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  • 7/30/2019 Elaborao passo a passo - PPRA

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    PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA

    ORIENTAES BSICAS

    Seguem abaixo as orientaes bsicas que devem ser utilizadas como uma diretriz, para aelaborao, avaliao ou adequao de um PPRA/DA.

    O contedo do PPRA/DA dever atender na ntegra o que preconiza a NR-9 do Ministrio doTrabalho e Emprego e as diversas legislaes do Ministrio da Previdncia em especial oDecreto n. 3.048/1999 e a Instruo Normativa n. 99/2003.

    O PPRA/DA dever se estender a todas as reas e ambientes de trabalho ocupados pelaempresa, estando articulado com o PCMSO.

    A parte do PPRA/DA relativa a fases de avaliao ambiental dever ser obrigatoriamenterealizada e assinada por Engenheiro de Segurana do Trabalho, por se tratar de ProfissionalLegalmente Habilitado.

    O profissional dever recolher a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) junto ao rgoregional do CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). A cpia daART dever ser anexada ao PPRA/DA.

    Quando o trabalho for realizado por empresa especializada em Engenharia de Segurana doTrabalho, tambm a empresa contratada dever ser registrada no respectivo CREA.

    Podem ocorrer pelo menos trs situaes diversas durante a realizao de um PPRA, taiscomo:

    A - Empresas que elaboram o PPRA pela primeira vez.

    Utilizar as orientaes abaixo na sua totalidade.B - Empresas que j possuem o PPRA/DA, porm no foram realizadas medies dosagentes agressivos.

    Verificar se os agentes reconhecidos, mas no avaliados indicados no PPRA/DA anteriorrepresentam a totalidade dos agentes existentes no estabelecimento.

    Em caso negativo, revisar o Documento-base incluindo os novos agentes.

    Em seguida, realizar as medies necessrias utilizando as especificaes constantes do itemTcnica de Avaliao dos Agentes.

    As etapas anteriores j estaro cumpridas, uma vez que o PPRA/DA j existe, bastandoapenas a sua reviso.

    Concludas as medies, revisar o Plano de Ao anexando quando necessrio os laudostcnicos no PPRA/DA e preencher o formulrio de registro de revises.

    C - Instalaes que possuem PPRA com medies efetuadas.

    Avaliar o atendimento ao Plano de Ao.

    Atentar para as reavaliaes anuais necessrias previstas ou no no PPRA.

    Nestas reavaliaes, deve ser considerado se houve alteraes de processo, lay-out ou

    atividades que contriburam para modificar os riscos reconhecidos.Em caso positivo, atualizar o PPRA conforme as etapas previstas abaixo.

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    Em seguida, revisar o Plano de Ao, anexar os laudos tcnicos no PPRA/DA e preencher oformulrio de registro de revises do PPRA/DA.

    1 CAPA

    Dever ser utilizada uma folha de papel timbrado da empresa que estiver realizando o trabalho,contendo o ttulo Programa de Preveno de Riscos Ambientais/Demonstrao Ambiental, onome da Empresa onde foi realizado o trabalho e a data da concluso dos levantamentos decampo, que passar a ser a data do Documento Base.

    2 NDICE

    O ndice deve figurar em uma folha prpria, contendo o detalhamento do PPRA/DA e asrespectivas pginas onde se encontram os assuntos.

    3 - DOCUMENTO BASE

    o PPRA/DA propriamente dito, uma folha de rosto deve capear o contedo do trabalho, como ttulo Documento Base.

    4 INTRODUO

    Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N. 25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora,NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaborao e implantao, por parte de todos osempregadores e instituies que admitam trabalhadores como empregados, do Programa dePreveno dos Riscos Ambientais PPRA/DA.

    O PPRA/DA do estabelecimento deve estar descrito no Documento Base que contm osaspectos estruturais do programa, a estratgia e metodologia de ao, forma de registro,manuteno e divulgao dos dados, a periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimentodo programa e o planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridascom os prazos para a sua implantao conforme cronograma anual.

    Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importncia para a segurana e sadedos empregados, proporcionando identificar as medidas de proteo ao trabalhador a seremimplementadas e tambm serve de base para a elaborao do Programa de Controle Mdico eSade Ocupacional PCMSO, obrigatrio pela NR-7.

    O PPRA/DA tem tambm por finalidade atender s exigncias previstas nos Decretos, Ordensde Servio e Instrues Normativas oriundas do Ministrio da Previdncia Social - MPS e do

    Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.

    A partir de 29 de abril de 1995, data da publicao da Lei n 9.032, a caracterizao deatividade como especial depende de comprovao do tempo de trabalho permanente, noocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade comefetiva exposio a agentes nocivos qumicos, fsicos, biolgicos ou associao de agentesprejudiciais sade ou integridade fsica, observada a carncia exigida.

    5 - OBJETIVO

    O PPRA/DA tem como objetivo a preservao da sade e a integridade fsica dostrabalhadores, atravs do desenvolvimento das etapas de antecipao, reconhecimento,

    avaliao e conseqentemente o controle da ocorrncia dos riscos ambientais existentes ou

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    que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em considerao a proteodo meio ambiente e dos recursos naturais.

    O PPRA/DA parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa, no campo dapreservao da sade e da integridade fsica dos trabalhadores, estando articulado com odisposto nas demais Normas Regulamentadoras e Legislaes Previdencirias.

    Tendo tambm por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercciode todas as suas funes e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos aagentes nocivos, com potencialidade de causar prejuzo sade ou a sua integridade fsica,em conformidade com os parmetros estabelecidos na legislao previdenciria vigente.

    A caracterizao da exposio deve ser realizada em conformidade com os parmetrosestabelecidos na legislao trabalhista e previdenciria vigentes, e realizadas atravs deinspeo nos locais de trabalho do empregado considerando os dados constantes nos diversosdocumentos apresentados pela empresa.

    Tem ainda o objetivo de atender as obrigatoriedades legais, prevista nas normas especficas.

    6 - IDENTIFICAO DA EMPRESA

    Razo Social:CNPJ N:CNAE:Atividade Principal:Grupo:Subgrupo:Grau de Risco:Endereo Completo:Telefone:Horrio de Funcionamento da Empresa:

    Jornada Diria:Data do levantamento de campo:Responsvel pela Inspeo:Nome do Informante da empresa:Nmero de empregados:Empregados Afastados:Empregados Readaptados:

    7 - ATIVIDADES DA EMPRESA

    Descrever de forma sucinta as principais atividades e processos, que ocorrem noestabelecimento e de como estas tarefas so realizadas nos diversos setores de trabalho.

    Sugesto de texto:

    A empresa, objeto deste PPRA, desenvolve atividades de Produo de Embalagens, estandoinstalada em uma edificao do tipo Galpo industrial. No setor de estamparia estolocalizadas as prensas e calandras que tem por finalidade a formao da embalagem, no setorde galvanoplastia esto localizados os tanques de galvanizao eletroltica, etc...

    8 - CARACTERSTICAS DOS AMBIENTES DE TRABALHO

    Fazer a caracterizao fsica dos ambientes de trabalho, conforme o quadro abaixo.

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    CARACTERSTICAS DO AMBIENTE DE TRABALHO

    Setor LocalP

    DireitoParedes Piso Divisrias

    Tipo deIluminao

    Tipo deVentilao

    9 - DESCRIO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO

    Desenvolver planilha contendo a relao de setores, as funes dos trabalhadores, oquantitativo de empregados e descrio das atividades realizadas, conforme modelo abaixo:

    Setor Descrio do Posto deTrabalho/ Localizao

    FunesExistentes

    N de

    Emprega

    dos

    Descrio das Atividades

    10 - QUALIFICAO DOS RESPONSVEIS

    Informar o nome e o cargo dos responsveis pelo acompanhamento dos servios nos diversossetores da empresa.

    Nome e Formao do profissional responsvel pela visita de campo e levantamento dasinformaes.

    Nome e Formao do profissional responsvel pelo SESMT, quando houver.

    11 - DEFINIO DAS RESPONSABILIDADES

    DO EMPREGADOR:

    O empregador o responsvel por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento doPPRA/DA, como atividade permanente da empresa.

    Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponveis de proteo.

    DOS TRABALHADORES:

    Os trabalhadores tm como responsabilidade colaborar e participar na implantao e execuodo PPRA/DA.

    Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA/DA; e informarao seu superior hierrquico direto as ocorrncias que, a seu julgamento, possam implicar emriscos sade dos trabalhadores.

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    DO SERVIO ESPECIALIZADO EM SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO SESMT:

    Assessorar as unidades do estabelecimento na efetiva implantao do PPRA/DA e em todos osdemais assuntos relacionados com a Engenharia de Segurana do Trabalho e Medicina doTrabalho, com a finalidade de promover a sade e proteger a integridade fsica dos

    funcionrios.

    Realizar anualmente junto com a administrao do estabelecimento e com a CIPA areavaliao do PPRA/DA.

    12- INTEGRAO COM A CIPA

    Os empregados tero participao efetiva no programa, atravs dos seus representantes daCIPA que estiver em gesto, dando sugestes e informando a administrao sobre condiesque julgarem de risco.

    O documento base, suas alteraes e complementaes devero ser apresentados e

    discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cpiaanexada ao livro de ata dessa comisso.

    13 DEFINIES

    HIGIENE OCUPACIONAL

    a cincia e arte dedicada preveno, reconhecimento, avaliao e controle dos riscosexistentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a sade e o bemestar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possveis impactos sobre o meioambiente em geral.

    RISCOS AMBIENTAIS

    Para efeito da NR 9, item 9.1.5, que trata do PPRA/DA, so considerados riscos ambientaisos agentes fsicos, qumicos e biolgicos que, em funo de sua natureza, concentrao ouintensidade e tempo de exposio, forem capazes de causar dano a sade do trabalhador.

    De acordo com a IN-99/2003, artigo n. 150, so consideradas condies especiais queprejudicam a sade ou a integridade fsica, conforme aprovado pelo Decreto n 3048, de 06de maio de 1999, a exposio a agentes nocivos qumicos, fsicos ou biolgicos ou aexposio associao desses agentes, em concentrao ou intensidade e tempo deexposio que ultrapasse os limites de tolerncia ou que, dependendo do agente, torne asimples exposio em condio especial prejudicial sade.

    O ncleo da hiptese de incidncia tributria, objeto do direito aposentadoria especial, composto de:

    I - nocividade, que no ambiente de trabalho entendida como situao combinada ou no desubstncias, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de trazer ou ocasionardanos sade ou integridade fsica do trabalhador;

    II - permanncia, assim entendida como o trabalho no ocasional nem intermitente, durantequinze, vinte ou vinte cinco anos, no qual a exposio do empregado, do trabalhador avulsoou do cooperado ao agente nocivo seja indissocivel da produo do bem ou da prestaodo servio, em decorrncia da subordinao jurdica a qual se submete.

    Para a apurao do disposto no inciso I, h que se considerar se o agente nocivo :

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    a) apenas qualitativo, sendo a nocividade presumida e independente de mensurao,constatada pela simples presena do agente no ambiente de trabalho, conforme constantenos Anexos 06, 13, 13-A e 14 da Norma Regulamentadora n 15 (NR-15) do Ministrio doTrabalho e Emprego-MTE e no Anexo IV do RPS, para os agentes iodo e nquel;

    b) quantitativo, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerncia

    ou doses, dispostos nos Anexos 01, 02, 03, 05, 08, 11 e 12 da NR-15 do MTE, por meio damensurao da intensidade ou da concentrao, consideradas no tempo efetivo daexposio no ambiente de trabalho.

    O agente constante no Anexo 09 da NR-15 do MTE, poder ser considerado nocivo, mediantelaudo de inspeo do ambiente de trabalho, baseado em investigao acurada sobre o casoconcreto.

    Quanto ao disposto no inciso II, no quebra a permanncia o exerccio de funo desuperviso, controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente, desde que sejaexclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.

    AGENTES FSICOS

    So as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.Devem ser considerados durante as avaliaes, os agentes fsicos que se apresentam nasseguintes formas de energia: Rudo; Vibrao; Presses Anormais; Temperaturas Extremas;Radiaes Ionizantes; Radiao No Ionizantes; Infra-som e Ultra-som.

    AGENTES QUMICOS

    So substncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela viarespiratria, ou pela natureza da atividade de exposio possam ter contato atravs da pele ouserem absorvidos pelo organismo por ingesto, conforme abaixo: Poeiras; Fumos; Nvoas;Neblina; Gases e Vapores.

    Para fins de reconhecimento como atividade especial, em razo da exposio a agentesqumicos, considerado o RPS vigente poca dos perodos laborados, a avaliao devercontemplar todas aquelas substncias existentes no processo produtivo.

    AGENTES BIOLGICOS

    So os seguintes os agentes biolgicos, que se apresentam nas formas de microorganismos eparasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: Bactrias; Fungos; Bacilos; Parasitas;Protozorios e Vrus, entre outros.

    ASSOCIAO DE AGENTES

    O reconhecimento de atividade como especial, em razo de associao de agentes, ser

    determinado pela exposio aos agentes combinados exclusivamente nas tarefasespecificadas, devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos Regulamentos daPrevidncia Social, vigentes poca dos perodos laborados.

    CLASSIFICAO DO GRAU DE RISCO

    Para efeito deste trabalho, adotamos as seguintes definies para os graus de riscos, quepodem ser classificados em cinco nveis conforme a sua categoria:

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    GRAU

    DERISCO

    CATEGORIA SIGNIFICADO

    0 InsignificanteFatores do ambiente ou elementos materiais que no

    constituem nenhum incmodo e nem risco para a sade ou

    integridade fsica.

    1 BaixoFatores do ambiente ou elementos materiais que constituemum incmodo sem ser uma fonte de risco para a sade ou

    integridade fsica.

    2 ModeradoFatores do ambiente ou elementos materiais que constituemum incmodo podendo ser de baixo risco para a sade ou

    integridade fsica.

    3 Alto ou SrioFatores do ambiente ou elementos materiais que constituem

    um risco para a sade e integridade fsica do trabalhador,cujos valores ou importncias esto notavelmente prximos

    dos limites regulamentares.

    4 Muito Alto ou

    Crtico

    Fatores do ambiente ou elementos materiais que constituemum risco para a sade e integridade fsica do trabalhador,

    com uma probabilidade de acidente ou doena, elevada.

    14 ESTRATGIAS E METODOLOGIAS DE AVALIAO

    A estratgia e respectiva forma de atuao devero ser desenvolvidas por meio de reunies deplanejamento, confrontao de relatos e dos dados de avaliaes ambientais.

    Na metodologia de avaliao dos agentes ambientais, quando necessrias, devero serutilizadas as normas da Fundacentro e da ABNT usadas em Higiene do Trabalho, relacionadasno final deste documento.

    A priorizao de avaliaes quantitativas para os contaminantes atmosfricos e agentes fsicosdo ponto de vista do Programa de Preveno de Risco Ambientais podem ser definidasconforme a tabela abaixo, partindo-se sempre do nvel do Grau de Risco identificado para adefinio da prioridade das avaliaes quantitativas a serem realizadas.

    PRIORIZAO DE AVALIAES QUANTITATIVAS PARA O PPRA

    GRAU DERISCO PRIORIDADE DESCRIO

    0 e 1 BaixaNo necessria a realizao de avaliaes quantitativas das

    exposies

    2 Mdia

    A avaliao quantitativa pode ser necessria porm no

    prioritria. Ser prioritria somente se for necessrio paraverificar a eficcia das medidas de controle e demonstrar que osriscos esto controlados

    3 AltaAvaliao quantitativa prioritria para estimar as exposies e

    verificar a necessidade ou no de melhorar ou implantarmedidas de controle

    4

    Baixa

    Alta

    Avaliao quantitativa no prioritria, no necessria arealizao de avaliaes quantitativas para se demonstrar a

    exposio excessiva e a necessidade de implantar ou melhoraras medidas de controle

    A avaliao quantitativa somente ser prioritria para o grau derisco 4 quando for relevante para planejamento das medidas de

    controle a serem adotadas ou para registro da exposio

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    15 - ESTRUTURA DO PPRA

    O PPRA/DA descrito nesse Documento Base contm os aspectos estruturais do programa, taiscomo: O planejamento anual com o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com osprazos para a sua implantao; a estratgia e a metodologia de ao; a forma de registro;

    manuteno e divulgao dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliao do seudesenvolvimento.

    16 - DESENVOLVIMENTO DO PPRA

    O PPRA/DA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programade Higiene Ocupacional, que consiste em antecipao, reconhecimento, avaliao,monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.

    A amplitude e a complexidade do PPRA/DA, depender da identificao dos riscos ambientaisencontrados na fase da antecipao ou do reconhecimento. Caso no sejam identificadosriscos ambientais, o PPRA/DA se resumir a fase de antecipao dos riscos, registro e

    divulgao dos dados encontrados.

    17 - ANTECIPAO, RECONHECIMENTO E AVALIAO DOS RISCOS AMBIENTAIS

    ANTECIPAO

    Esta etapa envolve a anlise de novos projetos, instalaes, produtos, mtodos ou processosde trabalho ou de modificao das j existentes.

    O objetivo a identificao dos riscos potenciais e a introduo das medidas de controlenecessrias, antecipando-se a exposio ao risco ambiental.

    RECONHECIMENTO

    Esta etapa envolve a identificao qualitativa e a explicitao, dos riscos existentes nosambientes de trabalho. As informaes necessrias nesta etapa so:

    A determinao e localizao das possveis fontes geradoras, trajetrias e meios depropagao, caracterizao das atividades e do tipo de exposio, identificao das funes edeterminao do nmero de trabalhadores expostos ao risco.

    A obteno de dados existentes na empresa, indicativos de possvel comprometimento dasade decorrentes do trabalho, possveis danos sade relacionados aos riscos identificadosdisponveis na literatura tcnica.

    A descrio das medidas de controle j existentes na empresa e das possveis alteraes paraaumentar a sua eficincia na reduo ou eliminao dos riscos ambientais e informaesobtidas nos seguintes documentos:

    - Mapas de Riscos Ambientais.

    - Levantamentos de Riscos nos Postos de Trabalho.

    - Anlise Preliminar de Riscos APR.

    Nota: NR-9, item 9.1.2.1 Quando no forem identificados riscos ambientais nas fases deantecipao ou reconhecimento, descritas no item 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poder resumir-se setapas previstas nas alneas a ( antecipao e reconhecimento dos riscos) e f ( registro e

    divulgao dos dados) do sub-item 9.3.1.

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    Informar a concentrao, intensidade e tempo de exposio conforme o caso aos agentesnocivos.Em se tratando de agentes qumicos, dever ser informado o nome da substncia ativa, nosendo aceitas citaes de nomes comerciais, devendo ser anexada a respectiva fichatoxicolgica.

    EXEMPLOS DE EFEITOS SADE DOS TRABALHADORES ORIUNDOS DOS RISCOSAMBIENTAIS:

    RISCOS FSICOS

    Agente Efeito Observao

    Calor

    Taquicardia, aumento da pulsao,cansao, irritao, prostao trmica,pertubaes das funes digestivas,hipertenso, podemndo ocorrer

    vasodilatao sangnea, sudorese edistrbio nos mecanismos circulatrio,nervoso e termo-regulao.

    Rudo

    Cansao, irritao, dores de cabea,aumento da presso arterial,problemas do aparelho digestivo,taquicardia, perigo de infarto, surdeztemporria, perda auditivapermanente, aes sobre o sistemanervoso cardiovascular e alteraesendcrinas.

    Radiao noionizante)

    Queimaduras, leses nos olhos, na

    pele e em outros rgos.No processo de soldagem, podeocorrer dores fortes aps 5 a 6 horasde exposio ao arco e esta condiodesaparece em 24 horas. Eritema dapela ou envermelhamento pode serprovocado pela exposio a UV-C eUV-B.

    OBS: O processo de solda a arco comeletrodo metlico coberto cobre o

    espectro que vai da faixa IV-C decomprimento de onda ate a faixa UV-C. No h evidencias de danos aos

    olhos causados por raios IVprovenientes das soldagens a arco. Acondio aguda conhecida como olhode arco, areia no olho, queimadurapor luz causada pela exposio

    radiao na faixa UV-B.RadiaoIonizante

    Alteraes Celulares, cncer, fadiga,problemas visuais.

    FrioHipotermia, cimbras, choque trmico,falta de coordenao.

    Vibraes

    Cansao, irritao, dores nosmembros, dores na coluna, doena domovimento, artrite, problemasdigestivos, leses sseas, leses dostecidos moles, leses circulatrias.

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    RISCOS QUMICOS

    Agente Efeito

    Acetona

    Por contato: Em contato com a pele pode causar irritao e at dermatites,

    caso este contato seja prolongado. Acetona lquida moderadamenteirritante aos olhos.Por inalao: A inalao do produto em baixas concentraes no causaefeitos, porm em altas concentraes pode provocar irritao do tratorespiratrio superior, dores de cabea, desmaio, tonturas, nuseas e vmito.Quando inalados vapores em concentraes extremamente elevados podeocasionar colapso, coma e morte.

    cido Actico

    Por contato: O contato com cido actico glacial pode provocar a destruiodos tecidos e srias queimaduras. O contato do lquido com os olhos podecausar srios danos; culminando em perda total da viso. Pode causar,ainda, eroso no esmalte dos dentes.Por inalao: Exposio contnua a altas concentraes de vapor do cidopode produzir irritao no trato respiratrio.

    cido Brico

    Por contato: Contato com os olhos pode causar distrbio visual econjuntivite.Por ingesto: No caso de ingesto, pode causar nusea, vmito, doresabdominais, colapso circulatrio e convulso.

    cido CtricoPor contato: Leve irritao da pele em baixas concentraes podendo gerarqueimaduras quando em altas concentraes.Por inalao: Pode causar irritao temporria do nariz e da garganta.

    cido Clordrico

    Por contato: O contato direto com os olhos pode causar severa irritao,podendo ocasionar leses permanentes e perda total da viso. Soluesconcentradas podem ocasionar graves queimaduras na pele e soluesdiludas podem levar ao desenvolvimento de dermatites.Por inalao: Os vapores so extremamente irritantes para o tratorespiratrio, podendo causar laringite, bronquite, edema da glote, edemapulmonar e morte. Os dentes podem tornar-se amarelados, amolecidos,desgastando-se e podendo quebrar.

    cido Ntrico

    Por contato: O cido concentrado e suas nvoas produzem queimaduras nostecidos do organismo com os quais entra em contato, principalmente pele,olhos e mucosas.Por inalao: Produz irritao intensa nas mucosas do trato respiratriosuperior. A irritao pode atingir o tecido pulmonar quando a concentrao muito elevada e o trabalhador no pode se afastar do local. A inalao dexidos nitrosos, originados da reao do cido com outras substncias,produz irritao direta sobre os pulmes, atravs de reao lenta (4 a 30horas) com possvel produo de edema pulmonar de grave risco, ou mesmofatal.

    cido Sulfrico

    Por contato: O contato repetido de solues diludas do cido com a pelepode originar dermatoses irritativas; ulcerao e destruio dos tecidos comsolues concentradas. O contato nos olhos com o lquido pode produzirconjuntivite, leses na crnea e cegueira.Por inalao: A exposio a vapores do cido pode provocar irritaoimediata nas mucosas (nariz, garganta, olhos), dificuldade para respirar,edema agudo dos pulmes, edema da laringe e morte. A corroso dosdentes observada freqentemente.

    Anidrido Actico

    Por contato: O contato com a pele e olhos pode causar irritao grave epossivelmente queimaduras qumicas. Os vapores em contato com os olhospodem gerar lacrimejamento.Por inalao: A inalao dos vapores pode causar irritao do tratorespiratrio e dificuldade de respirar.

    ClorofrmioPor contato: O contato com a pele e olhos provoca irritao, podendo aindagerar dermatites e danos crnea, respectivamente. consideradocarcingeno animal pela American Conferebce of Governamental Industrial

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    Hygienists.Por inalao: A inalao pode causar irritao e at narcose. Pode serfacilmente absorvido pela pele.

    EtanolPor contato: O contato prolongado com a pele provoca irritao.Por inalao: Exposio excessiva pode irritar os olhos, nariz, garganta epulmo.

    ter Etlico

    Por contato: Os vapores podem ser irritantes aos olhos e o lquido podeprovocar queimadura da crnea. Com a pele pode causar irritao apsprolongado contato.Por inalao: Pode irritar o nariz e garganta e causar dor de cabea,desmaios e coma.

    Fenol

    Por contato: Solues de fenol tm forte ao corrosiva por contato comqualquer tecido. O contato com a pele intacta pode provocar desde umaeritema at necrose e gangrena dos tecidos, dependendo do tempo decontato e da concentrao das solues. O contato com os olhos podeprovocar inchao da conjuntiva; a crnea tornar-se branca e muito dolorida,podendo ocorrer perda da viso.Por inalao: O fenol em forma de vapor irritante das membranas mucosasprovocando dispnia e tosse. A absoro sistmica provoca danos ao fgado,

    rins e ao sistema nervoso central.

    Metil Etil Cetona

    Por Inalao: Em baixas concentraes provoca leve irritao do nariz egarganta, em altas concentraes pode provocar depresso do SistemaNervoso Central, dor de cabea e nusea.Por contato: Pode provocar irritao moderada a pele.

    xido de ZincoPor inalao: A inalao dos fumos pode provocar irritao da garganta,nusea, vmito e doenas no pulmo.Por contato: Apresenta baixo potencial de irritao.

    lcool EtlicoEm contato com os olhos e trato respiratrio, causa irritao, dor de cabea.Confuso mental, fadiga, tremor e nusea.

    AmniaO contato com a pele pode causar irritao e queimaduras. Se inalados, osvapores podem produzir dificuldade respiratria e at morte porsufocamento.

    Cianeto de Potssio/Cobre

    As poeiras podem ser muito irritantes para o nariz e a garganta quandoinaladas. Reagem com alguns produtos resultando em vapores de cidociandrico (HCN), que em altas concentraes podem causar morte emminutos ou horas. Em contato com a pele irritante. J com os olhos, podeproduzir os mesmos efeitos da inalao.

    Chumbo

    A inalao se d por poeiras muito finas e sobretudo de fumos. A absorocutnea mnima, mas possvel em casos de leso na pele. A ingesto sed devido a bebidas ou alimentos contaminados.A intoxicao por chumbo conhecida pelo nome de saturnismo do tipocrnica. Acumula-se no fgado, bao, rins, corao, pulmes, crebro,msculos e sistema esqueltico, sendo que suas principais aes deletriasse manifestam sobre o sistema hematopotico, nervoso, renal,gastrointestinal e reprodutor.

    EstanhoA inalao de poeira e fumos de estanho produz um tipo de pneumoconiosechamada de Estanhose, sendo esta considerada benigna, no chegando aser uma doena pulmonar.

    Hidrxido de Potssio

    Irritante para nariz, garganta e pulmes, podendo provocar corroso natural,tosse e desconforto. Em contato com a pele e olhos capaz de produzirqueimaduras extremas com ulcerao. Pode ser classificado como causadorde cncer de esfago em indivduos que tenham inalado o produto.

    Hidrxido de Sdio

    O contato com a pele causa leses com ulceraes profundas. Em contatocom os olhos pode causar danos permanentes, inclusive a cegueira. Osefeitos da inalao podem variar desde uma irritao nas mucosas dosistema respiratrio at uma pneumonia grave. A ingesto causa severasqueimaduras nas mucosas da boca, garganta, esfago e estmago. Podelevar a leses graves e irreversveis chegando inclusive a ser fatal.

    leo Lubrificante/ deCorte (graxa,

    Quando inalados podem causar irritao das vias respiratrias superiores.Em contato constante com a pele pode causar dermatites.

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    querosene,leo diesel,

    leo lubrificante edesengraxante)

    Percloroetileno

    Em contato com os olhos produz irritao. Quando inalados, os vaporescausam nusea, dor de cabea, perda de apetite. Produzem queimaduras

    em contato com a pele. Em latas concentraes (1000ppm) atingem osistema nervoso central causando confuso, perda de memria, tremedeirae perda de viso.

    Poeiras incmodasAs poeiras incmodas quando inaladas em grande quantidade possuem umlongo histrico de pequenos efeitos adversos no pulmo. So consideradaspoeiras inertes sob o ponto de vista biolgico.

    Tolueno

    Causa irritao nos olhos, pele e vias respiratrias superiores. Exposiocrnica pode causar fadiga, perda de apetite e de peso, insnia e irritao.Exposio aguda pode causar dor de cabea, sonolncia, fraquezamuscular, nuseas e dilatao da pupila.

    Metal e compostode Cromo incluindo

    fumosIrritao; dermatite

    Ferro (fumos) PneumoconioseMangans elementar ecompostos inorgnicos

    com MnSNC (manganismo); Pulmes

    Nquel Dermatite; Pneumoconiose; Rins

    Aspectos Toxicolgicos

    O manuseio e o trabalho com produtos qumicos requerem o conhecimento das propriedades

    fsico-qumicas e toxicolgicas destas substncias, de forma a identificar os riscos aos quais os

    trabalhadores esto expostos.

    Neste item, deve-se descrever de forma simples e resumida, os principais aspectos

    toxicolgicos das substncias utilizadas que possuem indicativos de possvel comprometimento

    da sade decorrente do trabalho.

    Convm ressaltar, que o objetivo aqui mencionar, de forma generalizada e superficial, as

    principais ocorrncias em funo da exposio aos agentes qumicos. Um estudo mais

    elaborado e detalhado a respeito dos efeitos toxicolgicos de cada substncia pode ser

    realizado posteriormente.

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    Exemplo de planilha para Reconhecimento dos Riscos:

    Setor:

    Nome do informante:

    Funo:

    Local RiscoFunesExpostas

    N deEmprega

    dos

    Intensidade/Concentrao

    Tipo/ Tempode Exposio

    Limite deTolerncia

    AVALIAO DOS RISCOS

    Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinao da intensidade dosagentes fsicos a concentrao dos agentes qumicos, visando o dimensionamento daexposio dos trabalhadores.

    A avaliao quantitativa dever ser realizada sempre que necessria para comprovar o controleda exposio ou a inexistncia dos riscos identificados na etapa de reconhecimento,dimensionar a exposio dos trabalhadores e subsidiar o equacionamento das medidas decontrole.

    A avaliao dever considerar as seguintes atividades:

    a - Definir e planejar a estratgia de quantificao dos riscos, baseando-se nos dados einformaes coletados na etapa anterior;

    b - Quantificar a concentrao ou intensidade atravs de equipamentos e instrumentoscompatveis aos riscos identificados e utilizando-se de tcnicas indicadas a seguir;

    c - Verificar se os valores encontrados esto em conformidade com os Limites de Tolernciaestabelecidos e o tempo de exposio dos trabalhadores;

    d - Verificar se as medidas de controle implantadas so eficientes.

    Nesta fase de avaliao, primordial caracterizar, atravs de metodologias tcnicas, exposio de trabalhadores a agentes de risco, considerando-se os Limites de Tolerncia e otempo de exposio.

    Dever ser transcrita a concluso quanto caracterizao de dano sade do trabalhador.

    Agente Fsico Rudo

    Devem ser identificados os grupos de trabalhadores que apresentem iguais caractersticas deexposio, ou seja os grupos homogneos de risco GHR. As avaliaes devem ser realizadascobrindo um ou mais trabalhadores cuja situao correspondia exposio tpica de cadagrupo considerado.

    Exemplo de Texto:

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    A fim de avaliar a efetiva exposio dos trabalhadores ao agente fsico rudo, foram realizadasdosimetrias durante a jornada de trabalho utilizando dosmetro digital Instrutherm, modeloDOS-450, previamente calibrado, operando em circuito de compensao A, e circuito deresposta lenta SLOW, com leituraprxima ao ouvido do empregado, considerando perodosde exposio a rudos contnuos, de diferentes nveis.

    O nvel de presso sonora equivalente (Leq), para perodo de 8 horas de trabalho calculado deacordo com as instrues do dosmetro, ser o mesmo que Level Average (Lavg) utilizando osseguintes parmetros: Limite de 85 dB(A) e fator duplicativo de dose (q = 3), de acordo com oDecreto Presidencial n. 4.882 de 18 de Novembro de 2003 e a metodologia e osprocedimentos de avaliao estabelecidos pela Fundao Jorge Duprat Figueiredo deSegurana e Medicina do Trabalho FUNDACENTRO, na Norma de Higiene Ocupacional NHO 01 Avaliao da Exposio Ocupacional ao Rudo.

    O Uso do Decibelmetro

    Mesmo no tendo sido identificado nas etapas de antecipao e reconhecimento, a presenade nenhum agente nocivo, previsto na legislao previdenciria, foi realizado a avaliao doagente fsico rudo conforme abaixo:

    Foram identificados os grupos de trabalhadores que apresentavam iguais caractersticas deexposio, ou seja os grupos homogneos de risco GHR.

    As avaliaes foram realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores cuja situao correspondia exposio tpica de cada grupo considerado.

    O nvel de presso sonora mdio foi obtido atravs de utilizao de medidor de leiturainstantnea, decibelmetro, que avaliou a exposio ao rudo contnuo ou intermitente estandoajustado de forma a operar no circuito de ponderao A e circuito de resposta lenta (slow).

    Exemplo de planilha para avaliao do agente fsico Rudo:

    Setor LocalNvel de Rudo Tipo de Rudo Limite

    deTolerncia

    dB(A)

    Medidas deControle

    ExistentesdB(A)Tempo

    deExposio

    Contnuo/Intermite

    nteImpacto

    Informar quais foram os mtodos, tcnicas, aparelhagens e equipamentos utilizados para aelaborao do PPRA/DA.

    Exemplo:Equipamento: Decibelmetro DigitalModelo: DEC-430Marca: INSTRUTERMEscala: 35 a 100 dB

    Agente Fsico Calor

    As avaliaes de calor devem ser realizadas seguindo os procedimentos descritos na Normade Higiene Ocupacional - NHO 06 para avaliao da exposio ocupacional ao calor daFundacentro e os parmetros estabelecidos pelo Anexo 3, limites de tolerncia para exposioao calor, da Norma Regulamentadora 15 do MTE.

    Exemplo:Foi utilizado para as avaliaes de calor, um conjunto de 3 sondas sendo um Termmetro deGlobo, um Termmetro de Bulbo Seco e um Termmetro de Bulbo mido.

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    Exemplo de Planilha para avaliao do Agente Fsico Calor:

    Causa / FonteGeradora

    Tipo deExposio

    N. Trab.Expostos

    AvaliaoQuantitativa

    Medidas deControle Existentes

    Informar quais foram os mtodos, tcnicas, aparelhagens e equipamentos utilizados para aelaborao do PPRA.

    Exemplo:Modelo: TGD-200Marca: INSTRUTHERM

    Agente Qumico

    Devem ser identificados os grupos de trabalhadores que apresentem iguais caractersticas deexposio, ou seja os grupos homogneos de risco GHR. As avaliaes devem ser realizadascobrindo um ou mais trabalhadores cuja situao correspondia exposio tpica de cadagrupo considerado.Descrever o mtodo utilizado para coleta das amostras.

    Exemplo:O mtodo de coleta utilizado, foi atravs de um amostrador gravimtrico individual junto zonade respirao do operador, utilizando cassete duplo com ciclone M.S.A.

    A bomba de amostragem foi afixada na cintura do trabalhador, atravs de um cinto, em posioque no atrapalhou a sua operao rotineira. O engenheiro responsvel pela coletaacompanhou, durante toda a avaliao, o funcionamento da bomba.

    Exemplo de Planilha para avaliao de Agentes Qumicos:

    Causa /Fonte

    Geradora

    Tipo deExposio

    N. Trab.Expostos

    AvaliaoQuantitativa

    Medidas deControle Existente

    Registrar o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem, caso no exista oagente registrar comentrio pertinente.

    Quando no for necessria a realizao das Avaliaes Qumicas poder ser utilizado oseguinte texto:

    Tendo por base os quadros desenvolvidos pela American Industrial Hygiene Association AIHA, os agentes qumicos que eventualmente podem estar presentes nos locais de trabalho

    mas que de acordo com a sua freqncia e natureza no constituem nenhum incmodo e nem

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    risco para a sade ou integridade fsica do trabalhador, sendo assim, no foi necessria arealizao de avaliaes quantitativas das exposies.

    Agente Biolgico:

    O reconhecimento como atividade especial, em razo da exposio a agentes biolgicos de

    natureza infecto-contagiosa e em conformidade com o perodo de atividade, ser determinadopela efetiva exposio do trabalhador aos agentes citados nos decretos respectivos.

    Exemplo de Planilha para avaliao de Agentes Biolgicos:

    Informar os provveis agentes e riscos e respectivas avaliaes de acordo com os Quadros I eII e Anexo I da NR-7 e/ou previstos no Anexo 14 da NR-15.

    Caso no exista agente registrar o comentrio pertinente.

    18 TCNICAS DE AVALIAO DOS AGENTES

    TCNICA DA MEDIO OBJETO DAMEDIO

    APLICAO

    Medir a Intensidade/Concentraoda Fonte Mquina

    Avaliao do efeito que tem umamquina ou processo no ambiente

    de trabalho

    Medies Ambientais Ambientes Avaliao do ambiente geral

    Medio da ExposioPessoas

    Avaliao da exposio das pessoasem seu posto de trabalho individual

    RUDO

    A dose e o nvel de presso sonora mdio (Lavg) devero ser obtidos atravs de utilizao deaudiodosmetro, ou de decibelmetro que devero receber os seguintes ajustes:

    - Curva de compensao "A".

    - Exposio tipo contnua de 5 dB(A) ou 3 dB(A) de relao amplitude/dobro de tempo (q).

    - Contagem da dose a partir de 80 db(A) ou 82 db(A)..

    - Dose de 100% para 8 h de exposio a 85 dB(A).

    Local Causa/FonteGeradora

    Tipo deExposio

    N. deTrabalhadores

    Expostos

    Medidas deControle Existente

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    O empregado portador do audiodosmetro dever ser acompanhado durante todo o tempo, nopodendo desviar-se de sua rotina de trabalho.

    A seleo do ponto de medio e a localizao do objeto de medida so regidas pelo objetivoque tenha a medio de rudo.

    As medies da exposio devero ser feitas prxima da orelha do trabalhador a uma distnciade 5 a 10 cms.

    Exemplo de Medio:

    MEDIO VARREDURA AVALIAO CONTROLE

    Emisso

    Medio do nvel de rudoou do nvel de rudo

    equivalente em diferentessituaes de rudo.

    Complementar avarredura com anlise de

    freqncia.

    conveniente gravar osinal de medio.Apenas devem ser

    efetuadas medies deacordo com as normasreconhecidas e locais amedir devem cumprircom certos requisitos.

    Gravao ou mediopor leitura direta do sinal

    atravs de um microfone.Nvel de presso sonorado sinal de freqnciaanalisada. Requisitos

    especficos para medioem ambientes e

    aparelhos de medio

    Ambiente

    Medio do nvel de rudoem pontos de medio

    selecionados

    Realizar uma supervisosistemtica dos nveis de

    rudo em pontos demedio selecionados.

    De acordo com o mtodoindicado para a mediodo ambiente de trabalho.

    Exposio

    De rudo equivalente no

    ambiente normal detrabalho.

    Fazer uma estimativaaproximada dos tempos

    de exposio.

    Realizar medies deacordo com as instrues

    de trabalho do PPRA.

    De acordo com amedio da exposio do

    avaliado

    AGENTES QUMICOS

    Devero ser avaliados, onde existirem, os agentes qumicos podendo ser utilizados monitoresde difuso passiva ou mtodos de amostragem instantnea para avaliao de campo dosempregados.

    O empregado portador do monitor dever ser acompanhado durante todo o tempo, nopodendo desviar-se de sua rotina de trabalho.

    A metodologia e tempo de amostragem devero seguir as Normas da FUNDACENTRO,NIOSH e/ou ACGIH.

    Aps amostragem, os monitores devero ser avaliados por laboratrios reconhecidos nacionalou internacionalmente.

    No recomendado a utilizao de tubos colorimtricos para avaliao dos agentes.

    Exemplo de Medio:

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    MEDIO VARREDURA AVALIAO CONTROLE

    Emisso

    Realizar medies pormtodos de leitura diretanuma fonte de emisso

    bem definida. Se houveroutros contaminantesambientais selecionaruma substncia como

    indicador.

    Depois de criar aestratgia, realizar

    medies mais

    precisas utilizandomtodos de leituradireta/indireta.Identificar e se

    possvel quantificar assubstncias mais

    importantes.

    Fazer revises dasmedies regularmente.

    Os valores de

    concentrao relativosso muitas vezesinsuficientes.

    AmbienteUtilizar mtodos de leituradireta e tomar amostras

    em alguns postosrepresentativos.

    Utilizar mtodo deleitura direta/indireta e

    tomar amostras emalguns postos detrabalho. Realizarmedies sobre

    diferentes condiesde produo.

    Utilizar mtodos deleitura direta. Realizarmedies a intervalosregulares em alguns

    lugares representativos.

    Exposio

    Utilizao deinstrumentos de leituradireta ou um mtodo

    indireto de medida.Elegeruma substncia como

    indicador.

    Depois de criar umaestratgia, realizar

    uma mediocompleta da

    exposio. Utilizaode equipamento de

    amostragem pessoal.Determinar

    qualitativamente equantitativamente as

    substncias mais

    importantes.

    Realizar mediesperidicas de uma ou

    mais substncias usadascomo indicador.

    A avaliao dos agentes dever considerar as atividades necessrias para quantificar aconcentrao ou intensidade atravs de equipamentos e instrumentos compatveis aos riscosidentificados, utilizando-se de tcnicas apropriadas.

    Nesta etapa primordial caracterizar, atravs de metodologias tcnicas, exposiode trabalhadores a agentes de risco, considerando-se os Limites de Tolerncia e o tempo deexposio, registrando se sempre o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem.

    A dose e o nvel de presso sonora mdio (Lavg) devero ser obtidos atravs deutilizao de audiodosmetro, ou de decibelmetro.

    O empregado portador do audiodosmetro dever ser acompanhado durante todo otempo, no podendo desviar-se de sua rotina de trabalho.

    Os Agentes qumicos devero ser avaliados, atravs de monitores de difuso passivaou mtodos de amostragem instantnea para avaliao de campo dos empregados.

    O empregado portador do monitor dever ser acompanhado durante todo o tempo, nopodendo desviar-se de sua rotina de trabalho. A metodologia e tempo de amostragem deveroseguir as Normas da FUNDACENTRO, NIOSH e/ou ACGIH.

    Aps amostragem, os monitores devero ser avaliados por laboratrios reconhecidosnacional ou internacionalmente. No recomendado a utilizao de tubos colorimtricos paraavaliao dos agentes.

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    Quadro de Metodologia de Avaliao por Tipo de Agente e Equipamentos a serem utilizados

    Agente NR 15 Metodologia Equipamentos

    Rudo Anexo 1 e 2 NHO 01 da Fundacentro

    Medidor de Presso Sonora,

    Dosmetros, Filtros de Bandade Oitava

    Calor Anexo 3NHO - 06 FundacentroIBUTG ISO 7.243

    rvore de Termmetros,Stress trmico eletrnico

    RadiaoIonizante Anexo 5

    NHO 05 - Fundacentro(Raio X)CNEN-NE 3.01/88(demais casos)

    Dosmetros de bolso, filmes,canetas, Contador GeigerMuller, Cintiladores eCmaras de Ionizao

    Vibrao Anexo 8ISO 2.631 Corpo InteiroISO 5.349 Mos eBraos

    Medidor de Vibrao comAnalisador de freqncia eacelermetros

    Frio Anexo 9Artigo 253 da C.L.TACGIH

    Termmetro e anemmetro

    AgentesQumicosGases eVapores

    Anexo 11

    NHO 02 FundacentroNHO 03 FundacentroNHO 04 FundacentroNHO 07 FundacentroMtodos da NIOSH

    Tubos passivos, badges,tubos colormetricos,dosmetros passivos, bombasde fole ou pisto, bomba deamostragem de baixa vazo,tubos de carvo e slica, portatubos e Impingers

    Asbesto Anexo 12NIOSH: 7.400; 7.402;9.000; 9.002;

    Bombas de amostragem +cassete condutivo + filtro deEster de Celulose + calibrador

    Mangans eseuscompostos

    Anexo 12 NIOSH 7.300Bomba de amostragem +cassete + filtro + Calibrador

    Slica livre Anexo 12MHA 01 D - FundacentroNIOSH: 7.501; 7.500;7.601; 7.602; 7.603;

    Bomba de amostragem +cassete + filtro PVC + Ciclone(ou no) + Calibrador

    Benzeno Anexo 13-AInstruo Normativa M.T.En.1 de 20/12/95

    Bomba de amostragemInstrumentos de leitura Direta

    PoeirasMinerais ACGIH

    NHO 02 FundacentroNIOSH: 7.500

    Bomba de amostragem +cassete + filtro + ciclone +calibrador

    Fumos ePartculasmetlicas

    Anexos 11 e 12NIOSH 7.300OSHA ID 125

    Bomba de amostragem +cassete + filtro ster decelulose + Ciclone (ou no) +Calibrador

    AgentesBiolgicos Anexo 14

    Qualitativa: Inspeo nolocal;Quatitativa:Sedimentao; Filtrao;Borbulhao e Impactao

    Conforme mtodo escolhido

    19 - CONTROLE DOS RISCOS AMBIENTAIS

    Envolve a adoo de medidas necessrias e suficientes para a eliminao ou reduo dosriscos ambientais.

    As medidas preventivas sero obrigatrias sempre que for atingido o nvel de ao, incluindo o

    monitoramento peridico, informao aos trabalhadores e o controle mdico.

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    O PPRA/DA ser de abrangncia e profundidade gradual s caractersticas dos riscos e dasnecessidades de controle, sendo que nos locais onde no sejam identificados riscos, selimitar ao registro e divulgao dos dados coletados em campo.

    Quando detectada alguma exposio sade dos empregados, ser comunicado ao Mdicodo Trabalho coordenador do PCMSO, para as devidas providncias. Da mesma forma, toda

    vez que houver suspeita mdica com relao exposio ambiental, o Mdico do Trabalhoresponsvel pelo PCMSO, acionar o tcnico responsvel pelo PPRA, para as avaliaes esugestes de controles necessrios eliminao, reduo a nveis tolerveis de exposioe/ou aplicao de medidas de proteo aos empregados.

    Devero ainda serem propostas medidas necessrias e suficientes para a eliminao,minimizao ou controle dos riscos ambientais sempre que for verificada uma ou mais dasseguintes situaes:

    - Riscos potenciais na fase de antecipao

    - Quando forem constatados riscos evidentes a sade na fase de reconhecimento,

    - Quando os resultados das avaliaes quantitativas forem superiores aos valores limitesprevistos na NR-15 ou na ACGIH (American Conference of Governmental IndustrialHygienists).

    - Quando, aps a avaliao quantitativa dos agentes, for constatada exposio acima dosNveis de ao, quais sejam: para agentes qumicos, metade dos Limites de Tolerncia; pararudo, a dose de 0,5.

    - Finalmente quando, atravs do controle mdico da sade, ficar caracterizado o nexo causalentre danos observados na sade dos trabalhadores e a situao de trabalho a que eles ficamexpostos.

    As medidas de controle a serem implantadas obedecero a seguinte ordem hierrquica:

    1 - Medidas de controle coletivo;

    2 - Medidas de carter administrativo ou de organizao do trabalho; e

    3 - Utilizao de EPI.

    As medidas de controle devero ser previstas no Plano de Ao constante do PPRA/DA, apsconsenso com o responsvel da instalao.

    Seguem alguns exemplos de medidas de controle a serem consideradas:

    -Substituio do agente agressivo;

    -Mudana ou alterao do processo ou operao;-Enclausuramento da fonte;-Segregao do processo ou operao;-Modificao de projetos;-Limitao do tempo de exposio;-Utilizao de equipamento de proteo individual;-Outras.

    20 - EXISTENCIA E APLICAO EFETIVA DE E.P.I.

    Informar a existncia e aplicao efetiva de E.P.I a partir de 14 de dezembro de 1998, ouEquipamento de Proteo Coletiva (EPC), a partir de 14 de outubro de 1996, que neutralizem

    ou atenuem os efeitos da nocividade dos agentes em relao aos limites de tolernciaestabelecidos, devendo constar tambm:

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    - Se a utilizao do EPC ou do EPI reduzir a nocividade do agente nocivo de modo a atenuarou a neutralizar seus efeitos em relao aos limites de tolerncia legais estabelecidos;

    - As especificaes a respeito dos EPC e dos EPI utilizados, listando os Certificados deAprovao (CA) e, respectivamente, os prazos de validade, a periodicidade das trocas e o

    controle de fornecimento aos trabalhadores;

    - A Percia mdica poder exigir a apresentao do monitoramento biolgico do seguradoquando houver dvidas quanto a real eficincia da proteo individual do trabalhador;

    A simples informao da existncia de EPI ou de EPC, por si s, no descaracteriza oenquadramento da atividade. No caso de indicao de uso de EPI, deve ser analisada tambma efetiva utilizao dos mesmos durante toda a jornada de trabalho, bem como, analisadas ascondies de conservao, higienizao peridica e substituies a tempos regulares, nadependncia da vida til dos mesmos, cabendo a empresa explicitar essas informaes noPPRA e no PPP.

    No caber o enquadramento da atividade como especial se, independentemente da data de

    emisso, constar de Laudo Tcnico, e a percia do INSS acatar, que o uso do EPI ou de EPCatenua, reduz, neutraliza ou confere proteo eficaz ao trabalhador em relao a nocividade doagente, reduzindo seus efeitos a limites legais de tolerncia.

    No haver reconhecimento de atividade especial nos perodos em que houve a utilizao deEPI, nas condies mencionadas no pargrafo anterior, ainda que a exigncia de constar ainformao sobre seu uso nos laudos tcnicos tenha sido determinada a partir de 14 dedezembro de 1998, data da publicao da Lei n. 9.732, mesmo havendo a constatao deutilizao em data anterior a essa.

    Exemplo de Planilha de Relao dos EPIs Utilizados

    Equipamentos deProteo Individual

    Numero do

    Certificado deAprovao (CA)

    Periodicidade deTroca Funes que Utilizam

    Clculo de Atenuao do Rudo com o uso do EPI

    Considerando a forma de utilizao do equipamento pelos trabalhadores e os ensaiosrealizados, para a avaliao da eficcia do EPI estaremos utilizando o mtodo simplificado,para a avaliao do nvel de rudo a que os trabalhadores esto expostos, considerando oNvel de Reduo de Rudo NRRsf, obtido pelo uso do EPI, aplicando-se a frmula comclculo direto, conforme a Norma ANSI S.12.6-1977B.

    NPSc = NPSa NRRsf, onde:

    NPSc = Nvel de presso sonora com proteo

    NPSa = Nvel de presso sonora do ambiente

    NRRsf = Nvel de reduo de rudo (subject fit)

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    Efetuando o Clculo do NPSc, para o tipo de proteo utilizada:

    Localizao FunoNPSadB(A)

    Nmero doC.A do EPI

    Nvel deReduo de

    Rudo

    NPScdB(A)

    21 - NVEL DE AO

    o valor acima do qual devero ser iniciadas as medidas preventivas de forma a minimizar aprobabilidade de que as exposies a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposiotais como:

    - Medies peridicas da exposio ocupacional;

    - Treinamento dos trabalhadores;

    - Acompanhamento mdico com monitoramento biolgicos apropriados.

    Os nveis adotados so aqueles previstos na NR 9.

    a) Agentes Qumicos: Metade dos limites de exposio ocupacionais adotados.

    b) Rudo: Dose de 0.5 (50% de dose) do limite de tolerncia previsto para a jornada detrabalho.

    PRIORIZAO DAS MEDIDAS DE CONTROLE

    GRAU DERISCO

    PRIORIDADEDESCRIO

    0 e 1 BaixaA implantao da medida de controle no necessria ou

    manter as medidas j existentes.

    2 MdiaA implantao de medida de controle necessria, porm

    a prioridade baixa. Manter as medidas j existentes.

    3 Alta A implantao de medida de controle necessria e aprioridade mdia,ou a melhoria das medidas j existe

    4Muito Alta

    Medida de controle necessria e a prioridade alta.Devem ser adotadas medidas provisrias imediatamente.

    Pode-se tambm usar a Categoria de Risco das Normas de Higiene do Trabalho NHTs daFUNDACENTRO, conforme tabela abaixo:

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    CONSIDERAO TCNICA DA EXPOSIO SITUAO DA EXPOSIO

    Abaixo de 50% do L.T. Aceitvel

    50% > L.T. < 100% De ateno

    Acima de 100% do L.T. Crtica

    Muito acima do L.T ou IPVS De emergncia

    22 - PERIODICIDADE, FORMA DE AVALIAO E REVISO DO PPRA

    O PPRA/DA ser revisado sempre que necessrio e pelo menos uma vez ao ano com oobjetivo de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessrios, assim como omonitoramento ou reavaliao para verificao da eficcia das medidas de controleimplementadas.

    23 - ESTABELECIMENTO DE PLANO DE AO COM METAS, PRIORIDADES ECRONOGRAMA.

    Dever ser parte integrante do PPRA um plano de ao contemplando atividades, metas eprioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscosambientais.

    O Plano dever incluir todas as atividades identificadas nas fases de reconhecimento,avaliao ou definidas como medidas de controle. Os responsveis e prazos de cada atividadedevero ser consensados com o responsvel da instalao.

    Devem ser relacionadas em cronograma conforme modelo abaixo, as metas estabelecidas bem

    como o planejamento para o cumprimento destas metas.

    O objetivo destas recomendaes a minimizao ou a eliminao da exposio dostrabalhadores aos riscos ambientais.

    Exemplo de Planilha de Cronograma:

    ITEM ATIVIDADES/MEDIDAS DECONTROLE

    SETOR RESPONSVEL PROGRAMAOPARA OS MESES

    (PRAZO)

    1

    2

    3

    24 - REGISTRO DE REVISES DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

    O PPRA/DA dever possuir, como primeira pgina, um formulrio destinado ao registro dealteraes do seu desenvolvimento. Este formulrio dever ser preenchido na periodicidademxima de 1 (um ) ano.

  • 7/30/2019 Elaborao passo a passo - PPRA

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    O modelo do Anexo I poder ser utilizado como referncia para contedo mnimo, cabendo aoprofissional realizar incluses, se entender pertinente.

    Devero ser transcritas no campo "Resultado da Reviso, informaes sobre as seguintesanlises:

    - Houve alterao de lay-out, processos, atividades, produtos movimentados /utilizados?- H necessidade de novas avaliaes quantitativas?- OPlano de Ao foi atendido?

    Na coluna correspondente a anlise dos requisitos da NR-9 o responsvel pela avaliao deveregistrar a situao verificada de cada item.

    25 - RECOMENDAES GERAIS

    Este campo deve ser utilizado para o registro de recomendaes de natureza geral,adicionalmente aquelas previstas na NR-9, que podem ser importantes dentro do Programa dePreveno de Acidentes do estabelecimento.

    Damos como exemplo os seguintes textos:

    Recomendamos observar as medidas de ao no corpo do Laudo, a fim de controle, no intuitode preservarmos a sade dos trabalhadores.

    Ressaltamos ainda que no foram verificados outros agentes ambientais, alm dosrelacionados no corpo deste laudo.

    Verificamos que os postos de trabalho so bem arejados e organizados e de forma geraladequado ao trabalho pretendido, sem problemas de iluminao.

    26 REGISTRO, MANUTENO E DIVULGAO DOS DADOS

    REGISTRO

    O DocumentoBase do PPRA dever ser mantido arquivado no estabelecimento por umperodo mnimo de 20 anos, bem como aqueles inerentes ao tema, tais como os LaudosTcnicos de Avaliao de Riscos Ambientais, etc.

    O Documento-Base deve ser apresentado CIPA Comisso Interna de Preveno deAcidentes durante uma de suas reunies, devendo sua cpia ser anexada ao livro de atasdesta comisso.

    O registro de dados dever estar sempre disponvel aos trabalhadores interessados ou seus

    representantes e para as autoridades competentes.

    DIVULGAO

    A divulgao dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte doestabelecimento, as mais comuns so:

    - Treinamentos especficos;

    - Reunies setoriais;

    - Via terminal de vdeo para consulta dos usurios;

    - Reunies de CIPA e SIPAT;

  • 7/30/2019 Elaborao passo a passo - PPRA

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    - Boletins e jornais internos;

    - Programa de integrao de novos empregados;

    - Palestras avulsas.

    27 - PLANEJAMENTO ANUAL, METAS E PRIORIDADES

    So em linhas gerais os resultados que a empresa deseja atingir aps a implantao do PPRA,conforme o cronograma anual de execues de aes.

    As recomendaes existentes no cronograma devem ser verificadas durante a realizao doPPRA e indicam um possvel caminho a ser traado, no excluindo a possibilidade daexistncia de outras que no foram mencionadas.

    28 - EXAME, DISCUSSO DO PLANO E CONCLUSES FINAIS

    O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposio ocupacional a queesto sujeitos os trabalhadores, servindo ainda como forma de auditoria anual ao Programa dePreveno de Riscos Ambientais.

    A responsabilidade tcnica do presente documento que foi confeccionado pelos profissionaisabaixo assinados restringe-se exclusivamente as avaliaes e recomendaes realizadas pelomesmo, ficando sob inteira responsabilidade da Empresa a implantao e acompanhamentodas medidas de correo.

    CONCLUSES:

    Apresentar neste campo as concluses do Engenheiro de Segurana do Trabalho responsvelpela elaborao do PPRA, devendo conter informao clara e objetiva a respeito dos agentes

    nocivos, referentes potencialidade de causar prejuzo sade ou integridade fsica dotrabalhador;

    Para fins de Demonstrao Ambiental em atendimento a legislao previdenciria, a atividadeser considerada como especial se na concluso constar que o trabalhador est exposto aosagentes nocivos prejudiciais sade ou integridade fsica constante no Anexo IV do Decreto n.3.048/99, conforme abaixo.

    Exemplos de Planilhas de Concluso:

    Funo Setor/localRiscos

    ExistentesTcnica Utilizada Tipo de Exposio

    AvaliaoIntensidade/Conce

    ntrao

    Limite deTolerncia

    Proteo Eficaz porEPI/EPC

    Enquadramento

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    Critrios para a emisso do PPP e do Enquadramento na GFIP

    Grau deRisco

    Categoria doRisco

    Prioridadede

    Avaliao

    Considerao Tcnica

    daExposio

    Situao daExposio

    EmissoPPP

    (Analisarantes da

    atenuaopor EPC/EPI)

    Enquadramento GFIP(Analisaraps a

    atenuaopor EPC/EPI)

    0 e 1Insignificante

    ou Baixo BaixaAbaixo de50% do L.T. Aceitvel No 0

    2 Moderado Mdia

    50% > L.T.

    < 100% De ateno Sim 1 ou 5

    3 Alto ou Srio AltaAcima de100% do

    L.T.Crtica Sim 2,3,4,6,7,8

    4Muito Alto ou

    CrticoAlta/Baixa

    Muito acimado L.T ou

    IPVS

    Deemergncia

    Sim 2,3,4,6,7,8

    29 - BIBLIOGRAFIA

    Devem ser informados todos os documentos, livros, apostilas e outros materiais consultados,durante a elaborao do PPRA.

    30 DATA DO DOCUMENTO E ASSINATURA DO PROFISSIONAL

    Colocar a data de realizao do documento, que ser a data do Documento-Base.

    Os profissionais responsveis pela elaborao do PPRA/DA, devero assinar o documentoneste campo incluindo o nmero de seu registro no respectivo conselho de classe.

  • 7/30/2019 Elaborao passo a passo - PPRA

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    ANEXO A

    REGISTRO DAS REVISES DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA

    RAZO SOCIAL:

    ENDEREO:

    RELATIVO AO PERODO DE:

    Data Resultado da RevisoRequisitos Da

    NR-9Situao Assinatura

  • 7/30/2019 Elaborao passo a passo - PPRA

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    ANEXO B

    INFORMAES PARA AVALIAO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS

    Administrativo Operacional

    Razo Social: _________________________________________________________

    Nome do Segurado: ____________________________________________________

    Matrcula:___________________________ C.T.P.S: _____________ Srie: ________

    Setor: ________________________________________________________________

    Cargo: _______________________________________________________________

    Incio das Atividades: ___________________________________________________

    Horrio de Trabalho: _______________________ Jornada Diria: ________________

    Descrio das Tarefas BsicasDurao

    Mensal (%)Freqncia

    Total100%

    Freqncia : D = Dirio S = Semanal M = Mensal

    Localidade - UF, Dia, Ms e Ano

    ________________________________ ____________________________

    Nome e assinatura do gerente do rgo Nome e assinatura do empregado

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    ANEXO C

    INFORMAES PARA AVALIAO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS

    Administrativo Operacional

    Razo Social: _________________________________________________________

    Setor: ________________________________________________________________

    Funo: ______________________________________________________________

    Horrio de Trabalho: _______________________ Jornada Diria: ________________

    Descrio das Tarefas BsicasDurao

    Mensal (%)

    Freqncia

    Total100%

    Freqncia : D = Dirio S = Semanal M = Mensal

    Localidade - UF, Dia, Ms e Ano

    ________________________________

    Nome e assinatura do gerente do rgo

    ________________________________

    Nome e assinatura do(s) empregado(s)