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EDUCAÇÃO MUSICAL, ÉTICA E INCLUSÃO ESCOLAR
Thelma Nunes Taets [email protected]
Maria Judith Sucupira da Costa Lins Luzia Cunha Cruz
Ana Lídia Felippe Guimarães Ana Celi Pimentel
UFRJ Eixo Temático: Culturas de inclusão/exclusão em educação
Categoria: Comunicação Oral l Introdução
A proposta curricular trazida pela Lei 11.769/2008 para a linguagem musical e a ética
na perspectiva do PCN 1997, v.8 nos leva a pensar sobre a trajetória destas duas grandes
áreas dentro da educação escolar na grade curricular da Educação Básica. Refletir sobre
o tema Ética e Educação Escolar se impõe como uma necessidade para todos os
educadores, destaca Lins (2009). Muitos são os pensadores, desde os primórdios das
civilizações, que se debruçaram tanto sobre as questões éticas e morais como as
educacionais e as relacionaram. Parece haver um consenso quanto a esta afirmativa, o
que nos impulsiona a buscar caminhos possíveis para o cotidiano das aulas de educação
musical, que possam atender a construção da ética e uma forma concreta de organizar a
prática pedagógica de educação musical no espaço de cultura escolar com o objetivo de
inclusão.
Essa pesquisa se refere ao trabalho realizado nas aulas de música, em uma oficina de
Flauta Doce, numa proposta integrada de Ética e Educação Musical para a construção
da cidadania junto ás séries iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica
visando à inclusão de todos os alunos. As atividades foram realizadas no Núcleo de Arte
de uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro durante um ano, em uma turma de
15 alunos, tendo em média nove anos de idade em horário extraclasse.
Especificamente para o terceiro milênio agora iniciado, há um grande número de
reivindicações e reclamações concernentes à crise ética e de moralidade, notadamente
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observadas no abandono do conjunto de virtudes e a na substituição por elementos que
não têm valor para sustentação da vida ética. Diante dessa realidade que se apresenta e
que se evidencia no dia a dia da sala de aula, trazemos a nossa preocupação, enquanto
educadores e construtores de personalidades.
Lins (2009) destaca que há duas grandes linhas de pensamento:
1. Ética se refere a um campo da filosofia e se caracteriza por se constituir em uma
reflexão a partir da qual a moral, que é um conjunto de regras práticas, vai se organizar.
2. Ética e moral são dois vocábulos que podem ser usados quase que indistintamente.
Consideramos a primeira afirmativa como a mais próxima da nossa reflexão e das
pesquisas que estamos relatando. Durante as atividades desenvolvidas nas aulas de
Educação Musical constatamos os procedimentos existentes na vida dos nossos alunos e
observamos também se lhes é permitida a oportunidade de contextualização das regras
práticas nas atividades desenvolvidas em sala de aula, criando oportunidades de
construírem a ética de inclusão na prática diária.
A construção dos valores (LINS, 2009) não pode ser negligenciada por professores e
tem sido um objeto de pesquisa constante que nos proporciona uma ampla reflexão para
a aprendizagem de ética.
Desta forma, propusemos colocar Ética e Educação Musical diretamente ligadas numa
correlação que tem como ponto em comum o pleno desenvolvimento da pessoa humana,
em um contexto de educação cultural com o propósito de fortalecer a inclusão dos
alunos. Para se estabelecer esta conexão faz-se necessária uma tomada de
responsabilidade de todos os empenhados no processo pedagógico que acontece na
escola. Os educadores devem estar atentos, portanto, pois a personalidade ética social
não é um ato gratuito, mas sim uma conquista.
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Em nossa proposta utilizamos atividades musicais do cotidiano infantil, de forma
interativa e fundamentada na importância destacada à afetividade como função
desencadeadora do sentido de inclusão para motivar os alunos.
Vygotsky (1994) identificou na afetividade o seu caráter social, amplamente dinâmico e
construtor da personalidade humana e elo entre as interações sociais na busca do saber.
Small (1995) ampliou esse pensamento ao destacar que o significado encontrado pelo
aluno no que faz, está diretamente ligado às relações interpessoais e à qualidade dos
relacionamentos daqueles que estão envolvidos nessa prática musical Dessa forma, a
educação escolar como espaço de vivências socioeducativas e culturais que é, deve
aproveitar os componentes que podem ser valiosos: a inclusão sistemática do ensino das
virtudes e da educação musical em prol da prática inclusiva.
A educação escolar é um dos mais importantes meios para esta realização e deve
viabilizar a ética e a educação musical no espaço da cultura escolar de forma, que
possam tornar-se ferramentas imprescindíveis no exercício do ensino e aprendizagem
inclusiva. A possibilidade do ensino coletivo de instrumentos nas escolas de ensino
básico deve ter como ponto de referência o reconhecimento da música como uma forma
de se conhecer diversas culturas e interagir com elas por instrumentos e sonoridades
segundo Tourinho (2006). Dessa forma, o ensino coletivo de instrumentos musicais,
pode se constituir numa ferramenta importante no processo de democratização do
ensino musical, segundo Cruvinel (2004) o que pode atender à proposta de Educação
Inclusiva.
As atividades propostas desenvolvidas nas aulas de ensino de instrumentos musicais
têm caráter eminentemente coletivo e interativo, permeado por relações interpessoais e
mediadas pelo ensino mútuo, que podem fazer a diferença junto às práticas pedagógicas
tradicionais em uso na sala de aula.
Dentro dessa linha de ação, encontram-se as estratégias apresentadas por Tourinho
(2006), que são comuns a vários professores que se dedicam ao ensino coletivo, não
importa que instrumentos ensinem, conforme a seguir:
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(a) Não há teste seletivo ou de aptidão. Todos os alunos interessados são acolhidos
desde que possam compartilhar os instrumentos disponíveis, e ou se organizem por
grupos de idade ou nível de conhecimento no instrumento.
(b) Todos os alunos compartilham o saber, pois o ensino coletivo é um ensino mútuo e,
dessa forma, é possível observar/comparar/avaliar a si mesmo e perceber o que deve ser
feito sem precisar esperar que o professor faça a correção.
(c) O ritmo da aula é planejado e direcionado para o grupo, exigindo do estudante,
disciplina, assiduidade e concentração. Observa-se que a maioria dos alunos não tem
instrumento próprio e estuda na escola em horários pré-determinados, sendo importante,
portanto, que se empenhem.
(d) Diz respeito ao grupo, mas levando em conta as habilidades individuais. O
repertório deve ser apresentado em vários níveis de dificuldade, com várias propostas
mais simples e mais bem elaboradas, para que os alunos participem de todo o repertório
proposto: cada um segundo as suas possibilidades.
(e) Autonomia e decisão devem estar presentes para que os estudantes possam adquirir
confiança e segurança para tocar, pois estão sendo avaliados pelos colegas o tempo
todo.
(f) Diz respeito ao tempo do professor e do curso. O ensino coletivo elimina os horários
vagos, pois quando o aluno não vem à aula, as aulas prosseguem. Torna-se fácil
perceber, pelos progressos alcançados, quem é o aluno assíduo e o aluno faltoso. Por
isso é importante fazer o remanejamento entre os grupos, para manter o interesse e
respeitar as diferenças de aprendizado.
Esses procedimentos evidenciam características importantes como: (a) a democratização
do ensino à medida que os alunos interessados são acolhidos; (b) o cuidado com o
desenvolvimento individual à medida que são formados grupos de alunos por idade ou
nível de conhecimento; (c) as habilidades individuais são estimuladas, pois o repertório
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proposto é apresentado em vários níveis de dificuldade; d) fortalecimento da prática de
inclusão escolar.
Essa pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar uma prática de ensino coletivo de
instrumentos musicais no processo de democratização do ensino musical e de construir
uma prática inclusiva, e pode-se concluir que os procedimentos evidenciados por
Tourinho (2006) encontram ressonância em Cruvinel (2004) que afirma que o ensino
coletivo de instrumento musical pode funcionar em todos os espaços no sentido de
defender uma escola crítica e transformadora, ligada ao esforço coletivo de
democratização da sociedade.
Referencial Teórico
A fundamentação teórica se encontra em três eixos: na filosofia moral de Alasdair
MacIntyre (1984) no que se refere às virtudes, destacando-se Justiça, Temperança,
Fortaleza, Prudência e honestidade; na Teoria da Aprendizagem de David Paul
Ausubel (1918-2008), psicólogo educacional, nasceu nos Estados Unidos, na cidade de
Nova York, no ano de 1918 e teve sua teoria da Aprendizagem Significativa divulgada a
partir da década de 60 do século XX e em Christopher Small (1927-2011), musicólogo
e professor, nasceu em Palmerston North, na Nova Zelândia.
MacIntyre apresenta a possibilidade da ética por meio da virtude numa perspectiva
inovadora para o século XXI que toma como base o pensamento de Aristóteles (1965).
Esse filósofo escocês, em seu diagnóstico das sociedades, vem afirmar a necessidade do
renascimento das virtudes.
A teoria da assimilação de David Paul Ausubel, ou teoria da aprendizagem significativa,
é uma teoria cognitivista e procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na
mente humana com relação ao aprendizado e à estruturação do conhecimento, apoiando-
se na linguagem e na exposição significativa feita pelo professor.
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Destacam-se na Teoria de Ausubel (2001) aspectos importantes que podem ser
observados no ensino coletivo de Flauta Doce, que reúne em sala de aula alunos
originários de diferentes contextos sócio-culturais, com níveis diversificados de
conhecimento. A teoria ausubeliana afirma que não se trata de simples ajuntamento de
saberes, mas de um processo de aprendizagem com significação. Desta forma, permite
ao professor, ampliar o repertório cultural, como também ampliar o entendimento de
sala de aula.
Em particular, a busca do sentido do ensinar e aprender Flauta Doce remete às questões
de significação da simbologia musical, que é ensinada e aprendida no contexto escolar a
partir do conhecimento que o aluno já sabe. Desta forma, ensinar Flauta Doce em grupo
implica uma maneira de pensar e aferir atribuição de significado ao que vai ser ensinado
e na forma como vai ser ensinado.
Os fundamentos destacados por Christopher Small (1995) são: (a) a natureza da música
cuja essência primeira é a ação de fazer música, que ele intitula - musicking e (b) a
função que a música exerce na vida humana por meio das relações daqueles que estão
envolvidos nas ações que constituem o fazer musical. São princípios de relevância que
vêm fortalecer o valor da música e da nossa pesquisa, cujos fundamentos podem ser
observados a partir dos processos de iniciação de uma prática de ensino de Flauta Doce.
Segundo Small (1995), o fazer musical é construído desde que o aluno adentra a sala de
aula, em todas as situações e atividades que envolvem e propiciam o ensino e a
aprendizagem, num constante vai e vem do conteúdo, dos relacionamentos e do
significado. Dessa forma, segundo Small (1995), advém uma nova construção e noção
de valores pessoais, culturais e sociais, configurando-se uma identidade social para
aquela ação.
A essência da música não está em obras musicais, mas em participar da ação de fazer
música, na ação social que se constrói em torno da realidade de seus participantes e nos
significados estabelecidos e revelados pelas relações entre as pessoas que nela estão
envolvidas (SMALL, 1995). É importante acreditar que a qualidade das relações entre
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os participantes os mantêm juntos no mesmo universo e lhes confere um senso de
identidade social e de pertencimento. A cada aula, a cada novo encontro, um conjunto
complexo de interações e relações humanas se estabelece criando e recriando o
significado para a ação de fazer arte. Para a educação e, principalmente, para o ensino
e aprendizagem na sala de aula da Educação Básica, um novo significado pode ser
evidenciado nessas oportunidades de construção artística, onde as virtudes para o bem
agir se estabelecem em prol das relações humanas e da construção da cidadania.
Metodologia
Esta experiência teve como base a música Vamos Construir, do original “Love Can
Build a Bridge” de John Barlow. Foram destacados pelo professor de educação musical
e pelos alunos os vários trechos que evidenciavam as virtudes e como elas podiam ser
traduzidas em ação no dia a dia da sala de aula e da vida em sociedade, levando à
reflexão e ao entendimento.
Percebemos no desenvolvimento da atividade a atenção e o interesse despertados para
além do simplesmente cantar uma canção. No processo de ensino e aprendizagem a
metodologia qualitativa, nos permitiu conhecer melhor cada aluno envolvido na
experiência. Na avaliação, foram observadas questões de aprendizagem e
desenvolvimento cognitivo, social e afetivo relacionadas aos valores vivenciados na
atividade. Em aulas posteriores, foram usados exercícios de fixação, solidificando e
ampliando o vínculo estabelecido com Ética e Educação Musical, tendo por fundamento
que a ”ética se apresenta como uma experiência que precisa ser aprendida, vivenciada e
repetida continuamente.” (LINS, 2009, p.3), da mesma forma que os conhecimentos
específicos ligados ao domínio e aprendizagem de um instrumento musical.
Resultado
A aprendizagem é o foco central na escola. Aprendizagens têm conteúdos específicos:
segundo seu significado, (AUSUBEL, 2001) tanto no plano da construção moral da
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pessoa como nos itens concernentes à cognição, à interação social e ao desenvolvimento
afetivo (LINS, 2005) os quais são observados na qualidade das relações que se
estabelecem entre todos os participantes (SMALL, 1995). O que precisamos ressaltar é
a importância da escola no processo inclusivo, incluindo-se neste a educação dos
valores e a formação de um sujeito ético que, pode ser também por meio de atividades
musicais. Ninguém nasce ético. Em contrapartida, toda criança gosta de música, de
cantar. Como aproveitar esse gostar espontâneo? A criança precisa aprender ética não
porque é ou será um filósofo, mas porque é e será um cidadão. A criança precisa
participar das atividades de educação musical não porque é ou será um músico, mas
porque tem direito a educação musical como parte da sua formação integral. Esta
construção é de interesse para a educação como um todo.
MacIntyre (2006) afirma que a ausência de comportamentos éticos é uma realidade e
torna-se um problema maior quando observamos que esta prática social engloba a
escola, onde os problemas sociais se refletem nas ações e atitudes de todos os
envolvidos, alunos, pais e professores.
Tornar-se uma pessoa responsável é uma das metas da nossa pesquisa, pois é pelo
exercício das virtudes, pela aprendizagem dos valores que se consegue viver
responsavelmente. Desta forma, desde cedo, o aluno aprende a pensar sobre suas
escolhas e a responsabilidade que advêm delas. A responsabilidade é um ponto de
união entre a ética e a educação musical.
A inquietação que emerge é: o que acontece na prática do ensino de ética e de educação
musical nas organizações escolares e pedagógicas dos professores? Como organizar
uma proposta curricular de ética e educação musical para a construção da cidadania?
Como ampliar os espaços da sala de aula para outros espaços de cultura?
Se a escola é um centro de formação, espera-se que “atividades ligadas à cultura, como
a música, literatura, teatro, cinema, sejam partes importantes do processo educativo”
(UNESCO, 2004, p.89).
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Conclusão
Foi possível observar que a fundamentação nas virtudes da Justiça, Temperança,
Fortaleza, Prudência e Honestidade, na Teoria da Aprendizagem Significativa e na
observância da música entendida a partir do seu aspecto social, podem oferecer novos
caminhos para a Educação Inclusiva.
Os relatos de experiência mostraram um crescimento no interesse da prática das
virtudes e na aquisição de comportamentos éticos por meio das relações pessoais
estabelecidas entre os participantes da Oficina de Flauta Doce. Foi verificado que a
presença das virtudes em forma de atividades atraentes apresentou resultados positivos.
Como objetivo esperou-se que os alunos vivenciassem situações significativas de
aprendizado (AUSUBEL, 2001), dando-se destaque ás virtudes nas atividades
realizadas nas aulas de Educação Musical. Entende-se que o objetivo é por meio de uma
proposta pedagógica integrada, Educação Musical e Ética, priorizar a formação integral
dos alunos e a construção da cidadania.
Observou-se a importância do esforço de todos os educadores, professor de música e de
outras áreas no sentido de esclarecer e orientar, conscientes do seu papel no ensino e
aprendizagem, que apoiaram e ampliaram as oportunidades para que os alunos
vivenciassem a ética na prática diária das atividades escolares. Dessa forma,
proporcionaram uma abrangência maior em relação à construção de valores e virtudes
no cotidiano das atividades da sala de aula.
Os relatos de experiência a partir das atividades integradas realizadas no dia a dia da
aula de Educação Musical poderão fornecer dados para os avanços no que diz respeito à
construção do currículo da Educação Musical e da Ética, bem como o fortalecimento e a
conquista da prática da Educação Inclusiva.
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Ressaltamos que tanto a Ética quanto a Educação Musical que têm seus lugares
estabelecidos na Educação Básica por meio de temas transversais e de conteúdo
curricular obrigatório, ainda precisam de longo caminho a percorrer em prol de um
lugar mais efetivo no currículo e na vida dos alunos.
Relatar experiências sobre o ensino e aprendizagem da ética integradas em atividades do
cotidiano escolar tem um sentido muito forte porque vai nos informar sobre como
acontecem estas experiências. Desse modo, foi possível a elaboração de material,
buscando um tratamento didático que contemplasse o ensino e aprendizagem de Ética
na aula de Educação Musical.
Fica evidenciado que a personalidade ética é firmada na conquista diária, na qual é
fundamental que os valores estejam presentes em todas as experiências e façam parte do
agir dos nossos alunos, das suas lutas e conquistas diárias.
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