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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – I

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Page 1: Ellen G White - E sua Obra I

ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – I

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Infância e Adolescência1827 - 1844

Por ocasião do desapontamento de 22 de outubro de 1844, Ellen Harmon tinha quase 17 anos. Nasceu em 26 de novembro de 1827, perto de Gorham, Maine. Filha gêmea de Eunice e Roberto Harmon, uma família de fazendeiros com oito filhos. Quando as gêmeas tinham sete anos, a família mudou-se para Portland, Maine, onde o pai trabalhou como chapeleiro.

ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – I

Ellen G. Harmon - White (1827 – 1915)

Elizabeth Harmon – Bangs (1827 – 1891)

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ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – IInfância e Adolescência1827 - 1844

Aos nove anos, Ellen sofreu um acidente que iria afetar grandemente a sua vida. Aos doze anos foi batizada por imersão, pela sua própria insistência, embora o pastor metodista afirmasse que a aspersão seria igualmente aceitável a Deus.

Em 1840 e 1842, Ellen Harmon, com a família, assistiu a pregação de Guilherme Muller em Portland. A aceitação dos ensinos de Guilherme Muller pela família Harmon causou a sua exclusão da Igreja Metodista em 1843.

Participou do desapontamento, em 22 de outubro de 1844, porém não desanimou na fé.

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O Chamado e Ministério Inicial

1844 - 1848

ELLEN G. WHITE E SUA OBRA – I

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Em dezembro de 1844, foi chamada por Deus para ser profetiza, ocasião em que teve a primeira visão. (Leia Primeiros Escritos, págs. 13 - 20).

Em sua segunda visão, uma semana depois, ela viu algumas das dificuldades que experimentaria e ela foi instruída a contar aos outros o que lhe fora mostrado.

Deus continuou a dar-lhe revelações que guiaram os crentes desapontados em sua busca da verdade e contribuíram para unir os sinceros e fiéis.

Chamado e o Início

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Em 30 de agosto de 1846, Ellen Harmon uniu-se em matrimônio ao pastor Thiago White.

Um ano depois do casamento, o casal teve o primeiro filho de quatro. No mês seguinte o casal Howlands ofereceu para o casal White alguns quartos de sua casa em Topsham, Maine, onde o casal White veio morar com móveis emprestados. Ellen Harmon e Thiago White.

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A situação era precária. Tiago trabalhava como diarista, arrastando pedras para a construção da estrada de ferro por “cinqüenta cents” (1/2 dólar) ao dia ou cortava lenha, 128 pés cúbicos de lenha (3,62 m3) “por vinte e cinco cents” (1/4 dólar).

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Falando daqueles tempos Ellen G. White disse:

“Nós preferimos sofrer a fazer dívida. Eu tinha ‘um pint’ (0,437 l) de leite por dia para mim e a criança. Uma manhã, ao meu marido sair para o trabalho, ele deixou-me ‘nove cents’ (mais ou menos a décima parte do dólar) para comprar leite para três manhãs. Fiquei pensando se iria comprar o leite para mim e o filhinho, ou comprar uma fralda (pedaço de pano) para ele. Desisti do leite para poder comprar o pano a fim de cobrir os braços nus de meu filho”. Testemonies vol. 1. pág. 83.

Muitas vezes o dinheiro foi provido para o mais essencial e para despesas de viagens aos lugares que precisavam ir para se encontrar com os grupos de crentes.

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Descobrindo a Verdade Bíblica

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Os anos de 1845-1848 foi um período de intenso estudo por parte dos que passaram pelo desapontamento e ainda mantinham a fé no segundo advento.

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A experiência pela qual passaram em 1844 e sua fé na iminente 2ª. Vinda de Jesus, eram os dois laços fortes que os mantinham juntos. Estavam determinados a descobrir verdades adicionais da Bíblia. Estas verdades não vieram por meio do Espírito de Profecia, mas antes mediante diligente estudo da Bíblia, individual e em grupo. O Espírito de Profecia teve lugar vital em trazer luz quando os pioneiros eram defrontados por dificuldades, e as conclusões atingidas por diligente estudo eram por vezes posteriormente confirmadas pela revelação.

Seguem em forma de esboço o desenvolvimento de duas doutrinas que indicam a maneira como foram estabelecidas as verdades fundamentais:

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A Introdução da Verdade do Sábado.

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Raquel Oakes Preston

1. O Sábado Aceito pelos Primeiros Adventistas.

A verdade do sábado foi primeiramente apresentada por Raquel Oakes Preston (batista do sétimo dia) aos adventistas em Washington, Nova Hampshire.

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Foi aceito por alguns ali por volta de outubro de 1844, isto é, do desapontamento. Em princípios de 1845, o artigo de T. M. Preble sobre o sábado, publicado em The Hope of Israel, foi lido por José Bates, que foi levado a reconhecer a obrigatoriedade do quarto mandamento, aceitou o sábado, e começou a ensiná-lo a outros. (Mensageira da Igreja Remanescente, pág. 73).

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2. Aceito por Tiago e Ellen White.

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a) Primeira Introdução. Ellen Harmon, com sua irmã e Tiago White, achavam-se em Nova Bedford em princípios de 1846. O pastor Bates insistiu com eles quanto as suas idéias a respeito do sábado, porém eles não lhe aceitaram os ensinos.

b) Não foi Sentida a Importância. “Eu não sentia sua importância, e pensava que ele errava em dar mais atenção ao quarto mandamento do que aos outros nove”. Idem, pág. 73.

c) Aceito por Provas Escriturísticas. Em agosto de 1846, José Bates publicou seu folheto de quarenta e oito páginas – “The Seventh-Day Sabbath a Perpetual Sign” ( O Sábado do Sétimo Dia um Sinal Perpétuo) Tiago e Ellen G. White receberam um exemplar do mesmo por volta do tempo de seu casamento. Pela demonstração escriturística apresentada, tomaram sua decisão. “No outono de 1846, começamos a observar o sábado bíblico, e a ensiná-lo e defendê-lo”. Ibidem, pág. 74.

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d) Aceito Antes da Visão Sobre o Sábado. “Cri na verdade acerca da questão do sábado antes de ter visto qualquer coisa em visão com referência a esse assunto. Meses depois de haver começado a observar o sábado é que me foi mostrada sua importância e seu lugar na terceira mensagem angélica”. Ibidem, pág. 7.

e) Visão relativa à importância do Sábado. A 1 de abril de 1847, o Senhor lhe deu uma visão, na qual viu os 10 mandamentos no santíssimo e o quarto mandamento era circundado por uma auréola de glória (Leia Primeiros Escritos págs. 32 – 35). Assim a verdade vital do sábado não foi apresentada por revelação direta, mas foi vista primeiro mediante o estudo da Bíblia.

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O Tempo de Começar a Observância do Sábado

1. Seis Horas da Tarde. Por dez anos os adventistas observadores do sábado guardaram-no geralmente das 6 da tarde de 6ª. feira às 6 da tarde de sábado. O pastor Bates era o defensor desta idéia.

Vários tempos de início do sábado foram seguidos por diversas pessoas:

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2. O Tempo do Nascer do Sol Defendido em Maine. Baseavam-se em Mt. 28:1, “E no fim do sábado, quando já despontava o 1 dia da semana.”

3. O Erro de Princípio Divinamente Corrigido. Ameaçava então se introduzir um erro com respeito ao início da observância do sábado que foi combatido por meio do Espírito de Profecia. Em visão, Ellen White ouviu o anjo citar as palavras da Escritura: “Duma tarde à outra tarde, celebrareis o vosso sábado”. Lev. 23:32. Isso assentou a questão no que respeitava ao engano do tempo ao nascer do sol, porém o corpo de crentes continuou com a observância de seis horas, até que esse erro foi posteriormente corrigido por demonstração bíblica.

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4. O Tempo Afinal Posto em Dúvida. Conversos dentre os batistas do sétimo dia, e possivelmente outros, observaram o tempo do pôr-do-sol, e levantavam de quando em quando a questão quanto a ser ou não direito a atitude de observá-lo de seis às seis horas segundo era feito pelo grupo.

5. O Estudo da Bíblia sobre o Ponto Doutrinal. No verão de 1855, João Andrews foi solicitado pelo pastor White a investigar o assunto. Suas conclusões, baseadas em provas escriturísticas, foram lidas na assembléia geral em Battle Creek em novembro de 1855, no culto da manhã do sábado. O Pastor Andrews demonstrou com nove textos do Velho Testamento e dois do Novo, que a “tarde” queria dizer o mesmo que pôr-do-sol.

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6. Aceito o Testemunho Escriturístico. O tempo do pôr-do-sol foi então aceito por quase todos os presentes à assembléia de 1855. José Bates e Ellen G White foram exceções, mantendo ambos a atitude da observância das seis horas.

7. Confirmado pela Revelação, Assentando as Opiniões em Desacordo. “Ao termo da assembléia em Battle Creek (1855), acima mencionada, os ministros e outros especialmente interessados na causa, tiveram um período especial de oração, e naquela reunião a sra. White teve uma visão, na qual um ponto foi que o tempo do pôr-do-sol estava correto. Isto assentou a questão quanto ao irmão Bates e aos outros, reinando desde então geral harmonia entre nós nesta questão”. Ibidem, pág 77.

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Fica Demonstrado o Lugar das Visões na Igreja

Relativamente à questão do tempo de começar o sábado, escreveu Tiago White:

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“Não parece ser desejo do Senhor ensinar Seu povo pelos dons do Espírito em assuntos bíblicos enquanto Seus servos não houverem pesquisado diligentemente Sua palavra”.

“As Sagradas Escrituras nos são dadas como regra de fé e dever, e é nos ordenado pesquisá-las”.

“Tenham os dons seu próprio lugar na igreja. Deus nunca os colocou bem na frente, ordenando-os que olhemos para eles como guias na senda da verdade e no caminho para o Céu. Ele engrandeceu Sua palavra. As Escrituras do Velho e do Novo Testamento são a lâmpada para alumiar sua estrada para o reino”. Ibidem, pág 78.

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Confirmação da Declaração de Tiago White

“Eu vi que é exatamente assim: ‘Duma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.’ Disse o anjo: ‘Tomai a palavra do Senhor, lede-a, entendei, e não podeis errar. Lede cuidadosamente e aí encontrareis o que é tarde, e quando é”.

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“Perguntei ao anjo se o desagrado de Deus estivera sobre Seu povo por começar o sábado como haviam feito. Indaguei por que fora assim, que precisássemos mudar o tempo do começo do sábado em tempo assim tardio”.

“Disse o anjo: ‘Compreendereis, mas não ainda, não ainda’. ‘Caso venha a luz e ela seja posta de lado ou rejeitada, então vem a condenação e o desagrado de Deus; mas antes que sobrevenha a luz, não há pecado, pois não há luz para eles rejeitarem.” Ibidem, pág 78.

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A Verdade do Santuário

É outra ilustração de como se desenvolveu a verdade e a sua relação com o Espírito de Profecia

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1.Primeiramente Percebida por Hirão Edson.

Na manhã seguinte à decepção, em Nova York ocidental, disse Hirão Edson:

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“Vi distinta e claramente que em vez de nosso Sumo Sacerdote sair do santíssimo do santuário celeste para a Terra no décimo dia do sétimo mês, ao fim dos 2300 dias, Ele entrou naquele dia no segundo compartimento daquelesantuário, e que Ele tinha uma obra a realizar no santíssimo antes de vir à Terra; que Ele foi às bodas ou, em outras palavras, ao Ancião de dias, para receber um reino, domínio e glória; e que devemos esperar Sua volta das bodas”. Ibidem pág. 79.

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2. Estudo em Conjunto da Escritura por Hirão Edson, Dr. Hahn, e O. R. L. Croiser.

O Grupo foi levado à conclusão de que as duas fases do ministério no serviço do santuário terrestre eram um tipo do ministério de Cristo no santuário celeste. Portanto, os acontecimentos que deviam ocorrer em 22 de outubro de 1844, eram acontecimentos que teriam lugar no céu. Este estudo do grupo estendeu-se por um período de meses.

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3. Publicação de Conclusões Colhidas do Estudo da Bíblia.

Sentindo que tinham luz que ajudava aos decepcionados adventistas, Edson, Crosier e Hahn publicaram suas conclusões em Day-Down (Canandaigua, Nova York) no inverno de 1845 – 1846.

Foram também tomadas providências para imprimir um artigo mais compreensivo do Day-Star (Cincinnati, Ohio), o qual apareceu como um “Extra”, datado de 7 de fevereiro de 1846, sob título: “The Law of Moses”.

Este conclusivo artigo escrito, que salientava a verdade do santuário do ponto de vista de provas escriturísticas, chegou às mãos de muitos adventistas.

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Numa carta à Eli Curtis, em 24 de abril de 1847, Ellen G. White declarou:

“O Senhor mostrou-me em visão, há mais de um ano, que o irmão Croiser tinha a verdadeira luz quanto à purificação do santuário, etc., e que era Sua vontade que o irmão C. escrevesse o ponto de vista que ele nos deu no Day-Star Extra, a 7 de fevereiro de 1846. Sinto-me plenamente autorizada pelo Senhor a recomendar esse Extra a todo santo”. E. G. White, A Word to the Little Flock, pág. 12.

Assim foi ratificada por visão a verdade do santuário, que bem antes da visão fora apresentada por Hiram Edson, Crossier, Hahn, como resultado unicamente do seu estudo da Bíblia, bem antes do conhecimento da visão de Ellen G. White.

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As Conferências acerca do Sábado em 1848

É importante lembrar que durante o período inicial (1844 – 1848) os pioneiros estavam ligados por dois fortes laços: a experiência do desapontamento e a fé do iminente segundo advento de Cristo.

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Gradualmente outros traços da verdade foram sendo desdobrados diante deles, que por sua vez, eram proclamados a outros. O pastor José Bates liderava o ensino da verdade sabática. Hiram Edson e seus companheiros descobriram e estavam proclamando a verdade do santuário. À Ellen G. White, eram feitas divinas revelações, que estabeleciam confiança na direção de Deus no movimento adventista. Havia também visões que enfrentavam erros e fanatismos e outras que confirmavam e enriqueciam os pontos doutrinais básicos

Chegava o tempo da convergência dessas verdades num só corpo de doutrina. Isto foi efetuado por volta de 1848, mediante uma série de conferências acerca do sábado. Cinco delas foram de valor particular no processo unificador. Duas foram realizados em Rocky Hill (Connecticut) outras em Volney (New York), Port Gibson (New York) e Topsham (Maine). É importante notar-se o que foi feito nestas reuniões, bem como a parte que E. G. White teve nelas.

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Os que haviam sido levados a certas conclusões doutrinárias pelo estudo da Bíblia, apresentaram suas descobertas ao grupo de obreiros reunidos nestas conferências. Estavam unidos em alguns pontos, mas em outros eles a princípio tinham largas divergências de idéias. Numa das primeiras reuniões, “dificilmente dois concordavam. Cada um era firme em seus pontos de vista”. (Spiritual Gifts, vol. 2 pág. 97).

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Nestas conferências, as doutrinas distintas foram novamente estudadas, e os vários pontos da verdade foram enfeixados em uma crença unida. Foi aí que foram lançados os fundamentos da doutrina adventista do 7º. Dia.

E aí novamente Deus empregou o Espírito de Profecia para proteger e ajudar o Seu povo, dando uma ou duas visões em cada uma dessas conferências. Essas visões, todavia, não constituíam substituto para o estudo da Bíblia. E. White escreveu acerca dessas conferências:

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“Muitos de nosso povo não compreendem quão firmemente foi lançado o fundamento de nossa fé. Meu esposo, o pastor José Bates, o Pai Pierce, o pastor Edson e outros que eram perspicazes, nobre e sinceros, achavam-se entre os que, depois de 1844, investigaram a verdade como a tesouros escondidos.

Reunia-me com eles, e estudávamos e orávamos fervorosamente. Muitas vezes ficávamos juntos até tarde da noite, e por vezes durante a noite inteira, orando por luz e estudando a Palavra”.

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“Repetidamente esses irmãos se ajuntavam para estudar a Bíblia, de modo a saberem sua significação, e estarem preparados a ensiná-la com poder. Ao chegarem, em seu estudo, ao ponto em que diziam: ‘Não podemos fazer nada mais’, o Espírito do Senhor vinha sobre mim, eu era tomada em visão, e uma explanação clara das passagens que vínhamos estudando me era concedida, com instruções quanto à maneira por que devíamos trabalhar e ensinar com eficácia. Assim nos era dada luz que nos ajudava a compreender as Escrituras com relação a Cristo, Sua missão e Seu sacerdócio. Uma corrente de verdade que se estendia daquela época até ao tempo em que havemos de entrar na cidade de Deus, foi-me tornada clara, e dei aos outros a instrução que o Senhor me havia dado”.

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“Durante todo esse tempo eu não podia compreender o raciocínio dos irmãos. Minha mente estava por assim dizer trancada, e eu não podia compreender o sentido das Escrituras que estávamos estudando. Isto era uma das maiores tristezas de minha vida. Eu me achei nesse estado de espírito até que todos os principais pontos de nossa fé nos foram aclarados à mente, em harmonia com a Palavra de Deus. Os irmãos sabiam que, quando não estava em visão, eu não podia compreender esses assuntos, e aceitaram como luz diretamente do Céu, as revelações dadas”. Ellen G. White, Special Testimony, Série B, n0. 2, págs. 56 e 57.

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A compreensão das doutrinas básicas (o 2º. Advento de Cristo, o sábado, as 3 mensagens angélicas, o ministério de Cristo no santuário celestial e a mortalidade da alma), a que se chegou durante as conferências de 1848 é essencialmente a mesma de hoje.

Um sólido fundamento foi construído baseado nas Escrituras e os estudantes da Bíblia chegaram a interpretações corretas da Bíblia ajudados pelas revelações dadas a Ellen White.

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Esta jovem mulher teve uma parte importante em estabelecer a estrutura das doutrinas Bíblicas adotadas pelos pioneiros adventistas.

O relatório deste período seria incompleto sem a menção das visões de William Foy e Hazen Foss. (Leia um resumo em E. G. White, Mensageira da Igreja Remanescente, págs. 65-66).

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William Foy

William Foy, membro da Igreja Batista do Livre Arbítrio, estava se preparando para o ministério, recebeu duas visões em Boston, uma em 18 de janeiro e outra em 04 de fevereiro de 1842. Na primeira revelação, Foy viu a gloriosa recompensa dos fiéis e o castigo dos pecadores.

Não sendo instruído para contar aos outros o que vira, ficou em silêncio Mas não teve paz de espírito. Na 2ª. visão ele testemunhou as multidões diante do juízo celestial. Foi-lhe dito que contasse aos outros o que vira. Dois dias depois desta revelação o pastor de Boston lhe pediu que relatasse as visões.

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Embora fosse um excelente orador, ele relutou, temendo que o preconceito contra visões e o fato de ser mulato, dificultassem seu trabalho. Mas animado com o resultado do seu relatório na igreja de Boston, ele viajou três meses relatando a sua mensagem em auditórios superlotados.

Próximo ao desapontamento de 1844 ele recebeu uma 3ª. visão na qual foram-lhe apresentadas 3 plataformas. Não compreendendo a visão à luz de sua fé na iminente volta de Cristo, ele cessou sua obra pública.

Quando Ellen Harmon relatou as suas primeiras visões, Foy a interrompeu com um grito, exclamando que foi exatamente o que havia visto. Foy não viveu por muito tempo depois deste incidente.

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Hazen Foss

Bem próximo ao desapontamento de 1844, Hazen Foss um jovem adventista talentoso, recebeu uma revelação de Deus acerca da experiência do povo do advento. Após o desapontamento foi-lhe pedido para contar o que vira. Mas isto ele não estava inclinado a fazer.

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Deus o advertiu sobre as conseqüências de sua recusa e foi-lhe dito que se recusasse, a luz, seria dado a outro. Alegando que havia sido enganado com o desapontamento decidiu não relatar as suas visões. Então, teve sentimentos estranhos e uma voz lhe disse: “Você entristeceu o Espírito Santo”.

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Horrorizado decidiu contar as suas visões, mas quando tentou fazê-lo a um grupo de crentes, ele não conseguiu lembrar-se e em desespero exclamou: “Foi-se, não consigo dizer nada e o Espírito do Senhor me abandonou”. Testemunhas descreveram esta reunião “como a mais terrível que já assistiram”.

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O Chamado e Ministério Inicial1844 - 1848

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No início de 1845, quando Ellen Harmon relatou a sua 1ª. visão, ele reconheceu ser o mesmo que lhe fora revelado. Encorajou a Ellen para ser fiel, dizendo:

“Eu creio que as visões são tiradas de mim e dadas a você. Não recuse obedecer a Deus, pois será perigoso para a sua alma. Sou um homem perdido. Você é escolhida por Deus; cumpra fielmente a sua obra, e a coroa que poderia ser minha será dada a você”.

Se bem que Hazen Foss vivesse até 1893, nunca mais manifestou interesse em assuntos religiosos.

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Ministério Num Movimento em Crescimento1849 - 1863

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Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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A Obra de Publicações

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Pouco se havia feito no sentido das publicações. Agora, que os adventistas observadores do sábado se achavam de posse de bem definido corpo de verdades essenciais, para eles conhecidas como a “mensagem do terceiro anjo” ou “a verdade presente”, era conveniente que eles dessem os devidos passos para anunciarem essa mensagem ao mundo.

Pouco depois das conferências acerca do sábado, enquanto E. White estava em Dorchester, Massachusetts, em novembro de 1848, foi-lhe dada uma visão na qual lhe foi revelado o dever dos irmãos de publicarem a luz que receberam.

Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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“Ao sair da visão, eu disse ao meu marido: tenho uma mensagem para você. Você deve começar a imprimir um pequeno jornal e enviá-lo ao povo. Pequeno no começo, mas ao povo lê-lo, enviarão recursos para imprimi-lo e será um sucesso desde o começo. Deste pequeno começo foi-me mostrado que se tornarão como raios de luz ao redor do mundo”. Life Scketches, pág. 125.

Nos oito meses seguintes Tiago pensou em trabalhar no campo de feno a fim de conseguir os meios para a impressão. Porém, foi mostrado a Ellen White que seu marido “devia escrever, escrever, escrever, e andar pela fé”. Ibidem, pág. 103.

No verão de 1849, Tiago White teve a convicção de que o tempo de seguir a instrução da visão chegara.

Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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O primeiro número de “Present Truth” (Verdade Presente) publicado em Middletown, Connecticut, em julho de 1949, foi amplamente enviado aos adventistas.

Em harmonia com a predição da visão de que o jornal receberia apoio financeiro, escreve Tiago White: “Enquanto eu publicava os quatro primeiros números em Connecticut, os irmãos enviaram mais meios do que era necessário para manter o jornal”. Ibidem. pág. 104

Mais tarde, no outono, a publicação foi suspensa enquanto os Whites assistiram à reuniões.

Quando Tiago recomeçou a publicação novamente, ele percebeu que o jornal não teve a aceitação como no início. Assim decidiu parar o projeto. Até José Bates o desencorajou de continuar a publicação.

Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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O jornal continuou e em adição, outro jornal, The Advent Review, foi publicado no verão de 1850.

Em dezembro de 1850 o jornal foi aumentado e mudado o seu nome para Second Advent Review and Sabbath Herald (Revista do Segundo Advento e Arauto do Sábado), o qual tem continuado a ser publicado por 156 anos.

Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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Nas visões e instruções dadas a Ellen White através dos anos, encontramos a motivação que resultou na rede mundial de Casas Publicadoras que hoje fornecem livros, folhetos, periódicos em aproximadamente duzentas línguas.

Ministério Num Movimento em Crescimento 1849 - 1863

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Tiago Edson

Outro evento importante que ocorreu em 1849 no lar dos White foi o nascimento do segundo filho, Tiago Edson, em 28 de julho de 1949.

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Os Whites eram pais normais em seu amor e cuidado de seus filhos. Foi uma experiência dolorosa para eles ter que deixar os pequenos enquanto cumpriam numerosos compromissos com os grupos de crentes em diversos lugares.

Numa ocasião, depois de uma extensa ausência de casa, ela escreveu um incidente que bem reflete seus sentimentos: “O meu pequeno está comigo; ele me reconheceu ao chegar em casa. Eu estive ausente por dois meses. Ele primeiro olhou-me, e então estendeu os seus bracinhos ao redor do meu pescoço”. E. G. White, Carta 8, 1850.

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Primeiros Livros

Durante estes anos iniciais as mensagens de Ellen White eram enviadas ao grupo de crentes ainda não organizados, na forma de cartas particulares e artigos na The Present Truth. Nenhum livro seu tinha sido publicado. O primeiro livro, de 64 páginas, saiu em 1851, sob o título, A Sketch of the Christian Experience and Views of Ellen G. White.

Views significava as visões que haviam sido dadas a ela. Este livro agora compõe a primeira parte do livro Primeiros Escritos. Quatro anos depois, foi impresso o primeiro de uma série de panfletos, intitulado Testimony for the Church. Num tempo apropriado, estes foram ajuntados, republicados eventualmente alcançaram a sua forma presente nos nove volumes dos Testemunhos para a Igreja.

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Mudança para Battle Creek

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O casal White mudava-se freqüentemente de um lugar para outro. Durante os primeiros anos eles saíram de Gorham, Portland, e Topshcm, em Maine. Então três meses ficaram em Rocky Hill (Connecticut), e seis meses em Oswego (New York). De lá foram para Auburn (New York) e depois para Paris (Maine) e Saratoga Springs (New York) e finalmente para Rochester (New York), onde realizaram o projeto de publicação por 3 anos. Em 1855 eles se mudaram para Battle Creek (Michigan) onde o escritório de publicações permaneceu por 48 anos. As mudanças sempre foram causadas por interesses da obra. Ellen White descreveu algumas de suas atividades enquanto viviam em Rochester que bem refletem o padrão de todo o período.

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“De tempos em tempo nós saíamos para assistir Conferências em diferentes partes do campo. Meu marido pregava, vendia livros e trabalhava para ampliar a circulação do jornal. Nós viajávamos com meio de transporte particular, e parávamos nosso cavalo à beira do caminho para comer o nosso lanche. Então com papel e caneta, sobre a tampa da nossa caixa de lanche ou no topo do seu chapéu, meu esposo escrevia artigos para a Review e Instructor. O Senhor grandemente abençoou nosso trabalho e a verdade alcançou muitos corações”. Testimonies vol 1 pág. 91

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A mudança para Battle Creek foi um marco no desenvolvimento do movimento do advento. Pela primeira vez estabeleceu-se uma sede permanente. Um prédio foi construído para a Casa Publicadora e suporte financeiro foi prometido. Os crentes da cidade ajudaram os Whites adquirir o terreno e construir uma casa, que se tornou o lar do casal nos próximos 17 anos.

Considerando que o centro da obra agora estava em Michigan, tornou-se possível aos Whites dar mais atenção ao trabalho no Centro-oeste. De maneira que se dirigiram aos estados de Illinois, Iowa e Ohio.

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Visão do Grande Conflito

Foi durante uma viagem à Ohio em 1858 que E. White recebeu à visão do grande conflito entre Cristo e Satanás

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No dia 14 de março de 1858, Tiago White estava dirigindo um serviço fúnebre no edifício escolar em Lovett´s Grove. A seguir ao sermão de seu esposo, a sra Ellen G. White disse algumas palavras de conforto aos enlutados. Enquanto ela falava, foi tomada em visão e por duas horas, durante as quais a congregação permaneceu no edifício, o Senhor, por divina revelação, desenrolou diante dela muitos assuntos de importância para a igreja. A esse respeito ela escreveu:

“Na visão de Lovett´s Grove, a maior parte da matéria que eu vira dez anos atrás quanto ao grande conflito dos séculos entre Cristo e Satanás, foi repetida e fui instruída a escrevê-la. Foi-me mostrado que, ao passo que eu teria de contender com os poderes das trevas pois Satanás faria vigorosos esforços para me impedir, devia não obstante por minha confiança em Deus, e os anjos não me abandonariam no conflito”. Life Sketches of Ellen G. White, pág. 162.

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No dia seguinte, Tiago e Ellen G. White viajaram para casa. No trem, recapitulavam as recentes experiências por que haviam passado, e combinavam os planos quanto a escrever a visão, e publicar a parte relativa ao grande conflito. Isto, foi resolvido, seria o primeiro trabalho da sra. Ellen G. White depois de chegar à casa.

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Mal sabiam eles a ira de Satanás por causa desta revelação de seu caráter e ardis, ou a intensidade de sua determinação de entravar os planos para escrever e publicar o livro proposto.

Chegando a Jackson, Michigan, de caminho para Battle Creek, eles visitaram seus velhos amigos no lar de Daniel R. Palmer. Por esta época a sra. Ellen G. White estava de regular saúde, e o seguinte incidente, segundo foi relatado em suas próprias palavras, veio como uma completa surpresa:

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“Enquanto eu conversava com a irmã Palmer, minha língua recusou-se a emitir o que eu desejava dizer, e parecia grande e entorpecida. Uma estranha sensação de frio me tomou o coração, passou-me pela cabeça, e desceu-me pelo lado direito. Por algum tempo, fiquei insensível, mas fui despertada pela voz de fervorosa oração. Procurei usar meus membros esquerdos, porém estavam de todo inúteis”. Ibidem

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Ao lembrar-se que este era o terceiro ataque de paralisia que experimentava, a sra Ellen G. White perdeu por algum tempo a esperança de se restabelecer; mas em resposta às contínuas e ferventes orações dos irmãos, as forças lhe foram parcialmente restauradas, e ela foi habilitada a prosseguir na viagem para casa. Se bem que sofrendo intensamente em conseqüência desse ataque, ela começou a delinear as cenas do grande conflito, segundo lhe haviam sido reveladas. A este respeito escreveu ela:

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“A princípio, eu não podia escrever senão uma página por dia, descansando depois por três dias; mas à medida que ia avançando as forças aumentavam. O adormecimento na cabeça não parecia toldar-me a mente, e antes de eu terminar aquele trabalho (Spiritual Gifts, vol. 1), o efeito do ataque me havia deixado por completo”. Idem, pág. 163.11

Quando ela estava terminando o trabalho do manuscrito para o livro, em junho de 1858, a sra Ellen G. White recebeu esclarecimento quanto a que se passara com ela em casa do irmão Palmer, e diz relativamente a isso:

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“Foi-me mostrado em visão que no súbito ataque em Jackson, Satanás intentava tirar-me a vida, a fim de impedir a obra que eu estava para escrever; porém anjos de Deus foram enviados em meu socorro”. Ibidem.

Em setembro daquele mesmo ano de 1858, foi anunciado que o Spiritual Gifts – The Great Controversy Between Christ and Satan (Dons Espirituais – O Grande Conflito entre Cristo e Satanás), estava pronto para disseminação. Suas 219 páginas tocavam apenas brevemente os pontos altos da história do conflito. Esta primeira obra, Spiritual Gifts, vol. 1, está ao alcance de todos, pois constitui a seção Dons Espirituais, vol. 1 do livro Primeiros Escritos, págs. 129 – 295.

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Desenvolvendo Um Sistema de Organização

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Ligado ao crescimento da obra de publicações neste período, havia o crescente senso da necessidade de algum tipo de organização através do qual todos os aspectos do movimento pudessem ser dirigidos. Pelo fato de todos estarem empenhados na propagação da mensagem, pouca atenção se deu à necessidade por organização.

De 1844 – 1849, praticamente era impossível alcançar outros fora do círculo dos crentes. O desapontamento estava na lembrança de todos. Além disso, os crentes ainda não tinham compreendido a sua responsabilidade de alcançar os outros com a mensagem.

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Depois de 1849 as portas começaram a se abrir e surgiram grandes oportunidades de levar a mensagem. Mas não havia organização ou plano para a propagação da mensagem. Outro fator complicou a situação. Muitos pregadores Mileritas criam que não devia-se formar uma nova organização, pois temiam que qualquer nova instituição se tornaria parte de Babilônia e o chamado era de sair de Babilônia. Parece que esta idéia predominava entre eles.

Por outro lado, a medida que o movimento crescia, o número de razões para se ter uma organização se multiplicava. Uma visão de E. White em 24 de dezembro de 1850 focalizou essa necessidade:

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“Vi quão grande e santo era Deus. Disse o anjo: ‘Andai cuidadosamente diante dEle, pois é alto e sublime, e o séqüito de Sua glória enche o tempo’. Vi que tudo no Céu estava em perfeita ordem. Disse o anjo: ‘Olhai, Cristo é a cabeça, procedei com ordem, procedei com ordem. Tende uma significação para tudo’. Disse o anjo: ‘Contemplai e conhecei quão perfeita, quão bela a ordem no Céu; segui-a.’ ”. E. G. White MS. 11, 1850. Dezembro de 1850.

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Um dos passos nesta direção foi tomado na assembléia geral realizada em Washington (New Hampshire) iniciada em 31 de outubro de 1851. Surgiram problemas com alguns que apresentavam pontos de vista fantasioso em torno de profecias por cumprir-se, que causaram discórdia entre os irmãos. Note a instrução que inspirou a convicção crescente de que devia haver um sistema de ordem eclesiástica para enfrentar as necessidades práticas.Tiago White relata a história:

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“A preocupação da assembléia era a ordem eclesiástica, indicando os erros de .... e .... e a importância da ação da igreja quanto à direção de alguns irmãos. Ellen teve uma visão. Viu que o desagrado de Deus estava sobre nós como um povo porque o anátema se achava no acampamento, isto é, havia erros entre nós, e que a igreja precisava agir; e a única maneira de fazer bem aos irmãos... e ... era retirar-lhes a qualidade de membros em sua atual posição. Todos agiram segundo a luz concedida. Todos aceitaram a visão, e mesmo individualmente, todos ergueram a mão para retirar deles a comunhão de membros”. Carta de Tiago White, 11 de novembro de 1851. Record Book, 1, págs. 162 e 163.

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Relatando sobre a Assembléia Geral na Review and Herald de 25 de novembro de 1851, Tiago declara que “foi escolhida uma comissão de sete para atender às necessidades dos pobres, em harmonia com Atos cap. 6”.

Na seguinte Assembléia Geral, que começou a 7 de novembro de 1851, a mesma Review dá o seguinte relatório:

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“Foram considerados também a ordem evangélica e a perfeita união entre os irmãos, especialmente entre os que pregam a Palavra, e todos pareceram sentir a importância de seguir nosso guia perfeito, a Bíblia, tanto nesses assuntos como em todos os outros”. Ibidem pág. 163.

Levou tempo a induzir os crentes em geral a apreciarem as necessidades e o valor de um sistema de ordem eclesiástica. De maneira que não foi senão uma década depois que foram dados passos mais amadurecidos para a organização da igreja.

Indubitavelmente um fator de primeira importância em levar os esforços a darem resultados, foi um compreensivo artigo intitulado: “Ordem Evangélica”, publicado no segundo folheto de Ellen G. White, em janeiro de 1854.

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“O Senhor me tem mostrado que a ordem evangélica tem sido demasiado negligenciada e temida. Que se deve evitar a formalidade; mas, que assim fazendo não se deve negligenciar a ordem. Há ordem no Céu. Havia ordem na igreja quando Cristo estava na Terra; e após Sua partida foi estritamente observada ordem entre Seus apóstolos. E agora, nestes últimos dias, enquanto Deus está levando Seus filhos à unidade da fé, há mais necessidade real de ordem do que nunca dantes”. Supplement to Christian Experience and Views of Ellen G. White, 1 de janeiro de 1854, pág. 15

A citação acima se encontra agora no livro Primeiros Escritos pág. 97.

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Após este chamado “Ordem Evangélica”, o artigo trata com problemas de obreiros não habilitados enviados ao campo, a responsabilidade da igreja, o exemplo da igreja primitiva, o tipo de homens necessitados ao ministério, e a necessidade de penetrar em novas áreas.

Alguns anos se passaram antes que a atual organização foi desenvolvida, mas a instrução dada através de Ellen White já tinha focalizado a atenção para esta necessidade e mostrado a atitude de Deus em favor de uma organização.

Na primavera de 1863, igrejas de vários estados responderam favoravelmente ao conselho e se uniram para formar as Associações Estaduais. Elegeram líderes para dirigir os trabalhos em cada Associação.

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Então a Associação de Michigan convidou as outras Associações para enviar delegados para uma Assembléia Geral em Battle Creek. A data combinada foi 20 - 23 de maio de 1863. Nesta sessão, a Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia foi formada e aceitou-se a sugestão do nome Adventista do Sétimo Dia, feita anteriormente numa reunião em Battle Creek, em 1860. Assim a longa luta de trazer a ordem do caos produziu o seu resultado. Deus indicou que devia estabelecer e manter uma organização, mas não revelou como deveria ser alcançada e nem mostrou o tipo que devia ser. Isto foi deixado para que homens piedosos, sob oração, recebessem a sabedoria para estabelecê-la.

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Raramente Deus prescreveu detalhes de um padrão específico que deveria ser seguido. Princípios foram dados, que se seguidos, levariam a resultados práticos e factíveis.

Os testemunhos de Ellen G. White não foram dedicados inteiramente para guiar o desenvolvimento da igreja e sua obra. Freqüentemente havia necessidade de admoestações e reprovações a serem dadas e medidas de sugestões sugeridas. Seu testemunho para a igreja era de natureza de admoestação geral para a igreja e para os ministros em particular.

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Os Reclamos de Ellen G. White

Como entendia E. G. White a natureza do trabalho que lhe fora confiado por Deus? O que ela reclamava acerca de si mesma e de sua obra?

Ao descrever a sua primeira visão, Ellen White disse: “Sendo que Deus me tem mostrado as jornadas do povo do advento para a cidade Santa.... pode ser de meu dever dar-vos um breve esboço do que Deus me tem revelado”. Primeiros Escritos pág. 13, 14.

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Repetidamente através dos seus escritos aparecem tais expressões como: “Eu vi”, “O Senhor me mostrou”, e “Foi-me mostrado”, indicando que ela reclamava receber revelações sobrenaturais de Deus, as quais ela cria ter o dever de transmitir aos indivíduos, grupos, igrejas, ou para a igreja como um todo.

Ela relatou um grande número de visões e sonhos que teve e deu instruções específicas enviadas por Deus para guiar o povo do advento.

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Na introdução de um de seus livros de maior circulação ela informa a fonte de sua informação.

“Mediante a iluminação do Espírito Santo, as cenas do prolongado conflito entre o bem e o mal foram patenteadas á autora destas páginas. De quando em quando me foi permitido contemplar a operação, nas diversas épocas, do grande conflito entre Cristo, o Príncipe da vida, o Autor de nossa salvação, e Satanás, o príncipe do mal, o autor do pecado, o primeiro transgressor da santa lei de Deus”. G. C. pág. 10.

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“À medida que o Espírito de Deus me ia revelando à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as cenas do passado e do futuro, era-me ordenado tornar conhecido a outros o que assim fora revelado – delineando a história do conflito nas eras passadas, e especialmente apresentando-a de tal maneira a lançar luz sobre a luta do futuro, em rápida aproximação”. G. C. pág. 11.

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Pelo fato de haver recebido tantas revelações e mensagens, que posição ela reclamava ter?

“Não tenho nenhum pretensão” escrevia Ellen G. White em 1896, “somente que fui instruída de que sou a mensageira do Senhor; de que Ele me chamou na minha mocidade para ser Sua mensageira, para receber Sua palavra e para dar uma mensagem clara e determinada no nome do Senhor Jesus”. Review and Herald, 26 de julho de 1906.

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Diante dessa declaração, levantou-se posteriormente um debate sobre se ela era ou não uma profetiza.

“Ela própria, diante de um grande ajuntamento em Battle Creek, expôs que sua obra compreendia muito mais que a de uma profetisa, e nessa ocasião afirmara: ‘Não pretendo ser uma profetisa’. E no debate sobre sua obra, continua ela no artigo da Review:

“Ainda em minha mocidade, várias vezes fui inquirida com esta pergunta: Sois uma profetisa? Sempre respondi: Sou a mensageira do senhor. Sei que muitos me chamam profetisa, porém jamais reclamei este título. Meu Salvador, declarou que sou Sua mensageira”.

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“’Tua obra’, instruiu-me Ele, ‘é levar a Minha palavra. Surgirão coisas estranhas, e na tua mocidade te separei para levar a mensagem aos que erram, levar a palavra aos descrentes, e mediante a pena e a voz reprovar pela Palavra os atos que não são corretos. Exorta pela Palavra...

“Não temas o homem, porque Meu escudo te protegerá. Não és tu quem fala; é o Senhor quem dá mensagens de advertência e reprovação. Não te apartes da verdade, sob nenhuma circunstâncias. Transmite a luz que te darei. As mensagens para estes últimos dias devem ser escritas em livros e devem ser perpetuadas para testificar contra os que uma vez se regozijaram na luz, mas que foram levados a abandoná-la por causa das sedutoras influências do mal”.

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“Por que não pretendi ser uma profetisa? – Porque nestes dias, muitos que ousadamente pretendem ser profetas são um vitupério para a causa de Cristo; e porque minha obra inclui muito mais do que significa a palavra “profeta”.

“Ter a pretensão de ser uma profetisa é algo que jamais fiz. Se outros assim me chamam, não entro em controvérsia alguma com eles. Minha obra, porém, tem abrangido tantos aspectos que não posso denominar-me outra coisa a não ser uma mensageira, enviada a dar a mensagem do Senhor a Seu povo, e assumir trabalho em qualquer setor que Ele determinar”.

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A obra de um profeta, no conceito popular, era limitada ao significado de predizer o futuro. Mas, no conceito bíblico este era apenas um aspecto de seu trabalho. A sua função era mais ampla. Inclui qualquer espécie de mensagem (reprovação, admoestação ou ensino) ou ação por parte daquele que se apresenta como um mensageiro de Deus ao povo. A palavra no original hebraico é “Nabi” que quer dizer aquele que é a “boca de Deus”.

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No conceito popular, nos dias de Ellen G. White, o termo não só tinha um sentido limitado como também estava em descrédito devido aos falsos profetas. Então Deus usou uma abordagem mais adequada para as mentes das pessoas com quem trataria. Por isso usou outra palavra com o mesmo sentido que facilmente podia ser compreendido e não estava desacreditado.

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Ellen G. White não se considerava um líder da igreja. Na realidade, ela nunca ocupou uma posição oficial na igreja. Sua obra era receber mensagens de Deus e então, no tempo apropriado e na maneira adequada, por inspiração do Espírito Santo, ela transmitiria a quem devido. Esta função ela realizou por mais de setenta anos. E deve ser conservado em mente ao se considerar sua vida e obra na Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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