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  • Educao para Todos

    O IMPERATIVO DA QUALIDADE

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  • COORDENAO EDITORIAL EM LNGUA PORTUGUESA Sergio Couto TRADUO, REVISO E PRODUO GRFICA B&C Reviso de Textos S/C Ltda. COORDENAO DE PRODUO GRFICA Andr Monteiro, Maria de Lourdes Rodrigues CAPA Ricardo Postacchini SADA DE FILMES COORDENAO DE PRODUO INDUSTRIAL Wilson Aparecido Troque

    IMPRESSO E ACABAMENTO

    ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS PARA A EDUCAO, A CINCIA E A CULTURARepresentao no Brasil

    SAS, Quadra 5 Bloco H, Lote 6, Ed. CNPq/IBICT/UNESCO, 9 andar.

    CEP: 70070-914 - Braslia - DF - BrasilTel.: (55 61) 2106-3500 - Fax: (55 61) 322-4261

    E-mail: [email protected]

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Relatrio de monitoramento global de EPT 2005 :

    educao para todos : o imperativo da qualidade/ UNESCO ; [traduo B&C Reviso de Textos S/C Ltda.] . So Paulo : Moderna, 2005.

    Ttulo original: Education for All : The QualityImperative EFA Global Monitoring Report 2005

    1. Direitos humanos 2. Educao Finalidades eobjetivos 3. Planejamento educacional 4. Relatrioseducacionais I. UNESCO.

    03-5369 CDD-370.115

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Educao para Todos : Monitoramento Global : Relatrios 370.1152. Relatrios de Monitoramento Global : Educao para Todos 370.115

    Ttulo original: Education for All : The Quality Imperative EFAGlobal Monitoring Report 2005

    First published by the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO),Paris, France UNESCO 2004

    UNESCO/Editora Moderna 2005 for the Portuguese translation (Brazilian Edition)

    As designaes empregadas e a apresentao do material desta publicao no indicam a expresso de qualquer opinio, seja ela qual for, por parte da UNESCO, no que diz respeito situao legal de qualquer

    pas, territrio, cidade ou rea, ou ainda de sua jurisdio, ou delimitao de suas fronteiras.

    Conselho Editorial da UNESCO no Brasil:Jorge Werthein, Juan Carlos Tedesco, Cecilia Braslavsky, Adame Ouane, Clio da Cunha

    Comit para a rea da Educao:Alvana Bof, Candido Gomes, Clio da Cunha, Katherine Grigsby, Marilza Machado Regattieri

    ISBN 85-16-04558-7

    Reproduo proibida. Art.184 do Cdigo Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

    Todos os direitos reservados para esta edio

    EDITORA MODERNA LTDA.Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho

    So Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 6090-1500

    Fax (0_ _11) 6090-1501www.moderna.com.br

    2005

    Impresso no Brasil

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    mailto:[email protected]://www.moderna.com.br

  • Abusca de Educao para Todos (EPT) baseia-se fundamentalmente emgarantir que todos crianas, jovens e adultos obtenham os conhecimentose as habilidades de que necessitam para melhorar suas vidas e desempenharseu papel na construo de sociedades mais pacficas e eqitativas. Por estarazo, imperativo focalizar a qualidade para que se alcance EPT.

    Ao empenhar-se para universalizar a educao bsica, muitas sociedades enfrentam oimportante desafio de fornecer condies para que a verdadeira aprendizagem possaocorrer para cada aluno.

    As seis metas adotadas no Frum Mundial de Educao, em Dacar, Senegal, em abril de2000, integram de maneira implcita ou explcita uma dimenso de qualidade. A meta 6, emparticular, solicita que os pases, com o apoio de seus parceiros de EPT, melhorem todos osaspectos da qualidade da educao. Os benefcios de programas para a primeira infncia,alfabetizao e habilidades de vida dependem amplamente da qualidade de seu contedo ede seus professores. A reduo das disparidades de gnero na educao est fortementebaseada em estratgias que enfrentam desigualdades na sala de aula e na sociedade.A educao primria e a educao secundria plataforma central de grande parte dossistemas educacionais devem garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos,habilidades e valores necessrios para o exerccio da cidadania responsvel.

    Embora haja muita discusso em torno das tentativas para definir qualidade da educao, huma base slida comum, como esclarece esta terceira edio do Relatrio deMonitoramento Global de EPT. A qualidade deve ser analisada luz da definio de cadasociedade sobre o objetivo da educao. Na maioria delas, dois objetivos principais esto emjogo: o primeiro garantir o desenvolvimento cognitivo dos aprendizes; o segundo enfatiza apapel da educao no provimento do desenvolvimento criativo e emocional dos aprendizes,ajudando-os a adquirir valores e atitudes para uma cidadania responsvel. Por fim, aqualidade deve ser aprovada no teste de eqidade: um sistema educacional caracterizadopela discriminao contra qualquer grupo particular no est cumprindo sua misso. ORelatrio de Monitoramento Global de EPT 2005 apresenta evidncias convincentes daimportncia da qualidade para alcanar um amplo conjunto de metas individuais e dedesenvolvimento, e identifica polticas que causam impacto direto sobre a aprendizagem.

    Este Relatrio apresenta uma histria quantitativa e qualitativa. Em primeiro lugar, mostraque o nmero de crianas fora da escola est declinando vagarosamente demais para quese possa atingir a educao primria universal at 2015. Em segundo lugar, apesar dosprogressos, nenhum pas fora do mundo desenvolvido alcanou as quatro metasmensurveis de EPT. Melhorar a qualidade da aprendizagem por meio de polticasholsticas inclusivas torna-se prioridade mxima na maioria dos pases. O Relatriosalienta inmeras necessidades urgentes mais professores com melhor capacitao,livros didticos de melhor qualidade disponveis para todos os alunos, renovaopedaggica, e ambientes de aprendizagem mais agradveis. Embora no haja reformassem custos, melhores resultados de aprendizagem foram alcanados em contextos

    Prefcio

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    PT polticos bastante diversos, e em sociedades com graus de riqueza enormemente variveis.

    A UNESCO d alta prioridade melhoria da qualidade da educao. A prestigiosa ComissoInternacional sobre Educao para o Sculo 21 (1996), sob a presidncia de Jacques Delors,assumiu uma liderana importante e influente. Minha reforma estrutural do Setor deEducao na UNESCO incluiu a criao de uma Diviso transversal para a Promoo daEducao de Qualidade. Em 2003, durante a 32 Sesso da Conferncia Geral da UNESCO,Ministros da Educao de mais de 100 pases participaram de mesa redonda, refletindo sobreestratgias para dirigir seus sistemas rumo a melhor qualidade. E mais recentemente, a47 Sesso da Conferncia Internacional sobre Educao, realizada em Genebra, de 8 a 11de setembro de 2004, e organizada pelo Bureau Internacional da UNESCO para Educao,teve como tema principal Educao de qualidade para todos os jovens: desafios,tendncias e prioridades.

    Todos os investimentos em educao bsica devem levar em considerao sua utilidade tantopara ampliar o acesso educao como para promover aprendizagem para todos crianas,jovens e adultos. Este esforo comea em casa, com um consenso nacional sobre qualidade eum compromisso consistente de longo prazo para alcanar excelncia. Entretanto, acomunidade internacional tambm deve apoiar de maneira forte e consistente os pasesque vm procurando, corajosamente, ampliar e melhorar a aprendizagem de todos os seuscidados.

    Acredito que este Relatrio fornece uma referncia abrangente para auxiliar tomadores dedeciso nacionais e internacionais na definio de prioridades educacionais que, ao final,daro forma ao bem-estar de nossas sociedades.

    Kochiro Matsuura

    Diretor Geral da UNESCO

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  • AgradecimentosNossos agradecimentos ao ex-Diretor Geral Assistente para Educao, John Daniel, ao DiretorGeral atual, Aicha-Bah Diallo, e a Abhimanyu Singh, Diretor da Diviso da UNESCO deCoordenao Internacional e Monitoramento para Educao para Todos, e a seus colegas peloapoio na preparao deste Relatrio.

    O Relatrio beneficiou-se imensamente da assessoria do Conselho Editorial internacional e deseus presidentes o ex-presidente Anil Bordia e o presidente atual, Ingemar Gustafson ,assim como da orientao consistente de um pequeno grupo de consultores composto porBeatrice Avalos, Martin Carnoy, Krishna Kumar, Marlaine Lockheed, Jaap Scheerens e MaryJoy Pigozzi, da UNESCO.

    O Relatrio de EPT depende profundamente do trabalho do Instituto da UNESCO para Estatstica(IUE). Denise Lievesley, Simon Ellis, Albert Motivans, Alison Kennedy, Said Belkachla, Said OuldVoffal, Ioulia Sementchouk, Weixin Lu e seus colegas contriburam significativamente para arealizao deste Relatrio, principalmente na preparao do Captulo 3 e das tabelas estatsticas.

    Agradecimentos especiais a todos aqueles que prepararam documentos de referncia, notas equadros para este Relatrio. So eles:

    Kwame Albert Akyeampong, Terry Allsop, Massimo Amadio, Allison Andersen-Pillsbury,David Atchoarena, Peter Badcock-Walters, Aaron Benavot, Paul Bennell, Carol Benson, RoyCarr-Hill, Linda Chisholm, Mariana Cifuentes, Christin Cox, Charlotte Creed, Anton DeGrauwe, Jean-Marie De Ketele, Martial Dembl, Gusso Divonzir, Alicia Fentiman, Clermont Gauthier, Marelize Grgens, Gilbert Grandguillaume, Sky Gross, Jacques Hallak, Eric Hanushek, Wim Hoppers, MichaelKelly, Krishna Kumar, Sylvie Lambert, Scherezad Latif, Keith Lewin, Shay Linehan, Robert Litteral, Angela Little, Todd Lubart, Phyllis Magrab, Robert Myers, Boubacar Niane, Kicki Nordstrm, Miki Nozawa, John Oxenham, ChristinePanchaud, Kamala Peiris, Joel Pii, Muriel Poisson, Mathilde Poncet, Neville Postlethwaite, Bill Ratteree, Patrick Ressler, Diane Richler, Padma Sarangapani, Jaap Scheerens, Ernesto Schiefelbein, Maria Teresa Siniscalco,Tuomas Takala, Peter Taylor, Nhung Truong, Duncan Wilson, Siri Wormns.

    Este Relatrio contou tambm com a inestimvel colaborao de orientao e apoio deindivduos, Divises e Unidades dentro do Setor de Educao da UNESCO, do InstitutoInternacional de Planejamento Educacional (IIEP), do Bureau Internacional de Educao (BIE) edo Instituto de Educao da UNESCO (IEU). Os Escritrios Regionais da UNESCO forneceramorientao til sobre atividades em nvel nacional e auxiliaram a facilitao de estudosautorizados.

    Inmeras pessoas tambm deram valiosa contribuio na forma de orientao e comentrios.So elas:

    Eric Allemano, Samer Al-Samarrai, David Atchoarena, Rosemary Bellew, Julia Benn, Nancy Birdsall, Cecilia Braslavsky, Mark Bray, Franoise Caillods, Luis Crouch, Bridget Crumpton, Michel Debeauvais, Kenneth Eklind, Dalia Elbatal, RobinEllison, Paolo Fontani, Richard Halperin, Yoshie Kaga, Stefan Lock, Ute Meir, Peter Moock,Hena Mukerjee, Saul Murimba, Paud Murphy, Miki Nozawa, Petra Packaln, Chantal Pacteau, Ioana Parlea, Mary Joy Pigozzi, Robert Prouty, Abby Riddell, Beverly Roberts, Mark Richmond, Clinton Robinson, Kenn Ross, Paolo Santiago, Simon Scott, Francisco Seddoh, Sheldon Shaeffer, Madhu Singh, Soo Hyang Choi, Benot Sossou, Adriaan Verspoor, Sue Williams, Cream Wright.

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    A produo do Relatrio recebeu enorme contribuio de expertise editorial de Rebeca Brite.Wenda McNevin e Paul Snelgrove tambm forneceram apoio valioso. Gostaramos tambm deagradecer a Sonia Fernandez-Lauro e seus colegas do Centro de Documentao sobreEducao, por seu inestimvel apoio e por sua assistncia.

    A anlise e as recomendaes de polticas contidas neste Relatrio no refletemnecessariamente o ponto de vista da UNESCO. O Relatrio uma publicao independente,autorizada pela UNESCO em favor da comunidade internacional. produto de um esforocolaborativo envolvendo membros da Equipe de Relatrio e de muitas outras pessoas, agncias,instituies e governos. O Diretor do Relatrio assume a responsabilidade geral pelas opiniesaqui expressas.

    Para outras informaes sobre este Relatrio,entre em contato com:The DirectorEFA Global Monitoring Report Teamc/o UNESCO, 7 place de Fontenoy75352 Paris 07, Francee-mail: [email protected].: +33 1 45 68 21 28Fax: +33 1 45 68 56 27www.efareport.unesco.org

    Equipe do Relatrio de Monitoramento Global de EPT

    DiretorChristopher Colclough

    Steve Packer (Vice-Diretor)Albert Motivans (IUE)

    Jan Van Ravens, Ulrika Peppler Barry, Lene buchert,Nicole Bella, Cynthia Guttman,

    Vittoria Cavicchioni, Yusuf Sayed, Valerie Djioze, Carlos Aggio,Jude Fransman, Ikuko Suzuki, Delphine Nsengimana,

    Liliane Phuong, Franois Leclercq, Fadila Caillaud, Roser Cusso

    Edies anteriores do Relatrio de Monitoramento Global de EPT2003/4. Gnero e Educao para Todos O SALTO PARA A IGUALDADE2002. Educao para Todos O MUNDO EST NO RUMO CERTO?

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    mailto:[email protected]://www.efareport.unesco.org

  • Tpicos principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

    Resumo executivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

    Entendendo qualidade da educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Por que focalizar a qualidade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Qualidade para quem e para qu? Direitos, eqidade e relevncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Tradies educacionais e noes de qualidade associadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Um referencial para a compreenso,o monitoramento e a melhoria da qualidade da educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Utilizando o referencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37A estrutura do Relatrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

    A importncia da boa qualidade:o que nos diz a pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38O impacto da qualidade da educao sobre os objetivos de desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . 40Avaliaes internacionais de desempenho cognitivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44O que determina qualidade? Lies tiradas de 11 pases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49A qualidade de programas de CEPI e de alfabetizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56A qualidade da escolarizao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61O papel da organizao e do contexto social das escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Concluso: o que sabemos sobre o que importa para a qualidade da educao . . . . . . . . . . 78

    Avaliando os progressosem direo s metas de EPT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Cuidados e educao na primeira infncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82Participao escolar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Professores, finanas e qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106Qualidade e igualdade de aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119Alfabetizao e desenvolvimento de habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126ndice de Desenvolvimento de Educao Para Todos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136

    Polticas por melhor qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140Criando um referencial de polticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142Comeando pelos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143Melhorando o ensino e a aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146Melhores professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160Melhores escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168Apoio escola, subsdios para polticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177Criando apoio para a reforma sistmica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181Concluses . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

    Captulo 4

    Captulo 3

    Captulo 2

    Captulo 1

    ndice

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    Cumprindo nossos compromissos internacionais . . . . . 186Fluxos de ajuda para a educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188Utilizando a ajuda para a EPT de maneira eficaz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196Planos, parcerias e qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206Coordenao internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213

    Rumo EPT: o imperativo da qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223Progresso rumo s metas de EPT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224Quanto vale uma educao de boa qualidade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226Quantidade apenas no suficiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227Determinantes principais de melhor qualidade em educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228Polticas para melhoria da aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 230Dimenses internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233

    AnexoApndice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236Anexo estatstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 248Glossrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394Referncias bibliogrficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398Siglas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428

    Chapter 6

    Chapter 5

    Chapter_1 23/08/2003 09:32 Page 10

  • Figuras

    1.1: Um referencial para compreender qualidade da educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

    2.1: Prevalncia de HIV em reas rurais de Uganda (%) por categoria de educao,

    1990-2001 (indivduos de 18 a 29 anos de idade) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    2.2: Porcentagem de mulheres que utilizaram camisinha durante a relao sexual no ms anterior pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . 45

    2.3: Porcentagem de homens que utilizaram camisinha com uma parceira recente no regular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    2.4: Mudanas nos escores de alfabetizao entre SACMEQ I e II em seis pases africanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

    2.5: Indicadores de desempenho para educao primria em 11 pases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

    3.1: Distribuio dos pases por nmero de anos fornecidos para educao primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

    3.2: Taxas brutas e lquidas de matrcula na educao pr-primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    3.3: Taxas de matrcula por idade especfica para educao pr-primria e educao primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

    3.4: Expectativa de vida escolar para educao pr-primria em pases selecionados por regio, 2001(mdias regionais e pases com os valores mais altos e mais baixos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

    3.5: Taxas brutas de matrcula na educao pr-primria em 2001 emudanas ocorridas desde 1998 (pases com TBM inferior a 30%) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

    3.6: Taxas lquidas de freqncia a CEPI para crianas de 3 a 4 anos de idade por residncia urbana ou rural, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

    3.7: Taxas lquidas de freqncia a CEPI para crianas de 3 a 4 anos de idade por riqueza familiar, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88

    3.8: Comparaes de gastos por criana nos nveis pr-primrio e primrio, 2001 (educao primria = 100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90

    3.9: Taxas brutas e lquidas de matrcula na educao primria para pases com TBM inferior a 95%, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

    3.10: Taxas lquidas de matrcula na educao primria, 1990-2001 e 1998-2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

    3.11: Disparidades de gnero na taxa bruta de matrcula na educao primria, 1990, 1998 e 2001(pases com IPG abaixo de 0,97 em 1999 ou 2001) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

    3.12: Caractersticas de alunos que ingressam tardiamente na escola em Uganda e na Zmbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    3.13: Distribuio de pases por TBA, medianas, quartis e decis mais baixos e mais altos, por regio, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98

    3.14: Taxas lquidas somativas de ingresso por idade, em pases selecionados, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99

    3.15: Taxas de sobrevivncia at a 5 srie e nmero mdio de sries alcanadasao abandonar a escola primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100

    3.16: Porcentagem de repetentes nas escolas primrias, 1991 e 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

    3.17: Taxas brutas de matrcula na educao secundria, 1998 e 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103

    3.18: Taxas brutas de matrcula no ensino superior, 1998 e 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104

    3.19: Paridade de gnero e taxas brutas de matrcula na educao secundria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .105

    3.20: Paridade de gnero e taxas brutas de matrcula na educao superior, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .106

    3.21: Expectativa de vida escolar por regio, 2001(mdias regionais e pases com os valores mais altos e mais baixos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107

    3.22: Porcentagem de professores da escola primria que atendem os padresnacionais de qualificao nos pases frica ao sul do Saara, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .109

    3.23: Professores capacitados na educao primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110

    3.24: Professores primrios que atendem os padres nacionais eanalfabetismo de adultos no Brasil, por estado, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110

    3.25: Razes mdias alunos/professor na educao primria por regio, 1990, 1998 e 2001(pases com dados para os trs anos/nmeros por regio entre parnteses) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114

    3.26: Educao primria: razes alunos/professor e sobrevivncia at a ltima srie, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

    3.27: Gastos pblicos em educao como porcentagem do PIB, por nvel de educao, 2001(medianas regionais e pases com os valores mais altos e mais baixos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117

    Lista de figuras

    Chapter_1 23/08/2003 09:32 Page 11

  • 50

    02

    Rela

    trio

    de M

    onitoram

    ento

    Glo

    bal de E

    PT

    3.28: Mudana nos gastos totais em educao em termos reais, pases selecionados, 1998 a 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118

    3.29: Desempenho em letramento combinado e gastos somativos em educao at 15 anos de idade, PISA, 2000/2001 . . . . . . . . . . . . . . . 119

    3.30: Resultados de avaliao da 6 srie em quatro pases da Amrica Latina, diversos anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

    3.31: SACMEQ. Porcentagem de alunos da 6 srie que alcanaram nveis de proficinciaem leitura em sete pases africanos, 1995-1998 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121

    3.32: PASEC. Porcentagem de alunos da 5 srie com baixo ndice de desempenho em seis pases africanos, 1996-2001 . . . . . . . . . . . . . . .122

    3.33: PEILL. Porcentagem de alunos da 4 srie no quartil inferior da escala internacional de letramento em leitura, 2001 . . . . . . . . . . . . . .122

    3.34: PISA. Porcentagem de estudantes com 15 anos de idade em cinco nveis deproficincia para leitura, 2000-2002 (pases selecionados) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123

    3.35: Gradientes socioeconmicos para desempenho em letramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124

    3.36: Que pases atingiram as metas de quantidade e qualidade na educao? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .125

    3.37: Adultos com educao primria como nvel de educao mais alto que relataram no saber ler, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .128

    3.38: Medidas de alfabetizao em Gana entre pessoas a partir de 15 anos de idade, 1989 e 2003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129

    3.39: Alfabetizao e status de escolaridade da me em Nger, no Laos e na Bolvia, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .130

    3.40: Populao mundial adulta analfabeta, porcentagem por pas, 2000-2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131

    3.41: Taxas de alfabetizao para indivduos de 15 a 24 anos de idade,por gnero e residncia rural ou urbana na frica ao sul do Saara, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .133

    3.42: Laos. Jovens que no freqentam a escola, por idade e gnero, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134

    3.43: ndice de Desenvolvimento de EPT em 2001 e mudanas ocorridas desde 1998(pases com IDE inferior a 0,80 em 2001) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .139

    4.1: Referencial de polticas para melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .143

    4.2: ndice salarial real para professores primrios e secundrios (idioma e matemtica),pases selecionados, 1998 ou ltimo ano disponvel, (1990 = 100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .166

    4.3: Salrios em meio de carreira para professores primrios e PIB per capita, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .167

    5.1: Volume total da ajuda oficial ao desenvolvimento (desembolsos lquidos em bilhes de US$), 1992-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .188

    5.2: Compromissos bilaterais de ajuda para a educao, 1990-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189

    5.3: Compromissos bilaterais de ajuda para a educao: porcentagem da ajuda dedoadores para a educao dirigida sua regio mais favorecida, mdias bienais, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 191

    5.4: Comparao entre prioridades atribudas ajuda geral para aeducao e ajuda para a educao bsica, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .192

    5.5: Emprstimos anuais do Banco Mundial para a educao, 1963-2003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .194

    5.6: Emprstimos do Banco Mundial para a educao como proporo do total de emprstimos,dcada de 60 at dcada de 90 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .195

    5.7: Composio do total de emprstimos do Banco Mundial para a educao, mdias trienais, 1992-2003 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .195

    5.8: Harmonizao e sintonia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .197

    5.9: ndice de Proliferao de Doadores para educao, 2001-2002,em comparao com o ndice de Proliferao de Doadores para todos os setores, 1999-2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .200

    5.10: Pases recebedores por regio e nmero de doadores bilaterais comcompromissos de ajuda para a educao, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .200

    5.11: O processo EPT-ITR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .215

    Tabelas

    2.1: Retornos estimados de um aumento de um desvio padro em habilidades cognitivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

    2.2: Porcentagem e diferenas mdias em variveis selecionadas entre SACMEQ I e II . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

    Chapter_1 23/08/2003 09:32 Page 12

  • 2.3: Sistema educacional e caractersticas de background em 11 pases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

    2.4: Escores de testes e mudanas nos gastos reais por aluno, 1970-94 (porcentagens) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

    2.5: Resultados de estudos investigando a relao entre gastos em educao e resultados educacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

    2.6: Distribuio percentual de efeitos estimados de recursos bsicos sobre odesempenho do estudante, com base em 376 estimativas de funo de produo (Estados Unidos) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    2.7: Distribuio percentual de coeficientes estimados de parmetros degastos extrados de 96 estimativas de funo de produo educacional (pases em desenvolvimento) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    2.8: Condies de eficcia-melhoria da escolarizao: resultados de cinco estudos revisados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

    2.9: Comparao dos modelos de ensino tradicional e construtivista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

    2.10: Condies mais importantes para melhorar a eficcia do ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

    3.1: Taxas lquidas de freqncia a CEPI para crianas de 3 e 4 anos de idade,por gnero e nmero de horas freqentadas, 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

    3.2: Agrupamento de pases por nveis de taxas brutas e lquidas de matrcula na educao primria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    3.3: Nmero de crianas que no freqentam a escola, por regio, 1998 e 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

    3.4: Anos esperados de escolarizao por regio, 2001, e mudanas ocorridas desde 1990 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106

    3.5: Qualificao de professores primrios e nveis de capacitao em 14 pases de baixa renda, 1995 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

    3.6: Distribuio de pases de acordo com as razes alunos/professor na educao primria, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

    3.7: Alfabetizao de adultos (acima de 15 anos de idade), por gnero e regio, 2000-2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

    3.8: Taxas de alfabetizao de adultos em cinco pases altamente populosos, por gnero, 1990-1994 e 2000-2004 . . . . . . . 131

    3.9: Alfabetizao de jovens (15-24), por gnero e regio, 2000-2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

    3.10: Distribuio de pases por sua distncia mdia das metas de EPT em 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137

    3.11: Distribuio de pases por mudanas em sua distncia mdia com relao s metas de EPT, de 1998 a 2001 . . . . . . . . . . 137

    4.1: Opes de polticas na determinao de metas nacionais decurrculo de acordo com a Conveno sobre os Direitos da Criana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147

    4.2: Tendncias em declaraes sobre currculos, dos anos 80 aos anos 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148

    4.3: Porcentagem mdia do tempo de ensino total alocado para matemtica na educao primria ena educao secundria inferior, por srie e perodo de tempo (casos constantes nas sries) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149

    4.4: Porcentagem mdia de pases que exigem ensino de novas matrias selecionadaspara na educao primria e para a educao secundria inferior, por srie e perodo de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151

    4.5: Mdia global de tempo de ensino anual, por srie e perodo de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151

    4.6: Mdia regional de tempo de ensino anual, por srie, em 2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152

    4.7: Idiomas utilizados na educao na China e no Sudeste Asitico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    4.8: Avaliao somativa e formativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158

    4.9: Principais modelos de capacitao inicial de professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162

    4.10: Salrio mdio de professor de escola primria (como razo do PIB per capita),por regio, 1975 2000 (pases com PIB per capita abaixo de US$2 mil, em 1993) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165

    4.11: Melhoria escolar: implicaes de polticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170

    4.12: Estrutura escolar Amiga da Criana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172

    4.13: Principais formas de corrupo no setor educacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185

    5.1: Compromissos bilaterais de ajuda (total e educacional), mdias bienais, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 189

    5.2: Compromissos bilaterais de ajuda para a educao e para a educao bsica, mdias bienais, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . 191

    5.3: Prioridades de ajudas bilaterais para a educao e a educao bsica, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192

    5.4: Composio da assistncia bilateral para a educao, mdias bienais, 2001-2002 (porcentagem) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

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  • 50

    02

    Rela

    trio

    de M

    onitoram

    ento

    Glo

    bal de E

    PT

    5.5: Compromissos anuais mdios de ajuda multilateral(excluindo-se o Banco Mundial), mdias bienais, 1999-2000 e 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194

    5.6: Compromissos bilaterais e multilaterais com a educao, mdias bienais,1999-2000 e 2001-2002 (em milhes de US$ constantes em 2001) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195

    5.7: Pases recebedores de ajuda bilateral, 2001-2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198

    5.8: ndice de proliferao de doadores na ajuda para a educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199

    5.9: EERPs e planos de educao por regio de EPT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205

    5.10: EERPs e planos educacionais por classificao de pases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206

    5.11: Dependncia de ajuda educacional em trs pases africanos: oramentos e agncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208

    5.12: Tipos de fundos do PISSEB, 2001 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

    5.13: Oramento do PISSEB por componente e tipo de fundo, 2002 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

    5.14: Gastos do Ministrio de Educao de Zmbia, 1998-2002 (em bilhes de Kwachas constantes em 2001) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209

    5.15: Indicadores iniciais do PIEE relativos qualidade, 2000/2001-2003/2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211

    5.16: Status dos pases em relao ITR, fevereiro de 2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216

    5.17: Parmetros de polticas para concluso universal da educao primria at 2015 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216

    6.1: Indicadores quantitativos versus indicadores qualitativos de participao na escolarizao primria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227

    Quadros

    1.1: O Marco de Ao de Dacar e os Objetivos de Desenvolvimento do Milnio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    1.2: Qualidade da educao conforme definio adotada em Jomtien e em Dacar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

    1.3: A evoluo da conceitualizao da UNESCO para qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

    1.4: As metas de educao, extradas da Conveno sobre os Direitos da Criana, Artigo 29 (1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    1.5: A abordagem do UNICEF a qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

    1.6: Qualidade na tradio humanista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    1.7: Qualidade na tradio behaviorista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    1.8: Qualidade na tradio crtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    1.9: Qualidade na tradio indgena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    1.10: Qualidade nas abordagens da educao de adultos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

    2.1: Educao e preveno do risco de HIV/Aids: as mudanas so proporcionais ao conhecimento? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    2.2: Principais concluses de mais de 40 anos de pesquisas internacionais sobre nveis de desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

    2.3: Construtivismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

    2.4: O impacto de um programa de recuperao nas favelas urbanas da ndia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74

    3.1: Ingresso tardio na escola e preocupaes acerca de eqidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    3.2: Rumo a uma melhor medida internacional de concluso de educao primria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    3.3: Como se pode medir a qualidade do professor? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108

    3.4: Determinando e promovendo ensino de boa qualidade em circunstncias especialmente difceis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111

    3.5: HIV/Aids e tendncias de reduo no nmero de professores no Qunia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112

    3.6: Expandindo o acesso educao primria: fatores de quantidade e qualidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115

    3.7: Definindo baixo nvel de desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120

    3.8: Metas e indicadores internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

    3.9: Medindo alfabetizao de boa qualidade em pases em desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128

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  • 3.10: Relao entre as habilidades de alfabetizao da me e o status de escolaridade da criana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130

    3.11: Atividades domsticas relacionadas alfabetizao: evidncias nacionais a partir do PEILL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132

    3.12: A reduo do analfabetismo e a melhoria da paridadede gnero so os mais fortes indicadores de progressos em direo EPT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138

    4.1: Nutrio e sade escolar em Burquina Fasso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144

    4.2: Educao inclusiva ou educao especial? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

    4.3: Aprendizagem distncia para alunos em condies desfavorveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145

    4.4: A ocorrncia de uma seleo de novos assuntos e reas temticas em nvel global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150

    4.5: Ensino aberto e baseado em descobertas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153

    4.6: Ensino estruturado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154

    4.7: Ensino multisseriado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    4.8: Alfabetizao inicial e o meio lingstico de ensino em Zmbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156

    4.9: Escolas primrias em Papua Nova Guin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157

    4.10: Escolas pouco acolhedoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160

    4.11: Melhores prticas no apoio profissional continuado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

    4.12: Novos rumos de carreira para professores na frica do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163

    4.13: Professores de educao primria em Serra Leoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164

    4.14: Negociando salrios, carreiras e preocupaes profissionais no Chile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167

    4.15: Oferta e demanda de professores em quatro pases africanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168

    4.16: Desenvolvimento integral da escola em Gana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

    4.17: Escolas centradas na criana e orientadas para ela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171

    4.18: Administrao baseada na escola e melhor aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173

    4.19: Organizando o dia letivo em sistemas de turnos mltiplos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177

    4.20: Centros de recursos para professores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178

    4.21: Cuba: a melhoria da escola como esforo coletivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179

    4.22: Desenvolvimento de currculo de lngua inglesa em Gmbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180

    4.23: Nove maneiras de provocar mudanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182

    4.24: Envolvendo o sindicato de professores da Tanznia no planejamento da educao bsica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183

    4.25: Negociao e dilogo social na educao sul-africana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183

    5.1: Classificao setorial nacional de apoio oramentrio: a experincia DDI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190

    5.2: Financiamento filantrpico da educao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 196

    5.3: Coordenao e harmonizao de prticas de governos e de doadores em Zmbia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 198

    5.4: Fundos Europeus para o Desenvolvimento: relevncia e eficcia da ajuda para programas e projetos de educao . . . . . . . . . . 202

    5.5: Concluses da Avaliao Conjunta de Apoio Externo para a Educao Bsica em Pases em Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202

    5.6: Ajuda do DDI para a escolarizao fundamental: tpicos e lies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203

    5.7: Como deve ser oferecida a ajuda financeira para a educao? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 204

    5.8: Planos de desenvolvimento de EPT: algumas experincias regionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207

    5.9: Evoluo da abordagem setorial na educao em Moambique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208

    5.10: Dilogo poltico sobre qualidade em Moambique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210

    5.11: A Iniciativa Trilha Rpida: objetivos e princpios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214

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    As seis metas: situao atual no mundo

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    Tpicos principais

    Cuidados e educao na primeira infncia.Os progressos rumo ao acesso mais amplo continuamlentos, e crianas de backgrounds desfavorecidos tmmaior probabilidade de serem excludas de programas deCEPI. Uma criana na frica ao sul do Saara pode teruma expectativa de apenas 0,3 ano de escolarizao pr-primria, em comparao com 1,6 ano na Amrica Latinae Caribe, e 2,3 anos na Amrica do Norte e EuropaOcidental. Em muitos pases em desenvolvimento, osprogramas de CEPI tm corpo docente formado porprofessores com baixa qualificao.

    Meta 1

    Aprendizagem de jovens e adultos. Nospoucos pases em desenvolvimento que conduziramavaliaes de programas de desenvolvimento dehabilidades, os esforos para aumentar os nveis dehabilidades entre jovens e adultos so marginais. Aavaliao global dos progressos continua difcil.

    Meta 3

    Educao primria universal. O nmero de crianas forada escola vem diminuindo, tendo cado de 106,9 milhes, em 1998,para 103,5 milhes, em 2001. Ao longo da ltima dcada, emboratenha havido progressos em todas as partes do mundo, havendo hojemais crianas na escola, o avano tem sido muito lento para alcanarEPU at 2015. A persistir essa tendncia, a taxa lquida de matrculamundial ser de cerca de 85% em 2005, e de 87% em 2015. Aconcluso da escolarizao primria continua sendo uma preocupaoimportante: matrculas tardias so comuns, taxas de sobrevivncia ata 5 srie so baixas (abaixo de 75% em 30 dos 99 pases para os quaish dados disponveis), e a repetncia freqente.

    Meta 2

    Alfabetizao. Cerca de 800 milhes deadultos eram analfabetos em 2002;1 70% desses adultosvivem em nove pases que pertencem, em sua maioria,s regies da frica ao sul do Saara, do Leste da sia eda sia Meridional, principalmente ndia, China,Bangladesh e Paquisto.

    Meta 4

    Gnero. Embora muitos pases em todas aspartes do mundo tenham realizado progressossignificativos rumo paridade de gnero nos nveisprimrio e secundrio durante a ltima dcada, existemainda grandes disparidades, principalmente nosEstados rabes, na frica ao sul do Saara e na siaMeridional e Ocidental. Globalmente, as meninasrepresentam 57% das crianas em idade escolar emtodas as partes do mundo que no freqentaram aescola em 2001; nos Estados rabes e na siaMeridional e Ocidental, elas representam mais de 60%.Em 71 dos 175 pases, a participao de meninas nonvel primrio permanece substancialmente mais baixado que a de meninos (um ndice de paridade de gneroinferior a 0,97). As disparidades de gnero tornam-semais extremas no nvel secundrio e na educaosuperior. De 83 pases em desenvolvimento para osquais h dados disponveis, 50% alcanaram paridadede gnero na educao primria, pouco menos de 20%a alcanaram na educao secundria, e apenas quatro,na educao superior. Cerca de dois teros dos adultosanalfabetos no mundo (64%) so mulheres.

    Meta 5 Qualidade. Os pases que esto mais distante darealizao das metas de 1 a 5 esto tambm mais distante dameta 6. Diversos indicadores fornecem informaes sobre adimenso da qualidade. Gastos pblicos com educaorepresentam uma proporo mais alta do PIB nos pases ricos,onde as metas de EPT j foram alcanadas, do que nos pasesmais pobres, onde a cobertura de sistemas com poucosrecursos precisa ser ampliada e melhorada. Os gastosaumentaram durante a ltima dcada em muitos pases emdesenvolvimento, principalmente no Leste da sia e Pacfico ena Amrica Latina e Caribe. As razes alunos/professorcontinuam mais altas do que o desejado em muitos pases dafrica ao sul do Saara (mediana regional: 44:1) e na siaMeridional e Ocidental (40:1). Em muitos pases de baixa renda,os professores no satisfazem nem mesmo os padres mnimospara ensinar, e muitos no dominam completamente ocurrculo. A pandemia de HIV/Aids vem prejudicando seriamenteo provimento de educao de boa qualidade, e contribuindosignificativamente para o absentesmo de professores. Os dadosde escores de testes nacionais e internacionais mostram que obaixo desempenho est-se generalizando em quase todas asregies em desenvolvimento.

    Meta 6

    O ndice de Desenvolvimento deEducao para Todos mede a extensodos avanos realizados pelos pases emdireo a quatro das seis metas de EPT:EPU, paridade de gnero, alfabetizao equalidade. Entre 1998 e 2001, diversospases inclusive alguns dos mais pobres apresentaram melhorias considerveis emseus nveis de realizao de EPT. Este fatoindica que a pobreza no uma barreiraintransponvel para um progresso rpidorumo EPT. Por outro lado, a privaoeducacional macia continua concentradana frica ao sul do Saara, nos Estados

    rabes e na sia Meridional e Ocidental.1. O IUE fez novas estimativas para onmero de analfabetos, utilizando asrevises de dados mais recentes. Aestimativa atual consideravelmentemais baixa em comparao aos 862milhes de 2000, apresentados noRelatrio de Monitoramento Global deEPT 2003/4. Este fato deve-se a diversosfatores, principalmente publicao dedados sobre alfabetizao provenientesde recentes recenseamentos e pesquisasrealizados em muitos pases. Porexemplo, o recenseamento de 2000,realizado na China, resultou, segundoestimativas do IUE, em um declnio demais de 50 milhes no nmero deadultos analfabetos no pas.

    2. O valor do IDE pode variar de 0 a 1.Quanto mais prximo de 1, maisprximo est o pas de alcanar suasmetas, e maior sua realizao de EPT.

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  • Educao de melhor qualidade para todos

    Melhor aprendizagem. Um slidoconjunto de evidncias forneceorientao sobre o que torna uma escolaeficaz. Enfatiza a dinmica dos processosde ensino e aprendizagem: de quemaneira professores e alunos interagemna sala de aula e como utilizam seumaterial de ensino. Polticas para melhoraprendizagem devem focalizar:

    Professores. Apenas para alcanar aEPU necessrio que haja maior nmerode professores e melhor capacitaodesses professores. Pases quealcanaram altos padres deaprendizagem fizeram investimentosconstantes na profisso docente. Noentanto, em muitos pases, os salriosdos professores, em relao aos salriosem outras profisses, foram reduzidosdurante as duas ltimas dcadas, e sogeralmente muito baixos para prover umpadro de vida razovel. Em muitospases, modelos de capacitao paraprofessores devem ser reconsiderados,para fortalecer a capacitao sediada naescola pr-servio e em servio, e noapenas basear-se no perodo tradicionalde capacitao institucional pr-servio.

    Tempo de aprendizagem. O tempo deensino tem uma correlao crucial comdesempenho: a marca amplamente aceita de850-1000 horas de ensino por ano para todosos alunos no alcanada em muitos pases.Escores de testes mostram de maneirabastante clara que o tempo passado em aulasde matemtica, cincia e idioma afetafortemente o desempenho nessas disciplinas.

    Matrias bsicas. Alfabetizao uminstrumento primordial para o domnio deoutras disciplinas, e um dos melhoresindicadores de rendimento daaprendizagem de longo prazo. A leituradeve ser considerada uma rea prioritrianos esforos para melhorar a qualidade daeducao bsica, principalmente paraalunos com background desfavorvel.

    Pedagogia. Muitos dos estilos de ensinomais comumente utilizados no soadequados para crianas: so geralmentemuito rgidos e fortemente baseados emaprendizagem mecnica, reservando paraos estudantes um papel passivo. Muitospesquisadores educacionais defendem oensino estruturado uma combinao deensino direto, prtica orientada eaprendizagem independente em umambiente amigo da criana.

    Idioma. A opo do idioma de ensinoutilizado nas escolas de sumaimportncia. O ensino inicial apresentadono primeiro idioma do aluno melhora osresultados de aprendizagem e reduz taxassubseqentes de repetncia e evaso.

    Material de aprendizagem. A qualidade ea disponibilidade de materiais deaprendizagem afetam de maneiraconsistente tudo o que os professoresconseguem realizar. A ausncia de livrosdidticos pode ser resultado de um sistemade distribuio ineficaz, negligncia ecorrupo.

    Instalaes. Em muitos pases, para quea EPU seja alcanada, necessrio renovare construir salas de aula. gua limpa,saneamento e acesso para estudantesportadores de deficincia sofundamentais.

    Liderana. Os governos centrais devemestar prontos para dar maior liberdade sescolas, desde que haja disponibilidade derecursos adequados, e desde que papis eresponsabilidades sejam claramentedefinidos. Coordenadores/diretores podeminfluenciar de maneira bastanteconsistente a qualidade da educao.

    O desafio: educao para todos no pode ser alcanada sem quehaja melhorias em sua qualidade. Em muitas regies do mundo,persiste imensa diferena entre o nmero de estudantes queconcluem seus estudos e o nmero de estudantes que dominam umconjunto mnimo de habilidades cognitivas. Qualquer poltica quetenha por objetivo levar as taxas lquidas de matrcula para 100%deve assegurar tambm condies decentes de aprendizagem e deoportunidades. Pases que conseguiram enfrentar esse duplo desafiocom sucesso deixam-nos lies sobre como faz-lo.

    Definindo qualidade: dois princpios caracterizam grande partedas tentativas de definir qualidade em educao. O primeiro identificao desenvolvimento cognitivo dos alunos como o principal objetivoexplcito de todos os sistemas educacionais. Conseqentemente, osucesso dos sistemas em realizar este objetivo um dos indicadoresde sua qualidade. O segundo enfatiza o papel da educao napromoo de valores e atitudes de cidadania responsvel e noprovimento do desenvolvimento criativo e emocional. mais difcilavaliar e comparar a realizao desses objetivos entre os pases.

    Nmero de anos na escola: melhor qualidade na educao melhora aexpectativa de vida escolar, embora as oportunidades sejam bastantediferentes em cada regio. Em mdia, para todos os pases, os alunosapresentam expectativa de vida escolar de 9,2 anos de educao primria esecundria; entretanto, uma criana na frica ao sul do Saara recebe de cincoa seis anos a menos de escolarizao do que uma criana na Europa Ocidentalou nas Amricas. Nos pases com os nveis mais altos de expectativa de vidaescolar, as pessoas podem esperar permanecer na escola por um perodo atcinco vezes mais longo do que aquelas de pases com os nveis mais baixos.

    Recursos: nos pases de baixa renda, aumentar os gastos com o fornecimento de maior nmerode livros didticos, reduzir o nmero de alunos por sala de aula, e melhorar a educao do professore as instalaes escolares causam impacto positivo sobre o desempenho cognitivo do aluno, emboraa relao seja mais fraca nos pases mais ricos, onde os padres gerais de provimento so muitomais altos. Melhoria na qualidade pode muitas vezes ser conseguida a custos modestos, e pode estarao alcance at mesmo dos pases mais pobres. Nos locais onde as taxas de repetncia nas escolasso muito altas, melhorias modestas na qualidade podem ser parcialmente autofinanciadas, poisreduzem o perodo de tempo que os alunos levam para completar o ciclo de ensino.

    Coordenao: conexes mais fortes entre departamentosgovernamentais responsveis por cuidados e educao na primeirainfncia, alfabetizao e sade podem ajudar a melhorar aqualidade. Alm disso, polticas sensveis ao gnero na educao ereformas sociais amplamente baseadas no gnero podem melhorardiretamente a qualidade da educao.

    Benefcios: a educao de melhor qualidade contribui pararendimentos mais altos durante a vida e para um crescimento econmiconacional mais consistente, e ajuda os indivduos a fazer escolhas sobrefertilidade, assim como sobre outras questes importantes para seu bem-estar, com base em maior nmero de informaes. Por exemplo, reduz aexposio ao HIV/Aids: pesquisas mostram que ganhos cognitivosprovenientes da educao bsica so os fatores mais importantes naproteo de adolescentes contra infeces. Esses benefcios estointimamente ligados aos nveis de educao alcanados.

    Escores de testes: testesinternacionais de desempenho revelamque o status socioeconmico exerce forteinfluncia nos nveis de resultadosescolares. Polticas educacionais eeconmicas devem tratar asdesigualdades socioeconmicas iniciais erecorrentes entre os alunos.

    Incluso: modelos uniformes de reformas, que ignoram asmltiplas desvantagens enfrentadas por muitos alunos, nodaro resultado. Abordagens educacionais para portadoresde HIV/Aids, para aqueles que vivem em situaes deemergncia, para portadores de deficincias, e para aquelesengajados no trabalho infantil devem receber maior apoio.

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    Nos inmeros pases que se empenham para garantir a todas

    as crianas o direito educao, o foco no acesso geralmente

    obscurece a questo da qualidade. Apesar disso, a qualidade

    permanece no corao da Educao para Todos. Determina

    quanto e quo bem os estudantes aprendem e at que ponto

    sua educao alcana uma variedade de metas pessoais,

    sociais e de desenvolvimento. Este relatrio abre o debate

    sobre a qualidade em seu contexto histrico e oferece um

    mapeamento para compreender, monitorar e aprimorar a

    qualidade (Captulo 1). Sintetiza os conhecimentos atuais

    sobre os fatores que influenciam a qualidade (Captulo 2) e

    descreve as opes de polticas para aprimorar essa

    qualidade, focalizando os pases com restries de recursos

    (Captulo 4). A seguir, analisa em que medida a comunidade

    internacional vem dando apoio educao nesses pases

    (Captulo 5). Assim como nas duas edies anteriores, o

    Relatrio monitora os progressos rumo s seis metas de EPT

    adotadas em Dacar em 2000, com ateno especial aos

    indicadores de qualidade (Captulo 3). O ndice de

    Desenvolvimento de Educao para Todos, introduzido no

    Relatrio anterior, fornece uma imagem resumida dos

    progressos rumo a quatro das metas de Dacar em 127 pases.

    Resumo Executivo

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  • 5002Relatrio de Monitoramento Global de EPT

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    Cap tu lo 1

    Entendendo qualidade da educao

    A meta de alcanareducao primriauniversal (EPU) est naagenda internacional desdeque a Declarao Universaldos Direitos Humanosdeterminou, em 1948, quea educao bsica deveriaser gratuita e obrigatriapara todas as crianas.Este objetivo foi novamenteratificado em muitas

    ocasies, por tratados internacionais e declaraes deconferncias das Naes Unidas. No entanto, muitosdesses instrumentos ainda focalizam os aspectosquantitativos da poltica educacional. Maisrecentemente, a Declarao do Milnio das NaesUnidas determinou o compromisso de atingir EPU at2015, sem referncia explcita a sua qualidade.

    Entretanto, outros instrumentos importantes enfatizama relevncia da qualidade. A meta 2 estabelecida noMarco de Ao de Dacar (2000) compromete as naescom o provimento de educao primria de boaqualidade, e a meta 6 inclui compromissos comrelao melhoria de todos os aspectos da qualidadeda educao, de modo que todos possam alcanarresultados de aprendizagem reconhecidos emensurveis, especialmente em alfabetizao,operaes com nmeros e habilidades de vidaessenciais.

    Um novo consenso e um novo impulso vm-seformando em torno do imperativo de aprimorar aqualidade da educao. A qualidade daquilo que seensina aos alunos e aquilo que eles aprendem podemter impacto crucial sobre o perodo de permanncia naescola e o valor de sua experincia escolar.A qualidade pode tambm influenciar a opo dos paisde investir na educao de seus filhos. A diversidadede benefcios sociais e intrnsecos associados educao, desde melhor proteo contra doenas atmaiores salrios pessoais, depende fortemente daqualidade do processo de ensino-aprendizagem.

    Embora no haja uma definio nica de qualidade,dois princpios caracterizam a maioria das tentativasde definir os objetivos da educao. O primeiro, queidentifica o desenvolvimento cognitivo do aluno como oprincipal objetivo explcito de todos os sistemaseducacionais, entende que o sucesso dos sistemas no

    cumprimento desse objetivo constitui um indicador desua qualidade. O segundo enfatiza o papel da educaona promoo de valores compartilhados, juntamente como desenvolvimento criativo e emocional objetivos cujarealizao muito mais difcil de avaliar. H muito emcomum tambm nos objetivos amplamentecompartilhados sobre os quais se baseiam os debatessobre qualidade: respeito pelos direitos individuais, maiorigualdade de acesso e melhores resultados deaprendizagem, e maior relevncia. Esses princpiosforam integrados aos objetivos educacionaisestabelecidos pela Conveno sobre os Direitos daCriana (1990), que sustentam a posio atual daUNESCO e do UNICEF em relao qualidade.

    As diversas abordagens qualidade tm suas razes emdiferentes tradies de pensamento educacional.Abordagens humanistas, teoria behaviorista, crticassociolgicas da educao e desafios ao legado docolonialismo enriqueceram o debate sobre qualidade, eproduziram vises distintas dos objetivos educacionaisque devem ser alcanados.

    Para conciliar uma diversidade de abordagens, oRelatrio adota uma estrutura que leva em consideraocinco fatores principais que afetam a qualidade: osalunos, cuja diversidade deve ser reconhecida; o contextonacional econmico e social; os recursos materiais ehumanos; o processo de ensino e aprendizagem; e osresultados e benefcios da educao. Ao focalizar essasdimenses e a maneira como interagem, possvel fazerum mapeamento para compreender, monitorar eaprimorar a qualidade.

    Cap tu lo 2

    A importncia da boa qualidade:o que nos diz a pesquisa

    Durante osltimos 40 anos,foram realizadasamplas pesquisasem diversastradies sobre deque maneira a

    educao de melhor qualidade afeta os resultados dodesenvolvimento, e que fatores influenciam oaprimorament