edição nº 32 / 2010

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JAN/FEV/MAR EDIÇÃO Nº32 - 2010 BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

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Edição Nº 32 / 2010

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Page 1: Edição Nº 32 / 2010

JAN/FEV/MAREDIÇÃO Nº32 - 2010BOLETIM PARA INSTALADORES DE REFRIGERAÇÃO, AR CONDICIONADO

Page 2: Edição Nº 32 / 2010

02. Skknews

ÍNDICE

03EDITORIALCompetências essenciais

04-05SKKFORFormação modular certificada em refrigeração e climatização

07CONTROLADORES DIXELL Gama XLH200/300

11ActualidadePublicaçõesSugestões/Passatempo

08 VENTILAÇÃO E DESENFUMAGEMVentiladores de impulso de grande alcance

Ficha Técnica

Director Pereira da Silva Propriedade SKK, SA. Periodicidade Trimestral

Tiragem 1500 exemplares Dep. Legal 90527/95 N. Inscrições MJ219057

SKK, SA. - Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460 - 059 Matosinhos - Portugal

09COMPRESSORES OCTAGONcom convertores de frequência

10OPINIÃO DO CLIENTEFRIBILA - Frio Industrial

06FLORICULTURAConservação das flores de corte

Page 3: Edição Nº 32 / 2010

EDITORIAL

Skknews. 03

Na actual conjuntura económica, as organizações enfren-

tam constantes mudanças. Não existe imunidade à crise,

pelo que a turbulência constante do mercado afecta pra-

ticamente todos os sectores de actividade. A necessidade

de reestruturação das organizações e o novo alinhamen-

to na gestão de pessoas é um imperativo que se impõe

às empresas, como imperativo para uma manutenção no

mercado.

Todavia, riscos e oportunidades sempre foram uma

constante do mundo dos negócios. Sucede é que, na

actualidade, eles deixaram de ser moderados para se

tornarem críticos.

Em períodos como o que vivemos, o pior cenário para

uma organização é a perda de confiança na capaci-

dade das pessoas para buscarem novos caminhos em

ambientes adversos.

O cenário actual exige que as empresas inovem na forma

de actuar para se manterem competitivas no mercado.

As que dispuserem, desde já, de sistemas eficientes de

gestão, terão mais facilidade de adaptação ao

momento actual.

As que não possuírem estes sistemas totalmente desenvol-

vidos terão de realizar um esforço suplementar.

Assim, mais do que nunca, criatividade e acção tornam-

-se competências essenciais dentro das organizações para

enfrentarem os desafios apresentados pelo novo

ambiente de negócios.

[...] o pior cenário para uma

organização é a perda de

confiança na capacidade das

pessoas para buscarem novos

caminhos em ambientes

adversos.

Page 4: Edição Nº 32 / 2010

Formação modular certificada em refrigeração e climatização

04. Skknews

A Formação Modular Certificada visa

o desenvolvimento de um suporte

privilegiado para a flexibilização e

diversificação da oferta de formação

contínua, integrada no Catálogo Nacional

de Qualificações (CNQ), com vista ao

completamento e à construção progres-

siva de uma qualificação profissional. Esta

formação propõe-se a colmatar algumas

lacunas de conhecimentos verificadas, no

decurso da sua actividade profissional.

Com vista a prestar o apoio necessário e

o desenvolvimento dos profissionais que

trabalham no sector da Refrigeração e

da Climatização, a SKKFOR submeteu a

financiamento, no âmbito do novo Quadro

Comunitário – QREN, mais concretamente

do Programa Operacional do Potencial

Humano (POPH), um conjunto de cursos,

através do qual estruturou um Plano

de formação para 2010 orientado para

os profissionais, segundo as seguintes

modalidades de formação:

Formações Modulares Certificadas •(Acções de Formação de curta duração)

em Refrigeração e Climatização (com

duração de 25h e 50h);

As formações modulares constituem •uma oferta de Unidades de Formação

de Curta Duração, que poderão ser

capitalizáveis para a obtenção de

qualificações constantes do Catálogo

Nacional de Qualificações como é o

caso do Itinerário de Electromecânica

de Refrigeração e Climatização e o de

Técnico de Refrigeração e Climatização

que permitem a aquisição de

conhecimentos nas áreas consideradas

fundamentais para o desenvolvimento

do indivíduo neste sector de actividade

Apesar de não conferir qualquer certificação escolar, alguns domínios de formação permitem a aquisição ou o reforço de competências que poderão vir a ser reconhecidas no âmbito do processo de reconhecimento e validação de competências.

DESTINATÁRIOS

Todos os indivíduos que possuam:

Idade igual ou superior a 18 anos •(menores de 18 anos, desde que comprovadamente inseridos no mercado de trabalho);

Detentores de baixas qualificações •escolares e ou profissionais ou que possuam qualificações desajustadas às necessidades do mercado de trabalho (entre o 9º ano e o 12º ano completo);

Interesse no desenvolvimento/aper-•feiçoamento de competências em áreas específicas como a Refrigeração e a Cli-matização.

OBJECTIVOS

Integradas no âmbito da formação contínua de activos, permitem o reforço ou aquisição de competências pessoais e profissionais, com vista a uma (re)inserção ou progressão no mercado de trabalho.

CERTIFICAÇÃO

Certificado de Qualificação e Certificado de Formação

PRIORIDADESDEACESSO

Públicos com mais baixas qualificações •escolares;

Públicos encaminhados por Centros de •Novas Oportunidades;

Colaboradores de Entidades que •participaram no Levantamento de Necessidades de Formação 2009;

Page 5: Edição Nº 32 / 2010

Skknews. 05

A SKKFOR dispõe de vários módulos (Unidades de Formação de Curta Duração) na sua

oferta formativa para obtenção das qualificações: Electromecânico de Refrigeração

e Climatização II e Técnico de Refrigeração e Climatização III.

Dispomos de inscrições permanentes nos cursos de Técnico de Refrigeração I e II e

oferta de formação financiada em:

FormaçãoFinanciada

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação de Electromecânico de Refrigeração e Climatização - Nível II

Horas

Nível B1 Cidadania e Empregabilidade 25 H

1244 Análise de Circuitos Eléctricos 25 H

1245 Máquinas Eléctricas – Funcionamento 25 H

1246 Funcionamento dos dispositivos de comando e protecção 25 H

1247 Interpretação de circuitos termodinâmicos e eléctricos 25 H

1251 Funcionamento de compressores 25 H

Condições de acesso: Preferencialmente Habilitações Literárias inferiores ao 3º Ciclo (menos que o 9º Ano de Escolaridade)

Para mais informações por favor contacte: [email protected] através do telefone 229 571 132 ou fax 229 571 138

Código UFCD

Para obtenção do percurso de certificação deTécnico de Refrigeração e Climatização - Nível III

Horas

1298 Termodinâmica Aplicada - Estados de Transformação de Ar 25H

1287Termodinâmica aplicada - Selecção de compressores e dimensionamento de linhas- Condensadores e evaporadores

50 H

1249Módulo de Tecnologia Mecânica - Constituição Genérica de máquinas Térmicas

25 H

1317Práticas de Instalação e Montagem - Instalação de um sistema de Refrigeração

25 H

1284Tecnologia Mecânica - Processos de Instalação de Compressores

25 H

1289Electricidade e Electrónica- Electricidade e Medidas Eléctricas

25 H

1294Práticas de Instalação e Montagem- Instalação de Sistemas de Ar Condicionado

25 H

Condições de acesso: Habilitações Literárias entre o 9º Ano e o 12º Ano de Escolaridade

Page 6: Edição Nº 32 / 2010

06. Skknews06. Skknews

FLORICULTURAConservação das flores de corte

Em Portugal são produzidas anualmente cerca de 250 milhões de flores de corte (predominantemente em estufa).O cravo e a cravina são as espécies mais representativas, com 40% da produção total; seguidas pela ger-bera e rosa, que detêm em conjunto 36 % da produção.A colheita deve seguir recomendações atendendo padrões de qualidade defini-dos para cada espécie: a estrutura floral , forma, comprimento, número de flores e botões. No momento em que as flores são separadas da planta mãe, interrompe-se o fornecimento de água e nutrientes que são indispensáveis, resultando na acela-ração do envelhecimento e redução da durabilidade da flor, quando mantida em temperatura ambiente. As principais causas de deterioração pós-colheita são causadas pelos seguintes factores:

Esgotamento das reservas •(principalmente através da respiração).

Produção de etileno (hormona libertada •naturalmente por órgãos vegetais, que influencia a conservação dos produtos hortofrutícolas).

Desenvolvimento de bactérias e fungos•

Perda excessiva de água.•

As flores cortadas constituem um produto altamente perecível, e que após a colheita devem ser cuidadosamente transporta-das o mais rápido possível para o local de tratamento para evitar desidratação. Posteriormente são realizadas as seguin-tes operações:

Selecção - flores danificadas, ou fora do ponto de abertura devem ser retiradas.Hidratação rápida - Logo após a co-lheita, as flores devem ser arrefecidas rapidamente para prevenir a perda da humidade, remover o calor do campo e retardar a deterioração, reduzir a respira-ção e o risco de infecção por patógeneos. Tratamentos pós-colheita - Consistem em soluções preservativas (utilizadas antes, durante ou após o transporte e armazenamento) que juntamente com a

qualidade da água são fundamentais para prolongar a vida das flores, devendo o ph da água ser baixo (3,0). O ideal será utilizar a água destilada que melhora o efeito das soluções preservativas. Germicidas e desinfectantes podem ser adicionados à agua para inibir o cresci-mento de microorganismos no interior do recipiente e na superficie cortada do ramo. Outro tratamento utilizado será a aplicação de sacarose que substitui as reservas esgotadas pela respiração e ini-be a produção de etileno, reduzindo a transpiração.

EMBALAMENTOTem como objectivo prevenir danos me-cânicos e a perda excessiva de água.As embalagens devem conter algumas informações, tais como: local de origem, empilhamento, posição da caixa e tempe-ratura mínima / máxima de manutenção.De acordo com o destino, devem ser co-locadas redes ou outro tipo de protecção nas inflorescências para evitar danos du-rante o transporte, e envolver as hastes em plástico “bolha” para manter a tempe-ratura interna e prevenir danos por baixas temperaturas. De seguida as flores devem ser imediatamente armazenadas.

ARMAZENAMENTOEREFRIGERAÇÃOÉ considerado uma das etapas mais im-portantes para manutenção do equilíbrio entre mercado distribuidor e consumidor.As flores são colocadas numa câmara fria, com atmosfera artificial e controle preciso das concentrações de oxigénio (baixo) e gás carbónico (alto). Desta forma conse-gue-se reduzir a taxa de respiração, redu-zindo todos os processos metabólicos.As baixas temperaturas diminuem a trans-piração, reduzem a produção de etileno, diminuem a respiração, retardam a degra-dação das reservas de açucares ou outros substratos, prolongando a durabilidade das flores. A temperatura óptima de ar-mazenamento flores é dos 0 a 1ºC, depen-dendo da espécie. A câmara fria deve pos--suir renovação e circulação de ar forçado, porém branda, para uniformizar a tempe-ratura e diminuir o etileno. A humidade relativa deve ser elevada (90 a 95%, para minimizar as perdas de água.

TRANSPORTEDurante o transporte deve manter-se a temperatura estável, verificando o bom isolamento das câmaras, mantendo-a bem ventilada para não haver acumula-ção de etileno.É importante existir um espaço entre o produto, as paredes e tecto do contentor para melhor circulação de ar.Como podemos constatar, quando uma flor de corte se apresenta fresca e viço-sa ao consumidor, percorreu um longo caminho onde intervêm várias condicio-nantes.

Page 7: Edição Nº 32 / 2010

Set 2 RH

Humidity

Tempo

Tempo

Temperatura

HumidadeT1

T2

T2

T1 T3

T3

T2

T2

Set 2

Set 1

Set 2 RH

EstabilizaçãoFuncionamento

Zona de arrefecimento

Zona NeutraSet

Tempo

On

Compressor On

Área de aquecimento

Resistência de aquecimento

Temperatura

Skknews. 07Skknews. 07

CONTROLADORES DIXELL Gama XLH200/300

No seguimento natural da bem sucedida

gama de controladores COOLMATE, série

XLR100, a DIXELL desenvolveu a gama

XLH200/300.

Apresenta um display duplo de grandes

dimensões (25,4X20.0mm) com indicação

simultânea de temperatura e humidade,

permitindo a ligação de 2 sondas de tem-

peratura e 1 sonda de humidade.

A gama XLH200 está vocacionada para

zonas refrigeradas, como por exemplo

conservação de produtos de pastelaria ou

frutas, onde seja necessário o controlo de

humidade). O controlador é fornecido com

relés para controlo de humidificação, ven-

tilação, descongelação e humidificação.

Quanto à gama XLH300 tem como alvo a

aplicação em câmaras de maturação com

ciclos de funcionamento, tendo como

produtos potenciais os queijos, enchidos

ou bananas.

As séries XLH200/300 têm uma interface

simples e abrangente, com 16 icones in-

tegrados, que permitem acompanhar e

visualizar continuamente o estado de to-

das as cargas e aparelhos, em tempo real.

O novo formato permite controlar di-

rectamente todas as cargas normal-

mente utilizado em refrigeração / salas

de maturação: compressores, ventila-

dores, descongelação, iluminação, alar-

mes, humidificação e desumidificação.

À imagem de toda a gama COOLMATE, as

teclas grandes são projectados para se-

rem de fácil utilização, e a tampa frontal,

permite fácil acesso para tornar simples as

ligações eléctricas.

A concepção da caixa dá a possibili-

dade de montar o controlador numa

parede (por meio de parafusos) ou en-

castrar num painel ou porta de quadro

eléctrico (retirando a tampa posterior).

Todos estes controladores são fornecidos

com relé de compressor de 20 A, relés de

ventilação, controle da resistência para

aquecimento, iluminação, humidifica-

ção, desumidificação e 1 entrada digital

configurável.

Os controladores podem ser programados

com uma chave de programação (HOT-

KEY) e têm uma saída série RS485 para a

ligação ao Sistema de Monitorização e

Controlo XWEB da DIXELL, sistemas estes,

que são baseados em tecnologia Web, que

permite ao utilizador tirar o máximo parti-

do dos sistemas Microsoft Internet Explo-

rer ou Netscape.

T1 - Pré-ciclo com controlo de temperatura

T2 - Ciclo com controlo de temperatura e humidade

T3 - Fase de estabilização

A zona neutra é utlizada para temperatura e humidade. Os controladores têm uma saida para compressor (com descongelação) e terminais para ligação de resistências, para controlo da humidade. As saídas para humidificação ou desumidificação (conforme a opção), têm como objecti-vo o controlo da humidade, ficando os valores desta, sem-pre entre os limites definidos para Zona Neutra.

XLH300-Ciclodematuraçãocomciclodefuncionamentoefasedeestabilização

XLH200-Controlodetemperaturaehumidade

Page 8: Edição Nº 32 / 2010

08. Skknews

VENTILAÇÃO E DESENFUMAGEMVentiladores de impulso de grande alcance

A Ventilação e Desenfumagem de

parques de estacionamento cobertos

está regulamentada entre outros pelo

Regulamento de Segurança contra

Incêndio Dec.-Lei n.º 66/95 e aplica-se

a locais de área bruta superior a 200

m2, destinados à recolha de veículos

automóveis.

Entre os sistemas usados para estes locais

a ventilação de Impulso é uma prática

cada vez mais comum, nomeadamente

em locais com grandes áreas como por

exemplo parques públicos. É necessário no

entanto um eficaz controlo da poluição do

ar por excesso de monóxido de carbono e

controlo de fumo nos pisos em caso de

incêndio.

A Sodeca possui há já vários anos

ventiladores de impulso de grande alcance

400ºC/2h e 200ºC/2h (modelos 29, 31, 35

e 38) unidireccionais ou reversíveis com

desenho circular (THT/IMP-C), rectangular

(THT/IMP-R) ou oval (THT/IMP-O).

Conjunto de ventilador unidireccional

ou reversível compostos por ventilador,

silenciadores, deflectores e suportes,

homologados para evacuação de fumos,

com:

Hélices orientáveis em alumínio.•

Grelha de protecção contra contactos.•

Deflectores para aumento de alcance do ar.•

Silenciadores de alta atenuação com isolamento térmico e acústico. •

Interruptor de segurança serie IAT incorporado no ventilador (THT/IMP-R •e THT/IMP-O) ou por encomenda (THT/IMP-C).

Direcção do ar motor hélice ou reversível 100%.•

THT/IMP-C• : Envolvente circular em chapa de aço.

THT/IMP-C:• Base suporte especialmente desenhada para a sustentação de todo o conjunto. A partir do diâmetro 500 mm incorpora suportes antivibráticos

THT/IMP-R:• Envolvente rectangular em chapa de aço galvanizada.

THT/IMP-O:• Envolvente oval, com altura mínima, em chapa de aço

Motores IP55 de 2 velocidades DHALANDER, Trifásicos 400V.-50Hz•

Temperatura máxima do ar: S1: -20ºC+ 40ºC e S2 400ºC/2h ou 200ºC/2h (conforme pedido).•

THT/IMP-C THT/IMP-R

Deflectorparaaumentodealcance

THT/IMP-O

Page 9: Edição Nº 32 / 2010

Skknews. 09

COMPRESSORES OCTAGONcom convertores de frequência

Óptima adaptação da potência graças ao •convertor de frequência integrado

Eficácia elevada do sistema graças às pequenas •variações da pressão de aspiração dos compressores conseguindo-se assim uma optimização do seu funcionamento

Aplicação (R134a;R404A/R507A;R407C )•Concepção Octagon, mecânica robusta e •adaptada às velocidades elevadas (25 a 87Hz nos compressores de 4 cilindros e de 30 a 87Hz nos compressores de 2 cilindros)

Convertor de frequência integrado e arrefecido •pelos gases aspirados

Convertor de frequência parametrizado•Não há picos de corrente no arranque dos •compressores

Se necessário pode trabalhar directamente •com 400V/3Ph/50Hz. Se necessário pode trabalhar com 460V/3Ph/60Hz

Módulo de controlo e monitorização CPM-1 •opcional para compressores a trabalhar individualmente ou em paralelo

Gama de frequências para compressores •Octagon com convertor de frequência

LimitesdeaplicaçãoReferem-se a uma temperatura de gás aspirado de 20ºC

1 - Os limites de aplicação efectiva de compressores indivi-duais são determinados pela potência absorvida máx. do convertor de frequência.Ver dados de potência software Bitzer. 2 - Para R134a e tc>55ºC pode ser usado o óleo BSE55 no lu-gar do BSE32.

to=Temperatura de evaporação(ºC)toh= Temperatura do gás aspirado (ºC)∆toh= sobreaquecimento na aspiração (K)

GamadefrequênciasparacompressoresOctagoncomconvertordefrequência

R134a R404A/R507A

Arrefecimento adicional, ou máx. 0ºC de temperatura do gás aspirado

Arrefecimento adicional

Sobreaquecimento na aspiração > 10K

Arrefecimento adicional + temperatura do gás aspirado limitadoCaracterísticas principais

A família Octagon com as suas caracte-rísticas inovadoras foi complementada com uma nova série de compressores equipada com convertores de frequência integrados (CF), permitindo agora, que a regulação da potência frigorífica se faça de forma contínua.

O convertor de frequência está integra-•do solidamente no compressor

O arrefecimento dos elementos de po-•tência do convertor de frequência pelos gases aspirados, garante uma tempera-tura óptima dos componentes eléctri-cos, não sendo necessária a utilização de um arrefecimento adicional nem manutenção regular do equipamento

A potência frigorífica do compressor •pode ser aumentada 70% quando com-parada com a potência a 50Hz, graças ao funcionamento hipersíncrono

A regulação contínua da potência através dos convertores de frequência, permite reduzir as flutuações na pressão de aspira-ção e o nº de arranques dos compressores reduzindo assim o consumo de energia e o desgaste do equipamento. A montagem de um compressor em paralelo numa cen-tral com convertor de frequência permite uma regulação contínua da potência em toda a central.

AdaptaçãodapotênciafrigoríficaA possibilidade destes compressores po-derem regular a potência de forma contí-

nua, graças a um conversor de frequência integrado, com um rácio de 3.5:1, repre-senta uma vantagem considerável, sobre-tudo nos casos em que haja cargas variá-veis na instalação ou vários evaporadores. O diagrama do lado ilustra a amplitude da gama de potência de um compres-sor 4DC-7.F1Y funcionando a R134a a t0=-1ºC, quando comparado com a capa-cidade de refrigeração do mesmo com-pressor 4DC-7.2Y a 50Hz.

Page 10: Edição Nº 32 / 2010

um determinado tempo irá ser proibi-da a utilização do gás refrigerante R22, nós aconselhamos o cliente a investir num determinado equipamento para que este não fique desactualizado devi-do aos seus componentes. A maior parte dos clientes adere a estes aconselhamen-tos porque estão a investir num equipa-mento que não ficará desactualizado. No ramo da hotelaria o cliente vê o mais imediato e opta por soluções mais econó-micas, mas com menos qualidade. No ramo dos supermercados/armazenistas/talhos o cliente opta por soluções mais eficientes.

Como caracteriza o panorama do frio em Portugal?

O investimento a que se assiste deve-se, sobretudo, a imposições legais nomeada-mente da ASAE. Reparo que existe pouco poder de compra dos empresários que op-tam por soluções mais económicas. Actual-mente são os grandes empresários que in-vestem mais em bons sistemas de refrige-ração. Os armazenistas têm necessidade de investir em bons sistemas de frio para po-derem ter mais armazenamento de produ-tos e oferecer melhores condições.

Quais as principais diferenças que encon-tra entre o frio em transporte e o frio tra-dicional?

No frio em transporte, o equipamento é mais dispendioso e a nível técnico é mais exigente. São necessários conhecimentos muitos específicos e não é qualquer mecâ-nico, que está habituado a reparar câmaras frigoríficas, que se insere na reparação de máquinas em transporte. Outra diferença é que no frio em transporte utiliza-se um tipo de equipamentos muito particulares, o que dificulta pouco depois a sua manu-tenção.

Para responder às necessidades do cliente que processo de trabalho desen-volvem?

O cliente começa por ter uma ideia, ex-põem-nos essa ideia e nós internamente conseguimos resolver o pedido ou socor-remo-nos a gabinetes de projecto para fazer cálculos, fazer implantações de mate-rial. Com o nosso know-how e capacidade de entreajuda (entre os nós e os nossos fornecedores) proporcionamos a solução mais eficaz ao cliente. A Skk tem contribu-ído bastante neste aspecto, conseguindo fornecer boas soluções, contribuindo para a satisfação do cliente final.

10. Skknews

OPINIÃO DO CLIENTEFRIBILA - Frio Industrial

A partir desta edição, o boletim SKK vai passar a contar com uma secção dedica-da ao cliente e onde iremos expôr as suas perspectivas e considerações relaciona-das com o sector de climatização/frio. Para este número, visitámos a Empresa FRIBILA, situada em Vila Real que actua sobretudo na área da actividade frigorífica. Fomos amavelmente recebidos pelos srs. Cândi-do Carvalho e Marcelino Gonçalves, que conversaram um pouco connosco sobre os diferentes assuntos relacionados com a área da climatização e Frio.

SKK - Em que ano a Fribila iniciou a sua actividade?Em 1997.

Quais são as principais áreas de negócio?Frio comercial, frio em transportes, hotela-ria, climatização e rebobinagem (reparação de motores eléctricos).

Estando no mercado desde 1997, que mudanças se fizeram sentir no sector? Houve uma mudança radical. Há 15 ou 20 anos atrás trabalhava-se de uma forma totalmente diferente. Agora é necessária mais formação técnica devido, por exem-plo, à inovação dos microprocessadores que inundaram o mercado dos sistemas de controle dos sistemas frigoríficos. Antiga-mente trabalhava-se com um termostato manual e hoje em dia qualquer equipa-mento, por mais pequeno que seja, (do-méstico, comercial ou industrial) já inclui um microprocessador - todo o equipamen-to é controlado por uma tecnologia muito mais avançada, o que leva a que tenha de existir uma formação muito especializada nessa área.

Os funcionários frequentam algum tipo de formação regularmente?

Normalmente participamos nas acções de formação e fazemos os possíveis por en-volver os nossos funcionários. A frequência dos cursos ou acções de formação verifica-se quando é actualizado ou lançado um novo produto, porque constitui uma mais valia. Nesta zona de Vila Real existe muito pouca oferta de formação relacionada com o frio e também poucos técnicos especiali-zados. Temos também assistido a mudan-ças ao nível de protecção ambiental.

É feito um aconselhamento no senti-do de fazer o cliente a optar por so-luções mais amigas do ambiente? A lei impõe-se, nesse sentido, temos de agir de acordo com a lei e elucidar o cliente. Dou-lhe um exemplo: dentro de

Existe algum apoio para as empresas do sector: estão inseridos em alguma associação?

Estamos inseridos na Associação Industrial de Vila Real, mas especificamente da área de frio não há apoio concreto. No entanto temos contado com apoio da APIRAC no sentido de nos ajudar na criação de um alvará que nos permita fazer determinadas obras.

Que desafios esperam encontrar futura-mente para a empresa?Os nossos desafios são diários. Todos os dias nos deparamos com novas situações em que somos estimulados pelos clien-tes com novas perspectivas de negócio. Felizmente têm corrido bem e temos tido bastante trabalho. Tentaremos organizar o nosso processo de trabalho internamente, para conseguirmos dar um resultado cada vez mais eficaz, organizando a empresa por secções distintas: a secção de assistên-cia técnica e a secção de montagens.

Que desafios esperam encontrar nesta área?

A legislação está parada no tempo. Com a questão do RSECE foram-nos impostas certas normas, mas é necessária mais fis-calização porque se investimos na forma-ção para podermos trabalhar segundo as condições exigidas, existem muita pessoas da área que não se preocupam com isso e que conseguem praticar melhor preços não tendo a nossa estrutura, nem os nos-sos conhecimentos. Futuramente seria de aumentar a fiscalização já que investimos fortemente na formação. Necessitamos de protecção com a fiscalização, pois se são proibidas determinadas atitudes há que fiscalizar aqueles que não cumprem.

Page 11: Edição Nº 32 / 2010

Skknews. 11

DescubraadesignaçãocomercialdosseguintesequipamentosDanfoss

SORRIAPASSATEMPO

ACTUALIDADE

Portugal em 6º lugar no top europeu da energia eólica

A Associação Europeia da Energia Eólica revelou que Portugal ocupa o sexto lugar no ranking europeu e o nono no mundial de potência instalada de energia eólica, contabilizando 3.535 megawatts (MW).A Alemanha e a Espanha lideram a potência instalada europeia, com 25.104 e 19.149 MW, sendo o total da União Europeia de 74.767 MW. Entre 2008 e 2009, a produção de energia eólica subiu 10.163 MW representando um crescimento de 23%. No total foram instalados, no ano passado, equipamentos capazes de produzir 25.963 KW de electrici-dade, cabendo a maior fatia - 39% à energia eólica, seguindo-se o gás natural - 26% e a energia solar - 16%. As energias renováveis representaram 61% (15.904 MW) dos novos equipamentos geradores instalados na UE no em 2009.

EVENTOSIFH/Intherm201014 - 17 Abril de 2010Nuremberga/Alemanha - Nuremberg Exhibition CentreIFH/Intherm é uma das mais importantes feiras da Alema-nha, onde poderá encontar as mais recentes novidades re-lacionadas com as áreas de aquecimento, ar condicionado, energias renováveis. Estarão presentes mais de 600 exposi-tores, entre eles as principais marcas do sector. Nesta edição será dada uma especial atenção à eficiência e poupança de energia não apenas no sector do aquecimento, mas tam-bém no domínio da tecnologia de ar condicionado.Mais informações: www.ifh-intherm2010.de

Tektónica201011 - 15 Maio de 2010Lisboa - Fil - Parque das naçõesA Tektonica é a maior feira de construção realizada em Portugal que funciona como um ponto de encontro de referência para o sector. Apresentará uma selecção de produtos nacionais e estrangeiros, centrada nos novos materiais e soluções tecnológicas que possam interessar a arquitectos, designers, construtores e en-genheiros.Mais informações: www.tektonica.fil.pt

Um homem entrou num restaurante para jantar.Durante a refeição ouviu um cliente noutra mesa gri-tar com mau modo ao empregado: - Faça favor de desligar o ar condicionado, que não se pode aqui estar com um frio destes! O empregado respondeu-lhe com a maior cortesia que ia desligar imediatamente o ar condicionado. No entanto, cinco minutos mais tarde, o cliente vol-tou ao ataque: - Esta sala é um forno! Parece impossível! Se não vol-ta a ligar o ar condicionado, vou-me embora! O empregado voltou a concordar amavelmente com o cliente, que, cinco minutos mais tarde, voltou a reclamar: - Escusava era de ter deixado o ar condicionado ou-tra vez no máximo! Quando pediu a conta, o primeiro cliente perguntou ao empregado: - Ouça lá, porque não o manda à fava? - Quero lá saber - respondeu o outro encolhendo os ombros - , nós nem sequer temos ar condicionado...

Válvula de expansão termostática (TES)•Válvula eléctrica (EVR)•Válvula principal pilotada (PM)•Válvula piloto (CVP)•Válvula reguladora de pressão de •evaporação (KVP)Válvula reguladora de pressão •diferencial (NRD)Válvula reguladora de pressão de •condensaçãol (KVR)Válvulas de corte (BM)•Válvula de retenção (NRV)•Visor de líquido (SGN)•Filtro secador (DML)•Filtro para montagem em válvulas (FA)•Termostato (RT)•Pressostato (KP)•Pressostato diferencial de óleo (MP)•Controlador de temperatura (EKC)•Transdutores de pressão (AKS)•Convertores de frequência (AKD)•Compressor (SC)•Compressor (MLZ)•

B M Z W V T K Z D Z F A

Z A K D R R V I M P Z K

T I K W Z E P U L B K R

J A R T E S T A P F W A

E K C R S W O N B K P N

V S Z I P E S R E Z H I

W D W S A V T D R I S O

S K R T S R A K T Z G W

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Page 12: Edição Nº 32 / 2010

ARMAZÉMCENTRAL Rua Monte dos Pipos, Arm. 6, 4460-059 GUIFÕES MATOSINHOS Tel.: (+351) 229 571 108 Fax: (+351) 229 571 151

MAIA

Centro Empresarial da MaiaRua Joaquim António Moreira, 418 - Armazém 334470 - 078 Moreira da MaiaTel.: (+351) 229 470 600Fax: (+351) 229 470 609

COIMBRA

Travessa Vale Paraíso Sul

9200-AZ Eiras

3020-324 Coimbra

Tel.: (+351) 239 914 032

Fax: (+351) 239 914 029

LISBOA

Avenida Marechal Gomes

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ESTREMOZ

Zona industrial, lote 81

7100 Estremoz

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LOULÉ

E.N. 125 - Quatro Estradas,

8100 Loulé

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