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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016

Editorial Enfoque Pastoral

A Pastoral de Conjuntoe a espiritualidade de comunhão

Comunicaçãoe Misericórdia

um encontro fecundo

A Igreja celebrou no dia 08 de maio por ocasião da festa da Ascensão do Senhor, o 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais com a mensagem do papa Francisco que afirma: “O Ano Santo da Misericórdia con-vida-nos a refletir sobre a rela-ção entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igre-ja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. O amor, por sua natureza, é comuni-cação: leva a abrir-se, não se isolando”. Como sempre nos surpreende sua forma simples de comunicar . Destacamos as seguintes afirmações: Como filhos de Deus, somos chamados a comuni-car com todos, sem exclusão. A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enrique-cendo assim a sociedade. Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e

procuram prevalecer, mas an-tes como uma casa ou uma fa-mília onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a es-cuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da infor-mação; escutar, ao invés, refere--se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. Escu-tar nunca é fácil. E-mails, SMS, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plena-mente humanas. Não é a tecno-logia que determina se a comu-nicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. O encontro entre a co-municação e a misericórdia é fecundo na medida em que ge-rar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, frag-mentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contri-buir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.

A PASTORAL DE CONJUNTO ou PASTORAL ORGÂNICA é fruto de um longo caminho, de modo especial, inicia-do com a realização do Concílio Vaticano II. Portanto, não se trata de uma Pastoral específica ou nova a ser implantada na Igreja, mas de uma nova mentalidade, de um espírito novo, que norteie as dioce-ses, e com isto o esforço de aglutinação e articulação de metas e princípios na ação evangelizadora. Uma das preocupações da Pas-toral de Conjunto é a promoção da unida-de na Igreja, estabelecendo o alicerce da estrutura pastoral, fundamentada numa espiritualidade de comunhão. Evidente-mente que esta proposta de unidade não deve anular a criatividade nem extinguir a ação do Espírito Santo. A Pastoral de Conjunto não tem como objetivo a padronização das pastorais, tão pouco a desfiguração da variedade de dons, carismas e serviços presentes nas comunidades. É preciso que cada grupo ou movimento eclesial, com sua espiritualidade e objetivos es-pecíficos, coloque-se em sintonia com as metas que a Igreja com um todo de-seja alcançar. Revendo a história, constata-mos que o primeiro “Plano de Pastoral de Conjunto” (1966-1970), elaborado pela CNBB - Confederação dos Bis-pos no Brasil - propunha seis “linhas de trabalho”, chamadas de “dimensões”: Dimensão Comunitária e Participativa; Dimensão Missionária; Dimensão Bí-blico-Catequética; Dimensão Litúrgica; Dimensão Ecumênica do Diálogo Reli-gioso; Dimensão Sócio-Transformadora. Atualmente, usamos o termo “urgências” da Evangelização, que amplamente ex-ploramos neste espaço. Passado alguns anos, o episco-pado latino-americano (Puebla – 1979) definiu a Pastoral de Conjunto como a ação global, orgânica e articulada, que a comunidade eclesial realiza sob a direção do bispo, destinada a levar a pessoa e todos os membros, à plena comunhão de vida com Deus. Em 2007, a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, reforçou a necessidade de uma

Pastoral Orgânica: “A Diocese, presidida pelo Bispo, é o primeiro espaço da co-munhão e da missão. Ele deve estimular e conduzir uma ação pastoral orgânica re-novada e vigorosa, de maneira que a va-riedade de carismas, ministérios, serviços e organizações se orientem no mesmo projeto missionário para comunicar vida no próprio território...” (n. 169). E ainda: “O Projeto Pastoral da Diocese, caminho de pastoral orgânica, deve ser resposta consciente e eficaz para atender às exi-gências do mundo de hoje com ‘indica-ções programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, formação e valori-zação dos agentes e a procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades, e incida profundamente na sociedade e na cultura, mediante o teste-munho dos valores evangélicos” (n. 371). Com isto, temos o fortalecimen-to dos Conselhos de Pastoral como ins-trumento articulador da evangelização; onde se estuda e se aplica os Planos Pastorais das Dioceses; sem interpreta-ções pessoais, subjetivismo e “grupis-mo”; não há lugar para isolamentos e espírito de “grupismo”. Evidentemente que requer avalia-ção, planejamento, com abertura à ilumi-nação do Espírito Santo, o verdadeiro pro-tagonista da Evangelização, porque um Plano Pastoral, por mais perfeito que seja, pode resultar em nada, se o espírito que o anima não nascer da caridade pastoral de Cristo, o Bom Pastor, que vai ao encon-tro da ovelha perdida (Lc 15,1-7), numa Igreja verdadeiramente missionária e “em saída”, como nos diz o Papa Francisco. Concluindo, reiteramos que a “PASTORAL DE CONJUNTO” ou “PAS-TORAL ORG NICA”, são nomes que da-mos ao esforço de todos os batizados, verdadeiros discípulos missionários do Senhor (papa, bispos, padres, religiosos/as, cristãos leigos/leigas, seminaristas), que colocam em comum seus carismas e dons; exercendo com dedicação os mi-nistérios que lhes são próprios, a serviço do anúncio e do testemunho da Boa-No-va do Evangelho, a todos os povos e em todos os lugares.

Pe. Otacilio F. LacerdaCoordenador Diocesano de Pastoral

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS:

Diretor Geral: Pe. Marcos V. Clementino - [email protected] Resp.: Diácono Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília FilhaOrientação Pastoral: Pe. Otacílio F. LacerdaEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo Gonçalves - 11 991346144Impressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 29.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

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Paz a todos ! Perdoem-me se começo esta coluna fazendo citações. São coisas que precisam ser recordadas:

1. “Aos leigos compete, por vocação pró-pria, buscar o reino de Deus, ocupando--se das coisas temporais, ordenando-as segundo Deus. Vivem no mundo, isto é, no meio de todas e cada uma das atividades e profissões, e nas circunstâncias ordinárias da vida familiar e social, as quais como que tecem a sua existência. Aí os chama Deus a contribuírem, do interior, à maneira de fer-mento, para a santificação do mundo, ... a manifestarem Cristo aos outros...” (Lumen Gentium, 31, Concílio Vaticano II) 2. “Promova-se cada vez mais a partici-pação social e política dos cristãos leigos e leigas nos diversos níveis e instituições, por meio de formação permanente e ações concretas. Com a crise da democracia re-presentativa, cresce a importância da co-laboração da Igreja no fortalecimento da sociedade civil, na luta contra a corrupção, bem como no serviço em prol da unidade e fraternidade dos povos, em especial na América Latina e Caribe.” (DGAE 2015-2019, 15 – CNBB) Poderia ainda recordar outros tex-tos orientadores da Igreja para os irmãos e irmãs de nossas paróquias e comunida-des, que ainda não entendem a missão e apostolado dos leigos, que inclui também a participação na política partidária e con-corrência a cargos representativos e eleti-vos no poder público. Os leigos e as leigas que sentem o chamado de Deus para atuação na vida política, o fazem por vocação. Descobrem este chamado desde a comunidade ecle-sial, pois aí são alimentados pela Palavra e pelos Sacramentos. A mensagem do evan-gelho lhes toca de tal modo o coração que sentem o desejo de trabalhar, numa for-ma específica, para uma sociedade onde estejam presentes os valores do reino de Deus. Trata-se de uma entrega de amor, pois num ambiente de disputa de pode-res, querem fazer presente o Cristo manso e humilde de coração, aquele que serve e não é servido. Além de ser serviço ao bem comum, é caminho de santidade, quando se faz por Cristo, com Cristo e em Cristo. É absurda a atitude de irmãos e ir-mãs nas comunidades que querem afastar estes irmãos e irmãs que se apresentam como pré candidatos, do trabalho pastoral

que exercem há anos, sob o falso pretexto que estejam se aproveitando do trabalho pastoral para propaganda política. Não estão entendendo a vocação laical e muito menos o que é ser Igreja no coração do mundo. Estar presente na catequese, nas ações da pastoral familiar, encontros de formação pastoral, participação na liturgia etc não constituem propaganda eleitoral. Reitero com veemência o que dis-se na edição anterior da Folha Diocesana: Que as celebrações não sejam lugares de apresentar as propostas políticas dos candidatos e candidatas. Nem mesmo as reuniões ordinárias de cada comunidade. Os párocos, podem sim, abrir espaços extraordinários para que os candidatos, católicos de fato, possam nas comunida-des apresentar suas propostas (não pro-messas). Atenção, eu disse os párocos podem, não os párocos devem. Os candidatos e candidatas que se dispuseram a prestar este serviço ao bem comum, lembrem-se que não são candidatos da Igreja Católica e nem con-correm às eleições para simplesmente de-fenderem a Igreja Católica. Estão ali para buscar o bem comum e defender a vida em todos os seus âmbitos. São irmãos e irmãs católicos, sim, que na campanha eleitoral e futuro cargo que irão assumir, são chama-dos a viver na sociedade a missão de ser Igreja. A vivência do Evangelho no mundo da política será o grande distintivo. Peço aos irmãos e irmãs das co-munidades que não discriminem os can-didatos das nossas comunidades. Olhem para eles como irmãos que estão se dis-pondo a uma missão. E, a menos que seja pedido do próprio candidato(a), não sejam afastados(as) de seus trabalhos pastorais. Eles e elas não podem ser privados da participação da vida da comunidade, sim-plesmente porque se dispuseram a ser um testemunho cristão no mundo da política. Que toda comunidade reze por seus irmãos e irmãs que se dispuseram a esta missão, para que sejam perseverantes na fé. Podemos divergir na opção pe-las propostas políticas dos partidos. No entanto, o que realiza a nossa unidade e comunhão é a nossa fé em Jesus Cristo. Lembrem-se disso os irmãos e irmãs que estão com a fofoca e maledicência espa-lhando o verme da desunião em nossas paróquias e comunidades.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo Diocesano

Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016 3

Leigose a vida política

Voz do PastorAgenda do Bispo

01 09h30 – Codipa e 14h30 – Atendimento Cúria

19h30 – Visita Pastoral – Par. Sta Cruz e N.Sra. Aparecida - Dutra

02 09h30 – Conselho de Presbíteros

19h30 – Visita Pastoral – Paróquia São Vicente de Paulo

03 14h30 – Atendimento Cúria

04 15h45 – Palestra Congresso Eucarístico - Par. S. Coração de Jesus

17h – Missa S. C. de Jesus e 19h – Crisma Par. N. Sra. Bonsucesso

05 08h – Crisma Paróquia. Sagrada Família

18h – Crisma Paróquia S. João Batista – Comunidade São Paulo

06 Encontro com os padres com mais de 10 anos de ordenação

7-9 79ª Assembleia dos Bispos do Regional Sul 1 em Aparecida

10 10h – Reunião HSM e 15h – Reunião com seminaristas – Lavras

19h30 – Visita Pastoral – Paróquia N. Sra. Guadalupe

11 17h – Missa Paróqui Sto Antonio – Bairro do Limão – São Paulo

12 07h30 – Crisma Paróquia Santa Cruz e N. Sra. do Carmo - Taboão

15h – Ordenação Presbiteral do Diácono Luiz Brito – Tranquilidade

13 09h – Missa Paróquia Santo Antônio – Parque Sto. Antônio 11h – Missa Sem. Propedêutico e 15h – Missa Par Sto Antonio – Vila Augusta

20h – Encontro sobre Leitura Orante – Forania Fátima

14 09h30 – Economato e 14h30 – Atendimento Cúria

20h – Conselho Forâneo de Pastoral - Forania Bonsucesso

15 09h30 – Reunião Geral do Clero e 20h – CFP Forania Fátima

16 07h – Missa e Encontro Seminário Propedêutico

14h30 – Atendimento Cúria e 20h – CFP Forania Imaculada

17 10-13h – Reunião São Paulo e 20h – CFP Forania Aparecida

18 15h – Reunião com a Equipe Diocesana de Catequese – CDP

20h – Presença no pós encontro 3ª. etapa – Tranquilidade

19 09h15 – Missa com. São Paulo – Par. N. Sra. Aparecida – Bela Vista

15h – Crisma Paróquia N. Sra. Aparecida – Cocaia

19h30 – Crisma Paróquia São João Batista

21 09h30 – Conselho deliberativo da Cáritas Diocesana - Cúria

14h30 – Atendimento Cúria

19h30 – Visita Pastoral – Paróquia São Roque

22 09h30 – Atendimento Cúria

14h30 - Reunião Equipe de Formadores – Lavras

19h30 – Visita Pastoral – N. Sra. de Fátima – Vila Fátima

23 09h30 – CDAE

14h30 – Reunião equipe de formadores do diaconato permanente

19h30 – Missa com. São João Batista – Par. Santa Luzia - Alvorada

24 09h30 – Atendimento Cúria

25 19h30 – Crisma Santuário São Judas Tadeu

26 15h – Crisma Paróquia N. Sra. Aparecida – Cocaia

19h – Crisma Paróquia N. Sra. Fátima – Tranquilidade 27-30 Retiro para o Clero de Taubaté - Itaici

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 20164

Vocação Vida Presbiteral

A Alegria do Ministério

Vivemos um tempo feliz em nossa Diocese, estamos aco-lhendo em nosso meio três novos diáconos e um pres-bítero. Os diáconos Rodrigo Lovatel, Renan Araujo e Fábio Herculano terminaram os es-tudos filosóficos e teológicos, estão vivendo o ano pastoral e se preparam para exercer ple-namente o serviço ao Senhor, servindo a nossa Diocese e o seu povo. Luiz Brito já vive seu ministério diaconal e agora dá um passo a mais e como padre poderá servir mais profunda e eficazmente a nossa amada Igreja de Guarulhos. Estas ordenações nos permitem refletir sobre a ALE-GRIA do MINISTÉRIO. Que nosso Senhor, Sacerdote por excelência, conceda-nos esta graça, para sermos servos ver-dadeiramente. Que os exemplos dos grandes e santos sacerdotes possam nos iluminar. Santo Cura d’Ars, modelo do ministé-rio sacerdotal em nossos dias, nos guie para compreender de novo a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal. O sacerdote não é simplesmente alguém que de-tém um ofício, como aqueles de que toda a sociedade ne-cessita, para que possam se cumprir nela certas funções. Ao contrário, o sacerdote faz o que nenhum ser humano pode fazer por si mesmo: pronunciar em nome de Cristo a palavra de absolvição de nossos pecados, transformando assim, a partir de Deus, a situação de nossa vida. Pronuncia sobre as oferendas do pão e do vinho as palavras de ação de graças de Cristo, que são palavras de transubs-tanciação, palavras que tor-nam presente a Ele mesmo, o Ressuscitado, seu Corpo e seu sangue, transformando assim

os elementos do mundo; são palavras que abrem o mundo a Deus e o unem a Ele. Portanto, o sacerdócio não é um simples “ofício”, mas sim um sacramen-to: “Deus se vale de um homem com suas limitações para estar, através dele, presente entre os homens e atuar em seu favor. Esta audácia de Deus, que se abandona nas mãos dos seres humanos; que, embora conhe-cendo nossas debilidades, con-sidera aos homens capazes de atuar e apresentar-se em seu lugar é realmente a maior gran-deza e alegria que se oculta na palavra sacerdócio.” (Homilia de Bento XVI no encerramento do Ano Sacerdotal) Queremos assim, ensi-nar aos jovens que esta voca-ção, esta comunhão de serviço por Deus e com Deus, existe; e mais ainda, que Deus está esperando nosso “sim”. Junto com a nossa Diocese, quere-mos destacar que temos que pedir a Deus a vocação. Com alegria peçamos trabalhadores para a messe do Senhor, e que este pedido seja transformado em oração e ao mesmo tempo, um chamado de Deus ao co-ração dos jovens que possam serví-lo com vontade, disposi-ção e alegria. Que o servir contagie o nosso jovem e o atraia para o Senhor no ministério sacerdo-tal. Que saibam perguntar ao Senhor: que devo fazer para não arruinar-me, para não des-perdiçar minha vida com a fal-ta de sentido? E que um dia possam afirmar: que sejamos pessoas vivas por tua fonte, e sejamos também fonte, que dá a água viva ao nosso tempo. Senhor, abençõa as vocações sacerdotais!

Padre Francisco G. Veloso JrReitor do Seminário Diocesano

No último dia 15 aconteceu o en-contro dos padres com até 10 anos de sacerdócio com Dom Edmilson. Um dia de oração, partilha e convi-vência. A maioria teve a oportunidade de morar na mesma época no semi-nário, conviver diariamente; logo, veio a ordenação e cada um vai para sua paróquia. Partilhamos um delicioso café; como foi bom ver todos novamente na mesma mesa. Várias histórias fo-ram lembradas, algumas cobranças por louças não pagas, quem fazia o pior café, quem se esquecia de bus-car o pão, etc. Logo em seguida reza-mos juntos, a hora média; como não se lembrar dos momentos de oração juntos, atrasos, melodias que ninguém conseguia acompanhar, equipe de canto, homilias. A maior lembrança foi quando Pe. Francisco Veloso decretou que todos deveriam cantar os Salmos da liturgia das horas na sua semana. Muitas risadas surgiram, pois a cada semana era uma aventura. Depois fizemos uma dinâmica, onde cada padre deveria partilhar sua maior experiência como sacerdote. Um a um apresentou suas experiên-cias, como era bom ouvi-las, como era bom ver como cada um crescia diante dos desafios que foram surgin-do. O que mais se repetia, era como era gratificante ser padre da nossa

diocese, como todos demonstravam ser apaixonados por suas paróquias. Como o ser padre era bom, como amam o ministério sacerdotal. Algo comum era que todos estavam cansados, decorrentes de reformas, campanhas, missões, fes-tas de padroeiros e comunidades, várias missas no final de semana devido ao pouco número de padres. Mas uma coisa era clara, cansados sim, desanimados jamais. Nossa vocação de Servos de Cristo foi renovada a cada testemu-nho, cada irmão que partilhava sua vida e Ministério, confirmava que eram homens de Deus, que realmente esse era o caminho que deviam seguir e, testemunhar. Que cada sacramen-to celebrado eram Instrumentos de Cristo, que não são Eles que realizam, mas o próprio Cristo. Que a cada ano de sacerdócio somos mais agraciados com a graça Santificante, que a cada Semana Santa temos a alegria de re-novar as promessas sacerdotais, de morrer com Cristo e Ressuscitar com Ele no domingo de Páscoa. Rezemos pelos padres, para que a Virgem Maria Mãe dos sacerdotes os protejam como verdadeiros filhos.

Pe. Paulo LeandroRepresentante dos Presbíteros

Agradeço a Deuspor ser Sacerdote

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016 5

FormaçãoFalando da Vida

Namoro na AdolescênciaAté onde os pais podem chegar na questão dos limites?

Só quem tem filhos adolescentes sabe o quanto é complicado quando chega a fase de namoro. Seria muito bom se pudésse-mos contar com um manual de instruções sobre o assunto, mas como não temos, o melhor é encarar o fato sem apavoramentos. Percebo pela minha experiência de consultório que os pais, influenciados pelo liberalismo apresentado na mídia, têm medo de assumir uma posição con-servadora, pois não querem ser tachados de quadrados, sobretudo numa socieda-de em que o ideal é ser moderno. Mas a questão é: Será que um adolescente na faixa dos 13 anos pode na-morar? Numa idade em que o corpo e a mente ainda estão em formação e o jovem está voltado para si mesmo, as emoções de qualquer natureza são muito intensas, mas passageiras. Nesse sentido, um adolescente não está pronto para lidar com um vínculo formal regulado por regras e compromissos. Quando um adolescente diz que está amando, leia-se: “Eu quero muito essa pessoa” ou “Eu não vou viver sem ela”. Esse “amor” não pode ser levado a sério, pois nessa fase, o egoísmo é natural e faz parte do desenvolvimento psicológico. O adoles-cente não quer abrir mão de nada, pois a sua tolerância à frustração é baixa. Pais que assumem uma postura liberal e permitem que o namoro aconteça numa boa, muitas vezes o fazem por co-modidade ou por omissão. Dizer: “Veja lá o que você vai fazer. Eu confio em você” é delegar ao jovem uma responsabilidade para a qual ele não está preparado. Por outro lado, posições do tipo: “Você não vai namorar e fim de papo” tam-bém não surtem efeito, pois se não houver uma relação de respeito e obediência por

parte dos filhos, eles vão namorar às es-condidas o que seria pior. O canal de co-municação entre pais e filhos tem que ser mantido a despeito de qualquer conflito. É importante, porém que os pais não tenham medo de participarem. Se, ao longo de anos, uma família construiu valores morais e religiosos que tanto pai como mãe prezam e seguem, por que ignora-los quan-do se trata de orientar os filhos? Nenhum pai é obrigado a receber em casa namorados e namoradas que não aprovam. Outra questão que merece ser en-tendida é o chamado “ficar” muito comum entre os adolescentes. Esse termo, aliás, tenta caracterizar um namorico inocente e sem compromissos, mas pode significar algo bem mais sério e comprometedor. O ideal é que os pais antes de adotarem uma posição permissiva ou con-servadora, conversem com os seus filhos sobre o que é para eles esse tal “ficar”. Esse jogo erótico-afetivo que envolve os vínculos sociais na infância e adolescência são normais e saudáveis ajudando o ado-lescente a lidar com os seus sentimentos e frustrações, base para o namoro futuro. Mas podem também significar compro-misso e gerar sofrimentos. Os pais podem e devem impor limites, todavia temos que ter em men-te que o processo de educação é muito mais complexo do que imaginamos e vai além dos discursos verbais. Portanto, an-tes de qualquer atitude é preciso que nos perguntemos: qual o exemplo que estou dando? Saiba: o nosso exemplo de vida, as nossas experiências do passado e do presente ensinam muito mais do que qualquer frase tirada deste artigo.

Romildo R. AlmeidaPsicólogo clínico

Com o objetivo de sensibili-zar e mobilizar a sociedade em relação ao alto índice de con-sumo abusivo de drogas (lícitas e ilícitas), com a finalidade de contribuir com a transformação dessa triste realidade, foi criada a SEMANA NACIONAL ANTI-DROGAS, que acontece de 19 a 26 de Junho desde 1999 em todo Território Brasileiro. Na Diocese de Guaru-lhos foi assumido o 1º Domin-go desta Semana como sendo o “DIA DA SOBRIEDADE” – neste ano será 19 de junho, um dia em que todas as Paró-quias e Comunidades, Agen-tes de Pastorais, enfim todos os cristãos são chamados a participar de um itinerário de fé para que façam a diferença no mundo, a serem diferentes pela sobriedade que leva a pessoa a um controle de seus apetites, instintos e vícios. Sobriedade não significa tão somente não estar embriagado ou dopado por alguma substância quími-ca ou psicoativa, deste modo é necessário clarear o conceito de sobriedade, diferenciando-o do de abstinência. Não basta manter dis-tância das drogas e dos vícios, temos de nos aproximar das virtudes e do amor.Com a abs-tinência podemos nos afastar das drogas, mas é com a so-briedade que nos aproximamos das virtudes, da vida, do bem, da felicidade e da santidade. A abstinência é como a lagarta e a sobriedade é como a borboleta. Com a abs-tinência nos arrastamos, com a sobriedade voamos e damos mais cor e vida ao mundo. Com a abstinência podemos até parar de prejudicar o corpo. Com a sobriedade ajudamos a alma, damos vigor, saúde e fe-licidade à vida toda da pessoa.Jesus diz que o grão que não

morre não pode dar a vida. A abstinência é como o grão que morre, a sobriedade é como o grão que brota. Temos de dizer POR HOJE NÃO a tudo que é mal, mas também temos que dizer POR HOJE SIM a tudo que é bom. A abstinência é NÃO ao mal, a sobriedade é SIM ao bem. Através da abstinência controlamos nosso instinto, através da sobriedade pode-mos nos abster do excedente, do desperdício, com equilíbrio. É preciso mais do que a distância das drogas. É preci-so um comportamento menos egoísta e egocêntrico, menos autoritário e prepotente, não soberbo nem arrogante. Trabalhar para que a pessoa deixe droga é abstinên-cia. Trabalhar para deixar (cau-sa) o que levou (consequência) ao uso da droga é sobriedade. É próprio da natureza da sobriedade dar ao espírito do sóbrio um equilíbrio, uma moderação, uma força de von-tade que não o permita exce-der em nada, em ter longe de si aquilo que lhe faz mal, seja no corpo, seja na alma, com sa-bedoria! Nesse sentido, o só-brio se abstém do excedente, de maneira serena, tranquila . Que neste dia 19 de Junho de 2016 façamos a op-ção pelo binômio abstinência/sobriedade e vamos buscar o caminho da perfeição pela descoberta do verdadeiro sen-tido da vida e tenhamos sem-pre como Mestre e Pastor o Cristo Senhor, e que o Espírito do Senhor seja a força motriz nesta luta contra as drogas lí-citas e ilícitas, que pelo uso ou abuso, devoram a liberdade, felicidade e a santidade de tan-tos homens, mulheres, jovens e até criança.

Coordenação Diocesana

Dia da Sobriedade19 de Junho

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 20166

Aconteceu Pastoral da Pessoa Idosa10 anos de Missão

Na mesma data em que a Igreja ressalta a centralidade do mistério da Santíssima Trindade e nos faz perceber que, do coração da Trindade, brota e corre sem cessar o grande rio da mise-ricórdia divina, a Paróquia Santa Rita de Cássia – no Jd. Cumbica, comemorou as festividades de sua padroeira no dia 22 de maio. Com o lema: “Com a mi-sericórdia de Deus, o seu impossível é possível”, a cada dia da novena um padre de nossa diocese presidiu a pa-raliturgia, momento de oração, escuta da palavra e Adoração ao Santíssimo Sacramento. A comunidade anfitriã recebeu também a visita de diversas comunida-

des da Diocese.

Todos os dias a entrada da imagem se fez de forma solene, acom-panhada pelo balé da comunidade. A missa da manhã, foi presidida por Dom Edmilson, que em sua homilia ressaltou a obediência de Santa Rita de Cássia a Trindade Santa, sua vida de esposa, mãe, viúva e religiosa. As festividades litúrgicas encer-raram-se na parte da tarde com a pro-cissão pelas ruas do bairro, seguida da missa presidida pelo Pároco Pe. Renato Bernardes Duarte e com a presença do seminarista Fábio Lima (que já passou pela paróquia em estágio pastoral) e os atuais Seminarista Roberto e Ricardo.

Cleide Rodrigues VieiraCoordenadora de Liturgia

No dia 10 de abril aconteceu, na Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Vila Fátima, a ce-lebração da Santa Missa em Ação de Graças

pelos 10 anos de missão da Pastoral da Pessoa Idosa na Diocese de Guarulhos, e a comemoração do aniversário de 28 anos de sacerdócio do Pe. Tarcísio. “Dai ao nosso coração Sabedo-ria” (Sl 90). É com este lema que a pasto-ral tem a missão de cuidar, de promover e de valorizar a pessoa idosa. O Papa Francisco nos diz: “Cuidar é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo am-biente onde vivemos, é guardar as pes-soas, cuidar carinhosamente de todas elas e de cada uma, especialmente das crianças e idosos”. Por isso homenage-amos a todos os idosos que visitamos

nestes 10 anos e a todos os líderes da Pastoral da Pessoa Idosa que cuidam e dedicam com amor o seu tempo, para irem ao encontro dos mais necessitados e partilhar com eles, na ora-

ção, alegrias e sofrimentos, levando a esperan-ça de uma vida melhor. Contemplando, assim, o projeto de Jesus “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). Agradecemos ao Pe.Tarcísio que im-plantou a Pastoral nesta diocese, ao Pe. An-tônio Zaffani que nos acompanhou durante alguns anos e ao Pe.José Ayllson nosso atual assessor, que nos incentivam a Fé, a multiplicar o saber e a solidariedade Fraterna. Contamos hoje com 10 Paróquias ati-vas, 21 comunidades, 574 idosos atendidos e 153 líderes voluntários. Estamos ainda em fase de crescimento, mas com Fé e união alcan-çaremos outras paróquias, atendendo, assim, mais idosos.

Margarida F.F. Silva

Festa de Sta Rita da CássiaJardim Cumbica

No mês de fevereiro, correspon-dendo ao chamado do Papa Francis-co neste ano da misericórdia, nosso pastor Dom Edmilson Caetano visi-tou os irmãos encarcerados da Peni-tenciária Adriano Marrey celebrando missa na capela de um dos raios jun-to com a Pastoral Carcerária. Já no mês de maio, com Pe. Valdocir, assessor diocesano da Pastoral Carcerária, dona Rosa, co-ordenadora diocesana, e Claudemir, responsável pela ação pastoral no CDP II, Dom Edmilson esteve junto à diretoria do Centro de Detenção Provisória II onde fora recebido gen-tilmente pelo Dr. Emerson, diretor da

unidade. Teve como objetivo pre-parar uma melhor aproximação da pastoral tanto com os funcionários quanto com os encarcerados, pois é função desta ser presença de Cristo e de sua Igreja no mundo dos cár-ceres, já que exercita este serviço especificamente em benefício dos presos e seus familiares, funcionários e autoridades responsáveis pela or-ganização e manutenção do sistema penitenciário, para o maior bem de todos, para implantação de políticas públicas sociais, assim como para propiciar a esperança, a conscienti-zação, o diálogo e a reconciliação de nossa sociedade.

Ana Paula PereiraPastoral Carcerária

Dom Edmilsonvisita unidades prisionais

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016

Aconteceu

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Com o tema “O pobre, o excluído sentar- se a mesa da fraternidade é nossa responsabilidade” e ancorados na Campanha da Fraternidade que con-clamou a repensarmos sobre o Planeta como uma Casa Comum, a coordenação diocesana da Pasto-ral da Criança junto as coordenadoras dos ramos e capacitadoras desta pastoral, estiveram reunidas nos dias 13 e 14 de maio refletindo sobre a gran-de importância de nosso cuidado no dia a dia com o meio ambiente. Estiveram presentes no encontro representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Serviços Públicos que através de uma bela exposi-ção sobre os caminhos dos resíduos até o descarte final orientaram os participantes de maneira lúdica a perceber com um certo impacto, o quanto nos-so planeta está sofrendo pela falta de consciência e cuidados que devemos ter com nosso planeta.

Através de representantes da Secretaria do trabalho foi possível conhecer algumas iniciativas sobre economia solidária. Foram dias de formação, descontração até com a apresentação de cães da Polícia Militar. A Palavra do papa sobre a encíclica Lau-dato Si (Louvado sejas meu Senhor) foi abordada com maestria pelo Prof. Daniel, destacando nossa responsabilidade pela nossa mãe terra. “Deus criou o céu, a terra e tudo que nela existe. E viu que tudo era bom” (Gn 1). Na Assembleia anual há o momento de re-latarmos o que fizemos durante o ano que se pas-sou e as 6 áreas, apresentaram as atividades com criatividade, alegria e esperança , pois a missão é exigente, mas a caminhada não se faz isolado. Ti-vemos dança circular, que para quem não conhece pode achar que é apenas uma brincadeira de crian-ça, mas explica Maria Vilma, que a é uma podero-sa prática de bem estar e desenvolvimento pesso-

al, para dentro da roda se traz sempre o respeito a Terra, ao Divino, aos povos e culturas diversas. A espiritualidade do encontrou merece destaque e ajudou a confirmar a missão dos agentes da pasto-ral da criança: defender a vida e como Jesus entrar nas casas, levando paz, alegria sem jamais deixar de pedir a graça ao Espírito Santo. O padre Gildarte, assessor da Pastoral da Criança, presidiu a celebra-ção eucaristica e motivou a viver a missão.

Ligia Fonseca - Pastoral da Criança

Pastoral da Criançarealiza Assembleia Anual

Em 15 de maio, no Santuário São Judas Tadeu, aconteceu o 5° Encontro da Diocesano de Coroi-nhas, Acólitos e Cerimoniários. O evento contou com a pre-sença de vários coroinhas, acólitos e cerimoniários das Paróquias de nossa Diocese que, durante a Ce-

lebração Eucarística, presidida pelo Bispo da Diocese de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano, renovaram os seus votos de servi-ço nas atividades litúrgicas de suas comunidades. O encontro ainda contou com dinâmicas, muita música e oração.

5º Encontro Diocesanode Coroinhas

No dia 07/05, a Escola Dioce-sana de Música realizou, no Cen-tro Diocesano de Pastoral – Bom Clima, uma apresentação musical dos alunos para homenagear as mães pelo seu dia. Foi um momento de mui-ta emoção com a participação de familiares e ex-alunos, que presti-giaram os 200 estudantes da EDM que se revesaram em apresenta-

ções de músicas que faziam de-clarações para as mães, como a famosa “Eu sei que vou te amar”. A EDM oferce diversos cursos e proporciona momentos como esse para que seus alu-nos possam exercitar e vivenciar a prática de conjunto e tocar para um público. Saiba mais sobre a EDM acessando:

www.escoladiosanademusica.org.br

EDM faz homenagem no Dia das Mães

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016

Aconteceu Ordenação DiaconalGuarulhos ganha 3 novos diáconos Fábio, Rodrigo e Renan

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Diácono Fábio Herculano Diácono Rodrigo Lovatel Diácono Renan Araújo

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016 9

BíbliaLiturgia

Após a ressurreição de Jesus, era necessário continuar sua propos-ta de anúncio do Reino. O evento de Pentecostes inicia o processo de evangelização e as primeiras comu-nidades tomam forma, sustentadas pelos apóstolos. Nas celebrações das casas se ouvia a Palavra e se repartia o pão eucarístico. Os que acolhiam a fé se conscientizavam da necessida-de da ajuda mútua, que se estendia àqueles mais necessitados. No relato dos Atos dos Apóstolos afirma-se o acréscimo de mais pessoas que iam se ajuntando à comunidade e aceitan-do a salvação (At 2,47). Este cenário confirma que a vida de fé era permeada pela liturgia e pela escuta da Palavra de Deus. Este processo, chamado de catecu-menato, era uma “porta” por onde os cristãos iniciantes acompanhavamas várias etapas de conversão de outros cristãos. Uma vida cristã implicava também no acolhimento do Evange-lho, acarretando uma conversão, na profissão de fé, no Batismo, na efu-são do Espírito Santo e no acesso à Comunhão Eucarística.A iniciação no mergulho dos mistérios era feita de forma gradual, assim os iniciados se propunham a fazer esse itinerário. Ao fim do processo, celebrava-se o co-roamento dessa iniciação com a re-cepção dos respectivos sacramentos.Iniciar significa “colocar para dentro”, e tem semelhança com o verbo mer-gulhar, sinal externo do sacramento do Batismo, que significa a manifes-tação pelo mergulho de que a pessoa foi introduzida no mistério. Mas esse modelo de iniciação à vida cristã ao estilo catecumenal, tal e qual faziam as primeiras comunida-des, foi se perdendo com o passar do tempo. O contexto social e a mo-dernidade levaram as pessoas a não mais precisarem dele. Agora há uma necessidade de se retomar a essa prática.A proposta ritual dos sacra-mentos de iniciação deve seraplica-da na vida de batizados e batizadas. Passa por aí uma vida de fé autêntica, madura e oriunda no Evangelho de Jesus Cristo. Ocorre que o modelo de ca-tequese atual, focado apenas na dou-

trina e nos sacramentos, tornou-se ineficaz para isso. A perda dos valores religiosos e éticos atinge a sociedade como um todo, manchando suas raí-zes, gerando escândalos, corrupções, incertezas e outras mazelas.Então só podemos concluir que há algo de er-rado nesse processo. “Ninguém nasce cristão, nós nos tornamos cristãos”, dizia Tertuliano, Pai da Igreja Antiga. Ora, a sociedade atual não tem mais nada de cristão, o Evangelho ainda não foi totalmente absorvido pela so-ciedade. É necessário então pensar-mos o que significa ser cristãos hoje. O fato é que agora, quando se fala de iniciar cristãos na fé da Igre-ja, fala-se de uma prioridade, e é para isso que apontam as reflexões atuais. O RICA (Ritual de Iniciação Cristã de Adultos), publicado em 1973,propõe uma pedagogia própria e específica, cujo relevo é oferecer a uma pessoa ou candidato um itinerário, um caminho, para ele vir a se tornar um discípulo, ou seja, um processo de iniciação à vida cristãmarcado por celebrações e ritos, e que culmina com o recebimen-to de um sinal sacramental. Por isso, em vez de curso, pensa num percurso de vida cristã. Essa é a chave. As comunidades cristãs en-contrarão o jeito certo de adaptar as suas catequeses a esse novo méto-do, também buscando qualificação. O RICA repropõe essa dimensão da catequese litúrgica, culminando com uma nova identidade cristã. Ele man-tém aquele primeiro contato que se preocupavam as primeiras comuni-dades cristãs, e quer resgatar isso. Trata-se de falar de uma re-apropria-ção do processo iniciático para os catequistas que lidam com crianças, jovens e adultos. A catequese de iniciação ba-tismal é ao mesmo tempo uma cate-quese de inspiração catecumenal, isto é, os iniciados percorrem o caminho pascal, dado o itinerário propostope-lo RICA, com seus tempos, etapas e celebrações. Esse é o fio condutor e o esqueleto de toda catequese.Con-tudo, a iniciação não termina nos sa-cramentos. Para o RICA, a iniciação continua até o tempo da mistagogia.

Eurivaldo Silva FerreiraMestre em Teologia

Iniciação Cristãprocesso de inspiração catecumenal

A visão de uma videira carregada de frutos sempre me impressionou, seja pela beleza, seja por sua dinâ-mica: no inverno, quando a planta perde suas folhas e é podada, pa-rece ter morrido; depois, como que ressuscita, explodindo em brotos, folhas, sarmentos e, finalmente, os frutos. Na Bíblia, aparece relaciona-da ao simbolismo do povo de Deus e do próprio Senhor, a verdadeira videira. A vinha é uma cultura me-diterrânica. A Palestina é conhecida como terra de bom vinho, ao menos desde o ano 3000 antes de Cristo. Após o dilúvio, a primeira árvore do novo mundo iniciado por Noé é jus-tamente a videira. Nesse contexto, a Bíblia se refere pela primeira vez ao vinho (Gn.9,20-24), atribuindo a Noé a sua descoberta.

1. A videira, uma planta do Paraí-so: Um dos sonhos de Israel, quan-do estava exilado ou emigrado, era poder ocupar uma terra onde corria o vinho e abundavam as uvas nas vinhas e lagares. A vinha era pois símbolo de riqueza e de bênção. Associada à figueira, a videira era símbolo de paz e de bem-estar.

2. A videira e a vinha, figura da mulher ideal: A mulher abençoa-da para o homem bendito é com-parada à videira: «Tua esposa será como videira fecunda, na intimida-de do teu lar» (Sl 128,3).

3. A vinha, símbolo de Israel, que Deus ama: Sendo a vinha um sinal da bênção de Deus, os profetas vi-ram nisso um ponto de partida para falar do Povo de Israel como Povo de Deus: «Vou contar em nome do meu amigo, o cântico do amor que ele tinha à sua Vinha»… (cfr Isaías 5,1-7). A história de Israel é apre-sentada através do que pode acon-tecer a uma vinha: «Arrancastes uma videira do Egito, expulsastes outros povos para a plantar… Por

que derrubastes os seus muros, de modo que a vindime quem quer que passe pelo caminho»? (Cfr Sl 79) O relacionamento de amor entre Israel (esposa) e Deus (espo-so) é descrita nestes termos: «Ma-druguemos pelos vinhedos, veja-mos se as videiras rebentam e se abrem os seus botões. Ali te darei as minhas carícias». (Ct 7,13) O drama religioso de Israel, que se torna infiel à Aliança, com-para-se à videira estéril ou à vinha arrancada.

4. A Vinha, símbolo da Igreja. A Videira, símbolo de Cristo: O pró-prio Jesus para falar do reino de Deus, também se serve da imagem da vinha, cuidada pelo Pai, o Agri-cultor, que envia vinhateiros (profe-tas) e por último o herdeiro (o Filho), que virá a ser morto. Noutra pará-bola, para falar do apelo de todos na construção do Reino, usa a ima-gem dos trabalhadores contratados a diferentes horas do dia, para o trabalho da vinha. Até para falar da sua união com os discípulos e da união dos discípulos entre si, Jesus diz que é a «videira» e que nós somos os ra-mos ( cfr Jo.15,1-8).

5. A Vindima, símbolo do Juízo final: O livro do Apocalipse usa a imagem da «vindima», isto é, a co-lheitra das uvas, para falar do Juízo final e da responsabilidade de cada um. A videira e a vinha simbolizam a seriedade e a responsabilidade com que deve ser vivida a vida cris-tã: «O Anjo lançou a foice à Terra, vindimou a vinha da terra e lançou as uvas no grande lagar da ira de Deus». (Ap 14,19)

Padre Antonio Bosco da Silva

(fonte: colhido da internetsem identificação do autor; adaptado)

Na próxima edição: O Vinho na Bíblia

A Videira na Bíblia

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Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016

Programe-se

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DIA HOR. ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

1 9:30 CODIPA Coordenação Cúria Diocesana

2 9:30 CP Cons. Presbíteros Cúria Diocesana

3 Clero Manhã Oraçao Sem. Diocesano

3 22:00 RCC Vigília Catedral

3-5 ECC 1ª Etapa Catedral a definir

4-5 Vicentinos Retiro a definir

4 15:00 Batismo Reunião coordenadores CDP - sala

4 15:00 PASCOM Reunião CDP - sala

4 14:30 Dízimo Reun. núcleo CDP - sala

4 Fé e Política Formação equipe diocesana a definir

4 13:00 Pastoral Criança Ass. Anual Loreto

4 15:00 Terço dos homens Reunião Diocesana CDP

5 15:00 Apostolado Reunião Catedral

5 9h-13h CRB Form. núcleo Mis. Claretianas

11 15-17h Sobriedade Reunião CDP - sala

11 15h CDDV Reunião Catedral

11 14:30 IAM Reunião Assessores Catedral

11 14:00 Carcerária Reunião e Formação Catedral

11 14:00 SAV/PV Reunião Catedral

11 17:00 Terço dos homens Sto. Ant.Pimentas

14 9:30 Economato Conselho Administrativo Cúria Diocesana

14 20:00 For. Bonsucesso CFP Sagrado Coração

15 20:00 Forania Fátima CFP Alvorada

15 9:30 CP Reunião do Clero Seminario

16 20:00 Forania Imaculada CFP a definir

16 9:00 PPI Reuniao mensal Sede Diocesana

17 19:30 Cebs Forania Bonsucesso Bonsucesso

17 20:00 Forania Aparecida CFP a definir

18 8:30 Vicentinos Reunião Conselho Central Cumbica

18 Pastoral Familiar Noite da ternura CDP

18 19:30 ECC 3ª Etapa Turmas 2014-2015-2016 Tranquilidade

18 Fé e Política Formação por forania a definir

19 14:30 Saúde Agentes da pastoral a definir

19 8:00 RCC Formação Básica A e B CDP

19 19:00 PPI Missa Dia Contra violencia a pessoa idosa

20 20:00 Pastorais Sociais Reunião Coordenação Sede Pastoral

21 9:30 Caritas Conselho deliberativo CDP

21 10:00 Pastoral Criança Reuniao Sede Pastoral

23 9:30 CDAE Conselho economico Cúria Diocesana

25 8:30 Catequese Escola Foranias

25 15:00 Escola Diaconal Encontros aspirantes ao diaconato

Esc. Ministérios

26 8:00 RCC Encontro cura interior CDP

26 15:00 SAV Enc. Voc. Masculino Catedral

26 15:00 PASCOM For. Bonsucesso Presidente Dutra

CATEDRAL R$ 3.500,00

STA.TEREZINHA - CUMBICA R$ 3.120,00

N.S APARECIDA - COCAIA R$ 2.848,00

S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 1.712,00

SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 1.636,20

STA.CRUZ N.S.AP - DUTRA R$ 1.600,15

S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 1.507,80

SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 1.306,00

N.SRA.DE BONSUCESSO R$ 1.268,05

SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 1.214,30

STO.ANTONIO - GOPOUVA R$ 1.155,95

S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 1.150,00

STO.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 1.081,05

S.FRANC. ASSIS - NAÇÕES R$ 1.050,00

SÃO PEDRO APÓSTOLO R$ 1.019,00

SANTA MENA R$ 1.002,25

STO.ANTONIO - PIMENTAS R$ 1.000,00

STA.CRUZ - TABOÃO R$ 983,70

S.JOÃO BATISTA R$ 975,50

S.JUDAS – JD.ALICE R$ 900,45

NS FÁTIMA -TRANQUILIDADE R$ 860,90

NS ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 850,00

N.S FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 818,85

SANTO ALBERTO MAGNO R$ 737,60

NS APARECIDA-BELA VISTA R$ 720,00

STO.ANTONIO - PARQUE R$ 700,00

NS LOURDES - ITAPEGICA R$ 654,55

STA.RITA -JD. PALMIRA R$ 600,00

S.VICENTE DE PAULO R$ 600,00

SAGRADA FAMILIA R$ 590,00

SÃO ROQUE - CECAP R$ 577,80

N.SRA.LORETO R$ 552,60

STA.RITA – J.CUMBICA R$ 550,75

SANTA ROSA DE LIMA R$ 500,00

N.SRA.DE GUADALUPE R$ 477,00

N.SRA.FÁTIMA – ARACILIA R$ 400,00

STO.ANT.MARIA CLARET R$ 321,00

N. SRA APARECIDA--J.V.GALVÃO

R$ 291,00

SAG. CORAÇÃO DE JESUS R$ 241,00

SÃO GERALDO R$ 196,50

CAPELANIA STELLA MARIS R$ 143,00TOTAL R$ 41.412,95

N.SRA.FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 14.062,15

CATEDRAL R$ 8.775,00

N.SRA.DE BONSUCESSO R$ 8.180,40

N.S APARECIDA - COCAIA R$ 7.464,50

STA.CRUZ–N.S.AP - DUTRA R$ 7.130,35

S.VICENTE DE PAULO R$ 7.100,00

STA.CRUZ - TABOÃO R$ 5.639,55

STA.RITA – J.CUMBICA R$ 5.225,25

S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 5.027,10

SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 4.936,85

SANTO ALBERTO MAGNO R$ 4.482,40

S.JOÃO BATISTA R$ 3.796,50

STO.ANTONIO - GOPOUVA R$ 3.710,00

SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 3.673,00

S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 3.517,00

STO.ANTONIO - PIMENTAS R$ 3.400,00

STA.TEREZINHA - CUMBICA R$ 3.088,00

N.S FÁTIMA-TRANQUILIDADE R$ 3.077,50

SÃO GERALDO R$ 3.065,45

STO.ANTONIO - PARQUE R$ 3.055,00

S.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 2.914,95

S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 2.783,00

SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 2.498,25

SAG. CORAÇÃO DE JESUS R$ 2.313,00

S.FRANC. ASSIS - NAÇÕES R$ 2.150,00

NS.APARECIDA-BELA VISTA R$ 1.800,00

SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.664,00

N.SRA.FÁTIMA – ARACILIA R$ 1.500,00

SAGRADA FAMILIA R$ 1.470,00

NS.ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 1.395,00

SÃO PEDRO APÓSTOLO R$ 1.348,00

S.JUDAS – JD.ALICE R$ 1.326,00

STA.RITA - PALMIRA R$ 1.317,00

SANTA MENA R$ 1.281,70

STO.ANTONIO.M.CLARET R$ 1.200,00

N.SRA.LORETO R$ 1.159,75

N.S.LOURDES - ITAPEGICA R$ 1.086,00

NS.APARECIDA-J.V.GALVÃO R$ 1.000,00

AREA PAST. S. CORAÇÃO R$ 950,00

SANTA ROSA DE LIMA R$ 779,00

CAPELANIA STELLA MARIS R$ 720,45

N.SRA.DE GUADALUPE R$ 532,50TOTAL R$ 141.594,60

Coleta Terra Santa Coleta CF 2016

Prestação de Contas

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ATENÇÃO COLABORADORES:

Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional

do conteúdo.Sugestões e críticas: [email protected]

Vai Acontecer

Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 2016 11

GRANDIOSA QUERMESSE DE SÃO PEDRO Paróquia São Pedro Apóstolo

Rua São José, 137, Vila Galvão

Barracas - Deliciosos Comes e Bebes - Jogos divertidos...

Programação do Tríduo de São PedroDia 26 de Junho - Domingo - Santa Missa às 08:00h e 10:00h 15:30h - Tarde de louvor (Presença de Maria Gabriela).

18:00h - Missa pela Cura

Dia 27 de Junho - Segunda - às 19:30h - Missa pela Cura (Pe. Rodrigo Cardoso).

Dia 28 de Junho - Terça - às 19:30h - Missa pela Cura (Pe. Pedro Paulo).

DIA 29 DE JUNHO - QUARTA - DIA DE SÃO PEDRO - 15:00h - Santa Missa dos Idosos (com a bênção das chaves).

- 19:30h - Santa Missa do Padroeiro (com a bênção das chaves).

* As bênçãos para sua vida «Deus providenciará» « O que é ligado na terra, será ligado no céu».

11 12 18 19

Aniversariantes Nascimento

01 (1967) Pe. José Wagner 01 (1963) Pe. Francisco Antunes 05 (2010) Pe. Wilson Eduardo S. Rodríguez09 (1986) Pe. Cássio Fernando22 (1947) Pe. Megumi Nagayama29 (1960) Pe. Pedro Paulo

Ordenação 11 (2004) Pe. Edivaldo Medeiros 15 (1987) Pe. Antônio Zafani

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IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

Folha Diocesana de Guarulhos | Junho de 201612

Especial PASCOM Oficial daDiocese de Guarulhos

O Diretório de Comunicação na Igre-ja no Brasil nos ajuda a compreender a Pascom e afirma nos números 247 e 248 que a Pastoral da Comunicação ga-nha sentido na medida em que colabora com a ação evangelizadora da Igreja, pois “a evangelização, anúncio do Rei-no, é comunicação” ( Puebla, n. 1063 ). Contudo, não se pode reduzir essa pas-toral aos meios de comunicação, pois ela é um elemento articulador da vida e das relações comunitárias. Compreen-dendo a Pascom em sua abrangência, algumas características se destacam,

tais como: 1) colocar-se a serviço de to-das as pastorais;2) promover o diálogo e a comunhão das diversas pastorais; 3) capacitar os agentes de todas as pasto-rais na área da comunicação, especial-mente a catequese e a liturgia; 4) favo-recer o diálogo entre a igreja e os meios de comunicação, para dar visibilidade à sua ação evangelizadora;5) envolver os profissionais e pesquisadores da co-municação nas reflexões da Igreja; e 6) desenvolver as áreas da comunicação, como a imprensa, a publicidade e as relações públicas, nos locais onde não existem profissionais especificamente designados.

PASCOM IMPLANTADAS – 23 PARÓQUIAS

Catedral N. Sra da Conceição Paróquia Santo Antônio – Vila Augusta Paróquia Santo Antônio – Parque Santuário São Judas Tadeu Paróquia Santo Antônio – Gopoúva Paróquia N.Sra Aparecida – Cocaia Paróquia N.Sra de Fátima – Vila Fátima Paróquia N.Sra Aparecida – Bela Vista Paróquia Santa Mena Paróquia São José – Jd Paulista Paróquia Santa Cruz e N.Sra do Carmo – Taboão Paróquia São João Batista Paróquia Santa Luzia – Mikail Paróquia Santa Rosa de Lima Santuário N.Sra do Bonsucesso Paróquia Santo Alberto Magno Paróquia Santa Cruz e N. Sra Aparecida – Pd. Dutra Paróquia N. Sra de Guadalupe – Jd FortalezaParóquia Santo Antônio – Pimentas Paróquia São Franciso de Assis – Uirapuru Paróquia N.Sra de Fátima – Jd Aracília Paróquia Santa Luzia – Alvorada Área Pastoral Sagrada Família – Vila Carmela

Missa Diocesana da Comunicação 22/06 - Paróquia São Francisco - Uirapuru

Coordenação Diocesana