a corporeidade aprendida com a gravidez, o corpo de um pequeno como guia

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A Corporeidade aprendida com a Gravidez o corpo de um pequeno como guia São Paulo - 2014 Beatriz Rinaldini Santos

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Page 1: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

A Corporeidade aprendida com a Gravidez o corpo de um pequeno como guia

São Paulo - 2014

Beatriz Rinaldini Santos

Page 2: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

"Crescer é aprender, e descobrir como aprender só cada um pode faze-lo" Eusébio Lôbo da Silva

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Ao Mae, o pai.

Page 4: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

Agradeço por poder pesquisar este tema neste trabalho de conclusão de curso ,

qual foi atravessado por uma gravidez. E que assim não poderia deixar de ser marcado.

Gratidão por evidenciar no meu estudo meu aprendizado pessoal, dedicando-me em sua

compreensão.

Page 5: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

Resumo Os processos de aprendizado observados no conviver e relacionados a técnicas de dança. A

Relação de aprendizado materno-infantil através da corporeidade, compreendendo a gravidez , o parto e o desenvolvimento da criança. O corpo fêmea e seu espetáculo biológico. O Parto como

epifania, em suma , a épica trajetória de mudanças e dinâmicas corporais com a chegada de uma criança.

Palavras Chave: Relação Materno-infantil. Gravidez em sílabos de dança. Observação de organizações corporais no bebê.

Page 6: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

IntroduçãoHá relação de aprendizado entre mãe e filho desde sua concepção. Durante a

gravidez, parto e seus processos de desenvolvimento motor. " O amor é a emoção, a disposição corporal dinâmica que constitui em nós a

operacionalidade das ações de coexistência em aceitação mútua" VERDE-ZÖLLER, Gerda , 2004.

Através dos verbos, apresentados no começo de cada capitulo, os evocaremos da boca da mãe e do corpo falante de sua cria. Considerando o olhar de cada um e compreendendo os aprendizados dessa corporeidade, dos 2 seres, intrínseca no

iniciar da vida. Intrínsecas,

pois os corpos necessitam um do outro por questão de vida. A dinâmica de reverberações no corpo-mãe para o corpo-filho e vice-versa são de constante

aprendizado, mútuo estimulo e afeto.Estamos tratando de questões biológicas , comuns a todos os humanos , que persiste em se revelar como o mais ilustre

acontecimento. Invadindo a todos com a possibilidade de mais uma vez tentar, nascendo ou parindo.

Parindo ou nascendo, eis o mistério do ovo e da galinha. Quem veio primeiro, e ensinou a quem ?

Da separação de dois corpos se inicia uma relação de construções. Reciprocas: a partir de projeções espaciais dos corpos. A existência do bebê e o renascimento do corpo receptáculo, são vitalmente responsáveis um pelo outro. Revelando um corporeidade de estado único. E uma reconciliação do dual, quase sempre visto

com polos, este , é entrelaçado. Dois que funcionam como Um.

O corpo materno que aprendeu e desaprendeu, agora reúne em si informações e conhecimentos de práticas que surgem pela exigência de um choro de um

pequeno bebê cheio de saberes.

Page 7: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

MULHER INSANA dilatação

ENFURECERA gritarA , chamarA

ativa músculos ser grande para caber dois

centrar FORÇA é femininA

o sexo evidente Atravessar o portal

V de agina "empurra na próxima com toda

força que vai nascer"

Page 8: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

Capitulo Mãe O processo de desenvolvimento da gravidez representado numa caminhada, crescendo, inflando, fortalecendo.

Embaraçada, criando por dentro. Para ao fim rachar-se ao meio,

abrir-se. O Eixo da coluna retifica-se na lombar para o peso extra ir se encaixando crescentemente. Numa postura base inicial , como kamae "A base física dessa postura é o joelho ligeiramente flexionado , o centro da gravidade colocado no quadril, o corpo estável, firme e natural"( OGAWA, Felicia Megumi, A idéia do físico corpóreo em transformação, 2006). Iniciando um longo trabalho físico com o " ato de estar de pé, consciente de todo o campo de forças, mantendo-se em equilíbrio dentro dele e

também emitindo a força do Ki" , este para dentro, concentrado. A bacia sofre amolecimento,

e expansão constantes até o dia do parto, no seu ápice. Criando espaço, se agigantando para caber, para conter, para conduzir um pequeno corpo até a vida.

As pernas ganham força, forma e câimbras. Braços também mais fortes para ninar e lavar um infinidade de coisas de neném.

Coluna por dois, o seu centro emprestado, sua força emprestada,

vulnerabilidade valente. A gravidez é o estado do supercorpo capaz de tudo o que necessita.

Incluindo limitações e restrições necessárias para se resguardar, protegendo-se. Este corpo complexo fala por si tão bem. É mistério de encantamento sobre como se conduz numa inteligência biológica de

tamanha precisão. Hoje fora desse corpo cabe a mim trata-lo com o arquétipo da mulher selvagem , tão bem tratado em Mulheres que correm com os lobos de Clarissa Pinkola Estes, 1999.

Page 9: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

Pois falar de maneira realista e literal sobre o corpo grávida e o parto é não olhar para a maior característica desse estado:

a ausência de racionalismos. A Fêmea prenha não partilha de comunicação com este mundo prático. A fêmea é inundada por si mesma e pelos processos naturais. A fêmea é um bicho seguindo seus ritmos, seu hormônios.- Movimentos. Este corpo tem muitas mudanças por fora e por

dentro. É um festival de acontecimentos. Por dentro ofereço ao bebê múltiplas sinfonias de meu organismo em funcionamento. Meus acontecimentos de rotina fisiológica são seu entretenimento. São

experiências rítmicas, musicais. " Após a íntima relação no útero entre o bebê que cresce e sua mãe, o processo epigênico inicial mais importante para o desenvolvimento da

consciência humana ocorre na musicalidade elementar dos ritmos corporais vibratórios e sonoros da relação materno-infantil, enquanto a mãe dá de mamar, acaricia, embala, fala, acalanta e balança o berço do recém-nascido." Amar e brincar - O brincar na relação materno-infantil

de Humberto R. Maturana - Gerda Verden-Zöller. Os processos físicos do parto não são de experiência de descontrole,

onde é tomada pela natureza. Uma mulher é o mar, é um furacão , é um

vulcão. É arrebatamento. Mulher é deus que cria por baixo.

Page 10: A Corporeidade aprendida com a Gravidez, o corpo de um pequeno como guia

"A dor - tão desprestigiada nos tempos modernos - é necessária no resguardo.Para se conectar com partes muito escondidas de nosso

ser, para investigar bem lá dentro e sair do tempo e do espaço reais . Para entrar em um nível de consciência intermediário, um pouco fora

da realidade . A dor permite que nos desliguemos do mundo pensante, percamos o controlem esqueçamos a forma, o correto. A

dor é nossa amiga , nos leva pela mão até um mundo sutil, ali onde o bebe reside e se conecta conosco. Perdemos a noção de tempo e

espaço. Para entrar no túnel da ruptura , é indispensável abandonar mentalmente o mundo concreto. Porque parir é passar de um estágio

a outro. É um rompimento espiritual. E, como todo rompimento, provoca dor. O parto não é uma enfermidade a ser curada. É uma

passagem para outra dimensão. " GUTMAN, página 50 de Maternidade o encontro com a própria sombra.

O rios de hormônios jorram. Dilatação , fúria. O parto epifânia. Cura sim, as questões existenciais. O que as palavras não podem contar sobre parir , sobre a loucura da fêmea prenha é expressado com rigorosidade em rompantes de fúria, no descontrole e entrega as

forças do acaso. Do acaso de si , que inunda e cria correntezas.

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"A partir do imergir em uma autovisitção, a constatação de uma certeza: o pulsar da vida dentro do corpo.(...) Esse

movimento sequenciado apresenta um padrão de realidade que acelera e desacelera, que interrompe e inicia de acordo com sua necessidade,(...) para buscar as garantias de que o

corpo segue em crescimento . Dessa imersão, o voltar à tona, emegir para a possibilidade de entender esse mover e esses ritmos , criar novas maneiras de mover com eles junto deles, interpenetrando-se corpo e ritmo ou tangenciando , corpo e

ritmo. Relações de dependência , interdependência , reverencia ou

simplesmente companhia. Do ritmo e da sequencia , em direção à música , para preencher o corpo enquanto ele se

move, para delinear sua trajetória e seu contorno , para fazer o corpo mover enquanto ele , em si, se move: o sentir do

ritmo que altera o ritmo enquanto o corpo se move . O corpo se emociona, treme, ebule, aparentemente inerte ou

deliberadamente móvel. O movimento dentro do movimento do corpo. E todo o corpo segue, pulsa, vibra, tanto no silencio

quanto na ausência dele, tanto na suavidade quanto na ausência dela, tanto na forma quanto na intenção."

MANSUR,Fauzi.2003.

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DAR à LUZ A musculatura do nascer e suas

Curvas DESLANCHAR

A Cor Dar Espreguiçar

SAUDOSISMO Das paredes do ÚTERO

E sininhos DAR A BARRIGA

Espirrar e levantar as 2 pernas Fazer Festinha Ninar: a dança

À dois.

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Capitulo Bebê Depois do portal atravessado, o parto. Já não é mais possível

acessa-lo de maneira simples. Tais momentos passaram, celebrados e ritualizados. Foram-se.

Após parir a mãe também se transfere a um corpo-bebê revivendo a corporeidade característica. Reencontrando e reorganizando movimentos , expressões e sons : verbos.

Refazendo a si própria , que foi "rachada ao meio" ao parir. O bebê é um reencontro com o conhecido. Sabemos tudo o que um bebê experimenta fazer pela primeira vez, no entanto , não lembramos mais como foi que aprendemos. Não recordamos

vivamente de nossa infância, a vemos e compreendemos através das crianças ao redor. Assim é possível observar que cada verbo de ação é construído com experiência de vida de alta importância. Um estalar de dedos é pura magia para um

bebê, e quaisquer movimentos que se utilizem de habilidades finas Pois estes movimentos são muito distantes da apropriação

física dos bebês.

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Coroar e Nascer Minha cabeça é a primeira a sair. Assim tenho meu crânio comprimido. O

mundo me coroa . Empurrado por contrações de meu primeiro colo. Ser parido. Ser cuspido para

o mundo. Sair da curva fetal em mim mesmo. Ativar minha musculatura, expandir. Minha coluna se desdobrando. Vestir minhas pernas, as esticando

vigorosamente. Meu peito se abrindo, expandindo. Olhos bem abertos. Dedos dos pés e das mãos como raízes.

O primeiro respirar. Me movo (pela 1a vez) livre de tudo descoordenadamente, mas com meu

pequeno corpo inteiro. Durmo e ao acordar espreguiço-me como quando nasci. Há sabedorias em mim sobre a manutenção do meu corpo. Sobre meu bem estar. A segunda

curva de minha vida. "Cambre" como alguns dizem. Verificando minha ligação céfalo-pélvica, ativando toda minha coluna. Me estico completamente antes

de abrir os olhos. Espreguiço-me até minhas extremidades, meus punhos tremelicam como sininhos.

Tenho resquícios dos reflexos que tinha dentro do útero, minhas mãos se esticam como se eu estivesse envolvido completamente.

Amo o toque do corpo de minha mãe e seu abrigo. Preciso de ritmo. De passos e o pulso do coração. Fora da barriga, ensino um

verbo: Ninar. Ninar é dançar hipnotizando suavemente provocando sono. Ensinado isso aos que me amam, estes ficam com esse cacoete, quando de pé ninam. Quando leem ninam. Quando cozinham, ninam. Quando se abraçam,

ninam.

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Dois meses depois de meu nascimento aprecio muito ficar solto, deitado, sozinho sentindo meu corpo. Meus pés e braços esticados. Tenho os

joelhos como chamam, Andeor , naturalmente apontados para os lados. Desenho um pliet. Meu abdômen dispõe de uma força concentrada. Meu centro ativo. Quando espirro levanto minhas duas pernas. Pois funciono de maneira integrada. Me movo completamente quando uma parte de

mim é estimulada. E quando uma felicidade me inunda me movo completamente numa festa. Meus braços e pernas se movem

comemorando a si mesmos. Aos poucos afino a comunicação através de meu corpo. Dar a barriga, me oferecendo à preencher colos. Convidando para uma dinâmica troca de movimentos. Dizendo, pegue-me. Erga-me. Balance-me. Eu conduzo. E busco as luzes e cores dos ambientes, quero conhece-los. Quero ganha-

los para meu mundo. Certo dia ganho um presente que me enriqueceria muito. Um sino em

forma de girafa é colocado no bebê-conforto. Me mostram o seu som. E me instiga procurar como interagir. Mexo meus braços em direção dela, a acerto rapidamente. E denovo e denovo. Eu produzo sons através desse brinquedo. Eu brinco! Mostro a minha mãe que o processo do brincar

leva a riquezas de aprendizado muito maiores do que o calculável. Descubro: posso interagir com tudo o que está ao meu redor!

Eu vejo e escuto > Me movo para tocar > Com a repetição aprimoro meus movimentos momento à momento. - Posso repetir o mesmo processo

com outros objetos.

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Outros objetos, e tudo que está ao meu redor. Da minha fralda de boca, à meus pais. Que agora são acordados com nada delicados socos e puxões de cabelos, muito bem recebidos por compreenderem a apropriação de um novo saber. Logo

ganho um movimento com os braços chamando a quem quero. O jogo na direção e logo este rebate em mim mesmo com força.

Gosto de exercitar as pernas, fazendo força contra o corpo de minha mãe. Brincando de ser bípede por alguns segundos. Cada vez com mais força. Cada vez por mais tempo.Falam comigo e quando encontro algo novo paro para refletir e

absorver o novo. Mas, meus pés, ou dedos da mão reverberam meu raciocínio. Meus dedos deduzem os fatos. Enquanto penso meus pés pensam junto. A segmentação do meu corpo só ocorre de maneira inconsciente.

Me apresentam um novo ponto de vista desse mundo me colocando de barriga para baixo. " Apoiando o peso do abdômen (estabilizando a parte inferior) e tentando levantar o peito do chão (mobilizando a parte superior)" como diria

Ciane Fernandes em Corpo e movimento : o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa nas artes-cênicas.

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Mães e filhos no puerpério não se surpreendem com o mistério, há o ovo na galinha e há galinha no ovo.

Os ciclos formam círculos. Coesos , inteiros, saberes completos sobre si.

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Sobre a oportunidade de trocar de corpo em meio ao curso. Sim, trocar. Meu corpo não cresceu , pariu "simplesmente", no

completar do meu terceiro septênio eu mudei de corpo. Isso me proporcionou conhecimento além de mim. Além daquela kinosfera conhecida, esguia e magra. Desenvolvi outros conceitos dos quais

nunca saberia. Ter peso, mudar constantemente o ponto de equilíbrio gravitacional do corpo. A experiência em si mais o

conhecimento agregado , sobre anatomia, fisiologia e estudo dos movimentos , fez de mim consciente de meu corpo em meu parto, uma automia e me faz consciente sobre o corpo de meu filho a fim

de observa-lo e educa-lo. O aprendizado é intrínseco a vida de ambos. Juntos. Este artigo foi escrito em boa parte com Uirá , meu filho , em meu colo. Digitado

em alguns momentos com uma das mão para que pudesse amamentar. Essa necessidade corpórea um do outro pede

desdobramentos e soluções únicas. Estamos juntos desde a respiração celular. E somos fortemente conectados por ela. Sei

acalma-lo através de minha respiração. Aprendemos juntos muitos conceitos sobre contato. Aguçada percepção um sob o outro.Nossas peles se comunicam desde o útero. Ele me conhece por dentro. Eu o

conheço por completo. Reverberamos um no outro nossos movimentos , criamos para nós uma corporeidade que nos

comunica. Nos instrumentaliza para vivermos juntos. Para nossas necessidades físicas e emocionais serem sanadas.

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O bebê aprende experiência e a consolida com a repetição do movimento , respondendo a uma questão da educação contemporânea , aliando técnicas somáticas as tradicionais. E eu tenho a oportunidade diária de me reeducar. De

compreender caminhos novos para coisas que reproduzo automaticamente. Na gravidez reeduquei a me levantar em etapas, a fazer movimentos em etapas. Podendo compreender os caminhos e transferências de peso. Hoje aprendo sobre a fluidez dos

processos, o intervalo do passo a passo. E ele no meu colo se sente seguro para descobrir o mundo, e todos os passos que estão por vir.

Brincar é pretexto para criar e criar é pretexto para brincar. Através de meus movimentos o entretenho , mostrando mudras.Seu peso aumenta e minha força de centro pede que eu copie a dele para não me causar danos na lombar. Mãe tem

dor nas costas. Ele se diverte com meus pés enquanto faço alguns exercícios de barra solo. Todos os dias ao acordar espreguiço-me como ele me ensinou, vigorosamente , acordando cada parte do corpo. É necessário o arranjo de minha

bagagem de exercícios e conhecimentos adquiridos para faze-lo parar de chorar, se aquietar, dormir. Nosso encontro presente, concluímos o começo de reverberações corporais reciprocas por toda nossa relação de vida. Isso parece muito obvio na relação mãe e filho, mas é também a chave para um aprender mais acordado , lúcido , quisto de vida

em movimento.

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BIBLIOGRAFIA MATURANA, Humberto R., e VERDE-ZÖLLER, Gerda. Amar e

Brincar - O Brincar na relação materno-infantil - Editora Palas Athena.2004.

GUTMAN, Laura. Maternidade - O encontro com a própria sombra. 2014, página 50.

OGAWA, Felicia Megumi. - A idéia do físico-corpóreo em transformação. 2006.

MANSUR, Fauzi. Sobre o movimento , educar o movimento e dançar. 2003 , página 212.

FERNANDES, Ciane. O Corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa de artes cênicas.

Segunda edição 2006 , página 58. ESTES, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos,

1999.

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Trabalho de Conclusão de curso deBeatriz Rinaldini Santos

ETEC das Artes, São Paulo - 2014

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