eficiÊncia - ediÇÃo nº 103 – dezembro 2015 / ano...

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www.schmitt-elevadores.com

E se os seus elevadores passarem a produzir energia em vez dea desperdiçar? Soluções técnicas e de gestão aplicadas a produtos com o melhor design e desempenho. Desafios exigentes originam produtos excelentes. Com o mais alto nível de eficiência energética. Qualidade máxima com o menor consumo.

EFICIÊNCIA+

PATROCINADOR

PATROCÍNIO MASTER: PATROCÍNIO PLATINA: PATROCÍNIO OURO:

3

DiretorArturo [email protected]

eDiçãoRita [email protected]

Gestão De ClientesClara [email protected] Brandã[email protected]

DesiGn eDitoriAl & GráfiCo PMD - Designwww.pmd.pt

impressãoUniarte GráficaRua Pinheiro de Campanhã nº 3424300-414 Porto proprietárioImoedições – Publicações Periódicas e Multimédia, LdaPeriodicidadeBimestral

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preçoDistribuição Gratuita

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reDAção, ADministrAção e ComerCiAlRua Gonçalo Cristovão, 185, 6º piso4094-012 PortoTelef: 22 208 50 09Fax: 22 208 50 10

reGisto erC nº 115734

Depósito leGAl: 367059/13

www.schmitt-elevadores.com

E se os seus elevadores passarem a produzir energia em vez dea desperdiçar? Soluções técnicas e de gestão aplicadas a produtos com o melhor design e desempenho. Desafios exigentes originam produtos excelentes. Com o mais alto nível de eficiência energética. Qualidade máxima com o menor consumo.

EFICIÊNCIA+

PATROCINADOR

PATROCÍNIO MASTER: PATROCÍNIO PLATINA: PATROCÍNIO OURO:

Estamos preparados para a nova forma de construir, financiar e habitar?A energia nos edifícios vai marcar a agenda do mercado imobiliário nos próximos anos!

Preparámos um conjunto de painéis de debate no BUILDing ENERGY SYMPOSIUM que nos vão apresentar um futuro que já hoje se anuncia.

As orientações de política pública da Europa estão muito dirigidas à redução dos consumos de carbono e à eficiência energética. O acesso ao financiamento para a promoção e a reabilitação urbana vão estar, assim, dependentes dos ganhos em termos de eficiência energética. O Professor Manuel Pinheiro conduz-nos nas novas rotas de política publica Europeia!

No nosso segundo painel, a dimensão da cidade estará em debate. É nas cidades e, mais uma vez na dimensão das comunidades, que a energia tem

maior impacto. Porque para conseguirmos realmente novos paradigmas, é essencial o planeamento a uma escala superior à do edifício!

Os ganhos económicos e financeiros de uma política efetiva de energia e uso sustentável de recursos são significativos e fazem a diferença na operação dos imóveis. A Sonae Sierra apresenta o exemplo na primeira pessoa, com um painel de debate sobre os grandes edifícios.

O desafio da energia é também de oportunidade para a re-industrialização nacional. Podemos ter mais valor acrescentado nacional neste momento de desafio para novos produtos e serviços? O Professor Augusto Mateus tem nesta matéria uma visão muito própria e a Saint Gobain apresenta o caso de estudo de novos produtos e indústrias que nascem nesta revolução!

O futuro já chegou? A mobilidade elétrica é uma promessa ou vai massificar? A evolução da tecnologia acontece num ritmo imparável e estamos agora numa fase de massificação de tecnologias. Qual o impacto destas novas realidades nos edifícios? Vale a pena estarmos na vanguarda ou vamos esperar pela massificação para aproveitar preços mais reduzidos?....

É todo um novo mundo que nos espera e que vai mudar a forma como construímos, financiamos e habitamos os edifícios!

Bem vindos a este novo mundo, bem vindos ao BUilDing enerGY sYmposiUm!

António Gil machadoDiretor da Vida Imobiliária

A revista de informação dos profissionais

A Vida Imobiliária é uma publicação de informação Imobiliária rigorosa, credível e sempre atual. Com 19 anos de existência a Vida Imobiliária aposta na comuni-cação multi-plataforma em formato revista, e-news, site e APPS, além da organi-zação de eventos que se destacam pela oportunidade de networking e de debate dos temas essenciais. A Vida Imobiliária é a plataforma do mundo imobiliário que fala Português, com a informação do mercado de Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Um ponto de encontro de profissionais do setor imobiliário, para discutir os temas de maior atualidade.

www.buildingenergysymposium.com

mais informações:PORTO: Rua Gonçalo Cristovão, 185 – 6º • 4049 - 012 Porto | Tel.: (+351) 222 085 009 | Fax: (+351) 222 085 010

LISBOA: Av. Fontes Pereira de Melo, nº 6 – 3º - Sala F1 | 1069-106 Lisboa | Tel.: (+351) 217 970 029 | Fax: (+351) 222 085 010 [email protected] | www.buildingenergysymposium.com

ORGANIZA: JORNAL OFICIAL:

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APOIO INSTITUCIONAL:

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manuel pinheiro

… é professor no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura do IST. Doutorado em Engenharia do Ambiente pelo IST e licenciado em Engenharia do Ambiente pela FCT/UNL. Desenvolveu um sistema inovador de avaliação e certificação da construção sustentável denominado de LiderA e é responsável pelo desenvolvimento de um sistema de categorização e catálogo sobre produtos e serviços sustentáveis disponibilizado on-line no site www.4rs.pt. Autor de várias publicações, entre as quais se encontra o livro sobre Ambiente e Construção Sustentável, publicado pela Agência Portuguesa do Ambiente (2006, ISBN: 972-8577-32-X) e o Manual para Desenvolver Projetos com Sustentabilidade – do programa preliminar ao projeto de licenciamento (2010, ISBN: 978-989-96922-0-6).

Augusto mateus

... é economista e professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) onde leciona economia portuguesa e europeia, política económica e atividade empresarial e política industrial e competitividade. Presidente da sociedade de consultores Augusto Mateus & Associados, é investigador e coordenador de múltiplos estudos de macroeconomia e de política económica, de avaliação de programas e políticas públicas e de competitividade de empresas e regiões. Comissário do plano para a revitalização da Baixa-Chiado, coordena múltiplas estratégias de desenvolvimento competitivo de âmbito concelhio, intermunicipal e regional bem como projetos de candidatura de regeneração urbana. No domínio da reforma administrativa, liderou ainda a investigação que baseou o novo modelo de governação da cidade de Lisboa. Secretário de Estado da Indústria e Ministro da Economia do XIII Governo Constitucional, lançou o plano de regularização de dívidas ao Estado também conhecido como Plano Mateus.

Reduzir o consumo energético dos edifícios portugueses..... é uma das principais preocupações que nestes dois dias mobilizam especialistas e representantes corporativos nacionais e internacionais reunidos no BUILDing ENERGY Symposium

Uma ferramenta com utilidade prática para todos os profissionais que se relacionam, de forma direta ou indireta, com o ciclo de vida de um edifício, desde proprietários e investidores, aos ocupantes, utilizadores (população flutuante), projetistas, equipas de gestão e manutenção, agentes imobiliários, até aos construtores e fornecedores de materiais e equipamentos.

Assim se posiciona este evento, que durante dois dias de trabalho reúne um conjunto de oradores e de empresas de referência para apresentar exemplos práticos da implementação de medidas de eficiência energética, bem como fornecer sugestões e ajudar a traçar caminhos para obter um parque edificado mais eficiente em Portugal, quer em edifícios já existentes quer em novas construções. Dois dias de trabalho plenos, que foram estruturados com os Comissários do evento, os professores Augusto Mateus e Manuel Pinheiro.

Este é a primeira edição do evento e conta já com fortes apoios quer a

nível empresarial quer institucional, os quais a organização não pode deixar de reconhecer. À Saint Gobain, patrocinador master do BUILDing ENERGY Symposium; e à Schmitt+Sohn, JLL e Sanitana, nos patrocínios platina; e à SRS Advogados, patrocinador ouro. Uma última palavra de agradecimento também ao apoio das principais associações ligadas ao imobiliário e à área da energia, nomeadamente: OE, OET, AHP, APFIPP, APFM, APPII, RICS, ULI, APEMETA, ANFAJE, ALP, APEA, ICP, CENTRO HABITAT, AGEFE, CCILA e a COGEN PORTUGAL.

COMISSÁRIOS

LisboaFunchalPorto

AngolaBrasilMacau

Moçambique

_ Administrativo_ Ambiente_ Arbitragem e Mediação_ Ciências da Vida e Saúde_ Concorrência e União Europeia_ Energia_ Financeiro_ Fiscal_ Imigração & Golden Visa_ Imobiliário_ Laboral e Segurança Social_ M&A_ Private Equity & Venture Capital_ Propriedade Intelectual_ Resolução de Litígios_ Seguros e Pensões_ Societário e Comercial_ TMT - Telecomunicações, Media e Tecnologia_ Transportes e Marítimo_ White Collar Crime

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SpeakeRS

LisboaFunchalPorto

AngolaBrasilMacau

Moçambique

_ Administrativo_ Ambiente_ Arbitragem e Mediação_ Ciências da Vida e Saúde_ Concorrência e União Europeia_ Energia_ Financeiro_ Fiscal_ Imigração & Golden Visa_ Imobiliário_ Laboral e Segurança Social_ M&A_ Private Equity & Venture Capital_ Propriedade Intelectual_ Resolução de Litígios_ Seguros e Pensões_ Societário e Comercial_ TMT - Telecomunicações, Media e Tecnologia_ Transportes e Marítimo_ White Collar Crime

michael savage Diretor de Responsabilidade

Corporativa e Sustentabilidade, IHG InterContinental Hotels

Group

manuel pinheiroprofessor Instituto Superior

Técnico

margarida CaldeiraMain Board Director,

Broadway Malyan

maarten VermeulenManaging Director for

europe, Russia & CIS, RICS

luís Castanheiraprofessor ISep - Instituto

politécnico do porto

raul CunhaDiretor Geral, dst Renováveis

steven fawkesSenior adviser, Investor

Confidence project

paulo prazeres paisDiretor do Departamento

de planeamento da Direção Municipal de Urbanismo,

Câmara Municipal de Lisboa

miguel KreiselerHead of property & asset

Management, JLL

Abel mascarenhas presidente da Comissão executiva do IFRRU 2020

Augusto mateus presidente augusto Mateus

& associados

álvaro santos presidente da porto Vivo,

SRU

António sousa Correia

presidente Colégio de engenharia de Materiais, Ordem dos engenheiros

Alberto Coloma Campal

Diretor projecto Habitat, Saint Gobain

Hélène lohrDiretora de

Sustentabilidade de Imóveis & Infra-estruturas, Grupo

Saint Gobain

Gilberto JordanCeO andré Jordan Group

elsa monteiro Head of Sustainability,

Sonae Sierra

Carlos Jesus CeO, ZeeV – Mobility for

people

erik Ubels Director Information

Technology & Workplace Services at Deloitte

Nederland

José manuel salgadoapFIpp - associação

portuguesa dos Fundos de Investimento, pensões

e patrimónios

Jon lovell Chairman of the ULI Uk Sustainability Council. Co-Founder, Hillbreak

José Almeida GuerraVice-presidente da Direção

da appII

ivone rocha SRS advogados

João Hormigo Representante da apFM - associação portuguesa de

Facility Management

24-25 NOVEMBRO, 2015FUNDAÇÃO ORIENTE, LISBOA

14h30 - 15h00 Registo de participantes

15h00 - 15h30 Abertura

- Miguel de Castro Neto, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza

15h30 - 16h30 As políticas públicas, os incentivos e o financiamento

Keynote Speaker: Manuel Pinheiro, Professor Instituto Superior TécnicoKeynote Speaker: Ivone Rocha, SRS Advogados

Mesa redonda:- Abel Mascarenhas, Presidente da Comissão Executiva do IFRRU 2020- José Almeida Guerra, Vice-Presidente da Direcção da APPII - Álvaro Santos, Presidente da Porto Vivo, SRU

Moderação: António Gil Machado, Vida Imobiliária

16h30 - 17h00 Coffee break oferecido pela

17h00 - 17h30 Caso de estudo André Jordan Group - A sustentabilidade de comunidades planeadas

- Gilberto Jordan, CEO André Jordan Group

17h30 - 18h30 Da escala da cidade ao edifício - Eficiência energética & sustentabilidade

Keynote Speaker: Maarten Vermeulen, Managing Director for Europe, Russia & CIS, RICS

Mesa Redonda: - Maarten Vermeulen, Managing Director for Europe, Russia & CIS, RICS- António Sousa Correia, Presidente Colégio de Engenharia de Materiais, Ordem dos Engenheiros - Gilberto Jordan, CEO André Jordan Group- Paulo Prazeres Pais, Diretor do Departamento de Planeamento da Direção Municipal de Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa

Moderação: Francisco Rocha Antunes, RICS Portugal

24. NOVEMBRO

www.buildingenergysymposium.com

09h30 - 10h00 Caso de estudo Sonae Sierra - A eficiência energética na Sonae Sierra; o projeto Bright

- Elsa Monteiro, Head of Sustainability, Soane Sierra

10h00 - 11h00 A eficiência energética nos grandes edifícios e o desafio do auto-consumo

Keynote Speaker: Miguel Kreiseler, Head of Property & Asset Management, JLL

Mesa Redonda:- Miguel Kreiseler, Head of Property & Asset Management, JLL - José Manuel Salgado, APFIPP - Associação Portuguesa dos Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios- Raul Cunha, Diretor Geral dst Renováveis- Elsa Monteiro, Head of Sustainability, Soane Sierra Moderação: Manuel Pinheiro, Professor Instituto Superior Técnico

11h00 - 11h30 Coffee break oferecido pela

11h30 - 12h00 Caso de estudo Grupo Saint Gobain - CARE:4®, Saint-Gobain energy-efficiency program for its tertiary buildings

- Hélène Lohr, Diretora de Sustentabilidade de Imóveis & Infra-estruturas, Grupo Saint Gobain

12h00 - 13h00 Desafios & Oportunidades para a cadeia de valor

Keynote Speaker: Augusto Mateus, Presidente Augusto Mateus & Associados

Mesa Redonda: - Hélène Lohr, Diretora de Sustentabilidade de Imóveis & Infra-estruturas, Grupo Saint Gobain- Augusto Mateus, Presidente Augusto Mateus & Associados- Luís Castanheira, Professor ISEP - Instituto Politécnico do Porto Moderação: Miguel Franco, Administrador S+ Elevadores

13h00 - 15h00 Almoço

“O Meu Comforto”, a value proposal from Saint-Gobain for energy efficiency and comfort in Buildings

- Alberto Coloma Campal, Diretor Projecto Habitat, Saint Gobain

15h00 - 15h30 Caso de estudo InterContinental Hotels Group - Opção verde. Valor aos clientes ou redução de custos?

- Michael Savage, Diretor de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade, IHG InterContinental Hotels Group

15h30 - 16h30 Tendências do futuro... o amanhã já chegou?

Keynote Speaker: Jon Lovell, Chairman of the ULI UK Sustainability Council. Co-Founder, Hillbreak.

Mesa Redonda: - Jon Lovell, Chairman of the ULI UK Sustainability Council. Co-Founder, Hillbreak.- Steven Fawkes, Senior Adviser, Investor Confidence Project- Margarida Caldeira, Main Board Director, Broadway Malyan- Michael Savage, Diretor de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade, IHG InterContinental Hotels GroupModeração: Gilberto Jordan, ULI Portugal

16h30 - 17h00 Coffee break oferecido pela

17h00 - 17h30 Caso de estudo Deloitte - Edifícios do futuro.... já estão construídos!

- Erik Ubels, Director Information Technology & Workplace Services at Deloitte Nederland

17h30 - 18h30 Mobilidade: Os Automóveis elétricos vão mudar o paradigma?

Mesa Redonda:- Carlos Jesus, CEO, ZEEV - Mobility for People- Erik Ubels, Director Information Technology & Workplace Services at Deloitte Nederland- João Hormigo, Representante da APFM - Associação Portuguesa de Facility ManagementModeração: Pedro Lancastre, Diretor Geral JLL

25. NOVEMBRO

www.buildingenergysymposium.com

24-25 NOVEMBRO2015 LISBOA

FUNDAÇÃO ORIENTE

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o consumo de energia é uma das preocupações mais relevantes para quem constrói ou renova edifícios. De que forma os vossos produtos estão a integrar essas preocupações no sentido de facilitarem uma maior eficiência energética?

Sendo o consumo energético uma das principais preocu-pações para quem constrói ou renova edifícios, a Saint--Gobain não poderia ficar indiferente a este tema. É sua estratégia ser “a referência para o habitat sustentável”, desenvolvendo, produzindo e distribuindo soluções ino-vadoras para os desafios futuros do crescimento, da efi-ciência energética e da proteção ambiental. Isto significa que a Saint-Gobain tem nos seus ativos, empresas líderes globais de mercado que se dedicam maioritariamente a esta dimensão de conforto do habitat, como exemplo a ISOVER, líder mundial em isolamento em lãs minerais; a PLACO, líder mundial na produção de placas de gesso e gesso laminado; a WEBER, líder mundial em colagem e betumação de cerâmica, e nº 1 na Europa em revestimen-tos de fachada, bem como a GLASS, nº1 na Europa e nº1 mundial em vidro de capa. Estas empresas produzem e fornecem produtos de isolamento que podem ser aplica-dos isoladamente e/ou combinados. Como exemplo dis-to, poderemos referir o isolamento em coberturas com lã mineral, soluções combinadas com lã mineral e placas de gesso em paredes interiores e soluções combinadas com lã mineral e produtos cimentícios em paredes exteriores e soluções de envidraçados na proteção e redução do con-sumo energético da envolvente exterior.

saint-Gobain quer ser “a” referência para o habitat sustentávelPara ser líder no habitat sustentável, o grupo Saint-Gobain desenvolve, produz e distribui soluções inovadoras para os desafios futuros do crescimento, da eficiência energética e da proteção ambiental. Entrevista a José Marques, Diretor comercial na Saint-Gobain Weber Portugal

e em termos da própria produção e conceção dos vossos produtos, como é que endereçam os desafios de eficiência energética?

Quando qualquer uma destas empresas está na fase de conceção de um produto ou sistema tem por base a va-lidação de vários parâmetros técnicos e dentro dos quais está a eficiência energética. Mas também tem outros me-nos falados, como a resistência ao fogo, a acústica, o conforto visual e qualidade do ar interior, que são tam-bém contributivos para um conforto mais abrangente e duradoiro.

também em termos internos, têm o programa CAre:4®, focado na redução do consumo energético e emissão de gases de estufa nos imóveis que ocupam. Que resultados já obtiveram?

Este programa tem como objetivo a divisão por 4 vezes do consumo energético e emissão de gases com efeito de estufa em todos os edifícios industriais e de serviços que a Saint-Gobain possui em todo o mundo. Iniciou-se em 2008 e deverá estar concluído em 2040. É um programa ambicioso mas concretizável, porque estão bem definidos todos os passos necessários para o sucesso.

Resumindo o percurso, poderei dizer que se iniciou com a definição base do que deveria ser a referência CARE:4® para os vários tipos de edifícios em várias regiões do planeta. Em cerca de 8.000 edifícios em todo o mundo, foram identificados aproximadamente 2.000 que são de interesse estratégico. Destes selecionou-se um grupo dos

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que seriam intervencionados e para os quais já existe um plano de ação em curso, onde se está a reduzir en-tre 10% e 25% o consumo energético neste momento. Por outro lado, em todos os novos edifícios o standard CARE:4® está a ser obtido, mesmo sendo muito mais exigente que a legislação em vigor neste momento. Po-deremos dar como exemplo vários edifícios que já estão concluídos, como a sede da delegação da Saint-Gobain na América do Norte; o Habitat Lab – Centro de for-mação e exposição da Saint-Gobain, em Corsico, Itália; e o complexo multi-marcas Saint-Gobain Distribuição, Pantin, em França

A inovação é um dos valores do Grupo saint-Gobain. Que avanços, mais recentes ou em estudo, pode apontar em termos de eficiência energética nos edifícios?

Se considerarmos que a Saint-Gobain é reconhecida como uma das 100 empresas mais inovadoras em todo o mundo, que faz parte das 100 empresas na Europa com mais patentes, que lançou só em 2014 mais de 350 pa-tentes, que tem 7 centros cross-business de investigação I&D espalhados pelo mundo, e mais de 100 centros de desenvolvimento em vários países, e que hoje 1 em cada 4 produtos que comercializa não existia há 5 anos, po-deremos afirmar com segurança que os nossos produtos contribuem de forma direta e indireta para a redução da eficiência energética dos edifícios.

o conceito multi-Conforto da saint-Gobain integra todas as suas soluções inovadoras em prol de um habitat durável, são e estética, quer na habitação individual e colectiva quer na área terciária.

A casa do futuro aos olhos da saint-Gobain deve oferecer a quem a utiliza, e dependendo da sua utilização, o conforto total em qualquer altura.

os pavilhões «sensations futures » em paris, marcaram a celebração dos 350 anos da saint-Gobain

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na celebração dos 350 anos do Grupo, foi apresentada a Casa do futuro pelos “olhos” da saint-Gobain. pode detalhar no que consiste?

A casa do futuro aos olhos da Saint-Gobain não está limitado ao tipo de construção como elemento físico, mas sim ao conceito de utilização do espaço, isto é o CONFORTO. Para nós a “casa” deve oferecer a quem a utiliza, e dependendo da sua utilização, o conforto total em qualquer altura. Quero dizer com isto o seguinte: num edifício são várias as condições que permitem que as pessoas se sintam confortáveis e que, de fato, desem-penhem de forma eficiente as tarefas a cumprir nesse espaço. Existem cinco aspetos principais que afetam a perceção que as pessoas têm do conforto dentro das ha-bitações, nomeadamente (1) o conforto térmico, deter-minado pela temperatura do ar interior, humidade, cor-rentes de ar, etc. (2) O conforto acústico, determinado por parâmetros tais como, o ruido exterior, as vibrações, a nitidez do som ou a inteligibilidade do discurso; (3) o conforto visual, determinado por fatores relacionados com a qualidade da luz, a luminosidade, a intensidade das cores ou o brilho; (4) a qualidade do ar interior, determinado pela renovação do ar interior, níveis de po-luição ou odores, entre outros; e (5) ser economicamente acessível, fator que é determinado pelo nível de preço da construção e manutenção do edifício.

Poderei dizer com grande segurança que a “casa” do futuro da Saint-Gobain é todo o edifício que promova o bem-estar, a saúde e que seja energeticamente positiva.

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schmitt+sohn elevadoresSer eficiente sem perder qualidade, conforto ou velocidadeA eficiência energética está no topo das preocupações da Schmitt+Sohn Elevadores, empresa que produz, instala e faz a manutenção de elevadores e equipamentos de transporte vertical em Portugal. A empresa está a apostar forte no desenvolvimento de produtos e soluções de mobilidade vertical mais eficientes que potenciem a poupança sem que isso implique a perda de qualidade, conforto ou velocidade. Entrevista a Miguel Franco, administrador da empresa.

em geral, que impacto têm os elevadores no consumo de energia dos edifícios?

Segundo um estudo recente, os edifícios representam cerca de 40% do consumo de energia total da União Europeia. Uma vez que este setor está em expansão espera-se, nos próximos anos, um aumento do consumo de energia por esta via. Os edifícios têm um forte impacto no consumo de energia a longo prazo, tendo-se concluído, que com um aumento da eficiência energética em edifícios se poderia reduzir em 42% as emissões de carbono, bem como os custos energéticos relacionados. De acordo com o projeto E4 - Energy Efficient Elevators and Esca-lators, estima-se que os ascensores serão responsáveis por 3 a 8% do total de energia elétrica consumida num edifício.

Cerca de 70% dos ascensores estarão instalados em edifícios residenciais, 15% em edifícios de escritórios, 8% em hotéis, 4% em hospitais, 2% em edifícios comerciais e os restantes 1% em outros tipos de edifícios, como terminais de transporte e unida-des industriais. Estima-se que todos os ascensores instalados em Portugal tenderão a consumir anualmente 713 GWh, o que representará cerca de 1,5% do consumo total de energia elé-trica em Portugal. Uma redução no consumo energético dos ascensores terá, por isso, globalmente um impacto relevante.

Como é que os elevadores da schmitt+sohn tentam reduzir este impacto? ser mais eficiente acarreta perdas noutras caraterísticas dos equipamentos, nomeadamente a nível de design ou conforto?

Dado esse impacto na fatura energética e numa altura em que os custos energéticos são um item que pesa cada

vez mais na gestão das contas das empresas, estamos a apostar forte no desenvolvimento de produtos e soluções de mobilidade vertical mais eficientes, que potenciem a poupança, mas sem que isso implique a perda de qualida-de, conforto ou velocidade. Embora idealmente se come-ce a otimizar a gestão desta área logo na fase preliminar de projeto – definindo a melhor solução de elevadores a instalar no edifício a construir ou a remodelar – isso nem sempre é possível. Por isso, há que apostar também na fase a jusante e, após a instalação dos elevadores, o gestor de edifícios deverá selecionar a melhor solução em ter-mos de serviço pós venda. A gestão da operação de um edifício passa naturalmente pela gestão dos custos com o funcionamento dos respetivos elevadores e para gerir com eficiência toda a operação, o gestor terá de optar por pro-dutos e serviços que lhe garantam a maior rendibilidade e fiabilidade, na perspetiva de minimizar os custos relacio-nados com a sua operação. Por isso, hoje em dia disponi-bilizamos ao mercado soluções técnicas de última geração que podem passar pela reinjeção de energia, por sistemas inteligentes de otimização e gestão de tráfego, sistemas sleep e de variação de frequência ou mesmo por sistemas de iluminação mais eficientes; que têm resultados significa-tivos em termos de poupança energética.

mas que nível de poupanças efetivamente podem ser geradas ao integrar estes sistemas?

Dependendo do nível de ações implementadas, tendo em conta as soluções técnicas já mencionadas, podemos estar a falar de reduções entre os 30% a 70% face às soluções convencionais.

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pode dar um exemplo concreto de um produto vosso que integre estes sistemas?

Já este ano, fizemos um upgrade do elevador ISI2040®, com o objetivo de aumentar os ganhos de eficiência ener-gética deste equipamento, que é um dos mais utilizados em projetos de reabilitação urbana. O facto de o anterior modelo já possuir uma classificação energética de classe A não limitou a procura por soluções mais eficientes e, graças ao novo comando de instalação que desenvolvemos pas-sa a ser possível transformar um equipamento consumidor num equipamento produtor de energia. O novo modelo, que mantém a sua classificação energética, permanece pre-dominantemente em modo sleep, o que permite reduzir os consumos energéticos até 50%.

Com este novo comando, que é parte crucial da componente elétrica e eletrónica do elevador, conquistam-se ainda maiores ganhos de eficiência ao atuar sobre os três fatores que geram maior consumo e desperdício de energia neste tipo de equipa-mentos: o transporte, a paragem e o potencial de energia na caixa. O novo comando de instalação integrado no ISI2040® disponibiliza ainda um leque mais vasto de opções, permitin-do uma maior capacidade de customização do equipamento face às necessidades de estrutura e de tráfego do edifício, bem como a regeneração e reinjeção da energia gerada pelo pró-prio equipamento na rede do edifício.

O ISI2040® é um dos mais elevadores mais procurados para projetos de reabilitação urbana, devido às suas caraterísticas de eficiência energética, adaptabilidade a espaços de caixa re-duzidos, nomeadamente o facto de não ter casa de máquinas e de ter um maior espaço de cabine.

schmitt+sohn aposta na auditoria energética

Em linha com a sua a estratégia de aposta no desenvolvimento de elevadores com uma forte eficiência energética, a Schmitt+Sohn Elevadores constituiu-se como Entidade Promotora Qualificada pelo Fundo de Eficiência Energética para o programa de “Auditoria Energética a Elevadores em Edifícios de Serviços 2015”.

Nesta qualidade disponibiliza aos seus clientes um serviço de auditoria energética aos seus elevadores que poderá ser financiado até 75% pelo Fundo de Eficiência Energética.

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Como é que os proprietários de imóveis – especialmente no segmento comercial – em portugal têm estado a incorporar as medidas de melhoria da eficiência energética nos ativos já existentes?

Quer os proprietários quer os ocupantes, estão cada vez mais sensibilizados para a necessidade de otimizar a eficiência dos seus imóveis, uma vez que tal contribui para reduzir os custos de exploração e, simultaneamente, para aumentar a satisfa-ção dos diversos utilizadores (sejam as entidades que ocupam o espaço, sejam os seus colaboradores ou os seus clientes e visitantes). As medidas são implementadas através de investi-mento principalmente em iluminação (substituição dos siste-mas existentes por outros mais eficientes, nomeadamente leds), em renovação dos equipamentos por outros mais eficientes e através de medidas de melhoria da qualidade do ar interior. Também a tecnologia, a manutenção preventiva cuidada e a gestão proativa do imóvel, fator crítico no modelo de gestão da JLL, desempenham um papel importante.

o investimento para cumprir as metas europeias, especialmente no parque já edificado e em edifícios mais antigos, é pesado. Que investimento se exige para alinhar um imóvel com as exigências atuais de eficiência energética?

Depende do ponto de partida, da classificação atual e da am-bição do proprietário. Desde 2009 que a Certificação Energé-tica para os imóveis que sejam transacionados ou ocupados é obrigatória. Para ser considerado mais eficiente, um imóvel necessita obter uma classificação mínima de B- (ou seja, nas classes A+, A, B, B-), sendo as restantes classificações (C, D, E,

Jll: ”Muitas medidas para tornar os edifícios mais eficientes têm paybacks inferiores a 5 anos ou podem mesmo ser integradas nos orçamentos anuais” Em entrevista, Miguel Kreiseler, Head of Property & Asset Management da JLL, nota que implementar medidas para melhorar a eficiência energética dos edifícios é crucial para otimizar custos de exploração, mas também para incrementar o valor do próprio ativo. Já na construção de edifícios novos, apostar numa maior eficiência energética tem um custo de apenas mais 3%, em média.

F, G) consideradas menos eficientes. De acordo com os dados da ADENE, entre 2008 e 2013, dos 2.236 imóveis certificados na Grande Lisboa apenas cerca de 58 % obtiveram a classifi-cação igual ou superior a B-. No referido processo de certifica-ção são definidas medidas de melhoria, que indicam as áreas prioritárias de investimento para subir a classificação e alinhar o imóvel com as atuais exigências de eficiência energética. As mais relevantes para os edifícios classificados com C são as melhorias relativas à iluminação, aos sistemas de climatização e aos vãos envidraçados. Parte destas medidas têm paybacks compatíveis com os planos de investimento a 5 anos, e algu-mas até dentro dos orçamentos anuais. A sensibilização dos proprietários, ocupantes e gestores é crítica para a sua imple-mentação.

mesmo com o que já está a ser feito, onde é que continua a ser, ainda assim, mais urgente intervir no parque edificado português?

O parque edificado mais antigo, onde a obsolescência dos equipamentos é alta e com eficiência muito reduzida, deveria ser uma prioridade para os seus proprietários. Porém, e após um período de crise, em que as taxas de ocupação diminuíram (especialmente neste tipo de ativos), e quando foram concedi-dos inúmeros incentivos aos ocupantes, a disponibilidade dos proprietários (com cash-flows menores e rentabilidades muitas vezes negativas ou inferiores a outros tipos de investimento) é menor.

Os proprietários devem estar alerta para o ciclo negativo que a falta de investimento e melhoria dos imóveis pode gerar. Caso o imóvel não seja atrativo, o impacto no médio e longo prazo de uma menor taxa de ocupação pode ser significativo, con-

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tribuindo para um menor valor numa avaliação imobiliária e uma maior dificuldade em caso de alienação.

No que respeita à intervenção nos imóveis, deve centrar-se na tecnologia, na instalação de equipamentos mais eficientes e na monitorização da performance do imóvel. Na gestão recorda-mos sempre que “só controlamos aquilo que medimos”.

e em relação aos edifícios novos, os quais devem ter balanço energético próximo do zero em 2020, os promotores estão conscientes destas exigências, quando falta apenas 5 anos para atingir essa meta?

Os promotores estarão conscientes, porém existe uma assime-tria entre quem paga e quem beneficia destas medidas, ten-dendo a balança para o lado da exploração. Assim, caberá ao promotor incrementar as rendas proporcionalmente às pou-panças nos custos de utilização do imóvel obtidas através dos investimentos iniciais. Um dos mitos atuais, desmentido por um estudo internacional, é que o custo da construção de um edi-fício mais eficiente é muito maior. O referido estudo diz que é apenas de, em média, mais 3,0 %. De igual modo, outro mito a desmontar, é que os custos operacionais são mais altos em resultado da utilização de mais tecnologia e mais equipamen-tos, não considerando que estes contribuem para aumentar a eficiência e baixar de facto os custos. Os custos da energia são os mais representativos na exploração de um edifício.

A tendência por parte dos ocupantes, cada vez mais preocu-pados com a sustentabilidade e a pegada ecológica da sua atividade, é de procurar instalações mais amigas do ambiente e que encaixem nas suas políticas de responsabilidade am-biental. Relativamente aos investidores, principalmente interna-cionais, estão atentos e procuram ativos “green” e com certifi-cações ambientais, que se alinhem com os seus compromissos de responsabilidade social.

Que fatores são cruciais para ter um edifício autossuficiente em termos energéticos?

Em termos energéticos são diversos os fatores para um edifício ser autossuficiente, dos quais destacaria a instalação de equi-pamentos mais eficientes, utilização da tecnologia para otimi-zação da instalação, baseada em sistemas de monitorização e gestão proactiva. A possibilidade de produção de energia para autoconsumo é igualmente importante.

Além das intervenções estruturais – quer a nível de melhorias no parque edificado quer nas obras novas -, como é que se pode tornar um edifício mais eficiente energeticamente através da sua gestão diária?

Não basta fazer os investimentos sem que haja garantias de uma boa gestão, e de facto a gestão diária de um edifício é um dos fatores críticos de sucesso para a correta imple-mentação da estratégia definida pelo proprietário e pelos inquilinos.

As equipas JLL na área de gestão local, monitorizam cui-dadosamente a performance do imóvel e certificam-se que o funcionamento dos equipamentos está ajustado às reais necessidades, corrigindo e atuando sempre que necessá-rio para melhorar o desempenho, diminuir o consumo ou salvaguardar a satisfação dos utilizadores. A referida moni-torização, facilitada pela utilização das novas tecnologias, assegura também a medição das melhorias obtidas e valida os paybacks estimados no momento do investimento. A im-plementação dos processos de certificação ISO 14.001, ISO 50.001 ou Bream in Use são outras ferramentas ao nosso dispor para assegurar o cumprimento da legislação em vi-gor, para procedimentar e auditar as rotinas de funciona-mento e para implementar as boas práticas.

em portugal, quer os proprietários quer os ocupantes, estão cada vez mais sensibilizados para a necessidade de otimizar a eficiência dos seus imóveis.

só nos eUA, a Jll conseguiu obter poupanças energéticas de 477 milhões de kWh nos edifícios dos seus clientes em 2014

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sanitanaatenta a eficiência e poupança de recurso hídricos e energéticosA empresa, especializada na conceção e produção de louça sanitária e equipamentos sanitários acrílicos, procura integrar as preocupações com a eficiência energética e poupança de recursos energéticos e hídricos quer nos seus produtos quer na sua atividade produtiva. Entrevista a Lina Sousa, Communication Manager da marca.

nos dias de hoje, o consumo de energia e a poupança dos mais diversos recursos é preocupação central para quem constrói ou renova edifícios, mas também para quem os utiliza e ocupa. De que forma os vossos produtos estão a integrar essas preocupações no sentido de facilitarem uma maior eficiência energética e de utilização de recursos?

Procuramos integrar estas preocupações com gestão e efi-ciência energética através da incorporação de sistemas e tecnologias que facilitem não só a poupança de recursos hídricos como energéticos. Isto traduz-se no caso das tornei-ras na adoção de componentes ecológicos, como cartuchos e perlatores específicos para consumos racionados de água e energia elétrica. No caso da louça cerâmica incorpora-mos sistemas de descarga de água otimizados para máxima eficiência com menor consumo hídrico possível.

Temos plena noção que as atividades industriais devem ser sempre regradas por uma preocupação com a pre-servação dos recursos naturais para as gerações futuras. Por essa razão pautamos a nossa atividade produtiva por critérios que visam um desenvolvimento sustentável, tanto ao nível dos processos industriais como da performance dos produtos que fabricamos e comercializamos.

Que produtos e soluções da marca destacaria em termos de eficiência energética e que poupanças energéticas e de recursos permitem a quem os utiliza?

Gostaríamos de destacar no caso das torneiras a nossa co-leção BALANCE. Esta gama está equipada com um cartucho ecológico que condiciona a abertura do manípulo da tornei-ra a 2 tempos, efetivamente permitindo um controlo entre 50% e 100% do fluxo de água possível. Dispõe igualmente do sistema Energy Smile, que evita o acionamento automá-tico do sistema de aquecimento de água sempre que abre a sua torneira. Fá-lo através da controlo da temperatura por um movimento unidirecional: na posição central apenas sai água fria e efetuando abertura progressiva do manípulo para a esquerda seleciona-se a temperatura desejada.

e em termos da própria produção e conceção dos vossos produtos, como é que endereçam os desafios de eficiência energética e de gestão de recursos?

Procuramos endereçar os desafios da eficiência energética e gestão de recursos através da otimização de processos de forma a que haja um mínimo de desperdício e que os resídu-os gerados possam ser reciclados para entrarem novamente no ciclo de produção. É o que acontece no caso da louça cerâmica, em que a pasta cerâmica pode ser novamente in-troduzida no ciclo de produção caso o produto não satisfaça os índices de qualidade desejados aquando da sua inspe-ção. Igualmente racionalizamos os consumos de materiais, como água e energia. A adoção de um Sistema de Gestão Ambiental, suportado pela norma NP EN ISO 14001 atesta este compromisso contínuo com o desempenho ambiental.

Há uma sensibilidade cada vez maior face a estes temas, o que se traduz numa maior exigência por parte de quem consome, constrói e projeta.

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Como acha que os operadores imobiliários portugueses e também os utilizadores de imóveis estão a encarar os desafios da eficiência energética e de que forma isso se reflete na vossa atividade?

Do que podemos atestar face ao que nos é solicitado, há uma sensibilidade cada vez maior face a estes temas, o que se traduz numa maior exigência por parte de quem consome, constrói e projeta. A necessida-de de empreendimentos com maior nível de sustentabilidade energética é já um lu-gar relativamente comum, fomentada pela maior consciência da finitude dos recursos mas igualmente pelo atual panorama socio-económico, que impele os diversos agentes a procurarem soluções que providenciem garantias de gestão de recursos. Atestamos isso claramente no sucesso das gamas de produtos que cumprem maiores requisitos de eficiência energética.

Qual a importância de um evento como o BUilDing enerGY symposium?

Um evento como o BUILDing ENERGY Sym-posium é uma plataforma de excelência para a discussão dos desafios relacionadas com a gestão energética. Do nosso ponto de vista é igualmente importante para o es-tabelecimento de sinergias que permitam um desenvolvimento contínuo de soluções adaptadas aos requisitos deste mercado. Para nós faz todo o sentido apoiar esta ini-ciativa, já que atingir resultados é tão im-portante como a forma como o fazemos. Só assim o resultado desta e esperemos muitas outras iniciativas do género poderá ser efe-tivamente comemorado por gerações futu-ras.

a Sanitana procura integrar as preocupações com gestão

e eficiência energética através da incorporação de sistemas e

tecnologias que facilitem não só a poupança de recursos hídricos

como energéticos.

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35%dos edifícios na UE têm mais de 50 anos

Fontes: Comissão Europeia; Direção Geral de Energia e Geologia, ADENE

36%das emissões

de CO2 na UE é gerado em

edifícios

40%do consumo total de energia na UE é gerado pelos

edifícios

2020é a data limite para

que os edifícios novos na UE tenham um balanço energético próximo do zero.

€100mil milhões

por ano são necessários para cumprir metas de eficiência energética na

UE até 2020

5% a 6%Pode ser a redução

do consumo energético total na

EU se melhorarmos a eficiência energética

dos edifícios

452.000.000é a área edificada em

Portugal, dos quais 77% são edifícios de

habitação

35 anosapenas serão

necessários para duplicar o consumo mundial de energia

28%do consumo de energia final em

Portugal foi gerado nos edifícios (dados

2011)

Contacte-nos: Miguel Kreiseler I [email protected] I 21 358 32 22 I www.jll.pt

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