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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À POBREZA.
EDITAL DE CREDENCIAMENTO Nº 002/ 2010
REGULAMENTO DO PROCESSO DE CREDENCIAMENTO de: a) pessoas
jurídicas sob forma de associações e/ou cooperativas de agricultores familiares que
processem diretamente o leite; b) pessoas jurídicas sob forma de associações e/ou
cooperativas de agricultores familiares portadores de DAP Jurídica, para que estas
contratem as beneficiadoras de leite; e c) pessoas jurídicas beneficiadoras de leite,
objetivando a prestação de serviços de captação, beneficiamento e distribuição de leite,
exclusivamente para o atendimento ao Programa Leite Fome Zero (PAA – LEITE), no
Estado da Bahia, inserido no Programa Nacional de Incentivo a Produção e ao Consumo
do Leite do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS.
1. DO OBJETO
1.1. O presente Regulamento tem por escopo o credenciamento de pessoas jurídicas
para prestação de serviços de captação, beneficiamento e distribuição de leite, com o
objetivo de atender ao Programa Leite Fome Zero (PAA – LEITE), no Estado da Bahia,
inserido no Programa Nacional de Incentivo a Produção e ao Consumo do Leite do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS.
Parágrafo Primeiro: Os serviços, objeto deste credenciamento, deverão obedecer às
normas estabelecidas pela Legislação referente ao Programa de Aquisição de Alimentos
– Incentivo a Produção e ao Consumo do Leite, bem como a legislação referente aos
aspectos técnicos do serviço prestado.
Parágrafo Segundo: As etapas indicadas no item 1.1 deverão ser realizadas em conjunto
pela pessoa jurídica credenciada.
1.2. É assegurada a rotatividade entre todas as credenciadas, sempre excluída a vontade
da Administração na determinação da demanda por credenciada, considerando as
classificações nas listas por grupos de municípios.
1.3. É assegurado o acesso permanente a qualquer interessada que preencha as
exigências estabelecidas para o credenciamento, o qual deverá realizar inscrição, a partir
do dia seguinte à publicação deste regulamento, com divulgação das listas de
credenciados em até seis meses a contar da primeira lista.
1.4. O prazo de vigência do credenciamento é de 01 (um) ano, a contar da publicação
deste Regulamento, podendo ser prorrogado por igual período, durante o qual as
credenciadas poderão ser convidadas a firmar os Termos de Adesão de Credenciamento,
nas oportunidades e quantidades que a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate
à Pobreza - SEDES necessitar, observadas as condições fixadas neste Regulamento e as
normas pertinentes.
1.5. A contratação será firmada por ato formal da Secretaria de Desenvolvimento Social
e Combate à Pobreza - SEDES, após o reconhecimento do cumprimento de todas as
exigências estabelecidas, o que ensejará a subscrição do Termo de Adesão ao
Credenciamento.
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1.6. Os serviços serão remunerados com base nos valores definidos no Anexo VI deste
Regulamento, estabelecidos pela Resolução n° 38 do Grupo Gestor do Programa de
Aquisição de Alimentos, ficando expressamente vedado o pagamento de qualquer
sobretaxa ao valor do serviço, em relação à tabela de remuneração adotada.
1.7. É vedada a cessão ou transferência, total ou parcial do Termo de Adesão, bem
como, a sub-contratação parcial do objeto, à exceção de pessoas jurídicas sob forma de
associações e/ou cooperativas de agricultores familiares portadores de DAP Jurídica,
que poderá sub-contratar parcial ou totalmente o objeto deste credenciamento.
1.8 A sub-contratação indicada no item anterior, a usina contratada pela associação e/ou
cooperativa portadora de DAP jurídica deve apresentar os mesmos requisitos exigidos
às demais usinas que participarão diretamente do credenciamento, devendo a associação
e/ou cooperativa portadora de DAP jurídica apresentar a documentação do laticínio ou
usina que será contratada na ocasião da sua inscrição e sempre que houver substituição.
1.9. As despesas decorrentes da execução do contrato correrão à conta dos recursos
orçamentários da Diretoria Geral da SEDES.
1.10. As despesas decorrentes de deslocamentos e hospedagem indispensáveis para o
cumprimento das obrigações resultantes do Termo de Adesão firmado com a contratada
serão suportadas pelas pessoas jurídicas credenciadas, ainda que se tratem de despesas
decorrentes da equipe técnica.
1.11.Os serviços objeto deste credenciamento não poderão sofrer solução de
continuidade dentro do prazo de vigência do contrato, sob pena de rescisão.
1.12. O processo de Credenciamento terá as seguintes etapas:
a) Inscrição
b) Habilitação
c) Classificação
d) Convocação
e) Contratação
1.13. As três primeiras etapas correspondem ao processo de credenciamento e as duas
etapas seguintes à própria execução dos efeitos do credenciamento.
1.14 A divulgação da lista das credenciadas no Diário Oficial do Estado da Bahia não
impõe a contratação destas credenciadas.
2. DAS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS DE PARTICIPAÇÃO NO
CREDENCIAMENTO
2.1. Somente serão admitidos a participar deste credenciamento as interessadas que
atenderem a todas as exigências contidas neste Regulamento e nos seus anexos, e que
tenham previsto no seu estatuto, regulamento ou contrato a função de beneficiar leite
e/ou incentivar e fortalecer a agricultura familiar.
2.2. Não serão admitidas as contratações de pessoas jurídicas que estejam suspensos
temporariamente de participar e de licitar com a Administração Pública ou os
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declarados inidôneos, na forma dos incisos II e III do art. 186 da Lei Estadual nº
9.433/05 e o artigo correspondente da Lei 8.666/93.
2.3. É vedado ao agente político e ao servidor público de qualquer categoria, natureza
ou condição, celebrar contratos com a Administração direta ou indireta, por si ou como
representante de terceiro, sob pena de nulidade, ressalvadas as exceções legais conforme
o art. 125 parágrafo único da Lei Estadual nº 9.433/05.
2.4.Não se inclui na vedação do item 2.3 a prestação de serviços em caráter eventual, de
consultoria técnica, treinamento e aperfeiçoamento, bem como a participação em
comissões examinadoras de concursos, no âmbito da Administração Pública.
2.5. Consoante o art. 18 da Lei Estadual nº 9.433/05, não poderão participar, direta ou
indiretamente deste credenciamento, e da execução de serviços a ele relativos os demais
agentes públicos, assim definidos no art. 207 do mesmo diploma, impedidos de
contratar com a Administração Pública por vedação constitucional legal.
3. DA REGÊNCIA LEGAL DO CREDENCIAMENTO
Este credenciamento obedecerá, integralmente, as disposições do art. 37, caput e inciso
XXI, da Constituição Federal, da Lei Federal 8666/93 e da Lei Estadual nº 9.433/05
pertinentes ao mesmo.
4. DA COMISSÃO DE CREDENCIAMENTO
4.1. A Comissão Permanente de Credenciamento será responsável por todo o processo
de credenciamento, inaugurado com a inscrição e que se desenvolverá até a
classificação das pessoas jurídicas em lista própria para a convocação, por ordem de
classificação, e com respeito à rotatividade entre as pessoas jurídicas para a execução do
Programa Leite Fome Zero, para a assinatura do Termo de Adesão, o qual concretiza a
relação contratual com o Estado da Bahia.
4.2. A Comissão Permanente de Credenciamento será composta por servidores(as)
públicos(as) ocupantes de cargo de provimento temporário ou permanente do quadro da
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES ou de outro Órgão
ou Secretaria, designada por portaria, pela SEDES, publicada em Diário Oficial do
Estado da Bahia, que possuam habilidade técnica para procederem à avaliação dos(as)
inscritos(as) no credenciamento.
5. DO PROCEDIMENTO DO CREDENCIAMENTO
5.1. DA INSCRIÇÃO
5.1.1. O ato de inscrição para o processo de credenciamento se dará através de
preenchimento de formulário/requerimento disponibilizado no endereço
eletrônico www.sedes.ba.gov.br e importará na apresentação dos documentos
solicitados, quais sejam:
1 - CNPJ;
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2 - Estatuto/Contrato Social Consolidado e Alterações Posteriores, Ata de posse
da última eleição, atestado de funcionamento;
3 - Documentos pessoais dos sócios – gerentes/presidentes de pessoas jurídicas
sob forma de associações e cooperativas de agricultores familiares portadores de
DAP Jurídica, pessoas jurídicas sob forma de associações e/ou cooperativas que
processem diretamente o leite e pessoas jurídicas beneficiadoras de leite, quais
sejam: CPF-MF, RG, Comprovante de residência;
4 - Certificado de Registro junto ao Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou
Municipal.
5 - Atestado de regularização ao Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou
Municipal.
6 – Declaração pela Pessoa Jurídica sob a forma de associação/cooperativa de
agricultores familiares portadores de DAP jurídica de que reapresentará os
documentos de regularidade do laticínio, se durante a execução do serviço o
substituir por outro (Anexo VII);
7 – Relação de produtores cadastrados pela Pessoa Jurídica para fornecimento do
leite, conforme modelo anexo (Anexo VIII);
8 – Declaração de compromisso em realizar o processamento, beneficiamento e
captação de leite entre, pelo menos, 30% dos produtores familiares com
produção diária de até 30 litros, constantes na Relação de produtores cadastrados
pela Pessoa Jurídica para fornecimento do leite (Anexo X);
5.1.2. As pessoas jurídicas deverão preencher todos os itens do
formulário/requerimento seguindo às orientações abaixo:
a) As pessoas jurídicas poderão se inscrever em quantos grupos de
municípios tiver interesse.
b) As pessoas jurídicas assinarão um Termo de Adesão aceitando as
condições do credenciamento.
5.1.3. A inscrição com formulário/requerimento preenchido e demais
documentos previstos no item 5.1.1 deverão ser enviados por serviços de
correio, mediante SEDEX, ou protocolados diretamente na SEDES (das 09hs às
12hs – das 14hs às 17hs) no endereço abaixo:
Secretaria de Desenvolvimento Social e de Combate à Pobreza-SEDES
Comissão Permanente de Credenciamento do Programa Leite Fome Zero.
3ª. Avenida, n°. 390 – Plataforma IV, Térreo.
Centro Administrativo da Bahia – CAB
41.745-005 – Salvador, Bahia
5.1.4. As pessoas jurídicas receberão comprovante de inscrição, contendo razão
social, CNPJ e data da inscrição.
5.2. DA HABILITAÇÃO
5.2.1 A Comissão de Credenciamento concluirá pela habilitação das
interessadas, mediante parecer circunstanciado individualmente por interessada,
que cumprirem as exigências do item 5.1.
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5.2.2. Não poderá ser habilitada a pessoa jurídica que deixar de apresentar
documentação ou informação exigida no item 5.1, que a apresentar incompleta
ou em desacordo com as disposições deste Regulamento.
5.3. DA CLASSIFICAÇÃO
5.3.1. A lista do credenciamento será divulgada, considerando a classificação
dos (as) habilitados (as), com base na pontuação de 0 a 60 (de zero a sessenta)
dos seguintes critérios:
a) Ser entidade representativa de pequenos produtores familiares, sob
forma de associações e/ou cooperativa que processem diretamente o
Leite. – 15 pontos;
b) Ser entidade representativa de pequenos produtores familiares, sob
forma de associações e/ou cooperativa portadoras de DAP Jurídica. - 10
pontos;
c) Escolher o grupo de município ou municípios onde tenha sede - 05
pontos;
d) Declare compromisso em realizar o processamento, beneficiamento e
captação de leite entre, pelo menos, 30% dos produtores familiares com
produção diária de até 30 litros, constantes na lista apresentada pela
Pessoa Jurídica na ocasião da inscrição - 05 pontos;
e) Comprove participação em atividades de natureza voluntária em
projetos sociais – 05 pontos;
f) Estejam sediadas em municípios do semi-árido. – 10 pontos.
g) Tenha realizado inscrição para grupos de municípios cuja soma das
cotas seja menor (10 pontos);
5.3.2. Será assegurado o credenciamento para a pessoa jurídica inscrita que
apresentar os documentos do item 5.1, na ordem classificatória dos pontos
acumulados dos critérios apontados no item 5.3.1, garantida a sucessiva
renovação da listagem com a inserção de novas inscrições.
5.3.3. Serão divulgadas as listas das credenciadas por grupos de municípios,
conforme o Art. 1º da Portaria.
5.3.4. As listas de classificação das pessoas jurídicas habilitadas serão
observadas rigorosamente para a rotatividade nas contratações e estas serão
convocadas de acordo com a demanda do programa, por publicação no Diário
Oficial do Estado da Bahia e por meio de divulgação no endereço eletrônico
www.sedes.ba.gov.br.
5.3.5. Caberá a Comissão de Credenciamento a convocação das pessoas jurídicas
habilitadas, obedecida a ordem de classificação.
5.3.6. Na hipótese de empate entre as habilitadas prevalecerá na classificação:
1º) entidade representativa de pequenos produtores familiares, sob forma de
Associações e/ou Cooperativa que processem diretamente o Leite; 2º) entidade
representativa de pequenos produtores familiares, sob forma de Associações
e/ou Cooperativa portadoras de DAP Jurídica; 3º) pessoa jurídica cuja soma das
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cotas pleiteadas seja menor; 4º) pessoa jurídica sediada no semi-árido; 5º) pessoa
jurídica constituída há maior tempo.
5.3.7. A Comissão Permanente de Credenciamento avaliará os casos
excepcionais, tendo em vista o interesse público.
5.4. DA CONVOCAÇÃO.
5.4.1. A Comissão Permanente de Credenciamento divulgará resumidamente o
objetivo e necessidades atinentes à prestação do serviço, bem assim o grupo de
municípios para o qual o credenciado está sendo convocado e o prazo no qual
deverá comparecer com a documentação indicada no item 5.6.1, mediante
SEDEX ou entrega diretamente no endereço abaixo:
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES
Comissão Permanente de Credenciamento do Programa Fome Zero.
3ª. Avenida, n°. 390 – Plataforma IV, Térreo
Centro Administrativo da Bahia – CAB
41.745-005 – Salvador, Bahia
5.4.2. A relação das pessoas jurídicas classificados na fase de convocação será
publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia e no endereço eletrônico www.sedes.ba.gov.br
5.4.3. Caso a pessoa jurídica convocada não apresente a documentação exigida
para contratação, será convocada a próxima credenciada, respeitando o
estabelecido no item 5.6 deste Regulamento.
5.5. DA CONTRATAÇÃO
5.5.1. Serão contratadas as pessoas jurídicas aptas em todas as etapas do
processo de credenciamento.
5.5.2. A contratação dar-se-á de acordo com as necessidades, as metas
planejadas e programadas e a disponibilidade financeira e orçamentária,
assegurada a isonomia entre as credenciadas.
5.5.3. A execução dos serviços será autorizada após a assinatura do Termo de
Adesão ao Credenciamento, em conformidade com suas cláusulas, assegurada a
isonomia entre as prestadoras, a rotatividade e a demanda, respeitando-se a
capacidade técnica das credenciadas.
5.5.4. As pessoas jurídicas contratadas participarão de reuniões periódicas, a
serem definidas pela SEDES.
5.5.5. Se convocada a proponente não assinar o Termo de Adesão ao
Credenciamento constante no Anexo V no prazo de 03 (três) dias corridos,
decairá do direito de prestar o serviço e será descredenciada, mediante processo
administrativo previsto no art. 186 e seguintes da Lei Estadual 9433/05, com a
designação pelo Secretário da SEDES da Comissão Especial para essa
finalidade.
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5.6. DOCUMENTOS EXIGIDOS NA CONTRATAÇÃO
5.6.1. Para a sua contratação a pessoa jurídica deverá apresentar os seguintes
documentos:
a) Comprovante de Residência do responsável;
b) Certidão Negativa de Débitos fornecida pelo FGTS;
c) Certidão Negativa de Débitos fornecida pelo INSS;
d) Certidão Negativa de Débitos fornecida pela Secretaria da Receita
Federal/Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (certidões conjuntas);
e) Certidão Negativa de Débitos fornecida pela Fazenda Estadual –
SEFAZ;
f) Certidão Negativa de Débitos fornecida pela Fazenda Municipal;
g) Atestado de regularidade junto ao Serviço de Inspeção Federal,
Estadual ou Municipal;
h) Registro de Rótulo.
5.6.2. Toda documentação exigida neste Regulamento deve estar devidamente
autenticada por oficial de Cartório de Títulos e Documentos ou apresentação dos
originais para conferência pela Comissão Permanente de Credenciamento.
6. DA AVALIAÇÃO
6.1. A avaliação do desempenho da pessoa jurídica contratada será procedida pela
Comissão de Credenciamento, consubstanciada ainda no relatório/parecer da Comissão
do Projeto - SIAA/CESAN - SEDES e ratificada pelo Secretário da Pasta na condição
de Coordenador do Projeto e na hipótese de descumprimento das obrigações ajustadas
serão adotadas as providências indicadas no item 5.5.5. quanto a comissão especial.
6.2. O índice de avaliação das pessoas jurídicas credenciadas variará de 00 a 100%,
estando aptas aquelas que atingirem mínimo de 60% na aprovação no parecer técnico
emitido conforme o estabelecido no item 6.1 deste edital e será utilizado para o exame
do cumprimento integral do contrato firmado com a Secretaria de Desenvolvimento
Social e Combate a Pobreza – SEDES - Estado da Bahia, tendo em vista os efeitos dos
arts. 185 e 186 da Lei Estadual 9433/05. Para tanto, serão considerados os seguintes
aspectos:
a) Quantidade de pequenos produtores com média de produção de até 30 litros/dia.
Instrumento de verificação: listas de produtores encaminhadas quinzenalmente pelo
laticínio à SEDES para pagamento.
b) Ausência de reclamações dos coordenadores municipais do Programa Leite Fome
Zero quanto ao serviço prestado pela pessoa jurídica, após analisada sua coerência com
o estabelecido no contrato firmado com a SEDES; Instrumento de verificação:
notificações apresentadas pelos coordenadores municipais do Programa à SEDES e
relatórios de visitas técnicas da equipe do Programa Leite Fome Zero nos municípios e
entidades;
c) Ocorrência de desabastecimento parcial (não cumprimento integral da cota) ou total
em qualquer uma das entidades cadastradas no Programa. Instrumento de verificação:
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Controle de Entrega de Leite - CELEIP encaminhado pelas entidades à SEDES para
comprovação do recebimento do leite pela entidade;
d) Comprovação da captação do leite dos pequenos produtores familiares cadastrados
pela usina, conforme lista apresentada na ocasião da inscrição. Instrumento de
verificação: confrontação entre a lista de produtores cadastrados no laticínio na ocasião
da inscrição e a lista de produtores encaminhada pela usina à SEDES quinzenalmente
para pagamento.
7. RECURSOS
7.1. Da decisão de habilitação, classificação e convocação caberá recurso dirigido à
Secretária da SEDES, no prazo de 05 (cinco) dias, da publicação do resultado, o qual
deverá ser protocolado na própria sede da SEDES, no endereço:
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES
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7.2. A instrução do recurso será realizada em 02 (dois) dias, pela Comissão Permanente
de Credenciamento e importará, antes da remessa ao Secretário da SEDES, no
encaminhamento para a Procuradoria Geral do Estado - PGE para exame.
7.3. Após o exame jurídico da PGE, procedido em 05 (cinco) dias, contados do
recebimento do processo na Procuradoria Administrativa – PGE, o recurso será
decidido pela SEDES, no prazo máximo de 03 (três) dias do seu recebimento,
publicando-se, em seguida o resultado no Diário Oficial do Estado da Bahia, para
ciência de todas as interessadas.
7.4. O acolhimento do recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.
8. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
8.1. O pagamento dos fornecimentos realizados pelo credenciado estará condicionado,
durante a vigência do termo de adesão à atualização das certidões negativas de débito
– CND’s, dentro de prazo de validade dos documentos.
8.2. O preço do litro de leite será pago diretamente ao agricultor familiar (produtor) e ao
beneficiador do leite (laticínio ou associação, cooperativa de agricultor com DAP
jurídica), nos valores tabelados e executados pelo Programa LEITE FOME ZERO, pela
União – MDS, à época da assinatura do termo de adesão e suas posteriores alterações.
8.3. O termo de adesão conterá o valor estimado da contratação para fornecimento do
leite, considerando as cotas do grupo para o qual se credenciou e firmou o respectivo
termo.
8.4. Em consonância com o §5º do art. 6º, combinado com a alínea “a” do inciso XI do
art. 79 da Lei 9.433/05, os pagamentos serão efetuados através de crédito em conta
corrente, no prazo não superior a 08 (oito) dias, contados da data de verificação do
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adimplemento do fornecimento, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 15 (quinze)
dias.
8.5. Em havendo alguma pendência impeditiva do pagamento, o prazo fluirá a partir de
sua regularização por parte da contratada.
9. RESCISÃO
9.1. A inexecução, total ou parcial do Termo de Adesão ensejará a sua rescisão, com as
conseqüências contratuais e as previstas na Lei Estadual nº 9.433/05.
9.2. A rescisão poderá ser determinada, por ato unilateral e escrito do Contratante, nos
casos enumerados nos incisos I a XV, XX e XXI do art. 167 da Lei Estadual nº
9.433/05.
9.3. A rescisão do Termo de Adesão implicará o descredenciamento da pessoa jurídica
contratada para o serviço o que poderá ocorrer, ainda quando a credenciada deixar de
apresentar as atualizações dos documentos solicitados, assim como quando a
credenciada recusar-se a assinar o Termo de Adesão ao Credenciamento.
9.4. A prestadora poderá resilir administrativamente o Termo de Adesão, de acordo com
o previsto no art. 63, VIII da Lei Estadual no 9.433/05, desde que comunique
expressamente esta intenção com antecedência fixada no Termo de Adesão.
10. DO DESCREDENCIAMENTO
10.1. Constituem hipóteses de descredenciamento:
I - Aferição inferior a 60% (sessenta por cento) na avaliação de desempenho, em
consonância com o parecer da equipe técnica;
II - A superveniência de fato ou circunstância que comprometa a capacidade
técnica ou administrativa da credenciada, ou que reduza a capacidade de
prestação de serviço a ponto de não atender às exigências estabelecidas;
III – A inexecução total ou parcial do objeto deste Credenciamento, conforme
especificado no Parágrafo Segundo do Art. 1º da Portaria nº 239/2010;
IV – Inexistência das condições declaradas na inscrição, não comprovadas no
momento em que for solicitado;
V- entrega de produtos com qualidade comprometida e em quantidade menor
que a devida ou captado sem observância das características essenciais ao
programa LEITE FOME ZERO diretamente do pequeno produtor;
VI – negar, sem qualquer justificativa, a inclusão de pequenos produtores que se
apresentem na rota de captação do leite e que produzam igual ou acima de 30
litros/dia, desde que a denúncia seja recebida pela SEDES ou diretamente pela
Comissão Permanente de Credenciamento.
11. IMPUGNAÇÕES.
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11.1. Até 02 (dois) dias da publicação deste Regulamento, qualquer pessoa poderá
solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório, cabendo a
Comissão Permanente de Credenciamento decidir sobre a petição no prazo de 02 (dois)
dias do recebimento desta.
11.2. Se reconhecida a procedência das impugnações ao Regulamento, a Administração
procederá a sua retificação e republicação, com devolução dos prazos.
11.3. Em conformidade com o inciso IX do art. 63 da Lei Estadual 9433/05, qualquer
usuário (a) poderá comunicar a qualquer tempo, a irregularidade na prestação dos
serviços e/ou no faturamento.
12. DISPOSIÇÕES FINAIS.
12.1. A Secretária de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza – SEDES poderá
adiar, revogar ou anular o presente Regulamento do credenciamento, na forma da Lei,
sem que caiba aos participantes qualquer direito a reembolso, indenização ou
compensação, além dos previstos na Lei Estadual nº 9.433/05.
12.2. A qualquer tempo, antes da data de abertura do credenciamento poderá a SEDES,
se necessário, modificar este instrumento, hipótese em que deverá proceder a
divulgação, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando,
inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.
12.3. É facultada à Comissão de Credenciamento ou à SEDES, em qualquer fase do
credenciamento, promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a
instrução do processo, inclusive exigir no curso da execução do termo de
credenciamento documentação complementar para a avaliação e substituição de
laticínios contratados para prestação do serviço.
12.4. Os erros materiais irrelevantes serão objetos de saneamento mediante ato
motivado da Comissão Permanente de Credenciamento.
12.5. Observado o § 11 do art. 78 da Lei Estadual nº 9.433/05, poderá a autoridade
competente excluir proponente, em despacho motivado, se tiver ciência de fato ou
circunstância, anterior ou posterior ao julgamento do credenciamento, que revele
inidoneidade ou falta de capacidade técnica ou financeira.
12.6. As informações e esclarecimentos necessários ao perfeito conhecimento do objeto
deste credenciamento poderão ser prestados no local de entrega dos documentos ou
portal oficial www.sedes.ba.gov.br,
12.7. Este regulamento possui dez anexos referentes a:
ANEXO I - Modelo de Requerimento de Credenciamento;
ANEXO II – Minuta do Termo de Adesão;
ANEXO III – Grupo de Municípios;
ANEXO IV – Resoluções do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos;
ANEXO V – Modelo de embalagem para o envasamento do leite a ser fornecido ao
Programa Leite Fome Zero;
ANEXO VI – Valores para remuneração dos serviços a serem prestados – Resolução nº
38 do Comitê Gestor do Programa Leite Fome Zero;
ANEXO VII – Modelo de Declaração pela Pessoa Jurídica sob a forma de
Associação/Cooperativa de Agricultores familiares portadores de DAP jurídica de que
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apresentará os documentos de regularidade do laticinio, na hipótese de haver
substituição daquele que fora apresentado na ocasião da inscrição, durante a execução
do serviço;
ANEXO VIII – Modelo de Lista de pequenos produtores familiares cadastrados na
pessoa jurídica para fornecimento do leite ao Programa;
ANEXO IX – Critérios para aquisição do leite produzido pelos pequenos produtores
familiares e outras especificações relativas ao serviço a ser prestado;
ANEXO X - Modelo de Declaração de compromisso em realizar o processamento,
beneficiamento e captação de leite entre, pelo menos, 30% dos produtores familiares
com produção diária de até 30 litros, constantes na Relação de produtores cadastrados
pela Pessoa Jurídica para fornecimento do leite
Para quaisquer questões judiciais oriundas do presente Regulamento, prevalecerá o Foro
da Comarca de Salvador, Estado da Bahia, com exclusão de qualquer outro, por mais
privilegiado que seja.
12.8. Os casos omissos serão dirimidos pela Comissão Permanente de Credenciamento,
com observância da legislação em vigor.
Salvador, 22 de dezembro de 2010.
Arany Santana Neves Santos
Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES.
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ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO DE CREDENCIAMENTO
Credenciamento nº 002/2010
Excelentíssimo Senhor Secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
A proponente acima qualificada requer, através do presente documento o seu CREDENCIAMENTO para a prestação de serviços conforme Portaria nº.239/2009 e Regulamento publicado por esta Secretaria, declarando, sob as penas da lei, que: a) As informações prestadas neste pedido de credenciamento são verdadeiras; b) Qualquer fato superveniente impeditivo de credenciamento ou de contratação será informado; c) Conhece os termos do Regulamento de Credenciamento bem assim das informações e condições para o cumprimento das obrigações objeto do credenciamento, com as quais concorda; d) Está de acordo com as normas e tabela de valores definidos; e) Não se encontra suspenso(a), nem declarada inidôneo para participar de licitações ou contratar com órgão ou entidades da Administração Pública; f) Não se enquadra nas situações de impedimentos previstos no Regulamento do credenciamento; g) Os serviços pleiteados para credenciamento são compatíveis com o seu objeto social, com o registro no Conselho Profissional competente, com a experiência, a capacidade instalada, a infra-estrutura adequada à prestação dos serviços conforme exigido; h) Realizará todas as atividades a que se propõe; i) Apresenta o currículo técnico da pessoa jurídica e currículos da equipe técnica, com as respectivas cartas de anuência.
Anexando ao presente requerimento toda a documentação exigida no Regulamento do credenciamento, devidamente assinada e rubricada, pede deferimento,
[Local] , _____de __________________ de 201___.
_____________________________________________________ ASSINATURA
PROPONENTE:
CNPJ:
ÁREA(s) DE ATUAÇÃO:
ENDEREÇO:
COMPLEMENTO
TELEFONE(DDD): CELULAR:
ENDEREÇO ELETRÔNICO:
E-MAIL:
MUNICÍPIO QUE RESIDE
GRUPOS DE MUNICÍPIOS PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
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ANEXO II
MINUTA DO TERMO DE ADESÃO AO CREDENCIAMENTO
Credenciamento número
TERMO DE ADESÃO AO CREDENCIAMENTO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DA BAHIA, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A POBREZA DO ESTADO DA BAHIA – SEDES.
O ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito público interno, por intermédio da Secretaria da Administração, inscrita no CNPJ n.º 13.323.274/0001-63, situada à 2ª Avenida, nº 200, Plataforma III, 2º andar, Centro Administrativo da Bahia – CAB, neste ato representado pela [Secretária SEDES], devidamente autorizada por Decreto de Delegação de Competência, publicado no Diário Oficial do Estado de / /10, doravante denominado ESTADO e a _____________ CPF nº______, com endereço na ________________, credenciada por ato publicado no DOE de XX/XX/XX, processo Administrativo nº _____, Portaria n. e Regulamento, doravante denominada apenas CREDENCIADA (Pessoa Credenciada), celebram o presente termo de adesão, que se regerá pela Lei Federal 8666/93 art. 25, caput e Lei Estadual 9433/05, arts. 60 a 63, mediante as cláusulas e condições a seguir ajustadas: CLÁUSULA PRIMEIRA - OBJETO Constitui objeto do presente instrumento a adesão da CREDENCIADA ao presente termo de credenciamento para os serviços na categoria___________, especificamente para o fornecimento de__________ §1º. A execução desses serviços será parte integrante e vinculada ao PROJETO_______ §3º. É vedada a cessão ou transferência, total ou parcial do contrato, bem como a modificação dos componentes de sua equipe, apresentada no plano de trabalho, se for à hipótese, sem o assentimento prévio do ESTADO e fora da exceção prevista no regulamento do credenciamento – Portaria /2010. §4º. Os serviços objeto deste credenciamento não poderão sofrer solução de continuidade durante todo o prazo da sua vigência, devendo ser executados pela contratada, sob a inteira responsabilidade trabalhista, funcional e operacional desta. CLÁUSULA SEGUNDA - PRAZO O prazo de vigência desse contrato é de________, a contar de sua publicação em extrato resumido no DOE. CLÁUSULA TERCEIRA – DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS Os serviços prestados pela CREDENCIADA serão remunerados no valor de R$_______, por litro de leite beneficiado, sendo que o Contratante repassará diretamente para os produtores (agricultores familiares) o valor de R$_____, por litro de leite. PARÁGRAFO PRIMEIRO - O valor estimado para o presente instrumento é de R$____________.
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CLÁUSULA QUARTA – PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA. As despesas para o pagamento deste contrato correrão por conta dos recursos da programação orçamentária a seguir especificada:
Unidade: Fonte: Projeto/Atividade: Elemento de despesa:
Gestora Orçamentária
CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO. l Em consonância com o §5º do art. 6º, combinado com a letra “a” do inc. XI do art. 79 da Lei 9.433/05, os pagamentos devidos à CREDENCIADA serão efetuados através de ordem bancária ou crédito em conta corrente, no prazo não superior a 08 (oito) dias, contados da data de verificação do adimplemento de cada etapa, o que deverá ocorrer no prazo de 15 (quinze) dias. §1º. As situações a que alude o Decreto Estado n. 9.265/04 da emissão de notas fiscais modelos 1 ou 1-A, sujeitar-se-ão, nas hipóteses previstas, à emissão de nota fiscal eletrônica.
§2º. Em havendo alguma pendência impeditiva do pagamento, o prazo fluirá a partir da sua regularização por parte da CREDENCIADA. §3º. A atualização monetária dos pagamentos devidos pela Administração, em caso de mora, será calculada considerando a data do vencimento da obrigação e do seu efetivo pagamento, de acordo com a variação do INPC do IBGE pro rata tempore. §4º. As faturas far-se-ão acompanhar da documentação probatória relativa ao recolhimento dos impostos relacionados com a prestação do serviço, no mês anterior à realização dos serviços. 5º Em havendo alguma pendência impeditiva do pagamento, o prazo fluirá a partir de sua regularização por parte da contratada. CLÁUSULA SEXTA - REAJUSTAMENTO E REVISÃO
Os preços são fixos e irreajustáveis para o período de vigência deste Termo de Adesão e alterações do preço do fornecimento dependerão de determinação das resoluções do Ministério de Desenvolvimento Social. CLÁUSULA SÉTIMA - OBRIGAÇÕES DA CREDENCIADA A CREDENCIADA, além das determinações contidas no Regulamento e daquelas decorrentes de lei, obriga-se a:
I. Executar os serviços de acordo com as especificações exigidas, utilizando equipamentos e materiais apropriados, cumprindo, dentro dos prazos estabelecidos todas as obrigações assumidas, sujeitando-se a fiscalização da equipe do ESTADO para a observância das determinações da contratação;
II. Disponibilizar todo o material de consumo necessário à realização dos serviços;
III. Arcar com todo e qualquer dano ou prejuízo material causado ao ESTADO e/ou a terceiros;
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IV. Comunicar ao ESTADO qualquer anormalidade que interfira no bom andamento dos serviços;
V. Zelar pela boa e completa execução dos serviços contratados;
VI. Observar e respeitar as Legislações Federal, Estadual e Municipal relativas à prestação dos seus serviços;
VII. Encarregar-se exclusivamente pelo pagamento de todos os impostos, taxas e emolumentos sobre ela incidentes, prêmio de seguro pessoal, devendo apresentar sempre que solicitado, a comprovação dos recolhimentos respectivos;
VIII. Acatar apenas as solicitações de serviços emitidos por servidores(as) formalmente autorizados pelo Estado;
IX. Manter, durante a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação comprovadas no processo;
X. Promover a entrega diária de leite nos municípios constantes do plano de trabalho deste termo, nos postos de distribuição determinados pelo Contratante, em transporte/vasilhame de armazenamento com refrigeração apropriada e nas condições técnicas previstas na legislação em vigor; XI. Assegurar o fornecimento de freezers para estocagem de leite nos pontos de distribuição nos locais contemplados com energia elétrica; XII. Assegurar a cota de leite ora pactuada até o final da vigência do contrato; XIII. Garantir a visibilidade da data de validade dos produtos nas embalgens.
CLÁUSULA OITAVA - OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE O CONTRATANTE, além das obrigações contidas neste contrato por determinação legal, obriga-se a:
I. Aprovar a relação dos produtores rurais que irão fornecer o leite para o beneficiamento;
II. Efetuar o pagamento dos serviços prestados na forma e condições ajustadas;
III. Orientar e monitorar o Credenciado para o cumprimento do ajuste com integral observância das normas e regulamentos federais aplicáveis ao presente termo, bem assim entregar a credencial de apresentação da CREDENCIADA quando estiver desenvolvendo suas atividades vinculadas ao projeto ou atividade objeto dessa contratação;
IV. Fiscalizar e orientar adequações e/ou mudanças necessárias na estrutura física ou na logística de distribuição, a fim de aprimorar a prestação do fornecimento.
CLÁUSULA NONA - REGIME DE EXECUÇÃO O regime de execução do presente contrato será o de empreitada por preço unitário. CLÁUSULA DÉCIMA - FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO E RECEBIMENTO DO OBJETO Competirá ao Estado proceder ao acompanhamento da execução do contrato, na forma do art. 154 da Lei Estadual 9.433/05, ficando esclarecido que a ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização do Estado não eximirá à CREDENCIADA de total responsabilidade na execução do contrato.
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Parágrafo único. O recebimento do objeto se dará segundo o disposto no art. 161 da Lei Estadual 9.433/05, sendo certo que, esgotado o prazo de vencimento do recebimento provisório sem qualquer manifestação do órgão ou entidade do Estado, considerar-se-á definitivamente aceito pela Administração o objeto contratual, para todos os efeitos, salvo justificativa escrita fundamentada. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – PENALIDADES Sem prejuízo da caracterização dos ilícitos administrativos previstos no art. 185 da Lei Estadual 9.433/05, com as cominações inerentes, a inexecução contratual, inclusive por atraso injustificado na execução do contrato, sujeitará o contratado à multa de mora, que será graduada de acordo com a gravidade da infração, obedecidos os seguintes limites máximos:
I. 10% (dez por cento) sobre o valor do contrato, em caso de descumprimento total da obrigação, inclusive no de recusa do adjudicatário em firmar a Autorização de Prestação de Serviços – APS, ou ainda na hipótese de negar-se a efetuar o reforço da caução, dentro de 10 (dez) dias contados da data de sua convocação; II. 0,3% (três décimos por cento) ao dia, até o trigésimo dia de atraso, sobre o valor da parte do fornecimento ou serviço não realizado; III. 0,7% (sete décimos por cento) sobre o valor da parte do fornecimento ou serviço não realizado, por cada dia subseqüente ao trigésimo.
§º1. A multa a que se refere este item não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as demais sanções previstas na lei.
§º2. A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do contratado faltoso, sendo certo que, se o seu valor exceder ao da garantia prestada - quando exigida, além da perda desta, a CREDENCIADA responderá pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela administração ou, ainda, se for o caso, cobrada judicialmente. Acaso não tenha sido exigida garantia, à Administração se reserva o direito de descontar diretamente do pagamento devido à CREDENCIADA o valor de qualquer multa porventura imposta.
§º3. As multas previstas neste item não têm caráter compensatório e o seu pagamento não eximirá o Contratado da responsabilidade por perdas e danos decorrentes das infrações cometidas.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - RESCISÃO A inexecução, total ou parcial do contrato ensejará a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas na Lei Estadual nº 9.433/05. §1º. A rescisão poderá ser determinada por ato unilateral e escrito do contratante nos casos enumerados nos incisos I a XV, XX e XXI do art. 167 da Lei Estadual nº 9.433/05. §2º. A rescisão do contrato implica o descredenciamento do prestador, o que poderá ocorrer ainda, quando:
I. Comprovado fato ou circunstância que comprometa a capacidade técnica ou administrativa da CREDENCIADA, ou que reduza a capacidade de prestação de serviço a ponto de não atender às exigências estabelecidas;
II. Parecer técnico desfavorável da qualidade do serviço prestado.
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§3º. Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos I e XVI a XX do art. 167 da Lei Estadual nº 9.433/05, sem que haja culpa da contratada, será esta ressarcida dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, na forma do § 2º do art. 168 do mesmo diploma. §4º. A CREDENCIADA poderá resilir administrativamente o contrato, de acordo com o previsto no art. 63, VIII da Lei Estadual no 9.433/05, desde que comunique expressamente esta intenção com antecedência mínima de 90 (noventa) dias, hipótese em que será procedido ao seu descredenciamento, sem prejuízo da conclusão dos serviços já iniciados. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – PRESTAÇÃO DE CONTAS. Após o atendimento dos procedimentos do SISLEITE, a Credenciada deverá enviar ao Contratante a nota fiscal global do produto beneficiado/distribuído no período, bem como os recibos de cada produtor rural que ampararam a emissão da Nota Fiscal. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DESCREDENCIAMENTO E PENALIDADES. A Credenciada submeter-se-á as regras fixadas no Regulamento n. 002/2010 do credenciamento integrante do presente termo como se aqui estivesse transcrito quanto ao descredenciamento e as penalidades administrativas. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – VINCULAÇÃO AO REGULAMENTO Vinculam-se a este Termo de Adesão, como se nele estivessem transcritas, as cláusulas e condições estabelecidas no processo referido no preâmbulo deste instrumento, na Portaria Nº239/2010 e seu Regulamento 002/2010 e seus anexos, publicados no DOE. As partes elegem o Foro da Cidade do Salvador, Estado da Bahia, que prevalecerá sobre qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas do presente contrato. E, por estarem assim justos e contratados(as), firmam o presente termo de adesão em 02 (duas) vias de igual teor e forma na presença das testemunhas que subscrevem depois de lido e achado conforme.
Local, ____ de ________ de 200__.
CONTRATANTE
CREDENCIADA
Testemunha
Assinatura e CPF
Testemunha
Assinatura e CPF
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ANEXO III GRUPO DE MUNICÍPIOS
OR Município Cota Tipo Grupo Total
1 Govenador Mangabeira RECÔNCAVO 300 Vaca 1 300
2 Poções VITÓRIA DA CONQUISTA 482 Vaca 2 482
3 Nova Itarana VALE DO JIQUIRIÇÁ 348 Vaca 3 597
4 Planaltino VALE DO JIQUIRIÇÁ 249 Vaca
5 Maracás VALE DO JIQUIRIÇÁ 1.091 Vaca 4 1.091
6 Boa Nova MÉDIO RIO DAS CONTAS 200 Vaca
5 1.626
7 Itiruçu VALE DO JIQUIRIÇÁ 274 Vaca
8 Jaguaquara VALE DO JIQUIRIÇÁ 490 Vaca
9 Lafaiete Coutinho VALE DO JIQUIRIÇÁ 281 Vaca
10 Lajedo do Tabocal VALE DO JIQUIRIÇÁ 381 Vaca
11 Ibirapitanga LITORAL SUL 451 Vaca
6 3.806
12 Ibirataia MÉDIO RIO DAS CONTAS 452 Vaca
13 Ipiaú MÉDIO RIO DAS CONTAS 1.453 Vaca
14 Itajibá MÉDIO RIO DAS CONTAS 491 Vaca
15 Ubatã MÉDIO RIO DAS CONTAS 959 Vaca
16 Gandu BAIXO SUL 400 Vaca
7 1.053 17 Itamari MÉDIO RIO DAS CONTAS 300 Vaca
18 Nova Ibiá MÉDIO RIO DAS CONTAS 353 Vaca
19 Aiquara MÉDIO RIO DAS CONTAS 272 Vaca
8 3.890
20 Dário Meira MÉDIO RIO DAS CONTAS 541 Vaca
21 Itagi MÉDIO RIO DAS CONTAS 593 Vaca
22 Jequié MÉDIO RIO DAS CONTAS 2.044 Vaca
23 Jitaúna MÉDIO RIO DAS CONTAS 440 Vaca
24 Barra do Choça VITÓRIA DA CONQUISTA 466 Vaca
9 938 25 Caatiba ITAPETINGA 172 Vaca
26 Planalto VITÓRIA DA CONQUISTA 300 Vaca
27 Coaraci LITORAL SUL 462 Vaca
10 1.914 28 Itajuípe LITORAL SUL 845 Vaca
29 Una LITORAL SUL 607 Vaca
30 Vitória da Conquista VITÓRIA DA CONQUISTA 2.658 Vaca 11 2.658
31 Itapetinga LITORAL SUL 1.600 Vaca
12 7.986
32 Firmino Alves ITAPETINGA 182 Vaca
33 Iguaí ITAPETINGA 262 Vaca
34 Itabuna LITORAL SUL 2.905 Vaca
35 Itajú do Colônia LITORAL SUL 406 Vaca
36 Itambé ITAPETINGA 910 Vaca
37 Itororó ITAPETINGA 485 Vaca
38 Maiquinique ITAPETINGA 282 Vaca
39 Nova Canaã ITAPETINGA 298 Vaca
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40 Potiraguá ITAPETINGA 322 Vaca
41 Santa Cruz da Vitória ITAPETINGA 334 Vaca
42 Aldeia Tupinambá de Olivença (Ilhéus) LITORAL SUL 250 Vaca
13 2.262 43 Camamu BAIXO SUL 300 Vaca
44 Ilhéus LITORAL SUL 1.252 Vaca
45 Uruçuca LITORAL SUL 460 Vaca
46 Itabuna LITORAL SUL 1.000 Vaca 14 1.000
47 Itabuna LITORAL SUL 1.000 Vaca 15 1.000
48 Barro Preto LITORAL SUL 285 Vaca 16 660
49 Itapé LITORAL SUL 375 Vaca
50 Floresta Azul LITORAL SUL 318 Vaca 17 767
51 Ibicaraí LITORAL SUL 449 Vaca
52 Buerarema LITORAL SUL 380 Vaca
18 1.986
53 Aldeia Tupinambá de Serra do Padeiro (Buerarema) LITORAL SUL 200 Vaca
54 Camacã LITORAL SUL 537 Vaca
55 Jussari LITORAL SUL 266 Vaca
56 Santa Luzia LITORAL SUL 203 Vaca
57 São José da Vitória LITORAL SUL 400 Vaca
58 Arataca LITORAL SUL 503 Vaca
19 1.487 59 Aldeia Ind. Caramuru Catarina Paraguaçú (Pau Brasil) LITORAL SUL 450 Vaca
60 Mascote LITORAL SUL 300 Vaca
61 Pau Brasil LITORAL SUL 234 Vaca
62 Belmonte EXTREMO SUL 328 Vaca
20 4.114
63 Aldeia Pataxó Coroa Vermelha Santa Cruz de Cabrália EXTREMO SUL 300 Vaca
64 Guaratinga EXTREMO SUL 955 Vaca
65 Itamaraju EXTREMO SUL 1.120 Vaca
66 Porto Seguro EXTREMO SUL 1.069 Vaca
67 Santa Cruz de Cabrália EXTREMO SUL 342 Vaca
68 Eunápolis EXTREMO SUL 451 Vaca
21 1.443 69 Itabela EXTREMO SUL 661 Vaca
70 Itagimirim EXTREMO SUL 331 Vaca
71 Ibirapuã EXTREMO SUL 236 Vaca
22 2.014
72 Itanhém EXTREMO SUL 397 Vaca
73 Jucuruçu EXTREMO SUL 263 Vaca
74 Lajedão EXTREMO SUL 138 Vaca
75 Medeiros Neto EXTREMO SUL 823 Vaca
76 Vereda EXTREMO SUL 157 Vaca
77 Alcobaça EXTREMO SUL 368 Vaca
23 5.252 78 Caravelas EXTREMO SUL 681 Vaca
79 Mucurí EXTREMO SUL 747 Vaca
80 Nova Viçosa EXTREMO SUL 800 Vaca
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81 Prado EXTREMO SUL 616 Vaca
82 Teixeira de Freitas EXTREMO SUL 2.040 Vaca
83 Bom Jesus da Lapa VELHO CHICO 785 Vaca
24 1285 84 Serra do Ramalho VELHO CHICO 300 Vaca
85 Sítio do Mato VELHO CHICO 200 Vaca
86 Caetité SERTÃO PRODUTIVO 550 Vaca
25 3.959
87 Guanambi SERTÃO PRODUTIVO 2.248 Vaca
88 Ibiassucê SERTÃO PRODUTIVO 257 Vaca
89 Livramento de Nossa Senhora SERTÃO PRODUTIVO 300 Vaca
90 Lagoa Real SERTÃO PRODUTIVO 404 Vaca
91 Tanque Novo BACIA DO PARAMIRIM 200 Vaca
92 Brumado SERTÃO PRODUTIVO 1.000 Vaca 26 1.000
93 Alagoinhas LITORAL NORTE 1.879 Vaca
27 12.568
94 Catu LITORAL NORTE 484 Vaca
95 Pedrão LITORAL NORTE 271 Vaca
96 Pojuca LITORAL NORTE 692 Vaca
97 São Seb. do Passé METROPOLITANA DE SALVADOR 843 Vaca
98 Teodoro Sampaio PORTAL DO SERTÃO 483 Vaca
99 Terra Nova PORTAL DO SERTÃO 510 Vaca
100 Amélia Rodrigues PORTAL DO SERTÃO 453 Vaca
101 Candeias METROPOLITANA DE SALVADOR 302 Vaca
102 Conceição da Feira PORTAL DO SERTÃO 300 Vaca
103 Conceição do Jacuípe PORTAL DO SERTÃO 460 Vaca
104 Feira de Santana PORTAL DO SERTÃO 4.615 Vaca
105 Santo Amaro RECÔNCAVO 621 Vaca
106 São Gon. dos Campos PORTAL DO SERTÃO 655 Vaca
107 Conde LITORAL NORTE 431 Vaca
28 1.897 108 Entre Rios LITORAL NORTE 852 Vaca
109 Esplanada LITORAL NORTE 614 Vaca
110 Acajutiba LITORAL NORTE 312 Vaca
29 2.118
111 Aporá LITORAL NORTE 618 Vaca
112 Cipó SEMI-ÁRIDO NORDESTE II 400 Vaca
113 Crisópolis OESTE BAIANO 294 Vaca
114 Inhambupe LITORAL NORTE 494 Vaca
115 Jeremoabo SEMI-ÁRIDO NORDESTE II 400 Vaca
30 1.500 116 Novo Triunfo SEMI-ÁRIDO NORDESTE II 300 Vaca
117 Pedro Alexandre SEMI-ÁRIDO NORDESTE II 300 Vaca
118 Santa Brigida SEMI-ÁRIDO NORDESTE II 500 Vaca
119 Abaré ITAPARICA 586 Vaca
31 2.643 120 Curaçá SERTÃO DO SÃO FRANCISCO 878 Vaca
121 Chorrochó ITAPARICA 600 Vaca
122 Macururé ITAPARICA 300 Vaca
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123 Rodelas ITAPARICA 279 Vaca
124 Casa Nova SERTÃO DO SÃO FRANCISCO 300 Vaca 32 600
125 Sento Sé SERTÃO DO SÃO FRANCISCO 300 Vaca
126 Campo Formoso PIEMONTE NORTE DO ITAPICURU 300 Cabra
33 900 127 Itiúba SISAL 300 Cabra
128 Senhor do Bonfim PIEMONTE NORTE DO ITAPICURU 300 Cabra
129 Caém PIEMONTE DA DIAMANTINA 403 Vaca
34 3.023
130 Caldeirão Grande PIEMONTE NORTE DO ITAPICURU 487 Vaca
131 Jacobina PIEMONTE DA DIAMANTINA 1.076 Vaca
132 Miguel Calmon PIEMONTE DA DIAMANTINA 246 Vaca
133 Mirangaba PIEMONTE DA DIAMANTINA 609 Vaca
134 Saúde PIEMONTE DO PARAGUAÇU 202 Vaca
135 Nova Fátima BACIA DO JACUÍPE 334 Cabra
35 815 136 Retirolândia SISAL 300 Cabra
137 São Domingos SISAL 181 Cabra
138 Candeal BACIA DO JACUÍPE 300 Cabra
36 1.000 139 Conceição do Coité SISAL 350 Cabra
140 Riachão do Jacuípe SISAL 350 Cabra
141 Quixabeira BACIA DO JACUÍPE 487 Vaca 37 487
142 Capim Grosso PIEMONTE DA DIAMANTINA 306 Vaca
38 4.545
143 Feira de Santana PORTAL DO SERTÃO 2.200 Vaca
144 Gavião BACIA DO JACUÍPE 189 Vaca
145 Mairi BACIA DO JACUÍPE 500 Vaca
146 São José do Jacuípe BACIA DO JACUÍPE 292 Vaca
147 Serrolândia PIEMONTE DA DIAMANTINA 370 Vaca
148 Tanquinho PORTAL DO SERTÃO 323 Vaca
149 Várzea da Roça BACIA DO JACUÍPE 202 Vaca
150 Várzea do Poço BACIA DO JACUÍPE 163 Vaca
151 Capela do Alto Alegre BACIA DO JACUÍPE 369 Vaca
39 928 152 Pé de Serra BACIA DO JACUÍPE 363 Vaca
153 Pintadas BACIA DO JACUÍPE 196 Vaca
154 Antônio Cardoso PORTAL DO SERTÃO 209 Vaca
40 2.315
155 Associação de Mor.de Bela Vista e Adjacências Serrinha SISAL 500 Vaca
156 Ichu SISAL 242 Vaca
157 Lamarão SISAL 384 Vaca
158 Rafael Jambeiro PIEMONTE DO PARAGUAÇU 247 Vaca
159 Santa Bárbara PORTAL DO SERTÃO 526 Vaca
160 Santanópolis PORTAL DO SERTÃO 207 Vaca
161 Ipirá BACIA DO JACUÍPE 963 Vaca 41 963
162 Baixa Grande BACIA DO JACUÍPE 300 Vaca 42 2.488
163 Boa Vista do Tupim PIEMONTE DO PARAGUAÇU 233 Vaca
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164 Associação D. C. Idealista Tupinense PIEMONTE DO PARAGUAÇU 450 Vaca
165 Ibiquera PIEMONTE DO PARAGUAÇU 183 Vaca
166 Lajedinho PIEMONTE DO PARAGUAÇU 127 Vaca
167 Macajuba PIEMONTE DO PARAGUAÇU 272 Vaca
168 Ruy Barbosa PIEMONTE DO PARAGUAÇU 658 Vaca
169 Utinga CHAPADA DIAMANTINA 265 Vaca
170 Andaraí CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
43 2.465
171 Cafarnaum IRECÊ 300 Vaca
172 Iaçu PIEMONTE DO PARAGUAÇU 399 Vaca
173 Iramaia VALE DO JIQUIRIÇÁ 247 Vaca
174 Itaeté CHAPADA DIAMANTINA 350 Vaca
175 Marcionílio Souza PIEMONTE DO PARAGUAÇU 269 Vaca
176 Mucugê VALE DO JIQUIRIÇÁ 300 Vaca
177 Nova Redenção CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
178 Queimadas SISAL 124 Vaca 44 124
179 Abaíra CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
45 1.800
180 Boninal CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
181 Bonito CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
182 Morro do Chapéu CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
183 Seabra CHAPADA DIAMANTINA 300 Vaca
184 Tapiramutá PIEMONTE DO PARAGUAÇU 300 Vaca
185 Jussara IRECÊ 127 Cabra
46 940 186 São Gabriel IRECÊ 513 Cabra
187 Xique Xique IRECÊ 300 Cabra
188 Barra do Mendes IRECÊ 312 Vaca
47 1.405 189 Barro Alto IRECÊ 371 Vaca
190 Itaguaçú da Bahia IRECÊ 179 Vaca
191 Jussara IRECÊ 543 Vaca
192 Central IRECÊ 362 Vaca
48 2.515
193 Irecê IRECÊ 874 Vaca
194 Lapão IRECÊ 164 Vaca
195 Presidente Dutra IRECÊ 685 Vaca
196 Uibaí IRECÊ 430 Vaca
197 América Dourada IRECÊ 316 Vaca
49 1.911
198 Canarana IRECÊ 400 Vaca
199 Ibipeba IRECÊ 389 Vaca
200 Ibititá IRECÊ 475 Vaca
201 João Dourado IRECÊ 331 Vaca
TOTAL 104.520 2 49 104.520
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ANEXO IV
RESOLUÇÕES DO GRUPO GESTOR DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL GRUPO GESTOR DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO Nº 37, DE 9 DE NOVEMBRO DE 2009
Estabelece as normas que regem o Programa de Aquisição de Alimentos - Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA - Leite).
O GRUPO GESTOR DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA), criado pelo art. 19 da Lei 10.696 de 2 de julho de 2003, no exercício das atribuições que lhe confere o art. 3º do Decreto 6.959, de 15 de setembro de 2009, Torna público que, em sessão realizada nesta data, aprovou as normas e procedimentos referentes ao Programa de Aquisição de Alimentos - Incentivo à Produção e Consumo de Leite (PAA-Leite) conforme a seguir:
Art. 1º Os objetivos do Programa PAA - Leite são:
I - Contribuir para o combate à fome e à desnutrição de cidadãos que estejam em situação de vulnerabilidade social e/ou em estado de insegurança alimentar e nutricional através da distribuição gratuita de leite;
II - Fortalecer o setor produtivo local e a agricultura familiar, garantindo a compra do leite dos agricultores familiares, a preços mais justos e fortalecendo a cadeia produtiva.
Art. 2º Para fins desta Resolução entende-se por:
I - Beneficiários consumidores: famílias cadastradas no programa para o recebimento diário de leite, que se enquadram nos critérios definidos no Art. 3º desta Resolução;
II - Beneficiários produtores: agricultores familiares cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e que se enquadram nos critérios definidos no Art. 5º desta Resolução;
III - Associação ou cooperativas de produtores: entidades representativas dos beneficiários produtores que possuam DAP Jurídica e que atendam aos demais critérios estabelecidos nos parágrafos 1º e 2º do Art. 14 desta
Resolução.
IV - Convenente: Estados, órgãos, ou entidades da administração pública estadual, direta ou indireta que formalizem convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS para operacionalização do PAA na modalidade PAA - Leite.
V - Beneficiadoras de leite: usinas ou laticínios contratados no âmbito dos convênios celebrados pelo MDS para operacionalização do PAA - Leite e que atendam aos demais critérios listados no Art. 8º desta Resolução.
VI - Ponto de distribuição de leite: locais destinados à distribuição do leite no âmbito do Programa.
Art. 3º Os beneficiários consumidores do Programa PAA - Leite são famílias com renda mensal per capita de até ½ (meio) salário mínimo e que tenham, entre seus membros, pessoas em alguma das seguintes condições:
I - Gestantes, a partir da constatação da gestação pelas Unidades Básicas de Saúde e que façam exame pré-natal;
II - Crianças de 2 até 7 anos de idade que possuam certidão de nascimento e que estejam com controle de vacinas em dia;
III - Nutrizes até 6 meses após o parto e que amamentem, no mínimo, até o sexto mês de vida da criança;
IV - Pessoas com 60 anos ou mais;
V - Outros, desde que justificado e autorizado pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN;
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§ 1º Os beneficiários terão direito a 1 litro de leite por dia até o limite de 2 litros por família.
§ 2º As crianças cadastradas até a data de publicação desta Resolução com idade de até 2 (dois) anos permanecerão como beneficiárias do Programa até a idade limite prevista no Inciso II deste Artigo.
§ 3º Para efeitos de cadastramento, o beneficiário titular deverá ser o responsável pela família, devendo ser registrado na ficha de cadastro o membro familiar que atende a um dos requisitos listados acima.
Art. 4º O Convenente deverá formalizar Termo de Adesão (a ser analisado e aprovado previamente pela SESAN) junto aos municípios visando que as prefeituras realizem as seguintes atividades:
I - Cadastramento dos beneficiários;
II - Disponibilização de local apropriado para instalação de ponto de distribuição do leite;
III - Disponibilização de funcionário responsável pela distribuição;
IV - Envio da lista dos beneficiários cadastrados e selecionados aos Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselhos de Assistência Social para efeitos de controle social conforme previsto no Art. 12. Parágrafo Único. Nos casos em que o próprio Convenente se proponha a realizar o cadastramento dos beneficiários e gerenciamento dos pontos de distribuição, deverá ser encaminhada justificativa para análise e aprovação da SESAN.
Art. 5º Os beneficiários produtores do Programa PAA – Leite são os agricultores familiares que se enquadram nos grupos "A", "A/C", "B", e "agricultor familiar" do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, e que apresentam a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) regulamentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, desde que participem das ações promovidas pelo Convenente, notadamente as relativas à assistência técnica e realizem a vacinação do rebanho, especialmente contra a febre aftosa e que produzam no máximo 150 litros de leite por dia.
Art. 6º Para apuração do teto a que se refere o inciso VI do art. 5º do Decreto nº 6.959/2009, o limite máximo de aquisição do PAA - Leite será de R$ 4.000 (quatro mil reais) por beneficiário produtor, para cada semestre, considerados os meses de janeiro a junho e de julho a dezembro, limitado a 100 (cem) litros por dia por produtor.
I - Caso o valor definido no caput não seja utilizado totalmente no semestre, não poderá ser compensado no semestre seguinte;
II - Para fixação do valor definido no caput devem ser considerados os preços pagos ao produtor pelo leite in natura na propriedade do agricultor ou no tanque de resfriamento;
III - Caso o agricultor alcance a cota limite no semestre, o Convenente, juntamente com as beneficiadoras de leite, deverá substituí-lo por outro que não atingiu a cota, observadas as prioridades estabelecidas no art. 6º.
Art. 7º Para o cadastramento dos beneficiários produtores deverão ser priorizados os agricultores familiares cadastrados nos grupos A e B do PRONAF, indígenas e quilombolas.
Parágrafo Único. Somente após o cadastramento dos produtores definidos no caput é que poderão ser cadastrados os demais agricultores familiares que se enquadram no PRONAF.
Art. 8º As beneficiadoras de leite, contratadas pelo Convenente, para fazer parte do Programa, deverão promover a compra de leite de produtores familiares que atendam aos requisitos estabelecidos nesta resolução, além das atribuições previstas no Art. 14:
I - Possuir registro regular no serviço de inspeção sanitária;
II - Manter as obrigações fiscais e trabalhistas legalizadas e atualizadas;
III - Manter cadastro dos beneficiários produtores mensalmente atualizado no local de beneficiamento do leite para fiscalização do MDS;
IV - Manter cadastro mensalmente atualizado contendo as quantias diárias recebidas dos beneficiários produtores;
V - Fornecer freezers para estocagem do leite nos pontos de distribuição em quantidade suficiente para armazenagem;
VI - Captar o leite na propriedade dos beneficiários produtores cadastrados no Programa que estejam localizados até um raio de 50 km da sede do beneficiamento, sendo vedada a cobrança de frete;
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VII - Captar o leite nos tanques de resfriamento preferencialmente naqueles instalados por meio de convênios com o MDS, sendo vedada a cobrança de frete;
VIII - Receber o leite na plataforma da usina dos demais produtores cadastrados no Programa;
IX - Alimentar sistemas e utilizar softwares ou outros instrumentos de gerenciamento propostos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome por intermédio da SESAN.
Art. 9º - Para fins de divulgação, a denominação do Programa fica estabelecida como "Leite Fome Zero".
§ 1º Caso o Estado possua marca própria ou referência ao nome do Estado, esta deve ser apontada seguida do nome oficial do Programa.
§ 2º Todas as peças publicitárias deverão conter o nome oficial do Programa.
§ 3º Deve o Convenente assegurar e destacar, obrigatoriamente, a participação do Governo Federal em toda e qualquer ação promocional ou não, relacionada com a execução do Programa e, obedecido ao modelo - padrão estabelecido:
I - Apor a marca do Governo Federal e do Governo Estadual nas embalagens, placas, painéis e outdoors de identificação do projeto, consoante o disposto na Instrução Normativa nº 31, de 10 de setembro de 2003, publicada no Diário Oficial da União de 11/09/2003, da Subsecretaria de Comunicação Institucional da Secretaria-Geral da Presidência da República (SECOM/PR); e
II - Observar o Manual de Identidade Visual dos Programas da Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SESAN.
Art. 10 - O preço de referência do leite a ser adquirido para cada semestre, considerados os meses de janeiro a junho e julho a dezembro será definido pelo Grupo Gestor do PAA, com base nas informações fornecidas pela CONAB, e terá como piso o preço definido no âmbito do Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar-PGPAF.
Art. 11 - No âmbito estadual o controle social será exercido pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que poderá constituir comissão técnica para acompanhar a execução do programa no estado.
Parágrafo único. Todas as propostas de celebração de convênio serão submetidas à análise e aprovação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome por intermédio da SESAN, nesta ordem.
Art. 12 - No âmbito municipal o controle será exercido pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ou, na ausência deste, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, Conselho Municipal de Assistência Social, ou similar.
Art. 13 - O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por intermédio da SESAN, participará financeiramente na execução dos convênios celebrados no âmbito do Programa, desde que compatíveis com as diretrizes definidas neste documento, com até 85% do recurso financeiro necessário, de acordo com as normas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente na época de celebração do convênio.
Parágrafo único. O Convenente deverá participar financeiramente no orçamento do Programa, observando o disposto acima.
Art. 14 - É responsabilidade do Convenente formalizar a relação contratual com as beneficiadoras de leite, de forma a prever a adoção, por essas entidades, de mecanismos que garantam o recebimento de leite produzido pelos beneficiários produtores, bem como, no referido contrato, estabelecer que as mesmas assegurem a prestação contínua e eficaz dos seguintes serviços de:
I - Distribuição diária do leite até os locais pré-estabelecidos (municípios, distritos ou localidades adjacentes);
II - Captação do leite junto aos produtores ou nos tanques de resfriamento, conforme descrito no Artigo 8º;
III - Reposição do leite quando forem encontradas embalagens danificadas;
IV - Fornecimento de freezers para a estocagem do leite nos municípios, distritos ou
localidades adjacentes;
V - Transporte do leite em caminhões apropriados, conforme item 9.1 da Instrução
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Normativa nº 51 do MAPA;
VI - Cumprimento das atribuições listadas no Art. 8º;
VII - Outras atribuições definidas em contrato pelo Convenente.
§ 1º O Convenente poderá, desde que o pleito seja analisado e autorizado
pela SESAN, formalizar relação contratual com associações e cooperativas
de agricultores familiares portadoras de DAP Jurídica para que estas
contratem as beneficiadoras de leite, desde que obedecidas às demais
normas do Programa.
§ 2º Na hipótese descrita no § 1º as associações de produtores deverão realizar o cadastramento dos agricultores, a gestão e o pagamento às beneficiadoras de leite, permanecendo com as beneficiadoras as obrigações descritas no art. 8º.
Art. 15 - É responsabilidade do Convenente realizar o acompanhamento da qualidade química, física e microbiológica do leite através de testes nos pontos de distribuição e em laboratórios credenciados, visando garantir a qualidade do produto para consumo humano.
Art. 16 - O Convenente deverá encaminhar à SESAN até o dia 15 (quinze) de cada mês relatório mensal de execução e avaliação do Programa, contendo:
I - dados mensais de acompanhamento, da execução físico/financeira do Programa no Estado;
II - dados das dificuldades operacionais encontradas e soluções adotadas na implementação do Programa;
III - a relação em meio eletrônico de beneficiários produtores que forneceram leite ao Programa no mês a que se refere o relatório, com nome completo, município, CPF, número de DAP, volume de leite recebido e valor pago ao agricultor, e classificados por laticínio a que entregaram o produto; e IV - a relação em meio eletrônico de beneficiários consumidores que receberam leite do Programa no mês a que se refere o relatório, com nome completo, município e CPF e NIS, classificados por ponto de distribuição e constando o nome da entidade responsável pela entrega do leite.
Art. 17 A instituição financeira responsável pela conta do convênio, mediante solicitação do Convenente, efetuará o pagamento diretamente aos beneficiários produtores.
§ 1º O pagamento efetuado pelas instituições financeiras oficiais federais diretamente aos beneficiários produtores sem custos ou descontos de qualquer natureza ao agricultor familiar, ressalvados os descontos decorrentes de obrigações tributárias, deverá ser realizado com periodicidade máxima de quinze dias, referente ao volume de leite
fornecido na quinzena anterior àquela que finda na data do pagamento.
§ 2º Para permitir as operações administrativas necessárias ao adequado processamento documental, haverá um intervalo máximo de 15 (quinze) dias entre o final da quinzena de recebimento e a data de pagamento.
Art. 18 Os beneficiários produtores, associações e cooperativas de produtores, beneficiários consumidores e beneficiadoras de leite que descumprirem as normas previstas neste documento serão descredenciados do Programa.
Art. 19 Os convenentes terão prazo de 90 (noventa) dias para se adequarem às normas desta Resolução.
Art. 20 Ficam revogadas as Resoluções Nº 16, de 10 de outubro de 2005; Nº 17, de 4 de abril de 2006; Nº 19, de 19 de julho de 2006; e Nº 24, de 26 de junho de 2007.
CRISPIM MOREIRA p/ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Secretaria Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional Coordenador do Grupo
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ARNOLDO ANACLETO DE CAMPOS p/ Ministério do Desenvolvimento Agrário
ALOÍSIO LOPES PEREIRA DE MELO p/ Ministério da Fazenda
SÍLVIO CARLOS DO AMARAL E SILVA p/ Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
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RETIFICAÇÃO
Na Resolução no- 37, de 9 de novembro de 2009, publicado no Diário Oficial da União no dia 10 de novembro de 2009, Seção 1, página 90, onde se lê: "§ 1º O Convenente poderá, desde que o pleito seja analisado e autorizado pela SESAN, formalizar relação contratual com associações e cooperativas de agricultores familiares portadoras de DAP Jurídica para que estas contratem as beneficiadoras de leite, desde que obedecidas às demais normas do PAA-Leite".", leia-se:" "§ 1º O Convenente poderá, desde que o pleito seja analisado e autorizado pela SESAN, formalizar parceria com associações e cooperativas de agricultores familiares portadoras de DAP Jurídica para que estas viabilizem a execução do Programa, desde que obedecidas às demais normas do PAA-Leite".
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GRUPO GESTOR DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
RESOLUÇÃO Nº 38, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2009
Dispõe sobre os preços de referência para operações de aquisição de leite, no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA - Leite), estabelece sua metodologia de cálculo e dá outras providências.
O GRUPO GESTOR DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS, no exercício das atribuições que lhe conferem o art. 19 da Lei nº 10.696 de 2 de julho de 2003, e o art. 3º, II e VIII, do Decreto nº 6.959, de 15 de setembro de 2009, tendo em vista o disposto no art. 10 da Resolução nº 37, de 30 de outubro de 2009, resolve: Art. 1º Estabelecer que os preços a serem pagos aos beneficiários produtores para aquisição do leite no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos - Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA - Leite) serão calculados pela média dos preços pagos ao produtor, nos últimos 24 (vinte e quatro) meses, em cada Unidade da Federação onde for implementado o Programa, apurados pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, devendo ser excluídos os 2 (dois) maiores e os 2 (dois) menores preços da série.
§1º Os preços pagos aos beneficiários produtores, no âmbito do PAA - Leite, não poderão ser inferiores aos preços definidos para o Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar – PGPAF para o mesmo produto e na mesma Unidade da Federação. §2º O Grupo Gestor do PAA poderá aumentar ou reduzir em até 10% (dez por cento) os preços calculados na forma do caput, para permitir maior uniformidade nos preços pagos aos beneficiários produtores entre as Unidades da Federação. §3º No caso de leite caprino, na inexistência de séries históricas de preços, serão adotados os preços pagos ao produtor nos meses em que houver apuração pela CONAB, em cada Unidade da Federação.
Art. 2º Os preços de referência para aquisição do leite, no âmbito do PAA - Leite, estabelecidos com base na metodologia estabelecida no art. 1º, ressalvado o disposto no §1º e no §2º, encontram- se definidos na forma do Anexo.
§1º Excepcionalmente, tendo em vista a insuficiência de informações sobre os preços do leite na área de atuação do Programa no Estado do Maranhão, o valor do leite tipo C a ser pago aos Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, beneficiários produtores desse Estado será de R$ 0,77 (setenta e sete centavos de real) por litro, devendo ser revisto com base em novo levantamento de preços a ser realizado pela Conab. §2º Excepcionalmente, no caso do Estado de Pernambuco, tendo em vista a tendência altista observada a partir do mês de abril de 2009 nas praças pesquisadas, o valor do leite tipo C a ser pago aos beneficiários produtores será de R$ 0,76 (setenta e seis centavos de real) por litro. Art. 3º Nos convênios firmados entre a União e os Estados para execução do PAA - Leite, de que trata a Resolução nº 37, de 2009, do Grupo Gestor do PAA, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS poderá aportar até 80% (oitenta por cento) do valor final do preço de referência do leite estabelecido no art. 2º, cabendo ao convenente o aporte correspondente à iferença em relação ao valor final.
Art. 4º Os convenentes, com recursos oriundos exclusivamente de contrapartida, poderão majorar o preço pago aos
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beneficiários produtores em até 10% (dez por cento) do valor final do respectivo preço de referência estabelecido no Anexo, adicionalmente ao aporte mínimo do convenente estabelecido no art. 3º, ou reduzir o valor pago aos laticínios, conforme as necessidades locais, em até 10% (dez por cento) do valor indicado no Anexo, devendo os convenentes, neste caso, repassar os valores resultantes desta redução na aquisição de leite dos beneficiários produtores. Art. 5º Os convenentes terão o prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação desta Resolução, para se adequarem às normas ora estatuídas. Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
CRISPIM MOREIRA Coordenador do Grupo
p/ Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - Secretaria Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional
ARNOLDO ANACLETO DE CAMPOS p/ Ministério do Desenvolvimento Agrário
ALOÍSIO LOPES PEREIRA DE MELO
p/ Ministério da Fazenda
SÍLVIO CARLOS DO AMARAL E SILVA p/ Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
ALBANEIDE PEIXINHO p/ Ministério da Educação/FNDE
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ANEXO V
MODELO DE EMBALAGEM PARA O ENVASAMENTO DO LEITE A SER FORNECIDO AO PROGRAMA LEITE FOME ZERO
ANEXO VI
VALORES PARA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS – RESOLUÇÃO Nº 38 DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA LEITE FOME ZERO
Preços de referência para aquisição do leite, no âmbito do PAA – Leite
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ANEXO VI
VALORES PARA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS – RESOLUÇÃO Nº 38 DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA LEITE FOME ZERO
Valores do leite pago aos
beneficiários produtores
Valores do leite pago aos
laticínios
Preço de referência –
valor final
Leite Tipo C Leite Caprino Leite Tipo C Leite Caprino Leite Tipo
C
Leite
Caprino
Valores
(R$)
0,74 1,25 0,52 0,52 1,26 1,77
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ANEXO VII
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE DA USINA/LATICÍNIO CONTRATADO PELA ASSOCIAÇÃO OU COOPERATIVA COM DAP JURÍDICA
A (Pessoa Jurídica) _______________________________, pessoa jurídica sob forma de associação e/ou
cooperativa portadora de DAP Jurídica declaro, para os devidos fins, que apresentarei a documentação que
comprova a regularidade do laticínio contratado para execução do serviço a ser prestado ao Programa Leite
Fome Zero, na hipótese de haver substituição deste que está sendo apresentado na ocasião da inscrição,
durante a execução do serviço.
Local, _______ de _______________de _____________
______________________________________________
Responsável pela Pessoa Jurídica
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ANEXO VIII
LISTA DE PEQUENOS PRODUTORES FAMILIARES CADASTRADOS NA PESSOA JURÍDICA PARA FORNECIMENTO DO LEITE AO PROGRAMA LEITE FOME ZERO
Nº NOME CPF: RG: DAP ENDEREÇO PRODUÇÃO DIÁRIA
Local, ________de ________________de ____________
__________________________________________ Responsável pela Pessoa Jurídica
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ANEXO IX
CRITÉRIOS PARA AQUISIÇÃO DO LEITE PRODUZIDO PELOS PEQUENOS PRODUTORES FAMILIARES E
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES RELATIVAS AO SERVIÇO A SER PRESTADO
Os critérios para aquisição do leite produzido pelos pequenos produtores familiares, outras especificações relativas ao serviço a ser prestado e a normatização do Programa de Aquisição de Alimentos – Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite (PAA-Leite), encontram-se na Resolução nº 37 do Grupo Gestor do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA de 09 de Novembro de 2009, constante no anexo IV.
Podem ser destacados: 1 - Os objetivos do Programa PAA - Leite são: I - Contribuir para o combate à fome e à desnutrição de cidadãos que estejam em situação de vulnerabilidade social e/ou em estado de insegurança alimentar e nutricional através da distribuição gratuita de leite; II - Fortalecer o setor produtivo local e a agricultura familiar, garantindo a compra do leite dos agricultores familiares, a preços mais justos e fortalecendo a cadeia produtiva. 2 - Entende-se por: I - Beneficiários consumidores: famílias cadastradas no programa para o recebimento diário de leite, que se enquadram nos critérios definidos no Art. 3º desta Resolução; II - Beneficiários produtores: agricultores familiares cadastrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e que se enquadram nos critérios definidos no Art. 5º desta Resolução; III - Associação ou cooperativas de produtores: entidades representativas dos beneficiários produtores que possuam DAP Jurídica e que atendam aos demais critérios estabelecidos nos parágrafos 1º e 2º do Art. 14 da Resolução nº 37 do Grupo Gestor do PAA. IV - Convenente: Estados, órgãos, ou entidades da administração pública estadual, direta ou indireta que formalizem convênios junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS para operacionalização do PAA na modalidade PAA - Leite. V - Beneficiadoras de leite: usinas ou laticínios contratados no âmbito dos convênios celebrados pelo MDS para operacionalização do PAA - Leite e que atendam aos demais critérios listados no Art. 8º da Resolução nº 37 do Grupo Gestor do PAA. VI - Ponto de distribuição de leite: locais destinados à distribuição do leite no âmbito do Programa. 3 - Os beneficiários consumidores do Programa PAA - Leite são famílias com renda mensal per capita de até ½ (meio) salário mínimo e que tenham, entre seus membros, pessoas em alguma das seguintes condições: Crianças de 2 até 7 anos de idade que possuam certidão de nascimento e que estejam com controle de vacinas em dia; 4 - Os beneficiários terão direito a 1 litro de leite por dia até o limite de 2 litros por família. As crianças cadastradas até a data de publicação desta Resolução com idade de até 2 (dois) anos permanecerão como beneficiárias do Programa até a idade limite prevista. Para efeitos de cadastramento, o beneficiário titular deverá ser o responsável pela família, devendo ser registrado na ficha de cadastro o membro familiar que atende a um dos requisitos listados acima. 5 - O Estado/Sedes deverá formalizar Termo de Adesão junto aos municípios visando que as prefeituras realizem as seguintes atividades: I - Cadastramento dos beneficiários; II - Disponibilização de local apropriado para instalação de ponto de distribuição do leite;
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III - Disponibilização de funcionário responsável pela distribuição; IV - Envio da lista dos beneficiários cadastrados e selecionados aos Conselhos Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional e Conselhos de Assistência Social para efeitos de controle social. 6 - Os beneficiários produtores do Programa PAA – Leite são os agricultores familiares que se enquadram nos grupos "A", "A/C", "B", e "agricultor familiar" do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, e que apresentam a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) regulamentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, desde que participem das ações promovidas pelo Estado/Sedes, notadamente as relativas à assistência técnica e realizem a vacinação do rebanho, especialmente contra a febre aftosa e que produzam no máximo 150 litros de leite por dia. 7 - Para apuração do teto a que se refere o inciso VI do art. 5º do Decreto nº 6.959/2009, o limite máximo de aquisição do PAA - Leite será de R$ 4.000 (quatro mil reais) por beneficiário produtor, para cada semestre, considerados os meses de janeiro a junho e de julho a dezembro, limitado a 100 (cem) litros por dia por produtor. I - Caso o valor definido não seja utilizado totalmente no semestre, não poderá ser compensado no semestre seguinte; II - Para fixação do valor definido devem ser considerados os preços pagos ao produtor pelo leite in natura na propriedade do agricultor ou no tanque de resfriamento; III - Caso o agricultor alcance a cota limite no semestre, o Estado/Sedes, juntamente com as beneficiadoras de leite, deverá substituí- lo por outro que não atingiu a cota, observadas as prioridades estabelecidas no art. 6º. 8 - Para o cadastramento dos beneficiários produtores deverão ser priorizados os agricultores familiares cadastrados nos grupos A e B do PRONAF, indígenas e quilombolas. Somente após o cadastramento dos produtores definidos acima é que poderão ser cadastrados os demais agricultores familiares que se enquadram no PRONAF. 9 - As Pessoas Jurídicas, contratadas pelo Estado/Sedes, para fazer parte do Programa, deverão promover a compra de leite de produtores familiares que atendam aos requisitos estabelecidos na Resolução nº 37 do Grupo Gestor do PAA, além das atribuições previstas no Art. 14: I - Possuir registro regular no serviço de inspeção sanitária; II - Manter as obrigações fiscais e trabalhistas legalizadas e atualizadas; III - Manter cadastro dos beneficiários produtores mensalmente atualizado no local de beneficiamento do leite para fiscalização do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS; IV - Manter cadastro mensalmente atualizado contendo as quantias diárias recebidas dos beneficiários produtores; V - Fornecer freezers para estocagem do leite nos pontos de distribuição em quantidade suficiente para armazenagem; VI - Captar o leite na propriedade dos beneficiários produtores cadastrados no Programa que estejam localizados até um raio de 50 km da sede do beneficiamento, sendo vedada a cobrança de frete; VII - Captar o leite nos tanques de resfriamento preferencialmente naqueles instalados por meio de convênios com o MDS, sendo vedada a cobrança de frete; VIII - Receber o leite na plataforma da usina dos demais produtores cadastrados no Programa; IX - Alimentar sistemas e utilizar softwares ou outros instrumentos de gerenciamento propostos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome por intermédio da SESAN e pelo Estado da Bahia, por intermédio da SEDES. 10 - Deve a pessoa jurídica credenciada apor a marca do Governo Federal e do Governo Estadual nas embalagens do leite, conforme modelo constante no anexo V do Edital nº XXX. 11 - O preço de referência do leite a ser adquirido para cada semestre, considerados os meses de janeiro a junho e julho a dezembro será definido pelo Grupo Gestor do PAA, com base nas informações
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fornecidas pela CONAB, e terá como piso o preço definido no âmbito do Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar - PGPAF. 12 - No âmbito estadual o controle social será exercido pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, que poderá constituir comissão técnica para acompanhar a execução do programa no estado. 13 – No âmbito municipal o controle será exercido pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ou, na ausência deste, pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, Conselho Municipal de Assistência Social, ou similar. 14 - É responsabilidade do Estado/SEDES formalizar a relação contratual com as pessoas jurídicas beneficiadoras de leite, de forma a prever a adoção, por essas entidades, de mecanismos que garantam o recebimento e leite produzido pelos beneficiários produtores, bem como, no referido contrato, estabelecer que as mesmas assegurem a prestação contínua e eficaz dos seguintes serviços de: I - Distribuição diária do leite até os locais pré-estabelecidos (municípios, distritos ou localidades adjacentes); II - Captação do leite junto aos produtores ou nos tanques de resfriamento; III - Reposição do leite quando forem encontradas embalagens danificadas; IV - Fornecimento de freezers para a estocagem do leite nos municípios, distritos ou localidades adjacentes; V - Transporte do leite em caminhões apropriados, conforme item 9.1 da Instrução Normativa nº 51 do MAPA; VI - Cumprimento das atribuições listadas no item 9; VII - Outras atribuições definidas em contrato pelo Estado/SEDES. 15 - O Estado/Sedes poderá, desde que o pleito seja analisado e autorizado pela SESAN, formalizar relação contratual com associações e cooperativas de agricultores familiares portadoras de DAP Jurídica para que estas contratem as beneficiadoras de leite, desde que obedecidas às demais normas do Programa. Na hipótese descrita acima as associações de produtores deverão realizar o cadastramento dos agricultores, a gestão e o pagamento às beneficiadoras de leite, permanecendo com as beneficiadoras as obrigações descritas no item 9; 16 - É responsabilidade do Estado da Bahia, através dos órgãos de inspeção e controle, realizar o acompanhamento da qualidade química, física e microbiológica do leite através de testes nos pontos de distribuição e em laboratórios credenciados, visando garantir a qualidade do produto para consumo humano. 17 - A instituição financeira responsável pela conta do convênio, mediante solicitação do Estado/Sedes, efetuará o pagamento diretamente aos beneficiários produtores. O pagamento efetuado pelas instituições financeiras oficiais federais diretamente aos beneficiários produtores sem custos ou descontos de qualquer natureza ao agricultor familiar, ressalvados os descontos decorrentes de obrigações tributárias, deverá ser realizado com periodicidade máxima de quinze dias, referente ao volume de leite fornecido na quinzena anterior àquela que finda na data do pagamento. 18 - Para permitir as operações administrativas necessárias ao adequado processamento documental, haverá um intervalo máximo de 15 (quinze) dias entre o final da quinzena de recebimento e a data de pagamento. 19 - Os beneficiários produtores, associações e cooperativas de produtores, beneficiários consumidores e beneficiadoras de leite que descumprirem as normas previstas neste documento serão descredenciados do Programa.
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ANEXO X
DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE CAPTAÇÃO DE LEITE JUNTO AOS PEQUENOS PRODUTORES
FAMILIARES CADASTRADOS
A (Pessoa Jurídica) _______________________________ declaro, para os devidos
fins, que realizarei a captação, o processamento, o beneficiamento e o transporte do leite entre, pelo
menos 30% dos produtores familiares com produção diária de até 30 litros, constantes na relação de
produtores cadastrados nesta associação/cooperativa/laticínio para fornecimento do leite ao Programa
Leite Fome Zero.
Local, _______ de _______________de _____________
______________________________________________
Responsável pela Pessoa Jurídica