educaÇÃo para a seguranÇa do trabalho i

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EDUCAÇÃO PARA A SEGURANÇA DO TRABALHO PROF° RAMON VASCONCELOS EMAIL: [email protected]

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EDUCAÇÃOPARA A

SEGURANÇA DO TRABALHO

PROF° RAMON VASCONCELOSEMAIL: [email protected]

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Gestão de Segurança e Saúde do Trabalhador na Empresa

O que é um sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional do trabalho?

É um sistema de administração da SSO requerido e integrado em toda a organização com os demaissistemas gerenciais, destinado a garantir a conformidade em relação a leis e regulamentos, políticas daempresa e aos interesses das partes interessadas (acionistas, empregados, vizinhos e terceiros, governo e justiça).

SGSSO do Passado

• Baixa agregação de valor.• Via de regra proibidores, centrado no SESMT.• Visão micro da organização.• Ausência de como fazer.• Não integrados ao processo produtivo.• A visão da maioria dos profissionais:

segurança total e ausência de risco.• SESMT: o mínimo para atender a lei.• Implementados sem planejamento estruturado.

A Expectativa Atual do SGSSO

• Padrão de gestão de alto desempenho.• Envolvimento e esforço gerencial.• Demonstrar a ênfase na prevenção.• Demonstrar o esforço para atender à legislação.• Melhorar de forma contínua e positiva.• Criar imagem atuação responsável.

• Integração negócio, de cima para baixo.

Benefícios do SGSSO

• Facilitar acesso ao mercado.• Reduzir perdas e desperdícios.• Facilitar acesso a financiamentos.• Aumentar a confiança na sustentabilidade do negócio.• Contribuir para produtos e processos mais seguros.• Contribuir para a redução global dos acidentes.

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O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO FUNCIONÁRIO - EMPRESA

  Todo mundo já passou ou irá passar, pelo drama, ansiedade, desconhecimento dos primeiros dias de trabalhoem uma nova companhia e, normalmente, este novo funcionário leva algum tempo para se ambientar, não sabe aocerto onde ira trabalhar, não conhece os colegas, as regras das empresas, métodos de trabalhos adotados pela chefia.Para resolver muitos desses problemas, as organizações encontram uma ferramenta simples e que tem se mostrado

de grande utilidade chamados de programa de Integração e que pode tanto ser usados nos momentos de chegada dem novo funcionário como periodicamente, com o intuito de integrar todos os colaboradores de todas as áreas outransmitir novas diretrizes. Em primeiro lugar, torna-se necessário preparar os profissionais contratados para quepossam, no menor período de tempo possível, começar a dar o retorno que deles se espera. Uma vez integrado àestrutura, é preciso avaliá-los, de forma a identificar suas potencialidades e definir como elas podem ser aplicadas embeneficio da empresa e dos indivíduos.

Fazer com que um novo funcionário fique seguro e perfeitamente à vontade desde o seu primeiro dia de trabalhonão é apenas um detalhe de delicadeza humana que devemos a todos mas também se constitui uma estratégiagerencial.

O objetivo básico do processo de integração consiste em buscar a melhor relação entre o funcionário e a empresa,de forma que o novo funcionário saiba os valores, visão, missão da empresa, a forma que eles atuam, como realizamo seu trabalho, a qualidade dos seus produtos e serviços, a forma de lidarem com seus clientes e fornecedores, culturada empresa, tradições, história de como ela surgiu, com o intuito de facilitar a sua adaptação. Nesta apresentação,

também são informados as normas e procedimentos das empresas, os benefícios que ela oferece, além deinformações sobre políticas da empresa para avaliação do desempenho, remuneração e programa de bônus, estruturaorganizacional. Sua duração geralmente é de um dia a uma semana, variando de empresa para empresa.

CONTEÚDO DO PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

1. Empresa, história, desenvolvimento e organização.2. O produto ou serviço.3. Os direitos e deveres do pessoal.4. Os termos do contrato de trabalho.5. As atividades sociais dos empregados, benefícios e serviços.6. As normas e os regulamentos internos.7. As noções sobre segurança do trabalho.

8. O cargo a ocupar, horário, salários, oportunidades e promoção.9. Apresentação do novo supervisor.10. A relação do cargo com outros cargos.11. A descrição detalhada do cargo.

Os programas de Integração são realizados a funcionários recém admitidos e também em outros momentos, comfuncionários mais antigos, por períodos, como por exemplo: para a implantação de um novo sistema, palestras edinâmicas.

No processo de integração para novos funcionários, ele passa por um processo de conhecimento da empresa edo ramo em que ela atua. Algumas empresas utilizam esta prática através de vídeos, apresentação on-line, reuniõescom representantes e varias áreas para dinamizar o processo, através de tour  interno e externo pela empresa.

O processo de integração para funcionários mais antigos é feito de foram que venha motivar o funcionário atravésde cafés da manhã, festas fim de ano, premiações, reuniões para trocas de informações, seminários, ginásticaslaborais, palestras e dinâmicas.

Dentre as vantagens deste processo, podemos citar: a redução do tempo de adaptação do novo funcionário a umanova realidade, fazendo com que o novo colaborador esteja apto a atender as necessidades da empresa de maneiramais rápida, ter satisfação em poder fazer parte do conjunto de maneira rápida e abrangente propiciando as melhorescondições para o seu desenvolvimento, estimula o relacionamento mais próximo e saudável entre eles, melhora o nívelde participação de todos em projetos, sugestões e idéias, bem como reduz o índice de acidentes de trabalho.

Percebe-se uma boa receptividade por parte dos funcionários e todos elogiam o processo, se constituindo tambémuma excelente ferramenta de endomarketing, pela necessidade de lidar com novos produtos ou serviços que sãooferecidos pela empresa a seus clientes. As empresas conseguem maior produtividade em menos tempo e redução donumero de duvidas a respeito das praticas da empresa, seja com relação a suas políticas , seja na administração dosbenefícios.

O gestor tem muita responsabilidade neste processo, que se aplica a fazer com que o novo funcionário se sinta emcasa, definindo a ele a posição que irá ocupar na empresa, evitando o excesso ou inadequação de informações,identificando as condições oferecidas (materiais, sociais e ambientais), acompanhando-o no treinamento introdutório e

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no desenvolvimento de sua aprendizagem, criando assim um clima saudável e adequado em sua equipe. Na realidade,o maior contato e portanto, a imagem que o funcionário tem da instituição, se concentra em sua relação com o gestor,estabelecida, em grande parte, a partir do contato inicial entre ambos.

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

A palavra treinamento é interpretada por alguns especialistas como um meio para desenvolver a força detrabalho das organizações, preparando as pessoas tanto para o cargo dentro da empresa, como para o ambiente fora

de seu trabalho. No entanto, para melhor entendermos esta definição, necessitaremos identificá-la no contexto daeducação.

CONCEITOS E TIPOS DE EDUCAÇÃO:Educação é toda influência que o ser humano recebe do ambiente social em que ele vive, adaptando-se àsnormas, valores sociais vigentes, em que essas influências são assimiladas de acordo com suas inclinaçõese predisposições para enriquecer ou modificar seu conhecimento.A educação pode ser exercida de modoorganizado e sistemático, obedecendo a um plano pré-estabelecido, em escolas ou igrejas,como também demodo difuso, desorganizado em lares, e em grupos sociais a que o indivíduo pertença.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: É a educação institucionalizada ou não, visando o preparo do homem para avida profissional, sendo dividida em três etapas:

1. Formação profissional: É a educação Institucionalizada ou não, que prepara a pessoa para umaprofissão, visando qualificar a longo prazo este profissional para o mercado em cursos de 1,2 e 3 grau, ou mesmodentro das Organizações.2. Desenvolvimento profissional: É o aperfeiçoamento da pessoa em busca de uma carreira dentro deuma profissão. Seus objetivos são menos amplos que os da formação e situados a médio prazo, visandoconhecimentos e preparando a pessoa para assumir funções mais complexas, das exercidas no momento.3. Treinamento: É a educação que adapta a pessoa para um cargo ou função, com objetivos de curtoprazo, preparando a pessoa para exercê-lo. O treinamento envolve transmissão de conhecimentos específicosrelativos ao trabalho, atitudes frente a aspectos da Organização, do ambiente e desenvolvimento de habilidades ecompetências.

Observa-se que existem quatro tipos de mudanças de comportamento advindas do treinamento:1. Transmissão de informações: Elemento essencial em muitos programas de treinamento, é repartir informações entre os treinados como: informações sobre a empresa, seus produtos e serviços, políticas, regras,etc.2. Desenvolvimento de habilidades: São os conhecimentos e habilidades relacionados ao cargo atual ouocupações futuras.3. Desenvolvimento ou modificações de atitudes: Mudanças de atitudes negativas, para atitudes maisfavoráveis, aumento da motivação, desenvolvimento da  sensibilidade do pessoal de gerência e de supervisão,quanto as reações das pessoas.4. Desenvolvimento de conceitos: O treinamento no sentido de elevar o nível de aceitação de idéias efilosofias que facilitem a aplicação dessas práticas administrativas.

OBJETIVOS DO TREINAMENTO

1. Preparar as pessoas para execução imediata das diversas tarefas do cargo.Proporcionar oportunidades para odesenvolvimento pessoal, tanto no cargo atual, como em funções mais complexas.2. Mudar a atitude das pessoas, criando um clima satisfatório, para aumentar a motivação, tornando-as

receptivas as novas técnicas de gestão.

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ORDEM DE SERVIÇO (O.S.)

PRIMEINDUSTRIA DE

ARTEFATOS DE CIMENTO

TREINAMENTO ADMISSIONAL

 RESPONSABILIDADES REFERENTES À OPERAÇÃO E SEGURANÇAFUNCIONÁRIO ÁREA

FUNÇÃO ADMISSÃO

SUPERIOR IMEDIATO: 

OBJETIVOIdentificar as principais responsabilidades, visando melhor produção e maior segurança,comprometendo-se a zelar pela vida e pelo ambiente de trabalho.

1. Suas responsabilidades principais:

1. Conhecer e aprender todos os procedimentos da função e do processo de produção.2. Ajudar a executar a operação, visando sempre um procedimento de forma uniforme.3. Buscar fazer com que um processo possa ser realizado sempre com o mesmo padrão, semimprovisos e priorizando as normas de segurança.4. Verificar cada etapa para evitar falha.5. Rastrear as operações em caso de falhas, para que haja reparos.

2. Ensinamentos Recebidos:

TREINAMENTO DATACARGA

HORÁRIA INSTRUTOR 

1. Normas internas da empresa 19/05/101 hora

RH

2. Regras de circulação de equipamentos e pessoas. 19/05/101 hora

SESMT

3. Procedimentos de emergência e primeiros socorros. 19/05/102 horas

SESMT

4. Reconhecimento do ambiente de trabalho e dos Riscosexistentes no mesmo e medidas para minimizá-los eneutralizá-los.

19/05/102 horas

SESMT

5. Equipamento de proteção individual (EPI) - Uso eresponsabilidades.

19/05/102 horas

SESMT

6. Ciclo de Operações na área de produção. 19/05/104 horas

PRODUÇÃO

7. Principais equipamentos e suas funções.19/05/10

4 horas

PRODUÇÃO8. Infra-estrutura da Indústria, com seu fornecimento deenergia e suprimento de materiais.

19/05/104 horas

PRODUÇÃO

9. Transporte, Movimentação e Armazenagem. 19/05/104 horas

PRODUÇÃO

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POR ATIVIDADESEGURANÇA DO TRABALHO

Data Elaboração03/09/2001 Data Última RevisãoFunção: ajudante Setor: Produção

1. Descrição da FunçãoAuxiliar o operador durante a fabricação. Cuidar de peças necessárias para a manutenção e providenciar a sua

compra. Coordenar manutenção. Enviar peças para o almoxarifado para ser temperada. Conferir peças que voltam da

têmpera. Calcular montagem para máquinas. Acompanhar o processo in loco.

2. Agentes Associados às Atividades• R uí d o: Equivalente a 7 8 , 8 dB (A), atenuado pelo uso efetivo e rotineiro do protetor auditivo. 

• Óleo . 

3. EPI's de Uso Obrigatório•

Protetor auricular tipo concha ou plug de inserção;Creme protetor para pele das mãos e braços;

Óculos de segurança.

4. Recomendações•

Atenção e cuidado com as partes móveis da máquina, não mantenham contato direto com oequipamento em movimento. •

Fume somente nos locais permitidos que estão sinalizados.Comunique a CIPA qualquer irregularidade que possa colocar você ou seus companheiros em risco deacidentes.Não remova ou ultrapasse as proteções existentes na área.Atenção e cuidado durante a utilização das mangueiras de ar comprimido, não a usem contra o corpo.Use os EPI's designados a sua função.Sua área de trabalho apresenta materiais combustíveis, portanto, há riscos de incêndio, respeite as

sinalizações de segurança da máquina e da fábrica.Comparecer ao departamento médico para exames periódicos sempre que solicitado.

5. Procedimentos em caso de acidentesTodo e qualquer acidente de trabalho, deverá ser comunicado para o superior imediato, na falta deste para o membro

da CIPA e / ou ao DP, para que possa ser providenciada a emissão da CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho,

cujo prazo é de 24 horas.

Obs.: O acidente não comunicado, não será considerado para efeitos legais.

6. ObservaçõesAs orientações aqui contidas não esgotam o assunto sobre prevenção de acidentes, devendo serobservadas todas asinstruções existentes, ainda que verbais em especial as Normas e Regulamentos da Empresa.Não executar qualquer atividade sem treinamento e pleno conhecimentodos riscos e cuidados a serem observados.Aprovação:Data:CIPA:Existem 4 (quatro) etapas importantes e subseqüentes no processo de treinamento:

A) LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO:

1. Análise Organizacional: A análise Organizacional envolve não só o estudo de toda empresa, sua missão,objetivos, recursos, mas também o Ambiente Sócio econômico e tecnológico, no qual a Organização está

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inserida, para determinar qual a ênfase a ser dada, ao treinamento, verificar todos os fatores, como planos,força de trabalho, eficiência Organizacional, clima Organizacional, capazes de avaliar os custos envolvidos eos benefícios esperados do treinamento.

2. Análise dos recursos humanos: O sistema de treinamento procura verificar se os recursos humanos, sãosuficientes para as atividades atuais e futuras da Organização, por meio do exame dos seguintes dados:

• Numero de empregados na classificação de cargos.• Numero de empregados necessários.• Nível de qualificação de cada empregado.•

Nível de conhecimento de cada empregado.• Atitude de cada empregado em relação ao trabalho e a empresa.• Nível de desempenho de cada empregado.• Nível de habilidade e conhecimento de cada empregado, para outros trabalhos.• Potencialidades do recrutamento externo e interno.• Tempo de treinamento necessário para os novos.• Índice de absenteísmo.• Índice de turnover.• Descrição de cargo.

Meios de levantamento de necessidades de treinamento: É um diagnóstico baseado em informações delevantamento, mostrando a necessidade de treinamento, as quais o administrador da linha identificará a partir de:

• Avaliação de desempenho: Funcionários que executam tarefas abaixo do nível satisfatório.• Observação: Verificar onde há evidência de trabalho ineficiente.• Questionários: Pesquisas para verificação de necessidades de treinamento.• Solicitação de supervisores e gerentes: Com a necessidade de treinamento, os gerentes e

supervisores fazem a solicitação.• Entrevistas com supervisores e gerentes: Através de entrevistas com os responsáveis pelo setor.• Reuniões interdepartamentais: Discussões entre departamentos para a solução de problemas.• Exame de empregados: Exame de seleção.• Modificação do trabalho: Sempre que houver modificações, há necessidade de treinamento.

• Entrevista de saída ou desligamento: Verificar o real motivo para a saída do funcionário.• Relatórios periódicos da empresa: Mostrando deficiências passíveis de treinamento.

PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO

Uma vez feito o diagnóstico, escolhe-se os meios para sanar as necessidades:• O que deve ser ensinado.• Quem deve aprender.• Quando deve ser ensinado.• Onde deve ser ensinado.• Como deve ser ensinado.• Quem deve ensinar.

Durante o planejamento do treinamento, se requer um plano que envolva os seguintes itens:

• Abordagem de uma necessidade específica, de cada vez.• Definição clara do treinamento.• Divisão do trabalho a ser desenvolvido em módulos, pacotes ou ciclos.• Determinar o conteúdo do treinamento.• Escolha do método de treinamento.• Definição dos recursos necessários para implementar o treinamento,como: instrutor, máquinas,

equipamentos, etc.• Definição da população alvo.• Local onde será feito o treinamento.• Época ou período e horário do treinamento.• Cálculo da relação custo-benefício do programa.

• Avaliação dos resultados para ajustes no programa.

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  Um treinamento pode ser realizado de duas formas: fora do local de trabalho (não é diretamente relacionado aotrabalho, em geral é suplementar ao treinamento em serviço, como por exemplo: aulas expositivas,palestras, conferências, seminários, workshops, entre outros) e no local de trabalho (ministrado atravésde funcionários, supervisores ou especialistas, como por exemplo: admissão de Trainees, rodízio decargas, enriquecimento de cargos).

C) EXECUÇÃO DO TREINAMENTO

A execução do treinamento depende dos seguintes fatores:

1. Adequação do programa de treinamento, as necessidades da organização, deve solucionar osproblemas que deram origem a real necessidade do treinamento.2. A qualidade do material deve ser planejada, para facilitar a execução do treinamento.3. A cooperação dos gerentes e dirigentes da empresa, no sentido de apoiar e participar naexecução do programa.4. A qualidade e preparo dos instrutores, darão motivação aos aprendizes.5. A qualidade dos aprendizes influirá nos resultados do programa de treinamento.

As empresas e até as universidades, têm intensificando o ensino a distância, graças a web, cursos de MBA on-line com treinamentos virtuais, os quais ajudam a capacitar e reciclar funcionários a um baixíssimo custo.

Nas organizações o treinamento é um processo contínuo, partindo para universidades virtuais, estendendosuas fronteiras da empresa, envolvendo fornecedores e clientes, com uma variedade de experiências de aprendizagemnecessárias para melhorar seu desempenho no trabalho e incrementar seu impacto nos negócios.

D) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DO TREINAMENTO

O programa de treinamento deve ter uma avaliação de sua eficiência considerando:

1. A avaliação de reação permite identificar o sentimento (positivo ou negativo) que otreinamento provocou nos empregados.2. A avaliação de aprendizagem apresenta a evolução dos conhecimentos pelo empregado,podendo ser realizado um pré e pós-teste para tal.3. Se o treinamento produziu modificações no comportamento dos empregados.4. Verificar se os resultados do treinamento apresentam relação com o alcance das metas daempresa.

5. Avaliação ao nível organizacional• Aumento da eficácia.• Melhoria da imagem da empresa.• Melhoria do clima organizacional.• Avaliação ao nível de RH• Aumento da produtividade.• Melhoria da qualidade dos produtos.• Melhor atendimento aos clientes.• Redução dos índices de acidentes.

RETORNO DO INVESTIMENTO EM TREINAMENTO: Alguns empresários resistem à idéia de treinar seusempregados, temendo perdê-los para seus concorrentes, porém outras empresas encaram o treinamento como formade reduzir custos e aumentar a produtividade.

Os recursos Organizacionais, precisam ser administrados adequadamente. As pessoas são o bem maisprecioso das empresas e precisam se desenvolver para o crescimento delas e da Organização. Sendo assim otreinamento adequado ministrado pelo pessoal de RH e instituições privadas, com técnicas de desenvolvimento depessoal, fará com que a empresa busque sempre a excelência em produtos e serviços conseguida principalmente, apartir uma mão-de-obra altamente qualificada.

TREINAMENTO X DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL

A diferença entre Treinamento e Desenvolvimento consiste na diretriz de ambos. Enquanto o treinamento preparaas pessoas para o cargo, o Desenvolvimento ocupa-se de prepara as pessoas para ocupações ou carreiras futuras.

O Desenvolvimento de Pessoal pode abranger 3 níveis:Individual: quando se preocupa com o aperfeiçoamento ou crescimento do indivíduo na carreira;

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Grupal ou de Equipe: com o objetivo de crescimento da equipe, seja vinculada a um setor, departamento ou área;Organizacional : abrange estratégias de diagnóstico e implementação de mudanças abrangentes na instituição comoum todo.

Compra de EPI e EPC; (manutenção e controle de vida útil)

EPI – Equipamento de Proteção Individual

Todo diapositivo ou produto de isso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscossuscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.Só pode ser posto à venda ou utilizado se possuir o CA – Certificado de Aprovação – expedido peloministério do Trabalho e do Emprego.

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

Equipamento destinado à proteção coletiva, como risco de queda ou projeção de materiais.Devem ser construídos com materiais de qualidade e instalados nos locais necessários tão logo se detecteo risco. Exemplos:- Anteparos rígidos, com travessão superior, intermediário e rodapé, com tela de outro dispositivo quegaranta o fechamento seguro das aberturas. Extintores de incêndio, cones, luminárias de emergência etc.

Obs: seguir estudo utilizando-se da nr 06

Objetivos de DDS

Diálogo diário de Segurança (Meio Ambiente e Saúde)DDS (MS)

O que é o DDS?

É um programa destinado a criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa, através daconscientização de todos os empregados.

Onde?Tem como foco principal a realização de conversações de segurança nas áreas operacionais, possibilitandomelhor integração e o estabelecimento de um canal de comunicação ágil, transparente e sincero entreChefias e Subordinados.

Quando?Diariamente, antes do inicio da jornada de trabalho, com duração de 05 a 15 minutos, com leitura de temasaqui apresentados ou relativos a Segurança e Medicina do trabalho.

Quem?A responsabilidade pela execução da DDS é o Sesmt/Líderes/Supervisores, registrando diariamente o temada DDS com as assinaturas da equipe no impresso padrão.

Como?Em reuniões com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz,procurando ser objetivo na explanação, ou conversando sobre tema específico.

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DIALOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA

TEMAS DA SEMANA/ PALESTRANTE.

18/10/10 Uso correto de epi - PALESTRANTE-19/10/10 um local limpo e organizado é mais seguro-PALESTRANTE-20/10/10 cuidado com ferramentas com defeito- PALESTRANTE-21/10/10 permissão detrabalho- PALESTRANTE-22/10/10 utilização de extintores- PALESTRANTE

RELAÇÃO DE PARTICIPANTENTES

  NOME SEGUNDA TERÇ

 

A QUARTA QUINTA SEXTA RUBRICAX X X X XX X X X X

DECLARO TER CONHECIMENTO DAS ORIENTAÇÕES CONTIDAS NESTA FOLHA , E TER SIDO

TREINADO PARA O USO ADEQUADO DOS EPI´S E QUE DURANTE A EXECUÇÃO DO MEU TRABALHO,

DATA: 18/10 Á 22/10/10

SETOR :

INÍCIO: 07:00

TÉRMINO: 07:15

PALESTRANTE: XXXXXXXXX

CARGO: TÉC. SEG. TRAB.

SUPERVISOR DO SETOR:

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ATENDEREI AS MESMAS .ASSIM COMO OUTROS ASSUNTOS RELACIONADOS A SEGURANÇA DOTRABALHO CONVERSADOS NOS DDS.

Realizar supervisão de Segurança de modo prático e efetivo, planejado eexecutando programas e projetos que elevem o nível de Saúde no âmbito da

empresa

1. Inspeção de RotinaÉ aquela que deverá ser realizada diariamente (uma, duas ou mais vezes) em todo o estabelecimentocom emissão de relatório.

2. Inspeção SolicitadaÉ aquela que será requerida por um setor do estabelecimento previamentecom emissão de relatório.

3. Inspeção ParcialÉ aquela que será realizada apenas em um setor do estabelecimento com emissão de relatório.

4. Inspeção TotalÉ aquela que será realizada em todo o estabelecimento com emissão de relatório.

5. Inspeção SistemáticaÉ aquela que será realizada com uma prévia programação na qual participarão Engenheiro deSegurança, médico do trabalho, técnico de segurança, pessoal do Departamento Relação Humana,representante da CIPA, assistentes social com emissão de relatório de cada representante queparticipou da inspeção.

6. Auditorias internasO conceito inicial- É uma técnica de avaliação, por revisão e análise, com o objetivo de opinar sobre ocomportamento patrimonial, sobre a gestão de administradores, sobre as condutas de pessoas, às quaisse confiam bens ou riquezas, sobre o destino de fundos ou recursos.Em suma busca conhecer, por meio de registros, documentos e controles, os atos e fatos queproduziram os resultados, embrenhando-se por investigações amplas, quando o objetivo é descobrir afraude ou coibir a corrupção.

7. Mapa de riscoÉ um documento exigido pela NR05, obrigatório nas empresas, onde informa as pessoas queadentrarem no setor de trabalho, elas saibam qual risco existente no local.12.1 – Lay out do setor 12.2 – Apresenta os riscos do local se é pequeno, médio ou grande.

12.3- Quantas pessoas do sexo masculino e feminino trabalham naquele setor e qual período, se édiurno ou noturno.12.4 – Quais as classes de extintores de incêndio deverão possuir no local.12.5 – Demonstrar onde estão os extintores de incêndio.

8. Prevenção ao meio ambienteÉ uma contribuição Prestada pelo Técnico de Segurança, pois a empresa pode estar agredindo ao MeioAmbiente e ser multado.

9. Todas as leis Federais, Estaduais e Municipais terão que ser cumpridas/obedecidas e quando aempresa tiver trabalhos específicos é elaborado por ela procedimentos.

10. 10. Plano de ação

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É um documento que poderá comprovar o quanto o SESMT esta atuando, pois este documento servede comprovação de sua atuação como Técnico de Segurança. Este documento será emitido sempre apósefetuadas as inspeções.

Recebeu esse nome devido a primeira letra das palavras em inglês:

• 1- Why (por que será feito),• 2- What (o que será feito),• 3- When (quando será feito),• 4- Who (quem fará),• 5- Where (onde será feito),• 1- How (como será feito),• 2- How Much (quanto custará).

Planejamento e desenvolvimento de uma campanha educativa

1 - Treinamentos obrigatórios – com avaliação de todos os participantes

 NR-23 Prevenção e combate a incêndio NR-06 Uso adequado dos EPI’s NR-07 Primeiros socorrosPrograma de proteção respiratória - PPR Movimentação individual de carga - MIC

 NR-05 Para membros da CIPAProteção de Conservação Auditiva - PCAPlano de emergênciaPostura ErgonômicaVazamento de Produtos Químicos

2- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPATÉ um evento que deverá ser realizado anualmente atendendo a NR05.

(O que fazer)Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT 201.

Confirmar as pessoas convidadas para as palestras.Confirmar horários das palestras.Confirmar os assuntos das palestras (temas que farão melhorar a prevenção de acidentes da empresa)O tema sobre AIDS é obrigatório nas SIPAT – é lei

As oficinas poderão ser escolhidas: PA, glicose e pesoEfetuar uma exposição de EPI’s, extintores, maca e material de primeiros socorrosO assunto rodoviário é assunto de interesse (vídeos)O assunto ergonomia é um assunto de grande afastamento na empresa (vídeos)A saúde bucal é assunto familiar e dos funcionários e o SESC às vezes ajuda colocando uma unidade nolocal Vacinação contratar 

Envolvimento de um Gerente ou Diretor para o encerramentoSe possível um coquetelDivulgar (faixa do evento no portão principal da empresa)Poderá convidar pessoas do Sindicato e de outras empresasProvidenciar sala, data show, água para palestrante, se necessário som, local para projeção de filme

Providenciar brinde (para distribuição com os participantes) e para os palestrantesInstalar livro de presença para todo evento SIPAT

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Se quiser: abrir concurso para os filhos de até 12 anos com desenho e frases sobre prevenção de acidentese entregar aos premiados 3º, 2º e 1º colocados uma premiação no encerramentoFotografar o evento e efetuar exposição.

3- Direção defensivaÉ um treinamento que deverá ser realizado como orientação de medidas seguras quando as pessoasestiverem dirigindo um veículo (direcionado aos motoristas que dirigem os veículos da empresa como

também aos funcionários que possuírem veículos) 4- PCDAÉ um ciclo de melhoria contínua de um processo – conhecido no mundo inteiro como ‘Ciclo Deming’ foilevado por Deming para o Japão na década de 50, ocasião em que se difundiu largamente.É um método de gestão que se propõe abordagem organizada para a solução de problemas ouacompanhamento de um processo. Através de método a melhoria se dá permanentemente, ou seja, há amelhoria continua.

Descrição: o ciclo PCDA pressupõe quatro etapas cíclicas e contínuas. A sigla PCDA vem do inglês.

P(plan) = planejar 

D(do) = executar C(check) = verificar/ controlar A(act) = agir, realizar ação corretiva

5- Levantamento estatísticoÉ a maneira como o SESMT pode trabalhar um planejamento para o ano seguinte tendo como objetivos:Metas e Ações.

6- Curso de especializaçãoÉ quando a sua empresa necessita que um profissional precisa se especializar em alguma atividade.

7- Quase acidentesÉ registrar para o SESMT todos os quase acidentes (para treinamentos e levantamentos estatísticos)

Riscos de Acidentes

Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, explosão, piso escorregadio, armazenamento,arranjo físico e ferramentas inadequadas, máquina defeituosa, mordida de cobra, aranha, escorpião).

Noções básicas sobre atividades e operações insalubres e perigosas:Periculosidade x Insalubridade

Noções GeraisA insalubridade encontra-se disciplinada nos artigos 189 a 197

Das atividades Insalubres e PerigosasArt. 189 – Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limitesde tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seusefeitos.

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Parágrafo único – As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo dotrabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alergênicos ou incômodos.

Art. 191- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I – com a adoção de mediadas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;II – com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade doagente agressivo a limites de tolerância.

. Noções Gerais

A periculosidade encontra-se disciplinada nos art. 193 a 197 da CLT e na Lei n. 7.369/85.

Inflamáveis, explosivos e energia elétrica são os agentes juridicamente considerados perigosos.

As normas gerais de periculosidade da CLT são complementadas pelas disposições estabelecidas peloministério do trabalho, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho (art. 200 daCLT) são complementadas pelas disposições estabelecidas pelo Ministério do Trabalho, tendo em vista aspeculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho (art.200 da CLT).

Essas disposições complementares estão previstas na Norma Regulamentadora n.16 (NR-16) da Portaria

Ministerial n°. 3.214/78, que pode ser obtida no endereço eletrônico.

O exercício de uma atividade perigosa pode provocar o acidente de trabalho com conseqüências gravespara o trabalhador – a morte súbita ou grave lesão física. Inicialmente serão apresentadas asparticularidades do trabalho perigoso conforme o diploma celetista (inflamáveis e explosivos) e, em seguida,as particuralidades do trabalho perigoso conforme definido em lei especial (energia elétrica).

Conforme a CLT, ‘são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentaçãoaprovada pelo ministério do trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem ocontato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado’ (art.193)

São dois os agentes perigosos, conforme o disposto no art. 193 da CLT:a ) inflamáveis (art. 193,CLT);b ) explosivos (art. 193,CLT);

PT – Permissão para o Trabalho

RESUMO: Permissão de trabalho – Elétrica, Trabalho a frio, Trabalho a quente, Andaimes, Trabalho emradiação X e Gama, Trabalho em costado.É um documento da empresa, com espaço em branco para colocar o nome do setor que irá efetuar otrabalho, onde serve para esclarecer que uma ou mais pessoas irão executar uma atividade laboral,previamente serão orientados: como executar com segurança, os cuidados com o local de trabalho, os EPI’sque deverão ser utilizados, o tempo estimado de realização do trabalho e assinado por quem preencheu apermissão, assinado pelo encarregado do setor que preencheu a permissão e também a assinatura doTécnico de Segurança do Trabalho autorizando a execução do trabalho. Este documento ficará uma via nolocal do trabalho, outra via na sala do SESMT e outra via na sala do encarregado do setor que emitiu apermissão. Seguirá uma ordem numérica em sequencia e não poderá ter rasura em nenhum campo dopreenchimento. Este documento ficará arquivado no SESMT e no setor que realizou o trabalho por 5 (cinco)anos.

Permissão de Trabalho SeguroProcedimento de Segurança e Saúde Ocupacional

1. Objetivo

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1.1 Assegurar que os trabalhos não rotineiros sejam executados com segurança.

1.2 Garantir a prévia coordenação/comunicação entre os empregados ou entre as áreas, solicitantes eexecutantes desses trabalhos, evitando com isto que, por desconhecimento mútuo, equipamentos sejamacionados/manipulados durante a execução de trabalhos de manutenção e montagem, empregados sejamexpostos a atmosferas perigosas, a correntes elétricas, ou qualquer outro tipo de risco que possa causar umacidente.

2. Abrangência

Aplica-se às unidades da empresa.

3. Documento Referência

Portaria 3214 de 08/06/78 do MTE.OSHSAS – item 4.3.1 – Planejamento para identificação, prevenção e controle de riscos.Decreto 177, do Código Civil.OHSAS – item 4.5.1 – Monitoramento e mensuração do desempenho.

4. Definições

4.1 Permissão de Serviço Seguro [PTS]: É a prévia análise dos riscos envolvidos nos serviços nãorotineiros, avaliando as condições de segurança com a participação do solicitante e do(s) executante(s).

4.2 Trabalhos não rotineiros: São aqueles que não possuem procedimentos operacionais escritos da área,tais como: trabalhos a quente, trabalhos elétricos, entrada em espaços confinados, abertura delinhas/equipamentos, trabalhos em local elevado e outros que tenham o potencial de gerar risco aosempregados, ao patrimônio e ao meio ambiente.4.3 Trabalhos de rotina: São aqueles cobertos por procedimento operacional, onde os possíveis potenciaisde exposição dos empregados, dos contratados, visitantes, patrimônio, meio ambiente e da comunidadeforam previamente avaliados, com o objetivo de mitigar os riscos existentes.

Exemplo:Aprovado: Sandro J. CamposLeme

Data: 01/08/2008 Assinatura:

Aprovado: Cláudio Marrafão Data: 01/08/2008 Assinatura:

Elaborado: Pedro Paulo Veiga Data: 01/08/2008 Assinatura:

Serão considerados trabalhos cobertos por procedimento operacional: os procedimentos aprovados pelarespectiva área, desde que atualizados com análise dos potenciais de riscos. Os executantes dessestrabalhos deverão ter sido treinados com base nos respectivos procedimentos, o que deverá estar documentado na matriz de gerenciamento de treinamento, lista de presença ou outro documento

comprobatório arquivado na respectiva área.

4.4 Solicitante: funcionário, responsável pela área, onde será executado o serviço não rotineiro.

4.5 Emitente: É a pessoa devidamente autorizada a emitir PTS.

4.6 Executante: É a pessoa treinada nos requisitos deste procedimento e responsável pela execução doserviço.

4.7 Observador: é um funcionário e/ou prestador de serviço designado pela área solicitante paraacompanhar trabalhos em Espaços Confinados, Trabalhos com Eletricidade, que estejam treinados noescopo dos procedimentos de Permissão de Trabalho Seguro, Entrada em Espaço Confinado, Trabalhos

com eletricidade e no procedimento de emergência da unidade.

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4.8 Reavaliação: Desde que o trabalho a ser realizado seja no mesmo local, com as mesmascaracterísticas, a Permissão de Trabalho Seguro é válida por 24 horas, devendo ser reavaliada dentro desteprazo, a cada turno.

Siglas utilizadas

• PTS – Permissão de Trabalho Seguro• EPI – Equipamento de Proteção Individual• MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

• SSMA – Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente• CNA – Cartão Não Acione

5. Procedimento

5.1 Deverá ser analisado pelo solicitante, se o serviço é do tipo rotineiro ou não.

5.2 Em se tratando de serviço não rotineiro, o solicitante deve requerer a emissão da PTS. O emitentepreenche a PTS (Anexo 1 e 2), descrevendo-a com: o que vai ser feito, onde (área/equipamento),ferramentas especiais,EPI necessários, data e assinaturas.

5.3 Numa mesma PTS não podem ser incluídos dois tipos de trabalhos diferentes, exceto:

5.3.1 nos serviços executados pela mesma equipe, no mesmo horário e no mesmo equipamento, desde querespeitada a sequencia de bloqueios físicos e administrativos. Por exemplo: a substituição do motor elétricode uma correia transportadora, realizada pelo eletricista, e a lubrificação de sés roletes, realizada pelomecânico, no mesmo momento, poderá estar numa mesma PTS, desde que respeitada a sequencia debloqueios físicos e administrativos.

5.4 A seguir o emitente analisa os riscos do serviço, classificando a PTS, de acordo com as seções:

5.4.1 Trabalho á quente

5.4.2 Entrada em Espaço Confinado5.4.3 Trabalho em eletricidade em alta tensão (acima de 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts emcorrente contínua. Para todos os trabalhos que envolvem eletricidade ser emitidas Solicitação deManutenção (SM).5.4.4 Trabalho em Local Elevado5.4.5 Escavação

5.5 Após serem atendidas as medidas preventivas recomendadas, o solicitante, o emitente e o executantedevem aprovar a PTS, liderando o início da atividade.

5.6 Trabalhos que envolvam entrada em espaço confinado, a PEEC (Permissão de Entrada em EspaçoConfinado) é requerida em complemento a PTS. Maiores detalhes veja procedimento em Entrada em

Espaço Confinado.

5.7 A cada turno a PTS deverá ser reavaliada pelo emitente ou seu substituto e pelo executante. Sópessoas habilitadas, ocupando a mesma função ou função superior no próximo turno poderão revalidar aPTS. A permissão de Trabalho Seguro tem validade de 24 horas, podendo ser revalidada somente duasvezes (2 mudanças de turnos) após sua abertura. O campo Revalidação da PTS deverá ser preenchido.

5.8 Recomenda-se o arquivamento das PTS quitada, por no mínimo 30 dias, após a conclusão do trabalho,no departamento de segurança do trabalho. OBS: Em caso de registro de acidente do trabalho, em quetenha sido preenchida a PTS, esta deverá ser arquivada juntamente com o Relatório do Acidente por pelomenos 20 (vinte) anos, no prontuário do funcionário ou contratados envolvidos. 

6. Responsabilidades

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6.1 Solicitante (Gerências/Chefias/Cargos de Liderança)• Implementar e seguir este procedimento na área de sua responsabilidade.• Estar formalmente treinado e certificado neste procedimento.• Avaliar previamente a natureza do trabalho e os riscos envolvidos, garantir a execução das açõespreventivas de segurança a serem adotadas.

6.2 Emitente• Avaliar previamente a natureza do trabalho e os riscos envolvidos, determinado as ações preventivas desegurança a serem adotadas.

• Revalidar, cancelar e encerrar a PTS conforme as diretrizes deste procedimento.• Interromper os trabalhos se for constatado que as medidas de Segurança adotadas não estão sendocumpridas pelo executante, permitindo seu reinicio apenas quando as irregularidades forem sanadas.• Acompanhar periodicamente a execução dos trabalhos não rotineiros desde seu início (abertura da PTS)até sua finalização (encerramento da PTS) independente do seu tempo de duração.• Informar ao observador, quando da liberação do serviço o meio de comunicação para informar eventuaisemergências.• Monitorar o meio ambiente do trabalho visando detectar eventual atmosfera inflamável, com excesso/faltade oxigênio, ou além dos limites permissíveis de concentração de contaminantes no ambiente.• Arquivar a segunda via da PTS, no departamento de segurança do trabalho.

6.3 Executante/Supervisão do serviço:

• Verificar o procedimento da PTS no local da realização do trabalho, juntamente com o solicitante e com oemitente.• Dar início e prosseguimento ao trabalho somente quando a PTS estiver completamente preenchida eaprovada.• Portar a primeira via da PTS no local de trabalho em local visível e de fácil acesso, durante toda arealização da tarefa.• No caso em que os executantes sejam exclusivamente prestadores de serviços (terceiros), eles serãorepresentados pelo encarregado da empresa contratada, treinado e certificado para tal fim.• Empresas contratadas que realizam trabalhos eventuais dentro da Unidade, que não tenham umencarregado designado, deverão ter como responsável da execução, um funcionário da área solicitante soserviço da empresa contratante.

6.4 Observador:• Ordenar a interrupção do serviço quando ocorrer alteração em qualquer item da PTS emitida, que venha acomprometer a integridade física do(s) executante(s) e/ou a execução segura da operação.• Em situações de emergência, acionar o Plano de Atendimento á Emergência da Unidade.• O observador em hipótese alguma deverá entrar no espaço confinado.• Toda a entrada em espaços confinados requer um observador e não se admite um observador atendendoa mais de um espaço por vez.

6.5 Área de Segurança e Saúde Ocupacional• Treinar e certificar todos os envolvidos no cumprimento deste procedimento.• Prover treinamentos complementares, quando solicitados através do setor de treinamento e seleção.

• Autorizar a execução do trabalho.

7. Auditorias e Treinamentos

7.1 É facultado a execução de auditorias periódicas na PTS durante a execução dos trabalhos. O resultadodesta atividade deve ser reportado periodicamente ás áreas afetadas.

7.2 É mandatório o treinamento anual de todos os solicitantes e equipes de manutenção, incluindoconhecimentos teóricos e práticos da referida norma, além de procedimentos de emergência.

8. Anexos

Anexo I – Formulário PTS (frente)Anexo II – Formulário PTS (verso)

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PET – Permissão de Entrada e Trabalho - NR – 33

Permissão de entrada e Trabalho – PET (NR33 Espaço Confinado).É um documento igual ao item anterior sendo que é regido pela NR33.10.1 – As pessoas entrantes terão que ser trinadas como proceder em um espaço confinado e mantendocomunicação com a parte externa.10.2 – No ASO terão que passar por exame PSICOSOCIAIS –NR33. 3.4.110.3 – Terá que ter um vigia na entrada portando radio de comunicação10.4 – Terá que ter cabo vida para os entrantes10.5 – Terá que ter um supervisor de trabalho (Técnico de Segurança) para autorizar a execução dotrabalho.10.6 – Para entrar terá que haver um monitoramento do oxigênio e gases10.7 – Para trabalho a quente terá que haver um monitoramento de gazes explosivo10.8 – Terá que possuir equipe de emergência10.9 – Terá que ter equipamento de socorro, para emergência10.10 – Terá que responder um check list, com Sim, Não e Não aplicável10.11 – Se houver uma resposta Não no check list, transformar em Sim.10.12 – Isolar a área, sinalizando

10.13 – Sinalizar áreas ou equipamento de oferecem risco.ESPAÇOS CONFINADOS – LIVRETO DO TRABALHADOR NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

O QUE É ESPAÇO CONFINADO?

ESPAÇO CONFINADO É QUALQUER ÁREA OU AMBIENTE NÃO PROJETADOPARA OCUPAÇÃO HUMANA CONTÍNUA;

 POSSUI MEIOS LIMITADOS DE

ENTRADA E SAÍDA;

A VENTILAÇÃO EXISTENTE ÉINSUFICIENTE PARA REMOVER CONTAMINANTES OU ONDE POSSAEXISTIR A DEFICIÊNCIA OUENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

ONDE É ENCONTRADO O ESPAÇO CONFINADO?

INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE. INDÚSTRIA GRÁFICA. INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA. INDÚSTRIA DA BORRACHA,

DO COURO E TÊXTIL. INDÚSTRIA NAVAL E

OPERAÇÕES MARÍTIMAS. INDÚSTRIAS QUÍMICAS E PETROQUÍMICAS.

SERVIÇOS DE GÁS. SERVIÇOS DE ÁGUAS E ESGOTO.

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SERVIÇOS DE ELETRICIDADE. SERVIÇOS DE TELEFONIA. CONSTRUÇÃO CIVIL. BENEFICIAMENTO DE MINÉRIOS. SIDERÚRGICAS E METALÚRGICAS.

AGRICULTURA. AGRO-INDÚSTRIA.

OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL.

OPERAÇÕES DE SALVAMENTO ERESGATE.

MANUTENÇÃO, REPAROS, LIMPEZAOU INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOSOU RESERVATÓRIOS.

RISCOS QUANDO SE TRABALHA EM ESPAÇOS CONFINADOS:

FALTA OU EXCESSO DE OXIGÊNIO. INCÊNDIO OU EXPLOSÃO, PELA PRESENÇA

DE VAPORES E GASES INFLAMÁVEIS. INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS. INFECÇÕES POR AGENTES BIOLÓGICOS. AFOGAMENTOS. SOTERRAMENTOS. QUEDAS.

CHOQUES ELÉTRICOS.TODOS ESTES RISCOS PODEM LEVAR A MORTES OU DOENÇAS.

COMO EVITAR ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS?

CERTIFICANDO-SE QUE A SUA EMPRESA: 

SEGUE A

NBR 14.787 – “ESPAÇOS CONFINADOS –PREVENÇÃO DE ACIDENTES, PROCEDIMENTOSE MEDIDAS DE PROTEÇÃO”.

NORMA REGULAMENTADORA n.º 33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EMESPAÇOS CONFINADOS

QUANDO VOCÊ PODE ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO?

SOMENTE QUANDO SUA EMPRESA FORNECER A

  AUTORIZAÇÃO NA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET,

ESSA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO -

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PET É EXIGIDA POR LEI E É EXECUTADAPELO SUPERVISOR DE ENTRADA.

O SERVIÇO A SER EXECUTADO DEVE SEMPRE SER ACOMPANHADO POR UM VIGIA.

A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:

TREINAMENTO A TODOS OS TRABALHADORES. INSPEÇÃO PRÉVIA NO LOCAL ELABORAÇÃO DA APR – ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO. EXAMES MÉDICOS. PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET. SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA. SUPERVISOR DE ENTRADA E VIGIA. EQUIPAMENTOS MEDIDORES DE OXIGÊNIO, GASES E VAPORES TÓXICOS E

INFLAMÁVEIS. EQUIPAMENTOS DE VENTILAÇÃO.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO, ILUMINAÇÃO. EQUIPAMENTOSDE RESGATE.

DIREITOS DO TRABALHADOR – ENTRADA SEGURA

ENTRAR EM ESPAÇO CONFINADO SOMENTE APÓS O SUPERVISOR DE ENTRADAREALIZAR TODOS OS TESTES E ADOTAR AS MEDIDAS DE CONTROLE NECESSÁRIAS.

DIREITOS DO TRABALHADOR – ENTRADA SEGURA

33.5 Disposições Gerais

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades eabandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente parasua segurança e saúde ou a de Terceiros.

DIREITOS DO TRABALHADOR – TREINAMENTO

CONHECER OS RISCOS DOTRABALHO A SER EXECUTADO

CONHECER O TRABALHO A SER EXECUTADO.

CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA PARA EXECUTAR O TRABALHO

RECEBER TODOS OS EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA NECESSÁRIOS PARAEXECUÇÃO DOS TRABALHOS.

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CONHECER OS PROCEDIMENTOS E EQUIPAMENTOS DE RESGATE E PRIMEIROSSOCORROS.

DEVERES DO TRABALHADOR:

EXAMES MÉDICOS.

COMUNICAR RISCOS. PARTICIPAR DOS TREINAMENTOS E SEGUIR AS INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA USAR OS EQUIPAMENTOS

DE PROTEÇÃO FORNECIDOS.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – FOLHA DE PERMISSÃO DE ENTRADA

A PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO - PET CONTÉM PROCEDIMENTOSESCRITOS DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA.

 

VERIFICAR SE AS MEDIDAS DE SEGURANÇA FORAM IMPLANTADAS E SE APERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO – PET ESTÁ ASSINADA PELO SUPERVISOR DEENTRADA.

O TRABALHADOR DEVE ENTRAR NO ESPAÇO CONFINADO COM UMA CÓPIADA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA

33.3.3 Medidas administrativas:c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, conforme o Anexo I da presente

norma;

A SINALIZAÇÃO É IMPORTANTE PARA INFORMAÇÃO E ALERTA QUANTO AOSRISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS.

O ISOLAMENTO É NECESSÁRIO PARA EVITAR QUE PESSOAS NÃO AUTORIZADASSE APROXIMEM DO ESPAÇO CONFINADO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – SUPERVISOR DE ENTRADA

 O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:

a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho - PET antes do início das atividades;

 b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos naPermissão de Entrada e Trabalho - PET;

c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que osmeios para acioná-los estejam operantes;

d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e

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e) encerrar a Permissão de Entrada eTrabalho PET - após o término dos serviços.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – DESLIGAMENTO DE ENERGIA, TRAVA E SINALIZAÇÃO

O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE:

DESLIGAR A ENERGIA ELÉTRICA, TRANCAR COM CHAVE OU CADEADO ESINALIZAR QUADROS ELÉTRICOS PARA EVITAR MOVIMENTAÇÃO ACIDENTAL DEMÁQUINAS OU CHOQUES ELÉTRICOS QUANDO O TRABALHADOR AUTORIZADO

ESTIVER NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – VIGIA

O VIGIA DEVE: a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço

confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;  b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores

autorizados; c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada,

quando necessário; d) operar os movimentadores de pessoas; e e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo,

sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – TESTES DO AR 

OS TESTES DO AR INTERNO SÃO MEDIÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DEOXIGÊNIO, GASES E VAPORES TÓXICOS E INFLAMÁVEIS.

ANTES QUE O TRABALHADOR ENTRE EM UM ESPAÇO CONFINADO, O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE REALIZAR TESTES INICIAIS DO AR INTERNO.

DURANTE AS MEDIÇÕES, O SUPERVISOR DE ENTRADA DEVE ESTAR FORA DOESPAÇO CONFINADO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – TESTES DO AR 

AS MEDIÇÕES SÃO NECESSÁRIAS PARA QUE NÃO OCORRAM ACIDENTESPOR ASFIXIA, INTOXICAÇÃO, INCÊNDIO OU EXPLOSÃO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – VENTILAÇÃO

NÃO VENTILAR ESPAÇOS CONFINADOS COM

OXIGÊNIO

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O USO DE OXIGÊNIO PARA VENTILAÇÃO DE LOCAL CONFINADOAUMENTA O RISCO DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – VENTILAÇÃO

DURANTE TODO O TRABALHO NO ESPAÇO CONFINADO DEVE SER UTILIZADAVENTILAÇÃO ADEQUADA PARA GARANTIR A RENOVAÇÃO CONTÍNUA DO AR.

MEDIDAS DE SEGURANÇA – EPI

OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPIs DEVEM SER FORNECIDOSGRATUITAMENTE.

DEVEM SER UTILIZADOS EPIs ADEQUADOS PARA CADA SITUAÇÃO DE RISCOEXISTENTE.

O TRABALHADOR DEVE SER TREINADO QUANTO AO USO ADEQUADO DO EPI..

MEDIDAS DE SEGURANÇA - OBJETOS PROIBIDOS

CIGARROS NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!

TELEFONE CELULAR NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO APARELHO DECOMUNICAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO.

VELAS – FÓSFOROS – ISQUEIROS NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.

OBJETOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE PRODUZAM CALOR,CHAMAS OU FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA PERMISSÃO DE ENTRADA ETRABALHO.

MEDIDAS DE SEGURANÇA - EQUIPAMENTOS ESPECIAIS DEVEM SER FORNECIDOS EQUIPAMENTOS ESPECIAIS PARA TRABALHOS

EM ESPAÇOS CONFINADOS COMO:

33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos aquente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscasou calor.LANTERNAS. RÁDIOS DE COMUNICAÇÃO.

DETECTORES DE GASES,À PROVA DE EXPLOSÃO.

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE

O EMPREGADOR DEVE ELABORAR E IMPLANTAR PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIAE RESGATE ADEQUADOS AO ESPAÇO CONFINADO.

O EMPREGADOR DEVE FORNECER EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS QUE

POSSIBILITEM MEIOS SEGUROS DE RESGATE

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OS TRABALHADORES DEVEM SER TREINADOS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ERESGATE.

SITUAÇÃO DE TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO DE SALVAMENTO ERESGATE.

LEMBRE-SE SEMPRE

GARANTA SUA VIDA E A DE SEUS COMPANHEIROS E CONHECENDO E EXIGINDOTRABALHOS SEGUROS EM ESPAÇOS CONFINADOS.

VOLTAR PARA CASA COM SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS OS TRABALHADORES

Aplicar princípios e normas de higiene e saúde pessoais e ambientaisPrograma de prevenção de riscos ambientais – PPRAÉ um documento exigido pela NR09 obrigatório nas empresas, onde o trabalhador passa a ter conhecimentodos riscos que estão expostos na jornada de trabalho de 8(oito) horas por dia.13.1 – Apresenta qualitativamente e quantitativamente: riscos Físicos, Químicos e Biológicos.13.2 – Orienta quais os procedimentos de proteção que deverão ser tomadas pelos empregados ou pelaempresa durante a permanência no local de trabalho.13.4 – Todo o plano de ação a ser tomado tem data prevista no cronograma.13.5 – É assinado por quem elabora e por quem é responsável pela empresa.13.6 – É realizado todo ano ou quando houver modificações na empresa.13.7 – É arquivado pela empresa por 20 (vinte) anos.

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSOÉ um documento exigido pela NR07 obrigatório nas empresas, onde o trabalhador passa a ter conhecimentodos riscos a saúde que estão expostos na joranada de trabalho de 8(oito) horas por dia.14.1 – O PPRA será analisado pelo médico para conhecimento dos riscos que estão expostos oscolaboradores com a saúde.

Todas as leis Federais, Estaduais e Municipais terão que ser cumpridas/obedecidas e quando a empresativer trabalhos específicos são elaborados por ela procedimentos.