edtlcaçà3 escola secundária direcÇÃo regional de …€¦ · projecto educativo e o que deve...

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~ Edtlcaçà3 DIRECÇÃOREGIONAL DE EDUCAÇÃODO CENTRO EscolaSecundária Dr.JoãoCarlosCelestinoGomes ( ~ 401500 ) 1- Exma. Senhora Dr.a Maria Beatriz de Proença . Inspecção-Geral da Educação F~n~.:. 'lo ifi/o.(iJ.j Delegação Regional do Centro :::..b..- Data. - Av. Bissaya Barreto, 267 DAGO SA O OUTROSO 3000-075 COIMBRA Arquivo:-:: ~ata:_/ _/ - 1- N/Ref.a (U u P:À O .). 0/0 O ~ O ~/ fL8(o<ll. ,~; = -I -I '0 l_, 'ou Assunto: Avaliação Externa - Envio de Contraditório Em resposta ao ofício de V. Exc.a, Sj05913jRCj08, de 26 de Maio 2008, sou a enviar o documento que a escola exerce o direito ao contraditório. Com os melhores cumprimentos. o Presidente do Conselho Executivo, r-J~~ (Manuel Oliveira de Sousa) Anexo: Relatório Contraditório MOS/MS Rua da Escola Secundária 3830-135 ílhavo [email protected] tel: 234320 130 fax: 234320 131

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Page 1: Edtlcaçà3 Escola Secundária DIRECÇÃO REGIONAL DE …€¦ · Projecto Educativo e o que deve determinar, a sua alteração e adequação que não estava prevista há quatro anos,

~ Edtlcaçà3DIRECÇÃOREGIONAL DE EDUCAÇÃODO CENTRO EscolaSecundária

Dr.JoãoCarlosCelestinoGomes

(~401500 )

1-Exma. SenhoraDr.a Maria Beatriz de Proença

. Inspecção-Geral da Educação

F~n~.:.'lo ifi/o.(iJ.j Delegação Regional do Centro:::..b..-Data. - Av. Bissaya Barreto, 267

DAGO SA O OUTROSO 3000-075 COIMBRAArquivo:-:: ~ata:_/ _/ - 1-

N/Ref.a

(U u P:ÀO .). 0/0 O ~ O ~/ fL8(o<ll. ,~; =

-I

-I

'0l_, 'ou

Assunto: Avaliação Externa - Enviode Contraditório

Em resposta ao ofício de V. Exc.a, Sj05913jRCj08, de 26 de Maio 2008, sou

a enviar o documento que a escola exerce o direito ao contraditório.

Com os melhores cumprimentos.

o Presidente do Conselho Executivo,

r-J~~(Manuel Oliveira de Sousa)

Anexo: Relatório Contraditório

MOS/MS

Rua da Escola Secundária3830-135 ílhavo

[email protected]: 234320 130 fax: 234320 131

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Ut

~ Educãçcao Escola SecundáriaOr.João Carlos Celestino Gomes

DIRECÇÃOREGIONALDEEDUCAÇÃODOCENTRO

Avaliação Externa - 14 e 15 de Janeiro de 2008

1. CONTEXTO GLOBAL DA AVALIAÇÃO EXTERNA

1.1. As potencialidades da Avaliação

A Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, com a

participação alargada de todos os membros da comunidade

educativa, entendeu, candidatando-se, beneficiar dos pressupostos

que regulam o acto avaliativo, tal como ele é apresentado pelo

Ministério da Educação, na acção da Inspecção Geral da Educação:

"Fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre a

qualidade das suas práticas e dos seus resultados;

Articular os contributos da avaliação externa com a cultura e os

dispositivos da auto-avaliação das escolas, centrando-os na melhoria

dos resultados dos alunos e do desempenho organizacional e na

prestação de contas;

Reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua

autonomia;

Contribuir para a regulação do funcionamento do sistema educativo;

Contribuir para um melhor conhecimento das escolas e do serviço

público de educação, fomentando a participação social na vida das

escolas,,1

Dentro das condicionantes, sobretudo o tempo que mediou a

oficialização à escola, a preparação a nível interno e a data para a

1 www.ige.min-edu.pt. Avaliação Externa das Escolas, Objectivos

Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes - Avaliação Externa/14 e 15.Janeiro 2008 - CONTRADITÓRIO- 1 -

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execução do processo, a avaliação foi só por si um momento

mobilizador da comunidade educativa (os que deviam, por inerência,

e os que, revelando uma notável "atitude de colaboração(...) na

preparação e no decurso da avaliação" 2 se viram envolvidos na acçãoavaliativa.

1.2. O acta avaliativo pretendido na nossa Escola

A opção pela exposição à avaliação externa foi consubstanciada na

opção por uma gestão estratégica, cujos aspectos estratégicos

referenciam-se no projecto educativo que termina um ciclo de

vigência (2005-08)3, precisamente porque nele se definem as

ambições, os fins e os objectivos, se pressupõe um diagnóstico e uma

avaliação das estratégias, se exprime a decisão estratégica e as

prioridades de desenvolvimento. Mas também porque há uma

mudança de paradigma que não deixou indiferente quem tem a

responsabilidade de fazer a gestão e a administração da escola,

acreditando que "as escolas têm de ser instituições mais

responsáveis, verdadeiros centros de trabalho, dedicação e esforço da

parte de todos os seus membros, o que requer um novo

enquadramento da sua autonomia e responsabilidade. As escolas

precisam de mais e melhor avaliação interna e externa dos contextos

em que se inserem, dos profissionais, dos processos de ensino e

aprendizagem e dos resultados que alcançam, o que requer maior

liberdade para agir com profissionalismo e competência, num clima

de confiança social".4

Esta é a visão, a linha de pensamento, de acção que também

protagonizamos.

Por conseguinte, o diagnóstico externo da situação da escola,

expressaria as decisões estratégicas colectivamente assumidas e os

contornos da identidade procurada, sistematizaria os fins e objectivos

2 Relatório da Avaliação Externa, 2 (também usado na forma abreviada como Relatório ou RAE)3 CfrCARDOSO,L. (1992). Gestão Estratégica. Enfrentara Mudança. s/I: IAPMEI.4 CNE, Debate Nacional sobre Educação, Relatório Final (2007). Lisboa. NO9, pág

Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes - Avaliação Externa/14 e 15.Janeiro 2008 - CONTRADITÓRIO- 2 -

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estratégicos da instituição escolar, querendo assim assegurar ao

mesmo tempo coerência interna e externa para o futuro a médio

prazo. Para assim, podermos (esta Unidade de Educação e Formação

no seu conjunto) perspectivar um projecto educativo onde se

reforçassem os processos participativo e negociado entre os

diferentes factores, sobre metas, valores, princípios e prioridades;

um futuro em que se ambiciona a excelência, com maior autonomia.

Por outro lado, apurar a ideia de projecto educativo articulado com as

práticas de gestão estratégica que pode contribuir para a

revalorização da localização das políticas educativas, consolidar a

emergência de um novo modelo de regulação a partir da escola e

que, por esse facto, pode transformar esta organização numa

verdadeira plataforma de intervenção cívica, ou então, segundo a

lógica reguladora de mercado, numa empresa prestadora de serviços,

num espaço de concorrência.

O resultado apurado no Relatório ficou

Contudo, pode ser revelador do estádio

Escola.

É aí que se centra o nosso sentir e a garantia de acreditar que é para

lá que caminhamos, para maior responsabilidade na autonomia, paraa excelência.

aquém das expectativas.

da nossa evolução como

2. RELATÓRIO DA AVALIAÇÃO

2.1. Percepção Interna - Oportunidade de desenvolvimento

A estratégia de melhoria, se baseada no apresentado nas

considerações finais, releva o itinerário consistente nas práticas da

unidade de gestão. Isto porque, nem os três pontos fortes, nem os

sete pontos fracos são expressão de matérias que determinem a

acção da escola num ciclo de dois ou três anos, é um caminho

percorrido com as adaptações e melhorias que cada decisão superior

implica!

Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes - Avaliação Externa/14 e 15.Janeiro 2008 - CONTRADITÓRIO- 3 -

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Os pontos fortes são aspectos factuais. É assim mas se não fosse não

mudaria a essência dos resultados.

Os pontos fracos são fortuitos, obra da circunstância temporal em

que se circunscrevem. Há uma mudança na forma de entender o

Projecto Educativo e o que deve determinar, a sua alteração e

adequação que não estava prevista há quatro anos, quando este

documento foi reflectido, remodelado, actualizado.

Também se nota que, o que agora é importante em termos de

correlação e colaboração inter-departamental é um percurso

conducente à maior envolvência da escola e dos seus membros,

muito por consequência do Despacho n.o 13 599/2006, de 28 de

Junho, alterado pelo Despacho n.o 17 860/2007, de 13 de Agosto.

O modelo de trabalho docente, quer individual quer não lectivo, não

teve tanta prioridade em grupo (qual grupo? Turma?,

Departamento?, Recrutamento?, Projecto?,...), no estabelecimento de

ensino. Ou seja, são factos observados como definitivos num

momento em que ainda são emergentes!

Há ainda, aspectos apontados que, embora fracos, são da

responsabilidade dos organismos centrais do Ministério da Educação,

tais como a falta de pessoal não-docente, sobretudo Auxiliares da

Acção Educativa, para garantir um horário que satisfaça todos os

requisitos, solicitações, vontades e horários da comunidade (por

exemplo, a reprografia abre de acordo com as propostas

apresentadas pelos Departamentos; a Escola abre os seus portões às

8.15h porque tem quatro auxiliares ausentes por doença e não foi

repostos essas vagas).

Depois há ainda, como se pode verificar nas evidências, uma alusão a

pontos, tidos como fracos que, efectivamente, não o são e até

entram em contradição com o que é exposto no corpo do Relatório.

Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes - Avaliação Externa/14 e 15.Janeiro 2008 - CONTRADITÓRIO- 4 -

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)MÂ

2.2. Os factores no Contraditório

Da análise do Relatório, ressaltam, para além do observado nos

painéis pelos avaliadores, os elementos que fazem parte dos

documentos estratégicos da escola, do documento de apresentação

da mesma, isto é, evidências constatadas nas entrevistas. A síntese

feita para explicitar a atribuição dos níveis de classificação nos cinco

domínios da avaliação, no modelo da Inspecção Geral da Educação,

patenteia uma estrutura interna que potencia, transversal e

unitariamente, um desvio entre o conteúdo da descrição definidora

dos critérios de classificação e o disposto.

Ou seja, há, em todos os domínios, mais pontos fortes do que pontos

fracos:

2.2.1 - Resultados

,/ Os resultados apresentados pela Escolanos últimos anos, no 3QCiclo do EnsinoBásico, revelam algumas oscilações nastaxas de transição;

,/ Em 2006/07, foram superiores à médiaem 0,1 pontos;

,/ Nos Exames nacionais do EnsinoSecundário, verifica-se que os resultadosobtidos na disciplina de Português,apesar de positivos, são ainda poucosatisfatórios;

,/ Matemática - em 2005/06 os resultadosforam superiores à média nacional em0,2 pontos

,/ Relativamente ao Ensino Secundário(Cursos Gerais e Tecnológicos), nota-seuma tendência de melhoria de sucessono último quadriénio

,/ Em 2006/07 a média é positiva eligeiramente superior à nacional em 0,7valores

,/ Astaxas de abandono escolar dos alunoscom idades até aos 15 anos são nulas

,/ Dados referentes ao último triéniorevelam que cerca de 5% dos alunos comidades superiores a 15 anos não concluiuos estudos básicos.

,/ Os alunos e os encarregados de educaçãoconhecem, de forma sintética, oRegulamento Interno que lhes é

,/ Examesnacionais do gQano,constatou-seque os resultados obtidos, nos anos de2005/06 e 2006/07, são poucoexpressivos;

,/ Língua Portuguesa - em 2005/06 osresultados foram inferiores à médianacional em 0,2 pontos

,/ 2006/07, para além de negativos,também foram inferiores à médianacional em 0,3 pontos

,/ Na disciplina de Matemática, osresultados alcançados pelos alunos sãomotivo de preocupação, uma vez queforam negativos e inferiores à médianacional nos anos lectivos de 2004/05 e2005/06

,/ A Escola não desenvolve uma acçãosistemática de comparação dosresultados de avaliação interna com osda avaliação externa e com os de outrasescolas com estruturas curriculares esociológicassemelhantes

,/ Discentes com idades superiores, apesarde se verificar uma diminuição, nosúltimos anos lectivos, do número dedesistências, o abandono ainda ésignificativo

,/ Objectivos do Projecto Educativo sãodesconhecidos da generalidade dacomunidade educativa, não havendo

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fornecido no início de cada ciclo deestudos

./ Participaçãodos discentes, dos docentes,dos encarregados de educação e dos nãodocentes no desenvolvimento de várias

actividades, designadamente em eventosimportantes;

./ É prestada atenção à valorização dospequenos e grandes sucessosdos alunos.

./ Escolatem como uma das suas metas a

formação dos alunos para a cidadania;./ A Escola, através de diversidade

curricular, procura satisfazer asnecessidades de formação dos alunos,não conhecendo, todavia, o seu percursopós-escolar;

./ Constatou-se que as áreas nãoacadémicas são valorizadas, facilitando aaquisição e o desenvolvimento decompetências diversas.

evidências de que os diferentes actoreseducativos tenham participado na suaelaboração

./ o nível de participação dos alunos nasestruturas educativas é reduzido, umavez que não são convocados para asreuniões intercalares dos Conselhos de

Turma, nem existem circuitosconsolidados de divulgação dainformação proveniente dosrepresentantes dos alunos no ConselhoPedagógicoe na Assembleia de Escola

./ Dados sobre a formação para acidadania, não tem sido fomentada umareflexão interna tendo em vista a

promoção da disciplina;./ Apesar dos alunos evidenciarem, de um

modo geral, um comportamentocorrecto e disciplinado, verifica-se umaumento do número de participações ede processosdisciplinares

E verdade que no ano lectivo 2005/2006, no 30 ciclo do Ensino Básico aeficácia interna desceu em relação aos anos lectivos anteriores, mas aescola empenhou-se e no ano lectivo seguinte aumentou a eficácia. Emrelação aos cursos tecnológicos, a escola apresenta taxas de sucessobastante elevadas. Nos cursos gerais, estas taxas não são tão elevadas,mas tem-se verificado que a taxa de sucesso é sempre superior ao valoresperado.Os alunos identificam-se com a escola, em que todos os membrosdesenvolvem um processo educativo orientado por valores de respeitomútuo, cidadania e pelo ambiente (a escola recebeu prémio internacionaldo ambiente através do projecto EcoEscolas, é certificada em "Mapa deBoas Práticas de Acolhimento e Integração de Imigrantes em Portugal" e éuma Escola de Referência para a Educação do Ensino Bilingue de AlunosSurdos, Unidade de Aveiro-Ílhavo), que o reduzido número de incidentesdisciplinares e as condições e preservação dos vários espaços evidenciam.A variedade da oferta educativa da nossa escola permite responder aosinteresses dos alunos, das famílias e da comunidade local.No entanto, os resultados académicos devem ser lidos tendo em conta ocontexto sociocultural das famílias e o esforço desenvolvido pela nossaescola no sentido de melhorar o desempenho escolar dos nossos alunos,nomeadamente, com a criação de aulas de apoio, em tempo não lectivo, atodas as disciplinas e para todos os alunos, inclusive Ensino Secundário.

2.2.2. Prestação do serviço educativo

./ o trabalho processa-se sobretudo aonível dos grupos disciplinares,designadamente na elaboração doplaneamento e na construção dematrizes de avaliação;

./ Planeamento curricular permite aferir a

./ A articulação e a coordenação inter eintra-departamental nãosignificativas;

./ Não revela mecanismos formalmente

instituídos para o acompanhamento e asupervisão da prática lectiva em sala de

são

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gestão dos programas das disciplinas edo currículo global;

./ Existe apenas uma prática, ainda que nãosistemática, de ligação à escola local doensino básico, donde provém a maioriados discentes, sendo promovida aarticulação das aprendizagens dos alunoscom necessidades educativas especiais/dificuldades de aprendizagem;

./ A Escola é associada do Centro de

Formação das Escola do Concelho deÍlhavo que, em geral, responde àsnecessidades de formação dos docentese não docentes;

./ A par desta formação, são tambémrealizadas acções de curta e médiaduração, dinamizadas por docentes doestabelecimento de ensino;

./ A Escola desenvolve uma acção bemsucedida na integração dos alunos, sendouma referência de qualidade naprestação de apoios especializados aalunos surdos;

./ São disponibilizadas várias modalidadesde apoio pedagógico, consoante asnecessidadesdos discentes e os recursos;

./ No que respeita à situação dos alunoscom necessidades educativas especiais,nomeadamente dos que beneficiaram decurrículos alternativos e escolares

próprios, os dados disponibilizados pelaEscola apontam para uma taxa desucessode 100%;

./ Os Serviços de Psicologia e OrientaçãoEscolar dedicam uma atenção especialaos alunos dos anos terminais de nível de

ensino, na informação e na orientaçãosobre as opções a tomar;

./ Como forma de combater o insucesso e o

abandono escolares e de dar respostas àheterogeneidade e às necessidadeseducativas dos alunos, a Escolaproporciona uma oferta educativadiversificada.

vV1

aula, não sendo fomentado também otrabalho corroborativo, nomeadamente,no âmbito da implementação concertadade práticas experimentais aos alunos do3QCiclo;

./ Prima o trabalho individual dentro dos

grupos, não sendo desenvolvida umaarticulação consistente dasequencialidade das aprendizagens entreos níveis de ensino ministrados;

./ Não existem dados trabalhados do

impacto dos conhecimentos adquiridos,em contexto de formação, sobre aspráticas lectivas e o desempenho dosalunos;

./ Não existem dados globais trabalhadosque permitam medir a eficácia dasmedidas adoptadas na melhoria daqualidade das aprendizagens;

./ Quanto aos discentes do ensino básico

que foram sujeitos, no âmbito doDespacho Normativo 50/2005, a planosde recuperação (89 alunos) e deacompanhamento (29 alunos), refira-seque a percentagem de sucesso não foiexpressiva - respectivamente 60% e 75%.

Confirma-se que a articulação e a coordenação se processam com maiorincidência ao nível do grupo disciplinar, embora existam diversas iniciativasde concertação intra-conselho de turma, concretizadas com assiduidade epertinência entre professores de diferentes disciplinas, especialmente entreos que pertencem a um mesmo departamento. Ao contrário do que afirmao RAE, existe efectivo trabalho colaborativo entre a maioria dos docentesque leccionam um mesmo nível de ensino/disciplina, o que se traduz namonitorização do cumprimento das planificações, na construção partilhadade materiais didácticos ou instrumentos de avaliação, bem como noalinhamento da aplicação de critérios de avaliação e ponderação declassificacões de alunos de turmas distintas. Reconhece-se que não existe,

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no entanto, a prática de registar formalmente esses momentos detrabalho, para que possam ser apreciados e contabilizados por agentesexternos. Este é, seguramente, um aspecto a não descuidar.No que respeita à supervisão da prática lectiva, confirma-se que esta não éuma prática generalizada entre os docentes desta escola que já possuemlargos anos de experiência, tal como acontece na maioria das escolas dopaís, excepto em situações particulares, geralmente indexadas àinvestigação educacional. Saliente-se, neste sentido, que à data deconcretização do processo de avaliação externa da escola, a função desupervisão pedagógica se encontrava apenas legalmente regulamentadapara situações de estágio pedagógico, profissionalização em exercício ousituações problemáticas devidamente identificadas e acompanhadas. Maisse salienta que, no Decreto-Lei 115 A/g8 (em vigor em Janeiro de 2008), asupervisão pedagógica de docentes não é uma competência atribuída aocoordenador de departamento.Destaca-se, porém, a reconhecida prática de leccionação aberta entreprofessores de Educação Física e entre professores de Biologia e Geologia(neste último caso, particularmente durante a realização de actividadeslaboratoriais e experimentais), onde a possibilidade de outro professor damesma especialidade do docente titular da turma estar presente, com ousem tarefas específicas atribuídas, é uma prática frequente há vários anose não relacionada com a ocorrência de quais quer incidentes críticos. Estaspráticas decorrem de dinâmicas inerentes à especificidade do trabalhodesses docentes e, para além da concertação de estratégias, facilitam aarticulação didáctica e pedagógica entre diferentes anos de leccionação,uma vez que permitem a co-monitorização dos processos dedesenvolvimento de competências dos alunos e, inevitavelmente, resultamem troca de experiências e perspectivas entre os docentes envolvidos nasituação pedagógica.Mais recentemente, o Projecto Curricular de Escola contempla apossibilidade de qualquer professor poder beneficiar de assessoria de umcolega, sempre que assim o desejar, o que veio reforçar as dinâmicas atrásdescritas e, pontualmente, desencadear experiências não comuns entredocentes de grupos disciplinares diversos. Ainda neste contexto se destacao funcionamento do regime de assessoria pedagógica no âmbito daaplicação do Plano Nacional da Matemática.Reconhece-se que estes exemplos de dinâmicas de cooperação eacompanhamento de prática lectiva em sala de aula, não estandosistemática e formalmente registados, terão escapado ao processo derecolha de evidências aquando do processo de avaliação externa. Lamenta-se a desvalorização de dinâmicas que merecem ser incentivadas, masaproveita-se a oportunidade para reflectir sobre as razões dessa omissão.No que respeita às iniciativas de formação não creditada, realizadas naEscola em resposta a necessidades específicas dos docentes e das metaseducativas definidas pela Escola, corrige-se o lapso do RAE ao enunciarexemplos de iniciativas formativas decorrentes da dinâmica interna daescola: onde na página 7 se lê avaliação das novas tecnologias dainformação, deveria ler-se avaliação e novas tecnologias da informação. Apertinência deste reparo reside no facto do RAEvalorizar, justamente, oinvestimento colocado pela Escola na (re)construção dos critérios deavaliação dos alunos. Julgamos que a compreensão da consistência destainiciativa,como estratégia intencional,abrangente e inovadora, se fortalece

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ao perceber-se que a mudança aprovada em Conselho Pedagógico e geridaao nível do trabalho dos departamentos, se articulou com um espaço deformação e reflexão - interdepartamental - centrado no processo deavaliação dos alunos, contemplado no Plano Anual de Actividades.Contesta-se o facto do processo de avaliação externa ter subvalorizado aimportância que a Escola dá à dimensão científica das aprendizagens,particularmente no que respeita ao seu Plano Anual de Actividades. Àsemelhança do elevado destaque e relevância da dimensão artística,especialmente vertida na exposição anual de trabalhos realizada em espaçomunicipal, as áreas de ciências experimentais são uma referência da ofertaformativa da escola e promovem a apresentação das competênciaslaboratoriais e experimentais desenvolvidas pelos alunos, em diversosmomentos do ano lectivo. Destaque particular para as actividades queenvolvem a escola e a comunidade educativa, especialmente asvocacionadas para os alunos das escolas do primeiro ciclo que não sóregistam elevada adesão, como também elevado agrado. Destaque-se,ainda neste sentido, que neste ano lectivo, no âmbito da semana de ciênciae da tecnologia promovida pela agência Ciência Viva, a oferta deactividades abertas à comunidade do distrito de Aveiro ocorreram apenasnesta Escola e na Universidade de Aveiro.Reconhece-se a necessidade de dar uma maior atenção aoacompanhamento das práticas de ensino experimental das ciências no 30ciclo do EB, monitorizando a sua efectividade, generalização e avaliação.No que respeita ao ensino secundário, confirma-se a percepção do RAEquando reconhece que as abordagens experimentais são uma práticageneralizada no ensino das ciências. Porém, corrige-se que este incorre emimprecisão quando particulariza o caso das Ciências Físico-Químicas. Naverdade, para além desta área disciplinar, verifica-se uma dinâmicaconsistente e generalizada na dimensão prática e experimental do ensinoda Biologia e Geologia (100 e 110 anos) e Biologia (120ano). Destaca-se,por exemplo, o facto desta escola, desde 2000, ter sido sede de formaçãode professores nesta área particular (ensino experimental da Biologia), anível nacional (por exemplo sede de acções promovidas pela DGIDC noâmbito da implementação dos novos programas) e a nível local, eminiciativas promovidas pelo CFECI.Esta dinâmica envolve a utilização doslaboratórios, e a mobilização dos docentes (na qualidade de formador oude apoio à concretização das iniciativas). Para além das actividadesexperimentais centradas no laboratório, realça-se o facto do grupodisciplinar de Biologia e Geologia ter introduzido na Escola a figura formalde Saídas de Campo, em alternativa ao tradicional conceito de Visita deEstudo, inadequado à dimensão didáctica e pedagógica que decorre dofacto da situação formal de ensino, aprendizagem e avaliação de conteúdosde ciências se concretizar no contexto onde os fenómenos naturais ocorrem- o campo.

2.2.3. Organização e gestão escolar

./ Foram produzidos os documentosestruturantes da acção educativa(Projecto Educativo, Projecto Curricularde Escola, regulamento Interno e Plano

./ São referidos a metas muitoabrangentes, dificultando a focalização ea monitorização dos planos de acção emelhoria.

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ao perceber-se que a mudança aprovada em Conselho Pedagógico e geridaao nível do trabalho dos departamentos, se articulou com um espaço deformação e reflexão - interdepartamental - centrado no processo deavaliação dos alunos, contemplado no Plano Anual de Actividades.Contesta-se o facto do processo de avaliação externa ter subvalorizado aimportância que a Escola dá à dimensão científica das aprendizagens,particularmente no que respeita ao seu Plano Anual de Actividades. Àsemelhança do elevado destaque e relevância da dimensão artística,especialmente vertida na exposição anual de trabalhos realizada em espaçomunicipal, as áreas de ciências experimentais são uma referência da ofertaformativa da escola e promovem a apresentação das competênciaslaboratoriais e experimentais desenvolvidas pelos alunos, em diversosmomentos do ano lectivo. Destaque particular para as actividades queenvolvem a escola e a comunidade educativa, especialmente asvocacionadas para os alunos das escolas do primeiro ciclo que não sóregistam elevada adesão, como também elevado agrado. Destaque-se,ainda neste sentido, que neste ano lectivo, no âmbito da semana de ciênciae da tecnologia promovida pela agência Ciência Viva, a oferta deactividades abertas à comunidade do distrito de Aveiro ocorreram apenasnesta Escola e na Universidade de Aveiro.Reconhece-se a necessidade de dar uma maior atenção aoacompanhamento das práticas de ensino experimental das ciências no 3°ciclo do EB, monitorizando a sua efectividade, generalização e avaliação.No que respeita ao ensino secundário, confirma-se a percepção do RAEquando reconhece que as abordagens experimentais são uma práticageneralizada no ensino das ciências. Porém, corrige-se que este incorre emimprecisão quando particulariza o caso das Ciências Físico-Químicas. Naverdade, para além desta área disciplinar, verifica-se uma dinâmicaconsistente e generalizada na dimensão prática e experimental do ensinoda Biologia e Geologia (10° e 11° anos) e Biologia (12°ano). Destaca-se,por exemplo, o facto desta escola, desde 2000, ter sido sede de formaçãode professores nesta área particular (ensino experimental da Biologia), anível nacional (por exemplo sede de acções promovidas pela DGIDC noâmbito da implementação dos novos programas) e a nível local, eminiciativas promovidas pelo CFECI. Esta dinâmica envolve a utilização doslaboratórios, e a mobilização dos docentes (na qualidade de formador oude apoio à concretização das iniciativas). Para além das actividadesexperimentais centradas no laboratório, realça-se o facto do grupodisciplinar de Biologia e Geologia ter introduzido na Escola a figura formalde Saídas de Campo, em alternativa ao tradicional conceito de Visita deEstudo, inadequado à dimensão didáctica e pedagógica que decorre dofacto da situação formal de ensino, aprendizagem e avaliação de conteúdosde ciências se concretizar no contexto onde os fenómenos naturais ocorrem- o campo.

2.2.3. Organização e gestão escolar

./ Foram produzidos os documentosestruturantes da acção educativa{Projecto Educativo, Projecto Curricularde Escola, regulamento Interno e Plano

./ São referidos a metas muito

abrangentes, dificultando a focalização ea monitorização dos planos de acção emelhoria.

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Anual de Actividades), estabelecidaslinhas orientadoras e definidos objectivospara a sua acção;

./ É de destacar que o Plano Anual deActividades inclui acções da iniciativa daAssociação de Pais e Encarregados deEducação, da Associação de Estudantes edo pessoal não docente, com efeitos nodesenvolvimento da participação desteselementos na vida escolar;

./ O Conselho Executivo programa eplanifica as dimensões essenciais do anolectivo, tendo em conta os critériosdefinidos e as recomendações dosdiferentes órgãos e estruturas deorientação educativa;

./ Conhece as competências profissionais epessoais de cada um dos profissionais etêm-nas em conta na distribuição dasdiversas tarefas;

./ A gestão dos recursos humanos garanteo funcionamento dos diferentes serviçosde apoio, mas o horário praticado nemsempre se coaduna com as necessidadesdos seus utilizadores (reprografia eabertura do portão da Escola);

./ As instalações, os espaços e osequipamentos escolares são adequados àfunção a que se destinam, existindo umaclara preocupação quanto ao seumelhoramento, manutenção esegurança;

./ A Escola tem demonstrado capacidadede mobilização dos recursos humanos ematérias para o desenvolvimento dasactividades;

./ Os diferentes elementos da comunidademostram-se satisfeitos com o clima detrabalho e as relações interpessoaisvividas entre todos os membros;

./ É evidente a existência de uma políticaintencional no sentido de atrair os pais eos encarregados de educação à Escola,envolvendo-os no processo educativo;

./ Os responsáveis do estabelecimento deensino e das diferentes estruturasregulam a sua acção por princípios deequidade e justiça, no respeito pelasregras internas instituídas para o seufuncionamento, incluindo a criação deoportunidades iguais para todos.

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O Projecto Educativo da Escola centra-se em dois eixos fundamentaisnorteadores do trabalho a desenvolver:1- Qualidade do trabalho e da aprendizagem na Escola;2- Formacão oara a cidadania e oarticioacão, oromovendo a educacão oara

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a saúde, a comunicação e educação ambienta!.As prioridades são definidas para centrar a educação no aluno - promover otrabalho autónomo; facilitar a ligação da sala de aula com a biblioteca;dinamizar o trabalho de grupo; implicar os pais/encarregados de educaçãono processo de avaliação das aprendizagens; avaliar a escola; desenvolverestratégias de orientação e informação escolar e profissional com alunos,funcionários, pais e professores; sensibilizar a comunidade para apreservação do ambiente e do património, para o gosto da actividadefísica, para hábitos de vida saudável; desenvolver estratégias paramelhorar os circuitos de comunicação entre as diversas estruturas daescola; desenvolver uma actuação preventiva dos fenómenos deindisciplina.Supervisionada pela Assembleia de Escola e gerida e dinamizada pelaDirecção Executiva, é coordenada no âmbito do Conselho Pedagógico que,para além de todas as competências, aprova os critérios para a distribuiçãode serviço e constituição de turmas e horários contemplados no ProjectoCurricular de Escola.A Direcção Executiva não só recolhe o parecer do Conselho Pedagógicosobre as propostas que apresenta para a elaboração do Plano de OcupaçãoPlena dos Tempos Escolares (vertidas no documento Plano Estratégico eOrientações) e na elaboração do Plano Anual de Actividades da Escola,como debate todas as propostas procurando o enriquecimento com oscontributos de todos.Assim, há na escola, para além do referido anteriormente, práticas demonitorização da acção e gestão pedagógica:- Equipa de Verificação e Leitura de Actas; Equipa Pedagógica de NovasOportunidades; Conselho de Pais, Conselho de Delegados de Turma;Serviços de Psicologia e Orientação; Plano de melhoria; Comissão deAvaliação Interna;Faz-se também acompanhamento e inovação de práticas pedagógicas:- Departamentos, Gestor de Grupo e Instalações; Oficinas de supervisão eformação; Assessorias; Equipa Dinamizadora da Biblioteca; ReuniõesIntermédias de Conselhos de Turma; Projecto Curricular de Turma;Coordenação da Sala de Estudo; Coordenação das Substituições;Coordenação do Complemento de Competências Curriculares; Reunião eformação interna de Pessoal Não-docente; Coordenação da Formação emContexto de Trabalho.O acolhimento dado pela Equipa Pedagógica das Novas Oportunidades (naoferta da escola, nos novos cursos e na divulgação destes nas outrasescolas e orientação dos nossos alunos), pela Equipa de Integração sócio-escolar e familiar de maneira a que os alunos sintam a escola como a suacasa (e muitas vezes a primeira!); a equipa da Formação em Contexto deTrabalho é, para além do que está normalizado na criação de uma bolsa deunidades de formação, um modelo de trabalho inspirado na unidade deintegração na vida activa.Há três outras matérias que merecem destaque no âmbito do voluntariado:a equipa de coordenação de actividades e complemento curricular (que écomposta por vários alunos no âmbito de diversas campanhas desolidariedade); a equipa de coordenação da Biblioteca (dinamiza um grupode alunos, voluntários para a organização do acervo da biblioteca e para aorientação dos utentes); a Sala de Estudo e SPO, numa iniciativa recente,está a formar um grupo de alunos do 12° que querem prestar voluntariadocomo monitores-tutores de colegas mais novos, em contexto de sala deestudo, leitura orientada e investigação.

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A criação do Gabinete de Comunicação (a mesma equipa da Formação emContexto de Trabalho), a equipa coordenadora das actividades decomplemento curricular e a articulação com o Plano das Novas Tecnologiaspermitem uma constante inter-acção na vida da escola e desta com acomunidade educativa querendo atingir todos como parceiros na formação.a Jornal Aberto, jornal publicado na escola com periodicidade trimestral,que é também clube de jornalismo, tem sido um meio de divulgação davida da escola junto da comunidade escolar.a Ilhavense, o Diário de Aveiro e a rádio Terra Nova, Correio do Vouga e oEco de Vagos são os órgãos de comunicação social local onde hápermanente colaboração e artigos da comunidade escolar.A Rádio da Escola, da responsabilidade da Associação de Estudantes noâmbito da Sala dos Alunos, fomenta as mesmas preocupações em termosinformativos e lúdicos.

2.2.4. Liderança

./ A Escolatem uma visão estratégica parao seu desenvolvimento, expressa nosdocumentos de planeamento da suaacção;

./ O Conselho Executivo demonstra

empenhamento e dedicação no trabalho,agindo de forma dialogante;

./ O Estabelecimento de ensino desenvolveuma política de afirmação da suaidentidade, firmada na existência de umpatrono. A par desta identidade, éreconhecida, também, como referênciade qualidade na prestação de apoiosespecializados na área da surdez. Osprofissionais conhecem as suas áreas deactuação, revelando, em geral,motivação e empenho;

./ A Escola mostra abertura à inovação,patente na diversidade de actividades deenriquecimento curricular e nodesenvolvimento e envolvimento emprojectos;

./ É desenvolvido um conjunto deactividades, em colaboração comdiversas instituições regionais, no âmbitodas parcerias e dos protocolosestabelecidos;

./ São incrementados projectos nacionais eintercâmbios com escolas europeias,destacando-se também o facto de aescola ter publicado a nível nacional umlivro" A Festa da Poesia"(com textos eilustrações dos alunos) e produzido umCDsobre língua gestual.

./ Os objectivos definidos ao nível doProjecto Educativo revelam-se poucooperativos, o que dificulta a avaliação dodesempenho da organização;

./ Constata-se alguma desarticulação entreas lideranças intermédias, facto que nãopotencia a orientação da acção dosprofissionais para a promoção do sucessoeducativo e da qualidade dasaprendizagens;

./ Não há indícios claros de estratégiasgeneralizadas de inovação centradas naspráticas lectivas em sala de aula;

./ As oportunidades oferecidas pelas novastecnologias de informação ecomunicação não são totalmenteaproveitadas na criação de situações deensino e aprendizagem.

A Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes subordina-se aosseguintes princípios orientadores:- Democraticidade e DarticiDacão de todos os intervenientes no Drocesso

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educativo, de acordo com o disposto no presente regulamento e na lei;- Primado de critérios de natureza pedagógica e científica sobre critérios denatureza administrativa;- Representatividade dos órgãos de administração da escola, garantida pelaeleição democrática de representantes da comunidade educativa;- Responsabilização do Estado e dos diversos intervenientes no processoeducativo;- Estabilidade e eficiência da gestão escolar, garantindo a existência demecanismos de comunicação e informação;- Transparência dos actos de administração e gestão;- Autonomia desenvolvida nos planos cultural, pedagógico e administrativode acordo com o disposto no respectivo Regime.As competências da gestão (do Projecto Curricular de Escola): têm de serentendidas como algo aberto e dinâmico e, como tal, nunca acabado masem constante (re)construção. Este dinâmico só é passível deimplementação com a colaboração de todos numa atitude de partilha,reflexão, troca de experiências e sentimentos perante situações reais doquotidiano escolar (dentro e fora da sala de aula).Os Departamentos Curriculares definem as opções curriculares adequadasàs prioridades da escola cabendo a eles o papel de articular ascompetências essenciais por ciclo e por ano com os respectivos conteúdosdisciplinares (tendo por referência uma análise vertical dos programas); apartir do que se pretende das áreas curriculares não disciplinares etecnologias de informação e comunicação para que no PCE constemorientações claras do seu funcionamento e para a sua avaliação; a partir docontributo das actividades de enriquecimento curricular cujos objectivos efuncionamento devem estar em sintonia com as prioridades da escola(Biblioteca, Clubes, Projectos, Centro de Recursos...); a partir dacolaboração dos Serviços Especializados de Apoio Educativo (Núcleo deApoio Educativo e Serviços de Psicologia e Orientação).A articulação destas competências é elemento essencial da DirecçãoExecutiva (do Programa de Acção para o mandato): num tempo de muitasmudanças e orientações, depois de um ano de trabalho na direcçãoexecutiva, propõe-se um programa de acção alicerçado no bom senso(mesmo que nem sempre seja sinónimo de senso comum ou consenso!) noexercício das competências próprias, que dê possibilidade de serenidadeprofissional e permita uma gestão diversificada e exigente de meios que,apesar dos parcos recursos dos orçamentos, sejam rentabilizadores dasboas práticas da nossa comunidade educativa na pluralidade de propostas,projectos e investimentos. (...) Opção Motivacional: valorização do trabalhoe acção do professor; os alunos, centro da acção educativa; a escola e afamília; o apoio à organização, à gestão e à actividade socio-educativa.Opção Orgânica: alargamento de participação nas responsabilidades daDirecção Executiva; diversidade de gestão e administração do créditohorário; presença e universalidade na participação das comunidades(alunos, pais, instituições, entidades culturais,...) da comunidade educativa;As relações entre todas as estruturas, pelo que é dado percepcionarem aoConselho Executivo e pelo que está fundamentado nos vários processosinternos de auto-regulação e avaliação, são muito boas. Os órgãos daEscola baseiam a sua acção e funcionamento no respeito pela diversidadecomo garante da igualdade de oportunidades para todos os intervenientes(docentes, não docentes, pais, alunos, unidades exteriores de inserção

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social da escola) e na capacidade para, pela inovação, vencer osconstrangimentos e dificuldades, privilegiando a orientação de toda a vidada escola por critérios pedagógicos e relacionais, também assumidos comoobjectivos no Projecto Educativo.

2.2.5. Capacidade de Auto-regulação e melhoria da Escola

tem participado nalgumasiniciativaspara a sua auto-avaliação;

./ Foi constituído o Grupo de Trabalho que

produziu o ti Relatório Final sobreAvaliação Interna" referente ao anolectivo de 2006/07;

./ Identificaram alguns aspectos menos

conseguidos da acção da Escola, que

poderão potenciar a implementação deprojectos de melhoria que visemassegurar o progresso sustentado do seuserviço educativo.

./ Falta de estratégias para a divulgação e adiscussão dos resultados das actividades

de avaliação interna, na medida em quea Assembleia de Escola, os docentes enão docentes, os alunos e os

encarregados de educaçãodesconheciam a existência daquelerelatório.

A primeira estrutura de auto-avaliação são os próprios órgãos e serviços,porque há a tradição interna dessa prática.Depois, há também uma história de auto-avaliação institucional, através demodelos como o PEPTI e Qualidade XXI; Observatório da Qualidade daEscola (a titulo ilustrativo avaliação de 2004/05, 2005/06 e 2006/07). Noúltimo ano foi criada a Comissão de Avaliação Interna através Comissão deAvaliação Interna da Escola, ao abrigo da Lei n.o 31/2002, de 20 deDezembro de 2002, constituída pelo Presidente do CE e coordenada poruma docente nomeada pelo CE e mais um docente e um não-docentenomeados pelo Conselho Pedagógico; um pai nomeado pela Associação dePais e um aluno eleito pelos Delegados de Turma.Em 2006-07 a avaliação foi feita através da elaboração de um relatóriofinal sobre a apreciação de todos os resultados do ano, nos cinco domíniosestabelecidos, começando a trabalhar em 2007-08 segundo o modelo CAF(Common Assessment Framework).O Relatório Final sobre Avaliação Interna da Escola 2006/2007 foiapresentado, em Reunião Geral de Professores, no dia 9 de Janeiro de2008.O Plano de Melhoria 2007 foi elaborado com base nos relatórios dosdiferentes Departamentos quando estes fizeram a avaliação no final do anolectivo 2006/2007. Este Plano foi apresentado aos professores também emReunião Geral.A sistemática avaliação dos resultados dos alunos tem levado a constantesactualizações dos Planos Curriculares de Turma. Assim, no Ensino Básico, aatribuição dos 45 minutos no Estudo Acompanhado às disciplinas de LínguaPortuguesa e Matemática já vigora nesta Escola há vários anos e surge nasequência das dificuldades manifestadas pelos alunos nestas áreas fulcrais.Também resultado das avaliações internas surgiram as Assessorias, oreforco da Línaua Portuauesa e Matemática com o desdobramento de 45

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minutos do Estudo Acompanhado. No Ensino Secundário, foram criadas asaulas de Complemento às Competências Curriculares.No sentido de melhorar as práticas pedagógicas, propõe-se no Plano deMelhoria implementar reuniões de grupo disciplinar, no âmbito dacomponente não lectiva, com o intuito de facilitar o trabalho inter-pares epromover a troca de experiências.Também com base nas reflexões/avaliações dos Departamentos, passarama constar no Plano de Melhoria e foram efectivamente alterados, oshorários da reprografia e do bar dos alunos.Da reflexão da Associação de Pais e Encarregados de Educação, em reuniãocom o presidente do Conselho Executivo, foram alvo de melhoria osserviços proporcionados pelo bar dos alunos e pela cantina. As máquinasde distribuição automática, e por sugestão dos professores, passaram aproporcionar uma oferta mais saudável.Estes aspectos acima referidos visam alcançar uma das metas do ProjectoEducativo da Escola, "Formação para a Cidadania e participação,promovendo a educação para a saúde..."Há neste Escola práticas de monitorização de acção e gestão pedagógica:equipas de verificação e leitura de actas, equipa Pedagógica das NovasOportunidades, Plano de Melhoria, Comissão de Avaliação Interna.Faz-se também acompanhamento e inovação de práticas pedagógicas,tendo sido realizadas, internamente, várias acções de formação de curtaduração, tais como "Aplicação dos Critérios de Avaliação" (também alvo dereflexão sistemática nos Departamentos), Novas Tecnologias - "QuadrosInteractivos", "Utilização de Sensores na Matemática e Físico-Química".Estas propostas de formação surgem das reflexões dos professores,habituados a identificar as necessidades da Escola.Face à constatação de situações de indisciplina com alguma gravidade, aEscola apresentou medidas no seu Plano Estratégico e Orientações, taiscomo a criação da Equipa Pedagógica das Novas Oportunidades,interlocutor para o absentismo e abandono Escolar, integração sócioescolar e familiar, e projectos que privilegiam a educação para a saúde, aeducação para a cidadania europeia, a amnistia internacional e campanhasde solidariedade.Ainda como medida de prevenção, o espaço físico exterior é percorridodiariamente por Auxiliares de Acção Educativa, com o objectivo de inibir,em presença, comportamentos menos adequados por parte dos alunos.Sendo o absentismo e abandono escolar um problema já detectado emavaliações anuais, a Escola desenvolveu estratégias, tais como a criação decursos de Educação e Formação, bem como a criação de uma equipa deprevenção do absentismo e abandono Escolar. Foi ainda criado um CursoProfissional, com o perfil considerado mais aliciante para os alunos,oferecendo-lhes uma nova oportunidade de terminar o Ensino Secundário.A comunicação entre os diversos intervenientes da Comunidade Educativafoi identificada, pela Escola, como um dos seus pontos fracos. Foramimplementadas diversas medidas para colmatar esta dificuldade. Assim, foiimplementado o correio electrónico, passando o Conselho Executivo autilizar esta via para fornecer informação mensal aos professores e outraconsiderada relevante no momento. Também se utiliza a página electrónicada Escola para facultar aos alunos e/ou Encarregados de Educação, oRegulamento Interno, o Projecto Curricular de Escola, os Critérios deAvaliação e outros documentos importantes para a vida de Escola.

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o Conselho Executivo envia informação, por carta, acerca das actividadeslectivas e não lectivas aos Encarregados de Educação no início e fim decada período lectivo.São ainda dinamizados os diversos expositores existentes nos vários locaisda Escola, dirigidos a todos os intervenientes.O Plano Anual de Actividades foi divulgado atempadamente e de formabastante visível e acessível a toda a Comunidade Escolar. Este aspecto éuma melhoria conseguida nos últimos anos e que resulta das reflexões daComunidade Escolar.

Embora a participação dos pais e Encarregados de Educação tenha vindo aaumentar nos últimos anos, a reflexão dos Directores de Turma apontoupara a necessidade de uma maior aproximação. Nesse sentido,implementaram-se reuniões entre os Directores de Turma e osEncarregados de Educação, em horário pós-Iaboral, e frequentementeprecedidas de reunião com o Conselho Executivo.Foram ainda, e de acordo com o Plano de Melhoria de 2007,disponibilizados aos pais e Encarregados de Educação, as planificações e oscritérios de avaliação. Do cumprimento das diferentes planificações foidado conhecimento no final de cada período lectivo.

CONCLUSÃO

Do exposto, e do verificado nos dois dias de avaliação e em todas as

evidências solicitadas e fornecidas mesmo sem necessidade de

solicitação, pode-se concluir que predominam os pontos fortes,

evidenciando uma regulação sistemática, com base em

procedimentos explícitos, generalizados e eficazes. Apesar de alguns

aspectos menos conseguidos, a organização mobiliza-se para o

aperfeiçoamento contínuo

Esses aspectos menos conseguidos não deixam de revelar pontos

fortes decorrentes de uma acção intencional e frequente, com base

em procedimentos explícitos e eficazes. As actuações positivas são a

norma, decorrendo sempre do empenho e da iniciativa de todos osmembros.

Em suma, esta unidade de gestão demonstra práticas de claro

impacto na melhoria dos resultados globais dos alunos e no serviço àcomunidade educativa onde se insere.

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