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˝ndice A visªo de um conselheiro para 2002 Congresso Internacional dos Expoentes acontece em julho Cartazes pedagógicos: novo recurso em sala de aula A importância da educaçªo financeira 4 9 16 18 13 ARMINDO VILSON ANGERER Editorial Jogar e brincar: vocŒ sabe a diferença? Armindo Vilson Angerer Diretor Geral da Organização Educacional Expoente 3 A cada novo ano, as nossas esperanças se renovam. Este é o grande momento de repensarmos no passado. Ele nos proporciona experiência, amadurecimento e nos ensina a viver a realidade. A cada ano novo, temos a oportunidade de desenvolver novas estratégias, diferentes comportamentos e de realizarmos grandes planos. Esses novos procedimentos podem ser comparados ao obeso que inicia na segunda-feira uma nova dieta, ao estudante que irá dedicar-se mais aos estudos no novo bimestre e ao novo governo que promete ser diferente. Definir objetivos para o futuro não basta. Para que um plano dê certo, ele deve ser posto em prática. Os desafios que nos apresentam o mundo moderno, dinâmico e competitivo colocam-nos em xeque a cada segundo. O processo educacional, que, durante muito tempo no passado, encontrou-se em um estado de inércia, está mudando. Isso pode ser observado nas matérias com os professores Tho- mas Armstrong, Magno Maranhão e nos relatos de professores de nossas escolas conveniadas, que mostram como as novas tecnologias podem ser aplicadas na escola. Esses depoimentos favorecem outras instituições que ainda não se beneficiaram com a utilização desses recursos. A contribuição desses profissionais tem sido fundamental para o grande sucesso que esta revista tem feito em todo o País. Não poderíamos deixar de registrar nesta edição nosso agradecimento à equipe Expoente Informática que, no final de 2001, conquistou o merecido certificado ISO 9001. Vemos, agora, a responsabilidade de cada membro da equipe sendo ampliada e o compromisso com o cliente sendo cada vez mais profissional. Certificaçıes beneficiam escolas 20

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Índice

A visão de umconselheiropara 2002

CongressoInternacionaldos Expoentesacontece emjulho

Cartazespedagógicos:novo recurso emsala de aula

A importânciada educaçãofinanceira

4

9

16

18

13

ARMINDO VILSON ANGERER

Editorial

Jogar e brincar:você sabe adiferença?

Armindo Vilson Angerer

Diretor Geral da OrganizaçãoEducacional Expoente

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 3

A cada novo ano, as nossas esperanças serenovam. Este é o grande momento derepensarmos no passado. Ele nos proporcionaexperiência, amadurecimento e nos ensina a vivera realidade. A cada ano novo, temos aoportunidade de desenvolver novas estratégias,diferentes comportamentos e de realizarmosgrandes planos. Esses novos procedimentospodem ser comparados ao obeso que inicia nasegunda-feira uma nova dieta, ao estudante queirá dedicar-se mais aos estudos no novo bimestree ao novo governo que promete ser diferente.Definir objetivos para o futuro não basta. Paraque um plano dê certo, ele deve ser posto emprática. Os desafios que nos apresentam o mundomoderno, dinâmico e competitivo colocam-nosem xeque a cada segundo.

O processo educacional, que, durantemuito tempo no passado, encontrou-se em umestado de inércia, está mudando. Isso pode serobservado nas matérias com os professores Tho-mas Armstrong, Magno Maranhão e nos relatosde professores de nossas escolas conveniadas, quemostram como as novas tecnologias podem seraplicadas na escola. Esses depoimentos favorecemoutras instituições que ainda não se beneficiaramcom a utilização desses recursos. A contribuiçãodesses profissionais tem sido fundamental para ogrande sucesso que esta revista tem feito em todoo País.

Não poderíamos deixar de registrar nestaedição nosso agradecimento à equipe ExpoenteInformática que, no final de 2001, conquistou omerecido certificado ISO 9001. Vemos, agora, aresponsabilidade de cada membro da equipe sendoampliada e o compromisso com o cliente sendocada vez mais profissional.

Certificaçõesbeneficiamescolas

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Magno de Aguiar

Maranhão, do

Conselho Estadual de

Educação do Rio de

Janeiro e Presidente

da Associação

Nacional dos Centros

Universitários, fala

das perspectivas

para este ano

sobre a capacidade de produzir econsumir conhecimentos, cercada porpovos pouco escolarizados.

E o fato é que o ensino público,que atende à maioria da nossapopulação, decaiu tanto que o Brasilpassou a despontar em relatórios daUnesco, Unicef etc, de formavexaminosa. Ou acenávamos commudanças ou perdíamos o respeito dacomunidade internacional. A situaçãomelhorou; bem ou mal, mais de 96%das crianças acima de 7 anos estão naescola; mas ainda não merecemosaplausos. A taxa de analfabetos éaltíssima e um terço da população éanalfabeta funcional; o índice dematrículas no Ensino Superior é dosmais baixos da América Latina; amédia de escolaridade é de 6,2 anos;o déficit de vagas na Educação Infantilé de 15 milhões, algo imperdoávelnum país onde 22% vivem abaixo dalinha da pobreza e não proporcionamcuidados indispensáveis a seus filhos.

Contudo, houve progressossignificativos. A Lei de Diretrizes eBases (LDB) foi feliz nas novas metasque fixou para a educação. Ela alça aEducação Infantil ao status merecido;determina que a educação básica viseao desenvolvimento pleno doindivíduo e permite a flexibilizaçãodas estruturas que sustentam oEnsino Superior.

Impressão Pedagógica – Como osenhor avalia o ensino no Brasil nosúltimos 10 anos? Aconteceram progressos?Investimentos? Grandes mudanças?

Magno de Aguiar Maranhão –Sim, aconteceram, mas, sem querernegar o mérito dos que sempre sebateram pela melhoria da educaçãobrasileira, as mudanças foramaceleradas por uma pressãointernacional para que a educação nospaíses em desenvolvimento acertasseo passo. O “Primeiro Mundo”percebeu que é impossível manteruma sociedade globalizada, fundada

Educação: a visão de

um conselheiro para 2002Educação: a visão de

um conselheiro para 2002

Entrevista

Magno Maranhão

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Nesta década, o MEC criou oFundo de Ensino Fundamental(Fundef ), que contribuiu para acapacitação de docentes e para aelevação de salários. Depois, veio obolsa-escola – 15 reais não é muito, mas,para quem vive na penúria, essa quantiafaz diferença. O Ensino Médio deu umsalto, com expansão de quase 60% nofim do século passado. E o sistema deEducação Superior cresceu (com oaumento de 14% em 2000, totalizando2,7 milhões de matrículas) e sediversificou – sufocado por portarias epolêmicas, com claro desequilíbrio en-tre setor público e privado, mas cresceu.

Finalmente, a educação entrou namídia, suas mazelas têm vindo à tona eprovocado reações. Isso cria um ambientepropício à participação e à evolução.

IP – Quais são as perspectivas para2002, numa visão geral?

A perspectiva é a evolução, pois,a sociedade está participando.Impossível é prever se a evolução, emtermos qualitativos, será rápida ou apasso de tartaruga. O governo, umahora, toma decisões que nos passama impressão de que "agora a coisa vai"e, algum tempo depois, verificamosque pouco foi feito. Este foi ogoverno dos diagnósticos e receitas,algumas até incorretas, e não da cura.

O Censo apontou crescimentode 17,5% do setor privado em umano, contra 9,8% do estadual e 9,1%do federal. Em 2002, a situação nãovai mudar. Não porque o setorprivado esteja crescendo desme-suradamente, mas porque o setorpúblico não cresce com a velocidadeque deveria. Os candidatoscontinuarão reclamando dainsanidade dos vestibulares, daspoucas chances de entrar para umauniversidade gratuita e da poucaabrangência do Financiamentoestudantil (FIES). Não esperemossoluções mágicas nem medidas de

vulto por enquanto, até porque2002 é um ano de eleições,complicado, nervoso.

IP – Problemas existem.O senhor poderia citar quais são osmais preocupantes, sob seu ponto devista, e se há perspectivas de soluçõesainda neste ano?

Maranhão – O ano de 2002será confuso, mas não será por issoque cruzaremos os braços. Sempre sepode melhorar algo aqui e ali. OProvão, por exemplo, provocouprotestos desde a primeira edição,pois os conceitos das instituiçõeseram distribuídos segundo per-centuais fixos. Tantas foram asreclamações que, em 2001, eles fo-ram atribuídos segundo o desvio damédia de cada instituição da médiageral dos cursos. Foi um avanço.Pequeno, mas foi.

É preciso mais. O Enem, com aisenção da taxa para os carentes, teve1,6 milhão de participantes no anopassado. Podemos começar a pensarem utilizá-lo como base de dados paraaferir a formação de quem entra nagraduação, comparando-o depois aoresultado obtido pelo aluno noProvão. Afinal, há Instituições deEnsino Superior (IES) nota "A" queagregam menos à formação doestudante que IES que têm conceitosmais baixos, mas lidam com alunosfracos (citando a pesquisa doeconomista Cláudio Moura Castro,a formação básica do aluno pesa seisvezes mais no Provão que a qualidadeda instituição).

Temos a questão da autonomiafinanceira das federais, que não podeser engavetada. E também oproblema da autonomia concedida àsIES para organizarem seus processosseletivos, que acaba de serdesrespeitada solenemente peloMEC, que tornou obrigatória aadoção do ENEM. Aguardamos uma

da população é

analfabeta”

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revisão dessa medida ainda este ano.

O Ensino Médio continuaráesperando as melhorias prometidas.Talvez tenhamos alguns progressoslocalizados. Hoje, só 66% dos que oconcluem dominam a capacidade deleitura e escrita, e, se levarmos emconta os resultados do último Enem,não há perspectiva de uma melhorageral em curto prazo.

No Ensino Fundamental,decidiu-se evitar a repetência, sob ajustificativa de que reprovar o alunopiora seu desempenho. Como sepudéssemos operar um milagreempurrando-o para outra série semque ele domine os conteúdosnecessários. Escolas, professores e atépais têm reclamado. Se quisermos umsistema de ciclos eficiente, comecemosrepensando a infra-estrutura dasescolas, pois, se os turnos continuaremapertados e insistirmos numaestrutura curricular antiquada, nãochegaremos a lugar algum. E, naEducação Infantil, esperamos maiorfirmeza do governo no sentido depromover um política ampla deassistência às famílias de baixa renda.É tarefa grande demais para serassumida unicamente pelos muni-cípios, sem apoio federal.

IP – Em sua opinião, qual é o ladobom da educação brasileira? Nós temosvantagens em alguns aspectos sobre outrospaíses?

Maranhão – O que se entendecomo educação brasileira? Sempreimportamos modelos e tentamosimpô-los à nossa realidade; nada há,nessa área, genuinamente nosso; nadaque tenha nascido a partir dodiagnóstico de nossas necessidades. Osistema de ensino tornou-se uma ilhadentro da sociedade, distanciado deseus valores, hábitos e costumes.Imaginemos que, de repente,descobrimos que o modelo americano,francês, ou seja lá o que for, ésensacional, e resolvemos imitá-lo.Claro que tudo sai errado. Nossos

anos e, no Chile, 9,5 anos). No EnsinoSuperior, temos somente 8% dosjovens de 18 a 24 anos matriculados(27% no Chile, 39% na Argentina,80% nos Estados Unidos) e uma taxade evasão de quase 40%, por conta,em parte, da dificuldade em arcar comas despesas do ensino pago. A pós-graduação possui alguns centros deexcelência, mas não supre asnecessidades decorrentes da expansãoda graduação e está longe de suprir acarência brasileira no campo dapesquisa e do desenvolvimento(calcula-se que temos cerca de 180cientistas por milhão de habitantes,enquanto a Argentina tem 700 e osEstados Unidos, 3.800).

IP – A Educação a Distância é umprogresso. Qual é a sua opinião sobre aEAD? Acha mesmo que é uma maneirade aumentar o número de diplomadosno Brasil?

alunos pertencem a outra sociedade, afamílias que rezam por outra cartilha.

Já é hora de moldar um sistemade ensino brasileiro. A EducaçãoInfantil, aqui, deveria ser obrigatória.O Ensino Médio não pode serrelegado a segundo plano, e nem oensino técnico pode ser encaradocomo educação de segunda num paísonde a mão-de-obra é desqualificadae os jovens sem perspectiva de futurodescambam para a violência. E éinadmissível que o Ensino Superior secoloque num pedestal, como se nãofosse afetado pelas transformações dasociedade que o sustenta.

Não faz sentido, por exemplo,permanecermos presos ao modelo"universidade", associando aqualidade do ensino às pesquisasrealizadas em programas de pós-graduação, quando o resto do mundojá se deu conta de que a talindissociabilidade "ensino-pesquisa-extensão" refere-se à pesquisa comoprincípio educativo.

O Ensino Superior está cres-cendo e precisa respirar. A Lei deDiretrizes e Bases (LDB) oxigenou osistema, permitiu sua diversificação, ese está acontecendo não é porque a leideterminou, não é porque o ministrodecidiu, não é porque asmantenedoras querem, é porque asociedade pede a renovação.

Havendo espaço, estímulo, umdia chegaremos à educação brasileirade fato. E, se já deslumbramos umavantagem em relação a outros países,consiste na sua matéria-prima: umadiversidade rara – racial, étnica, cul-tural –, que contribuirá para seuenriquecimento. Esse é um potencialque outros países não têm.

Mas, por enquanto, estamos emdesvantagem. Em termos dedesempenho, nossos alunos estãoabaixo aos de outros países emdesenvolvimento. O tempo depermanência na escola é baixíssimo(6,2 anos), mesmo em relação àAmérica Latina (na Argentina, é de 9

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ministrar um curso totalmente adistância, mas reestruturá-lo de acordocom as ferramentas disponíveis. Porexemplo, todas as disciplinas precisamser presenciais? Acho que não. Ou nãocompletamente. Mesmo cursos com aetiqueta "a distância" têm momentosem que a presença do aluno é desejável.

Neste momento, em quenecessitamos melhorar a qualificaçãodos professores, da Educação Infantilà graduação, é provável que osinvestimentos se concentrem emcursos de extensão, especialização eaperfeiçoamento, bem comomestrados e doutorados. Isso seria asolução para quem busca a titulaçãomas não conta com nenhumainstituição oferecendo um bomprograma de pós em sua região. Oproblema é que ainda estamosprocurando maneiras seguras de aferira qualidade de um curso a distância.

Há, ainda, a dificuldaderelativa ao preço dos computadorese despesas com acesso à internet(cerca de 25 em cada mil brasileiros,apenas, estão conectados). O governoacenou com computadores popu-lares, mas, mesmo que venham,quem arcará com os custos daconexão? Os que estudam pela redepoderiam ter um desconto. O custodo equipamento e da conexão é umdos principais empecilhos àpopularização do computador comoferramenta educacional no País.

IP – Recentemente, soubemos queuniversidades aprovaram analfabetos emseus vestibulares. O senhor acredita quetenham sido casos isolados ou que issoacontece com freqüência?

Maranhão – O vestibular nuncafoi o método ideal, mas, atédeterminado momento, serviu. Muitopoucos chegavam ao fim do EnsinoMédio e menor número ainda tinhameios de prosseguir na graduação,mesmo nas IES públicas. Enfrentavamos exames seletivos os privilegiados do

sistema de ensino. Nos anos 90, coma explosão do Ensino Médio nasescolas públicas, alunos menosqualificados começaram a bater àsportas do Ensino Superior, revelandoa triste realidade do ensino brasileiro,que diploma indivíduos que, depoisde 11 anos ou mais de estudos, sequersabem interpretar um texto.

Neste contexto, um vestibularbaseado em um jogo da velha podedeixar passar até analfabetos. Então,vamos procurar um consenso: quealuno queremos na graduação? Quecompetências deve dominar? Emprimeiro lugar, claro, está o domínioda língua, nossa ferramenta para acompreensão da realidade e para umbom desempenho em quaisqueroutras disciplinas. Concordo com aobrigatoriedade do carátereliminatório da redação nosvestibulares, com a inserção dequestões que exijam respostasdissertativas, e com a atribuição depesos diferentes às questões demúltipla escolha. São procedimentosque exigem mais gastos das IES comprocessos seletivos, mas reverterão emseu benefício.

Naturalmente, sempre haverádesvios. IES interessadas na venda dediplomas sempre encontrarão meiosde burlar as normas. Mas isso aconteceem qualquer setor de atividade. O queo MEC deve fazer é regular osprocessos seletivos, para que essesdesvios sejam dificultados, e insistirpara que os concluintes do EnsinoMédio tenham os conhecimentosesperados de um estudante nessa fase.

O grande problema é que, se oMEC apertar muito os cintos, boaparte dos que estão concluindo oEnsino Médio nas escolas públicas serábarrada na primeira fase do vestibu-lar. E agora? O que as IES devem fazer?Diminuir o nível de exigência nosprocessos seletivos para poderemreceber esses alunos ou dizer a eles:sinto muito, mas o sistema público deensino enganou vocês?

Maranhão – É um vício dobrasileiro pensar sempre emquantidade. Antes de pensarmos se astecnologias da informação permitirãoo aumento do número de diplomados,trabalhemos para que haja umacréscimo na qualidade dosdiplomados. O computador é umrecurso para unir os modelospresencial e a distância.

A internet pode enriquecerinfinitamente a formação do aluno dequalquer nível, sobretudo o do EnsinoSuperior, pois nesta fase ele está maisseletivo, usa a rede com maisdiscernimento, pode acessar outrasinstituições e fontes bibliográficas domundo todo e ter uma visão globalda sua área de conhecimento. As IES,conectadas, também podem suprirdeficiências eventuais e se ajudarmutuamente.

Acredito que podemos desafogaros cursos de graduação. Não falo de

Expoente Informática tem

Certificado

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A Expoente Informáticacomeçou 2002 com o "pé direito".Certificada com o selo ISO 9001, peloInstituto de Tecnologia do Paraná –Tecpar –, órgão autorizado peloInmetro, a empresa está mais madurae oferece melhores serviços aos seusclientes. Essa certificação garante aqualidade em desenvolvimento ecomercialização de produtos e serviçosde tecnologia da informação para osegmento educacional.

Para Maurício Gebran,superintendente da ExpoenteInformática, a ISO 9001 "trouxeuma visão mais planejada dos setorese dos processos, esclarecendo asresponsabilidades de cada pessoa de

com a implantação da ISO.

Com o auxílio da empresaProdeg — Produtividade eDesenvolvimento Integrado —auditores internos da ExpoenteInformática foram encarregados deverificar e orientar os setores sobre asnormas da ISO 9001, ficando atentosao controle de qualidade. "É umtrabalho de conscientização de toda aempresa, em que os funcionáriosprecisam conhecer a importância deum sistema contínuo de qualidade",explica Gebran. Os auditores internos,certificados pela Prodeg, são: MaurícioGebran, Simone Werneck Lassen,Ottília Ribeiro da Silva, DanielleLourenço e Lucimara do Nascimento.

Selo ISO 9001, autorizado pelo Inmetro, aprimora os planejamentosestratégicos da instituição e oferece melhores serviços aos clientes

uma forma descentralizada". Se deum lado a empresa ganha,conseqüentemente seus clientestambém se beneficiam com acertificação. "Quem opta por umserviço que conta com a ISO 9001tem a certeza de que ali existe umaequipe preparada, que realizará umbom trabalho. Além disso, também háa tranqüilidade de saber que será bematendido e verá resultados", explicaSimone Werneck Lassen, supervisorade desenvolvimento administrativo.

AUDITORES — Enxergar aspossíveis falhas de um processo e sa-ber com exatidão o tempo que cadaserviço consumirá para ser concluídosão outras estratégias que se aprende

garantia de qualidade

Lucimara do Nascimento

Simone W. Lassen

Ottília R. da Silva Danielle Lourenço

Maurício Gebran

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De 15 a 17 de julho, serárealizado, em Curitiba o 2.º CongressoInternacional dos Expoentes naEducação – A Educação na Sociedadeda Informação: Desafios e Superações.Educadores e professores, pedagogos,psicólogos, fono-audiólogos epsicopedagogos, administradores,orientadores educacionais, diretoresde escolas, alunos e profissionais daárea da educação poderão participardo evento. Importantes pessoas foramconvidadas como Celso Sisto, HélioBarbosa, Lucília Machado, CelsoVasconcelos, Jussara Hoffmann, LuizCarlos Menezes, Vasco Moretto, PauloVenturelli e Marta Morais da Costa.

De acordo com o presidente do

CongressoInternacionaldos Expoentes

Conferências, palestras mesa de debates, cursos pré-congresso epainéis ilustrativos serão ministrados por grandes nomes da

educação, como Yves de La Taille e Charles Hadji

congresso, José Luiz Amalio de Souza,a educação tem sofrido uma grandetransformação, exigindo que osprofissionais entendam e atendam asnovas necessidades. "O que se fez há10 anos numa sala de aula já não podeser utilizado hoje em dia. Agora temosoutros e vários desafios e precisamosaprender a lidar com eles. Daí, o temado congresso desse ano", diz.

O interessado em participar doevento terá direito a assistir a seisconferências, duas palestras, um cursono Pré-Congresso, uma Mesa de De-bates e um Painel Ilustrativo. Leia abaixoalguns dos temas das conferências e seusrespectivos palestrantes.

"Limites e disciplina da criança

Evento

O Congresso Internacional dos Expoentes na Educação acontece a cada dois anos. Em 2000, sob o temaHabilidades, Competências e Tecnologias na Educação, o evento foi prestigiado por 800 educadores e contou coma participação de grandes nomes da área educacional, como o professor norte-americano Thomas Armstrong, autorde vários livros sobre Inteligências Múltiplas (veja artigo assinado por ele na página 28), o Ph.D. brasileiro, LúcioFrança Teles, David Thornburg e Norma Godoy, Kátia Stocco Smole, Celso Vasconcelos, entre outros.

Serviço: as inscrições serão abertas a partir de 15 de março. Informações do evento podem ser obtidaspelos sites www.congresso.expoente.com.br, pelo telefone (41) 668-6949 ou ainda pelo [email protected]

acontece em julho

e do adolescente",Yves de La Taille (São Paulo)

Tema a ser definido,Pedro Pernias (Espanha)

"Aluno, Professor, Escola face àSociedade da Informação",Isabel Alarcão (Portugal)

"Liderança em sala de aula: como sermoderno sem perder autoridade",Tania Zagury (Rio de Janeiro)

"O currículo voltado para ascompetências e a reformaeducacional no Brasil",Guiomar Namo de Mello (São Paulo)

"Pensar e Agir na Educação”,Charles Hadji (França)

Interatividade em sala

Software

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Animações tornam as aulas mais interessantes

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O uso apenas do quadro negroe do giz em sala de aula já é coisa dopassado. Na era da informação,muitas escolas no país inteiroutilizam recursos como jogos e atecnologia para aumentar oaprendizado dos seus alunos.

Com esse intuito, o Expoentedesenvolveu as Aulas Interativas,um software composto por 12 CDs,que contêm um total de 48 aulasde Química, Física, Biologia eMatemática. Elas estão instaladasnos laboratórios de informática doExpoente facilitando a interaçãodos alunos após a exposição doconteúdo de sala de aula. Apenascom as informações do própriosoftware o aluno é capaz de navegarnas Aulas Interativas que podem ser

utilizadas tanto nos laboratórios deinformática quanto em projeçõesna sala de aula.

Os assuntos são utilizados peloprofessor na exposição de diferentesaulas teóricas, podendo até serutilizado em um bimestre inteiro.Segundo o professor de Química,Jorge Abdala, existem dois grandesmotivos para utilizar as AulasInterativas: motiva o aluno no inícioda apresentação do conteúdo epermite o aprofundamento da teoriaem sala. "As aulas tem muitasilustrações e animações que atraem oaluno" "Recomendo que o professorfaça uma introdução sobre a matériapara depois aprofundá-la na AulaInterativa", diz Jorge.

De acordo com ele, o uso dos

CDs é essencial para a aprendizageme os temas de difícil aprendizagemse tornam prazerosos para oestudante, e complementa: "a partirdo momento que comecei a aplicá-los, as avaliações tiveram umaproveitamento acima de 70%".

Com o desenvolvimento datecnologia é importante que o pro-fessor esteja "antenado" nastendências, inclusive utilizando essesnovos recursos em sala de aula.Segundo o professor de química, oestudante gosta que o educador alie ainformática a outras disciplinas. "Nãoadianta só o professor saber que orecurso existe, mas precisa aprendera trabalhar com ele para levar oconhecimento e trocar informaçõescom o aluno", afirma.

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Software

Imagine uma pilha de papéis emcima da mesa e mais um tanto na latade lixo. É difícil enxergar, mas atrásdesse emaranhado existe uma pessoadesesperada, com cara de quem está

há alguns dias

Grade escolar:trabalhando na empreitada. Nomes deprofessores e de disciplinas, além dehorários diferenciados fazem parte doconteúdo dos papéis examinados.Reconhece a cena? Trata-se de umpobre funcionário tentando organizara grade escolar. Quem faz ou já fezuma, sabe que é preciso muitoempenho e paciência para conseguirdeixar tudo em ordem... até que algumprofessor avise que precisa mudar dehorário novamente. Aí, então, a "dorde cabeça" continua.

Mas o remédio já existe. Éprático, fácil e qualquer pessoapode utilizá-lo. Dotado de

um programa inteligente, osoftware Grade Fácil,

desenvolvido pela InnataComputação e Tecno-logia e vendido exclusiva-mente pelo Expoente,

gera sozinho a grade esco-lar, em menos de duas

horas, bastando ao usuáriocadastrar alguns dados. Entre

as vantagens e diferenciais doGrade Fácil em relação aos outros

softwares de soluçõesexistentes no mercado

estão: o seu baixo custo,

a possi-bilidade de a escola compraruma única versão que pode serutilizada para um número ilimitadode turmas (dependendo da memóriadisponível) e a opção de ter uma cópiado produto válida por tempoindeterminado.

SOLUÇÕES – O programapermite que a escola faça grades deacordo com suas necessidades. Épossível, por exemplo, evitar que asturmas tenham muitas aulas"pesadas" num único dia. Outrasituação bastante comum é haver doisprofessores para a mesma disciplina eturma, um caso que deixa qualquerum de "cabelo em pé". O Grade Fácilresolve o problema, bastando que amatéria seja cadastrada como duasdisciplinas distintas.

A disponibilidade de horário dosprofessores é outro fator que sempredá trabalho. As opções "Impossível","Desejável" e "Indiferente" doprograma permitem que seja feita umagrade considerando o tempodisponível de cada educador. Esses sãoalguns exemplos de como o GradeFácil ajuda a diretoria. Maisinformações podem ser obtidas pelotelefone 0800- 414424 ou pelowww.shoppinginterativo.com.br.

essa “dor de cabeça” tem remédio

Programa Grade Fácilpermite organizar horários,

disciplinas, turmas edisponibilidade de

professores a qualquermomento

ensinar

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Material didático

Aprende-se a escrever,escrevendo. É simples assim. Mascomo fazer com que uma criançaentenda isso? Muitas vezes seu inte-resse é outro, e ela não se importa coma professora que, pacientemente, tentamostrar-lhe a importância de seescrever bem. A Oficina de Texto éum material que tem por objetivoampliar e reforçar o trabalho deprodução de texto sugerido no mate-rial didático. Por meio da leitura dediversos textos e de variadas atividadesde produção textual, a criança tem aoportunidade de desenvolver suacriatividade e apresentar idéias emdiversos tipos de texto. Além disso,aprende a desenvolver textos escritosde forma prazerosa.

É preciso mostrar quem é oautor, quem é o interlocutor e qual oobjetivo fundamental do trabalho daprodução escrita. É preciso umamudança de postura do professor. Épreciso criar.

Por meio da Oficina de Texto oaluno reconhece a escrita como umespaço de reflexão e de manifestaçãode idéias, como uma forma decomunicar-se, de dizer coisas paraalguém. É preciso que as crianças sejamconstantemente desafiadas porsituações diversificadas e significativas,a refletirem sobre o seu próprioprocesso de construção deconhecimento, experimentando,exercitando a escrita, contrapondo ao

O desafio de ensinar a escreverA Oficina de Texto permite que o aluno conheça o

significado da escrita como um recurso de reflexão e demanifestação de idéias

uso escolarizado que se faz da escrita,um uso social que de fato possibilite aapropriação dessa linguagem, adqui-rindo a consciência da linguagem.

Uma oficina de texto promoveum momento de real função para oestudante tornar-se o "sujeito-aluno",isto é, aquele que escreve porque temo que dizer e a quem dizê-lo; aqueleque está usando seu direito à palavra edescobrindo a escrita como umapossibilidade de comunicação emanifestação de idéias.

Nos cadernos de Oficina deTexto encontram-se situações de usoreal da escrita de forma acomplementar o trabalho proposto nomaterial didático em LínguaPortuguesa nos bimestres, como porexemplo: escrever uma carta édiferente de escrever uma lista decompras, uma notícia, um poema, umrelato, uma declaração, uma propa-ganda, registros em geral de tempo,horários, coletas de

dados, confecção de cartões, deconvites, bilhetes, textos deinformação, textos poéticos oumesmo literários.

A Oficina acontece por meio depropostas criativas, claras e objetivas.

Naturalmente, o pensamentológico tem sua hora de operar, no cursodo processo de criação. Essa hora ocorre,depois que o aluno deixou de lado ojulgamento prematuro,depois que experimentou aproposta em várias direções,depois que brincou comsons e sentidos, quedevaneou, aí, sim, poderáse expressar de maneiraparticular.

Em cada novaexperiência, o textoamadurece.

* Walny Terezinha de Marino Vianna

* Walny é gerente dedesenvolvimento deprodutos pedagógicos doExpoente.

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Em sala de aula

SUGESTÕES DE COMOTRABALHAR COM O NOVOMATERIAL

• Trabalho de leitura de textosreferentes aos temas abordados.

• Pesquisa sobre o tema, para que osalunos colham subsídios para pos-terior discussão em sala de aula.

• Leitura de frases de pensadoressobre os temas em questão, paraque sejam analisadas e sirvam debase para reflexão dos alunos.

• Montagem de murais ilustrativosrelacionados aos temas trabalhados.

• Seleção de temas para o desen-volvimento de trabalhos queenvolvam pais, alunos e professores.

• Promoção de situações em que osalunos sejam desafiados a assumir,mudar de atitude em sala de aula.

• Entrevistas com pessoas da comu-nidade que, por meio de suasatividades profissionais, estejamenvolvidas com os temas trabalhados.

Valores humanossão temas de debateCartazes Pedagógicos são os novos recursos que podem serdiscutidos com os alunos, aprimorando o aprendizado

As transformações que ocorremno mundo de hoje são tão complexas eacontecem numa velocidade tãogrande, que é praticamente impossívelordená-las da maneira como estamoshabituados, apenas fragmentando o sa-ber em diversas ciências e disciplinas.

Novas informações surgem a todomomento e se acumulam de uma formavertiginosa, dificultando o crescimentopessoal e a incorporação de valores.

Atualmente, a sala de aula deixoude ser apenas um local com quadro-de-giz e a figura central do professor,desempenhando um papel de merotransmissor de conteúdos repetitivos.

A utilização de determinadosmateriais e de recursos pedagógicosadequados contribui para estimular osalunos na busca de novas informações,fazendo com que eles compreendamo mundo como ele se apresenta, comsua história e também com suasilimitadas possibilidades.

Por isso, o Expoente desenvolveuos "Cartazes Pedagógicos", que podemser utilizados em sala de aula, paraaprimorar o aprendizado. O material,que será distribuído para as escolasconveniadas, é composto de 13cartazes: consciência, compartilha-mento, dignidade, ética, respeito,solidariedade, união, amor, cidadania,educação e valores humanos. Trata-sede recursos que possibilitarão aoeducador a fuga da repetição e da

rotina nas aulas, uma vez que permitema integração das diversas experiênciasde aprendizagem, fazendo com que asaulas sejam inovadoras, motivadoras e,principalmente, produtivas.

Independentemente da formacomo os cartazes serão utilizados, oimportante neste trabalho é soltar a ima-ginação, promover a reflexão individual,possibilitando que os alunos confrontemsuas idéias num grupo maior.

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Inovações e idéias

O Instituto Internacional deRecursos de Plantas Genéticas (Inter-national Plant Genetic Resources In-stitute), com sede na Itália, presenteoua Organização Educacional Expoentecom cinco pôsteres que retratam a vidarural de cada um dos continentes.Juntamente com as imagens, foramenviados textos explicativos sobrecomo essas figuras podem ser bemaproveitadas em sala de aula, notrabalho com alunos entre 6 e 8 anos.

O objetivo do instituto – fundadoem 1974 – é descrever como osfazendeiros ao redor do mundo usama diversidade das sementes paraaprimorar suas plantações.

A partir desta edição, areportagem da IP divide com o leitoras lições repassadas pelo instituto. Atémesmo as escolas que não têm os

Um passeio pela

Por meio de imagens coloridas e atrativas, professores podemtrabalhar com crianças de 6 a 8 anos

cartazes podem improvisar outrasimagens e adaptá-las. Use acriatividade!

COMO TRABALHAR OSPÔSTERES 1 E 2

Objetivo: ajudar as crianças aentender a importância da diversidadedas plantas para melhorar a colheita epara protegê-la contra falhas na horada plantação (conseqüentemente,contra a fome e a pobreza). Dessamaneira, as crianças aprenderão comovariar sua dieta.

• Peça aos alunos que observem oambiente ao redor da sala de aula eque escrevam algumas diferençasque podem constatar entre eles:diferenças no cabelo, na cor dosolhos e no tamanho. Explique queassim como existem diferentes

tipos de pessoas, há tambémdiversidades de banana, feijão emilho, por exemplo. Peça paracontarem quantas maçãs e espigasde milho de diferentes tipos há nosdois pôsteres.

• Explique que, por milhares de anos,sementes de plantas têm “viajado”ao redor do mundo, levadas pelovento e pelas ondas, presas nos pêlosde animais ou trazidas pelosviajantes de diferentes países.Plantas que as crianças vêem cres-cendo nos campos onde elas vivemou em mercados locais devem tertido sua origem em países de outroscontinentes.

• Usando um mapa, peça queencontrem o País ou a região emque cada planta cresceu pelaprimeira vez. Note que:

Pôster 1 – Mostracrianças de diferentespaíses da América Latinasegurando uma cesta commuitas variedades de"espigas de milho"

Pôster 2 – Mostracrianças de diferentespartes da Europa em

um mercadoescolhendo maçãs

entre muitasvariedades.

cultura mundial

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1) Tomates cresceram pela primeiravez na América do Sul e foramlevados para a Europa porexploradores no século XVI.

2) Bananas originalmente vieram dosudoeste da Ásia. Elas foramprovavelmente a primeira fruta aser cultivada pelo homem.

3) Cenouras cresceram pela primeiravez na Ásia Central. O primeiro usodelas foi medicinal e depois vegetal.

4) Batatas são originárias dos Andes, naAmérica do Sul. Elas provavelmenteforam levadas para a Europa porespanhóis, que exploraram econquistaram as Américas emmeados do século XVI.

5) O trigo veio do oeste da Ásia (Síria,Jordânia, Turquia, Iraque e Irã).Acredita-se que é cultivado há maisde 9 mil anos.

6) Cientistas acreditam que o milhoé de origem sul-americana e queapareceu pela primeira vez há 10mil anos. Hoje a África planta maismilho do que qualquer outra coisa.

* Observe as sementes das diferentesfrutas e vegetais, como maçã,laranja e feijão. Peça às crianças quedescrevam semelhanças ediferenças entre as sementes.

• Peça a todos que façam de contaque são fazendeiros e que irão fazerexperimentos com feijões paradeterminar quais são as melhorescondições de germinação paradiferentes variedades.

Escolha quatro diferentes tiposde feijão, sendo que o ideal é ter todosda mesma espécie. Esse experimentodará mais certo com feijões quetenham grande variedade de cores ede tamanhos (muito escuros e muitoclaros, grandes e pequenos). Peça quedescrevam como os feijões sãodiferentes entre eles. Escreva numgráfico como os feijões se diferem emcor, formato e tamanho.

Se não for possível achar quatrovariedades da mesma espécie, escolha

copo ou prato deve ter quatro feijões:um de cada tipo. Identifique os coposou pratos com um número e coloquecada um deles em diferentes locais nasala de aula:

1. num armário escuro;

2. numa área com sombra;

3. numa área que receba a luz do sol(coloque água diariamente paramanter o algodão umedecido);

4. na geladeira.

Você verá a germinação dassementes após um período de sete dias.

Atualize o gráfico. Escreva quaissementes estão crescendo bem/pouco/de jeito nenhum. Peça às crianças quedescrevam as mudanças queencontraram nos feijões. Quaisgerminaram? Qual é o maior? De quecores e formas são as folhas e o caule?

• Discuta com as crianças quaiscondições são necessárias para queas sementes germinem.

• Peça à elas que imaginem quedependem dessas plantas para suacomida diária ou para vendê-las eganhar dinheiro. Pergunte o queaconteceria se as criançasplantassem somente um tipo defeijão e se este não crescesse ou se asemente fosse plantada numa áreaem que as condições não são boas.

• Discuta sobre males que podemdestruir as plantações, comodoenças e pestes.

• Explique por que a diversidade éimportante para os fazendeiros.Diversas variedades devem terdiferentes gostos, devem amadu-recer em diferentes prazos de tempo.Algumas crescem bem em solosarenosos, outras precisam de muitaágua. Quando o fazendeiro plantamuitas variedades, é quase certoque no mínimo alguma delas irásobreviver.

Na próxima edição, publica-remos uma matéria que explica comoos pôsteres 3, 4 e 5 podem sertrabalhados em sala.

Pôster 5 – Fazendeira na Síriacolhendo legumes de sua horta com aajuda de seus filhos.

Pôster 3 – Mulheres africanasmostrando às crianças como se planta.

Pôster 4 – Fazendeira indonésiacolhendo legumes de sua horta com aajuda de sua filha.

quatro espécies locais com diferentesaparências, como ervilha, feijão de sojae lentilha.

Coloque os feijões em copos deplástico ou pratos rasos com umpedaço de algodão umedecido. Cada

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Comportamento

Criança adora brincar. Toda horaé perfeita para isso e o local nãoimporta. Mas quando o assunto éeducação e brinquedos pedagógicos,os educadores precisam ficar atentose, principalmente, saber discernir abrincadeira do jogo. "É muitoimportante que os professoresentendam a diferença. Quando acriança brinca, ela tem atosespontâneos, reproduzindo o seumundo. Já o jogo traz regras pré-estabelecidas e que precisam serseguidas", explica a psicopedagogaIsabel Parolin. De acordo com ela,tanto a brincadeira quanto o jogo sãoatividades saudáveis, mas cada umatem suas características e momentos.

Durante a aula, se o professorperceber que o aluno não estáprestando atenção ao que está sendoexposto, pode fazer uma pausa para abrincadeira. "Quando a criança estáem sala, é preciso trabalhar o lúdico.Às vezes, ela é imatura para o que estáaprendendo, então é necessário fazerbrincadeiras e depois retomar a aula.

Dessa maneira, os alunos voltam aprestar atenção, porque já sesatisfizeram. A criança não pode ircontra sua natureza. Se precisa brincar,precisa brincar", explica. SegundoIsabel, "lá pelos 10 anos, espera-se quea criança muito mais jogue do quebrinque, dependendo do seu grau dematuridade".

O jogo também é importante,mas o educador tem de participar dele."Não adianta levar jogos para a salade aula e deixar as crianças fazeremuso deles como quiserem. O ideal éexplicar como as regras funcionam efazer com que os alunos as entendame joguem de acordo com elas. Isso gerabons resultados pedagógicos, pois acriança passa a compreender que asregras existem e que precisam sercumpridas. A operação matemática,por exemplo, tem passos a seremseguidos, mas as crianças geralmenteas resolvem à sua maneira. Elas nãofazem isso por ter dificuldade naaprendizagem, mas por não estaremhabituadas às regras", continua.

O BRINQUEDO

“Só há sentido em escolher umbrinquedo para se levar à sala de aulase o objetivo disso for realizar umabrincadeira.” Essa é a opinião dapsicopedagoga e mestre em educação,Laura Monte Serrat.” Porém,muitas vezes, não são necessáriosbrinquedos construídos especialmentepara esse fim nem é preciso fazer muitasescolhas. Dependendo da idade, ascrianças transformam casacos embonecas, carteiras em trens, lousas emquadros e desenvolvem a sua ludicidadede forma fantástica", diz. Para ela,muito mais do que escolherbrinquedos, é necessário que osprofessores saibam e gostem de brincar,pois assim qualquer situação poderá sertransformada em brincadeira, quandoeste for o objetivo da aula.

Para a educadora HeloísaBarbosa, que está se especializando empsicomotricidade, o professor precisaestar atento aos momentos certos, poissão eles que tornam o brinquedo ideal."E não é só isso. Duas crianças da

Jogar e brincar: você sabe adiferença?

Como os brinquedos agem na vida dascrianças e a maneira pela qual os educadores

devem trabalhar com essa ferramenta

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UMA AVALIAÇÃO PEDAGÓGICAA empresa Jott Play, há 58 anos

no mercado de brinquedospedagógicos, trabalha com ma-teriais direcionados a crianças.Blocos recreativos de espuma, bolade vinil, blocos lógicos, jogos dedama e ludo são alguns dos produtosdessa empresa (confira nowww.shoppinginterativo.com.br). Areportagem da Impressão Pedagógicasolicitou à psicopedagoga Laura MonteSerrat e à Heloísa Barbosa que fizessemuma avaliação desses produtos emrelação ao desen-volvimento dascrianças:

"O que vai dar o caráter debrinquedo a esses materiais é a formacomo vão ser utilizados, já quequalquer objeto pode virar umbrinquedo. O que caracteriza obrinquedo é a ausência de regras pré-estabelecidas para o seu uso, o estímuloà fantasia e o tom de ludicidade quepodemos dar àquele objeto durante anossa ação.

Se estes "brinquedos" aquirelacionados forem utilizados da formacomo foram concebidos, eles deixam deser brinquedos, com exceção dos blocosde espuma e da bola.

Nós diferenciamos o jogo dobrinquedo, pois o jogo tem uma regra,e embora tenha a característica lúdicae a possibilidade de lidarmos com afrustração por meio dele, essa regra épré-estabelecida e se sobrepõe à fanta-sia, aspecto este mais importante nobrinquedo. Nesse sentido dama e ludosão excelentes jogos e não brinquedos.

Já os blocos lógicos, a seqüêncialógica é o material dourado são produtosque foram concebidos com uma intençãoespecífica de aprendizagem de algunsconceitos e de desenvolvimentocognitivo, portanto não são brinquedosnem jogos. Porém, ao nosso ver, podemser transformados, se na ação educativao educador ou educadora permitir queas crianças explorem o material comodesejarem, inventem brincadeiras comeles, ou criem regras para que eles setornem jogos interessantes".

PARA LER

ANTUNES, Celso. Jogos paraa estimulação das múltiplasinteligências. Petrópolis: Vozes.

GRÜSPUN, Haim;CAMARGO, Elisa Cavalcanti de.Psicoterapia lúdica de grupo comcriança. São Paulo: Atheneu.

KISHIMOTO, TizucoMorchida (org.). Jogo, brinquedo,brincadeira e a educação. São Paulo:Cortez.

OLIVEIRA, Vera Barros de(org.). Petrópolis: O Brincar e acriança do nascimento aos seis anos.Vozes.

SANTOS, Santa Marli Piresdos (org.). Brinquedoteca: o lúdicoem diferentes contextos. Petrópolis,RJ: Vozes.

SANTOS, Santa Marli Piresdos. Brinquedoteca: Sucata virabrinquedo. Porto Alegre: ArtesMédicas.

VELASCO, CacildaGonçalves. Brincar o despertarpsicomotor. Rio de Janeiro: Sprint.

mesma idade não vão necessariamentese interessar pelos mesmosbrinquedos. O que é ideal para umpode não ser ideal para o outro", diz.

Mas qual é a importância dobrinquedo no desenvolvimento de umacriança? Na explicação de Heloísa, é pormeio dele que se aprende a lidar comsituações difíceis enfrentadas na vidareal. "Aprende-se a tolerar a frustração,assim como ajuda a realizar asrepresentações necessárias para odesenvolvimento do aspecto simbólico.Além disso, o brinquedo possibilita aaquisição de vínculos afetivos com omundo", continua.

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Tendência

ensina noção de valor às criançasEducação financeira

Paciência, tolerância eperseverança são ampliadascom esse ensino

A educação financeira já é umarealidade nas escolas e na vida dascrianças brasileiras. Quando opequeno pede para os pais compraraquela bicicleta tão legal, será que eletem noção de valor? Ou quando levaum dinheirinho para comprar olanche na escola, ele sabe administrar?

Essas questões estão diretamenteligadas a educação financeira, temapresente no currículo da educaçãobásica no País. O principal objetivoda educação financeira nas escolas é ode criar nos futuros adultos umamentalidade adequada e saudável emrelação ao dinheiro. "Acho fundamen-tal cada vez mais as escolas mostrarema realidade do dia a dia das pessoaspara conscientizar as crianças daimportância da moeda desde cedo",diz a diretora de ensino do ColégioExpoente, Ana Tereza Bergmann Paes.

Para o professor e doutor emeducação, Joe Garcia, "uma vez queesteja desenvolvendo a noção denúmero, é interessante que se ensinesobre finanças. Mas, não se trata

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apenas da aprendizagem reflexivasobre dinheiro, mas sobre valor.Então, é possível ensinar sobreeducação financeira, mesmo antes dese falar em dinheiro".

Segundo a consultora emeducação financeira, CássiaD`Aquino, o primeiro passo para aeducação financeira formal dascrianças consiste em estimulá-las areconhecer e manipular adequada-mente as moedas, numa primeira fase,e, em seguida, as cédulas. "Cuidadoscomo os de não amassar, riscar, rasgarou sujar o dinheiro precisam fazerparte de nosso cotidiano", comenta elano artigo "Cuidando do dinheiro".

Para as crianças em idade pré-escolar, a idéia de posse e propriedadeé complexa. Nessa fase da vida, elasacreditam que têm poder sobre tudo.Devolver ao dono um objeto perdido,por exemplo, é uma atitude dos pais eque deve ser acompanhado pelosfilhos. Eles aprendem que não há valorem ter algo à custa do sofrimento ouprejuízo do outro.

A partir de cinco anos de idade,é possível ensinar noções de valor,como caro e barato, além da idéia depreservação dos bens. Nessa fase davida, eles podem compreender que ospais trabalham e, em troca, recebemdinheiro para adquirir o quenecessitam para viver. "Gastar emcoisas que queremos é ótimo, édivertido, é saudável e é importante.Mas parte de nossas responsabilidades,como pais e educadores, é ensinar que,na vida, as necessidades vêm emprimeiro lugar", diz Cássia.

O próximo passo é ensinar apoupar. Crianças gostam muito decofres. Elas podem aprender a pouparpequenas quantias para atingir metascompatíveis, tal como ir ao cinema,

adquirir um livro ou mesmo umbrinquedo. "Embora esse tipo deesforço possa não parecer tãosignificativo para um adulto, o fato éque esse tipo de experiência éeducativa, pois se aprende coisas comoespera, tolerância, persistência, e umsentido de valor: não se aprendequando o que se quer se conseguepedindo, chantageando ou chateandoos pais", diz o professor Joe Garcia.

O modelo dos pais é fundamen-tal. Não adianta dizer que a criançadeve poupar e agir como um"gastão". Crianças têm grande partedo seu comportamento influenciadopela imitação.

Por último é preciso que acriança aprenda "como doar tempo,talento e dinheiro", afirma Cássia. Oato de doar deve ser ensinado comoparcela da responsabilidade social quecabe a cada um de nós.

A educação financeira é um temaainda novo mas deve ser observadocom a devida atenção e respon-sabilidade. "Não se trata de ministraralgumas aulas, mas trabalhar objetivospedagógicos de longo termo, o quesignifica incluir essa preocupação noprojeto pedagógico das escolas", afirmaJoe Garcia.

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Garantia de maisconhecimento aoeducador

Todo educador tem o desejo demelhorar sempre e cada vez mais odesempenho em sala de aula. Para oprofissional que deseja manter-seatualizado, é imprescindível ler livrostécnicos, participar de palestras,seminários e estar atento a tudo quediz respeito à educação. Portanto, asescolas conveniadas ao Expoente têmmais um caminho a seguir para seaperfeiçoar: o Programa deCertificações Expoente.

O principal objetivo é darcontinuidade à formação profissionaldo professor, apresentando ossubsídios necessários para projetar edesenvolver o trabalho em sala de aula,além de lhe fornecer suporte a essetrabalho.

Existem dois tipos de programas:o do profissional certificado e o domultiplicador. Para tornar-se umprofissional certificado, basta definirem que categoria deseja serreconhecido e participar dacapacitação. Para tornar-se ummultiplicador, é obrigatório fazer oscursos de certificação presencial, de

certificação a distância e do projetoprático de certificação. Esse projetoserá avaliado por profissionais daOrganização Educacional Expoente,receberá um conceito e, se aprovado,poderá ser consultado por professorese escolas na internet no sitewww.expoente.com.br.

Além de beneficiar o professor,a escola conveniada também terábenefícios como a melhora naqualidade do ensino, o crescimento nonúmero de matrículas e 50 pontos noprograma Fidelidade Expoente.

Certificação Expoente

Educação Infantil

Oferece ao professor apossibilidade de verificar na prática aproposta sociointeracionista aplicadaà Educação Infantil.

Certificação Expoente

Ensino Fundamental 1.ª a 4.ª série

Oferece ao professor apossibilidade de verificar na prática aproposta sociointeracionista aplicada de1.ª a 4.ª série do Ensino Fundamental.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Região Sul

05/abr Florianópolis SC12/abr Criciúma SC17/mai Cascavel PR24/mai Pato Branco PR07/jun Fraiburgo SC21/jun Londrina PR

Região Sudeste

12/abr Campinas SP17/mai Vila Velha ES24/mai Nanuque MG28/jun Cachoeiro do Itapemirim ES02/ago Aparecida SP16/ago Rio de Janeiro RJ23/ago Campos de Goitacazes RJ

Região Centro-Oeste

26/abr Goiânia GO

Região Nordeste

17/mai Recife PE21/jun Fortaleza CE

Certificação EXPOENTEEnsino Fundamental 5.ª a 8.ª série(por área de especialização)

Para o professor que desejaqualificar-se em uma área específicado Ensino Fundamental. Oferece apossibilidade de verificar na práticaa proposta sociointeracionistaaplicada de 5.ª a 8.ª séries do EnsinoFundamental.

No 1º. semestre de 2002, o pro-fessor terá cursos das disciplinas de

ProgramaCertificações

Expoente

Certificação

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Região Nordeste

20/abr Salvador BA04/mai Recife PE25/mai Fortaleza CE08/jun Natal

Região Centro-Oeste29/jun Brasília DF

Região Nordeste18/mai Recife PE

Região Centro-Oeste

04/mai Campo Grande MS29/jun Sapezal MT

5.ª a 8.ª SÉRIE DO ENSINOFUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Cursos nas Disciplinas de: Língua Portuguesa, Língua Inglesa,Física, Geografia, Filosofia/Sociologia.

Região Sul

06/abr Criciúma SC13/abr Londrina PR27/abr Xanxerê SC08/jun Curitiba PR

Região Sudeste

20/abr Cachoeiro do Itapemirim ES27/abr Campinas SP28/abr Campinas

(Rede Adventista)18/mai São José do Rio Preto SP19/mai São José do Rio Preto SP

(Rede Adventista)25/mai Vila Velha ES06/jul Aparecida SP06/jul Rio de Janeiro RJ

Cursos de Tecnologias Educacionais

Região Sul13/abr Curitiba PR27/abr Florianópolis SC

Região Sudeste

20/abr São Paulo SP21/abr São Paulo SP

(Rede Adventista)04/mai São José do Rio Preto SP05/mai São José do Rio Preto SP

(Rede Adventista)

ENSINO FUNDAMENTAL1.ª a 4.ª SÉRIE

Região Sul

06/abr Florianópolis SC13/abr Criciúma SC18/mai Cascavel PR25/mai Pato Branco PR08/jun Fraiburgo SC22/jun Londrina PR

Região Sudeste

13/abr Campinas SP18/mai Vila Velha ES25/mai Nanuque MG29/jun Cachoeiro do Itapemirim ES03/ago Aparecida SP17/ago Rio de Janeiro RJ24/ago Campos de Goitacazes RJ

Região Centro-Oeste

27/abr Goiânia GO

Região Nordeste

18/mai Recife PE22/jun Fortaleza CE

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Língua Portuguesa, Língua Inglesa,Física, Geografia e Filosofia/Sociologia.

Certificação EXPOENTE/Ensino Médio + Pré-Vestibular(por área de especialização)

Formação específica para o pro-fessor em sua área de atuação noEnsino Médio. Oferece ao professora possibilidade de verificar na práticaa proposta sociointeracionista aplicadaem sala de aula. O professor no

1º. semestre de 2002, terá cursos nasdisciplinas de Língua Portuguesa,Língua Inglesa, Física, Geografia,Filosofia/Sociologia.

Certificação EXPOENTE deTecnologias Educacionais

Trabalho com InformáticaBásica, ambiente colaborativo. Eurekacom recursos da internet paracapacitação a distância. Pré- requisito:noções básicas em informática.

Certificação a Distância

(www.expoente.com.br)

Capacitação a distância oferecidapor meio da internet paracomplementar o trabalho efetuadocomo professor certificado. Serãooferecidos dois cursos durante o ano:• Metodologia de Projetos• Internet Pedagógica

Mais informações sobre oPrograma de Certificações Expoenteno www.expoente.com.br.

Cabri

Portal

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Cabri torna as aulas mais animadasPelo Portal Escola Interativa é possível estudar, divertir e adquirir conhecimentos

O Expoente utiliza em sala deaula no Ensino Médio, o SoftwareCabri Géomètre como uma ferramentade construção do aprendizado nas áreasde Física, Desenho Artístico eMatemática. Desenvolvido pelo grupodo Institut d'Informatique et deMathemátiques Appliquées deGrenoble (IMAG), da UniversidadeJoseph Fourier, na França, o programareforça os objetivos para utilização dainformática aplicada ao contextoeducacional, proporcionando ao alunocondições de desenvolver as múltiplasinteligências. Para internet, ele foiadaptado e batizado de Cabri Java.

"Todas as construções que sãopossíveis no papel e no lápis, com ouso da régua e do compasso, podemser realizadas com o Cabri", diz osuperintendente da ExpoenteInformática, Maurício Gebran.

Os professores podemdemonstrar por meio da projeção, porexemplo, princípios geométricos natela do computador de forma

instantânea. Já aos alunos é possívelresolver exercícios a partir daexperimentação e desenvolverprojetos, sem a necessidade dainstalação do software. Basta acessaro portal Escola Interativa(www.escolainterativa.com.br), entrarcom o seu nome e a senha e usufruirde atividades como tangran, batalhanaval, condição da existência de umtriângulo, entre outras. A navegaçãono Cabri é simples: o aluno deve terapenas noções básicas de informática.

O professor de Matemática,Marco Kalinke, utilizou o programacomo uma ferramenta ilustrativa desua matéria: "Esse software teminúmeras utilidades. Com ele épossível desenhar retas ecircunferências para que o alunotenha exemplos reais do assuntoexplicado", afirma.

Em relação a visualização do

conteúdo, o professor Edgar da Silva,de Física, confirma a agilidade."Quando eu desenhava os exercíciosno quadro, o aluno tinha dificuldadeem assimilar a matéria, mas agora aanimação é um atrativo a mais para oaluno", explica. "Os estudantes e oprofessores economizam tempo, poisos jovens podem formar equipes pararepresentar os fenômenos físicos pormeio de vetores. Com a ajuda docomputador a alteração do valor dosângulos é feita pelo computador",complementa Edgar.

Há dois anos, o Cabri é utilizadono Expoente por meio do portalEscola Interativa. Na seção HotLinkso aluno também encontra dicas eexercícios de matérias como Biologia,Física, Química, entre outras. O por-tal ainda apresenta atividades de lazer,entretenimento e cultura. Vale a penadar uma conferida no site.

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Internet

A um clique da educaçãoO Shopping Interativo oferece uma grande variedade de produtos escolares via web

Quando diretores,professores, pais e alunosentram na internet embusca de informações edu-cacionais dão preferênciapor serviços com agilidade,conteúdo e praticidade.O Shopping Interativo(shoppinginterativo.com.br)é um site de compras eprodutos educacionais quereúne uma gama deparceiros para oferecer oproduto educacional procu-rado tanto por educadoresquanto por pais.

A postura do profes-sor, a necessidade deatualização, a avaliação, oganho de tempo em sala deaula. Essas e outras questõesestão contidas nos produtosà disposição no site. O usode novas tecnologiaseducacionais, por exemplo, é umassunto comentado nos livros à vendano Shopping Interativo.

Também pode ser encontrado, osoftware "A Casa da Família Urso",um CD-Rom que trabalha funçõesperceptivas e biopsicossociais decrianças em idade pré-escolar. Oaprendizado é lúdico e o conteúdopedagógico é transmitido poratividades interativas. O cenário é uma

casa construída em uma árvore, quepossui quatro ambientes: sala, cozinha,quarto e banheiro. A criança aprendea arrumar os brinquedos na sala,guardar as compras na despensa, vestiras roupas dos ursos no quarto e pintaro banheiro da cor que quiser ou deacordo com o modelo, entre outras.Em situações que envolvem desafio,interação e criatividade, a criançadesenvolve a linguagem, os conceitos

de tamanho, cor e posiçãoe enriquece o vocabulário.

Outro diferencial doShopping Interativo é aoferta de cursos decapacitação. No mês demarço aconteceu o cursobásico — DesenvolvendoProjetos de Autoria comEverest. Nele, os pro-fessores tiveram oprimeiro contato com umambiente de autoria. Todaa instrumentalização sedeu aplicada ao contextopedagógico, ou seja,construindo atividadesaplicáveis à escola. Emabril, acontecerá o cursode Metodologia deProjetos de Informática I,na qual os professores deEducação Infantil eEnsino Fundamental até

4.ª série receberão informações práticassobre o potencial didático de um soft-ware educativo.

O Shopping Interativo éatualizado constantemente. Todasemana a equipe responsável pelo sitecoloca os lançamentos e as promoçõesna área de produtos educacionais,como livros didáticos, brinquedos,softwares, materias pedagógicos ecursos de capacitação.

Incentivando aescolha profissional

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Escolas Conveniadas

Meio ambiente einterdisciplinaridade

Quando pensou no projeto "Informática e o MeioAmbiente", a professora Beatriz Sieiro, da Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamental Professora AméliaAbujamra Maron, de São Paulo, não imaginou que teriatanto retorno dos alunos. Sabendo da importância dainterdisciplinaridade, Beatriz buscou conciliar adisciplina de informática com outras matérias,começando pela Língua Portuguesa. Escolheu o texto“Planeta Azul”, do material didático do Expoente.

Depois da leitura do artigo, a professora conversousobre companheirismo e cooperação, enfatizando aamizade e o respeito pelo Meio Ambiente. As crianças,então, fecharam os olhos e imaginaram palavrasrelacionadas ao texto. Em seguida ligaram seuscomputadores e fizeram desenhos no programa Paint, semcolori-los. As imagens foram gravadas em disquete,impressas e coloridas por outros alunos. Professores deMatemática, do Grupo de Estudos Intensivo e dePortuguês se interessaram pelo projeto e, juntamente, comseus alunos, fizeram um painel sobre o meio ambiente.

Trabalho em equipe, organização de tempo e deespaço, debates, responsabilidade por seus atos,valorização do meio ambiente, crítica e absorção deinformações, construção de cidadania e integração como computador foram os objetivos traçados e alcançadosdurante o processo.

O Centro Educacional Rosa Maria Castanho(Cermac), de São Paulo, recebeu a visita da atriz ecantora Vivian Marques, 14 anos, que fez a personagemBel, na novela Chiquititas, do SBT. Alunos da 8.ª sériedo Ensino Fundamental e do Ensino Médioparticiparam do bate-papo que durou uma hora, e quefaz parte de um projeto da Coordenação Pedagógica. Acada bimestre, a escola convida profissionais de diversossegmentos para conversar com os estudantes, que estãose preparando para escolher uma carreira. Sãoesclarecidas dúvidas e os alunos ficam conhecendomelhor o que cada profissão oferece.

Desde o início do projeto, em 2001, o colégio járecebeu a visita de um profissional da área médica, umde comunicação social e um de teatro. Para este ano,esperam-se algumas surpresas. Estão sendo esperadosum publicitário, um jogador de futebol, um piloto deavião e um juiz de Direito. O convite é feito baseadonuma pesquisa entre os alunos, que revela quais asprofissões que mais lhes interessam e chamam atenção.

A presença da atriz Vivian Marques instigou acuriosidade dos estudantes, que fizeram perguntas sobreos dois anos em que ela morou, estudou e trabalhou naArgentina, na época em que gravava a novelaChiquititas.

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Zélia Guardianoincentiva poesia

Incentivar a leitura e despertar o gosto pela poesia.Esse foi o objetivo do projeto "Viajando através daPoesia", da Escola Municipal de Ensino FundamentalProfessora Adelaide Pedroso Racanello, de São Paulo.Dentro da Semana da Leitura, os alunos leram o poema“Paris é aqui”, de Zélia Guardiano, poetisa e artistaplástica da cidade de Ourinhos. Depois ilustraram asestrofes e as interpretaram. Para tirar as dúvidas sobre apoesia, os estudantes tiveram ninguém menos que aprópria Zélia para fazer os esclarecimentos. A surpresamaior foi ouvir sua poesia “Pipa”, escrita especialmentepara a visita à escola.

Os alunos, em retribuição, fizeram um textocoletivo, além de produções individuais, espontâneas edirigidas.

Os comentários feitos pelos estudantes foram osmais diferenciados. A aluna Isabelly Bordinhão deOliveira escreveu: “Zélia nos contou que para vir visitara nossa escola, preparou a poesia ‘Pipa’. Toda vez queeu ler essa poesia vou lembrar que foi feita pra mim”.Já Renata Dias da Silva teve outra percepção: “Adoramosa visita. Ela é uma pessoa alegre e muito especial.Ficamos gostando ainda mais de poesias”.

Escola paranaensefaz provão

Alunos de 5.ª a 8.ª série do Ensino Fundamentalda Escola Alfa (Rolândia – PR) viveram uma experiênciadiferente. Eles participaram do chamado “Dia doProvão”, que exigiu autonomia de leitura silenciosa,atenção, interpretação, aplicação e raciocínio lógico. Osestudantes resolveram 50 questões, num prazo máximode quatro horas.

O método utilizado foi semelhante ao de umaprova oficial: os estudantes das várias séries foramintercalados em salas diferentes, cada carteira continhaum crachá de identificação e o gabarito deveria serentregue após o prazo de duas horas. De acordo com aexplicação de Eloyse Ludwig e Mariza Mundo,coordenadoras pedagógicas da escola, “a experiênciapedagógica foi valiosa, pois sentimos o compromisso ea responsabilidade dos alunos nesse evento. Tambémfoi um preparo para a vida, para o Ensino Médio, parao Enem, para o vestibular e para outros tipos de con-cursos que o mercado de trabalho exige”.

Após a realização da avaliação, de posse dosresultados, o provão passou a ter um sentido orientador:para o aluno, um meio de diagnosticar suas dificuldadese continuar progredindo; para o professor, um meio deaperfeiçoar seus procedimentos de ensino.

Veja como participar na página 30.

Conte-nos o que sua escola tem de melhor.

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Curtas

Escolas particulares do Rio de Janeiro não poderão mais exigir fiadorAs instituições de ensino particulares do estado do Rio de janeiro não poderão mais exigir fiador ou equivalente

no ato da matrícula dos alunos. A Lei 3754 foi sancionada pelo governador Anthony Garotinho em janeiro. Segundoa lei, as escolas particulares não poderão deixar de prestar os serviços pedagógicos, não poderão ainda reter e nem deixarde fornecer qualquer documento ao aluno, mesmo que o responsável seja inadimplente.

Nestes casos, as escolas particulares deverão negociar a dívida com o responsável pelo aluno ou por meio daJustiça. Em nehuma das hipóteses, elas poderão causar prejuízo ao aluno, pois ele tem o direito de continuar estudando.O colégio que não cumprir a lei pode ser multado em até cinco mil Ufirs (cerca de R$ 5,6 mil).

Leis I — Universidadeantes de Ensino Médio

Uma lei que aguarda pelasanção do governador do

Distrito Federal, JoaquimRoriz, deverá gerar

polêmica caso entre emvigor. As escolas do DistritoFederal serão obrigadas afornecer um certificado deconclusão a todos os

estudantes que foremaprovados em vestibulares an-

tes de terem concluído a terceirasérie do Ensino Médio. Se

sancionada, a lei permitirá que alunosde colégios particulares poupem pelo

menos seis meses de mensalidade. Aentrega do diploma aos estudantes que

passarem no vestibular antes deconcluir o primeiro ou segundo ano,

fica a critério da escola em que estãomatriculados.

Congresso Anual de EAD De 2 a 4 de setembro de 2002, a cidade de São Paulo será sede do IX

Congresso Anual da Associação Brasileira de Educação a Distância.Pesquisadores, educadores e dirigentes organizacionais terão a oportunidadede apresentar seus trabalhos baseados em investigação científica ou experiênciasinovadoras, além de participarem de mesas redondas com especialistas do Brasile de outros países. Os trabalhos devem ser direcionados aos seguintes temas:Educação a Distância nos Sistemas Educacionais; Planejamento, Elaboração eAvaliação de Materiais Didáticos para Educação a Distância, Gestão de Sistemasde Educação a Distância e Formação de Profissionais para Educação a Distância.

Outras informações podem ser obtidas por meio do e-mail:[email protected] ou www.abed.org.br.

Leis II —Fonoaudiólogo éindispensável

Fonoaudiólogos deverão sercontratados por escolas públicas eprivadas que oferecem cursos para oEnsino Fundamental, paraacompanhar o processo de apren-dizagem dos alunos e diagnosticardeficiências auditivas ou dearticulação. A contratação desteprofissional será obrigatória nessasinstituições de ensino, caso o projetode lei do deputado Ricardo Izar, deSão Paulo, seja aprovado.

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Atualização é fundamental paraquem quer se tornar um profissionalqualificado e reconhecido no futuro.Mudanças e novidades surgem todosos dias. É importante estar atento aosacontecimentos no mercado detrabalho para poder se reciclar, e umdos melhores recursos para isso são oscursos de capacitação em informática.Alunos, pais, familiares, professores ea comunidade em geral estãoconvidados a participar do Curso deCapacitação Expoente, que oferece

oito diferentes modalidades duranteo ano todo.

Até o final de novembro, estarãosendo ministrados os temasDesenvolvimento de Projetos deAutoria Básica, Metodologia deProjetos de Informática I e II,Internet Pedagógica, RobóticaPedagógica, Cabri Geometry,Construção de Home Pages eDesenvolvimento de Projetos deAutoria Avançada. Elaborado pelaExpoente Informática e aplicado por

Cursos de informática

Capacitação

MÊS PERÍODO CURSOS CARGA HORÁRIA CUSTO

Abril 19 e 20 Metodologia de 12 horas R$ 99,00projetos de Informática I

Maio 17 e 18 Internet Pedagógica 12 horas R$ 99,00

Junho 21 e 22 Robótica Pedagógica 12 horas R$ 99,00

Agosto 23 e 24 Metodologia de Projetos 12 horas R$ 99,00de Informática

Setembro 25 e 26 Cabri Géomètre 12 horas R$ 99,00

Outubro 25 e 26 Construção de Home Pages 12 horas R$ 99,00

Novembro 22 e 23 Desenvolvimento de Projetos 12 horas R$ 99,00Autoria Avançada

uma equipe de profissionais de altonível, o Curso de CapacitaçãoExpoente amplia o uso dainformática dentro da sala de aula.

O local de realização das aulasserá o Expoente da Rua ComendadorAraújo, 117, em Curitiba. Asinscrições podem ser feitas no sitewww.expoente.com.br ou por meio deuma ficha que pode ser encontrada emqualquer unidade Expoente. Maisinformações pelo telefone 0800-414424 ou na própria instituição.

Até novembro, professores, alunos e demais interessados podemparticipar das aulas, que têm intuito educacional e instrutivo

abertos à comunidade

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Opinião

Thomas Armstrong éPh.D em educação eautor de nove livros.

Conferencista do ICongresso Internacional

dos Expoentes naEducação 2000.

InteligênciasMúltiplas:

7 maneiras de ensinar

Eu não me lembro como aprendia ler as horas. Então, quando fuiconvidado por uma escola de Wiscon-sin para desenvolver uma maneira emque as inteligências múltiplaspudessem auxiliar no ensino da horapara um grupo de crianças da 1.ª sériedo Ensino Fundamental fiquei semsaber o que fazer. Meus livros de liçãode casa sobre como ler as horas traziamgrandes e pequenas figuras de relógios.E se quiséssemos ter um pouco maisde experiência, teríamos de usarrelógios de papelão. Os estudantesdeveriam, por meio dessa experiência,adquirir prática empurrando ospequenos ponteiros do relógio. Nãoera muito inspirador.

Felizmente, eu tive um novomodelo de aprendizagem – a Teoriadas Inteligências Múltiplas – para meajudar. Desenvolvida há quase 20 anospor Howard Gardner, professor deEducação da Universidade deHarvard, a Teoria das InteligênciasMúltiplas me surpreendeu com suahabilidade para servir como ummodelo em construções de estratégiaspara o sucesso dos estudantes. Asinteligências, brevemente descritassão: linguística, espacial, musical, cor-poral e cinestésica, interpessoal eintrapessoal.

O maior código deste modelo deaprendizado é simples: para qualquercoisa que você queira ensinar, ele ligaseu objetivo institucional a palavras,

números ou lógica, quadros, música,o corpo, interação social, e ouexperiência pessoal. Se você pode criaratividades que combinam com essasinteligências de uma forma única,melhor ainda!

Quando eu entrei na sala de aulaem Wisconsin para falar da hora, eunão tinha nenhum papel com lição decasa para entregar aos alunos oupequenos relógios desenhados empapelão na minha mala. Ao invésdisso, comecei a contar aos alunosuma história sobre a "Terra Sem Hora"e expliquei como era confuso para aspessoas não saberem o tempo (elassempre perdiam compromissos).Na história, aventureiros encontrama "Terra da Hora" e aprendem ase organizar.

Quando terminei, os estudanteslevantaram um por vez e foram para afrente de um enorme relógio de paredesem os ponteiros e passaram a interagircom ela, fingindo que erampersonagens da minha história.Marcavam as horas com suas própriasmãos ou apontavam para os númeroscertos enquanto cantavam versos.Depois os estudantes foram para suascarteiras e escreveram histórias sobreo conto, ilustrando-as com desenhosde relógios e diferentes horas.

Tudo isso levou cerca de umahora e meia. Durante esse tempo, osestudantes utilizaram seu corpo todo,sua voz para cantar, sua lógica

(contando os números), mentes, suashabilidades artísticas, seu espíritocooperativista e sua próprialinguagem e inteligências pessoaspara criar imagens e falar sobre otempo. Esta maneira de ensinarcomeça a fazer com que as lições decasa com desenhos de relógios pareçaum aprendizado mal-feito! Basta usara criatividade e muito mais poderiaser feito.

Claro que alguns educadoresdevem pensar que este aprendizadofunciona melhor com crianças maisjovens e que quando os alunosatingem a idade de cursar a metadedo Ensino Fundamental e o EnsinoMédio, eles precisam colocar estasbrincadeiras e entrar no aprendizadosério. Infelizmente, esta limitadapercepção de aprendizado ajuda acontribuir para a alienação dosadolescentes. Crianças não deixamsuas inteligências múltiplas para trássó porque atingiram a puberdade. Éprovável que a inteligência múltiplase torne ainda mais intensa(especialmente a corporal-cinestésicae a pessoal).

Você não achará sempre asmelhores maneiras para trabalhartodas as inteligências em seus planoscurriculares. Mas se este modelo lheajuda a alcançar uma ou duasinteligências que talvez você não teriausado anteriormente, então aexperiência já é válida!

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UniExp

De estudante a empresário,de professor a consultor

Na UniExp, aluno desenvolve projetos desde o primeiro ano do curso e conhece de pertoa realidade do mercado de trabalho por meio de empresas juniores

A Unidade de Ensino SuperiorExpoente, a UniExp, apresenta aosalunos uma nova propostapedagógica. Desde o primeiro ano dafaculdade, o estudante conhece comofunciona o mercado profissional, pormeio de empresas juniores, que sãoassociações civis comandadas pelospróprios acadêmicos. Essas empresasjuniores funcionarão como empresasreais, com divisões e subdivisões comodiretoria, RH, setor financeiro, entreoutros. "O estudante vai ter umavivência do funcionamento de umaempresa de verdade", diz o diretorBenhur Gaio.

Os alunos-empresários desenvol-verão projetos que após avaliação,serão viabilizados na "incubadora deidéias". A incubadora é o berçotecnológico que oferece apoio eestrutura para o desenvolvimentodesses projetos por meio de empresase instituições, como o Sebrae. Essestrabalhos poderão ser efetivados naprática conforme o interesse dosestudantes e dos parceiros.

Algumas instituições de ensinosuperior no Brasil como a USP, aUFSC, a UFRJ e a UFBA, possuemsuas empresas juniores. Mas odiferencial na UniExp é que em cadacurso serão estruturadas diversasempresas juniores. Dessa forma, aUniExp prepara melhor,transformando o aluno num

empresário ativo e experiente, além detransformar o professor conteúdistaem consultor, levando emconsideração a sua experiênciaprofissional corporativa além daacadêmica.

"Na UniExp preparamosprofissionais capacitados a ocupar,com destaque, seu lugar no mercadode trabalho. Formamosempreendedores para atuar numarealidade em contínua evolução, com

competências definidas nodesenvolvimento e utilização de no-vas tecnologias", diz o diretor BenhurGaio. O que todo aluno procura élevar para o mercado de trabalho aexperiência adquirida na faculdade pormeio da fusão da teoria com a prática."Enquanto forma-se um empresáriode fato, com perfil empreendedor,desenvolvendo projetos que mudarãoa sua vida, nosso acadêmico estará segraduando em um curso de nível su-

perior e adquirindo direito a um di-ploma. Pela primeira vez, isto estaráem segundo plano na sua vidaprofissional", finaliza Benhur.

A Unidade de Ensino Supe-rior Expoente, UniExp, oferece oscursos de Administração,Marketing e Turismo. Paraconhecer melhor a instituiçãovisite o site www.uniexp.edu.br.

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Integração

conhecer sua escola!A partir de agora, sua escola também

pode ser notícia na ImpressãoPedagógica! Em toda ediçãohaverá um espaço para queas escolas conveniadasExpoente possam divulgar

seus projetos e atividades. Arevista é quadrimestral e tem

como público docentes eprofissionais da área educacional.

As instituições interessadas emparticipar da seção, podemencaminhar textos e fotos para oe-mail [email protected] [email protected]. Se

O Brasil quer

Mais informações podem ser obtidaspelos telefones (41) 304-4012 ou

(41) 304-4020.

Não perca a chance de mostrar aopaís as iniciativas de sua escola!

preferirem, poderão encaminhar omaterial, por Sedex, para o endereço:

Organização Educacional Expoente

A/C Jornalista Sandra Doss

Departamento de Marketing

Alameda Dr. Carlos de Carvalho,1482 – Batel – CEP: 80730-200Curitiba – PR

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CONSELHO EDITORIALDireção Geral: Armindo Vilson AngererDireção CEEE: Sandra AngererDireção de Ensino: Ana Tereza Baergmann PaesDiretor da Expoente Informática: Maurício Pessoa Gebran

MARKETINGGerente de Marketing: Silmara Luz de AlbuquerqueJornalista Responsável: Sandra Doss (Mtb 3498 / 13/69)Redação: Sandra Doss (MTb 3498 / 13/69)

Joanelise Brandão

IMPRESSÃO EXPOENTEDireção de Gráfica: Antônio BothGerente Pré-Impressão: Paulo César NiehuesArte: Fabrício AlencarFotografias: Sílvio Aurichio e Marcos CamposIlustrações: Eliane Cássia Ramos

FOTOLITOS E IMPRESSÃOEditora Gráfica Expoente Ltda.Avenida Maringá, 350 – Pinhais – Paraná – CEP 83324-000Fone: (41) 668-2244 – Fax: (41) 668-2433

CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃOEXPOENTE – CEEEAl. Dr. Carlos de Carvalho, 1482Batel – Curitiba – Paraná – CEP 80730-200Fone: (41) 304-4000 – Fax: (41) 304-4070http://www.expoente.com.bre-mail: [email protected]

TIRAGEM10.000 exemplares. Impressão Pedagógica é uma publicaçãoquadrimestral, de circulação nacional, dirigida a diretores deescolas, coordenadores e professores, sendo distribuída por mail-ing personalizado. Não nos responsabilizamos por opiniõesexpressas nos artigos assinados. Todos os direitos reservados.

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