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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 1 r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias : 2ª a 5ª feira. Horário : 17:30 às 19:00. Local : C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia: todo 1° domingo de cada mês. Hora: das 15 às 17 horas r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição : à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação. pag.13 Personalidade Espírita: Hernani G. Andrade pag.8 Especial: " Grupo Condessa Paula " - 10 anos pag.5 Jesus no Lar: O Valor do Serviço pag.14 Suplemento Infanto-Juvenil pag.11 O Céu e o Inferno : Expiação Terrestre pag.9 Artigo : As Inteligências do Ser Humano Aprendendo com Dr. Hermann pag.2 pag.3 21° Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual pag.4 Semeando o Evangelho de Jesus pag.6 Mensagem : O retorno de Chico Xavier. Editorial Sumário Nesta Edição : É dando que se recebe Prezados leitores A Doutrina Espírita , o Consolador prometido por Jesus, veio ao mundo com uma missão especial junto à Humanidade, em função de seu pro- gresso no mais amplo sentido. Para que a Terra passe de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração são necessárias profundas reformulações nas ideias humanas, pois ainda trazem muitos elementos contrários às leis de Deus. Essas reformulações se fazem necessárias, também, no campo dos sentimentos. É fundamental que o homem se torne mais sensível e a dor própria e a do outro são instrumentos educativos da alma. Os acontecimentos do momento em que vivemos vêm nos sinalizar a necessidade da caridade material e moral. E, como nos disse Francisco de Assis, “é dando que se recebe”. Quando saímos de nós para estender a mão ao irmão sofredor, os maiores beneficiários somos nós mesmos. Os bons espíritos dizem que o desafio do século XXI se constitui em resolver as ques- tões da convivência entre ricos e pobres, cultos e incultos, orgulhosos e humildes. Para vencer esse desafio se faz necessário, dentre outras coisas, desenvolver as várias inteligên- cias que possuímos, principalmente a “inteligência espiritual”. No artigo “As Inteligências do Ser Humano”, que trazemos nesta edição, você obterá mais informações sobre isso. Estudemos sempre as obras dos grandes vultos da Humanidade e as obras da Doutrina Espírita, trazidas até nós por este grande vulto que é Allan Kardec. Assim, a luz se fará em nossas mentes e o consolo envolverá nossos corações. Muita paz para todos nós!

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Page 1: Editorial É dando que se recebe - irmaoclarencio.org.br · “A caridade, por substitutos, indiscutivelmente é honrosa e louvável, mas o bem que praticamos em sentido direto, dando

Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 1

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha

Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r Artesanato

Dia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Curso de Alfabetização para Adultos

Dias : 2ª a 5ª feira.Horário : 17:30 às 19:00.Local : C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia: todo 1° domingo de cada mês.Hora: das 15 às 17 horas

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição : à noite.

Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação.

pag.13Personalidade Espírita: Hernani G. Andrade

pag.8Especial: " Grupo Condessa Paula " - 10 anos

pag.5Jesus no Lar: O Valor do Serviço

pag.14Suplemento Infanto-Juvenil

pag.11O Céu e o Inferno :Expiação Terrestre

pag.9Artigo : As Inteligências do Ser Humano

Aprendendo comDr. Hermannpag.2

pag.321° Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual

pag.4Semeando o Evangelho de Jesus

pag.6Mensagem : O retorno de Chico Xavier.

Editorial

Sumário

Nesta Edição :

É dando que se recebe Prezados leitores

A Doutrina Espírita , o Consolador prometido por Jesus, veio ao mundo com uma missão especial junto à Humanidade, em função de seu pro-gresso no mais amplo sentido. Para que a Terra passe de mundo de provas

e expiações para mundo de regeneração são necessárias profundas reformulações nas ideias humanas, pois ainda trazem muitos elementos contrários às leis de Deus. Essas reformulações se fazem necessárias, também, no campo dos sentimentos.

É fundamental que o homem se torne mais sensível e a dor própria e a do outro são instrumentos educativos da alma. Os acontecimentos do momento em que vivemos vêm nos sinalizar a necessidade da caridade material e moral. E, como nos disse Francisco de Assis, “é dando que se recebe”. Quando saímos de nós para estender a mão ao irmão sofredor, os maiores beneficiários somos nós mesmos.

Os bons espíritos dizem que o desafio do século XXI se constitui em resolver as ques-tões da convivência entre ricos e pobres, cultos e incultos, orgulhosos e humildes. Para vencer esse desafio se faz necessário, dentre outras coisas, desenvolver as várias inteligên-cias que possuímos, principalmente a “inteligência espiritual”. No artigo “As Inteligências do Ser Humano”, que trazemos nesta edição, você obterá mais informações sobre isso.

Estudemos sempre as obras dos grandes vultos da Humanidade e as obras da Doutrina Espírita, trazidas até nós por este grande vulto que é Allan Kardec. Assim, a luz se fará em nossas mentes e o consolo envolverá nossos corações.

Muita paz para todos nós!

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 2

Clareando as ideias com Kardec

ConviteEspecial

Se você está cursando ou já concluiu as

Obras Básicas da Doutrina Espírita,

venha estudar as obras de André Luiz.

Terças-feiras , às 19:30.

Aprendendo com Dr. Hermann

Notas Espirituais

Liberdade

N ão há no mundo posições, exceto a do eremita no deserto, em que o homem possa gloriar-se de desfrutar de abso-luta liberdade, pois todos os homens precisam uns dos outros. Desde que dois homens estejam juntos, há entre eles direitos recíprocos que lhes cabem respeitar.

É contrária à Lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso da força, que desaparecerá com o progresso. A desigualdade natural das aptidões coloca certos povos sob a dependência de outros mais inteligentes, para que estes os elevem e não para embrutecê-los ainda mais pela escravidão.

Todo homem tem o direito de pertencer a si mesmo. Não há superioridade de um homem sobre outro em função da matéria; mais ou menos puro não é o sangue, mas, sim, o Espírito.Através do pensamento desfruta o homem de ilimitada liberdade e esta liberdade dá ao homem uma grande responsabilidade

perante Deus.

Organizado por Jorgina V. de Souza

Fonte : O Livro dos Espíritos / Allan Kardec / Questões 825 a 834 / Editora FEB

R esposta: “ Ouvimos falar sobre as aflições, sobre as provas, sobre as expiações.Recordemos, caros irmãos, que a Terra é um lugar onde se passam estes sofrimentos e, neste caso,cabe-nos conviver com a dor, com a luta e buscarmos, os que sofremos, encontrar a paz através da prática do bem.

Somente o bem (...) pode equilibrar o nosso espírito, colocando-o na linha da caridade, do amor, do dever e consequentemente provocando a transformação do espírito.

Muitos querem pedir remédios milagrosos para afastar o mal de junto de si. Direi a essas pessoas: crescei intimamente, melhorai a própria natureza, praticai a caridade, além do amor e estareis fora da ação do mal.

Quem faz o bem fica acima das situações provacionais. E aqueles que dizem que fizeram o bem e mesmo assim pode ocorrer dificuldades em sua vida, podem ocorrer problemas em sua existências, para estes responderei : Não pensais que a lei de Deus é fraca; a Lei de Deus não é fraca. Muitas vezes estamos fazendo o bem há bem pouco tempo. E o mal há muito tempo. Séculos talvez.

É preciso que a balança do destino se equilibre e pese definitivamente para o lado do bem.Aqueles, portanto, que dizem que fazem o bem e sofrem, a estes direi: É porque o prato da balança vossa , com “ralo”,

ainda está muito pesada. Será preciso muita prática no bem para que o prato do bem pese mais. (...)Assim , caros filhos, (...) continuem praticando o bem. Será desse modo que todos superarão as dificuldades.”

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Altivo Carissimi Pamphiro, em 21/03/2011)

Por que a prática do bem não nos livra imediatamente do sofrimento ?

Seleção de textos : Maurien Santos

“... Deus socorre o homem pelo homem e atende a alma pela alma, cada um de nós somente poderá auxiliar os semelhantes e colaborar com o Senhor, com as qualidades de elevação já conquistadas na vida.”(Aniceto - Lição 24 , Pág. 133)“... Toda prece impessoal dirigida às Forças Supremas do Bem, delas recebe resposta imediata, em nome de Deus.”(Aniceto - Lição 25 , Pág. 136)“... Façamos todos o bem, sem qualquer ansiedade. Semeemo-lo sempre e em toda a parte, mas não estacionemos na exigência de resultados. O lavrador pode espalhar as sementes à vontade e onde quer que esteja, mas precisa reconhecer que a germinação, o crescimento e o resultado pertencem a Deus.”(Aniceto - Lição 25 , Pág. 138)“... O ensinamento de Jesus, quanto ao ‘batei e abrir-se-vos-á’, é muito extenso. No plano da carne, insistimos à porta das coisas exteriores, procurando facilida-des e vantagens; mas, aqui, temos de bater à porta de nós mesmos, para encontrar a virtude e a verdadeira iluminação”.(Aniceto - Lição 27 , Pág. 148)“... Os que se consagram exclusivamente aos desejos do corpo, não sabem amar além da forma, são incapazes de sentir as profundas vibrações espirituais do amor sem morte”.(Aldonima - Lição 30 , Pág. 160)

Fonte: Os Mensageiros / Espírito : André Luiz / Psicografia : Francisco Cândido Xavier

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 3

"Em Março"3° Encontro Espírita sobre Yvonne A. Pereira

Dia - 20 / 03 / 2011Horário - 8:00 às 13:00Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio

(Rua Begônia, 98 - Vila da Penha)

COMPAREÇAM!!!

Mensagem

“A caridade, por substitutos, indiscutivelmente é honrosa e louvável, mas o bem que praticamos em sentido direto, dando de nós mesmos, é sempre o maior e o mais seguro de todos.” ( Livro: Jesus no Lar - Lição 29 )

O s nossos corações se enchem de júbilo por estarmos recordando mais uma vez, as lições abençoadas que o Senhor nos trouxe, para que possamos através do tempo enveredar por caminhos que cada vez mais nos afastem das perigosas quedas morais, das tentações, mostrando-nos que todos nós somos joias preciosas dentro da criação divina e ostentamos

dentro d’alma todas as qualidades que o bom Deus traz em si, já que todos somos criados a sua imagem e semelhança.Aqueles que se sentem tão imperfeitos, tão inferiores, se sentindo um quase nada dentro da vida, recordamos este ensinamento,

já que por força da lei de progresso, todos nós fomos criados simples e ignorantes e estamos destinados a nos transformarmos em anjos no futuro.

Se hoje sentimos dificuldades em vivenciarmos os ensinamentos do Cristo, recordemos sempre que teremos a misericórdia do tempo, para que através das vidas, das reencarnações, das experiências vivenciadas, possamos cada vez mais nos afastarmos da ignorância, para através do conhecimento adquirirmos as luzes necessárias para cada vez mais compreendermos e entendermos, sentirmos Deus no fundo d’alma.

Os Espíritos aqui reunidos que vos amparam e protegem, esperam da parte de cada um de vós, a boa vontade na busca do conhecimento, no esforço contínuo da prática do bem, nos limites das suas possibilidades e através desse esforço, facilitar a aproximação desses benfeitores para que eles possam cada vez mais vos ajudar, fortalecer, amparar e sustentar nesta atual existência

Ninguém está só ou desamparado, a assistência é contínua através desses amigos espirituais, que em nome de Deus e de Jesus se fazem constantemente presentes na vida de todos.

Nesse instante as bênçãos, as energias se renovam, as dificuldades parecem menores, as aflições diminuem e a sensação de paz está mais junto de cada um de vós.

Portanto, que todos nós encarnados e desencarnados, possamos nos unir em torno desse Mestre, desse Cristo, que através do esforço contínuo nos dando as mãos, nos apoiando uns nos outros, nos sintamos sustentados, mais fortes para prosseguirmos de ânimo renovado, na busca da vitória do bem em nossa trajetória evolutiva.

Sintam-se pois, todos, abraçados, envolvidos, acarinhados por esses Benfeitores Espirituais, pelos vossos guias e protetores.Que o bom Deus nos ampare a todos, que o bom Deus nos sustente, que o bom Deus nos fortaleça, para que possamos

plenos de coragem, continuarmos a nossa caminhadaMuita paz a todos os corações aqui reunidosDo vosso Irmão InácioGraças a Deus!

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 29 de dezembro de 2010)

Data: 06 / 02 / 2011Horário: 8:00 às 13:00Local: Centro Espírita Irmão Clarêncio

Às 8:00 horas será servido um saboroso "Café da Manhã" e após o Estudo teremos o tradicional "Almoço Fraterno". Venha e traga seus familiares e amigos !

21° Encontro Espírita sobre Medicina Espiritual

Caros amigos

O Centro Espírita Irmão Clarêncio proporcionará uma manhã de estudos sobre Medicina Espiritual. Desta vez, trazendo a todos nós estudos sobre Técnicas de Passes.Serão apresentados nove Centros de Interesses, dos quais escolheremos três.Os temas de estudos serão:Imposição de MãosPasses em gestantesPasses em crianças (0 a 2 anos e 3 a 10 anos)Passes em crianças especiaisDoenças do aparelho cardiovascularDoenças do aparelho genito-urinárioDoenças do aparelho respiratórioDoenças osteomuscularesDoenças psiquiátricasAguardamos sua presença neste 21º EEME.

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 4

Semeando o Evangelho de Jesus

Fora da caridade não há salvação

M eus filhos , na máxima : Fora da caridade não há salvação, estão encerrados

os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante doSenhor.

Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto

da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhe-cê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si.

Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa

máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará.

Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as consequências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações.

Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade

e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que

pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa.

" Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação."

Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam.Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo XV - Item 10.

Você sab ia . . .

... que os princípios fundamentais do Espiritismo e a moral cristã já se encontravam na doutrina de Sócrates há 500 anos antes do Cristo? (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução)

... que para os que consideram a matéria a única potência da Natureza, tudo o que não pode ser explicado pelas leis da matéria é maravilhoso, ou sobrenatural, e, para eles, maravilhoso é sinônimo de superstição? (O Livro dos Médiuns - Cap. II- Item 10)

... que o Espiritismo, que entende com as mais graves questões de filosofia, com todos os ramos da ordem social, que abrange tanto o homem físico quanto o homem moral, é, em si mesmo, uma ciência, uma filosofia, que não podem ser aprendidas em algumas horas, como nenhuma outra ciência? (O Livro dos Médiuns - Cap. II – item 13)

... que todos os fenômenos espíritas têm por princípio a existência da alma, sua sobrevivência ao corpo e suas manifestações? ( O Livro dos Médiuns - Cap.II - Item 14)

... que os fenômenos espíritas se explicam racionalissimamente, não sendo milagres, mas simples efeitos, cuja razão de ser se encontra nas leis gerais? (O Livro dos Médiuns - Cap.II - Item 15)

... que os fenômenos espíritas, assim como os fenômenos magnéticos, antes que se lhes conhecesse a causa, tiveram que passar por prodígios? (O Livro dos Médiuns - Cap.II - Item 16)

...que o Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal ? (O Que é o Espiritismo - Preâmbulo)

... que o Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; como filosofia, compreende todas as conseqüências morais que dimanam dessas mesmas relações ? (O Que é o Espiritismo - Preâmbulo)

Seleção de textos : Sandra Lado Cês Duarte

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 5

Jesus no Lar

Reflexão

F ilipe, velho pescador de Cafarnaum, enle vado com as explanações de Jesus sobre um texto de Isaías, passou a comen-tar a diferença entre os justos e injustos, de maneira a destacar o valor da santidade na Terra.O Mestre ouviu calmamente, e, talvez para prevenir os excessos de opinião, narrou, com bondade:

- Certo fariseu, de vida irrepreensível, atingiu posição de imenso respeito público. Passava dias inteiros no Templo, entre orações e jejuns incessantes. Conhecia a Lei como ninguém. Desde Moisés aos últimos Profetas, decorara os mais importantes textos da Revelação. Se passava nas ruas, era tão grande a estima de que se fizera credor, que as próprias crianças se curvavam, reverentes. Consagrara-se ao Santo dos Santos e fazia vida perfeita entre os pecadores da época. Alimentava-se frugalmente, vestia túnica sem mancha e abstinha-se de falar com toda pessoa considerada impura.

Acontece, todavia, que, havendo grande peste em cidade próxima de Jerusalém, um Anjo do Senhor desceu, prestimoso, a socorrer necessitados e doentes, em nome da Divina Providência.

Necessitava, porém, das mãos diligentes de um homem, através das quais pudesse trabalhar apressado, em beneficio de enfermos e sofredores.

Lembrou-se de recorrer ao santo fariseu, conhecido na Corte Celeste por seus reiterados votos de perfeição espiritual, mas o devoto se achava tão profundamente mergulhado em suas contemplações de pureza que não lhe sobrava o mínimo espaço interior para entender qualquer pensamento de socorro às vitimas da epidemia.

Como cooperar com o emissário divino, nesse setor, se evitava o menor contacto com o mundo vulgar, classificado, em sua mente, como vale da imundície?

O Anjo insistia no chamamento; contudo, a peste era exigente e não admitia delongas.O mensageiro afastou-se e recorreu a outras pessoas amantes da Lei. Nenhuma, entretanto, se julgava habilitada a contribuir.Ninguém desejava arriscar-se.Instado pelas reclamações do serviço, o Enviado de Cima encontrou antigo criminoso que mantinha o propósito de

regenerar-se. Através dos fios invisíveis do pensamento, convidou-o a segui-lo; e o velho ladrão, sinceramente transformado, não hesitou. Obedeceu ao doce constrangimento e votou-se sem demora, com a espontaneidade da cooperação robusta e legítima, ao ministério do socorro e da salvação.

Enterrou cadáveres insepultos, improvisou remédios adequados à situação, semeou o bom ânimo, aliviou os aflitos, renovou a coragem dos enfermos, libertou inúmeras criancinhas ameaçadas pelo mal, criou serviços de consolação e esperança e, com isso, conquistou sólidas amizades no Céu, adiantando-se de surpreendente maneira, no caminho do Paraíso.

Os presentes registraram a pequena história, entre a admiração e o desapontamento e, porque ninguém interferisse, o Senhor comentou, em seguida a longo intervalo:

- A virtude é sempre grande e venerável, mas não há de cristalizar-se à maneira de jóia rara sem proveito. Se o amor cobre a multidão dos pecados, o serviço santificante que nele se inspira pode dar aos pecadores convertidos ao bem a companhia dos anjos, antes que os justos ociosos possam desfrutar o celeste convívio.

E reparando que os ouvintes se retraíam no grande silêncio, o Senhor encerrou o culto doméstico da Boa Nova, a fim de que o repouso trouxesse aos companheiros multiplicadas bênçãos de paz e meditação, sob o firmamento pontilhado de luz.

Neio Lúcio (Fonte : Jesus no Lar / Psicografia de Francisco Candido Xavier / Editora FEB)

O Valor do Serviço

N ão há progresso possível sem observação atenta de nós mesmos. É necessário vigiar todos os nossos atos impulsivos para chegarmos a saber em que devemos dirigir nossos esforços para nos aperfeiçoarmos.

Primeiramente, regular a vida física , reduzir as exigências materiais ao necessário, a fim de garantir a saúde do corpo, instrumento indispensável para o desempenho de nosso papel terrestre. Depois, disciplinar as impressões , as emoções , exercitando-nos em dominá-las , em utilizá-las como agentes de nosso aperfeiçoamento moral; aprender principalmente a esquecer , a fazer o sacrifício do “eu” , a desprender-nos de todo o sentimento de egoísmo. A verdadeira felicidade neste mundo está na proporção do esquecimento próprio.

Léon Denis

Fonte : O Problema http://espiritismocomentado.blogspot.com/ do Ser ,do Destino e da Dor - Capítulo XXIV- Editora CELD

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 6

Mensagem

Meus Amigos:

S abemos que as indagações são muitas, na tentativa de decifrar o que aconteceu no dia 30 de junho último.Como observador privilegiado, posso dizer que houve uma verdadeira epopéia, por assim dizer indescritível entre o Céu e a Terra, como costuma acontecer, quando um missionário vitorioso deixa a crosta terrestre.

Na verdade, colocávamo-nos na qualidade de observador emocionado, não de todo isento, portanto, tendo em vista que é muito grato sabermos que retorna para o “lado de cá”, alguém tão querido e que sempre ocupou um lugar muito especial em nossos corações. Mas posso dizer-lhes que as caravanas eram muitas, sendo a principal delas, a que mais me impressionou, a da Latinidade, tendo à frente Léon Denis, constituída de todos os que foram pioneiros na difusão do Espiritismo na Europa e nas Américas. Esta, sem dúvida, foi a mais iluminada, mais majestosa, em virtude de termos companheiros de todos os países representados. Ligava-se ela, diretamente, a Jesus, que não víamos, mas cujo facho de luz, de profundidade e largura impressionantes, perdia-se de vista, e mal podíamos acompanhar. Sabíamos que era o Cristo, mas não tínhamos condições de divisar-lhe a presença, apenas perceber-lhe, palidamente, a grandeza.

Vinha o Senhor buscar o servo, o Apóstolo, que cumprira integralmente a majestosa tarefa.De todos os lados, dos mais diversificados planos da Espiritualidade, de todas as faixas etárias, a alegria era a mesma: um só

coração, um só agradecimento. Faixas iluminadas, contendo saudações de boas-vindas, estendiam-se ao longo do caminho. Senhoras do povo acenavam lenços muito brancos das janelas do infinito, sem que pudéssemos mensurar a quantidade.

Os jovens que se comunicaram por seu intermédio, às centenas, formaram uma cornucópia de luz, em agradecimento ao servidor humilde, que atravessava agora, passo a passo, a multidão, a estender-se em um raio muito grande, a perder de vista, seguindo sempre na luz do Cristo.

De onde me encontrava vi o abraço de luz de Bezerra de Menezes, de Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos e de tantos outros amigos. Vimos os comunicantes do Parnaso de Além-Túmulo, embora muitos já estejam reencarnados, os que permanecem trouxeram uma lira iluminada, representando a poesia e a música permanentes do infinito. Podíamos ouvir os cânticos de rara beleza que expressavam o agradecimento e o louvor ao Senhor pelo êxito da tarefa realizada.

Soube que, no instante do desenlace, estavam junto dele, dona Maria João de Deus, Cidália, José Xavier e muitos outros parentes e amigos dos idos de Pedro Leopoldo, mas não acompanhei diretamente.

Com certeza, agora, nos páramos de luz onde se encontra, Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico, poderá prosseguir, aliás, já está prosseguindo nos mais extraordinários planos para a renovação da Terra, planeta ao qual ele tem se dedicado, com tanto empenho, como servo fiel de Jesus.

Enfim, entre cânticos de alegria, lenços brancos, acenos, beijos, luzes, tivemos de volta o missionário do Senhor, que conti-nua tão humilde quanto antes. E estava de tal modo iluminado, que percebi, claramente, o seu desejo de apagar as próprias luzes para que não se apercebessem de sua grandeza.

Sem dúvida, tristeza na Terra, mas alegria nos Céus. Já era tempo de que o Planeta não pesasse tanto à alma abnegada, em-bora saibamos que não será a mesma coisa sem a presença física dele. Mas ninguém está abandonado do Amor Divino e as falanges superiores vão se desdobrar para que a transição que tem de ser feita preserve as obras do bem e os corações sinceros que procuram modificar-se a si mesmos, modificando, para melhor, a paisagem do mundo.

Agradecemos a oportunidade de tê-lo conhecido e fazemos votos de que continue sempre firme, nos ideais que abraçou.Sim, meus amigos, de certa forma eu continuo jornalista, e foi nessa posição que me encontrei nesse dia, de muita emoção.

Os jornais aqui são diferentes, mas continuam a sair. E as pessoas, nos pontos mais distantes tomam conhecimento deles, sem que transite papel, fato que todos agora podem compreender melhor, dada a realidade da comunicação eletrônica cibernética em nosso planeta.

Nesses últimos dias, estivemos trabalhando, incansavelmente, para noticiar tudo aquilo que vimos e recolhemos, naturalmente, sob o nosso ângulo de observação, assim como vejo, satisfeito, que a Folha Espírita refletiu de certa forma esta passagem e deixou-a marcada com um suplemento especial.

Agradeço a você, Paulo, à minha companheira e a todos os colaboradores, a continuidade do jornal e a luta pela sua difusão, que representa, para nós, uma linha de combate, uma oportunidade de expansão da luz, com a divulgação dos princípios da nossa Doutrina. E nós sabemos o quanto será importante, sobretudo, daqui para a frente, toda e qualquer elucidação que se faça dos princípios doutrinários, porque, sem eles, a humanidade não conseguirá sobrepujar os precipícios, que ela própria escavou há milênios. Tenho certeza de que atravessarão os períodos ásperos com muita fé, muita coragem.

Agradecemos a Deus a oportunidade que estamos tendo de trabalhar em conjunto. Felizes com o retorno do servo fiel de Jesus, aqui estamos na continuidade de nossas tarefas, na esperança de que o Brasil possa realmente ser o Coração do Mundo e a Pátria do Evangelho.

Que Jesus nos abençoe a todos.Freitas Nobre

( Mensagem recebida psicofonicamente por Marlene R.S. Nobre, em 10/07/2002, em reunião do G.E. Caibar Schutel / Extraído do jornal Folha Espírita, ano XXVIII, nº 342, outubro de 2002, São Paulo )

O Retorno de Chico Xavier

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 7

Q uantas vezes nos sentimos lutando sozinhos contra a adversidade? Será que nessas horas difíceis somos abandonados pelos amigos espirituais? Ou será que nos isolamos dele? Sobre isso vamos ouvir o testemunho de Denis...

Mas, antes de conhecermos o que o nosso novo amigo tem a nos revelar sobre a atuação dos benfeitores espirituais em sua vida, vale fazermos um balanço sobre como anda o nosso próprio sentimento em relação ao assunto. Este balanço fará com que aproveitemos melhor o testemunho de Denis que já, já, iremos conhecer.

Pense bem! O que você acha? Mesmo um grande espírito missionário precisa, como nós, da ajuda dos amigos espirituais? Em que

circunstâncias? Não estaria ele pronto para vencer sozinho todas as dificuldades inerentes à sua tarefa?Pensou?Então, agora leia as palavras que o nosso patrono dirige aos seus amigos espirituais, dedicando-lhes sua primeira grande

obra doutrinária: o livro Depois da Morte."Aos nobres e grandes Espíritos que me revelaram o mistério augusto do destino, a lei do progresso na imortalidade, cujos ensinos

consolidaram em mim o sentimento da justiça, o amor da sabedoria, o culto do dever, cujas vocês dissiparam as minhas dúvidas, apaziguaram as minhas inquietações; às almas generosas que me sustentaram na luta, consolaram na prova, e elevaram meu pensamento até às alturas luminosas em que se assenta a Verdade, eu dedico estas páginas."

Por esta dedicatória, podemos deduzir que o nosso missionário, assim como nós, experimentou o desconhecimento das verdades espirituais, tinha o sentimento de justiça, o amor da sabedoria e o culto do dever necessitados de consolidação. Além disso, novamente como cada um de nós, experimentou as trevas da dúvida e a luta interna com as próprias inquietações. Como cada um de nós, eventualmente, sentiu-se frágil diante das provas, da dor.

Então, qual será a diferença, entre nós e o grande Léon Denis?Ele mesmo responde em sua humilde dedicatória. A diferença é que ele, assim como Joana d’Arc, como

Jesus, como Francisco de Assis, como todos os incríveis missionários que conhecemos, ouvia as vozes da Espiritualidade Superior e buscava seguir-lhe as orientações. Desta maneira, criava para a Espiritualidade Superior as condições de sintonia necessárias para que Ela pudesse elevá-lo pelo pensamento “até às alturas luminosas em que se assenta a Verdade”.

Para ouvir a voz dos Espíritos Superiores, trabalhar em equipe com eles, basta estudar a Doutrina Espírita e aprender a fazer silêncio interior para ouvi-los falar em nosso próprio íntimo.

E depois de ouvi-los, segui-los!Assim fez Léon Denis.Assim nós podemos fazer!Depois... é só correr para o abraço!Autora : Luzia Mathias

(Retirado da Revista Estudos Espíritas - Fevereiro de 1998 - Edições Léon Denis)

Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão Clarêncio

Rua Begônia, 98 - Vila da Penha

Contato : Jorgina V.Souza

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Trabalhar em Equipe com os Benfeitores Espirituais.

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 8

Reunião de Médiuns e Colaboradores

Em Fevereiro : dia 18(6ª Feira)Horário : 19 horasLocal : Centro Espírita Irmão Clarêncio

Curso de Atualização para todos os Médiuns

Em Fevereiro : dia 26 (sábado)Local: Centro Espírita Irmão ClarêncioHorário : 16 horas.

Presença Indispensável

Atenção

J

Comemoração Especial

Vale a pena ler de novo

E ste trabalho, que tem como mentora espiritual a Condessa Paula, começou graças à iniciativa de dois companheiros desta Casa que foram até a Obra Social Antônio de Aquino (OSAA), conhecida carinhosamente

por Mallet , observar como funcionava o trabalho. Daí, no dia 09 de fevereiro de 2001, foram preparadas as primeiras 40 quentinhas cujo cardápio foi feijão, arroz, soja e farofa, acompanhado de pão, guaraná e bananada. Este trabalho funciona através de doações, mas o principal ingrediente é o amor que colocamos em todas as quentinhas.

Muitas pessoas passaram por este trabalho, mas nem todos puderam continuar. O trabalho é composto por duas equipes: a equipe que prepara as refeições e a equipe que distribui essas refeições aos irmãos em situação de rua.

Agradecemos a todos que nestes 10 anos colaboraram de alguma maneira para que este trabalho pudesse acontecer, dando a todos nós a oportunidade de servir e sermos servidos.

"Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer , ou com sede e te demos de beber ? - Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? - O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes."( O Evangelho Segundo o Espritismo ,Capítulo XV, Item 1 )

Que Jesus nos ampare e o Irmão Clarêncio e a Condessa Paula nos sustentem no propósito de servir.

A Coordenação

"Grupo Condessa Paula", 10 anos de distribuição de quentinhas

10 Anos de Quentinhas

Completando seus 10 anosEntregando a quentinha,Nosso Centro Irmão ClarêncioTrabalha na sua vinha.Reciclando voluntários,O trabalho segue valente,Em qualquer dificuldade,Segue Jesus adiante.Protegendo nosso grupo,Inclusive aos assistidos,Reconforta e fortalece,Irmãos antes abatidos...Também já observamos,A irmã Condessa Paula,Interferindo e nos dando,Reflexão tipo aula...Mostrando que junto a eles,Afetos que nós não vemos,Observam nossos atos,Com amor nos envolvendo.Lembrando o ensinamento,Amai ao vosso irmão,Recorda que caridade,Estrada pra salvação.Não esqueçamos, portanto,Com toda sinceridade,Investir amor ao próximo,O que traz felicidade.

Carmen Monçores

Reflexões de Antonio de Aquino"Quase sempre, o ser humano lança na conta de Deus suas lutas reencarna-

tórias, sem se dar conta de que elas são o resultado de suas decisões ao longo das existências. Dizemos, por exemplo, quando temos um filho, que foi Deus quem o mandou; que a esposa é aquela companhia de que se necessita; que o compa-nheiro de vida foi destinado á criatura. Entretanto, a doutrina Espírita, a pouco e pouco, esclarece o ser humano, dizendo-lhe, sempre e mais, das responsabilidades que a vida oferece."

"Quantas vezes achamos que ter melhorado o nosso padrão mental nos basta para alcançarmos espaços elevados! Não, isso só não basta; é preciso que as nos-sas ligações do passado sejam razoavelmente corrigidas, para que, um dia, sejam desfeitas. Desfaremos ou corrigiremos essas ligações do passado colocando dentro de nossas vidas o sentimento profundo da caridade, que nos levará ao amor de Deus."

Fonte: Reflexões - Volume 1Espírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo C. PamphiroEditora CELD (Publicado no Clareando , Edição n° 36 , Agosto/2006)

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Clareando / Ano VIII / Edição 89 / Fevereiro . 2011 - Pag . 9

Artigo

D isse Gandhi:"Eu sou um sonhador prático. Meus sonhos não são me-ramente fantasias vazias. Eu quero

converter meus sonhos em realidade."Há no espírito imortal um universo

de potencialidades a serem despertadas, desenvolvidas e educadas.

Na condição de herdeiros de Deus, trazemos conosco riquezas das quais ainda não temos dimensão nem as podemos aquilatar; porém, pode a educação verdadeira, aquela arte de manejar os caracteres e de formar hábitos, como preconizou Allan Kardec, desvendar esta vastidão de talentos e colocá-los a serviço do progresso do seu portador e de toda a coletividade humana.

Neste sentido, precisará o educador es-pírita conhecer algo da Filosofia Espírita da Educação, da proposta pedagógica do Espiritismo para a educação e também possuir um mínimo de conhecimento das ciências do mundo (Psicologia, Biologia, Sociologia, etc.) para realizar a contento o seu mister.

Como o objetivo maior do processo ensino-aprendizagem espírita é formar o aristocrata intelecto-moral, seja no âmbito do centro espírita, da família ou das escolas espíritas, urge repensarmos a visão doutrinária de inteligência, para que os instrumentos a serem utilizados por essas três importantes instituições estejam fiéis à proposta espírita.

Na nota da pergunta 71 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec assim se expressou: A inteligência é uma faculdade especial, peculiar a algumas classes de seres orgâ-nicos e que lhes dá, com o pensamento, a vontade de atuar, a consciência de que existem e de que constituem uma individualidade, cada um, assim como os meios de estabelecerem relações com o mundo exterior e de proverem às suas necessidades.

Às vezes, consideramos inteligentes as pessoas que têm uma capacidade notável para armazenar dados, infor-mações e acessá-los quando é preciso. Não há, porém, nenhuma alusão nesta nota à memória ou capacidade de memorização. O conceito espírita é bem mais amplo e completo, mesmo porque a inteligência é um atributo exclusivo da alma? (A Gênese, Capítulo III, Item 12) e não um departamento do cérebro, circunscrito a uma região

As Inteligências do Ser Humanoespecífica, muito embora se utilize deste para a manifestação.

Falar de desenvolvimento da cognição, entendendo-a e estudando-a em seus meandros é de importância vital para os que lidam com a educação espírita, pois precisamos buscar o como se ensina e o como a criança aprende.

Devemos basear os nossos procedi-mentos a partir das formas pelas quais os educandos manifestam suas vontades, se relacionam, constroem e reconstroem o mundo, e se apercebem nele. Isto se quisermos levar em conta a bagagem de experiências e aquisições que estão trazendo das outras reencarnações. E não fazê-lo seria um contra-senso.

A este respeito, Howard Gardner trouxe uma contribuição substancial, ao propor a Teoria das Inteligências Múltiplas, afirmando que os seres humanos são capazes de desenvolver, pelo menos, sete inteligências.

Sua contribuição é bem mais completa e sensata que aquela tradicionalmente proposta por Binet, com seus testes de Q.I., que avaliam unicamente as faculda-des lógicas e linguísticas do indivíduo.

A teoria de Gardner parte de Psicologia Desenvolvimentista e da Neuropsicologia, e reconhece diferentes aspectos da cogni-ção. Para ele, todos temos essas sete inte-ligências, mas que, por razões genéticas e ambientais, se apresentam diferenciadas entre as pessoas.

Nós, espíritas, sabemos que não é tanto o ambiente, nem é tanto o fator genético; são os ascendentes espirituais do reencar-nante que vão predispô-lo mais para um campo do saber do que para outro, além das suas necessidades espirituais de ter esta ou aquela manifestação intelectiva cerceada temporariamente.

Fazendo um amplo estudo entre crianças excepcionais, crianças ditas normais e uma profunda pesquisa de cunho antropológico sobre a evolução da cognição, através dos milênios, ele concluiu existirem estas inteligências.

Inteligência Linguística: é a habilidade para agradar, estimular, transmitir idéias, usando a linguagem para convencer.

Inteligência Lógico-Matemática: é a habi-lidade para reconhecer problemas, resolvê-los, lidar com uma série de raciocínios, além de uma facilidade para ordenar e sistematizar.

Inteligência Musical: é a habilidade para reproduzir sons, timbres, ritmos, perceber temas musicais, etc.

Inteligência Espacial: é a capacidade para perceber o mundo visual e espacial, de forma precisa. Criar tensão, equilíbrio numa representação espacial, manipular formas ou objetos, mentalmente.

Inteligência Cinestésica: é a habilidade para usar a coordenação em esportes, artes cênicas ou plásticas, na movimentação do corpo e manipulação de objetos.

Inteligência Interpessoal: é a habilidade para entender as emoções alheias e lidar com elas.

Inteligência Intrapessoal: é a capacidade que o indivíduo tem de ter acesso ao seu mundo íntimo de sonhos, idéias, sen-timentos, discriminando-os, lançando mão deles, na resolução de problemas e na criação de algo. Esta habilidade per-mite ainda que o seu portador formule uma auto-imagem precisa de si mesmo.

Há, ainda, uma outra que vem sendo estudada por esse pesquisador e que ainda não foi divulgada oficialmente, a inteligência espiritual.

Tais inteligências, na visão espírita, não são outra coisa que o acervo de conquistas do espírito imortal, em sua trajetória evolutiva. Elas precisam ser diagnosticadas pelos edu-cadores espíritas, a fim de serem trabalhadas, e mesmo aquelas que não se encontrem afloradas poderão ser despertadas mediante um trabalho sério, com técnicas apropriadas para a transmissão dos conteúdos espíritas e o despertar daquilo que está no cerne das almas com as quais estamos lidando.

Se a educação espírita, como a entende-mos, é a educação do homem integral, não há como continuarmos enfatizando somente aquilo que as escolas terrestres priorizam em seus currículos.

Temos que nos voltar ainda mais, em nossas abordagens e procedimentos,

( continua - pag. 10)

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“ Dedica uma das sete noites da semana

ao Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

Curso : A Família na Visão EspíritaDia: todas as terças-feiras.Hora: 19:30.Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio.Estudo aberto a todos os interessados.Temas para Fevereiro :Dia 01: Noivado - Planejamento da vida a dois ; valorização da sexualidade no namoro.Dia 08: Casamento - visão espírita, fins essenciais, direitos e deveres, aspecto físico, responsabilidade.Dia 15: Casamento - preço da felicidade conjugal, o lar mais importante que a casa, aspectos jurídicos.Dia 22: Casamento - afetividade entre os cônjuges, almas gêmeas, liberdade conjugal, diálogo, amor e companheirismo.

Artigo

para a realidade imperecível do ser, promovendo o seu desenvolvimento harmônico, como pretendia Pestalozzi.

O que afirmamos cresce em importân-cia quando tomamos contato com tais assertivas de Allan Kardec:

Em cada criança que nascer, em vez de um espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes encarnaria, virá um espírito mais adiantado e propenso ao bem? (A Gênese, XVIII, item 27), e acrescenta o Codificador, referindo-se aos novos tempos e às novas gerações:

Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indiscutível de adiantamento anterior? ( A Gênese, XVIII, item 28).

Não há como dissimular o papel

As Inteligências do Ser Humano (continuação pag. 09)

Mas, como afirmou Max Weber, e com ele concordamos plenamente, o homem não teria alcançado o possível se repetidas vezes não tivesse buscado o impossível.

Prossigamos, todos os que acredita-mos no imenso potencial educativo da Doutrina Espírita, em nossas ativida-des pedagógicas, sem desmerecer ou fazer juízo de valor, em relação aos que identificam no Espiritismo o seu cará-ter puramente assistencial.

Recordemos que a maior das caridades realizadas pelo divino Mestre foi a de legar-nos o seu Evangelho, repleto de exortações voltadas para o crescimento interior das almas, para o trabalho de auto-educação, perseverante, solidário, racional e amoroso.

Cezar Braga Said( Fonte : Estudos Espíritas / Junho de 1999 / Edições Léon Denis )

A Família na Visão Espírita

relevante da educação espírita junto aos espíritos que há algum tempo já começaram a reencarnar. São eles os artífices de uma nova ordem social, os promotores de uma revolução nos diversos campos do conhecimento hu-mano e estão renascendo nas favelas, nos campos, nas cidades, em todos os lugares.

São muitas as dificuldades que os edu-cadores espíritas têm a vencer para que um trabalho deste porte possa se efetivar. Mas a maior delas continua a ser o des-conhecimento do grande potencial edu-cativo que a Doutrina Espírita encerra. Depois, as visões pessimistas e apressadas sobre a proposta da Escola Espírita.

E ainda as imperfeições pessoais que todos carregamos e que nos impedem de nos aglutinarmos, com espírito de humildade, em torno de grandes projetos e ideais.

Quanto puderes, não te afastes do lar, ainda mesmo quando o lar te pareça inquietante fornalha de fogo e aflição.

Quanto te seja possível, suporta a esposa incompreensiva e exigente, ainda mesmo quando surja aos teus olhos por empecilho à felicidade.

Quanto estiver ao teu alcance, tolera o companheiro áspero ou indiferente, ainda mesmo quando compareça ao teu lado, por adversário de tuas melhores esperanças.

Quanto puderes, não abandones o filho impermeável aos teus bons exemplos e aos teus sadios conselhos, ainda mesmo quando se te afigure acabado modelo de ingratidão.

Quanto te seja possível, suporta o irmão que se fez cego e surdo aos teus mais elevados testemunhos no bem, ainda mesmo quando se destaque por inexcedível representante do egoísmo e da vaidade.

Quanto estiver ao teu alcance, tolera o chefe atrabiliário, o colega leviano, o parente desagradável, ou o amigo menos simpático, ainda mesmo quando escarneçam de tuas melhores aspirações.

Apaga a fogueira da impulsividade que nos impele aos atos impensados ou à queixa descabida e avancemos para diante arrimados à tolerância porque se hoje não conseguimos realizar a tarefa que o senhor nos confiou, a ela tornaremos amanhã com maiores dificuldades para a necessária recapitulação.

Não vale a fuga que complica os problemas, ao invés de simplificá-los.Aceitemos o combate em nós mesmos, reconhecendo que a disciplina antecede

a espontaneidade.Não há purificação sem burilamento, como não há metal acrisolado sem

cadinho esfogueante.A educação é obra de sacrifício no espaço e no tempo, e atendendo à Divina

Sabedoria, - que jamais nos situa uns à frente dos outros sem finalidade de ser-viço e reajustamento para a vitória do amor ; amemos nossas cruzes por mais pesadas e espinhosas que sejam, nelas recebendo as nossas mais altas e mais belas lições.(Fonte : Coragem - Cap. 22 - Pág. 73 / Espíritp : Emmanuel / Psicografia : Francisco C. Xavier )

Q u a n t o p u d e r e s

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O Céu e o Inferno - Esperanças e Consolações

H avia num hospital de província um menino de 8 a 10 anos, cujo estado era difícil precisar. Designavam-no

pelo nº 4. Totalmente contorcido, já pela sua deformidade inata, já pela doença, as pernas se lhe torciam roçando pelo pescoço, num tal estado de magreza, que eram pele sobre ossos. O corpo, uma chaga; os sofrimentos, atrozes. Era oriundo de uma família israelita. A moléstia dominava aquele organismo, já de oito longos anos, e no entanto demonstrava o enfermo uma inteligência notável, além de candura, paciência e resignação edificantes. O médico que o assistia, cheio de compaixão pelo pobre um tanto abandonado, visto que seus parentes pouco o visitavam, tomou por ele certo interesse. E achava-lhe um quê de atraente na precocidade intelectual. Assim, não só o tratava com bondade, como lia-lhe quando as ocupações lho permitiam, admirando-se do seu critério na apreciação de coisas a seu ver superiores ao discerni-mento da sua idade. Um dia, o menino disse- lhe:

- "Doutor, tenha a bondade de me dar ainda uma vez aquelas pílulas ultimamente receitadas.” Para quê? replicou-lhe o médico, se já te ministrei o suficiente, e maior quanti-dade pode fazer-te mal..."

- "É que eu sofro tanto, que dificilmente posso orar a Deus para que me dê forças, pois não quero incomodar os outros enfermos que aí estão. Essas pílulas fazem-me dormir e, ao menos quando durmo, a ninguém incomodo."

Aqui está quanto basta para demonstrar a grandeza dessa alma encerrada num corpo informe. Onde teria ido essa criança haurir tais sentimentos? Certo, não foi no meio em que se educou; além disso, na idade em que principiou a sofrer, não possuía sequer o raciocínio. Tais sentimentos eram-lhe ina-tos: - mas então por que se via condenado ao sofrimento, admitindo-se que Deus houvesse concomitantemente criado uma alma assim tão nobre e aquele mísero corpo instrumento dos suplícios?

É preciso negar a bondade de Deus, ou admitir a anterioridade de causa; isto é, a preexistência da alma e a pluralidade das existências. Os últimos pensamentos desta criança, ao desencarnar, foram para Deus e para o caridoso médico que dela se condoeu. Decorrido algum tempo, foi o seu Espírito

Expiação Terrestre

evocado na Sociedade de Paris, onde deu a seguinte comunicação (1863):

"A vosso chamado, vim fazer que a minha voz se estenda para além deste círculo, tocando todos os corações. Oxalá seu eco se faça ouvir na solidão, lembrando-lhes que as agonias da Terra têm por premissas as alegrias do céu; que o martírio não é mais do que a casca de um fruto deleitável, dando coragem e resignação.

Essa voz lhes dirá que, sobre o catre da mi-séria, estão os enviados do Senhor,cuja missão consiste na exemplificação de que não há dor insuperável, desde que tenhamos o auxílio do Onipotente e dos seus bons Espíritos. Essa voz lhes fará ouvir lamentações de mistura com preces, para que lhes compreendam a har-monia piedosa,bem diferente da de coros de lamentações mescladas com blasfêmias.

Um dos vossos bons Espíritos, grande apóstolo do Espiritismo, cedeu-me o seu lugar por esta noite. (1) Por minha vez, também me compete dizer algo sobre o progresso da vossa Doutrina, que deve auxiliar em sua missão os que entre vós encarnam para aprender a sofrer. O Espiri-tismo será a pedra de toque; os padecentes terão o exemplo e a palavra, e então as imprecações se transformarão em gritos de alegria e lágrimas de contentamento."

- P. Pelo que afirmais, parece que os vos-sos sofrimentos não eram expiação de faltas anteriores...

R. - "Não seriam uma expiação direta, mas asseguro-vos que todo sofrimento tem uma causa justa. Aquele a quem conhecestes tão mísero foi belo, grande, rico e adulado. Eu tivera turiferários e cortesãos, fora fútil e orgulhoso. Anteriormente fui bem culpado; reneguei Deus, prejudiquei meu semelhante, mas expiei cruelmente, primeiro no mundo espiritual e depois na Terra. Os meus sofri-mentos de alguns anos apenas, nesta última encarnação, suportei-os eu anteriormente por toda uma existência que ralou pela extrema velhice. Por meu arrependimento reconquistei a graça do Senhor, o qual me confiou muitas missões, inclusive a última, que bem conhe-ceis. E fui eu quem as solicitou, para termi-nar a minha depuração.

Adeus, amigos; tornarei algumas vezes. A minha missão é de consolar, e não de instruir. Há, porém, aqui muitas pessoas cujas feridas jazem ocultas, e essas terão prazer com a minha presença.

Marcel.."

Instruções do guia do médiumPobrezinho sofredor, definhado, ulceroso

e disforme! Nesse asilo de misérias e lágri-mas, quantos gemidos exalados! E como era resignado... e como a sua alma lobriga-va já então o termo dos sofrimentos, apesar da tenra idade! No além-túmulo, pressen-tia a recompensa de tantos gemidos aba-fados, e esperava! E como orava também por aqueles que não tinham resignação no sofrimento, pelos que trocavam preces por blasfêmias!

Foi-lhe lenta a agonia, mas terrível não lhe foi a hora do trespasse; certo, os mem-bros convulsos contorciam-se, oferecendo aos assistentes o espetáculo de um corpo disforme a revoltar-se contra a sorte, nessa lei da carne que a todo o custo quer viver; mas, um anjo bom lhe pairava por sobre o leito mortuário e cicatrizava-lhe o cora-ção. Depois, esse anjo arrebatou nas asas brancas essa alma tão bela a escapar-se de tão horripilante corpo, e foram estas as palavras pronunciadas: “Glória a vós, Se-nhor, meu Deus!” E a alma subiu ao Todo-Poderoso, feliz, e exclamou: “Eis-me aqui, Senhor; destes-me por missão exemplificar o sofrimento... terei suportado dignamente a provação?”

Hoje, o Espírito da pobre criança avulta, paira no Espaço, vai do fraco ao humilde, e a todos diz: - Esperança e coragem. Livre de todas as impurezas da matéria, ele aí está junto de vós a falar-vos, a dizer-vos não mais com essa voz fraca e lastimosa, porém agora firme: “Todos que me obser-varam, viram que a criança não murmura-va; hauriram nesse exemplo a calma para os seus males e seus corações se tonificaram na suave confiança em Deus, que outro não era o fim da minha curta passagem pela Terra.”Santo Agostinho.

(1) Santo Agostinho, pelo médium com o qual habitualmente se comunica na Sociedade.

Fonte : O Céu e o Inferno, Allan Kardec- 2ª parte, Capítulo VIII

MARCEL, o menino do nº 4

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A obra descreve a busca de Jenny Cockell pela sua família de "ontem". As recordações de sua vida anterior a acompanhavam no seu dia-a-dia desde a infância, reavivando emoções, relembrando lugares e pessoas. Durante toda sua vida, as mesmas ima-gens foram se repetindo, e a angústia, dor e triste-zas dessa época a afligiam. Foi necessário coragem para que Jenny buscasse o passado

Dia : 13 / 02 / 2011- 16 horas

Culto no Lar de Suzana Aquino da Costa

Dia 18 / 02 / 2011 - 19 horas

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Dias 20 e 27/ 02 / 2011 - 9 às 13 horas

Curso para Voluntariado

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Cursos no C.E.I.C.

Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00

A Família na visão Espírita.Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre o Céu e a Terra).Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível / Recordações da Mediunidade).COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes.COFTC - Curso de Orientação, Forma-ção e Treinamento pa a a Cura)

Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00

Esperanto.

Grupo de Estudos Antônio de Aquino.

Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Céu e o Inferno.O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Dia: Quinta-feira / 18:20 ás 19:20

Estudos para o trabalho de Atendimen-to Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes).Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Céu e o Inferno.O Evangelho Segundo o Espiritismo.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30

O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.Atualização para médiuns da casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel.

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Personalidade Espírita Seleção de textos :

Mário Sérgio de Souza Esteves

Espiritismo na

Web

Rad i oRio de Janeiro1400 khz AM

“A emissora da Fraternidade”

Estrada do Dendê, nº 659Ilha do GovernadorRio de Janeiro - RJCEP: 21.920/000Fone: (21) 3386.1400

Visite o site e ouça a programaçãowww.radioriodejaneiro.am.br

http://espiritismocomentado.blogspot.com (Blog Espírita)www.osaa.org.br( Obra Social Antonio de Aquino)http://estudandokardec.blogspot.com( Blog Espírita)

PoemaVislumbrando a DoutrinaCom uns amigos deparei.Por receituário espíritaCom eles me comuniquei.Pelas palavras e sentimentosOrientações encontrei.E seguindo os seus conselhosA Codificação estudei.Quantas bênçãos! Caiu o véu.Veio então a compreensão.E assim me esclarecendoVou buscando a evolução.Com tanta oferta de estudosE a fraternidade a pulsarSó faltava na DoutrinaTrabalhadora me tornar.Trilhando neste caminhoPassos firmes a equilibrarAprendendo com JesusA Deus e ao nosso próximo amar.Está em nossa consciênciaA trajetória a alcançar.Nos diz que com a caridadePleno progresso vamos conquistar.Autora: Uma trabalhadora da Casa do Irmão Clarêncio

Hernani Guimarães Andrade, um dos mais conceituados pesquisadores brasileiros do fenômeno paranormal,

de renome internacional, desencarnou em 25 de abril de 2003 , em Bauru / SP , pouco mais de um mês antes do seu nonagésimo aniversário.

Embora nascido em Araguari / MG, em 1913, cedo se radicou na capital paulista, onde se graduou em Engenharia na Universidade de São Paulo. Pouco depois de formado, tornou-se engenheiro da Usina Siderúrgica de Volta Redonda.

Retornando àSão Paulo, ingressou no Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, no qual fez sua car-reira profissional até se aposentar compulso-riamente aos 70 anos de idade como diretor setorial desse organismo.

Tornou-se espírita aos 16 anos de idade, atraído pela racionalidade e pela coerência dos postulados kardecistas. Após estudar exaustivamente as obras clássicas da Doutrina (Delanne, Denis, Bozzano, Flammarion, Crookes, Aksakoff, Richet, Crawford, Lom-broso, de Rochas e tantos outros), examinou os experimentos e as teorias dos metapsi-quistas e dos parapsicólogos, na busca da realidade e da essencialidade do espírito.

Possuía conhecimentos aprofundados de Física e de diversos aspectos das Ciências Biológicas, da Cosmologia, da Estatística e da Psicologia. Tinha apreciável domínio de várias disciplinas filosóficas, principalmente aquelas mais relacionadas com a Ciência (Lógica, Epistemologia, Metodologia de Pesquisa, Gnosiologia).

Era um motivador e emulador de jovens que se iniciavam no estudo do aspecto científico do Espiritismo.Foi, para muitos, um autêntico mentor encarnado. Nessa tarefa ministrou cursos, seminários, e palestras, orientou leitu-ras, montagem de laboratórios e roteiros de experiências, incentivou a feitura de artigos em periódicos e livros.

Sua modéstia, integridade moral, austeri-dade intelectual, prudência e sabedoria, e, principalmente, sua generosidade era incom-parável. Quantos autores de ensaios e livros se beneficiaram dos textos de sua autoria ou de traduções de pesquisadores estrangeiros, inclusive o signatário, para redigir seus artigos e até capítulos inteiros de livros.

Com o objetivo de evitar o preconceito existente nos meios da ciência acadêmica em relação ao Espiritismo, “deu o nome de Psicobiofísica à disciplina científica cujo objeto é o estudo dos fenômenos psíqui-cos, biológicos e físicos em todas as suas manifestações. Com ênfase nas de caráter paranormal”.

Segundo Hernani, “a Psicobiofísica par-te dos seguintes princípios, cuja realidade é

sobejamente apoiada pelas evidências obser-vacionais e experimentais: 1. a existência do Espírito como realidade positiva e demonstrá-vel... ainda que não aceita pelo establishment científico oficial; 2. a existência dos fenôme-nos paranormais... 3. a classificação desses fenômenos segundo as categorias psíquica, biológica e física e a tentativa de explicá-los e a descoberta de suas leis; 4. ao contrário da moderna Parapsicologia, aceita, a priori, a existência, a sobrevivência do Espírito e a reencarnação, ... e admite a interação entre as matérias física e a espiritual”.

Fundou, em 1963, juntamente com outros estudiosos do aspecto científico da Doutrina Espíita, o Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas - IBPP, com sede em São Paulo.

Durante 27 anos, efetuou investigações sobre o fenômeno “psi”, segundo os cânones adotados pelo norte-americano J. B. Rhine, sobre Reencarnação pelo método criado por Ian Stevenson, sobre Poltergeist pelo processo por ele criado, sobre Transcomuni-cação Instrumental segundo os paradigmas adotados pelos estudiosos europeus. Foi o primeiro brasileiro a projetar e construir uma Câmara Kirlian para estudos da aura humana. Construiu o Tensionador Espacial Eletromagnético e, depois, o Tensionador Espacial Magnético, com câmara de campos compensados para evidenciar a existência de um campo morfogenético e, por conseguin-te um modelo biológico organizador no ser humano (hipótese de sua autoria).

Foi um incansável divulgador dos estudos, teorias e pesquisas levadas a feito no País e no exterior em livros e em periódicos.

Manteve durante 27 anos a página “Espi-ritismo-Ciência”, no jornal “Folha Espírita”. Colaborou com numerosos artigos para ou-tros periódicos como: “No Mundo Maior”, “Obreiros do Bem”, “Revista Internacional de Espiritismo”, “Revista de Espiritismo”, “Plane-ta” e “Visão Espírita”. Apresentou comuni-cações em Congressos de âmbito nacional e internacional, com textos inseridos em anais e “proceedings”. Participou de diversas anto-logias e coletâneas de ensaios.

Dentre suas obras , as principais foram:Teoria Corpuscular do Espírito ; Parapsicologia Experimental ; Psi Quântico ; Morte, Renascimento, Evolução ; Espírito, Perispírito e Alma ; Reencarnação no Brasil ;Transcomunicação Instrumental ; A Morte - Uma Luz no Fim do Túnel.

Fonte: www.mundoespirita.com.br

Hernani Guimarães Andrade, um pesquisador espírita

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Fernanda Barbosa EliasdAviso Importante

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Qual o motivo da emergência ?

E ssa é uma frase muito conhecida dos usuários do Metrô. Toda vez que alguém passa mal, desmaia, o

condutor é acionado através de um botão e imediatamente ele interrompe a viagem, em qualquer lugar do trajeto e pergunta:"Qual o motivo da emergência?"

Até aqui, tudo parece normal. Acontece que algumas pessoas não aceitam que os outros se sintam mal. Imagina, ninguém pode atrasar a viagem dos nobres passageiros! Por incrível que pareça, o pessoal reclama de ficar vermelho, com expressão de raiva, transtornado. Coisas do tipo: "Ah, de novo isso!". "Caramba, essa gente não toma café antes de sair de casa não, é!". "Ai, tem gente que é fresca!" Um bafafá danado. Mais gente que espaço, um ar-condicionado que não dá conta e um calor de 40 graus são ingredientes suficientes para uma queda de pressão. Mas, se não sou eu a me sentir mal não quero nem saber. O que não pode aconte-cer é atrasar minha viagem. Como se alguém decidisse, espontaneamente, desmaiar ali, naquela hora. "Ah, tô aqui parada, sem fazer nada, vou dar uma desmaiadinha."

O egoísmo é ainda tão cheio de vida em nós, que não conseguimos perceber que ele se manifesta nas pequenas situações do dia-a-dia. Nos falta solidariedade nas situações mais corriqueiras. Por que é preciso acontecer tra-gédias como essa, da região serrana do Rio de Janeiro, para mostrarmos que somos bonzinhos? Por que não temos piedade do nosso irmão que desfalece no Metrô, "atra-sando" a viagem, mas choramos e ficamos arrasados em frente à televisão, querendo doar desenfreadamente? Falamos em alto e bom som, que é pra todo mundo saber que somos generosos: "Meu Deus, to com tanta pena dessas pessoas. Já doei umas roupas, uns alimentos. Ai, não posso nem ver que começo

a chorar." Por que ainda precisamos que a mídia nos conduza para uma atitude solidária? Não reclamar de uma pessoa que passa mal e atrasa nossa viagem é uma atitude tão cristã quanto a de penalizar-se com as vítimas das chuvas.

Talvez, ainda precisemos de tragédias cho-cantes como essa para nos mobilizarmos em prol do outro. Acho que esse empurrãozinho da vida ainda é mesmo necessário pra gente pôr em prática os ensinamentos de Jesus. Porque se não for muito dramático dá uma preguiça de fazer caridade...

Temos que conquistar essa emancipação da atitude solidária em nós. Porque, do contrário, seremos eternas marionetes.

Quando essa notícia não vender mais jornal ou não der mais audiência na TV, pode apos-tar que as doações vão diminuir a cada dia, até chegar ao ponto de ninguém doar mais nada. Vamos pensar mais nisso.

É claro que é o momento de ajudar porque muita gente precisa de alimento, água, roupas e de prece, muita prece. Mas vamos, a cada dia, perceber nossas atitudes diante das peque-nas tragédias que acontecem ao nosso lado, pertinho. Vamos fazer um exercício diário, pois só conquistaremos nosso crescimento moral, atuando, verdadeiramente, nas anônimas e pequenas coisas. Se a gente não consegue ser afetuoso com quem está próxi-mo, um familiar, um colega de trabalho e até mesmo um passageiro do Metrô, que tanta pena e tanto sentimento solidário é esse que dizemos sentir por quem nem conhecemos? Talvez seja uma falsa devoção de nossa parte. E aí a gente não vai crescer tão cedo!

No capítulo XIII, do Evangelho Segundo o Espiritismo - Que vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita - Os infortúnios ocultos - os espíritos são claros:

" Nas grandes calamidades, a caridade se manifesta e surgem generosos movimentos para reparar os desastres, porém, ao lado desses desastres gerais, existem milhares de desastres particulares que passam despercebidos, como de pessoas em seus leitos de dor, sem se queixarem. São esses infortúnios discretos e ocultos, que a verdadeira generosidade sabe descobrir, sem esperar que venham procurar ajuda."

Vamos refletir sobre esse pequeno trecho do Evangelho. O dia que a gente fizer nos-so dever de casa direitinho, essas grandes tristezas e calamidades não serão mais ne-cessárias em nosso planeta. Pra que a prova se o aluno já mostrou que sabe fazer? "Ah, mas isso é óbvio!" Mas é justamente o óbvio que a gente ainda não conseguiu enxergar.

Essas tragédias trazem pra nós não só tristeza, mas também uma boa dose de falta de fé e esperança na Vida. E quando isso acontece, a melhor coisa a fazer é recorrer ao livro, a ferramenta do conhecimento. Na questão 536 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta: "Os grandes fenômenos da natureza, aqueles que se considera como uma perturbação dos elementos, são ocasionados por causas fortuitas ou têm todos um objetivo providencial?"

Resposta: " Tudo tem razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus."

536ª (L.E.) – "Esses fenômenos têm sempre por alvo a vida humana?"

Resposta: "Às vezes, eles têm uma razão de ser diretamente relacionada a isto, mas, em muitas ocasiões não têm outro objetivo, que o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças da Natureza."

Deus jamais nos desampara, em qualquer situação que se apresente. Isso também é óbvio, mas, às vezes, a gente esquece.

Beijo grande!