educação ao longa da vida

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Proposta Curricular (Educação de Trabalhadores) Mesmo Santa Catarina sendo um estado modelo para os demais, o IBGE em (2000) aponta que mais de 240.000 catarinenses viviam em condições de analfabetismo. Problema esse que leva aos trabalhadores (adultos ou crianças) a se submeter a duplas ou triplas jornadas de esforço físico ou mental. Por conta de estudos sociais nas ultimas décadas foi assumido o compromisso na própria Proposta curricular (Santa Catarina) de tomar como política pública a universalização do conhecimento historicamente produzido, reconhecendo o direito de inclusão de todos catarinenses nos processos de alfabetização sem restrições de idade, classe, cor ou credo. Toda via sabemos que a educação por si só não garante a inclusão social, de tal modo que a população adulta já “estabelecida” no meio social dificilmente lhe causara grandes mudanças fazendo-o trocar de profissão, porém podemos afirmar que esses padrões de educação estabelecidos nos primeiros anos de vida faz uma grande diferença é um instrumento imprescindível contra as desigualdades sociais na conquista pela cidadania, podemos dizer que o ato de estudar é cultura pois em uma visão mais ampla conseguimos observar a separação das classes sociais diante da educação, onde o filho de um trabalhador braçal é designado para a mesma função de seu pai, não podendo obter acesso a educação de qualidade que o qualificaria em meio aos demais do auto escalão da sociedade! Esses valores eram tidos de forma que um trabalhador sem qualificação e sem informação não questionaria seus “superiores”, percebendo essa problemática nos dias de hoje, traçando alguns princípios, valores e estratégias de crescimento percebe-se que o estado se deu conta da importância da educação para obter melhores resultados interno na entrega do produto, competividade com o mercado externo proporcionando”

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Resenha Critica da obra da obra DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir: educação ao longo de toda a vida. 2ed. São Paulo: Cortez

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Page 1: Educação ao Longa da Vida

Proposta Curricular (Educação de Trabalhadores)

Mesmo Santa Catarina sendo um estado modelo para os demais, o IBGE em (2000) aponta que mais de 240.000 catarinenses viviam em condições de analfabetismo. Problema esse que leva aos trabalhadores (adultos ou crianças) a se submeter a duplas ou triplas jornadas de esforço físico ou mental. Por conta de estudos sociais nas ultimas décadas foi assumido o compromisso na própria Proposta curricular (Santa Catarina) de tomar como política pública a universalização do conhecimento historicamente produzido, reconhecendo o direito de inclusão de todos catarinenses nos processos de alfabetização sem restrições de idade, classe, cor ou credo.

Toda via sabemos que a educação por si só não garante a inclusão social, de tal modo que a população adulta já “estabelecida” no meio social dificilmente lhe causara grandes mudanças fazendo-o trocar de profissão, porém podemos afirmar que esses padrões de educação estabelecidos nos primeiros anos de vida faz uma grande diferença é um instrumento imprescindível contra as desigualdades sociais na conquista pela cidadania, podemos dizer que o ato de estudar é cultura pois em uma visão mais ampla conseguimos observar a separação das classes sociais diante da educação, onde o filho de um trabalhador braçal é designado para a mesma função de seu pai, não podendo obter acesso a educação de qualidade que o qualificaria em meio aos demais do auto escalão da sociedade! Esses valores eram tidos de forma que um trabalhador sem qualificação e sem informação não questionaria seus “superiores”, percebendo essa problemática nos dias de hoje, traçando alguns princípios, valores e estratégias de crescimento percebe-se que o estado se deu conta da importância da educação para obter melhores resultados interno na entrega do produto, competividade com o mercado externo proporcionando” igualdade” de valores culturais e econômico para população como um todo

A classe social dominante utiliza de alguns artifícios, como o de julgar que os pobres não têm vontade de estudar ou não gostam, que são pessoas alienadas, somente para justificar o fracasso escolar dos mesmos, com intuito de alegar a omissão ao direito dos trabalhadores e principalmente o direito a educação.

Existe uma necessidade escolar para este segmento da população, que faz a articulação entre escola e o mundo do trabalho, principalmente devido à dificuldade a horários para aliar ambos.

Um elevado nível escolar não assegura inclusão social, mas representa um diferencial na conquista dos direitos e de um emprego.

As mudanças ocorridas no mundo do trabalho exigem um trabalhador, que seja capaz de operar as novas tecnologias e interpretar os códigos de linguagem dos manuais de instrução.

Page 2: Educação ao Longa da Vida

A educação deve ir muito além de aulas produtivistas. Deve valorizar a reflexão crítica e a articulação entre o local e o universal.

Nas escolas, a educação tem servido para transmitir informações sobre as coisas, em vez de ser uma preparação para a percepção do mundo, para o que o sujeito será submetido futuramente. Claro que é necessário que o conhecimento que a escola transmite deve ter relação com o cotidiano da vida, sabendo atribuir informações de cultura, dialogando com outras culturas para a questão dos problemas individuais e coletivos, mas, a contribuição da escola deve ser um estímulo da razão critica, questão de argumentação, para que o aluno exerça capacidade intelectual para ser crítico e autônomo, sabendo respeitar as diferenças.

Vale lembrar que a escola não é o único meio de transmitir conhecimento. Ela também ocorre a partir de mídias sociais, com informações de propaganda das ruas, nas empresas, em movimentos sociais, diversos são os tipos de meios de comunicação.

Outro ponto importante, é que os professores contribuem muito para treinar pessoas com o objetivo de transmitir conhecimento, mas não prepara, ou dá muito pouca possibilidade de o aluno vir a interferir na sociedade com o propósito de melhorá-la, que seria um dos objetivos principais do processo educativo.