apostila cálculo estrutural da via permanente

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  • 8/11/2019 Apostila Clculo Estrutural Da via Permanente

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    1 / 26Escol a Pol itcni ca da Uni versi dade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    PTR- 2501 Transporte Ferrovirio e Transporte Areo

    Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

    Freight Action Along the

    Clark Fork River, Montana

    Escola Pol itcnica da Uni versidade de So Paul o

    Prof. Dr. Telmo Giolito Porto

    PTR 2501

    Transporte Ferrovirio

    e Transporte Areo

    Aula 4 Clculo Estrutural da Via

    Permanentex

    y(x)M(x)

    x

    y

    oM

    o

    P

    RicardoMartinsdaSilva

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    Aula anterior: Elementos da via permanente II

    Trilhos curtos

    Trilhos longos soldados

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    Dimensionamento - Introduo

    Resistncia e deformabilidade

    dos materiais

    Esforos estticos e

    dinmicos

    Tenses e deformaes na via

    frrea

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    Sistema veculo-via Projetos desenvolvidos de forma integrada

    Molas: no permitem que a massa suspensa entre emressonncia com os defeitos da via

    Massas suspensas

    Massasno-suspensas

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    Modelos estruturais

    Dificuldades: Determinao de cargas e sua distribuio de

    probabilidade; Simplificao dos modelos de distribuio de

    tenses e deformaes;

    Parmetros dos materiais;

    Simulao da solicitao dinmica:

    )1( +=PPd

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    Modelos estruturais Tipos de modelos estruturais:

    Associao de molas

    Malha de elementos finitos

    Viga sobre apoio elstico Discreto

    Contnuo

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    Associao de molas

    trilho

    lastro

    dormente

    Carga dinmica

    Pd

    cL KL

    Kd

    Kt

    Mais empregado em pesquisas Dificuldade em relacionar os coeficientes de mola

    com os elementos

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    Malha de elementos finitos

    Deslocamento nulo

    Em cada n: compatibilidadede deslocamento e mesmatenso

    P P

    Mais empregado em pesquisas

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    Viga sobre apoio elstico o modelo mais utilizado, podendo ser discreto ou contnuo.

    Discreto (Europa)

    Molas representam os dormentes apoiados no lastro Suportam os trilhos aplicando uma fora F = k . y

    y

    2 P

    F = k . y

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    Viga sobre apoio elstico Discreto

    Deformabilidade do dormente desprezada Apenas o lastro se deforma (C coeficiente de lastro) Presso na face inferior do dormente (p): utilizada no

    dimensionamento do lastro

    yCp =

    onde:

    p: presso na face inferior do dormente;

    C: coeficiente de lastro;

    y: deslocamento vertical do dormente;

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    Viga sobre apoio elstico

    rea efetiva de contato dormente-lastro

    Sub lastro

    Dormente Lastro socadoPd Pd

    rea efetiva (soma das duas partes)

    Comprimento efetivo

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    Viga sobre apoio elstico Discreto

    Fora que os dormentes recebem para transmitir aos trilhos:

    Constri-se o diagrama de momentos fletores do trilho apartir de F.

    yCApA efef =

    ykF = , com k = Aef.C

    P P

    Comprimento efetivo

    y2P

    F = k . y

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    Viga sobre apoio elstico Contnuo (EUA)

    Representa o trilho apoiado num meio elstico e contnuo.

    x

    y(x)

    M(x)

    x

    yo

    Mo

    P

    Para s < x:

    4 30 64 uIE

    CPy d

    =

    40 64 u

    IECPM d

    =

    s

    s

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    Viga sobre apoio elstico Contnuo (EUA)

    Carga que um trilho aplica num dormente: admite-se y0em todo o espaamento s s

    s

    syuq = 00

    onde:

    u: mdulo da via;

    y0: deslocamento sob a roda;

    s: espaamento entre dormentes;

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    Viga sobre apoio elstico Contnuo (EUA)

    Presso na face inferior do dormente:

    ef

    mA

    qp 0

    2 =

    onde:

    pm: presso no contato dormente-lastro;

    q0: carga aplicada pelo trilho no dormente;

    Aef: rea efetiva de contato (soma das duas reas onde o lastro

    socado);

    q0 q0

    rea efetiva

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    Dimensionamento da estrutura

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    Dimensionamento da estrutura Trilho

    Tenso de contato com a roda Raio de arredondamento do boleto

    Flexo Mdulo resistente do trilho

    Dormente Mdulo resistente, etc.

    Lastro Altura de lastro

    Subleito Tenso admissvel / capacidade de carga

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    Trilho Tenso de contato com a roda

    Presso mxima na elipse de contato (H. Hertz) - Timoshenko a e b: f(R, r, Poisson, E)

    ba

    Pp

    =

    2

    3max

    onde:

    P: carga por roda;

    pmax: presso mxima na elipse de contato;

    a e b: semi-eixos da elipse;

    2b

    a

    abb

    2a

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    Trilho Tenso de contato com a roda

    Para dimensionar o trilho: pmax obtido a partir do limitedo escoamento do ao utilizado

    fkp =max

    onde:

    pmax: mxima presso na elipse de contato;

    k: 1.7;

    f: limite de escoamento do ao;

    Substituindo-se pmax na expresso de Hertz, obtm-se oraio de arredondamento do boleto a partir dos

    parmetros da elipse

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    Trilho Tenso de contato com a roda

    O clculo no considera: Aspecto dinmico das solicitaes; Efeitos de acelerao e frenagem; Deformaes na elipse decorrentes dos itens acima

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    Trilho Dimensionamento flexo

    W

    Madm

    0=

    onde:

    adm: tenso de escoamento do ao;

    M0: mximo momento fletor;

    W: mdulo resistente do trilho;

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    23/ 26Escol a Pol itcni ca da Uni versi dade de So PauloPTR 2501 Transporte ferrovirio e transporte areo www.poli.usp.br/d/ptr2501

    Dormente Dimensionamento flexo

    F/2 ou q0 F/2 ou q0

    Comprimento efetivo

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    Lastro Altura necessria

    Teoria da elasticidade (Boussinesq/Newmark) Talbot (simplificao da anterior)

    mh ph

    p =25.1

    8.16 (Talbot)

    onde:

    h: altura do lastro em polegadas;

    ph: resistncia do subleito;

    pm: presso no contato dormente-lastro;

    pm

    ph

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    Subleito Tenso admissvel

    AREA: 1,4 kg/cm2 (20 psi) 1919 RENFE (ferrovias espanholas)

    onde:

    adm: mxima tenso admissvel do subleito;

    Ed: mdulo de elasticidade dinmico do solo (Ed= 100.CBR);

    n: nmero de passagens da carga;

    n

    Edadm log7.01

    006.0

    +

    =

    Resultados mais precisos: ensaios triaxiais

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    Prxima aula: Aula 5

    Gabaritos de via, cruzamentos e travessias;

    Manuteno de sistemas;

    Clculo de frota;

    Disponvel no site:www.poli.usp.br/d/ptr2501