efeito da privação de oxigénio nos parâmetros sanguíneos de corvina
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Apresentação efetuada por um grupo de alunos da Escola Secundária Dr. Jorge Augusto Correia - Tavira, no I Congresso Nacional "A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul", Lisboa, 20 de maio de 2014. Orientação: Teresa Afonso (Professora de Biologia e Geologia)TRANSCRIPT
I Congresso Nacional “ A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul”
20 Maio 2014
Efeito da Privação de Oxigénio nos Parâmetros Efeito da Privação de Oxigénio nos Parâmetros Efeito da Privação de Oxigénio nos Parâmetros Efeito da Privação de Oxigénio nos Parâmetros
Sanguíneos de Corvina (Sanguíneos de Corvina (Sanguíneos de Corvina (Sanguíneos de Corvina (Argyrosomus regius)Argyrosomus regius)Argyrosomus regius)Argyrosomus regius)
Trabalho Realizado por:
Artem Sukhenko
Tânia Martinho
Orientação:
Doutora Laura Ribeiro
Doutora Florbela Soares
Colaboração:
Professora Teresa Afonso
∗ A produção piscícola em
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∗ A produção piscícola emaquacultura envolve um conjuntode preocupações de forma agarantir o bem estar animal, porforma a garantir boas taxas decrescimento e peixes saudáveis.
∗ Bem estar animal pode definir-se como o
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definir-se como o conjunto de condições ambientais, nutricionais e sociais adequadas à espécie que se pretende cultivar.
∗ Condições ambientais adversas e uma má manipulação, são factores de Stress para o peixe.
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∗ Para recuperar o seu ∗ Para recuperar o seu equilíbrio, o peixe é obrigado a gastar energia para além das suas funções vitais, o que pode comprometer o seu crescimento.
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∗ Factores de Stress podem ∗ Factores de Stress podem ser, por exemplo, manipulação excessiva, aparecimento de doenças, défice de oxigénio, entre outros.
∗As respostas fisiológicas ao Stress podem ser:
�Primárias
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�Primárias [Ex: Produção Cortisol]
�Secundárias [Ex: Produção Glucose]
(Diouf et al. 2000, Barton et al. 2002).
∗A falta de oxigénio provoca alta taxa de mortalidade ou morbilidade em aquacultura
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∗ Causas frequentes:
i. Elevada densidade no tanque de cultivo
ii. Aumento da temperatura
∗Resposta específica à falta de oxigénio:
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oHiperventilação;
oRedução da ingestão de alimento;
oAumento da produção de glóbulos vermelhos;
oAumento da área de difusão gasosa.
∗ A Corvina (Argyrosomus regius) é uma espécieutilizada em aquacultura há relativamente pouco tempo, havendo ainda muito a estudar sobre o modo como reage a condições adversas, tais como o défice de oxigénio.
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de oxigénio.
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∗ O objetivo deste trabalho foi averiguar a forma como a corvina reage quando submetida a uma situação de Stress agudo provocada por défice de oxigénio.
Hipótese
A corvina irá reagir à redução brusca de oxigénio dissolvido
na água através de:
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�Libertação de cortisol
�Produção de glucose
�Aumento da produção de hemácias
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Condições iniciais
15 Corvinas15 Corvinas[5 exemplares / ponto amostragem]
Peso = 87.3 ± 22.3 g
Volume do tanque – 50 L
Parâmetros analisados
∗ Observação do comportamento
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∗ Observação do comportamento
∗ Biometria (peso e comprimento total)
∗ Hematócrito
∗ Cortisol plasmático
∗ Glucose plasmático
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Soluções
�Fenoxietanol 500 ppm
�Heparina
Material
�Ictiómetro
�Balança �Heparina
�tanque de hipoxia (10 L)
�Balança
�Capilares
�Seringas
�Agulhas
�microtubos
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Pontos de Amostragem
Corvinas colocadas no tanque de hipóxia
Basal/control
5 corvinas
15’ 30’
Normóxia (15 peixes) Hipóxia
0
5 corvinas 5 corvinas
|Monitorizada a variação de oxigénio
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Procedimento (Súmula)
Em cada ponto de amostragem:
∗ Anestesiámos 5 corvinas em fenoxietanol 500 ppm
∗ Recolhemos sangue, medimos e pesámos∗ Recolhemos sangue, medimos e pesámos
∗ Devolvemos estes peixes ao tanque de recuperação
IC = (peso (g)/comp total³)x100
A - Hematócrito
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Componente analítica
B - Determinação do Cortisol
Foi utilizado o teste VIDAS Cortisol S (Biomérieux), cujo
equipamento (Mini-VIDAS) faz a leitura automática da quantidade de
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equipamento (Mini-VIDAS) faz a leitura automática da quantidade de
cortisol existente no plasma.
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C - Determinação da Glucose
1 – Preparámos as soluções para a
curva padrão
2 – Retirámos as amostras de plasma
do congelador e deixámo-las
descongelar lentamente em gelo
3 - Preparámos a microplaca com o
branco, as soluções padrão
(triplicado) e as amostras
(duplicado). Volume amostra / padrão: 10 µl
Volume reagente: 200 µl
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4 – Incubámos a microplaca a 37ºC durante 10’.
0,60
0,70Curva padrão
y = 0,005x + 0,065R² = 0,997
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0 50 100 150
Absorvância em função da concentração (mg/dl)
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Resultados
I - Variação dos Parâmetros da Água
Normóxia Hipóxia 15’ Hipóxia 30’
Saturação de oxigénio
70,5% 19% 17%
Temperatura 20,3ºC 25,8ºC 25,2ºC
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II - Biometria
biomassa (kg) 0,9
volume tanque (l) 15
WW (g) CT (cm) IC
média 87,3 20,3 1,0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1 2 3
oxig %
temp. ºC
densidade (kg.l-1) 0,06 sd 22,3 1,58 0,12
0,000 0,500 1,000 1,500
1
3
5
7
9
11
13
15
IC
IC = (peso (g)/comp total³)x100
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III - Hematócrito
35,000
40,000
% Hct
0,000
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
Cntl Hx15 Hx30
Tratamento % Hct
Cntl 26,536 ± 3,3
Hx15 26,688 ± 2,8
Hx30 33,388 ± 4,3
Hct(%) = comp hemácias/comp total de sangue)x100
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IV - Cortisol
30,000
ng/ml
0,000
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
Cntl Hx15 Hx30
Tratamento ng/ml
Cntl 6,0 ± 3,37
Hx15 3,716 ± 1,23
Hx30 28,082 ± 3,7
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V - Glucose
70,00
Conc (mg/dl )
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
Cntl Hx15 Hx30
Tratamento Conc (mg/dl)
Cntl 43,25 ± 9,64
Hx15 66,32 ± 11,92
Hx30 54,18 ± 10,65
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Discussão (Tópicos)
∗ Aumento do hematócrito ao fim de 30’ (de acordo com o esperado)
∗ Aumento significativo do cortisol ao fim de 30’ (de acordo com o esperado)
∗ Desvio Padrão elevado condiciona conclusões
∗ Variação da temperatura - mecanismos intrínsecos / extrínsecos (?)
∗ Resultados da glucose exigiriam ensaios complementares
∗ Referências
Diouf, Boucar; Rioux, Pierre; Blier, Pierre U; Rajotte, Denis.
Use of Brook Char (Salvelinus fontinalis) Phisiological
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Use of Brook Char (Salvelinus fontinalis) Phisiological
Responses to Stress as a Teaching Exercise, in Advances
Physiology Education, volume 23, nº 1; junho 2000