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EDITORIAL

www.abnt.org.br Set/Out 2019 | boletim ABNT • 3

Economia circular desafia a Normalização

Pensemos em um modelo econômico que não se limite a extrair, transformar, utilizar e descartar, mas que agregue novos ciclos com redução de consumo, reutilização e reciclagem, tornando realidade o sonhado desenvolvimento sustentável, entre outros benefícios para o planeta. Essa é a economia circular, que entrou na pauta da International Organization for Standardization (ISO) em 2018 e vem mobilizando especialistas de várias partes do mundo, incluindo o Brasil.

Sob a liderança da Associação Francesa de Normalização (Afnor), representantes de 57 países membros e mais doze observadores compõem o ISO/TC 323 e iniciaram discussões que resultarão em normas internacionais sobre o tema. Embora corporações e governos ao redor do mundo já venham tomando iniciativas para adoção da economia circular, o assunto impõe desafios que só deverão ser vencidos no prazo de três anos.

No Brasil, a Comissão de Estudo Especial de Economia Circular (ABNT/CEE-323) foi instalada na estrutura da Associação Brasileira de Normas Técnicas em abril deste ano, atendendo a demanda da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Espelho do Comitê Técnico ISO/TC 323 - Circular economy, deverá acompanhar e influenciar a elaboração das normas internacionais.

Temos que acreditar que a aplicação de um novo modelo de negócio tendo como base redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia pode alterar a situa-ção atual do país, onde 53% dos municípios destinam o lixo incorretamente para depósitos clandestinos, conforme levantamento promovido pelo Sindicato Nacional de Empresas de Limpeza Urbana.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, lançada em 2010 prevendo, entre seus instrumen-tos, a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outros relacionados à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, não atingiu uma de suas principais metas: a substituição de lixões por aterros sanitários, o que deveria ocorrer até 2014. Resta-nos confiar que o entendimento da economia circular com apoio da Normaliza-ção e o esforço conjunto dos diversos atores da sociedade consigam mudar este cenário.

Ricardo FragosoDiretor Geral

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SUMÁRIO

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Pedro Buzatto Costa / Vice-Presidente: Mario William Es-per São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério da De-fesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira dos Fabricantes de Brin-quedos (Abrinq), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Conselho Regional de Engenharia e Agro-nomia de São Paulo (CREA-SP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Furnas Centrais Elétricas S.A., Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre Materiais e Soluções para Construção Ltda., WEG Equipamentos Elétricos S.A. Sócio Contribuinte Microempresa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria

Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Ma-teriais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Instituto Brasileiro de Qualificação e Certificação (IQB), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon).Sócio Colaborador: Catia Mac Cord Simões Coelho. Comitês Brasilei-ros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-004), Comitê Brasi-leiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), Comitê Brasilei-ro Odonto-Médico-Hospitalar (ABNT/CB-026).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembleia Geral – Sócio Mantenedor: Asso-ciação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Sócio Individual Cola-borador: Marcello Lettière Pilar.

14CAPA

O FUTURO PEDE ECONOMIA CIRCULARMobilizados pela CNI e sob a gestão da ABNT, brasileiros trabalham juntos com a ISO na elaboração de norma sobre economia circular, conceito que poderá estabelecer um novo modelo de desenvolvimento, com sistemas produtivos sustentáveis.

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Set/Out 2019

International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

CONSELHO TÉCNICOPresidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-038)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor-geral: Ricardo Rodrigues Fragoso / Diretor de Relações Externas: Carlos Santos Amorim Júnior / Diretor Técnico: Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone / Diretor Adjunto de Certificação: An-tonio Carlos Barros de Oliveira / Diretor Adjunto de Negócios: Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOSRio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax: (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) / Av. Paulista, 726, 10º andar – 01203-002 – São Paulo/SP

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNTProdução Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Publicidade: [email protected] / Jornalista respon-sável: Monalisa Zia (MTB 50.448) / Coordenação, Revisão e Reda-ção: Monalisa Zia e Laila Pieroni / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Set/Out 2019 – Volume 16 – Nº239 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected])

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

14 outubro 2019

Dia Mundial da Normalização2019

6 8 12

CERTIFICAÇÃO INÉDITA ABNT, 79 ANOS SERVINDO AO BRASIL

VEM AÍ A ABNT NBR ISO/IEC 27701

18 Dia Mundial da Normalização

20 Feiras e Eventos

22 Pergunte à ABNT

24 Curtas da Normalização

25 Demandas de normalização

26 Novos Sócios

27 Agenda de Cursos

38 Para seu conhecimento

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Certificação inédita

o programa é aplicável às empre-sas interessadas em demonstrar sua eficiência, eficácia e reputa-ção no mercado de agregados, por meio da implantação de um Siste-ma de Gestão dos Serviços de Ava-liação do Limite Legal Peso. Para isso, devem ser atendidos requisi-tos estabelecidos em procedimen-to específico.

Luiz Eulalio de Moraes Terra, presidente da Embu S.A., destaca que o programa objetiva incentivar a autorregulação, conferir melho-rias operacionais, de relações com o mercado e, sobretudo, do ambiente de negócios para o setor de produ-ção de agregados, além de permitir a melhoria da reputação do setor.

“Vale dizer que o princípio de tudo foi a iniciativa do setor em regular a comercialização de pe-dra britada e areia pela unidade de medida tonelada, que até a virada do século era feita por volume, em

A empresa Embu S.A. Engenharia e Comércio recebeu o primeiro certificado do Programa Limite Legal de Peso.

metros cúbicos”, lembra Terra. Esse procedimento gerava imprecisão significativa na quantificação do que era comercializado e, mais tar-de, com a publicação de Portarias pelo então Departamento Nacional de Produção Mineral, passou-se a considerar a necessidade de “unifor-mizar a unidade de medida compatível com o padrão internacional” , sendo adotada a tonelada como unidade de medida padrão.

Hoje a legislação vigente, como informa o presidente da Embu S.A., é a Portaria DNPM n°261/2018, que trouxe aperfeiço-amentos e estabeleceu prazo até 02 de abril de 2019 para a adequa-ção de todos os empreendedores. Segundo ele, essa iniciativa im-pacta o mercado porque atua no sentido de conscientizar produ-tores, transportadores e consumi-dores a observar o limite legal de peso, evitando a sobrecarga, que

O Sindicato da In-dústria de Mi-neração de Pedra Britada do Esta-do de São Paulo (Sindipedras) e

o Sindicato das Indústrias de Mi-neração de Areia do Estado de São Paulo (Sindareia) vêm, há anos, em-preendendo esforços para regular a comercialização de pedra britada e areia. Uma de suas iniciativas é o Programa de Avaliação do Limite Legal de Peso, ou Movimento Res-ponsabilidade de Peso, desenvolvido em parceria com a Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT), que resultou, no dia 21 de agosto, na entrega do primeiro certificado de conformidade para a empresa Embu S.A. Engenharia e Comércio.

Destinado a estimular e impul-sionar de maneira contínua a me-lhoria da qualidade das operações dos associados das duas entidades,

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é uma antiga preocupação tendo em vista que as empresas estão próximas aos centros consumido-res, em áreas urbanas.

“Esse movimento traz mais se-gurança para as nossas operações, reduz o risco potencial de aciden-tes, propicia economias em ma-nutenção, combustível, contribui ainda para não desgastar precoce-mente o pavimento da vias urbanas e rodovias, sem falar que resultou numa readequação de tarifas de fre-tes e de crescimento do número de viagens pela adequação da carga ao limite legal”, afirma Terra. Para ele, trata-se de um programa em que todos ganham e tem um alicerce na tomada de consciência e no exercí-cio de princípios da cidadania.

MobilizaçãoA Embu S.A. integra o grupo de

produtores que defende a aplicação das chamadas boas práticas na pro-dução e comercialização de agrega-dos, conforme relata seu presiden-te. A busca da certificação da ABNT mobilizou a empresa desde o nasci-mento da ideia do programa de ava-liação, em reunião do Departamen-to da Indústria da Construção, na Fiesp, na qual foram apresentados os conceitos e objetivos do Movi-mento de Responsabilidade de Peso para toda a cadeia da construção.

Luiz Eulálio Terra lembra que nesse processo foram investidos cinco meses, e a empresa teve a oportunidade de desenvolver os requisitos do programa com a equipe da ABNT. “Tínhamos im-plantado parte dos instrumentos e processos necessários para obter a certificação e nos habilitamos a re-

ceber em uma de nossas unidades, a Pedreira Embu, localizada em Embu das Artes (SP), a auditoria piloto”, ele comenta.

Necessidades de ajustes foram detectadas e, depois de atendidas as exigências, a empresa foi habilita-da a receber a certificação inédita. “Estamos satisfeitos com essa con-quista, iremos buscar a certificação para todas as demais unidades de produção da empresa e estamos convictos de que esse caminho será percorrido por todos os produtores de agregados que buscam conferir precisão e confiabilidade no forne-cimento desses produtos”, declara o presidente.

ConscientizaçãoA questão do excesso de peso

no transporte rodoviário, de acor-do com o empresário, não é um problema localizado em determi-nado setor no país e nem está res-trito a um tipo de produto trans-portado. “E como os produtores de agregados comercializam grandes volumes, da ordem de dezenas de milhões de toneladas, dividindo o espaço das vias públicas e rodovias com outros tipos de veículos e car-gas e promovendo um número de viagens da ordem de 5 milhões/ano apenas no Estado de São Paulo, essa sempre foi uma preocupação de produtores e de nossas entida-des”, ele observa.

Há alguns anos, o setor passou a promover seminários e discus-sões a respeito do controle de peso, adequações de veículos, operações de balanças de controle e ações de órgãos fiscalizadores. Mais recen-temente, decidiu-se que era preciso

trabalhar pela conscientização dos próprios produtores na observação do limite legal de peso em vez de simplesmente esperar pela ação de autoridades sobre aqueles que transgridem as normas legais.

“Criamos então um programa que age, sobretudo, na consciência e no desejo de produtores, transpor-tadores e clientes de observarem as normas legais de forma mais rígida e dentro de processos controlados e atestados por controles e auditorias externas”, revela. “Nossa crença é de que se trata de uma boa causa e de que ações como essas serão cada vez mais exigidas pela sociedade”.

Na avaliação do presidente da Embu S.A., o Movimento Respon-sabilidade de Peso tem sido um sucesso. As entidades obtiveram apoio de outros setores dentro da cadeia da construção, a iniciativa ultrapassou as fronteiras do Estado de São Paulo e foi levada a outras unidades da federação, como o Pa-raná e Minas Gerais.

Vieram até surpresas, algumas delas gratificantes e emblemáticas, como por exemplo a manifestação de apoio da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). “Mas temos também pla-nos mais ambiciosos para o movi-mento, entendemos que há instru-mentos para equacionar e controlar o limite de cargas transportadas num processo de bloqueio de emissão de nota fiscal eletrônica associado ao ca-dastro do caminhão no Renavam, o que inibiria o transporte com sobre-peso na sua origem, no carregamento do veículo”, anuncia Terra. “Para isso é preciso, no entanto, contar com a colaboração e disposição das autori-dades envolvidas”, conclui.

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Vem aí a ABNT NBR ISO/IEC 27701

por Ariosto Farias Jr.

Está previsto para o dia 09 de dezembro o lançamento da nova nor-ma ABNT NBR ISO/IEC 27701 – Técnicas de segurança: Extensão da ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27002 para ges-tão da privacidade da informação – Requisitos e diretrizes. Elaborada no âmbito do Comitê Brasileiro de Computadores Processamento de Dados (ABNT/CB-021), a norma tem características especiais.

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Dados Pessoais (LGPD), que entra-rá em vigor em agosto de 2020”, informa Ariosto Farias Jr., coor-denador da Comissão de Estudo CE-021.000.027, espelho no Brasil do Comitê ISO/IEC JTC 1/SC 27, focado em segurança da informa-ção, ciber segurança e proteção da privacidade.

Elaborada no âmbito do Comi-tê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados (ABNT/CB-021), a norma é extensão de outros documentos internacionais já adotados no Brasil: a ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 -Tecno-logia da informação — Técnicas de segurança — Sistemas de ges-tão da segurança da informação — Requisitos e a ABNT NBR ISO 27002:2013 - Tecnologia da infor-mação — Técnicas de segurança — Código de prática para contro-les de segurança da informação.

A nova Norma ABNT NBR ISO/IEC 27701 sobre gestão da privacidade da informação, pre-vista para ser lançada no dia 09 de dezembro de 2019 enquadra-se, perfeitamente, dentro do conceito MDS-Market Driven Standard, ou seja, é uma norma que representa os anseios da sociedade, em de-corrência do GDPR-General Data Protection Regulation da União Eu-ropeia, como também da nossa LGPD-Lei Geral de Proteção de Da-dos Pessoais, que entrará em vigor em agosto de 2020.

A ABNT NBR ISO/IEC 27701 é uma extensão das Normas ISO já adotadas pela ABNT: a ABNT NBR ISO/IEC 27001:Sistema de Ges-tão da Segurança da informação--Requisitos e a ABNT NBR ISO 27002:Código de prática para con-

troles de segurança da informação. A ABNT NBR ISO/IEC 27701-

Técnicas de segurança: Extensão da ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27002 para gestão da privacidade da informação:Requisitos e diretri-zes, é parte integrante do chamado “Sector-Specific Application of ISO/IEC 27001 – Requirements”, que são normas voltadas para aplicações específicas em determinados seto-res, como é o caso da Proteção de Dados Pessoais, e que deve aten-der aos requisitos estabelecidos na ISO/IEC 27009:2016, quanto aos controles adicionais, além dos con-troles da própria ABNT NBR ISO/IEC 27001, incluindo o seu Anexo A. Estes requisitos adicionais ou refinados não podem estar em con-flito com os próprios requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 27001.

A ISO/IEC 27009 é uma Norma da Série ISO/IEC 27000, aplicável em situações que envolvam a pro-dução de normas de setores especí-ficos, que se relacionem com a ISO/IEC 27001, como é o caso da ABNT NBR ISO/IEC 27701.

A ABNT NBR ISO/IEC 27701 tem foco nos requisitos específicos de um Sistema de Gestão da Pri-vacidade da Informação, que está baseado na aderência e no com-pliance com os requisitos tanto da própria ABNT NBR ISO/IEC 27701 como da ABNT NBR ISO/IEC 27001, e leva em consideração a proteção da privacidade dos titulares de DP que possam ser potencialmente afetados pelo tratamento dos seus Dados Pessoais, atividade realizada pelos operadores de DP.

O uso comercial e o valor crescente dos Dados Pessoais-DP

“Enquadra-se, perfeitamente, no conceito Market Driven Stan-dard (MDS), ou seja, é uma norma que representa os anseios da socie-dade, em decorrência do Regula-mento Geral de Proteção de Dados (General Data Protection Regulation) da União Europeia, como também da nossa Lei Geral de Proteção de

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e o seu compartilhamento en-tre diferentes jurisdições, aliado à complexidade cada vez maior dos sistemas de tecnologia da in-formação e comunicação, podem tornar difícil para uma organiza-ção assegurar a privacidade des-ses dados pessoais, para que este-jam em compliance com as várias leis aplicáveis.

Por meio de controles e medidas de prevenção, a ABNT NBR ISO/IEC 27701 poderá ajudar as organi-zações a tratar com as questões de privacidade, evitando casos de uso indevido dos dados pessoais, atra-vés da implementação, operação, manutenção e melhoria contínua de um Sistema de Gestão da Priva-cidade da Informação (SGPI), cujo objetivo maior é a proteção dos da-dos pessoais.

São considerados como dados pessoais, qualquer informação que possa ser usada para estabelecer um vínculo entre a informação e a pessoa natural, ao qual essa infor-mação se relaciona, ou que pode estar, direta ou indiretamente, vin-culada a uma pessoa natural.

Titular de DP, controlador de DP e operador de DP são os ele-mentos básicos no tratamento de DP. O seu relacionamento dentro de uma estrutura guiada por prin-cípios como segurança, consenti-mento e responsabilização, cria as condições para que a privacidade seja estabelecida de forma consis-tente com os requisitos apresen-tados pelas legislações de proteção de dados de cada país e, ao mesmo tempo, de acordo com um padrão reconhecido internacionalmente.

A implementação dos princí-pios da ISO IEC 29100, a forma de

colocar sua estrutura em operação dentro de uma organização, são os controles do SGPI da norma NBR ISO IEC 27701

2.A estrutura da ABNT NBR ISO/IEC 27701

A ABNT NBR ISO/IEC 27701 apresenta a seguinte estrutura: A Seção 1 é o escopo, a Seção 2 os ter-mos e definições, a Seção 3 os sím-bolos e termos abreviados e a Seção 4 os elementos básicos da estrutura de privacidade.

A Seção 5 apresenta todos os requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 27001, da Seção 4 até a Se-ção 10 que a organização tem que implementar, com requisi-tos adicionais específicos de um SGPI-Sistema de Gestão da Pri-vacidade da Informação e outras informações relacionadas com os requisitos de segurança da infor-mação da ABNT NBR ISO/IEC 27001, apropriados para uma or-ganização atuando seja como um controlador de DP ou como um operador de DP.

A Seção 6 apresenta diretrizes específicas de um SGPI e outras informações relacionadas com os controles de segurança da informa-ção contidos na ABNT NBR ISO/IEC 27002 e diretrizes específicas de um SGPI para uma organização que esteja atuando ou como um controlador de DP ou como um operador de DP.

A Seção 7 apresenta diretrizes adicionais da ABNT NBR ISO/IEC 27002 para os controladores de DP, e a Seção 8 fornece diretrizes adicionais contidas na ABNT NBR ISO/IEC 27002 para os operadores de DP.

O Anexo A que é normativo, portanto são requisitos, apresen-ta os controles e objetivos de con-troles específicos de um SGPI para uma organização atuando como um controlador de DP (indepen-dentemente se ela usa ou não um operador de DP, e se está atuando ou não, conjuntamente, com outro controlador de DP).

O Anexo B que também é nor-mativo, apresenta os controles e objetivos de controles específicos para uma organização atuando como um operador de DP (inde-pendentemente se ela subcontrata ou não, o tratamento de DP para um outro operador de DP, e con-siderando aqueles tratamentos de DP como subcontratados para os operadores de DP).

O Anexo C apresenta a relação da ABNT NBR ISO/IEC 27701 com a ABNT NBR ISO/IEC 29100, que é uma norma que fornece uma es-trutura de privacidade, as termi-nologias comuns relativas à pri-vacidade, define os atores e seus papéis quanto ao tratamento dos dados pessoais (DP) e descreve orientações sobre a salvaguarda da privacidade.

O Anexo D apresenta uma re-lação dos controles da ABNT NBR ISO/IEC 27701 com o Regulamento da União Européia sobre a Proteção de Dados.

O Anexo E apresenta a relação da ABNT NBR ISO/IEC 27701 com a ABNT NBR ISO/IEC 27018, que é uma norma para proteção de dados pessoais-DP, em nuvens pú-blicas que atuam como operadores de DP, como também com a ISO IEC 29151.

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O Anexo F explica como a ABNT NBR ISO/IEC 27001 e ABNT NBR ISO/IEC 27002 são aplicadas à proteção da privacidade da informação, quan-do do tratamento de dados pessoais.

3.As normas ISO e ABNT que apoiam a LGPD

Foi decisão da Comissão de Estudo de Técnicas de Segurança (CE-021:000.027) do Comitê Bra-sileiro de Computadores e Proces-samento de Dados (ABNT/CB-021), espelho no Brasil do ISO/IEC JTC 1/SC 27, adotar também as normas que apoiam a ABNT NBR ISO/IEC 27701.

Esta Comissão vem trabalhan-do na tradução e/ou atualização das seguintes normas, que são consideradas como necessárias para um melhor entendimento da ABNT NBR ISO/IEC 27701:• ISO/IEC 29100: Informa-

tion technology – Security techniques: Privacy Frame-work

• ISO/IEC29134:Informationtechnology-Security tech-niques: Guidelines for pri-vacy impact assessment

• ISO/IEC29151:InformationTechnology – Security Tech-niques – Code of Practice for Personally Identifiable In-formation Protection

• ABNTNBRISO/IEC27018:Tecnologia da informação – Técnicas de segurança – Có-digo de prática para proteção de informações de identifica-ção pessoal (PII) em nuvens públicas que atuam como processadores de PII

• ABNTNBR16167:Seguran-

ça da informação: Diretrizes para rotulação, classificação e tratamento da informação

4.O processo de acreditação da ABNT NBR ISO/IEC 27701

O recente posicionamento do IAF-International Accreditation Fo-rum, órgão responsável pelo proces-so de acreditação das normas ISO de sistemas de gestão, em resposta a uma solicitação do Comitê ISO/IEC JTC 1/ SC 27, foi de que uma certificação da ISO/IEC 27701 por um Órgão de Certificação de Siste-mas de Gestão Acreditado, irá gerar uma maior confiança no mercado.

Considerando que a ISO/IEC 27701 é, basicamente, a ISO/IEC 27001 com um maior detalhamen-to em certos requisitos focados na privacidade, não será necessário o desenvolvimento de uma outra norma, o que significa que o pro-cesso de acreditação poderá ocorrer com base no atual programa de cer-tificação da ISO/IEC 27001, que está baseado na ISO/IEC 27006.

Sendo assim, não haverá a ne-cessidade de se criar um documento separado, porque não existirá muita diferença entre a auditoria da ISO/IEC 27001 e a auditoria da ISO/IEC 27701 lembrando, claro, de que devem ser observados os requisitos específicos da ISO/IEC 27701 volta-dos para o processo de certificação.

Ariosto Farias Jr: Coordenador da Comissão da CE-021.000.027, espelho no Brasil do Comi-tê ISO/IEC JTC 1/SC 27 e Líder da Delega-ção do Brasil nas reuniões do ISO/IEC JTC 1/SC 27, Comitê responsável pela elaboração das normas ISO 27001, ISO 27002, ISO 27701 e demais normas que apoiam a ISO 27701.

Não haverá a necessidade de se criar um

documento separado, porque não existirá muita diferença entre a auditoria da ISO/

IEC 27001 e a auditoria da ISO/

IEC 27701

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ABNT, 79 anos servindo ao BrasilCompromisso com o desenvolvimento do País é reiterado em mais um aniversário.

A criação da ABNT está ligada è evolu-ção da construção civil e ao domínio do uso do concre-to armado, assim

como à necessidade de se estabele-cer padrões que acabassem com as divergências nos ensaios feitos em laboratórios nacionais. Hoje, estão em atuação cerca de 300 Comitês Técnicos que, sob gestão da ABNT, são responsáveis pela elaboração de mais de 8 mil documentos normati-vos, muitos deles utilizados pata im-plementação de políticas públicas.

Desafios, lutas e conquistas permeiam a trajetória da Associa-ção Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, no Rio de Janeiro. Reconhecida pela socieda-de e pelo Governo Federal como único Foro Nacional de Normaliza-ção, a entidade chega aos 79 anos mantendo firme o propósito de for-necer a base necessária para o de-senvolvimento tecnológico do País.

Comprometida com o desen-volvimento brasileiro, de forma sustentável, nas dimensões econô-mica, social e ambiental, a ABNT

se mantém atualizada com o que ocorre nos cenários regional e in-ternacional da Normalização e também oferece relevantes contri-buições.

Normas Brasileiras de turismo de aventura, por exemplo, estão sendo utilizadas como base para documentos internacionais na International Organization for Standardization (ISO). E tem sido crescente a atuação nas áreas de tecnologia da informação, sistemas de gestão e informática em saúde, entre outras, além da conquista de posições de liderança em Secreta-rias daquele organismo.

O presidente do Conselho De-liberativo, Pedro Buzatto Costa, lembra que quando assumiu, em 2003, a ABNT enfrentava tempos difíceis, mas resistiu porque havia união de todos os dirigentes, cola-boradores e associados em torno de um patrimônio nacional. Prestes a transmitir o cargo ao seu sucessor, Mario William Esper, ele afirma: “Minha postura sempre foi a de di-rigir olhando o para-brisa e não o retrovisor”. O longo caminho per-corrido nestes 79 anos sinaliza ape-nas o futuro.

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O futuro pede economia circular

Mobilizados pela CNI e sob a gestão da ABNT, brasileiros trabalham juntos com a ISO na elaboração de norma sobre economia circular, conceito que poderá estabelecer um novo modelo de desenvolvimento, com sistemas produtivos sustentáveis.

Vai demorar pelo menos uns três anos para que o mundo tenha à disposição uma norma técnica para economia cir-cular, que oriente indústrias, setor de serviços, governos e a sociedade como um todo na adoção de uma nova mentali-dade de negócios, investindo em um futuro sustentável. O desafio é enorme e está sendo enfrentado na International

Organization for Standardization (ISO), com a participação de um grupo de especialistas que integram a Comissão de Estudo Especial de Economia Circular (ABNT/CEE-323), na Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Com a responsabilidade de atuar na Normalização no campo da econo-mia circular compreendendo o desenvolvimento de estruturas, orientações

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e ferramentas de suporte relaciona-das à implementação de projetos, a ABNT/CEE-323 foi instalada em abril deste ano, por iniciativa da Confederação Nacional da Indús-tria (CNI). De seu escopo excluem-se as particularidades da economia circular que estejam no âmbito de atuação do ABNT/CB-038 - Gestão Am-biental, como avaliação do ciclo de vida e ecodesign, e da ABNT/CEE-277 - Compras Sustentáveis.

A ABNT/CEE-323 tem a tarefa de acompanhar e influenciar a ela-boração das normas internacionais que serão definidas no âmbito do Comitê Técnico ISO/TC 323 - Cir-cular economy, do qual é espelho.

“Pretendemos atuar de forma ativa nesta agenda, considerando que a CNI tem elaborado com o setor industrial um caminho estra-tégico para aproveitar as oportuni-dades de negócios que o tema pode trazer para o setor privado brasi-leiro”, afirma o coordenador da ABNT/CEE-323, Davi Bomtempo.

Sua proposta é trabalhar esse en-tendimento com os membros da Comissão de Estudo e levá-lo para as reuniões internacionais.

Na ISO, a demanda partiu da Associação Francesa de Norma-lização (Afnor), responsável pela Secretaria do Comitê que reúne 57 países membros e mais doze obser-vadores. O ISO/TC 323 tem quatro grupos de trabalho e o Brasil está representado em todos, além de manter estrutura igual no âmbito da ABNT.

São os seguintes os grupos de trabalho:

1 – Principles, Framework and management system, ou Princípios, Estrutura e sistema de gestão, que definirá os limites do conceito de economia circular e fornecerá uma estrutura geral e transversal para todos os projetos das normas sobre o assunto.

2 – Guidelines for implementation and sectoral applications, ou Diretri-zes para implementação e aplica-

Um modelo em evoluçãoEconomia Circular vem sendo entendida como um conceito estratégico que tem como base a redução, a reutilização, a recuperação e a reciclagem de materiais e energia. A Ellen MacArthur Foundation, organização criada no Reino Unido em 2010 com a missão de difundir e apoiar a mudança das empresas para o novo modelo, ao qual se atribui a capacidade de gerar mais de um trilhão de dólares de lucro para a economia global, sugere os seguintes princípios de economia circular:

Princípio 1: Preservar e aumentar o capital natural... controlando estoques finitos e equilibrando os fluxos de recursos renováveis.

Princípio 2: Otimizar a produção de recursos... fazendo circular produtos, componentes e materiais no mais alto ní-vel de utilidade o tempo todo, tanto no ciclo técnico quanto no biológico.

Princípio 3: Fomentar a eficácia do sistema ... revelando as externalidades negativas e excluindo-as dos projetos.

ções setoriais. Trabalhará em orien-tações concretas para implementar a economia circular em projetos, de acordo com a estrutura e o padrão do sistema de gestão. O grupo se concentrará em tópicos específicos, como: modelos de negócios e coope-ração, mudanças de comportamen-to, orientações para pequenas e mé-dias empresas, projetos de economia circular em parques industriais.

3 – Supporting tools, ou Ferra-mentas de suporte. Estão em seu foco: avaliações, indicadores, me-dição do grau de circularidade de produtos e serviços, avaliação do desempenho da economia circu-lar. Nesta primeira etapa dos tra-balhos, vai identificar o conjunto apropriado de métricas a serem usadas para avaliar o progresso na implementação do projeto de eco-nomia circular.

4 – Specific issues of the circular economy, ou Questões específicas da economia circular. Este grupo trabalhará em questões específicas, como economia funcional, simbio-se industrial, incluindo territórios e partes interessadas.Também se de-dicará a uma reflexão sobre a vida útil final de produtos e serviços.

O resultado do esforço inter-nacional deverá ser conhecido em cerca de três anos. “Como o tema é novo e há entendimentos e in-teresses diversos entre os países, a perspectiva é que se tenha um lon-go caminho de debates até se con-ceber a primeira norma”, informa Bomtempo, que ressalta a impor-tância da participação brasileira, em nível mundial, para defender os interesses do país, contemplando também a realidade e possibilida-des a partir da Normalização.

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Em maio, o coordenador da ABNT/CEE-323 já chefiou a dele-gação brasileira que participou da primeira reunião plenária do Comi-tê Técnico da ISO, em Paris. Acom-panharam Bomtempo os delegados Sérgio de Freitas Monforte (Sesi/CNI), Cristina Fedato (Sextante Consultoria), Beatriz Luz e Ana Rubia Torres de Carvalho (ambas da Exchange 4change Brasil), Jo-sué Graton (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - Abinee) e Tiago Braga (Instituto Brasileiro de Informação em Ciên-cia e Tecnologia - Ibict).

Muitos desafiosGerente executivo de Meio Am-

biente e Sustentabilidade da CNI, o coordenador da ABNT/CEE-323 acredita que a economia circular

Lixões resistem

Depois de tramitar por 20 anos, em 2010 entrou em vigor no Brasil a Po-lítica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), lei (nº 12.305/10) destinada a garantir a responsabilidade compar-tilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a operação reversa e o acordo setorial. Com esta iniciativa, todos os agentes do ciclo produtivo, os consumidores e os serviços públicos devem minimizar o volume de resíduos sólidos e adotar práticas que assegurem que os produ-tos sejam reintegrados à produção. Uma das principais metas da PNRS é a erradicação dos lixões e destinação final de resíduos em aterros sanitários, o que deveria ocorrer até 2014, mas o prazo deverá se estender até 2021, porque os municípios encontram dificuldades para implementar operações locais.

Representantes da academia, empre-sas de todos os setores e tamanhos, centros de pesquisa, institutos e ór-gãos de governo podem participar da Comissão de Estudo Especial de Eco-nomia Circular. Para se inscrever, os interessados devem fazer contato pelo e-mail: [email protected].

traz muitas possibilidades para o Brasil. Ele identifica desafios na construção de uma infraestrutura mais robusta no território nacio-nal, e também oportunidades devi-do à diversidade industrial e matriz energética com base renovável.

A economia circular, ainda sem um conceito oficial, consiste em um ciclo de desenvolvimento contínuo que preserva e aprimora o capital natural. Propõe uma mudança em toda a maneira de consumir, desde o design dos produtos até a relação com as matérias-primas e resíduos, considerando que o modelo econô-mico atual de extrair- transformar- descartar está atingindo seus limi-tes físicos. No caso do Brasil, Davi Bomtempo considera que, apesar de avanços em relação à recicla-gem, há um grande desafio diante da agenda de economia circular.

“Comparando-se com a situa-ção de países desenvolvidos, o Bra-sil está bem aquém do esperado”, avalia Bomtempo, apontando entre os desafios a construção de infraes-truturas básicas para a coleta e se-paração dos resíduos sólidos, a uni-versalização do saneamento básico, incentivos fiscais e tributários para a reciclagem, cujos resíduos sofrem dupla tributação, e financiamento mais acessível à inovação.

A indústria brasileira também precisa estar preparada para trans-formar resíduos em insumos, em nova matéria-prima. Afinal, calcu-la-se que hoje cada um dos mais de 200 milhões de habitantes gera perto de 1 quilo de lixo por dia. Bomtempo declara que sempre foi de interesse da indústria reduzir os custos de matéria-prima e tornar seus processos mais eficientes. No

entanto, existem algumas barrei-ras, tanto regulatórias quanto tec-nológicas, para a transformação de «resíduos» em insumos.

“Nosso principal desafio é promover a cooperação entre os diversos atores da sociedade, se-tor público, privado, acadêmico e consumidores, porque sem uma ação articulada será muito difícil conseguirmos alcançar o resultado esperado, de ajustes nas políticas públicas, maior investimento em educação e pesquisa, auxílio para acesso a linhas de financiamento e valorização dos produtos que aten-dam a princípios de circularidade”, ele argumenta.

A sociedade, sensibilizada para o consumo consciente, é parte re-levante na implantação do con-ceito de economia circular. Mas Bomtempo observa que, além des-se aspecto, é fundamental oferecer uma infraestrutura adequada para a coleta seletiva e triagem dos re-síduos.

Como observa o coordenador da ABNT/CEE-323, o conceito da economia circular também dá um destaque especial à mudança de mo-delos de negócio que focam na fun-cionalidade do produto e não a pos-se. “Precisamos ter consumidores dispostos a valorizar empresas que inovem neste sentido”, ele conclui.

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TRANS-FACE TRANSPORTES LTDASASSMAQ-Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade – Módulo Rodoviário

UNIMETAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS LTDA – Unidade SorocabaABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – RequisitosABNT NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

UNIMETAL SÃO VICENTE INDÚSTRIA COMÉRCIO E EMPREENDIMENTOS LTDA (UNIMETAL SÃO VICENTE)ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – RequisitosABNT NBR ISO 14001:2015 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

MASOTTI INVESTIMENTOS DE CONSTRUÇÕES LTDAABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – RequisitosREGIMENTO GERAL, REGIMENTO ESPECÍFICO, REFERENCIAL NORMATIVO E REQUISITOS COMPLEMENTARES DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SiAC) – 2018

QUEST TECNOLOGIA LTDA (QUEST INTELIGÊNCIA)ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

AMAZING METALÚRGICA EIRELIProcesso de preparação e pintura de superfícies metálicasArquivo Deslizante

EMBU S.A. ENGENHARIA E COMÉRCIOControle do limite legal de peso

M.W. INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PORTAS CORTA-FOGO LTDAABNT NBR 11711:2003 – Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isola-mento de riscos em ambientes comerciais e industriais

ANA CLAUDIA FACHINI ZARAMELLO (PÓLO CLIMA)Portaria INMETRO / MDIC número 371 de 29/12/2009 – Requisitos de Avaliação da Confor-midade para Segurança de Aparelhos Eletrodomésticos e Similares

CROYDONMAQ INDUSTRIAL LTDA (CROYDON)Portaria INMETRO / MDIC número 371 de 29/12/2009 – Requisitos de Avaliação da Confor-midade para Segurança de Aparelhos Eletrodomésticos e SimilaresPortaria INMETRO / MDIC número 446 de 27/08/2012 – Requisitos de Avaliação da Confor-midade para Fornos Elétricos Comerciais.

RENATA RUBIA CABRAL DE SOUSA BARBEARIA (BARBEARIA APRIGIO)ABNT NBR 16383:2015 – Salão de beleza – Requisitos de boas práticas na prestação de serviços

RINO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. (RINO IMÓVEIS)ABNT NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de gestão da qualidade – RequisitosREGIMENTO GERAL, REGIMENTO ESPECÍFICO, REFERENCIAL NORMATIVO E REQUISITOS COMPLEMENTARES DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE EMPRESAS DE SERVIÇOS E OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (SiAC) – 2018

WV TODOZ AGÊNCIA INTERATIVA LTDA MEPortaria nº 373 de 25/02/2011 do Ministério do Trabalho e Emprego e Portaria nº 1510 de 21/08/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego – Art.2, 12 e 22

EMPRESAS CERTIFICADAS

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14 outubro 2019

Dia Mundial da Normalização2019

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James M. ShannonPresidente da IEC

John WalterPresidente da ISO

Houlin ZhaoSecretário-Geral da ITU

normas são fundamentais para a capacidade da indústria de atender à crescente demanda de vídeo, uma das aplicações com maior consumo de banda larga que são executadas em redes globais.

As Normas Internacionais aten-dem à demanda do setor por pode-rosas capacidades de compressão. Eles também permitem transições suaves para a próxima geração de tecnologia de compactação de ví-deo, ajudando a indústria a maxi-mizar o retorno de cada nova onda de investimento.

Ter normas reconhecidas e res-peitadas em todo o mundo signi-fica que vídeos codificados em um dispositivo podem ser decodifica-dos por outro, independentemente do dispositivo utilizado. Isso intro-duz economias de escala que favo-recem o crescimento do mercado, dando aos inovadores a confiança de investir em novos aplicativos e serviços de vídeo.

Os avanços na tec-nologia de vídeo mudaram nosso mundo, revolu-cionando o en-t reten imento ,

conectando a família e amigos ao redor do mundo, enriquecendo as nossas experiências de comunica-ção e permitindo melhorias signifi-cativas na medicina e na educação.

A inovação das últimas décadas levou a um grande salto na direção da qualidade do vídeo. E o vídeo também se tornou mais acessível, ajudando as pessoas em todo o mundo a compar-tilhar suas histórias em imagens vívi-das e em movimento. Esses avanços, tanto na sofisticação quanto na aces-sibilidade do vídeo, são baseados em normas internacionais.

Os algoritmos de compressão de vídeo normalizados em cola-boração com a IEC, ISO e ITU ganharam dois “Primetime Emmy Awards”, reconhecendo que estas

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FEIRAS E EVENTOS

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Apoio Institucional ABES – 2019Simpósio Internacional de Resíduos de Serviços de

Saúde – SIRSS

03 e 04 de outubro de 2019 – (08 h às 17 h)

Local: Auditório do CRQ IV - São Paulo

Endereço: Rua Oscar Freire, 2039 – Pinheiros, São

Paulo – SP

Mais informações: www.abes-sp.org.br/sirss/3o-

edicao

XIX PRÊMIO ABT – 201910 de outubro de 2019 – (19 h às 23 h)

Local: Memorial da América Latina, São Paulo, SP

Endereço: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 –

Barra Funda – SP

Mais informações: www.premioabt.com.

br/19edicao/home.asp

VIEX – LASE – 201915 a 17 de outubro de 2019 – (08 h 30 às 18 h)

Local: Hotel Blue Tree Premium Morumbi

Endereço: Av. Roque Petroni Júnior, 1000. Morumbi

– São Paulo – SP

Mais informações: www.viex-americas.com/

eventos/lase/?utm_source=Apoio_LASE&utm_

medium=banner&utm_campaign=apoiadores_

lase&utm_content=abnt

IBRACON – 201961º Congresso Brasileiro de Concreto

15 a 18 de outubro de 2019 – (09 h às 18 h)

Local: Centro de Eventos do Ceará – Pavilhão Oeste

Endereço: Av. Washington Soares, 999 – Fortaleza

– CE

Mais informações: www.ibracon.org.br/

eventos/61cbc/

CONGRESSO AUTODATA PERSPECTIVAS 202021 e 22 de outubro de 2019 – (08 h às 17 h 30)

Local: Hotel Transamérica

Endereço: Av. das Nações Unidas, 18591 – Vila

Almeida – São Paulo – SP

Mais informações: www.autodata.com.br/

seminarios-detalhe/42/

XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LUBRIFICANTES, ADITIVOS E FLUIDOS 23 de outubro de 2019 – (08 h às 17 h)

Local: Milenium Centro de Convenções

Endereço: R. Dr. Bacelar, 1212 – Vila Clementino –

São Paulo – SP

Mais informações: aea.org.br/home/?p=6471

HOSPITALMED – 2019A maior e mais completa Feira de Negócios em

Saúde do Norte

23 a 25 de outubro de 2019 – (14 h às 20 h)

Local: Centro de Convenções de Pernambuco

Endereço: Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n –

Salgadinho – Olinda – PE

Mais informações: hospitalmed.com.br/feira2019/

FEIRAS E EVENTOS

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FEIRAS E EVENTOS

www.abnt.org.br Set/Out 2019 | boletim ABNT • 21

ANICER – 201948º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica

Vermelha

23 a 25 de outubro de 2019 – (14 h às 22 h)

Local: Centro de Convenções de Foz do Iguaçu

Endereço: Rodovia das Cataratas, km 19,5 (acesso

ao Aeroporto) – Foz do Iguaçu – PR

Mais informações: e48.anicer.com.br/

ABAL – WEBINARReciclagem de Alumínio: Cenário, processo e

perspectivas

29 de outubro de 2019 – (14 h às 16 h)

Local: Evento transmitido ao vivo via web, com total

interatividade.

Outras Informações com Leandro Alves / Eventos

ABAL

Tel: (11) 5904-6450 – [email protected]

Mais informações: abal.org.br/cursos_palestras/

reciclagem-de-aluminio-cenario-processos-e-

perspectivas/

ABECE – 22º ENECE 2019 – PRIVILEGIANDO A TÉCNICA22º Encontro Nacional de Engenharia e

Consultoria Estrutural – (7 h 30 às 18 h 30)

Premiação Prêmio Talento Engenharia Estrutural –

(19 h às 22 h)

31 de outubro de 2019

Local: Hotel Renaissance – São Paulo

Endereço: Alameda Santos, 2233 – Cerqueira César

– São Paulo – SP

Mais informações: site.abece.com.br/index.php/

eventos

VIII SIMPÓSIO DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA – 2019Tema: “Desafios do processo frente à crise

ambiental”

04 a 08 de novembro de 2019 – (08 h 30 às 18 h)

Local: São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – São

Paulo – SP

Mais informações: infobibos.com/rad/

20º EENGE CIVIL04 a 08 de novembro de 2019 – (08 h às 18 h)

Local: Centro de Convenções – Campus UENF

Endereço: Av. Alberto Lamego, 2000 – Pq. Califórnia

– Campos dos Goytacazes – RJ

Outras Informações através do e-mail:

[email protected]

ABRINSTAL – 9º FÓRUM DE GESTÃO E ECONOMIA DE ENERGIA06 de novembro de 2019 – (08 h 30 às 13 h)

Local: FIESP

Endereço: Av. Paulista, 1313 – auditório do 4º andar

– São Paulo – SP

Mais informações através do e-mail: comunicacao@

abrinstal.org.br

FESTQUALI – 2019Festival de Qualidade e Inovação

11 a 14 de novembro de 2019 – (09 h às 20 h)

Local: Campus da UFMG

Endereço: Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 –

Pampulha – Belo Horizonte – MG

Mais informações: festquali.com.br/

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22 • boletim ABNT | Set/Out 2019 www.abnt.org.br

Pergunte à ABNT

A ABNT tem alguma nor-ma referente às fôrmas de calçados?

Fernanda Cristina – Italbotas Indústria Comércio Importação E Exportação LTDA – Curitiba – PR.

A ABNT responde: Para fôr-

mas temos a seguinte norma

– ABNT NBR 15159:2013 Ed 4 – Conforto de calçados e componentes – Determina-ção dos diferentes perfis para o mesmo número – Fôrmas.

Esta norma estabelece os

diferentes perfis para o mes-

mo número de calçado, atra-

vés de tabelas de referência,

padronizando a numeração

dos calçados e apresentando

o comprimento e o perímetro

das fôrmas (estrutura rígida,

usada na fabricação dos cal-

çados, sendo o ponto inicial

para a fabricação atenden-

do o calce e o design) para

cada numeração. Também

estabelece os parâmetros

que definem as medidas de

confecção das fôrmas.

Qual a norma brasileira que trata das especifica-ções para cadeiras esco-lares universitárias?

Ricardo Porto – Lucareli Mobili Indústria de Moveis LTDA – São Gon-

çalo – RJ.

A ABNT responde: Infor-

mamos que para esse tipo de

produto existe a norma técnica

ABNT NBR 16671:2018 – Mó-veis escolares – Cadeiras escolares com superfície de trabalho acoplada – Dimen-sões, requisitos e métodos de ensaio. Esta norma esta-

belece os requisitos mínimos

dimensionais, de ergonomia,

estabilidade, resistência, dura-

bilidade e segurança, e os mé-

todos de ensaio para cadeiras

escolares com superfície de

trabalho acoplada, frontal e la-

teral, para ambientes de ensino.

Gostaria de saber quais são as normas da ABNT para mangueira de incêndio.

Natanael Antônio – SP Flex Man-gueiras e Ferramentas – São Paulo

– SP.

A ABNT responde: Para

mangueira de incêndio a ABNT

possui as seguintes normas:

ABNT NBR 11861:1998 – Mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio. Esta Norma estabele-

ce as condições mínimas exi-

gíveis para mangueiras de in-

cêndio de diâmetros nominais

de 40 mm e 65 mm e compri-

mento de 15 m.

ABNT NBR 12779:2009 – Mangueira de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados. Esta Norma fixa os

requisitos mínimos exigíveis

quanto à inspeção, manuten-

ção e cuidados necessários

para manter a mangueira de

incêndio aprovada para uso.

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Trabalho com luminárias LED e preciso saber qual a norma que trata do de-sempenho desse produto.

Gustavo Silva – Iluminare Presta-dora de Serviços LTDA – São Bernardo

Do Campo – SP.

A ABNT responde: Para

desempenho de luminária LED

a ABNT possui a norma técni-

ca ABNT NBR IEC 62722–2-

1:2016 – Desempenho de

luminárias – Parte 2-1: Re-

quisitos particulares para lu-

minárias LED. Esta Parte da

ABNT NBR IEC 62722 espe-

cifica os requisitos de desem-

penho para luminárias LED,

juntamente com métodos de

ensaios e condições requeri-

das, para mostrar conformida-

de com esta norma. Aplica-se

às luminárias LED de uso ge-

ral, em que é requisitado de-

sempenho operacional.

Poderia nos informar so-bre normas da ABNT que tratam de classificação e sistema de produção para meliponicultura?

Silvio Lengler – Federação das Associações de Apicultores e Melipo-nicultores de Santa Catarina – FAASC

– Florianópolis – SC.

A ABNT responde: Para

classificação e sistema de pro-

dução para meliponicultura te-

mos as seguintes normas:

ABNT NBR 16581:2017 – Meliponicultura – Mel – Classi-ficação e características – Esta

norma estabelece um sistema

para classificação do mel produ-

zido pelas abelhas sem ferrão,

especificando suas característi-

cas e definindo as suas formas

de apresentação, métodos de

processamento e conservação.

ABNT NBR 16582:2017 – Meliponicultura – Mel – Siste-ma de produção – Esta norma

estabelece os requisitos para

instalação do meliponário, mane-

jo das colônias para a produção,

coleta, extração e transporte do

mel (matéria-prima) para etapas

posteriores ao processamento.

Esta norma se aplica às

etapas de criação, produção e

extração do mel das abelhas

nativas sem ferrão.

Abelhas sem ferrão (ASF) –

grupo de espécies de abelhas

nativas do Brasil que apresen-

tam ferrão atrofiado, portanto,

não sendo capazes de ferroar,

embora apresentem outras es-

tratégias de defesa.

Temos interesse em conhe-cer a norma da ABNT sobre retífica de motor (motor de veículos rodoviários).

Leandro Sigmaringa – Sigmaringa Supergera Comércio e Serviços – ME –

Rio de Janeiro –RJ.

ABNT responde: Para exe-

cução de retífica de motores

alternativos de combustão in-

terna temos a norma ABNT NBR 13032:2008 Versão Cor-rigida:2009 – Veículos rodo-viários automotores – Retí-fica de motores alternativos de combustão interna.

Esta norma estabelece os

princípios gerais para exe-

cução de retífica completa

de motores alternativos de

combustão interna de apli-

cação rodoviária, agrícola,

industrial, náutica, aeronáu-

tica, estacionário, ferroviária,

bem como dos seus compo-

nentes individuais, a partir

das características, conforme

especificações do fabricante

do motor, nas suas mais di-

versas aplicações.

O documento define as

condições técnicas mínimas

necessárias para uma empre-

sa prestadora de serviços de

retífica de motores.

Retífica de motores com-

preende serviços de reparação

para o restabelecimento das

funções e requisitos técnicos

originais de funcionalidade e

durabilidade de componentes

e/ou motor alternativo de com-

bustão interna.

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24 • boletim ABNT | Set/Out 2019 www.abnt.org.br

Curtas da Normalização

ABNT/CB-002 - ComiTê BrAsileiro dA CoNsTrução CivilA ABNT NBR 6120 (Ações para o cálculo de estruturas de edificações) está em fase de publicação.

ABNT/CB-021 - ComiTê BrAsileiro de CompuTAdores e proCessAmeNTo de dAdosA Comissão de Estudo de Técnicas de Segurança (CE-021:000.027) do Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados está trabalhando na adoção das ISO/IEC 29100 - Information technology -- Security tech-niques -- Privacy framework, e ISO/IEC 27701 - Security techniques — Extension to ISO/IEC 27001 and ISO/IEC 27002 for privacy information management — Require-ments and guidelines.

ABNT/Cee-157 - Comissão de esTudo espeCiAl de miCroBiologiA de AlimeNTosOs Projetos de Revisão da ABNT NBR ISO 6887-1 (Microbiologia da cadeia produtiva de alimentos - Preparação de amostras de ensaio, suspensão inicial e diluições decimais para análise microbiológica - Parte 1: Regras gerais para a preparação da suspensão inicial e di-luições decimais) e da ABNT NBR ISO 6887-2 (Microbiologia da cadeia produtiva de alimen-tos - Preparação de amostras de ensaio, sus-pensão inicial e diluições decimais para análi-se microbiológica - Parte 2: Regras específicas para a preparação de carne e produtos cárne-os), elaborados pela Comissão de Estudo Es-pecial de Microbiologia de Alimentos (ABNT/CEE-157), foram publicados em 22/08/2019.

reuNiões NACioNAis de desTAque• ABNT/CEE-208-Comissão de

Estudo de Processos de Pro-dução de Couros – Sustentabi-lidade

• ABNT/CE-177:001.001-Comis-são de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento

• ABNT/CE-177:003.002-Comis-são de Estudo de Resíduos Sóli-dos para Fins Energéticos

• ABNT/CE-015:005.001-Comis-são de Estudo de Móveis Esco-lares

• ABNT/CE-015:003.001-Comis-são de Estudo de Cadeiras

de campo, casa de mel e entreposto, no que concerne aos requisitos, terminologia, métodos de ensaio e sistema de rastreabilidade.

ABNT/CB-036 - ComiTê BrAsileiro de ANálises ClíNiCAs e diAgNósTiCo iN viTroA reunião de reativação da Comissão de Estudo de Qualida-deeCompetêncianoLaboratórioClínico(CE-036:000.001)estáprevistaparaodia30deoutubrode2019,das9hàs12h, na ABNT/RJ. Esta Comissão está sendo reativada para trabalhar na adoção da ISO 22870:2016 - Point-of-care testing (POCT) - Requirements for quality and competence.

ABNT/Cee-148 - Comissão de esTudo espeCiAl de gesTão empresAriAl CArToráriAA Comissão de Estudo Especial de Gestão Empresarial Car-torária foi reativada para revisar a ABNT NBR 15906:2010 – Gestão empresarial para serviços notariais e de registros – Requisitos.

ABNT/Cee-267- Comissão de esTudo espeCiAl de FACiliTy mANAgemeNTAs seguintes normas estão em Consulta Nacional até 30/09/19:ABNT NBR ISO 41011 - Facility management - VocabulárioABNT NBR ISO 41012 - Facility management - Diretrizes sobre processo de compras e desenvolvimento de acordosABNTISO/TR41013-Facility management - Escopo, con-ceitos-chave e benefícios

TrABAlho iNTerNACioNAl Início da tradução da ISO/TS 9002:2016 – Quality mana-gement systems — Guidelines for the application of ISO 9001:2015. A princípio, a tarefa será realizada pelo grupo de trabalho.

ABNT/CB-024 - segurANçA CoNTrA iNCêNdioFoi publicada em 23/08/2019 a ABNT NBR ISO 16852 -Corta-chamas — Requisitos de desempenho, métodos de ensaio e limites de aplicação

reuNião iNTerNACioNAl

• ISO/TC176–Quality management and quality assuran-ce, aconteceráemBarbados,noperíodode03a08denovembro.

ABNT/Cee-087 - Comissão de esTudo espeCiAl de CAdeiA ApíColAEm 28/08/19 foi reativada a ABNT/CEE-087, com o seguin-te escopo:Normalização da atividade apícola, compreendendo a pro-dução, manipulação, transporte e equipamentos nas fases

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www.abnt.org.br Set/Out 2019 | boletim ABNT • 25

Demandas de normalização

A Gerência de Planejamento e Projetos (ABNT/DT/GPP), da Diretoria Técnica da ABNT, responsável pela gestão das demandas de normalização, recebeu da sociedade brasilei-ra, em setembro e outubro de 2019, diversas demandas por novas normas e atualizações de normas existentes, e tam-bém, o pedido de Criação da CE-002:124.019 – Execução de Estruturas de Concreto.

desTAque

ESTRUTURA TEMA

Criação CE-002:124.019 Execução de Estruturas de Concreto

Alteração CE-002:124.015 Projeto de Estruturas de Concreto

Reativação

ABNT/CEE-148 Gestão Empresarial Cartorária

ABNT/CEE-102 Segurança de Artigos Escolares

ABNT/CEE-125 Borracha e Produtos de Borracha

ABNT/CEE-151 Pesquisa Social, de Opinião e Mercado

ABNT/CEE-087 Cadeia Apícola

ABNT/CEE-122 Cartuchos para Impressoras.

CE-051:004.001 Embalagem Plástica para Água Mineral e de Mesa

CE-004:002.003 Equipamentos, Acessórios e Componentes para Solda e Corte

CE-024:103.011 Hidrantes, Mangotinhos e Acessórios

CE-051:002.001 Sacolas e Sacos Plásticos

Como demANdAr ou soliCiTAr A revisão de NormA

Criação 1Reativação 10Alteração 1

Criação Reativação Alteração

1 1

10

Qualquer interessado pode solicitar a Elaboração ou RevisãodeumaNormaàABNT,pormeiodoFormuláriodeDemanda, disponibilizado no site www.abnt.org.br.

Para acessá-lo, clique na aba “Normalização” e em “Ela-boração e Participação“ e, em seguida, selecione “Como Participar”, onde encontrará o link para acessar o Formulá-rio. Preencha com o máximo de informações possíveis, para agilizar o processo de análise da demanda.

Fique atento a alguns aspectos importantes para a via-bilização do processo:• NãoelaborarNormasBrasileirasdeumprodutopaten-

teado;

• Comprovar apoio de outras partes interessadas, alémdo demandante;

• ParaNormadeprodutos,é importanteaexistênciadefabricante nacional;

• Verificar se existe legislação aplicável (Leis, Resolu-ções, Regulamentos etc.);

• ObservarseháalgumaNormaTécnica,emparticular,Norma Internacional (Normas da ISO ou IEC) ou Norma Estrangeira (Normas de outros países) publicada.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail:[email protected]

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Demandas de normalização

NOVO ITEM DE TRABALHO

Sistemas de Gestão da Qualidade - Diretrizes para a aplicação da ABNT NBR ISO 9001 em prefeituras

Revisão da ABNT NBR ISO 18091

Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores — Ele-vadores existentes — Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de passageiros e cargas

Revisão da ABNT NBR 15597

Transporte terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e envelope para o transporte - Características, dimensões e preenchimento.

RevisãodaABNTNBR7503

Pintura industrial — Determinação da aderência pelos métodos de cortes na pintura

RevisãodaABNTNBR11003

Passivo ambiental em solo e água subterrânea - Parte 1: Avaliação preliminar Revisão da ABNT NBR 15515/1

Gestão de riscos — Técnicas para o processo de avaliação de riscos RevisãodaABNTNBRISO/IEC31010

Novo iTem de TrABAlho (NiT)Propostas para início de estudo de 345 Novos Itens de Trabalho (NIT) foram divulgadas à sociedade, via e-mail,para 585.866 destinatários. Foram recebidas solicitações de participação em Comissões de Estudo de 175 pessoas. Confiraosdestaquesaseguir:

345

175

585.866

NIT

INTERESSADOS

DESTINATÁRIOS

Nome Categoria/AssociadoCasa de Saúde Laranjeiras Ltda. Coletivo Mantenedor

Sepco1 Construções do Brasil Ltda. Coletivo Mantenedor

A.R. da Silva Serviços de Engenharia Coletivo Contr. - C

M. Guerreiro Sistemas de Iluminação – EPP Coletivo Contr. - C

Associação Brasileira de Facilities Coletivo Contr. - D

2I Produtos Odontológicos e Médico-hospitalares Eireli Col. Contr.M.Emp.

4 IT Solution Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.

Analysis Consultoria e Treinamento Eireli – EPP Col. Contr.M.Emp.

Construpoços Brasil – Perfuração de Poços de Agua Ltda. – EPP Col. Contr.M.Emp.

Geologia e Extrativismo Mineral Canaã – ME Col. Contr.M.Emp.

Isabel Ione Martins Assessoria Empresarial – ME Col. Contr.M.Emp.

Jorge Emanuel Reis Cajazeira – ME Col. Contr.M.Emp.

K .W. Rodrigues Montel Machado Eireli Col. Contr.M.Emp.

Leandro Marco Mendes Costa Col. Contr.M.Emp.

Maia & Leite Instalação e Manutenção Industrial Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.

MC Montagens Elétricas e Comércio Ltda. Col. Contr.M.Emp.

MWM Inspeções e Análises Técnicas Ltda. – ME Col. Contr.M.Emp.

Philippsen e Silva Consultoria Empresarial Ltda. Col. Contr.M.Emp..

Pippi e Rodrigues Ltda. Col. Contr.M.Emp.

Tekee Engenharia e Serviços Ltda. Col. Contr.M.Emp.

Cristina Blanco Padovani Individual

Danilo Dellevedove Individual

Enos Remigio Maciel Individual

JulioCezarVeríssimodoAmaral Individual

Marcelo Ribeiro de Aquino Figueiredo Mello Individual

Marilene Alves Ferreira Individual

Karen Andressa Fernandes Individual Estudante

Novos Sócios ....................................................................

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Agenda de Cursos

próXimAs TurmAs

ACESSIBILIDADE

Acessibilidade para comunicação e sinalização visual, tátil e sonora, con-forme as normas da ABNT

21a23/10/2019 SÃO PAULO/SP

Acessibilidadeaedificações,mobiliário,espaçoseequipamentosurbanos– Interpretação da ABNT NBR 9050:2015

27 a 29/11/2019 SÃO PAULO/SP

ACÚSTICA

A nova ABNT NBR 10151:2019 – Aplicação da norma ao controle dos sons no meio ambiente – Conceitos, procedimentos e características dos instru-mentosdemediçãoqueatendemànorma

11a13/12/2019 SÃO PAULO/SP

ALIMENTOS

Sistemas de gestão da segurança de alimentos – Requisitos para qual-quer organização na cadeia produtiva de alimentos – ABNT NBR ISO 22000:2019

24 a 25/10/2019 SÃO PAULO/SP

ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – ABNT NBR 17505

16 a 18/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

CONSTRUÇÃO

Desempenhodeedificaçõeshabitacionais–ABNTNBR15575:2013 11a13/11/2019 SÃO PAULO/SP

ELETRICIDADE

Proteção contra descargas atmosféricas segundo a ABNT NBR 5419:2015 14 a 16/10/2019 SÃO PAULO/SP

Instalações elétricas de baixa tensão II – ABNT NBR 5410:2004 – Instala-ções de potência

15 a 18/10/2019 SÃO PAULO/SP

InstalaçõeselétricasdebaixatensãoIII–ABNTNBR5410:2004–Edifica-ções de grande porte

28a31/10/2019 SÃO PAULO/SP

Sistemas de aterramento – Projeto, construção, medições e manutenção 29a31/10/2019 SÃO PAULO/SP

InstalaçõeselétricasdemédiatensãoII–ABNTNBR14039:2005;ABNTNBR15751:2013–Proteção,seletividadeeaterramentoemsistemasdepotênciade1kVaté36,2kV

26 a 29/11/2019 SÃO PAULO/SP

Instalações elétricas de baixa tensão I – ABNT NBR 5410:2004 – Proteção e segurança

16 a 19/12/2019 SÃO PAULO/SP

GESTÃO DE RISCOS

Gestãoderiscos–Diretrizes–ABNTNBRISO31000:2018 24 e 25/10/2019 SÃO PAULO/SP

INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

Trabalhos acadêmicos 05 e 06/12/2019 SÃO PAULO/SP

Gestão de Documentos de Arquivo – GDA: Conceitos e Princípios – ABNT NBR ISO 15489-1:2018

13/11/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

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28 • boletim ABNT | Set/Out 2019 www.abnt.org.br

LABORATÓRIOS

Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração – ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017

14 e 15/10/2019 SÃO PAULO/SP

Cálculo de incerteza de medição 04 e 05/11/2019 SÃO PAULO/SP

Auditoria interna da qualidade em laboratórios (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017) – Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão – ABNT NBR ISO 19011:2018

18 e 19/11/2019 SÃO PAULO/SP

Requisitos gerais para a competência de produtores de material de referên-cia–ABNTNBRISO17034:2017

12e13/12/2019 SÃO PAULO/SP

MEIO AMBIENTE

Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso – ABNT NBR ISO 14001:2015

10 e 11/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Introdução ao gerencia-mento de áreas contaminadas

22e23/10/2019 SÃO PAULO/SP

GasesEfeitoEstufa–Princípiose requisitosparaaquantificaçãoeela-boração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) – ABNT NBR ISO 14064:2007

23e24/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Águadechuva–Aproveitamentodecoberturasemáreasurbanasparafinsnão potáveis – ABNT NBR 15527:2019 – Requisitos

29/10/2019 SÃO PAULO/SP

Manejo de águas pluviais – Parte 1 – Quantidade – Microdrenagem 30/10/2019 SÃO PAULO/SP

Manejo de águas pluviais – Parte 1 – Quantidade – Macrodrenagem 31/10/2019 SÃO PAULO/SP

Portaria de Consolidação nº 05 de 28 de setembro de 2017– Controle e VigilânciadaQualidadedaÁguaparaConsumoHumanoeseuPadrãodePotabilidade.

18/11/2019 SÃO PAULO/SP

QUALIDADE

Tratamento de ocorrências para SGQ 13/11/2019 BELO HORIZONTE/MG

Capacitação de gestores do sistema de gestão da qualidade para a ABNT NBR ISO 9001:2015

23/10/2019 SÃO PAULO/SP

Auditoria interna da qualidade – (ABNT NBR ISO 9001:2015) – Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão – ABNT NBR ISO 19011:2018

18 e 19/11/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Indicadores gerenciais e da qualidade 24/10/2019 SÃO PAULO/SP

MASP – Métodos para análise e solução de problemas 16/10/2019 BELO HORIZONTE/MG

AvaliaçãoeQualificaçãodeFornecedores 18/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos – ABNT NBR ISO 9001:2015 28 e 29/10/2019 SÃO PAULO/SP

Diretrizes para treinamento – ABNT NBR ISO 10015:2001 30/10/2019 SÃO PAULO/SP

Satisfação do cliente – Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações – ABNT NBR ISO 10002:2005

06/11/2019 SÃO PAULO/SP

InterpretaçãodeCertificadoseRelatóriosdeCalibração 11 e 12/11/2019 SÃO PAULO/SP

Programa 5S – Organização, limpeza e disciplina 13/11/2019 SÃO PAULO/SP

Formação de Auditor Líder em Sistema de gestão da qualidade – ABNT NBR ISO 9001:2015

25 a 29/11/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Agenda de Cursos

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www.abnt.org.br Set/Out 2019 | boletim ABNT • 29

SAÚDE

Produtos para saúde – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos para finsregulamentares–ABNTNBRISO13485:2016

24 e 25/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

Boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnóstico de uso in vitro–RDC16-2013

30e31/10/2019 RIO DE JANEIRO/RJ

PortariaINMETRO54–CertificaçãodeEquipamentossobRegimedeVi-gilância Sanitária

30e31/10/2019 SÃO PAULO/SP

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde – ABNT NBR ISO 14971:2009

07 e 08/11/2019 SÃO PAULO/SP

Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a saúde ABNT NBRIEC62366:2016

12e13/11/2019 SÃO PAULO/SP

SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional – Requisitos com orientação para uso – ISO 45001:2018

14 e 15/10/2019 BELO HORIZONTE/MG

Auditoria Interna do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde Ocupa-cional (ISO 45001:2018) – Diretrizes para auditoria de sistema de gestão – ABNT NBR ISO 19011:2018

24 e 25/10/2019 SÃO PAULO/SP

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO

Sistema integrado de gestão (Qualidade, Meio ambiente e Saúde e segu-rança ocupacional)

30e31/10/2019 SÃO PAULO/SP

TÊXTIL

Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2013

03e04/12/2019 SÃO PAULO/SP

TRANSPORTE E SEGURANÇA VIÁRIA

Movimentação, Logística e Transporte de Produtos Perigosos no modal ro-doviário – Normas Brasileiras ABNT e Legislação ANTT

17 e 18/10/2019 SÃO PAULO/SP

Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) – ABNT NBR 14725-4

11 e 12/11/2019 SÃO PAULO/SP

TURISMO

Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos – Requisitos com orientações de uso – ABNT NBR ISO 20121:2012

13/11/2019 SÃO PAULO/SP

Obs.: Cursos agendados até o fechamento deste boletim

Agenda de Cursos

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30 • boletim ABNT | Set/Out 2019 www.abnt.org.br

Para seu conhecimento

Guarda-corpos mais seguros podem ser obtidos com a aplicação da nor-ma técnica ABNT NBR 14718:2019

– Esquadrias – Guarda-corpos para edificação – Requisitos, pro-cedimentos e métodos de ensaio.

Esta norma especifica os re-quisitos e métodos de ensaio para guarda-corpos externos ou internos, para uso privativo ou coletivo, instalados em edifica-ções habitacionais, comerciais, industriais, esportivas, culturais,

religiosas, turísticas, educacio-nais, de saúde e de terminais de passageiros. Esta norma assegura ao consumidor o recebimento de produtos com condições mínimas de desempenho. Ela não é aplicá-vel à indústria do petróleo e gás natural, bem como a obras de in-fraestrutura e viárias.

Guarda-corpos é definido como elemento destinado a proteger as pessoas que permaneçam ou cir-culem na sua proximidade contra o risco de queda fortuita, sem, no entanto, impedir sua passagem for-çada ou voluntária.

GUARDA-CORPOS MAIS SEGUROS COM A ABNT NBR 14718:2019

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