efeito dos carbonitretos na laminação

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EFEITO DOS CARBONITRETOS NA LAMINAO

EFEITO DOS CARBONITRETOS NA LAMINAOTRANSFORMAO DE FASEGrupo: Jssica Pinto, Joo Vitor, Marcio, Marice e Nathalia

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAISFACULDADE DE ENGENHARIAJOO MONLEVADE / MG

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOTeor de Carbono variando entre 0% e 0,35%Estrutura constituda de Ferrita e PerlitaFceis de Conformar e Soldar

Estrutura de um ao com Baixo teor de Carbono.Ferrita (parte clara) e Perlita (parte escura)AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOADIO DE 0,026% Nb EM UM AO 0,2% CReduziu o tamanho do gro austentico

Elevou o limite de resistncia ( ) e o limite de escoamento ( )

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOLigeira reduo de ductibilidade expressa pela reduo de rea (RA) e pelo alongamento

Esses efeitos foram mais pronunciados a medida que a temperatura de laminao (TL) foi elevada.

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOCom o aumento da TL, houve uma maior frao de Nb dissolvida na Ferrita, que precipitou como finas partculas de NbC, impedindo o crescimento do gro austentico e, por conseqncia do gro Ferrtico.

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONO

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOA pequena variao do tamanho do gro Ferrtico provocada pela adio de Nb no poderia explicar a grande variao das propriedades mecnicas, visto que no ao sem Nb houve um aumento no dimetro do gro Ferrtico com o aumento da TL, porm esse aumento no foi detectado pela medida de dureza. No entanto, observou-se, no ao com Nb, um pequeno aumento no diametro do gro ferrtico com a elevao da TL e um grande aumento da sua dureza. AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONO

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOO aumento do tamanho do gro Ferritico, por si s, deveria causar uma reduo na microdureza, pela reduo dos contornos do gro. Como a frao volumtrica de Ferrita no se mostrou sensvel a adio de Nb ou com a mudana da TL, mediu-se a dureza da Ferrita isoladamente e verificou-se que, enquanto no ao carbono seu valor era constante, no ao com Nb, o valor da dureza aumentava com a elevao da TL. Isso era de se esperar, pois a elevao da TL aumenta o Nb em soluo na Austenita e sua posterior precipitao fina como NbC aumenta a dureza da Ferrita.AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONO

FerritaPerlitaAOS COM BAIXO TEOR DE CARBONO

AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONOAnlise das microestruturas: o Nb em soluo na Austenita favoreceu a formao de estruturas aciculares de maior dureza, e quanto maior a TL, maior era sua frao dissolvida e maior o efeito de acicularizao da estrutura.AOS COM BAIXO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOTeor de carbono 0,4% e 0,6% ;

Efeito semelhante aos aos com baixo teor de carbono, mas com menor intensidade.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOO QUE O CARBONO ADICIONAL FAZ?O carbono adicional faz com que o ao duro seja tambm mais frgil, de modo que, a fabricao de ao de carbono requer um equilbrio entre a dureza e ductilidade.

USADO PARA ?Os usos mais comuns de ao com mdio teor de carbono esto em mquinas pesadas, tais como eixos, virabrequins, acoplamentos , engrenagens e tambm utilizado no setor ferrovirio para fazer eixos, trilhos e rodas.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

Efeito semelhante aos aos com baixo teor de carbono, mas com menor intensidade.AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOA variao volumtrica da ferrita varia inversamente com o dimetro do gro austentico,independentemente da adio de Nb.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOAo de mdio carbono NO ACALMADOS :

composio qumica: C at o,3 5%, Mn at 1,20% limite de resistncia: 40Kg/mm2 < LR < 66Kg/mm2 limite de escoamento: 20Kg/mm2 < LE < 28Kg/mm2 Alongamento mximo: 33% Qualidade: aos no acalmados de gro grosso Temperaturas limites: Servio contnuo 400oC Caractersticas: no to fcies de trabalho a frio, soldas. Utilizao: vasos de presso, tubos de grande dmetro. Possvel fragilidade em servios abaixo de 15C .19AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOAo de mdio carbono ACALMADO

composio qumica: C at o,3 5%, Mn at 1,60%, Si at 0,6% limite de resistncia: 40Kg/mm2 < LR < 66Kg/mm2 limite de escoamento: 20Kg/mm2 < LE < 28Kg/mm2 Alongamento mximo: 33% Qualidade: aos acalmados Temperaturas limites: ver item 4.4 (estes aos so preferidos em temperaturas superiores a 400C) Caractersticas: no to fcies de trabalho a frio, soldas.

O Nb proporciona maior resistncia mecnica e Tanacidade as ligas.AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOComo o ao com Nb apresentou menor tamanho de gro austentico, a frao volumtrica da ferrita foi maior.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOMicroestruturas

Ligeiro aumento das placas de ferrita.AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOComo para o ao sem Nb no houve variao da dureza da ferrita e da perlita com o aumento da TL, o aumento da macrodureza s poderia ser devido a um refino do gro austentico ou devido a uma reduo da frao volumtrica de ferrita.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONO

FerritaPerlitaAOS COM MDIO TEOR DE CARBONOComo o gro austentico aumentou com a TL (Figura 5.61), o aumento da macrodureza s poderia ser explicado em funo da reduo da frao volumtrica de ferrita, o que, de fato, ocorreu.

AOS COM MDIO TEOR DE CARBONOLimite de resistncia e de escoamento

Esses limites podem ser calculado pelas equaes de Gladman (p.258, Aos e ligas especiais).Os valores calculados para aos com e sem Nb mostram resultados prximos aos valores medidos.

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO PROPRIEDADES DOS AOS DE ALTO CARBONO:

AO ALTO CARBONO > 0,55% CApresentam baixa conformabilidade e tenacidadeApresentam alta dureza e elevada resistncia ao desgaste quando temperados so frgeisSoldagem difcil. So temperveis.So usados sempre na condio temperada e revenida.

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Apresentam elevada dureza e resistncia aps a tmpera.So comumente utilizados em trilhos, engrenagens, componentes sujeitos ao desgaste (martelo).

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Microestruturas

Aumento do gro austentico com o aumento da TL.

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Nessa faixa de espaamento interlamelar mnimo a dureza da perlita praticamente a mesma para os aos com e sem Nb.

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Nessa faixa de espaamento interlamelar mnimo a dureza da perlita praticamente a mesma para os aos com e sem Nb.

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO

A macrodureza dos aos com e sem Nb aumentam linearmente com a dureza da perlita.AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Limite de resistncia e de escoamento

Os valores calculados para aos com e sem Nb mostram resultados sempre menores que os valores medidos.AOS COM ALTO TEOR DE CARBONO Os dados obtidos de limite de escoamento e resistncia com a dureza Brinell tm grande interesse industrial, pois permitem estimar a resistncia mecnica a partir da dureza Brinell, que uma propriedade de obteno bastante simples.

REFERNCIACALLISTER, William D.; Cincia e Engenharia de Materiais uma Introduo, LTC, 7 ed. 2008SILVA, Andr Luiz V. da Costa e; Aos e Ligas Especiais, Blucher, 3ed. - 2010