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EDIÇÃO III - 2012 PERÍODO: 26/05 à 31/05 de 2012 Departamento Tributário Atualização da Legislação 31/05/2012

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EDIÇÃO III - 2012 PERÍODO: 26/05 à 31/05 de 2012

Departamento Tributário

Atualização da Legislação

31/05/2012

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ÍNDICE

DESTAQUES ............................................................................................................................................................................. 4

GOVERNO FEDERAL PODE REDUZIR META DO ESFORÇO FISCAL PARA 2012 .................................................................... 5

EFD CONTRIBUIÇÕES .......................................................................................................................................................... 6

PIB DEVE CRESCER MENOS DE 1% POR TRIMESTRE DEVIDO À CRISE ................................................................................ 8

OPERAÇÃO ALERTA FISCAL DO NOROESTE PARANAENSE CHEGA AO FINAL COM SALDO POSITIVO .............................. 10

GOVERNO PREPARA FUSÃO DE IMPOSTOS ...................................................................................................................... 12

RECEITA IMPLANTARÁ SPED SOCIAL EM JANEIRO DE 2013 ............................................................................................. 13

NOVO CADE ENTRA EM VIGOR NESTA TERÇA, MAS AINDA GERA DÚVIDAS ................................................................... 14

ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO DO ACERTO GERA DIREITO À MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT ........................................ 16

CONTRIBUINTES PODERÃO PARCELAR DÍVIDAS COM PREVIDÊNCIA SOCIAL PELA INTERNET ......................................... 17

COMISSÃO APROVA PAGAMENTO DA DÍVIDA PARA ISENÇÃO DA PENA DE CRIME TRIBUTÁRIO ................................... 18

AVISO-PRÉVIO - AMPLIAÇÃO DO PRAZO .......................................................................................................................... 19

RFB MUDA ACESSO COM CERTIFICADO DIGITAL .............................................................................................................. 24

FEDERAL ................................................................................................................................................................................ 25

DECRETO Nº 7.742, DE 30 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................... 26

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 31, DE 30 DE MAIO DE 2012 ........................................................................ 99

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 32, DE 30 DE MAIO DE 2012 ...................................................................... 100

AMAZONAS ......................................................................................................................................................................... 101

DECRETO Nº 32.423, DE 22 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 102

RESOLUÇÃO Nº 15, DE 22 DE MAIO DE 2012 ................................................................................................................. 103

DISTRITO FEDERAL .............................................................................................................................................................. 104

PORTARIA Nº 73, DE 24 DE MAIO DE 2012 .................................................................................................................... 105

DECRETO Nº 33.674, DE 23 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 112

ESPÍRITO SANTO ................................................................................................................................................................. 113

DECRETO Nº 3.020-R, DE 29 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................. 114

GOIÁS .................................................................................................................................................................................. 117

LEI Nº 17.639, DE 21 DE MAIO DE 2012 ......................................................................................................................... 118

MARANHÃO ........................................................................................................................................................................ 119

PORTARIA Nº 137, DE 16 DE MAIO 2012 ........................................................................................................................ 120

MINAS GERAIS .................................................................................................................................................................... 123

DECRETO Nº 14.912, DE 28 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 124

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PARAÍBA .............................................................................................................................................................................. 125

PORTARIA Nº 130, DE 28 DE MAIO DE 2012 .................................................................................................................. 126

PARANÁ ............................................................................................................................................................................... 127

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 44, DE 21 DE MAIO DE 2012 ........................................................................... 128

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 45, DE 23 DE MAIO DE 2012 ........................................................................... 129

PERNAMBUCO .................................................................................................................................................................... 133

PORTARIA Nº 93, DE 7 DE MAIO DE 2012....................................................................................................................... 134

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 29 DE MAIO DE 2012 .............................................................................................. 135

PIAUÍ ................................................................................................................................................................................... 137

DECRETO Nº 14.835, DE 23 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 138

RIO GRANDE DO NORTE ..................................................................................................................................................... 139

DECRETO Nº 22.722, DE 25 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 140

RIO GRANDE DO SUL ........................................................................................................................................................... 141

DECRETO Nº 49.143, DE 24 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................................... 142

SANTA CATARINA ................................................................................................................................................................ 144

ATO DIAT Nº 11, DE 25 DE MAIO DE 2012 ...................................................................................................................... 145

ANEXO I ....................................................................................................................................................................... 146

ANEXO II ...................................................................................................................................................................... 146

SOLUÇÕES DE CONSULTA ................................................................................................................................................... 147

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 18, DE 22 DE MAIO DE 2012 ............................................................................................. 148

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 93, DE 4 DE ABRIL DE 2012 ................................................................................................ 149

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 101, DE 16 DE ABRIL DE 2012............................................................................................ 150

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 103, DE 17 DE ABRIL DE 2012............................................................................................ 151

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 112, DE 25 DE ABRIL DE 2012............................................................................................ 152

ATIVIDADE LEGISLATIVA ..................................................................................................................................................... 153

CÂMARA DOS DEPUTADOS ............................................................................................................................................. 154

SENADO FEDERAL ........................................................................................................................................................... 155

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DESTAQUES

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

DESTAQUES

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GOVERNO FEDERAL PODE REDUZIR META DO ESFORÇO FISCAL PARA 2012

O governo pode reduzir o esforço fiscal previsto para este ano para estimular um crescimento maior da economia. Essa

possibilidade está em discussão na equipe econômica e é considerada uma espécie de plano B, caso a crise internacional se

intensifique e as medidas já anunciadas de estímulo ao crédito e ao consumo sejam insuficientes para atingir o novo objetivo:

crescer mais do que os 2,7% de 2011.

Tema tabu - e definido como "coisa do demônio" por alguns economistas do governo -, a hipótese de fechar as contas com saldo

menor para pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário, ganhou espaço nas discussões. A mudança daria mais

fôlego para o governo adotar medidas de estímulo, como o aumento das despesas totais (não apenas os gastos com investimentos,

mas também de custeio), mesmo num cenário de desaceleração da arrecadação.

O governo também quer abrir espaço para novas desonerações tributárias, medida que a presidente Dilma Rousseff considera

fundamental para ajudar as empresas. O problema é que a arrecadação está fraca e o governo acaba tendo de recorrer cada vez

mais às receitas extraordinárias para fechar as contas.

A equipe econômica também já aceita a hipótese de dar algum tipo de compensação aos estados e municípios pela perda de

arrecadação com as desonerações feitas com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributo federal cuja arrecadação é

compartilhada com governadores e prefeitos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que antes era refratário à flexibilização da política fiscal, agora reconhece internamente que

a medida poderá ser necessária. Ele tem insistido que, em momentos de crise, a austeridade fiscal a todo custo, como tem sido a

opção na Europa, acaba sendo um entrave. A avaliação é que o Brasil está com política fiscal sólida e uma flexibilização não

comprometerá a sua credibilidade.

"A receita contra a crise é muito semelhante à que usamos em 2009", disse uma fonte do governo. Em 2009, quando a economia

brasileira sofreu um baque por causa dos efeitos da crise, o governo Lula reduziu a meta fiscal de 3,8% para 2,5% do Produto

Interno Bruto (PIB).

Desde o início do governo de Dilma, cumprir a meta de superávit de 3,1% do PIB, sem descontar os investimentos do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC), foi considerado ponto de honra para o ministro Mantega. Afinal, essa era a contrapartida para

ajudar o Banco Central a reduzir a taxa de juros.

Mas a determinação de fazer o "primário cheio" contraria a avaliação até mesmo de alguns analistas do mercado financeiro, que

afirmam que um resultado próximo de 2,5% do PIB seria suficiente para manter a trajetória de queda da dívida pública. A redução

dos juros e a alta do dólar também ajudarão a reduzir o endividamento, e o resultado poderá ser ainda menor, sem que isso

comprometa a dinâmica da administração da dívida.

Apesar disso, a ordem era fazer o primário cheio. Não havia espaço para outra alternativa, o que toma, agora, outro rumo.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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EFD CONTRIBUIÇÕES

Reinaldo Luiz Lunelli*

A Receita Federal do Brasil instituiu mais uma obrigação tributária acessória através da Instrução Normativa RFB 1.052/2010,

tratando acerca da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social - COFINS.

Em 2012 foi publicada nova regulamentação através da Instrução Normativa RFB 1.252/2012, revogando o texto anterior a

dispondo sobre Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social (COFINS) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita.

Desta forma, referida obrigação passou-se a denominar-se Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita

(EFD-Contribuições).

O novo modelo de escrituração desses tributos contribui para a modernização do acompanhamento fiscal e uniformiza o processo

de escrituração conforme já vem sendo feito com o ICMS e o IPI, através do SPED Fiscal.

Segundo o normativo legal, a EFD-Contribuições deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público

de Escrituração Digital (Sped), e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém.

OBRIGATORIEDADE

Ficam obrigadas a adotar a EFD-PIS/Cofins:

Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2012, as

pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real;

Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de julho de 2012, as

demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado;

Em relação à Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins, referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2013, as

pessoas jurídicas referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de

junho de 1983;

Em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2012,

as pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Medida Provisória nº 540, de 2 de agosto de

2011, convertida na Lei nº 12.546, de 2011;

Em relação à Contribuição Previdenciária sobre a Receita, referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2012, as

pessoas jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos §§ 3º e 4º do art. 7º e nos incisos III a V do caput do art. 8º da Lei

nº 12.546, de 2011.

Fica facultada a entrega da EFD-Contribuições às pessoas jurídicas não obrigadas, em relação à escrituração da Contribuição para o

PIS/Pasep e da Cofins, relativa aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011.

TRANSMISSÃO

A EFD-Contribuições emitida de forma eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa ou

procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29 de maio de 2009, utilizando-se de certificado digital

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válido, emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), que não tenha sido revogado

e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade, a fim de garantir a autoria do documento digital.

PRAZO DE ENTREGA

A EFD-Contribuições será transmitida mensalmente ao Sped até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao que se

refira a escrituração, inclusive nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial. O prazo para entrega da EFD-

Contribuições será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário

de Brasília, do dia fixado para entrega da escrituração.

PENALIDADES

A não-apresentação da EFD-PIS/Cofins no prazo fixado acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por

mês-calendário ou fração.

Vale salientar que a geração, o armazenamento e o envio do arquivo digital não dispensam o contribuinte da guarda dos

documentos que deram origem às informações neles constantes, na forma e nos prazos estabelecidos pela legislação aplicável.

RETIFICAÇÃO

A EFD-Contribuições, entregue na forma desta Instrução Normativa, poderá ser substituída, mediante transmissão de novo arquivo

digital validado e assinado, para inclusão, alteração ou exclusão de documentos ou operações da escrituração fiscal, ou para

efetivação de alteração nos registros representativos de créditos e contribuições e outros valores apurados.

O arquivo retificador da EFD-Contribuições poderá ser transmitido até o último dia útil do ano-calendário seguinte a que se refere a

escrituração substituída, mas não produzirá efeitos aos elementos da escrituração, quando tiver por objeto:

Reduzir débitos de Contribuição:

Cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da

União (DAU), nos casos em que importe alteração desses saldos;

Cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna, relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas

na escrituração retificada, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou

Cujos valores já tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização;

Alterar débitos de Contribuição em relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal; e

Alterar créditos de Contribuição objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimento de direito creditório de

valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de Compensação.

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PIB DEVE CRESCER MENOS DE 1% POR TRIMESTRE DEVIDO À CRISE

Mesmo com as medidas adotadas pelo governo e pelo Banco Central (BC) desde o segundo semestre do ano passado, dificilmente a

economia crescerá a uma média de 1% por trimestre comparado ao período anterior de 2012, segundo estimativas de especialistas.

Com isto, o desempenho das empresas, e assim, a geração de emprego e renda serão prejudicados. Para eles, os motivos para este

cenário são a crise na Europa, a estabilidade da economia norte-americana e desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) chinês.

Na próxima sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do PIB brasileiro nos primeiros

três meses deste ano e as expectativas, apesar de variarem, mostram que o crescimento econômico está muito inferior ao patamar

almejado de 1%.

A Serasa Experian divulgou ontem que seu indicador registrou um avanço neste início do ano de 0,8%, perante o quarto trimestre

de 2011. Já com relação ao acumulado de janeiro a março, a entidade observou expansão de 2%, o que, se confirmado, revela uma

recuperação da economia. "Mas ainda não suficiente para que o PIB acumulado do ano alcance o desejado pelo governo [entre 4%

e 4,5]", avalia o economista da Serasa, Luiz Rabi. Segundo ele, as medidas do governo surtiram efeito na economia, mas "aquém do

esperado".

Por outro lado, recentemente o BC divulgou seu cálculo para atividade econômica nos primeiros três do ano que apontou queda de

0,23% com relação ao acumulado de janeiro a março de 2011, e ligeira alta de 0,15% ante o quarto trimestre do ano passado.

De acordo com o cálculo da Serasa, a crise externa fez com que os investimentos (formação bruta de capital fixo) prejudicassem o

desempenho da economia no primeiro trimestre, ao apresentar queda de 4,1% sobre o último trimestre do ano passado. "As

turbulências e as incertezas oriundas do cenário externo e a alta do dólar reduziram o ímpeto dos empresários em expandir seus

investimentos durante o primeiro trimestre do ano", conclui Rabi, junto com os demais economistas da Serasa.

Da mesma forma, o setor externo - com as exportações recuando 1,5% e as importações crescendo 0,7% perante o quarto trimestre

de 2011 -, exerceu pressão negativa sobre o avanço do PIB ao longo dos três primeiros meses deste ano.

Próximos meses

Na opinião de Rabi, esses efeitos negativos, como crise externa, continuarão no segundo trimestre. O analista Pedro Galdi, da SLW

Corretora, afirma que a projeção é de que o crescimento econômico no segundo trimestre ante o primeiro período seja de 0,9%. Do

acumulado de outubro a dezembro de 2011, para os primeiros três meses de 2012, a previsão é de alta de 0,5%.

"O que estamos visualizando é um fraco desempenho da indústria, puxado por automotivo e bens de capital, justamente os setores

em que o governo está flexibilizando medidas. Por outro lado, até agora estamos visualizando forte desempenho das vendas no

varejo, que em parte se explica pelo maior volume de produtos importados (antes de o dólar chegar a R$ 2). Portanto, reflete

fatores internos e é claro que a crise na Europa também atrapalha a balança comercial de todo o mundo", explica o especialista.

Neste contexto, ambos acreditam que o PIB fechará entre 2,5% a 3% neste ano, compensado pelo setor de serviços e beneficiado

pelas medidas do governo, que devem ter maior efeito no segundo semestre. Pelo indicador da Serasa, o setor encerrou o primeiro

trimestre com expansão de 1,2% frente aos últimos três meses do ano passado.

De acordo com o relatório Focus divulgado ontem pelo BC, a previsão do mercado para a expansão econômica no acumulado de

2012 foi revista de 3,09% para 2,99%. No início, essa expectativa girava em torno de 3,5%.

Para 2013, os analistas consultados pela autoridade monetária esperam aumento de 4,20% no PIB, mesma projeção registrada na

semana passada.

Selic

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Essa desaceleração da economia brasileira é um dos motivos para forçar a queda da taxa básica de juros (Selic), indicador que serve

como base para outras taxas de juros, como do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito, da poupança.

Segundo o Focus, a expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) decida amanhã, a redução de mais 0,5 ponto

percentual da Selic, para 8,5% ao ano. Até dezembro, o mercado prevê mais uma queda de 0,5 ponto, a encerrar 2012 em 8%.

Fonte: Diário do Comércio e Indústria

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OPERAÇÃO ALERTA FISCAL DO NOROESTE PARANAENSE CHEGA AO FINAL COM SALDO POSITIVO

A Operação Alerta Fiscal realizada em Umuarama, Campo Mourão e Cianorte, entre os dias 22 e 24, alcançou os resultados propostos pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA), por intermédio da Coordenação da Receita do Estado (CRE), de fortalecer a presença do fisco junto à comunidade, prevenir a sonegação fiscal e informar a população sobre a importância dos impostos no desenvolvimento do Estado.

De acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, durante entrevista coletiva realizada na sede da 11ª Delegacia Regional de Umuarama, os auditores fiscais, no contato direto ou pessoal de 201 empresas devedoras, constataram débitos de R$ 358,8 milhões. Suzane Gambetta Dobjenski, Inspetora Geral de Arrecadação da Receita Estadual, informou que 32 empresas parcelaram suas dívidas, que chegam a R$ 3,3 milhões, e outras 152, demonstraram intenção de parcelar os débitos, que somam R$ 109,2 milhões. Nos três dias da operação, houve o ingresso de R$ 260,12 mil nos cofres do estado, referentes ao pagamento de débitos à vista. A partir de agora, o trabalho de cobrança, tanto na esfera administrativa quanto na judicial, continua a ser executado pela Delegacia Regional da Receita em Umuarama e pelas Procuradorias Regionais de Umuarama, Campo Mourão e Cascavel, esclareceu Suzane, ao acrescentar que “os impostos gerados pertencem à população do Estado. Cuidamos para que as inadimplências não prejudiquem esse patrimônio de todos”.

“A Operação Alerta Fiscal tem sua atuação pautada por ações de prevenção, informação e orientação aos contribuintes”, esclareceu Gilberto Della Coletta, diretor da Coordenação da Receita Estadual, ao pontuar os objetivos da ação do Fisco estadual. Com esta, já foram realizadas seis operações no Paraná, desde o início de 2011.

FORMAS DE PAGAMENTO – Suzane disse ainda que as empresas devedoras foram orientadas sobre as formas de liquidarem ou parcelarem os débitos, sobretudo os constituídos após outubro de 2011. As dívidas anteriores poderão ser parceladas segundo as regras estabelecidas na Lei Estadual 17.082/2012, em vigor desde o dia 9 deste mês.

Regulamentada pelo Poder Executivo, por intermédio do Decreto Estadual 4.489/2012, a Lei 17.082 prevê o parcelamento de dívidas tributárias com descontos de juros e multas, desde que o pedido seja feito até o 9 de julho deste ano.

IPVA - Em dois dias da operação, por meio de dispositivos eletrônicos, foram consultadas 5.697 placas de veículos, incluindo motocicletas, em três pontos pré-determinados em Umuarama, Cianorte e Campo Mourão.

Segundo Clóvis Rogge, Inspetor Geral de Fiscalização, cerca de 14,3% dos veículos apresentaram alguma pendência de recolhimento do IPVA, sendo que a maior parte se referia a 2012. Neste caso, os contribuintes receberam orientação sobre as pendências e a forma de regularizá-las. Veículos e motos com pendências anteriores ao atual exercício, foram retidos e somente liberados após o pagamento. Durante o Alerta Fiscal foram recolhidos aos cofres do Estado R$ 1,08 milhão de IPVA nos três municípios. Metade desse valor foi repassada diretamente aos municípios de emplacamento dos veículos.

Em Umuarama, além da Polícia Militar do Paraná, o trabalho de fiscalização do pagamento do IPVA teve também a participação da Guarda Municipal.

COMÉRCIO – Nos três municípios, a visita dos auditores fiscais a 740 estabelecimentos comerciais de rua e mercados, incluindo shoppings atacadistas de Cianorte, resultou em 57 autos de infração, totalizando R$ 142 mil em ICMS em atraso e multas, dos quais foram pagos quatro no valor de R$ 1.629,36. Os demais foram autuados e têm 30 dias de prazo para pagar ou oferecer defesa na esfera administrativa.

A maior parte das irregularidades se refere ao uso irregular do Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), tanto que foram apreendidos 63 equipamentos, que passarão por verificações mais detalhadas em suas memórias fiscais. Aqueles cujo uso já não é mais permitido serão destruídos.

Ainda em relação ao ECF, foram expedidas outras 131 notificações, com prazo para que os contribuintes regularizem as situações

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11

que estão em desacordo com as normas tributárias. Basicamente a irregularidade refere-se à desconexão do ECF ao TEF, equipamento de Transferência Eletrônica de Fundos (uso do cartão de crédito).

Rogge, esclareceu ainda que foram feitas 13 notificações de pré-cancelamento de inscrição estadual, pela constatação de indícios de encerramento de atividade no endereço indicado pela ficha cadastral do contribuinte. Caso não seja comprovada a atividade em outro endereço, as inscrições serão canceladas em definitivo.

Por sua vez, o Delegado Regional da Receita, em Umuarama, Nelson Nunes, alertou que “estamos à disposição dos contribuintes e cidadãos dos 62 municípios que integram a Delegacia Regional, para informar sobre a correta aplicação da legislação tributária com o objetivo de evitar a formação de passivos fiscais impagáveis”.

OPERAÇÃO VOLANTE – Os auditores fiscais, nas operações realizadas nas rodovias estaduais e em vias urbanas de Umuarama, Cianorte e Campo Mourão, lavraram 62 autos de infração totalizando R$ 236,5 mil para lançamentos de ICMS e multas, em decorrência da verificação de 445 cargas. Do total de autos, 20 autos de infração foram pagos, somando R$ 26,5 mil.

As irregularidades detectadas referem-se a casos de completa ausência de documentação fiscal, apuração de subfaturamentos, mercadorias em quantidade ou descrição não condizente com o que consta na nota fiscal.

TRANSPORTADORAS - Da visita a 39 transportadoras resultaram 10 laudos de infração em ICMS devido e multas, num total de R$ 59,45 mil. Cinco laudos, que perfazem R$ 20,75 mil foram pagos no ato.

Também foram fiscalizados 72 postos de combustíveis para conferência de livros e documentos fiscais de porte e escrituração diária obrigatória, bem como o recolhimento antecipado do ICMS no caso do etanol. Foram lavrados 41 autos de infração, totalizando R$ 112,75 mil de tributo e multas, dos quais nove foram pagos integralmente.

CORREIOS – Por terem atuação similar à das transportadoras e operarem com quantidades significativas de despachos e entregas, as Agências dos Correios das três cidades foram visitadas pelos auditores. Foram feitas três autuações devido à irregularidade na documentação fiscal em relação às mercadorias, em valor de R$ 2,45 mil.

PALESTRAS– Durante a Operação Alerta Fiscal cerca de 600 pessoas, entre contribuintes devedores, contadores, contabilistas, empresários e universitários assistiram às palestras sobre políticas fazendárias, precatórios e guerra fiscal, entre outros assuntos, proferidas por auditores fiscais e procuradores do estado.

Fonte: SEFAZ-PR

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GOVERNO PREPARA FUSÃO DE IMPOSTOS

Depois das mudanças na remuneração na caderneta de poupança, a presidente Dilma Rousseff prepara uma ampla reforma em dois dos mais complexos tributos cobrados no País: as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS).

A proposta já foi levada à análise da presidente na sexta-feira passada pelos secretários Nelson Barbosa (executivo da Fazenda) e Carlos Alberto Barreto (Receita Federal), numa conversa da qual participou também o empresário Jorge Gerdau.

Ela prevê a unificação da Cofins e do PIS. A fusão dará origem a uma nova contribuição, que terá uma sistemática de cobrança mais simples.

O governo alega que as modificações trazem vantagens para as empresas e também para o Fisco. A alteração exige apenas uma lei ordinária e pode ser feita por medida provisória (MP).

Com a mudança, a presidente pretende dar mais um passo importante na sua estratégia de reformar o sistema tributário em fatias. Ela evitou o caminho dos governos anteriores, que perseguiram reformas amplas e ambiciosas e fracassaram.

O PIS e a Cofins são tributos cobrados de duas formas: cumulativa e não cumulativa. Na forma não cumulativa, que é a mais nova e abrange a maioria das empresas, o que é pago em uma etapa de fabricação vira crédito a ser descontado na nova etapa.

Ocorre que, hoje, nem tudo o que uma empresa adquire para sua produção dá direito a créditos tributários. Há uma série de exceções e esse é um dos principais focos de complicação. As empresas precisam montar grandes estruturas para lidar com essas regras.

Segundo apurou o Estado, a proposta ataca esse problema, ao garantir que todos os insumos passarão a gerar crédito. A expectativa é que essa mudança simplificará a vida não só das empresas, mas também da Receita, que terá mais facilidade em fiscalizar. Isso só foi possível com a implantação da nota fiscal eletrônica. Nela, haverá um campo específico para informar sobre a aquisição de insumos.

Alíquota. Há, porém, um problema que faz com que Dilma esteja cuidadosamente preparando terreno para a mudança. Como haverá maior geração de créditos tributários, é possível que seja necessário elevar a alíquota do tributo. O nível deverá ficar acima dos 9,25% que hoje são cobrados de quem está na sistemática não cumulativa.

O governo ainda não decidiu se o sistema cumulativo será ou não mantido após a fusão dos dois tributos. O que já está certo é que serão preservadas todas as desonerações de PIS-Cofins que o governo concedeu nos últimos anos. Por essa razão, o ex-secretário da Receita Everardo Maciel acha que não haverá a simplificação desejada: "É como querer emagrecer sem abrir mão de uma dieta rica em gorduras."

Fonte: Estadão.com

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RECEITA IMPLANTARÁ SPED SOCIAL EM JANEIRO DE 2013

Cinco anos após a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), a Receita Federal do Brasil vai implantar no país, a partir de janeiro de 2013, a Escrituração Fiscal Digital Social (EFD Social). O objetivo é eliminar, numa primeira etapa, o papel usado na impressão de folhas de pagamento e, numa segunda fase, o Livro de Registro de Empregados. Com a mudança, serão reunidos num só arquivo informações hoje prestadas em separado a diversos órgãos públicos, como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Receita e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A principal novidade que será introduzida pelo chamado Sped Social, segundo Antônio Baião de Amorim, membro da Câmara de Fiscalização do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), é a conferência automática de dados, que ficarão disponíveis numa base única. Na verdade, o Sped Social vai unificar créditos previdenciários e trabalhistas, para facilitar o trabalho do Fisco, explica Amorim. Porém, do ponto de vista do contador e das empresas, será uma tarefa árdua a mais, que elevará o custo para ambos os lados.

"Este é mais um módulo que o governo coloca em prática, mas as empresas não têm ainda estrutura administrativa para lidar com outra mudança. Elas estão se adaptando aos outros Speds e já têm que introduzir mais um, sob o risco de receberem multas pesadas", prevê o contador. "Por isso, fica muito difícil fazer um planejamento para se adaptar gradativamente a mais uma mudança. Depois do Social, começará a implantação do Sped Financeiro, de maneira a substituir toda a documentação das empresas por informações digitais", completa Amorim.

O projeto ainda não foi detalhado pela Receita Federal, mas o programa divulgador deve estar disponível a partir de 12 de dezembro, para começar a ser usado em 2013. Já foi descartada a proposta inicial de retroagi-lo cinco anos, o que foi um alívio para as empresas, destaca o especialista. Ele ressalta, ainda, que a alteração vai tornar inócua a presença física do fiscal dentro das empresas, como ocorre hoje. Isso porque a fiscalização será automática e qualquer problema será detectado no momento do envio dos dados, como acontece hoje, por exemplo, com a Nota Fiscal Eletrônica (NFE).

O que o Sped Social, além da folha de pagamento e do registro de empregados, vai transmitir num único arquivo informações prestadas em separado, atualmente, no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf), Guia de Recolhimento Rescisório do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (GRRF) e o Manad, um manual do qual constam todas as informações necessárias para a geração do arquivo digital a ser apresentado à Secretaria da Receita Previdenciária, para ser entregue ao Auditor Fiscal da Previdência Social.

As informações fornecidas pelos contribuintes servirão para alimentar os sistemas de bancos de dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho, e de créditos com registros de todas as contribuições apuradas e devidas.

Fonte: Estado de Minas

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NOVO CADE ENTRA EM VIGOR NESTA TERÇA, MAS AINDA GERA DÚVIDAS

A repressão aos abusos de poder econômico no Brasil entra em uma nova fase a partir desta terça-feira (29), quando passa a vigorar a lei 12.529, que reestrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) e amplia o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Sancionada em dezembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff, a lei traz como principal novidade a aplicação do sistema de análise prévia de aquisições e fusões de empresas pelo Cade. Pelas regras anteriores, o órgão era informado sobre acordos e negócios depois que eles eram firmados.

A mudança foi bem recebida por advogados e especialistas que atuam no setor. A análise prévia, já adotada na maioria dos países, traz mais segurança jurídica às empresas e evita que decisões do Cade sejam discutidas na Justiça, como acontece com a fusão entre Nestlé e Garoto. Em 2004, o conselho vetou o negócio, anunciado dois anos antes, sob o argumento de que prejudicava a concorrência no mercado doméstico de chocolates. Desde então, a Nestlé vem recorrendo à Justiça contra a decisão. Dúvidas Apesar dos avanços, a lei ainda traz dúvidas sobre a atuação do Cade a partir de agora. A maior delas é sobre o prazo para que o conselho faça a análise das fusões, já que é só após seu parecer que os negócios poderão efetivamente ser concretizados.

O projeto encaminhado pelo Congresso estabelecia prazo máximo de 240 dias, prorrogáveis por mais 90, para que o Cade opinasse sobre os chamados atos de concentração. Caso não fosse respeitado, o negócio estaria automaticamente aprovado. Esse dispositivo, porém, foi vetado pela presidente Dilma Roussef.

Representantes do Cade já disseram que os mesmos prazos vão constar do novo regulamento interno do órgão, que deve ser votado também nesta terça-feira (29). Mas não deve haver mecanismo de aprovação automática, o que, na opinião do advogado Roberto de Marino Oliveira, gera insegurança jurídica.

“O Cade já mostrou a intenção de cumprir esses prazos mas, na prática, sem a previsão legal, pode ficar com prazo indefinido para fazer a análise dos casos. A dinâmica da economia exige um prazo máximo, até para que as empresas possam se programar”, disse Oliveira.

A ex-secretária de Direito Econômico Mariana Tavares de Araújo, hoje sócia do escritório de advocacia Levy & Salomão, avalia que os próximos anos serão de “desafios” por conta da falta de prazo máximo definido em lei e da própria transição no Cade.

Para ela, o veto aos prazos e à aprovação automática no caso de descumprimento traz “preocupação” às empresas que vão submeter seus negócios ao Cade.

Araújo avalia que o órgão também precisa deixar mais clara a sua interpretação dentro das novas regras para aplicação de multas. Pela regra atual, empresas condenadas por práticas anticoncorrenciais, como formação de cartel, são penalizadas com valores que vão de 1% a 30% de seu faturamento bruto no ano anterior à abertura da investigação.

Já a nova lei, define que o valor da multa vai variar entre 0,1% e 20% do faturamento “no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração.” Isso significa que, se um grupo que controla negócios em vários setores pratica ato anticoncorrencial em apenas um deles, será punido com base apenas no mercado atingido.

“O Cade precisa sinalizar melhor como vai interpretar o que é esse ramo de atividade”, diz Oliveira. Para ela, porém, a nova lei, de maneira geral, “representa um avanço institucional importante e consolida o amadurecimento dos órgãos antitruste” no Brasil.

Centralização Professor de Direito Econômico na Universidade de Brasília (UnB), Othon de Azevedo Lopes avalia que a nova lei tem entre seus aspectos positivos o fato de centralizar, em uma única agência, a defesa da concorrência.

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Hoje, o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é composto pelo Cade, pela Secretaria de Direito Econômico (SDE), que será incorporada ao “novo Cade”, e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), ligada ao Ministério da Fazenda.

“É uma medida que traz agilidade”, disse ele. Lopes avalia como correto o veto da presidente Dilma Rousseff ao prazo máximo para análise dos atos de concentração e à aprovação automática em caso de descumprimento.

“A administração pública tem seus percalços e seria muito radical aprovar fusões sem análise prévia. Essas operações envolvem grandes interesses econômicos”, disse o professor.

Principais pontos da lei 12.529

Cade

Além de um tribunal, que vai julgar os processos, o Cade vai contar com uma Superintendência-Geral que vai acompanhar atividades de grandes grupos econômicos e instaurar inquéritos quando encontrar indícios de irregularidades, atividade hoje feita pela Secretaria de Direito Econômico (SDE). O Cade também vai contar com um Departamento de Estudos Econômicos.

Análise de fusões

Empresas terão que comunicar previamente ao Cade sobre a intenção de fazer aquisições e fusões. A regra só se aplica quando pelo menos uma das partes teve faturamento de R$ 400 milhões ou mais e, outra empresa envolvida, faturamento de pelo menos R$ 30 milhões. Hoje, o negócio é feito e só depois o conselho é informado.

Multas As multas por infração à ordem econômica, como formação de cartel, passam a variar de 0,1% a 20% do faturamento de um grupo “no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração.” A lei atual prevê multa de 1% a 30% do faturamento da empresa.

Mandatos Os conselheiros do Cade passam a ter mandato de quatro anos, sem possibilidade de prorrogação. Atualmente, o mandato é de dois anos e pode ser estendido por mais dois.

Fonte: G1

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ATRASO NA HOMOLOGAÇÃO DO ACERTO GERA DIREITO À MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT

Quando o acerto rescisório não é realizado integralmente no prazo fixado pela lei, o empregador deve ser penalizado com o pagamento de multa, no valor equivalente a uma remuneração mensal do trabalhador. Esta foi a interpretação dada ao artigo 477 da CLT pela juíza substituta Maria Irene Silva de Castro Coelho, na 2ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, ao julgar o caso de um trabalhador cuja homologação da rescisão contratual foi realizada com atraso.

Conforme observou a juíza, o afastamento do reclamante ocorreu no dia 01/09/2011, com recebimento de aviso prévio indenizado. Mas o acerto rescisório só foi homologado pelo Sindicato da categoria do trabalhador no dia 16/09/2011. Ou seja, o prazo de 10 dias previsto no parágrafo 6º do artigo 477 da CLT foi ultrapassado. No entender da magistrada, o atraso justifica a aplicação da multa prevista no parágrafo 8º do mesmo dispositivo legal. É que o acerto rescisório não se resume ao pagamento das verbas no prazo legal (o que sequer foi comprovado no processo, como ressaltou a julgadora). "O acerto rescisório é ato complexo que envolve

não apenas o pagamento das parcelas, como também a entrega das guias TRCT, GRFC, CD/SD, anotação da data de saída na CTPS

do obreiro, dentre outras" , pontuou na sentença.

Para a corrente seguida pela juíza sentenciante, não basta pagar as verbas rescisórias dentro do prazo legal. Somente a homologação aperfeiçoa a rescisão. Isso porque apenas com a homologação o trabalhador passa a ter acesso à conta vinculada do FGTS e pode receber o seguro-desemprego. Ademais, como lembrou a julgadora, o recibo de quitação da rescisão do contrato de trabalho firmado por empregado com mais de um ano de serviço somente será válido quando feito com a assistência do sindicato de classe ou perante a autoridade do Ministério do Trabalho. Nesse sentido dispõe o parágrafo 1º do artigo 477 da CLT.

Portanto, para a julgadora, o acerto rescisório deveria ter sido efetuado integralmente dentro do prazo fixado no parágrafo 6º do artigo 477 da CLT, o que não ocorreu. Por essa razão, a indústria de bebidas foi condenada a pagar a multa prevista no parágrafo 8º, no valor equivalente a uma remuneração mensal do trabalhador. O TRT mineiro confirmou a condenação.

( 0002100-30.2011.5.03.0002 RO )

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região

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CONTRIBUINTES PODERÃO PARCELAR DÍVIDAS COM PREVIDÊNCIA SOCIAL PELA INTERNET

Os contribuintes que devem à Previdência Social podem parcelar as contribuições na página da Receita

Federal na internet. A novidade foi lançada nesta sexta-feira (25), no Dia Nacional de Respeito ao

Contribuinte.

A pessoa física ou a empresa que não estão em dia com a Previdência Social podem requerer o parcelamento

tradicional, em até 60 meses. O pedido, no entanto, só podia ser feito nas unidades do Fisco. Segundo o

subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita, Carlos Roberto Occaso, com o novo sistema, 60 mil

contribuintes deixarão de ir aos postos de atendimento da Receita a cada mês.

A Receita anunciou ainda que os pedidos de ressarcimento de PIS/Cofins e do programa Reintegra, que prevê

o reembolso adiantado de até 3% do valor das vendas externas para compensar impostos pagos pelos

exportadores industriais, vão ser analisados de forma eletrônica. Segundo Occaso, isso acelerará a devolução

dos créditos tributários.

Atualmente, ressaltou o secretário, as empresas levam até três anos para receber os créditos de PIS/Cofins.

No programa Reintegra, a devolução adiantada leva cerca de três meses. Com o processamento eletrônico, o

ressarcimento ocorrerá de 30 a 60 dias.

Fonte: Agência Brasil

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COMISSÃO APROVA PAGAMENTO DA DÍVIDA PARA ISENÇÃO DA PENA DE CRIME TRIBUTÁRIO

Foi aprovado na última quinta-feira (24), pela Comissão Especial de Juristas, alterações na lei sobre crimes tributários e contra a

previdência social.

Em sua argumentação, o relator da comissão, o procurado da República Luiz Carlos Gonçalves, informou que os crimes contra

ordem tributária devem ter o mesmo tratamento dos crimes contra a previdência, já que há Semelhança ontológicas entre eles.

Segundo a Agência Senado, o texto aprovado elimina alguns artigos do atual Código Penal, como o que trata da apropriação

indébita previdenciária e o que revoga a Lei Contra a Ordem Tributária (Lei 8.137/21990). O descaminho, hoje previsto entre os

crimes contra a administração, passa ser elencado com crime contra a ordem tributária.

As penas previstas para esses crimes, de dois a cinco anos de detenção, continuam as mesmas. O que muda é a possibilidade de

extinguir punição se a dívida proveniente do crime tributária for paga antes da denúncia do Ministério Público. Mesmo se esse

pagamento ocorrer depois, a pena poderá ser reduzida entre um sexto até a metade do tempo previsto de detenção.

Anteprojeto

A comissão irá se reunir novamente, nesta sexta-feira (25), para discutir sobre o anteprojeto do Novo Código Penal.

A comissão também irá discutir sobre os crimes de telecomunicações, na última reunião foi aprovado o aumento das penas para

quem causar interferência em frequências utilizadas pela aviação.

Fonte: InfoMoney

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AVISO-PRÉVIO - AMPLIAÇÃO DO PRAZO

Em vigor desde 13/10/2011, a Lei nº 12.506, de 11/10/2011 amplia o prazo do aviso-prévio para os empregados que tenham mais

de um ano de serviço.

Dessa forma, o aviso-prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovado pelo

Decreto-Lei nº 5.452/43, será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que contêm até um ano de serviço na mesma

empresa.

Para os empregados com mais de um ano de serviço, aos 30 dias de aviso-prévio, serão acrescidos três dias por ano (completo) de

serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.

Por sua vez, a Secretaria das Relações do Trabalho (SRT) diariamente é demandada a esclarecer quanto aos procedimentos a serem

adotados pelos empregadores e empregados nas rescisões de contrato de trabalho.

Em princípio a SRT expediu o Memorando Circular nº 10/11 com o intuito de orientar as Superintendências quanto aos

procedimentos a serem adotados pelos servidores das Relações do Trabalho que exercem atividades relativas à assistência a

homologação das rescisões de contrato de trabalho.

Contudo, a SRT sentiu a necessidade de fazer novos estudos, debates e discussões a respeito do tema o que os levou a publicar em

seu portal (www.mte.gov.br) a Nota Técnica CGRT/SRT/MTE nº 184, de 07/05/2012, reproduzida integralmente, a seguir, que entre

outras informações, aborda a contagem da proporcionalidade do aviso-prévio conforme o tempo de vínculo empregatício.

"Nota Técnica nº 184 2012/CGRT/SRT/MTE

I - Introdução

Com advento da Lei 12.506, de 11 de outubro de 2011, publicada no Diário Oficial da União de 13/10/2011, que trata do aviso-

prévio proporcional, esta Secretaria, diariamente é demandada a esclarecer quanto aos procedimentos a serem adotados pelos

empregadores e empregados nas rescisões de contrato de trabalho.

Em princípio esta Secretária expediu o Memorando Circular nº 10 de 2011, com o fito de orientar as Superintendências quanto aos

procedimentos a serem adotados pelos servidores das Relações do Trabalho que exercem atividades relativas à assistência a

homologação das rescisões de contrato de trabalho. Entretanto, passados seis meses da publicação da lei, diversos estudos, debates

e discussões foram realizados acerca do tema. Dessa forma, a Secretaria observou a necessidade de apresentar a presente nota

técnica sobre o tema em questão, com os seguintes posicionamentos:

II - Análise

1. Da aplicação da proporcionalidade do aviso-prévio em prol exclusivamente do trabalhador

Com base no art. 7º, XXI da Constituição Federal, entendemos que o aviso proporcional é aplicado somente em benefício do

empregado.

O entendimento acima se fundamenta no fato de que durante o trâmite do projeto de lei, fica evidenciado o intuito do poder

legiferante em regular o disposto no referido dispositivo. Ora, o dispositivo citado é voltado estritamente em benefício dos

trabalhadores, sejam eles urbanos, rurais, avulsos e domésticos.

Ademais, o art. 1º da Lei 12.506/11, é de clareza solar e não permite margem a interpretação adversa, uma vez que diz que será

concedida a proporção aos empregados:

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Art. 1º - O aviso-prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei

nº 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de

serviço na mesma empresa.

2. Do lapso temporal do aviso em decorrência da aplicação da regra da proporcionalidade

O aviso-prévio proporcional terá uma variação de 30 a 90 dias, conforme o tempo de serviço na empresa. Dessa forma, todos os

empregados terão no mínimo 30 dias durante o primeiro ano de trabalho, somando a cada ano mais três dias, devendo ser

considerada a projeção do aviso-prévio para todos os efeitos. Assim, o acréscimo de que trata o parágrafo único da lei, somente

será computado a partir do momento em que se configure uma relação contratual que supere um ano na mesma empresa.

Neste ponto específico, após diversas conversações, esta Secretaria modificou o entendimento anterior oferecido por ocasião da

confecção do Memorando Circular nº 10 de 2011 (itens 5 e 6). Por isso, apresenta novo quadro demonstrativo, conforme abaixo:

Tempo de Serviço (anos completos) Aviso-Prévio Proporcional ao Tempo de Serviço (nº de dias)

0 30

1 33

2 36

3 39

4 42

5 45

6 48

7 51

8 54

9 57

10 60

11 63

12 66

13 69

14 72

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15 75

16 78

17 81

18 84

19 87

20 90

3. Da projeção do aviso-prévio para todos os efeitos legais

Ressaltamos que o aviso-prévio proporcional será contabilizado no tempo de serviço do trabalhador para todos os efeitos legais.

Nesse sentido, a projeção será devidamente levada em consideração, na conformidade do § 1º, do art. 487 e Orientação

Jurisprudencial da Seção de Dissídios Individuais - I nº 367, do TST, respectivamente:

4. Da impossibilidade de acréscimo ao aviso-prévio em proporcionalidade inferior a três dias

Oportuno ainda ressaltar, que diante do disposto no parágrafo único do art. Io da Lei em comento, pode nascer dúvida quanto à

possibilidade de o acréscimo ao aviso-prévio ser concedido inferior a três dias. Nessa hipótese, entende-se que tal compreensão não

deve prosperar, uma vez que o regramento trazido pela lei não possibilitou tal hipótese.

5. Da impossibilidade de aplicação retroativa da Lei 12.506/11 e o Princípio da Segurança Jurídica

Temos no ordenamento jurídico o princípio do ato jurídico perfeito, insculpido no inciso XXXVI, do artigo 5º, da Constituição Federal

de 1988, que consagra: "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada". Portanto, constitui ato

jurídico perfeito o aviso-prévio concedido na forma da lei aplicável à época da sua comunicação.

Também é princípio constitucional no Direito Brasileiro, o da legalidade, segundo qual, "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de

fazer alguma coisa senão em virtude de lei", garantido no inciso II, do artigo 5º da Constituição Federal, motivo pelo qual ao

conceder o aviso-prévio sob a vigência da lei anterior, o empregador não estava compelido a regramentos futuros ainda não

vigentes.

Temos ainda no ordenamento jurídico pátrio, o Princípio tempus regit actum. Segundo este postulado, entende-se que a lei do

tempo do ato jurídico é a que deve reger a relação estabelecida. Demais disso, é cediço que a lei não pode modificar uma situação já

consolidada por lei anterior, salvo no caso de autorização expressa, o que não ocorre no presente caso.

Ademais, o art. 2º da norma informa que suas disposições entraram em vigor na data de sua publicação, ou seja, a partir de 13 de

outubro do corrente ano. Dessa forma, os seus efeitos serão percebidos a partir de tal data, não havendo a possibilidade de se

aplicar o conteúdo da norma para avisos prévios já iniciados. Desta feita, segue-se a regra de que é do recebimento da comunicação

do aviso que se estabelece os seus efeitos jurídicos.

De mais a mais, não se desconhece o conteúdo do Parecer nº 570/2011/CONJUR-MTE/CGU/AGU, que sustenta ser a

proporcionalidade incidente tanto sobre os avisos prévios firmados a partir da data da vigência da Lei nº 12.506/11, quanto em

relação aos avisos-prévios em curso naquela data. Porém, por se tratar de matéria de alto grau de complexidade, pugna-se pela

manutenção do entendimento atual desta Secretaria, enquanto nenhum posicionamento se configure como majoritário.

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6. A Lei 12.506/11 e o disposto no art. 488 da CLT

Outra dúvida que se apresenta, é acerca da aplicação da proporcionalidade ao disposto no art. 488 da Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT,in ver bis:

Art. 488 - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo

empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste artigo, caso em que

poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso l, e por 7 (sete) dias corridos, na

hipótese do inciso II do art. 487 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 7.093, de 25.4.1983)

O dispositivo acima trata do cumprimento de jornada reduzida ou faculdade de ausência no trabalho durante o aviso-prévio.

Todavia, a lei nº 12.506/2011 em nada alterou sua aplicabilidade, pois que nenhum critério de proporcionalidade foi expressamente

regulado pelo legislador. Assim, continuam em vigência redução de duas horas diárias, bem como a redução de 7 (sete) dias durante

todo o aviso-prévio.

Mais uma vez, não se desconhece o entendimento do Parecer nº 570/2011/CONJUR-MTE/CGU/AGU na questão, que defende a

revogação da aplicação do parágrafo único do art. 488 da CLT, para os empregados com direito ao aviso-prévio com duração

superior a trinta dias. Entretanto, em que pese o respeito por esse ângulo de visão, tem-se que o melhor posicionamento na

questão é exposto pela Nota Técnica nº 35/2012/DMSC/GAB/SIT. Assim, para a Secretaria de Inspeção do Trabalho, tese a qual esta

Secretaria já defendia por ocasião da assinatura do Memorando Circular nº 10 de 2011, o trabalhador poderá optar pela hipótese

mais favorável entre as oferecidas pelo parágrafo único do art. 488 da CLT quando da hipótese de aviso-prévio proporcional.

7. A Lei 12.506/11 e o disposto no art. 9º da Lei 7.238/84

Por derradeiro, no que tange à indenização devida ao trabalhador no caso de dispensa ocorrida nos 30 dias que antecedem a data-

base da categoria, prevista no art. 9º da Lei nº 7.238, de 29.10.1984, que assim dispõe:

Na hipótese, compreende-se que o aviso-prévio proporcional deverá ser observado em sua integralidade para a verificação da

hipótese. Desta feita, a lei sob comento, não alterou esse entendimento. Assim, recaindo o término do aviso-prévio proporcional

nos trinta dias que antecedem a data base, faz jus o empregado despedido à indenização prevista na lei 7.238/84.

III - Conclusão

Em síntese, estes são os entendimentos que submete-se à consideração superior para fins de aprovação:

1) a lei não poderá retroagir para alcançar a situação de aviso-prévio já iniciado;

2) a proporcionalidade de que trata o parágrafo único do art. 1º da norma sob comento aplica-se, exclusivamente, em benefício do

empregado;

3) o acréscimo de 3 (três) dias por ano de serviço prestado ao mesmo empregador, computar-se-á a partir do momento em que a

relação contratual supere um ano na mesma empresa;

4) a jornada reduzida ou a faculdade de ausência no trabalho, durante o aviso-prévio, previstas no art. 488 da CLT, não foram

alterados pela Lei 12.506/11;

5) A projeção do aviso-prévio integra o tempo de serviço para todos os fins legais;

6) recaindo o término do aviso-prévio proporcional nos trinta dias que antecedem a data base, faz jus o empregado despedido à

indenização prevista na lei nº 7.238/84; e

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23

7) as cláusulas pactuadas em acordo ou convenção coletiva que tratam do aviso-prévio proporcional deverão ser observadas, desde

que respeitada a proporcionalidade mínima prevista na Lei nº 12.506, de 2011.

ÉDER BARBOSA RAMOS

Agente Administrativo

De acordo.

Encaminha-se a Senhora Secretária de Relações do Trabalho, para apreciação.

Brasília, 07 de maio de 2012.

ANDRÉ LUIS GRANDIZOLI

Secretário-Adjunto da Secretaria das Relações do Trabalho

Aprovo o conteúdo da Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/MTE.

Encaminhe-se cópia desta às Seções de Relações do Trabalho para conhecimento e providências. Dê-se ciência aos integrantes do

Conselho de Relações do Trabalho.

Brasília, 07 de maio de 2012.

Zilmara Alencar

Secretária de do Trabalho".

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24

RFB MUDA ACESSO COM CERTIFICADO DIGITAL

A Receita Federal informa a todos os usuários do Portal e-CAC que, a partir do dia 31/05/2012, haverá mudanças no acesso com

Certificado Digital. A alteração será necessária por motivo de expiração do prazo dos certificados emitido pelo Serpro e, apesar de

não afetar a disponibilidade do serviço, exigirá que o usuário, por meio de download e instalação da nova cadeia de certificados,

faça as adaptações necessárias para que ocorra a devida atualização. Caso não sejam feitas essas atualizações, o acesso ao sistema

poderá ficar comprometido.

Na página de entrada do e-CAC, o usuário encontrará todas as orientações necessárias à instalação da nova cadeia de certificados,

inclusive com a disponibilização do respectivo programa para download.

Os novos certificados emitidos estão no padrão SHA2 (ICP-Brasil), cujos requisitos de uso são: nova cadeia de certificados instalada

nas estações de trabalho dos contribuintes/ usuários do e-CAC e sistema operacional Windows, na versão Windows XP com Service

Pack 3 – SP3, ou superior. Porém, se o sistema operacional não for Windows, será necessário o uso da função de "hash SHA-2" (o

usuário deve verificar junto ao fornecedor se o sistema existente suporta o uso dessa função).

Fonte: Receita Federal

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25

FEDERAL

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

FEDERAL

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26

Presidência da República

Casa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 7.742, DE 30 DE MAIO DE 2012

Vigência

Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto no 7.660, de 23 de

dezembro de 2011; altera o Decreto nº 6.707, de 23 de dezembro

de 2008, que regulamenta dispositivos da Lei no 10.833, de 29 de

dezembro de 2003, que trata da incidência do Imposto sobre

Produtos Industrializados - IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP e

da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -

COFINS, no mercado interno e na importação, sobre produtos dos

Capítulos 21 e 22 da TIPI.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o

disposto art. 4º caput, incisos I e II do Decreto-Lei nº 1.199, de 27 de dezembro de 1971, e nos arts. 58-A a 58-V da Lei nº 10.833, de

29 de dezembro de 2003,

DECRETA

Art. 1º O Decreto nº 6.707, de 23 de dezembro de 2008, passa a vigorar com as seguintes alterações: Vigência

“Art. 25. ....................................................................

I - mediante a aplicação de percentual específico para cada tipo de produto, conforme definido no Anexo IV, sobre o preço de

referência calculado com base nos incisos I e II do § 1o do art. 24; ou

II - a partir do preço de referência calculado na forma do inciso III do § 1o do art. 24.” (NR)

“Art. 27. ........................................................................

.............................................................................................

§ 5º A partir do ano de 2013, os valores da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e do IPI serão divulgados em tabelas

constantes de ato específico do Ministro de Estado da Fazenda.

§ 6o As tabelas com os valores da Contribuição para o PIS/PASEP, da COFINS e do IPI entrarão em vigor no dia 1

o de outubro de cada

ano e produzirão efeitos até 30 de setembro do ano subsequente.” (NR)

Art. 2o O Anexo III ao Decreto nº 6.707, de 2008, passa a vigorar com a redação constante no Anexo I a este Decreto. Vigência

Art. 3º Fica criado o Anexo IV ao Decreto nº 6.707, de 2008, na forma do Anexo II a este Decreto. Vigência

Art. 4º Ficam reduzidas para os percentuais indicados no Anexo III as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados

incidente sobre os produtos classificados nos códigos ali relacionados, conforme a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados - TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011.

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27

Art. 5º Fica criada a Nota Complementar NC (21-3) no Capítulo 21 da TIPI, conforme o Anexo IV.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor:

I - em 1o de outubro de 2012, em relação aos arts. 1º, 2º e 3º; e

II - a partir da data de sua publicação, em relação aos demais artigos.

Art. 7º Ficam revogadas, a partir de 1º de outubro de 2012, as Notas Complementares NC (21-1) e NC (22-1) da TIPI, aprovada pelo

Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de 2011.

Brasília, 30 de maio de 2012; 191o da Independência e 124

o da República.

DILMA ROUSSEFF

Guido Mantega

Este texto não substitui o publicado no DOU de 31.5.2012

ANEXO I

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(Anexo III ao Decreto nº 6.707, de 2008)

VALORES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP, DA COFINS E DO IPI NO REGIME ESPECIAL

TABELA I

(Valores em R$ por litro)

Produto Águas minerais artificiais e águas gaseificadas artificiais.

Cód. TIPI 2201.10.00

Embalagem Todas

Preço de Referência

Tributos Devidos

IPI PIS Cofins

0,9111 0,0228 0,0114 0,0542

Notas Explicativas (Tabela I)

1. Águas saborizadas ou adicionadas de edulcorantes ou aromatizantes devem ser enquadradas nas Tabelas III, IV ou V, conforme

a embalagem.

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29

TABELA II

(Valores em R$ por litro)

Produto Águas minerais naturais (incluída as naturalmente gaseificadas)

Cód. TIPI 2201.10.00 Ex 01 e 2201.10.00 Ex 02

Embalagem Todas

Capacidade Preço de

Referência

Tributos Devidos

IPI PIS Cofins

Até 9,999 litros 0,9111 NT 0,0114 0,0542

Igual ou Superior a 10

litros 0,2066 NT 0,0021 0,0098

Notas Explicativas (Tabela II)

1. Águas saborizadas ou adicionadas de edulcorantes ou aromatizantes devem ser enquadradas nas Tabelas III, IV ou V, conforme a

embalagem.

TABELA III III

(Valores em R$ por litro)

Produto Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar

ou de outros edulcorantes ou aromatizadas

Cód. TIPI 2202.10.00

Embalagem PET/plástico Descartável

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 0,7500 0,7874 0,7558 0,0401 0,0100 0,0477

2 0,7875 0,8268 0,8070 0,0428 0,0107 0,0509

3 0,8269 0,8681 0,8483 0,0450 0,0112 0,0535

4 0,8682 0,9115 0,8945 0,0474 0,0119 0,0564

5 0,9116 0,9571 0,9197 0,0487 0,0122 0,0580

6 0,9572 1,0050 1,0019 0,0531 0,0133 0,0632

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30

7 1,0051 1,0552 1,0230 0,0542 0,0136 0,0645

8 1,0553 1,1080 1,0727 0,0569 0,0142 0,0677

9 1,1081 1,1634 1,1389 0,0604 0,0151 0,0718

10 1,1635 1,2216 1,1866 0,0629 0,0157 0,0748

11 1,2217 1,2827 1,2394 0,0657 0,0164 0,0782

12 1,2828 1,3468 1,3286 0,0704 0,0176 0,0838

13 1,3469 1,4141 1,3750 0,0729 0,0182 0,0867

14 1,4142 1,4848 1,4728 0,0781 0,0195 0,0929

15 1,4849 1,5591 1,5099 0,0800 0,0200 0,0952

16 1,5592 1,6371 1,5763 0,0835 0,0209 0,0994

17 1,6372 1,7189 1,6645 0,0882 0,0221 0,1050

18 1,7190 1,8049 1,7674 0,0937 0,0234 0,1115

19 1,8050 1,8951 1,8609 0,0986 0,0247 0,1174

20 1,8952 1,9899 1,9362 0,1026 0,0257 0,1221

21 1,9900 2,0894 2,0316 0,1077 0,0269 0,1281

22 2,0895 2,1938 2,1467 0,1138 0,0284 0,1354

23 2,1939 2,3035 2,2028 0,1167 0,0292 0,1389

24 2,3036 2,4187 2,3431 0,1242 0,0310 0,1478

25 2,4188 2,5397 2,4793 0,1314 0,0329 0,1564

26 2,5398 2,6667 2,5965 0,1376 0,0344 0,1638

27 2,6668 2,8000 2,7600 0,1463 0,0366 0,1741

28 2,8001 2,9400 2,9303 0,1553 0,0388 0,1848

29 2,9401 3,0870 2,9543 0,1566 0,0391 0,1863

--- --- --- --- - - -

31 3,2415 3,4034 3,3303 0,1765 0,0441 0,2100

32 3,4035 3,5736 3,5060 0,1858 0,0465 0,2211

33 3,5737 3,7523 3,6108 0,1914 0,0478 0,2277

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31

34 3,7524 3,9399 3,8712 0,2052 0,0513 0,2442

35 3,9400 4,1369 4,0112 0,2126 0,0531 0,2530

36 4,1370 4,3438 4,3192 0,2289 0,0572 0,2724

37 4,3439 4,5610 4,4000 0,2332 0,0583 0,2775

--- --- --- --- - - -

39 4,7891 5,0285 4,9239 0,2610 0,0652 0,3105

--- --- --- --- --- --- ---

42 5,5440 5,8211 5,5764 0,2955 0,0739 0,3517

43 5,8212 6,1122 5,8879 0,3121 0,0780 0,3714

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela III

Marca Comercial Grupo

15 18

ACQUA + 23

ÁGUA DA SERRA 17

AH!MAX 26

ALBANO 13

ALTO ASTRAL 9

AMERICAN COLA 9

AMERICANA 16

ANTARCTICA CITRUS 20

AQUARIUS FRESH 28

AQUAZERO 32

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32

ARCO IRIS 13

ARGENTA 23

ARTEMIS 9

ATIV 5

BACANA 9

BARE 17

BATUTA 6

BEB SOL 9

BELCO 11

BELLPAR 7

BIG 5

BIG BOM 6

BIG BOY 13

BIG GYN 9

BIRI 7

BIZZ COLA 13

BOL 11

BOLINHA 7

BONANZA 11

CACHOEIRA 7

CAÇULINHA 34

CAMPEÃO 11

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33

CAMPINHO 29

CAPRI COLA 6

CAPRICHO 6

CARREFOUR 9

CELINA 11

CENTRAL 3

CERPA 9

CERRADINHO 13

CHINOTTO 28

CIBAL 13

CINI 13

CINTRA 24

CIRANDA 6

CITRUS 16

CLASSIC 25

CLASSIC TONICA 26

CLIPER 5

COCA-COLA 22

COCIPA 24

COLA CAFÉ 37

COLA COLA 19

CONQUISCOLA 10

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34

CONQUISTA 9

CONTI 10

CONVENÇÃO 8

COPA 6

COROA 15

COTUBA 16

COUNTRY 6

CRISTAL 12

CRISTAL DA TERRA 22

CRISTALINA SABORES 8

CRUZEIRO 11

CRYSTAL AGE 13

DEL REY 18

DIA 2

DOLLY 14

DON 10

DORE 11

DYDYO 14

EHBON 12

ESTRELA 9

ESTRELA DE MINAS 2

FANNY 13

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35

FANTA 19

FERRÁSPARI 13

FEST 1

FESTA 7

FLESH 20

FLEXA 10

FLOR DO CAMPO 9

FLYCEL 6

FOLIA 18

FORS 11

FRESKO 4

FREVO 6

FRIISH 3

FRISKY 12

FRUIT FRESH 21

FRUKI 12

FRUTILLA 11

FRUTTY 12

FRYSS 5

FUNADA 12

FUNADINHA 39

GALEGUINHA 11

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36

GAROTINHO 36

GAROTO 10

GENIAL 23

GLUTY 6

GOIANINHO 10

GOL 2

GOLD SCRIN 11

GOLÉ 16

GOSTY 6

GRANFINO 7

GRAPETTE 19

GREEN TEA SPREE 34

GUARAH 27

GUARANÁ ANTARCTICA 18

GUARANA CHARRUA 10

GUARANA JESUS 23

GUARANA REAL 14

GUARANÁ SANT'ANNA 7

GUARANÁ TUCHAUA 15

GUARAPAN 15

GUARATUBA 7

GUARAVINA 7

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37

GULA 32

GURY 14

GUT 10

H2M 24

H2OH! 31

HCON 23

HIDRO 35

HIPER 6

HYDRIC 15

HYDRO 42

IATE 8

ICE COLA 15

IGARAPÉ 15

IMPERIAL 11

INDAIA 22

IT 13

ITA 15

ITA UP 13

JABOTI 13

JAH 33

JAO 8

JATOBA 7

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38

JOTA EFE 12

JULLY 8

KARETA 5

KERO 13

KIMANIA 5

KRILL 8

KUARUP 36

KUAT 16

LARANJAO 9

LE MONDE 2

LIGIANE 8

LIMONGI 15

MAGISTRAL 14

MAIS SABOR 13

MANÁ 8

MANTIQUEIRA 10

MANTOVANI 6

MARAJÁ 13

MATE COURO 18

MAX 13

MEK 19

MIL 9

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39

MILZINHO 32

MINALBA 21

MINEIRINHO 19

MINEIRO 12

MISTER LEMON ICE 22

MISTER TONIC 43

MOGI 7

MONTE RORAIMA 15

MULTI MARKETI 4

NACIONAL 6

NACO 8

NAIPY 7

NATUCRIM 35

NEON 6

NEW COLA 16

NICK 1

NOROESTE 8

ORANGE 12

ORIGINAL AGUA TONICA 25

OURO FINO FRESH 24

OURO FINO PLUS 36

OURO VERDE 13

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40

PAKERA 10

PARANAENSE 9

PAULISTINHA 9

PEPSI 17

PEPSI TWIST 18

PET MIL 7

PET PLUS 3

PIACEVOLE 27

PIC NIC 8

PIRACAIA 7

PITCHULA 34

PLANET COLA 13

PONCHIC 12

PORECATU 8

POTY 14

PRATA 25

PRATA TONICA 31

PSIU 17

PUREZA 20

QUIPO 12

RADIAL 11

RC COLA 16

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41

REDE FORTE 9

REF FREE 8

REFREE 9

REFRI FAMMA 6

REFRI PET 4

REFRICOLA 9

REFRIDANY 2

REFRIKO 5

REFRIS 1

REGENTE 15

REIZINHO 32

RELVA 11

RINCO 17

RIO BRANCO 9

RIVER 16

RIVINHO 31

ROCHEDINHO 28

ROCHEDO 9

ROLLER 14

RORAICOLA 20

SABORAKI 8

SAMBA 3

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42

SÃO GERALDO 23

SÃO JOSÉ 12

SARANDI 11

SARANDI AGUA TONICA 25

SAX 4

SBR 9

SCHIN 14

SCHINCARIOL 10

SCHWEPPES 25

SERRA SPRI 11

SIMBA 10

SKAN 5

SODA LIMONADA 18

SOFT 7

SPLASH 7

SPLET 16

SPRITE 19

SUKITA 17

TABYS 5

TAÇA DE CRISTAL 5

TAI 11

TAMOYO 17

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43

TAMPY 21

TAROBÁ 9

TATTI 5

TAUÁ 13

TAUBAIANA 5

TEEM 15

THOM 19

TISS 31

TOBI 10

TOFE 23

TOME LEVE 11

TONICA ANTARCTICA 24

TONY 8

TOP 7

TRIDICO 7

TROPICOLA 12

TUBAINA ESTRELA 8

TUBAREL 10

TUIUBAINA VIEIRA 15

TYSS 10

UAI 9

ULIANA 6

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44

VEDETE 8

VENCETEX 11

VERMONT TONICA 26

VITTAL 37

VITTS 9

VIVA 31

VIVER 29

VO KIKO 7

WILSON 3

WIMI 16

XAMEGO 5

XAMEGUINHO 31

XERETA 11

XIMA 35

XUK 10

YARA TONICA 34

ZAP COLA 12

ZIP 14

ZUPA 6

DEMAIS MARCAS 1

TABELA IV

(Valores em R$ por litro)

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45

Produto Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de açúcar

ou de outros edulcorantes ou aromatizadas

Cód. TIPI 2202.10.00

Embalagem Lata

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 2,2900 2,4044 2,2900 0,0773 0,0193 0,0920

--- --- --- --- - - -

3 2,5247 2,6509 2,5295 0,0854 0,0213 0,1016

4 2,6510 2,7834 2,7176 0,0917 0,0229 0,1091

5 2,7835 2,9226 2,8746 0,0970 0,0243 0,1155

6 2,9227 3,0687 2,9517 0,0996 0,0249 0,1185

7 3,0688 3,2222 3,1835 0,1074 0,0269 0,1279

8 3,2223 3,3833 3,3762 0,1139 0,0285 0,1356

9 3,3834 3,5524 3,4148 0,1152 0,0288 0,1371

10 3,5525 3,7301 3,5753 0,1207 0,0302 0,1436

11 3,7302 3,9166 3,7973 0,1282 0,0320 0,1525

12 3,9167 4,1124 4,0142 0,1355 0,0339 0,1612

13 4,1125 4,3180 4,2010 0,1418 0,0354 0,1687

14 4,3181 4,5339 4,4509 0,1502 0,0376 0,1788

15 4,5340 4,7606 4,6134 0,1557 0,0389 0,1853

16 4,7607 4,9987 4,9689 0,1677 0,0419 0,1996

17 4,9988 5,2486 5,0184 0,1694 0,0423 0,2016

18 5,2487 5,5111 5,3322 0,1800 0,0450 0,2142

19 5,5112 5,7866 5,5705 0,1880 0,0470 0,2237

20 5,7867 6,0760 6,0064 0,2027 0,0507 0,2412

--- --- --- --- - - -

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46

22 6,3799 6,6987 6,4286 0,2170 0,0542 0,2582

--- --- --- --- - - -

24 7,0338 7,3854 7,2800 0,2457 0,0614 0,2924

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela IV

Marca Comercial Grupo

AGUA DA PRATA 14

AGUA DA PRATA TONICA 20

AMAZON GUARANA 5

AMERICAN COLA 9

ANTARCTICA CITRUS 17

BACANA 1

BARE 14

BELCO 6

CERPA 16

CINTRA 11

CITRUS 14

CLASSIC 14

CLASSIC TONICA 16

COCA-COLA 17

COLA COLA 18

COLONIA 15

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47

CONTI 11

CONVENÇÃO 4

COROA 5

COTUBA 14

CRISTALINA SABORES 7

DEL REY 6

DYDYO 12

FANTA 15

FORS 13

FREVO 5

FRUKI 11

GOIANINHO 11

GUARANÁ AMAZON 22

GUARANÁ ANTARCTICA 15

GUARANA JESUS 14

GUARANÁ TUCHAUA 11

GUARAPAN 15

ICE COLA 7

IGARAPÉ 10

IT 13

KRILL 10

KUAT 14

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48

MANTIQUEIRA 8

MARAJÁ 12

MEK 24

MINEIRO 12

MISTER TONIC 1

ORANGE 6

ORIGINAL AGUA TONICA 11

PEPSI 14

PEPSI TWIST 15

POTY 9

RC COLA 12

ROLLER 8

SARANDI 9

SARANDI AGUA TONICA 17

SCHIN 12

SCHIN TONICA 14

SCHWEPPES 19

SODA LIMONADA 16

SPOLLER 8

SPRITE 15

SUKITA 14

TAMOYO 11

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49

TAMPY 7

TAROBÁ 12

TEEM 15

TONICA ANTARCTICA 17

TROPICOLA 9

VITTS 3

XAMEGO 5

XERETA 5

ZAP COLA 11

ZIP 15

DEMAIS MARCAS 1

TABELA V

(Valores em R$ por litro)

Produto Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas

Cód. TIPI 2202.10.00

Embalagem Vidro e Outras embalagens não especificadas

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 1,0800 1,1339 1,1168 0,0440 0,0110 0,0523

2 1,1340 1,1906 1,1548 0,0455 0,0114 0,0541

3 1,1907 1,2501 --- - - -

4 1,2502 1,3126 1,2902 0,0508 0,0127 0,0605

5 1,3127 1,3783 1,3296 0,0524 0,0131 0,0623

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50

6 1,3784 1,4472 1,4125 0,0556 0,0139 0,0662

7 1,4473 1,5196 1,4960 0,0589 0,0147 0,0701

8 1,5197 1,5956 1,5590 0,0614 0,0153 0,0730

9 1,5957 1,6753 1,6500 0,0650 0,0162 0,0773

10 1,6754 1,7591 1,6965 0,0668 0,0167 0,0795

11 1,7592 1,8471 1,8068 0,0711 0,0178 0,0847

12 1,8472 1,9394 1,8987 0,0748 0,0187 0,0890

13 1,9395 2,0364 1,9451 0,0766 0,0191 0,0911

14 2,0365 2,1382 2,0595 0,0811 0,0203 0,0965

15 2,1383 2,2451 2,1609 0,0851 0,0213 0,1013

16 2,2452 2,3574 2,2960 0,0904 0,0226 0,1076

17 2,3575 2,4753 2,4148 0,0951 0,0238 0,1132

18 2,4754 2,5990 2,5484 0,1003 0,0251 0,1194

19 2,5991 2,7290 2,6459 0,1042 0,0260 0,1240

20 2,7291 2,8655 2,8287 0,1114 0,0278 0,1325

21 2,8656 3,0087 2,9354 0,1156 0,0289 0,1375

22 3,0088 3,1592 3,0684 0,1208 0,0302 0,1438

23 3,1593 3,3171 3,2200 0,1268 0,0317 0,1509

24 3,3172 3,4830 3,3242 0,1309 0,0327 0,1558

25 3,4831 3,6572 3,5189 0,1386 0,0346 0,1649

26 3,6573 3,8400 3,7320 0,1469 0,0367 0,1749

27 3,8401 4,0320 4,0309 0,1587 0,0397 0,1889

--- --- --- --- --- --- ---

31 4,6677 4,9010 4,8937 0,1927 0,0482 0,2293

32 4,9011 5,1460 5,0593 0,1992 0,0498 0,2371

33 5,1461 5,4033 5,3026 0,2088 0,0522 0,2485

34 5,4034 5,6735 5,6479 0,2224 0,0556 0,2646

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51

--- --- --- --- --- --- ---

41 7,6032 7,9832 7,7273 0,3043 0,0761 0,3621

--- --- --- --- - - -

43 8,3825 8,8015 8,7547 0,3447 0,0862 0,4102

--- --- --- --- --- --- ---

51 12,3848 13,0039 12,4337 0,4896 0,1224 0,5826

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela V

Marca Comercial Grupo

15 17

AGUA DA PRATA 24

ÁGUA DA SERRA 26

ALBANO 12

AMERICAN COLA 25

AMERICANA 16

ARCO IRIS 19

ARTEMIS 15

BARE 20

BIRI 8

CAMPEÃO 15

CERPA 24

CERRADINHO 16

CIBAL 12

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52

CINTRA 20

CIRANDA 4

CLASSIC 33

CLASSIC TONICA 33

COCA-COLA 22

CONQUISCOLA 10

CONQUISTA 6

CONVENÇÃO 16

COROA 23

COTUBA 17

CRISTALINA SABORES 10

CRUZEIRO 25

DON 20

DORE 12

DUSHY FEST 51

ESTRELA 12

FANTA 25

FERRÁSPARI 16

FRIISH 6

FRUKI 17

FRUTTY 20

FUNADA 11

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53

GALEGUINHA 20

GAROTO 6

GOIANINHO 12

GOLD SCRIN 8

GOLÉ 20

GOTAS DE CRISTAL 41

GRAPETTE 21

GUARANÁ ANTARCTICA 20

GUARANA JESUS 22

GUARANA REAL 14

GUARANÁ SANT'ANNA 12

GUARANÁ TUCHAUA 18

GUARAPAN 31

GUARATUBA 6

GUARAVINA 4

GURY 16

IATE 9

ICE COLA 19

JABOTI 14

JATOBA 4

JOTA EFE 17

KRILL 5

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54

KUAT 27

LIGIANE 7

MAGISTRAL 14

MANTIQUEIRA 21

MANTOVANI 18

MARAJÁ 17

MATE COURO 20

MINEIRO 21

MONTE RORAIMA 6

NEON 2

ORANGE 19

OURO VERDE 12

PAKERA 12

PARANAENSE 2

PAULISTINHA 11

PEPSI 34

PIC NIC 1

PIRACAIA 16

PONCHIC 23

POTY 13

PUREZA 25

QUIPO 8

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55

REGENTE 14

RIO BRANCO 16

RIVER 20

RIVINHO 23

ROCHEDO 11

ROLLER 25

SÃO GERALDO 9

SÃO JOSÉ 12

SARANDI 14

SCHINCARIOL 22

SCHWEPPES 43

SIMBA 10

SODA LIMONADA 32

SPRITE 31

SUKITA 34

TAÇA DE CRISTAL 15

TAMPY 12

TAROBÁ 26

TAUBAIANA 5

TEEM 34

TOBI 12

TONICA ANTARCTICA 33

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56

TOP 10

TROPICOLA 4

TUBAINA ESTRELA 10

ULIANA 1

VENCETEX 8

VO KIKO 2

XERETA 1

XUK 7

ZAP COLA 25

ZIP 19

DEMAIS MARCAS 1

TABELA VI

(Valores em R$ por litro)

Produto Águas, incluídas as águas minerais e as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas

Cód. TIPI 2202.10.00

Embalagem PET/plástico Retornável

Grupo Limites Preço de

Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

--- --- --- --- --- --- --- ---

14 1,4142 1,4848 1,4592 0,0773 0,0193 0,0920

15 1,4849 1,5591 1,5454 0,0819 0,0205 0,0975

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57

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela VI

Marca Comercial Grupo

COCA-COLA 14

FANTA 15

DEMAIS MARCAS 14

Notas Explicativas (Tabelas III, IV, V e VI)

1. Salvo se expresso na marca comercial constante da tabela, os valores para os produtos identificados aplicam-se a todos os

sabores, tipos e variações (light, diet, zero, edição especial, etc.), observado o disposto no item 3.

2. Marcas comerciais lançadas após a divulgação da tabela e que não constituam tipos ou variações (light, diet, zero, edição

especial, etc.) das expressamente relacionadas, deverão ser enquadradas em “Demais Marcas”.

3. O valor de tributo informado na tabela não está ajustado por eventual redução de alíquota ou base de cálculo prevista na

legislação. Cabe ao contribuinte, observada a legislação pertinente, efetuar os ajustes necessários.

4. Imprecisões, como erros de grafia ou denominação incompleta, não descaracterizam o enquadramento da marca comercial.

TABELA VII

(Valores em R$ por litro)

Produto Preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores

concentrados, para elaboração de bebida refrigerante)

Cód. TIPI 2106.90.10 Ex 02

Embalagem Todas

Tipo

Preço de Referência

Tributos Devidos

IPI PIS Cofins

Post Mix 15,6357 0,5472 0,1368 0,6512

Pre Mix 3,6567 0,1280 0,0320 0,1523

TABELA VIII

(Valores em R$ por litro)

Produto Refrescos, Isotônicos, Energéticos.

Cód. TIPI 2202.10.00 Ex 01, 2202.90.00 Ex 04, 2202.90.00 Ex 05

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58

Embalagem PET/Plástico, copos, cartonados e outros não especificados

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 2,0000 2,0999 2,0160 0,1068 0,0267 0,1271

2 2,1000 2,2049 2,1667 0,1148 0,0287 0,1367

--- --- --- --- --- --- ---

4 2,3153 2,4309 2,3732 0,1258 0,0314 0,1497

5 2,4310 2,5525 2,5291 0,1340 0,0335 0,1595

6 2,5526 2,6801 2,6001 0,1378 0,0345 0,1640

7 2,6802 2,8141 2,7708 0,1469 0,0367 0,1748

8 2,8142 2,9548 2,8474 0,1509 0,0377 0,1796

9 2,9549 3,1026 3,0134 0,1597 0,0399 0,1901

10 3,1027 3,2577 3,1536 0,1671 0,0418 0,1989

11 3,2578 3,4206 3,3570 0,1779 0,0445 0,2117

12 3,4207 3,5916 3,4586 0,1833 0,0458 0,2181

13 3,5917 3,7712 3,7509 0,1988 0,0497 0,2366

14 3,7713 3,9598 3,8699 0,2051 0,0513 0,2441

15 3,9599 4,1578 4,0500 0,2147 0,0537 0,2554

16 4,1579 4,3656 4,2108 0,2232 0,0558 0,2656

17 4,3657 4,5839 4,4973 0,2384 0,0596 0,2836

18 4,5840 4,8131 4,7393 0,2512 0,0628 0,2989

19 4,8132 5,0538 5,0228 0,2662 0,0666 0,3168

20 5,0539 5,3065 5,2675 0,2792 0,0698 0,3322

21 5,3066 5,5718 5,4150 0,2870 0,0717 0,3415

22 5,5719 5,8504 5,6423 0,2990 0,0748 0,3559

23 5,8505 6,1429 6,0320 0,3197 0,0799 0,3804

24 6,1430 6,4501 6,2678 0,3322 0,0830 0,3953

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59

25 6,4502 6,7726 6,6135 0,3505 0,0876 0,4171

26 6,7727 7,1112 6,9571 0,3687 0,0922 0,4388

27 7,1113 7,4668 7,1752 0,3803 0,0951 0,4525

28 7,4669 7,8402 7,6917 0,4077 0,1019 0,4851

29 7,8403 8,2322 7,8923 0,4183 0,1046 0,4978

30 8,2323 8,6438 8,5719 0,4543 0,1136 0,5406

31 8,6439 9,0760 8,8592 0,4695 0,1174 0,5588

32 9,0761 9,5298 9,1293 0,4839 0,1210 0,5758

33 9,5299 10,0063 9,6664 0,5123 0,1281 0,6097

--- --- --- --- --- --- ---

36 11,0320 11,5835 11,4000 0,6042 0,1510 0,7190

37 11,5836 12,1627 11,9615 0,6340 0,1585 0,7544

--- --- --- --- --- --- ---

41 14,0800 14,7839 14,6606 0,7770 0,1943 0,9246

42 14,7840 15,5231 15,2715 0,8094 0,2023 0,9632

--- --- --- --- --- --- ---

46 17,9700 18,8684 18,4155 0,9760 0,2440 1,1615

--- --- --- --- --- --- ---

56 29,2713 30,7347 29,5111 1,5641 0,3910 1,8613

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela VIII

Marca Comercial Grupo

220V ENERGY DRINK 28

ALL NIGHT ENERGY DRINK 31

ARMY POWER ENERGY DRINK 26

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60

ATHLETICA 18

BAD BOY 30

BALI HAI 26

BALY 28

BIG THOR 28

BLACK LINCE 27

BLACK MOON ENERGY DRINK 24

BLACK WISH ENERGY DRINK 27

BLUE MINO 32

BUG ENERGY DRINK 30

CARBON 41

CELINA 5

CINI CHA MATE 2

CINI MIX 8

COCKPIT 25

CORINTHIANS ENERGY DRINK 16

CRAZY COW 37

DEL REY MATE 1

DEL VALLE FRUT 12

DLICE 7

DOPPING 23

EFFECT 26

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61

ENERGETICO POWER BULL 46

ENERGIL SPORT BOTTLE 20

ENERGIL ISOTONICO 22

ENERGIL SPORT 20

ENERGY CLUB 22

ENERGY EXTRA POWER 32

ENTER ENERGY DRINK 28

EXTREME ENERGY 28

FALCON 32

FIRE NIGHT 25

FLAMENGO ENERGY DRINK 31

FONTT DRINK ENERGY 17

FORRÓ POWER 27

FRUCCO 16

FRUIT FRESH 18

FRUKITO 7

FRUPIC 10

FRUTA TOON 23

FRUTAH 19

FRUTÍCO 6

FULL ENERGY DRINK 21

FULL POWER ENERGY DRINK 25

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62

GATORADE 23

GIANT BAD BOY POWER DRINK 32

GINGA 14

GUARÁ POWER 9

GUARAMIL 1

GUARAMIX 17

GUARANÁ POWER 19

GUARANA SELVAGEM 6

GUARAVITA 9

GUARAVITON 19

HOOTERS 36

HP HOT POWER 24

HULA HULA 7

I9 22

INDAIA CITRUS 14

INFINITY ENERGY DRINK 29

INSANO EXTREME ENERGY DRINK 31

IONIC ARMY POWER 31

IONIC ENERGY DRINK 28

IONIC ICE LEMON 27

K2 GUARANA 12

KAPO 22

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63

KRIPTON ENERGY DRINK 23

LEAO ICETEA 5

LEVE NECTAR 16

LIPTON 9

MARATHON 18

MATTE LEAO GUARANA 11

MEGATHOM 26

MR. FRESH 26

MR. ROBUST 28

MSX 29

MY TEA CHA 4

NATIVO 11

NESTEA 5

NIGHT POWER 46

NITRIX 33

NITRIX ICE 29

NITRIX PLUS 32

NOS ENERGY DRINK 33

NOVA ONDA 1

ORBIT ENERGY DRINK 27

PALMEIRAS ENERGY DRINK 16

PLUS ENERGY 29

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64

POWERADE 23

PROPEL 23

PSIU FRUTAS 6

PUSH ENERGY DRINK 18

RABBIT 30

RED CLUB 25

RED HAMMER ENERGY DRINK 21

RED POWER ENERGY DRINK 42

RED REX 28

RED TIGER ENERGY DRINK 23

ROCKN ROLL 36

SÃO PAULO ENERGY DRINK 15

SARANDI CITRUS 10

SKINKA 13

SPEED LIFE ENERGY 23

STAR TEA 12

STATUS 27

SUPER POWER ENERGY DRINK 23

TAEQ 17

TAMPICO 12

TEEN POWER 31

TEKO KIDS 23

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65

TEKO TOY 56

TITAN ENERGY DRINK 19

TODA HORA 13

TRIPLO X POWERFUL ENERGY DRINK 20

TSUNAMI ENERGY DRINK 15

TURN ON ENERGY DRINK 24

UP ON ENERGY DRINK 23

VIBE ENERGY DRINK 16

VIVER 15

VNG ENERGY DRINK 31

VULCANO 32

XT ENERGY DRINK 23

XTAPA 9

DEMAIS ENERGÉTICOS 9

DEMAIS MARCAS 1

TABELA IX

(Valores em R$ por litro)

Produto Refrescos, Isotônicos, Energéticos.

Cód. TIPI 2202.10.00 Ex 01, 2202.90.00 Ex 04, 2202.90.00 Ex 05

Embalagem Lata e Vidro

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 3,0000 3,1500 3,0762 0,1038 0,0260 0,1235

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66

--- --- --- --- --- --- ---

10 4,6540 4,8866 4,8377 0,1633 0,0408 0,1943

--- --- --- --- - - -

12 5,1310 5,3875 5,2161 0,1760 0,0440 0,2095

13 5,3876 5,6568 5,6279 0,1899 0,0475 0,2260

--- --- --- --- - - -

15 5,9398 6,2367 6,1233 0,2067 0,0517 0,2459

16 6,2368 6,5485 6,4039 0,2161 0,0540 0,2572

--- --- --- --- --- --- ---

24 9,2146 9,6752 9,4649 0,3194 0,0799 0,3801

--- --- --- --- - - -

26 10,1591 10,6669 10,4244 0,3518 0,0880 0,4187

27 10,6670 11,2003 10,9999 0,3712 0,0928 0,4418

--- --- --- --- - - -

29 11,7604 12,3483 11,8592 0,4002 0,1001 0,4763

30 12,3484 12,9657 12,7298 0,4296 0,1074 0,5113

31 12,9658 13,6140 13,1033 0,4422 0,1106 0,5263

32 13,6141 14,2947 13,9159 0,4697 0,1174 0,5589

33 14,2948 15,0095 14,7098 0,4965 0,1241 0,5908

34 15,0096 15,7599 15,0298 0,5073 0,1268 0,6036

35 15,7600 16,5479 16,2602 0,5488 0,1372 0,6530

36 16,5480 17,3753 16,6754 0,5628 0,1407 0,6697

37 17,3754 18,2441 17,5496 0,5923 0,1481 0,7048

38 18,2442 19,1563 18,7476 0,6327 0,1582 0,7529

39 19,1564 20,1142 19,4863 0,6577 0,1644 0,7826

40 20,1143 21,1199 20,8057 0,7022 0,1755 0,8356

41 21,1200 22,1759 21,3399 0,7202 0,1801 0,8571

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67

42 22,1760 23,2847 22,6533 0,7645 0,1911 0,9098

--- --- --- --- - - -

44 24,4490 25,6714 25,5356 0,8618 0,2155 1,0256

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela IX

Marca Comercial Grupo

220V ENERGY DRINK 33

ALL NEED ENERGY DRINK 34

ALL NIGHT ENERGY DRINK 32

ATOMIC 33

BAD BOY 33

BALY 33

BEBIDA ENERGETICA HP 36

BLACK MOON ENERGY DRINK 35

BURN 40

CERPA AMAZON POWER 31

CHA MATE TERERE 1

DISFRUT 15

DRAGON POWER 24

ECCO ENERGIZING 26

ECCO LUXURY 35

EFFECT 30

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68

ENERGETICO POWER BULL 37

EXTRA POWER 31

EXTREME ENERGY 42

FALCON 29

FLASH POWER 40

FLYING HORSE 33

FULL ENERGY DRINK 31

FUSION 40

GLADIATOR 31

GLASGOW 3 36

HILINE 38

HP HOT POWER 37

IONIC ENERGY DRINK 30

K12 ENERGY DRINK 35

LA FRUIT 15

LEAO ICETEA 16

LIPTON 15

MEGA ENERGY 29

MONAVIE 41

MONSTER 32

MONSTER KHAOS 32

MONSTER LO-CARB 31

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69

MOOD ENERGÉTICO 39

MY TEA CHA 13

NATPOWER 27

NECTAR PURITY 27

NECTAR VITTAL 12

NESTEA 16

NIGHT POWER 38

NOS ENERGY DRINK 40

NUCLEAR EXTREME ENERGY 34

ON LINE 30

OU+ ENERGY DRINK 39

PANICO ENERGY DRINK 33

PLUS ENERGY 33

POWER DRINK FITNESS 41

PUSH ENERGY DRINK 35

RED BULL 44

RED DRAGON ENERGY DRINK 38

RED HOT ENERGY DRINK 36

SPEED UP ENERGY DRINK 34

SQUEEZE 10

START 35

TAFF MAN E 38

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70

TIAL 13

TNT ENERGY DRINK 40

TURN ON ENERGY DRINK 38

VIBE ENERGY DRINK 27

VULCANO 36

X-FORCE ENERGY DRINK 29

DEMAIS ENERGÉTICOS 24

DEMAIS MARCAS 1

Notas Explicativas (Tabelas VIII e IX)

1. Marcas comerciais lançadas após a divulgação da tabela e que não constituam simples variações das expressamente relacionadas,

deverão ser enquadradas em “Demais Energéticos”, para os energéticos, ou “Demais Marcas” para os demais produtos.

2. O valor de tributo devido informado na tabela não está ajustado por eventual redução de alíquota ou base de cálculo prevista na

legislação. Cabe ao contribuinte, observada a legislação pertinente, efetuar os ajustes necessários.

3. Imprecisões, como erros de grafia ou denominação incompleta, não descaracterizam o enquadramento da marca comercial.

TABELA X

(Valores em R$ por litro)

Produto Cervejas de malte e cervejas sem álcool

Cód. TIPI 2203.00.00 e 2202.90.00 Ex 03

Embalagem Vidro Retornável

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 2,5000 2,6249 2,5000 0,1582 0,0264 0,1255

2 2,6250 2,7562 2,7289 0,1727 0,0288 0,1370

3 2,7563 2,8940 2,8599 0,1810 0,0302 0,1436

4 2,8941 3,0387 2,9376 0,1859 0,0310 0,1475

5 3,0388 3,1906 3,0763 0,1947 0,0324 0,1544

6 3,1907 3,3501 3,2112 0,2032 0,0339 0,1612

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71

7 3,3502 3,5177 3,3746 0,2136 0,0356 0,1694

8 3,5178 3,6935 3,6282 0,2296 0,0383 0,1821

9 3,6936 3,8782 3,7141 0,2350 0,0392 0,1865

10 3,8783 4,0721 4,0101 0,2538 0,0423 0,2013

11 4,0722 4,2757 4,1903 0,2652 0,0442 0,2104

12 4,2758 4,4895 4,3230 0,2736 0,0456 0,2170

13 4,4896 4,7140 4,5654 0,2889 0,0482 0,2292

14 4,7141 4,9497 4,8282 0,3055 0,0509 0,2424

15 4,9498 5,1972 5,0672 0,3207 0,0534 0,2544

16 5,1973 5,4571 5,2738 0,3337 0,0556 0,2648

17 5,4572 5,7299 5,5609 0,3519 0,0586 0,2792

18 5,7300 6,0164 5,9505 0,3766 0,0628 0,2987

19 6,0165 6,3173 6,1241 0,3875 0,0646 0,3074

20 6,3174 6,6331 6,5575 0,4150 0,0692 0,3292

21 6,6332 6,9648 6,9072 0,4371 0,0728 0,3468

22 6,9649 7,3131 7,0323 0,4450 0,0742 0,3530

23 7,3132 7,6787 7,4987 0,4745 0,0791 0,3765

24 7,6788 8,0626 7,9087 0,5005 0,0834 0,3970

25 8,0627 8,4658 8,0981 0,5125 0,0854 0,4065

26 8,4659 8,8891 8,4806 0,5367 0,0894 0,4258

--- --- --- --- --- --- ---

29 9,8003 10,2902 9,8249 0,6217 0,1036 0,4932

30 10,2903 10,8048 10,4872 0,6636 0,1106 0,5265

--- --- --- --- --- --- ---

33 11,9124 12,5079 12,0729 0,7640 0,1273 0,6061

--- --- --- --- --- --- ---

36 13,7900 14,4794 14,3433 0,9077 0,1513 0,7201

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72

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela X

Marca Comercial Grupo

A OUTRA 5

ANTARCTICA MALZBIER 18

ANTARCTICA PILSEN 14

ANTARCTICA SUB ZERO 10

BAUHAUS 30

BAVARIA PILSEN 8

BAVARIA PREMIUM 14

BEIRA BIER 2

BELCO 5

BELCO MALZEBIER 1

BELLA 2

BOHEMIA ESCURA 20

BOHEMIA PILSEN 20

BRAHMA CHOPP 14

BRAHMA EXTRA 21

BRAHMA FRESH 11

BRAHMA MALZBIER 19

BUDWEISER 21

CERPA DRAFT BEER 8

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73

CERPA EXPORT 16

CERPA GOLD 15

CERPA PILSEN 26

CERPA TIJUCA 12

CINTRA 8

COLONIA EXTRA 9

COLONIA LOW CARB 8

COLÔNIA MALZBIER 16

COLÔNIA PILSEN 13

COLONIA SEM ALCOOL 12

CONTI MALZBIER 11

CONTI PILSEN 9

CONTI PREMIUM 29

CORUJA EXTRA VIVA 17

CORUJA VIVA 17

CRYSTAL MALZBIER 12

CRYSTAL PILSEN 11

CRYSTAL PREMIUM 16

D'FONTE PILSEN 6

DEVASSA BEM LOURA 15

ECOBIER 9

FASS 4

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74

GERMANIA ESCURA 22

GLACIAL 7

GOLDEN 3

GUARATUBA 6

GUITT'S MALZBIER 13

GUITT'S PILSEN 9

HEINEKEN 26

IMPERIAL 8

IMPERIAL OURO 17

ITAIPAVA MALZBIER 14

ITAIPAVA PILSEN 13

ITAIPAVA PREMIUM 23

KAISER BOCK 12

KAISER GOLD 23

KAISER PILSEN 11

KAISER SUMMER 22

KILSEN CHOPP 10

KILSEN EXTRA 10

KILSEN MALZBIER 11

KILSEN PILSEN 6

KRILL 4

KRILL MALZBIER 10

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75

LOKAL PILSEN 8

MALTA MALZBIER 9

MANTIQUEIRA 4

NOBEL PILSEN 11

NOVA SCHIN MALZBIER 14

NOVA SCHIN PILSEN 12

NOVA SCHIN ZERO ÁLCOOL 17

ORIGINAL 22

PILS 7

PLIER MALZEBIER 11

PLIER PILSEN 11

POLAR BOCK 15

POLAR EXPORT 16

PRIMUS 9

PROIBIDA 17

PROVINCIA 15

PUERTO DEL MAR 11

RAVACHE 24

SAINT BIER BELGIAN 25

SAINT BIER MALZBIER 11

SAINT BIER PILSEN 8

SAMBA PILSEN 3

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76

SANTA CERVA 9

SANTA CERVA MALZBIER 11

SELKI MALZBIER 11

SELKI PILSEN 7

SERRAMALTE 25

SKOL 360 14

SKOL PILSEN 14

SOL PILSEN 12

SPOLLER MALZBIER 7

SPOLLER PILSEN 6

SPOLLER PURO MALTE 1

ST GALLEN 36

STEINECKER BOCK 10

STEINECKER PILSEN 7

STELL 6

SUL AMERICANA 19

THEREZOPOLIS GOLD 33

XINGÚ 25

ZANNI 5

ZANNI MALZBIER 11

DEMAIS MARCAS NACIONAIS PILSEN 1

DEMAIS MARCAS NACIONAIS ESPECIAIS 1

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77

DEMAIS MARCAS IMPORTADAS 10

TABELA XI

(Valores em R$ por litro)

Produto Cervejas de malte e cervejas sem álcool

Cód. TIPI 2203.00.00 e 2202.90.00 Ex 03

Embalagem Lata

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

1 2,5000 2,6249 2,5000 0,1688 0,0281 0,1339

2 2,6250 2,7562 2,6606 0,1796 0,0299 0,1425

3 2,7563 2,8940 2,7609 0,1864 0,0311 0,1478

4 2,8941 3,0387 2,9823 0,2013 0,0336 0,1597

--- --- --- --- - - -

6 3,1907 3,3501 3,2674 0,2205 0,0368 0,1750

7 3,3502 3,5177 3,3831 0,2284 0,0381 0,1812

8 3,5178 3,6935 3,6189 0,2443 0,0407 0,1938

9 3,6936 3,8782 3,8185 0,2578 0,0430 0,2045

10 3,8783 4,0721 4,0640 0,2743 0,0457 0,2176

11 4,0722 4,2757 4,0795 0,2754 0,0459 0,2185

12 4,2758 4,4895 4,4547 0,3007 0,0501 0,2385

13 4,4896 4,7140 4,5960 0,3102 0,0517 0,2461

14 4,7141 4,9497 4,8248 0,3257 0,0543 0,2584

15 4,9498 5,1972 4,9677 0,3353 0,0559 0,2660

16 5,1973 5,4571 5,3284 0,3597 0,0599 0,2853

17 5,4572 5,7299 5,5225 0,3728 0,0621 0,2957

18 5,7300 6,0164 5,9039 0,3985 0,0664 0,3162

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78

19 6,0165 6,3173 6,1988 0,4184 0,0697 0,3319

20 6,3174 6,6331 6,5786 0,4441 0,0740 0,3523

21 6,6332 6,9648 6,6837 0,4512 0,0752 0,3579

--- --- --- --- - - -

23 7,3132 7,6787 7,5964 0,5128 0,0855 0,4068

--- --- --- --- - - -

25 8,0627 8,4658 8,4462 0,5701 0,0950 0,4523

26 8,4659 8,8891 8,5487 0,5770 0,0962 0,4578

27 8,8892 9,3335 9,1211 0,6157 0,1026 0,4884

--- --- --- --- --- --- ---

43 19,4040 20,3741 19,9414 1,3460 0,2243 1,0679

44 20,3742 21,3928 20,9868 1,4166 0,2361 1,1238

45 21,3929 22,4624 21,7398 1,4674 0,2446 1,1642

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela XI

Marca Comercial Grupo

A OUTRA 6

ANTARCTICA MALZBIER 17

ANTARCTICA PILSEN 13

ANTARCTICA SUB ZERO 9

BAUHAUS 16

BAVARIA PILSEN 7

BAVARIA PREMIUM 13

BAVARIA SEM ALCOOL 17

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79

BELCO 8

BELCO SEM ALCOOL 13

BELLA 4

BOHEMIA ESCURA 17

BOHEMIA PILSEN 16

BOSSA NOVA 4

BRAHMA CHOPP 14

BRAHMA EXTRA 16

BRAHMA FRESH 12

BRAHMA MALZBIER 18

BUDWEISER 18

CARACU 20

CERPA DRAFT BEER 8

CERPA GOLD 10

CERPA PILSEN 21

CINTRA 6

COLONIA EXTRA 10

COLONIA LOW CARB 13

COLÔNIA MALZBIER 16

COLÔNIA NEGRA 25

COLÔNIA PILSEN 10

COLONIA SEM ALCOOL 13

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80

COLÔNIA SEM ALCOOL 17

CONTI MALZBIER 13

CONTI PILSEN 7

CRYSTAL FUSION 14

CRYSTAL MALZBIER 15

CRYSTAL PILSEN 14

CRYSTAL PREMIUM 9

CRYSTAL SEM ALCOOL 18

DADO BIER BELGIAN ALE 27

DADO BIER LAGER 13

DADO BIER RED ALE 27

DADO BIER ROYAL BLACK 27

DADO BIER WEISS 26

DEVASSA BEM LOURA 12

DONNA'S BEER 11

ECOBIER 8

EDELWEISS 43

FASS 6

GLACIAL 6

GOLDEN 9

GUITT´S MALZEBIER 15

GUITT'S PILSEN 3

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81

HEINEKEN 21

IMPERIAL 8

ITAIPAVA FEST 15

ITAIPAVA MALZBIER 17

ITAIPAVA PILSEN 12

ITAIPAVA PREMIUM 18

ITAIPAVA ZERO ÁLCOOL 18

KAISER BOCK 14

KAISER GOLD 13

KAISER PILSEN 10

KAISER SUMMER 15

KALENA CHOPP CLARO 10

KRILL 8

KRILL MALZBIER 6

KRONENBIER 19

LIBER 19

LOKAL PILSEN 11

MAE PRETA ESCURA 12

MALTA 7

MANTIQUEIRA 3

MURPHY'S STOUT 44

NOBEL PILSEN 8

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82

NOVA SCHIN MALZBIER 16

NOVA SCHIN MUNICH 14

NOVA SCHIN PILSEN 9

NOVA SCHIN SEM ALCOOL 15

NOVA SCHIN ZERO ÁLCOOL 16

PETRA ESCURA 19

PETRA PREMIUM 18

PILS 9

PILS MALZBIER 17

POLAR EXPORT 15

PRIMUS 6

PROIBIDA 14

PROVINCIA 11

PROVINCIA ORIGINAL 11

PUERTO DEL MAR 9

RIO CLARO 1

SAMBA PILSEN 2

SANTA CERVA 8

SANTA CERVA MALZBIER 13

SCHNEIDER 11

SKOL 360 13

SKOL BEATS 12

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83

SKOL PILSEN 14

SOL PILSEN 7

SPOLLER MALZBIER 15

SPOLLER PILSEN 7

SPOLLER PURO MALTE 15

STELL 8

STELLA ARTOIS 23

WELTENBURGER ANNO 1050 45

WELTENBURGER BAROCK DUNKEL 45

XINGÚ 18

ZANNI 3

ZANNI MALZBIER 11

ZEBU 10

DEMAIS MARCAS NACIONAIS PILSEN 1

DEMAIS MARCAS NACIONAIS ESPECIAIS 6

DEMAIS MARCAS IMPORTADAS 11

TABELA XII

(Valores em R$ por litro)

Produto Cervejas de malte e cervejas sem álcool

Cód. TIPI 2203.00.00 e 2202.90.00 Ex 03

Embalagem Vidro Descartável e outras embalagens não especificadas

Grupo Limites Preço de Referência Tributos Devidos

Inferior Superior IPI PIS Cofins

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84

1 2,5000 2,6249 - - - -

2 2,6250 2,7562 2,6800 0,1583 0,0264 0,1256

--- --- --- --- - - -

4 2,8941 3,0387 2,9947 0,1769 0,0295 0,1403

5 3,0388 3,1906 3,1743 0,1875 0,0312 0,1487

--- --- --- --- - - -

7 3,3502 3,5177 3,3961 0,2006 0,0334 0,1591

8 3,5178 3,6935 3,6055 0,2129 0,0355 0,1689

9 3,6936 3,8782 3,7230 0,2199 0,0366 0,1744

10 3,8783 4,0721 3,9438 0,2329 0,0388 0,1848

11 4,0722 4,2757 4,2697 0,2522 0,0420 0,2001

12 4,2758 4,4895 4,4280 0,2615 0,0436 0,2075

13 4,4896 4,7140 4,6321 0,2736 0,0456 0,2170

14 4,7141 4,9497 4,8024 0,2836 0,0473 0,2250

15 4,9498 5,1972 5,0990 0,3012 0,0502 0,2389

16 5,1973 5,4571 5,3184 0,3141 0,0524 0,2492

17 5,4572 5,7299 5,6457 0,3335 0,0556 0,2645

18 5,7300 6,0164 5,9173 0,3495 0,0582 0,2773

19 6,0165 6,3173 6,1870 0,3654 0,0609 0,2899

20 6,3174 6,6331 6,4475 0,3808 0,0635 0,3021

21 6,6332 6,9648 6,7750 0,4002 0,0667 0,3175

22 6,9649 7,3131 7,0411 0,4159 0,0693 0,3299

23 7,3132 7,6787 7,6716 0,4531 0,0755 0,3595

24 7,6788 8,0626 7,7676 0,4588 0,0765 0,3640

25 8,0627 8,4658 8,3155 0,4911 0,0819 0,3896

26 8,4659 8,8891 8,6009 0,5080 0,0847 0,4030

27 8,8892 9,3335 9,1086 0,5380 0,0897 0,4268

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85

28 9,3336 9,8002 9,7175 0,5739 0,0957 0,4553

29 9,8003 10,2902 10,0841 0,5956 0,0993 0,4725

30 10,2903 10,8048 10,5057 0,6205 0,1034 0,4923

31 10,8049 11,3450 11,3071 0,6678 0,1113 0,5298

32 11,3451 11,9123 11,7299 0,6928 0,1155 0,5496

33 11,9124 12,5079 12,2542 0,7238 0,1206 0,5742

34 12,5080 13,1333 12,5566 0,7416 0,1236 0,5884

35 13,1334 13,7899 13,7129 0,8099 0,1350 0,6425

36 13,7900 14,4794 14,3025 0,8447 0,1408 0,6702

37 14,4795 15,2034 14,8896 0,8794 0,1466 0,6977

38 15,2035 15,9636 15,6451 0,9240 0,1540 0,7331

39 15,9637 16,7618 16,4190 0,9697 0,1616 0,7693

40 16,7619 17,5999 17,3748 1,0262 0,1710 0,8141

41 17,6000 18,4799 18,2652 1,0788 0,1798 0,8558

42 18,4800 19,4039 18,8072 1,1108 0,1851 0,8812

43 19,4040 20,3741 19,9222 1,1767 0,1961 0,9335

44 20,3742 21,3928 21,3700 1,2622 0,2104 1,0013

45 21,3929 22,4624 22,0007 1,2994 0,2166 1,0309

46 22,4625 23,5855 23,0614 1,3621 0,2270 1,0806

47 23,5856 24,7648 23,7363 1,4019 0,2337 1,1122

48 24,7649 26,0031 25,4735 1,5045 0,2508 1,1936

49 26,0032 27,3032 26,6687 1,5751 0,2625 1,2496

50 27,3033 28,6684 27,9518 1,6509 0,2752 1,3097

--- --- --- --- --- --- ---

65 56,7617 59,5997 57,5467 3,3989 0,5665 2,6964

--- --- --- --- --- --- ---

76 97,0817 101,9357 98,6260 5,8251 0,9708 4,6212

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86

Distribuição das Marcas Comerciais para Tabela XII

Marca Comercial Grupo

AMSTEL 37

ANTARCTICA MALZBIER 19

ANTARCTICA PILSEN 10

ANTARCTICA PILSEN CRISTAL 20

AUSTRIA AMBER 34

AUSTRIA PILSEN 26

AUSTRIA WEISS 34

BADEN BADEN 1999 40

BADEN BADEN ALE GOLDEN 43

BADEN BADEN BARLEY RED ALE 42

BADEN BADEN CHRISTMAS 42

BADEN BADEN DARK ALE STOUT 41

BADEN BADEN DOUBLE BOCK 42

BADEN BADEN LAGER BOCK 42

BADEN BADEN PILSEN CRISTAL 42

BADEN BADEN WEISS 42

BAMBERG ALT 43

BAMBERG HELLES 43

BAMBERG MUNCHEN 43

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87

BAMBERG PILSEN 42

BAMBERG RAUCHBIER 43

BAMBERG SCHWARZBIER 43

BAMBERG WEIZEN 43

BAUHAUS 24

BAVARIA PREMIUM 19

BAVARIA SEM ALCOOL 18

BECKS 33

BELCO 17

BIERBAUM 32

BIERLAND DEMAIS TIPOS 34

BIERLAND PILSEN 33

BIRRA MORETTI 37

BLACK PRINCESS ESCURA 37

BLACK PRINCESS GOLD 33

BOHEMIA CONFRARIA 30

BOHEMIA ESCURA 24

BOHEMIA OAKEN 31

BOHEMIA PILSEN 20

BOHEMIA ROYAL ALE 33

BOHEMIA WEISS 29

BRAHMA CHOPP 14

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88

BRAHMA EXTRA 19

BRAHMA FRESH 18

BRAHMA MALZBIER 19

BUDWEISER 20

CARACU 21

CERPA DRAFT BEER 11

CERPA EXPORT 30

CERPA GOLD 18

CERPA PILSEN 23

CERPA TIJUCA 30

CERVEJA COLORADO APPIA 44

CERVEJA COLORADO CAUIM 43

CERVEJA COLORADO DEMOISELLE 45

CERVEJA COLORADO INDICA 45

CINTRA 4

COLONIA MALZEBIER 11

COLONIA PILSEN 8

COLÔNIA SEM ALCOOL 14

CONTI PILSEN 5

CONTI PREMIUM 13

CORDOBA 21

CORUJA ALBA WEIZEN 27

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89

CORUJA ALBA WEIZEN BOCK 27

CORUJA OTTUS 26

CORUJA STRIX 27

CRYSTAL MALZBIER 16

CRYSTAL PILSEN 16

CRYSTAL PREMIUM 19

CRYSTAL SEM ALCOOL 18

DADO BIER BELGIAN ALE 25

DADO BIER ILEX 29

DADO BIER LAGER 20

DADO BIER ORIGINAL PILSEN 34

DADO BIER RED ALE 30

DADO BIER ROYAL BLACK 29

DADO BIER WEISS 30

DEVASSA BEM LOURA 15

DEVASSA ÍNDIA 27

DEVASSA LOURA 32

DEVASSA NEGRA 34

DEVASSA RUIVA 33

DOS EQUIS 30

DRACHE BIER 33

ECOBIER 8

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90

EDELWEISS 43

EISENABHN STRONG GOLDEN ALE 37

EISENBAHN 5 35

EISENBAHN DUNKEL 36

EISENBAHN KOLSCH 37

EISENBAHN LUST 76

EISENBAHN OCTOBERFEST 38

EISENBAHN PALE ALE 37

EISENBAHN PILSEN 37

EISENBAHN PILSEN NATURAL 36

EISENBAHN RAUCHBIER 36

EISENBAHN WEIHNACHTS ALE 34

EISENBAHN WEIZENBIER 37

EISENBAHN WEIZENBOCK 39

FRANZISKANER 38

GERMANIA 17

GERMANIA ESCURA 19

GUARATUBA 15

GUITT'S MALZBIER 11

GUITT'S PILSEN 9

HEINEKEN 23

HOEGAARDEN 38

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91

HOPS CERVEJA ESCURA 2

IMPERIAL 13

IMPERIAL OURO 22

ITAIPAVA FEST 25

ITAIPAVA MALZBIER 18

ITAIPAVA PILSEN 13

ITAIPAVA PREMIUM 21

ITAIPAVA ZERO ÁLCOOL 19

KAISER BOCK 18

KAISER GOLD 21

KAISER PILSEN 15

KAISER SUMMER 21

KALENA CHOPP CLARO 26

KALENA CHOPP ESCURO 34

KILSEN EXTRA 7

KILSEN MALZBIER 17

KRILL 11

KRILL MALZBIER 13

KROMUS BIER 32

KRONENBIER 19

LA BRUNETTE 38

LA TRAPE 65

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92

LEFFE 37

LIBER 19

LOKAL PILSEN 10

LOWENBRAU 37

MURPHY'S RED 40

NOBEL PILSEN 8

NORTENA 26

NOVA SCHIN MALZBIER 17

NOVA SCHIN MUNICH 16

NOVA SCHIN PILSEN 11

NOVA SCHIN TEQUILA E LIMÃO 20

NOVA SCHIN ZERO ÁLCOOL 17

OPA BIER PALE ALE 35

OPA BIER PILSEN 38

OPA BIER PORTER 35

OPA BIER SEM ALCOOL 37

OPA BIER WEISEN 35

ORIGINAL 23

PATAGÔNIA 35

PATRICIA 30

PAULISTANIA 33

PETRA AURUM 40

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93

PETRA BOCK 37

PETRA ESCURA 21

PETRA SCHWARZBIER 42

PETRA STARK BIER 47

PETRA WEISS BIER 40

PILSEN 25

PILSNER URQUELL 49

PLIER PILSEN 13

POLAR BOCK 19

POLAR EXPORT 15

PRIMATOR 46

PRIMUS 11

PROIBIDA 16

PUERTO DEL MAR 12

QUILMES 27

RED STRIPE 35

SAINT BIER BELGIAN 29

SAINT BIER BOCK 29

SAINT BIER IN NATURA 25

SAINT BIER MALZBIER 12

SAINT BIER PILSEN 7

SAINT BIER STOUT 29

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94

SANTA CERVA 13

SANTA CERVA MALZBIER 15

SCHNEIDER 23

SELKI MALZEBIER 18

SELKI PILSEN 16

SKOL BEATS 21

SKOL PILSEN 12

SOL PILSEN 10

SOL PREMIUM 28

SPATEN 41

SPOLLER PURO MALTE 12

STAROBRNO 47

STEINECKER PREMIUM 14

STELLA ARTOIS 26

THEREZOPOLIS 32

THEREZOPOLIS EBENHOLZ 33

THEREZOPOLIS RUBINE 32

TIJUCA CERPA 29

WARSTEINER 38

WELTENBURGER ANNO 1050 48

WELTENBURGER BAROCK DUNKEL 43

WELTENBURGER HEFE-WEISSBIER 50

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95

WELTENBURGER KLOSTER 44

WELTENBURGER URTYP HELL 50

XINGÚ 20

ZANNI 15

ZANNI MALZBIER 18

ZEBU 12

ZEHN BIER 18

ZILLERTAL 25

DEMAIS MARCAS NACIONAIS PILSEN 2

DEMAIS MARCAS NACIONAIS ESPECIAIS 2

DEMAIS MARCAS IMPORTADAS 14

Notas Explicativas (Tabelas X, XI e XII)

1. Salvo se expresso na marca comercial constante da tabela, os valores para os produtos identificados aplicam-se a todos os seus

tipos e variações.

2. A classificação “Demais Importadas” refere-se a cervejas importadas, que não estejam expressamente relacionadas.

3. A classificação “Demais Nacionais Especiais” refere-se a marcas comerciais de cervejas não expressamente relacionadas e que

sejam do tipo premium, extra, malzbier, sem álcool, pilsen extra, etc.

4. Marcas comerciais nacionais lançadas após a divulgação da tabela deverão se enquadrar com “Demais Nacionais Especiais” ou

“Demais Nacionais Pilsen”, conforme o caso específico.

5. O valor de tributo devido informado na tabela não está ajustado por eventual redução de alíquota ou base de cálculo prevista na

legislação. Cabe ao contribuinte, observada a legislação pertinente, efetuar os ajustes necessários.

6. Imprecisões, como erros de grafia ou denominação incompleta, não descaracterizam o enquadramento da marca comercial.

7. As Tabelas X, XI e XII não se aplicam nos casos em que cervejas de malte, classificadas no código 2203.00.00, são vendidas a

granel, inclusive diretamente para o consumidor final (por exemplo, nas microcervejarias). Neste caso, aplica-se a Tabela XIII.

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TABELA XIII

(Valores em R$ por litro)

Produto Chope

Cód. TIPI 2203.00.00 Ex 01

Embalagem Todas

Preço de Referência

Tributos Devidos

IPI PIS Cofins

7,7857 0,4087 0,0681 0,3243

Notas Explicativas (Tabela XIII)

1. A Tabela XIII se aplica também às cervejas de malte, classificadas no código 2203.00.00, quando vendidas a granel, inclusive

diretamente para o consumidor final (por exemplo, nas microcervejarias).

ANEXO II

(Anexo IV ao Decreto nº 6.707, de 2008)

PERCENTUAIS A SEREM APLICADOS SOBRE O PREÇO DE REFERÊNCIA

PARA EFEITO DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP, DA COFINS E DO IPI

Produto Código TIPI/Embalagem

Percentuais

A partir de

1º/10/2012

A partir de

1º/10/2013

1 - Águas minerais artificiais e águas

gaseificadas artificiais.

2201.10.00

(Todas)

50,00% 50,00%

2 - Águas minerais naturais (incluída as

naturalmente gaseificadas)

2201.10.00 Ex 01

2201.10.00 Ex 02

(Todas)

50,00% ou

40,00%[1]

50,00% ou

40,00%[2]

3 - Águas, incluídas as águas minerais e

as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou

aromatizadas

2202.10.00

(PET/plástico

Descartável)

53,00% 53,00%

4 - Águas, incluídas as águas minerais e

as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou

2202.10.00

(Lata)

33,75% 37,50%

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aromatizadas

5 - Águas, incluídas as águas minerais e

as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou

aromatizadas

2202.10.00

(Vidro e Outras

embalagens não

especificadas)

39,38% 43,75%

6 - Águas, incluídas as águas minerais e

as águas gaseificadas, adicionadas de

açúcar ou de outros edulcorantes ou

aromatizadas

2202.10.00

(PET/plástico Retornável)

53,00% 53,00%

7 - Preparações compostas, não

alcoólicas (extratos concentrados ou

sabores concentrados, para elaboração

de bebida refrigerante)

2106.90.10 Ex 02

(Todas)

35,00% 35,00%

8 - Refrescos, Isotônicos, Energéticos. 2202.10.00 Ex 01,

2202.90.00 Ex 04,

2202.90.00 Ex 05

(PET/Plástico, copos,

cartonados e outros não

especificados)

53,00% 53,00%

9 - Refrescos, Isotônicos, Energéticos. 2202.10.00 Ex 01,

2202.90.00 Ex 04,

2202.90.00 Ex 05

(Lata e Vidro)

33,75% 37,50%

10 - Cervejas de malte e cervejas sem

álcool

2203.00.00 e 2202.90.00

Ex 03

(Vidro Retornável)

42,18% 46,88%

11 - Cervejas de malte e cervejas sem

álcool

2203.00.00 e 2202.90.00

Ex 03

(Lata)

45,00% 50,00%

12 - Cervejas de malte e cervejas sem

álcool

2203.00.00 e 2202.90.00

Ex 03

(Vidro Descartável e

outras embalagens não

39,38% 43,75%

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especificadas)

ANEXO III

CÓDIGO TIPI ALÍQUOTA (%)

2202.90.00 Ex 02 0

2106.90.10 Ex 01 10

2106.90.10 Ex 02 10

ANEXO IV

NC (21-3) FICAM FIXADAS NOS PERCENTUAIS INDICADOS AS ALÍQUOTAS REFERENTES ÀS PREPARAÇÕES COMPOSTAS, NÃO

ALCOÓLICAS (EXTRATOS CONCENTRADOS OU SABORES CONCENTRADOS), PARA ELABORAÇÃO DE BEBIDA DA POSIÇÃO 22.02,

CLASSIFICADAS NOS CÓDIGOS A SEGUIR RELACIONADOS:

CÓDIGO TIPI

ALÍQUOTA (%)

Até 30/09/2012 De 01/10/2012 a 30/09/2013

2106.90.10 Ex 01 27 17

2106.90.10 Ex 02 40 23

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ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 31, DE 30 DE MAIO DE 2012

DOU de 31.5.2012

Dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe).

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 869, de 12

de agosto de 2008, declara:

Art. 1º Ficam os estabelecimentos industriais envasadores de bebidas, abaixo relacionados, obrigados à utilização do Sistema de

Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) de que trata a Instrução Normativa RFB nº 869, de 2008, a partir de 1º de junho de 2012.

Nome Empresarial CNPJ Cidade UF

Agropaulo Agroindustrial S.A 05.373.212/0006-42 Ceará-Mirim RN

Campari do Brasil Ltda 50.706.019/0011-06 Cabo de Santo Agostinho PE

Campari do Brasil Ltda 50.706.019/0007-11 Sorocaba SP

Caninha Oncinha Ltda 53.412.912/0001-37 Ourinhos SP

EBB - Empresa Brasileira de Bebidas Ltda 08.811.556/0001-70 Campina Grande PB

Indústria de Bebidas Pirassununga Ltda 58.551.326/0001-97 Pirassununga SP

Indústria Missiato de Bebidas Ltda 02.295.098/0004-20 Anápolis GO

Refrigerantes Arco Iris Ltda 72.077.514/0003-18 Tanabi SP

São Braz Indústria de Bebidas Ltda 05.997.125/0001-51 Eusébio CE

Três Jotas Indústria de Aguardente Ltda 17.193.525/0002-74 Conceição dos Ouros MG

Vimalh Indústria e Comércio de Bebidas Ltda 10.607.800/0001-29 Várzea Grande MT

Art. 2º Este ato entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

IÁGARO JUNG MARTINS

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ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS Nº 32, DE 30 DE MAIO DE 2012

DOU de 31.5.2012

Dispõe sobre a não obrigatoriedade de utilização do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe).

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZAÇÃO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 869, de 12

de agosto de 2008, declara:

Art. 1º Ficam os estabelecimentos industriais envasadores de bebidas, abaixo relacionados, desobrigados da utilização do Sistema

de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) de que trata a Instrução Normativa RFB nº 869, de 2008, tendo em vista encerramento

da atividade de produção de bebidas.

Nome Empresarial CNPJ Cidade UF

Nordeste Participações Ltda 03.792.385/0001-65 Fortaleza CE

Refrigerantes Radial 3 Irmãos Ltda 02.149.114/0001-23 Monte Alegre do Sul SP

Art. 2º Este ato entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

IÁGARO JUNG MARTINS

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AMAZONAS

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

AMAZONAS

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DECRETO Nº 32.423, DE 22 DE MAIO DE 2012

DOE-AM de 22/05/2012

Prorroga os prazos para pagamento do ICMS de contribuintes localizados em áreas atingidas pela cheia do Rio Negro na cidade de

Manaus/AM.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 54, IV. da Constituição do Estado do

Amazonas, e considerando a necessidade de prorrogar os prazos para recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas á

Circulação (te Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS de

contribuintes localizados em áreas atingidas pela cheia do Rio Negro na cidade de Manaus: decreta:

Art. 1º - Ficam prorrogados, para 2 (dois) meses após a data do vencimento, os prados para recolhimento do Imposto sobre

Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunicação - ICMS previstos no art. 107 do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 20.686, de 28 de dezembro de 1999

vencidos nos meses de junho e julho deste ano. dos contribuintes localizados em áreas atingidas pela cheia do Rio Negro na cidade

de Manaus.

Parágrafo único - A postergação do prazo para pagamento de que trata este artigo alcança apenas o imposto devido por

antecipação tributária, o diferencial de alíquotas e o imposta devido pelos regimes normal de apuração do ICMS e de estimativa

fixa, incluída, quando houver, a diferença trimestral.

Art. 2º - As entidades representativas dos contribuinte conforme a atividade econômica do interessado, deverão fornecer à

Secretaria de Estado da Fazenda uma listagem contendo ob contribuintes atingidos pela cheia do Rio Negro.

Parágrafo único - Os contribuintes beneficiados com a postergação de prazo de que trata este Decreto serão relacionados em ato do

Secretário de Estado da Fazenda após a realização de diligência fiscal que conclua pelo enquadramento na situação descrita.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.

Art. 4º - Ficam revogadas as disposições em contrário.

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus. 22 de maio de 2012

OMAR JOSÉ ABDEL AZIZ - Governador do Estado do Amazonas

RAUL ARMONIA ZAIDAN - Secretário de Estado Chefe da Casa Civil

ISPER ABRAHIM LIMA - Secretário de Estado da Fazenda

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

GABINETE DO SECRETÁRIO

RESOLUÇÃO Nº 15, DE 22 DE MAIO DE 2012

DOE-AM de 23/05/2012

Altera a Resolução nº 16/2011-GSEFAZ, que alterou a Resolução nº 16/2009, que relaciona as sociedades empresárias contribuintes

do ICMS obrigadas à Escrituração Fiscal Digital.

O SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Art. 1º - Alterar o art. 2º da Resolução nº 16/2011-GSEFAZ, que alterou a Resolução nº 016/2009 - GSEFAZ, que relaciona as

sociedades empresárias contribuintes do ICMS obrigadas à Escrituração Fiscal Digital, que passará a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 2º - As sociedades empresárias contribuintes do ICMS obrigadas à EFD a partir de 1º de janeiro de 2012 poderão entregar, até

o dia 31 de agosto de 2012, o arquivo digital contendo as escriturações relativas aos meses de janeiro a julho de 2012.".

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial do Estado.

GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em Manaus, 22 de maio de 2012.

ISPER ABRAHIM LIMA - Secretário de Estado da Fazenda

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DISTRITO FEDERAL

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

DISTRITO FEDERAL

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

PORTARIA Nº 73, DE 24 DE MAIO DE 2012

DO-DF de 25/05/2012 (nº 102, Seção I, pág. 5)

Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na determinação e no pagamento do adicional de ICMS previsto no art. 46-A do

Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997 (§ 5º do art. 18 da Lei nº 1.254, de 8 de novembro de 1996), e dá outras

providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas atribuições legais, e com fundamento na Lei nº

4.220, de 9 de outubro de 2008, no § 5º do art. 18 da Lei nº 1.254, de 8 de novembro de 1996, acrescentado pela Lei nº 4.720, de 27

de dezembro de 2011, e no art. 46-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, resolve:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos a serem adotados na determinação e no pagamento do adicional de dois

pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços

de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS sobre os produtos especificados no parágrafo único do art.

3º e § 1º do art. 5º desta Portaria, previsto no art. 46-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997 - RICMS (§ 5º do art. 18

da Lei nº 1.254/1996).

Parágrafo único - As obrigações contidas nesta Portaria devem ser observadas sem prejuízo das demais previstas na legislação

tributária.

Parágrafo único - As obrigações contidas nesta Portaria devem ser observadas sem prejuízo das demais previstas na legislação

tributária.

Art. 2º - Para efeito desta Portaria, consideram-se:

I - alíquotas bases, os percentuais fixados como alíquotas no art. 46 do Decreto nº 18.955/1997 - RICMS (art. 18 da Lei nº 1.254, de 8

de novembro de 1996), e no § 1º do art. 1º da Lei nº 4.731, de 29 de dezembro de 2011;

II - alíquota adicional, o percentual de 2% (dois por cento) fixado pelo art. 46-A do Decreto nº 18.955/1997 - RICMS (§ 5º do art. 18

da Lei nº 1.254/1996);

III - alíquotas integrais, os percentuais a que se refere o inciso I acrescidos de dois pontos percentuais;

IV - valor do adicional, o valor resultante da aplicação da alíquota adicional sobre a respectiva base de cálculo.

CAPÍTULO II

DAS OPERAÇÕES SUBMETIDAS AO REGIME NORMAL DE APURAÇÃO

Art. 3º - Nas operações de saídas submetidas ao regime normal de apuração, entendidas como aquelas não submetidas ao regime

de substituição tributária, os estabelecimentos devem, para efeito do que dispõe o art. 1o desta Portaria, adotar os procedimentos

previstos neste capítulo.

Parágrafo único - Incluem-se nas disposições deste capítulo as operações com os seguintes produtos:

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I - embarcações esportivas e recreativas - NCM 8903 e 9506.21;

II - bebidas alcoólicas - NCM 2204 a 2208;

III - armas, munições, exceto as adquiridas pelos órgãos de segurança - NCM 9301 a 9307;

IV - jóias - NCM 7113 a 7116, exceto 7115.10.00 e 7116.20.20;

V - perfumes e cosméticos importados - NCM 3303 e 3304.

Art. 4º - Em relação às operações de que trata o art. 3º, observado o disposto na Lei nº 4.731, de 29 de dezembro de 2011:

I - a alíquota a ser indicada no respectivo documento fiscal, quando exigido pela legislação, é o percentual correspondente à

alíquota integral;

II - o imposto a ser destacado no respectivo documento fiscal, quando exigido pela legislação, é o valor resultante da aplicação da

alíquota integral sobre a respectiva base de cálculo, observado os casos de redução de base de calculo previstos na legislação do

ICMS.

III - na escrituração dos documentos fiscais, por meio do Livro Fiscal Eletrônico - LFE, prevista na Portaria nº 210, de 14 de julho de

2006, o contribuinte deverá:

a) escriturar as operações de saídas levando-se em consideração o valor do imposto resultante da aplicação da alíquota integral;

b) o valor do adicional e sua respectiva base de cálculo deverão ser indicados na tabela de informações

complementares/observação;

IV - do total do débito do ICMS apurado no período de referência, considerando-se a alíquota integral, proceder ao estorno

correspondente ao valor do adicional e indicar a seguinte expressão: "estorno - adicional/ICMS/próprio";

V - lançar o valor do adicional no registro E350 - Obrigações do ICMS a Recolher - com indicação da seguinte expressão: "valor do

adicional/ICMS/próprio a recolher".

§ 1º - O valor do adicional deve ser recolhido separadamente, independentemente da existência de saldo devedor do ICMS, na

forma e no prazo previstos nos arts. 11 e 12.

§ 2º - Quando não houver saldo devedor no respectivo período de apuração do ICMS, o valor do adicional efetivamente pago será

transferido para o período de apuração seguinte, como créditos do ICMS - escriturado no LFE como outros créditos - adicional do

ICMS pago.

§ 3º - Na hipótese em que o saldo devedor do respectivo período de apuração do ICMS seja menor que o valor do adicional, a

diferença entre o valor do adicional efetivamente pago e o saldo devedor será transferida, para o período de apuração seguinte

como créditos do ICMS - escriturado no LFE como outros créditos - adicional do ICMS pago.

CAPÍTULO III

DAS OPERAÇÕES SUBMETIDAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 5º - Nas operações com os produtos submetidos ao regime de substituição tributária, os estabelecimentos qualificados como

responsáveis pela retenção e pelo pagamento do imposto devem, para efeito do que dispõe o art. 1o desta Portaria, adotar os

procedimentos previstos neste capítulo, ressalvado o disposto no art. 8º.

§ 1º - Incluem-se nas disposições deste capítulo as operações com os seguintes produtos:

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I - fumo, cigarros e demais artigos de tabacaria - NCM 2401 a 2403 (item 1 do Caderno I do Anexo IV ao Decreto nº 18.955, de 22 de

dezembro de 1997) II - bebidas hidroeletrolíticas (isotônica) e energéticas - NCM 2106.90 e 2202.90 (item 3 do Caderno I do Anexo

IV ao Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997);

III - bebidas alcoólicas - NCM 2203 (item 3 do Caderno I do Anexo IV ao Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997);

§ 2º - O disposto neste capítulo aplica-se também às operações realizadas por usuário do sistema de marketing direto que, nos

termos do item 12 do Caderno I do Anexo IV ao Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, esteja qualificado como substituto

tributário, relativamente a mercadorias cujas operações estejam sujeitas à aplicação da alíquota integral.

Art. 6º - Em relação às operações a que se refere este capítulo:

I - o imposto deve ser apurado mediante a aplicação da alíquota integral sobre a base de cálculo determinada para efeito de

retenção e pagamento do imposto devido por substituição tributária;

II - na nota fiscal relativa à operação realizada pelo substituto tributário devem ser indicados:

a) no campo "informações complementares" do quadro "dados adicionais", a base de cálculo sobre a qual incide a alíquota integral,

precedida dos seguintes dizeres: "valor das operações sujeitas ao adicional";

b) no campo apropriado, o imposto devido por substituição tributária, no valor resultante da aplicação da alíquota integral;

III - na Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária (GIA-ST), os valores a que se refere o inciso II devem

ser informados no campo "Informações Complementares";

IV - na escrituração dos documentos fiscais, por meio do LFE, o contribuinte substituto deverá, se for o caso:

a) relativamente ao ICMS devido pelas operações próprias, adotar os procedimentos previstos no art. 4º;

b) relativamente ao ICMS devido na condição de substituto tributário: 1) escriturar as operações levando-se em consideração o

valor do imposto resultante da aplicação da alíquota integral;

2) o valor do adicional e sua respectiva base de cálculo deverão ser indicados na tabela de informações

complementares/observação;

V - do total do débito do ICMS-ST apurado no período de referência, considerando-se a alíquota integral, proceder à dedução do

valor do adicional e indicar a seguinte expressão: "dedução - adicional/ICMS- ST";

VI - lançar o valor do adicional no registro E350 - Obrigações do ICMS a Recolher - com indicação da seguinte expressão: "valor do

adicional/ICMS-ST a recolher".

§ 1º - O valor do adicional deve ser recolhido separadamente na forma e no prazo previstos nos arts. 11 e 12; § 2º O imposto a ser

pago, relativamente à alíquota base, corresponde ao imposto devido por substituição tributária, apurado mediante a aplicação da

alíquota integral, após a dedução de que trata o inciso II do § 1º.

Art. 7º - Em relação às operações de saída com mercadorias recebidas com o imposto retido pela alíquota integral, o

estabelecimento que as realizar, relativamente às obrigações acessórias, deve adotar os procedimentos relativos à condição de

substituído previsto na legislação tributária aplicável às referidas operações.

§ 1º - O estabelecimento a que se refere o caput que possuir estoque de produtos relacionados no § 1º do art. 5º, sujeitos à

substituição tributária, deverá:

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108

I - levantar o estoque existente no dia imediatamente anterior ao da aplicação do adicional, avaliando o pelo valor médio

ponderado das aquisições realizadas nos trinta dias anteriores ao da vigência, ou pelo valor da última aquisição no caso de não ter

havido compras nos últimos trinta dias e, no prazo de 30 (trinta) dias da vigência do adicional, escriturar quantidades e valores no

Bloco "H" do Livro Fiscal Eletrônico - LFE, na forma da legislação específica;

II - encontrar o valor da base de cálculo da substituição tributária relativa ao estoque, utilizando a mesma sistemática prevista no

inciso II do art. 321-A do RICMS, e, sobre esse valor, aplicar o percentual de 2% (dois por cento), observando, se for o caso, a

redução prevista no Caderno II do Anexo I do RICMS;

III - recolher o ICMS apurado na forma dos incisos I e II, em cota única, mediante documento de arrecadação, com código de receita

especificado no inciso III do § 1º do art. 11, expedido pelas unidades de atendimento da Receita ou obtido pela Internet, no prazo

previsto no inciso VI do art. 74 do Decreto nº 18.955/1997 - RICMS;

IV - além do cumprimento das demais disposições contidas na Portaria nº 210, de 14 de julho de 2006, registrar:

a) o valor total do estoque no campo 03 VL_INV do registro H020;

b) a expressão "Levantamento de Estoque para efeito do adicional previsto no art. 46-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro

de 1997", no campo 03 TXT do registro 0450;

c) as quantidades no registro H025 e no campo 11 COD_INF_OBS deste registro o mesmo código atribuído no campo 02

COD_INF_OBS do registro 0450 a que se refere o inciso anterior.

§ 2º - O disposto no § 1º aplica-se, igualmente, às mercadorias que ingressarem no estabelecimento após o primeiro dia da vigência

do adicional, sem a correspondente retenção, desde que tenham saído do estabelecimento remetente até essa data, hipótese em

que o pagamento do imposto será exigido na forma do inciso III do parágrafo anterior.

CAPÍTULO IV

DAS OPERAÇÕES SUJEITAS À COBRANÇA ANTECIPADA

Art. 8º - Nas operações em que, por determinação da legislação ou em decorrência de atividade de fiscalização, o imposto relativo à

alíquota base aplicável deva ser pago ou exigido antecipadamente ou no momento da ação fiscal, o imposto relativo à aplicação da

alíquota adicional deve ser pago ou exigido no mesmo momento, e separadamente.

Parágrafo único - Incluem-se na hipótese deste artigo:

I - as operações decorrentes do comércio de mercadorias sem destinatário certo;

II - as operações sujeitas ao regime de substituição tributária em que o imposto deva ser pago no momento da entrada das

mercadorias no território do Distrito Federal ou no momento da saída das mercadorias do estabelecimento do substituto tributário;

III - as operações objeto de autuação fiscal em decorrência da constatação de falta de documentação fiscal relativa às respectivas

mercadorias.

CAPÍTULO V

DAS OPERAÇÕES DE IMPORTAÇÃO

Art. 9º - Nas operações de importação sujeitas à aplicação da alíquota adicional, a apuração e o pagamento do imposto

correspondente à referida alíquota devem ser feitos separadamente, mediante a aplicação do percentual de dois por cento sobre o

valor que serviu de base de cálculo para a aplicação da alíquota base.

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§ 1º - Incluem-se nas disposições deste capítulo as operações com os produtos mencionados no parágrafo único do art. 3º e no § 1º

do art. 5º.

§ 2º - Tratando-se de operação de importação realizada por estabelecimento de contribuinte do imposto:

I - a alíquota a ser indicada na nota fiscal relativa à entrada, quando exigido pela legislação, é o percentual correspondente à

alíquota integral;

II - o imposto a ser destacado na nota fiscal relativa à entrada, quando exigido pela legislação, é o valor resultante da aplicação da

alíquota integral sobre a respectiva base de cálculo, observado os casos de redução de base de cálculo previstos na legislação do

ICMS.

§ 3º - Na hipótese do § 2º, o pagamento do imposto relativo à alíquota adicional nas operações de importação não exclui a

obrigatoriedade de sua apuração e de seu pagamento, relativamente à operação interna subsequente, na forma disposta no

Capítulo II.

§ 4º - Tratando-se de mercadorias submetidas ao regime de substituição tributária, aplicam-se, em relação às operações

subsequentes, no que couber, as disposições do Capítulo III.

§ 5º - Tratando-se de operações de importação alcançadas por diferimento, este se estende à parte do imposto relativa à alíquota

adicional, observado o disposto no § 6º.

§ 6º - O diferimento da parte do imposto relativa à alíquota adicional encerra-se sempre no momento da entrada das mercadorias

no estabelecimento que promover a sua saída interestadual ou a saída dos produtos resultantes da sua industrialização, nos casos

em que o encerramento do diferimento, aplicável à parte do imposto correspondente à alíquota base, esteja previsto para o

momento da ocorrência dessas saídas.

CAPÍTULO VI

DO ADICIONAL SOBRE O DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

Art. 10 - Sujeitar-se-ão ao adicional do ICMS, previsto nesta Portaria, sobre o diferencial de alíquota a que se refere o art. 48 do

RICMS, os contribuintes que promoverem entrada no estabelecimento dos produtos relacionados nos arts 3º e 5º provenientes de

outra unidade federada para uso, consumo ou integração no ativo permanente.

§ 1º - O recolhimento do adicional a que se refere o caput deverá ser efetuado na forma e prazo previstos nos arts. 11 e 12.

§ 2º - O adicional a que se refere o caput deverá ser considerado na escrituração fiscal, por meio do LFE, com a indicação da

expressão: "adicional do ICMS/Diferencial de Alíquota".

CAPÍTULO VII

DA FORMA E DO PRAZO DE RECOLHIMENTO DO ADICIONAL

Art. 11 - O valor do adicional deve ser recolhido separadamente, mediante a utilização de documento de arrecadação distinto.

§ 1º - No documento de arrecadação, o adicional deve ser identificado, na descrição da receita, como:

I - código de receita 1557 - Adicional do ICMS Próprio - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no § 1º do art. 4º;

II - código de receita 1558 - Adicional do ICMS Substituição Tributária - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no § 1º do

art. 6º;

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III - código de receita 1559 - Adicional do ICMS Estoque - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no inciso III do § 1º do

art. 7º;

IV - código de receita 1560 - Adicional do ICMS Antecipado - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no art. 8º;

V - código de receita 1561 - Adicional do ICMS Importação - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no art. 9º;

VI - código de receita 1563 - Adicional do ICMS Diferencial de Alíquota - Fundo de Combate à Pobreza, para o caso previsto no art.

10;

§ 2º - O pagamento do adicional do ICMS deve ser efetuado mediante a utilização do Documento de Arrecadação (DAR), inclusive

quando realizado por estabelecimentos localizados em outras unidades da Federação, disponibilizado no sitio

www.fazenda.df.gov.br.

Art. 12 - O valor do adicional deve ser pago no prazo previsto ou determinado para se efetuar o pagamento do ICMS relativo à

alíquota base, correspondente às respectivas operações ou prestações.

§ 1º - Aplica-se o prazo previsto no caput às operações a que se refere o art. 5º, relativamente ao adicional/ICMS/ST previsto no

inciso I do § 1º do art. 6º.

§ 2º - O atraso no pagamento implica a incidência de multa, atualização monetária e juros, na forma da legislação aplicável ao ICMS.

CAPÍTULO VIII

Das Disposições Finais

Art. 13 - O disposto nesta Portaria não se aplica:

I - aos contribuintes optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas

Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional previsto na Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro

de 2006, e do regime simplificado de tributação previsto na Lei nº 3.168, de 11 de julho de 2003;

II - às saídas interestaduais.

Parágrafo único - A dispensa a que se refere o inciso I do caput:

I - relativamente ao Simples Nacional, não exclui a incidência do adicional na alíquota do ICMS devido na qualidade de contribuinte

ou responsável:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação distrital vigente;

c) por ocasião do desembaraço aduaneiro;

d) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;

e) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

f) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em

outros Estados:

1) com encerramento da tributação, observado o disposto no inciso IV do § 4º do art. 18 da Lei Complementar Federal nº 123/

2006;

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2) sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo

vedada a agregação de qualquer valor;

g) nas aquisições em outros Estados de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto,

relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

II - relativamente ao regime simplificado de tributação previsto na Lei nº 3.168/2003, não dispensa o pagamento do adicional sobre

o ICMS devido:

a) nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária;

b) por terceiro, a que o contribuinte esteja obrigado, por força da legislação vigente;

c) na entrada no estabelecimento, de bens, mercadorias ou na prestação de serviços provenientes de outra unidade federada, para

consumo ou integração no ativo permanente;

d) na entrada de bens ou mercadorias importadas do exterior, qualquer que seja a sua finalidade;

e) nas operações sujeitas ao recolhimento antecipado do ICMS, nos termos do art. 37 e art. 46, § 1º, da Lei nº 1.254, de 8 de

novembro de 1996.

Art. 14 - Caso os produtos relacionados nos arts 3º e 5º sofram mudança de regime de tributação previsto nesta Portaria, os

contribuintes deverão adotar os procedimentos respectivos adequando à nova situação.

Art. 15 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 27 de março de 2012.

MARCELO PIANCASTELLI DE SIQUEIRA

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DECRETO Nº 33.674, DE 23 DE MAIO DE 2012

DO-DF de 24/05/2012 (nº 101, Seção I, pág. 3)

Regulamenta o inciso I do art. 2º, da Lei nº 4.220/2008, que cria o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza e acrescenta o art.

46-A ao Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito

Federal, e tendo em vista o disposto no art. 2º, I, da Lei nº 4.220, de 9 de outubro de 2008, e na Lei nº 4.720, de 27 de dezembro de

2011, decreta:

Art. 1º - O Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 46-A:

"Art. 46-A - Fica adicionado o percentual de dois pontos percentuais às alíquotas previstas no art. 46 deste Decreto nas operações

com as seguintes mercadorias:

I - embarcações esportivas;

II - fumo, cigarros e demais artigos de tabacaria;

III - bebidas hidroeletrolíticas (isotônica) e energéticas;

IV - bebidas alcoólicas;

V - armas, munições, exceto as adquiridas pelos órgãos de segurança;

VI - joias;

VII - perfumes e cosméticos importados".

Art. 2º - Ato do Secretário de Estado de Fazenda estabelecerá os procedimentos relativos à escrituração fiscal, apuração e prazo de

recolhimento do adicional a que se refere o art. 46-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997.

Art. 3º - Os recursos provenientes do recolhimento adicional a que se refere o art. 46-A do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro

de 1997, se destinam ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

Art. 4º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 23 de maio de 2012. 124º da República e 53º de Brasília

AGNELO QUEIROZ

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ESPÍRITO SANTO

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

ESPÍRITO SANTO

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DECRETO Nº 3.020-R, DE 29 DE MAIO DE 2012

DOE-ES de 30/05/2012 (pág. 4)

Introduz alterações no RICMS/ES, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R, de 25 de outubro de 2002.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 91, III, da Constituição Estadual;

DECRETA:

Art. 1º - Os dispositivos abaixo relacionados do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e

sobre Prestações de Serviço s de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação do Estado do Espírito Santo -

RICMS/ES -, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R, de 25 de outubro de 2002, passam a vigorar com as seguintes alterações:

I - o art. 21:

"Art. 21 - ..................................

................................................

§ 11 - Os estabelecimentos industriais deverão utilizar sistema eletrônico de processamento de dado s para emissão de documentos

fiscais e escrituração de livros fiscais, ressalvados aqueles cuja receita bruta auferida no exercício civil imediatamente anterior for

igual ou inferior a trezentos e sessenta mil reais.

......................................." (NR)

II - o art. 49:

"Art. 49 - .................................

I - comprovante de integralização do capital social em, no mínimo, duzentos mil reais, mediante depósito em conta bancária da

empresa requerente, vedada a posterior alteração contratual tendente à redução de tal quantia, observado o disposto no § 4º;

......................................." (NR)

III - o art. 162-E:

"Art. 162-E - A exclusão, de ofício, do Simples Nacional, nas hipóteses previstas no art. 76 da Resolução CGSN nº 94, de 29 de

novembro de 2011, será formalizada pelo Gerente Fiscal, ou por auditor fiscal por esse designado, mediante lavratura do Termo de

Exclusão do Simples Nacional, conforme modelo constante do Anexo LXXXIX, da qual o contribuinte será cientificado, na forma do

art. 812.

......................................." (NR)

IV - o art. 769-D:

"Art. 769-D - ............................

I - para os estabelecimentos enquadrados no regime ordinário de apuração do imposto, a AIDF será homologada pela Agência da

Receita Estadual, por meio da internet; e

......................................." (NR)

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Art. 2º - O RICMS/ES fica acrescido do s dispositivos abaixo relacionados, com a seguinte redação:

I - o Capítulo XLII-O do Título II:

"Capítulo XLII-O

Das Operações com Jornais e Produtos Agregados com Imunidade Tributária

Art. 53-4-Z-Z-E. Até 3 1 de dezembro de 2013, fica concedido regime especial às empresas jornalísticas, distribuidores e

consignatários enquadrados nos códigos da CNAE listados no Anexo Único do Ajuste Sinief 01/12, para emissão de NF-e nas

operações com jornais e produtos agregados com imunidade tributária, observado o seguinte:

I - o disposto neste Capítulo:

a) não dispensa a adoção e escrituração dos livros fiscais previstos na legislação de regência do imposto; e

b) não se aplica às vendas à vista a pessoa natural ou jurídica não contribuinte do imposto, em que a mercadoria seja retirada no

próprio estabelecimento pelo comprador, hipótese em que será emitido o respectivo documento fiscal;

II - as empresas jornalísticas ficam dispensadas da emissão de NF -e nas remessas dos exemplares de jornais e produtos agregados

com imunidade tributária, destinados a assinantes, devendo emitir uma única NF-e na venda da assinatura, englobando as futuras

remessas, tendo como destinatário o assinante e contendo, no campo "Informações Complementares ", a expressão "NF-e emitida

de acordo com os termos do Ajuste Sinief 01/12" e o "número do contrato ou assinatura";

III - para fins de consulta da NF-e globalizada, as empresas jornalísticas deverão fazer constar, no contrato da assinatura, o endereço

eletrônico onde será disponibilizada a "chave de acesso " de identificação da respectiva NF-e;

IV - as empresas jornalísticas emitirão NF-e nas remessas dos produtos de que trata o caput aos distribuidores, consolidando as

cargas para distribuição a assinantes e consignatários, a qual, além dos demais requisitos, deverá indicar:

a) no campo "Destinatário", o respectivo distribuidor; e

b) no campo "Informações Complementares", a expressão "NF-e emitida de acordo com os termos do Ajuste Sinief 01/12";

V - serão emitidas NF-es, em separado, para os lotes destinados aos assinantes e aos consignatários;

VI - nas operações com distribuição direta pela empresa jornalística a assinantes e consignatário s, a NF-e deverá indicar, como

destinatário, o próprio emitente, observando para este efeito, os incisos IV, b, e V, e as mesmas obrigações acessórias previstas no

inciso VII, a e b, em faculdade à emissão do Danfe.

VII - os distribuidores ficam dispensados da emissão de NF-e quando da entrega dos exemplares dos produtos de que trata o caput,

recebidos na forma do inciso VI, observado o seguinte:

a) em substituição à NF -e, os distribuidores deverão imprimir, por conta e ordem das empresas jornalísticas, documentos de

controle de distribuição, numerados sequencialmente por entrega dos referidos produtos aos consignatários, que conterão:

1. a razão social e o CNPJ do destinatário;

2. o endereço do local de entrega;

3. a discriminação dos produtos e a quantidade; e

4. o número da NF-e de origem, emitida nos termos do inciso VI;

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b) na remessa dos produtos referidos no caput aos assinantes, os distribuidores deverão informar, no documento de controle de

distribuição, o número da NF-e de origem, emitida nos termos do inciso VI;

VIII - no retorno ou na devolução dos produtos de que trata o caput, as empresas jornalísticas deverão emitir NF-e de entrada

consolidando o ingresso no estabelecimento, a qual conterá, no campo "Informações Complementares ", a expressão "NF-e emitida

de acordo com os termos do Ajuste Sinief 01/12", ficando dispensados da impressão do Danfe; e

IX - Nas hipóteses não contempladas neste Capítulo, observar-se-ão as normas previstas na legislação de regência do imposto." (NR)

II - o art. 1.133:

"Art. 1133 - Até 30 de junho de 2013, o estabelecimento comercial atacadista já inscrito no cadastro de contribuintes do imposto

em 31 de dezembro de 2012 deverá se adequar às exigências contidas no art. 49, I." (NR)

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, exceto em relação ao:

I - art. 1º, I, que produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012;

II - art. 2º, I, que produzirá efeitos a partir de 1º de julho de 2012; e

III - art. 1º, II, que produz irá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Art. 4º - Fica revogado o § 6º do art. 769-D do RICMS/ES, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R, de 25 de outubro de 2002.

Palácio Anchieta, em Vitória, aos 29 de maio de 2012, 191º da Independência, 124º da República e 478º do Início da Colonização do

Solo Espiritossantense.

JOSÉ RENATO CASAGRANDE - Governador do Estado

MAURÍCIO CÉZAR DUQUE - Secretário de Estado da Fazenda

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GOIÁS

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

GOIÁS

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LEI Nº 17.639, DE 21 DE MAIO DE 2012

DOE-GO de 21/05/2012 (nº 21351, pág. 1)

Altera a Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, Código Tributário do Estado de Goiás - CTE - para tratar do domicílio tributário

eletrônico.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte

Lei:

Art. 1º - Os dispositivos adiante enumerados da Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, Código Tributário do Estado - CTE -,

passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 152 - ...

...

§ 4º - Fica associado à inscrição no CCE o Domicílio Tributário Eletrônico - DTE - do contribuinte." (NR)

"Art. 152-A - DTE é o local residente no sistema eletrônico de processamento de dados da Secretaria da Fazenda, por meio do qual é

remetido ao contribuinte ou a seu representante legal comunicação de caráter oficial, inclusive notificação e intimação, expedida

pela Secretaria da Fazenda.

§ 1º - O DTE deve revestir-se de todo mecanismo de segurança de modo a preservar o sigilo, a autenticidade e a integridade da

comunicação.

§ 2º - A Secretaria da Fazenda pode dispensar o DTE a quem a ele se obriga, bem como autorizá-lo a quem a ele não se obriga." (NR)

Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS, em Goiânia, 21 de maio de 2012, 124º da República.

MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR

GIUSEPPE VECCI

SIMÃO CIRINEU DIAS

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MARANHÃO

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

MARANHÃO

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

GABINETE DO SECRETÁRIO

PORTARIA Nº 137, DE 16 DE MAIO 2012

DOE-MA de 22/05/2012 (nº 99, pág. 26)

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA, em exercício, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Art. 1º - Incluir na Tabela de valores de referência para fins de cobrança de ICMS os produtos listados abaixo.

DESCRIMINAÇÃO UNIDADE VALOR R$

Cerveja Malta Pilsen - Descartavel

600 ml 1,75

Cerveja Malta Pilsen - Lata 350 ml 1,10

Cerveja Malta Pilsen - Lata 473 ml 1,40

Cerveja Golden - Descartável 600 ml 1,75

Cerveja Golden - Lata 350 ml 1,10

Cerveja Golden - Lata 473 ml 1,40

Cerveja Malzbier - Descartável 600 ml 1,75

Cerveja Malzbier - Lata 350 ml 1,10

Cerveja Malzbier - Lata 473 ml 1,40

Cerveja Dunkel - Lata 473 ml 1,45

Refrigerantes Sabores Cristalina - Retornável

600 ml 0,88

Refrigerantes Sabores Cristalina - Pet

600 ml 0,90

Refrigerantes Sabores Cristalina - Pet - zero

600 ml 0,95

Refrigerantes Sabores Cristalina - 1000 ml 1,60

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Pet

Refrigerantes Sabores Cristalina - Pet - zero

1000 ml 1,65

Refrigerantes Sabores Cristalina - Pet

2000 ml 1,80

Refrigerantes Sabores Cristalina - Pet - zero

2000 ml 1,82

Refrigerantes Sabores Cristalina - Lata

350 ml 0,75

Refrigerantes Tropicola - Retornável

600 ml 1,15

Refrigerantes Tropicola - Pet 600 ml 1,13

Refrigerantes Tropicola - Pet - zero

600 ml 1,15

Refrigerantes Tropicola - Pet 1000 ml 1,96

Refrigerantes Tropicola - Pet - zero

1000 ml 1,96

Refrigerantes Tropicola - Pet 2000 ml 1,90

Refrigerantes Tropicola - Pet - zero

2000 ml 1,91

Refrigerantes Tropicola - Lata 350 ml 0,75

Refrigerante Cristalina Citrus -Pet 600 ml 0,92

Refrigerante Cristalina Citrus -Pet 1000 ml 1,56

Refrigerante Cristalina Citrus -Pet 2000 ml 1,82

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122

Refrigerante Cristalina Uva -Pet 600 ml 0,92

Refrigerante Cristalina Uva - Pet 1000 ml 1,56

Refrigerante Cristalina Uva - Pet 2000 ml 1,82

Água Mineral c/gás- Clube Soda Cristalina Pet

600 ml 1,14

Energético Net Power - Lata 350 ml 3,60

Energético Net Power - Lata 350 ml 3,60

Energético Net Power - Pet 600 ml 4,55

Energético Net Power - Pet 1000 ml 6,20

Energético Net Power - Pet 2000 ml 8,85

Nova Schin no Grau - Retornável 600 ml 2,20

Nova Schin Play - Retornável 600 ml 2,40

Nova Schin Pilsen - descartável 1000ml 3,43

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA, SÃO LUIS 16 DE MAIO 2012

AKIO VALENTE WAKYIAMA - Secretário de Estado da Fazenda em Exercício

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MINAS GERAIS

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

MINAS GERAIS

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DECRETO Nº 14.912, DE 28 DE MAIO DE 2012

DOM-Belo Horizonte de 29/05/2012 (nº 4.079)

Determina o expediente da Prefeitura no feriado de 07 de junho de 2012.

O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, decreta:

Art. 1º - No dia 07 de junho de 2012, quinta-feira, não haverá expediente por ser feriado municipal, e o dia 08 de junho de 2012,

sexta-feira, será considerado ponto facultativo, nas repartições da Administração Direta.

Art. 2º - Determina-se o funcionamento normal nos órgãos cujos serviços são considerados essenciais, inclusive a manutenção de

plantão na Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - Comdec, e no Grupo de Área de Risco - Gear.

§ 1º - A Secretaria Municipal de Saúde regulamentará, por intermédio de Portaria, o funcionamento dos serviços a ela vinculados.

§ 2º - No caso dos demais serviços indispensáveis à população, fica facultado aos Secretários Municipais a regulamentação do

funcionamento especial dos mesmos.

Art. 3º - Nos dias mencionados no art. 1º deste Decreto, a Central de Atendimento Presencial do Sistema de Atendimento Integrado

ao Cidadão - BH Resolve não funcionará para atendimento ao público.

Art. 4º - Fica a critério dos dirigentes da Administração Indireta, observadas as peculiaridades, estabelecer os expedientes de suas

repartições.

Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, 28 de maio de 2012

MARCIO ARAUJO DE LACERDA - Prefeito de Belo Horizonte

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PARAÍBA

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

PARAÍBA

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SECRETARIA DE ESTADO DA RECEITA

GABINETE DO SECRETÁRIO

PORTARIA Nº 130, DE 28 DE MAIO DE 2012

DOE-PB de 29/05/2012 (nº 14.948, pág. 14)

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA RECEITA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 3º, inciso VIII, alínea "d", da Lei nº 8.186, de 16

de março de 2007, e tendo em vista o disposto no § 4º do art. 395 do Regulamento do ICMS/PB, aprovado pelo Decreto nº 18.930,

de 19 de junho de 1997, resolve :

Art. 1º - Incluir no Anexo Único da Portaria nº 058/GSER, de 1º de março de 2012, o item abaixo indicado que servirá como base de

cálculo do ICMS devido por Substituição Tributária, nas operações internas, de importação e nas aquisições interestaduais:

TABELA DE BASE DE CÁLCULO DO ICMS - ST PARA REFRIGERANTES

MARCA EMBALAGEM PET RETORNÁVEL Preço/UnidadeR$

2000 a 3000 ml

COCA- COLA Coca-Cola 2000 ml Pet Retornável 2,79

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

MARIALVO LAUREANO SANTOS FILHO - Secretário de Estado da Receita

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PARANÁ

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

PARANÁ

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 44, DE 21 DE MAIO DE 2012

DOE-PR de 25/05/2012 (nº 8.721, pág. 47)

SÚMULA: Divulga lista consolidada e atualizada dos contribuintes obrigados à EFD - Escrituração Fiscal Digital, prevista no

Regulamento do ICMS, e adota outras providências.

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9º do Regimento

da Coordenação da Receita do Estado, aprovado pela Resolução SEFA n. 88/2005, resolve expedir a seguinte NPF - Norma de

Procedimento Fiscal:

1. Nos termos do Protocolo ICMS 77/2008, a obrigatoriedade da EFD - Escrituração Fiscal Digital, prevista no Convênio ICMS

143/2006 e no Ajuste SINIEF 02/2009, e implementada no Capítulo VIII do Título II do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto

nº 1.980/2007, fica restringida aos estabelecimentos dos contribuintes relacionados na "Lista dos Contribuintes Paranaenses

Obrigados à EFD - NPF n. 044/2012", disponível no sítio da Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná, no endereço eletrônico

www.fazenda.pr.gov.br, menu "EFD/SPED - Fiscal", contida no arquivo denominado "Lista_dos_Contribuintes_Paranaenses_

Obrigados_a_EFD_NPF_n_044_2012.pdf", que tem por chave de codificação digital a sequência

"9BA8E68C608DC37727F335ECD651A71D", obtida com a aplicação do algoritmo MD5 - "Message Digest" 5.

1.1. Independentemente de se encontrar discriminada na lista de contribuintes referida no caput, qualquer nova filial de

contribuinte já relacionado estará automaticamente obrigada ao uso da EFD a partir do início de suas atividades.

1.2. A partir da data de início da obrigatoriedade, os estabelecimentos relacionados na lista referida no caput ficam obrigados à EFD

até a data da baixa definitiva da inscrição no CAD/ICMS, independentemente de eventual alteração do regime tributário a que

estejam sujeitos.

2. A empresa incorporadora ou cindida, ou resultante de fusão ou cisão, relativamente aos contribuintes considerados na lista

referida no item 1, assim como todas as filiais desses localizadas no território paranaense, ficam também obrigadas ao uso da EFD.

3. Fica revogada a Norma de Procedimento Fiscal nº 004, de 24 de janeiro de 2012.

4. Esta NPF entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos, em relação ao item 1, a partir da data especificada no

campo "Data da obrigatoriedade da EFD - Início" da "Lista dos Contribuintes Paranaenses Obrigados à EFD - NPF n. 044/2012".

COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, Curitiba, em 21 de maio de 2012.

LEONILDO PRATI - Assessor Geral

Competência Delegada pela Portaria 02/2011

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO

NORMA DE PROCEDIMENTO FISCAL Nº 45, DE 23 DE MAIO DE 2012

DOE-PR de 25/05/2012 (nº 8.721, pág. 47)

SÚMULA: retifica e inclui valores nas tabelas de base de cálculo para substituição tributária nas operações com cervejas,

refrigerantes, energéticos e água mineral, instituídas pela NPF n. 024/2012.

O DIRETOR DA COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso X do art. 9º do Regimento

da CRE, aprovado pela Resolução SEFA n. 88, de 15 de agosto de 2005, considerando o disposto no § 3º do art. 11 e no caput do art.

481, ambos do Regulamento do ICMS do Estado do Paraná, aprovado pelo Decreto nº 1.980, de 21 de dezembro de 2007; nos §§ 1º

e 3º do art. 11 da Lei nº 11.580, de 14 de novembro de 1996; e

considerando o contido nos requerimentos anexos ao SID nº 11.495.501-9;

expede a seguinte Norma de Procedimento Fiscal:

1. Ficam incluídos, na Tabela de Valores de Base de Cálculo do ICMSST para CERVEJAS (ANEXO I da NPF n. 024/2012), os seguintes

produtos e seus respectivos valores:

1.1. CNPJ: 56036312 - Cervejaria Krill Ltda

1.1.1. Produto: Cerveja A OUTRA MALZBIER

Embalagem/Volume: vidro retornável - 600ml.

Valor da base de cálculo: R$ 2,22

1.2. CNPJ: 46842894 - Casa Di Conti Ltda

1.2.1. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: vidro descartável - 300ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,23

1.2.2. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: vidro retornável - 300ml.

Valor da base de cálculo: R$ 0,96

1.2.3. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: vidro descartável - 600ml.

Valor da base de cálculo: R$ 2,75

1.2.4. Produto: Cerveja ZERO GRAU

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Embalagem/Volume: vidro retornável - 600ml.

Valor da base de cálculo: R$ 2,17

1.2.5. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: vidro descartável - 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 3,40

1.2.6. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: vidro retornável - 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,91

1.2.7. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: lata - 269ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,19

1.2.8. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: lata - 350ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,39

1.2.9. Produto: Cerveja ZERO GRAU

Embalagem/Volume: lata - 473ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,76

1.3. CNPJ: 44367522 - Cervejaria Malta Ltda

1.3.1. Produto: Cerveja DUNKEL

Embalagem/Volume: lata - 473ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,77

2. Ficam incluídos, na Tabela de Valor de Base de Cálculo do ICMSST para REFRIGERANTES (ANEXO II da NPF n. 024/2012), os

seguintes produtos e seus respectivos valores:

2.1. CNPJ: 44367522 - Cervejaria Malta Ltda

2.1.1. Produto: Refrigerante SABORES E TROPICOLA

Embalagem/Volume: PET Descartável - 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 1,50

3. Ficam incluídos, na Tabela de Valor de Base de Cálculo do ICMSST para ENERGÉTICOS (ANEXO II, TABELA 2, da NPF n. 024/2012),

os seguintes produtos e seus respectivos valores:

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3.1. CNPJ: 44367522 - Cervejaria Malta Ltda

3.1.1. Produto: Energético NATPOWER

Embalagem/Volume: PET Descartável de 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 6,07

3.2. CNPJ: 03485089 - INBEB - Indl. Norte Paranaense de Bebidas Ltda

3.2.1. Produto: Energético HIPERTENSÃO

Embalagem/Volume: PET Descartável de 2000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 8,26

3.3. CNPJ: 02661226 - Indústria e Comércio de Bebidas Pinheirense Ltda

3.3.1. Produto: Energético BIG ENERGY

Embalagem/Volume: PET Descartável de 280ml.

Valor da base de cálculo: R$ 2,08

3.3.2. Produto: Energético BIG ENERGY

Embalagem/Volume: PET Descartável de 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 6,07

3.3.3. Produto: Energético BIG ENERGY

Embalagem/Volume: PET Descartável de 2000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 8,26

3.3.4. Produto: Energético POWER STAR

Embalagem/Volume: PET Descartável de 280ml.

Valor da base de cálculo: R$ 2,08

3.3.5. Produto: Energético POWER STAR

Embalagem/Volume: PET Descartável de 1000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 6,07

3.3.6. Produto: Energético POWER STAR

Embalagem/Volume: PET Descartável de 2000ml.

Valor da base de cálculo: R$ 8,26

4. Esta Norma de Procedimento Fiscal entrará em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de junho de

2012.

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COORDENAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO, em 23 de maio de 2012.

LEONILDO PRATI - Assessor Geral - CRE/GAB.

Delegação de Competência - Portaria 02/2011-CRE/GAB

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PERNAMBUCO

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

PERNAMBUCO

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

SECRETARIA EXECUTIVA DA FAZENDA

PORTARIA Nº 93, DE 7 DE MAIO DE 2012

DOE-PE de 26/05/2012 (nº 99, pág. 11)

O SECRETÁRIO DA FAZENDA, tendo em vista a necessidade de promover ajustes na Portaria SF nº 073, de 30.5.2003, relativamente

ao prazo de apresentação do Registro de Inventário, resolve:

Art. 1º - A Portaria SF nº 073, de 30.5.2003, que estabelece procedimentos específicos relativos ao Sistema de Escrituração Fiscal -

SEF, passa a vigorar com as seguintes modificações:

"XI - Relativamente ao arquivo SEF, observar-se-á:

.............................................................................................................................................................................

g) a apresentação do Registro de Inventário será exigida: (NR)

1. relativamente ao inventário realizado no último dia do ano civil: (NR)

1.1. no período de 1.1 a 31.12.2010, até o último dia do mês de abril; (NR/REN)

1.2. a partir de 1.1.2011, até o termo final do prazo de entrega do arquivo SEF relativo ao período fiscal de abril; (AC)

2. na hipótese de a data do balanço patrimonial diferir do último dia do ano civil: (NR)

2.1. no período de 1.1.2010 a 31.12.2011, até o último dia do quarto mês subsequente ao referido balanço; (NR/REN)

2.2. a partir de 1.1.2012, até o termo final do prazo de entrega do arquivo SEF relativo ao período fiscal correspondente ao quarto

mês subsequente ao referido balanço; (AC)

.....................................................................................................................................................................".

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO HENRIQUE SARAIVA CÂMARA - Secretário da Fazenda

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

SECRETARIA EXECUTIVA DA RECEITA ESTADUAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 29 DE MAIO DE 2012

DOE-PE de 31/05/2012 (nº 102, pág. 12)

O SECRETÁRIO EXECUTIVO DA RECEITA ESTADUAL, tendo em vista o disposto no art. 3º, I, do Decreto nº 28.323, de 02.09.2005, e a conveniência da adoção de medidas de política tributária que permitam a adequação dos valores da base de cálculo do ICMS por substituição tributária, nas operações internas e de importação com cerveja, refrigerante e outros produtos similares, em relação aos preços praticados no mercado para os mencionados produtos, resolve:

I - O Anexo Único da Instrução Normativa SRE nº 007, de 27.4.2012, passa a vigorar com modificações, conforme Anexo Único da presente Instrução Normativa;

II - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º.6.2012.

OSCAR VICTOR VITAL DOS SANTOS - Secretário Executivo da Receita Estadual

ANEXO ÚNICO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 009/2012

"ANEXO ÚNICO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA SRE Nº 007/2012

PRODUTO / MARCA / TIPO

BASE DE CÁLCULO DO ICMS (R$)

......................................................................... .................................

Cerveja em garrafa retornável de 361 a 600 ml

.......................................................... ...............................

Davilla Beer 1,98

Ricca 1,98

.............................................................. ................................

Cerveja em lata de 311 até 360 ml

.......................................................... .....................................

Davilla Beer 1,12

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Ricca 1,12

........................................................ ..................................

Energético em embalagem PET de 501 a 1000 ml

............................................................. ....................................

Freepower Energy Drink 5,37

................................................................ ....................................

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PIAUÍ

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

PIAUÍ

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DECRETO Nº 14.835, DE 23 DE MAIO DE 2012

DOE-PI de 23/05/2012 (nº 96, pág. 7)

Dispõe sobre a programação de prazos de regimes Especiais.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XIII DO ART. 102 DA Constituição Estadual,

considerando a paralisação parcial dos serviços prestados pela Secretaria da Fazenda, em razão da interdição do prédio sede,

decorrente de incêndio ocorrido no Centro Administrativo Estadual;

considerando a necessidade de proceder a adequações na legislação tributária estadual de modo a permitir aos contribuintes do

ICMS o cumprimento de suas obrigações tributárias, decreta:

Art. 1º - Ficam prorrogados até 31 de dezembro de 2011, os Regimes Especiais de tributação concedidos na forma dos arts. 805 a

813 do Decreto nº 13.500, de 23 de dezembro de 2008, com vencimento até 31 de outubro de 2011.

Parágrafo único - A partir de 30 de novembro de 2011, os Regimes Especiais de tributação de que tratam o caput poderão ser

prorrogados por ato do Secretário da Fazenda, observado o prazo de que trata o § 2º do art. 805 do Decreto nº 13.500, de 23 de

dezembro de 2008.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 30 de novembro de 2011.

PALÁCIO DE KARNAK, em Teresina(PI), 23 de maio de 2012.

GOVERNADOR DO ESTADO

SECRETÁRIO DE GOVERNO

SECRETÁRIO DA FAZENDA

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RIO GRANDE DO NORTE

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

RIO GRANDE DO NORTE

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DECRETO Nº 22.722, DE 25 DE MAIO DE 2012

DOE-RN de 26/05/2012 (nº 12.714)

Dispõe sobre a prorrogação do prazo para envio do Informativo Fiscal vencido em 15 de maio de 2012.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 64, inciso V, da

Constituição Estadual,

considerando a ocorrência de problemas na recepção, por este Órgão, do Informativo Fiscal com prazo de envio vencido em 15 de

maio de 2012;

considerando o pleito de contribuintes, que alegam haver deixado de enviar o Informativo Fiscal no prazo legal, em virtude de não

haver sido indicada a data de seu vencimento na agenda fiscal constante na página da Secretaria de Estado da Tributação, decreta:

Art. 1º - Excepcionalmente, fica prorrogado para 15 de junho de 2012 o prazo para envio do Informativo Fiscal vencido em 15 de

maio do corrente ano.

Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal, 25 de maio de 2012, 191º da Independência e 124º da República.

ROSALBA CIARLINI - José Airton da Silva

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RIO GRANDE DO SUL

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

RIO GRANDEDO SUL

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DECRETO Nº 49.143, DE 24 DE MAIO DE 2012

DOE-RS de 25/05/2012 (nº 101, pág. 1)

Modifica o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de

Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS).

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144

SANTA CATARINA

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

RONDÔNIA

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

SANTA CATARINA

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SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

ATO DIAT Nº 11, DE 25 DE MAIO DE 2012

DOE-SC de 28/05/2012 (nº 19.341, pág. 12)

Altera o Ato Diat nº 6/2012, que adota pesquisas e fixa os preços médios ponderados a consumidor final para cálculo do ICMS

devido por substituição tributária nas operações com cerveja, chope, refrigerante e bebida hidroeletrolítica e energética.

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA, no uso de suas atribuições estabelecidas na Portaria SEF nº 182/07, de 30 de novembro

de 2007, e considerando o disposto no art. 42 do Anexo 3 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 2.870, de 27 de

agosto de 2001, e no § 3º do inciso II do art. 41 da Lei n° 10.297, de 26 de dezembro de 1996, resolve:

Art. 1º - Alterar, no Ato Diat nº 006/2012, os valores de Preço Médio Ponderado a Consumidor Final - PMPF:

I - relativamente à Cerveja e Chope, para as empresas CASA DI CONTI, KRILL e MALTA, nos termos do Anexo I deste Ato;

II - relativamente à refrigerantes, para a empresa MALTA, nos termos do Anexo II deste Ato.

Art. 2º - Este Ato entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do dia primeiro de junho de 2012.

Florianópolis, 25 de maio de 2012.

CARLOS ROBERTO MOLIM - Diretor de Administração Tributária

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ANEXO I

ANEXO II

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SOLUÇÕES DE CONSULTA

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

SOLUÇÕES DE CONSULTA

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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 18, DE 22 DE MAIO DE 2012

DOU de 24/5/2012

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

EMENTA: CRÉDITOS. INSUMOS. ALUGUÉIS. VEÍCULOS.

DEPRECIAÇÃO. Somente geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Contribuição para o PIS/Pasep, nos moldes da disciplina introduzida pelo art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002, os custos, despesas e encargos estritamente nele discriminados, não havendo previsão legal para a apuração de créditos sobre outros custos, despesas ou encargos da pessoa jurídica no desenvolvimento de suas atividades, ainda que necessários a elas.

Consideram-se insumos, para fins de apuração de créditos da Contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, utilizados na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda.

No caso de bens, para que estes possam ser considerados insumos, é necessário que sejam consumidos ou sofram desgaste, dano ou perda de propriedades físicas ou químicas em função da ação diretamente exercida sobre o serviço que está sendo prestado ou sobre o bem ou produto que está sendo fabricado.

As despesas com aluguel de prédios, máquinas e equipamentos utilizados nas atividades da empresa, pagos a pessoa jurídica, geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Contribuição para o PIS/Pasep, mas não têm amparo legal a apuração e desconto de créditos sobre despesas com aluguéis de veículos automotores.

Os encargos de depreciação de veículos de propriedade do sujeito passivo, incorporados ao ativo imobilizado e utilizados na prestação de serviços, geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Contribuição para o PIS/Pasep.

Dispositivos Legais: CTN, art. 111; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; Lei nº 10.833, de 2003, art. 15; IN SRF nº 247, de 2002.

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins EMENTA: CRÉDITOS. INSUMOS. ALUGUÉIS. VEÍCULOS.

DEPRECIAÇÃO. Somente geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Cofins, nos moldes da disciplina introduzida pelo art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003, os custos, despesas e encargos estritamente nele discriminados, não havendo previsão legal para a apuração de créditos sobre outros custos, despesas ou encargos da pessoa jurídica no desenvolvimento de suas atividades, ainda que necessários a elas.

Consideram-se insumos, para fins de apuração de créditos da Cofins não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, utilizados na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda. No caso de bens, para que estes possam ser considerados insumos, é necessário que sejam consumidos ou sofram desgaste, dano ou perda de propriedades físicas ou químicas em função da ação diretamente exercida sobre o serviço que está sendo prestado ou sobre o bem ou produto que está sendo fabricado.

As despesas com aluguel de prédios, máquinas e equipamentos utilizados nas atividades da empresa, pagos a pessoa jurídica, geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Cofins, mas não têm amparo legal a apuração e desconto de créditos sobre despesas com aluguéis de veículos automotores.

Os encargos de depreciação de veículos de propriedade do sujeito passivo, incorporados ao ativo imobilizado e utilizados na prestação de serviços, geram direito ao desconto de créditos, para fins de determinação dos valores devidos da Cofins.

Dispositivos Legais: CTN, art. 111; Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º; IN SRF nº 404, de 2004.

RAIMUNDO VALNÊ BRITO SIEBRA Chefe

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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 93, DE 4 DE ABRIL DE 2012

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

DOAÇÕES E PATROCÍNIOS

As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir como despesa operacional: (i) doações efetuadas a instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e, desde que preencham os requisitos estabelecidos em Lei; (ii) doações feitas a entidades civis sem fins lucrativos que prestem serviços gratuitos em beneficio dos empregados da pessoa doadora, ou da comunidade onde atuem, e que preencham os requisitos estabelecidos em lei; (iii) doações e patrocínios a programas de incentivo à cultura, realizados nos termos do artigo 26 da Lei nº 8.313, de 1991 (Lei Rouanet); (iv) investimentos em programas de incentivo especificamente voltados à atividade cinematográfica, nos termos do artigo 1º da Lei nº 8.685, de 1993.

As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir do imposto devido: (i) doações e patrocínios a programas de incentivo à cultura, realizados nos termos dos artigos 18 e 26 da Lei nº 8.313, de 1991 (Lei Rouanet); (ii) investimentos em programas de incentivo especificamente voltados à atividade cinematográfica, nos termos dos artigos 1º e 1º A, da Lei nº 8.685, de 1993.

Dispositivos Legais: art. 150, § 6º, da Constituição Federal e os arts. 97, 111, e 176 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN); Lei nº 9.249, de 1995, art. 13;

Lei nº 8.313, de 1991, arts. 18 e 26; Lei nº 8.685, de 1993, arts. 1º e 1º A; RIR/1999, arts. 365, 475 a 477; IN SRF nº 11/96.

Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

DOAÇÕES E PATROCÍNIOS

As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real poderão deduzir como despesa operacional: (i) doações efetuadas a instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal e, desde que preencham os requisitos estabelecidos em Lei; (ii) doações feitas a entidades civis sem fins lucrativos que prestem serviços gratuitos em beneficio dos empregados da pessoa doadora, ou da comunidade onde atuem, e que preencham os requisitos estabelecidos em lei; (iii) doações e patrocínios a programas de incentivo à cultura, realizados nos termos do artigo 26 da Lei nº 8.313, de 1991 (Lei Rouanet); (iv) investimentos em programas de incentivo especificamente voltados à atividade cinematográfica, nos termos do artigo 1º da Lei nº 8.685, de 1993.

Dispositivos Legais: art. 150, § 6º, da Constituição Federal e os arts. 97, 111, e 176 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN); Lei nº 9.249, de 1995, art. 13; Lei nº 8.313, de 1991, arts. 18 e 26; Lei nº 8.685, de 1993, arts. 1º e 1º A; RIR/1999, arts. 365, 475 a 477; IN SRF nº 390/2004.

EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES

Chefe

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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 101, DE 16 DE ABRIL DE 2012

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

SUBVENÇÃO PARA INVESTIMENTO. DESCONTO CONDICIONAL NA ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS DIFERIDO. AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO E SINCRONIA. DESCARACTERIZAÇÃO.

Os valores correspondentes ao desconto sobre a parcela diferida do ICMS, sujeito à condição suspensiva, concedido pelos Estados- membros a empresas instaladas em determinada região, que não possuam vinculação com a aplicação específica dos recursos em bens ou direitos referentes à implantação ou expansão de empreendimento econômico, não se caracterizam como subvenção para investimento, devendo ser computados na determinação do lucro tributável.

Dispositivos Legais: Arts. 392, inciso I, e 443, inciso I, do Decreto nº 3.000, de 1999, RIR, de 1999; Parecer Normativo CST nº 112, de 1978.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL

SUBVENÇÃO PARA INVESTIMENTO. DESCONTO CONDICIONAL NA ANTECIPAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS DIFERIDO. AUSÊNCIA DE VINCULAÇÃO E SINCRONIA. DESCARACTERIZAÇÃO.

Os valores correspondentes ao desconto sobre a parcela diferida do ICMS, sujeito à condição suspensiva, concedido pelos Estados- membros a empresas instaladas em determinada região, que não possuam vinculação com a aplicação específica dos recursos em bens ou direitos referentes à implantação ou expansão de empreendimento econômico, não se caracterizam como subvenção para investimento, portanto, ser computados na apuração da contribuição social sobre o lucro líquido.

Dispositivos Legais: Lei nº 7.689/1988, art. 1º; Lei n.º 8.981/1995, art. 57; Arts. 392, inciso I, e 443, inciso I, do Decreto nº 3.000, de 1999, RIR, de 1999; Parecer Normativo CST nº 112, de 1978.

EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES

Chefe

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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 103, DE 17 DE ABRIL DE 2012

Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ

REGISTRO DE INVENTÁRIO - MATERIAIS DE CONSUMO

A pessoa jurídica que apure o imposto de renda pelo lucro real está obrigada a escriturar no livro de inventário os materiais de

consumo e de manutenção, cuja vida útil seja inferior a um ano, existentes na data do balanço patrimonial. Como os

estabelecimentos comerciais não equiparados aos industriais estão dispensados de informar a classificação fiscal na venda de seus

produtos e mesmo na apuração de seu inventário, as pessoas jurídicas que adquirirem tais produtos para consumo, também, estão

dispensadas de escriturar sua classificação fiscal.

Dispositivos Legais: Lei nº 6.404, de 1976, art. 177; RIR/99, arts. 260 e 261; Convênio SINIEF s/nº, de 15 de dezembro de 1970, art.

76; Parecer Normativo CST nº 5, de 1986, e Parecer Normativo CST nº 230, de 1971.

EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES

Chefe

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SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 112, DE 25 DE ABRIL DE 2012

Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

Ementa: PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRÉDITO. PARTES E PEÇAS. MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.

A partir de 1º de dezembro de 2002, geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/Pasep os valores referentes à aquisição de partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda, desde que tais partes e peças sofram alterações (desgaste, dano, perda de propriedades físicas ou químicas) decorrentes de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, e caso as referidas partes e peças de reposição não estejam incluídas no ativo imobilizado, sejam pagas a pessoa jurídica domiciliada no País e sejam respeitados os demais requisitos legais e normativos pertinentes.

Respeitados tais requisitos, a partir daquela data também os serviços de manutenção em máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, pagos a pessoa jurídica domiciliada no País, geram direito a créditos a serem descontados da PIS/Pasep, desde que dos dispêndios com tais serviços não resulte aumento de vida útil superior a um ano.

A partir de 1º de maio de 2004, por conseqüência das disposições da Lei nº 10.865, de 2004, os bens e serviços importados utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda também podem gerar créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/Pasep, atendidos todos os requisitos legais e regulamentares.

Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 15 e 93; Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 15 e 53; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 66 e 67; IN SRF nº 358, de 2003, art. 1º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, art. 346.

Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade

Social - Cofins

Ementa: COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. PARTES E PEÇAS. MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS.

A partir de 1º de fevereiro de 2004, geram direito a créditos a serem descontados da Cofins os valores referentes à aquisição de partes e peças de reposição para máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção de bens destinados à venda, desde que tais partes e peças sofram alterações (desgaste, dano, perda de propriedades físicas ou químicas) decorrentes de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, e caso as referidas partes e peças de reposição não estejam incluídas no ativo imobilizado, sejam pagas a pessoa jurídica domiciliada no País e sejam respeitados os demais requisitos legais e normativos pertinentes. Respeitados tais requisitos, a partir daquela data também os serviços de manutenção em máquinas e equipamentos empregados diretamente na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, pagos a pessoa jurídica domiciliada no País, geram direito a créditos a serem descontados da Cofins, desde que dos dispêndios com tais serviços não resulte aumento de vida útil superior a um ano.

A partir de 1º de maio de 2004, por conseqüência das disposições da Lei nº 10.865, de 2004, os bens e serviços importados utilizados como insumos na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda também podem gerar créditos a serem descontado da Cofins, atendidos todos os requisitos legais e regulamentares.

Dispositivos Legais: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3° e 93; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 15 e 53; IN SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, art. 346.

EDUARDO NEWMAN DE MATTERA GOMES

Chefe

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153

ATIVIDADE LEGISLATIVA

2012

Atualização da Legislação

AFREBRAS

31/05/2012

ATIVIDADE LEGISLATIVA

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

Informamos que as proposições abaixo sofreram movimentações.

PLP-00023/2011 - Altera dispositivo da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõe sobre o imposto dos

Estados e do Distrito Federal sobre Operações Relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte

Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, e dá outras providências.

- 24/05/2012 Designado Relator, Dep. Zequinha Marinho (PSC-PA)

PL-00712/2011 - Dispõe sobre o prazo de validade das certidões que menciona, emitidas pela Caixa Econômica Federal, pelo

Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e pela Secretaria da Receita Federal.

- 23/05/2012 Encerrado o prazo para emendas ao projeto. Não foram apresentadas emendas.

PL-02908/2011 - Torna o aparelho de ar alveolar (etilômetro) equipamento obrigatório de todos os estabelecimentos comerciais

que sirvam bebidas alcoólicas no País, e dá outras providências.

- 24/05/2012 Apresentação do Parecer do Relator n. 1 CDEIC, pelo Deputado Renato Molling (PP-RS).

- 24/05/2012 Parecer do Relator, Dep. Renato Molling (PP-RS), pela rejeição.

INC-02938/2012 - Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Fazenda, que suspenda a anunciada medida de

redução de IPI de concentrados.

- 28/05/2012 Publique-se. Encaminhe-se.

- 28/05/2012 Publicação do despacho no DCD do dia 29/05/2012

REQ-00074/2012 - Requer a realização de Audiência Pública, no âmbito da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e

Comércio - CDEIC para debater sobre a inclusão de empresas no SIMPLES NACIONAL (Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro

de 2006).

- 30/05/2012 Discutiram a Matéria: Dep. João Maia (PR-RN) e Dep. Guilherme Campos (PSD-SP).

- 30/05/2012 Aprovado, com os nomes das seguintes categorias/instituições: representantes comerciais, corretores de seguros,

corretores de imóveis, clínicas de fisioterapia e clínicas de ginástica.

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SENADO FEDERAL

Informamos que as proposições abaixo sofreram movimentações.

SF PLS 00431 2003

Ementa: Dispõe sobre as restrições à propaganda comercial de refrigerantes e dá outras providências....

30/05/2012 CCJ - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania

Na 23ª Reunião Ordinária realizada nesta data, a Comissão aprova os Requerimentos nºs 41 e 42, de 2012-CCJ, de iniciativa da

Senadora Marta Suplicy e do Senador Eunício Oliveira, respectivamente, para a realização de Audiência Pública em data oportuna

para instruir a matéria. Matéria aguardando realização de Audiência Pública. (Tramitam em conjunto os PLS nº 431, de 2003; 406,

de 2005; 181 e 495, de 2007; 489, de 2008; 1, 150 e 408, de 2009; e 106, de 2011)

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OSEIAS GONÇALVES

Departamento Contábil e Tributário

[email protected]