Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 1·

Edição 1027 • Ano XX • 12 de novembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Página 13

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CulturaVáatão estreia "Rodas que o Amor Empurra"

Idanha-a-NovaAutarquia promove Mercado de Natal

Página 18

JudoIrmãs Milheiro de Prata e Bronze

A Micaela suicidou-se, queria mudar de escola e emagrecer

Página 16

PS e PSDpromovem ações sobre O.E. Páginas 2 e 5

Travia da Beira Baixaconquista DOP

Páginas 2

· 2· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027

POR CRISTINA VALENTE

O ministro da Admi-nistração Interna, Miguel Macedo, afirmou em Cas-telo Branco que é "absolu-tamente lamentável" que não haja uma "nesga de vontade" da parte do PS para resolver os problemas de Portugal.

Miguel Macedo fa-lava durante uma sessão de esclarecimento sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, que decorreu sábado na Esco-la Superior de Educação e durante a qual não foram poupadas criticas ao Parti-do Socialista.

"Considero absolu-tamente lamentável que, numa democracia que já tem idade para ser madu-ra e adulta, numa circuns-tância de absoluta exceção como aquela que vivemos em Portugal e que os por-tugueses vivem, não haja da parte do maior partido da oposição uma nesga de vontade para contribuir de forma positiva para su-perarmos a situação que temos no país", afirmou Miguel Macedo.

Miguel Macedo re-cordou "outros momen-tos muito importantes do

país” em que o PSD “teve comportamentos comple-tamente diferentes do pon-to de vista político", disse.

“Tivemos disponíveis para viabilizar um conjun-to de medidas, apresenta-das pelo Engenheiro José Sócrates, por três vezes, medidas duras, algumas delas que significaram também cortes de salários e pensões. E viabilizámos

sempre os orçamentos de António Guterres, quando se tratou de consumar esse projeto maior que era criar as condições para entrar no euro” recorda o minis-tro.

Miguel Macedo afir-mou ainda a "falta de sin-tonia do PS é fruto do puro calculismo político eleito-ral que hoje anima os seus dirigentes".

Relativamente à pro-posta do Orçamento de Estado para 2014, Miguel Macedo assumiu que "o esforço que terá que se fa-zer é duro e custa às pes-soas", mas reiterou que é "necessário e absoluta-mente indispensável".

“Este ajustamento é muito difícil de fazer? É. É doloroso para as pessoas? É muito doloroso para

as pessoas. Alguém faz com gosto um programa de ajustamento tão brutal quanto este num espaço tão curto? Não ninguém faz por gosto. Mas é o que o país precisa que seja fei-to” afirmou Miguel Mace-do.

"O que nos anima do ponto de vista da determi-nação política é sabermos que estamos a fazer aquilo

que o país precisa que seja feito porque se não o fizer-mos Portugal não resgata a sua soberania", justificou.

Carlos S. Martinho, deputado eleito pelo distri-to, considera que este é o momento de inversão “de um ciclo ao qual nunca devíamos ter chegado”. O deputado recorda que têm sido dois anos de “intenso trabalho para resgatar o país da governação exter-na, parecendo agora que é o PSD o culpado de todos os males” admitindo o de-putado que provavelmen-te o “erro estratégico do partido, foi logo no inicio não chamar as coisas pelos nomes, não o fizemos por uma questão de decência politica” afirmou o depu-tado. Erro que diz teve um “forte peso na carga nega-tiva que neste momento recai sobre o PSD e injus-tamente sobre o s nossos governantes”. Também António Carvalho, presi-dente da distrital do PSD considera o momento, “o momento de viragem” e que esta é a “cartada fundamental” para que o país volte rapidamente a assumir a sua autonomia e independência, e poder definir o futuro que quer. ■

Destaque

Travia da Beira Baixa conquistaDenominação de Origem Protegida

A Comissão Europeia aprovou a atribuição de Denominação de Origem Protegida (DOP) ao pro-duto português "Travia da Beira Baixa" na sequên-cia de um pedido que lhe tinha sido dirigido em 2011.

A "Travia da Beira Baixa" é um subproduto da produção do queijo DOP "Queijos da Beira Baixa", resultante do soro obtido a partir da labora-ção do fabrico dos Queijo de Castelo Branco DOP, Queijo Amarelo da Beira Baixa DOP e Queijo Pi-cante da Beira Baixa DOP.

Apresenta-se como

um produto fresco, que não sofreu fermentação, com consistência macia e pastosa. O pedido que foi dirigido à Comissão Europeia sublinha a es-pecificidade da área geo-gráfica onde é produzido, coincidente com a área de produção dos queijos da Beira Baixa e chama a atenção para o facto das suas características únicas se deverem à origem da matéria prima e ao méto-do de obtenção.

A União Europeia dispõe de três sistemas para promover e proteger as designações dos pro-dutos agrícolas; a Deno- minação de Origem Pro- tegida - DOP, designa a denominação atribuída a

um produto ou género ali-mentício cuja produção, transformação e elabora-ção devem ocorrer numa área geográfica determi-nada a partir de um saber fazer reconhecido, a Indi-cação Geográfica Protegi-da-IGP, design aos produ-tos e géneros alimentícios estreitamente ligados a uma zona geográfica onde decorre pelo menos uma das seguintes fases; pro-dução, transformação ou elaboração e a Especiali-dade Tradicional Garan-tida - ETG (que estaca a composição tradicional do produto e o seu modo de produção tradicional. ■

PSD promove sessão de esclarecimento sobre OE

“Ajustamento é difícil e doloroso, mas é o que o país precisa” – Miguel Macedo

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Os Cenários

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PS distrital de lutoFaleceu sábado à noite,

António Morão Dias Lo-pes, com 62 anos, vitima de doença perlongada.

António Dias Lopes era irmão do Comendador, Joa-quim Morão.

Dias Lopes, como era conhecido em Penamacor, era natural de Idanha-a-No-va, atualmente residia em S. Miguel d’Acha, mas du-rante vários anos chegou a residir em Penamacor, onde trabalhava na Caixa Geral de Depósitos.

Foi nesse concelho onde também exerceu grande par-

te da sua atividade politica.Militante da concelhia

socialista de Penamacor desde 1996, Dias Lopes foi durante dois mandatos membro da Comissão Poli-tica Concelhia.

Foi eleito por dois mandatos para a Assem-bleia Municipal, tendo du-rante um deles sido líder da bancada Socialista. Esteve também ligado à UGT.

Atualmente per-tencia à Federação Distrital do partido.

À família enlu-

tada o POVO DA BEIRA endereça as

mais senti-das condo-lências.■

Várias hipóteses continuam a ser desenhadas sobre

o próximo futuro, agora que se está a aproximar o final do programa de res-gate. As notícias, dadas de forma cirúrgica, vão esta-belecendo cenários pouco realistas, ao mesmo tem-po que se vão desfocando dos principais problemas.

Volta-se à carga com o programa caute-lar, tentando estabelecer consensos com o maior partido da oposição, no pressuposto de que tal criaria alguma tranqui-lidade. Mais do que bus-car a aquiescência da maioria dos partidos para medidas pontuais, era im-portante que as simples mudanças de governação não provocassem tantas alterações, que nem che-gam a ser testadas na sua bondade. Pensar que tudo está errado e necessita de mudança é demasiado lí-rico, não fosse o dinheiro em causa nos empobrecer ainda mais. Assinar ou não assinar, ter eleições antecipadas ou não, ter um Governo a abrir os cordões à bolsa porque o

“que se lixem as eleições” não é bem assim, ou exis-tir um Seguro, vencedor de Congressos e das au-tárquicas, que continua a ser difícil aceitação e au-toridade, mas a pretender governar a todo o transe, são tudo hipóteses a dis-cutir. Só que a desconfor-tável sensação de deja vu limita-nos de uma forma crescente.

Bruxelas continua a tentar titubeantemente resolver a crise do euro. Aproveitaram-se do caso Snowden e das mortes por naufrágio ao largo de Lampedusa para atrais as atenções para mais um Conselho Europeu onde não se decidiu coisa ne-nhuma, porque ainda não há Governo alemão. Como se alguém pensasse que, com Merkel no po-der, a politica alemã iria mudar de agulha. Come-ça a ser difícil a muitos pequenos países com as contas públicas em ordem

pagar os múltiplos dispa-rates de algumas governa-ções, mesmo sabendo-se das várias inconsistências e falhas na introdução alargada do euro. Que até poderiam ser corrigidos com alguma prontidão não fosse o tempo politico ser tão diferente do tempo económico.

E poderíamos voltar à velha discussão da ta-xação das PPP’s, com as diatribes entre o PSD e o PS. Valerá mais a pena taxar ou renegociar? Em quanto poderiam ser pe-nalizados os bancos que as suportaram? E porque não também filtrar as des-pesas da Administração Pública? E acabar de vez com as receitas irrepetí-veis da venda de patri-mónio público que deixa o país mais empobrecido. Dizem as más-línguas que os maus governos são aqueles que mais receitas extraordinárias conse-guem…

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Valnor e Agrupamento de Escolas Amato Lusitano juntos Recolha de Brinquedos por um sorriso

A Valnor e o Agrupa-mento de Escolas Amato Lu-sitano associaram-se na pro-moção de uma Campanha de Recolha de Brinquedos em segunda mão, que reverterá essencialmente a favor das crianças internadas no servi-ço de Pediatria do Hospital Amato Lusitano.

A proposta da Valnor foi de imediato aceite pelo Agru-pamento que já está a reco-lher brinquedos, jogos e livros infantis, em todas as escolas.

A campanha, integrada na Semana Europeia de Pre-venção de Resíduos, pretende

sensibilizar os alunos, suas famílias e toda a comunidade em geral, para a importân-cia de dar “nova vida e lar” aos brinquedos que, ainda em bom estado, já não são fruídos pelos jovens a quem foram oferecidos. Cada brin-quedo que já não é usado, poderá assim vir de novo a despertar sorrisos nas crian-ças que estão hospitalizadas e necessitam brincar para mi-norar o seu sofrimento.

Mais que uma simples campanha de recolha de um “resíduo”, é uma campanha de solidariedade para com

todas as crianças que sofrem em processo de recuperação na Pediatria, mas também para com as famílias das crianças mais carenciadas do Agrupamento e eventual-mente de outras instituições que não dispõem de meios para adquirir brinquedos nesta época natalícia que se aproxima.

A campanha estende-se até ao próximo dia 13 de de-zembro, estando já marcada a entrega solene de alguns brinquedos na Pediatria no próximo dia 21 de novem-bro. ■

· 4· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027

POR CRISTINA VALENTE

A APRe! Associação de aposentado, pensionistas e reformados, realizou na passada quinta-feira, dia 7, a primeira de três vigílias que vai promover na cidade para mostrar a sua revolta contra aquilo que diz serem “as injustiças que se abatem sobre o grupo social”.

Na primeira vigília par-ticiparam cerca de duas de-zenas de pessoas.

José Ribeiro do Núcleo de Castelo Branco da As-sociação, explicou à nossa reportagem que estas são iniciativas simbólicas que estão a ser realizadas em várias cidades do país.

“Embora simbólicas, as ações são um grande protesto contra a politica de austeridade, o Orçamento de Estado de 2014 e contra

a chamada convergência das pensões” afirmou o res-ponsável.

Neste momento o nú-cleo de Castelo Branco tem cerca de 40 sócios, e José Ribeiro, diz que estas vigí-lias também servem para

divulgar a Associação e an-gariar mais sócios. A nível nacional a Associação tem cerca de seis mil associados.

“É importante estar-mos unidos, associados em várias organizações, para poder refletir em conjunto”

afirmou.A Associação vai rea-

lizar mais duas vigílias em Castelo Branco, nas próxi-mas quintas-feiras, dia 14 e dia 21, sempre junto ao Centro de Cultura Contem-porânea. ■

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Ajud’Andando – Caminhada Solidária

Ajudar e Andar é o lema desta caminhada solidária que se realizará no dia 24 de novembro às 11h e terá início nas Docas de Castelo Branco.

A caminhada tem como objetivo ajudar uma amiga que foi acometida por uma doença extremamente grave e que necessita de realizar tratamentos médicos na Alemanha.

Se tudo correr bem espera-se que estes tratamentos a possam ajudar e restituir a alegria e a energia que tanto a caracterizam.

A t u a l m e n t e existe uma página na

rede social Facebook sobre a caminhada “Ajud’Andando” onde podem ser colocadas todas as dúvidas https://w w w. f a c e b o o k . c o m /ajudandando. As inscrições (3 laços) para a caminhada devem ser realizadas através do seguinte link: https://docs.google.com/forms/d/1T415dakHkF64U8w07fjutkoBg_toAj1EKHsoHy0S7VM/viewform.

No dia da caminhada será entregue um Kit (t-shirt+água) e serão ainda aceites inscrições. Acreditamos que o pouco fará o muito, por isso seja herói por um dia. ■

PRECISA-SEFUNCIONÁRIO/A

C/ExperiênciaCHARCURTARIA/PEIXARIA

CANDIDATURA: Preencher ficha de inscrição no local

APRe! Associação de aposentados, pensionistas e reformados

Vigílias no centro da cidade são grito de revolta

A vigília da APRe teve também momentos de poesia

Deputada Hortense Martins questiona Ministro Poiares Maduro

A deputada Socialista Hortense Martins questio-nou no passado dia 7, o Ministro Poiares Maduro, solicitando-lhe que apre-sentasse as medidas do governo para o desenvol-vimento regional, nomea-damente para fazer face à calamidade que o estudo recentemente apresentando sobre a demografia e desen-volvimento revelaram.

Questionando o gover-no, por continuar a manter as portagens na A23, "que são como sabemos das mais altas da europa e que são um obstáculo a circu-lação de pessoas, de que o interior carece para dinami-zação da sua atividade eco-nómica, e neste momento

mesmo, por questões de sobrevivência de muitas ati-vidades de pequena dimen-são, mas também de media dimensão" Hortense Mar-tins exigiu ainda medidas de discriminação positiva, nomeadamente ao nível do novo quadro comunitário, solicitando que o Ministro diga como pretende fazer, para que essas medidas atuem por forma a serem ancoras de desenvolvimen-to regional.

A deputada lembrou ainda as medias ao nível da burocracia, "que ao con-trario do apregoado pelo governo" ao invés de sim-plificar, são geradas mais medidas que acrescentam e aumentam as dificuldades

das micro e pequenas e me-didas empresas.

Hortense Martins utili-zou os dados do desempre-go para mostrar "o drama" com que o país se defronta,

"nomeadamente ao nível dos jovens e da emigração que atingiu e mesmo ultra-passou os números mais elevados que se registaram em 1966". ■

Interact e Rotaract Clubs de Castelo Branco recolhem alimentos

Foi no passado dia 9, que os Interact e Ro-taract Clubs de Castelo Branco, realizaram uma Campanha de Recolha de Alimentos, no Centro Co-mercial Alegro de Castelo Branco.

Estando em recolha desde as 10 da manhã às 19 da noite, esta activida-de consiste em organizar Cabazes de Natal com os alimentos recolhidos e entregá-los a famílias ca-renciadas, na época natalí-cia, à semelhança de anos anteriores. Mais uma vez, a adesão foi bastante gran-

de, o que demonstra que mesmo em tempo de crise, a população continua a apoiar causas como esta. Embora ainda sem núme-ros oficiais, estima-se que a quantidade recolhida é semelhante à de anos ante-riores, valores que rondam a tonelada de alimentos.

Os Interact e Rotaract Clubs de Castelo Branco agradecem a toda a popu-lação que contribuiu para que esta actividade fosse possível e para que algu-mas famílias carenciadas de Castelo Branco possam receber esta ajuda. ■

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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João Proença veio a Castelo Branco falar do Orçamento de Estado para 2014

“Este é o orçamento do engano”“Este é um orçamento

completamente inaceitável porque de facto não resolve nenhum problema dos por-tugueses, nomeadamente em termos de redução do défice ou da dívida e vai agravar as condições de vida e de trabalho dos por-tugueses”.

As palavras são do se-cretário nacional do PS que se deslocou, na passada sexta-feira, a Castelo Bran-co, para participar num de-bate sobre o Orçamento de Estado para 2014, promovi-do pela Federação Distrital de Castelo Branco do PS.

João Proença explicou aos militantes socialistas que o terceiro Orçamento de Estado da atual maioria no Governo, insiste numa receita de austeridade e de cortes cegos, seguindo uma estratégia de “trágico empo-brecimento do país”, o que levou o PS a votar contra a proposta de orçamento.

“Trata-se de um orça-mento que vai agravar o desemprego, vai diminuir o rendimento dos portu-gueses e vai introduzir conflitualidade social e política e até problemas de constitucionalidade”, disse o secretário nacional socialista, acrescentando ainda que “quanto a mim, este é um orçamento que tem uma componente for-te em termos ideológicos e que na prática se apresen-ta como um orçamento de ficção, visando uma ficção mais ou menos acordada com a troika para evitar um segundo resgate e para ca-minhar para um programa

cautelar”.No entanto, sublinha

ainda que na prática, “toda a gente sabe que quatro por cento de défice não é com este orçamento que vai ser alcançado, porque estas medidas vão agravar o de-semprego e a recessão”.

João Proença recorda também que existiu um “brutal aumento de impos-tos” e o défice no final do ano “vai ser exatamente igual ao défice ao princípio do ano”.

Por outro lado, o secre-tário nacional do PS recor-da que ao fim de quase três anos deste Governo, não existem quaisquer medi-das apontadas ou voltadas para o crescimento e para o emprego e acrescenta que o interior tem sido “com-pletamente ignorado” ao mesmo tempo que os orça-mentos do atual Governo PSD/CDS, têm aumentado

as desigualdades.“Mesmo agora quando

se discute um novo qua-dro comunitário de apoio, era importante que isso estivesse bem presente no orçamento de Estado e que as medidas apontadas tivessem presente alguma dinâmica de incentivo ao crescimento económico. Mas essas medidas não es-tão presentes. O que está presente são medidas vira-das para a recessão e para os sacrifícios”.

O orçamento da troika

Ainda sobre os efeitos no interior do país, João Proença refere que a ad-ministração central e local, são fundamentais para o interior que está “altamente despovoado e envelhecido” e que precisa até de recupe-rar massa humana, nomea-damente jovens.

“Nós hoje estamos a ver é cada vez mais o Go-verno a empurrar a juventu-de para a emigração, a não criar condições para um de-senvolvimento mais equili-brado do espaço nacional”, factos que levam o secre-tário nacional socialista a apelidar este orçamento, como o “orçamento da troi-ka” e como um “orçamento do engano”.

Por outro lado, subli-nha que o PS é um partido responsável, “não é um par-tido que faz a sua política na rua. O PS tenta construir uma alternativa para dar resposta aos problemas dos portugueses”.

Neste sentido, João Proença diz que o partido socialista reconhece que a situação do país “é uma si-tuação muito difícil” e que obriga a “termos que conti-nuar claramente a redução do défice”. No entanto, su-

blinha que é bom recordar que se a troika está em Por-tugal, “não é responsabili-dade do PS. É de quem der-rubou o governo socialista. Os partidos da troika são o PSD e o CDS e o PCP e o Bloco de Esquerda”.

Em relação aos recen-tes dados sobre o desempre-go avançados pelo Institu-to Nacional de Estatística (INE), o secretário nacional do PS diz que são puramen-te conjunturais.

“Em Portugal sempre tivemos uma altura do ano em que o desemprego bai-xa que é na altura do ve-rão porque há sempre três setores que criam emprego sazonal, a agricultura, o tu-rismo e a construção civil. Depois, a partir de setem-bro o desemprego começa a aumentar porque essa ativi-dade conjuntural diminui”.

Aliás, João Proença recorda que o próprio Go-

verno apresentou há pouco tempo as previsões no orça-mento de Estado para este ano onde confirmou que o desemprego vai aumen-tar para os 17,4 por cento, quando no ano passado foi de 15,7 por cento.

“Há um aumento signi-ficativo do desemprego este ano, como para o ano prevê um aumento para os 17,8 por cento”, facto que o leva a dizer que o desemprego continua a aumentar e é “brutalmente elevado nos jovens, 40 por cento dos jo-vens estão desempregados” e em relação ao desempre-go de longa duração, isto é, os desempregados há mais de um ano, já chega aos 56 por cento.

Mas, o mais grave se-gundo o secretário nacional do PS é que não só o de-semprego é muito elevado, como o emprego está a di-minuir.

“Às vezes as pessoas pensam se o desemprego aumenta, o emprego dimi-nui. Não. É que o conceito de emprego é o somatório dos desempregados com os empregados, a população ativa. Ora, esse somatório está a diminuir”, sublinha João Proença que recorda ainda que Portugal era um país que tradicionalmente tinha uma população ativa superior à média europeia, próxima dos 70 por cento.

“Hoje tem uma média inferior à média europeia. Isso cria problemas, no-meadamente ao nível da sustentabilidade do sistema de segurança social”, con-clui. ■

· 6· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Castelo BrancoRochas de Baixo

Desportivo comemora 35 anosO Desportivo de Ro-

chas de Baixo (DRB) co-memorou no fim de sema-na de 1,2 e 3 de novembro, o seu 35º aniversário. Se-gundo a organização, as comemorações foram um sucesso, "conseguimos ter um fim de semana bem passado na companhia de toda a população,sócios e de todos os amigos que fizeram questão de estar presentes, neste dia tão importante para o clube como para a terra".

Os festejos tiveram inicio na sexta feira dia 1 , pelas 22h00 ao som das aparelhagens Martins do Padrão.

No sábado realizou-se um almoço de convívio que contou com a presen-ça do Presidente da Câ-mara Municipal de Cas-telo Branco, Luís Correia e o Presidente da Junta de

Freguesia de Almaceda, José Custódio, bem como, de toda a população, só-cios e amigos do DRB. Durante a tarde a música não parou com a atuação dos Bombos de Almace-da, Concertinas da Terra e os Chibatas, que ani-

maram todos os presentes com músicas bem conhe-cidas. A noite terminou com a atuação do artista Miguel Agostinho, e com o partir do bolo comemo-rativo .

No dia 3, domingo, durante a tarde decorreu

o torneio de sueca, tque contou com a participa-ção de 16 equipas, no fi-nal levou a melhor João Valente e Leonel Barata , em 2º lugar Norberto An-tunes e António Antunes , em 3ºlugar Anibal Mar-tins e Manuel Barata. ■

SarzedasPasseio Micológico

A Associação Magare-fa, Associação dos produ-tores florestais das fregue-sias de Sarzedas e S. André das Tojeiras, e a Junta de Freguesia de Sarzedas rea-lizam no próximo dia 23 de novembro, mais um pas-

seio micológico.O passeio que começa

às 9:30, vai terminar com um almoço micológico.

As inscrições decor-rem até dia 21 através dos telefones 272 949682 e 272 947333. ■

Vereadores do PSD querem fazer oposição construtiva

Os vereadores eleitos para a Câmara Municipal de Castelo Branco pelo PSD, Paulo Moradias e João Paulo Benquerença visitaram, no passado dia 6, a sede do Agrupamento da Escola Afonso de Pai-va, onde foram recebidos pelo Diretor, Rui Duarte.

Esta visita, solicitada pelos vereadores, surge no âmbito da política de proximidade defendida ao longo da campanha, dan-do resposta a uma solicita-ção por parte da Comissão de Pais da Escola do Ensi-no Básico Afonso de Paiva e do Jardim de Infância das Violetas que é parte integrante deste agrupa-mento.

Segundo nota enviada à nossa redação, a escola, inaugurada em setembro de 2010, após uma requa-lificação total dos equipa-mentos, apresentou desde início várias falhas que sistematicamente têm sido referidas pela Comissão de Pais e que até à data não foram ainda corrigidas. A acumulação de água sob os telheiros de circulação, o mau estado do pavimen-to, infiltrações e humidade ou a falta de um local para as crianças do ensino bási-co permanecerem nos dias de chuva, são as principais queixas apresentadas pela Comissão à Direção do Agrupamento e à Câmara Municipal, que por razões

administrativas é a entida-de responsável.

Apesar dos esforços e tentativa de resolução por parte das entidades com-petentes, que já visitaram o local algumas vezes ao longo destes 3 últimos anos, segundo a Comissão de Pais, “os problemas per-manecem”.

Os vereadores elei-tos pelo PSD, ouviram a responsável por esta Co-missão bem como foram recebidos pelo Diretor do Agrupamento que escla-receu o ponto de situação, garantindo que os pro-blemas estão em fase de resolução, tendo inclusive já estado uma equipa mul-tidisciplinar no local para definir a forma como os mesmos vão ser resolvidos.

Segundo Paulo Mo-radias “a nossa política é ouvir os intervenientes, ir ao local e contribuir para tornar mais célere a resolu-ção dos problemas do nos-so Concelho. Queremos contribuir de uma forma construtiva no órgão para o qual fomos eleitos, ser participativos e fazer parte da solução.”

Desta reunião ficou agendada uma visita ao Jardim de Infância das Violetas, que faz parte deste agrupamento, onde também a Comissão de Pais refere problemas ao nível das infra-estruturas e recursos humanos. ■

Dia 13 de dezembro

Espetáculo sobre Ary dos Santos passa por Castelo Branco

O espetáculo celebra-tivo dos 75 anos do nasci-mento do poeta José Car-los Ary dos Santos, com QuimZé Lourenço, iniciou na Figueira da Foz uma digressão nacional, que culminará com a edição de um CD em 2014.

“Poeta maior da mú-sica portuguesa, Ary dos Santos continua hoje a ser cantado e a ele se deve al-guns dos maiores suces-sos de sempre da música portuguesa como ‘Cavalo à solta’, ‘Desfolhada Por-tuguesa’, ‘Lisboa, menina e moça’, ‘Os putos’, ‘Alfa-ma’, para citar alguns inter-pretados por algumas das nossas maiores vozes como Amália Rodrigues, Simo-ne de Oliveira, Fernando 6Tordo e Carlos do Car-mo”, disse à Lusa o produ-tor do espetáculo, Joaquim Lourenço

O espetáculo, adiantou Joaquim Lourenço, “recria canções históricas como ‘Tourada’, ‘Canção de Ma-drugar’, ‘Estrela da tarde’, ‘O cacilheiro’, ‘ Retalhos

da vida de um médico’, com novos arranjos musi-cais, com recurso a diferen-tes linguagens, géneros e estéticas musicais, desde a música clássica e contem-porânea, ao jazz, passando pelo fado, claro está”.

Ao palco sobem o cantor QuimZé Lourenço, João Guerra Madeira, ao piano, Eduardo Lopes, no contrabaixo, Tiago Ramos, na bateria, cajón e djam-bé, Naná Sousa Dias, nos saxofones e flauta, Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, e ainda a bai-larina Leonor Barata, que assina a coreografia. A ce-nografia e efeitos multimé-dia são da responsabilidade de Nuno Guedelha,

Um espetáculo para ver dia 13 de dezembro no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.

A digressão continuará em 2014, ano dos 30 anos do desaparecimento do ho-menageado e dos 40 anos da Revolução de Abril.

Carlos do Carmo, Si-mone de Oliveira, Fernan-

do Tordo e Amália foram as vozes que mais cantaram a sua poesia, mas também José Afonso, José Manuel Osório, Tonicha, Luísa Bastos, Vasco Rafael, Te-resa Silva Carvalho, Maria Armanda, Beatriz da Con-ceição e Hugo Maia Lou-reiro.

Entre as dezenas de temas que escreveu refira--se “Amêndoa Amarga”, “Meu corpo”, “Balada

para uma velhinha”, “Fado excursionista”, “Os gatos”, “A Cidade”, “Sete Letras”, “Pedras preciosas”, “Fado do operário leal” e “Mãe solteira”.

Venceu por três vezes o Festival RTP da Can-ção, em 1969, 1971, 1973 e 1977, respetivamente, com “Desfolhada Portuguesa”, “Menina do Alto da Ser-ra”, “Tourada” e “Portugal no Coração”.■

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 7·Regional

Continuam as demissões de militantes na Comissão Politica Regional da Jota

Hugo Martins, Vogal da Comissão Política Re-gional da JSD e Marina Serrano, Secretária-Geral Adjunta, militantes da Concelhia de Penamacor, que Renato Robalo da Sil-va lidera, apesar da hipóte-se de demissão, apresenta-ram na passada terça-feira a sua demissão ao órgão Diretivo da Regional da JSD de Castelo Branco.

Os militantes dizem que não era de esperar outra atitude do que a de cessar imediatamente fun-ções na Comissão Política Regional depois dos últi-mos acontecimentos, “por solidariedade ao Renato, com a posição correta que tomou perante os órgãos Regionais e porque desde Maio de 2013, altura em que se realizou o Congres-so Regional, na Covilhã e fomos eleitos, não existir qualquer atividade política da Regional ou se existiu

foi nas nossas costas”, de-sabafam confirmando que Renato Robalo da Silva lhes pediu que se mantives-sem em funções nos órgãos Regionais, pedido a que os militantes de Penamacor não corresponderam.

Os ex-dirigentes ga-rantem que o trabalho exe-cutado por Renato Robalo da Silva em Penamacor “é notório” tanto na JSD, como no PSD, afirmando que foi este o principal res-ponsável pela reativação

das duas concelhias, a da JSD em 2010 e do PSD em 2012.

“Só ele sabe o que so-freu pessoal e politicamen-te para reativar as Conce-lhias da JSD e do PSD”, revelam os ex-dirigentes,

lamentando que dos pou-cos militantes que na altu-ra existiam nenhum tivesse tido a coragem de avançar com a reativação das Con-celhias políticas locais.

“Foi ele que fez os mi-litantes, contatos e se bateu

para que houvesse solução para Penamacor. Estamos conscientes de que as alter-nativas para as Concelhias a nível local passam em muito por ele, e não ve-mos com bons olhos a hi-pótese da saída de alguém que sempre liderou com muita dedicação, que ze-lou pela união e consenso no grupo, desenvolveu um excelente trabalho em prol das populações, logo acha-mos que tem de ser reco-nhecido e não afastado”, defendem os militantes Social-democratas quanto à possibilidade de demis-são do Presidente da JSD de Penamacor.

Os militantes desva-lorizam no entanto possí-veis episódios de histerias e dramatismos políticos, garantindo que não serão geradores de discórdia e que tudo desejam de me-lhor para os órgãos Regio-nais. ■

Depois de Renato Robalo da Silva, Presidente da Comissão Política Concelhia da JSD de Penamacor, membro do PSD de Penamacor e Deputado Municipal, ter abandonado a Vice-Presidência da Mesa do Conselho Regional da JSD de Castelo Branco, seguem-se agora demissões na Comissão Política Regional da estrutura política.

Na Casa de Artes e Cultura do TejoExposição de escultura “Do Tejo ao Ocreza”

A Casa de Artes e Cul-tura do Tejo, em Vila Velha de Ródão, tem patente até 30 novembro, a Exposição de escultura “Do Tejo ao Ocreza”, de José Fernan-des.

José da Silva Fernan-des nasceu em S. Pedro do Sul em 1953.

Com formação em Desenho, Escultura e Fo-tografia, a sua atividade profissional, enquanto pro-

jetista, sempre esteve ligada à pesquisa e

à experimentação na área do desenho.

A sua ligação à natu-reza leva-o a privilegiar nas suas esculturas materiais pertencentes à terra, como a pedra, a madeira, ou o osso. É a partir desses ma-teriais, a que acrescenta o ferro e o aço, que dá forma às interpretações que po-voam a sua imaginação. ■

DESPORTIVO DE CASTELO BRANCOFundado em 10 de Outubro de 1967

Medalha de Prata da Cidade

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Nos termos do disposto no parágrafo 8.º do art.º 20.º dos Estatutos convoco a AS-SEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA do Desportivo de Castelo Branco, para o próximo dia 21 de Novembro de 2013 (quinta-feira) pelas 20,00 horas, que reunirá na nossa Sede, sita na Rua António Rodrigues Cardoso, Lote B, r/c esq. em Castelo Branco, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto 1- Eleição dos Corpos Sociais para o próximo biénio. Ponto 2- Outros assuntos de interesse para a Coletividade.

Nota: Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios, a Assembleia--geral Ordinária, funcionará em segunda convocatória com qualquer número de sócios uma hora depois, sempre que o assunto seja o mesmo da primeira (Art.º 20.º, Parágrafo 6.º dos Estatutos).

Castelo Branco, 8 de Novembro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral(José Manuel dos Reis Bernardino)

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DESPORTIVO DE CASTELO BRANCOFundado em 10 de Outubro de 1967

Medalha de Prata da Cidade

AVISO AOS SÓCIOS

Na qualidade de Presidente da Assembleia Geral do Desportivo de Castelo Branco, venho dar público conhecimento a todos os sócios de que recebi dos mem-bros da Direção do Clube, o pedido de DEMISSÂO das funções que exercem.

Considerando os esclarecimentos obtidos dos mesmos, aceitei o pedido de de-missão.

Por vontade expressa de todos, e pondo acima de tudo os interesses do Clube, os diretores mantêm-se em funções até à tomada de posse da nova Direção.

Castelo Branco, 8 de Novembro de 2013

O Presidente da Mesa da Assembleia-geral(José Manuel dos Reis Bernardino)

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE CASTELO BRANCO

CONVOCATÓRIAConvoco, ao abrigo do n.° 1 do Art.° 30º do Compromisso, a Assembleia Geral da Irmandade da Misericórdia de Castelo Branco, para reunir em sessão ordinária, no próximo dia 28 de Novembro de 2013 (quinta-feira), pelas dezassete horas e trinta minutos (17h30), no salão nobre da sede da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, Rua Bartolomeu da Costa - Castelo Branco, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Apreciação e votação do Plano de Actividades e do Orçamento Ordinário da Instituição, para o ano de 2014;2. Apreciação, discussão e votação do Regulamento Eleitoral desta Irmandade;3. Nomeação duma Comissão, com o objectivo de rever e actualizar o Compromisso desta Irmandade;4. Outros assuntos de interesse para a Instituição.

Não havendo a maioria dos Irmãos, para que a Assembleia possa funcionar, a mesma reunirá uma hora depois (dezoito horas e trinta minutos (18h30) do dia 28/11/2013) em segunda convocação, com a mesma Ordem de Trabalhos.

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, 8 de Novembro de 2013.

O Presidente da Assembleia GeralTen. Cor. António Lopes Pires Nunes

· 8· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Fundão

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Conjuntamente com o projeto “Água Musa” das Aldeias do Xisto

Clube de Produtores do Fundão presente na Experimenta Design

Os produtos do Fun-dão e das Aldeias do Xisto irão estar presentes na Ex-perimenta Design, em Lis-boa, até 22 de dezembro, numa parceria entre o Mu-nicípio do Fundão, as Al-deias do Xisto e a entidade organizadora do evento.

A Experimenta Design é uma bienal internacional centrada no design, na ar-quitetura, na cultura de projeto e na criatividade enquanto vetores de desen-volvimento socioeconómi-co, sendo considerada pela crítica internacional “o melhor evento na área do design na Europa”.

A edição deste ano,

tem como tema “No Bor-ders” e constitui-se por um conjunto de exposições, open talks, conferências e um Lounging Space, tendo em média mais de 2.000 vi-sitas diárias.

O Lounging Space é o centro nevrálgico da Experimenta Design e irá estar situado no Convento da Trindade, servindo de ponto de encontro, centro de informação, press cen-ter, bar lounge e cafetaria. O Lounging Space é um espaço em movimento “non-stop”, transbordan-do energia e criatividade, tendo uma programação própria que inclui ações

especiais permanentes e temporárias dos patrocina-dores oficiais.

Os produtos do Clube de Produtores do Fundão e os produtos das Aldeias do Xisto estarão represen-tados precisamente neste espaço, na cafetaria, um local que será a montra do que de melhor se faz em Portugal e será constituída integralmente por produ-tos portugueses, criando um conceito inovador e apelativo para todos os visitantes internacionais, turistas e público nacional. Todos estes fatores, junta-mente com a programação específica do espaço, fa-

zem com que este espaço seja único, com elevada movimentação de visitan-tes, representando uma

oportunidade inigualável de comunicação e exposi-ção comercial.

O projeto “Água Musa – Craft + Design + Natu-re”, das Aldeias do Xisto, também irá estar na Expe-rimenta Design, tendo sido convidado a estar presente nesta bienal. A exposição estará presente no Espa-ço Galeria do Gabinete de Arquitetura Alexandre Costa Lopes, sito na Rua Marquês de Subserra.

Este projeto nasceu “pela orientação de um tema aglutinador, a água, em que o processo criati-vo utilizou a metodologia projetual: o desenho, a

amostragem de técnicas e matérias-primas trans-formadas e outras repre-sentações para simular a materialização final dos artefactos e concretizar as ideias. Reunindo um grupo de 18 artesãos e uma equi-pa de design coordenada por João Nunes (Atelier Nunes e Pã/João Nunes), o objetivo é procurar uma ligação entre as manuali-dades, o saber fazer e o de-sign”, tornando-se “Água Musa” no resultado deste projeto criativo, sob o ele-mento da água e o imerso na identidade de “uma das regiões mais bonitas de Portugal”. ■

Exposição “Homenagem a Cruzeiro Seixas” na Moagem

Está patente na Sala de Exposições d’ A Moa-gem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a inauguração da exposição “Homenagem a Cruzeiro Seixas”.

Esta exposição perten-ce à coleção da Fundação Cupertino de Miranda e é composta por obras de Cruzeiro Seixas e de vários artistas surrealistas que de alguma forma estão ligados ao mesmo.

Artur Manuel do Cru-zeiro Seixas nasceu em Lisboa, em 1920, tendo

estudado na Escola Pro-fissional de Arte António Arroio. Pintor, escultor e poeta, Cruzeiro Seixas pas-sou por um curto período expressionista-neo-realista, tendo-se ligado definitiva-mente ao surrealismo. Em 1949 integrou o grupo “Os surrealistas”, conjuntamen-te com Mário Cesariny, Carlos Calvé, António Ma-ria Lisboa, Mário Henrique Lisboa, entre outros.

O Surrealismo desta-cou-se nas artes principal-mente por quadros, escultu-ras ou produções literárias

que procuravam expressar o inconsciente dos artistas, tentando driblar as amarras do pensamento racional.

A exposição estará pa-

tente até dia 21 de dezem-bro, de terça-feira a domin-go, das 14.00h às 17.30h, e a entrada terá o custo de um euro. ■

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Em LondresProdutos do Fundão presentes no World Travel Market

No âmbito do progra-ma de promoção da gas-tronomia portuguesa de-nominado Prove Portugal, diversos produtos do Clube de Produtores do Fundão estiveram presentes no bal-cão de provas e degustação de produtos portugueses de excelência, integrado no stand do Turismo de Por-tugal presente na World Travel Market (WTM), que decorreu em Londres.

À semelhança das últimas presenças foram

organizados diferentes momentos de degustação de produtos portugueses, apresentando produtos ge-nuínos e de excelência de cada região.

A ação contou com uma equipa de formado-res e alunos das Escolas de Hotelaria e Turismo do Turismo de Portugal e visa o reforço da estratégia de internacionalização da marca Fundão e dos seus produtos endógenos de ex-celência. ■

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De 15 a 17 de novembroMíscaros – Festival do Cogumelo no Alcaide

Realiza-se entre os dias 15 e 17 de novembro, na aldeia do Alcaide, Fun-dão, o Míscaros – Festival do Cogumelo, numa ini-ciativa da Câmara Muni-cipal do Fundão, da Liga dos Amigos do Alcaide e

da Junta de Freguesia do Alcaide.

Neste festival os visi-tantes poderão aproveitar os passeios micológicos, degustar diferentes formas de confeção de cogume-los nas tasquinhas típicas

especialmente preparadas pelos habitantes da aldeia e aproveitar para saborear outras especialidades da região.

Este é um evento úni-co pois sob o pretexto do lazer e animação, concen-

trados em três dias, na sua verdadeira essência procu-ra evidenciar o patrimó-nio paisagístico, cultural e ambiental do Alcaide e de toda a Serra da Gardunha.

Do programa des-ta edição o destaque vai

para o passeio micológi-co, orientado por Gravito Henriques, o mega almo-ço de arroz de míscaros confecionado pelos alunos da Escola de Hotelaria do Fundão, os live cookings com os chefs Mário Rui

Ramos, Duarte Batista, Igor Martinho, Alexandre Silva e Leonel Pereira, que irão decorrer no Cooking Arena, o atelier Petit Chef, num evento onde não fal-tará animação, tasquinhas e artesanato ■

TEL:966-90-28-80

Especialista de trabalhos de Amor Oculto e espirituaisResolver seus problemas mesmo os mais difíceis e desesperados

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

CNAE organiza torneio de técnica escutista para pioneiros

O Centro Nacional de Atividades Escutistas (CNAE), em Idanha-a--Nova, vai receber em 2014 a quarta edição do Tecoree, um torneio de técnica escu-tista destinado a pioneiros (jovens com idades entre os 14 e 18 anos).

São esperados mais de 300 jovens participantes nes-ta atividade, que vai decorrer entre os dias 12 e 15 de abril de 2014, com apoio da Câ-mara Municipal de Idanha--a-Nova.

As inscrições abrem no dia 16 de Novembro e embo-ra o processo decorra até dia 1 deDezembro, é limitado a 50 equipas de pioneiros do Corpo Nacional de Escutas.

Na edição de 2013 as inscri-ções encerraram em oito ho-ras, depois de ultrapassado o limite estipulado e garantido um determinado número de equipas suplentes.

A lista das equipas par-ticipantes é constituída com base em dois critérios: o pri-meiro, pelo resultado da pro-va teórica (que se realiza de 03 a 08 Dezembro); o segun-do, pela ordem de inscrição.

O Tecoree é composto por um conjunto de provas que avaliam conhecimentos no âmbito da técnica escu-tista, designadamente pio-neirismo, nós, orientação, culinária, transmissões, so-corrismo, cozinha selvagem, etc. ■

I Encontro Internacional Holístico e Cultural atrai espiritualistas e curiosos

Todos os caminhos da espiritualidade foram dar a Idanha-a-Nova onde de 25, 26 e 27 de outubro, se realizou o I Encontro Internacional Holístico e Cultural.

Sob o mote “Do Espi-ritual na Arte”, o evento decorreu no Centro Cul-tural Raiano e na zona de lazer envolvente, num es-paço que se relevou ideal para receber espiritualis-tas e curiosos.

Os interessados em desfrutar de atividades es-pirituais, terapêuticas e ar-tísticas encontraram cerca de 80 propostas, entre te-rapias, workshops, ateliês, palestras, concertos e um painel de mais de 50 con-vidados.

O concerto de Man-tras (Dhyana Samadhi), na noite de sexta-feira, e o espetáculo de Música e Dança Indianas (Ensem-ble Jall Tarang e Anaid-cra), no sábado, foram dois momentos altos deste primeiro encontro de va-

lências holísticas e artes, organizado pela Associa-ção Expansão da Cons-ciência em parceria com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e a Natur-tejo.

A presidente da Asso-ciação Expansão da Cons-ciência, Vanda Carvalho, faz um balanço muito po-sitivo do evento, destacan-do a originalidade e qua-lidade do painel. “Foi um fim de semana fantástico de espiritualidade por ter-

ras beirãs. Superou as nos-sas expetativas e decorreu sempre num espírito de união, paz e convívio sau-dável”, afirma.

Para o presidente da Câmara de Idanha-a-No-va, Armindo Jacinto, este certame “foi ao encon-tro das preocupações do município em dinamizar atividades que trazem flu-xos populacionais e pro-movem a sustentabilidade económica, social e cultu-ral do concelho”.

As atividades terapêu-ticas e artísticas disponí-veis, únicas no cenário dos caminhos espirituais do país, foram conduzidas por prestigiadas figuras nacionais e internacionais destas temáticas.

Houve ainda um es-paço de encontro com os livros, onde estiveram re-presentadas várias edito-ras e participaram autores de renome como Paulo Vieira de Castro, José Cal-das e Louise Fannon. ■

15 a 17 de novembro

Idanha-a-Nova recebe 1º Campeonato Ibérico de Pastoreio

O 1º Campeonato Ibérico de Pastoreio reali-za-se de 15 a 17 de novem-bro no Monte das Areias, Zebreira, concelho de Idanha-a-Nova (coorde-nadas GPS: 39º52´5.41''N / 7º6'50.48''W).

Organizado pela Associação Portuguesa de Utilizadores de Cães Pastores (APUCAP) e Associação Espanhola de Border Collie de Tra-balho (ACBT), o evento é apoiado pela Câmara Municipal e outras enti-dades.

Está confirmada a participação de conjuntos (cão e respetivo condu-tor) oriundos de Portugal, Espanha e França, numa prova que se caracteriza por ser aberta a todos os participantes.

Existirão dois cam-pos, e cada conjunto fará

duas provas por dia. Os melhores 12 conjuntos irão disputar a final, no dia 17 (domingo).

Ainda neste evento , os melhores conjuntos portugueses e espanhóis serão apurados para re-presentar estes países no próximo Campeonato Mundial de Pastoreio,

que se realiza na Escócia, em setembro de 2014.

O júri do campeonato ibérico será composto por duas figuras de renome mundial: Stuart Davidson e Dick Roper.

A entrada é livre e haverá indicações para fa-cilitar o acesso ao Monte das Areias a partir da al-

deia de Zebreira e da vila de Idanha-a-Nova.

No local do evento haverá ainda uma mostra de produtos regionais e um bar/restaurante. ■

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Passeio por Penha Garcia à descoberta dos cogumelos

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova vai organizar a visita temática de micolo-gia “Aromas da Terra 4”, no próximo dia 24 de novembro (domingo), no Vale Feitoso, localizado na freguesia de Pe-nha Garcia.

O interesse despertado pela micologia faz com que este passeio, na sua quarta edi-ção, junte normalmente mais de 100 participantes, vindos de vários pontos do país.

O percurso pedestre, aces-sível a todos, tem uma distân-cia de três quilómetros, com concentração marcada para as 8:30 horas, junto às bombas de gasolina de Penha Garcia.

No final do passeio será

servido aos participantes um almoço confecionado à base de cogumelos, no Ô Hotel Astoria, nas Termas de Mon-fortinho.

O especialista convidado, José Gravito Henriques, é en-genheiro agrónomo da Dire-ção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e autor de vários trabalhos na área da mi-cologia.

A inscrição, no valor de 7,50 euros, inclui o passeio, seguro, reforço alimentar e al-moço. Pode ser feita até ao dia 21 de novembro, através dos contactos telefónicos 277 202 900 e 968 122 662 ou do email info@turismodenatureza.com. ■

· 10· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027EducaçãoNovo curso da Escola de Hotelaria e Turismo do Fundão

Município do Fundão comparticipa 50% das propinas do curso de Turismo de Ar Livre

O Município do Fun-dão irá comparticipar 50% do valor das propinas aos novos alunos que se ins-creverem, durante o ano letivo 2013/2014, no cur-so de Turismo de Ar Li-vre, na Escola de Hotela-ria e Turismo do Fundão.

Turismo de Ar Livre é um curso tecnológico - Ní-vel V, que surge no âmbito da filosofia de inovação e empreendedorismo, em que a vertente prática as-sume uma importância fulcral, nomeadamente com as aulas em contexto

real na Aldeia Histórica de Castelo Novo.

A aposta no sector do Turismo e o plano de inovação que o Município do Fundão está a desen-volver torna essencial a manutenção da estrutura de formação no Fundão e a aposta neste curso li-gado ao turismo. Com este incentivo no valor das propinas a autarquia pre-tende captar mais alunos e continuar a apostar num sector de formação estra-tégico para o concelho e para a região. ■

São Nuno de Santa Maria em destaque

Alunos do projeto Eco-Escola realizam visita de Estudo

No passado dia 29 de outubro, alunos do Proje-to Eco-Escolas da Escola Básica da Sertã (das tur-mas D, E e F do 5º ano – ano letivo 2012/2013) visitaram o Centro de In-terpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) e o Seminário das Missões de Cernache do Bonjardim.

Esta visita de estudo constitui o prémio obtido por aqueles alunos com o trabalho “O Santuário” no concurso “Nuno Álva-res Pereira, um Santo para o Nosso Concelho”, pro-movido em abril pela Câ-mara Municipal da Sertã

e pela Junta de Freguesia de Cernache do Bonjar-dim.

Os locais da visita de estudo foram sugeridos

pela Direção do Agrupa-mento de Escolas, tendo por base a relação com D. Nuno Álvares Pereira / São Nuno de Santa Ma-

ria, proporcionando desta forma aos alunos um co-nhecimento mais vasto da vida desta personalidade do Concelho da Sertã. ■

O que fazemos? Como fazemos? Para quem fazemos?

IPCB divulga o seu Potencial Técnico e CientíficoO Instituto Politécnico

de Castelo Branco, através do seu Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional (CEDER), realiza, no pró-ximo dia 27 de novembro, a II Jornada “Potencial Técnico e Científico do IPCB”. Este encontro tem como principal objetivo di-vulgar trabalhos de inves-tigação e desenvolvimento experimental dos alunos e docentes das seis Escolas do IPCB. Com esta jor-nada pretende-se ainda reforçar a capacidade de intervenção do IPCB na investigação, mas também promover a oferta de servi-

ços e soluções às empresas e às organizações em geral, contribuindo, naturalmen-te, para o desenvolvimento regional.

Face ao atual contex-to económico e social, a promoção e divulgação do conhecimento produzido pela comunidade acadé-mica do IPCB é uma for-te aposta da Instituição no sentido de encontrar respostas criativas e dinâ-micas para o progresso da região e do país.

A II Jornada “Poten-cial Técnico e Científico do IPCB” decorrerá na Escola Superior de Tecnologia e,

ao longo do dia, serão apre-sentadas 62 comunicações que irão abordar temas tão diversos como Agricultura e silvicultura: produtivida-de, inovação e otimização de uso dos recursos; Arte, património, território e sustentabilidade; Turismo e desenvolvimento regio-nal; Empreendedorismo e gestão de empresas; Socie-

dade inclusiva, inovadora e segura; Novas tecnologias, novos materiais e/ou no-vos processos de produção: inovação para o mercado; Comunicação de empre-sas, produtos e serviços; Vidas mais longas e mais saudáveis: saúde e bem--estar, alimentação segura, agricultura sustentável, desporto e lazer. ■

15 de novembroIPCB apresenta soluções para “Network”

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai organizar, dia 15 de Novembro, o encontro "InoveNetwork - Inove a sua rede de dados". A ini-ciativa tem como público--alvo os gestores de redes e sistemas de informação e por objetivo apresentar tec-nologias relacionadas com as redes de dados.

O evento contará com a presença de diversas empresas com vasta im-plementação no mercado nacional e internacional, nomeadamente a Wave-com, a Enterasys, a Pa-loAlto e a Cisco, que irão apresentar as suas tecnolo-

gias.A Wavecom tem um

vasto conhecimento em tecnologia de rádio fre-quência, nomeadamente instalação de ligações pon-to-a-ponto e implementa-ção de soluções Wifi, bem como soluções de comuni-cações unificadas.

A Enterasys é um fa-bricante de equipamentos de rede que cobre um vasto leque de soluções, nomea-damente redes Wifi.

A PaloAlto Networks é um dos principais players em segurança a nível mun-dial, nomeadamente Next Generation Firewall’s.

A Cisco, para além de

ser um grande fabricante de soluções de rede, desen-volve também soluções de segurança para acesso à rede.

Num ambiente que se pretende de partilha de conhecimento, durante o evento "InoveNetwork" serão apresentadas pelos

fabricantes soluções ideais para os mais diversos am-bientes.

Durante o encontro será, também, apresentado o caso de estudo da rede de dados do IPCB.

Inscrições disponíveis em http://inovenetwork.ipcb.pt/ ■

UBIEstudantes de Medicina promovem banco de boleias

O Núcleo de Estudan-tes de Medicina da Uni-versidade da Beira Interior (MedUBI), desenvolveu uma aplicação no face-book - Banco de Boleias - com o intuito de facilitar a deslocação de estudantes universitário para a Covi-lhã e a partir da Covilhã.

Existem dois tipos de boleia, pedido e oferta. To-das as boleias terão obriga-toriamente, como destino ou como origem a Covilhã. É possível escrever o nome

da outra cidade (Origem / Destino) na caixa de tex-to apropriada, bem como definir o raio de distância aceitável. Também se pode escolher apenas visuali-zar todas as boleias para a Covilhã ou a partir da Co-vilhã, sem ter que, neces-sariamente, introduzir um pedido ou uma oferta.

Esta ferramenta está acessível a qual-quer pessoa em - https://a p p s . f a c e b o o k . c o m /boleiasmedubi/. ■

Semana Europeia de prevenção de resíduos

IPCB promove recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos

No âmbito da Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, o Instituto Poli-técnico de Castelo Branco promove, até 24 de novem-bro, a recolha de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. A iniciativa conta com o apoio da Val-nor, empresa que se dedica à valorização e tratamento

de Resíduos Sólidos Urba-nos, que colocou, proviso-riamente, nas instalações da Escola Superior de Tec-nologia, na avenida do Em-presário, em Castelo Bran-co, um contentor específico para a recolha de REEE, os quais serão posteriormente encaminhados para valori-zação. ■

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 11·EducaçãoEscola Cidade de Castelo Branco

Gala de entrega dos Galardões de Mérito

A Escola Cidade de Castelo Branco, agora in-tegrada no Agrupamento de Escolas Nuno Álvares, apresentou à comunidade a Gala de entrega de Ga-lardões de Mérito, numa cerimónia solene, que de-correu no dia 31 de outu-bro, no auditório da Esco-la Superior Agrária.

Os Galardões de Mé-rito, referentes ao ano leti-vo 2012/ 2013, distingui-ram os alunos que mais se destacaram nos vários domínios educativos - Académico, Artístico e Desportivo. Estes Galar-

dões, à semelhança dos anos anteriores, conjugam o trabalho e saber acadé-micos com o empenho e dinamismo nas atividades extracurriculares.

O reconhecimento do mérito estendeu-se tam-bém aos pais / Encarre-gados de Educação como forma de agradecimento pela colaboração prestada à Escola, nomeadamente através do envolvimento ativo no plano de ativida-des, tendo sido atribuído ao Encarregado de Educa-ção Miguel Carvalhinho o Galardão “Mérito Pais/

Encarregado de Educação 2013 – Junta de Freguesia de Castelo Branco”.

Nesta Gala, foram igualmente homenagea-dos os professores recen-temente jubilados com a atribuição do Galardão “Mérito Professores / Carreira 2013 – Caixa de Crédito Agrícola Mútuo” aos professores Etelvina Vicente, Jerónimo Barro-so, João Garrido, Joana Almeida, José Belo Calci-nha, Luísa Marques, Ma-ria Clara Martins, Maria de Fátima Marques e Ma-ria Ricardina Marques.

Também foi atribuí-do o “Galardão Melhores Turmas de 2013” que pre-miou a turma A do oitavo ano que evidenciou um conjunto de atitudes, va-lores e compromissos que lhe valeram uma viagem oferecida pela RBI. A ou-tra turma nomeada pelo júri, o 6ºA, acabou por ser igualmente agraciada com o mesmo prémio.

Para que fosse possí-vel a atribuição dos Galar-dões de Mérito, a Escola Cidade Castelo Branco contou com os patrocínios da Câmara Municipal

de Castelo Branco, Junta de Freguesia de Castelo Branco, da Caixa de Cré-dito Agrícola Mútuo, da Rodoviária da Beira Inte-rior, da Ourivesaria Álva-ro e da Albigym.

Este ano foram apre-sentadas 60 propostas para a atribuição de Ga-lardões nos vários domí-nios, tendo sido atribuídas distinções de mérito aos alunos propostos não ga-lardoados.

As decisões do júri, quanto aos Galardões, fo-ram as seguintes:

Galardão “Mérito

Artístico Ourivesaria Álvaro” - Ana Carolina Mota e Ricardo Manso

Menção Honrosa - Patrícia Alexandra Ama-ral

Galardão “Mérito Académico Câmara Mu-nicipal de Castelo Bran-co” - Tiago Afonso

Menções Honrosas – Ana Margarida Barbosa, Carolina Monteiro

Galardão “Méri-to Desportivo ALBI-GYM”– Miguel Silva

Menções Honrosas – Margarida Marques e Pa-trício Ramos ■

Vila Velha de Ródão

Projeto ANDAKATU – Pré-História ao VivoDecorreu no dia 5 de

novembro, no Polivalen-te do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, uma atividade so-bre o tema da Pré-História que tinha como principal objetivo proporcionar aos alunos dos 5º e 7º anos uma oportunidade de ve-rificar ao vivo as técnicas de fabrico de utensílios em pedra, a produção do fogo (uma das descobertas mais importantes dos primeiros homens), o fabrico da ce-râmica e o fabrico de tin-tas com corantes naturais,

bem como a técnica usa-da nas pinturas rupestres. Esta demonstração, da res-ponsabilidade do arqueó-

logo do Museu de Mação, captou o interesse dos alu-nos que compreenderam, através da prática, como

é que o homem evoluiu e como desenvolveu técnicas cada vez mais aperfeiçoa-das para conseguir sobrevi-

ver num ambiente que lhe era hostil. Prendeu bastan-te a atenção dos alunos a forma como estes homens

faziam o fogo, como fabri-cavam os primeiros instru-mentos em pedra, como fabricavam as primeiras peças em cerâmica e tam-bém as tintas que eram depois usadas para fazer as pinturas rupestres. Os alunos puderam tocar em todas as peças bem como nos materiais que eram usados para produzir esses utensílios, o que pensamos ter contribuído para uma melhor consolidação dos conteúdos já lecionados nas disciplinas de Histó-ria. ■

· 12· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Destaque

Projeto conta a história de vida de uma deficiente motora

Váatão apresenta quinta-feira “Rodas que o Amor empurra”

“Rodas que o Amor empurra” é o mais recente projeto do Váatão – Teatro de Castelo Branco.

Trata-se de um proje-to que inclui a realização de um documentário, uma peça de teatro, peça essa que esteve também na ori-gem de um livro.

A apresentação decor-reu no passado dia 4 de no-vembro, numa conferência de imprensa realizada na própria sede do Váatão, sendo que a estreia para o público está marcada para a próxima quinta-feira, às 21 horas, no Cine-Teatro de Castelo Branco.

“Rodas que o Amor empurra” é um projeto in-terdisciplinar que se baseia na vida de Sandra Nabais, uma deficiente motora al-bicastrense e que foi desen-volvido pelo Váatão numa vertente de solidariedade social e cultural.

O presidente da dire-ção do Váatão considera que se trata de um projeto “muito especial” que tem a sua origem “no gesto e na alma solidária de outras pessoas, mesmo antes de chegar” ao grupo de teatro albicastrense.

Lopes Marcelo refere que se trata se um proje-

to que vai muito além de uma peça de teatro, onde é contada a vida de Sandra Nabais e os seus sonhos, onde se inclui um pequeno documentário produzido pela Castelo Branco TV e a publicação em livro da peça de teatro.

Por outro lado, real-ça o contato que manteve com a própria Sandra Na-bais e as conversas manti-das e os laços estabelecidos entre ambos, que acabaram por dar origem ao “Rodas que o Amor empurra”.

“Mantivemos um diá-logo muito franco e aberto, um diálogo de amigos”,

refere Lopes Marcelo, su-blinhando a “energia posi-tiva” de Sandra Nabais e a sua capacidade em não ficar numa “concha, limi-tada pela sua incapacidade física e pelo azar que a co-locaram numa cadeira de rodas”.

Deste contexto, que se tornou afetuoso, nasceu a peça de teatro, que será es-treada na próxima quinta--feira, no Cine-Teatro de Castelo Branco.

Refira-se ainda que o bilhete para assistir ao es-petáculo tem um custo de três euros e o livro será ven-dido por dois euros.■ Lopes Marcelo co-autor da Peça

Classificação das Escolas É todos os anos igual,

o Ministério da Educação divulga os resultados dos exames e nascem os rankin-gs das escolas.

O ministério não elabo-ra Ranking, por isso cada ór-

gão de comunicação social faz o seu próprio ranking com critérios próprios, dai que por vezes os resultados não sejam iguais em todos os jornais.

Não quisemos deixar

passar em branco a divulga-ção dos resultados e tivemos que fazer escolhas, obtámos por publicar duas tabelas do DN, uma das escolas se-cundárias outra das Escolas Básicas.

Os critérios de ordena-ção das escolas do ensino se-cundário respeitaram as mé-dias alcançadas pelos seus alunos em 18 (de um total de 24) exames nacionais. Foram escolhidos os exames

com mais provas realizadas este ano. Na ordenação do ensino básico seguiu-se a média dos exames de Portu-guês e Matemática.

Apesar de se basear nas provas das duas fases, o DN

só considera exames feitos por alunos internos (que frequentaram a escola onde o exame foi feito este ano le-tivo). Também não são con-sideradas melhorias de nota entre as duas fases. ■

Distrito Concelho Escola Média nos exames

Média final

Castelo Branco Covilhã Escola Secundária Frei Heitor Pinto 3.19 3.46

Castelo Branco Castelo Branco Escola Secundária Nuno Álvares 3.19 3.47

Castelo Branco Fundão Escola Secundária do Fundão 3.18 3.40

Castelo Branco Fundão Escola Básica Serra da Gardunha 3.16 3.21

Castelo Branco Sertã Instituto Vaz Serra 3.14 3.14

Castelo Branco Sertã Escola Básica da Sertã 3.13 3.13

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica João Roiz 3.08 3.37

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica Afonso de Paiva 3.07 3.05

Castelo Branco Covilhã Escola Básica n.º 2 de Teixoso 3.06 2.97

Castelo Branco OleirosEscola Básica e Secundária Padre António

de Andrade3.03 3.40

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica Cidade Castelo Branco 3.03 3.14

Castelo Branco Covilhã Escola Secundária Quinta das Palmeiras 2.98 3.44

Castelo Branco Proença-a-NovaInstituto São Tiago - Cooperativa de

Ensino/CRL2.90 3.55

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica e Secundária de Alcains 2.88 3.30

Castelo Branco Fundão Escola Básica João Franco 2.87 3.18

Castelo Branco Proença-a-NovaEscola Básica e Secundária Pedro da

Fonseca2.87 3.25

Distrito Concelho Escola Média nos exames

Média final

Castelo BrancoVila Velha de

RódãoEscola Básica de Vila Velha de Ródão 2.85 3.55

Castelo Branco Fundão Externato Capitão Santiago de Carvalho & Irmãos, Lda 2.78 3.13

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica Prof. Dr. António Sena Faria de Vasconcelos 2.78 3.11

Castelo Branco Penamacor Escola Básica e Secundária Ribeiro Sanches 2.77 3.19

Castelo Branco Belmonte Escola Básica e Secundária Pedro Álvares Cabral 2.77 3.18

Castelo Branco Covilhã Escola Básica de Tortosendo 2.77 3.19

Castelo Branco Sertã Escola Básica Padre António Lourenço Farinha 2.75 3.02

Castelo Branco Castelo Branco Escola Secundária Amato Lusitano 2.67 3.11

Castelo Branco Vila de Rei Escola Básica do Centro de Portugal 2.67 3.07

Castelo Branco Fundão Escola Básica de Silvares (Fundão) 2.63 3.08

Castelo Branco Covilhã Escola Básica São Domingos 2.61 3.20

Castelo Branco Covilhã Escola Secundária Campos Melo 2.57 2.85

Castelo Branco Covilhã Escola Básica n.º 2 de Paúl 2.53 2.93

Castelo Branco Castelo Branco Escola Básica de São Vicente da Beira 2.47 3.34

Castelo Branco Idanha-a-Nova Escola Básica e Secundária José Silvestre Ribeiro 2.43 2.95

Castelo Branco Covilhã Externato Nossa Senhora dos Remédios 2.07 3.25

Escolas Ensino Básico

Distrito Escola Pública/ Privada Concelho Média nos

exames Média final

Castelo Branco Concelho Média Castelo Branco 11.63 13.34

Castelo Branco Escola Secundária do Fundão Pública Fundão 11.23 12.65

Castelo Branco Média Pública Covilhã 10.59 12.58

Castelo Branco Escola Secundária Quinta das Palmeiras - Covilhã

Pública Covilhã 10.23 12.51

Castelo Branco Escola Secundária Campos de Melo Pública Covilhã 10.21 12.09

Castelo Branco Instituto Vaz Serra Privada Sertã 10.12 11.45

Castelo Branco Escola Básica e Secundária de Pedro da Fonseca

Pública Proença-a-Nova 10.10 12.23

Castelo Branco Escola Secundária Amato Lusitano Pública Castelo Branco 9.76 11.91

Castelo Branco Escola Secundária da Sertã Pública Sertã 9.50 11.94

Escolas Secundárias Distrito Escola Pública/ Privada Concelho Média nos

exames Média final

Castelo Branco Escola Básica e Secundária de Alcains Pública Castelo Branco 9.50 11.78

Castelo BrancoEscola Básica e Secundária Ribeiro

SanchesPública Penamacor 8.76 11.10

Castelo Branco Externato Capitão Santiago de Carvalho Privada Fundão 8.70 11.09

Castelo BrancoEscola Básica e Secundária José Silvestre

RibeiroPública Idanha-a-Nova 8.16 11.03

Castelo BrancoInstituto de São Tiago - Cooperativa de

Ensino/CRLPrivada

Proença-a--Nova

7.85 11.50

Castelo BrancoEscola Básica e Secundária de Padre

António de AndradePública Oleiros 7.72 11.22

Castelo Branco Externato Nossa Senhora dos Remédios Privada Covilhã 7.69 11.49

Castelo BrancoEscola Básica e Secundária Pedro Álva-

res Cabral - BelmontePública Belmonte 7.51 10.20

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 13·DestaqueIniciativa da câmara irá funcionar no mercado municipal da vila entre 17 e 31 de dezembro

Idanha-a-Nova promove Mercado de NatalA Câmara Municipal

de Idanha-a-Nova vai pro-mover uma nova iniciativa com vista a dinamizar o comércio tradicional e a promoção dos produtos re-gionais do concelho.

Neste âmbito, o execu-tivo liderado por Armindo Jacinto, está a preparar uma nova iniciativa, “O Mercado de Natal” que se irá realizar na vila de Ida-nha-a-Nova, entre os dias 17 e 31 de dezembro.

“Vamos pegar no mer-cado municipal de Idanha--a-Nova para lhe dar vida. O objetivo é que durante 15 dias, os nossos produto-res possam vir ao mercado municipal durante as ma-nhãs, vender os seus pro-dutos”, refere o presidente da câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

Armindo Jacinto ex-plica ainda que esta inicia-tiva é aberta aos agricul-tores, mesmo sem terem atividade inscrita nas fi-nanças.

“A câmara, está a tra-balhar em colaboração com a direção geral de veterinária, para que os agricultores sem atividade inscrita possam participar. Estamos também a asses-sorar os nosso produtores para que possam estar a desenvolver estas ativida-des de uma forma perfei-tamente legal e sem terem grandes compromissos em termos de fiscalidade”, re-fere o autarca, sublinhan-do que hoje em dia não

faz qualquer sentido ter uma atividade económica aberta para comercializar pequenas quantidades.

“Isso implica logo compromissos que são impeditivos da atividade económica em pequenas quantidades”, refere.

Neste sentido, Armin-do Jacinto diz que estamos a falar de legislação exis-tente que prevê que alguns produtos de origem agrí-cola possam ser vendidos diretamente aos consumi-dores.

Mas, para além do mercado municipal de Ida-nha, o autarca quer ainda estender esta iniciativa às lojas de aldeia.

“A ideia passa por puxar por aquilo que era o comércio tradicional e pelos produtos de Idanha, para que estejam presen-tes nestas lojas de aldeia, dinamizando-as”.

Outro dos objetivos da autarquia passa por re-cuperar a tradição de Na-tal que segundo Armindo Jacinto, nos últimos anos, tem sofrido um retrocesso.

“As famílias têm vin-do menos à terra até pelo custo das portagens nas autoestradas. A ideia pas-sa por manter as aldeias cheias de gente e de vida e também potenciar a ativi-dade económica de todas as aldeias do concelho”,

motivando também, “não só os locais como os con-terrâneos para que venham às suas terras passar o Na-tal com os seus familiares. Queremos recuperar a tradição de Natal que nas nossas aldeias é um Natal extremamente rico e cheio de tradições”.

Para tornar tudo isto possível, a câmara muni-cipal conta ainda com as juntas de freguesia no sen-tido de motivarem os pro-dutores a estarem presen-tes no Mercado de Natal.

Por outro lado, o au-tarca sublinha que neste momento, os produtos de Idanha-a-Nova estão pre-sentes em quatro feiras em

Lisboa.“Estamos no Campo

pequeno, na habitual feira de produtos regionais que ali se realiza de 15 em 15 dias, estamos na antiga FIL, numa feira de sabo-res, organizada pela re-vista Vinhos de Portugal, estamos também no Cen-tro Cultural de Belém e na Feira do Artesanato do Estoril. São quatro feiras onde os nossos produtos da terra marcam presen-ça”, conclui Armindo Ja-cinto.

Câmara aposta nas feiras

Em relação à 4ª feira

de Vinhos e de Licores de S. Miguel d'Acha, que se realizou no passado fim de semana, Armindo Jacin-to realça que é mais uma forma de potenciar e de promover os produtos da região.

“S. Miguel d'Acha é uma das nossas terras que faz parte da região demar-cada da Beira Interior na produção de vinhos. Os licores são outro produ-to que faz parte da nossa tradição. A ideia é puxar por este produto para que aqui na feira possa estar exposto e também para demonstrar que pode ser um produto a pegar pelos nossos empresários e pela microeconomia, para ven-der não só na região mas também fora dela”.

Por outro lado, o au-tarca sustenta que este tipo de eventos são espaços de oportunidade para a pro-moção dos produtos regio-nais.

“Estas feiras continua-rão a ter a nossa aposta para que os produtores do mundo rural a que per-tencemos com orgulho, possam potenciar os seus produtos”, refere o pre-sidente da câmara muni-cipal de Idanha-a-Nova, sublinhando ainda que a realização destes certames, “representam um esforço muito grande da câmara, das juntas de freguesia e de todos os colaboradores para promover aquilo que temos de melhor”. ■

Jornadas de Medicina da Beira Interior assinalam 25 anos

“Amato Lusitano é o farol indiscutível destas jornadas”Castelo Branco rece-

beu, nos dias 8 e 9 de no-vembro, As XXV Jornadas de Medicina da Beira Inte-rior – Da Pré-História ao Século XXI.

Os trabalhos decorre-ram na Biblioteca Muni-cipal de Castelo Branco, onde durante a sessão de abertura, um dos seus men-tores, o poeta e escritor albicastrense, António Sal-vado, deixou um agrade-cimento muito especial ao comendador Joaquim Mo-rão, pelo apoio e interesse que sempre manifestou por estas jornadas, desde que assumiu a presidência da Câmara Municipal de Cas-

telo Branco “A ele se ficam a dever

muito do que as jorna-das foram nestes últimos anos, em particular as co-memorações dos 500 anos do nascimento de Amato Lusitano”, referiu Antó-nio Salvado que realçou também a presença nesta edição do arqueólogo e ex--diretor do Museu Nacio-nal de Arqueologia, Luís Raposo, um regresso mui-to saudade, depois de Luís Raposo ter estado presente, em 1988, precisamente nas primeiras jornadas.

Por seu turno, o mé-dico Lourenço Marques, que desde a primeira hora

acompanhou António Sal-vado, na realização e or-ganização das jornadas, regressou ao longínquo ano de 1988, para fazer uma breve resenha daquilo que foram estes 25 anos.

Lourenço Marques dei-xou alguns dados curiosos, como as 432 comunicações apresentadas ao longo des-tes 25 anos de Jornadas de Medicina da Beira Interior, das quais 142 foram dedi-

cadas a Amato Lusitano, e os 121 comunicantes que passaram por Castelo Bran-co.

“Amato Lusitano tem sido o farol indiscutível des-tas jornadas” referiu Antó-nio Lourenço Marques, sublinhando ainda que “25 anos não é uma vida, mas é um período de tempo subs-tancial”.

Por outro lado, realçou também o apoio e o patro-cínio da câmara de Castelo Branco, como suporte fun-damental para este projeto.

O atual presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, marcou presença neste evento que

muito tem contribuído para afirmar a cidade como um dos principais pólos de es-tudo e de divulgação histó-rica da medicina.

Luís Correia realçou o importante papel que An-tónio Salvado e António Lourenço Marques têm tido ao nível da cultura em Castelo Branco e deixou desde logo bem claro que a autarquia continuará a dar todo o apoio a este projeto.

“Essa é a nossa obri-gação. Temos que ter cons-ciência daquilo que produ-zimos. Estas jornadas já são uma instituição em Castelo Branco pela sua grandeza”, disse o autarca. ■

· 14· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

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Protocolo assinado em Junho

Consultas gratuitas de oftalmologia já tiveram início em Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

Tiveram já início as consultas gratuitas de oftal-mologia para os agregados familiares Vilarregenses em situação de vulnerabi-lidade social, na sequência do protocolo assinado em Junho pelo Município de Vila de Rei e pelo médico de oftalmologia Dr. Luís Cardiga.

A Câmara Municipal concedeu as instalações do antigo Espaço Internet, localizado no Parque de Feiras, para que o médico Luís Cardiga possa ga-rantir, uma vez por mês, a realização de consultas e exames de oftalmologia de forma gratuita a agregados familiares com parcos re-cursos económicos, em que o rendimento per capita seja igual ou inferior ao In-dexante de Apoios Sociais.

Todos os interessados

em aceder às consultas que tiveram agora o seu iní-cio devem deslocar-se ao Gabinete de Acção Social e Saúde da Autarquia de Vila de Rei, onde terão de preencher uma Ficha de Candidatura e apresentar os seguintes documentos: fotocópia do Cartão de Cidadão / Bilhete de Iden-tidade, fotocópia de um

Cartão Etário Municipal (Jovem, Idoso ou Idade Activa), comprovativo de rendimentos, fotocópia de recibos de vencimento ou comprovativos dos valores das pensões e a última nota de liquidação do IRS.

Para Ricardo Aires, Presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila de Rei, “o início desta iniciativa, que

vem permitir que famílias Vilarregenses carencia-das possam aceder, gra-tuitamente, a um serviço médico que, até aqui, não existia no nosso Concelho, é um importante passo na aposta da Autarquia em proporcionar as melhores condições de vida e de saú-de a todos os seus muníci-pes.” ■

Premiar as Autarquias que apoiam famílias

Ricardo Aires recebe 5ª Bandeira de Município + Familiarmente ResponsávelPOR PAULO JORGE MARQUES

Ricardo Aires, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei, rece-beu em mãos, no dia 6 de Novembro, no Auditório da sede da Associação Na-cional de Municípios, em Coimbra, a Bandeira de “Município + Familiar-mente Responsável”, que distingue Vila de Rei pelo 5º ano consecutivo.

A distinção, atribuí-da pelo Observatório das

Autarquias Familiarmente Responsáveis e que preten-de premiar as Autarquias que desenvolvem uma eficaz política de apoio e ajuda às famílias mais numerosas, foi, este ano, concedida a 37 Municípios portugueses.

Vila de Rei foi ain-da destacada ao receber a Bandeira com palma, pre-miando o seu desempenho como “Município + Fa-miliarmente Responsável” por três ou mais anos con-

secutivos.A selecção das Au-

tarquias premiadas tem em conta os mais diversos critérios, entre os quais o apoio à maternidade e paternidade, apoio às fa-mílias com necessidades especiais, serviços bási-cos, habitação e urbanis-mo, educação e formação, transportes, cultura, des-porto, lazer e tempo livre, relações institucionais, cooperação e participação social.

Para Ricardo Aires, “esta distinção, alcançada pelo quinto ano consecuti-vo, é um motivo de orgulho para a Autarquia de Vila de Rei e vem confirmar a aposta feita no âmbito das políticas de apoio à família. Vila de Rei foi pioneira em várias medidas de apoio às famílias do seu Concelho e, esta distinção, vem agora dar mais um estímulo para que continuemos a fazer mais e melhor neste campo de acção.” ■

1º ciclo do Agrupamento de Escolas

Crianças Vilarregenses cantam “os bolinhos” na Câmara Municipal

As crianças do 1º ci-clo do Agrupamento de Escolas de Vila de Rei des-locaram-se, na manhã de sexta-feira, 1 de Novembro, ao edifício dos Paços do Concelho onde cumpriram a tradição de “Cantar os Bolinhos”.

O Vice-Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, Paulo César Luís, recebeu as crianças e presenteou-as com uma pe-quena e doce lembrança da Autarquia.

A tradição dos “Bo-linhos” ou do “Pão por

Deus”, como em muitos outros locais da região cen-tro, é cumprida em Vila de Rei há já muitos anos, pelo que é com alegria que o Município apoia e contri-bui para a sua continuida-de.

O Vice-Presidente da Autarquia, Paulo César, adianta que “através destes pequenos gestos, a Câmara Municipal consegue apoiar a preservação da memória colectiva, usos e costumes Vilarregenses, ajudando a conservar as tradições lo-cais.” ■

“III Mercadinho dos Santos” de Vila de Rei repete sucesso

O espaço anexo ao Mercado Municipal de Vila de Rei recebeu, na manhã do dia 27 de Outubro, o “III Mercadinho dos Santos”, numa iniciativa de mostra e venda de produtos gastro-nómicos Vilarregenses.

Organizado pela Bi-blioteca Municipal José Cardoso Pires, o evento contou com a participação dos alunos do 8ºA, 8ºB e

9ºB da E.B.I. do Centro de Portugal, do Centro de Dia “Família Dias Cardoso” e do Lar de Sto. António, da Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei.

A iniciativa, que con-tou uma forte adesão de visitantes, permitiu a aqui-sição dos mais variados produtos de doçaria regio-nal relacionados com o “Dia de Todos os Santos”.■

Concurso “Ler a 4 mãos” A Biblioteca Municipal

José Cardoso Pires, em Vila de Rei, organiza mais uma edição do concurso “Ler a 4 mãos”.

A iniciativa, que tem como objectivo promover e desenvolver o gosto pela leitura e pelo livro, tem lu-gar entre os dias 4 de No-vembro e 30 de Dezembro.

Os participantes serão assim incentivados a ler e realizar classificações e opi-niões sobre algumas obras literárias, de acordo com o modelo utilizado em ante-riores edições.

Inscrições e mais in-formações na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires. ■

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

PUBRota do Medronho trouxe Cândido Barbosa a OleirosPOR PAULO JORGE MARQUES

A realização no passa-do domingo (dia 3 de no-vembro) da sétima edição da Maratona de BTT Rota do Medronho, promovida pela associação Oleirense Pinhal Total, com o apoio técnico da Associação de Ciclismo da Beira Interior, motivou a vinda de Cân-dido Barbosa, “o ciclista português mais popular da última década”, a Oleiros. O atleta deu início à prova que reuniu a participação de 200 bêtêtistas, oriundos de vários pontos do país, os quais puderam optar por um percurso de 25 ou de 50 quilómetros.

Tanto nos dois per-cursos como no passeio guiado para os menos ex-perientes, houve sempre a oportunidade de contem-plar as deslumbrantes pai-sagens emolduradas por medronheiros e castanhei-ros, ou não estivesse o even-

to desportivo integrado na Mostra do Medronho e da Castanha que decorreu no concelho no passado fim--de-semana.

A presença do convi-dado especial desta edição da Rota do Medronho veio confirmar a notoriedade al-cançada por esta prova des-portiva que no seu sétimo

ano de existência começa a ser muito conhecida a ní-vel nacional. Por seu lado, Cândido Barbosa nunca foi um ciclista vulgar. Sendo essencialmente um sprin-ter, sempre fez bons con-trarrelógios e foi campeão nacional da especialidade, conseguindo igualmente chegar com os primeiros na

montanha. Foram essas ca-racterísticas que lhe permi-tiram resultados invulgares na Volta a Portugal. Os êxi-tos alcançados fizeram dele o ciclista português mais popular da última década, como o têm comprovado números de audiências te-levisivas referentes a essa prova. ■

Artesanato ao vivo, acordéons, teatro, muita animação

Mostra do Medronho e da Castanha consolidadaPOR PAULO JORGE MARQUES

O passado fim-de--semana em Oleiros ficou a cheirar a medronho e castanha com a realização da sétima mostra dedicada aos mais famosos frutos do Pinhal. Para além do envolvimento do comércio local, não faltou um alam-bique a destilar aguarden-te de medronho, assadores de castanhas, artesanato ao vivo, acordéons, tea-tro, muita animação e desporto de natureza. Os restaurantes aderentes da Mostra Gastronómica trouxeram ainda às suas mesas iguarias de comer e chorar por mais.

Na abertura do certa-me, o presidente da Câma-ra Municipal de Oleiros, Dr. Fernando Jorge, lem-brou que quer continuar a dinamizar esta iniciativa, a qual serve para potenciar e impulsionar a economia do concelho. “A ideia está montada e assente, agora

há que pensar no futuro. O objetivo é certificar al-guns dos produtos locais, nomeadamente os deri-vados do medronho”. O autarca referiu ainda que pretende dar apoio à plan-tação de medronheiros e castanheiros e confessou

já ter feito contactos junto do Ministério da Agricul-tura, no sentido de valo-rizar alguns dos produtos endógenos de Oleiros, tais como o medronho, o vinho Callum e a broa da Isna. Fernando Jorge está confiante no futuro e

acredita que irá ter bons resultados. Recorde-se que nos últimos anos a fileira do medronho tem verifica-do um grande aumento de produção e existem atual-mente alguns pomares a produzir intensivamen-te. ■

Mostra do Medronho e da Castanha trouxe Teatro a Oleiros

O palco da Mostra do Medronho e da Castanha acolheu no passado fim-de--semana duas sessões da peça de teatro “Viagem na casca de um ouriço”, a cargo da equipa da Casa da Cul-tura de Oleiros. Inserida na Hora do Conto, atividade mensalmente promovida por aquela infraestrutura, a ativi-dade consistiu na exibição de uma peça de teatro especial-mente criada para o efeito. A primeira sessão destinava-se mais ao público infantil e fez as delícias das crianças dos

Jardins-de-infância e Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Bási-co do concelho.

Com uma cenografia e sonorização bastante apela-tivas e uma interpretação ao melhor nível, esta foi uma das atividades de sucesso da Mostra. O original argu-mento, como já vem sendo hábito, abordou a temática do certame através de “uma emocionante história entre um medronho “madurinho”, uma castanha “de arrasar” e um ouriço que em vez de pi-car, levou a passear…” ■

Zebra Publicações Editora sedeada no concelho oferece livros à Câmara Municipal

A editora Zebra Publica-ções, empresa sedeada na fre-guesia de Orvalho, concelho de Oleiros e responsável pela publicação de vários best sel-lers de renome, irá oferecer à Biblioteca Municipal de Olei-ros quatro exemplares de cada um dos seus 30 títulos mais re-centemente publicados, num total de 120 novos livros das mais variadas temáticas.

A somar a esta iniciativa, a editora irá ainda oferecer à Câmara Municipal 1250 li-vros, para que estes possam ser oferecidos no Natal aos

funcionários da autarquia, a todos os idosos das institui-ções do concelho e a todos os alunos que frequentam as es-colas do concelho até ao 12.º ano.

Ao todo serão 1570 os livros oferecidos à Câmara Municipal de Oleiros, com o único intuito de promover a leitura e a cultura entre todos os Oleirenses, dos mais jovens aos mais idosos, numa altura em que a crise não permite que as pessoas invistam tanto quanto desejariam nas suas leituras de lazer. ■

· 16· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Proença-a-NovaSuicídio aos 15 anos

Micaela queria mudar de escola e emagrecer à forçaPOR PAULO JORGE MARQUES

Micaela Boggio Se-queira, estava farta do ambiente da escola que frequentava, em Proença--a-Nova e queria mudar, “com urgência”, para a escola da Sertã.

O pedido foi fei-to pela primeira vez em maio passado.

POVO DA BEIRA fa-lou com vários alunos da escola, um deles contou à nossa reportagem que muitas vezes havia faltas de respeito para com a aluna, por parte dos cole-gas, “ela passava nos cor-redores e dirigiam-lhe pa-lavras menos simpáticas”, sublinha.

Micaela, começou en-tão a pedir a mudança de escola e a forçar a ida para a escola da Sertã, como

de resto aconteceu com algumas suas amigas.

“Era uma aluna pa-cata, de poucos amigos e talvez por isso tivesse che-gado ao ponto que che-gou” conta outro aluno da escola. O facto é que Micaela, apesar de con-tinuar a ter boas notas e a não criar conflitos com os colegas, “por vezes mostrava que estava farta tanto de alunos como de professores.”

O pai António Se-queira apercebeu-se diver-sas vezes que a filha não era bem tratada na escola e quis interceder.

“Cheguei a dizer-lhe, se te tratam mal na escola, eu vou lá, levo a polícia e armo lá uma confusão”, mas Micaela negava que algo se passasse na escola.

A mudança para a

escola da Sertã estava a ser tratada e era um dado adquirido, no próximo ano letivo. Até porque as irmãs de Micaela vinham a pressionar o progenitor nesse sentido.

A jovem, tomava con-ta de uma irmã, que sofre de trissomia 21. Era ela que a conduzia à escola, que com ela falava e ou-via, e mesmo em casa era Micaela quem tomava conta da irmã.

“Por ela andar com a irmã de uma lado para o outro, de “carregar” com ela, alguns miúdos cha-mavam-lhe “a burra” ” conta um jovem aluno ao POVO DA BEIRA. “Mas burra é que ela não era nada, era sim muito inte-ligente”, contrapõe uma outra aluna da escola. Al-guns miúdos parodiavam

também o fato de Soraia, a irmã com trissomia 21, “só obedecer à Micaela”.

Micaela não gostava do seu corpo

Um facto que pode ter pesado na atitude de Mi-caela foram os complexos com o seu corpo, “dizia que estava gorda”. Há cer-ca de um ano, deixou de comer e emagreceu muito.

“Almoçava na canti-na da escola, mas depois forçava o vómito na casa de banho. Isto quando achava que tinha comido demais” conta o pai. O pai chegou a ser chamado à escola pela diretora da escola que o alertou para uma possível anorexia, caso continuasse a não co-mer. Nessa altura chegou a andar “magra, quase es-

quelética”, mas recuperou afirma António Sequeira.

Foi seguida pela psi-cóloga da escola e “che-gou a andava a ser medi-cada”.

Em casa o pai ques-tionava-a sobre a alimen-tação, “ela respondia que tinha comido, mas ultima-mente, não fazia questão

de comer muito”, conta o pai, acrescentando que “não chegou a sofrer de anorexia, fez analises e es-tava tudo bem”.

Num relatório médico pode ler-se que “Micaela tinha baixa auto-estima, agitação motora, falta de regras e comportamento desajustado ao local”. ■

Encontrada cabana com adornos estranhos

População de Moitas diz tratar-se de bruxaria POR PAULO JORGE MARQUES

A população de Moi-tas vive intrigada com o aparecimento de manifes-tações e práticas que dizem tratar-se de bruxaria. Num local ermo, em pleno pi-nhal, num entroncamento de caminhos, foi erguida uma pequena cabana com recurso a troncos de pinhei-ro, em forma de iglô. O uso de conchas (colar) e outros adereços, que ainda estão no local, traz amedronta-

do quem por ali passa. O proprietário do terreno diz que a cabana foi avistada pela primeira vez em junho passado, por um rapaz que por ali passava. Na altura o cheiro a ”perfume”, que possivelmente seria incen-so, ou outro material, era intenso. Na aldeia foi dado alerta e já muitos se deslo-caram ao local. Chegam, olham, mas ninguém mexe no material exposto. Os paus foram entrelaçados com fios de lã. Há sacos

de plástico que ninguém se atreve a rever o conteúdo.

O proprietário do ter-reno também foi dos pri-meiros a chegar ao local. Também não mexeu em nada. Voltou passados al-guns dias e o aspeto já era outro. A cabana tinha sido forrada exteriormente com mato. O chão do interior estava revestido com mus-go. Depois foi colocada um pedaço de madeira, possivelmente para alguém se sentar e pedaços de pano

de ganga onde poriam os pés.

Uma coisa o dono dos terrenos tem a certezas: o estranho achado não foi erguido por pastores nem por crianças, e aponta no sentido das práticas de bru-xaria. E como estão nos seus terrenos, lembra que até pode ser alguém que lhe quer mal e à sua famí-lia.

O destino da barraca está traçado. Será queima-da em breve. ■

Presidente já atende munícipes no FacebookPOR PAULO JORGE MARQUES

O Facebook é o mais re-cente canal de ligação entre o presidente da Câmara Mu-nicipal de Proença-a-Nova e os munícipes. A partir de no-vembro, na primeira segun-da-feira de cada mês João Paulo Catarino irá conversar e responder às questões dos interessados nesta rede so-cial. Os horários serão opor-tunamente confirmados.

O objetivo deste novo canal, que não substitui os períodos de atendimento presencial nem dispensa as

deslocações aos serviços nos casos em que venha a reve-lar-se necessário, é abrir uma oportunidade de diálogo que permita, de forma simples, esclarecer pequenas dúvidas ou reforçar a informação disponível sobre a atividade do Município e prioridades na gestão.

A iniciativa insere-se numa estratégia de moder-nização e simplificação que tem procurado criar alter-nativas à deslocação da po-pulação aos serviços, sendo atualmente disponibilizados requerimentos e formulários

online. Antecipando-se a mudanças em curso nalguns serviços da Administração Central, o Município per-mite já aos munícipes e em-presas que muitos dos pro-cedimentos necessários no dia-a-dia sejam feitos no site.

Refira-se que este servi-ço já está online, com o pre-sidente a responder a várias perguntas colocadas pelos munícipes, que têm pedido basicamente pequenas me-lhorias nas suas aldeias- o autarca toma nota das ques-tões e responde logo que possível. ■

Piscina reduz faturas de energiaBateria de condensadores

POR PAULO JORGE MARQUES

A piscina municipal de Proença-a-Nova conta desde final de julho com uma bateria de conden-sadores, que reduz o con-sumo de energia reativa e consequentemente a fatu-ra a pagar todos os meses. Com esta instalação, os en-cargos anuais com a ener-gia reativa deverão baixar dos 2842,77 euros para os 142,14 euros. Está previs-ta para breve a instalação de idêntico equipamento no Centro Ciência Viva da Floresta.

A aquisição e instala-ção da bateria de condensa-dores resultam dos estudos e pré-consulta lançada ao mercado pela Médio Tejo 21. Esta Agência de Ener-gia tem desenvolvido, desde há algum tempo, ações no sentido de avaliar os consu-mos energéticos dos espa-ços públicos. Terminados os estudos e aquisição do equipamento, a bateria foi instalada a 31 de julho e a análise dos consumos pos-teriores confirma a acen-tuada redução nos gastos.

As instalações elétricas consomem energia reativa

que não produz trabalho útil, mas é imprescindível para o bom funcionamento dos equipamentos. Quando não dispõem de sistemas para compensação de ener-gia reativa, aumentam as perdas nas redes e os encar-gos desnecessários na fatu-ra de eletricidade, podendo igualmente causar deterio-ração dos equipamentos produtivos. Estes efeitos podem ser evitados com a instalação de baterias de condensadores, dimensio-nadas de acordo com as ca-racterísticas e tipo de cargas de cada instalação. ■

Pais choram a perda de Micaela

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 17·SertãMédio Tejo

Bens culturais sertaginenses certificados

POR PAULO JORGE MARQUES

O Seminário das Mis-sões Ultramarinas, em Cer-nache do Bonjardim, e as Estações de Arte Rupestre da Lajeira e da Fechadura, nas freguesias de Ermida e Figueiredo, respetiva-mente, foram alvo de cer-tificação internacional no passado dia 1 de novembro. A cerimónia decorreu no Convento de Cristo em To-mar, no âmbito do projeto intermunicipal “Afirmação Territorial do Médio Tejo” da Comunidade Intermu-nicipal do Médio Tejo, de-

senvolvido no sentido de alavancar o desenvolvimen-to regional com base na cultura, no património e no turismo. Assim, a certifica-ção internacional HERI-TY foi atribuída a 26 bens culturais, designadamente dois bens de cada um dos 13 municípios da região.

Pretende-se que esta ação seja o primeiro pas-so para que no futuro seja criada uma rota que possa ligar os vários bens cultu-rais certificados.

Esta certificação foi atribuída pela entidade in-ternacional HERITY, cria-

da em 2002, com sede em Roma, e reconhecida pela UNESCO para a avaliação e certificação da qualidade na gestão do património cultural.

Através desta certifica-ção, o Médio Tejo torna--se parte de uma rede com mais de 240 bens certifi-cados, colocando a região num lugar de excelência a nível mundial e reafirman-do a sua aposta no patrimó-nio cultural, através desta certificação enquanto fator de competitividade estraté-gica na promoção e desen-volvimento do território.■

Acção Social

Câmara Municipal atribui apoiosPOR PAULO JORGE MARQUES

Na Reunião do Execu-tivo do passado dia 30 de outubro, a Câmara Muni-cipal da Sertã deliberou a atribuição de diversos sub-sídios a mais de 260 alunos do Concelho, no âmbito da Acção Social Escolar. Os subsídios dizem respeito à atribuição de auxílios eco-nómicos a estudantes no-meadamente alimentação, transportes e livros e mate-rial escolar.

No que diz respeito a apoios prestados no âmbito do Regulamento Munici-pal de Apoio a Agregados Familiares com Dificul-dades Sócio-Económicas, a Câmara Municipal da Sertã aprovou, na mesma reunião, apoios a cinco munícipes que se traduzem em apoios na aquisição de

óculos (50% do valor da fatura) a três munícipes e apoios na aquisição de ajudas técnicas para dois munícipes (50% do valor da fatura – um colchão anti-escaras, uma cama ar-ticulada e duas cadeiras de rodas).

Face à conjuntura eco-nómica atual, a Câmara Municipal da Sertã refor-ça assim a sua política de Ação Social, através dos referidos mecanismos de apoio, como forma de mi-nimizar desequilíbrios so-ciais. ■

Sertã assinalou

Dia da Alimentação SaudávelPOR PAULO JORGE MARQUES

A 16 de outubro assi-nalou-se o Dia Mundial da Alimentação e a efe-méride foi comemorada pelo Município da Sertã junto dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas da Sertã.

Dinamizada pela die-tista Vera Dias, a ativida-de tinha como principal objetivo: promover hábi-tos alimentares saudáveis, nomeadamente, a realiza-ção de lanches escolares saudáveis adaptados às necessidades nutricionais desta faixa etária.

As atividades decor-reram em todas as escolas do Agrupamento de Esco-las da Sertã, assim como nos Jardins de Infância da Cumeada e Troviscal. As atividades realizaram-se

nos dias 17, 18, 24 e 25 de outubro.

Em casa sessão, foi discutido e clarificado o conceito de alimentação saudável, estabelecendo a sua relação direta com o bom aproveitamento escolar. Na parte práti-ca, os alunos puderam jogar com o “Semáforo dos Lanches”, onde os alimentos eram classifica-dos de acordo com as suas propriedades nutricionais e respetiva frequência re-comendada de consumo: alimentos a promover, ali-mentos a limitar, alimen-tos a evitar. Foram ainda visualizados vídeos alusi-vos a alimentos escolhidos por cada grupo, tais como: iogurte, leite, cenoura, ba-nana, maçã, peixe, frutos oleaginosos, entre outros. Estes filmes apresentavam várias formas de comer es-

ses alimentos, as suas pro-priedades nutricionais e a importância do seu con-sumo. Durante as sessões foi distribuído o folheto educativo intitulado “Dia Mundial da Alimenta-ção – vamos fazer lanches saudáveis”, que deverá ser um instrumento de uso regular pelas crianças, en-carregados de educação e familiares para realizarem lanches saudáveis.

De um modo geral, as crianças mostraram-se bastante receptivas à ati-vidade, participando com entusiasmo e interesse, classificando os diversos alimentos e descrevendo as suas propriedades nu-tricionais (rico em açúcar, gordura, energia, sal, en-tre outros). Como orienta-ção da alimentação saudá-vel infantil, foi utilizada a Roa dos Alimentos. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

No próximo dia 17 de novembro, domingo, a Casa da Cultura da Sertã será palco da já habitual “Gala Eugénia Lima”, a partir das 18h30m.

Promovida pela Câ-mara Municipal da Sertã, a “Gala Eugénia Lima” pretende homenagear a consagrada acordeonista Eugénia Lima e promover o acordeão, instrumento típico da Música Popular Portuguesa. A Gala con-tará com atuações de Eu-génia Lima, José Cláudio & Catarina Brilha, Nelson Conceição, Duo Acordeões

em Sintonia, Helder Costa e Escola de Acordeão da Sertã.

Nascida em Castelo Branco em 1926, Eugénia Lima iniciou a sua vida ar-tística aos 4 anos no Teatro Vaz Preto em Castelo Bran-co. Ao longo da sua carrei-ra, fez vários espetáculos, quer em Portugal, quer no estrangeiro, passando ain-da pela televisão. Diploma-da com o Curso Superior de Acordeão (categoria de professora) pelo Conserva-tório de Acordeão de Paris, Eugénia Lima fundou a Or-questra Típica Albicastren-se, possui inúmeros discos gravados e compõe temas

para vários artistas consa-grados.

Foi agraciada com di-versos prémios e distinções, a destacar o “Óscar da Im-prensa” (1962), “Dama da Ordem Militar de Santiago da Espada” (1980), Diplo-ma Honorífico atribuído pela União Nacional dos Acordeonistas de França (1984), “Mérito Cultural” (1986) e “Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique” (1995).

A “Gala Eugénia Lima” está agendada para o dia 17 de novembro na Casa da Cultura da Sertã, a partir das 18h30m. A entra-da é livre. ■

Gala Eugénia LimaDia 17 de novembro

CIMTSertã na vice-presidênciaPOR PAULO JORGE MARQUES

Decorreu a 28 de ou-tubro, em Tomar, a reunião de instalação do Conselho Intermunicipal da Comuni-dade Intermunicipal do Mé-dio Tejo, no âmbito da qual tomaram posse os 13 presi-dentes das câmaras muni-cipais dos municípios que compõem esta comunidade.

Por meio de lista úni-ca, foram eleitos por una-nimidade: Maria do Céu Albuquerque (Presidente da Câmara Municipal de Abrantes) Presidente do Conselho Intermunicipal, Júlia Gonçalves Amorim (Presidente da Câmara Mu-nicipal de Constância) e José Farinha Nunes (Presi-dente da Câmara Municipal

da Sertã) Vice-Presidentes do Conselho Intermuni-cipal. Refira-se que a Co-munidade Intermunicipal do Médio Tejo integra os municípios de Abrantes, Alcanena, Constância, En-troncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Tor-res Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha. ■

· 18· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Desporto

Irmãs Milheiro de prata e bronze em Avilés e Luís Filipe Marques em 9º lugarPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Escola de Judo Ana Hormigo (EJAH) voltou a Espanha no passado dia 2 de novembro para participar em mais um evento calendarizado do seu plano de atividades, com uma equipa de cade-tes e outra de juniores no Torneio Vila Avilés. Esta XIII edição contou com a participação de mais de 1500 judocas de várias na-cionalidades e de vários escalões etários.

Pela EJAH estiveram em grande destaque as ir-mãs Mariana Milheiro e Beatriz Milheiro, que al-cançaram respetivamente o segundo lugar na cate-goria de +63 Kg no esca-lão de juniores e terceiro lugar na categoria de -70

Kg no escalão de cadetes. Às duas medalhas junta-se ainda o honroso 9º lugar do júnior Luís Filipe Mar-ques na categoria -60 kg.

Mariana Milheiro conquistou a medalha de prata, tendo vencido os combates frente a Claudia Garcia de Valencia e na meia-final frente a Angela Lopez da Cantabria. Na final frente à compatrio-ta Andreia Zeferino da SFUA, Mariana cedeu por apenas um castigo (shido).

Beatriz Milheiro co-meçou por vencer nas eli-minatórias a atleta Ana Fernandez da Galícia e a atleta Claudia Santamaria de Madrid, nos quartos de final saiu derrotada pela atleta Alba Gutierrez de Valência. Remetida para as repescagens, Beatriz

venceu pela pontuação máxima a atleta portugue-sa Zoé Moreira de Por-tugal e no combate para atribuição da medalha de bronze venceu a atleta An-gela Vico de Andalucia.

O júnior Luís Mar-ques não entrou em com-petição da melhor forma sendo derrotado pelo atleta Adrian Imedio das Asturias, no entanto na re-pescagem venceu o atleta Alberto Isla da Cantabria. No 3º combate acabou por ser novamente derrotado pelo atleta Antonio Morin da Galicia classificando--se assim num excelente lugar de honra, 9º classi-ficado.

Participaram ainda da equipa de juniores Sílvio Monteiro -66 Kg com (1 vitória e 1 derrota), João

Serrasqueiro -60 Kg (1 derrota). Da equipa de ca-detes participaram Vitor Geirinhas -60 Kg (1 vitó-ria e 1 derrota), Horácio Carvalhinho -66 Kg (1 vitória e 1 derrota), Ihor

Kucherha -55 Kg (2 derro-tas), Inês Ascenção -52 Kg (1 derrota) e Wilson Ferre-ro -60 Kg (1 derrota).

Mais uma vez a Esco-la de Judo Ana Hormigo e os seus atletas represen-

taram e dignificaram o seu clube e a sua cidade, bem como toda a sua re-gião, assim continuam a demonstrar e a provar que no interior também se fa-zem campeões.■

Beatriz Milheiro 3 classificada -70 Kg Cadetes

Mariana Milheiro 2 classificada +63 Kg juniores Atletas no pódio

Equipa Junior e Cadete AEJAH

Alcains Cross RunCorta Mato

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Clube Desportivo de Alcains (CDA), em colabo-ração com o grupo Alcains Athletics e a Associação de Atletismo de Castelo Bran-co e com o apoio da Fregue-sia de Alcains e a Câmara Municipal de Castelo Bran-co vai levar a efeito no pró-ximo dia 30 de novembro uma prova de corta-mato denominada ALCAINS CROSS RUN - “Corrida das Pedreiras”.

Esta prova, com iní-cio às 10 horas, terá lugar na freguesia de Alcains, na zona da Santa Apolónia, em terreno preparado para o efeito em dois circuitos, um de 400 metros e outro de 4.000 metros e passará pelas

pedreiras da vila. Poderão inscrever-se

nesta prova atletas indivi-duais, em representação de clubes ou de escolas, fe-derados ou populares, que se encontrem devidamente preparados, física e psicolo-gicamente, para se submete-rem ao esforço exigido por um evento desta natureza, aconselhando-se aos par-ticipante a efectuarem um controlo médico. A idade mínima para a inscrição é de 7 anos.

A prova será disputada nos seguintes escalões, dis-tâncias e horários:

10 horas - Benjamins A – Masculinos / Femini-nos – 400 metros: 10 horas - Benjamins B – Masculinos / Femininos – 800 metros: 10

horas - Infantis - Masculinos / Femininos – 1.600 metros: 11 horas - Iniciados – Mas-culinos / Femininos – 2.500 metros: 11 horas Juvenis – Masculinos / Femininos – 4.000 metros: 11 horas - Juniores – Masculinos / Femininos – 8.000 metros: 11 horas - Seniores Femini-nos / Veteranos II – 8.000 metros: 11 horas - Seniores – Masculinos e Veteranos I – 12.000 metros

As inscrições podem ser feitas através do formulário disponível para o efeito, até ao dia 29 de novembro, e de-verão ser enviadas para:

Clube Desportivo de Alcains

Rua D. Dinis, n.º 916005-042 Alcainscdalcains@gmail.com

facebook.com/cdal-cains

Fax 272 181 712 Associação de Atletis-

mo de C. BrancoQuintal S. Marcos, Nº

19 - 1º 6000-146 Castelo Branco, www.aacb.net

cbranco@fpatletismo.org, Telefone/Fax: 272 341 753

O valor da inscrição poderá ser com ou sem al-moço.

Inscrição na prova sem almoço:

- Até às 24 horas do dia 29/11/2013

• GRÁTIS - Para as provas 1, 2, 3 4 e 5 (Benja-mins, Infantis, Iniciados e Juvenis, nas categorias mas-culinos e femininos)

• 3,50 € - Para as

provas 6, 7 e 8 (Juniores, Seniores e Veteranos I e II, nas categorias masculinos e femininos)

- Inscrições no dia da prova:

• 5,00 € - Para todas as provas e escalões

Inscrição na prova com almoço:

- Até às 24 horas do dia 29/11/2013

• 5€ - Para as pro-vas 1, 2, 3 4 e 5 (Benjamins, Infantis, Iniciados e Juvenis, nas categorias masculinos e femininos)

• 7,50 € - Para as provas 6, 7 e 8 (Juniores, Seniores e Veteranos I e II, nas categorias masculinos e femininos)

- Inscrições no dia da prova:

• 12,50 € - Para TO-DAS as provas e escalões

Pagamento:O pagamento deverá

ser efetuado por transferên-cia bancária e o compro-vativo deverá ser remetido dentro da data limite para: cdalcains@gmail.com com a indicação do nome do par-ticipante.

NIB: 0035 0023 0000 1365 4318 9 (Caixa Geral de Depósitos)

NIB: 0007 0000 0076 5494 4162 3 (Banco Espírito Santo)

Poderá ainda efectuar o pagamento directamente a qualquer elemento da Di-recção do Clube Desportivo de Alcains ou na sede da As-sociação de Atletismo de C. Branco.■

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

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10

Campeonato Nacional Seniores - Série E 13/14

Benf.C.BrancoPampilhosaCarapinheirense Sertanense AD Nogueirense Tourizense Naval Á. do Moradal Sourense Manteigas

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Jgs Pts1817121212109853

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Nacional de Futsal 2013/2014

Benfica Sporting Leões Porto Salvo SC BragaBelenenses Rio Ave AcadémicaModicus Póvoa Futsal Cascais BoavistaAD Fundão SL Olivais Vila Verde

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Campeonato Distrital

Proença-a-NovaVit. SernacheAlcains AD Estação ARC Oleiros Atalaia do Campo Teixosense Vila Velha de Ródão Ac. FundãoPedrogão Belmonte

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1011

6ª Jornada 17/11/2013Teixosense - Ac. Fundão

Atalaia do Campo-OleirosVit. Sernache -Proença-a-Nova

AD Estação - Alcains Pedrogão - V.V. de Ródão

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

9ª Jornada - 17/11/2013Tourizense - Carapinheirense

Pampilhosa - Sertanense Sourense- Manteigas

Benf.C.Branco - NavalAD Nogueirense - Á. do Moradal

11ª Jornada - 16/11/2013

SL Olivais - Sporting AD Fundão - Vila Verde

Académica - BelenensesPóvoaFutsal-BenficaRio Ave- Leões P. Salvo

Modicus - SC Braga Boavista - Cascais

5ª Jornada 3/11/2013Alcains 1-2 Vit. SernacheAc. Fundão 1-0 BelmonteARC Oleiros 1-1 Teixosense

Proença-a-Nova 4-2A. do Campo V.V.de Ródão 1-4 AD Estação

8ª Jornada - 3/11/2013Águias do Moradal 1-2 TourizenseCarapinheirense 0-0 Pampilhosa

Sertanense 2-1 Sourense Manteigas 0-3 Benf.C.BrancoNaval 1-1 AD Nogueirense

10ª Jornada - 9/11/2013

SC Braga 4-2 AcadémicaRio Ave 3-1 Póvoa FutsalCascais 3-2 AD Fundão Vila Verde 4-4Modicus

Belenenses 4-3 SL Olivais Leões P. Salvo 8-3 Boavista

Sporting 7-8Benfica

Andebol InfantilADA 17 SIR 1ª Maio 13

A equipa de infantis da ADA venceu, o seu ad-versário da Marinha Gran-de por um concludente 17-13, num jogo a contar para o Torneio de Outono. Os albicastrenses que estão

evoluir bastante, fizeram uma boa exibição, con-seguindo alcançar uma vitória inteiramente justa perante o SIR 1º Maio que ofereceu uma excelente ré-plica. ■

Equipa de infantis da ADA

Futsal/Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série CBelhó 1 Boa Esperança 6

Mais uma vez, a equi-pa de Castelo Branco con-seguiu golear fora o seu ad-versário. Os albicastrenses foram nitidamente surpeio-res ao longo do jogo, frente à turma de Belhó, que mes-mo assim ainda apontou o golo de honra. Com esta

vitória a Boa Esperança continua no segunda lugar da classificação com 16 pontos, menos 2 que o líder Olho Marinho. Na próxi-ma jornada, joga em casa com o Alhadense, partida marcada para as 17 horas do dia 16 de novembro. ■

Equipa da Boa Esperança

Futsal/Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série CGarecus 6 Retaxo 7

Nesta sua difícil deslo-cação, a equipa do Retaxo venceu a formação do Ga-rucus pela difrença míni-ma, num jogo carregado de emoção e incerteza no resultado até final. Arre-candando três pontos, a tur-

ma do concelho de Castelo Branco subiu ao sexto lugar da classificação, recebendo na próxima jornada, dia 16 de novembro pelas 17 ho-ras, a equipa de Olho Ma-rinho, jogo que se prevê de enorme expetativa. ■

Equipa do Retaxo

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Taça de Juvenis da AFCB Estádio Municipal do Valongo

Valongo 1 Desportivo de Castelo Branco 6

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa alvinegra goleou a turma da Asso-ciação do Valongo, num jogo muito disputado e com algumas entradas mais quezilentas, que le-varam o árbitro da parti-da a mostrar três cartões vermelhos (duas para o Valongo e uma para o

Desportivo). Bruno An-tunes apontou o primeiro golo para os visitantes aos seis minutos. No minuto seguinte, foi a vez de Ma-necas apontar o segundo tento. O terceiro golo viria a acontecer ao minuto 38, com Toni Sequeira a fixar o resultado (0-3) da pri-meira parte.

Na etapa complemen-

tar, aos 62 minutos, Kikas aumentou a vantagem para 0-4, tendo Pedro re-duzido aos 64 minutos, para 1-4. Apesar de algu-ma réplica do Valongo, o Desportivo de Castelo Branco viria a fazer mais dois golos, aos 65 por Ki-kas e ao minuto 67, nova-mente por Bruno Antu-nes. ■

Vitória justa do Desportivo

Karaté

Estágio com o Campeão Nuno Dias

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação de Karaté Wado de Castelo Branco promoveu, no pas-sado dia 9 de novembro, mais um estágio com o atual campeão Nuno Dias.

Este estágio con-tou com a presença de qua-tro dezenas de atletas que se deslocaram até às insta-lações da coletividade para

juntamente com este atleta poderem aprender novos métodos de treino.

As aulas dividi-ram-se em dois grupos, primeiros o grupo dos mais pequenos, onde participa-ram crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 11 anos, aqui tiveram a oportunidade, de através do jogo melhorar aspetos, tais como, a coordenação

motora, concentração, equilíbrio, velocidade, agi-lidade, entre outros.

Nas aulas dos adultos, estes tiveram mais uma oportunidade para melhorar os níveis técnicos em termo de jogo (com-bate), e perceber que em alta competição o nível de exigência é máximo e que para isso é preciso muito trabalho e dedicação.■

· 20· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Covilhã - Museu de Arte e CulturaAté 30 de novembroNoite musical dia 22 a partir das 21 horas

O Município da Covilhã promove uma exposição dedicada a Santa Cecília, que está patente ao público durante todo o mês de No-vembro, no Museu de Arte e Cultura.

Santa Cecília é vene-rada pelos cristãos como padroeira dos músicos e da música sacra. Esta será tal-vez a santa da igreja católica que tem mais basílicas em Roma, sendo também uma das mais adoradas na Idade Média.

A imagem de Santa Ce-

cília que protagoniza esta exibição é propriedade do Conservatório Regional de Música da Covilhã / Orfeão da Covilhã.

No âmbito deste período dedicado à MÚSICA, no dia 22 de Novembro, pelas 21:00 horas, no Museu de Arte e Cultura, decorrerá uma noite dedicada à santa protectora dos compositores, cantores e poetas, que conta com a presença do Quinteto de Clarinetes “To Coda”, da Banda da Covilhã e da Aca-demia Sénior.

Exposição da Imagem de Santa Cecília

Livros & Leituras

Delírio

Género: Romance Erótico Tradutor: Ana Cunha Ribeiro Formato: 15 x 23,5 cm N.º de páginas: 408 PVP: 16,60€

Gabe, Jace e Ash: três dos homens mais ricos e mais poderosos do país. Estão habituados a conseguir tudo aquilo que querem. Tudo mesmo.

Jace, Ash e Gabe são amigos e sócios cheios de sucesso há muitos anos. São poderosos, influentes, sensuais e irresistíveis. Jace e Ash partilham tudo, in-cluindo as mulheres.

Quando conhecem Bethany, Jace começa a sentir algo pela primeira vez na vida: ciúmes e uma obsessão forte, esmagadora que o ameaça, mas que também o excita descontroladamente.

Jace não quer partilhar Bethany com ninguém. Está decidido a ser o único homem da vida dela, mas isso está a pôr em causa a amizade de uma vida inteira com Ash. Bethany será sua, e apenas sua. Mesmo que para tal tenha de virar costas ao amigo…

Maya Banks Maya Banks, autora best-seller do New York Ti-

mes é uma das grandes pioneiras do movimento de ficção erótica. Com mais de cinquenta títulos publi-cados, Maya Banks é adorada pelos fãs. A Trilogia Sem fôlego é o seu mais recente projeto e está a criar sensação em todo o mundo.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 13 de novembro às 20:30Maiores de 4 anos – 2 euros

O ato de contar historias, é um dos momentos mais im-portantes na transmissão de ideias, conceitos, emoções, às crianças, jovens, famílias...

Este ato teatral que envol-ve o momento do contar da história, a construção de ma-rionetas de sombra e o refazer da história em grupo permite uma compreensão do ato cria-tivo, dando continuidade ao contador de histórias.

Para além disso o ateliê tem um carácter único visto que a cada cidade é escolhi-da uma história distinta, uma história que esteja em con-tacto com as lendas locais, o património oral, mitos urba-nos ou até ideias, pinturas, espaços que se tornem relevan-tes para o acto de criar uma história com sombras. O passo

não termina em si pois a ma-rioneta que cada participante constrói poderá transformar- se num elemento de jogo quer o seja em casa, na escola, no seio familiar....

Poderemos dar largas á imaginação e recontar a história, expor a história, reinventar e reinterpretar a história.

Histórias com Sombra

Sertã - Biblioteca Municipalaté 30 de novembro

Até 30 de novembro está patente na Bibliote-ca Municipal Padre Ma-nuel Antunes a exposi-ção de fotografia “Sertã Noutros Tempos”.

Esta exposição resul-ta da recolha de fotogra-fias realizada pelo Banco de Recursos da Sertã e pela Biblioteca Munici-pal durante os últimos meses, que permitiu reu-nir um conjunto signifi-cativo de fotografias, que revelam aspetos muito interessantes da Sertã noutros tempos, ligados à sua história e às suas tradições.

A mostra apresen-ta uma parte do espólio

fotográfico recolhido, gentilmente cedido por vários sertaginenses, podendo ser visitada às segundas e sábados, das 10H às 13H e das 14H às 18H, e de terça a sexta-feira das 10H às 18H30M.

“Sertã noutros tempos”

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 16 às 11 horasMaiores de 6 anos – 4 euros

Dusty não foi pro-priamente feito para par-ticipar em corridas aéreas e ainda por cima tem medo de alturas. Por isso, recorre a Skipper, um aviador naval, que ajuda Dusty a qualificar-se para competir com Ripslin-ger, o detentor do título de campeão do circuito de corridas. A coragem de Dusty é posta à prova quando ousa alcançar al-turas que nunca imagina-ra possíveis, inspirando-o a voar mais alto.

Ficha TécnicaRealização: Klay Hall

Vozes:Diogo Morgado,

Eduardo Madeira, Manuel Marques, Rita Guerra

Os Aviões

Depois de Obsessão chega agora Delírio, o segundo volume da trilogia Sem Fôlego. Foi sempre tudo jogo e diversão, até que alguém se apaixonou...

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 21·

Horários Semanais do ExpressoCASTELO BRANCO

LISBOAPartida Chegada5h00

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LISBOA CASTELO BRANCOPartida Chegada8h00

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Horários Semanais do ComboioCASTELO BRANCO - STA APOLÓNIA STA APOLÓNIA - CASTELO BRANCOPartida Serviço Chegada Partida Serviço Chegada

R - Regional | IC - Intercidades

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RICRICR

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RICRRICRIC

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Lazer

Carneiro

Carta Dominante: o Carro, que significa Sucesso.Amor: Sentir-se-á um pouco apático. Preste mais atenção ao que o seu coração lhe tem transmitido, não fique indiferente.Saúde: O seu descontentamento com a silhueta levá-lo-á a pensar em fazer uma dieta. Dinheiro: É importante que faça uma análise onde destaque os seus últimos investimentos, de modo a determinar que rumo dar à sua vida finan-ceira. Aja com prudência e sabedoria.Pensamento positivo: O sucesso espera por mim, porque eu mereço! Números da Sorte: 15, 20, 24, 36, 45, 49

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: O Louco, que significa Excen-tricidade.Amor: Tenha cuidado para não magoar o seu par numa discussão insignificante e sem fundamento.Saúde: Tendência para a depressão, combata-a tendo pensamentos mais otimistas.Dinheiro: Poderá ter dificuldade em fazer-se ou-vir numa importante reunião de negócios. Não desista perante as dificuldades.Pensamento positivo: Eu acredito nos meus so-nhos!Números da Sorte: 07, 22, 23, 28, 33, 39

21/1 a 19/2Carta Dominante: 2 de Paus, que significa Perda de OportunidadesAmor: Um amigo muito querido pode precisar da sua ajuda. Esteja disponível e seja um bom ouvin-te.Saúde: Poderá notar algum cansaço fora do vulgar. Dinheiro: Período muito favorável no setor finan-ceiro. Invista nesta área.Pensamento positivo: Acredito em mim, sei que sou capaz!Números da Sorte: 08, 09, 20, 24, 26, 33

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa For-ça, Coragem e Justiça.Amor: Corte com as coisas do passado. Alimentar paixões antigas só vai fazer com que se sinta nos-tálgico e deprimido.Saúde: Cuidado com o stress. Dinheiro: Tenha atenção ao seu trabalho, pois é possível que alguém procure desfazer aquilo que lhe levou tanto tempo a conseguir.Pensamento positivo: Eu procuro ser justo e cor-reto para com todos os que me rodeiam.Números da Sorte: 01, 04, 13, 24, 28, 29

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Alguns contratempos podem pôr em cau-sa o seu relacionamento amoroso. Mantenha a calma e não permita que comentários de pessoas maldosas e invejosas prejudiquem a sua relação.Saúde: É possível que tenha alguns problemas circulatórios. Dinheiro: Esteja consciente das suas capacida-des e lute por conseguir atingir os seus objetivos.Pensamento positivo: Com determinação consi-go concretizar os meus objetivos.Números da Sorte: 05, 09, 17, 20, 39, 49

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Um acontecimento inesperado fará com que se sinta muito querido e desejado pelos seus amigos.Saúde: Seja mais consciencioso e não coma em de-masia pois, para além de engordar, pode correr o risco de sofrer de colesterol e problemas cardiovasculares.Dinheiro: Durante este período poderá andar mais nervoso do que o habitual, pois terá uma certa difi-culdade em cumprir os seus compromissos. Contudo poderá ver a sua situação melhorar.Pensamento positivo: Sou leal às minhas convicções!Números da Sorte: 10, 20, 24, 27, 29, 36

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 5 de Ouros, que significa Per-da/ Falha.Amor: Não se iniba de demonstrar o tamanho do seu amor, contudo evite ser demasiado exigente com o seu parceiro.Saúde: Concentre a sua atenção e energia na cura de um problema de saúde.Dinheiro: O laço que mantém com o seu atual em-prego vai fazer com que tenha de fazer uma escolha difícil.Pensamento positivo: Aprendo com os meus erros.Números da Sorte: 5, 15, 26, 29, 38, 39

Carta Dominante: A Imperatriz, que significa RealizaçãoAmor: Passará momentos muito felizes junto da sua família. Aproveite para passear e fazer pro-gramas diferentes e divertidos.Saúde: É possível que uma corrente de ar lhe pro-voque uma constipação.Dinheiro: Grandes oportunidades esperam por si. Saiba aproveitá-las!Pensamento positivo: Eu sei que consigo reali-zar os meus projetos, acredito em mim!Números da Sorte: 17, 18, 19, 26, 29,38

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: 5 de Espadas, que significa Avareza.Amor: Andará um pouco frio e distante. Saúde: Sentirá muita vitalidade. Aproveite para se inscrever numa modalidade desportiva.Dinheiro: O seu poder de iniciativa vai ser no-tado pelo seu superior hierárquico que o saberá recompensar da melhor forma.Pensamento positivo: Sorrio mais vezes e dessa forma a minha vida é mais rica.Números da Sorte: 4, 9, 15, 19, 36, 48

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Dis-cussão, Negociação Difícil.Amor: Poderá voltar a sentir-se apaixonado.Saúde: A sua família poderá requisitar tanto a sua presença que irá sentir-se esgotado e sem energia. Apoie os seus entes queridos mas pense também um pouco mais no seu bem-estar.Dinheiro: Período muito favorecido, contudo não coloque em risco a sua estabilidade financeira.Pensamento positivo: Com respeito e sabedoria superam-se todas as diferenças.Números da Sorte: 25, 31, 32, 39, 42, 43

Carta Dominante: 6 de Paus, que significa Ganho.Amor: Não crie barreiras entre si e um amigo muito querido. Um pequeno desentendimento poderá fazer com que ponha em risco uma amizade de longa data.Saúde: Deve consultar o seu médico de modo a aconselhá-lo sobre as melhores formas de prevenir uma alergia. Dinheiro: Um colega de trabalho pode dificultar-lhe a vida ao falar com o seu chefe, no sentido de ficar com uma tarefa que lhe tinha sido atribuída a si.Pensamento positivo: Ganho o respeito e a admira-ção dos outros através da minha honestidade.Números da Sorte: 5, 6, 18, 22, 31, 34

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que signifi-ca Guerreiro, Cuidado.Amor: Procure entender os atos da sua cara-metade. Lembre-se que nem todas as pessoas são iguais e que deve aceitar a pessoa amada tal como ela é.Saúde: Evite comer alimentos demasiado pesados pois a tendência é para digestões difíceis.Dinheiro: Período favorável a iniciar um curso de for-mação profissional. Vá em frente, aposte em si mesmo.Pensamento positivo: Tenho cuidado com o que digo e com o que faço para não magoar as pessoas que amo.Números da Sorte: 08, 19, 22, 26, 31, 39

ArÁg

uaTe

rraFo

go

Preencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

4 2 8 3

7 9 1 32 8 6 1

7 2 5 88 7 6 9

9 5 2 89 5 4 8

4 9 3 16 3 2 9

PASSATEMPOS SOLUÇÕESSudoku

164295783789136524253487691372961458518743269496528137921354876845679312637812945Encontre as palavras na sopa de letras

Sopa de letras

· 22· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)(povodabeira@gmail.com)

Redação:Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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Povo da Beira

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Correio do LeitorJardim dos “Cheiros“

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Nos dez canteiros que orlam a espla-nada, as sementi-

nhas penetraram a terra e a Natureza repetiu, mais uma vez, o insondável mi-lagre da criação. Aipo, ale-crim, alfazema, cidreira, coentros, loureiro, manje-ricão, manjerona, orégãos, rosmaninho, salsa, salva e serpão. A tudo isto se ren-de a exigência dos sentidos quando a gastronomia an-cestral impõe a presença dos sabores e dos aromas de matriz beirã.

Em tempo de ameaças

e desalentos, quando o sol se barrica todos os dias à vontade do querer e do lutar, “há sempre alguém que resiste”, porque tam-bém “há sempre alguém que diz não”, como disse, um dia, o poeta. Nas tre-vas densas da tormenta ainda há quem descubra luar. E há testemunhos que o atestam, vindos, na maioria, de gente jovem, já que dela é o amanhã de um país por reconstruir.

E, porque a ”César o que é de César”, é de justiça que apontemos

um nome como exemplo – Ricardo Ambrósio. O apostador de toda uma ju-ventude na subida a pulso da colina íngreme do êxi-to, contempla agora Cas-telo Branco com o reduto hoteleiro que orgulha a cidade pelo que a mesma ganhou em prestígio. Co-lado ao antigo Convento da Graça (hoje, Lar da Santa Casa da Misericór-dia), e tendo o Jardim do

Paço Episcopal por vizi-nho ilustre, o Restaurante Rural Gardunha, que é dele que falamos, leva os órgãos sensoriais de quem chega a dividirem-se entre o bucolismo da paisagem e o êxtase de uma cozinha a desafiar a pituitária e as papilas mais selectivas.

A ementa surpreen-de pela diversidade. Aos Domingos, então, pertur-ba os estreantes. É que, a

ânsia de provar todas as iguarias que se insinuam provocadoras, motiva ne-les indecisões sérias na escolha. Mas em todos os dias o cardápio é rico e os preços, generosos. Porque é assim que se enfrentam, de peito aberto, as inves-tidas da perseguição sem fim à vista.

Fernando Serra

SUSANA LOUROSOLICITADORA

R.Mouzinho Magro, 36, 2.º Dt.º6000-251 Castelo Branco

Tel. 272324388 / 968667047Mail 5595@solicitador.net

Modo de preparação:

Tempera-se com sal, pimenta e limão o frango, passa-se por farinha e vai a fritar em lume brando, colocando na gordura o alecrim e os dentes de alho.

Depois de frito, coloca-se numa travessa, rodeando-o com couves de Bruxelas cozidas e montinhos de puré. Polvilha-se com queijo e vai ao forno a alourar.

*Neste frango normalmente utiliza-se queijo cheddar, o frango é cortado em par-tes grandes e utiliza-se muito picante. Mário Marinho.

Ingredientes:2 Pernas de frango

Sal

Pimenta

Alho

Limão

Alecrim

Puré de Batata

Couves de Bruxelas

POR MÁRIO MARINHO - chef

Frango à moda de Blackpool

Edição 1027 • 12 de novembro de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Centro de cultura contemporâneaPolis, manipulações e analgésicos

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“Ao Trabalho…Ao Trabalho…”

POR CRISTINA GRANADA

Pensar à escala global, agir à escala local.

Ainda a propósito do Centro de Cultu-ra Contemporânea,

considero importante fazer al-gumas considerações (in) per-tinentes. Como se sabe, o pro-jecto de Lluis Mateo, tal como hoje se vê, já fazia parte do Pro-grama POLIS quando avançou em 2002. Nessa altura, durante o período de discussão, cheio de lacunas e altamente insufi-ciente, nunca a obra mereceu a importância que hoje lhe é dada. Causa alguma perplexi-dade que se fale da “tarefa per-manente”, do “trabalho com estratégia”, da “acção regular” e do “investimento generoso”, palavras nunca antes ditas. E até sou um frequentador razoá-vel das sessões culturais. Mas…será tema para outra ocasião.

Por agora serão analisadas e confrontadas com outras rea-lidades.

Aliás, a provar que o “Centro” não tinha a impor-tância que hoje lhe é conferida, basta verificar que quando o “Polis” chegou ao fim (!) com o tique-taque do Relógio Pólis a anunciar dia-a-dia, hora-a-ho-ra, minuto-a-minuto o tempo que faltava (lembram-se?) raros foram os comentários a estra-nhar as várias obras projectadas que não foram concretizadas, entre as elas o “Centro de Cul-tura”. Nesse tempo, ninguém ousou falar da tal “ousadia”. Nem mesmo no suplemento de 19/9/2003 do Reconquista, a Câmara faz qualquer referência ao plano cultural ou às obras do Centro, limitando-se a publicar a imagem virtual do edifício na capa. Mais, a reforçar esta tese está o facto, do projecto

continuar a ser ignorado em 2009, quando da candidatura da Câmara ao programa de re-qualificação urbana Polis XXI, no âmbito do Programa Opera-cional do Centro no valor de 11 milhões e 318 mil euros (pág. 5 do Rec. de 5/2/2009) com o título “Onze milhões para mu-dar a cidade”. Reparem bem, a cidade ia mudar (!) mesmo sem o Centro de Cultura. Será que a “ousadia” estava na gaveta à espera do momento oportu-no? Só em Janeiro/2011 é que se soube que o projecto estava em reformulação e ia ser fi-nanciado pelo QREN. A obra arrancou em Fevereiro de 2012. Finalmente…

Diga-se, entretanto, que em 2010, vários investigadores do Centro de Estudos Geo-gráficos da Universidade de Lisboa, embora reconhecendo alguns efeitos positivos na rea-bilitação urbana e do espaço público, concluíram que “o Polis não inovou, apenas apro-veitou fundos maiores para resolver pontualmente situa-ções que não acabam com os problemas das cidades, apenas os mascaram”. Ou que “o Es-tado deveria ter tentado en-tender os problemas reais das cidades e definir soluções, não casuísticas, para a globalidade do espaço urbano”. Aliás, o su-plemento Cidades do Público 16/5/2010, avança mesmo que “As obras – ou “remendos”, como lhes chamam – carecem de uma estratégia global e inte-gradora”, concluindo que “O Analgésico” não curou os reais problemas” das cidades envol-vidas.

Lembro o que aconteceu

ao comércio tradicional do centro da cidade com as obras do Polis. Um golpe fatal. Lem-bro o critério presidencial de contactos preferenciais com os empresários da restauração no sentido de privilegiar este ramo nas lojas da Devesa (Docas), “entalando” as lojas dos outros ramos entre cafés e explanadas, com os efeitos perniciosos que estão à vista, só uma resiste. Na restauração é o abre e fe-cha conhecido, resultado do exagerado valor das rendas e dos tempos de crise profunda. Os empresários apreensivos esperam a compreensão da Câ-mara para este problema, caso contrário estão em risco mais postos de trabalho.

Outro contratempo tem vindo a agravar-se dia após dia. Falo, obviamente, do des-povoamento brutal que a crise económica e social aprofunda. Os estudos aí estão para com-provar as justas apreensões colocadas pelos técnicos des-tes fenómenos. Os órgãos de informação nacionais e locais têm dedicado a sua atenção para este drama alarmante que envolve principalmente as regiões desertificadas do inte-rior. Para a Beira Interior Sul (inclui Castelo Branco) a perda de população é de 29,9%, fruto do envelhecimento e da baixa natalidade.

Será que, “a ousadia dos riscos, da tarefa permanente, da estratégia e acção regular e do investimento generoso”, ti-veram em linha de conta todos os condicionamentos acumu-lados, conjuntamente com os novos constrangimentos finan-ceiros que aí estão?

Foi já há umas décadas que o grupo musical “Peste & Sida” lançou a

música “Vamos ao Trabalho” e na qual a letra dizia coisas como “Ao trabalho…Vão vo-cês!”.

E vem isto a que propó-sito? No passado dia 8, decor-reu mais uma greve e com os resultados práticos de sempre. Ou seja, a população utente de transportes públicos e ser-viços foi mais uma vez a mais prejudicada, enquanto os “pa-trões” assobiaram para o lado e até agradecem o dia a menos que têm de pagar! Apenas os líderes sindicais regozijam com cada greve que promovem! Se beneficiam efetivamente os tra-balhadores? Pouco lhes parece importar…! Importa-lhes sim é a auto-promoção ao sindicato e seu líder! Pouco importa se conseguem satisfazer algum desejo ou necessidade dos tra-balhadores! Pouco importa se as reivindicações são cla-ramente irrealistas! Interessa sim é organizar uma grande romaria de autocarros, com petiscos à mistura, enquanto se empunham as já conheci-das bandeiras da CGTP e da UGT! Ora…mas numa altura em que a economia mais preci-sa de crescer como de pão para a boca, e os sindicatos sonham em parar o país? E trabalhar, não seria melhor? Ou numa empresa que esteja em dificul-dades acham que é com greves que deixa de as ter e que mira-culosamente poderá manter os postos de trabalho? Enfim…

Mas ainda em relação à greve do dia 8 de Novembro, pese embora os líderes sindi-

cais tenham referido uma ele-vada adesão à mesma, o certo é que na realidade…não foi bem assim! Muitas pessoas prefe-riram não perder um dia de ordenado para irem, de forma inglória, empunhar bandeiras. E muitas outras já acham que não vale a pena e que apenas serve para certos sindicatos lutarem apenas em causa pró-pria, de forma a manterem o “posto” e respetivos privilégios de se ser um “importante” líder sindical!

Mas em parte o atual Go-verno parece ter-lhes trocado as voltas. Ou seja, os sindicatos vão ter de pagar a segurança social dos seus dirigentes, a partir do próximo ano, se a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 for apro-vada. Até agora, são as empre-sas que empregam os trabalha-dores requisitados para funções sindicais que lhes fazem os des-contos para a segurança social. Ou seja, se alguém é líder sindi-cal há 10 anos, a empresa onde essa pessoa trabalhava tinha de lhe pagar a segurança social embora não a tivesse como trabalhador efetivo! Fantástico, hã? Esta alteração representa um encargo financeiro novo para os sindicatos e irritou os líderes das duas centrais sindi-cais! Carlos Silva, da UGT, ele próprio requisitado ao banco BES, considera a proposta “um ataque despudorado ao sindicalismo”! Porque? Armé-nio Carlos, da CGTP, diz que “o Governo tenta condicionar os sindicatos”! -“O governo não falou deste ponto connos-co, descobrimo-lo, escondido no texto do Orçamento do

Estado, na parte que altera o Código da Segurança Social”. Escondido? Pois…enquanto se anda a empunhar e preparar cartazes não há tempo para ler o orçamento de estado… Ora o Governo mandou aditar ao Código dos Regimes Contri-butivos do Sistema Providen-cial o Artigo 115.º-A que, no n.º 2, dispõe: “Para efeitos de segurança social, os sindicatos são considerados entidades empregadoras dos dirigentes e delegados sindicais na situação de faltas justificadas e na situa-ção de suspensão do contrato de trabalho para o exercício de funções sindicais.” A UGT, só tendo detetado a alteração à última hora, ainda inclui o seu repúdio no parecer que foi en-viado ao Governo. Já a CGTP só depois de ter enviado o seu parecer descobriu a nova regra inscrita no OE… As noites per-didas a tratar de manifestações, dão nisso… Mas para quem quer efetivamente trabalhar, há boas notícias! Havia economis-tas que antecipavam um agra-vamento da taxa de desempre-go no terceiro trimestre, depois da queda no trimestre anterior. Mas os dados foram contra a expectativa! O desemprego voltou a descer e a taxa está em 15,6%, a mais baixa desde o se-gundo trimestre de 2012 e a pri-meira vez em cinco anos que a taxa cai durante dois trimestres consecutivos e em termos ho-mólogos. E aqui, senhores dos sindicatos, também vão protes-tar? Ou provavelmente faze-rem como os “Peste & Sida” e gritarem: - “Ao trabalho…ao trabalho…ao trabalho vão vocês!!!”

As nossas vilas e aldeias multipli-cam-se em feiras,

mostras gastronómicas, certames de tudo e mais alguma coisa, para apre-goar o valor dos produtos autóctones. E fazem mui-to bem.

As autarquias apoiam, financiam, in-centivam, estes certames de forma a competir nesse mercado global dos pro-dutos genuínos, diferen-tes, melhores etc. E fazem muito bem.

O pequeno comércio agarra, sempre que pode, mais uma iniciativa, mais um ação local, mais um momento de promoção dos produtos “da terra” para concretizar aquilo

que lhe é próprio, fazer negócio de proximida-de…

E ainda assim não chaga! Não dá! Não há retorno!

Algo está a falhar. Nem preciso estar eu a dizer isto aqui para todos percebermos. Algo está a falhar.

Contudo as feiras multiplicam-se, os produ-tos são vendidos, até são cada vez mais produzidos nos próprios locais. Mas a estratégia parece bizarra. As famílias não se gover-nam e emigram. Os em-presários não têm meios e as fábricas vacilam ou fecham.

Algo não vai bem. Não há poder de compra.

Um dos problemas. Não há poder de compra e o país está desequilibrado. Outro problema. Sei que algumas teorias económi-cas defendem desenfrea-damente a concentração dos fatores de produção para baixar os custos do produto final. Mas creio que já não estamos nem aí, já não há comprador para o produto final. Eu não sou economista, por-tanto só falo do que obser-vo. Vejo pessoas que gas-tavam na sua Vila aquilo que ganhavam e agora, como já não há trabalho, não ganham, portanto não gastam. Vejo Vilas e Aldeias onde só restam os mais velhos e alguém clama “há uma flagrante

quebra de natalidade”, ao que só me ocorre res-ponder, pois se os casais em idade fértil emigraram como é que se pode inver-ter a curva da natalidade? Outro problema. A Euro-pa está desequilibrada. O mundo está desequilibra-do.

Nos tempos idos, a seguir a um ciclo de crise económica desencadeava--se um período bélico, o Século XX é exemplo re-cente desta receita, aplica-da por duas vezes. Pelos anos 1910 a Europa pas-

sava por uma crise que a primeira grande guerra mundial veio pontuar; o mesmo sucedendo nos anos 1929-1930, numa es-cala que já envolvia os Es-tados Unidos da América, vindo a segunda guerra mundial a trazer um fim trágico e um novo reco-meço a este período histó-rico. Detesto a expressão “a História repete-se”, porque me deixa a noção de que então com tantos anos de humanidade, não aprendemos nada?

O Papa Francisco dis-

se recentemente: “Não há esforço de pacificação du-radouro com uma socie-dade que abandona parte de si mesma (…)” (http://www.mensagenscoma-mor.com/frases-de-famo-sos/frases_papa_francis-co.htm.)

Venha de quem vier a frase, faça o que fizer, a verdade é que não há pen-samento global que não se inicie numa escala local e quanto a isto não há volta a dar. Para ajudar Portu-gal não podemos menos-prezar os portugueses!

· 24· Povo da Beira • 12 de novembro de 2013 • Edição 1027ÚltimaPUB