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Ano Letivo 2015-2016 Nº 7 0.20 renas O jornal escolar Gazeta da Fonseca inicia com este número o seu ter- ceiro ano de existência. Conta agora com um espaço pró- prio no site da escola, onde podem ser consultados todos os números já publicados. Não se afastou dos objetivos que desde o início se propôs, conti- nuando a ser um observador ativo e interessado das dinâmicas que vão animando o quotidiano escolar. Neste início de ano escolar aven- turou-se no universo mágico de al- guns dos nossos alunos itinerantes e foi ao circo. Ao longo da sua existência, cola- boradores fiéis vão mantendo colu- nas sobre temas que vão da mate- mática à meteorologia.w As visitas de estudo e a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos Verónica Chen disse-nos: Acho realmente fantástico existir o Mi- nistério de Educação que nos apoia completamente.’ ”. pág. 2 a 4 ENTREGA DE DIPLOMAS p. 5 JOVENS: A MAIOR GERAÇÃO DE SEMPRE p. 6 CAMINHADA PELA SAÚDE p. 7 DESAFIO MATEMÁTICO p. 9 PROJETO DE VOLUNTARIADO p. 11 OS PERIQUITOS DA FONSECA… p. 14 EDITORIAL alunos também continuam a mere- cer a nossa atenção. O grupo de voluntariado da Esco- la, cuja persistência temos regista- do ao longo dos vários números, nunca nos abandonou. O mesmo acontece com a Bibliote- ca Escolar, cujas atividades temos sempre noticiado. Finalmente, e como sinal de vitali- dade, iniciamos neste número uma coluna sobre observação de aves. Começámos pelas espécies que se encontram nos nossos jardins e ar- voredos. Os leitores, que são o nosso fim último, serão os únicos que podem avaliar se vamos na direção certa. Para eles, a expectativa de boa lei- tura e os votos de continuação de um bom ano letivo, extensivos a todos os nossos colaboradores. Um bem-haja a todos. Redação e Coordenação Editorial: 2.º Departamento

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Ano Letivo 2015-2016

Nº 7

0.20 renas

O jornal escolar Gazeta da Fonseca inicia com este número o seu ter-ceiro ano de existência.Conta agora com um espaço pró-prio no site da escola, onde podem ser consultados todos os números já publicados.Não se afastou dos objetivos que desde o início se propôs, conti-nuando a ser um observador ativo e interessado das dinâmicas que vão animando o quotidiano escolar.Neste início de ano escolar aven-turou-se no universo mágico de al-guns dos nossos alunos itinerantes e foi ao circo.Ao longo da sua existência, cola-boradores fiéis vão mantendo colu-nas sobre temas que vão da mate-mática à meteorologia.wAs visitas de estudo e a divulgação dos trabalhos desenvolvidos pelos

“Verónica Chen disse-nos: ‘Acho realmente fantástico existir o Mi-nistério de Educação que nos apoia completamente.’ ”. pág. 2 a 4

ENTREGA DE DIPLOMAS p. 5

JOVENS: A MAIOR GERAÇÃO DE SEMPRE p. 6

CAMINHADA PELA SAÚDE p. 7

DESAFIO MATEMÁTICO p. 9

PROJETO DE VOLUNTARIADO p. 11

OS PERIQUITOS DA FONSECA… p. 14

EDITORIAL alunos também continuam a mere-cer a nossa atenção.O grupo de voluntariado da Esco-la, cuja persistência temos regista-do ao longo dos vários números, nunca nos abandonou.O mesmo acontece com a Bibliote-ca Escolar, cujas atividades temos sempre noticiado.Finalmente, e como sinal de vitali-dade, iniciamos neste número uma coluna sobre observação de aves. Começámos pelas espécies que se encontram nos nossos jardins e ar-voredos.Os leitores, que são o nosso fim último, serão os únicos que podem avaliar se vamos na direção certa.Para eles, a expectativa de boa lei-tura e os votos de continuação de um bom ano letivo, extensivos a todos os nossos colaboradores.Um bem-haja a todos.Redação e Coordenação Editorial:

2.º Departamento

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A GRANDE ENTREVISTA - VERÓNICA CHEN E O MUNDO DO CIRCO

O Circo Chen estreou o seu espectáculo de 2015 na sexta-feira, dia 27 de Novembro. No sábado, à matiné, a Gazeta da Fonseca deslocou-se à Avenida da Índia, perto da estação ferroviária de Alcântara-Mar, para ver os alunos do Ensino a Distância e para conversar com a senhora Veronica Chen.Fomos encontrar o Circo num espaço partilhado com todo o conjunto de diversões que se encontravam na antiga Feira Popular.

Cerca de uma hora antes do espetáculo já o recinto estava com muita gente que ali se deslocara para se divertir e para ir ao circo.Fomos recebidos pela senhora Veronica Chen que nos aguardava e que connosco aceitou partilhar a sua visão acerca do circo. Começou por satisfazer a nossa curiosidade sobre o funcionamento de um circo, dizendo-nos que “o circo funciona como qualquer empresa normal”; nessa medida existem, nesta actividade, patrões, artistas e funcionários. O público vê-o como um espetáculo e privilegia o lado artístico, mas, na verdade, a vertente empresarial é indissociável da componente artística e, para que o espetáculo funcione, há que assegurar todo um conjunto de tarefas. Apesar de não ser uma regra geral, algumas das pessoas que trabalham no circo

chegam até a desempenhar mais do que uma função.O circense, disse-nos, tem uma dimensão de itinerância. No seu caso, a senhora Verónica adora a vida de circense e adora viajar.Um dos motivos porque a Gazeta se deslocou ao circo foi para acompanhar o trabalho dos alunos da modalidade de Ensino a Distância, da Escola Secundária de Fonseca Benevides, que integram o elenco do Chen. Cerca de dez alunos circenses, desta companhia, frequentam esta modalidade de ensino. Estes alunos estão distribuídos entre o sexto ano e o décimo segundo ano de escolaridade.

A senhora Verónica Chen disse-nos que o facto de se ser circense não significa que não se tenha apreço pela cultura, pelo que as famílias circenses têm a preocupação de garantir o acesso à escolaridade aos seus filhos.A oferta educativa de um ensino não presencial, com recurso às novas tecnologias, é hoje uma aposta do ministério da educação. Esta modalidade tem permitido o acesso à escolaridade aos alunos circenses, mas também aos alunos feirantes e a todo um conjunto de alunos que, por motivos de vária ordem, não podem frequentar o ensino presencial.

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A senhora Verónica disse-nos: “Acho realmente fantástico existir o ministério de educação que nos apoia completamente.”Questionámo-la, seguidamente, em relação ao alinhamento dos espectáculos do Circo Chen. Ficámos a saber que o espectáculo a que tivemos oportunidade de assistir, e que incluía números de muito bom nível, corresponde ao resultado de um trabalho de renovação que a responsável nos referiu ser uma preocupação constante da sua parte.Segundo a senhora Chen, “todos os anos tentamos renovar o nosso espetáculo com temas diferentes”. Esta busca corresponde a um esforço de evolução e de aperfeiçoamento do trabalho produzido, tendo em vista oferecer ao público a melhor experiência possível a nível artístico.

A atual legislação proíbe a utilização de animais neste tipo de epectáculos, pelo que tivemos curiosidade em saber a sua opinião sobre a ausência de animais no circo. A este propósito, o seu parecer foi muito claro, referindo não gostar de circo sem animais.Durante o espetáculo podemos constatar que alguns números aludiam, de forma clara, a essa experiência, que muitos profissionais do Chen, num passado recente, tiveram.

Quisemos saber como se processa o trabalho de um artista de circo. Os espectadores deste tipo de espectáculo apenas vêm o trabalho final, escapa-lhes todo o trabalho de preparação de um número. A senhora Chen resumiu o trabalho de um artista de circo com uma fórmula que se pode aplicar a muitos outros tipos de trabalho: “horas e horas de ensaios !“Também acentuou a ideia de que o facto de estarmos em Portugal não significa que o circo que vemos tenha uma qualidade inferior àquela que podemos encontrar no estrangeiro.Em relação ao seu circo e aos seus artistas, esclareceu-nos: “por exemplo o meu irmão Michele Chen ganhou o Palhaço de Ouro de Monte Carlo.”

A família Chen já ganhou alguns dos mais prestigiosos troféus do mundo do Circo, como o Palhaço de Ouro do Mónaco e a Medalha de Ouro em Paris. Em relação ao Palhaço de Ouro, foi ganho pelos Chen Brothers que era constituído por Augusto Lourador e Michel Chen. Estes artistas foram os primeiros portugueses a ganhar este prémio. O troféu foi-lhes entregue pelo Príncipe Rainer III do Mónaco (já falecido), no 13º Festival Internacional do Circo de Monte Carlo, em 1988. Quando questionada acerca do reconhecimento, por

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parte da sociedade, em relação ao trabalho dos artistas de circo, a senhora Verónica Chen referiu, com alguma tristeza: “é pena mas Portugal é o único país europeu que não considera o circo cultura.”Face a esta resposta tivemos curiosidade de saber quem é, neste momento, o público dos espetáculos do Chen, tendo-nos sido dito que, felizmente, as pessoas continuam a vir ao circo e que o público é constituído por pessoas de todas as idades, desde os mais jovens, para quem o fascínio pelo espetáculo é imenso, até aos mais idosos, que continuam rendidos ao seu encanto.

Quisemos saber que planos tem o Circo Chen para o futuro e a resposta não podia ter sido mais optimista: “melhorar sempre o meu espetáculo”, disse-nos Verónica Chen.Finalmente, arriscámos uma pergunta que poderia ser delicada: “em seu entender, ainda vale a pena viver do circo?”, ao que nos foi respondido, sem hesitação: “claro que sim, vale sempre a pena fazer o que se gosta.”Terminada a entrevista, fomos assistir ao maravilhoso espetáculo de cerca de duas horas, apenas interrompido por um pequeno intervalo. Pudemos, agora como espectadores e não como professores, observar com satisfação o trabalho dos nossos alunos.A Alexandra, a Érica, a Nicole, a Raquel, o Axel, o Aníbal, o Gabriel, apareceram aos nossos olhos como jovens profissionais do circo, com um talento que o tempo só poderá aprimorar. Oxalá possam um dia

orgulhar-se com a conquista do reconhecimento pelo seu trabalho.Acabado o espetáculo, já noite, as luzes dos carroceis e das casas de comidas iluminaram o espaço desta provisória “Feira Popular” e vieram-nos à memória as palavras de Verónica Chen a propósito do cuidado com as coisas da cultura. Talvez um dia se passe a olhar para a cultura com outros olhos... Todos teríamos a ganhar com isso.Redação e imagem: António Monteiro (Gazeta da Fon-

seca)

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ENTREGA DE DIPLOMAS

No dia 18 de setembro foram entregues os diplomas finais de curso, de mérito escolar, de mérito cívico e de participação no grupo de voluntariado da Escola. A cerimónia realizou-se no auditório da Biblioteca da nossa Escola e contou com a presença de alunos professores e alguns encarregados de educação.O Diretor, professor João Santos, procedeu ao sorteio de três cheques do El Corte Inglês entre as turmas melhor posicionadas no “Ranking da disciplina”.

Entre os alunos distinguidos com o diploma de mérito escolar, contaram-se catorze alunos do Ensino a Distância. Desta modalidade de ensino, a Gazeta destaca a aluna Maria Belo, que é “uma prova viva” de que se pode obter sucesso na aprendizagem, não só ao longo de todo o ano letivo, mas também nas provas nacionais. No final da cerimónia os alunos exigiram, como é hábito, uma fotografia de grupo para ficar na memória de todos os que a Escola distinguiu.Redação e imagem: António Monteiro (Gazeta da Fon-

seca)

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Catarina Furtado, presidente da Corações Com Coroa, uma associação de apoio a raparigas e mulheres, pro-moveu no passado dia 9 de novembro a quarta confe-rência CCC (Corações Com Coroa), desta vez direcio-nada aos jovens e ao seu papel no mundo. O evento, que teve lugar no Museu do Oriente, contou com a pre-sença de Jorge Sampaio e, claro, a Escola Secundária de Fonseca Benevides.Na sessão introdutória ao tema “Jovens: a maior gera-ção de sempre, a solução para o desenvolvimento Glo-cal”, a moderadora Catarina Furtado contou com a co-laboração do Presidente da Fundação Oriente, Carlos Monjardino, e de Maria Albergaria, Vogal do Conselho Diretivo da Instituição Camões. Neste período, foram apresentados os principais objetivos inerentes ao tema sobre os jovens, enfatizando-se que estes são agentes de mudança a nível global, promotores de igualdade e, segundo Catarina Furtado, a solução para o desenvol-vimento glocal.

social – Uma escolha?” Após as inicias preocupações demonstradas por parte da ativista, Jorge Sampaio res-ponde citando aquilo que afirma ser o seu lema: “Não perguntes o que tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela”, frase proferida por John Kennedy após tomada de poder. Jorge Sampaio con-corda ainda que os 1,8 mil milhões de jovens não têm todos as mesmas oportunidades e que o futuro não é risonho, mas que o horizonte é imenso e que é nele que nos devemos focar.

JOVENS: A MAIOR GERAÇÃO DE SEMPRE

Abordou-se a indispensabilidade de se ouvir os jovens, de valorizar o seu potencial a vários níveis, de dizer “não” à violência e a extrema necessidade de deixar a nova geração sonhar. Sendo 2015 o último ano dos ob-jetivos do Millennium, é fulcral criar novas ideias, com novos objetivos, e, para isso, nada melhor que aprofun-dar o conhecimento geral sobre o desenvolvimento.A Conferência CCC (Corações Com Coroa) teve então início, com uma intervenção do ex Presidente da Re-pública (1996-2006) e atual Presidente da Global Pla-taform 4 Syrian Students, Jorge Sampaio. A ativista de 25 anos Rita Brito subiu ao palco para questionar o ex-presidente sobre assuntos atuais de preocupação geral por parte dos jovens, ao que o antigo Presidente respon-deu sempre com bom humor e exemplificando as suas opiniões com histórias de vida. A primeira pergunta lançada para o ar por Rita baseava-se na “Desatenção

No final da conferência, as duas escolas presentes, a Escola Secundária de Fonseca Benevides (12.PQ e Grupo de Voluntariado) e a Escola Manuel da Maia, ti-veram a oportunidade de questionar o antigo Presiden-te. No que diz respeito à Escola Secundária de Fonseca Benevides, a dúvida consistia no tipo de sociedade que seria necessária construir para se viver de forma dig-na. Algo atrapalhado mas depressa recomposto, Jorge Sampaio defendeu que é fundamental a existência de democracia, cultura, do sentimento de ser parte ínte-gra e ativa do país, da inexistência de pobreza e, por último mas não menos importante, a possibilidade e capacidade de um país na realização de sonhos.Depois da comunicação do ex-presidente, foi apresen-tada a nova porta-voz da Corações Com Coroa: a atriz Sara Matos, que terá a responsabilidade de partilhar a mensagem da associação com os jovens. Em decla-rações, Sara Matos afirmou estar grata pelo convide, admitindo ainda que embora se interessasse pelo tipo de projeto, nunca foi participativa, mas que agora terá chegado o momento em que poderá fazer a diferença. Terminou desafiando os jovens presentes a envolve-rem-se em ações, a agirem, a promoverem a mudança e a criarem o mundo no qual quererão viver no futuro.

Redação e imagem: Viviana Gonçalves (aluna da turma 12.PQ)

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CAMINHADA PELA SAÚDE

O projeto de Educação para a Saúde da nossa escola dinamizou, mais uma atividade prevista no Plano Anual de Atividades para o corrente ano letivo.Assim, no dia 15 de outubro, realizou-se a II Caminhada pela Saúde, que contou com a colaboração da Junta de Freguesia de Alcântara e a UCC Consigo. Foi uma atividade com grande adesão, em que se realçou a importância do exercício físico para o bem estar geral do ser humano.

Chegados a Belém foram distribuídos, simbólicamente, a cada participante na caminhada sacos com uma maçã, uma garrafa de água e uma barra energética de cereais.Seguiu-se uma aula de zumba dinamizada pelo Atlético Clube Portugal, que gentilmente disponibilizou uma professora.No fim da aula, como o Júnior Santos, da turma 10.VE, fazia anos, cantaram-se os parabéns e fez-se a respetiva fotografia de grupo.

Redação: Grupo de Voluntariado “Fonseca em Ação”Imagem: António Monteiro (Gazeta da Fonseca)

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Decorreu entre 20 de novembro e 3 de dezembro, no átrio do primeiro andar da Escola Secundária de Fonseca Benevides, a exposição de matemática “Medir o Tempo, Medir o Mundo, Medir o Mar”, que mostrou como a associação de observações astronómicas com noções elementares de Geometria permitiu dar respostas a essas questões.

MEDIR O TEMPO, MEDIR O MUNDO, MEDIR O MAR

“ Medir o Tempo” foi dedicado à medição do tempo solar com recurso aos relógios de Sol, descrevendo a relação entre hora solar e hora legal. O funcionamento dos relógios de sol contribuíram para a compreensão de conceitos básicos de astronomia, enquanto a sua construção utilizava trigonometria.“Medir o Mundo” foi dedicado ao cálculo de distâncias inacessíveis, descrevendo com alguma imaginação e com alguma geometria, Aristarco De Samos (séc III a.C) que relacionou as distâncias da Terra ao Sol e da Terra à Lua, comparando ainda os diâmetros da Terra e da Lua.

Mostrou ainda, como no séc.II a.C, Erastótenes determinou o raio da Terra e anos depois Hiparco de Niceia conseguiu, por fim, relacionar os raios dos três astros.“Medir o Mar”, foi dedicado à navegação no tempo das descobertas, descrevendo o modo de funcionamento de alguns dos instrumentos náuticos utilizados pelos

navegadores portugueses, em particular, o astrolábio e a balestilha. Destacou ainda, o papel de Pedro Nunes (séc XVI) na resolução de problemas que a navegação em alto mar colocava.A exposição “Medir o Tempo, Medir o Mundo, Medir o Mar”, foi ainda realizada virtualmente pela profª Susana Tenreiro, para todos os alunos do Ensino a Distância, podendo ser visualizada no blogue de matemática:

http://clubedematematicadafonseca.blogspot.pt

Agradecemos à Sociedade Portuguesa de Matemática, que promove a cultura científica, a oportunidade que nos deu em presentear os alunos da Escola Secundária de Fonseca Benevides com esta exposição e ao Professor António Monteiro que fez a reportagem fotográfica.

Redação: Susana Martin Tenreiro (prof. de Matemáti-ca) e imagem: António Monteiro (Gazeta da Fonseca)

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HOTEL INFINITOUm dos requisitos para se ser rececionista no Hotel Infinito é ter um conhecimento sólido sobre o infinito. Paulo candidatou-se, foi entrevistado e começou a trabalhar na noite seguinte. Estava intrigado sobre o motivo pelo qual a gerência do hotel requeria que todos os seus empregados tivessem conhecimentos sobre o infinito. Calculou que, dado que o hotel tinha um número infinito de quartos, não haveria qualquer problema em arranjar quarto para os novos hóspedes. Depois da sua primeira noite de serviço, sentiu-se contente por ter tais conhecimentos.Quando o Paulo substituiu a rececionista do turno de

dia, ela informou-o de que havia um número infinito de quartos ocupados. Assim que ela saiu, chegou um novo hóspede que tinha feito uma reserva e Paulo teve de decidir qual o quarto que lhe ia dar. Pensou durante alguns momentos e depois decidiu transferir cada hóspede para o quarto com o número imediatamente seguinte ao do que ocupava, sendo assim possível tor-nar vago o quarto nº1. Paulo ficou contente com esta decisão mas nesse instante chegou um autocarro in-finito com um número infinito de novos hóspedes.Como arranjar quartos para todos?

Redação: Susana Martin Tenreiro (prof. de Matemáti-ca) “Fascínios da Matemática - Theoni Pappas”

DESAFIO MATEMÁTICO

http://clubedematematicadafonseca.blogspot.pt/

VENCEDOR DO DESAFIO DO BLOGUE DE MATEMÁTICA

WILSON SILVA 8ºA2

Vencedor do primeiro desafio deste ano do Blogue de Matemática, Wilson Silva, de 14 anos, é aluno do 8ºA2 do Ensino a Distância. Trabalha no circo, onde faz um número de altura chamado “arame”. No seu dia a dia, ensaia, trabalha, estuda, brinca com os animais do circo e às vezes vai passear com a mãe e com os irmãos ao shoping. Sendo esta a primeira vez que concorre a um desafio matemático, confessa-nos que o que o levou a concorrer foi a insistência da sua professora e a curiosidade para ver se ganhava: “É fantástico nunca tinha ganho nada assim parecido”.Sendo um aluno inscrito na modalidade de Ensino a distância (EaD), diz-nos que é um pouco diferente estudar através de um computador mas, depois de uns dias habituamo-nos. À questão inevitável, “gosta de Matemática?”, Wilson Silva, responde-nos:“Antes achava muito difícil mas agora cada vez mais estou a gostar.”Veja o desafio que o Wilson ganhou no Blogue de Matemática e tente resolvê-lo:“Os cantores Luciano Pavão, Ácido Domingos e José Camionetes são muito supersticiosos: Luciano Pavão só dá concertos de 10 em 10 dias, Ácido Domingos só dá concertos de 6 em 6 dias, enquanto que José Camionetes só dá concertos de 11 em 11 dias. Sabendo que no dia 29 de fevereiro de 1996 os três deram um concerto, em quantos concertos puderam os três cantar em conjunto no período de quatro anos que se segue? Em que datas se realizaram tais concertos? “Parabéns Wilson!Parabéns ao vencedor e um Bem-haja a todos pela Vossa Participação!Redação: Susana Martin Tenreiro (prof. de Matemática)

AMADORA BDNo dia 4/11/2015, as Professoras de Educação Visual do EaD Ana Torres e Ana Fonseca, acompanhadas pelo Formador João Fernandes, foram ao 26.º Festival Internacional de Banda Desenhada, no Fórum Luís de Camões na Amadora.A exposição estava organizada por salas temáticas, onde os trabalhos expostos pertenciam a vários cartoonistas famosos. Cada sala era decorada de forma diferente e muito inovadora, onde maioritariamente foram utilizados diversos materiais recicláveis.

Ao longo da visita de estudo, as Professoras foram fotografando e comentando por escrito a exposição, que foi acompanhada online pelos alunos do 5ºA2 e do 9ºA através da disciplina de Tutoria. Os alunos mostraram-se muito participativos e interessados.Foi elaborado um filme com as fotografias da visita de estudo e divulgado aos restantes alunos do EaD.

Redação: Prof. Ana Torres (prof. de Ed Visual)Imagem: Ana Isabel (prof. de Ed Visual)

DÍA DE LA HISPANIDADO Dia da Hispanidad é uma celebração que se comemora em todos os países de língua espanhola, relembrando o dia 12 de outubro de 1492, data em que se comemora o Descobrimento da América por Cristóvão Colombo.Este dia não é só um dia importante para Espanha, mas também para muitos países “hispanohablantes” que celebram tradicionalmente o Día de la Raza como forma de comemorar a fusão de culturas e a língua

CULTURA MUNDO HISPANO

falada em vinte e um países (Espanha, Argentina, México, Guatemala, Honduras, Chile, Perú, Costa Rica, Colombia, Venezuela, Nicaragua, Ecuador, Cuba, El Salvador, Guinea Ecuatorial, Uruguay, Puerto Rico, República Dominicana, Paraguay, Panamá, e Bolívia).Com o propósito de apresentar um pouco da cultura do mundo hispânico à comunidade educativa, realizou-se uma exposição na Biblioteca da ESFB, onde se apresentaram alguns trabalhos realizados pelos alunos, apresentando os países referidos anteriormente e algumas curiosidades.Agradece-se assim à equipa da Biblioteca que, nos cedeu o espaço e, aos alunos do EaD, 9ºA/ 10ºA e 11ºA pelos seus trabalhos e colaboração.

Redação: Prof. Mónica Botas (prof. de Espanhol)Imagem: António Monteiro (Gazeta da Fonseca)

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No dia 1 de dezembro, assinalou-se o Dia Mundial da Luta contra a Sida. Foram colocados laços nas salas de aulas e jogou-se o Jogo de Risco, alertando os alunos para a necessidade de prevenção contra o vírus da SIDA. A SIDA ou VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) foi descoberta em 1981 e já matou mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo.

Redação e imagem: Grupo ÉS

ÉS – PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA A

SAÚDEO projeto de Educação para a Saúde da nossa escola dinamizou, no decorrer do 1º período, as seguintes ações:- II Caminhada pela Saúde, no dia 15 de outubro.- Comemoração do Dia Mundial da Alimentação, no dia 16 de outubro, com a colaboração do Pingo Doce. Foi distribuído uma peça de fruta a cada aluno, relembrando a importância de uma alimentação equilibrada para uma vida saudável.

FONSECA EM AÇÃOPROJETO DE

VOLUNTARIADONo âmbito deste projeto realizaram-se, no decorrer do 1º período, as seguintes ações:- Nas tardes de 2 e 9 de outubro, parte do grupo de voluntariado deslocou-se à Loja Social Alcântara Stock com o objetivo de ajudar a separar os livros escolares em vigor dos inúmeros livros doados ao banco de livros escolares. Os livros fora de uso foram entregues ao Banco Alimentar para a campanha "Papel por Alimentos".- Campanha de recolha de alimentos a favor da IPSS Pro Alcântara que decorreu de 24 a 27 de novembro. Recolhemos 92,1 kg de bens alimentares.

- No dia 29 de novembro parte do grupo do voluntariado esteve a colaborar nos armazéns do Banco Alimentar da Av. Ceuta. Obrigado a todos os que colaboraram connosco! Tornámos um mundo um pouco mais solidário.

Redação e imagem: Grupo de Voluntariado “Fonseca em Ação”

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METEORÚBRICA

A comunidade internacional de meteorologistas tem andando num alvoroço perante a possibilidade de assistirmos, no outono/inverno de 2015, ao maior El Niño da história. Os especialistas têm apelidado o fe-nómeno, que tem estado a ganhar forma no Pacífico e que se caracteriza por um sobreaquecimento das águas superficiais do oceano, de “El Niño Godzilla”, o que revela bem a dimensão dos acontecimentos que o pla-neta poderá estar a atravessar nos próximos meses.

A possibilidade de o presente El Niño receber a cate-gorização oficial de “strong event” — a mesma clas-sificação dada aos dois maiores El Niño’s dos últimos 60 anos, registados em 1982/83 e 1997/98 — esteve em cima da mesa durante todo o mês de Julho, depois de a temperatura superficial do Pacífico Equatorial (a área cientificamente usada para identificar o fenóme-no) ter-se mantido 1,5ºC acima do normal durante os dois meses anteriores (para ser declarado um “strong event”, a temperatura do mar tem de estar acima da-quele valor durante três meses consecutivos). O final de Julho veio confirmar o ciclo, que segundo as pre-visões irá prolongar-se durante os meses de outono e inverno do Hemisfério Norte.

O FENÓMENO “ EL NIÑO” E A SUA (PROVÁVEL) INFLUÊNCIA NO INVERNO 2015/16, EM PORTUGAL.

«Os especialistas acreditam que este pode ser um dos fenómenos de alteração climática mais potentes dos últimos 65 anos».Será? O que poderá acontecer?«O registo histórico dos últimos El Niño’s aconselha--nos a esperar um inverno de 2015/16 particularmente rigoroso em Portugal (a ter em conta sobre as “surpre-sas” que poderemos, ou não, esperar)

Quanto aquilo que podemos esperar em Portugal e na Europa, bom, é sabido que a mais “célebre e temida criança” do mundo natural tende a ter um efeito ne-gativo nas costas banhadas pelo Atlântico Norte. Na Europa os invernos de El Niño são potencialmente ri-gorosos, no velho continente. Embora haja relutância no seio da comunidade científica em correlacionar o “puto” do Pacífico com o comportamento do clima e do mar no inverno europeu, os anos em que aquele fe-nómeno se tem manifestado revelam de facto a exis-tência de um padrão caracterizado por fortes tempes-tades e temperaturas abaixo da média no Velho Conti-nente. Foi este o caso do inverno 2009/10, em que um El Niño suficientemente grande no Pacífico se traduziu no pior inverno de sempre em Portugal, com elevada ondulação, é certo, mas também chuvas constantes, ventos que atingiriam os 140 km/h, cheias em Tavira, derrocadas nos Açores, tragédia na Madeira e estradas cortadas um pouco por todo o país.VEJAMOS ENTÃO QUE “SURPRESAS” OU NÃO… NOS SERÃO BRINDADAS NESTE IN-VERNO QUE SE APROXIMA A PASSOS LARGOS DESTA NOSSA LATITUDE.

Redação: Prof. Paulo Sousa (prof. de Geografia)

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AS VOLTAS DOS LIVROS – “SIDDHARTA”, DE HERMAN HESSENa quarta-feira, dia 18 de novembro, reuniu-se

a Tertúlia Literária As voltas dos Livros, ao longo de cerca de duas horas, na Biblioteca da Escola Secundária Fonseca Benevides.

A colega Ana Paula Silva partilhou com os presentes a sua leitura de «Siddharta», de Herman Hesse, livro esse que a marcou em diversas fases da sua vida pessoal. Foram abordadas temáticas como o despojamento material, físico e mental, o papel do sofrimento individual na busca de uma verdade interior e pessoal ou a percepção da sabedoria enquanto caminho a trilhar individualmente.

O conceito de verdade e do seu caráter relativo foi debatido a partir de uma reprodução de um quadro de René Magritte, A Traição das Imagens, quadro vulgarmente conhecido como Ceci n’est pas une pipe e de uma frase de Ghandi.

Nesse quadro somos desafiados de uma forma paradoxal, pois estamos perante um cachimbo e, no entanto, surge uma provocação: Ceci n’est pas une pipe.

Ainda que aparentemente fiel ao objeto real, neste caso o cachimbo, nada há de verdadeiramente comum entre o cachimbo e o quadro: o cachimbo da imagem não pode ser fumado. Apenas nos é dada a ver uma imagem, uma representação da realidade mas não a realidade.

A representação do cachimbo não pode ser identificada com aquilo que o objeto realmente é, gerando-se, assim, um conflito de mensagens.

É igualmente o conflito com o seu eu interior que

vai acompanhar Siddhartha toda a sua vida.Real, só o objeto em si mesmo. O quadro é

ou não um cachimbo? É verdade que é ou não um cachimbo? Fomos então remetidos para a noção de verdade de Siddartha, “Para cada verdade, o contrário é igualmente verdade. Mais concretamente: uma verdade apenas se deixa exprimir e envolver em palavras quando é parcial. Tudo o que pode ser pensado com o pensamento ou dito com palavras é parcial, tudo é parcial, tudo é metade, a tudo falta totalidade, integralidade, unidade”.

A colega Ana Paula levantou a questão: Esta falta de unidade estará ligada ao que Gandhi disse sobre

a capacidade humana de resolver os problemas do mundo? Gandhi disse: “A diferença entre o que fazemos e o que somos capazes de fazer seria suficiente para resolvermos a maior parte dos problemas do mundo”.

Estava assim lançado o mote para um debate profícuo entre os presentes em torno da “oposição” ocidente materialista/oriente espiritual e da busca incessante do sentido da existência.

Redação: Prof. Ana Paula Silva (prof. de Matemática)Imagem: Gonçalo Fontoura (Gazeta da Fonseca) e

Manuela Silva (prof. de Português)

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OS PERIQUITOS DA FONSECA…O Birdwatching, observação de aves, é uma atividade aliciante que nos permite uma interação profunda com a natureza e o estudo científico das aves. Basta uns binóculos e um Guia de Aves e parta à descoberta de um mundo de grande diversidade.Hoje vamos falar dos Periquitos da Fonseca, quem ainda não os viu? Ou ouviu? Esteja atento e procure, veja e vai ouvi-los…

O Periquito-rabijunco, Psittacula krameri, Periquito rabo-de-junco, ou Periquito-de-colar, é uma ave exótica que pertence à família dos Papagaios - Ordem: Psittaciformes; Família: Psittacidae; Género: Psittacula; Espécie: Psittacula krameri (Scopoli, 1769). Os Jardins da Escola Secundária Fonseca Benevides e zonas envolventes são espaços privilegiados para esta observação, os Periquitos-Rabijuncos são aves graciosas, barulhentas e rápidas, basta estar um pouco atento e olhar para os ver. Se chegar de manhã cedo, ao parque de estacionamento da escola, ainda antes das 8h, poderá vê-los nos eucaliptos, árvore que esta espécie gosta particularmente.

Andam em bandos e acasalados, voando de árvore em árvore e alimentando-se das flores e bagas das várias árvores, são claramente identificados através da vocalização estridente que fazem, enquanto voam ou se alimentam, pelo verde brilhante das suas penas e cauda bastante comprida. Os machos distinguem-se das fêmeas pelo seu colar escuro em volta do pescoço. Uma das características marcantes desta espécie é a sua resistência a qualquer tipo de doença e longevidade, podem viver entre 20 a 30 anos, gostam de sol, mas não direto e têm dificuldade em lidar com o frio.É uma espécie não autóctone, originária das zonas tropicais da África e Ásia e, neste momento, abunda na cidade de Lisboa, onde se tornou residente, talvez

devido a fugas de cativeiro, ou libertações deliberadas. Os melhores locais para os observar são os Jardins do Campo Grande, Jardim da Estrela, Quinta das Conchas, Jardim da Parada, Estádio Universitário, Jardim do Ultramar, Alto de Santo Amaro e muitos outros locais onde existam árvores bem altas (eucaliptos e cedros), com bagas para se alimentarem e nidificarem.

Para o próximo número do Jornal, deixo aqui um desafio…Quem identifica esta ave exótica, que também aparece nos Jardins da Fonseca?

Redação e imagem: Prof. Manuela Dâmaso (prof. de História)

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Conferência Nacional: Educação Científica: desafios e perspectivasTive o prazer de assistir nos dias 13 e 14 de novembro, no Centro de Congressos do Instituto Superior Técnico, à Conferência Nacional, Educação Científica: desafios e perspetivas, no âmbito do projeto Scientix 2, da European Schoolnet.A conferência visou promover a divulgação e o intercâmbio de conhecimentos e de exemplos de boas práticas no ensino das áreas da Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas (STEM), na União Europeia, de forma a contribuir para o desenvolvimento de estratégias inovadoras.

O evento pretendeu promover a reflexão e o debate em torno dos desafios que se colocam à educação científica atual e delinear as novas estratégias de abordagem que estes implicam.De facto, o impacto da ciência e da tecnologia na vida atual, com implicações éticas, sociais, económicas e políticas, exige dos cidadãos uma participação crescente em termos de avaliação e ponderação das problemáticas de cariz técnico-científico. Alguns dos novos desafios prendem-se com a necessidade de motivar e formar

EDUCAÇÃO CIENTÍFICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

os jovens para enfrentarem carreiras científicas com sucesso e prepará-los, enquanto cidadãos, para uma participação ponderada e esclarecida na sociedade atual.Algumas das conclusões dos representantes da comunidade científica das várias áreas disciplinares e do mundo empresarial, foram as seguintes: a ciência não está em crise em Portugal, apesar da taxa de conclusão do Ensino Secundário ser ainda muito baixa; é necessário aumentar a percentagem de jovens que escolhem as áreas científicas para um percurso académico e incrementar a qualidade profissional desses jovens; estão a ser criados novos postos de trabalho em Portugal ligados às áreas das STEM; há professores no Ensino Básico e no Ensino Secundário motivados, entusiasmados e com capacidade de autocrítica semelhante à de investigadores a um nível mais profundo, os quais necessitam continuar com a árdua e responsável tarefa de transmitir entusiasmo aos alunos e aos seus EE para que seja ultrapassada a barreira negativa que o ensino vocacional e profissional carrega, sendo que os alunos destes cursos devem ser sensibilizados e motivados para as áreas das ciências; o perfil de competências desenvolvido e treinado nas áreas da STEM conduz os jovens ao desenvolvimento de atividades profissionais que não estão apenas ligadas a essas áreas pois a sua preparação para a vida sobrepõe-se à sua preparação para atividades/trabalhos específicos; em especial, a formação em matemática permite uma preparação a nível intelectual para uma multiplicidade de áreas tão diversas como engenharia, medicina, neurociência, biomédica, mundo empresarial, gestão, economia, etc.A participação na Workshop “Sala de Aula do Futuro”, com aplicação de metodologia de investigação feita pelos alunos, foi estimulante e entusiasmante.

Redação e imagem: Prof. Ana Paula Silva (prof. de Matemática)

Neste início de ano letivo, a Biblioteca Escolar preparou uma “ Lota Literária” para a receção aos novos alunos.As varinas de Lisboa deixaram algumas canastras pejadas de peixes, com títulos de livros frescos e cobiçosos, capazes de despertar apetites literários “devoradores”.

LOTA LITERÁRIA

TODOS NA NOSSA BE FORMAÇÃO DE LEITORES

A Biblioteca Escolar apostou na formação de leitores, antes do início das aulas.Integrado numa atividade que designámos “Todos na nossa BE “ procedemos à disseminação da leitura pelo pessoal não docente da nossa “Fonseca”, através da oferta de livros de vários géneros, oferecidos por uma editora.Desta forma, procurámos incentivar ou rejuvenescer o gosto pela leitura, através da formação de leitores.

No mesmo sentido se orientou a Tertúlia literária “As voltas dos Livros” que noticiamos na página 13 da Gazeta.

Assim, através desta lota literária, nos dias 6 e 8 de outubro, a BE preparou-se para criar fortes “redes de leitura”, com os novos alunos, no contexto das aulas de português, expectando, sempre, renovadas e altas marés de motivação.A BE conta, sempre, convosco, pois todos os “pescadores” são poucos para aumentar e fortalecer as nossas redes.

Redacção e imagem: Equipa de coordenação da Biblioteca Escolar