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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017

Editorial Enfoque Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Pe. Marcos V. Clementino - MTB: 0082732 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Mons. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 97096-4702Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 30.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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Com Maria, sejamos fiéis discípulos missionários do Senhor

Em pleno Ano Nacional Mariano, celebrando 300 anos da aparição da imagem de Nossa Se-nhora da Conceição em Aparecida-SP, e tam-bém 100 anos da aparição em Fátima – Portu-gal, damos início às nossas atividades pastorais, Muitos serão os desafios da ação evan-gelizadora para a realização das Urgências Pas-torais de nossa 10ª Assembleia Diocesana (no-vembro/2015), mas não podemos jamais nos descuidar, para que, com amor zelo e alegria, firmemos nossos passos na fidelidade do anún-cio e testemunho da Boa-Nova do Evangelho. E para que tudo isto se concretize, vol-temos nosso olhar para Maria, a Mãe de Jesus, a Estrela da Evangelização, iluminados pelo que dela nos falam os Evangelhos e a Tradição da Igreja, sobretudo na formulação e compreensão dos Dogmas Marianos, que serão aprofunda-dos, ao longo deste ano, nos Encartes de Leitu-ra Orante deste jornal. Muitas lições temos a aprender com Maria, para que, de fato, sejamos discípulos missionários do Seu Filho, tendo d’Ele mesmos pensamentos e sentimentos, totalmente a Ele configurados e confiantes, assim como Ela nos disse no primeiro sinal das Bodas de Caná: “Fa-zei tudo o que Ele vos disser “ (Jo 2, 5). A primeira lição é a abertura aos pla-nos divinos, quando ela disse sim ao anjo Ga-briel para ser a Mãe do Salvador. Também nós, quantas vezes inspirados em Maria, damos nos-so sim para que a vontade de Deus prevaleça. Com ela, aprendemos a prontidão e a disponibilidade para servir a quem precisa, como Ela o fez ao se dirigir apressadamente na região montanhosa, grávida, para servir sua prima Isabel, também grávida, em idade avan-çada. Sem desculpas e lentidão, o discípulo deve colocar-se sempre em atitude de amor, doação e serviço. Nesta mesma visita, temos ainda outras lições: em tempos sombrios, em que a verdade duela com a mentira, o amor com o ódio, a vida com a morte, irradiarmos alegria e luz, como sinais e instrumentos da presença do Espírito Santo que nos assiste E, com o Magnificat cantado por ela, aprendemos o canto da esperança dos pobres, que em Deus confiam e se comprometem com um mundo novo, marcado novas relações políti-cas, econômicas, religiosas e sociais. Com Maria, aprendemos a contemplar e a confiar na presença e ação misericordiosa de Deus, que não se distancia da história, mas nela se encarna na Pessoa de Jesus, e nesta encarnação, nossa humanidade é resgatada,

reconciliada, e voltamos à plena comunhão, que no Paraíso por desobediência e desejo de onipotência perdemos. O pecado, que entrara por um homem, por outro, Jesus, foi definitiva-mente destruído. No Mistério da Paixão, também apren-demos com Maria, o amor incondicional ao Fi-lho, de quem não se separou, permanecendo fiel, em dores, lágrimas vertidas e a alma em in-descritível sofrimento. Ela permaneceu aos pés da cruz até o fim, e assim nos ensina também a mesma fidelidade viver: com renúncias neces-sárias quotidianamente, nossa cruz tomar, com-pletando em nossa carne o que falta à Paixão de Cristo, por amor a Sua Igreja (Cl 1, 24). No Mistério Pascal, Maria testemunha a fé no Cristo vivo, glorioso, Ressuscitado, quan-do se encontra com os discípulos para a Ceia (At 1,14); alimenta-se do Corpo e Sangue do Fi-lho que fora gerado em seu ventre, agora dado em comida e bebida para os discípulos, Pão que alimenta, Bebida que inebria. Na fidelidade ao Senhor, Maria sem-pre vivenciou o bom combate da fé, e hoje um dos sinais desta fidelidade se manifesta no for-talecimento de nossas Pastorais, sobretudo as pastorais Sociais, assumindo corajosamente a Campanha da Fraternidade 2017: “Fraternida-de: biomas brasileiros e defesa da vida”, tendo como lema “Cultivar e guardar a Criação”. Fiquemos, por ora, com estas lições, contando com Maria, Mãe de Deus e nossa, que conosco caminha. Não tenhamos medo, como discípulos missionários, pois ela sempre está presente na vida e ação da Igreja, para que no empenho irrenunciável com o Reino de Deus pelo Seu Filho inaugurado, nos comprometa-mos para que todos tenhamos vida plena e feliz. Despeço-me deste espaço, como Co-ordenador Diocesano de Pastoral, assegurando minhas orações para que a caminhada pasto-ral diocesana continue, tendo o Espírito Santo como o verdadeiro protagonista da Ação Evan-gelizadora, aprendizes das mais belas lições que Maria nos ensina. Brevemente, estarei lançado redes em águas mais profundas, como bispo auxiliar na arquidiocese de Belo Horizonte - MG, e conto sempre com as orações de todos. Sou grato por esta graça alcançada, de modo especial pelo trabalho realizado na Dioce-se de Guarulhos, na qual nasceu e se fortaleceu a vocação que Deus me concedeu. Obrigado, Senhor!

Monsenhor Otacilio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

Prezados irmãos e irmãs, iniciamos a edição de 2017 desejando a todos os colaborades e leitores, graça e paz! Neste ano a equipe de redação acompanhará de perto as atividades do Ano Mariano e faz questão de dei-xar você a par de cada momento vivido pela Igreja no Brasil. Como é de conhecimento de todos a imagem pe-regrina de Nossa Senhora Coceição Aparecida recebida por Dom Edmilson Amador Caetano do dia 16 de setem-bro de 2016 está percorrendo as paróquias da diocese e a cada edição ganha destaque em nosso jornal e site diocesano. Sob o olhar materno de Maria rezamos pela nova forania Nossa Senhora do Rosário acompanhada pelo vigário forâneo Padre Pedro Nacelio. Aos pés de Maria no Santuário Nacional de Aparecida viveremos mo-mento de emoção com a ordenação episcopal do mon-selhor Otacílio Ferreira de Lacerda em comunhão com a arquidiocese de Belo Horizonte e todo o povo de Deus. Celebraremos 100 anos da aparição de Nossa Senhora de Fátima através das diversas paróquias dedi-cadas a sua intercessão em nossa diocese. E em setem-bro realizaremos a romaria diocesana ao Santuário de Aparecida para agradecer tantos benefícios concedidos ao longo da caminhada. A Campanha da Fratenidade terá espaço privilegiado nas primeiras edições, pois é compromisso de todos “cultivar e guardar a criação”(Gn 2,15). Destaque também daremos aos leigos e leigas cristãs que através do documento 105 da CNBB são convidados a ocupar o seu lugar de protagonistas da evangelização. A novidade da edição 2017 contempla a coluna da Pastoral do Dízimo. Claro que ainda temos muitas editorias a serem criadas,aos poucos esse desa-fio será vencido. Leia a Folha Diocesana e passe a diante como um verdadeiro compromisso missionário com o anúncio das boas notícias. Enfim, agradecemos ao Monsenhor Otacílio Lacerda pelo tempo dedicado a editoria enfoque pas-toral e outros artigos como coordenador diocesano de pastoral e que enriqueceram o jornal. Desejamos êxito na nova missão. Boa leitura a todos sob a proteção da Virgem Maria!

Comunicaçãosob a proteção da

Virgem Maria

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017 3

Com o mês de fevereiro retoma-mos nossas atividades pastorais nas paróquias e comunidades. A escuta da Palavra, a celebração dos Sacramentos, de modo espe-cial a Eucaristia, nos fortalece no seguimento de Cristo. O ser discí-pulo (seguidor) de Cristo traz como consequência a missionariedade. Somos escolhidos, chamados em vista da missão. O nosso chama-do não nos coloca na condição de fechados em nós mesmos, mas como o Cristo se fez presente vi-sivelmente neste mundo para rea-lizar o projeto de amor do Pai, nós também somos chamados a viver o mistério da Encarnação no hoje da nossa história. “Cristo entra em nosso mundo e em nossa história para assumir em tudo a nossa exis-tência. Desta forma, também os cristãos, para seguir e servir a Deus devem descer e entrar em tudo o que é humano, que constrói um mundo mais humano e que nos hu-maniza.” (cf. Evangelii Gaudium 24) No mês de fevereiro rea-lizaremos nas, agora, cinco fora-nias, os Conselhos Forâneos de Pastoral (CFP), nos quais refleti-remos sobre a missionariedade das nossas paróquias, a criação, onde não existe, e a incrementa-ção, onde já existe, do COMIPA (Comissão Missionária Paroquial). Deus está permitindo que vivamos um mês de fevereiro vol-tado para a missionariedade em nossa Igreja Particular de Guaru-lhos. No dia 02 de fevereiro, par-tiu para Pemba, Moçambique, nosso Pe. Salvador. No dia 12 de fevereiro, na paróquia Santa Lu-zia (Alvorada), será enviado em missão, num trabalho conjunto

da comunidade Kenosis e RCC nacional, o jovem Daniel Felix de Souza. Ele trabalhará por um ano na Prelazia de Marajó. Neste mês também estaremos preparando a Ordenação Episcopal de Mons. Otacílio, bispo eleito para auxiliar da arquidiocese de Belo Horizon-te. A Ordenação de Mons. Otacílio será no dia 18 de março, às 09h, no Santuário Nacional de Apareci-da. Que a entrega destes nossos irmãos na missão “ad gentes” ani-me o nosso trabalho missionário em Guarulhos. Em fevereiro também re-tomamos a Leitura Orante nos setores, comunidades e grupos de rua. Iniciamos a formação dos catequistas para uma catequese de inspiração catecumenal. Os en-contros do curso de Fé e Política também têm início neste mês. Os cursos da Escol de Ministérios têm o seu retorno. A nossa primeira turma de candidatos ao Diacona-do Permanente inicia os seus es-tudos filosófico-teológico. Parece que 2017 será de grandes atividades. Sem dúvida, não faltarão adversidades e per-seguição à Igreja. A propósito, é neste sentido, que leio os aconteci-mentos que quase passaram des-percebidos no final do ano passa-do: entre novembro e dezembro, as Sagradas Espécies Eucarísticas foram profanadas três vezes na diocese (Inocoop, paróquia São José, paroquia Santo Antonio/Gopouva). Que acontecimentos como este não nos imobilizem no medo, mas nos façam crescer no ardor por anunciar o Evangelho.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo Diocesano

01 14h30 – Atendimento Cúria

0214h30 – Atendimento Cúria19h30 – Missa – Dia da Vida Consagrada - Sta Cruz e NS do Carmo

03 11h – Missa no encerramento do retiro dos seminaristas

0511h30 – Missa Seminário Lavras – encontro dos coorde-nadores da RCC18h – Missa pa. Santa Luzia – Alvorada – envio missionário

0709h30 – Atendimento Cúria14h30 – Reunião equipe de formadores do seminário – re-sidência episcopal

08 09h30 – Codipa

0909h30 – Conselho de presbíteros19h30 – Missa Seminário Lavras

1014h30 – Atendimento Cúria20h – Reunião com assessores da Semana Diocesana de Formação – CDP

11 18h – Crisma paróquia NS Lourdes12 11h – Missa Catedral13 18h – Missa abertura Retiro Propedêutico

1409h30 – Economato20h - CFP - For.. Bonsucesso - Par. Sta Cruz e NS Aparecida

1509h30 – reunião geral do clero20h – CFP – Forania Fátima – par. Sag. Coração de Jesus

1609h30 – CDAE e 14:30h – Atendimento Cúria20h – CFP – Forania Imaculada – paróquia NS Aparecida

1710-13h – LIBCOM20h – CFP – Forania Aparecida – Centro Social Elizabeth

1808-13h – Reunião Ampliada do SP 2 – Santo Amaro19h30 – Posse Pe. Edson – Sto Antonio – Gopoúva

1909h30 – Missa comunidade NS Aparecida – paróquia San-ta Luzia – Alvorada11h30 – Missa no encontro “Sementes de vida nova especial”

2114h30 – Atendimento Cúria19h30 – aula inaugural Escola de Catequese – CDP

2214h30 – Atendimento Cúria20h – CFP – Forania Rosário – paróquia Santa Rita

23 09-12h – Representativa do Regional Sul 1 – são Paulo

2415h – Encontro mensal com os seminaristas – Lavras17h30 – Missa Seminário Lavras

26 09h – Missa e pregação “Reavivai” – Colégio Virgo Potens

Agenda do BispoFevereiro 2017 A missionariedade

em nossa Igreja

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 20174

Vida Presbiteral Vocação

A Pastoral Vocacional, enquanto ação pastoral que tem por objetivo cultivar vocações, é de responsa-bilidade de todo o povo de Deus. Como resposta a necessidade da Igreja de promover as vocações, surge o trabalho específico de uma equipe que tem por missão animar e ordenar o serviço de animação voca-cional de uma Diocese. Esta pastoral já possui uma longa e bonita história em nossa Diocese e deste trabalho já colhemos inúmeros frutos, tanto para o seminário, como para a vida religiosa, familiar e pastoral. Muitos padres, religiosas e leigos já deram a sua contribuição para esta ação em nossa diocese de Guarulhos. Atualmente, a Pastoral Vo-cacional conta com a participação de padres, seminaristas, religiosas, leigas consagradas, jovens e repre-sentantes da vida familiar. E é res-ponsável pela realização de eventos vocacionais como o Despertar, Viva Vida e o Encontro Diocesano de Co-roinhas. Estes eventos não resumem o trabalho da Pastoral Vocacional que é mais amplo, que vai desde a reali-zação de momentos de oração pelas vocações, produção de materiais vo-cacionais até o acompanhamento e encaminhamento personalizado dos jovens. Cabe a esta pastoral ajudar os vocacionados a descobrirem suas verdadeiras motivações. Como Pastoral Vocacional, temos muito a realizar. Mas para isto, faz-se necessário uma parceria com aqueles que estão diretamente ligados e em contato direto com os nossos jovens e adolescentes: os catequistas. A catequese, enquanto momento de aprofundamento e as-similação da fé, é também o espaço da iniciação e do chamado. É na ca-tequese que se tem o contato com a vivência comunitária e com suas di-

ferentes vocações que nela existem. É espaço oportuno para apresentar a beleza da vocação, seja ela qual for, como uma resposta ao apelo do Cristo Jesus. Por diferentes fatores e costumes, muitas vezes, esta “pro-vocação vocacional” não é promovi-da por nós no processo catequético. Meu objetivo aqui não é analisar o conteúdo doutrinal e metodologias catequéticos, mas apontar a ne-cessidade de se levar em conside-ração a dimensão vocacional, es-pecialmente no que se diz respeito aos jovens. Existe de fato iniciativas muito positivas, entretanto falta-nos um trabalho mais articulado, de aju-da-mútua. Os catequistas tem um papel fundamental neste trabalho, pois estão em contato direto com os jovens das comunidades. E como Pastoral Vocacional, contamos a aju-da de todos os catequistas. Para este ano de 2017, como assessor desta Pastoral, abro o espaço para os catequistas e li-deranças juvenis de nossa diocese para participarem conosco de nosso trabalho de promoção vocacional. Por que não prepararmos juntos, com a participação de representan-tes da paróquias e foranias, os mo-mentos que envolverão os nossos jovens?. Além de aperfeiçoarmos a organização é possível fazer o traba-lho vocacional, como uma extensão do processo catequético. E ele é de fato. Em breve, teremos novidades e divulgaremos como participar nas mídias sociais católicas de nossa diocese e diretamente nas paró-quias. Toda esta parceria será rea-lizada em comunhão com a Pastoral Catequética Diocesana, e, aos pou-cos, tomará forma. A proposta, pelo menos, já está lançada.

Pe. Edson R. dos SantosReitor do Seminário Propedêutico

Um recado para os Catequistas

Nossa querida diocese estas portas de completar 37 anos de criação, somos mais de 50 padres, temos mais de 40 pa-róquias, muitas comunidades. E no seio de nossa diocese foi gestado um sucessor dos Apóstolos, um pastor que tinha um sonho, uma pretensão, ser-vir e levar a Deus a toda criatura.Sou grato por em minha vida ter conhecido ainda criança e como coroinha servir junto com o se-minarista Otacílio na paróquia Santa Teresinha de Cumbica. Ter trabalhado eu já como semi-narista com o Pe Otacílio asses-sor da Pastoral da Juventude e ainda ter a honra de substituí-lo na assessoria e na representa-ção do Clero de nossa diocese. Em novembro fomos agraciados com á noticia que nosso irmão então Padre Ota-cílio havia sido nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte. Como assim padre Otacílio? Como assim bispo? Sim! Um padre que viveu seu ministério primeiramente de amor a Igreja e a pastoral, que tinha um rumo certo: “anunciar o evangelho a toda criatura”. Teve como chão os grupos de rua, os jovens da PJ, as pas-torais diocesanas e sua melhor arma: A PALAVRA. Foi chama-do ao Episcopado. Não tem como pensar no monsenhor Otacílio sem pensar na Pastoral, nos do-cumentos da igreja, nas reu-niões, nas formações, nas pa-lestras e formações. Um padre que sai da nossa Diocese para levar outros irmãos padres e o povo ao encontro com um

Cristo que olha nos olhos, que senta, que se alimenta, que caminha junto, que sofre jun-to, que cresce junto. Nossa diocese esta em festa pelo primeiro bispo, sim! Mas o que alegra nosso cora-ção e é um novo ardor nesse inicio de ano, é saber que es-tamos em unidade com nosso Papa, com a Igreja. Todos nós padres vemos uma esperança, uma luz nesse ano que iniciou misterioso, um já e ainda não, tempos difíceis, onde as pesso-as tende a se afastar de Deus e buscar a realização em coisas materiais, em coisas rápidas, em experiências afetivas sem compromisso. Monsenhor Otacílio “o filho que sai pra ser pai” como nos disse nosso bispo no anuncio do seu chamado. Um filho de Guarulhos que vai vi-venciar a experiência de Cristo, de uma forma mais profunda, mais intensa, mas amorosa, mais espiritual. Experiência, bagagem, conhecimento, são as qualidades que compõem nosso irmão Otacílio. Monsenhor Otacílio, vá e seja o mesmo homem, cristão e pastor que andou entre nós. Viva o Lema que escolheu “Para mim vier é Cristo”( Fl 1,21)e to-dos serão agraciados. Com as bênçãos e a proteção da Ima-culada Conceição padroeira de nossa Diocese. Leve nosso abraço e nossas orações. So-bretudo nossa gratidão e ami-zade em Cristo.

Pe. Paulo LeandroRepresentante do Clero

Nomeação do padre Otacílioé festa diocesana!

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017

CF 2017Falando da VidaEmpatia, Simpatia e Compaixão

Sentimentos que podem fazer a diferença e mudar o mundo.

Qual a diferença entre simpatia e empatia? Simpatia é uma qualidade que todos conhecemos. Na verdade, num mundo onde dependemos da habilidade da comunicação seja para ter sucesso profissional ou para ser aceito social-mente, a simpatia tornou-se uma grande aliada. Todavia ser simpático é apenas uma maneira agradável de relacionar--se com alguém, porém de uma maneira não muito envolvente. Por outro lado empatia é colo-car-se no lugar do outro e entender o que se passa com ele. Em geral o sim-pático permanece em si mesmo e se comunica de maneira superficial. Dizer, por exemplo, a uma pessoa que está em dificuldades algo do tipo: “Isso logo passa” ou “todo mundo tem problemas” ou ainda: “pelo menos você está vivo”, é um belo exemplo de ser simpático e não comprometer-se. Só a empatia cria uma relação de abertura e acolhimento perante outra pessoa promovendo uma disposição em querer ajudá-la. Mas, atenção, empatia sem a devida autoproteção, pode criar stress que bloqueia a ação benevolente; por isso ter dó de alguém que está so-frendo só faz piorar a situação. A psicóloga americana Brené Brown apresentou uma animação mui-to interessante sobre conexão humana que está disponível no youtube: https://youtu.be/VRXmsVF_QFY vale a pena as-sistir. A Dra. Brown fez um estudo com várias profissões onde a empatia está diretamente relacionada e desenvolveu quatro características que estão ligadas à empatia: 1) entendimento da perspec-tiva, 2) a habilidade de ter a perspectiva dos outros, 3) reconhecer a perspectiva dos outros como verdade e 4) não julgar. Quando experimentamos sofrimento é muito alentador ter ao nosso lado al-

guém que compreenda a nossa dor. Estudos científicos realizados na univer-sidade de Stanford nos Estados Unidos indicam que pessoas em situações de sofrimento produzem substâncias quími-cas relacionadas ao bem estar, pelo sim-ples fato de sentir a aproximação de uma pessoa empática e compassiva. A empatia nos abre à possibili-dade de desenvolver um dos mais no-bres sentimentos humanos chamado de compaixão. Compaixão é o sentido básico de cuidado, sensibilidade e aber-tura em relação ao próprio sofrimento e também ao sofrimento do outro e, além disso, a intenção genuína de querer fa-zer algo para ajudar. Estudos mostram que ajudar aos outros promove a mesma experiência de bem estar ligadas à satis-fação dos nossos próprios desejos. Kristen Monroe, pesquisadora americana em seu livro The heart of al-truism (O coração do altruísmo) sustenta que o ser humano possui uma predispo-sição básica à cooperação. Isto equivale a dizer que o ser humano é bom e tem uma função orientada para promover o bem comum sem visar o interesse pró-prio. Num momento recente em que o país está assombrado com as cenas de violência propagadas nas prisões da re-gião Norte e Nordeste, informações des-se tipo são contrapontos alentadores. O evangelho nos ensina que Jesus teve compaixão daqueles que sofrem e todas as suas ações benevo-lentes foram movidas por um sentimen-to compassivo. Portanto, ter compaixão e fazer o bem ao próximo é antes de tudo, resgatar a nossa verdadeira iden-tidade de filhos de Deus. Compaixão por nós mesmos, compaixão pelo ou-tro e compaixão pelo nosso planeta. O mundo precisa disso, pois todos, esta-mos sofrendo.

Romildo R. AlmeidaPsicólogo Clínico

Biomas Brasileirose Defesa da Vida

Neste novo ano que mal che-gou e já está correndo apressado, novamente o tema da Campanha da Fraternidade volta-se á atenção que devemos ter na preservação do meio ambiente, que em meio a superficialidade da sociedade em que vivemos a busca por poder e pelo ter nos afasta de uma cons-ciência mais humana e ecológica e não nos permite enxergar que a terra em que habitamos é um pre-sente de Deus mas se encontra chagada e morrendo aos poucos.Em 2017 a CNBB propõe o tema: “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema: “Cultivar a criação” (Gn 2,15) para reflexão e ação durante todo ano não so-mente no período da quaresma. Se quisermos práticas a respeito de melhorias no pensamento e também no agir devemos seguir o que a igreja nos orienta através do Papa Francisco que se preo-cupou de tal forma com os rumos da criação divina em uma de seus belíssimos documentos “Laudato Si – Louvado Seja”. Mas, você sabe o que são biomas? Como eles estão dividi-dos? Pois bem, a Campanha bus-ca apresentar a aqueles que não conhecem tamanha beleza nativa que guarda o Brasil, mais especi-ficamente no estado de São Pau-lo e na cidade de Guarulhos que abriga particularidades que muitos desconhecem. E ainda, visa pro-vocar ações concretas na preser-vação e manutenção dessas bele-zas naturais. O tema da CF assim como seu objetivo principal é despertar os fiéis cristãos que também são cidadãos a encontrar novas for-mas de viver em harmonia com a criação. Na encíclica Centésimus Annus, São João Paulo II consi-dera que “O homem, tomado pelo desejo do ter e do prazer, do que pelo de ser e de crescer, consome de maneira excessiva e desorde-nada os recursos da terra e da sua própria vida”.

Neste trecho retirado do texto base da CF fica claro a im-portância que a Mãe Igreja dá ao meio ambiente quando percebe que a criação de Deus que nos foi confiada que vem sendo des-truída. Sendo assim também nós nos destruímos aos poucos, pois os recursos da terra não são in-findáveis e ao longo dos tempos percebemos isso mais nitida-mente, quando as crises chegam principalmente. Muito pouco ainda está sendo feito para reverter tal pro-cesso como descrito também por São João Paulo II: “Em vez de realizar seu papel de colaborador de Deus na obra da criação, o ho-mem substitui-se a Deus, e deste modo acaba de provocar a revolta da natureza, mais tiranizada que governada por ele”. O que você vem fazendo para frear a degradação em mas-sa da obra do Criador? A equi-pe Diocesana da Campanha da Fraternidade te convida a refletir a respeito, conhecer os biomas principalmente o Mata Atlântica no qual pertence à cidade em que vivemos e ainda a adequar-se a novos hábitos que contemplem a defesa da Vida não só entre a quarta de cinzas e o domingo de ramos, mas em todos os dias da vida que o Criador te permite viver. Boa Vivência.

Equipe da CF 2017

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 20176

Aconteceu

No dia 01/12, a Capela São João Maria Vianney, do Seminário Ima-culada Conceição acolheu a Santa Missa de Admissão dos Propedeu-tas. A Santa Missa foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Edmilson e concelebrada por Padre Francis-co Veloso e Padre Cleber, Reitor e Vice Reitor do Seminário Maior, por Padre Edson, Reitor do Seminário Propedeutico e pelos Padres Cris-tiano, Rodrigo Burim, José Alexan-dre e Cesar. Também contou com a presença dos demais seminaristas e do povo de Deus. Na Santa Missa foram ad-

mitidos ao Seminário Imacu-

lada Conceição, também chama-do de Maior, os 8 jovens vindos do Seminário Propedeutico (Seminá-rio Menor), após 1 ano de prepa-ração. Os jovens entregaram seus pedidos de admissão ao Bispo Diocesano e passaram a integrar o grupo dos estudantes de Filosofia, cujo estudos iniciarão em Feverei-ro de 2017. Os Seminaristas Fernando Benetti, Davi Clinton e Bruno Ba-tista, que terminaram seus estudos em Filosofia, solicitaram ao Bispo suas admissões ao curso de Teolo-gia, com duração de 4 anos e cujo os estudos iniciarão também em Fevereiro de 2017.

Seminaristas Propedeutas são admitidos ao Seminário Maior

No dia 08/12, a Igreja celebrou a Solenidade da Imaculada Con-ceição. Para a cidade e a Diocese de Guarulhos foi motivo de gran-de festa, pelo aniversário da ci-dade e a festa da Catedral, igreja mãe da Diocese. A Santa Missa Solene da Imaculada Conceição foi presidi-da por Dom Edmilson, na Igreja

Catedral, e concelebrada pelo Clero Diocesano. Também se fi-zeram presentes os Seminaristas, religiosos, religiosas, autoridades e todo o povo de Deus. Após a Santa Missa, o povo de Deus saiu em procissão até a Capela Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, na Pra-ça do Rosário, capela que per-tence à Catedral.

Solenidade da Imaculada Conceição – 2016

Peregrinação da Imagem de Nossa Senhora Aparecida em nossa diocese

Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe Paróquia Sagrada Família

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017 7

Aconteceu

No dia 22 de Janeiro ocorreu a Santa Missa Dio-cesana de Envio Missionário do padre Salvador Alves de Brito. Leia na íntegra a homilía proferida por ele:

Eu me apartarei de vós, para multiplicar o anúncio da Salvação!

Querido Dom Edmilson, nosso Bispo - pastor, queridos irmãos padres cujo presbitério te-nho á honra de pertencer, queridas religiosas cujo testemunho de fé e de missionariedade fortalece nossa Diocese, queridos e amados seminaristas, que acreditam no chamado de Deus e que buscam serem padres conosco, queridos irmãos e irmãs, cada um de vocês, ajudaram-me a formar uma consciência missionária. As decisões mais importantes, tomamos no silêncio e na oração; e a oração nos faz superar todo medo e nos encoraja a darmos uma resposta de amor! Porque é o amor que nos coloca em mo-vimento, numa resposta de gratuidade. O Amor nos faz melhor parecidos com Cristo!

Porque Vou a Africa? Primeiro porque me sinto chamado pra ir; sem amor, a vida é vazia! Não podemos viver ser solidariedade; é próprio da essência cristã procurar cuidar das feridas dos que mais sofrem. Ás razões pelas quais pedi ao meu superior e ao Conselho de presbíteros para fazer uma expe-riência missionária na África são múltiplas. Primeira Motivação: Eu sou um milagre vivo de Deus, por isso, trago o nome de “Salvador”, porque fui salvo no ventre de minha mãe eu e ela, que estivemos á beira da morte em sua gravidez. Vendo ela o risco de morte que corríamos, fez uma promessa a São Salvador, uma Igreja que existe no sertão da Bahia, e o pedido que ela fez foi se eu viesse com vida, com saúde , me colocaria o nome de Salvador! Por isso, meu nome é totalmen-te diferente dos demais irmãos. Quatro anos atrás, tivemos á honra de conhecer esta igreja onde rezei a Santa Missa de Ação graças. Segunda motivação: quando ainda crian-ça e ate minha adolescência, sempre tive um so-

nho que me acompanhava e eu não compreendia e nem conseguia decifrar o seu significado; sempre sonhava como se estivesse voando de forma hori-zontal, e quanto mais fechava os olhos parecia que eu ia mais longe. Com o passar do tempo, pude melhor entender. Terceira motivação: o testemunho do pri-meiro padre que eu conheci nesta vida - Padre Gui-lherme, esse que me batizou e evangelizou o sertão da minha terra natal e que ainda continua evange-lizando nas terras de pilão arcado - Gratidão! Meu despertar missionário é marcado por esta presença de um homem simples e de Deus. Semana passa-da, estive com ele agradecendo o que ele fez por mim e pela minha terra. Quarta Motivação: A formação sólida que recebi no seminário e na Diocese, de tal modo que me foi permitido caminhar e fazer parte do COMI-DI na época, pelo então Reitor do seminário padre Francisco Veloso, a quem agradeço muito. Enquan-to estudante de filosofia, realizamos a pastoral da caridade, instituída na formação por padre veloso, da qual minha turma fez parte. E nesta experiência lá no Anita Garibaldi no bairro do ponte alta descobri e compreendi, minha vocação missionária, diante de tudo o que lá meus olhos viram, ouvimos e realiza-mos. Quinta Motivação: As boas formações re-cebidas do COMIDI, e o testemunho de membros do COMIDI sempre fortaleceram a minha espiritua-lidade missionária, como tantas outras experiências missionárias já realizadas. Sexta Motivação: Nestes meus 06 anos de padre por onde tenho sido enviado, com meus 32 anos de idade tenho examinado a minha consci-ência e cheguei à conclusão de que era o momento de “esvaziar as malas”, para que o meu ser cristão e meu sacerdócio, não se atrofie; que eu não me torne cego e surdo neste mundo, diante do grito de uma enorme multidão. Chego à conclusão de que ate aqui não tenho feito nada ainda só por Cristo, mas o que tenho feito, te sido acompanhado de um amor próprio. Sétima Motivação: A his-tória da nossa Diocese é registrada com o testemunho missionários de sacerdotes e Congregações religio-sas, padres provenientes de outros Países, que vieram até nós , por isso, reconhecimento e gratidão! Portanto, creio que so-mente aprendemos a nos ofertar um pouco mais, á medida que tenhamos já nos dado a Ele, em pequenas outras ofertas cotidia-namente. Agradeço imensamente aos meus superiores, que desde muito sedo me confiaram com-promissos de responsabilidades

os quais, procurei com fé e amor exercê-los até o devido momento. Tenho a enorme alegria de anun-ciar a todos vocês que a nossa amada Diocese de Guarulhos, é uma das Dioceses mais ricas do mun-do vocês sabiam disso? Ou seja, como diz Santa Madre Tereza de Calcutá: “Rico não é aquele que tem tudo, mas, Aquele que sabe oferecer alguma coisa”.Somos uma Diocese rica sim, porque mesmo sendo uma Diocese pobre e com tantas necessidades e desafios pastorais, nosso bispo e nosso presbité-rio estão enviando um padre para a missão além fronteira. Mesmo precisando de mais padres aqui também; isso é misericórdia concreta! “Uma Igreja só é amadurecida, quando envia ao menos um mis-sionário”, de tantos que ela já o recebeu. Esse gesto é a expressão da caridade uni-versal de Cristo para os povos; que vai além do nosso rebanho! O compromisso abraçado com a missão universal visibiliza uma Igreja verdadeira-mente de saída! Por isso, não estou indo sozinho á missão, comigo, vai o meu bispo, meus irmãos sacerdotes, religiosas, seminaristas e cada um que é diocesano, vou com bênção de Deus, com a bênção do meu bispo, com a bênção de meus irmão sacerdotes enfim, com a bênção de cada um de vocês, dos meus amigos, irmãos, da minha família, enfim, com a bênção da Igreja! Esta á única certeza que terei! A bênção de Deus e da minha inesquecível Diocese. Sempre me sentirei devedor, Gratidão, se paga com gratidão! Sinto-me tão feliz, por poder realizar este trabalho. Enfim, vou á África para me encontrar com Jesus Cristo nas pessoas que lá estão, e anuncia-lo aos que ainda nunca ouviram falar dele pela primeira vez. Por isso digo com fé: Abandono-me Jesus em tuas mãos, para que eu possa irradiar o ter ser. Que a fé de Nossa Senhora, nos faça cami-nhar até a eternidade! Amém!

Missa de Envio do Padre Salvador para Missão em Pemba - Moçambique

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017

Social Liturgia

8

Cristãos leigos no mundoe a liturgia

Os bispos do Brasil, na Assem-bleia do ano passado, publicaram um documento (n.º 105) sobre a missão dos leigos e leigas no mun-do. Retomaram algumas das afirma-ções fundamentais do Concílio Vati-cano II: A vocação própria dos leigos é seguir Jesus na família, na igreja, no trabalho profissional, nas diversas participações na sociedade civil, co-laborando assim na construção de uma sociedade justa e solidária. Apesar da insistência da Igreja em apontar o mundo como prioridade na atuação dos leigos, há ainda uma grande parcela de fi-éis que valoriza quase ou exclusiva-mente o serviço dentro da Igreja, nas práticas sacramentais ou devocio-nais. Há ainda uma distância do que foi proposto pelos bispos da Améri-ca Latina, na Conferência de Puebla (n.786): os leigos são “homens e mu-lheres da Igreja no coração do mun-do, e homens e mulheres do mundo no coração da Igreja”. Persiste uma mentalidade de separação entre as “coisas do mundo” e as “coisas de Deus”. Mas tem algo que podemos e devemos fazer... Os fatos que marcaram a vida cotidiana, a vida da cidade, do país e do mundo… muitas vezes não passam pelas nossas reuniões de preparação das celebrações e mis-sas. Ficamos alheios, e às vezes ce-gos, como os discípulos de Emaús quando não enxergavam Jesus ca-minhando com eles. Na cena bíbli-ca de Lucas 24, 13-35, é o próprio Jesus que pergunta aos discípulos: “do que estais falando pelo caminho, e porque estais tão tristes?”. Os dis-cípulos falam do que aconteceu ao profeta nazareno que foi morto. E Jesus os alerta: “como sois lentos para crer… não era necessário que o Cristo sofresse estas coisas, para entrar na sua glória?”. Foi exatamen-te o encontro dos fatos da vida com a Escritura Sagrada que aqueceu o coração dos discípulos, antes de reconhecerem o Ressuscitado no

meio deles. Descobriram a força da ressurreição, com Cristo, contem-plando a dura realidade da cruz, a partir das Escrituras. E a própria liturgia, neste tempo comum, nos aponta esta di-reção. Os Evangelhos dos domin-gos no começo deste ano nos co-locam frente a frente com a missão de Jesus: “vós sois sal da terra e luz do mundo”. A proposta de Jesus é radical, questionadora. Ele “não veio abolir a Lei, mas leva-la à perfeição”. E a perfeição da lei de Deus é vida plena para todos. Até o “amor aos inimigos”. É oportuno meditarmos a súplica pelo Reino de Deus na Oração Eucarística VI – D: “Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e ir-mãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo e seguindo o seu mandamen-to, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja tes-temunha viva da verdade e da liber-dade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à espe-rança de um mundo novo”. Na liturgia das nossas comu-nidades falta trazermos “o mundo” para dentro das nossas celebrações e missas. Rezemos juntos na liturgia por tudo que o mundo sofre ou se alegra, para levar a grande “liturgia de Deus”, a vida plena para todos, para as situações da sociedade que precisam ser transformadas. E as-sim oramos com Rodolfo G Neto, na inspirada composição da Campanha da Fraternidade 2010: Pelas dores deste mundo, ó Senhor, imploramos piedade. A um só tempo geme a criação. Teus ouvidos se inclinem ao clamor desta gente opri-mida. Apressa-te com a tua salvação! A tua paz, bendita e irmanada com a justiça, abraça o mundo inteiro. Tem compaixão! O teu poder sustente o testemunho do teu povo. Teu Reino venha a nós! Kyrie Eleison!

Pe. Jair CostaAssessor diocesano de liturgia

A frase “tinham que ter mata-do mais presos e que deveria ha-ver uma chacina por semana”, foi dita dentro de um real contexto. Embora tenha perdido o cargo de Secretario da Juventude, Bruno Júlio expressou, em alto e bom som, o que pensa o governo Te-mer quando o assunto é a realida-de dos presídios no país. A mais alta cúpula do governo não está nem um pouco preocupada com a situação dos pobres que estão fora dos presídios, muito menos, com cerca de 660 mil outros que vegetam em locais semelhantes às antigas masmorras medievais. O Brasil ocupa a quarta maior população carcerária no mundo. Somos o país onde mais se prende, mas se prende mal. Entre os 660 mil presos, cerca de 200 mil não tem sentenças e por este motivo não deveriam estar atrás das grades. Nem ao menos passaram pela primeira audiência judicial. Nossos pre-sídios estão todos sucateados. Sobram abandonos na manuten-ção dos prédios, na inexistência de equipamentos de segurança, como detector de metais e, um sistema capaz de bloquear sinais dos telefones celulares. E, mais: todos os centros de detenção

estão superlotados. O complexo Penitenciário Anísio Jobim, onde foram massacrados 56 pessoas, em Manaus, foi construído para 330 vagas. No dia do massacre abrigava 1221 pessoas. A super-população carcerária revela o ní-vel de descaso das autoridades. O caso se complica quando vemos acordos políticos entre governo e facções crimino-sas. PCC, CV e recentemente a FDN- Família do Norte não surgi-ram por um acaso. Nas Olimpía-das do Rio a “paz” reinou porque houve acordo. “Patrulhamos ape-nas nas avenidas. Nos becos era proibida nossa entrada”, declarou um sargento a PM de São Pau-lo. Não é de hoje que o governo sabe que dentro dos presídios mandam as facções e se elas resolveram param o Brasil a qual-quer momento. A crise não deixará de existir diante governo ilegítimo, impopular e corrupto e, defen-sor de uma agenda pautada pela desconsolidação demo-crática, como a PEC dos 20 anos, da reforma trabalhista e previdenciária. Sem autoridade e legitimidade difícil estabelecer uma ordem social.

Pe. Antônio Carlos FrizzoAssessor Diocesano - Fé e Política

“Pobres são como podres”

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017 9

BíbliaDízimo

O Ano Litúrgico A nos propõe os evangelhos dominicais em sua maioria extraídos de São Ma-teus. Antes de ler qualquer comentário a respei-to, é preciso que tenhamos um conhecimento do texto bíblico em questão, por meio de uma leitura atenta, calma, repetida, que nos leve a saborear o texto, veículo da boa nova para nós. Como exemplo, vamos nos deter no pri-meiro versículo do Evangelho segundo Mateus: “Livro da origem de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.” (Mt 1,1)

- LIVRO DA ORIGEM ou livro do gênesis é uma expressão que aparece duas vezes na Escritura: Gn 2,4 e Gn 5,1. Com essa alusão às origens da criação e do ser humano, Mateus apresenta Jesus como o novo Adão, o novo Homem, e sua obra de salvação como nova criação que ultrapassa em grandeza a primeira criação. Em Mt 1,18, a con-cepção de Jesus no seio de Maria é obra do Es-pírito Santo: como o Espírito de Deus que pairava sobre as águas das origens fazendo-as conceber a vida, agora o Espírito faz surgir a nova vida no seio de Maria; o que nela foi concebido é o próprio Deus que se faz homem, verdade que constitui o núcleo fundamental da fé cristã. No final do Evan-gelho (cf. Mt 28,1), Jesus ressuscita no primeiro dia da semana, indicando o início da nova história por meio da vitória sobre a morte.

- JESUS: do hebraico yeshua ou yehoshua. Nome muito comum nos tempos do Novo Testamento, significa Deus é salvação. A explicação do nome que deve ser dado ao menino por José indica a sua missão: “ela dará a luz um filho e tu lhe po-rás o nome de Jesus, porque ele salvará seu povo de seus pecados.” (Mt 1,18) O nome Jesus tem o mesmo significado de Josué, aquele que introduziu o povo na terra prometida, coroando a libertação da escravidão do Egito. O filho reflete o pai: o povo é de Deus; sendo filho amado, Jesus conduzirá o seu povo ao Reino

- CRISTO: palavra de origem grega, traduzindo o hebraico mashiah, que significa ungido. A unção revela a estreita unidade de Jesus com o Pai e o Espírito Santo. O evangelho de Mateus terminará com a missão conferida por Jesus aos apóstolos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mt 28,19). Pedro confessa: “Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo.” (Mt 16,16). É o ponto central do Evangelho. Jesus declara-se messias durante seu

julgamento de condenação, diante do sumo sacer-dote: “Disse-lhe o sumo sacerdote: Por Deus vivo, conjuro-te que nos digas se és o Cristo, o Filho de Deus?.Jesus respondeu: Sim.” (Mt 26,63-64) ; essa será a causa de sua condenação: “Além dis-so, eu vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem sentar-se à direita do Todo-poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu. A estas palavras, o sumo sacerdote rasgou suas vestes, exclamando: Que necessidade temos ainda de testemunhas? Acabastes de ouvir a blasfêmia! (Mt 26,64-65)

- FILHO DE DAVI: Nele cumpre-se a promessa feita a Davi: “Quando teus dias se acabarem e tiveres ido juntar-te a teus pais, levantarei tua posteridade após ti, num de teus filhos, e firmarei seu reino.” (1 Cr 17, 11); “E toda aquela multidão, que o precedia e que o seguia, clamava: Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!” (Mt 21,9). Não quer dizer que Jesus esteja submisso a Davi, mas sim que o supera por ser o seu senhor. A expres-são equivale a rei dos judeus, nos lábios dos es-trangeiros: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2). Nele se cumprem as profecias do Salmo 72 (1-4): “Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da re-aleza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres. Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos hu-mildes salvará, e por terra abaterá os opressores!”

- FILHO DE ABRAÃO: em Jesus se cumpre a pro-messa feita a Abraão, a bênção a todos os povos da terra: “Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar. Ela possuirá a porta dos teus inimigos e todas as nações da terra desejarão ser benditas como ela, porque obedeceste à minha voz.” (Gn 22,18). Os primeiros a adorar Jesus são os magos do oriente. Jesus dirá: “eu vos declaro que multidões virão do Oriente e do Ocidente e se assentarão no Reino dos céus com Abraão, Isaac e Jacó.” (Mt 8,11) e enviará seus discípulos para que tornem todos os povos seus discípulos (cfr Mt 28,19). Ao apresentar Jesus como filho de Davi e filho de Abraão, São Mateus o insere na his-tória de Israel e de toda a humanidade, para redimi-la e salvá-la.

Em um só versículo, quanto conteúdo!

Pe. Antonio Bosco da SilvaVigário Geral

Ser dizimista é um mandamento da nossa igreja católica, lembrando que os mandamen-tos são regras, que todo batizado deve ob-servar cumprindo fielmente o que determina a igreja. Ninguém é isento de ser dizimista a não ser aqueles que por algum motivo não re-cebem um rendimento mensal. Desta forma percebemos que todos os que estão partici-pando das missas devem se tornar dizimista e o fato termos alguma função ou nos dedicar-mos muito a alguma atividade da igreja, isso não nos isenta do dizimo. Aqueles que estão mais atuantes nas pastorais e nos movimentos são os primeiros a serem chamados a ser dizimistas e a dar o bom exemplo sendo fiéis nos 10% todos os meses. Nós que amamos a igreja de Jesus Cristo e nela nos alimentamos constantemen-te com o Corpo e o Sangue de Jesus, não podemos ficar desobedientes a ela, nós que acreditamos no que está escrito na bíblia e a temos como Palavra de Deus, devemos ter o dizimo como ele de fato é: Uma forma de manifestarmos nossa fidelidade a Deus, pois ele sempre é fiel a nós. Uma forma de gratidão, pois Deus já tem nos dado muitas coisas. Também é uma forma de nos compro-metermos com a comunidade, pois sabemos que o valor arrecadado é que mantém as des-pesas da Paróquia e mantem os trabalhos de evangelização. A você que já é um dizimista fiel, nos-sos parabéns e com certeza você e sua família já estão recebendo as benções de Deus. E você caro católico que ainda não é dizimista procure a pastoral do dizimo e faça sua inscrição. Que a benção de Deus que nos dá toda prosperidade esteja com todos vocês!!!

Pe. Elisio MelloVigário paroquial Santuário São Judas Tadeu

O Evangelho segundo São Mateus

Compromissode todos

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Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017

Programe-se

10

Aniversariantes

DIA HORARIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

8 9:30 CODIPA Coordenação Cúria Diocesana

8 09h - 16h Chancelaria Formação de Secretários(as)

CDP – Centro Diocesano

8 20h CF 2017 Forania Imaculada Tranquilidade

9 9:30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

9 19:30 Seminário Abertura Ano Letivo Seminário – Lavras

10 20h CODIPA Asssessores Se-mana Diocesana Formação

CDP

11 9:00 Past. da Saúde Romaria Nacional Sant. Aparecida

11 14:00 – 18:00

PastoralCarcerária

Formação para novos agentes

CDP – Centro Diocesano

11 15:00 Pastoral da Sobriedade

Reunião Diocesana Ordinária

CDP – Centro Diocesano

11 15h - 17h EJC Diocesano Reunião EJC CDP – Centro Diocesano

11 15h - 18h Equipe Fée Política

CoordenaçãoAmpliada

CDP – Centro Diocesano

11 15:00 Pastoral do Batismo

Reunião Equipe Diocesana

São João Batista – Jd. Adriana

11 14:30 CF 2017 Abertura CFBonsucesso II

São Sebastião – Jd. Lenize

11 14h SV/PV Reunião mensal Catedral

12 15h - 17h CENPLAFAM Reunião do Núcleo CDP – Centro Diocesano

12 PJ – Pastoral da Juventude

I Escola Bíblica – For. Bonsucesso

ver local

12 15h CF 2017 Forania Rosário N. S. do Rosário

12 Pastoral Familiar

Formação Forania Bonsucesso

Salão Paroquial – Bonsu-cesso

14 9:30 Economato Conselho Administrativo

Cúria Diocesana

14 Forania Bonsu-cesso

Reunião CFP Sta Cruz – Pres. Dutra

15 9:30 CP Reunião do Clero Seminário Diocesano – Lavras

15 14h Past.da Criança Assembleia de Ramo São Francisco – Uirapuru

15 19:30 COMIDI e IAM Reunião de Equipe Seminário Diocesano – Lavras

15 20:00 Forania Fátima Reunião CFP Sagrado Coração – J. Normandia

16 9:00 Pastoral da Pessoa Idosa

Reunião Sede PPI

16 9:30 CDAE Ass. Economicos Cúria Diocesana

16 19:30 CDDV Reunião Vigo Potens

16 Forania Imacu-lada

Reunião CFP N. Sra Aparecida – J.V. Galvão

17 19:30 Forania Apare-cida

Reunião CFP Elizabeth Bruyere – V. Fátima

18 9:00 Vicentinos Reunião do Conse-lho Central

Cumbica

18 14h - 17h COMIDI e IAM Encontro Assessores /IAM

Centro Social Elisabeth Bruyere

18 14h-18h30 ECC Formação para Dirigente – 2ª e 3ª Etapas

Santa Luzia – Alvorada

18 15:00 CF 2017 Forania Aparecida CDP – Centro Dioce-sano

18 8:30-12 Fé ePolitica Aula Inaugural CDP – Centro Diocesano

18 15h Pastoral do Batismo

Coordenadores ver local

18-19

CENPLAFAM Encontrão ver local

20 14:00 Pastoral da Criança

Assembleia de Ramo São Vicente de Paulo

20 20:00 Pastorais Sociais

Reunião Diocesana Centro Social Elisabeth Bruyere

21 13:30 Pastoral da Criança

Reunião Diocesana Sede da Pastoral

21 19:30 – 22:00

Catequese Aula Inaugural Todas Foranias

CDP Centro Diocesano

22 19:30 Forania Rosário Reunião CFP Sta Rita – J. Palmira

25 14:00 Past.Criança Retiro Santa Luzia – Mikail

25-28

RCC Reavivai Virgo Potens

25-28

SHALOM CDP – Centro Diocesano

Fevereiro - 2017

Nascimento

09 (1987) Pe. Pedro Nacélio 17 (1983) Pe. Rodrigo G. Burim 19 (1982) Pe. Cleber Leandro22 (1980) Pe. Welson Oliveira23 (1956) Pe. Gildarte A. Costa

Ordenação

06 (2011) Pe. Salvador Rodrigues 06 (2011) Pe. Cristiano Aparecido 07 (1987) Pe. Lauro Luiz Vizioli07 (1999) Pe. Dr. Paulo Afonso 20 (1993) Pe. Antonio Bosco 20 (1993) Pe. Dr. José Carlos

Mais detalhes do curso em: www.diocesedeguarulhos.org.br

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Mais detalhes do curso em: www.diocesedeguarulhos.org.br

Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 2017 11

Coleta pela Evangelização Vai AcontecerPARÓQUIA VALOR

N.S.FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 8,315.45

N.S.APARECIDA - COCAIA R$ 5,946.00

S.VICENTE DE PAULO R$ 5,000.00

S.CRUZ –N.S.APARECIDA -J.P.DUTRA R$ 4,887.20

S.RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA R$ 4,335.30

S.CRUZ - TABOÃO R$ 4,139.80

N.SRA.DE BONSUCESSO R$ 4,139.25

S.ANTONIO - GOPOUVA R$ 4,138.65

N.SRA.DA CONCEIÇÃO R$ 3,660.00

SANTO ALBERTO MAGNO R$ 3,195.45

S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 3,001.75

S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 3,000.00

S.ANTONIO - PARQUE R$ 2,643.95

S.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 2,500.45

S.JOÃO BATISTA R$ 2,429.00

SÃO GERALDO R$ 2,135.80

S.TEREZINHA - CUMBICA R$ 1,963.65

S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 1,786.00

S.ANTONIO - PIMENTAS R$ 1,700.00

N.S.LORETO R$ 1,664.25

SANTA LUZIA – P.MIKAIL R$ 1,411.70

SANTA LUZIA – P.ALVORADA R$ 1,350.00

SÃO ROQUE - CECAP R$ 1,299.20

SANTA MENA R$ 1,250.00

S.RITA DE CÁSSIA - PALMIRA R$ 1,250.00

S.FRANCISCO ASSIS -P.DAS NAÇÕES R$ 1,250.00

N.SRA.APARECIDA-JD.BELA VISTA R$ 1,250.00

SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 1,203.30

N.S.ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 1,200.00

N.S.FÁTIMA -JD.TRANQUILIDADE R$ 1,132.00

N.S.FÁTIMA –JD. ARACILIA R$ 1,073.00

SAGRADA FAMILIA-JD.PARAISO R$ 1,035.00

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS-P.S.DUMONT R$ 1,023.00

N.S.APARECIDA - J.V.GALVÃO R$ 925.00

SANTA ROSA DE LIMA R$ 924.35

SAGRADA FAMILIA-JD.CARMELA R$ 908.30

N.S.LOURDES - ITAPEGICA R$ 873.90

S.ANT.MARIA CLARET R$ 830.00

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS-JD.NORMANDIA R$ 820.50

S.JUDAS TADEU– JD.ALICE R$ 816.12

SÃO PEDRO APOSTOLO R$ 761.00

N.SRA.DE GUADALUPE R$ 636.85

CAPELANIA N.SRA.STELLA MARIS R$ 354.30

TOTAL R$ 94,159.47

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IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Fevereiro de 201712

Especial

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ATENÇÃO COLABORADORES:Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional.Sugestões e críticas: [email protected]

Nomeação do Monsenhor Otacílio Ferreira de Lacerda