edição nº 04 (agosto/2009)

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JORNAL POPULAR DO BRASIL | ANO 1 | Nº 4 | AGOSTO DE 2009 Pg.02 JORNAL P O P U L A R A notícia que faz a diferença Calamidade na saúde em Belford Roxo ■ Na contramão do objetivo para o qual foi criado pelo Governo Federal, o Programa de Saúde da Família (PSF) de Vila Pauline vive situa- ção de abandono. Salas apertadas, infiltrações, mofos, pichações e até mato nas unidades de saúde do bairro representam risco para a população. Um senador para a Baixada Fluminense ■ Prefeitos, deputados, vereadores e lide- ranças políticas da Baixada estiveram reu- nidos para homenagear o deputado Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legisla- tiva do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de qua- tro mil pessoas participaram do evento, em Nova Iguaçu. Pirataria à solta em Caxias Quase três meses após o início da Operação Tolerância Zero, as irregularidades no comércio informal continuam . Cd´s e dvd´s "piratas" ain- da são vendidos livremente no Centro. JAPERI: CÂMARA DEFENDE PREFEITO DE ACUSAÇÃO CAXIAS GANHA PRIMEIRO APART-HOTEL BRONCA POPULAR: BAIXADA TEM UM NOVO ESPAÇO PARA RECLAMAR Foto: Poliana Campos Foto: Ariane Cardia Foto: Divulgação Pág. 3 Pág. 5 Pág. 8 Pág. 2 Pág. 11 Pág. 7 Popular.indd 1 28/03/2011 22:53:03

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Jornal Popular do Brasil - Edição nº 04 (AGOSTO/2009)

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Page 1: Edição nº 04 (AGOSTO/2009)

JORNAL POPULAR DO BRASIL | ANO 1 | Nº 4 | AGOSTO DE 2009

Pg.02

JORNAL

POPULARA notícia

que faz a

diferença

Calamidade na saúde em Belford Roxo

■ Na contramão do objetivo para o qual foi criado pelo Governo Federal, o Programa de Saúde da Família (PSF) de Vila Pauline vive situa-ção de abandono. Salas apertadas, infi ltrações, mofos, pichações e até mato nas unidades de saúde do bairro representam risco para a população.

Um senador para a Baixada Fluminense

■ Prefeitos, deputados, vereadores e lide-

ranças políticas da Baixada estiveram reu-

nidos para homenagear o deputado Jorge

Picciani, presidente da Assembleia Legisla-

tiva do Rio de Janeiro (Alerj). Mais de qua-

tro mil pessoas participaram do evento, em

Nova Iguaçu.

Pirataria à soltaem Caxias

■ Quase três meses após o início da Operação

Tolerância Zero, as irregularidades no comércio

informal continuam . Cd´s e dvd´s "piratas" ain-

da são vendidos livremente no Centro.

JAPERI: CÂMARA DEFENDE

PREFEITO DE ACUSAÇÃO

CAXIAS GANHA PRIMEIRO

APART-HOTEL

BRONCA POPULAR: BAIXADA TEM UM NOVO ESPAÇO PARA RECLAMAR

Foto: Poliana Campos

Foto: Ariane Cardia

Foto: Divulgação

Pág. 3

Pág. 5

Pág. 8Pág. 2Pág. 11

Pág. 7

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POPULAR

Apart-hotel para turismo de negócios em Caxias■ Duque de Caxias aca-

ba de ganhar o seu primei-ro apart-hotel. Desde 10 de agosto, está em funcionamento o Mont Blanc Apart Hotel Duque de Caxias. Localizado no bairro 25 de Agosto, ele chama a atenção pela suntuosidade do empreendimento, que possui nove andares.

Ocupando a área entre a Rua Passo da Pátria e a Avenida Ma-rechal Deodoro, o Mont Blanc é constituído de dois prédios. Em um deles, com entrada pela Passo da Pátria, 105, estão as 99 unidades do apart-hotel, enquanto no outro, que tem acesso pela Marechal De-odoro, fi cam 72 salas comerciais. Destinado ao turismo de negó-cios, o Mont Blanc foi projeta-do para atender especialmente empresários e executivos que necessitam viajar a Duque de Caxias. O município, que vive

um momento de expansão imobi-liária, não pára de se desenvolver economicamente e, hoje, é um dos maiores pólos industriais do País e uma das melhores opções para a realização de negócios no Rio de Janeiro.

Em todos os apartamentos, os hóspedes vão encontrar um am-biente com muito conforto. Eles dispõem, entre outros, de sistema de ar condicionado com possibili-dade de calefação, tv de LCD com canais a cabo e internet banda larga. A diária da grande maioria das uni-dades custa em torno de R$ 200.

No empreendimento - o se-gundo da rede Mont Blanc a ser erguido pela construtora Azeve-do e Cotrik na Baixada Flumi-nense -, os hóspedes encontram ainda uma cobertura com vista panorâmica, piscina, sauna, hi-dromassagem e sala de ginástica,

além de auditórios, salões para reuniões e eventos empresariais. Já o restaurante, com atendimento de alto padrão e imensa variedade da culinária brasileira e internacional, também é destinado ao público ex-terno:

- Nosso objetivo é dar a empre-sários e executivos que precisam vir a Duque de Caxias a negócios a oportunidade de se acomodarem na própria região, evitando se ex-por a transtornos como trânsito congestionado e a violência. Esse novo hábito também vai contribuir para gerar mais renda para o muni-cípio. – destaca a gerente do apart-hotel, Jane Medeiros.

Outro apart-hotel, planejado pela Azevedo e Cotrik para ter 80 unidades, já se encontra em construção na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, também no bairro 25 de Agosto. O novo apart-hotel é um empreendimento

que se destaca pela modernidade e pelo conforto

Fotos: Poliana Campos

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POPULAR

Isso é Programa de Saúde da Família?Infi ltrações, mofos e salas apertadas

●Belford Roxo

Glauco Rangel

[email protected]

■ Criado pelo Governo Federal para garantir a pre-venção à saúde das famílias em todo o País, o Programa de Saúde da Família (PSF) chega a impressionar quanto à sua aplicação em Belford Roxo. Porém, negativamen-te. No bairro Vila Pauline, re-gião bastante carente, as duas unidades montadas para aten-der a população apresentam diversos problemas de estru-tura e conservação.

Para se ter uma idéia, nesses postos de atendimen-to existem mais de duas mil famílias inscritas, correspon-dendo, ao todo, a mais de 20 mil moradores.

■ Sendo uma medida que tem a fi nalidade de cuidar da saúde da população e preve-ni-la contra qualquer tipo de doença, causam verdadeiro espanto as condições em que se encontram as unidades do PSF do bairro. No posto iden-tifi cado como Vila Pauline I, que funciona em uma casa alugada, há aspectos que, na verdade, podem representar risco.

Em alguns setores, como as salas para consultas médi-cas e dentárias e aplicação de vacinas, infi ltrações e mofos estão espalhados pelo teto e pelas paredes. O mesmo pro-blema se repete nos fundos do terreno do imóvel, ocasio-

nando mau cheiro. Também na parte dos fundos, há po-ças d’água, mato e restos de areia. E, na fachada, diversas pichações dão a impressão de que ali existe qualquer outro negócio, menos uma unidade médica preventiva:

“A prefeitura tem conhe-cimento desses problemas e já encaminhou funcionários até aqui três vezes, mas nin-

guém voltou para resolvê-los. – afi rma a enfermeira Daniele Ferreira Vieira, responsável pelo posto, que abre de se-gunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e onde trabalham ainda um médico, um dentista, dois auxiliares e nove agentes co-munitários.”

No Vila Pauline II a si-tuação não é nada diferente. Funcionando no acanhado

imóvel onde fi ca a associação de moradores da localidade, o posto, que conta com um en-fermeiro responsável e outros sete funcionários, possui salas apertadas e com pouca venti-lação, mato na entrada e não oferece segurança. Por causa de invasões e furtos na unida-de, a parte da fachada onde havia apenas ferros precisou ser fechada com tijolos.

SEM SOLUÇÃO

“POSTINHO”■ Coordenador do Progra-

ma de Saúde da Família em Belford Roxo, Bruno de Cas-tro Silva reconhece essas e outras precariedades. Para ele, que tem 16 unidades sob sua coordenação, o PSF não foi bem estruturado no municí-pio, onde é aplicado há cerca de dez anos:

“Não havia uma estratégia para estruturar corretamente o PSF. O Ministério da Saú-de preconiza o atendimento nas casas, mas realmente en-contramos alguns postos sem manutenção e em más condi-ções. Boa parte deles funciona como um postinho. Além dis-so, somente 30% da popula-ção é coberta pelo programa. Estamos fazendo um trabalho para reestruturar os PSFs em Belford Roxo.” – explica Bru-no, falando em nome da Se-cretaria Municipal de Saúde.

O descaso com a saúde pública é fl agrante em setores como as salas de medicamentos,

de tratamento dentário e até mesmo no banheiro

As pichações na fachada da casa que

abriga o PSF Vila Pauline I demonstram

o abandono da unidade de saúde

Na unidade Vila Pauline 2

as instalações são estreitas

Fotos: Divulgação

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4 | JORNAL POPULAR | Nº 4 | AGOSTO DE 2009JORNAL

POPULAR

Alberto Marques

[email protected]

■ Os suplentes de vere-

adores estão irados com

o senador José Sarney.

Por conta dos problemas

do dono do Mar(anhão),

ainda não foi promulga-

da a Emenda Constitu-

cional que restabeleceu

mais de sete mil vagas

nos legislativos de todo

o País, extintas pelo Tri-

bunal Superior Eleitoral.

■ Um ex-vereador, que é

funcionário da Prefeitura

de Caxias, está respon-

dendo a uma Ação Civil

Pública por improbida-

de administrativa. Ele

teria incorporado aos

seus vencimentos grati-

fi cações criadas pela Câ-

mara, que o Ministério

Público do Estado con-

siderou inconstitucional.

E ele tem seguidores que

poderão ser condenados

a devolver o que rece-

beram irregularmente.

■ Nos anos 70 e 80, com

o município de Duque de

Caxias sob intervenção

federal, nossos vereado-

res pouco tinham a fazer

e, como a ociosidade é

a mãe de todos os ví-

cios, o Governo Federal

patrocinava Congres-

sos a torto e a direito.

■ Esses congressos ga-

rantiam viagem e es-

tadia e os vereadores

ainda tinham direito a

diárias, como se estives-

sem atuando na Câmara.

■ Num desses congressos,

em plena hora do almoço,

um solícito garçom notou

que a xícara do cafezinho

de um dos edis caxienses

estava vazia. O garçom se

aproximou do vereador e

perguntou a meia voz: O

Senhor é Diabético? Na

época, poucos utiliza-

vam adoçante artifi cial,

que era excessivamente

amargo. O que o garçom

não esperava era a res-

posta: Não, sou verea-

dor de Duque de Caxias!

■ Em outubro, completa

dois anos que a Assem-

bléia Legislativa apro-

vou uma lei, criando uma

linha de barcas entre a

Praça XV de Novembro

e Duque de Caxias. Se-

ria uma extensão da linha

que liga aquela estação

à Ilha do Governador.

■ O projeto é de autoria

do deputado André La-

zaroni, fi lho da ex-verea-

dora Dalva Lazaroni, mas

até hoje não saiu do papel.

■ A Assessoria de Impren-

sa da Prefeitura de Caxias

distribuiu um “release”

informando que a Baixada

Fluminense teria acesso à

banda larga até outubro.

Essa seria uma promessa

do Secretário de Ciência

e Tecnologia do estado, o

deputado e presidente do

PSB, Alexandre Cardoso.

NOSSA EDUCAÇÃO NO BURACO■ O ENEM deve-

ria ser uma radiografi a da

Educação no País, com uma

avaliação severa dos alunos

do Segundo Grau às véspe-

ras do Vestibular. Em vez de

servir de avaliação e primei-

ro passo para ingresso no En-

sino Universitário, o ENEM

se transformou em banco de

idéias loucas para produtores

de humor de nossa televisão.

Num momento em que

o foco da discussão, em vez

de ser a qualidade do ensino

oferecido à nossa juventude,

é a legalidade e a oportuni-

dade do regime de cotas que

está na berlinda, como for-

ma oblíqua de recompensar

nossos estudantes carentes,

transformando em racial um

estigma que é econômico:

pobre não tem acesso à uni-

versidade por falta de base

educacional.

Por isso, circula pelo terri-

tório (ainda) livre da Internet

uma coletânea de extravagân-

cias cometidas pelos partici-

pantes do ENEM (2008), que

revela que a nossa juventude,

embora alfabetizada e sempre

conectada pelo Orkut e pelo

Twitter, é incapaz de entender

um texto ou até um tema dado

para redação, como ocorreu

no último exame, que pedia

uma dissertação sobre Aque-

cimento Global.

Se Stanislaw Ponte Freta

estivesse vivo, ele faria não

uma ou duas edições do seu

“Festival de Besteiras que

Assola o País”, mais uma en-

ciclopédia que ganharia fácil

sua entrada no livro dos re-

cordes como a mais volumo-

sa. Dentre as muitas babo-

seiras, dignas de um “pinga

fogo” do Congresso Nacio-

nal, selecionamos algumas

“pérolas”:

“A amazônia é explora-

da de forma piedosa” ; “A

fl oresta tá ali paradinha no

lugar dela e vem o homem

e créu”; “Tem que destruir

os destruidores por que o

destruimento salva a fl ores-

ta”; “O grande excesso de

desmatamento exagerado é

a causa da devastação”; “A

fl oresta está cheia de animais

já extintos. Tem que parar de

desmatar para que os animais

que estão extintos possam se

reproduzirem e aumentarem

seu número respirando um ar

mais limpo”; “Animais fi cam

sem comida e sem dormida

por causa das queimadas”;

“A fl oresta amazônica não

pode ser destruída por pesso-

as não autorizadas”; “Preci-

samos de oxigênio para nos-

sa vida eterna”; “Temos que

criar leis legais contra isso”;

e “O que vamos deixar para

nossos antecedentes?”

PINGA-FOGO

EXPEDIENTE:

Jornal Popular do Brasil

Razão Social: A6 Organizações Jornalísticas - CNPJ: 10902731/0001-86

E-mail: [email protected]

Telefone: (21) 9219-0910.

Diretora Executiva: Anne Moreira.

Jornalista Responsável: Glauco Rangel (RJ 22774 JP).

Reportagens: Anne Moreira, Cristiane Freitas e Glauco Rangel.

Colaboradores: Alberto Marques e Valério Cerqueira.

Fotografi a: Poliana Campos.

Publicidade: Francisco Oliveira Dias.

Projeto Gráfi co e Diagramação: Admilson Trajano.

As colunas e artigos assinados, de responsabilidade de seus autores, não representam

necessariamente a opinião do jornal.

O JORNAL POPULAR circula em municípios da Baixada Fluminense e do Grande Rio.

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POPULAR

“BAIXADA ABRAÇA PICCIANI”

■ Mais de quatro mil pessoas participaram de um encontro (20/8) na casa de shows Rio Sam-pa, em Nova Iguaçu, reunindo representantes de 15 diferentes partidos, onde pontifi cavam os pre-feitos de Nilópolis, Sergio Sessim (PP), de Japeri, Timor (PMDB); de Sero-pédica, Darci dos Anjos (PSDB); de Belford Roxo, Alcides Rolim (PT); de Queimados, Max Lemos (PMDB), e o vice-prefeito de Paracambi, Guilherme Leal (PMDB). Também estiveram no evento diver-sos deputados federais e estaduais.

A reunião acabou se transformando no pré-lançamento da candidatu-ra de Jorge Picciani a uma das duas vagas de senador pelo Estado do Rio em 2010. Os únicos prefeitos

da Baixada ausentes foram Lindberg Farias, de Nova Iguaçu, que é candidato a governador pelo PT, e Zito, de Duque de Caxias, que apóia a candidatura de Picciani.

MOTIVOS - O prefeito nilopolitano Sergio Ses-sim agradeceu o apoio que Picciani sempre deu aque-le município.

“Picciani é um homem de palavra, que nos inspira confi ança e credibilidade. Todos os seus compro-missos com a Baixada, ele cumpre. Sempre recebe em seu gabinete, na Alerj, os nossos prefeitos, depu-tados e vereadores, inde-pendentemente do parti-do político, para ouvir as demandas da população e fazer o que for necessário para atendê-las. Estamos aqui hoje para agradecê-lo.”, disse Sessim.

Prefeito de Queima-dos, Max Lemos lembrou que Picciani nasceu e cresceu na Baixada Flumi-nense, onde também teve fi lhos, e conhece muito bem as necessidades dos moradores desses muni-cípios. “Picciani nasceu aqui e conhece cada pe-dacinho da nossa Baixada Fluminense. Como políti-co, não esqueceu suas ra-ízes e sempre andou por Queimados, Japeri, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e os demais municípios, para ouvir as necessidades do povo.”, lembrou Max.

Picciani agradeceu a homenagem, destacando que pelo menos 15 parti-dos estavam ali represen-tados, afi rmando que “isso mostra uma das minhas maiores marcas, de um homem que aceita as di-ferenças, agrega e não fi ca

perdendo tempo com bri-gas políticas, porque quem paga por isso é o povo. A união entre os políticos é

■ Foi com muita emoção que o deputado Jorge Pic-ciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), recebeu as homenagens feitas por políticos e eleitores. É um reconhecimento pelo tra-balho que vem realizando durante seus 20 anos de vida pública. “Quero chegar ao Senado para renovar o Con-gresso com a experiência que eu tenho.”, disse Picciani.

necessária para que o povo seja benefi ciado. Olhar pelo povo é a minha prio-ridade”.

Casa de show fi cou lotada no evento

Mais de setenta vereadores estiveram presentes

O prefeito Max Lemos e os deputados Leonardo Picciani e

Mário Marques participaram da homenagem

Fotos: Poliana Campos

Fotos: Ariane Cardia

Fotos: Ariane Cardia

Fotos: Ariane Cardia

Fotos: Poliana Campos

RUMO AO SENADO

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POPULAR

“Preparar gente para cuidar de gente”. Esse é o propósito do Curso de Enfermagem Elo. Fun-cionando em Duque de Caxias, ele acabou de completar quatro anos e seus resultados mostram que a instituição já é referência na formação de profi ssionais de saúde.

Fundado em agosto de 2005 para formar técnicos de enferma-gem, o Curso Elo cresceu e, hoje, oferece essa e outras opções de capacitação para trabalhar na área. Também são dados os cur-sos de Auxiliar de Enfermagem, Complementação para que o Au-xiliar torne-se um Técnico, Cui-dador de Idosos, Imobilização Ortopédica, Técnicas de Curati-vo e de Atualização do Técnico de Enfermagem. As aulas acon-tecem em dias úteis, nos três tur-nos, e aos sábados, e o aluno é

encaminhado para estágio. Uma das principais disci-

plinas é a de Fundamentos da Enfermagem, em que 50% do aprendizado acontece no labo-

obstruídas. E esse aprendizado foi um dos responsáveis pelo acesso ao mercado de ex-alunos do Elo. Eles estão trabalhando, por exemplo, em hospitais da

“Tínhamos o sonho de for-mar pessoas comprometidas com a Enfermagem e em tratar o paciente com excelência.” – ex-plica o biólogo Valtair Moreira de Souza, que abriu o curso com a esposa, a enfermeira pós-gra-duada no Programa de Saúde da Família (PSF) Eloísa da Costa, que completa: “Estamos prepa-rando gente para cuidar de gente com profi ssionalismo, humani-dade e empatia. Evangélico, o casal lembrou o quarto aniversá-rio de fundação com um culto na Igreja Pentecostal Deus de Fogo, em Caxias.

Outros cursos

- No Curso Elo, pode ser feito ainda o 1° e o 2° Grau à distância e o preparatório para a prova de Bombeiro Civil (antigo Brigadis-

ta de Incêndio). Ele é aberto para homens e mulheres e nova turma está prevista para setembro. Em breve, os cursos de Técnico de Radiologia e de Formação de Professores.

Promoção

Para aqueles que pretendem estudar Técnico de Enfermagem à tarde, o Elo está oferecendo um Super Bolsão com até 40% de desconto.

E quem comparecer à insti-tuição levando o Jornal Popular também vai ganhar desconto es-pecial no ato da matrícula para qualquer curso.

Curso de Enfermagem Elo: Av. Brigadeiro Lima e Silva, 2.048/2ºAndar, 25 de Agosto. Tel.: 2674-4480 E-mail: [email protected].

Excelência na formação de profissionais de Enfermagem

Foto: Divulgação

A professora Eloísa da Costa e alunos

do Curso de Enfermagem Elo.

ratório. São aulas para a prática de 30 procedimentos, como la-vagem das mãos, banho no leito e aspiração de vias respiratórias

rede D’Or, no Hospital Espanhol e em Home Care (Enfermagem em Casa) ou foram aprovados em concursos públicos.

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7 | JORNAL POPULAR | Nº 4 | AGOSTO DE 2009JORNAL

POPULAR

BRONCA POPULAR■ Sabemos que a Baixada Fluminense possui seus problemas de infra-estrutura, que vão da falta de saneamento básico à desordem urbana.

Por esse motivo, decidimos criar um espaço para que o leitor faça sua reclamação, reivindicação ou, mesmo, expresse uma opinião. A BRONCA

POPULAR está aí para ajudar o cidadão da Baixada a exigir o cumprimento dos seus direitos.

Escreva para nós e mande a sua bronca: [email protected]

A Rua Altemar Pinheiro consta como calçada na prefeitura, mas, na verdade, nunca foi pavimentada. Ela ainda é toda de ter-ra e, quando chove, a lama toma con-ta. No trecho onde é cortada pela Rua Antonio Pinheiro, a Altemar Pinheiro mais parece um bar-

ranco e está tomada pelo mato. Aqui não há iluminação, nem água, e somente existe rede de esgoto porque nós, moradores, construímos. A prefeitura sabe cobrar o IPTU, mas nunca vem aqui.

●Rua esquecida

Genuba M. Vasconcelos, Austin, Nova Iguaçu.

Toda vez que chove forte, o valão que passa no terreno do número 45 transborda e as ruas Cezar Nascimento e Figueira de Melo fi cam inundadas. Só dá para passar por elas de barquinho. A prefeitu-ra deveria construir uma galeria de águas pluvi-ais aqui, para que a água das chuvas possa escoar normalmente. Algumas pessoas já caíram nesse valão e pegaram micose.

●Valão

●LixeiraPOR E-MAIL

Estou revoltado com a Prefeitura de Nilópolis e com a Cedae. Andar de carro pela Rua Senador Salga-do Filho, em Olinda, está virando aventura. São verdadeiras crateras e nada é feito. A Cedae, que abriu os buracos, abandonou o problema e não está nem aí. Já telefonei vá-rias vezes e sempre falam que vão tomar providências, enquanto a pre-feitura não toma qualquer atitude. Eu e outros moradores estamos até pensando em promover uma festa de aniversário para esses buracos.

David Ernandes Ferreira - Nilópolis.

Moro na Rua Acácio Nunes Pi-nheiro, no Morro do Carrapato, e, ao lado do meu portão, tem uma quantidade enor-me de entulho, pedaços de ma-deira e lixo. Ra-tos invadem mi-nha casa, que tem

crianças. Já pedi providências à prefeitura, mas nunca veio ninguém para acabar com isso aqui. A alegação é de que há poucos caminhões para fazer a coleta na cidade.

Nilópolis está se tornando re-cordista em poluição sonora. Na Avenida Mirandela, há várias irre-gularidades. São caixas de som em alto volume nas portas de lojas, carrinhos anunciando promoções, funcionários do comércio tentan-do atrair o consumidor pelo mi-crofone, camelôs com aparelhos de DVD e CD ligados e muito ba-rulho nos bares, entre outros pro-blemas. Falar no telefone celular é um sacrifício para os pedestres. Até a prefeitura dá mal exemplo, usando carros com som alto.Adriana Brandt - Nilópolis.

●Buracos ●Barulhos

Roberto Braga, Centro, São João de Meriti.

Cristina de S.R. Nascimento,

São Francisco, Queimados.

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POPULAR

■ No início de junho, a Prefeitura de Duque de Caxias instituiu uma força-tarefa, em parceria com as polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviá-ria, para dar início ao que ganhou o nome de “Ope-ração Tolerância Zero”.

A fi nalidade, repri-

mir o comércio ilegal de produtos “piratas”, como cd´s e dvd´s, de mer-cadorias sem nota fi scal e de animais silvestres no município com operações conjuntas freqüentes. Mas, passados quase três meses, o que se vê na cidade até agora é que a tolerância com

essas vendas ilegais ainda está bem acima do zero.

Pouco tem-se ouvido falar sobre essas ações e, pelo menos no Centro de Caxias, a venda de cópias de cd´s e dvd´s segue à vontade. À noite, camelôs comercializam esses produtos tranqüilamente

nas avenidas Presidente Kennedy e Plínio Casa-do - muitos por R$ 1,99 -, e, há poucos dias, o mesmo voltou a aconte-cer na passarela de aces-so ou saída do Mercado Municipal. A volta dos camelôs com essas e ou-tras mercadorias ao local

não aconteceu sem re-conhecimento. Em duas faixas afi xadas nos dois lados da passarela, eles fi zeram questão de agra-decer ao prefeito José Camilo Zito e à deputa-da federal Andréia Zito (PSDB) pelo apoio e o retorno.

Tolerância “Nada Zero”

●Duque de Caxias

Piabetá ganha Padaria Comunitária ■ A Prefeitura de

Magé inaugurou re-centemente a Padaria Comunitária de Piabetá. Ela tinha sido impedida de funcionar por causa de uma decisão da Justiça Eleitoral em 2008, através de denúncias feitas pela oposição na época da elei-ção. Mas a Prefeita Núbia Cozzolino conseguiu tra-zer de volta a padaria, que é tão importante para a po-pulação.

Além da distribuição

de pães para as famílias, a Padaria Comunitária vai oferecer a população cur-so de padeiro, ministrado pela Secretaria de Desen-volvimento e Ação Social, que terá três meses de du-ração, com direito a diplo-ma. “O objetivo é atender a demanda de Magé em relação à falta de padei-ros, e ao mesmo tempo qualifi car mão-de-obra, aumentando o mercado e a oportunidade de trabalho de pessoas do município”,

disse o vice-prefeito Rozan Gomes. A primeira turma começará em outubro, e as inscrições já estão abertas no Cras de Piabetá.

A rede de Padarias Co-munitárias de Magé vai produzir diariamente 180 mil pães, que serão dis-tribuídos nos PSFs para as famílias carentes ca-dastradas, nos hospitais e para os alunos da rede municipal de ensino que poderão comer os pães na merenda escolar.

Padaria Comunitária volta a funcionar, oferecendo curso de padeiro

A passarela do Mercado Municipal voltou a servir como espaço para os trabalhadores informais

Foto: Poliana Campos

Foto: SECOM /PMM

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POPULAR

JOSEMAR PADILHA: Vereador de palavra e ação- Ele vem realizando

um bom trabalho, dialo-gando com a comunida-de e acreditamos nele.

As palavras, do líder comunitário Joel Tomaz da Cruz, expressam a confi ança dos morado-res de quatro bairros de Duque de Caxias no ve-reador Josemar Padilha (PPS). Eleito com 6.086 votos - depositados, em sua grande maioria, por eleitores do Capivari, de Chácaras Rio-Petró-polis, da Figueira e do São Judas Tadeu, no Segundo Distrito do município -, Jo-semar cumpre seu primeiro mandato na Câmara. E, em pouco mais de oito meses, ele tem demonstrado serie-dade e muito empenho para que toda essa região consi-ga as melhorias de que tanto

daram a se eleger. Entre outras carên-cias, ele lembrou a falta de um posto médico na região, que abriga cerca de 20 mil moradores, de asfaltamento e pavimentação em diversas ruas.

Diante das rei-vindicações feitas pelo vereador e pelo deputado, Sérgio Cabral assegurou que, em breve, o

Segundo e ainda o Terceiro Distrito do município, ocu-pado por Imbariê e outros bairros, vão ganhar mais de 50 quilômetros de massa as-fáltica e vaio fi car assim: o Segundo e ainda o Terceiro Distrito do município, vão ganhar mais de 50 quilô-metros de massa asfáltica

e duas Unidades de Pron-to-Atendimento 24 Horas. A novidade foi anunciada à população pelo próprio go-vernador no último dia 10, em Imbariê, durante o lan-çamento das obras de am-pliação do sistema de trata-mento de água da região.

- De acordo com Jose-mar Padilha, que também esteve com ele no evento, boa parte da massa asfáltica será destinada aos bairros Capivari, Chácaras Rio-Petrópolis, Figueira e São Judas Tadeu:

- Tivemos uma con-versa muito provei-tosa e o governador demonstrou grande interes-se em benefi ciar a comu-nidade que me elegeu para que possa representá-la bem. E estou aqui para isso. – ressalta o vereador.

■ Aliás, representar os principais responsáveis por sua chegada à Câmara de Vereadores não é algo novo para Josemar. Muito antes de conquistar uma cadeira no Legislativo caxiense, ele já trabalhava em benefí-cio da região, e seu esforço rendeu importantes resulta-dos nessa época:

- Luto por melhorias para a comunidade desde 1994 e, antes de me tornar vereador, consegui o asfal-tamento de algumas vias, como a Avenida Mascare-nhas de Moraes e as ruas

Feliciano Castilho, Miguel Lemos e Carneiro Campos, no bairro Chácaras Rio-Petrópolis, e das ruas Bahia e Rio Grande do Sul, que também receberam sanea-mento básico, no São Judas Tadeu. Consegui ainda que fosse construída uma praça no bairro e uma creche, tudo isso durante a gestão do prefeito Washington Reis. Atualmente, dou todo meu apoio a uma instituição so-cial que funciona na Aveni-da Mascarenhas de Moraes. Ela oferece tratamento den-tário e de fi sioterapia, conta

com academia e providen-cia emissão de documentos e casamentos comunitários, entre outros serviços. São aproximadamente quatro mil atendimentos por mês. – destaca Josemar, cujo tra-balho na Câmara está sendo reconhecido por outros mo-radores de sua base eleitoral:

- O vereador é uma pes-soa de palavra e vem so-mando esforços com a gen-te nessa luta por melhorias para o bairro, que ainda é bastante carente. – diz Alan José Reis Teixeira, morador de Chácaras Rio-Petrópolis

REALIZAÇÕES BEM ANTES DE SER ELEITO

e um dos coordenadores da Associação de Moradores, como Joel Tomaz.

- É um homem de fi bra e

de coragem que veio para nos ajudar. - acrescenta Mário Meira da Silva, que reside na mesma localidade.

necessita. Em sua luta para que

importantes investimentos cheguem aos quatro bairros, o vereador, recentemen-te, procurou o governador Sérgio Cabral. Acompanha-

do pelo deputado estadual Marco Figueiredo (PSC), que tem base eleitoral em Caxias, Josemar apresentou ao governador necessidades mais urgentes das áreas onde vivem aqueles que o aju-

Fotos: Poliana Campos

Fotos: Poliana Campos

O deputado estadual Marco Figueiredo (C)

trabalha em parceria com o vereador Josemar Padilha

(de camisa preta), em busca de melhorias para a população.

O vereador com o governador e

os líderes comunitários Joel (E) e Alan.

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■ Câmara Municipal de São João de Meriti lide-ra a Frente Contra a PEC 333/04, que pretende res-tabelecer cerca de sete mil vagas de vereadores em todo o País, extintas por Resolução do Tribunal Su-perior Eleitoral. O movi-mento contra a aprovação dessa Emenda Constitu-cional, que acabou dividi-da em duas, a PEC 336/09 e PEC 379/09, parcial-mente aprovadas no Con-gresso Nacional, já conta com cerca de 40 Câmaras de todo o Estado do Rio, com a adesão dos Legisla-tivos de Mesquita, Nilópo-lis, Belford Roxo, Guapi-mirim, Magé, Queimados, Iguaba Grande, Arraial do Cabo, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Cordei-ro, Casemiro de Abreu e Rio Bonito, entre outros. Num recente en-contro com o deputado Antonio Carlos Biscaia (PT), o presidente do le-gislativo meritiense, An-tonio Carlos Titinho (PR), combinou a realização de um grande encontro, que poderá ser realizado no Hotel Glória, no Rio de Ja-neiro, com a participação da bancada fl uminense na Câmara Federal, para dis-cutir a posição das câma-ras contrárias à ampliação do número de cadeiras nos legislativos municipais. No encontro com o presidente Titinho, o depu-

tado Biscaia elogiou a de-cisão do legislativo fl umi-nense e saiu do encontro com um abaixo assinado de repúdio à aprovação da PEC 333/04, agora desdo-brada em duas, que amplia o número de vereadores, mas reduzem a participa-ção do Legislativo no Or-

çamento dos Municípios, criando despesas adicio-nais com os novos verea-dores, o que exige novos gabinetes e a contratação de mais servidores, mas re-duzindo as receitas das Câ-maras Municipais, que são vinculadas ao Orçamen-to geral dos municípios.

São João de Meriti é contra a nova PEC dos Vereadores

■ Nilópolis e São João de Meriti completaram 62 anos de emancipação no dia 21 de agosto. E o aniversário foi lembrado com festa. Em Nilópolis, foram pro-gramados quatro dias de shows, que incluíram Rita Lee, Jorge Aragão e Neguinho da Beija-Flor, e out-ros eventos. Já em São João, a população comemo-rou com atrações como os grupos Biquíni Cavadão e Jeito Moleque. Outro aniversário do mês é o de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército e da cidade que leva seu nome. Ele nas-ceu no dia 25 de agosto de 1803, na região onde hoje é Caxias, e a data foi lembrada com homenagens.

Foto Gláucio Burle/PMSJM

Aniversários na Baixada

Uma multidão curtiu as comemorações

em São João de Meriti

JORNAL

POPULARA notícia que faz a

diferençaANUNCIE: 9219-0910

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Declaração do Sepe faz Câmara reagir em defesa de Timor

■ Revoltados com as afi rmações de Romário Silveira Machado, inte-grante do Sindicato Esta-dual dos Profi ssionais de Educação (Sepe-Japeri), de que não há merenda nas escolas municipais de Japeri, os vereadores rea-giram a favor do prefeito Ivaldo Barbosa dos San-tos, o Timor. Eles aprovei-taram a sessão realizada no dia 20, na Câmara Mu-nicipal, para prestar soli-da- riedade ao prefeito. Além de garantir que dia-riamente os alunos da rede municipal fazem refeições nas escolas, fato constata-do pela comissão de edu-cação da Casa, que visita regularmente as unidades, os vereadores citaram o processo nº 107.214-3/04 do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que condena Romário a devolver cer-ca de R$ 90 mil - quantia

atualizada referente a UFIR - aos cofres públi-cos. O dinheiro teria sido desviado da merenda do Ciep 206- Professora Cyre-ne Moraes Costa, na épo-ca em que Romário era o responsável pela unidade. “Eu mesmo já visitei vá-rias escolas e almocei a mesma comida servida aos estudantes e posso garan-tir que não falta merenda escolar de qualidade em Japeri. Em pouco mais de sete meses de governo, Ti-mor já deu aumento de 6% aos professores, entregou duas escolas totalmente reformadas, está refor-mando mais três, além das melhorias nos outros seto-res”, destacou o vereador Márcio Rodrigues ((PSC). Para o vereador Zé Ade-mar (PSB), a denuncia fei-ta por Romário é tão sem fundamento quanto a de que o Conselho Tutelar da

cidade não tem carro e nem apoio do governo para re-alizar seu trabalho. “O ór-gão tem um carro 0 Km e a nossa merenda é farta e de qualidade”, assegurou ele, que também já teve opor-tunidade de almoçar em algumas escolas da rede. O presidente da Câma-ra, vereador Kerly Gus-tavo (PSDB), também se mostrou indignado com as acusações de Romá-rio e disse que tudo não passa de estratégia para desestabilizar o governo Timor. “Isso é coisa de gente sem compromisso com o governo e a popula-ção. O prefeito Timor tem feito uma administração transparente e mesmo em tão pouco tempo já con-seguiu diversas melhorias para Japeri junto ao Go-verno do Estado e com recursos da própria pre-feitura”, disparou Kerly.

São João-Caxias recebe melhorias

■ Assunto da reportagem de capa da 1ª edição do Jornal Popular, a Es-trada São João-Caxias fi nalmente recebeu me-lhorias. A grande maioria dos incontáveis buracos – alguns, verdadeiras cra-teras - que tomavam con-ta da via e foram mostra-dos pelo veículo em abril já está coberta. Em uma ação da Prefeitura de São João de Meriti, responsá-vel pela administração, um grande volume de massa asfáltica foi espa-lhado pela estrada, que possui aproximadamente

seis quilômetros. A me-dida, anunciada na épo-ca pela prefeitura, era, portanto, mais do que necessária e benefi cia o elevado número de car-ros, ônibus e caminhões que circulam diariamen-te entre as duas cidades. Outro problema da São João-Caxias, porém, ain-da insiste em incomodar seus usuários. Quando chove forte, a via con-tinua fi cando inundada, prejudicando motoristas e moradores. Falta, ago-ra, cuidar melhor do sis-tema de galerias pluviais.

●Japeri

Foto: Poliana Campos

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Parecido com o tênis, mas jogado com peteca, o badminton é o esporte favorito de mais de seten-ta crianças e adolescentes da comunidade da Vila Operária, em Duque de Caxias. Para aprender a modalidade, basta ser maior de seis anos, ter disposição, estar matriculado em uma escola e, é claro, ter boas notas. Essas são as exigên-cias feitas pela Organização Não-Governamental Centro de Treinamento Especial de Badminton Cometa (CETEBAC), fundada há dois anos pelos profes-sores de Educação Física Cláudio Oliveira Santos, Bruno Camargo da Silva e Rafael Alonso dos Santos Henrique.

- A idéia surgiu há três anos e foi dada pelo Cláudio e pelo Bruno, após a realização de um curso sobre a modalida-de esportiva promovido pela Fundec (Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e de Políticas Sociais de Duque de Caxias). Eles se apaixona-ram e, a partir daí, resol-veram ensinar o esporte a outras pessoas através de um projeto social. - lembra Rafael Henrique.

Primeira e única enti-dade a ensinar badminton na Baixada Fluminense, o CETEBAC já conquistou centenas de medalhas em torneios da Federação de Badminton do Estado do Rio de Janeiro (FEBARJ).

Agora, a instituição está montando um núcleo da modalidade em Nova Iguaçu e organizando o 3º Circuito Cometa de Badminton Jovem da Baixada. O torneio está previsto para acontecer em setembro, em local ainda a ser defi nido.

Apesar das várias con-quistas, a Ong está pre-cisando de ajuda. Como o CETEBAC não possui sede, suas aulas acontecem na quadra de esportes da Escola Municipal Professor Oneres Nunes de Oliveira, que é cedida pela direção e pela Secretaria de Esportes e Lazer de Duque de Caxias.

- Nossa maior difi -culdade é para participar das etapas do campeonato estadual, que, normalmen-te, são realizadas em um fi nal de semana de cada mês. Levamos pelo menos

dez alunos, o que gera um custo alto com transporte e alimentação - relata Simone

Badminton na BaixadaOng ensina o esporte a crianças de comunidade carente

O badminton é um esporte individual ou de duplas seme-lhante ao tênis, praticado com raquete e uma peteca ou vo-lante. A versão competitiva do jogo surgiu na Índia no sécu-lo XIX, onde era chamado de Poona.

A peteca ofi cial de bad-minton tem dezesseis penas de ganso, que pesam apenas cinco gramas e geralmente

não duram mais que cinco “rallys” por partida. A peteca, para o nível amador, é feita de nylon e rede fi ca a 1,55 metros do chão.

O objetivo do jogo é, usando a raquete, rebater a peteca sobre a rede para a qua-dra do adversário, sem deixar a peteca tocar no chão. O primeiro jogador a atingir 21 pontos ganha o “game”. Vence o jogo quem conseguir ganhar de três “games.

Santos, professora e direto-ra de marketing e eventos da Ong.

Os professores Rafael e Simone (D) com os alunos da turma de iniciação

Anne Moreira

[email protected]

Jogo com peteca

Disciplina e respon-sabilidade. É com essas duas palavras que Daniel Araújo, de 16 anos, de-fi ne o trabalho realiza-do pelo CETEBAC./O adolescente pratica o esporte desde o início, tendo participado de cam-peonatos e obtido vitórias. Atualmente, ele ocupa o 4º lugar no ranking estadual.

- Quero me tornar cam-peão e ajudar as crianças do projeto - conta Daniel.

Para obter maiores informações ou contri-buir com o Centro de Treinamento Especial de Badminton Cometa, os in-teressados devem enviar um e-mail para [email protected] ou tele-fonar para (21) 8849-5232 (Simone).

Fotos: Poliana Campos

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