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I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL LIMEIRASP 13 DE JUNHO DE 2015 1 Documento Base Índice Pág . Mensagem da Comissão Organizadora........................................................................................... 2 Avanços e desafios para a conquista da Comida de Verdade no Brasil.......................................... 3 A Segurança Alimentar e Nutricional em Limeira........................................................................... 4 O papel da Conferência Municipal no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional... 5 A I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Limeira................................ 5 A) Objetivos............................................................................................................................ 5 B) Eixos de discussão.............................................................................................................. 6 C) Convocação........................................................................................................................ 6 D) Organização........................................................................................................................ 6 E) Participantes...................................................................................................................... 6 F) Metodologia para os Grupos de Trabalho e para a Plenária Final..................................... 6 G) Relatório Final.................................................................................................................... 8

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I  CONFERÊNCIA  MUNICIPAL  DE  SEGURANÇA  ALIMENTAR  E  NUTRICIONAL  

LIMEIRA-­‐SP    

13  DE  JUNHO  DE  2015    

 

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 Documento  Base  

         Índice   Pág

.  Mensagem  da  Comissão  Organizadora...........................................................................................     2  Avanços  e  desafios  para  a  conquista  da  Comida  de  Verdade  no  Brasil..........................................   3  A  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  em  Limeira...........................................................................   4  O  papel  da  Conferência  Municipal  no  Sistema  Nacional  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional...   5  A  I  Conferência  Municipal  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  de  Limeira................................   5  

A) Objetivos............................................................................................................................   5  B) Eixos  de  discussão..............................................................................................................   6  C) Convocação........................................................................................................................   6  D) Organização........................................................................................................................   6  E) Participantes......................................................................................................................   6  F) Metodologia  para  os  Grupos  de  Trabalho  e  para  a  Plenária  Final.....................................   6  G) Relatório  Final....................................................................................................................   8  

     

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Mensagem  da  Comissão  Organizadora        Caro(a)  participante,    O   comer   é   um   dos   atos   sociais   que   marcam   fortemente   nossa   identidade.   A   comida   não   é   apenas  alimento,  ela  não  mata  apenas  a  fome  do  corpo,  ela  é  repleta  de  sentidos  e  significados.  Por  esta  razão,  os  povos  e  comunidades  desenvolvem  técnicas  culinárias  típicas  que  congregam  uma  série  de  processos  complexos,  como  a  escolha  do  ingrediente,  a  forma  de  preparo,  de  conservação,  de  servir  e  de  comer.  A  alimentação   reflete   a   diversidade   cultural   e   permeia   nossas   relações   sociais.   A   comida,   assim,   é   um  patrimônio  de  povos  e  comunidades,  como,  por  exemplo,  o  feijão,  o  milho  e  a  mandioca.      A  comida  também  pode  ser  considerada  alimento,  ou  seja,  o  veículo  de  nutrientes  que  são  essenciais  à  vida   e   à   saúde.   Não   ter   comida   em   quantidade   e   qualidade   pode   caracterizar-­‐se   como   fome   social,  violação  do  Direito  Humano  à  Alimentação  Adequada   (DHAA)  ou   Insegurança  Alimentar   e  Nutricional  (IAN).      Do   ponto   de   vista   da   produção   dos   alimentos,   a   intensificação   da   agricultura,   a   utilização   dos  agrotóxicos  e  o  plantio  de   transgênicos   surgem  em  decorrência  do  desenvolvimento   tecnológico  e  do  avanço   do   processo   de   industrialização.   É   importante   ressaltar,   porém,   que   uma   série   de  questionamentos  tem  surgido  em  relação  à  segurança  na  utilização  destas  tecnologias,  quer  seja  pelos  impactos  no  ambiente,  na  biodiversidade  e  na  Soberania  Alimentar,  quer  seja  pelos  efeitos  na  saúde  dos  agricultores  e  dos  consumidores.    Estes   e   outros   desafios   são   colocados   para   alcançarmos   a   chamada   desta   conferência   –   “Comida   de  Verdade   no   Campo   e   na   Cidade:   por   Direitos   e   Soberania   Alimentar”.   Convidamos   a   população   de  Limeira   a   refletir,   discutir   e   fazer   propostas   para   as   questões   que   perpassam   pela   agricultura,   meio  ambiente,   alimentação  e   saúde,   com  vistas   à   garantia  da   Segurança  Alimentar   e  Nutricional   (SAN)  no  município.      Uma  boa  conferência  a  todas  e  todos!        

Comissão  Organizadora  da  I  CMSAN  COMSEA  Limeira  

           

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Avanços  e  desafios  para  a  conquista  da  Comida  de  Verdade  no  Brasil      Em  relação  aos  marcos  legais  que  pautaram  a  agenda  da  SAN  no  Brasil,  devemos  destacar  a  Lei  Orgânica  de  SAN  (LOSAN),  de  2006,  na  qual  há  a  definição  do  termo  como  a:    

“...realização  do  direito  de  todos  ao  acesso  regular  e  permanente  a   alimentos   de   qualidade,   em   quantidade   suficiente,   sem  comprometer   o   acesso   a   outras   necessidades   essenciais,   tendo  como   base   práticas   alimentares   promotoras   de   saúde   que  respeitem  a  diversidade  cultural  e  que  sejam  ambiental,  cultural,  econômica  e  socialmente  sustentáveis”    (BRASIL  2006)1      

Porém,  mesmo  antes  da  promulgação  desta  lei,  especialmente  a  partir  de  2003,  uma  série  de  políticas  públicas  foram  implementadas  para  combater  a  pobreza,  a  IAN,  ou  seja,  a  fome,  e  construir  a  garantia  do   DHAA.   Para   avaliar   o   impacto   destas   políticas   públicas,   alguns   suplementos   especiais   da   Pesquisa  Nacional  por  Amostras  de  Domicílios  (PNAD)  foram  elaborados  para  descrever  as  prevalências  de  SAN  e  IAN   ao   longo   dos   anos   de   2004,   2009   e   2013.   Nestas   pesquisas,   por   meio   da   aplicação   da   Escala  Brasileira  de   Insegurança  Alimentar   (EBIA),   foi  possível  observar  uma  queda  na  prevalência  da   IAN  no  período:  de  34,8%;  para  30,2%;  e  para  22,6%,  respectivamente,  em  2004,  2009  e  2013.  Apesar  destas  importantes  reduções,  ainda  verificamos  diferenças  importantes,  pois  a  prevalência  de  IAN  é  maior  nos  domicílios  das  áreas  rurais,  da  população  negra  e  que  são  chefiados  por  mulheres,  por  exemplo  (IBGE  2010,  2014).2    Para   além   das   questões   de   acesso   físico   aos   alimentos,   é   importante   pensarmos   em   termos   de    quantidade  e  qualidade.  Neste  sentido,  temos  que  ter  a  clareza  que,  ao  longo  da  vida,  cada  ser  humano  tem  necessidades  de  água,  energia,  carboidratos,  proteínas,  lipídios,  fibras,  vitaminas  e  minerais  que  são  essenciais   para   o   desenvolvimento   e   funcionamento   adequado   do   corpo.   Outro   ponto   importante   é  garantir  a  segurança  dos  alimentos,  pois  estes  devem  estar  livres  de  contaminantes  que  afetam  a  saúde.  Infelizmente,   porém,   dados   sobre   a   presença   de   resíduos   de   agrotóxicos   ou   de   agrotóxicos   não  permitidos  para  certas  culturas  nos  alimentos  estão  sendo  divulgados  em  nosso  país.      Com   o   progresso   do   desenvolvimento   econômico,   o   padrão   alimentar   do   brasileiro   tem   sofrido  modificações  por  incorporação  de  alimentos  industrializados  na  dieta.  Estamos  comendo  menos  arroz  e  feijão   e   outras   comidas   típicas.   Em   contrapartida,   temos   comido   mais   macarrão,   além   de   outros  alimentos  processados  e  ultraprocessados.  As  proporções  de  sobrepeso  e  obesidade  estão  aumentando  e  ainda  temos  o  desafio  de  promover  a  maior  ingestão  de  frutas,  legumes  e  verduras  que  se  encontram  abaixo  das  recomendações.  

                                                                                                                         

1    BRASIL.  Lei  Orgânica  de  Segurança  Alimentar  Nutricional  (Losan):  Lei  nº  11.346,  de  15  de  setembro  de  2006.  Cria  o  Sistema  Nacional  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional-­‐SISAN  com  vistas  em  assegurar  o  direito  humano  à  alimentação  adequada  e  dá  outras  providências.    2    IBGE.   Segurança   alimentar:   2004/2009.   Rio   de   Janeiro,   Instituto   Brasileiro   de   Geografia   e   Estatística.   2010.     IBGE.   Segurança  alimentar:  2013.  Rio  de  Janeiro,  Instituto  Brasileiro  de  Geografia  e  Estatística.  2014.  

 

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Outra  questão  relevante  é  a  saúde  do  trabalhador  no  setor  de  produção  de  alimentos.  As  estatísticas  de  intoxicação   de   agricultores   por   agrotóxicos   apontam   que   o   número   de   notificações   tem   aumentado,  bem  como  a  visibilidade  deste  importante  problema  de  Saúde  Coletiva.      Nosso  país  tem  se  tornado  um  dos  maiores  produtores  de  soja  e  milho  transgênicos  que  necessitam  de  agrotóxicos  para   serem  cultivados.   É  necessário   ressaltar  que,   apesar  de   serem  grãos   voltados  para  a  exportação,   tais   alimentos   fazem   parte   da   nossa   dieta,   pois   parcela   importante   dos   brasileiros   usam  óleo  de  soja  e  seus  derivados  estão  nos  alimentos   industrializados   (gordura  vegetal,   lecitina).  O  milho  faz   parte   da   nossa   cultura   alimentar,   temos   festas   típicas,   receitas   específicas,   como   a   pamonha   e   o  curau,   além   de   utilizarmos   uma   série   de   derivados   como   a   farinha   de  milho,   o   fubá,   a  maisena,   em  preparações  como  a  polenta,  o  cuscuz,  a  farofa,  o  bolo,  o  mingau  e  o  manjar.      Vale  destacar  que  a  segurança  em  relação  aos  transgênicos  tem  sido  questionada  e  a  sua  utilização  fere  o   princípio   da   precaução   que   está   na   Constituição   Federal   de   1988   que   traz   a   salvaguarda   de   não  utilização  de  alguma  tecnologia  quando  não  há  garantia  de  que  a  mesma  seja  totalmente  segura  ou  não  potencialmente   danosa.   A   proposição   da   Agroecologia   e   de   estratégias   para   a   recuperação   e  manutenção  do  nosso  Patrimônio  Alimentar  como  alternativa  ao  atual  sistema  alimentar  tem  ganhado  força  quer  seja  pela  comunidade  acadêmica,  quer  seja  pela  sociedade  civil  e  os  movimentos  sociais.    A  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  em  Limeira3    Não  há  em  nosso  município  uma  identificação  das  famílias  em  IAN  por  meio  de  instrumento  específico  de  mensuração  da  condição,  tal  como  a  EBIA.  Os  indicadores  de  renda  e  condições  de  vida  e  de  saúde,  porém,  informam  que  a  falta  de  acesso  a  alimentos  não  é  um  problema  para  a  maior  parte  da  população  do  município,  ainda  que  haja  uma  parcela  significativa  dos  domicílios  cujo  nível  de  renda  indica  que  os  seus  moradores  estão,  ou  podem  vir  a  estar  no  futuro  próximo,  em  situação  de  IAN.    Temos  que  considerar  que,  segundo  o  conceito  de  SAN,  os  alimentos  devem  promover  saúde  e  serem  produzidos  e  disponibilizados  de  forma  sustentável.  No  entanto,  não  há  estudos  que  avaliam  o  acesso    a  alimentação  saudável  em  Limeira.  Em  contrapartida,  em  nosso  município,  alguns  estudos  sugerem  que  há   alta   prevalência   de   sobrepeso/obesidade,   hipertensão   e   outras   doenças   associadas   à   alimentação  inadequada.   É   importante   lembrar   que,   se   o   sobrepeso   e   a   obesidade   estão   relacionados   a   falta   de  acesso   a   alimentos   saudáveis,   podemos   considerar   que   tais   questões   também   se   caracterizam   como  IAN.    Em   termos   de   produção   e   disponibilidade   de   alimentos,   podemos   afirmar   que   praticamente   todo   o  abastecimento  alimentar  do  município  não  é  feito  com  produtos  locais.  A  origem  e  o  modo  de  produção  da  maioria  dos  produtos  aqui   comercializados   são  desconhecidos.  Ressalta-­‐se  a   inexistência  de  dados  atualizados  sobre  a  produção  agrícola  municipal  e  de  suas  formas  de  comercialização.                                                                                                                                

3    Esta   seção   reproduz   a   conclusão  do  documento   “I  Diagnóstico  da   Segurança  Alimentar   e  Nutricional   em  Limeira”.  O  documento  completo   pode   ser   acessado   aqui:   http://www.ceprosom.sp.gov.br/portal/wp-­‐content/uploads/2015/05/2015-­‐I-­‐Diagnostico-­‐da-­‐SAN-­‐em-­‐Limeira.pdf    

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I  CONFERÊNCIA  MUNICIPAL  DE  SEGURANÇA  ALIMENTAR  E  NUTRICIONAL  

LIMEIRA-­‐SP    

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O  papel  da  Conferência  Municipal  no  Sistema  Nacional  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional      Por  meio   do   Sistema  Nacional   de   Segurança   Alimentar   e   Nutricional   (SISAN),   o poder público, com a participação  da  sociedade  civil  organizada,   formula  e   implementa  políticas,  planos,  programas  e  ações  com  vistas  em  assegurar  o  direito  humano  à  alimentação  adequada.      Os   elementos   do   sistema   são   a   conferência,   o   conselho   e   a   câmara   intersetorial,   cujos   trabalhos   se  concretizam  na  política/plano  de  SAN:  

• A   conferência   é   a   instância   responsável   pela   indicação   das   diretrizes   e   prioridades   da  política/plano,  bem  como  pela  avaliação  do  Sistema;  

• O   conselho   tem   a   atribuição   de   transformar   as   deliberações   da   conferência   em   propostas  relativas  ao  sistema  e  à  política  e  encaminhá-­‐las  à  câmara  intersetorial,  bem  como  o  de  exercer  o  controle  social  na  implementação  da  política/plano;  

• A  câmara  intersetorial,  por  sua  vez,  transforma  as  propostas  emanadas  do  conselho  em  ações  e  programas  públicos.    

 Os   componentes   existem   nos   três   níveis   de   governo   (municipal,   estadual   e   federal),   que   estão  articulados  uns  com  os  outros.    Assim  sendo,  as  deliberações  da  conferência  municipal  de  SAN  informam  as  deliberações  da  conferência  estadual  que,  por  sua  vez,   influenciam  a  conferência  nacional.  A  V  Conferência  Nacional  de  Segurança  Alimentar   e   Nutricional,   cujo   tema   é   “Comida   de   Verdade   no   Campo   e   na   Cidade:   por   direitos   e  soberania  alimentar”  será  realizada  de  03  a  06  de  novembro  de  2015.  De  forma  articulada  ao  SISAN,  a  I  CMSAN  de   Limeira   será   regida  pelo  mesmo   tema,   bem   como  pelas   orientações  para   a   realização  das  conferências   municipais   de   SAN   elaboradas   pelo   Conselho   Estadual   de   Segurança   Alimentar   e  Nutricional  Sustentável  de  São  Paulo  (CONSEA-­‐SP).    A  I  Conferência  Municipal  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  de  Limeira    A)  Objetivos    A   I   Conferência  Municipal   de   Segurança   Alimentar   e   Nutricional   (I   CMSAN)   tem   como   objetivo   geral  ampliar   e   fortalecer   os   compromissos   políticos   para   a   promoção   da   Soberania   Alimentar   e   SAN,  assegurando   a   participação   social   no   processo   de   elaboração   do   Plano   Municipal   de   Segurança  Alimentar  e  Nutricional  e  de  adesão  ao  Sistema  Nacional  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional    (SISAN).  

 A  I  CMSAN  tem  como  objetivos  específicos:  

I  –  Identificar  os  avanços,  obstáculos  e  as  possibilidades  para  a  efetivação  do  direito  humano  à  alimentação   adequada   e   saudável   no   município   de   Limeira   e   apresentar   proposições   para  garantir  a  todos  comida  de  verdade  no  campo  e  na  cidade;  II   –   Avaliar   os   desafios   para   a   elaboração   e   efetivação   de   um   Plano  Municipal   de   Segurança  Alimentar  e  Nutricional;  III  –  Avançar  no  comprometimento  do  Executivo,  Legislativo  e   Judiciário  municipal  e  ampliar  a  participação  e  o  compromisso  da  sociedade  no  processo  de  adesão  ao  SISAN.  

   

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B)  Eixos  de  discussão    Serão  eixos  de  discussão  na  I  CMSAN:  

I   –   Comida   de   verdade:   avanços   e   obstáculos   para   a   conquista   da   alimentação   adequada   e  saudável  e  da  Soberania  Alimentar;  II  –  Estratégias  em  andamento  para  a  conquista  da  comida  de  verdade  no  âmbito  municipal;  III   –   Adesão   ao   Sistema   Nacional   de   Segurança   Alimentar   e   Nutricional:   participação   social   e  intersetorialidade.  

 C)  Convocação    A  I  CMSAN  foi  convocada  pelo  Decreto  No  166,  de  22  de  maio  de  20154    D)  Organização    A  constituição  da  Comissão  Organizadora  da  I  CMSAN  ficou  a  cargo  do  Conselho  Municipal  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  (COMSEA).  A  programação  deverá  conterá,  minimamente,  um  momento  para  a  discussão,  elaboração  e  escolha  de  propostas  prioritárias  para  os  eixos  elencados  na  sub-­‐seção  B  acima  e  uma  plenária  para  a  validação  das  propostas.  A  comissão  organizadora  construirá   também  proposta  de  regimento  interno5  da  I  CMSAN,  que  será  lido  e  aprovado  no  início  dos  trabalhos.      E)  Participantes      Todo  e  qualquer  cidadão  pode  participar  da  conferência,  em  especial  representantes  do  poder  público  e  de  redes  e  fóruns;  conselhos;  movimentos  sociais;  organizações  civis,  religiosas  e  sindicais;  cooperativas,  instituições  de  ensino  e  de  pesquisa;  setores  sociais;  e  todos  os  profissionais  e  pessoas  comprometidas  com  o  temário  e  dispostas  a  contribuir  para  a  melhoria  da  SAN  em  Limeira.    Instruções   para   a   participação   na   I   CMSAN   estão   disponibilizadas   no   endereço  http://www.ceprosom.sp.gov.br/portal/i-­‐conferencia-­‐municipal-­‐de-­‐seguranca-­‐alimentar-­‐e-­‐nutricional/.    F)  Metodologia  para  os  Grupos  de  Trabalho  e  para  a  Plenária  Final    As  propostas  da  I  CMSAN  serão  discutidas,  elaboradas  e  escolhidas  por  três  Grupos  de  Trabalho  (GTs).  Cada  GT  discutirá  apenas  um  eixo,  explicitados  na  sub-­‐seção  B  acima.    Cada   GT,   composto   pelos   participantes   que   escolheram   seu   eixo   no   momento   do   credenciamento,  contará  com  um  Coordenador  e  um  Relator,  escolhidos  pela  Comissão  Organizadora;  o  primeiro,   com  função  de  facilitar  as  discussões,  controlar  o  tempo  e  estimular  a  participação  de  acordo  com  o  roteiro  previamente  recebido;  e  o  segundo,  responsável  pela  elaboração  de  um  relatório  síntese  dos  trabalhos.  

                                                                                                                         

4    O   texto   do   decreto   pode   ser   acessado   aqui:   http://www.ceprosom.sp.gov.br/portal/wp-­‐content/uploads/2015/06/Decreto-­‐de-­‐convocação-­‐da-­‐CMSAN.jpg  5    Disponível  em  http://www.ceprosom.sp.gov.br/portal/wp-­‐content/uploads/2015/06/Minuta-­‐de-­‐Regimento-­‐Interno-­‐da-­‐CMSAN.pdf    

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 De  forma  a  facilitar  a  discussão  nos  GTs,  a  seguinte  lista  de  tópicos  provocadores  será  apresentada  pelos  coordenadores  no  início  dos  trabalhos:    Eixo   Tópicos  provocadores  de  discussão  1   “Comida  de  verdade:  avanços  e  obstáculos  para  a  conquista  da  alimentação  adequada  e  

saudável  e  da  soberania  alimentar”    Como  as  seguintes  questões  afetam  a  nossa  alimentação?  

• A  questão  agrária  brasileira  • Agricultura  familiar,  agroecologia  • Monoculturas,  transgênicos  e  agrotóxicos  • Diversidade  alimentar,  cultura  alimentar  e  acesso  a  alimentos  saudáveis  

2   “Estratégias  em  andamento  para  a  conquista  da  comida  de  verdade  no  âmbito  municipal”      Como   está   a   situação   das   seguintes   ações   no   município   e   como   elas   podem   ser  potencializadas  para  a  promoção  da  SAN?  

• Assistência  técnica  e  extensão  rural  • Varejões,  feiras  e  hortas  • Alimentação  Escolar,  Programa  de  Aquisição  de  Alimentos  e  Cestas  Básicas  • Educação  Alimentar  e  Nutricional  da  Saúde,  Educação  e  Assistência  Social  • Programas  de  Transferência  de  Renda  

3   “Adesão  ao  Sistema  Nacional  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional:  participação  social  e  intersetorialidade”    Qual  o  público-­‐alvo  dos  programas  de  SAN  e  qual  a  capacidade  técnica  e  de  gestão  destes  programas  no  município?  Como  aprimorá-­‐los?  

• Adesão  ao  SISAN  • Formatação  da  Câmara  Intersetorial  • Formatação  do  Plano  • Formatação  do  Conselho  

Cada  GT   deverá   gerar   no  mínimo   5   (cinco)   propostas   e   aprovar   5   (cinco)   propostas.   A   votação   das   5  (cinco)  propostas  prioritárias  de  cada  GT  seguirá  a  seguinte  metodologia:  

a)  O  coordenador  e  o  relator  apresentarão  as  propostas  geradas  no  GT,  cada  uma  transcrita  em  uma   folha   de   papel   diferente;   as   folhas   deverão   ser   afixadas   em   local   visível,   constituindo   o  painel  de  propostas.  b)  Os  participantes  dos   grupos   receberão  5   (cinco)   adesivos  para  distribuir   nas  propostas  que  consideram   mais   relevantes   e   que,   portanto,   merecem   constar   entre   as   prioritárias   da  conferência.  c)  Cada  participante  poderá  colar  no  máximo  2  (dois)  adesivos  numa  única  proposta.    d)  Cada  adesivo  colado  numa  proposição  equivale  a  1  (um)  ponto.  e)  Ao   final  da  distribuição  dos  adesivos,  as  5   (cinco)  propostas  mais  pontuadas  de  cada  grupo  serão  as  que  constarão  no  Relatório  Final  da  conferência.    

 

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I  CONFERÊNCIA  MUNICIPAL  DE  SEGURANÇA  ALIMENTAR  E  NUTRICIONAL  

LIMEIRA-­‐SP    

13  DE  JUNHO  DE  2015    

 

8    

Não  se  pode  retirar  adesivos   já  colados,  ou  fazer  qualquer  rasura  no  painel.  Em  caso  de  empate  no  5o  (quinto)  lugar,  faz-­‐se  uma  rápida  votação  ou  define-­‐se  por  consenso;  em  caso  de  votação,  a  decisão  será  tomada  por  maioria  simples.    Na  plenária   final,  o  Relator  de  cada  grupo  apresentará  as  5   (cinco)  propostas  aprovadas  no  respectivo  GT,  totalizando  15  (quinze)  propostas  prioritárias  emanadas  dos  GTs.  A  plenária  poderá  excluir  uma  ou  mais  propostas  emanadas  dos  GTs  por  votação  de  maioria  simples,  sendo  que,  neste  caso,  o  Relatório  Final  conterá  menos  de  15  (quinze)  propostas.          G)  Relatório  Final    O  Relatório  Final,  a  ser  enviado  ao  Conselho  Estadual  de  Segurança  Alimentar  e  Nutricional  Sustentável  de  São  Paulo  (Consea-­‐SP)  até  30  de  junho  por  correio  eletrônico  ([email protected]),  deverá  ser  elaborado  de  acordo  com  o  seguinte  modelo:    

Bloco  I  –  Informações  gerais    1.  Data  de  realização  da  Conferência:____________________________________________________    2.  Município/UF:_____________________________________________________________________    3.  Local:  (ex:  nome  do  espaço  onde  aconteceu  a  conferência)  ________________________________    4.   Número   de   participante   e   cópia   da   lista   completa   dos   participantes   da  conferência:________________________________________________________________________    5.  Dados  do  responsável  pelo  preenchimento  deste  relatório:    a.  Nome  completo:___________________________________________________________________    b.  Entidade  ou  órgão  em  que  trabalha:___________________________________________________    c.  E-­‐mail:___________________________________________________________________________    d.  Telefones  (com  DDD):_______________________________________________________________      

Bloco  II  –  Propostas    1.  Propostas  aprovadas:_______________________________________________________________    2.  Ocorrências:______________________________________________________________________    3.  Observações:_____________________________________________________________________    4.  Relatores  e  Coordenadores:__________________________________________________________      

Bloco  III  –  Participantes    1.  Lista  de  participantes  credenciados:___________________________________________________  2.  Lista  de  participantes  de  cada  GT:_____________________________________________________