elementos de união

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ELEMENTOS DE UNIO1.1 Definio Podemos definir as unies em dois tipos, as desmontveis e as no desmontveis. As unies desmontveis so aquelas em que quando feita a desmontagem, as partes unidas e os elementos de unio no sofrem nenhum dano, e essas partes assim como os elementos de fixao podem ser reaproveitados para nova montagem. Em algumas unies desmontveis, os elementos de fixao so substitudos por novos, por segurana ou pelos mesmos durante a montagem anterior, terem ultrapassado seus limites elsticos. Pode-se ter unio de entre componentes estticos, assim como entre componentes mveis. Importante frisar que numa unio entre componentes mveis, a potncia transmitida de uma parte para outra atravs dos elementos de unio.

Exemplos de elementos para unies desmontveis: Parafusos/ porcas/ arruelas Grampos Pinos Chavetas Estrias Elementos para unies no desmontveis: Soldagem Rebite Prensagens elevadas

1.2

Parafuso

Funo Parafusos so elementos de fixao, empregados na unio no permanente de peas, isto , as peas podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantm unidas. Os parafusos diferenciam-se pela forma da rosca, da cabea, da haste e do tipo de acionamento.

1.3

Classificao dos Parafusos.

H uma enorme variedade de parafusos que podem ser diferenciados pelo formato da cabea, do corpo e da ponta. Essas diferenas, determinadas pela funo dos parafusos, permite classificlos em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos no- passantes, parafusos de presso, parafusos prisioneiros. Parafusos passantes: Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peas a serem unidas, passando livremente nos furos. Dependendo do servio, esses parafusos, alm das porcas, utilizam arruelas e contra porcas como acessrios. Os parafusos passantes apresentam-se com cabea ou sem cabea.

Parafusos no-passantes: So parafusos que no utilizam porcas. O papel de porca desempenhado pelo furo roscado, feito numa das peas a ser unida.

Parafusos de presso: Estes parafusos so fixados por meio de presso. A presso exercida pelas pontas dos parafusos contra a pea a ser fixada. Os parafusos de presso podem apresentar cabea ou no.

2.1

GRAMPOS

Versteis e disponveis em diversos modelos, os grampos oferecem uma ampla gama de aplicabilidade, adaptando-se s suas necessidades mais especficas: - Dispositivos de montagem; - Gabaritos de usinagem; - Moldes p/ injeo de PU; - Rotomoldagem; - Testes de estanqueidade; - Dispositivos de inspeo.

3.1

Chavetas

um elemento mecnico fabricado em ao. Sua forma, em geral, retangular ou semicircular. A chaveta se interpe numa cavidade de um eixo e de uma pea. A chaveta tem por finalidade ligar dois elementos mecnicos.

3.2

Classificao:

As chavetas se classificam em: chavetas de cunha; chavetas paralelas; chavetas de disco. Chavetas de cunha As chavetas tm esse nome porque so parecidas com uma cunha. Uma de suas faces inclinada, para facilitar a unio de peas. As chavetas de cunha classificam-se em dois grupos: chavetas longitudinais; chavetas transversais.

Chavetas longitudinais So colocadas na extenso do eixo para unir roldanas, rodas, volantes etc. Podem ser com ou sem cabea e so de montagem e desmontagem fcil.

Sua inclinao de 1:100 e suas medidas principais so definidas quanto a: altura (h); comprimento (L); largura (b). As chavetas longitudinais podem ser de diversos tipos: encaixada, meia-cana, plana, embutida e tangencial.

4.1

Estrias

Um eixo estriado na verdade um conjunto de vrias chavetas, que se encaixa num cubo tambm ranhurado. As estrias so manufaturadas no prprio eixo naturalmente, sem necessidade de rasgos para encaixes como ocorre com as chavetas. Os rasgos nos eixos reduzem a capacidade do eixo de transmitir potncia. Quando h um movimento relativo entre o cubo e o eixo, ou seja, um deslizamento entre cubo e eixo, utiliza-se normalmente estrias. No se utiliza chavetas quando ocorre movimento relativo entre cubo e eixo.

5.1

Pinos e cavilhas

Os pinos e cavilhas tm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de mquinas, permitindo unies mecnicas, ou seja, unies em que se juntam duas ou mais peas, estabelecendo, assim, conexo entre elas. Veja os exemplos abaixo.

As cavilhas, tambm, so chamados pinos estriados, pinos entalhados, pinos ranhurados ou, ainda, rebite entalhado. A diferenciao entre pinos e cavilhas leva em conta o formato dos elementos e suas aplicaes. Por exemplo, pinos so usados para junes de peas que se articulam entre si e cavilhas so utilizadas em conjuntos sem articulaes; indicando pinos com entalhes externos na sua superfcie. Esses entalhes que fazem com que o conjunto no se movimente. A forma e o comprimento dos entalhes determinam os tipos de cavilha. Pinos e cavilhas se diferenciam pelos seguintes fatores: utilizao forma tolerncias de medidas acabamento superficial material tratamento trmico

Os pinos so usados em junes resistentes a vibraes. H vrios tipos de pino, segundo sua funo.

Cavilha A cavilha uma pea cilndrica, fabricada em ao, cuja superfcie externa recebe trs entalhes que formam ressaltos. A forma e o comprimento dosentalhes determinam os tipos de cavilha. Sua fixao feita diretamente no furo aberto por broca, dispensando-se o acabamento e a preciso do furo alargado.

6.1

SOLDAGEM

A Soldagem o processo de unio de materiais (particularmente os metais) mais importante do ponto de vista industrial sendo extensivamente utilizada na fabricao e recuperao de peas, equipamentos e estruturas. A sua aplicao atinge desde pequenos componentes eletrnicos at grandes estruturas e equipamentos (pontes, navios, vasos de presso, etc.). Existe um grande nmero de processos de soldagem diferentes, sendo necessria a seleo do processo (ou processos) adequado para uma dada aplicao. A tabela abaixo lista algumas das principais vantagens e desvantagens dos processos de soldagem.

Vantagens

Desvantagens

1.Juntas

de integridade e eficincia elevadas 2.Grande variedade de processos 3.Aplicvel a diversos materiais 4.Operao manual ou automtica 5.Pode ser altamente porttil 6.Juntas podem ser isentas de vazamentos 7.Custo, em geral, razovel 8.Junta no apresenta problemas de perda de aperto.

1.No

pode ser desmontada 2.Pode afetar microestrutura e propriedades das partes 3.Pode causar distores e tenses residuais 4.Requer considervel habilidade do operador 5.Pode exigir operaes auxiliares de elevado custo e durao (ex.: tratamentos trmicos) 6.Estrutura resultante monoltica e pode ser sensvel a falha total

6.2

Rebite

O rebite ou arrebite um fixador mecnico metlico, semipermanente. Antes de sua instalao, consiste num cilindro com uma cabea em uma das extremidades, similar a um prego ou pino. Sua instalao feita num orifcio pr-perfurado, atravs do achatamento (deformao por golpes) da ponta, quando a espiga preenche o orifcio, prendendo o rebite, expandindo-se at 1,5 vezes o seu dimetro original prendendo-o de forma definitiva.

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