editorial festas da senhora da saÚde -...

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Jornal Mensal 3.ª Série Ano 37 Número 198 Agosto/Setembro 2017 0,50€ Sede: Largo Viscondessa, 76 4455-860 Santa Cruz do Bispo Tel. 229 951 026 DIRETOR: João Matias Valente Azevedo www.centrobispo.pt João Matias V. Azevedo EDITORIAL SANTA CRUZ DO BISPO 12 a 15 de Agosto de 2017 FESTAS DA SENHORA DA SAÚDE 13 DE AGOSTO DOMINGO 21h30 - ARTUR AGOSTINY 22h30 - LELA NUNES TARDE DE ROMARIA 17h - Entrada da Fanfarra de Matosinhos-Leça 18h - Saída da MAJESTOSA PROCISSÃO em Honra de N.ª Sr.ª da Saúde 21h30 - DUO PROJECTO 24h - Encerramento das Festividades 14 DE AGOSTO SEGUNDA-FEIRA 21h30 - Grupo Musical OLHOS D’ ÁGUA 15 DE AGOSTO TERÇA-FEIRA 8h - Banda de Música TROVISCAL 8h30 - Missa Paroquial 11h - MISSA SOLENE, presidida por sua Ex. Cia Sr. Bispo D. Manuel Martins e abrilhantada pelo Grupo Coral da Paróquia As campanhas eleitorais em curso desembocam na escolha dos Autarcas que vão ocupar os luga- res do Poder Local. A apetência é grande, assim co- mo parecem notórios os estímu- los, condizentes com as correrias que justificam a volúpia dos car- gos. Não há falta de candidatos. Agora, resta em contrapartida, a participação democrática dos elei- tores. Fazer pedagogia eleitoral é insistir na obrigação de participar nas escolhas, mesmo ultrapassan- do eventuais desencantos das cam- panhas eleitorais e dos próprios protagonistas. Não há democra- cia perfeita, não há campanhas sem cansaço, nem candidatos que suscitam, até a repulsa aos gostos pessoais. Mas são esses os condi- mentos da democracia e da convi- vência social. Os Autarcas possíveis e certos serão aqueles para os quais con- vergem escolhas democráticas das maiorias, sem menosprezo da re- presentatividade proporcional, das minorias. Aqui em Matosinhos são mui- tos os candidatos que se perfilam para ocupar os lugares do Poder Local. Deve ser prestigiante e esti- mulante ser Autarca nesta Terra de “Horizonte e Mar”, como assim foi caracterizada. Daí assistirmos a uma campanha animada, com pro- fusão de propostas e de fações. Da parte dos eleitores deve haver cor- respondência participativa, com fé e humildade, para escolher, com o voto democrático, os “senhores de Matosinhos”. Nós que prestamos culto ao Se- nhor de Matosinhos, invocamos bênção para a festa da cidadania, e que os Autarcas que a Democra- cia nos brinda sejam felizes na próxima entronização. UM PAÍS À PROCURA DE AUTARCAS O Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo Mascu- lino, em parceria com a Organi- zação para a Promoção dos Eco- clubes, a Câmara Municipal de Matosinhos e o CRE.Porto estão no Projeto 100.000 árvores, no âmbito do projecto “Environ- mental Challenge Accepted”, cons- tituído por 5 organizações de 5 países europeus e com duração até Novembro de 2017. (Continua na página 3) REFLORESTAÇÃO DA MATA DE S. BRÁS 12 DE AGOSTO SÁBADO 21h - Inauguração da Iluminação 21h30 - Festival Folclórico da Casa do Povo de St.ª Cruz do Bispo

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Page 1: EDITORIAL FEStaS da SEnHora da SaÚdE - centrobispo.ptcentrobispo.pt/data/documents/Agosto-Setembro.pdf · exéquias, em casos pontuais, ... HORÁRIO DA CELEBRAÇÃO DAS MISSAS EM

Jornal Mensal • 3.ª Série • Ano 37 Número 198 • Agosto/Setembro 2017 • 0,50€

Sede: Largo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do Bispo

Tel. 229 951 026

DIRETOR: João Matias Valente Azevedo

www.centrobispo.pt

João Matias V. Azevedo

EDITORIAL

Santa Cruz do BiSpo12 a 15 de agosto de 2017

FEStaS da SEnHora da SaÚdE

13 DE AGOSTO DOminGO

21h30 - ARTUR AGOSTINY22h30 - LELA NUNES

TARDE DE ROmARiA

17h - Entrada da Fanfarra de Matosinhos-Leça18h - Saída da MAjESTOSA PROcISSãO em Honra de N.ª Sr.ª da Saúde21h30 - DUO PROjEcTO24h - Encerramento das Festividades

14 DE AGOSTOSEGUnDA-FEiRA

21h30 - Grupo Musical OLHOS D’ ÁGUA

15 DE AGOSTO TERÇA-FEiRA

8h - Banda de Música TROVIScAL8h30 - Missa Paroquial11h - MISSA SOLENE, presidida por sua Ex. cia Sr. Bispo D. Manuel Martins e abrilhantada pelo Grupo coral da Paróquia

As campanhas eleitorais em curso desembocam na escolha dos Autarcas que vão ocupar os luga-res do Poder Local.

A apetência é grande, assim co-mo parecem notórios os estímu-los, condizentes com as correrias que justificam a volúpia dos car-gos. Não há falta de candidatos. Agora, resta em contrapartida, a participação democrática dos elei-tores. Fazer pedagogia eleitoral é insistir na obrigação de participar nas escolhas, mesmo ultrapassan-do eventuais desencantos das cam-panhas eleitorais e dos próprios protagonistas. Não há democra-cia perfeita, não há campanhas sem cansaço, nem candidatos que suscitam, até a repulsa aos gostos pessoais. Mas são esses os condi-mentos da democracia e da convi-vência social.

Os Autarcas possíveis e certos serão aqueles para os quais con-vergem escolhas democráticas das maiorias, sem menosprezo da re-presentatividade proporcional, das minorias.

Aqui em Matosinhos são mui-tos os candidatos que se perfilam para ocupar os lugares do Poder Local. Deve ser prestigiante e esti-mulante ser Autarca nesta Terra de “Horizonte e Mar”, como assim foi caracterizada. Daí assistirmos a uma campanha animada, com pro-fusão de propostas e de fações. Da parte dos eleitores deve haver cor-respondência participativa, com fé e humildade, para escolher, com o voto democrático, os “senhores de Matosinhos”.

Nós que prestamos culto ao Se-nhor de Matosinhos, invocamos bênção para a festa da cidadania, e que os Autarcas que a Democra-cia nos brinda sejam felizes na próxima entronização.

UM PAÍS À PROCURA DE AUTARCAS

O Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo Mascu-lino, em parceria com a Organi-zação para a Promoção dos Eco-clubes, a Câmara Municipal de Matosinhos e o CRE.Porto estão no Projeto 100.000 árvores, no âmbito do projecto “Environ-mental Challenge Accepted”, cons-tituído por 5 organizações de 5 países europeus e com duração até Novembro de 2017.

(Continua na página 3)

REFLORESTAÇãO DA MATA DE S. BRÁS

12 dE agoSto SáBado

21h - Inauguração da Iluminação21h30 - Festival Folclórico da casa do Povo de St.ª cruz do Bispo

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Jornal Crescendo - MensalActualidade/InformaçãoLocal/Regional/Opinião

Propriedade:F. I. de Santa Cruz do Bispo

Pessoa Colectiva N.º: 501 865 101 Registado desde 6/12/1986 nos Serviços de Imprensa sob o n.º 209 764

Depósito Legal: 109 765

Editor: Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Cruz do Bispo

E-mail: [email protected]

Site: www.centrobispo.pt

Sede: Administração e RedacçãoLargo Viscondessa, 764455-860 Santa Cruz do BispoTel.: 229 999 605/ 229 951 026

Director:João Matias V. Azevedo

Redacção: Patrícia Vilas Boas (Dr.ª)Alexandrina Moura (Dr.ª)

Apoio à Redacção: Maria da Graça Rodrigues

Apoio Administrativo:António Ramos

Colaboradores:Adelino Martins (Dr.), Agostinho Fer-nandes (Dr.), Alfredo Barros (Prof.), Artur Amorim, Carlos Venâncio, Jorge Reis (Dr.), M.ª da Glória, Ricardo Le-mos (Prof.), Rui Costa (Dr.)

Assinatura Anual: 6€Preço por número: 0,50€

Tiragem: 1 500 exemplaresImpressão: Tipografi a Lessa - Maia

Associado de AIC e APIR

NOTÍCIAS e ACONTECIMENTOS

Pe. João Matias

CrescendoAgosto/Setembro 2017

RestauranteMALHEIRO

de Malheiro e Irmã, Lda.

COZINHA REGIONALJunto à feira

de Pedras Rubras4470 Moreira - Maia

229 421 243

Freixieiro - MatosinhosTel.: 229 951 240

Telm.: 919 031 930E-mail: ricardoduar-

[email protected]á n.º: 59130

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Reportagens de Banquetes,Casamentos e Baptizados

KRua Gonçalves Zarco, 3411

Tel.: 229 950 7024455-827 Santa Cruz do Bispo

Rua Veloso Salgado, 5454450-801 Leça da PalmeiraTel.: 229 942 213E-mail: [email protected]

Música ao vivo à 6ª e ao Sábado

Os dias 16, 17, 23 e 24 de Setembro, sábados à tarde e domingos de manhã, serão tempos dedicados às inscrições e renovações na Catequese pa-roquial, de modo a fazer a apresentação no dia 30 de Se-tembro e o início do ano cate-quético no dia 1 de Outubro com celebrações às 11 horas.

Foi preciso renovar a frota automóvel do Centro Social Paroquial com o abatimento de carro Opel Corsa, já cansado. Comprou-se um carro novo, um Dácia, de 5 lugares, que se destinará de um modo prio-ritário ao Serviço de Apoio Domiciliário. Este automóvel foi patrocinado pela Câmara Municipal de Matosinhos, que afetou para o efeito 20 000 eu-ros. A dotação do Município fi ca-se a dever à sensibilidade solidária do Sr. Presidente da Câmara Eduardo Pinheiro e da Dr.ª Lurdes Queirós, verea-dora da Área Social. Desde há muito que a Câmara não con-templava as nossas propostas sociais, mas agora sentimo-nos gratos por este subsídio, que vem ao encontro de acresci-das despesas que estamos a ter com projetos de requalifi cação e do Plano de Segurança.

Logo que abriu a loja Con-tinente, na zona comercial da Conforama, Deborla, etc., o Centro Social Paroquial foi sele-cionado para absorver alguns excedentes - sobras do Conti-nente, o que acontece com re-gularidade.

Chega, assim, ao Centro So-cial Paroquial, Lar da 3ª Idade, produtos, em especial pão, em bom estado de conservação, que entram nos nossos circui-tos de consumo, assim como outros bens retirados da venda.

No dia 9 de Setembro, a Paróquia de Santa Cruz do Bis-po, participará com dois auto-carros, cerca de 100 pessoas, na peregrinação diocesana a Fátima. Preço por pessoa com almoço incluído no Verbo Di-vino é 22€.

Como vem sendo habitual, este número de Crescendo é du-plo para Agosto – Setembro, fazendo, assim, uma pausa até Outubro. Retomaremos para entrar num novo ano, fazendo o 38.º aniversário.

RETOMA DA cATEQUESE PAROQUIAL

VEÍcULO NOVO NO cENTRO SOcIAL PAROQUIAL

cONTINENTE – BOM DIA SOLIDARIEDADE cOM O cENTRO SOcIAL PAROQUIAL

PEREGRINAÇãO DIOcESANA A FÁTIMA

FÉRIAS DE CRESCENDOOs oito quadros a óleo – re-

tratos e respetivas molduras da Viscondessa de Santa Cruz do Bispo e Família, existentes na Sacristia Paroquial, foram reparados pela Firma Serva-tis Servandis, pela quantia de 4000€. Já apareceu um primei-ro Mecenas, Marílio Pimenta e outros serão bem aceites.

Sábados – 19hDomingos - 8h30 e 10hSemanas de 16 de Agosto

a 9 de Setembro não haverá Missas à semana, a não ser as específi cas para celebrações de exéquias, em casos pontuais, se possível.

HORÁRIO DA CELEBRAÇÃO DAS MISSAS EM TEMPO DE FÉRIAS

REQUALIFICAÇÃO DOS QUADROS A ÓLEO DA SACRISTIA

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www.centrobispo.pt

3CrescendoAgosto/Setembro 2017

24h 917 826 916 Número Verde 800 309 132

LOJA 1Rua Conselheiro Luís de Magalhães, 214Moreira - 4470-616 MaiaLOJA 2Rua de S. Romão, 1570Vermoim - 4470-175 MaiaLOJA 3Largo da Igreja, 114Perafi ta - 4455-469 Matosinhos Tel. 229 449 132 Fax: 229 419 507E-mail: [email protected]

TOPONÍMIAProf. Ricardo Lemos

O lugar da Junqueira é um dos 30 lugares mencionados por Guilherme Felgueiras na sua Monografi a de Matosinhos, 1958 e no Censo histórico dos lugares da ex-freguesia de Santa Cruz do Bispo com os seus fogos e população, do ano de 1940.

No Censo referido, o lugar da Junqueira não tem referência aos seus fogos nem à sua população residente.

É, pois, neste lugar que se encontra a rua da Junqueira.Quanto à origem do topónimo “Junqueira”, José Pedro Machado

diz no seu Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portugue-sa que é um topónimo frequente em Portugal e na Galiza, tanto Jun-queira como Junquera. Deriva do substantivo feminino junqueira, e é sinónimo de juncal ou seja, «terrenos onde crescem juncos».

jUNQUEIRA, rua daPrincipia na rua Gonçalves Zarco, em frente às residên-cias com os números 1967 e 1969.Termina: nos terrenos da APDL. (Rua sem saída).

Em botânica, junco é um nome vulgar extensivo a plan-tas herbáceas, alongadas e fl e-xíveis, da família das Juncáceas (género Juncus), representadas em Portugal por várias espé-cies espontâneas, aquáticas ou de terrenos húmidos ou alaga-diços, como o junco-agudo, fre-quente na faixa marítima, o junco-das-esteiras, o junco-desmedulado, do centro e do Sul de Portugal, o junco-dos-sapos, dos lugares inundados de Inverno, em quase todo o País, etc.

O lugar da Junqueira desenvolveu-se naturalmente a partir dos seus terrenos alagadiços (juncais) desaparecendo depois com a construção de habitações e zonas industriais. Contudo, o seu topónimo perdurou.

O lugar da Junqueira faz fronteira com Leça da Palmei-ra. Presentemente, existe um marco em pedra delimitativo das duas ex-freguesias, confor-me se pode visualizar através do portão da residência Nº 1939 e pelas imagens abaixo:

Nota histórica: Conforme nos confi denciou e testemunhou o Sr. José Jesus, este marco, nos meados do séc. passado, estava colocado na parede da casa da “Campanuda”, lavrador que ocupava a Casa do Sr. Maia, antigo lavrador de Santa Cruz do Bispo. Não sabemos o motivo que determinou a mudança deste marco.

Segundo a informação do Departamento de Administração do Território, Divisão de Gestão Urbanística, dada pelo Sr. Hugo Pereira (Assistente Técnico), sobre a rua da Junqueira, após di-ligências nos fi cheiros toponímicos da Câmara Municipal de Matosinhos disponíveis, a rua da Junqueira da extinta freguesia de Santa Cruz do Bispo, atual União das freguesias de Perafi ta, Lavra e Santa Cruz do Bispo, foi aprovada em Deliberação de Câmara, em sua reunião em 1983/07/20.

Juncal, terreno onde crescem juncos

Rua da Junqueira

Marco Términos da Rua da Junqueira

Deu inicio à refl orestação da mata de são Brás, com vista à cria-ção de um bosque de plantas autóctones da fl oresta portuguesa e, eventualmente, de um bosque comestível.

Até à data foram realizadas quatro acções, com a colaboração de várias dezenas de voluntários, tendo-se efetuado a limpeza do terreno tendente à preparação do mesmo para receber as no-vas árvores. Foram desenvolvidas várias acções de combate às plantas invasoras, com especial incidência no combate à acácia.

Foram plantadas 140 árvores distribuídas da seguinte forma: Amieiro (Alnus glutinosa) - 37; Salgueiro (do local, sem certe-

za da espécie) - 34; Freixo (Fraxinus angustifolia) - 17; Carvalho-alvarinho, murta, lódão, bétula - 52.

(Fonte: Informação do Estabelecimento Prisional Masculino)

REFLORESTAÇãO DA MATA DE S. BRÁS

MARISCOS FRESCOS

VIVEIROS PRÓPRIOS

Rua Roberto Ivens, 7174450-225 MatosinhosTel.: 229 381 763 Fax: 229 374 157

A Marisqueira de Matosinhos

Desde 1978

ENCERRA À QUARTA-FEIRA

[email protected] www.amarisqueiradematosinhos.com

(Continuação da primeira página)

FERNANDO MIGUEL da SILVA VINHAS

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Pedreiro • Trolha • Pintor • Plador • capoto • Outros

Sede: rua do Convento, 168 • 4485-662 Vila do CondeCom delegação: Santa cruz do Bispo telem.: 918 786 090 • 919 377 728

e-mail: [email protected]

SEDE:ALAMEDA INFANTA D. MAFALDA, 1184455-652 SANTA CRUZ DO BISPOT.: 229 990 600 / 917 328 003 F: 229 990 697E-MAIL: [email protected]: www.sardao.pt

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4 CrescendoAgosto/Setembro 2017

CULINÁRIADr.ª Alexandrina Martins

AGRICULTURA NA NOSSA TERRACarlos Venâncio

Eis chegado o verão, e com ele, as férias, os convívios familia-res ao ar livre, e na ementa dos picnics, as sardinhas fazem as de-lícias dos portugueses. Uma sardinha assada é sempre um bom pretexto para encontros e reencontros de amigos e familiares, muitos deles, também agora de visita ao nosso país.

As sardinhas são peixes provenientes de águas frias e profun-das. Distribuem-se ao longo de toda a plataforma continental portuguesa até aos 100m de profundidade. A sua abundância decresce de norte para sul. Os juvenis e adultos jovens concen-tram-se em zonas mais costeiras e produtivas, próximo das em-bocaduras dos rios e rias, sobretudo na costa noroeste entre o Porto e a Figueira da Foz e na região de Lisboa. É uma espécie com grande mobilidade, que forma cardumes na coluna de água, que podem ultrapassar 100m2 de área e 10 toneladas.

Este peixe foi eleito um dos alimentos mais saudáveis do mundo

A SARDINHA

no livro “Os 150 Ali-mentos mais Saudáveis do Planeta”, do psicó-logo norte-americano Jonny Bowden, por ser um peixe gordo, saudável e nutritivo, rico em proteína e ómega-3, sendo tam-bém uma importante fonte de cálcio.

A American Heart Association recomenda mesmo a ingestão deste tipo de alimento pelo menos duas vezes por semana. A sardinha, que se distingue ainda pelo seu teor de vitaminas do complexo B, é uma excelente fonte de ácido eicosapentaenóico e de ácido docosahexanóico, dois ácidos gordos da família dos ómega-3. Estas substâncias promovem o bom funcionamento do sistema imunológico, do sistema circulatório e dos sistemas hor-monais.

Vários estudos clínicos e epidemiológicos demonstraram que o consumo de ómega-3 oriundos de peixes gordos exercem efei-tos benéfi cos sobre a saúde cardiovascular, contribuindo para uma redução da mortalidade por doenças cardiovasculares, uma vez que reduzem a pressão sanguínea, tal como a presença de triglicéridos no sangue e a formação de coágulos sanguíneos, re-duzindo assim o risco de aterosclerose.

A sardinha é mais rica em lípidos no verão do que no inverno, daí ser sobretudo consumida em Portugal nos meses de maior calor e tradicionalmente associada aos festejos dos Santos Populares.

A sardinha é ainda uma boa fonte de zinco para as mulheres, bem como de cobre, necessário para a formação de hemoglobina e de colagénio, substância utilizada para a estrutura da proteína e para a reparação de tecidos no corpo. Algumas das enzimas que contêm cobre também contribuem para a defesa do organismo contra os radicais livres, retardando os efeitos do envelhecimento.

Ao comprar, a sardinha fresca deve apresentar uma carne fi r-me e uma aparência brilhante. Como este é um peixe bastante delicado, deve ser manuseado com cuidado, pois a pele tende a rachar e o seu interior a abrir.

Tradicionalmente, ingerem-se assadas, temperadas apenas com sal grosso, acompanhadas de batata cozida com a pele e salada de tomate, alface e pimentos grelhados. Assim, receita para quê? Há lá melhor receita para este ingrediente do que a sardinha assada na brasa?

É provável que a sua ansiedade de rumar até ao merecido descanso, cresça a cada minuto que passa. Antes de mais, deve certifi car-se de que o seu espaço de jardim e culturas, já em pleno desenvolvimento, consigam resistir aos dias de temperaturas ele-vadas e de que, também não serão vítimas de uma certa sub-nutrição e ataque de pragas, enquanto refrescamos a memória nas águas cristalinas de umas das belas praias, da nossa enorme Costa Marítima. Assim, antes da viagem, há muito programada, deverá proceder com antecipação ao diagnóstico da sua horta, do jardim e mesmo das árvores de fruto, de acordo com o que abaixo referimos.

Neste contexto, se as plantas do seu jardim ou do pomar, apre-sentarem manchas castanhas nas folhas ou queimaduras ao lon-go da nervura, o problema poderá ser excesso de fertilizantes. Por outro lado, se apresentarem um crescimento mais lento do que o normal e cor verde amarelado, sintoma de carência de ni-trogénio, deve aplicar azoto para dar vigor à planta.

- Para estimular o desenvolvimento das raízes, aumentar os tecidos vegetais e a fecundação das fl ores, a coloração dos frutos e ainda a antecipação da maturação, com o aumento da riqueza em açúcar, devem utilizar o fósforo.

- Ao pretender o crescimento rápido das plantas e mais resisten-tes às doenças, em algumas espécies, como nos citrinos, onde a geada é constante, atrofi ando os frutos, neste caso, deve procede à aplicação do potássio.

Aquando a utilização destes adubos, deve ter em linha de conta, a estação do ano e a espécie da planta. Nas frutíferas, a adubação deverá ser suspensa no início da fl oração e retomada apenas quando o fruto estiver do tamanho de um grão de ervi-lha. Não deverá aplicar adubo nas plantas recentemente trans-plantadas, mas sim depois das mesmas se terem fi xado à terra. Também não deve adubar quando o tempo estiver muito quente, como nos últimos dias do mês de julho, porque, em vez de fertili-zar, pode queimar a planta. Sempre que possível, embora o preço seja, normalmente, mais elevado, devem utilizar adubos com-postos, isto é, com a percentagem equilibrada no azoto, fósforo e potássio, e ainda nos elementos mínimos muito importantes, como o ferro, magnésio, enxofre e outros, para que a aplicação tenha sucesso. Ainda, recentemente, fomos visitar um batatal, muito bem desenvolvido na parte aérea, e no seu aspeto geral. Porém, o Agricultor Amigo, queixava-se de que estavam fortes na rama, mas com tubérculos muito pequenos com perspetiva de pouca produção. E porquê? Só depois, com o desenrolar da con-versa, nos foi transmitido que a adubação tinha sido feita à base de Nitrolusal, forte apenas em azoto. Conclusão: muita rama e pouca batata e pequena, ou seja, o mesmo que dizer, muita parra e pouca uva, ditado antigo, mas com certa atualidade.

Ainda outras obrigações com as suas culturas:-Uma das principais será a rega, qualquer cultura nesta altura

do ano necessita de regas pelo menos 2 em 2 dias, sempre pela manhã ou ao fi m da tarde.

- Elimine as ervas daninhas, que geram muitas pragas, pondo em perigo o seu bom desenvolvimento. Mas atenção, ao fazê-lo, procure a frescura da manhã ou do fi m da tarde.

- Realize a poda em verde, cortando os ramos “ladrões” e outros que retiram o arejamento à copa provocando a contaminação de fungos e outras pragas.

- Nesta época do ano, é normal as formigas surgirem em grande quantidade, e subirem pelos troncos das árvores propa-gando as pragas. Para as evitar, coloque fi tas enroladas no tron-co, embebidas em petróleo branco.

E assim, chegamos ao dia da partida! BOAS FÉRIAS…

tEMpo dE FÉriaS

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5CrescendoAgosto/Setembro 2017

NO RASTO DE 52 ESTRELAS MAIORES...Dr. Agostinho Fernandes

Xintoísmo – é o nome dado à Xintoísmo – é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. O xin-toísmo incorpora práticas espirituais derivadas de diversas tradições pré-históricas japonesas, locais e regionais, porém não surgiu como insti-tuição religiosa formalmente centralizada até à chegada do budismo, confucionismo e taoísmo no país, a partir do século VI. O budismo gra-dualmente se adaptou, no Japão, à espirituali-dade nativa, como por exemplo na inclusão do kami, componente da crença xintoísta, entre os bodisatvas (bosatsu).

XINTOÍSMO

As práticas xintoístas fo-ram registradas e codifi cadas pela primeira vez nos regis-tros escritos históricos do Ko-jiki e Nihon Shoki, nos séculos VII e VIII. Ainda assim, estes primeiros escritos japoneses não se referem a uma “religião xintoísta” unifi cada, mas a práticas associadas com as co-lheitas e outros eventos dos clãs relacionados às estações do ano, aliadas a uma cosmogonia e mitologia unicamente japonesas, que combina tradições espirituais dos clãs ascendentes do Japão arcaico, principalmente das culturas Ya-mato e Izumo.

O xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natu-reza, aos ancestrais, e pelo seu politeísmo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas práticas honrar e celebrar a existência de Kami, que pode ser defi nido como “espírito”, “essência” ou “divindades”, e é as-sociado com múltiplos formatos compreendi-dos pelos fi éis; em alguns casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é associado com forças mais abstra-tas, “naturais”, do mundo (montanhas, rios, relâmpagos, vento, ondas, árvores, rochas). Consi-derado como consistindo de energias e elemen-tos “sagrados”, o Kami e as pessoas não são separados, mas existem num mesmo mundo e partilham a sua complexidade interrelacio-nada. O xintoísmo moderno apresenta uma autoridade teológica central, porém não tem uma teocracia única. Consiste, atualmente, de uma associação inclusiva de santuários locais, regionais e nacionais de variada signifi cância, em importância e história, que exprimem suas diversas crenças através de práticas e idiomas semelhantes, adotando um estilo semelhante no vestuário, arquitetura e ritual, que data dos períodos Nara e Heian.

Graças ao seu tamanho a grande Muralha da China é a única estrutura feita pelo homem que pode ser vista da lua. Sabemos hoje que não é bem verdade. A muralha foi mandada construir no século III a.C. pelo Imperador Tsin-Shih-Hoang-Ti para repelir os guerreiros de tribos bárbaras que atacavas as suas províncias seten-trionais. Utilizou-se o trabalho forçado para unir uma série de muralhas anteriores até se conseguir um comprimento de cerca de 2500 Km. A mura-lha era patrulhada por vigias e por tropas que se encontravam ao longo da muralha.

O Dalai Lama é o título de uma linhagem de líderes religiosos da escola Gelug do budismo tibetano, tratando-se de um monge e lama, reconhecido por todas as escolas do budismo tibeta-no. Também foram os líderes políticos do Tibete entre os sé-culos XVII até 1959, residindo em Lhasa. O Dalai Lama é tam-bém o líder ofi cial do governo tibetano em exílio, ou Admi-nistração Central Tibetana. “Lama” é um termo geral que

se refere aos professores budistas tibetanos. O actual Dalai Lama é muitas vezes chamado de “Sua Santidade” por ocidentais, embora este pronome de tratamento não exista no tibetano, não se tratando de uma tradução. Tibetanos podem referir-se a ele através de epítetos tais como Gyawa Rinpoche que signifi ca “grande protector”, ou Yeshe Norbu, a “grande jóia”.

Tendo a antiga China como modelo, os Ja-poneses criaram uma cultura vigorosa e in-confundível que subsiste no mundo moderno. Quando os japoneses precisaram de um alfabe-to para registar a sua língua foi para os chineses que se voltaram, tendo-se verifi cado depois que a ideia não tinha sido muito boa, atendendo ao fi m a atingir. Os chineses foram para a restante Ásia Oriental o mesmo que os gregos e os ro-manos para o Ocidente. Mas os japoneses foram sempre mais do que simples imitadores. Adapta-ram a fi losofi a e as religiões chinesas, a sua arte

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Fax: 229 413 221Vila Nova da Telha - 4470 MAIA

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6 CrescendoAgosto/Setembro 2017

UM OLHAR SOBRE O PASSADOJoão Matias Azevedo

Apresentamos no número anterior de Crescendo um pequeno “fl ash” sobre os Párocos de Santa Cruz do Bispo. Agora voltamo-nos, do mesmo modo, para algumas fi guras da Junta de Freguesia. Vamos situar-nos onde a “memória” é mais fácil de recuperar. Quanto a uma perspetiva histórica mais abrangente seria preciso recorrer à “Monografi a de Santa Cruz do Bispo”, do Prof. Ricardo Lemos (obra inédita). Até cerca de 1900 pertencia aos Párocos por inerência a “junta da Parochia”. Um notável Presidente da Junta do princí-pio do século passado (Agosto de 1926), a quem lhe é dedicada uma Rua na Freguesia, foi Sr. Manuel Rodrigues Júnior. Adminis-trou a Freguesia no tempo do P. Domingos Alves Moreira, Pároco durante 27 anos, e sepultado no cemitério da Freguesia, a quem este Presidente cedeu gratuitamente sepultura perpétua.

A reforma administrativa de Mouzinho de Silveira começou a sentir-se em 1932, e depois do tempo de indefi nição, estabilizou-se, a partir de 1936. Foram tempos revolucionários no País, em geral, e em Santa Cruz do Bispo também relevantes. A Lei da Separação da Igreja e do Estado (20 de Abril de 1911) permitiu a passagem da Quinta do Bispo para o Estado, que passou a ser uma Escola Agrária. Em 1919 venderam-se os sobreiros no Largo da Igreja e plantaram-se tílias, começando o “aformoseamento” do recinto paroquial, que passou a chamar-se Largo da Viscondessa (1934). Em 1935 verifi cou-se o alargamento da Avenida de S. Brás e fez-se a Estrada da Rua de S. Brás. Outros melhoramentos, cemitérios, sede de reuniões da Junta, polémicas e quezílias de política local, tiveram como protagonistas nomes famosos de Santa Cruz do Bispo. Em 1942, já era Presidente da Junta o escultor Guilherme Thedim. Não há espaço para os referir em particular, pois desejamos fi xar-nos no tempo da nossa memória, retorcendo apenas aos anos 70 do século passado.

PRESIDENTES DA jUNTA DE FREGUESIA

Emergiu na Junta de Freguesia uma fi gura do relevo: Joaquim Vieira Moutinho (1968-1972). Antes já tinham ocupado a Junta nomes sonantes da Comunidade: Júlio Pereira da Silva (1960-1967) (o Chefe Júlio), fi gura importante também na Colónia Penal de Santa Cruz do Bispo. Nos tempos precedentes e marcantes da Revolução de Abril, António Moreira de Sá (25 de Novembro de 1974-1976), foi o Presidente que tomou conta da Junta e Comissão Administrativa, até depois do 25 de Abril. Ainda vive, foi uma fi gura de destaque num tempo de abertura democrática. A minha vinda para Santa Cruz do Bispo coincidiu com a sua presidência, em que acompanhei o “equilíbrio” com que soube lidar com a efervescência dos tempos revolucionários e com a formação dos partidos, coin-cidindo, com um tempo de prosperidade e desenvolvimento da Freguesia.

Já antes do 25 de Abril, a Freguesia estava em desenvolvimento, Santa Cruz do Bispo, tinha ruas estavam asfaltadas, asseadas e o crescimento habitacional e populacional eram notórios. A Rua de Cidres foi rasgada e a construção, embora clandestina, era interes-sante, as coletividades eram dinâmicas e intervenientes. Nos anos de 1970-1978 a freguesia pulava de vida. António Sá pode ser

Manuel Rodrigues Júnior Joaquim Vieira Moutinho

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7CrescendoAgosto/Setembro 2017

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lembrado como o rosto de alguém que deixava crescer e fazer as coisas. Nesse tempo de vitalidade em Matosinhos, em que os partidos se foram organizando, surgiu o Partido Socialista, forte e maioritá-

rio, tendo, nesse contexto, surgido o primeiro Presidente da Junta, eleito democraticamente: o Sr. Guilherme Dias Barbosa. Iniciou o primeiro mandato em Janeiro de 1977, depois renovando até 2001. Guilherme Barbosa, presente entre nós, agora com os merecidos 93 anos, foi a grande figura que acompanhou a evolução desta Freguesia em todos os momentos marcantes e também nalguns mo-mentos polémicos dentro da base de apoio partidário, com altos e baixos, como acontece em todos os partidos e na vida das pessoas.

Importante, na vigência do Sr. Guilherme Barbosa, foi a construção do Pavilhão da Vila-Lia, Centro da 3ª Idade, Casa da Juventu-de e remodelações constantes a sede da Junta na Vila-Lia, onde funcionou o Centro de Saúde e a Columbófila (extin-tos). Deu-se no seu tempo o arranque dos Bairros Sociais, e o apoio à legaliza-ção dos clandestinos, e, certamente há outros feitos, pois passou muitos anos como Presidente da Junta, em tempos de “vacas gordas”, querendo com isto sublinhar a hegemonia do Partido So-cialista que governou Câmara e Junta. Deste Presidente da Junta permanece a figura de uma pessoa dialogante, mol-dado à maneira do socialismo. Passa-dos que são os tempos de clivagens di-visionistas e partidárias, é merecedor da homenagem da Freguesia.

Depois do Sr. Guilherme Barbosa veio o Sr. Francisco Gonçalves Araújo, que teve o arrojo de arrebatar a Junta ao feudo socia-lista. Ganhou pelo PSD. Fez uma presidência tranquila, saneou as finanças da Junta e por pouco não repetiu. Deu lugar à Dr.ª Lurdes Quei-rós, que também fez uma presidência serena, como ela é. Teve o mérito de ter contribuído para a nova Sede da Junta, requalificação na Escola da Viscondessa e Museu Guilherme Thedim. Também trouxe para Santa Cruz do Bispo o Horto Municipal, importante infraestrutura camarária que enriquecera a Freguesia. Ficou a meio, no seu tempo, a aposta do Raf Park, e depois dela, sem qualquer culpa, veio o fim da autonomia da nossa Junta de Freguesia, que passou a ser englobada na União de Freguesia agora Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo. Neste novo figurino levamos três anos de vigência do Sr. Rodolfo Mesquita, que concorreu como independen-te e tem sido o Presidente que gere a União de Freguesias, onde está desde há 3 anos. Desta fusão administrativa, nada de relevante, como tal, marca a história e a chefia desta antiga Aldeia de Matosinhos, com forte identidade histórica, monumental e cívica, agora esvaída e fundida na União de Freguesias de Lavra, Perafita e Santa Cruz do Bispo.

Em cima: Francisco Araújo e Lurdes Queirós.Em baixo: Rodolfo MesquitaEsquerda: Sr. Guilherme Barbosa

Guilherme Thedim Júlio Pereira

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8 CrescendoAgosto/Setembro 2017

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No dia 20 de Julho recebemos, no Lar, a visita das Crianças da Casa do Povo. Os meninos cantaram duas músicas para os nos-sos Utentes. Em retribuição, os nossos Utentes também canta-ram, leram um poema e trocaram entre si lembranças realizadas pelos Meninos e pelos nossos Utentes.

Desejamos um Feliz Aniversário e todos os nossos Utentes, mas em especial ao Sr. Manuel Correia, nosso Utente de Lar, que completa 100 Primaveras. Muitos Parabéns, a saber: Rodri-go Cerqueira - 02-08-1926; Maria Bárbara Domingues da Fonse-ca - 03-08-1939; Margarida Cunha Santos - 06-08-1950; Maria da Glória G. Fernandes Vieira - 18-08-1939; António Ferreira Valente - 20-08-1929; Júlia Pereira Félix - 24-08-1936; Arménio Nogueira Moreira - 09-09-1950; Manuel Martins Correia - 11-09-1917; Julieta da Silva Natividade Pedroso - 19-09-1926; José Maria Silva Fontes - 23-09-1952; Beatriz Emília de Oliveira - 27-09-1942.

Voltamos a referir o projeto da Câmara de Matosinhos, que pretende fazer um corredor verde na margem litoral do Rio Leça, desde Leça do Balio até à Doca de Leixões, orçamentado em três milhões de euros.

Este empreendimento que tem um horizonte de três anos, como dizem, poderá despertar potencialidades, entre as quais a valorização do Parque de Lazer da Ponte do Carro, em tempos grande empreendimento camarário que fi cou sem sequência. A Ponte do Carro é atualmente uma zona, de novo, semiabando-nada, apesar do dinheiro que lá se investiu.

cORREDOR VERDE DO LEÇA

Vemos tão abandonada a Mata de S. Brás quer na zona perten-cente à Câmara Municipal, quer na área restrita ao Estado, Cadeia Masculina – bouça – frente à cerca do Estabelecimento Prisional que, desde há muito, nos interrogamos, fazendo eco de reparos da parte da população, como é possível as entidades públicas permitirem tanto desleixo.

Tem estado tudo ao abandono desde o ex-Raf Park – Bouça da Colónia. Terrenos Camarários – alertamos, mais uma vez, para o perigo de incêndio, para além do mau exemplo que esses proprie-tários dão à população. Ora, se agora nos falam em refl orestação e que já está a ser implementada com um projeto que pomposa-mente se chama “Environmental Challenge Accepted”, apoiado por 5 países, em pareceria com a Direção Geral dos Serviços Pri-sionais, Câmara Municipal, para a promoção de Ecoclubes, sau-damos e esperamos pela dita refl orestação da mata de S. Brás.

Dizem-nos que já foram plantadas 140 árvores e que o projeto visa chegar às 100 000 combatendo espécies invasoras e colocan-do amieiros, salgueiros, freixos, carvalhos, murta-ladão, bétula. Se assim for, esta é uma boa notícia que poderá revitalizar uma zona privilegiada de Santa Cruz do Bispo, onde o Património religioso e Monte de S. Brás, juntamente com o investimento ca-marário do Horto Municipal são polos de grande interesse.

Quem de direito, e não dizemos mais, compare e repare nesta Rua importante e abnadonada.

O perigo de incêndio espreita nas bouças sujas e em desleixo junto a S. Brás. Pertencem à Câmara e à Colónia Penal, Estado. Têm obrigações de cumprir a lei: limpá-las. Põem em perigo o Património das Capelas e não só.

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9CrescendoAgosto/Setembro 2017

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O ALOjAMENTO LOcAL EM APARTAMENTOS

A ascensão exponencial do alojamento local, ainda que anali-sada apenas pelas unidades registadas no Registo Nacional de Turismo (deixando, assim, de parte todas aquelas que são ex-ploradas à margem do respectivo regime legal), traduz-se em números impressionantes: com uma taxa de crescimento de quase 100% relativamente ao ano anterior, o ano de 2014 apresentou 3.997 novas unidades registadas, das quais 2.663 correspondiam a apartamentos; mantendo a acelerada tendência de crescimento, o ano 2015 disparou para 10.780 novas unidades registadas, das quais 6.890 apartamentos (nesse ano de 2015, segundo os dados do INE, o alojamento local já tinha passado a corresponder a uns expressivos 13,6% da oferta nacional de quartos, contando com mais peso do que a soma da totalidade de quartos dos Al-deamentos Turísticos - onde se incluem Hóteis Apartamentos, Pousadas e Quintas da Madeira -, do Turismo no Espaço Rural - onde se incluem Casas de Campo, Agro-Turismo, Hotéis Rurais e outros TER - e do Turismo de Habitação); no ano de 2016 foram registadas 12.065 novas unidades, das quais 8.288 apartamentos; e só o primeiro semestre do ano de 2017 já conta com 9.739 novas unidades registadas, das quais 6.625 apartamentos.

O concelho do Porto, acompanhando a dinâmica nacional (embora com um maior percentual de apartamentos, que à mé-dia nacional de 67% contrapõe uns 87%), no ano de 2015 registou 632 novas unidades, das quais 577 apartamentos; no ano de 2016 registou 1.144 novas unidades, das quais 1.007 apartamentos; e, apenas no primeiro semestre de 2017, registou 1.212 novas uni-dades, das quais 1.047 apartamentos.

É neste novo contexto, onde as refl exões sociais de degradação, desertifi cação, envelhecimento e solidão dos centros urbanos se transfi guraram, com a animada corrente de reabilitação, em preocupações de especulação imobiliária, descaracterização dos bairros típicos e confl itos de vizinhança, que, paralelamente, se tem colocado um controverso desafi o jurídico: poderá ou não um apartamento ser afectado a alojamento local, sem a autorização dos condóminos?

Isto é, prevendo-se no título constitutivo da propriedade hori-zontal que determinada fracção se encontra destinada a habita-ção, caberá ainda nesse conceito de habitação o conceito de aloja-mento local? Ou estamos perante um novo fi m, que exige uma modifi cação do título e, portanto, o acordo de todos os condóminos?

Centrando-se a discussão prática da questão nos casos de confl itos de vizinhança, em que o tema gravitacional é a violação consequente ao alojamento local, dos direitos de personalidade (direito ao descanso e ao sossego), cumpre, como nota prévia, ter claro que as implicações práticas de uma ou outra tese não

redundam (como com algum ligeirismo se propala) numa des-protecção destes direitos fundamentais, mas antes no recurso a mecanismos de reacção distintos.

Se se considerar que a afectação de um apartamento a aloja-mento local não extravasa o fi m habitacional previsto no título constitutivo da propriedade horizontal, o lesado, face a um con-texto de violação do seu direito ao descanso e ao sossego, terá de recorrer, no âmbito da tutela privada (cfr. n.º 2 do art. 70.º do CCiv.), ao instituto da responsabilidade civil.

Caso contrário, a considerar-se que o alojamento local ultra-passa o fi m habitacional, ao condómino lesado, mas também a qualquer condómino que simplesmente não concorde com afec-tação àquele fi m (ainda que para ele não resulte ofensa ilícita de direito de personalidade), basta-lhe recorrer ao estatuto da pro-priedade horizontal, alegando e provando, singelamente, que a fracção se destina a habitação e está a ser usada para alojamento local, isto porque é proibido aos condóminos, afectar as fracções a uso diverso do fi m a que a mesma está destinada (cfr. al. d) do n.º 2 do art. 1422.º do CCiv.).

O alojamento local só seria, deste modo, possível com uma al-teração do fi m da fracção, o que implicaria uma modifi cação do título sujeita ao acordo de todos os condóminos (cfr. n.º 1 do art. 1419.º do CCiv.). Note-se que, mesmo na situação em que no títu-lo constitutivo não consta qualquer fi m (por se tratar de menção não obrigatória – cfr. al. a) do n.º 2 e n.º 1 do art. 1418.º do CCiv.), mas em que a fracção era usada como habitação, também aqui intervém o estatuto da propriedade horizontal, que obriga, para a mudança do uso, a autorização da assembleia de condóminos, aprovada por maioria representativa de dois terços do valor total do prédio (cfr. n.º 4 do art. 1422.º do CCiv.).

Tudo se resume, portanto, em saber se a afectação de um apartamento a alojamento local só é permitida com o expresso acordo de todos os condóminos.

Com quatro decisões dos tribunais superiores proferidas até ao momento, a jurisprudência encontra-se totalmente dividida: nos acórdãos do Tribunal da Relação do Lisboa de 20/10/2016 e do Tribunal da Relação do Porto de27/04/2017 entendeu-se que o alojamento local não é compatível com o fi m de habitação fi xado no título da propriedade horizontal; já no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça de 28/03/2017 e no acórdão do Tribunal da Relação do Porto de 15/09/2016, foi considerado que o conceito de alojamento está contido no de habitação e, por isso, se uma fracção habitacional for objecto de alojamento local não deixa de respeitar o conteúdo do título constitutivo de propriedade hori-zontal.

O texto que segue é parte de um excelente artigo da autoria do Exmo. Sr. Dr. Miguel Fernandes Freitas, Ilus-tre Advogado de Braga e membro do Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados, de quem obtive autorização para publicação no Crescendo, o que agradeço.

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Porque é que uma loira toma banho com o chuveiro desliga-do? Porque comprou um champô para cabelos secos!

Uma senhora entra numa bi-blioteca e dirige-se à receção:- Boa tarde! Estou à procura do livro “A honestidade na po-lítica”.A funcionária responde-lhe:- Lendas e contos de fadas, é no segundo corredor à direita…

Um alentejano vai à praia para se bronzear. Deita-se na areia, adormece e quando acorda vê um preto ao lado dele apanhar sol.- Ó compadre, há quanto tem-po é que está cá?- Dois dias.- Porra e eu que era para fi car quinze dias.

Uma mulher vai ao médico preocupadíssima:- Sr. Doutor, a minha fi lha co-meu um euro, será que vai ter problemas?Responde o médico tranquila-mente:- Esteja descansada, os políti-cos já comeram milhões e não têm problemas nenhuns…

Um porco-espinho estava a correr e vai contra um cato. O que é que diz? - És tu mãe?

Pergunta um amigo para o ou-tro:- Do teu ponto de vista, qual destas profi ssões é a mais có-moda: a de magistrado, a de médico ou a de político?O amigo:- É a de político. Promete, mas não pratica…

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10 CrescendoAgosto/Setembro 2017

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11CrescendoAgosto/Setembro 2017

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Braga: A Arquidiocese conta com seis novos Padres.Porto: Novos sacerdotes (sete) e diáconos (cinco), vão renovar

a Igreja e transformar o mundo.Bragança – Miranda: Bispo ordenou um novo padre para

uma realidade muito desafiante (é natural de Monção).Lamego: Três novos sacerdotes para o serviço pastoral da

diocese.Viseu: Ordenação de três novos sacerdotes.Coimbra: Bispo ordenou dois sacerdotes e 17 diáconos per-

manentes.Lisboa: Cinco ordenações presbiterais e quatro diaconais. Açores: Uma ordenação sacerdotal.Portalegre – Castelo-Branco: Um diácono.

Cfr. Agência Ecslesia, Julho 2017

BOAS NOTÍCIAS NA IGREJA

O tema do ACANAC 2017 é “Abraçar o Futuro” para os es-cuteiros estarem comprometidas com o amanhã e servem social-mente mais responsáveis.

No dia 31 o Presidente da República visitou o Acampamento. Recordou que foi escuteiro quando era muito novinho e elogiou os princípios do C. N. E. “Um escuteiro é sempre portador de es-perança e de serviço do outro”, sublinhou. Sustentou ainda que, como católicos, os membros de CNE têm um “dever de serviço maior.”

Neste Acampamento estão cerca de 22 mil escuteiros. 400 au-tocarros de todo o país rumaram a Idanha-a-Nova. Estão insta-ladas 4 mil tendas, dois supermercados, dois restaurantes e uma arena para 25000 pessoas.

Também, quem esteve de visita ao Acampamento Escutista, foi D. Manuel Clemente, no dia 1 de Agosto. O Cardeal Partiar-ca de Lisboa considerou muito importante este evento anual, porque considera que o “escutismo católico, costumo dizer, é a Igreja acampada, é um ótimo ambiente para todos nós continuarmos a crescer”

Cfr. Agência Ecclesia 1 de Agosto

DE LENÇO AO PESCOÇO E NO MEIO DA MULTIDÃO DE ESCUTEIROS

PRESIDENTE DA REPÚBLICA VISITA A ACANAC 2017Escuteiros: o maior acampamento

de sempre ACANAC 2017 (Continuação da última página)

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12 CrescendoAgosto/Setembro 2017

ATÉ QUANDO?

Os incêndios em Portugal quase se tornaram companhei-ros de cada dia.

Lembro que, quando come-çaram com aquela crueldade inimaginável, ter dito e escrito que a nossa primeira reação daria pelo nome de Chorar. Chorar as dezenas de pessoas que morreram; chorar os que ficaram sós e desamparados; chorar os que ficaram sem a sua casa, sei lá se herdadas já de avós; chorar os que ficaram sem história; chorar os que vão ser esquecidos e tantos que irão ser injustiçados nas ajudas prometidas, nas ofertas que não conhecerão o seu fim.

Choro os que, contra leis que fabricaram, deixam que Portugal não seja mais, que lhe matem a alma com os incêndios das falsas promessas; choro com o medo de não aprendermos nada com estas desgraças todas.

Abro o Livro dos Reis e surpreendo-me com este ges-to divino de um Deus que se propõe dar tudo, tudo, tudo, para que Salomão seja o melhor rei do universo. E que pede Salomão? “Senhor, dá-me um coração bom para que seja capaz de governar bem o Teu povo. Vamos entrar em autár-quicas: que interesses vemos nos que se nos propõem go-vernar? Que pedem eles aos deuses e seus acólitos?

Não estamos em tempos de brincadeiras. Posso repetir? Não estamos em tempos de brincadeiras.

Brincadeiras nestas áreas de poder só nos levam a Pe-drógão Grande e nós não que-remos.

Mais de 22 mil escuteiros, desafiados a “Abraçar o Futu-ro” estão reunidos em Idanha- -a-Nova, desde 30 de Julho até 6 de Agosto, em acampamento nacional – ACANAC.

A proposta é que cada um seja capaz, numa atitude pró-pria de jovem, própria de crian-ça, na sua ação quotidiana e diária, estar mais empenhado com a construção de um mun-do mais feliz, mais alegre, uma comunidade mais sustentável, amiga do ambiente.

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dE LEnÇo ao pESCoÇo E no MEio da MuLtidÃo dE ESCutEiroS

prESidEntE da rEpÚBLiCa ViSita a aCanaC 2017Escuteiros: o maior acampamento de sempre ACANAC 2017