elementos da via permanente

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 1 1 / 4 9 E scola Poli cni ca d a Uni versi da de de São Paulo  PTR 2501 – Transporte ferroviá rio e transporte aéreo  www.poli.usp.br/d/ptr2501 t  PTR - 250 1 Tr a nsp o r te F e r ro viári o e Tr a nsp o r te A é r e o PT R PT R - - 25 01 Tr a ns p o r t e Fe r rov i  25 01 Tr ans p orte F e r rov i á á r i o e Tr a nsp o r te A r i o e Tr ansp orte A é éreo reo Prof. Dr. Telmo Giolit o Porto Heading for the Coast, Montana E scola Poli cni ca d a Uni ve r si da de de São Paulo Prof. Dr. Telmo Giolit o Porto PTR – 2501 Transporte Ferroviário e Transporte Aéreo Aula 2 Elementos da via permanente I    R    i    c    a    r    d    o    M    a    r    t    i    n    s    d    a    S    i    l   v    a

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Elementos Da via Permanente

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  • 11 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    t

    PTR- 2501 Transporte Ferrovirio e Transporte AreoPTRPTR-- 2501 Transporte Ferrovi2501 Transporte Ferrovirio e Transporte Ario e Transporte Areoreo

    Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

    Heading for the Coast, Montana

    Escola Politcnica da Universidade de So Paulo

    Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

    PTR 2501 Transporte Ferrovirio e Transporte Areo Aula 2 Elementos da via permanente I

    Ric

    ardo

    Mar

    tins

    da S

    ilva

  • 23 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Aula anterior: Introduo

    Apresentao do curso Caractersticas do transporte ferrovirio Caractersticas dos veculos ferrovirios

    Geometria da Via Permanente Reviso de geometria em planta de via Superelevao terica, prtica e prtica mxima Velocidade mxima e mnima em curvas Raio mnimo Sobrecargas nas curvas na via Superlargura Curvas de transio Concordncia vertical

    4 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Elementos da via permanente

    Sub lastro

    Dormente

    TrilhoPlaca de apoio

    Fixaes

    retensorestrilhos dormentes

  • 35 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Trilho - tiposVignole

    DB

    6 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Funes Sustentao e conduo Viga contnua

    Designao Peso por metro linear (TR-37, 45, 50, 57, 68)

    Requisitos Boleto (desgaste) Alma (viga) Patim (estabilidade)

    Trilhoboleto

    alma

    patim

    alma patim de espessura insuficiente

    dormente

    F

    Perfil Vignole

  • 47 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Trilho Ao

    Comum (ferro + carbono) Tratado termicamente Liga (nibio, molibdnio, etc.)

    Maior dureza

    Tratamento trmico

    8 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Trilho Desgaste (AREA, 1962)

    Fadiga

    RUPTURA

    Log N

    0505545,0 DWTs =DTn =1,1

    TsT =

    Ts: total de toneladas brutas que o trilho suportar nos trechos de tangentes (short-ton); W: densidade do trilho em lb/jd; D: densidade anual em milhes de tons brutos por ano; n: vida til em anos; T: total de toneladas que podem passar sobre o trilho sem provocar desgaste excessivo; D: densidade anual em milhes de tons brutos por ano;

  • 59 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Emenda mecnica Talas de juno Grandes esforos adicionais Defeitos nas extremidades dos trilhos

    10 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m

    dormentetala de juno em balano

    tala de juno apoiada

    trilho

    talas coincidentes

    talas alternadas

    ovais

    Emenda mecnica Talas de juno

  • 611 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Soldagem No estaleiro Caldeamento

    Melhor qualidade Dificuldade de levar para o local

    12 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Soldagem No local Solda aluminotrmica

    Facilidade de transporte Maior custo Pior qualidade

    calfundidosligaelementosFeOAlslidosligaelementosOFeAl 18500022 3232 +++++

  • 713 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Soldagem No local Solda aluminotrmica

    calfundidosligaelementosFeOAlslidosligaelementosOFeAl 18500022 3232 +++++

    14 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Soldagem No local Caldeamento (inovao

    tecnolgica)

  • 815 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Barras de 12/18 m Soldagem No local Caldeamento (inovao

    tecnolgica)

    16 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Fixaes Garantir a bitola da via; Resistncia ao deslocamento longitudinal e

    lateral do trilho (frenagem, dilatao);

    Cada fixao resiste, aproximadamente, a 2 kN.

  • 917 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Fixaes Rgidas

    Soltam com o tempo (vibrao), perdendo a capacidade de resistir a esforos longitudinais

    18 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Fixaes Elsticas

    Pandrol

  • 10

    19 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Fixaes elsticas Elsticas

    ao madeira concreto

    madeiraconcreto

    Pandrol

    VosslohMcKay

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    Placa de apoio

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    21 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormentes Funes e requisitos Distribuir carga no lastro; Manter bitola; Suporte adequado e seguro para o trilho; Estabilidade da via transversal, vertical e longitudinal; Amortecer parcialmente as vibraes; Fcil manuseio (assentamento e substituio) Longa vida til

    22 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormentes Tipos Madeira Concreto Ao Fibrocimento, Polmeros

  • 12

    23 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    DormentesMadeira Durabilidade (em anos)

    No Brasil

    No mundo (pases frios) Tratado: 15/30 anos No tratado: 3/18 anos

    25/6Mad. Mole

    1015/20Mad. de Lei

    No tratadaTratada

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    Dormentes Madeira Tratamento

    Resolve apodrecimento, no atua na resistncia mecnica.

    Autoclave

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    25 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormentes Concreto

    Reao (carga distribuda)

    Diagrama de Momento Fletor

    Dormente

    Fissuras Carga concentrada (trilhos)

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    Dormentes Concreto

    Concreto protendidoMonobloco

    Concreto armado / protendidoBi-bloco

  • 14

    27 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormentes Concreto Bi-bloco

    Exemplo de aplicaode dormente bi-bloco

    28 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormentes Ao

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    29 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Manuseio e subst. onerosos; Maior inrcia (resist. a esforos); Manuteno da bitola; Vida longa; Isolante e invulnervel a fungos;

    Concreto

    Baixa vida til; Ataque de fungos e insetos; AMV: difceis de se obter; Reduo da oferta

    Menor massa (manuseio); Fixao simples; Bons isolantes; Aproveitamento de dormentes usados; Contribui para a resilincia da via;

    Madeira

    Falta de inrcia; Alto custo de assentamento; Vulnervel a ambiente agressivo;Trfego ruidoso; Custo de aquisio e isolamento

    Fcil confeco de dormentes especiais; Recondicionvel;Ao

    DesvantagensVantagensTipo

    Dormentes Comparao

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    Tipo de dormente que melhor se aplica:

    Madeira / ConcretoIsolamentoConcretoEstabilidade

    Madeira / aoManuseioConcretoVida til

    Dormentes Comparao Resumo

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    31 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Lastro Funes

    Distribuir esforos Drenagem Resistir a esforo transversal Permitir reconstituio do nivelamento

    Empuxo passivo

    Esforo horizontal

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    Lastro Propriedades

    Normas Ensaios

    Envelhecimento precoce Abraso (Los Angeles) Resistncia mecnica

    Origem da pedra

    Ensaio Los Angeles

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    33 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Lastro Propriedades

    Normas Granulometria uniforme drenagem;

    % passa

    log

    % passa

    log

    34 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Lastro Propriedades

    Normas Granulometria uniforme drenagem; Partculas

    Faces fraturadas (melhor embricamento); Forma cbica (evitar recalque);

    Operao

    Construo

    CbicaLamelar

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    35 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Processo auto-alimentado que leva ao colapso da via Solo fino gua Super solicitao

    Solues: filtro, geotextil protegido, seleo do sub-leito, solo-cimento (solo-cal, ligantes betuminosos)

    Super solicitao

    Solo finoLama

    Bombeamento de finos do subleito

    36 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-lastro Camada granular abaixo do lastro Funo: filtro

    Granulometria: Terzaghi

    Solo fino

    Sub-lastro

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    37 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-lastro Camada granular abaixo do lastro Funo: filtro

    Granulometria: Terzaghi

    Solo fino

    Sub-lastro

    38 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-lastro Camada granular abaixo do lastro Funo: filtro

    Granulometria: Terzaghi Altura: Araken Silveira

    Tamanho das partculas do solo x tamanho dos poros do filtro: Modelo probabilstico

    Solo fino

    Sub-lastro

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    39 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-lastro Camada granular abaixo do lastro Funo: filtro

    Granulometria: Terzaghi Altura: Araken Silveira

    Tamanho das partculas do solo x tamanho dos poros do filtro: Modelo probabilstico

    Economia reduzir o custo do lastro Compactado 100% tima Proctor Modificado

    Solo fino

    Sub-lastro

    40 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-leito (plataforma) Corte Descida dgua

    Canaletas

    TrincheirasDrenos sub-horizontais

    Proteo vegetal

    Estab. taludes

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    41 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Sub-leito (plataforma) Aterro

    ~ 1 m

    Zonas com maiores exigncias de compactao em razo de concentrao de tenses

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    AMV Aparelhos de mudana de via Funo

    Desviar os veculos com segurana e velocidade comercialmente compatvel;

    Importncia Flexibilidade no traado; nico elemento mvel;

    Segurana Custo de manuteno e aquisio

    Cidade A

    Cidade B

    Cidade C

    A

    B

    C

    AMV

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    43 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    AMV Aparelhos de mudana de via

    Agulha ou chavesCorao ou jacarContra-trilho

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    AMV Aparelhos de mudana de via Agulha

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    45 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    AMV Aparelhos de mudana de via Corao fixo

    46 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    AMV Aparelhos de mudana de via Corao mvel

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    47 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    AMV Aparelhos de mudana de via AMV-A (AREA USA)

    Empregado em ptios ou linhas com preponderncia de cargas;

    Simples, barato, robusto; No permite superelevao;

    AMV-U (UIC Europa) Linhas de passageiros; Menos impacto; Maior conforto, segurana e velocidade;

    Secante Tangente

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    AMV Aparelhos de mudana de via Brasil (AREA) em Transporte de carga ou ptios; (UIC) em transporte de passageiros; AMV-M (Metr SP)

    Nacionalizao do AMV-U

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    49 / 49Escola Politcnica da Universidade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Prxima aula: Elementos da via permanente II

    Trilhos curtos Trilhos longos soldados

    Disponvel no site:www.poli.usp.br/d/ptr2501