edição nº 1068

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Edição 1068 Ano XX 26 de agosto de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB PUB De 22 a 31 de agosto das 16H às 24H Castelo Branco Sede nova do clube Valongo Rua da Associação Bairro do Valongo Página 4 Conhecidos 70 casos de violência doméstica só este ano Página 9 Autarquia reduz dívidas Penamacor Página 2 Apreensões foram seis vezes mais Páginas 12 e 13 Um concelho para descobrir Página 19 Benfica e Castelo Branco não alcançou vitória Proença-a-Nova ASAE Página 9 Geopark Naturtejo e geoparque chinês assinaram acordo de cooperação Idanha-a-Nova João Paulo Catarino luta por uma Federação do PS mais ativa Página 5

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1068

Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1068 • Ano XX • 26 de agosto de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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De 22 a 31 de agosto das 16H às 24HCastelo Branco

Sede nova do clube ValongoRua da Associação Bairro do Valongo

Página 4

Conhecidos 70 casos de violência doméstica

só este ano

Página 9Autarquia reduz dívidas

Penamacor

Página 2

Apreensões foram seis vezes mais

Páginas 12 e 13Um concelho para descobrir

Página 19

Benfica e Castelo Branco não alcançou vitória

Proença-a-Nova

ASAE

Página 9

Geopark Naturtejo e geoparque chinês assinaram acordo

de cooperação

Idanha-a-Nova

João Paulo Catarino luta por uma Federação do PS mais ativa

Página 5

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· 2· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068

POR CRISTINA VALENTE

A Autoridade de Segu-rança Alimentar e Econó-mica (ASAE) apresentou em Castelo Branco, na pas-sada quinta-feira, o balanço da atividade do primeiro semestre de 2014.

Dos resultados globais do 1º semestre destacam--se, 19.241 operadores eco-nómicos fiscalizados, 3.319 processos de contraordena-ção instaurados, 511 pro-cessos crime instaurados e material apreendido no valor global superior a 10 milhões de euros.

No total de produtos apreendidos no âmbito da contrafação regista-se um aumento de cerca de seis vezes superior ao valor re-lativo ao período homólo-go de 2013, evidenciando a nova estratégia de atuação centrada no reforço da in-vestigação e eficiência de fiscalização sobre este tipo de atividade ilícita.

"Atuámos essencial-mente na nascente do pro-blema, ou na produção quando ele é produzido em Portugal, ou no grande ar-mazenamento quando ele é importado" explica Pe-dro Gaspar, Inspetor-geral da ASAE, acrescentando que numa só apreensão o valor apreendido é eleva-do, "desta forma tentamos também estancar e dimi-nuir a entrada do produto no mercado".

Da mercadoria apreen-dida fazem parte todo o

tipo de bens, desde produ-tos alimentares, aos têxteis, industria, peças para auto-móveis, moldes, produtos farmacêuticos, perfumes, cigarros, artigos elétricos e eletrónicos, brinquedos, acessórios de moda, filme, jogos entre outros.

Leonardo Mathias, Se-cretário de Estado Adjunto e da Economia justificou este aumento de apreen-sões não só com o aumen-to da atividade económica no país mas também com "uma maior eficácia" ao nível da fiscalização por parte da ASAE.

"É fundamental num momento de retoma eco-nómica, que toda a ativi-dade de contrafação eco-nómica seja fiscalizada, para que o operador que cumpre as regras possa operar e concorrer de for-ma livre e ganhar o seu mercado", sublinhou Leo-nardo Mathias.

Na área da segurança alimentar, foram fiscaliza-dos no primeiro semestre do ano 9.099 operadores económicos, as apreensões efetuadas pela ASAE cor-respondem a um valor total de 684.853 euros.

Os produtos que me-receram "maior preocu-pação" por parte da ASAE foi o pescado, onde uma das infrações mais corren-tes, segundo Pedro Gaspar, "é a venda de determina-do produto por outro", e o vinho "que sofre muita adulteração". ■

Destaque

ASAE apreendeu material no valor superior a 10 milhões de euros

A ASAE tem atual-mente dois armazéns, para guardar o material apreen-dido, um em Castelo Bran-co com 2.000 metros qua-drados e outro no Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL),com 1.500 metros quadra-dos, ambos praticamente cheios, perspetivando-se por isso a criação de um terceiro armazém.

Leonardo Mathias,

Secretário de Estado Ad-junto e da Economia su-blinhou que muitos destes produtos armazenados "não podem ainda ser doados nem destruídos", porque se encontram em tribunal ou em juízo.

"Os nossos tribunais precisam de ser mais rá-pidos e a decisão tem que ser mais célere, porque se há produtos que podem ser doados, então talvez

não precisemos de tanto espaço. É importante que haja decisões mais rápi-das", referiu o secretário de Estado.

Leonardo Mathias acrescentou ainda que o que acontece é que existe material desde 2006, 2007, ou 2008.

“Não queremos ter este material. Das duas uma, ou ele tem que ser destruído ou pode ser

doado a quem necessite e nós sabemos que há quem necessite, e sabemos que há quem necessita, gosta-ríamos que em vez de ter cada vez mais armazéns que este material e as de-cisões judiciais fossem mais céleres, porque isso podia potenciar, não só a doação, como também a destruição de muito deste material" afirmou o go-vernante. ■

Com uma mudança de estratégia e desenvolvendo a sua ação em todo o circuito comercial, com destaque para a área de produção, importação,

armazenamento, comercialização e prestação de serviços, a ASAE viu aumentar significativamente o número de produtos apreendidos no âmbito da contrafação

Secretário de Estado Leonardo Mathias ouviu os números das apreensões e viu algum do material apreendido

Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do distrito de Castelo Branco

Cristina Granada já apresentou candidaturaPOR PATRÍCIA CALADO

A candidatura de Cris-tina Granada ao Departa-mento Federativo das Mu-lheres Socialistas (DFMS) do distrito de Castelo Bran-co já foi formalizada.

Com Maria José Ba-tista como Mandatária e como cabeça de lista de Membros da Comissão Política para o DFMS do distrito, a candidatura inte-gra uma Comissão Política, composta por Mulheres de Concelhias de todo o dis-trito.

Cristina Granada assu-

miu que este é um “ponto de partida para o trabalho a levar a cabo com mulhe-res e homens empenhados em acreditar num país onde a democracia conti-nue a ser um valor maior”.

De acordo com a can-didata, Portugal tem de se tornar num país onde a igualdade de oportunidade de géneros seja uma reali-dade absoluta, sendo esta uma das suas lutas.

Cristina Granada pre-tende que o país seja um lugar “onde a justiça so-cial e a coesão económi-ca e territorial não sejam

parâmetros antagónicos. Onde o desenvolvimento socioeconómico não im-

plique empobrecimento e marginalização dos mais frágeis e desprotegidos”.

Na sua candidatura, a socialista afirmou que o acesso à saúde, à educa-ção, ao trabalho e aos bens essenciais devem ser de “responsabilidades parti-lhadas entre governantes e tecido social e económi-co”.

Segundo afirmou, há vários motivos fortes que a fizeram proceder à can-didatura ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Castelo Bran-co.

“Descentralizar os processos de tomada de decisão, participar na ba-

talha contra a austeridade, contra a depauperação e a desertificação do inte-rior, contribuir para que cada um saiba, com soli-dariedade e na partilha de responsabilidades, viver a igualdade de géneros”, afirmou em nota à Comu-nicação Social.

O Departamento Fede-rativo das Mulheres Socia-listas do distrito de Castelo Branco é atualmente lide-rado por Hortense Martins, candidata à presidência da Federação Distrital do Par-tido Socialista de Castelo Branco. ■

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Que Vem A Seguir

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Filme de Albicastrense ganha festival de Opuzen

O filme "Pecado Fa-tal" do Albicastrense Luís Diogo, venceu o festival de cinema de Opuzen, na Croácia.

O festival de Opuzen apenas atribui um prémio por cada categoria, longas--metragens, curtas, docu-mentários e animação.

"Pecado Fatal" ga-nhou o prémio de Melhor longa-metragem, em que competia com 8 filmes, en-tre os quais o recente ven-cedor do Óscar de melhor filme estrangeiro, o italiano " A grande Beleza".

A Ministra da Cultura Croata esteve presente na sessão de inauguração do festival, o que demonstra a

importância deste festival no programa cultural da Croácia.

Recorde-se que este é o

quarto prémio que "Peca-do Fatal" vence, depois de prémios ganhos no Cana-da, Bulgária e Portugal. ■

Com as férias a terminar lá volta o diz que disse.

Toda a minha gente al-vitra a subida dos im-postos, a diminuição das gorduras do Estado, as respostas económicas aos chumbos do Tribu-nal Constitucional, numa clara imagem de ante-cipação aos próximos Conselhos de Ministros. O próprio Primeiro--ministro faz uns revuel-tos para falar sem dizer nada. Esquece-se que, não abrindo o jogo, ape-nas deita mais achas para a fogueira. Mas temos que ter confiança que as próximas eleições são já para o ano, e este facto vai condicionar bastante a atuação do Governo. Isto sem ainda se saber quem vai ser o líder da Oposição.

Tal como era previ-sível este verão tem sido extremamente longo para o PS. Continuam as entrevistas, trocando galhardetes entre os dois candidatos, assistem-se a jogadas de bastidores para angariar votos, con-

tam-se as espingardas en-tre os barões do partido, fazendo, desde já, o dese-nho do próximo futuro, inclusivamente no que diz respeito ao candidato à Presidência da Repú-blica. Tanto Costa como Seguro procuram arre-gimentar, não só os seus apoiantes, como também os líderes oposicionis-tas com quem gostariam de trabalhar. Tudo serve para manifestarem o seu interesse, como também para tentar espalhar a confusão na casa dos vizinhos. Este próximo mês ainda vai ser pródigo em situações de alguma confusão e de risos baco-cos.

Cheirando a deja vu vai ser apresentado um novo manifesto “Por uma Democracia de Qualidade”. Mais uma vez utilizando a mesma roupagem que o anterior manifesto da dívida, assi-nado pelos 70, temos 30

personalidades a pedirem uma reforma urgente do sistema eleitoral e maior transparência no finan-ciamento dos partidos. Tal como no outro ma-nifesto as personalidades emergentes são escutadas no país, mas também já foram grandemente res-ponsáveis pelo estado a que se chegou. Se é evi-dente que têm o direito de exprimirem os seus pontos de vista, também é verdade que deviam sa-ber quanto estas possíveis alterações beliscam os poderes reinantes. Será outro manifesto, mais para dar visibilidade aos seus proponentes, que um documento que possa ser discutido seriamente em sede própria.

No fundo é disto que vivemos. Palavras que o vento leva e ações que não passam do faz de conta. Se calhar também não merecemos muito mais.

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· 4· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Castelo Branco

Violência doméstica: um flagelo social presente na comunidade do distritoSó este ano já foram conhecidos 70 casos de violência doméstica no distrito de Castelo Branco. O POVO DA BEIRA foi à descoberta de como é feito o acompanhamento destas vítimas que sofrem nas mãos do cônjuge ou companheiro.POR PATRÍCIA CALADO

Durante a semana de 11 a 17 de agosto, a Guar-da Nacional Republicana (GNR) recebeu seis quei-xas de violência domésti-ca, este é um número que ano após ano tem vindo a aumentar. De acordo com o Núcleo de Apoio à Víti-ma (NAV) da Associação Amato Lusitano, até ao mês de agosto do presente ano, já foram conhecidos 70 casos, um número que cresceu comparativamente ao ano anterior.

No ano de 2012, o NAV apurou 112 casos e em 2013, 114. É assim visível um aumento do número de casos sinaliza-dos, contudo esta evolução pode não refletir um au-mento real do número de casos de violência, mas sim o resultado de uma maior consciência pública acerca deste problema.

“Não podemos dizer que o número de vítimas está a crescer, mas sim o número de vítimas sina-lizadas. Também temos situações em que a vio-lência doméstica começou há 20 ou 30 anos, mas que só agora é que nos pedem ajuda. Quer isto dizer que todas as campanhas que

fazemos de sensibilização estão a funcionar e, por-tanto, a informação passa melhor. Com mais facili-dade recorrem a nós”, ex-plicou Susana Silva, psicó-loga do NAV ao POVO DA BEIRA.

Este flagelo social que afeta o país assume a natu-reza de crime público, ou seja, não é necessário que seja a vítima a apresentar

denúncia. O procedimento criminal pode ser iniciado a partir do momento em que alguém faça uma queixa ou conhecimento do crime e, a partir daí o Ministério Público promove o proces-so. Segundo as psicólogas Susana Silva e Julieta Aze-vedo, o facto da violência doméstica ser um crime público, “facilita imenso”.

“Há casos em que são familiares ou amigos que vêm aqui primeiro per-guntar o que devem fazer de modo a não colocar a vítima em perigo. A partir do momento em que é fei-ta a denúncia, o agressor é notificado. Portanto ten-tamos que seja a vítima a fazer queixa na melhor al-tura, de preferência quan-do estiver em segurança”, referiu Julieta Azevedo ao POVO DA BEIRA.

Este é um processo com bastantes problemá-ticas, sendo bastante “de-safiante romper com esta situação”.

“O agressor também tem as suas estratégias para manter a vítima. Por isso, é fundamental que este crime continue a ser público para que consigam apoiar as vítimas a sair disto e não se isolarem”, afirmou Susana Silva.

A violência doméstica não começa aquando há a primeira agressão, pois a violência psicológica está muito na base desta proble-mática.

“Quando falamos em violência física dificilmen-te não há a psicológica, a maior parte das vezes elas coexistem. Envolve as ca-racterísticas do agressor, como da vivência que este teve, da própria vítima. Pode haver vulnerabilida-des que facilitam o con-trolo do agressor. Do pró-prio meio em que vivem e até mesmo da família. Há famílias que funcionam como suporte, há outras que ajudam a manter, pois acreditam que o casal deva manter o casamento”, elu-cidou.

Entre os 25 e 45 anos é a média de idades das ví-timas que são atendidas no NAV. Cada caso é único e, por isso, nem todas se diri-gem a este gabinete logo na primeira agressão. O pedi-do de ajuda pode surgir em diversas fases, por exemplo quando a violência chega aos seus filhos ou até mes-mo quando chegaram ao li-mite das suas capacidades.

O medo, a ambivalên-cia e a vergonha são senti-mentos que acompanham

as vítimas no momento em que recorrem a ajuda. Assim, logo no primeiro atendimento, o NAV es-clarece-as o mais possível sobre os seus direitos, e das possibilidades de resolução daquela situação.

No entanto, segun-do Julieta Azevedo, “há muitas pessoas que vêm ca para saber que opções têm”, sendo que, certas vezes demoram a voltar a recorrer a ajuda.

Existem inúmeras ra-zões que levam a vítima manter a relação. Muitas delas procuram apenas

ajuda para acabar com a violência sem haver a necessidade de deixar os cônjuges, seja porque não querem abandonar o seu projeto de vida e a sua casa, seja porque ainda amam os companheiros ou porque têm expectativas da mu-dança de comportamento do mesmo. Porém, o medo de represálias, receio de ser perseguidas, medo pelos fi-lhos ou por si mesmas são outras razões que levam as vítimas a manter a relação.

O NAV informou ain-da que “a nível pessoal também existem alguns aspetos que podem aju-dar a perpetuar estas si-tuações, nomeadamente, a baixa autoestima da vítima, crenças de infe-rioridade e incompetên-cia, sentimentos de culpa e responsabilização face à situação, assim como crenças em relação ao ca-samento”.

Primeiro contacto com o NAV

Segundo explicaram ao POVO DA BEIRA, o tipo de ajuda depende sem-pre das necessidades que as vítimas apresentam aquan-do contactam com o NAV.

“O NAV presta aten-dimentos individualiza-dos de apoio psicológico, apoio social e apoio no fornecimento de infor-mação jurídica, podendo encaminhar o caso para as

NAV trabalha em parceria

com outras entidadesO Núcleo de Apoio

à Vítima é um núcleo distrital que trabalha em rede com outras entida-des parceiras, tais como a PSP, a GNR, a ULS, o Hospital Cova da Beira, a Cruz Vermelha, Cá-ritas, Segurança Social, Ordem dos Advogados, Câmara Municipal de Castelo Branco, entre outros.

“Este trabalho em rede faculta melhores respostas para as ví-timas. A Associação Amato Lusitano tem várias estruturas faci-litando também este trabalho em rede, para além disso a Câmara Municipal de Caste-lo Branco tem sido um grande apoio”, concluiu Maria João Ferreira. ■

Susana Silva, Maria João Ferreira e Julieta Azevedo

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Violência doméstica: um flagelo social presente na comunidade do distritoSó este ano já foram conhecidos 70 casos de violência doméstica no distrito de Castelo Branco. O POVO DA BEIRA foi à descoberta de como é feito o acompanhamento destas vítimas que sofrem nas mãos do cônjuge ou companheiro.

João Paulo Catarino quer uma Federação mais ativa

Eleições para a Federação Distrital do PS

POR CRISTINA VALENTE

"O PS está a sofrer agora por um falso unani-mismo, há hoje esta luta pelo poder por causa, se ca-lhar, de alguma paz podre que houve durante algum tempo, isso era o que po-deria acontecer em Castelo Branco se não houvesse ou-tra candidatura" afirmou João Paulo Catarino na con-ferência de imprensa após a formalização da sua candi-datura, no passado dia 22.

"Eu não estou a ver, porque é que pelo facto de ser militante há 3 ou 4 anos não tenho a mesma legi-timidade que outros para me apresentar a estas elei-ções".

O candidato acrescenta que o PS tem toda a legiti-midade para ter duas ou mais candidaturas, de resto considera, "que só sai for-talecido de eleições com mais que uma candidatu-ra".

Victor Pereira, man-datário da candidatura, diz que o partido está "caren-te" de debate e não pode existir só para eleições, têm que existir nestes intervalos, "essa existência faz-se com discussão, ações de forma-ção, fóruns e encontros" defende Victor Pereira.

Após a formalização da candidatura, João Paulo Catarino apresentou a sua Moção de Orientação Poli-tica.

O candidato à Federa-ção Distrital, lembrou que a Moção é um documento participado por muitos mi-litantes e esse é um sinal de

que a intenção desta candi-datura, "é ter um partido aberto, plural, onde todos se possam rever e dar os seus contributos".

A moção está dividida em duas grandes áreas; o partido e as grandes bandei-ras do PS para o distrito.

João Paulo Catarino quer uma Federação mais ativa, "que periodicamen-te emita opinião sobre as grandes questões do dis-trito", que apoie os eleitos que não venceram eleições, "para mostrar na oposição que as nossas politicas são elemento diferenciador e a estratégia por nós, PS, defendida é a que melhor serve os cidadãos" e nas au-tarquia onde o PS é poder, trabalhar para aumentar o número de militantes.

Quanto aos projetos para fortalecer o distrito passa essencialmente pela promoção da economia e emprego.

"Bater-nos-emos pela conclusão da malha rodo-viária no distrito, nomea-damente pela ligação da Covilhã a Coimbra e pela conclusão do IC31 até a fronteira com Espanha.

Em Castelo Branco, a paragem da construção do Presídio impede a liberta-ção do espaço nobre para outros aproveitamentos.... A ferrovia, após moderni-zação e eletrificação tem que ter melhor aproveita-mento para servir a econo-mia e o país.

Prosseguiremos a nos-sa luta contra o valor ab-surdo das portagens que reduz substancialmente a

competitividade da econo-mia regional no contexto nacional" afirma o candi-dato.

João Paulo Catarino apresentou uma carta de compromissos, a assinar antes das próximas legis-lativas, com as representa-ções distritais dos principais partidos políticos sobre as matérias em que o princi-pal objetivo seja a defesa do distrito, "não tenho proble-ma nenhum em partilhar a mesa com os meus colegas de outros partidos, desde que seja para resolver os problemas do distrito, para termos mais força e chegar-mos mais longe" afirmou.

O candidato deixou clara, mais uma vez a sua posição em relação às Co-munidades Intermunicipais, e mesmo sendo presidente de uma delas, da CIMBB, João Paulo Catarino de-fende, "que pelo menos o presidente da comunidade devia ser eleito pelo povo, aliás se havia questão que merecia um referendo seria esta" afirmou.

"Incorporaremos no nosso programa a discus-são do processo de regio-nalização que suceda às atuais CIM, que carecem de legitimidade popular na eleição dos seus órgãos" acrescentou.

Para combater a deser-tificação, João Paulo Catari-no apresenta uma proposta concreta, "que sejam apli-cadas majorações em fun-ção dos valores atuais tan-to da natalidade como do índice de envelhecimento, por região".■

O candidato João Paulo Catarino e o mandatário Victor Pereira

entidades competentes se necessário”, disse Maria João Ferreira, responsável do NAV.

As variadas situações requerem diferentes solu-ções. Muitas das vezes, há casos em que as vítimas encontram-se em situa-ções de urgência, porém nesses casos, podem ser encaminhadas para casas de abrigo.

“Há situações em que a vítima não tem para onde ir e inclusivamente já fez queixa. Então aí fa-lamos na possibilidade de ir para uma casa de abri-go. Há várias a nível na-cional que têm limites de vagas. As casas de abrigo servem essencialmente para situações de risco elevado. Normalmente a vítima permanece na casa de abrigo entre 6 meses a um ano e, durante esse tempo, é disponibiliza-do uma série de apoios para orientar a vítima de modo a reconstruir um novo projeto de vida. Por exemplo, caso a pes-

soa não tenha emprego, inicia-se essa procura, de uma nova habitação ou de escolas para os filhos. É um recomeço longe da pessoa que apresentava perigo”, explicou Susana Silva.

No entanto, atualmen-te a lei portuguesa é bas-tante eficaz nos casos de violência, pois há diversas medidas de coação para o agressor. As técnicas do NAV sublinharam que o essencial é ajudar a vítima a recomeçar a sua vida no

seu espaço, na sua terra, não sendo necessário ser afastada.

“O desejável é que a vítima possa ser protegi-da no seu espaço, na sua casa, porque ela não fez nada de mal”, frisou Julie-ta Azevedo.

“Hoje em dia a nossa lei disponibiliza uma sé-rie de medidas para estes casos. Também temos as-sistido ao facto de os nos-sos magistrados estarem mais sensíveis para estes casos. O número de casos em que foram aplicados medidas de coação tem subido exponencialmen-te. Estas medidas afastam o agressor e não a vítima. Ela já está fragilizada para ir para outro sítio e recomeçar”, salientou Su-sana Silva.

Violência no namoro

Para além de prestar apoio, o NAV também pro-move imensas iniciativas de modo a prevenir tanto os casos de violência do-

méstica como violência no namoro. Portanto, todos os anos letivos, as campa-nhas estão presentes nas escolas.

“Preocupamo-nos muito com a prevenção, desenvolver uma cultura de igualdade de género, construção de relações saudáveis, dizer o que pode ou não ser tolerá-vel”, afirmou Susana Sil-va.

De acordo com as psi-cólogas, os jovens têm uma noção diferente daquilo

que acreditam ser ou não tolerável. Nesta época em que todos os adolescen-tes possuem pelo menos uma conta numa rede so-cial, o controlo das contas dos namorados está cada vez mais presente na vida amorosa dos jovens.

“Nesta altura uma coisa que notámos é que no 3.º ciclo e secundário, há novas formas de con-trolo. Ainda não há bem uma noção clara do que é o limite. E nota-se quan-do os jovens nos dizem que pegar no telemóvel da namorada/o é normal, ir às contas de e-mail do ou-tro, e não é. Viola a liber-dade da pessoa. Eles nem sequer sabem que isso ul-trapassa os limites do seu espaço pessoal”, esclare-ceu Julieta Azevedo.

“Há sempre alguns si-nais de alerta que a maior parte das vezes é conside-rado normal. Por exem-plo, comportamentos ciu-mentos, muitas das vezes os jovens pensam que os ciúmes são uma prova de

amor, na verdade não são. São uma expressão de controlo de uma pessoa”, acrescentou Susana Silva.

Enquanto na violência doméstica, o número víti-mas masculinas apresenta um valor bastante peque-no, na violência no namo-ro, tal não acontece.

“Na violência no namoro, o número de vítimas mulheres já não difere da dos homens. As percentagens são muito equilibradas”, informou Susana Silva. ■

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· 6· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Castelo Branco

LUPA Educa – Escola de Verão promove curso de Fotografia Digital

Em setembro, nomea-damente nos dias 3, 4, 5, 8 e 9, o LUPA (Laboratório Urbano pela Arte) Edu-ca – Escola de Verão vai promover um curso de pe-quena duração, mais con-cretamente 25 horas, em Fotografia Digital. Este é destinado a todos os jovens do 3.º ciclo e secundário que procuram na fotogra-fia, uma forma de expres-são e/ou como registo de recordações.

Durante estes dias, das 10 horas às 12H30 e das 14h30 às 17 horas, o curso vai ser lecionado no Cyber-centro por Alice Batista. Os objetivos passam por domi-

nar o básico da máquina fotográfica; desenvolver um sentido estético e crítico da imagem; dominar as possi-bilidades técnicas formais e criativas da fotografia; e adquirir conhecimentos da luminosidade e formação da imagem fotográfica.

Este curso de inicia-ção à fotografia digital, que conta com o apoio do mu-nicípio de Castelo Branco e do Cybercentro, tem um custo de 40 euros por pes-soa e cada participante tem de levar uma máquina foto-gráfica.

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Distrito de Castelo Branco nomeado nos Publituris Portugal Travel Awards’14

Castelo Branco está na corrida aos Prémios Publituris Portugal Travel Awards’14 com duas no-meações.

O distrito está à con-quista do galardão de Me-lhor Hotel de quatro estre-las com o H2otel Congress & Medical SPA, localizado na Covilhã e concorre tam-bém na categoria de Me-lhor Região Turismo Na-cional, com a nomeação da região Centro.

A seleção dos grandes vencedores está agora a cargo de um júri onde figu-ram personalidades do sec-tor. Entre 18 categorias os

Publituris Portugal Travel Awards premeiam pelo 11.º ano consecutivo, as empre-sas, instituições, serviços e profissionais que mais se destacaram no Turismo em

Portugal, num evento que se realiza a 19 de setembro, no icónico Mosteiro de Al-cobaça, distrito de Leiria.

Os nomeados de cada categoria foram seleciona-

dos pela equipa Publituris e agora segue-se a votação online, que já está dispo-nível e vai decorrer até 15 de setembro em http://premios.publituris.pt ■

H2otel Congress & Medical SPA nomeado para Melhor Hotel de quatro estrelas

E-mails: [email protected] | [email protected]: 272 347346 | 272 321050 ou 96 97 69 492

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Avenida 1º de Maio nº 89, 1º Esquerdo - Castelo BrancoAgora nas novas instalações

Festival de Folclore Cidade de Castelo BrancoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O XVIII Festival de Folclore Cidade de Cas-telo Branco decorre, no próximo dia 30 de agosto, no centro cívico da cidade. Promovido pela Associa-ção Cultural e Recreativa As Palmeiras o programa tem início às 16H00 com a receção aos grupos par-ticipantes, na sede da co-letividadde. Segue-se pelas 17H30 a receção no Salão Nobre dos Paços do Con-celho. O início do percurso até às "Docas" terá lugar

pelas 20H30, onde meia--hora depois decorre o iní-cio o Festival.

Nesta edição, partici-pam o Grupo de Danças e Cantares da Beira Baixa, de Castelo Branco, o Ran-cho Folclórico da Casa do Povo de Campo de Bes-teiros, de Tondela, o Gru-po Típico de Cantares do Afonsoeiro, do Montijo, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Santo António das Areias, de Portalegre, e o Rancho Folclórico de S. Paio de Oleiros, de Santa Maria da Feira. ■

José Paulo, Lda empresa centenária de Castelo Branco com nova gerênciaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A empresa José Paulo, Lda está presente no mer-cado desde 1916 iniciando a sua atividade com a co-mercialização de ferragens e essencialmente produtos siderúgicos, ramo que vem mantendo até aos dias de hoje. Ao longo destes anos esta empresa quase cente-nária tem sido uma referên-cia em Castelo Branco e na região construindo parce-rias em diversas empresas e particulares nas áreas de construção civil, metalome-cânica, serralharia, agricul-tura, entre outras. "É este o historial de uma empresa que desde a sua fundação se tem pautado até aos dias de hoje, além dos objetivos comerciais, por valores sociais e humanos", recor-da Francisco Silva, gerente executivo.

O responsável, que há

24 anos iniciou o seu ca-minho na empresa, lembra que. "Foi um percurso só-lido e enriquecedor, não só a nível profissional onde aprendi os valores da em-presa os quais ao longo dos anos fui assimilando e amadurecendo que me pro-porcionaram um conheci-mento significativo desta área, mas também a nível pessoal pela ligação afetiva à génese da empresa".

E foi desta forma que

surgiu o desafio da mu-dança, tal como revela Francisco Silva, que num cenário de viragem, jun-tamente com os restantes sócios - José Paulo Boavida e João Prata Mendes -, de-cidiu "colocar em prática os conhecimentos adquiri-dos. A minha dedicação e empenho, a minha garra, assegurando assim a con-tinuidade de uma empresa que em 2016 comemora um século da sua existên-

cia baseada em elevados padrões de ética comercial e profissional tal como na relação saudável e leal com os fornecedores, colabora-dores e clientes", reitera.

Para o gerente execu-tivo, torna-se "indispen-sável" que a empresa José Paulo, Lda acompanhe a evolução do mercado, "adaptando-se às circuns-tâncias dos dias de hoje dando uma resposta ade-quada e mais célere para satisfazer as exigências que a conjuntura atual nos impõe em qualidade e fle-xibilidade de preços. Desta maneira, esperamos poder contar com a vossa pre-ferência e colaboração ao mesmo tempo que a nossa empresa estará sempre dis-ponível para construir um conjunto de soluções que satisfaça as vossas necessi-dades", conclui Francisco Silva.■

Francisco Silva gerente executivo

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 7·

A Ideal Pet – Cabe-leireiro e Estética Cani-na abriu ao público no passado dia 1 de Agosto. Propriedade de Andreia Nabais, licenciada em En-fermagem Veterinária na Escola Superior Agrária da cidade albicastrense, fez posteriormente o cur-so de cabeleireira e esté-tica canina no Porto com o profissional Grommer Filipe Costa. Trabalhou na clínica veterinária da Covilhã e da Carapalha, tendo ainda participado

em várias ações de forma-ção sendo uma delas em Nutrição pela Royal Ca-nin. “Sempre sonhei em ter o meu próprio espaço para poder tratar da hi-giene, saúde e estética de animais domésticos (cães e gatos)”, realça a respon-sável.

Paragem obrigatória dos amigos de quatro pa-tas, a Ideal Pet dedica-se exclusivamente ao cuida-do de todos os processos que envolvem o bem-estar, higiéne e estética animal,

dispondo de banhos e tos-quias. Não esquecendo a saúde, tem também dis-ponível uma alimentação saudável (Royal Canin, Advance e Libra) para re-porem as energias depois de brincarem com os ar-tigos que o espaço dispõe na pet-shop. “Após a ba-nhoca ou a tosquia podem sempre levar o desparasi-tante adequado ao peso para estarem protegidos o ano inteiro dos parasi-tas existentes por todo o lado”, garante Andreia Nabais.

A Ideal Pet realiza o corte (tosquia ou trim-ming) das várias raças existentes (Cocker Inglês; Cocker Americano, West Highland White Terrier, Cahnauzer Terrier, Fox Terrier, Yorkshire Terrier, Galgo Afegão, entre ou-tras). Em algumas destas raças é necessário reali-zar o stripping, técnica de corte utilizada em cães de pêlo duro (cerdoso) que consiste em arrancar o

pelo com uma navalha de sripping, de modo a que o pelo velho e despigmenta-do dê lugar a pelo novo e com uma pigmentação mais acentuada. As ra-ças a que se aconselham esta técnica são: West Highland White Terrier, Scotish Terrier, Schnauzer, Fox Terrier de pelo cerdo-so, Airedale Terrier e tam-bém o Dachshund de pelo cerdoso (Teckel).

Além de ser o cabelei-reiro do seu cão, trata da sua higiene, limpando as orelhas, cortando as suas unhas, para além de verifi-car se tem parasitas, afim de poder elimina-los.

Tratando-se de um espaço agradável para o animal, todo o proprietá-rio pode assistir à tosquia, banho e outros serviços, através de uma janela para esse efeito.

A loja assegura ain-da o transporte para o animal, na impossibili-dade do dono não poder se deslocar. “Está é uma medida que necessita con-firmação de disponibili-dade de ambas as partes. O proprietário tem que assegurar a jaula do ani-mal ou transportadora, dentro de Castelo Branco sem custos, fora da cidade

é variável”, refere.A Ideal Pet está em

parceria com o Mundo do Lucas, empresa especiali-zada em produtos caninos e felinos feitos à medida e personalizados. "Temos em promoção o banho low cost, devido à economia existente no país, existem

pessoas que não têm pos-sibilidade de pagar para lavar o seu animal, ou por vezes simplesmente gos-tam de ser eles mesmos a realizar esta tarefa. Esta promoção apenas con-templa, a banheira, água, schampoo, toalhas, mesa e expulsor ". ■

Economia

BANHOS LOW COST

O proprietário do animal pode usar alguns dos acessórios e ser o próprio a reali-zar o banho a um preço mais redu-zido (-50%). Essa promoção englo-ba a banheira, a mesa, toalhas, expulsor e

shampoo.Realça-se que

em casa tem 2 trabalhos, lavar o animal e limpar o local. Com esta promoção ape-nas tem que la-var e secar o seu animal, sem se preocupar com a limpeza . ■

Ideal Pet

CARTÃO OFERTAS É uma forma

de cativar o clien-te, com algumas ofertas, garantindo desta forma a sua fidelização.

• com 3 banhos ou banho&tosquia realizados na loja (sem a promoção)tem a oferta de um café.

• com 6 banhos ou banho&tosquia, oferta de um ba-nho grátis.

• com 9 banhos ou banho&tosquia, oferta de um banho&tosquia. ■

PARCERIA COM O MUNDO DO LUCAS

É uma forma de satisfazer o animal e o dono, em que em cada banho dado pela Ideal Pet esta oferece um lenço ao ani-

mal e fotografa-o, publicando-a na página do face-book do Mundo do Lucas e na Ideal Pet, sendo parceria única no distrito ■

Morada: Rua Prior Vasconcelos Nº 34, Loja 2

6000-265 Castelo Branco (junto à antiga Rodoviária)

Telm. 961 172 524 - 964 567 870Email: [email protected]

- Cabeleireiro e Estética Canina

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· 8· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Regional

Vila Velha de Ródão

Encerramento do ATL de Verão 2014 À semelhança dos anos

anteriores, a autarquia or-ganizou várias ações de ocupação para crianças e jovens durante a interrup-ção das atividades letivas. Esta iniciativa promoveu um conjunto de atividades aliciantes que contribuíram para o desenvolvimento e bem-estar dos participantes.

De 16 de junho a 14 de agosto, cerca de 68 crian-ças, entre os cinco e os 12 anos de idade, com o acom-panhamento de oito mo-nitores, viveram, de forma descontraída e entusiastica-mente, momentos de lazer, de desporto e de cultura realizando várias ações no âmbito do relacionamen-to interpessoal, escalada, orientação, canoagem, desportos radicais, acam-pamento, jogos noturnos, visitas a instituições, entre

outros. Durante este tempo, os participantes adquiriam novas experiências, desper-tando o interesse pela na-tureza proporcionado pelas paisagens ímpares e con-dições de excelência que o concelho de Vila Velha de Ródão proporciona.

Assim, no passado dia 14 de agosto, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, decorreu a festa de encer-ramento do ATL de Verão 2014. Esta foi o culminar de todo o programa que a autarquia desenvolveu du-rante dois meses, onde as

crianças que participaram no ATL mostraram aos seus familiares, através de um vídeo, pequenos teatros e músicas, o ambiente que viveram neste período de férias de verão.

É cada vez mais eviden-te que as crianças e jovens necessitam de consolidar a sua formação para além do espaço escolar e a realiza-ção do serviço de ATL da autarquia existe para apoiar os pais nesta tarefa tendo em conta a atual exigência profissional e a difícil ges-tão dos horários diários das famílias.

Conhecedora das di-ficuldades que os pais en-frentam nos períodos de fé-rias escolares, o município vai continuar a promover iniciativas que reforçam o apoio às famílias roden-ses.■

Assembleia Geral da Cooperativa de Olivicultores gerou polémicaCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

A Assembleia Geral da Cooperativa de Olivi-cultores do Fundão apro-vou, no passado dia 17, o relatório intercalar da direção demissionária, desde setembro de 2013 a maio deste ano. Apesar dos números apresentados pela mesa não baterem certo com os de Lourenço Proença, antigo presiden-te, que, agora enquanto só-cio, falou de 87 mil euros de lucro. No entanto, as contas retratam um lucro de 38 mil euros.

Para António Padez, membro da direção que integra a comissão que as-segura a gestão da coope-rativa até à realização de

eleições já no próximo dia 7 de setembro, houve um engano do anterior presi-dente.

Porém, à comuni-cação social, Lourenço Proença voltou a sublinhar o valor que tinha apresen-tado na assembleia.

“Tenho o relatório e

contas, fui buscar ao ban-co o extracto e dá 87 mil euros de lucro líquidos, como é que explico esta diferença? Então sempre assim foi neste lagar! O contabilista nunca falou comigo, falou é com An-tónio Padez durante qua-tro dias e depois vinham

para assinar o relatório de contas e estavam abes-pinhados porque eu não assinava”, explicou.

Para além deste tema, ainda houve mais um que gerou polémica na Assem-bleia Geral, sendo este, o facto de a cooperativa ter pago este ano o azeite a

3,10€ aos sócios que dei-xaram o azeite no lagar, enquanto no ano passado tinha sido pago a 2,80€, provocando, no entender de alguns dos sócios pre-sentes injustiças, já que os sócios não são avisados do valor a que vai ser pago o azeite. Contudo, para An-tónio Padez, esta é uma falsa questão alegando que a direção é soberana nesta matéria.

“A direção é autóno-ma e é que sabe, como, quando e quanto é que pode pagar, fizeram-se as contas, havia disponibili-dade financeira e pagou--se. Os sócios não podem vir agora dizer que se soubesse também cá dei-xavam o azeite, é que se

formos a olhar para os es-tatutos há sócios que são concorrentes à cooperati-va, não podem, os sócios só podem levantar o que é para si e para o seu agre-gado familiar, o resto é para ficar no lagar”.

No meio desta polé-mica, a Cooperativa de Olivicultores do Fundão vai a votos no dia 7 de se-tembro, sendo que, a 28 de agosto termina o pra-zo para entrega de listas. As eleições surgem após a demissão de diversos ele-mentos dos órgãos sociais, sendo um deles o pró-prio presidente Lourenço Proença. A demissão dos vários elementos deveu-se a divergências entre sujei-tos da direção. ■

CovilhãCâmara Municipal dispensa funcionários para acompanhamento dos filhos no 1º dia de aulas

Atenta aos valores fundamentais de valoriza-ção e protecção da família, a Câmara Municipal da Covilhã determinou, por despacho de 18 de agosto, a dispensa dos trabalhadores ao serviço do Município para acompanhamento dos filhos matriculados.

Esta dispensa é efec-tuada no primeiro dia de

aulas do primeiro ano de cada ciclo do ensino básico obrigatório, do pré-escolar ao ensino secundário.

Trata-se de uma medi-da que pretende proporcio-nar uma maior facilidade na integração da criança na escola, permitindo também aos pais uma maior aproxi-mação com a comunidade escolar. ■

Hospital do Fundão pioneiro na consulta de ReikiCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Desde que foi criada a consulta de reiki no hos-pital do Fundão já foram realizadas 200 sessões. A consulta surge na sequên-cia de um protocolo assi-nado em Setembro do ano passado entre o Centro Hospitalar da Cova da Bei-ra e o núcleo do Fundão da Associação Portuguesa de

Reiki. Passado quase um

ano, a coordenadora do núcleo, faz um balanço positivo “200 pessoas já é muita gente que conhe-ceu esta terapia através do hospital do Fundão que foi pioneiro na marcação de consultas de Reiki”. Paula Roque salienta o pioneirismo do projeto no Centro hospitalar da Cova

da Beira “porque há vá-rios projetos de Reiki a nível nacional mas em sectores muito específi-cos da medicina, como

a oncologia, em que os terapeutas deslocam-se a essas valências e fazem sessões de Reiki a doen-tes assinalados, aqui no

Fundão é por marcação e temos já alguns médicos a encaminharem-nos alguns pacientes para fazerem sessões e isto demonstra

que esta terapia comple-mentar, complementa de facto com a medicina con-vencional”.

No último ano foram realizadas 200 sessões de Reiki na consulta que exis-te desde Setembro de 2013 no hospital do Fundão, to-das as sextas-feiras, entre as 18h e as 20h e 30m e as marcações já estão preen-chidas até final do ano. ■

Fundão

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 9·

POR PATRÍCIA CALADO

Há muito que se falava que a Câmara Municipal de Penamacor ia adquirir o antigo Externato da Nos-sa Senhora do Incenso e assim foi. Com o negócio já oficializado e com a es-critura feita, António Luís Beites adiantou que a au-tarquia vai pagar o imóvel em três prestações.

“Foi uma venda que foi acordada aos 345 mil euros a liquidar em três prestações. A primeira de 175 mil euros, que já foi li-quidada, 100 mil em janei-ro do próximo ano e 70 mil

euros em janeiro de 2016”, explicou o autarca.

Apesar da complica-da situação financeira do município, o presidente pe-namacorense acredita que este negócio foi uma opor-tunidade.

“Os valores envolvi-dos ficam aquém do real valor do imóvel”, argu-mentou.

O antigo colégio tem como destino a criação de uma albergaria júnior, alo-jamento local com cama-ratas, de forma a potenciar as infraestruturas e atrair pessoas a Penamacor. O autarca sublinhou que este

projeto não vai fazer con-corrência ao hotel, muito pelo contrário.

“Queremos criar ali um alojamento, que não vai ser concorrente ao nos-so hotel, pelo contrário, que seja uma mais-valia em termos dessa matéria até para o próprio hotel, trazer juventude e que os pais possam ficar no hotel, nomeadamente em fim--de-semanas”, referiu.

Para além disso, o mu-nicípio está a trabalhar nos Caminhos de S. Tiago, de forma que também os pe-regrinos possam ficar aloja-dos no antigo colégio. ■

Penamacor

Autarquia penamacorense está cada vez menos endividadaPOR PATRÍCIA CALADO

De acordo com An-tónio Luís Beites Soares, Presidente do município, a autarquia já conseguiu aba-ter cerca de dois milhões de euros da dívida. Assim, neste momento, a Câmara Municipal de Penamacor apresenta uma dívida de oito milhões de euros e, deste valor, metade corres-ponde à dívida das Águas Zêzere e Côa (AZC).

“Tem sido este o nosso trabalho, temos pautado por isto, rigor fi-nanceiro e temos conside-ravelmente reduzido a dí-vida da autarquia. Já não temos problemas com os fornecedores. Temos é, de facto, aquela questão que estava notificada, nomea-damente com a empresa Águas Zêzere e Côa. Esse

é, de facto, o principal problema que temos, mas estamos neste momento a negociar. De resto, é a questão dos empréstimos de médio e longo prazo, e algumas empreitadas que ainda não estão liquida-das, grande parte delas vinham do executivo an-terior”, explicou o autarca.

Segundo o presidente penamacorense, a autar-quia pode agora falar de uma “estabilidade em ter-mos de tesouraria”, depois desta contenção orçamen-tal da despesa.

“Havia muitas despe-sas que considerámos que eram supérfluas, que esta-vam a forçar a tesouraria

da autarquia e parte delas reduzimo-la e outras can-celamo-la. Havia muitos contratos de prestações de serviços que cancelámo--los, outros renegociámo--los. Se calhar não havia um controlo adequado da gestão da anterior autar-quia”, informou António Luís Beites Soares.

Com os pagamentos aos fornecedores já liquida-dos, a prioridade passa en-tão por resolver a situação com as AZC.

“Estamos a ponderar o recurso a mecanismos de redução do passivo, cien-tes porém que temos de analisar as condições do mercado do acesso ao cré-

dito e naturalmente que, se conseguirmos resolver a situação das Águas do Zêzere e Côa, eventual-mente não teremos essa necessidade”, afirmou.

Acrescentou ainda que caso o município não con-siga resolver esta dívida com as AZC, é necessário equacionar a opção de “re-curso a mecanismos de redução do passivo”, pois sendo esta uma dívida a curto prazo, “condiciona naturalmente a tesouraria em termos dos fundos dis-poníveis e claramente ao acesso ao Quadro Comu-nitário”.

“Estamos a preparar o Quadro Comunitário e temos de ter capacidade quer orçamental quer de fundos para estarmos ca-pacitados para enfrentar”, concluiu. ■

Antigo Colégio vai-se tornar num albergue júnior

Município pretende criar zona de caça municipal na Serra da MalcataPOR PATRÍCIA CALADO

“Estamos a trabalhar no processo de criação de uma zona de caça munici-pal na Serra da Malcata, é uma questão nova que não vinha do anterior exe-cutivo”, revelou António Beites, presidente da autar-quia, depois da reunião or-dinária na passada quarta--feira, dia 20.

Considerando este um “projeto abrangente”, o autarca explicou que a zona de caça municipal é um projeto que “envolve

duas componentes” e cer-ca de 11 mil hectares, ou seja, toda a área da reserva do concelho de Penamacor.

“A potenciação em termos cinegéticos, que queremos dar sobre o po-tencial que reconhecemos que a reserva tem, nas áreas naturalmente de acesso, que seja possível a intervenção parcial. A preservação da própria biodiversidade, na cria-ção do habitat, através da reintrodução do coelho bravo, para a reintrodução do lince ibérico”, eluci-

dou.Posto isto, o autar-

ca reuniu-se na passada quinta-feira, dia 21, com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) levando este assun-to para a reunião. Porém, a criação da zona de caça municipal na Serra da Mal-cata não foi o único tema que António Beites Soares levou para a reunião com o ICNF. O incêndio que de-flagrou no passado dia 16 na Serra da Malcata tam-bém foi uma preocupação que o autarca quis tratar

com o ICNF, de modo a alertar para a necessidade de limpeza dos caminhos da Reserva Natural da Ser-ra da Malcata.

Durante a reunião or-dinária, o vereador Pedro Folgado questionou o pre-sidente do município acer-ca da contabilidade da área ardida. Apesar de até aque-la data, a GNR ainda não ter feito um levantamento exaustivo da área ardida, o autarca revelou as estimati-vas da mesma.

“Mas há uma estima-tiva de 200 a 300 hectares

que arderam, parte dele foi mato, mas também ardeu uma plantação de pinhal”, respondeu o edil.

Acerca do incêndio, António Beites Soares in-formou que “houve um problema acrescido por-que o local onde o incên-dio começou era um local sem qualquer acesso, com-batido somente por meios aéreos, originando outro enorme incêndio”. Os bombeiros sentiram enor-mes dificuldades no aces-so às chamas, sendo então crucial proceder à limpeza

dos caminhos da reserva. “Se o acesso estivesse

limpo teria sido possível controlar o incêndio no cimo do monte, assim ar-deu a cumeada e mais uma série de montes”, disse.

Acrescentou ainda que “já tinha exposto esta preocupação aos respon-sáveis do ICNF. Há ques-tões que tem de ser vistas de outra forma, a preven-ção florestal e tratando-se de uma área protegida que queremos continuar a pro-teger, a questão dos aces-sos é fundamental”. ■

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· 10· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Idanha-a-Nova

Corrida de Touros contou com Praça cheia

A Praça de Touros An-tónio Manzarra esteve pra-ticamente cheia para assis-tir à tradicional corrida de touros de homenagem ao emigrante, que se realizou no passado dia 16.

O muito público que preencheu as bancadas vi-brou com uma boa corrida, lides de qualidade, bons touros e belas pegas. Peran-te seis touros da ganadaria Jorge Mendes, estiveram em praça os cavaleiros Duarte Pinto, Gonçalo Fer-nandes e Sónia Matias.

As pegas estiveram a

cargo dos grupos de forca-dos amadores do Ribatejo e de Alter do Chão, am-bos com vários elementos do concelho de Idanha-a--Nova.

A animada tarde de touros contou com o apoio do Município de Idanha--a-Nova e foi abrilhantada pela Filarmónica Ida-nhense.■

Proença-a-Velha

Exposição comemora 250 anos da ampliação da Igreja Matriz Uma exposição foto-

gráfica comemorativa dos 250 anos da ampliação e restauro da Igreja Matriz de Proença-a-Velha foi inaugurada, no passado dia 15, no salão polivalente da freguesia.

A mostra “Igreja – a Matriz de Proença” é composta por mais de 50 fotografias de João Adolfo Geraldes que documentam e celebram um dos edifí-cios mais emblemáticos da freguesia.

Na inauguração da exposição, a presidente da Junta de Freguesia de Proença-a-Velha, Helena Silva, descreveu a Igreja

Matriz como um “espa-ço de memória coletiva”, palco ao longo dos anos de “inúmeras missas, muitos batizados, muitos casa-mentos e alguns funerais”.

Esta igreja está clas-sificada como Imóvel de Interesse Público e é de invocação a Nossa Senho-ra da Silva, padroeira de Proença-a-Velha. A sua capela-mor revela traços de uma primitiva igreja româ-nica, que embora de data desconhecida era já referi-da numa visitação de 1505 da Ordem de Cristo.

A campanha de obras empreendida em 1764 conduziu à ampliação e

restauro do templo, aconte-cimento comemorado nas festas deste ano em honra de Nossa Senhora da Silva.

As festividades, que decorreram nos dias 15 e 16, foram assinaladas com esta exposição fotográfica, o evento Fado ao Luar e um concerto do grupo Tou-li Ensemble.

A iniciativa foi organi-zada pela Junta de Fregue-sia de Proença-a-Velha em colaboração com o Muni-cípio de Idanha-a-Nova, a Proençal – Liga de Desen-volvimento de Proença--a-Velha e a Comissão Fabriqueira da Igreja de Proença-a-Velha.■

Geopark Naturtejo e geoparque chinês celebram acordo de cooperação

O Geopark Naturte-jo da Meseta Meridional formalizou recentemen-te um protocolo de coo-peração com o Geopark Tianzhushan, na China. A assinatura do acordo teve lugar no salão nobre da Câmara Municipal de Ida-nha-a-Nova, com a presen-ça de investidores chineses que coincidentemente se encontravam em visita a este concelho.

A união dos dois ter-ritórios pertencentes à Rede Global de Geopar-ques, sob os auspícios da UNESCO, tem como ob-jetivo estreitar relações e estabelecer plataformas de intercâmbio e cooperação

económica, científica e cultural.

Para reforçar estraté-gias comuns nos domínios da conservação, gestão, promoção turística e de-senvolvimento sustentável, o protocolo prevê ativida-des de cooperação científi-ca, representação conjunta em feiras de turismo e in-tercâmbios entre investiga-dores, associações, agentes políticos, comunicação social e tecido empresarial de ambas as regiões.

Entre as afinidades que proporcionaram este acordo, destaca-se a abun-dante presença de granito nos dois territórios, que pode ser catalisadora de

investigação científica e cooperação económica e social.

A receção contou com a presença do Presidente do Município e da Na-turtejo E.I.M., Armindo Jacinto, de vereadores da autarquia e do Presidente de Junta da União de Fre-guesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes.

Refira-se que o Geo-park Naturtejo da Meseta Meridional é constituído pelos municípios de Caste-lo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Proença-a--Nova, Vila Velha de Ró-dão e está em desenvol-vimento o alargamento a Penamacor. ■

Câmara Municipal apoia financeiramente mais de 600 alunos

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova investiu um total de 410.125€ no apoio à educação no ano letivo 2013/2014, num processo que beneficiou mais de 600 alunos do con-celho.

Os últimos apoios fi-nanceiros foram atribuídos este mês, a famílias que não entregaram os documentos necessários no início do processo, possibilitando agora um balanço final do investimento realizado pelo município.

No que se refere aos

apoios a alunos do Pré--Escolar, 1º Ciclo, 2º e 3º Ciclo e Secundário, o valor investido foi de 383.507€, distribuído pelas rubricas de Transporte (286 alunos do pré-escolar ao 12º ano), Alimentação (421 crianças do pré-escolar e 1º Ciclo) e Manuais e Materiais Es-colares (204 crianças do 1º Ciclo).

Foram ainda atribuí-dos 63 apoios no acesso ao Ensino Superior, no âmbi-to da comparticipação de propinas, com uma expres-são financeira de 26.618€.

Numa altura em que as famílias mais precisam de respostas sociais, estes apoios têm como finalida-de implementar em Ida-nha-a-Nova uma oferta de qualidade na área da edu-cação, desde o berçário ao pré-escolar, ensino básico, secundário, profissional e superior.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova tem ain-da investido na requalifica-ção e abertura de espaços de ensino e na oferta de ati-vidades de enriquecimento curricular. ■

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 11·Idanha-a-Nova

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Turistas enchem Parque de Campismo durante o verão

O Parque de Cam-pismo tem registado uma enorme afluência de turis-tas durante todo o verão, assumindo-se como espaço ideal para proporcionar um contacto privilegiado com a natureza.

Localizado junto à bar-ragem Marechal Carmona, o Parque de Campismo é procurado por famílias e por adeptos da prática de atividades ao ar livre. Para o seu sucesso contribuem ainda os inúmeros eventos que atraem milhares de pessoas ao concelho ida-nhense.

Este verão foi cele-brada uma parceria para exploração turística do equipamento nos próximos quatro anos, entre o Mu-nicípio de Idanha-a-Nova, entidade proprietária, o Centro Municipal de Cul-

tura e Desenvolvimento (CMCD) e o Instituto Po-litécnico de Castelo Branco (IPCB).

Sob gestão do CMCD, o Parque de Campismo é utilizado para aprendiza-gens em contexto de traba-lho no âmbito das licencia-turas ministradas na Escola

Superior de Gestão de Ida-nha-a-Nova (ESGIN), em especial nas áreas da gestão turística e gestão hoteleira.

Professores, técnicos e alunos podem assim apli-car o seu know-how no funcionamento do Parque de Campismo.

As parcerias estabele-

cidas entre o Município de Idanha-a-Nova e os agentes de desenvolvimento que atuam no território visam a união de esforços para ultrapassar assimetrias e encontrar soluções de sus-tentabilidade para as estru-turas existentes no conce-lho. ■

Aniversário do Parque Natural do Tejo Internacional comemorado em Segura

A aldeia de Segura foi o palco escolhido para as co-memorações do 14.º aniver-sário do Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI).

A efeméride foi assi-nalada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) com um “dia aberto” no PNTI e com a inauguração da sinalética desta área prote-gida, agora concluída nos três concelhos que abrange: Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Castelo Branco.

A iniciativa do ICNF, representado por Rui Cos-ta Melo, diretor do Depar-tamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro, teve como intuito valorizar o papel desempe-nhado pelas áreas classifica-das em prol do desenvolvi-

mento regional sustentável. A par da inauguração

dos novos painéis de divul-gação e sinalização, o pro-grama das comemorações em Segura incluiu uma visi-ta ao Centro de Interpreta-ção para a Biodiversidade, no antigo Posto da Guarda Fiscal, e uma rota temática

de observação de aves com passagem no Canhão Flu-vial do Rio Erges.

Armindo Jacinto, pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Idanha-a-Nova, defendeu uma gestão do PNTI que alie a preserva-ção ambiental à vivência do território e ao seu desenvol-

vimento turístico e econó-mico.

A ocasião foi ainda aproveitada para apresen-tação de um projeto de alojamento e restauração resultante da reabilitação de antigas instalações da Guarda Fiscal, junto à pon-te romana de Segura. ■

Cristina Rodrigues conquista Londres

Em simultâneo com o grande sucesso da ex-posição ainda patente na Catedral de Manchester, até 21 setembro, a artista e arquiteta Portuguesa Cristi-na Rodrigues foi convidada a expor a instalação “A Manta”, versão Berlim, na TIL Gallery em Londres.

A icónica instalação da artista intitulada construída a partir Adufes produzidos em Idanha-a-Nova, possui várias versões que já viaja-ram um pouco por todo o mundo. A versão Berlim agora patente na TIL Gal-lery, até 20 de setembro, é a mais urbana e concebida para espaços de menor di-mensão. Esta foi a única versão da peça criada em

2014 e onde os adufes são pintados com tintas spray, para murais e graffitis ex-teriores - tintas similares às utilizadas pelo Bansky.

O padrão é inspirado nos padrões islâmicos que surgem na arquitetura Por-tuguesa de finais do século XIX e começo do século XX, onde o Revivalismo reavivou várias influências e estilos na arquitetura Por-tuguesa. É inspirado em particular na célebre “Casa Marroco” situada em Ida-nha-a-Velha, que é um mar-co desta aldeia histórica.

Esta exposição conta com o especial apoio do Município de Idanha-a-No-va e da Fábrica de Rendas Portuense. ■

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· 12· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Destaque

Proença-a-Nova, uma beleza no coração da zona do pinhalPOR PATRÍCIA CALADO

Concelho situado no Pinhal Interior Sul, Proença-a-Nova é digna de ser visitada. Localizada numa região repleta de belíssimas paisagens, o concelho possui imensas condições para passar umas férias de luxo.Nos seus primeiros anos de vida, chamavam Cortiçada à vila e, apenas no século XVI surgiu o atual nome. Proença-a-Nova é hoje uma das riquezas da zona do pinhal onde se pode encontrar inúmeros vestígios arqueológicos, como as Antas de Sobreira Formosa e Proença-a-Nova e a antiga Ponte do Malhadal, que muitos dizem ser romana. Dentro da própria vila, a história também está presente numa esbelta Igreja Matriz e nas capelas.Contudo, para além da beleza monumental, Proença-a-Nova também foi abençoada pelas belezas naturais como as praias fluviais. Fróia, Malhadal e Aldeia Ruiva fazem a delícia de todos os que por lá passam.No entanto, há muitos mais para ver neste belo concelho. Assim, o POVO DA BEIRA foi à descoberta das riquezas do concelho de Proença-a-Nova.

Se tem curiosidade em conhecer as memó-rias e tradições do povo, convidamo-lo a visitar o Museu Isilda Martins.

Aqui viajamos até à primeira metade do século XX, podendo assim encontrar objetos usados no quotidiano, vestuário, alfaias agrí-colas e outros utensílios recolhidos inicialmente por Isilda Martins, dire-tora técnica do Grupo de Danças e Cantares de Sobreira Formosa.

Inaugurado a 19 de fevereiro de 2012, o museu oferece a possi-bilidade de marcações para visitas guiadas com a projeção de dois documentários, um so-bre o ciclo do linho e outro sobre a recolha de resina. Estas eram ativi-dades que antigamente apresentavam uma for-te expressão no conce-lho proencense.

O Museu Isilda Martins está organi-zado em sete núcleos, em que três deles estão ligados à agricultura e floresta. Nos restan-tes pode recordar es-paços centrais da casa e ofícios tradicionais, como por exemplo, o sapateiro, o ferreiro e a modista. O POVO DA BEIRA também o convida a visitar o

módulo expositivo que contempla o vestuário e algumas peças que se destacam tanto pela antiguidade como pela curiosidade. Aqui ainda pode conhecer a meada galega, que tinha como intuito curar o “estre-passo” das crianças, as ventosas utilizadas para tratar pneumonias e ainda dois relógios de sol de bolso.

Aproveite um dia para levar as crianças ao Centro Ciência Viva da Floresta. Numa visita para miúdos e graúdos, descubra como a flores-ta é uma fonte vida, de bem-estar e de riqueza. As inúmeras atividades e exposições interativas patentes ajudam a ensi-nar aspetos fascinantes sobre as florestas.

Aqui, dê asas ao seu espírito de investigação neste espaço dinâmico de conhecimento e lazer, estimulando a curiosida-de e o desejo de apren-der dos mais pequenos. Tocar, sentir os cheiros e os materiais da floresta são algumas atividades propostas. N

Os vários módulos sofreram recentemen-te algumas alterações e o laboratório em que se realizam analises ao mosto, vinho, azeite e produtos regionais foi alargado.

Juntamente com a sua família, escolha o programa Ciência à la Carte, pensado para gru-pos até cinco pessoas, que permite assim esco-lher atividades a partir de uma lista previamen-te disponível, sem neces-sidade de, previamente, elaborar uma inscrição. O custo da Ciência à la Carte é de apenas 1€ por pessoa.

Neste centro tam-bém pode encontrar uma mediateca, audi-tório, laboratório, “ex-perimenteca” e, em complemento, o bar da floresta e uma loja com

produtos também dispo-níveis online.

Este projeto do Cen-tro Ciência Viva da Flo-resta de Proença-a-Nova foi consequência de um desafio lançado pela Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica à Câmara Municipal de Proença-a-Nova, para a constituição de uma associação que permitis-se a criação e gestão de um Centro de Ciência Viva sobre a temática da floresta. Este tema não podia ser mais adequa-do, pois Proença-a-Nova situa-se numa região

com forte densidade flo-restal.

“Sem Ciência não há Cultura” e o Centro Ciência Viva da Floresta oferece-lhe estímulos e recursos para incorporar a ciência na sua cultura, tornando-o mais capaci-tado para compreender o mundo em que vive-mos.

O custo da entrada é de 3€ para adulto e 2€ tanto para crianças, até aos 14 anos, como para visitantes com mais de 65 anos. Os que pos-suem cartão de estudan-te ou cartão jovem tam-bém pagam 2€. ■

Com cerca de 30 habitantes, Figueira, pertencente à freguesia de Sobreira Formosa, é uma aldeia em que em cada ruela estão presen-tes imensas memórias de outros tempos. As casas em Xisto são o pano de fundo do dia-a-dia desta população com rotinas bem rurais.

Para quem tem curiosidade de apre-ciar a vida do campo, o POVO DA BEIRA recomenda que visite esta aldeia de xisto. A peculiar estrutura desta localidade ilustra a sua história, em que o lobo

é o grande protagonis-ta. Apresenta uma rua longitudinal e diversas transversais com o intui-

to de formar um conjun-to de estradas, das quais atualmente ainda subsis-tem vestígios. Todas as

Figueira, a preciosa Aldeia de Xisto

Conhecer tradições com o Museu Isilda Martins

Centro Ciência Viva da Floresta transborda sabedoria

Aventure-se Pela Linha da DefesaDurante quatro

horas e meia e com uma extensão de 14,5 km, pode percorrer o per-curso pedestre de-signado “Pela Li-

nha da Defesa”. É um percurso pedes-

tre de pequena rota marcada nos dois

s e n t i d o s , s e g u n d o

as nor-mas da

Fede -r a -

ção de Campismo e Montanhismo de Por-tugal.

Vista roupa con-fortável e aventure-se com a sua família neste percurso pedestre onde pode ficar a conhecer os fortes e baterias. Os fortes, erguidos no topo dos montes e es-trategicamente situa-dos, serviam de pontos de observação. Já as baterias, construídas com poucos recursos económicos, são bura-

cos escavados na mon-tanha, com aprovei-tamento do material quatzítico, bastante abundante na re-gião.

Pela Li-nha da Defesa é um p e r -c u r s o pedes -tre de m é d i o g r a u . Junte-

-se com a sua família e amigos

e percor-r a m - n o ,

mas sempre com cui-dados especiais e nor-mas de conduta. Este percurso pedestre tem início no Circuito In-terpretativo dos Fortes e Baterias de Sobreira Formosa e termina na Ponte do Alvito. ■

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Proença-a-Nova, uma beleza no coração da zona do pinhalConcelho situado no Pinhal Interior Sul, Proença-a-Nova é digna de ser visitada. Localizada numa região repleta de belíssimas paisagens, o concelho possui imensas condições para passar umas férias de luxo.Nos seus primeiros anos de vida, chamavam Cortiçada à vila e, apenas no século XVI surgiu o atual nome. Proença-a-Nova é hoje uma das riquezas da zona do pinhal onde se pode encontrar inúmeros vestígios arqueológicos, como as Antas de Sobreira Formosa e Proença-a-Nova e a antiga Ponte do Malhadal, que muitos dizem ser romana. Dentro da própria vila, a história também está presente numa esbelta Igreja Matriz e nas capelas.Contudo, para além da beleza monumental, Proença-a-Nova também foi abençoada pelas belezas naturais como as praias fluviais. Fróia, Malhadal e Aldeia Ruiva fazem a delícia de todos os que por lá passam.No entanto, há muitos mais para ver neste belo concelho. Assim, o POVO DA BEIRA foi à descoberta das riquezas do concelho de Proença-a-Nova.

módulo expositivo que contempla o vestuário e algumas peças que se destacam tanto pela antiguidade como pela curiosidade. Aqui ainda pode conhecer a meada galega, que tinha como intuito curar o “estre-passo” das crianças, as ventosas utilizadas para tratar pneumonias e ainda dois relógios de sol de bolso.

Venha ao Museu Isilda Martins, aberto todos os dias. Segunda, sábado e domingo das 14 às 18 horas e terça e quinta das 10 horas às 12H30 e das 13 horas às 17H30. Para recordar a visita a este núcleo de memórias, pode visitar virtualmente em http://www.cm-proencanova.pt/Lazer/museu-isilda--martins/158■

Proença-a-Nova é um con-celho que tem muito para desco-brir e as três Antas são uma das riquezas naturais presentes.

A Anta do Cão do Ribeiro situa-se a cerca de 1 km da es-trada N241 e foi escavada até à base no lado sul, pensa-se que tal aconteceu para extração de argila. O caminho de acesso passa por cima da mamoa no lado poente. A Anta do Cão do Ribeiro chega a atingir 9,40 me-

tros.A segunda, designada por

Anta do Vale do Alvito, apresen-

ta 35 metros de diâmetro. À su-perfície observam-se dois gran-des blocos de xisto. Finalmente,

a terceira denominada por Ca-beço da Anta, tem cerca de 38 metros de diâmetro e mais de três metros de altura. No topo, consegue observar uma laje de xisto com um metro de compri-mento, 10 centímetros de altura e 35 centímetros de espessura.

Convidamo-lo assim a co-nhecer o Percurso das Antas, de modo a que fique a conhecer estes objetos naturais datadas do período neolítico/calcolítico. ■

to de formar um conjun-to de estradas, das quais atualmente ainda subsis-tem vestígios. Todas as

noites, as entradas eram encerradas com portas e cancelas para que toda a população e os seus

animais ficassem pro-tegidos dos ataques dos lobos.

Apesar da pouca densidade populacional, é uma aldeia viva onde o Forno Comunitário é considerado o ex-líbris da Figueira. Todas as semanas, pode-se sentir o cheirinho a pão que se vai alastrando pelas ruas. Pão e Broa frescos saem do forno direta-mente para as prateleiras da Loja da Aldeia. Aqui, pode encontrar diversos produtos regionais e ain-da um restaurante onde pode apreciar a gastro-nomia tradicional.■

Figueira, a preciosa Aldeia de Xisto

Foto

: ADX

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Foge

Com

igo

Conhecer tradições com o Museu Isilda Martins

Espaço Ribeiro Farinha vai encantá-lo com 75 peças únicas

Conheça as três antas do concelho proencense

Aproveite o bom tem-po para tirar um dia para percorrer a Rota dos Re-cantos e Encantos. Este é um percurso com início e fim junto à Praia Fluvial de Alvito da Beira. Com as belas paisagens verdejan-tes, este percurso tem uma extensão de 11,4 km.

São três horas de ca-minho, sendo este de grau de dificuldade médio. Aproveite para fotografar os momentos passados nos principais pontos de inte-resse como a aldeia de Al-vito da Beira, Lameira da

Mó e Cova do Alvito.

Ao longo do caminho pode apreciar as águas cristalinas da Ribeira do Alvito, pois neste percurso atravessa por três vezes a ribeira. Aqui pode encon-trar o fascínio da vegeta-ção da ribeira e, com algu-ma sorte, conseguir avistar uma lontra. Ao longo da Rota dos Recantos e En-cantos, com o seu grupo, pode aproveitar os parques de merendas situados no percurso para fazer uma pausa.

Uma rota lindíssima que o POVO DA BEIRA recomenda a percorrer. ■

Aprecie a paisagem da Rota dos Recantos e Encantos

A vida e a natureza estão re-tratadas nas 75 peças de José Ri-beiro Farinha. Natural da Figuei-ra, aldeia do xisto já mencionada neste roteiro, Ribeiro Farinha nasceu em 1933.

Convidamo-lo a ir até So-breira Formosa para conhecer estes trabalhos apinhados de poe-sia que deve ser lida com todo o tempo do mundo, observando e elaborando também o tratamen-to das paisagens, dos corpos e de todas as figurações a cores.

O edifício que acolhe o nú-cleo museológico foi no passado

a escola primária frequentada por José Ribeiro Farinha. Outrora es-teve lá sentado nas salas, hoje em

dia são os seus “filhos”, termo que utilizava quando se referia às suas obras, que lá se encontram.

Entre pintura, painéis de cerâmi-ca e escultura, um amontoado de arte digna de ser apreciado.

Faça uma viagem ao obser-var as 75 peças que ilustram di-ferentes períodos cronológicos, temáticas e técnicas. Avesso a texturas lisas, uma das suas mar-cas é a utilização de papel ou sa-rapilheira para dar espessura às telas.

Ribeiro Farinha deu a conhe-cer as suas obras em mais de uma dezena de países e foi distinguido com diversos prémios ao longo de meio século de carreira. ■

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· 14· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Vila de Rei

Agenda

até 30 de agostoExposição de concurso de

Fotografia "Padre João Maia"

Local: Biblioteca Municipal José Cardoso Pires

até 30 de agosto

Exposição de Pintura

"Diversidades Pictóricas em Telas e

Porcelanas", de Óscar Almeida e Fernado PereiraLocal: Biblioteca Municipal José

ardoso Pires

até 15 de setembro

Exposição de Pintura "O Campo e o Mar" de José

FigueiraLocal: Museu

Municipal

Comissão de Proteção do Idoso promove “Semana do Envelhecimento Ativo”

A Comissão de Pro-teção do Idoso em Risco de Vila de Rei (CPIRVR) promoverá entre os dias 15 a 19 de Setembro de 2014 a “Semana do Envelheci-mento Ativo”, através do desenvolvimento de ações e atividades de prevenção e de sensibilização nas mais variadas áreas, nomeada-mente, saúde, deporto, cul-tura, gastronomia, cinema, ambiente, etc.

A iniciativa terá como destinatários os vilarregen-ses com idade superior a 50

anos.Esta iniciativa pre-

tende difundir o papel da CPIRVR e proporcionar aos seniores um envelheci-mento com dignidade, pro-movendo a sua autonomia e independência através da sua participação activa ao nível social, cultural, espiri-tual e cívico, que se traduz no bem-estar pleno ao nível físico, psíquico e social.

As inscrições deverão ser efetuadas na CPIR no edifício da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei. ■

Inscrições até dia 31 de agosto

7º Encontro de concertinas da Casa do Benfica A Casa do Benfica de

Vila de Rei, com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Vila de Rei, organiza, no próxi-mo dia 14 de Setembro, o 7º Encontro de Concertinas de Vila de Rei. A Iniciati-va terá lugar no Parque de Feiras de Vila de Rei, com início pelas 14:30 horas.

O evento contará com a presença de vários Grupos de Concertinas de diversos pontos do país, iniciando-se com um almoço convívio

pelas 12h00.Os interessados em

participar no almoço-con-vívio, que terá um custo de 7,5€, deverão efetuar a sua inscrição até 31 de Agosto para os números 916 492 119 ou 925 883 192.

Depois do êxito das anteriores edições, com uma assistência superior a 1000 pessoas por Encontro, a organização espera dar novamente um belo espetá-culo a todos os amantes das concertinas. ■

Propostas devem dar entrada até dia 1 de setembro

O Município de Vila de Rei aprovou, a venda de seis fogos habitacio-nais localizados na Rua Vicente da Mata, na ur-banização de Vale Gale-go.

Para venda encon-tram-se assim três apar-tamentos de tipologia T2, com preço base de lici-tação de 40.000€, e três

apartamentos T3, com preço base de 45.000€.

Os interessados deve-rão remeter as suas pro-postas para a secretaria da Câmara Municipal de Vila de Rei, em invólucro fechado e lacrado, com indicação no exterior da identificação da hasta pública, a denominação “Proposta” bem como a

identificação do concor-rente.

O critério de adjudi-cação para a venda dos fogos habitacionais é o de preço mais elevado.

As propostas terão obrigatoriamente de dar entrada nos serviços da Autarquia de Vila de Rei até às 16:00 horas do dia 1 de Setembro. ■

O Executivo Municipal de Vila de Rei aprovou por maioria, a venda, em Hasta Pública, dos lotes urbanos do Loteamento Municipal de Fundada.

A disposição do Lotea-mento foi reformulada du-rante este ano, sendo agora constituído por 14 lotes de maior área, indo assim ao encontro dos desejos for-mulados por potenciais in-teressados.

Os possíveis interessa-dos deverão fazer chegar as suas propostas em invólu-cro fechado e lacrado, com indicação no exterior da identificação da hasta pú-blica, a denominação “Pro-posta” bem como a identifi-cação do concorrente.

As propostas deverão

dar entrada na secretaria da Câmara Municipal até às 16:00 horas do dia 18 de Setembro.

O preço base para a li-citação dos lotes é de 15€ por m2, sendo que o cri-tério de adjudicação para a venda é o de preço mais elevado. ■

Propostas para lotes Urbanos da Fundada devem dar entrada até dia 18 de setembro

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Hotel Santa Margarida palco da primeira conferência do Pinhal

No próximo dia 19 de setembro, pela parte da manhã, o Hotel Santa Margarida vai receber a primeira conferência do Pinhal.

Na ocasião vão ser abordados painéis relacio-nados com o estímulo do Estado aos produtores flo-restais, perspetivas sobre o Novo Quadro Comunitá-rio de Apoio ou a valoriza-

ção das potencialidades da floresta.

Questões como a pro-teção dos incêndios, a flo-restação e o sequestro de Carbono, o fomento da biodiversidade, a madeira como fonte de energia, a valorização da madeira dos pequenos aos grandes diâmetros ou a resinagem, serão outros dos aspetos abordados.■

Agenda

30 de agostoPasseio pedestre promovido pela Associação DRC

da Póvoa da Ribeira (Estreito -

Vilar Barroco)

até 31 de agosto

Exposição de Pintura

"Imperfeições poéticas", da

autoria de Joana Lopes

Local: Hotel Santa Margarida

até 31 de agosto

Exposição "Paletisses DeCor",

da autoria de Susana Neves Eiriz

Local: Poto de Turismo

Município oferece manuais escolaresNo âmbito do Progra-

ma Oleiros Jovem que se destina a apoiar jovens e famílias, uma das medidas da autarquia oleirense pas-sa por oferecer os manuais escolares a todos os alunos.

Recorde-se que as fa-mílias com filhos em ida-de escolar têm anualmente uma despesa elevada com manuais escolares que este

ano poderá ultrapassar os 250 euros, principalmente se frequentarem o 3.º ciclo ou o secundário.

Esta oferta do Municí-pio representa assim mais um grande apoio para as famílias oleirenses e, bre-vemente, esperam-se outras medidas que vão melhorar a vida dos jovens casais do concelho. ■

Freguesia da Isna em festa no próximo fim-de-semanaPOR PATRÍCIA CALADO

A freguesia da Isna vai ser palco de mais uma fes-ta em honra de Nossa Se-nhora das Dores e de Santo António, desde o dia 29 de agosto até ao dia 1 de se-tembro.

A abertura, no dia 29, está marcada para as 17 horas com os festejos com a aparelhagem Martins, sendo que, uma hora de-pois vai abrir a quermes-se. O Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros vai começar a animar a primei-

ra noite com uma atuação que tem início às 22H30. Uma hora depois, Miguel Agostinho, o tão conhe-cido pelas gentes do con-celho, vai atuar pela noite dentro.

O segundo dia vai con-tar dois jogos de futebol, o primeiro entre as Solteiras e as Casadas, sendo que o segundo é disputado pelos homens. À noite, o conjun-to musical Jovisom vai co-

locar todos a dançar.A noite de 31 de agos-

to vai ficar marcada com a atuação da banda Estilus e com o espetáculo piromu-sical a cargo da Pirotecnia Oleirense.

Na última noite, o gru-po Artur e Márcia vão mar-car presença e às 23 horas vai-se dar início ao Concur-so de dança. O enterro da festa vai ser feito na manhã seguinte, pelas 8 horas. ■

Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho celebrou 26.º aniversário

O Grupo de Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO), sócio colectivo da Casa da Comarca da Sertã e que desenvolve a sua ati-vidade em prol da freguesia de Orvalho, assinalou o 26º aniversário da sua fundação no passado dia 16.

O Pavilhão do Grupo Desportivo Cultural e Re-creativo do Orvalho foi pal-co dos festejos que reuniu mais de uma centenas de pessoas, entre sócios, suas famílias e amigos.

Após o almoço, a ini-ciativa, que incluiu ainda um lanche, prolongou-se até à noite, com diversas atuações musicais, nomea-damente dos jovens Filipe e Rodrigo, este último filho do Vereador Paulo Urbano.

Fernando Marques Jor-ge, Presidente da Câmara Municipal de Oleiros e Pe-dro Amaro, Presidente da Casa da Comarca da Sertã também marcaram presen-ça nas celebrações deste 26.º aniversário do GAIO.■

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· 16· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Proença-a-Nova

Em Pedra do Altar

Proença recebeu 1º encontro de beirões no facebook POR PAULO JORGE MARQUES

Primeiro começou como uma brincadei-ra, depois foi pegando e de repente a página dos beirões no face já tinha centenas de seguidores e todos os dias aderiam no-vos membros. O orgulho de ser beirão falava mais alto. No face partilhava--se experiências, hábitos, tradições e costumes an-tigos das gentes da Beira. Remexer nas memórias, no passado, naquilo que já fomos, virou moda. Até que António Mateus Dias, criador da página decidiu organizar um con-vívio.

O restaurante Célia, em pedra do altar, recebeu o 1º encontro de beirões do facebook. Estiveram presentes largas dezenas de pessoas, de várias par-tes do país. Alguns dos que se inscreveram não puderam estar presentes. Com organização de Ma-nuel Mateus Dias, houve diversas atividades ao lon-go de todo o dia, no sába-

do 13 de Agosto, desde uma exposição de utensí-lios e ferramentas antigas, música de concertinas, demonstração do jogo da bilharda e outros jogos. Não faltou a fisga e o pião, pois um dos objeti-

vos deste encontro foi re-viver práticas e tradições que marcaram a infância de muita gente. Cada um dos presentes podia trazer o instrumento musical que toca, bem como ferra-mentas (muitas ligadas ao

trabalho agrícola) antigas que serviram para montar a exposição.

Quanto ao almoço, da ementa fez parte o in-substituível cozido com maranho.

No final o agrado era

visível, pois de virtuais, no facebook, os amigos passaram a reais. Muitos dos que trocavam mensa-gens no site dos beirões no facebook, puderam conhecer-se pessoalmen-te. ■

Agenda

29 de agostoIII Edição dos

Jogos Tradicionais – Descobre a

músicaLocal: Santa Casa da Misericórdia de Sobreira Formosa

Às 14 horas

Até 29 de agosto

Animação na Praia –

Bibliotecando Local: Praia Fluvial

de Fróia

Até 31 de agosto

Exposição “Refúgio em Ponto

Cruz” de Isabel Junqueira

Local: Auditório Municipal

30 de agostoSessão de karaoke

Local: Sala Infanto-Juvenil da Biblioteca

MunicipalÀs 15 horas

Até 31 de agosto

Exposição de Fotografia “Aves e outros lugares”

de Joaquim Rodrigues

Local: Galeria Municipal

Comendador João Martins

André Castro em prova de elite no Brasil

O atleta André Cas-tro, que tem vindo a destacar-se em provas de trail run, vai participar na mítica Brasil 135, uma das ultramaratonas mais extremas do mundo em que só são aceites atletas por convite, após análise de currículo desportivo. Natural de Proença-a--Nova, André Castro tem contado com apoio do Município, na sequência de um contrato-programa baseado no programa des-portivo a desenvolver pelo atleta.

A ultramaratona Bra-sil 135 contempla um per-curso de 217 quilómetros, entre os estados de Mi-nas Gerais e São Paulo. Irá realizar-se em janeiro de 2015, altura em que André Castro enfrentará temperaturas acima de 40

graus e percentagens de humidade relativa do ar agressivas. A prova é re-quisito para participar na Badwater, considerada a ultramaratona mais dura

do mundo – realiza-se em julho, na Califórnia, debaixo de temperaturas que chegam a atingir os 49 graus.

O contrato-programa

com o atleta vigora ao longo de 2014 e, além da inclusão do logótipo do Município no equipamen-to, contempla a realização de palestras nas escolas do

concelho, como forma de incentivar a prática de des-porto. O apoio será acom-panhado de um relatório final sobre a execução do programa apresentado. ■

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Visitantes provaram cerca de 40 rótulos de cerveja artesanal nacionalCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Decorreu no passado fim de semana o festival de cerveja artesanal, o Provart. Este reuniu os melhores produtores do país, oferecendo ao públi-co “diversidade de tipos, aromas, sabores e textu-ras”, explicou a organiza-ção, acrescentando que a Celinda é “a cerveja ofi-cial da mostra”.

Esta iniciativa teve lu-gar na Alameda da Carva-lha, onde se encontravam diversos stands de produ-tores e onde os visitantes podiam degustar cerca de 40 rótulos de cerveja arte-sanal nacional.

José Farinha Nunes, presidente da Câmara Municipal da Sertã, afir-

mou durante a inaugura-ção que este é “mais um evento que ajuda a pro-

mover os nossos produtos endógenos”.

“É uma imagem dife-rente que passa do nosso concelho através de um evento muito agradável, inovador e com uma ex-celente imagem produ-zida para a promoção do próprio festival”, acres-centou.

O autarca aproveitou a oportunidade para lan-çar o desafio apontando para que no próximo ano já se possa contar com, pelo menos, um produtor do concelho.

“Cada vez há mais produtores cervejeiros e esta é uma maneira dos produtores independen-

tes mostrarem os seus produtos”, afirmou Car-la Rodrigues, responsável pela organização.

Este certame contou ainda com diversas ativi-dades paralelas que pas-sam por concursos de cer-veja ou mesmo workshops que consistem em de-monstrações práticas e teóricas sobre os procedi-mentos de fazer cerveja e os seus ingredientes prin-cipais.

O município apoiou este evento com cerca de 20 mil euros, consideran-do um “investimento” que vai refletir “uma mais--valia e que vai divulgar o nome da Sertã”.■

Agenda

26 de agosto Verão Feito à

Mão – Costurar um estojo para lápisA partir dos seis

anosLocal: Biblioteca

Municipal

30 de agostoVerão Feito à

Mão – Cozinhar e saborear o

almoço em festa!A partir dos quatro

anosLocal: Biblioteca

Municipal

26 de agostoSertanima – Rota “Nossa Senhora dos Remédios”

e mega aula de Zumba

Local: Alameda da Carvalha

29 de agostoSertanima – Rota “Nossa Senhora do Desterro” e mega aula de

ZumbaLocal: Cernache

do Bonjardim

Executivo Municipal já fez balanço do Festival do MaranhoCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Após o tempo de fé-rias, o executivo munici-pal já realizou o balanço das atividades de maior destaque que, recentemen-te, ocorreram no conce-lho.

Sobre o “Festival do Maranho”, que se reali-zou de 11 a 13 de julho, a opinião foi unânime. To-dos concordaram que tem vindo a crescer ano após ano no que toca à quali-dade, embora haja, como referiu o vereador Vítor Cavalheiro (PS), alguns aspetos a melhorar.

“Eu continuo a pen-sar que deveria haver mais restaurantes mesmo

sem ser com a mesma di-mensão do que já ali exis-te”, sustentou.

Também o vereador Ramos Moreira (PS) gos-taria de ver mais restau-rantes a servir os visitantes pois “desde logo fica a sa-ber a pouco, o sabermos que para o ano e seguin-tes é sempre o mesmo a servir naquele espaço”.

José Farinha Nunes, presidente do município, lembrou o facto de a ofer-ta nesta área estar toda ocupada nesta altura.

“Os restaurantes não têm necessidade de se deslocar para o festival porque sabem perfeita-mente que ficam cheios, caso contrário no próxi-

mo ano seriam os primei-ros a concorrer”, referiu o autarca em resposta aos dois vereadores.

Em jeito de balanço, a vereadora Cláudia An-dré (PSD), que detém o pelouro da cultura, recor-dou as críticas que foram feitas na primeira edição apontando a falta de espa-ços para venda de bebidas e mais tarde foram as tas-quinhas, mas hoje já tudo isso está contemplado. “Quanto aos restaurantes o problema é não existi-rem interessados”, disse.

Cláudia André real-çou ainda o “bom desem-penho” das tasquinhas que também ajudaram à promoção do maranho.■

José Farinha Nunes, Presidente da autarquia, na inauguração do Festival do Maranho

Fim de semana de festa no CabeçudoPOR PATRÍCIA CALADO

Todos os anos, o Cabe-çudo recebe uma festa no último fim de semana de agosto. Esta já é uma roma-ria, em honra da Nossa Se-nhora da Piedade e Santo Estevão, bem popular entre as gentes da região.

A abertura da festa do Cabeçudo tem data marca-da para o dia 29, próxima sexta-feira, por volta das 20 horas. Nessa noite, a banda

V i -rus vai dar

música os populares e no fi-nal da noite, 3 horas, é a vez

d o DJ Hugo Ra-

fael, DJ bem conhecido na região, animar as camadas mais jovens. Hugo Rafael vai marcar presença nos

qua-tro dias de festa,

sempre para fechar a noite. A grande novidade desta noite vai para a presença dos NO MAKA, concei-tuado grupo português constituído por dois DJ’s.

No dia 30, sábado, vai ser possível assistir a um espetáculo Fogo de Luzes – piromusical, marcado para as 2 horas. Antes disso, a Banda Réplika vai fazer-se ouvir no recinto da festa.

Quim Barreiros é a grande cabeça de cartaz. O concerto do artista portu-guês está marcado para às 00H30 de domingo, dia 31.

O último dia vai contar com a atuação do grupo musical Século XXI. ■

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· 18· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068

O Académico do Fun-dão chegou a acordo com mais três jogadores que representaram o clube na época anterior. O treina-dor Joca vai poder contar novamente com Hélio Sal-vado (defesa), João Lisboa (médio) e Fernando Sá (avançado) no plantel para a época que se avizinha, 2014/2015.

Os dois primeiros fi-zeram a formação no Aca-démico até aos Juvenis, enquanto o guineense fez a estreia como jogador na passada temporada.

Hélio Salvado prosse-guiu a formação na Des-portiva, onde passou mais dois anos nos Seniores. Jogou em Alcains na época

2010/2011, não voltando a competir até regressar ao Académico.

Já João Lisboa seguiu o mesmo trajeto e também fez a estreia nos Seniores

da Desportiva, tendo, pos-teriormente, representado a Atalaia do Campo, o Al-cains e o Teixosense. Antes de chegar ao Académico, iniciou a formação no

Olhos d’Água, Padernense e Imortal.

O arranque dos tra-balhos da pré-temporada já teve início na passada terça-feira. ■

Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Hélio Salvado, João Lisboa e Fernando Sá

Hélio Salvado, João Lisboa e Fernando Sá renovaram pelo Académico do Fundão

Boa Esperança apresenta plantel

A Associação da Boa Esperança que na próxima época irá disputar o Cam-peonato Nacional da 2ª Divisão, apresentou a sua equipa de futsal, baseada na formação da tempora-da anterior, embora com alguns reforços. "Temos

como objetivo principal, manter a equipa na se-gunda divisão, pelo que iremos lutar sempre com empenho e a tal mística que norteia a nossa co-letividade", refere Ricar-do machado, capitão da equipa.■

Novo percurso torna Baja TT Idanha-a-Nova mais atrativa

Nos dias 12 e 13 de setembro, Idanha-a-Nova vai ser palco da Baja TT, prova a contar para o Cam-peonato Nacional de Todo--o-Terreno, autos, motos, quads, buggies, e ainda para o Desafio Mazda Elf, para a FIM Baja Cup, Campeonato Europeu de Bajas e Campeonato Na-cional de Todo-o-Terreno de Quads, Motos e UTV. Em termos competitivos, a prova das Motos/Quads/ UTV-BUGGY, continua a realizar-se em dois dias, encaixando-se de novo na competição auto.

A prova, organizada pela Escuderia Castelo Branco, tem este ano um percurso que sofreu profun-das alterações, tanto a nível de prólogo/super-especial, quer no que se refere aos sectores principais, com mais quilómetros, agora com a partida e chegada, no largo da Senhora do Al-mortão.

Hélder Esteves, diretor da prova das Motos/Qua-ds/ UTV-BUGGY, diz que o percurso foi este ano alte-rado cerca de 40%.

“Temos um percurso mais rápido, com um grau de dificuldade maior”, afirmou.

Este ano a prova vai visitar freguesias por onde ainda não tinha passado

como Segura, Salvaterra e Zebreira.

A Escuderia tem con-firmada a presença de to-dos os pilotos que disputam o Campeonato Nacional, liderado neste momento por Mário Patrão (Motos) Roberto Borrego (Quads) Jorge Monteiro (Buggy--UTV). Assim, podem ser conhecidos alguns cam-peões.

“Estamos quase a che-gar ao fim do campeonato, e podemos conhecer aqui já algum dos campeões, pelo menos na parte dos Quads”. acredita Hélder Esteves.

Para os automóveis a Escuderia Castelo Branco

apresenta um percurso de cerca de 355 km, que inclui uma dupla passagem pela super-especial com 7 km.

“Este ano introduzi-mos um percurso comple-tamente diferente, ainda que cruzando pistas idên-ticas, mas com sentidos completamente diferen-tes”, explicou Nuno Al-meida Santos, diretor da prova dos autos. Para o responsável esta é uma ver-são final, “completamente nova para os pilotos”.

“Tentámos tirar al-guns sectores mais violen-tos, é um percurso técnico mas muito mais rolante, mais rápido, porque as ca-racterísticas do concelho

de Idanha assim o permi-tem”, contou Nuno Al-meida Santos, sublinhando que o grau de exigência se mantém.

O campeonato Nacio-nal Todo-o-Terreno tem, este ano, sete provas, sendo que a Baja de Idanha-a-No-va é a quarta, significando assim que “matematica-mente ainda tudo está em aberto, ao contrário do que aconteceu em anos an-teriores”.

Nuno Almeida Santos não quis também deixar de destacar o facto de a Baja TT de Idanha-a-Nova ser uma das duas provas portu-guesas a contar para a Taça Ibéria de Todo o Terreno. ■

Mário Patrão

SC Braga vence 3º torneio de futsal cidade de Castelo Branco

O SC Braga foi o gran-de vencedor do 3º Torneio de Futsal Cidade de Caste-lo Branco, ao vencer o SL Benfica por 3-1 na final. No jogo de atribuição do 3º e 4º lugar, a AD Fundão le-vou de vencida a ARB Boa Esperança por 5-1.

O Torneio foi uma ex-traordinária propaganda à

modalidade, como atestam os mais de 1200 pessoas que estiveram no Pavilhão Municipal de Castelo Bran-co no sábado e domingo. "Foi um enorme sucesso este evento que esperamos repetir no futuro", refere a Associação da Boa es-perança, organizadora do Torneio. ■

Campeonato Nacional SenioresSernache empata em casa

A equipa do Vitória de Sernache recebeu no seu reduto, a turma do Noguei-rense, num jogo bem dispu-tado, em que a vitória para os homens da Zona do Pi-nhal seria o resultado mais justo. No entanto, em jogo de estreia, foi relevante a conquista de um resultado postivo. ■

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Oliveira do Hospital

Árbitro: Jorge FaustinoAuxiliares: Rui Freire e José Mira (AF Leiria)

Oliveira do Hospital: Rui Vale, Sauffo, Mané, Cristian, Japa, Guti (cap) (73, Bernardo), Miguel (80, Sandro), Mika (63, Pedro André), Luís Pedro, Nuno e AndréTreinador: André DavidCartão amarelo: Guti (37), Luís Pedro (69), André (56 e 85) e Mané (90+1)Cartão vermelho: André (85)

Benfica CB 0

Estádio Municipal de Oli. do Hospital

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos, Chileno, Ricardo Barros (63, Tiago Pereira), Ragner (75, Fábio Brito), Job, Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Telmo (88, Sebastien) e Daniel Matos (cap)Treinador: Ricardo AntónioCartão amarelo: Ragner (59)

0 Simão Roxo brilha no futebol

Jovem atleta com ape-nas 10 anos, Simão Roxo, natural de Castelo Branco, aluno do Agrupamento de Escolas João Roiz, come-çou a jogar futebol aos qua-tro anos no Desportivo de Castelo Branco, alinhando na posição de extremo es-querdo. Desde o início da sua formação, a sua incli-nação para o desporto-rei não tem passado desper-cebida, com uma evolução constante, que já merece-

ram três chamadas ao SL Benfica e outra à Acade-mia do Sporting Clube de Portugal, onde foi observa-do. "Trata-se de um atle-ta que trabalha bastante, sempre em evolução, inte-ligente e com bastante ta-lento, notando-se apesar de ainda ser muito jovem, boa qualidade", garante Fábio Sanches, treinador da equipa dos Traquinas do Desportivo de Castelo Branco. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES Campeonato Nacional Seniores - 1ª Jornada

Encarnados lutaram pela vitória

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Conotado como um sério candidato á subida de divisão, a equipa do Ben-fica e Castelo Branco cer-tamente irá encontrar nos seus adversários as mesmas dificuldades com que se de-parou em Oliveira do Hos-pital, onde a turma da casa nunca facilitou. Bem pelo contrário, criou imensas dificuldades defensivas aos encarnados, que tudo fize-ram para alcançar a vitória. Desde o início do jogo que

os visitantes lançando-se ao ataque, viriam a protagoni-zar lances de belo efeito, que apenas não foram con-cretizados, porque os locais susteram o maior ímpeto adversário, "varrendo" completamente a zona de maior perigo para a sua baliza. Mesmo com esta contrariedade, Chileno, aos 29 minutos quase que inaugurava o marcador, com um remate bem colo-cado, mas evitado pelo ex-celente guarda-redes local, que sempre atento evitou o

pior. Até ao intervalo man-teve-se a mesma toada de jogo, embora os homens de Oliveira do Hospital, tives-sem igualmente uma opor-tunidade flagrante, quando num cruzamento apontado por Job, Nuno não lhe deu o devido seguimento, re-matando ao lado da baliza defendida por Hidalgo.

Para a etapa comple-mentar, embora o encontro ganhasse mais vivacidade, com ambas as equipas a lu-tarem pelos três pontos, fo-ram novamente os albicas-

trenses a dominar o jogo, e a proporcionar várias opor-tunidades para marcarem, nomeadamente aos 89 mi-nutos, quando Sebastien, num remate com selo de golo, foi evitado novamen-te por Rui Vale, que numa defesa de recurso, não per-mitiu que a bola entrasse na sua baliza. No tempo de descontos (5 minutos), os visitantes carregaram com bastante intensidade a área local, mas sem concretiza-ção.

Arbitragem regular ■

Torneio de Futebol Mário Vale disputado com fair-playPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A 4ª edição do torneio Mário Vale, organizado pelo Desportivo de Castelo Branco decorreu, no pas-sado fim-de-semana, que contou com a presença da Associação Desportiva da Estação, Clube Académi-co do Fundão e o Clube Amador de Desportos do Entroncamento para além da equipa da casa. No sábado realizaram-se as meias-finais e no domingo a disputa do 3º e 4º classi-ficado bem como a final do torneio.

No primeiro dia defron-taram-se as equipas do Des-portivo de Castelo Branco e do Clube Académico do Fundão conseguindo equi-pa da casa vencer por duas bolas a zero, no entanto os golos só viriam a aparecer

na segunda parte.No outro jogo entre a

Associação Desportiva da Estação e o Clube amador de Desportos do Entronca-mento, o CADE acabaria por vencer de uma forma clara por quatro bolas a uma.

No apuramento do 3º e 4º classificado venceu a ADE por três bolas a zero com os golos a serem todos apontados na primeira par-

te. O mesmo resultado se verificou na final do torneio com a vitória do clube que veio do Entroncamento. Estes dois jogos realizaram--se no domingo.

Destaque para o bom ambiente verificado no decorrer do torneio entre todos os elementos das equipas participantes e sa-lientar ainda que a entrega de prémios contou com a presença do patrono do tor-

neio, o ex Jogador do Des-portivo de Castelo Branco, Mário Vale e ainda com a presença de Luís Correia, presidente da Câmara de Castelo Branco.

Realizou-se ainda no sábado a apresentação da equipa de juniores do Des-portivo de Castelo Branco com um jogo em que de-frontaram e venceram o Académico de Santarém por três bolas a duas. ■

Associação do Retaxo inicia treinos

A Associação Despor-tiva e Recreativa do Reta-xo, informa todos os inte-ressados que irão iniciar os treinos da equipa de Junio-res na primeira semana de setembro com o objetivo de participar no Campeo-nato Distrital da categoria.

Terça-feira dia 2 de setembro pelas 18h30 no Pavilhão da ADRR.

Quinta-feira dia 4 de setembro pelas 18h30 no Pavilhão da ADRR.

Poderão participar to-dos os atletas nascidos en-tre 1996 e 1999 e deverão comparecer no Pavilhão da ADRR pelas 18h15.

Haverá transporte com saída de Castelo Branco

pelas 18h00 na Rotunda da Europa.

Informamos ainda que brevemente haverá mais informações sobre os treinos de captação para Infantis/Benjamins/Tra-quinas. ■

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· 20· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Cultura

PASSATEMPOSPreencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

SOLU

ÇÕES

Sudo

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Sopa de Letras

Livros & Leituras

Matéria Negra

Género: ThrillerTradutor: Maria Filomena DuarteN.º de páginas: 408PVP: 17,70€

Toda a gente sabe que os governos se envolvem em atividades secretas que por vezes usam meios pouco ortodoxos. São conhecidas como «operações obscuras». Mas existe ainda um nível para além deste, seguramente menos conhecido, em que a própria exis-tência do estado é ameaçada e a situação requer uma ação imediata, secreta e possivel-mente violenta. Trata-se portanto de uma matéria negra. Quando os EUA se encontram nessa situação, o homem certo para liderar a missão é Scot Harvath. Harvath está na Suécia, a executar um audacioso plano para prevenir um ataque aos Estados Unidos. A equipa que lidera deve prender um suspeito de terrorismo e infiltrar-se na sua célula com um agente duplo.

Ao mesmo tempo, Larry Solomon, um dos produtores mais célebres de Hollywood, é atacado na sua própria casa por um grupo de assassinos e só consegue escapar com a ajuda de Luke Ralston, um amigo que já fez parte da Força Delta.

À medida que a intriga se adensa, Harvath percebe que só há uma maneira de salvar o seu país. Como não pode confiar em, ninguém, é obrigado a lidar com o caso como se fosse Matéria Negra.

Brad ThorEstudou Escrita Criativa na universidade da Cali-

fórnia do Sul e trabalhou no Programa Analítico Célula Vermelha, do Gabinete da Defesa Nacional. É o fun-dador da Thor Entertainment, uma empresa premiada e que exporta conteúdos para todo o mundo. Todos os seus livros são best-sellers do New York Times.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Modo de preparação:Prepare o creme misturando o açúcar com a farinha, vá juntando o

leite pouco a pouco, mexendo bem e por fim juntam-se as gemas. Leva-se a lume brando, mexendo, até ferver 2-3 minutos, retira-se a casca de limão e juntam-se as gotas.

Descascam-se as maçãs e cortam-se em go-mos. Forram-se duas formas ou uma se for de tamanho muito grande com a massa folhada. Após arrefecimento do creme espalhe este sobre a forma de tarte já forrada, de seguida, disponha a maçã, de forma a cobrir todo o creme. Polvilhe com açúcar e canela. Leve ao forno com tempe-ratura média, cerca de 45 minutos. Depois de retirar do forno, pode-se pintar com uma geleia de compra para que fique brilhante.

Ingredientes:700g.de maçã reineta

500g.de massa folhada20g.de açúcar com canela misturada.

Para o creme:250ml.de leite

100g.de açúcar30g.de farinha

2 Gemas de ovoUmas gotas de sumo de limão e casca de limão.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Tarte de maçã à francesa

ADIVINHAS1 - Qual é coisa, qual é ela,que sobe e desce escadas,sem nunca se mexer?

1 - O corrimão

2 - Qual é coisa, qual é ela,que tem cabeça mas não é gente,e tem dente, mas não é pente?

2 -O alho

ANEDOTASDepois de ganhar um carro, uma loira queria vender o seu carro velho, mas tinha muitas dificuldades porque o mostrador acusava 250 000 Km. Após muito reflectir, ela decide pedir um conselho a uma amiga. A amiga disse-lhe:- Estás pronta para fazer algo ilegal?

- Sim! – respondeu a loira – Quero vendê-lo, custe o que custar!

E a amiga continuo:- Então, vais ter com o meu amigo Toni que é mecânico. Ele vai colocar o teu contador de quilometragem em 50.000 Km.

A loira vai ter com o Toni, e o mecânico coloca de novo o contador de quilometragem em 50.000 Km. Alguns dias mais tarde, a amiga encontra a loira e pergunta-lhe:-Então conseguiste vender o carro?

E a loira:- Estás doida? Agora que ele só tem 50.000 Km, eu fico com ele!

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Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOA

Partida Chegada5h00

8h00

8h42

10h06

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14h42

15h51

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17h31

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LISBOA CASTELO BRANCO

Partida Chegada8h00

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

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Carneiro

Carta Dominante: 4 de Ouros, que significa Proje-tos.Amor: Demonstre, com mais entusiasmo, as suas emoções. Procure não ter discussões com o seu com-panheiro. Não entre em conflitos desnecessários.Saúde: A sua vitalidade estará à vista de todos, mas tenha calma.Dinheiro: Reflita sobre a sua vida profissional, pode-rá ser o momento ideal para reciclar os seus conhe-cimentos.Números da Sorte: 4, 7, 1, 25, 36, 9Pensamento positivo: Quando quero falar com Deus, abro-lhe o meu coração e digo tudo o que sinto.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: A Estrela, que significa Prote-ção, Luz.Amor: Não ponha em causa a sua relação por coisas de pouca importância. Seja mais afetuoso. Dê uma maior atenção à sua família, é um período que as relações familiares são bastante importan-tes.Saúde: O seu aparelho digestivo poderá estar mais vulnerável.Dinheiro: Ouça com mais atenção a opinião dos seus colegas. Deve gerir bem os seus negócios se não quer ter surpresas desagradáveis.Números da Sorte: 13, 15, 26, 30, 6, 5Pensamento positivo: Fazer o Bem dá alegria ao meu coração!

21/1 a 19/2Carta Dominante: 3 de Espadas, que significa Amizade, Equilíbrio.Amor: Esta poderá ser uma semana muito inten-sa a nível do romantismo e da aventura.Saúde: Psiquicamente poderá sentir-se cansado. Tenha mais atenção ao seu sistema nervoso, não deixe que o stress tome conta de si.Dinheiro: Momento favorável para aplicações financeiras. Números da Sorte: 5, 7, 41, 10, 20, 30Pensamento positivo: A felicidade espera por mim!

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nos-talgia.Amor: Não deixe transparecer tanto os seus ciúmes e fraquezas, poderão afetar a sua relação.Saúde: Poderá sentir algum desgaste físico. Tenha cuidado com as mudanças de temperatura.Dinheiro: Poderá surgir uma oportunidade de ob-ter rendimento extra, através de um part – time.Números da Sorte: 22, 36, 3, 2, 1, 20Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e corre-to para com todos os que me rodeiam.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça.Amor: Tenha cautela, não deixe que a sua vida amorosa caia na rotina.Saúde: O seu sistema nervoso poderá estar mais abalado, refletindo-se no funcionamento do seu organismo.Dinheiro: Altura propícia para enfrentar no-vos desafios. Não seja conformista, avance.Números da Sorte: 47, 45, 41, 40, 2, 5Pensamento positivo: Sou leal para comigo mesmo e para com as pessoas que amo.

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto.Amor: Esta semana estará disposto a fazer de tudo para agradar a sua cara-metade. Existirá um clima favorável ao diálogo e ao romance.Saúde: Tudo correrá pelo melhor devido ao seu otimismo e confiança.Dinheiro: Por influência de terceiros poderão surgir alterações neste domínio. Para cumprir os seus objetivos, vai ter que se esforçar a duplicar.Números da Sorte: 8, 5, 2, 3, 6, 9Pensamento positivo: Tenho Fé e acredito que o Universo nunca se engana.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: A Justiça, que significa Jus-tiça.Amor: Tente não ser tão possessivo e domina-dor, para poder reencontrar o equilíbrio que a sua relação necessita neste momento. Saúde: Aja com prudência, não exceda os seus limites físicos.Dinheiro: A sua vida financeira encontra-se num período francamente positivo.Números da Sorte: 1, 4, 7, 10, 41, 2Pensamento positivo: Retribuo com generosi-dade tudo aquilo que recebo.

Carta Dominante: 7 de Ouros, que significa Tra-balho.Amor: É prioritário que deixe de exigir tanto do seu par. Não se tem dado o devido valor, deve acreditar mais em si, e ver que é uma pessoa com muito valor.Saúde: Não se prive de pequenos prazeres apenas porque deseja ter uma boa aparência física.Dinheiro: Não fique triste se não conseguir atingir o sucesso que merecia profissionalmente. Para atingir os seus objetivos deverá trabalhar com mais afinco.Números da Sorte: 1, 4, 5, 2, 3, 36Pensamento positivo: Procuro ser simples porque sei que viver com simplicidade é mais do que um ato, é uma virtude.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade.Amor: Boas perspetivas neste campo, continue a investir. Aproveite bem este período pois goza um momento favorável.Saúde: Aprenda a controlar os seus nervos, será benéfico para si.Dinheiro: Invista na organização para melho-rar a funcionalidade do seu departamento. Números da Sorte: 5, 25, 14, 17, 19, 3Pensamento positivo: Sou honesto com as pessoas que amo, e isso tranquiliza o meu co-ração.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Con-clusão.Amor: Respeite a forma de expressar os sentimentos da sua cara-metade. Deverá falar abertamente com aqueles que ama, não se iniba a expor os seus sen-timentos.Saúde: Tendência para se sentir um pouco depres-sivo.Dinheiro: Deverá agarrar todas as oportunidades que lhe vão surgir, esteja sempre de olhos bem aber-tos.Números da Sorte: 6, 36, 35, 2, 12, 10Pensamento positivo: Procuro escolher aquilo que é melhor para mim.

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa GenerosidadeAmor: Favoreça a sua relação através do cari-nho e do companheirismo.Saúde: Controle melhor os seus horários de sono. Deverá visitar o seu médico regularmente, faça um check-up.Dinheiro: Aposte na disciplina e motivação para atingir os seus fins. Obterá benefícios se cultivar o relacionamento interpessoal.Números da Sorte: 5, 4, 10, 23, 26, 29Pensamento positivo: Acredito que a vida me traz surpresas maravilhosas.

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Arrisque mais no amor, pode ser que se sur-preenda. Lembre-se que só gozará de uma maior fe-licidade se for mais aberto a revelar os seus desejos à sua cara-metade.Saúde: Poderá andar com o ritmo cardíaco muito acelerado.Dinheiro: Evite entrar em confrontos com um co-lega. Seja mais comunicativo, partilhe as suas ideias com os colegas de trabalho e daí poderão advir ideias mais aliciantes.Números da Sorte: 6, 2, 3, 14, 17, 11Pensamento positivo: Oiço a voz da minha intui-ção, sei que ela me diz sempre a verdade.

Povo da BeiraSempre à sua beira

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Maria José Freire Nunes Goulão

Agradecimento Seu filho, nora, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente

como seria seu desejo, vêm por este meio agradecer a todos os amigos que participaram na eucaristia e que acompanharam a sua ente querida à sua última

morada ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar.A todos o nosso Bem Haja

Faleceu no dia 21-08-2014 , Maria José Freire Nunes Goulão de 85 anos, natural de Monforte da Beira

e residente em Castelo Branco.O funeral foi realizado no dia 23 para o cemitério

de Monforte da Beira.

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Agência Funerária Cruz De Ramos & Mateus Lda. Telf-272342366 / Telm-966090277 Rua Do Relógio nº8 6000-195 Castelo Branco

Participam ainda que a missa do 7º dia será celebrada na Sé desta cidade no dia 28 (Quinta feira) pelas 18h.30m

Desde já se agradece a todas as pessoas que nela participarem.

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· 22· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

Povo da Beira

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Dependências de CTT como a de Castelo Branco

sita na Rua da Sé, nº 3 apenas existem para nos confrontarem com a forma vexatória, para não dizer obscena, como é tratado o cidadão anónimo quando a ela obrigatoriamente tem de recorrer.

O reparo que aqui fica não tem tanto a ver com a prestação do serviço em si, já que, muito embora insuficiente o número de operadores para toda uma avalanche de utentes que todos os dias se amontoa no único espaço de atendi-mento, eles lá vão desem-penhando o seu mister na medida louvável das suas possibilidades. O reparo que aqui deixo centra-se exclusivamente na forma desumanizada como as pessoas aguardam a vez de ser atendidas, própria de país subalternizado de ter-ceiro mundo.

Em pé esperam e de-sesperam em silêncios fei-

tos de resignação e acomo-damento (o bom do nosso "zé-povinho"...). E entre vinte e mais "penantes", atraiçoados pelo semblante de "pedintes", há de tudo - novos, velhos, assim-assim, doentes, grávidas, crian-ças de colo rabugentas de sono, deficientes, e outros de raivas contidas, prestes a eclodirem. E, num atenta-do explícito à dignidade de cada um e aos seus legíti-mos direitos, apenas existe (pasme-se!) um insignifi-cante banco envergonhado a oferecer a penúria de dois lugares sentados!!! Num mundo onde tudo se con-segue ao segundo, menos o respeito e a consideração, como é isto possível?! Dois lugares sentados, repito! Para um montão de gente para quem no painel das senhas tarda sempre em surgir o número libertador.

Para cúmulo da ver-gonha, e para que a insó-lita situação assuma foros de verdadeira anedota (tal como merece), registe-se

que toda a área restante é escandalosamente ocupada por expositores de livros e demais bugigangas que ninguém compra e cuja venda pontual servirá ape-nas para criar, à revelia do bem-estar dos utentes, mais polos de negócio do inte-resse exclusivo da empre-sa. Chama-se a isto o que Karl Marx um dia apelidou de "exploração do homem pelo homem", sempre com quartel-general no capita-lismo.

Colados a cenários bizarros como este, inima-gináveis em sociedades da era moderna, apetece-nos perguntar a que níveis subi-rão o abuso descarado e o desprezo abominável pelo mais elementar dos direitos do contribuinte?

Governos de garotos irresponsáveis, aprendi-

zes falhados da política, encerram a bel-prazer or-ganismos de assistência vital, sem outros critérios que não seja a obtenção imediata de dinheiro fá-cil, sem olhar a meios que negam, quantas vezes, o direito à própria condição de existir. Como "contra-partida" (aceite-se a ironia do termo), o cidadão, cada vez mais descompensado, paga sempre mais caro o que sobra do holocausto, quando tem de recorrer a empresas sem rosto como os CTT, monopolizadoras de serviços de primeira ne-cessidade, sem alternativa de opção.

O desembaraço inacre-ditável e a ligeireza espan-tosa com que essas mesmas empresas se imiscuem dos seus deveres perante quem lhes garante a sobrevivên-

cia fazem suspeitar que os padrões de conduta que utilizam assentam delibera-damente no aproveitamen-to de interiores geográficos de gente envelhecida que há muito sepultou a voz do protesto, no direito à indig-nação. Com presas tão vul-neráveis assim, o sucesso da caça é garantido.

Quando as anqui-losidades do passado se confundem com futuros de esperança vazios, resta aguardar pelo fim de mo-nopolismos que amorda-çam o progresso, para que da competição emerja fi-nalmente o fumo branco da "responsabilidade" que de-volva o respeito por quem paga, e fomente a seriedade de quem serve.

Fernando Serra

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Carta ligueiros e pesadosOleiros / Sertã / C. Branco

BODAS DE OURODia 15 de Agosto, festejaram os seus 50 anos de vida em comum, o casal Arlete Folgado Pinheiro e Manuel Antunes Dias residentes em Castelo Branco e naturais de Rosmaninhal. Foram 50 anos de felicidade, companhia, respeito e amor. As suas filhas, genro e netos, quiseram assinalar esta data tão importante para as suas recordações, organizando uma calorosa festa. Para estarem presentes, juntaram-se a eles os familiares mais próximos e amigos que, com muita animação e sentido de humor, recordando o passado, brindaram com os presentes e formularam votos para o futuro.Desejamos-lhes as maiores felicidades e que vivam muito mais!As suas filhas, Elsa e Matilde

Povo da BeiraDeseja uma boa estadia

aos emigrantes em Portugal e uma boa viagem de regresso ao país

de acolhimento

Page 23: Edição nº 1068

Edição 1068 • 26 de agosto de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Os Caça-Fantasmas”

POR FRANCISCO POMBO LOPES

"Caixa de Pandora"

POR CARLOS VALE *

Um governo sinistro

Numa das várias versões do mito indica que Pan-

dora, uma mulher de ex-trema beleza, enviada por Zeus para se casar com Epimeteu, recebeu como presente de casamento uma caixa que continha todos os males da huma-nidade, que ficou conhe-cida como caixa de Pan-dora.

No sector financeiro português têm sido aber-

tas verdadeiras "caixas de pandora" com efeitos diretos sobre a economia, na ordem de muitos mi-lhares de milhões de eu-ros.

Importa apurar res-ponsabilidades, saber das razões da queda de um dos maiores bancos por-tugueses.

Como se explica que um Banco que aumenta o seu capital em mil mi-lhões de euros há cerca

de um mês, apresentando uma situação longe da fa-lência técnica, se encon-tre pouco tempo depois, na verdade, numa situa-ção de falência?!

Muitos portugueses cuja confiança já antes tinha sido afetada, veri-ficam mais uma vez, que na realidade desconhe-cem onde o seu dinheiro é investido e quais os riscos associados a esses investi-mentos.

A segurança e con-fiança têm de ser respos-tas, não esquecendo tam-bém que muito tem de ser feito a nível da literacia financeira em Portugal.

Os direitos dos clien-tes do banco devem ser acautelados, sem serem

atropelados pela corrida na venda dos despojos, diga-se de grande e varia-do interesse, de um dos maiores bancos portugue-ses.

Um dos pormeno-res do mito da "Caixa de Pandora" é a presença da

"esperança" no interior de um objeto que, alegada-mente, só continha males.

Resta-nos ter espe-rança que a bola de neve não aumente e não arras-te consigo outros bancos, empresas, postos de tra-balho...

A caminho dos qua-tro anos de governo PSD/CDS, os núme-

ros provam que não há mudan-ças estruturais significativas na economia. O balanço da actuação governativa mostra que não se concretizaram as badaladas mudanças estrutu-rais na nossa economia. Pior, o desequilíbrio com o exterior é hoje consideravelmente maior do que era antes da interven-ção das troikas e do governo PSD/CDS. Propagandeiam que o volume das exporta-ções aumentou em relação ao passado, o que não é verdade, mas escondem e manipulam os dados das importações, que não param de aumentar. Na verdade, o saldo é agora bastante mais negativo do que era antes. A nossa dívida exter-na já ultrapassou os 134% do Produto Interno Bruto (PIB), o que põe a nu o verdadeiro es-tado da situação económica do país, mais endividado do que nunca. A dívida está a crescer 14 milhões ao dia. Trata-se de um falhanço rotundo. E, ironia das ironias, os números só não são piores, porque o curtíssimo crescimento de que o governo faz pompa, não é da sua lavra, mas sim, graças às decisões do Tribunal Constitucional, que desencadeou uma subida do poder de compra aos funcio-nários públicos e aos pensio-nistas.

As opcções do governo PSD/CDS e das troikas inter-nas e externas, que tiveram a colaboração cúmplice do al-garvio de Boliqueime, à revelia do respeito pela Constituição da República, que jurou cum-prir e fazer cumprir, revelaram--se um furacão económico e social de consequências dra-máticas. Há muito que o nosso povo não estava sujeito a tantas provações.

Como se não bastasse, os escândalos financeiros não pa-ram de acontecer. Primeiro, fo-

ram os casos BCP/BPN/BPP, ainda os episódios BANIF e outros que saíram bem caros aos portugueses. Agora desa-bou sobre o país e os portugue-ses o maior escândalo financei-ro e bancário da sua história, a surpreendente falência do banco e dos grupos BES e GES com a sua enorme rede de em-presas que empregam milhares de trabalhadores, que, como é previsível, vivem momentos de grande angústia e dramatismo, dadas as enormes incertezas sobre a continuidade dos seus empregos, ainda porque a ver-dadeira dimensão do resultado final está longe de ser apurada.

Mas, enquanto ainda de-corre a investigação do maior escândalo bancário da nos-sa história, ou seja do BES e GES, se é que a mesma vai resultar, já outras estão em ple-no desenvolvimento e todas apontam para condutas con-denáveis em outras instituições financeiras. Como é público, a instituição financeira MON-TEPIO está a ser investigada. Acontece, que a instituição também é uma “associação Mutualista”, o que faz desta instituição um caso particu-lar, bem diferente das outras entidades financeiras. Como é lógico, esta investigação está a preocupar também os associa-dos mutualistas, que pergun-tam com pertinência: estão as minhas poupanças seguras? É, com base nesta justíssima per-gunta, que muitos associados procuram obter as informações necessárias que permitam fazer uma real avaliação da situação e agir em conformidade e na defesa dos seus reais interesses. O caso preocupa, igualmen-te, o Sindicato dos Bancários, que tem vindo a desenvolver esforços para obter o total es-clarecimento da situação, com objectivo óbvio de defender os legítimos interesses dos traba-lhadores, o que é bem revela-dor das justas preocupações

que o assunto suscita. É igualmente público, que

outras instituições bancárias vão também ser alvo de inves-tigações.

Seja qual for a dimensão de todos estes escândalos, rei-nam fortes sinais de desorien-tação nas hostes governativas e partidárias. A coligação falou a muitas vozes. Diferentes, desencontradas e fortemen-te contraditórias, o que tem originado polémicas e alguns desconfortos. Atente-se na inesperada e birrenta actuação de Passos Coelho perante os surpreendidos e boquiabertos, mas sempre bem-instalados veraneantes da coligação go-vernamental. Foi reveladora de mau perder, assim como uma espécie de um ajuste de contas, de ódio e também de vingança.

Na falta de argumentos mais consistentes, insistiu no acirramento intergeracional, com o óbvio e odioso fim de pôr os portugueses uns contra os outros. Os jovens contra os mais velhos. Jovens desempre-gados contra os velhos pensio-nistas. Trabalhadores privados contra os do Estado. Ou seja, tentar tudo para não cumprir o contrato-social firmado en-tre o Estado e os pensionis-tas que descontaram durante anos e anos para um fundo de pensões. O lema é dividir para reinar. O fim deste caldo demagógico e antidemocrático é extremamente perigoso. Está em curso um sinistro plano de empobrecimento generalizado do País e dos portugueses. E, ao invés de algumas leituras precipitadas, o Governo não vai interromper esta persegui-ção que faz aos portugueses. Notícias recentes dizem que o Governo prepara um novo pa-cote de medidas que recupere as receitas que os chumbos do Tribunal Constitucional não permitiram. Só resta um ca-minho: continuar a luta para a demitir este Governo.

Todos se lembram certamente, do estrondoso suces-

so, nos anos 80, do filme “Ghostbusters” (“Os Ca-ça-Fantasmas”). Neste, três professores universi-tários de parapsicologia, ao verem a sua verba para pesquisa suspensa pelo reitor por os achar uma farsa, resolvem criar uma empresa especializada em casos sobrenaturais, atingindo o seu apogeu, quando a cidade de Nova Iorque foi perigosamente invadida por “fantasmas” e só eles a puderam salvar.

Por cá, recentemente, também um certo par-tido político viu as suas listagens invadidas por “fantasmas”, ou melhor, por mortos, (além de emi-grados e acamados), que “miraculosamente ressus-citaram” para militância ativa, voltando a pagar quotas após cinco anos ou mais! Refiro-me, cla-ro, ao sucedido no PS de Braga, onde subitamente 2.294 militantes voltaram a pagar quotas para po-derem votar nas eleições para a federação distrital do partido. O problema apareceu foi quando se deram conta que, entre os “pagantes”, até já faleci-dos constavam!

E ou no PS, mal se fala em poder até se con-segue o milagre da ressur-reição…ou claramente houve falcatrua!

Imagino a cara de quem deu conta da situa-ção… deve ter sido mais ou menos como a do miú-do do filme “6º Sentido”, ao dizer: - “I See Dead People…”(eu vejo pes-

soas mortas)! Assim sendo, como

seria o dia das votações? Quiçá como uma cena da série “The Walking Dead”, com “zombies” a dirigiram-se às urnas…de voto? E os “típicos” autocarros que sempre são fretados para levarem “votantes” a exercer o seu direito, será que iriam ser substituídos pelos ser-viços de transporte de uma qualquer funerária? Corria-se o risco de, a ser assim, se dar o original caso em que uma ida às “urnas” (de voto) seria uma espécie de viagem de “ida e volta”…! (Sei que é um bocado “humor ne-gro”, mas foi impossível resistir!)

Perante o presente caso, um dos candidatos (“segurista”) à distrital bracarense, Maria José Gonçalves, afirmou que “Não vale a pena empo-lar ou criar fantasmas!” - Mas, minha cara, a gé-nese do problema foram precisamente os “fantas-mas” a quem vocês paga-ram as quotas… Que quer agora? Um exorcismo? Enfim… O certo é que toda esta situação veio demonstrar a (falta de) seriedade e (falta de) ho-nestidade com que alguns tratam os atos eleitorais quando se vislumbra a mera possibilidade de chegar ao “poder”!

A toda esta situação, António Costa respondeu que “não precisa de res-suscitar os mortos” para vencer eleições. E com isto se observa que nunca umas eleições foram tão “paranormais”!

E o que me preocupa com toda esta situação e me leva tanto a “brincar” como a criticar a mesma, é que se a gerirem meras eleições internas, existem socialistas com estes com-portamentos, prefiro nem imaginar do que fossem capazes se fossem chama-dos a gerir novamente o país!

E por falar em “res-suscitar”, quiçá para “abafar” um pouco toda esta situação e retirar os “holofotes” da mesma, eis que é anunciada outra “ressurreição”, mas esta apenas política, de um outro socialista, a saber, António Guterres! Sim, o tal que se demitiu após admitir que deixou o país num “pântano”. Ele está de volta e foi anunciado como candidato socialista à Presidência da Repúbli-ca!

Relembrando, em 2001, António Guterres teve uma derrota eleito-ral histórica, anunciou o pântano e abandonou o Governo e a política. Agora, aparece como o mais forte candidato da esquerda às presidenciais de 2016!

Ou seja, no que toca a eleições, nada como o PS para “ressuscitar” al-guém! Qual Dr. Frankens-tein qual quê…eles são os verdadeiros peritos!

E se em eleições, ge-rais, nacionais se chama a Comissão Nacional de Eleições para fiscalizar… quando há eleições no Partido Socialista…quem devemos chamar…? GHOSTBUSTERS (os Caça-Fantasmas)!!!

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· 24· Povo da Beira • 26 de agosto de 2014 • Edição 1068ÚltimaPUB