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FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA DALL AGNOL EFEITO DE FERTILIZANTE NO TEOR DE CLOROFILA DO GIRASSOL CASCAVEL - PR 2009

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FACULDADE ASSIS GURGACZ

JULIANA DALL AGNOL

EFEITO DE FERTILIZANTE NO TEOR DE CLOROFILA DO GIRASSOL

CASCAVEL - PR 2009

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FACULDADE ASSIS GURGACZ

JULIANA DALL AGNOL

EFEITO DE FERTILIZANTE NO TEOR DE CLOROFILA DO GIRASSOL

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Ciências Biológicas Bacharelado da FAG – Faculdade Assis Gurgacz – Cascavel/Pr, como requisito parcial de conclusão de curso. Docente MSc: Cláudia Tatiana Araújo da Cruz Silva

CASCAVEL - PR 2009

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SUMÁRIO

Resumo ..................................................................................................................................3

Abstract.................................................................................................................................4

Introdução ............................................................................................................................4

Material e Métodos ...............................................................................................................6

Resultados e Discussão .........................................................................................................7

Conclusão ..............................................................................................................................9

Referências ............................................................................................................................9

Anexo 1 ............................................................................................................................... 10

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Efeito de fertilizante no teor de clorofila do girassol

Effect of fertilizers on the content of sunflower chlorophyll

Juliana Dall Agnol1*, Cláudia Tatiana Araújo da Cruz Silva2

Resumo

A clorofila é um pigmento fotossintético essencial para o desenvolvimento das plantas, pois é

um dos pigmentos responsáveis pela captura de energia solar incidente, necessária para que a

fotossíntese ocorra. O objetivo deste trabalho foi testar o efeito do fertilizante foliar Glutamin

Extra no teor de clorofila do girassol (Helianthus annuus L.), em casa de vegetação. Os

tratamentos foram constituídos de: 0; 1; 3 e 6L ha-1, do fertilizante. As sementes foram

acondicionadas em sacos plásticos de 3 Kg de capacidade preenchidos com terra vegetal,

totalizando 4 tratamentos com 5 plantas e 3 repetições. O experimento foi realizado em um

período de 50 dias, sendo feita a aplicação do fertilizante após 30 dias do plantio. Após 20

dias da aplicação realizou-se a coleta das amostras de tecido vegetal, que foram

acondicionadas em frasco com acetona 80% e após 7 dias realizou-se a leitura com auxílio do

espectrofotômetro para obter a quantificação de clorofila. Os resultados obtidos, não

apresentaram diferença significativa no teor de clorofila entre as concentrações utilizadas.

Palavras Chaves: clorofila, Helianthus annuus, fertilizante.

1Graduanda de Ciências Biológicas Faculdade Assis Gurgacz (FAG). E-mail: [email protected] 2Bióloga Mestre em Botânica, Faculdade Assis Gurgacz (FAG). E-mail: [email protected] * Autor para correspondência.

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Abstract

The chlorophyll is a type of photosynthetic pigment essential for the development of plants, it

is one of the pigments responsible for the capture of incident solar energy, which is necessary

for photosynthesis to occur. The objective was to test the effect of fertilizer on chlorophyll

content of sunflower (Helianthus annuus L.) in the greenhouse. The treatments consisted of:

0; 1; 3 e 6 L ha-1 of fertilizer Extra Glutamine with foliar application. The seeds were packed

in plastic bags of 3 kg capacity filled with humus, totaling 4 treatments with 30 repetitions.

The experiment was conducted in a period of 50 days, made the application of fertilizer after

30 days of planting. After 20 days the application was held to collect samples of plant tissue,

which were placed in vial with acetone and 80% after 7 days there was a reading with the aid

of a spectrophotometer for quantification of chlorophyll. The results, showed no significant

difference in chlorophyll content between the concentrations used.

Keywords: chlorophyll, Helianthus annuus, fertilizer.

Introdução

O girassol (Helianthus annuus L.) é uma planta originária da América do Norte, da

classe dicotiledônea, pertencente à família Asteraceae (Compositae). É cultivada em várias

partes do mundo, e no Brasil, a cultura vem crescendo cada vez mais. A grande importância

da cultura do girassol no mundo se deve à excelente qualidade do óleo comestível que se

extrai de sua semente, no consumo dos frutos para humanos e aves, além da utilização para

produção do biodiesel (DICKMANN, 2005).

O óleo de girassol é recomendado para ser utilizado na preparação de alimentos

consumidos por pessoas portadoras de problemas cardiovasculares. É utilizado também pelas

indústrias, na produção de margarinas, cremes vegetais, entre outros. A planta verde pode ser

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utilizada na produção de silagem para nutrição animal, pois contém alto conteúdo de fibras e

proteínas, que aumentam a produção do leite (ROSSI, 1998).

Grande parte do território brasileiro possui clima considerado bom para o cultivo do

girassol. O ciclo e a produtividade podem ser afetados pela temperatura do ar, radiação solar,

precipitação, quantidade de nitrogênio no solo, entre outros (ROLIM, 2001). O girassol é uma

cultura que absorve mais água que outras culturas, por isso, resiste melhor aos efeitos de

umidade (ROSSI, 1998).

O girassol também absorve maior quantidade de macronutrientes em comparação

com outras culturas de grãos como a soja, o milho e o trigo. Durante o período vegetativo, a

absorção de nitrogênio é mais rápida do que no período reprodutivo, por isso é importante

para o girassol encontrá-lo em uma forma fácil de ser absorvido, para que possa o mesmo se

acumular nos tecidos jovens. O período onde ocorre maior taxa de absorção de nutrientes e

crescimento acelerado do girassol é a fase após a formação do botão floral até o final do

florescimento. Uma fertilização excessiva com nitrogênio deve ser evitada, pois além do

desperdício de fertilizante, provoca crescimento acentuado da parte aérea, desenvolvimento

inadequado dos tecidos de sustentação e facilidade ao ataque de fungos e insetos

(CARVALHO, 2004).

Segundo ROSSI (1998), o girassol extrai do solo grandes quantidades de nutrientes,

sendo que a absorção e a acumulação destes estão ligadas ao clima, ao tipo de solo e o manejo

da cultura. DIAS et. al. (2006), diz que os fertilizantes constituem um dos principais insumos

agrícolas, tendo como fontes de matéria-prima produtos da petroquímica e da mineração. A

principal função dos fertilizantes é repor ao solo elementos que de alguma forma foram

retirados, com a finalidade de manter ou aumentar o seu potencial produtivo.

Segundo EVANGELISTA & LIMA (2002), o girassol apresenta-se como uma

cultura que melhora a fertilidade do solo por apresentar uma elevada capacidade de absorver e

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exportar nutrientes, mas para que ele expresse o seu potencial produtivo, é necessário um

suprimento adequado de água e nutrientes, desde o início do seu desenvolvimento.

O objetivo deste trabalho foi testar o efeito do fertilizante foliar Glutamin Extra no

teor de clorofila do girassol (Helianthus annuus L.), em casa de vegetação.

Material e Métodos

A pesquisa foi realizada na casa de vegetação do CEDETEC (Centro de

Desenvolvimento e Tecnologia), nas dependências da FAG (Faculdade Assis Gurgacz), em

Cascavel, com altitude de 712m, longitude 53°30’01” W e latitude 24°56’09”S.

As sementes de girassol foram adquiridas comercialmente e tratadas com fertilizante

Glutamin Extra (Composição: N, P, K, Mg, S, B, Mn, Mo, Zn, agente quelante e

aminoácidos). A cultura realizou-se em sacos plásticos de 3kg, preenchidos com 1.200kg de

terra vegetal, sendo plantadas 3 sementes em 20 sacos, a uma profundidade de

aproximadamente 3cm.

Após a germinação conduziu-se o raleio, deixando apenas uma plântula por saco. As

plântulas ficaram acondicionadas na casa de vegetação em temperatura ambiente durante 50

dias, sendo o seu substrato umedecido a cada 48 horas.

Com 18 dias aplicou-se inseticida (Engeo pleno) e após 30 dias do plantio, aplicou-se

o fertilizante em quatro concentrações: 0; 1; 3 e 6 L ha-1. Para aplicação do fertilizante

utilizou-se micropipeta de 1000 µL, onde “gotas” foram distribuídas uniformemente sobre as

folhas de cada planta.

Após 20 dias da aplicação do fertilizante foram coletadas 5 amostras de folhas de

diferentes indivíduos para cada concentração, onde retirou-se 3 discos de cada folha, sendo as

mesmas pesadas, enroladas em papel alumínio e armazenadas no congelador. Após 5 dias as

amostras de tecido vegetal foram colocadas em frascos de vidro com 20 mL de acetona 80% e

após 7 dias realizou-se a leitura para obter a quantificação de clorofila.

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Para a quantificação da clorofila utilizou-se a metodologia adaptada por Arnon

(1949), onde a leitura foi realizada no espectrofotômetro a 663 nm e 645 nm para clorofila a e

b. A concentração de clorofila a foi obtida pela fórmula (0,0127.A663) – (0,00269.A645) e para

clorofila b (0,0229.A645) – (0,00468.A663), e o teor de clorofila total obteu-se pela soma dos

resultados, onde os valores foram expressos em mg.g-1 peso fresco.

As análises estatísticas foram realizadas através do programa estatístico JMP

(Statistical Analysis System SAS Institute Inc. EUA, 1989 – 2000 versão 4.0.0.). A

comparação entre as médias dos tratamentos foi realizada com a aplicação de teste de Tukey,

ao nível de 5% de probabilidade.

Resultados e Discussão

O resultado da análise de solo (tabela 1) demonstra os principais macro e micro

elementos encontrados na terra utilizada para o experimento. EVANGELISTA & LIMA

(2002) sugerem para uma boa adubação, fertilizantes a base de fósforo e potássio. Pode-se

observar que os dois elementos se encontram em interpretação de nível alto.

Tabela 1 - Resultado de Análise de solo

INTERPRETAÇÃO ELEMENTOS CmolC/dm3 Baixo Médio Alto Cálcio 22,36 X Magnésio 7,35 X Potássio 2,76 X Alumínio 0 X H+Alumínio 1,9 X Soma de Bases 32,47 X CTC 34,37 X g/dm3 Carbono 71,76 X M. orgânica 123,43 X % Sat. Alumínio 0 X Sat.Bases 94,47 X mg/dm3 Fósforo 225,6 X Ferro 36,51 X Manganês 84,23 X Cobre 0,98 X Zinco 31,77 X

8

Na análise do peso fresco dos discos retirados das folhas de girassol, os resultados

obtidos demonstraram não serem significativos, sendo que a maior média encontrou-se para a

concentração 0 a qual não recebeu aplicação do fertilizante (Figura 1).

Figura 1 - Peso médio dos discos do limbo de girassol tratadas com fertilizante.

Peso Médio

0,207440,17880 0,18470

0,16568

0

0,05

0,1

0,15

0,2

0,25

0 1 2 3

Concentração

Méd

ia (g

)

Da mesma forma, a resposta do girassol, tratado com as diferentes concentrações do

fertilizante, não apresentaram diferença estatisticamente significativa nos teores de clorofila

(Figura 2).

Figura 2 - Teor de clorofila total das plantas de girassol tratadas com fertilizante.

Clorofila total

0,0808130,070112

0,078943

0,062422

00,010,020,030,040,050,060,070,080,09

0 1 2 3

Concentração

Méd

ia (m

g-g)

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Diferente do observado nesse trabalho, diferentes concentrações de fertilizantes

podem alterar o teor de clorofila. GUIMARÃES et al. (1999) testaram a aplicação de

diferentes concentrações de nitrogênio (N), em dois tipos de solo e observaram que as

concentrações de clorofila na folha do tomateiro, determinadas por dois métodos, cresceram

linearmente com o aumento das doses de N.

Segundo SORATTO et al. (2004) incrementos nas doses de nitrogênio provocaram

aumento no teor de clorofila, apresentando correlação alta e significativa no feijoeiro.

BERTOLDIL et al. (2008), testando o teor de clorofila em microalga sob diferentes

tratamentos de sais minerais em solução hidropônica, verificou que não houve diferença

significativa entre os cultivos, sendo esses resultados semelhantes ao obtido nesse trabalho.

OLIVEIRA et al. (2008), analisando o teor de clorofila total em uma espécie de

cedro com vários tipos de herbicidas, pode observar que o teor de clorofila total não foi

significativo. Esse resultado foi semelhante ao encontrado nesse trabalho apesar de não ser

comparado ao efeito de fertilizante.

Avaliando a aplicação de nitrogênio no teor de clorofila do feijoeiro, CARVALHO

et al. (2003) observou que a aplicação do mesmo em uma única vez aos 15 dias de avaliação,

apresentou teor de clorofila inferior somente à aplicação parcelada, que foram aos 30 dias.

Comparado aos valores obtidos nesse trabalho o resultado é semelhante, quanto ao teor de

clorofila, levando em consideração que o fertilizante foi aplicado somente uma vez aos 30

dias de experimento.

Conclusão

Com base nos resultados obtidos e nas condições dos testes realizados, verifica-se que

o fertilizante utilizado, não apresentou efeito no teor de clorofila do girassol.

Referências

ARNON, D.I. Copper enzymes in isolated chloroplasts. Polyphenoloxidase in beta vulgaris. Plant Physiology. v.24, p.1-15, 1949.

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BERTOLDIL, F.C.; SANT’ANNAL, E.; OLIVEIRA, J.L.Teor de clorofila e perfil de sais minerais de Chlorella vulgaris cultivada em solução hidropônica residual. Ciência Rural, v.38, n.1, jan-fev, 2008. CARVALHO, D.B. Cobertura nitrogenada em girassol sob plantio direto na palha: teores de nutrientes nas folhas. Revista Acadêmica: ciências agrárias e ambientais, Curitiba, v.2, n.1, p. 65-72, jan./mar. 2004 CARVALHO. M.A.C.; JUNIOR, E.F.; ARF, O.; SÁ, M.E. PAULINO, H.B.; BUZETTI, S. Doses e épocas de aplicação de nitrogênio e teores foliares deste nutriente e de clorofila em feijoeiro(1). Revista Brasileira de Ciências do solo, 27:445-450, 2003 DIAS, V.P.; FERNANDES, E. Fertilizantes: uma visão Global Sintética. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 24, p. 97-138, set. 2006 DICKMANN, L. Comportamento de Sementes de Girassol (Helianthus Annus L.) submetidas a estresse salino. Revista de Ciências Agro-Ambientais, Alta Floresta, v.3, p.64-75, 2005 EVANGELISTA, A.R.; LIMA, J.A. Silagens: do Cultivo ao Solo. 2 ed. Lavras:Editora UFLA, 2002 GUIMARÃES, T.G.; FONTES, P.C.R.; PEREIRA, P.R.G.; ALVAREZ V.H.; MONNERAT, P.H. Teores de clorofila determinados por medidor portátil e sua relação com formas de nitrogênio em folhas de tomateiro cultivados em dois tipos de solo. Bragantia, Campinas, 58(1):209-216, 1999 OLIVEIRA, J.R.; DUARTE, N.F.; FASSIO, P.O. Análise dos teores de clorofila e carotenóides como indicadores de fitotoxicidade de herbicidas em toona ciliata var. australis.I Jornada Científica e VI FIPA do CEFET Bambuí. Bambuí/MG – 2008 ROLIM, G.S. Análise de risco climático para a cultura de girassol, em algumas localidades de São Paulo e do Paraná, usando os modelos DSSAT/OILCROP-SUN e FAO. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 9, n. 1, p. 91-102, 2001 ROSSI, R.O. Girassol. Curitiba: Editora Tecnoagro Ltda, 1998 SORATTO, R.P.; CARVALHO, M.A.C. ARF, O. Teor de clorofila e produtividade do feijoeiro em razão da adubação nitrogenada. Pesquisa agropecuária brasileira., Brasília, v.39, n.9, p.895-901, set. 2004

Anexo 1

NORMAS EDITORIAIS PARA PUBLICAÇÃO NA SEMINA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS A revista Semina: Ciências Agrárias, com periodicidade trimestral, é uma publicação de divulgação científica do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Estadual de Londrina. Tem como objetivo publicar artigos, comunicações, relatos de casos e revisões relacionados às Ciências Agronômicas, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Medicina Veterinária, Zootecnia e áreas afins. Categorias dos Trabalhos a) Artigos científicos: no máximo 25 páginas incluindo figuras, tabelas e referências bibliográficas;

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b) Comunicações científicas: no máximo 12 páginas, com referências bibliográficas limitadas a 16 citações e no máximo duas tabelas ou duas figuras ou uma tabela e uma figura; b) Relatos de casos: No máximo 10 páginas, com referências bibliográficas limitadas a 12 citações e no máximo duas tabelas ou duas figuras ou uma tabela e uma figura; c) Artigos de revisão: no máximo 35 páginas incluindo figuras, tabelas e referências bibliográficas. Apresentação dos Trabalhos Os originais completos dos artigos, comunicações, relatos de casos e revisões podem ser escritos em português, inglês ou espanhol e devem ser enviados em três cópias impressas em papel A4, com espaçamento duplo, elaborado no editor de texto Word for Windows, fonte Times New Roman, tamanho 12 normal, com margens esquerda e direita de 2,5 cm e superior e inferior de 2 cm, respeitando-se o número de páginas, devidamente numeradas, de acordo com a categoria do trabalho. Figuras (desenhos, gráficos e fotografias) e tabelas serão numeradas em algarismos arábicos e devem estar separadas no final do trabalho. As figuras e tabelas deverão ser apresentadas nas larguras de 8 ou 16 cm com altura máxima de 22 cm, lembrando que se houver a necessidade de dimensões maiores, no processo de editoração haverá redução para as referidas dimensões. As legendas das figuras deverão ser colocadas em folha separada obedecendo à ordem numérica de citação no texto. Fotografias devem ser identificadas no verso e desenhos e gráfico na parte frontal inferior pelos seus respectivos números do texto e nome do primeiro autor. Quando necessário deve ser indicado qual é a parte superior da figura para o seu correto posicionamento no texto. Preparação dos manuscritos Artigo científico: Deve relatar resultados de pesquisa original das áreas afins, com a seguinte organização dos tópicos: Título; Título em inglês; Resumo com Palavras-chave (no máximo seis palavras); Abstract com Key-words (no máximo seis palavras); Introdução; Material e Métodos; Resultados e Discussão com as conclusões no final ou Resultados, Discussão e Conclusões separadamente; Agradecimentos; Fornecedores, quando houver e Referências Bibliográficas. Os tópicos devem ser escritos em letras maiúsculas e minúsculas e destacados em negrito, sem numeração. Quando houver a necessidade de subitens dentro dos tópicos, os mesmos devem receber números arábicos. O trabalho submetido não pode ter sido publicado em outra revista com o mesmo conteúdo, exceto na forma de resumo de congresso, nota prévia ou formato reduzido. Na primeira página do manuscrito devem constar as seguintes informações: 1. Título do trabalho: O título, acompanhado de sua tradução para o inglês, deve ser breve e suficientemente específico e descritivo, contendo palavras que permitam ao leitor ter uma idéia do conteúdo do artigo. 2. Nomes dos autores: Deverão ser escritos por extenso, separados por ponto e vírgula, logo abaixo do título do trabalho. A instituição, os órgãos de fomento e a identificação dos autores deverão ser feitos por inserção numérica de notas de rodapé ao final do título e dos nomes. O autor para correspondência com endereço completo, telefone, fax e E-mail deverá ser destacado com um asterisco sobrescrito junto ao seu número de identificação. A partir da segunda página do manuscrito a apresentação do trabalho deve obedecer à seguinte ordem: 1. Título do trabalho, acompanhado de sua tradução para o inglês. 2. Resumo e Palavras-chave: Deve ser incluído um resumo informativo com um mínimo de 150 e um máximo de 300 palavras, na mesma língua que o artigo foi escrito, acompanhado de sua tradução para o inglês (Abstract e Key words). 3. Introdução: Deverá ser concisa e conter revisão estritamente necessária à introdução do tema e suporte para a metodologia e discussão.

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4. Material e Métodos: Poderá ser apresentado de forma descritiva contínua ou com subitens, de forma a permitir ao leitor a compreensão e reprodução da metodologia citada com auxílio ou não de citações bibliográficas. 5. Resultados e discussão com conclusões ou Resultados, Discussão e Conclusões: De acordo com o formato escolhido, estas partes devem ser apresentadas de forma clara, com auxílio de tabelas, gráficos e figuras, de modo a não deixar dúvidas ao leitor, quanto à autenticidade dos resultados, pontos de vistas discutidos e conclusões sugeridas. 6. Agradecimentos: As pessoas, instituições e empresas que contribuíram na realização do trabalho deverão ser mencionadas no final do texto, antes do item Referências Bibliográficas. Observações: Quando for o caso, antes das referências, deve ser informado que o artigo foi aprovado pela comissão de bioética e foi realizado de acordo com as normas técnicas de biosegurança e ética. Notas: Notas referentes ao corpo do artigo devem ser indicadas com um símbolo sobrescrito, imediatamente depois da frase a que diz respeito, como notas de rodapé no final da página. Figuras: Quando indispensáveis figuras poderão ser aceitas e deverão ser assinaladas no texto pelo seu número de ordem em algarismos arábicos. Se as ilustrações enviadas já foram publicadas, mencionar a fonte e a permissão para reprodução. Tabelas: As tabelas deverão ser acompanhadas de cabeçalho que permita compreender o significado dos dados reunidos, sem necessidade de referência ao texto. Grandezas, unidades e símbolos: Deverá obedecer às normas nacionais correspondentes (ABNT). 7. Citações dos autores no texto: Deverá seguir o sistema de chamada alfabética escrita com letras maiúsculas seguidas do ano de publicação de acordo com os seguintes exemplos: Os resultados de DUBEY (2001) confirmam que o..... De acordo com SANTOS et al. (1999), o efeito do nitrogênio..... BELOTI et al. (1999b) avaliaram a qualidade microbiológica..... ......e inibir o teste de formação de sincício (BRUCK et al., 1992). ......comprometendo a qualidade de seus derivados (AFONSO; VIANNI, 1995). AMARAL, apud NOBREGA (1932), descreveu pela primeira vez o..... 8. Referências Bibliográficas: As referências bibliográficas, redigidas segundo a norma NBR 6023, ago. 2000, da ABNT, deverão ser listadas na ordem alfabética no final do artigo. Todos os autores participantes dos trabalhos deverão ser relacionados, independentemente do número de participantes (única exceção à norma – item 8.1.1.2). A exatidão e adequação das referências a trabalhos que tenham sido consultados e mencionados no texto do artigo, bem como opiniões, conceitos e afirmações são da inteira responsabilidade dos autores. As outras categorias de trabalhos (Comunicação científica, Relato de caso e Revisão) deverão seguir as mesmas normas acima citadas, porem, com as seguintes orientações adicionais para cada caso: Comunicação científica Uma forma concisa, mas com descrição completa de uma pesquisa pontual ou em andamento (nota prévia), com documentação bibliográfica e metodologia completas, como um artigo científico regular. Deverá conter os seguintes tópicos: Título (português e inglês); Resumo com Palavras-chave; Abstract com Key-words; Corpo do trabalho sem divisão de tópicos, porém seguindo a seqüência – introdução, metodologia, resultados (podem ser incluídas tabelas e figuras), discussão, conclusão e referências bibliográficas. Relato de caso Descrição sucinta de casos clínicos e patológicos, achados inéditos, descrição de novas espécies e estudos de ocorrência ou incidência de pragas, microrganismos ou parasitas de interesse agronômico, zootécnico ou veterinário. Deverá conter os seguintes tópicos: Título (português e inglês); Resumo com Palavras-chave; Abstract com Key-words; Introdução com revisão da literatura;

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Relato do (s) caso (s), incluindo resultados, discussão e conclusão; Referências Bibliográficas. Artigo de revisão bibliográfica Deve envolver temas relevantes dentro do escopo da revista. O número de artigos de revisão por fascículo é limitado e os colaboradores poderão ser convidados a apresentar artigos de interesse da revista. No caso de envio espontâneo do autor (es), é necessária a inclusão de resultados próprios ou do grupo envolvido no artigo, com referências bibliográficas, demonstrando experiência e conhecimento sobre o tema. O artigo de revisão deverá conter os seguintes tópicos: Título (português e inglês); Resumo com Palavras-chave; Abstract com Key-words; Desenvolvimento do tema proposto (com subdivisões em tópicos ou não); Conclusão; Agradecimentos (se for o caso) e Referências Bibliográficas. Outras informações importantes 1. O autor principal deverá enviar, junto com o original, autorização para publicação do trabalho na SEMINA, comprometendo-se a não publicá-lo em outro periódico. 2. A publicação dos trabalhos depende de pareceres favoráveis da assessoria científica “Ad hoc” e da aprovação do Comitê Editorial da Semina: Ciências Agrárias, UEL. 3. Não serão fornecidas separatas aos autores, uma vez que os fascículos estarão disponíveis no endereço eletrônico da revista (http://www.uel.br/proppg/semina). 4. Os trabalhos não aprovados para publicação serão devolvidos ao autor. 5. Transferência de direitos autorais: Os autores concordam com a transferência dos direitos de publicação do referido artigo para a revista. A reprodução de artigos somente é permitida com a citação da fonte e é proibido o uso comercial das informações. 6. As questões e problemas não previstos na presente norma serão dirimidos pelo Comitê Editorial da área para a qual foi submetido o artigo para publicação. 7. Os trabalhos devem ser enviados para: Universidade Estadual de Londrina Centro de Ciências Agrárias Departamento de Medicina Veterinária Preventiva Comitê Editorial da Semina: Ciências Agrárias Campus Universitário - Caixa Postal 6001 86051-990, Londrina, Paraná, Brasil. Informações: Fone: 0xx43 33714709 Fax: 0xx43 33714714 E-mails: [email protected]; [email protected] Universidade Estadual de Londrina Coordenadoria de Pesquisa e Pós-graduação Conselho Editorial das revistas Semina Campus Universitário - Caixa Postal 6001 86051-990, Londrina, Paraná, Brasil. Informações: Fone: 0xx43 33714105 Fax: 0xx43 3328 4320 E-mail: [email protected]