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EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE VEDAÇÕES INTERNAS LEVES NA INÉRCIA TÉRMICA DE EDIFÍCIO COM SISTEMA CONSTRUTIVO EM CONCRETO contexto sócio-econômico favorável -> sistemas construtivos racionalizados(vedação leves, reduçao de custos de cosnstruçao -> compromete o desempenho térmico da edificação, prejudica o conforto termico. MÉTODO: -simulações computacionais de habitação térrea, em fase de projeto com os parametros da Norma Brasileira ABNT NBR 15.575:2008 - Programa EnergyPlus (USDOE, 2010) -dados climáticos dos dias típicos de verão e de inverno da Cidade de São Paulo, ZONA BIOCLIMATICA 3 (TABELA) CRITERIOS: Verão Inverno Desempenho Valor máximo da temperatura interna é: Minimo +3°C Intermediario -2°C +5°C Superior -4°C +7 °C Valor máximo da temperatura externa Descriçoes das edificaçoes utilizadas no trabalho: Situaçao inicial: paredes internas e externas de concreto convencional e=10cm de acabamento em cores claras, laje de concreto e=10 cm e telhado com telhas cerâmicas. Variações consideradas: - Paredes internas e externas de concreto com espessura de 20 cm, laje mantida - Paredes internas de concreto substituidas por divisórias de gesso acartonado , em e=10 cm e e=20 cm - Laje substituida por forro de gesso acartonado com e=1,2 cm janelas sem proteções solares internas, com sombreamento apenas pelos beirais do telhado e com ventilação dos ambientes a uma

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Page 1: Efeito da utilização de vedações internas leves na inércia térmica de edifício com sistema construtivo em concreto

EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE VEDAÇÕES INTERNAS LEVES NA INÉRCIA TÉRMICA DE EDIFÍCIO COM SISTEMA CONSTRUTIVO EM CONCRETO

contexto sócio-econômico favorável -> sistemas construtivos racionalizados(vedação leves, reduçao de custos de cosnstruçao -> compromete o desempenho térmico da edificação, prejudica o conforto termico.

MÉTODO:

-simulações computacionais de habitação térrea, em fase de projeto com os parametros da Norma Brasileira ABNT NBR 15.575:2008

- Programa EnergyPlus (USDOE, 2010)

-dados climáticos dos dias típicos de verão e de inverno da Cidade de São Paulo, ZONA BIOCLIMATICA 3 (TABELA)

CRITERIOS:

Verão InvernoDesempenho Valor máximo da temperatura interna é:Minimo ≤ +3°CIntermediario -2°C +5°CSuperior -4°C +7 °C

Valor máximo da temperatura externa

Descriçoes das edificaçoes utilizadas no trabalho:

Situaçao inicial: paredes internas e externas de concreto convencional e=10cm de acabamento em cores claras, laje de concreto e=10 cm e telhado com telhas cerâmicas.

Variações consideradas:

- Paredes internas e externas de concreto com espessura de 20 cm, laje mantida- Paredes internas de concreto substituidas por divisórias de gesso acartonado , em e=10 cm e e=20 cm- Laje substituida por forro de gesso acartonado com e=1,2 cm janelas sem proteções solares internas, com sombreamento apenas pelos beirais do telhado e com ventilação dos ambientes a uma taxa de 1,0 ren/h (uma renovação do volume de ar do ambiente por hora)

Resultados

-graficos com a mesma tendencia

-sala maior temperatura decorrentes da maior penetração de energia solar no ambiente, devido à maior porcentagem de área envidraçada na fachada

-paredes internas de gesso acartonado, independente da espessura, possui maxima de temperatura maior, e minima menor, isso indica reduçao da inercia termica

Page 2: Efeito da utilização de vedações internas leves na inércia térmica de edifício com sistema construtivo em concreto

Conclusoes: O emprego de paredes internas de gesso acartonado, com menor capacidade térmica que as paredes externas de concreto, produziram uma diminuição na inércia térmica da edificação, comparando-se com a edificação com paredes internas de concreto, tanto com uso de laje de concreto na cobertura, quanto com forro de gesso acartonado, repercutindo em algumas situações, no não atendimento do nível “Mínimo” de desempenho térmico. Portanto, paredes internas leves podem prejudicar a inércia térmica de uma edificação, dependendo das características das paredes externas, da cobertura, e do clima local.