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Instalações e Equipamentos Elisabete Castro 1 Electricidade, pressão, potência, etc.............................................................. 4 Pressão .......................................................................................................... 4 Pressão e equipamentos............................................................................. 4 Medida de pressão ...................................................................................... 4 Potência ......................................................................................................... 4 Kcal ............................................................................................................. 5 Corrente Alterne vs Corrente Contínua ....................................................... 5 Frequência .................................................................................................. 5 Energia reactiva .......................................................................................... 6 PT /QGBT ................................................................................................... 6 Comparação/ conversão diferentes fontes de energia ................................. 7 Electricidade ................................................................................................. 7 Gás natural .................................................................................................... 7 Exercícios ...................................................................................................... 7 Escolher fonte de energia mais barata ........................................................ 7 Custo por hora dos equipamentos .............................................................. 8 Mudança de fonte de energia ...................................................................... 8 Pressão ....................................................................................................... 9 Refrigeração ..................................................................................................... 9 Ciclo de refrigeração .................................................................................... 9 Exercícios .................................................................................................... 11 Escolha entre combustível e electricidade com bomba de calor (COP) .... 11 Determinar potências de compressores .................................................... 11 Dimensão de câmaras frigoríficas ............................................................. 12 Análise de Fluxos ........................................................................................... 12 1. Estudo da Implementação ..................................................................... 13 2. Fluxos de Trabalho ................................................................................. 13 Gastronorm ............................................................................................... 14 3. Avaliação de um layout .......................................................................... 15 Teoria de A a Z ......................................................................................... 15 Tabela e Matriz de Frequências ................................................................ 15 Índice de Perfomance ............................................................................... 16 Índice de Progressão ................................................................................ 16 Matriz das cargas movimentadas (Kg por metros) .................................... 17 Equipamentos de Cozinha............................................................................. 17 Equipamentos de Cozinha 3 tipos.......................................................... 17 Classificação dos Equipamentos Hoteleiros ........................................... 18 Em grupos ................................................................................................. 18 Por temperaturas....................................................................................... 18 Nomenclatura comercial das máquinas de hotelaria .............................. 18 Áreas Técnicas da Cozinha Hoteleira ....................................................... 19 Social ........................................................................................................ 19

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Instalações e Equipamentos Elisabete Castro

1

Electricidade, pressão, potência, etc.............................................................. 4

Pressão .......................................................................................................... 4 Pressão e equipamentos ............................................................................. 4 Medida de pressão ...................................................................................... 4

Potência ......................................................................................................... 4

Kcal ............................................................................................................. 5 Corrente Alterne vs Corrente Contínua ....................................................... 5 Frequência .................................................................................................. 5 Energia reactiva .......................................................................................... 6 PT /QGBT ................................................................................................... 6

Comparação/ conversão diferentes fontes de energia ................................. 7

Electricidade ................................................................................................. 7

Gás natural .................................................................................................... 7

Exercícios ...................................................................................................... 7 Escolher fonte de energia mais barata ........................................................ 7 Custo por hora dos equipamentos .............................................................. 8 Mudança de fonte de energia ...................................................................... 8 Pressão ....................................................................................................... 9

Refrigeração ..................................................................................................... 9

Ciclo de refrigeração .................................................................................... 9

Exercícios .................................................................................................... 11

Escolha entre combustível e electricidade com bomba de calor (COP) .... 11 Determinar potências de compressores .................................................... 11 Dimensão de câmaras frigoríficas ............................................................. 12

Análise de Fluxos ........................................................................................... 12

1. Estudo da Implementação ..................................................................... 13

2. Fluxos de Trabalho ................................................................................. 13

Gastronorm ............................................................................................... 14

3. Avaliação de um layout .......................................................................... 15

Teoria de A a Z ......................................................................................... 15 Tabela e Matriz de Frequências ................................................................ 15 Índice de Perfomance ............................................................................... 16 Índice de Progressão ................................................................................ 16 Matriz das cargas movimentadas (Kg por metros) .................................... 17

Equipamentos de Cozinha ............................................................................. 17

Equipamentos de Cozinha – 3 tipos.......................................................... 17

Classificação dos Equipamentos Hoteleiros ........................................... 18

Em grupos ................................................................................................. 18 Por temperaturas....................................................................................... 18

Nomenclatura comercial das máquinas de hotelaria .............................. 18

Áreas Técnicas da Cozinha Hoteleira ....................................................... 19

Social ........................................................................................................ 19

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Hoteleira .................................................................................................... 19

Gastronorm ................................................................................................. 19

Equipamentos de Transmissão de Calor ..................................................... 19

Formas de Transmissão do Calor ............................................................. 19

Fornos convectores.................................................................................... 19

2 formas de convecção ............................................................................. 19 Tipo de aquecimento de 1 forno e eficácia ................................................ 20 Composição de 1 forno ............................................................................. 20 Derivações ................................................................................................ 21

Fritadeiras ................................................................................................... 21 Três Grandes Grupos ................................................................................ 21 Forma de transmissão de calor ................................................................. 22 Problemáticas da Fritura ........................................................................... 22 Fry Top ...................................................................................................... 22

Queimadores ............................................................................................... 22

Queimadores Sequenciais a gás .............................................................. 22

Cozedores a Vapor ..................................................................................... 23

Funcionamento ......................................................................................... 23 Tipos de Aparelhos em função da pressão ............................................... 23 Composição de um forno a vapor ............................................................. 23 Vantagens da cozedura a Vapor ............................................................... 24

Basculantes ................................................................................................. 24

Marmitas (panelas gigantes) ...................................................................... 24

Microondas .................................................................................................. 25

Placa de Indução......................................................................................... 25

Grelhadores de Infravermelhos ................................................................. 26

Máquinas de Lavar Loiça ........................................................................... 26

3 tipos ........................................................................................................ 26 Ciclo de Sinner .......................................................................................... 27 Aquecimento ............................................................................................. 28 Aditivos ...................................................................................................... 28 Pontos a ter atenção na aquisição de uma máquina................................. 28 Dimensionamento - cálculo ....................................................................... 28 Cálculo de nº cestos necessários .............................................................. 29 As Tendências Tecnológicas .................................................................... 30

Vectores de inovação ................................................................................. 30 Equipamentos que garantem vectores de inovação.................................. 31

Métodos de Extracção de AR ........................................................................ 31

Objectivos ................................................................................................... 31

Como dimensionar a extracção de AR ..................................................... 32

Diferentes sistemas de extracção de ar .................................................... 32

Hotte tradicional sem insuflação ar novo ................................................... 32

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Hotte tradicional com insuflação de Ar novo ............................................. 33 Hotte compensadoras de Indução............................................................. 33 Tecto ventilado (upgrade das hottes de indução) ..................................... 33 Insuflação de Ar novo................................................................................ 34

Problemáticas da Extracção de Ar ............................................................ 34

Segurança Anti-Fogo nos sistemas de extracção de ar .......................... 35 Sistemas de Combate a incêndio automáticos - HOTTES ........................ 36

O que os sistemas devem oferecer ........................................................... 36 Conforto, higiene e segurança .................................................................. 36 Reaproveitamento energético ................................................................... 37 Novas tendências ...................................................................................... 37

Manutenção .................................................................................................... 37

Conceitos e Princípios Básicos de Manutenção. .................................... 37

Objectivos da Manutenção ........................................................................ 37 1. A Manutenção é um Investimento ......................................................... 38 2. A Manutenção inicia-se no “Momento 0”. .............................................. 38 3. A Manutenção procura sempre a solução de menor esforço (M.º+Técnica+Custos) aplicando o tipo de acção mais adequada. ........... 38 4. A Manutenção, como ciência, tem parâmetros quantificáveis (Redundância, a Criticidade, a Fiabilidade, a Disponibilidade, etc.). É no âmbito da Engenharia de Manutenção onde se determinam os “Elementos de Análise”. ............................................................................................... 38 5. A Fiabilidade/Probabilidade de Avaria/Redundância............................. 39 6. Por vezes a “não manutenção” é a atitude mais correcta. .................... 40 7. Uma manutenção correcta de uma determinada instalação é sempre um conjunto de vários tipos de manutenção. .................................................. 40 8. A Manutenção só existe quando alicerçada numa estrutura documental (Histórico) e quando este está integrado num sistema de controlo técnico, laboral e de custos. ................................................................................... 41

Não existe melhor tipo de manutenção para todos os casos ................. 41

Como organizar manutenção numa pequena produção alimentar ........ 42

Organização de um Dep. Manutenção num Edifício: ................................ 43

Pontos Principais da Infraestrutura .............................................................. 45

Inox .............................................................................................................. 45

Pavimentos e paredes, tectos e iluminação ............................................. 46

Esgotos ........................................................................................................ 46

Escolha de equipamentos ............................................................................. 47

A vida de um projecto – processo teórico ................................................... 47

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Electricidade, pressão, potência, etc

Pressão

­ A água ferve a 100ºC ao nível da água do mar

­ Quanto mais acima do nível da água do mar mais quente tem de estar a água

para ferver, porque a pressão é maior

­ Ou seja, há uma relação directa entre pressão e temperatura

­ EM VÁCUO, porque a pressão é menor, posso ferver água a uma temperatura

mais baixa

Pressão e equipamentos

­ Quando abrimos um forno o vapor que sai de rajada deve-se ao facto de a

pressão dentro do forno ser maior do que na cozinha.

­ Qualquer equipamento que esteja a trabalhar sob pressão é perigoso.

Medida de pressão

­ Pressão mede-se em bar ≈ Kg/cm2

­ Temperatura = Cº

­ Num edifício por cada 10m de altura que a água da canalização tem de subir a

pressão aumenta 1 bar

Potência

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­ A voltagem é a diferença de potencial entre o ponto + alto e o + baixo da água

­ Voltagem = altura x área

­ W (trabalho) = potência x tempo

­ Potência = voltagem x intensidade (qtd de e- que estão a passar, qt > a

intensidade + grosso tem de ser o cabo)

­ P (Kw) = V (volts) x I (amperes)

Kcal

­ Calor = caloria

­ Calor (Q) = massa (m) x variação de temperatura (∆t)

1g 1ºC

logo

­ 1 Kcal é a energia necessária para aumentar 1ºC a 1Kg de água

­ 1 Kw ≈ 860 Kcal/ hora

­ 1 Kw/ hora ≈ 860 Kcal

Corrente Alterne vs Corrente Contínua

­ Para transportar muita potência continua será necessário um cabo muito

grosso (dada a quantidade de e-)

­ Daí que a nossa corrente eléctrica seja descontínua… + V menos Amp

­ P = V x I

­ P = 10V x 1000 Amp = 10.000 Kw

­ P = 1000 V x 10 Amp = Kw (< intensidade, cabo + fino, ptt facilidade de

transporte, vantagem da corrente alterne)

­ Outra vantagem é que pode ser transformada em contínua

­ Em caso de contacto com pessoas tende a repelir (a contínua agarra)

­ A vantagem da corrente contínua é que pode ser armazenada. Exº pilhas,

baterias

­ É facilmente controlada em termos de fluxo

­ Anda só num sentido

Frequência

­ A corrente alterne tem um movimento ondulatório a que se chama frequência

­ A frequência mede-se em Hz

­ 1 Hz = 1 ciclo por segundo

­ Corrente alterne funciona com 50Hz segundo

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­ As lâmpadas fluorescentes, por exemplo, têm um acumulador que transforma

os 50Hz em muitos mais, dando a ilusão necessária de que é contínua (dado

que a nossa visão é contínua)

Energia reactiva

­ Num ciclo, dado que a corrente é alterne, há uma zona sem corrente. Os

motores, a luz fluorescente, etc, fazem aumentar o espaço sem corrente.

Quanto esse espaço (energia reactiva, a que não produz trabalho) aumenta a

corrente tem de ser compensada. Assim, quando o espaço aumenta ao ponto

de cosφ <= 0,94, então é preciso pagar mais à EDP.

­ Ou seja, como não usamos toda a intensidade porque há um corte

­ P = V x (I x cosφ)

­ Pode eliminar-se a energia reactiva através de bateria de condensadores

­ A potência da bateria deve ser calculada pelo engenheiro electrotécnico

responsável pelo posto de tensão do estabelecimento.

PT /QGBT

­ Posto de Tensão / Quadro Geral de Baixa Tensão

­ Perigo: choque eléctrico por indução

­ A média tensão é muito mais barata. Mas é preciso um PT para transformar a

média tensão em baixa.

­ É obrigatório ter um engenheiro electrotécnico responsável por cada PT/QGBT,

que tb se responsabiliza pelas instalações eléctricas.

­ Regra geral funcionam avençados a 150/400€ mês

­ Todas as alterações às instalações eléctricas passam por ele.

­ Vantagens/ desvantagens avença engenheiro electrotécnico

o Valor pago mensalmente

o A média tensão e mesmo muito mais barata

o Temos um consultor gratuito

o Ele tb tem obrigação de olhar para facturas da edp e ver se há

melhores alternativas.

Ficheiro com mais matéria: 0-Electricidade+Ciclo de Refrigeracao.pdf

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Comparação/ conversão diferentes fontes de energia

Electricidade ­ Vantagem: o preço da electricidade é mais estável a longo prazo do que o

petróleo; melhor rendimento - o rendimento de uma placa de indução é quase

de 100% (ou seja, sem desperdícios); melhor controlo/ gestão do consumo;

melhor segurança.

­ Tendencialmente a electricidade é a melhor solução para produção alimentar.

Gás natural

­ Menor rendimento, r.g., só metade da energia consumida é realmente

utilizada… o resto perde-se (bicos de gás)

­ Vantagem operacional: O gás natural é menos denso que o ar, logo sobe.

Assim é possível ter cozinhas nas caves, sendo que o preço por m2 do espaço

é bastante menor.

Exercícios

Tabela de cálculos: 1-DimEnergia-tabela PCI completa.pdf

Escolher fonte de energia mais barata

­ Necessário 200Kcal/hora

1. Gasóleo a 0,85€/litro, rendimento de 70%

2. Gás propano a 0,8€/ Kg, rendimento de 90%

3. Electricidade a 0,065€/Kw, rendimento de 98%

­ Gasóleo

o 8487Kcal/l (tabela)

o 8,487 x 0,7 = 5940 Kcal/ l

o Regra três simples: 5940 Kcal por 1 litro, 200 Kcal por x litros

o 200:5940 = 0,034 litros

o 0,034 l x 0,85€ = 0,0289 €/h

­ Gás propano

o 11070 Kcal/kg (tabela)

o 11070 x 0,9 = 9963 Kcal/ Kg

o Regra três simples: 9963 Kcal por 1 Kg, 200 Kcal por x Kg

o 200:9963 = 0,02 Kg

o 0,02 Kg x 0,8€ = 0,016 €/h

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­ Electricidade

o 859,85 Kcal/kg (tabela)

o 859,85 x 0,98 = 842,653 Kcal/ Kg

o Regra três simples: 842,653 Kcal por 1 Kg, 200 Kcal por x Kg

o 200:842,653 = 0,237 Kg

o 0,237 Kg x 0,065€ = 0,015 €/h (o mais barato)

Custo por hora dos equipamentos

­ Forno de convenção a electricidade

o V = 400; I = 35 e cosφ = 0,98

o Custo = 0,09€/ Kw

­ Queimadores a gás propano

o consumo = 4Kg/ h

o rendimento = 60%

o custo = 0,65€/ Kg

­ Electricidade - forno

o P = √3 x 400 x 7 x 0,98 = 23.763,74 W

o 23763,74 w = 23,76374 Kw

o 23,76374 Kw x 0,09 € = 2,14 €/ hora

­ Gás propano – queimadores

o 4 x 0,6 x 0,65 = 1,56 €/ hora

Mudança de fonte de energia

­ Mudar forno de electricidade para gás propano

o valor: 1750€

o 4000h/ ano

­ Forno de convenção a electricidade

o V = 400; I = 35 e cosφ = 0,98

o Custo = 0,09€/ Kw

para

o rendimento = 70%

o custo = 0,65€/ hora

­ Tabela – mudança de electricidade para combustível

o P = √3 x 400 x 35 x 0,98 = 23.763,74 W

o 23763,74 w = 23,76374 Kw

o 23,76374 Kw x 0,09 € = 2,14 €/ hora

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o (23,76374 x 860) / 11070 x 0,7 (η = rendimento)

o 2,64 Kg

o 2,64 Kg x 0,65 € = 1,72 €/ hora

o 2,14€-1,72€ = 0,42€ poupados por hora

o 0,42€ x 4000h = 1680 €/ ano de poupança

o Benefício superior a custo em pouco mais de 1 ano

Pressão

Tabela de pressão: 2-Tabela-Vapor.pdf

­ Marmita de 60l com 1,5bar de pressão, alimenta-se c/ água a 16ºC

­ Kw necessários para atingir 1,5bar em 10 min?

o para 1,5 bar preciso de atingir a T de 127,4

o Preciso de uma ∆t de 127,4-16 = 111,4ºC

o 1 Kcal/ hora = 1Kg de água (≈ 1L) x 1ºC

o 60L (m) x 1 (c da água) x 111,4ºC (∆t) = 6684 Kcal/h

o 6684 Kcal/ h : 859,85 (regra 3 simples) = 7,8 Kw/h

o 7,8 Kw/h x 6 (10 min) = 46,8 Kw

­ Qual seria o consumo se fosse em gás natural?

o (46,8 x 860) x (14147 x 0,92) = 3,092 Kg

Exercícios resolvidos: Exercicios-4.pdf

Refrigeração

Ciclo de refrigeração ­ Os sistemas de refrigeração não fazem frio – tiram calor por evaporação

ou transportam calor de um lado para o outro.

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­ Portanto um ciclo de refrigeração é composto por

o 1) Evaporador

o 2) Compressor

o 3) Condensador

o 4) Válvula expansora

o Fluído refrigerante ou frigorigénico

­ 1) No evaporador o fluído refrigerante passa de líquido a gasoso absorvendo o

calor do meio (água chega por exº aos -20ºC);

­ 2) O compressor aumenta a pressão do fluído refrigerante de modo a

aumentar a temperatura de condensação (tb remove o vapor refrigerante assim

que este se forma e mantém a pressão desejada no evaporador) - pode fazer

aumentar T 100ºC;

­ 3) No condensador o fluído passa inversamente de gasoso a líquido

(condensa) libertando o calor anteriormente absorvido;

­ 4) A válvula expansora controla a velocidade a que circula o refrigerante. Esta

deve ser tal que a quantidade de refrigerante a evaporar tem que ser igual a

que está a condensar. For outro lado, este "componente" evita que entre

refrigerante no estado líquido dentro do compressor.

­ 5) Fluído: Este funciona como transporte do calor do Evaporador para o

Condensador e tem como características base a sua capacidade de condensar

a elevadas temperaturas e evaporar a temperaturas muito negativas. Tb

transportar consigo óleo lubrificante fundamental para algumas peças em

movimento.

­ Compressores e condensadores devem estar sp na rua à sombra (tira ruído e

calor à cozinha).

­ O ciclo de refrigeração é o único ciclo termodinâmico inventado pelo

Homem em que uma unidade de energia resulta em mais de uma unidade

de energia térmica.

­ Equipamentos são categorizados por COP (coeficiente de performance)

­ COP=Q (calor retirado do sistema): energia consumida (kw) e é sp >1

­ Quanto > o COP menos energia gastamos, imptt na escolha do equipamento

­ Com um COP de 3 se estivermos a gastar 1 Kw de energia eléctrica obtenho 3

Kw de energia térmica.

Mais informações em 0-Electricidade+Ciclo de Refrigeracao.pdf

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Exercícios

Tabela de cálculos: 1-DimEnergia-tabela PCI completa.pdf

Escolha entre combustível e electricidade com bomba de calor (COP)

­ Gasto de 35.000 Kg de GPL por ano. Kg de GPL a 1,05€

­ GPL = gás propano

­ Mudar para

o GN a 0,48 m3

o Electricidade a 0,082€/ Kw

­ Para saber quantos m3 de GN correspondem a 35.000 Kg de GPL, conversão

combustível-combustível

o (35000 x 11070 x 0,92) : (9054 x 0,92) = 42800 m3

o 35000 x 1,05 € = 36750 €

o 42800 x 0,48 = 20.500 €

­ Para a bomba de calor

o (35000 x 11070 x 0,92) :860 = 414488 Kw

o 414488 x 0,082 € = 34.000€

o Mas como COP = 3,4

então

o 34000 : 3,4 = 10.000 €

Determinar potências de compressores

A quantidade de calor a retirar depende o alimento. Tem a ver com a qtd de água

que o alimento tem. Quanto + água tiver mais energia é necessária para

refrigerar e congelar. Ver Tabela de Kcal/ Kg de carne: 4-DimRefrigeraçao-

empírico.pdf – Método Empírico

Câmaras frigoríficas precisam de menos energia que as congeladoras.

Q (perdas de energia) é sempre igual a 1,5 – refrigeração e congelação

COP é sp igual a 2,1 quando não dado

Compressor de refrigeração trabalha 16h/ dia

Compressor de congelação trabalha 13h/ dia + 3h/ dia à máxima potência

­ Frigorífico com 2 toneladas de carne de vaca

o Determinar 1º quantidade de calor a remover em Kcal

o Vaca = 23 Kcal/ Kg

logo

o 2000 x 23 = 46000 Kcal

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o 46000 x 1,5 (Q) = 69000 Kcal

o 1 kw/h = 859,85 Kcal

o 69000/859,85 = 80,23 Kw/h

o COP = 2,1

o 2,1 = 80,23 : x

o x = 80,23 : 2,1 = 38,2 kw/h

o Se compressor trabalhar 16h/ dia

o 38,2 : 16 = 2,38 Kw é a potência do compressor

­ Congelador com 2 toneladas de carne de vaca

o Determinar 1º quantidade de calor a remover em Kcal

o Vaca = 84,1 Kcal/ Kg (23 + 56 + 5,1)

logo

o 2000 x 84,1 = 168.200 Kcal

o 168200 x 1,5 (Q) = 252300 Kcal

o 1 kw/h = 859,85 Kcal

o 252300/859,85 = 293,42 Kw/h

o COP = 2,1

o 2,1 = 293,42 : x

o x = 293,42 : 2,1 = 140 kw/h

o 140 : 4h (dado no exercício) = 35 Kw é a potência do compressor

Exercícios resolvidos: Exercicios-4.pdf

Dimensão de câmaras frigoríficas

­ Ver na página 11: 5-Dim-Refrigeracao.pdf

Análise de Fluxos ­ Estudo Prévio

o 1. Estudo da implementação

o 2. Fluxos de trabalhos

o 3. Investimento da construção

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1. Estudo da Implementação

2. Fluxos de Trabalho

­ Análises a Efectuar :

o Trajectos Efectuados

o Pesos a Transportar

o Distâncias a Percorrer

o Meios de Transporte

o Tempos Necessários

o Economia de Gestos

­ Erros

o Cruzamento de fluxos. Exº ter de atravessar a cozinha para ir da

pastelaria à plonge

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Gastronorm

­ Vantagens da normalização (GASTRONOM) :

o 1. Racionalização da Produção

o 2. Rapidez de execução (aceleração e encurtamento dos circuitos)

o 3. Simplificação da manutenção (substituição dos elementos

defeituosos, muitas vezes peças intermutáveis).

o 4. Eficácia da segurança (defesa da integridade física dos utentes).

­ São obrigatórias em Portugal 4 salas de preparação

o Carne, Aves, Peixe , Verduras

­ 5 níveis de preparação

do

o 1. Recebemos produtos sem qualquer preparação – só não matamos

os animais

ao

o 5. Recebemos já tudo pré-congelado. Só regeneramos e empratamos.

­ A maioria dos restaurantes em Portugal anda no ¾.

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3. Avaliação de um layout

Teoria de A a Z

­ O A é o armazém e o Z a zona de despacho

­ Teoria aplicável a zonas de produção (fábricas ou cozinhas)

­ Permite saber quais os fluxos de trabalho existentes e avaliá-los

Tabela e Matriz de Frequências

­ Estabelecem-se os elementos de uma zona de trabalho, por exeº., de A a D

­ Definem-se a sequência de movimento para cada tipo de produto. Exº ACBD

­ Faz-se com base nessas sequências uma tabela de frequências. Exº

com base em

estabelece-se que a lista de frequências é

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e portanto a matriz de frequências é

­ A Matriz das Frequências permite obter 2 Índices:

Índice de Perfomance

­ É dado pelo nº de passos/ movimentos das cargas, ptt, influencia o rendimento

do trabalho

­ Quanto maior mais o trabalhador e/ou mercadorias têm que se movimentar.

­ Como se calcula

o somando as

­ ligações directas (1 quadrado acima ou baixo da linha vermelha).

Neste caso: 3+3+0+4+5+2 = 17

­ ligações “by pass 1” (2 quadrados acima ou baixo da linha

vermelha). Neste caso: (4+1+6+0) x 2 = 22

­ ligações “by pass 2” (3 quadrados acima ou baixo da linha

vermelha). Neste caso: (2+4) x 3 = 18

­ Soma 17+22+18 = 57

Índice de Progressão

­ É o nº de movimentos num dos sentidos. Temos Índice de Progressão e Índice

de Regressão. O ideal é que o IP seja de 100% (na maioria dos casos)

­ Se o início das sequências de movimentos for sempre A e o fim sp a última

letra então é provével que tenhamos um bom índice de progressão.

­ Quando maior o valor, maior a tendência de deslocalização do trabalhador.

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­ Das várias ligações quais as progressivas e quais as regressivas

Matriz das cargas movimentadas (Kg por metros)

­ Ver estes 2 slides maiores em 0-I&E-2(FLUXOS).pdf

Equipamentos de Cozinha

Equipamentos de Cozinha – 3 tipos

­ Equipamentos de apoio à produção

o Bancadas

o Utensílios básicos – sauté, faca

o Tábuas de corte

­ Equipamentos de produção – activamente transformam alimentos de crus em

cozinhados

o Bloco de confecção – fritadoras, basculantes, fornos, queimadores, etc.

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­ Equipamentos complementares à produção – facilitam a produção

o Hottes e Sistemas de Extracção de AR

o Sistemas de Lavagem

o Câmaras Frigoríficas

o Chão

­ Resinas Epóxidas

­ Outros

o Paredes

­ Azulejo

­ Resinas Epóxidas

­ Tintas Específicas

o Iluminação

­ Luz Natural ( preferencialmente )

­ Sistemas de Luz fluorescente

Classificação dos Equipamentos Hoteleiros

Em grupos

­ Grupo I – Equipamentos Produtores de Frio

o Electricidade

o Baixa média ou alta temperatura

­ Grupo II - Máquinas e Equipamentos Produtores/Geradores de Vapor

o Electricidade, Gás ou Vapor

o Média ou alta temperatura

­ Grupo III – Máquinas

o Electricidade

­ Grupo IV - Neutros

Por temperaturas

­ Baixa, média ou alta temperatura

­ Ver mais em slides 9 a 18: 101112-Equipamentos de Cozinha2010.pdf

Nomenclatura comercial das máquinas de hotelaria

­ Preparação – amassadeira, laminadora, lava mãos, etc

­ Confecção – varinha mágica, ralador, pasteurizador, etc

­ Distribuição/Transporte – aquecedor de pratos, mesa transportadora, etc

­ Equipamentos Neutros

o Neutros de Lavagem – bancada de lavagem, cuba, etc

o Neutros Fixos – estante, armário, bancada, etc.

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o Neutros Moveis – carro com rodas

­ Mais exemplos em slides 19 a 29 em: 101112-Equipamentos de

Cozinha2010.pdf

Áreas Técnicas da Cozinha Hoteleira

Social

­ Ver slide 30: 101112-Equipamentos de Cozinha2010.pdf

Hoteleira

­ Ver slide 31 101112-Equipamentos de Cozinha2010.pdf

Gastronorm

­ Normalização Internacional de Equipamentos de Cozinha

­ Tabuleiros de medidas padrão obrigam a fornos, câmaras de frio, máquinas de

lavar, etc… de tamanho padrão

­ GN 1/1 = 530 x 325 mm

­ Ver tamanhos padrão nos slides 34 a 37: 101112-Equipamentos de

Cozinha2010.pdf

Equipamentos de Transmissão de Calor

Formas de Transmissão do Calor

­ Mecanismo de Transporte molecular

o Modo de difusão - condução

­ Ocorrem em meios sólidos

­ Equipamentos: Indução, queimadores, basculantes, fry-top

o Modo de difusão - convecção

­ Ocorre em meios líquidos

­ Equipamentos: fornos mistos e convectores, cozedores a vapor

­ Mecanismo de Transporte sem matéria

o Modo de difusão – radiação

­ Ocorre no vazio, ar

­ Equipamentos: microondas, infravermelhos

Fornos convectores

2 formas de convecção

o Natural

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­ Este movimento do fluído ocorre devido á ≠ da densidade entre o

fluído c/ T + elevada que o fluido c/ T – elevada

­ Com o aquecimento as moléculas ficam mais espaçadas no

líquido, ou seja, o volume varia mas o peso continua igual.

Portanto temos uma menor densidade, um maior volume o que,

com o aumento de temperatura, leva a que se gerem correntes

de convecção (de ar ou água) – água + quente sobe e a fria

desce.

o Vantagens

­ Evita Mistura de Sabores e Cheiros

­ Reduz o tempo de cozedura

­ Distribuição Uniforme de Calor

­ Forçada

o Este movimento é induzido pela introdução no sistema de um ventilador

ou bomba.

o Exº Ventiladores Helicoidais e Turbinas Centrifugas

o Vantagens

­ Melhor para alguns tipos de confecções

Tipo de aquecimento de 1 forno e eficácia

­ O aquecimento num forno, pode ser:

o Gás

o Resistências Eléctricas

­ Exemplos de eficácia:

o Um forno com 6KW e 5 níveis aquece aos 180ºC em 3 minutos

o A convecção forçada permite poupar 20% a 30% de energia

Composição de 1 forno

­ Dispositivo de Segurança para impedir a ligação do forno caso a ventilação não

funcionar

­ Janela reduzida para evitar perdas de calor

­ Controlo electromecânico ou electrónico

o Indicação do ciclo

o Termostato

o Temporizador

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Derivações

­ Forno Misto

o Convecção + Vapor

­ Forno Convector Microondas

o Convecção + Microondas

­ Forno a Vácuo

Fritadeiras

Três Grandes Grupos

­ De zona fria

o Fritadeira com uma zona fria localizada no terço inferior da fritadeira

(em que o óleo não aquece a + de 60ºC). Cria-se 1 corrente de

convecção sp no mesmo sentido e na zona fria vão-se depositando os

resíduos – rentabilização do óleo e evita cozedura repetida das

partículas

o Slide 53 (partes da fritadeira) - 101112-Equipamentos de

Cozinha2010.pdf

­ Sob pressão

o Se aumentarmos T e mantivermos volume a pressão aumenta. O

aumento de P aumenta a T. Água ferve assim a 104ºC/ 105ºC o que

cozinha mais rápido os alimentos.

o Vantagens: a pressão no alimento faz com que mesmo os pedaços de

frango com osso fiquem fritos junto ao mesmo.

o De utilização fácil e segura ( segundo as regras )

­ Utilizar sempre as indicações do fabricante

­ Regular o relógio de fritura

­ Esperar pelo fim do ciclo, momento que será libertada a pressão

automática e a tampa será liberta para possibilitar a abertura e

extracção os produtos.

­ Com trasladação

o Utilizadas em locais onde se exige uma hora precisa de fornecimentos

de produtos e em grande quantidade

­ Restauração Colectiva

­ Empresas de Pré-fritos

o Os cestos são moveis deslocando-se lateralmente dentro da cuba de

fritura, permanecendo dentro desta por um período de tempo pré-

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determinado, fazendo com que a fritura seja igual em cada cesto com

variações mínimas

o Vantagens: controlo de tempo, horários, uniformização do produto

Forma de transmissão de calor

­ Convecção

Problemáticas da Fritura

­ Problemáticas de Saúde

­ Reciclagem de Óleos

o Através de empresas certificadas

­ Controlo da Temperatura da Fritura

o Abaixo dos 160ºC o produto “ensopa” o óleo

o 180º Limite Legal de temperatura máxima para

o Óleos de Fritura

o Acima dos 200ºC o óleo “queima” rapidamente

Fry Top

­ Utiliza-se em substituição de grelhas a carvão ou como chapas de fritura.

­ Utilizam como fonte energética o gás ou a electricidade

­ Estão munidos de um colector de gorduras que deve ser esvaziado

frequentemente durante o serviço

­ São fabricados com placas lisas, nervuradas ou mistas

Queimadores

­ Utilizam o gás como forma de energia de aquecimento

­ Muito versáteis na cozinha visto serem utilizados para fornecer calor a grande

parte dos utensílios de cocção

­ Podem vir em muitas formas de configuração (nº e tamanho queimadores)

Queimadores Sequenciais a gás

­ Tem como principio a utilização desfasada de aquecimento em detrimento de

ter uma chama permanentemente ligada

­ Vantagens:

o Permite a cocção de alimentos sensíveis já que o seu aquecimento

sequencial faz com que não queimem ou se peguem á panela

o Este efeito é obtido por meio de um sistema que consiste em comandar

por programação os períodos de paragem e de arranque do queimador,

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segundo uma sequência adaptada ao aparelho utilizado e à preparação

culinária

o Ou seja, regula-se 1 temperatura que o queimador mantém

automaticamente, ligando-se e desligando-se

o POUPA GÀS

­ Outros equipamentos como basculante ou fry tops podem ter este tipo de

aquecimento

Cozedores a Vapor

­ Compartimento fechado revestido com um material calorífero habitualmente

alumínio mas preferencialmente aço inoxidável

­ Equipado com gavetas perfuradas e cestos que correm sobre guias de

deslizamento

Funcionamento

­ Baseia-se num princípio físico:

o Num sistema quanto mais alta for a pressão, mais alta é a temperatura,

para um volume constante

o A partir dos 100ºC a água evapora aumentado o seu volume cerca de

1700 vezes

o Assim e por estar numa câmara fechada hermeticamente há um

aumento de pressão que consequentemente aumenta a temperatura

Tipos de Aparelhos em função da pressão

­ Sem pressão: 0 bar ( pressão Nula )

­ Baixa Pressão: 0,3 – 0,5

­ Alta Pressão: 1 bar

­ Dupla Pressão: 0,4 – 1 bar

Composição de um forno a vapor

­ Caldeira ou gerador de vapor

­ Elementos de transmissão de vapor

­ Câmara de cozedura

­ Dispositivos de controlo

­ Dispositivos de segurança

o Válvula de descompressão

o Válvula magnética

o Abertura retardada da porta controlada de pressão

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o Corte da alimentação do vapor se a porta for aberta ou incorrectamente

fechada

Vantagens da cozedura a Vapor

­ Preservação da cor e sabor dos alimentos

­ Conservação das vitaminas proteínas e sais minerais

­ Perda de Peso Limitada

­ Economia de tempo por ausência de pré -aquecimento, de energia, devido aos

elevados rendimentos conseguidos

­ Garantia de nunca secar criar crosta ou queimar os alimentos

Basculantes

­ São aparelhos de confecção culinária polivalente e versátil: assados, fritos,

cozidos, etc.

­ O movimento basculante pode ser manual ou mecânico

­ Utiliza como fonte energética o gás ou a electricidade

­ Desvantagem: perde calor rapidamente com as constantes confecções

­ Devido á sua estrutura são de complicada utilização

o Os seus utilizadores procuram temperaturas elevadas

o Fundo em Aço

­ Origina Ferrugem se mal lavadas

­ Optar por fundo bi-metal ( aço inoxidável ou aço macio

­ As mais modernas já apresentam fundo antiaderente

Marmitas (panelas gigantes)

­ Constituído por:

o Um recipiente de cozedura

o Uma tampa pivotante com mola

o Com fundo duplo semiesférico

­ Dentro deste circula vapor de água

­ Permite uma distribuição uniforme do calor

­ Derivações

o Alguns modelos são providos de tampa autoclave com fecho hermético

­ Elementos de Segurança

o Válvula de Pressão

o Válvula de segurança

o Torneira de descarga de controlo do nível de água

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Microondas

­ Utiliza como fonte energética a Electricidade

­ Transmite calor por Radiação através de ondas electromagnéticas (geradas

pelo magnetrão)

­ O aquecimento dá-se por interacção com as moléculas de água no alimento,

fazendo-as vibrar e a fricção originada aumenta a sua temperatura e

consequentemente a temperatura do alimento

­ O microondas tem a vantagem de actuar directamente no alimento ( na água

presente neste ) e assim dispensa a adição de gorduras e água na sua

confecção

­ O grande inconveniente do forno microondas é o seu tamanho reduzido não

correspondendo ás necessidades de uma cozinha média ou maior

­ Outro inconveniente é o microondas não marcar nem tostar as iguarias apenas

as coze

­ Segurança

o O seu uso é seguro visto a libertação de radiações ser mínima e não

afecta o Ser Humano

o O microondas desliga-se com o fecho da porta evitando assim fugas de

radiação

­ Em casos onde se simula o fecho da porta para utilização do

microondas sem porta, causa queimaduras graves no utilizador

ao fim de várias exposições

­ Relatório microondas tecnologia: ..\Tecnologia II\Prática\Relatório

Microondas\Relatório microondas.doc

Placa de Indução

­ Principio de funcionamento:

o Um conversor electrónico de frequência transforma a corrente de

alimentação de 50 hertz ( 50 ciclos ) em corrente de alta frequência

30.000 hertz ( 30.000 ciclos ) que cria, ao passar por uma bobine de

cobre, um campo magnético alternativo, tal como a corrente que o gera.

Todo o objecto com uma superfície relativamente grande e de um

material condutor de corrente magnéticas, como ferro, aço, ferro

fundido e alguns aços inox, vão ser percorridos por correntes que lhe

são introduzidas pelo campo magnético e de sentido inverso às que

percorrem a bobina indutora. Esta alternância de correntes permite o

aquecimento do objecto por efeito joule, em função da sua resistividade.

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­ Vantagens da placa de indução

o ▫ A placa que suporta o utensílio não aquece devido ao seu material

(vitro-cerâmica)

o ▫ Ao utilizador:

­ Economia de energia

­ Maleabilidade na utilização

­ Segurança no serviço

­ Facilidade de limpeza

Grelhadores de Infravermelhos

­ As radiações infravermelhas são, também, radiações electromagnéticas (como

o são as microondas), cuja frequência está aquém do limite do da faixa do

vermelho do espectro solar, e são fundamentalmente caracterizadas pela sua

actividade calorífica.

­ Os valores limite dos comprimentos de onda das radiações infravermelhas são

ainda mal definidos, podendo dizer-se que começam imediatamente após o

limite das radiações visíveis, na gama das radiações electromagnéticas. 0s

raios infravermelhos seguem as mesmas leis da luz visível, propagando-se em

linha recta e obedecendo a lei do quadrado das distâncias. É importante reter

tais factos para a prática das suas utilizações.

­ Mais no slide 93 (materiais): 101112-Equipamentos de Cozinha2010.pdf

­ Actualmente e devido ao custo da energia eléctrica aplica-se

o Gás com placas cerâmicas

­ Que imitem radiações de infravermelhos mas sem recurso á

electricidade

­ • Salamandras são grelhadores por infravermelhos aquecidos pela parte

superior a gás ou electricidade

Máquinas de Lavar Loiça

3 tipos

­ Cobertura Móvel

­ Carregamento frontal

­ Ciclo Contínuo

o Água pura e quente (85ºC) entra no enxaguamento final~

­ esterilização

­ facilita secagem

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o Depois passa para o 1º enxaguamento (ptt leva algum detergente e

está mais fria)

o Depois para lavagem e etc…(lavagem a 60ºC)

Ciclo de Sinner

­ Para uma correcta lavagem têm de funcionar correctamente a 100% e

simultaneamente:

o acção da temperatura (pré-lavagem a 45 ºC e lavagem a 50 ºC a 60

ºC),

o a acção química,

­ Esta acção é dominante na lavagem e no enxaguamento.

­ Doseamentos “standart” para produtos de lavagem – 1gr / lt de

água

­ Doseamentos “standart” para produtos de enxaguamento – 0,1gr

/ lt de água

­ O doseamento de produtos químicos está profundamente ligado

à qualidade da água. Os parâmetros principais da água que

afectam os consumos dos produtos químicos e a qualidade da

sua acção são :

Dureza < 9 ºF

Salinidade - o mais baixo possível. Acima dos 150 ppm

começam a surgir problemas.

o a acção mecânica

­ Esta acção resulta dos débitos envolvidos e da pressão dos

jactos de água.

o e a acção do tempo de contacto entre a água e a loiça

­ Não é um ciclo mesmo, os pontos estão interligados e funcionam

conjuntamente

­ Se um deles estiver a trabalhar a -10% vamos ter uma perda de eficiência de

40% (10% em todos), ptt vamos ter uma lavagem deficiente.

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Aquecimento

­ As máquinas de lavar necessitam de ligações eléctricas, de água quente e fria

e de evacuação de águas sujas (esgoto)

­ Há máquinas que tem uma resistência que aquece a água

­ Outras necessitam de uma alimentação de gás

­ Podem ter de ser alimentadas com água já quente a + de 70ºC (bactéria

legionela que se aloja nos canos só morre a 70ºC)

Aditivos

­ Tem numa primeira fase água alcalina, para um resultado máximo na

saponificação das gorduras e eficácia máxima dos produtos detergentes

­ Numa segunda fase são adicionados produtos tenso-activos, para obter uma

secagem mais rápida pela diminuição da tensão superficial da água e uma

evaporação rápida da sua película e garantir uma esterilização mais ou menos

eficaz

­ Água agrega-se em milhares de gotículas, tendo assim uma zona de mto >

contacto com o ar o que aumenta a taxa de evaporação

Pontos a ter atenção na aquisição de uma máquina

­ Verificar a eficiência dos elementos de aquecimento e verificar que o seu

dimensionamento é suficiente

o Isto porque a água em contacto com a loiça fria arrefece muito

rapidamente

­ Verificar a composição da água no local de implementação

o Ter atenção á dureza e PH da água

­ Estes factores podem ser controlados a montante da máquina e

têm grande influência na qualidade da lavagem

Dimensionamento - cálculo

­ A escolha de uma máquina de lavar está dependente de vários critérios :

o Tempos de lavagem previstos.

o Rentabilidade do Investimento.

o Graus de sujidade das loiças.

o A “decalage” entre o serviço e o tratamento da loiça.

o A composição dos tipos de “couvert”.

­ Métodos:

o O Método do N.º de Cestos ou Método Básico

o O Método dos Pratos

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o O Método dos Cestos de Ciclo Contínuo

Cálculo de nº cestos necessários

­ 1 cesto ou ciclo de lavagem = 50 copos ou 16/17 pratos

­ Calcular nº de cestos de acordo com loiça suja e seguinte tabela (converte toda

a loiça a pratos de 23cm) – MÉTODO DOS PRATOS:

­ Multiplicar loiça por índice

o nº lugares x rotatividade x nº pratos e copos por refeição

­ Calcular nº cestos

­ Escolher tipo de máquina

o Carregamento Frontal

­ Até 20 cestos/h ou ciclos de lavagem

o ▫ Cobertura Móvel

­ Até 60 / 70 cestos/h ou ciclos de lavagem

o ▫ Ciclo Contínuo

­ Para mais de 90 cestos/h ou ciclos de lavagem

­ Ideal – 2 máquinas (químicos diferentes)

o Carregamento frontal – copos (riscam-se)

o Cobertura móvel – pratos

ATENÇÃO: página 4 com método diferente para cálculo de loiça para máquinas

de ciclo contínuo: 7-1-DimMaqLavarLoiça.pdf

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As Tendências Tecnológicas

­ Diminuição do peso dos equipamentos.

­ Supressão.

­ Diminuição da condutividade térmica com economia de energia.

­ Diminuição de ruídos ao nível da injecção e pulverização de água.

­ O duplo enxaguamento (poupança de água).

o Consiste num enxaguamento em duas fases sendo a primeira com

utilização da água utilizada na 2ª fase. A água da “pré-lavagem também

vem do 2ª enxaguamento

­ A recuperação de calor.

o Como visto anteriormente a lavagem da loiça gera calor e vapor de

água.

o Este calor pode ser utilizado para aquecer parcialmente a água

o Desta forma e à medida que a lavagem avança a água antes de ser

utilizada no enxaguamento ou lavagem pode ser pré aquecida pelo

calor libertado e finalmente aquecida pelos elementos eléctricos

o Vantagens: Redução do gasto eléctrico associado ao aquecimento

­ Bomba de calor

o Antigamente os Kw que entravam na máquina eram os que saíam

o A bomba de calor é o único ciclo termodinâmico inventado pelo Homem

em que uma unidade de energia resulta em mais de uma unidade de

energia térmica.

o Portanto posso recuperar energia dentro do sistema

o Ver esquema no slide 107 em 101112-Equipamentos de

Cozinha2010.pdf

Vectores de inovação

­ Segurança Alimentar

­ Optimização de mão-de-obra

­ Implementação eficaz (layout melhorado)

­ Economia de tempo

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­ Cozinha Inteligente

­ Regeneração e transporte

­ Maior rapidez

­ Eficiência energética

­ Aumento de produtividade

­ Trabalho sem exaustão

­ Melhoria de resultados

­ Melhoria de ambiente de trabalho

Equipamentos que garantem vectores de inovação

­ Micro-Ondas Convector

o Combinação Microondas Forno Convector

o Oferece: Velocidade, Redução do Espaço Ocupado, Função

Automática (Descongelação, Cocção, Manutenção)

­ Abatedor de Temperatura ( “Blast Freezer “ )

o ▫ Principais funções

­ Abater a temperatura dos alimentos quentes, acabados de

cozinhar, para uma temperatura de -18ºC -21ºC

o ▫ Motivos

­ Evitar que o alimento se mantenha a temperaturas de

multiplicação microbiológica evitando possíveis contaminações

o ▫ Vantagens

­ Produção Diferida

­ Sistemas Cook-Chill e Cook-Freeze

­ Planeamento da produção mais eficaz

­ Possibilidade de aumentar a produção

­ Melhor organização das iguarias servidas

­ Menos custo com pessoal

­ Maior controlo de custos

Métodos de Extracção de AR

Objectivos

­ Criar uma zona de depressão na zona de PA (20-30%)

­ Retirar fumos e odores

­ Controlar a temperatura de trabalho (retirando o calor produzido e controlando

a humidade)

­ Controlar o nível de ruído ambiente

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Como dimensionar a extracção de AR

­ Métodos

o Oficial

o Pela Área de Trabalho

o Pela velocidade frontal

­ quando não são conhecidas as características dos

equipamentos

­ caudal = perímetro livre do equipamento x velocidade periférica

o Pelo Tipo de Aparelho (método quando só são conhecidos os

equipamentos)

o Segundo Norma VDI 2052

­ Qual escolher?

o Todos têm desvantagens e vantagens

o Preferencialmente VDI2052

o Este método quando calcula a quantidade de ar a extrair tem em linha

de conta a produção térmica:

­ O tipo de equipamento

­ A fonte Energética (gás, electricidade, etc)

­ A Humidade Associada

­ E o Calor Radiado

­ Tb tem em conta o tipo de cozinha: restaurante, etc.

­ Coeficiente de simultaneidade; tudo o que vai trabalhar em

simultâneo

o Porquê a VDI 2052?

­ É diferente extrair ar de um bloco de confecção com 4

queimadores e 4 banhos Maria ou de um bloco de confecção

com 4 queimadores 2 Frytops e 2 Fritadeiras (vapor, calor

emitidos são diferentes)

Slides 15 a 17 de cálculo de caudal: 101109_FranceAir-FORMACAO COZINHAS

PROFISSIONAIS ESHTE 2010.pdf

Diferentes sistemas de extracção de ar

Hotte tradicional sem insuflação ar novo

­ O ar introduzido não é filtrado

­ É criada uma corrente de ar da periferia para a hotte

­ Introdução do ar à temperatura exterior

­ O ar introduzido poderá não ser tratado

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Hotte tradicional com insuflação de Ar novo

­ O ar introduzido é filtrado e tratado

­ Não é criada uma corrente de ar da periferia para a hotte exceptuando-se a

existente pela depressão previamente calculada

Hotte compensadoras de Indução

­ Parte do ar introduzido é introduzido para dentro da “campanula” da hotte,

assim criando uma depressão dentro desta que ajuda à extracção de fumos,

odores (força ar e fumo para dentro dela), e melhora significativamente a

eficácia da hotte.

Tecto ventilado (upgrade das hottes de indução)

­ Nova tecnologia de Extracção de AR

­ Entrada de ar climatizado e tratado (temperatura influencia produtividade)

­ Sistema automatizado de limpeza

­ Total cobertura da zona de produção

­ Visão ampla da zona de produção

­ Iluminação e Sistema contra fogo instalada no Tecto Ventilado

­ Extracção de Fumos, Calor e Odores muito superior aos métodos vistos

anteriormente (evitam migração dos mesmos para Sala)

Slides 25 a 29 de tectos: 101109_FranceAir-FORMACAO COZINHAS

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Insuflação de Ar novo

­ Porquê insuflar Ar novo?

o Método de controlar o ambiente de trabalho podendo assim

­ Refrigerá-lo

­ Aquecê-lo

­ Controlar o Nível de Humidade

o Criar uma zona de depressão na área de confecção insuflando 80% da

quantidade de ar extraído

­ Evita a propagação para a área do cliente de: cheiros, ruídos e

fumos (sala tem uma pressão maior)

Problemáticas da Extracção de Ar

­ Velocidade do Ar na zona de trabalho

o Em excesso origina desconforto

o ▫ Em défice origina fraca extracção de calor, humidade, fumos, etc…

­ Velocidade do Ar na coluna de Extracção

o Em excesso origina turbulência e assim causa barulho e desconforto

sonoro

o Em défice origina acumulação de Gorduras nas laterais da conduta

aumentando o risco de incêndio

­ Valor recomendado está na ordem dos 8 m/s, podendo variar conforme a zona

da cozinha: plonge ou copa

Slide 18 - dimensionamento: 101109_FranceAir-FORMACAO COZINHAS

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­ Localização do Extractor

o O extractor deve ser colocado no final da conduta e nunca junto à hotte

o Porquê? Ao colocar no final da conduta, cria dentro desta uma zona de

depressão e assim qualquer fissura, ao contrário de expelir fumos,

1,9-2,1 m do chão

Hotte mais larga que bancada

Pé dto mínimo de 3,4m

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cheiros,…, evita essa situação visto o ar exterior à conduta ser forçado

a entrar nesta

­ As condutas devem estar sempre na vertical

o Quando existir a necessidade de um troço horizontal fazê-lo com um

ligeiro declive de 2º e no final um elemento de captação de gordura,

bem como uma portas de visita para limpeza

­ Devem ser evitadas curvas no traçado da conduta com um máximo de 4 curvas

a 90º (obrigatório portas de visita de limpeza nas curvas)

­ Os filtros electroestáticos devem estar entre a hotte e as condutas, de modo a

prevenir a acumulação de gordura nestas.

Segurança Anti-Fogo nos sistemas de extracção de ar Triângulo do Fogo:

­ Combustível: gordura, gás

­ Comburente (acelerador): O2, Hotte, Sistemas AVAC

­ Temperatura: elevadas na área de produção e na coluna de extracção

Sistemas de Combate a Incêndio

­ Extintores

o Vantagens

­ Acção humana, em caso de falha do sistema

o Desvantagens

­ Pode danificar os equipamentos

­ Prazos de validade são esquecidos

­ Recarregamentos são esquecidos

­ Por não serem fixos têm tendência a não estar onde precisos

­ Mantas Corta Fogo

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o Vantagens

­ Permite a utilização nos colaboradores em caso de incêndio do

fardamento

o Desvantagens

­ Têm tendência a desaparecer

­ Utilização muito específica

­ Corte automático/ manual do ventilador da Hotte

o Vantagens: acção humana em caso de falha no sistema

o Desvantagens

­ Na maioria dos casos não é suficiente para extingir o incêndio

o Associar ao Corte do Ventilador uma porta de segurança que tapa a

entrada de ar novo na coluna de extracção

Sistemas de Combate a incêndio automáticos - HOTTES

­ As hottes, ao acumularem gordura e não serem limpas podem levar a que

ardam, sendo muito difícil a extinção do fogo devido à disponibilidade de

gordura acumulada e oxigénio disponível.

­ Gorduras velhas e cumuladas podem baixar os pontos de inflamação para os

200ºC ou mesmo, em casos extremos, para os 130ºC.

­ Daí que devam ser limpas 1 a 2 x ano

­ Estes sistemas normalmente implementados nas Hottes, são de actuação

automática, e o composto de combate a incêndio é normalmente estudado

para que não danifique o material.

­ Em certos sistemas, existe a capacidade de pulverizar apenas na zona em

perigo ao invés de pulverizar toda a zona de trabalho

­ Fogo nas condutas exige para extinção do uso de elementos que, quando

expostos ao ar diminuam a T e saponária nas paredes da conduta para

eliminar gordura.

Sobre segurança contra incêndios: Seguranca.pdf

Classificação de incêndios: Segur-Classif-Fogo.pdf

O que os sistemas devem oferecer

Conforto, higiene e segurança

­ Assegurar um nível optimizado de conforto vs poupança de energia através da

modulação de caudais.

­ Os requisitos de conforto recomendados numa cozinha profissional são:

o Temperatura ambiente entre 22ºC e 24ºC

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o Velocidade do ar na zona de ocupação 0,2m/s (não substituir ar da

cozinha todo de uma vez)

o Humidade relativa entre 62% e 70%

o A pressão sonora emitida pelos sistemas de climatização e ventilação,

medida a uma altura de 1,7 m do chão, deve estar limitada de 50 dB (A)

até 60 dB (A).

­ Garantir o equilíbrio dos fluxos de ar entre a cozinha e as áreas adjacentes de

modo a evitar que os poluentes e os odores passem para a zona de refeição.

­ Oferecer todas as condições de segurança, seja, a Protecção contra incêndios,

Segurança alimentar e higiénica e também a Minimização dos riscos de

acidentes aos utilizadores da cozinha profissional, cumprindo todas as

exigências normativas e regulamentares.

­ Se a cozinha ficar perto de uma sala de fumadores mais vale a cozinha estar

sobpressão para evitar que fumo que para cozinha.

Reaproveitamento energético

­ Podemos reaproveitar calor retirado da cozinha para aquecer água, ar (aquele

qe é injectado na cozinha)

­ Não climatizar ar em excesso

Novas tendências

­ Soluções chave na mão, Produtividade, Eficiência, QAI

Manutenção

Conceitos e Princípios Básicos de Manutenção.

­ Pode definir-se a Manutenção como sendo um conjunto de acções técnicas e

administrativas que procuram manter ou repôr, num estado de

operacionalidade especificado (médio / ideal), uma instalação ou um

equipamento.

Objectivos da Manutenção

­ Manter os equipamentos num estado de funcionamento seguro.

­ Manter os equipamentos num estado de funcionamento eficiente

­ Manter os equipamentos com uma disponibilidade adequada

­ Manter os equipamentos com uma fiabilidade adequada;

­ Reduzir ao mínimo os custos totais, em coerência com os objectivos anteriores.

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1. A Manutenção é um Investimento

­ É um investimento com vista a prolongar a vida útil dos equipamentos

­ Se bem que possa ser mais barato no início não ter manutenção, com o passar

dos anos o aumento dos custos de reparação é muito superior

2. A Manutenção inicia-se no “Momento 0”.

­ Ou seja após a recepção provisória (autos de medição), ou seja, após a

rodagem, no início da vida útil do equipamento.

3. A Manutenção procura sempre a solução de menor esforço (M.º+Técnica+Custos) aplicando o tipo de acção mais adequada.

­ Quanto menos mexermos no equipamento melhor

4. A Manutenção, como ciência, tem parâmetros quantificáveis (Redundância, a Criticidade, a Fiabilidade, a Disponibilidade, etc.). É no âmbito da Engenharia de Manutenção onde se determinam os “Elementos de Análise”.

­ Em termos gerais, os “Elementos de Análise” são os seguintes :

o 4.1 – Probabilidade e Fiabilidade - Estes elementos são obtidos em

ensaios que consistem em determinar o tempo de funcionamento em

que o sistema ou componente se mantêm operacionais e dentro dos

parâmetros para os quais foram concebidos.

o 4.2 – Taxa de Avarias Instantânea - pode ser interpretada como o

número de componentes que avariam entre um período muito curto de

dois tempos (t+dt)

o 4.3 – Representação Gráfica da Fiabilidade (R=fiabilidade)

o 4.4 – Curvas de Mortalidade (ou curva da banheira)

­ Taxa de Avarias-

­ = m/ R (mortalidade/ fiabilidade)

­ = 1/ MTBF (MTBF = TMEA (tempo médio entre avarias))

momento zero

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5. A Fiabilidade/Probabilidade de Avaria/Redundância

­ R+Q = 1, em que R = Fiabilidade e Q = Probabilidade de avaria

­ Em Série : Rsérie = (R)n

­ Em Paralelo : R paralelo = 1 - (1-R)n

o Conclusão: a melhor solução para o aumento da Redundância é a

colocação de um sistema/equipamento em Paralelo

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­ Redundância: mede a capacidade de continuar a trabalhar mesmo que algum

equipamento avarie. Ela é optimizada através do paralelismo. Se eu precisar

de 2 fritadeiras sempre a funcionar devo ter outras duas de reserva para ter

100% de redundância. Se tiver 1 de reserva tenho 50% de redudância. Se não

tiver nenhuma (para hottes é impossível) tenho 0% de redundância. Mas posso

tentar ter em stock algumas peças mais passíveis de avariar.

­ Posso medir a fadiga dos materiais e saber quando o material irá avariair: por

exº posso saber quando os rolamentos de um motor vão atingir um tal DB que

vão avariar.

6. Por vezes a “não manutenção” é a atitude mais correcta.

­ Posso decidir (exame de criticidade) que, se determinado equipamento avariar

não compensa arranjar. Exº microondas.

7. Uma manutenção correcta de uma determinada instalação é sempre um conjunto de vários tipos de manutenção.

­ 7.1 tipos de manutenção

­ Preventiva – tem por objectivos verificar a eficiência de funcionamento dos

sistemas. Repor os sistemas num estado de funcionamento mais eficientes.

­ Sistemática – feita sempre em determinadas datas, esteja avariada ou não e

independentemente do uso. Por exº lâmapdas de 1 lobby de hotel com pé dto

mto grande (necessita de elevador) – posso definir que se as lâmpadas têm

3000h de vida substituo sp todas às 2500h e ao mm tempo.

­ Não sistemática – previsão de onde estarão as falhas e reparar apenas essas

­ Correctiva – a que acontece no período de rodagem

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­ Melhorativa – se tenho um equipamento envelhecido mas que tem

características especiais tenho de fazer manutenções melhorativas para

aumentar o seu tempo de vida útil, melhorando fiabilidade.

­ Curativa –quando se repõe o sistema em funcionamento após se ter verificado

uma rotura ou um desgaste ou desafinação excessivos a ponto de alterar

drasticamente o funcionamento do sistema, situações designadas geralmente

por avaria, sendo muito mais frequente no período de envelhecimento do

material.

­ Escolher sistemática ou não sistemática: cabe ao Dep. Manutenção

­ Há 1 nível óptimo de manutenção preventiva a partir do qual não compensa,

sendo preferível a correctiva. Gráfico slide 19: 101123-Manutencao.pdf e mais

texto em Apont-Manut-1.pdf

8. A Manutenção só existe quando alicerçada numa estrutura documental (Histórico) e quando este está integrado num sistema de controlo técnico, laboral e de custos.

­ “Reporting” e “Tableau de Bord”

Política de Manutenção e iceberg de custos nos slides 21 e 22: 101123-

Manutencao.pdf

Não existe melhor tipo de manutenção para todos os casos

­ Geralmente os três tipos de manutenção coexistem no entanto enquanto a

manutenção preventiva e a manutenção curativa têm um carácter permanente,

a manutenção melhorativa é esporádica.

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­ O peso relativo da manutenção preventiva e da manutenção curativa, e das

diversas formas em que podem ser levadas à prática por uma empresa

designa-se por Filosofia de Manutenção da empresa.

­ Numa primeira aproximação pode dizer-se que a manutenção preventiva

sistemática deve ser a base dessa filosofia, devendo ser aplicada

quando:

o A manutenção curativa não pode ser tolerada;

o A manutenção melhorativa ainda não se justifica.

­ Para os sistemas ligados à segurança do equipamento e das pessoas

que com ele operam, não se deve actuar apenas de forma curativa pois

assim ocorrerão acidentes e danos com onerosas consequências para a

empresa.

­ Cada equipamento terá os seus custos próprios de manutenção. Pode

simplesmente nem sequer compensar fazer a manutenção e

simplesmente comprar um equipamento novo quando avariar.

­ Não posso só fazer manutenção curativa pois arrisco-me a que os

equipamentos tenham uma menor vida útil ou que hajam reparações

onerosas que facilmente poderiam ter sido evitadas com pequenas

manutenções preventivas (olear peças). Mas terei de fazer estas

manutenções quando o equipamento avaria e sai mais barato arranjá-lo.

­ Quanto às manutenções preventivas as mesmas exigem contratos de

manutenção ou a contratação de técnicos especializados (quadros,

avença. pontual, etc.). Mas os custos compensam a longo prazo com o

aumento da vida do equipamento. Em todo o caso não podemos

simplesmente optar sempre por manutenção sistemática ou não

sistemática. Para as luzes de um hotel com pé direito muito alto que

exige aluguer de um elevador temos de fazer manutenção sistemática.

Por outro lado, posso calcular que é provável que determinadas peças

tenham um determinado período de vida e, sendo vital que o

equipamento nunca pare, substituir essas peças de x em x tempo.

Como organizar manutenção numa pequena produção alimentar

­ Mão-de-obra

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o Uma entidade exploradora, face à Legislação em vigor, tem 2 técnicos

que poderá e deverá sempre considerar como parceiras no que

concerne à Exploração das Instalações Técnicas assim como a

Grandes Reparações e a novos Investimentos.

­ Técnico Responsável pelas PT e pelas Instalações Eléctricas

­ Técnico Responsável de Funcionamento – Sistema AVAC –

“TRF”

o Estes Técnicos deverão estar o mais envolvidos possível na Exploração

das Instalações Eléctricas e Mecânicas ao nível dos Edifícios. Eles

deverão colaborar desde a elaboração dos Orçamentos de Exploração

até à análise dos resultados. Eles têm responsabilidade civil.

­ Planos de contingência

o Definir para cada avaria (corte de electricidade, inundação, avaria, etc.)

o que fazer, quem contactar.

Organização de um Dep. Manutenção num Edifício:

­ 1. Codificação

o A organização, codificação e nomenclatura do parque de objectos de

manutenção é um domínio muito importante para o bom funcionamento

de qualquer sistema de gestão de manutenção.

o As empresas contratadas deverão codificar os equipamentos que vão

ser objecto de manutenção de acordo com três vertentes:

­ Localização Funcional: determina a Grande Família onde o

equipamento se encontra instalado. Constituído por quatro

dígitos indica o Código de Edifício.

­ Centro de Custo: Determina o seu posicionamento em termos de

custeio. Constituído por um código de dois dígitos de acordo

com a discriminação na “Gestão Orçamental”.

­ Bilhete de Identidade: Indica univocamente o sub-sistema

(equipamento). É composto por três campos. O primeiro,

constituído por quatro dígitos identifica o sub-sistema (tipo de

equipamento), o segundo, constituído por três dígitos identifica o

local do edifício onde se encontra instalado, o terceiro,

constituído por três dígitos designa um número de ordem

sequencial.

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o As duas primeiras vertentes são códigos atribuídos pelo “Dono de

Obra”, a terceira vertente é da responsabilidade da empresa que

efectua o serviço de manutenção no edifício / instalação.

­ 2. Definição e Controlo das Rotinas de Manutenção e de Condução das

Instalações

o Após a organização do parque de equipamentos torna-se necessário a

implementação de um sistema de visitas e/ou inspecções sistemáticas.

A empresa de manutenção definirá os tipos de visita ou inspecções a

efectuar, estabelecendo as operações/observações a realizar em cada

visita e a sua periodicidade (com validação prévia das entidades –

“TRF”, Tec. PT, etc.

o Por cada tipo de inspecção deverá fixar-se ainda as medições a

efectuar nos seus componentes, ferramentas e aparelhagem de medida

a utilizar, assim como o tempo de execução.

o Criado o plano de visitas a efectuar e a sua periodicidade, deverá a

empresa de manutenção estabelecer rotas de inspecção (cumprindo as

directivas das entidades – “TRF”, Tec. PT, etc.) com a sequência dos

equipamentos a visitar de acordo com a sua localização no lay-out da

instalação, de forma a optimizar o percurso a efectuar pelo executante.

o Por cada inspecção ou visita deverá ser preenchida uma ficha de

inspecção que deverá ser afixada em local visível próximo do

equipamento, onde o executante explicitará as

operações/observações/medidas, assim como deverá anotar de uma

forma expedita a situação encontrada - normal/execução de algum

ajustamento/avaria requerendo intervenção – sendo neste último caso

enviado um fax para o Gestor do Edifício, com a descrição da avaria e

respectivo orçamento de reparação.

o No final de cada visita deverá ser remetido ao Gestor do Edifício, e este

à Fiscalização, o respectivo relatório para registo e análise.

o A análise periódica dos resultados das visitas efectuadas permitirá

eventualmente para cada tipo de visita ajustar a sua periodicidade, de

acordo com a estatística das ocorrências verificadas em sucessivas

inspecções..

­ 3. Definição dos Níveis de Intervenção na Manutenção

o Nível 1 – Compreende todas as operações passíveis de serem

executadas por mão de obra não especializada. Normalmente são

acções executadas por Mão de Obra interna.

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o Nível 2 – Compreende todas as operações que só podem ser

executadas por Mão de Obra especializada. Normalmente este tipo de

operações insere-se no universo dos contratos de manutenção.

o Nível 3 – Compreende todas as operações que só podem ser

executadas por Mão de Obra especializada e indicada pelo fabricante

do equipamento em causa e /ou por empresas certificadas legalmente

(caso manutenção elevadores), caso das actividades dos “TRF” no

âmbito da “QAI”, etc.

­ 4. Definição dos Contratos de Manutenção

o PT/QGBT, Electricidade, AVAC, Telecomunicações, Tratamento de

Lixos, Segurança, Higiene & Segurança, Informática, Jardinagem,

Carpintarias, Pinturas, etc.

­ 5. Definição da Gestão dos Pedidos de Trabalho

o Como se deve proceder para proceder a manutenções urgentes e não

urgentes: pedidos, orçamentos, relatórios, etc.

o Esquema no slide 41: 101123-Manutencao.pdf

­ 6. Definição e Controlo dos Valores de Exploração

o Elaboração de Orçamento e seu Controlo sistemático.

o O Controlo deverá vir de baixo para cima e a Supervisão de cima para

baixo. Só assim se conseguirá a co-responsabilização da Estrutura !!!

­ 7. Definição do “Reporting” e dos “Tableaux d´Bord”

Mais sobre manutenção em: 101123-Manutencao.pdf e Apont-Manut-1.pdf

Pontos Principais da Infraestrutura

Inox

­ Vários tipos de aço inox (não é magnetizável. se atrair íman não é inox)

o AISI 304

­ Aço ligeiramente magnetizável com boa resistência à corrosão

­ Pode ser usado nas bancadas, excepto nas de preparação de

peixe

­ 2 tipos

AISI 304 18/8 - 18% de Crómio e 8% de Níquel

AISI 304 18/10 - 18% de Crómio e 10% de Níquel,

o AISI 316

­ Aço Inox AISI 316 é utilizado em aplicações onde é necessária

uma maior resistência à oxidação. Este tipo de Aço Inox, devido

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à incorporação do Molibedeno (2 a 3%) possui uma excelente

resistência à corrosão do tipo “pitting” que ocorre nos ambientes

marítimos, ou na presença de produtos químicos.

­ Fritadeiras, fornos, sp com este aço inox

o espanhol (crime)

­ Sempre com cantos e tampos boleados

Pavimentos e paredes, tectos e iluminação

­ Inclinação de pavimento de 2% até ao esgoto

­ Entre paredes e tecto os cantos deverão ser boleados

­ Todos os ralos de esgoto deverão estar em superfície não pisada, sendo que

tendencialmente a melhor solução é colocá-los por baixo da bancada central

­ O pavimento deve ser, de preferência, em massa epóxica. É de alta resistência

ao impacto e aos produtos químicos. Pode-se dosear a anti-derrapagem

adicionando sílica. Mas a sua implementação exige um nível de humidade

ambiente muito baixo.

­ A 2ª melhor opção são os ladrilhos anti-derrapantes mas não lixantes. Deve ser

aplicados com massa epóxica. São tão + caros quanto a sua resistência ao

impacto.

­ Paredes até 1,1m deverão (não obrigatório) ser protegidas por chapa inox. Daí

para cima azuleio com massa epóxica (devido aos fungos) ou tinta plástica.

­ Os cantos das paredes devem ser protegidos com aço inox.

­ Tectos laváveis

­ Iluminação deve ser encastrada no tecto com protecção mecânica.

Esgotos

­ Tubos de esgotos devem ser em metalite (ferro fundido) e não em PVC, porque

alguém pode despejar óleo a ferver no esgoto.

­ O esgoto das zonas de preparação deve ter separadores de féculas,

especialmente se se descasca legumes (especialmente batatas). Quando a

fécula se decompõe parece betão.

­ A utilização de Separadores de Féculas, tem como função evitar o entupimento

das canalizações por espumas e féculas provocadas pela casca dos legumes.

Este destina-se a reter os resíduos da casca dos legumes em suspensão na

água e evitar a acumulação de espumas, as quais provêm, abundantemente

das máquinas de descascar.

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­ Se possível o separador de fécula deve estar incluído nos equipamentos

(descasque de batatas) do que no esgoto.

­ Todos os esgotos devem passar por uma câmara de separação por causa das

gorduras e saponárias. Até essa câmara o tubo deve ser de metalite para que

possa ser esfregado, se necessário, com uma escova de aço.

Mais sobre esgotos em: 9-Dimtratamesgotos.PDF

Escolha de equipamentos ­ 1º Pré-dimensionamento

o Usar sempre gastronorm

o Saber a dimensão de acordo

com a produção – frigoríficos,

máquinas de lavar loiça, etc

­ 2º Composição do equipamento: inox

­ 3º Sistemas de segurança

­ 4º Acabamentos

­ 5º Tipo de energia

o Electricidade, gás, misto, etc.

o Preferência trifásica, senão pode

ser + barato gás

o Compressores tiram o calor

dos equipamentos. Acima de

8Kw convém ser compressor

remoto – estar no exterior.

Grelha ou matrix de selecção de equipamentos:

16-DimGrelhaSeleccao.pdf

A vida de um projecto – processo teórico

Fases mais importantes

Ideia

­ O mais importante de um projecto é o

conceito, porque é o fio condutor de

toda a obra.

Estudo Prévio

­ O Dono de Obra, o Consultor e o

Projectista lançam as ideias

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esquematizando-as. O Estudo Prévio baseia-se nas Viabilidades Económica,

Técnica, Financeira e Legal.

­ Faz-se um orçamento de exploração com receitas e custos previstos.

­ A avaliação financeira pode levar a que se repense e ajuste a ideia.

Ante - Projecto

­ O Ante-projecto nasce do Estudo Prévio e apresenta-se já com as soluções

base definitivas. Os arquitectos e engenheiros fazem já estimativas dos custos

finais da obra.

Avaliação

­ Após concordância por parte do Dono de Obra e do Consultor do Ante -

Projecto, procede-se a uma avaliação de custos de forma a se verificarem os

desvios e suas consequências em relação ao Estudo Prévio.

Projecto

­ O Projecto rectifica todas as posições e exigências resultantes dos pontos

anteriores.

­ O Projecto inclui a Memória Descritiva, Caderno de Encargos, Medições,

especificações técnicas e telas.

o Caderno de encargos

­ Como parte integrante do Projecto, apresenta todas as

exigências de construção, implementação, equipamentos e

operação, definidas pelo projecto.

­ Aqui são definidas as “Especificações Técnicas” (descrição de

todas as instalações e equipamentos).

­ No Caderno de Encargos estão tb incluídas as “Medições”. Estas

apresentam as quantidades de todos os componentes do

Projecto. Quanto mais detalhado melhor.

o Memória descritiva

­ Descreve o âmbito do Projecto, seus objectivos, sua localização

e características especiais.

o Telas - Desenhos que representam o Projecto servindo de apoio ao

Caderno de Encargos.

­ Plantas, cortes, alçados, esquemas de princípios.

Concurso

­ O Dono de Obra selecciona um grupo de empresas a serem consultadas.

­ Deverá ser elaborada uma grelha de avaliação onde deverão constar

parâmetros que se possam avaliar OBJECTIVAMENTE. Exemplos :

o Valor da Proposta

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o Condições de Pagamento

o Prazos de Entrega / Execução

o Capital Social

o Currículum em Obras similares

o No de Quadros Especialistas, etc., etc.

Adjudicação

­ Após parecer por parte dos Projectistas e Consultores dão-se início as

negociações onde se esclarecem as dúvidas tendo em conta as Medições

onde se comparam quer valores unitários, quer globais.

­ Após o processo concluído, o Dono de Obra procederá às adjudicações.

Implementação da Obra

­ Nesta fase entra o corpo de Fiscalização onde colabora na planificação de

todas as acções.

­ Este processo baseia-se em Diagramas Gantt e Pert.

Fiscalização

­ A Fiscalização é constituída por um especialistas em várias áreas que verificam

do princípio ao fim se os empreiteiros cumprem ou não as exigências do

Projecto.

Evolução da Obra

­ Este processo baseia-se nas adaptação dos Diagramas Gantt e Pert.

Recepção Provisória (Autos de Medição)

­ No final da Obra, dá-se a Recepção Provisória. Esta acção revela-se de crucial

importância pois representa a “fronteira” entre a “Obra” e a “Operação”.

­ Deverão estar presentes :

o Empreiteiro.

o Fiscalização

o Projectista

o Gestor Técnico - Operação - representa o Dono de Obra.

­ A Recepção Provisória resulta num “Auto de Medições”, onde todas as

anomalias, omissões e testes ficam registados.

­ O Gestor Técnico deve sempre recusar assinar o “Auto” desde que verifique

que as Operações possam ser afectadas por deficiência de obra e / ou

projecto, se os Planos de Manutenção não existirem, se as Telas Finais não

forem entregues, se os catálogos não forem entregues, etc.

­ Normalmente os empreiteiros apresentam Garantias Bancárias de forma a

receberem os valores finais de obra (só com os “Autos de Recepção

Provisória” assinados por todas as partes).

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­ As garantias bancárias duram o prazo de garantia (1 a 2 anos)

Recepção Definitiva

­ Normalmente decorrem um ano após as Recepções Provisórias.

­ Nesta fase, o Gestor Técnico deverá ter consciência que está perante o último

elo de ligação com o Empreiteiro. Ou seja, caso assine o “Auto de Recepção

Definitiva” as Garantias Bancárias serão libertadas e perde-se a última forma

de pressão sobre o Empreiteiro.

­ Devem-se rever todos os pendentes que estavam no auto de medições e todos

os problemas que surgiram desde então.

­ Decide-se se se faz a recepção definitiva ou se se accionam as garantias

bancárias.

Telas Finais, Catálogos, Manutenção, Operação

­ Vantagens de um Projecto correcto:

o Limitação dos desvios em obra.

­ Custo de obra mais correcto na estimativa.

­ Maior facilidade na implementação / obra.

­ Maior acerto nos prazos de obra.

o Na Operação

­ Maior vida útil das instalações / equipamentos.

­ Maior capacidade / possibilidade na Gestão Rec. Humanos

­ Maior Racionalização Energética

­ Melhor nível na área de Higiene & Segurança.

Mais em 17-DimProjecto-Composicao.pdf