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Informativo da Associação Serrana das Empresas da Reparação Veicular1
Edição n. 100, julho e agosto de 2015
www.aserv.com.br
Aserv participa da Autopromotec na Itália
O presidente da Aserv, FrancoPaolo Dani, A convite do diretor-exe-cutivo do Simecs e da Câmara de Co-mércio italiana no Rio Grande do Sul,fez parte da comitiva que visitou aAutopromotec 2015.
Realizada em Bolonha, Itália, aAutopromotec é a exposição interna-cional mais especializada em equipa-mentos e produtos automotivos de pós-venda.
Um total de 1.587 expositores(663 estrangeiros) provenientes de 47países, distribuídos em 14 salas e qua-tro áreas externas, numa superfície glo-bal de 157.000 m2. Mais de 100 milvisitantes, 83.343 italianos e 20.646profissionais internacionais atravessaramos portões Autopromotec.
A próxima Autopromotec será rea-lizada de 24 a 28 maio de 2017, noBologna Trade Fair Center.
Leia, na página 3, o depoimentodo presidente sobre a experiência de vi-sitar a feira e conhecer a realidade domercado europeu e o que há de maismoderno e tecnológico no segmento.
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Palavra da diretoria AGENDA ASERV
A evolução nos pegou de surpresa. Tivemos que mudar e evoluir, mas comoacompanhar a velocidade da tecnologia? Em tempos passados, era mais trabalhoso,mas muito mais simples era o nosso ofício. Hoje temos que passar mais tempoestudando do que realmente produzindo.
A quantidade de marcas de veículos e a diversificação de tecnologia nos obrigama ter uma capacidade infinita de conhecimento técnico, para podermos continuar nomercado de reparação veicular. Em contrapartida, os profissionais não se deramconta de que temos que nos adequar, no que diz respeito ao faturamento, para quenosso ofício continue.
Para mantermos a nossa empresa no mercado, devemos ter os números dosresultados de faturamento para analisarmos se ela está dando lucro ou prejuízo.
O principal item a ser analisado é a mão de obra que, cada vez mais, tem que serespecializada. Hoje um profissional capaz de fazer um diagnóstico e consertar umveículo custa para a oficina um valor que nem sempre condiz com o valor que elefatura.
Para analisarmos o faturamento de um profissional, temos que levar emconsideração o valor real que ele faturou no dia, no mês e no ano e comparar com oseu custo real. Tendo em mãos esses dados, vamos perceber que nenhum profissionalconsegue faturar realmente as horas que trabalha.
Os funcionários recebem um salário por uma jornada de trabalho de 220 horasmensais que, na verdade, são trabalhadas 170 horas. Um ano tem 365 dias, trabalhadospara quem não trabalha aos sábados, no ano de 2014, foram 241 dias num total de20,08 dias/mês.
Por dia são trabalhadas 8,48 horas, mas a maioria das oficinas não conseguecobrar do cliente esse total. Vários fatores nos impedem de produzir: o diagnósticodo defeito, o leva-e-tráz dos clientes, a espera pelas peças, a limpeza durante e depoisdo serviço, as não conformidades (quebra, escorre, não serve, não tem, vem errado,sem qualidade, tem que refazer, etc.).
Depois de analisar tudo isso, vamos cruzar essas informações com o valor realque custa um funcionário, somando: salário bruto, FGTS, férias c/FGTS, 13° c/FGTS, 50% do FGTS, Medicina do Trabalho, Epis, almoço, transporte, uniformese outras despesas como seguro. Aí, então, chegaremos à conclusão de que cobramosum valor muito baixo de mão de obra. Deveríamos valorizar mais o nosso trabalho.
Rogério LuvisonDiretor de Cursos/Aserv
1º WORKSHOPAUTOMOTIVO DA ASERV
Dia: 12/09/2015Horário: das 9h às 17h30min
Ingresso: 1kg de alimento não
perecível ou fralda geriátrica.
PROGRAMAÇÃO:9h: Abertura
9h30min:
Palestrante: Frei Jaime Bettega
10h45min:
Palestrante: Carlos de Oliveira
12h: Almoço
13h:
Palestrante: Vinicio GrimaltPigozzo
14h15min:
Palestrante: Flávio Xavier
15h30min: Coffee breack
16h: Palestra Bosch
17h15min: Encerramento
Trabalho muito e produzo pouco
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Ficamos muito satisfeitos em poder participar da feiraAUTOPROMOTEC 2015, em Bolohna, Itália, de 20 a 24de maio, sendo essa a segunda maior feira do mundo nossegmentos automotivos leve e pesado.
Durante os três dias em que pudemos conhecer umpouco da feira, visto que, devido às suas dimensões, seriaimpossível em poucos dias contemplá-la em sua totalidade,e ver a importância da área automotiva no mercado, tantona área de serviços como na de autopeças. Tivemos aoportunidade de apresentar a ASERV, anossa sede, aabrangência dos associados e a realidade do mercadoautomotivo na Serra gaúcha para o mercado europeu.
Um o aspecto que mais nos prendeu a atenção foi aquestão do recondicionamento de peças, principalmentenos itens mais nobres do veículo, como: braços dasuspensão, amortecedores pneumáticos, compressores dasuspensão, módulos eletrônicos em geral, direçõeselétricas, turbinas eletrônicas, entre outros.
Essa recuperação é feita de maneira que o produto ficaigual ao novo saído de fábrica. São empresas europeiasespecializadas e de grande porte, que compramcomponentes originais do fabricante e cada peça saipronta para ser instalada no veículo com garantia defuncionamento, pois são previamente testadas emmáquinas especializadas. Esse processo tem duasfinalidades principais: viabilizar o conserto do veículo,pois as peças são vendidas entre 1/3 e metade do valor dapeça nova; e o foco na reciclagem, visto que hoje em diaa questão ambiental tem muita relevância nos processosindustriais. Desejamos que essas tecnologias cheguemlogo ao Brasil, já que os custos de manutenção dosveículos com tecnologia eletrônica diminuiriamconsideravelmente.
Outra questão visualizada na feira foi a procura, cadavez maior, pela qualidade, tanto por parte dos reparadorescomo por parte dos clientes. As empresas vão ao encontrodo mercado, procurando melhorar cada vez mais suaprodução e, com isso, mantêm o mercado europeu sempremais forte, não oportunizando a entrada de produtos maisbaratos e de baixa qualidade, como ocorre aqui no Brasil.
Percebemos, também, que o mercado europeu tem umapolítica muito forte de padronização dos serviços prestados
nos veículos, pois para cada serviço há um protocolo a serseguido. Os reparadores seguem normas bem-estabelecidase, com isso, têm amparo na lei, gerando tranquilidade pelosserviços prestados e, por consequência, credibilidade porparte dos clientes.
Ficamos surpresos, também, com a organização dosetor de funilaria e chapeação. Apresentaram bancadasmodernas, com a presença de tomadas de ar, energia etambém exaustão, conseguindo um ambiente organizadoe bastante limpo nas empresas.
Aqui no Brasil ainda são pouco difundidos, mas sepercebe que na Europa são bem-estimulados os serviçosde autoatendimento. Um exemplo é o segmento delavagem de veículos. Há locais com todos os equipamentosdivididos em estações.
É coloca um determinado valor nas estações delimpeza, lavagem e estética, e a pessoa mesma realiza oserviço. Essa tendência tem sido notada também em outrossegmentos de mercado e tem aumentado a valorização damão de obra. Com isso, há queda nos preços devido auma melhor industrialização.
Lamentamos que ainda não tenhamos a evoluçãocultural que é vista nos países europeus e que a nossamoeda está bastante desvalorizada perante o mundo.
Gostaria de agradecer ao SIMECS, na pessoa do seudiretor executivo Sr. Odacir Conte e à Câmara de Comercioitaliana no Rio Grande do Sul, por terem viabilizado aparticipação da Aserv nesse evento. Coloco-me àdisposição para trocar ideias com os colegas sobre o quefoi visto nesse grandioso evento.
Franco Paolo Dani
Presidente da Aserv
Uma experiência para ser compartilhada com os colegas
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Pessoa Jurídica também pode recorrer à Justiça gratuita
A apresentação de balancetes paracomprovar que a empresa está emdificuldade financeira é condição parater isenção das taxas. Um cenárioeconômico desfavorável podeestimular reivindicação. O direito àJustiça gratuita, apesar de indicar umbenefício para pessoas físicas, tambémpode ser conseguido por qualquerempresa capaz de comprovardificuldade financeira. Considerandoo cenário de desaceleração econômica,o uso desse recurso pode crescer. “A leinão faz distinção entre pessoa física oujurídica”, destaca o titular da Bento Jr.Advogados, Gilberto de Jesus da RochaBento Jr. Para ele, o direito pode serconseguido desde que a empresa tenhadocumentos contábeis – comobalanços ou balancetes – quedemonstrem a inexistência decapacidade financeira. Apesar deparecer que as provas contábeis são defácil obtenção, ele diz que é aí quemuitas pessoas jurídicas (PJ) tropeçam.Para Bento Jr., em geral, os advogadosacabam não conseguindo a gratuidadeporque não entram em contato com ocontador da empresa nem esmiúçamas provas. Ele reforça que umfaturamento milionário, por exemplo,não implica que a empresa esteja emboa situação financeira. “Tirando asdespesas, às vezes, a empresa não ficacom qualquer sobra. É preciso explicarisso de forma que se possa entender”,acrescenta. Com o panoramaeconômico complicado e mais
empresas no “vermelho”, o advogadocomenta que podem surgir maisoportunidades para pedir o benefício.“As empresas deveriam explorar issomais”, diz. Bento Jr. ainda destaca queproduzir provas e fazer toda aargumentação representam um passoalém do que a lei exige. Para conseguiro benefício (a gratuidade jurídica),conforme prevê a Lei 1.060/1950,bastaria declarar a situação dedificuldade. “Presume-se pobre, atéprova em contrário, quem afirmar essacondição nos termos desta lei, sob penade pagamento até o décuplo [dezvezes] das custas judiciais”, aponta oartigo 4º da lei. O entendimento doadvogado, contudo, fica em linha como que estabeleceu o Superior Tribunalde Justiça (STJ) em 2012, na Súmulanº 481. Conforme o documento, “fazjus ao benefício da Justiça gratuita apessoa jurídica com ou sem finslucrativos que demonstrar suaimpossibilidade de arcar com osencargos processuais”.
BenefícioEntre as vantagens obtidas por
quem consegue a gratuidade judicial,segundo Bento Jr., está a taxa cobradano momento em que é ajuizada a ação,no valor de 1% da causa. “Em doiscasos recentes, envolvendo disputa deR$ 2 milhões e R$ 500 mil, só aisenção desta taxa resultou emdescontos de R$ 20 mil e R$ 5 mil”,ressalta. As taxas com oficiais de Justiça
ou peritos – estes últimos podemcustar à empresa de R$ 2 mil a R$ 20mil – são outras que estão dentro doescopo da gratuidade. A lei ainda prevêisenção de taxas recursais, entre outras.Para Bento Jr., não há desculpa paranão buscar o direito. “O advogado queinsiste um pouco, consegue.”
Fonte: Fenacon, DCIDiário Comércio, Indústria &Serviço
ASSOCIADO
Confira a programação dos cursos
e palestras na agenda da ASERV ou
consulte nosso site:
<www.aserv.com.br>.
Se quiser sugerir assuntos para o
desenvolvimento de novos cursos,
palestras ou mesmo para sanar
dúvidas, entre em contato com a
secretaria da ASERV.
Lembramos, ainda, que a Aserv
possui biblioteca e videoteca, com
acervo específico para o segmento
automotivo.
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Propriedade Intelectual é tema de palestra na ASERVRegistrar sua marca e a sua ideia pode ser um diferencial em momentos de instabilidade
Não é nenhuma novidade para aclasse empresarial a instabilidadeeconômica em que o Brasil se encontra.A grande questão está em encontrarsoluções para essa situação, que já éum fato. Isso acarreta a necessidade deimplementação de estratégias quediferenciem a sua empresa daconcorrência, em um momento em queapenas as organizações maispreparadas terão destaque no mercado.
Foi esse o propósito da palestra“Propriedade Intelectual ePlanejamento Estratégico”, realizadana sede da ASERV, no dia 26 de maiode 2015, com apoio da Mário deAlmeida Marcas e Patentes. Naoportunidade, o palestrante JatyrRanzolin reforçou a ideia de que asolução está sempre ligada àprevenção, ou seja, registrar marcas,patentes e obras passa a ser mais queum diferencial, uma segurança, umfator estratégico que poderá definir o
destaque (ou não) da sua empresa emum mercado instável e transitório. Issodeve ser levado em conta não apenaspor grandes empresas, pois apropriedade intelectual representapatrimônio em todo e qualquer ramode atuação.
O palestrante afirmou, ainda, querealizar um planejamento estratégicopode ser uma ótima dica para momentosde crise. É nesse documento que vocêpoderá prever as foças e fraquezas dasua empresa, relacionando-as com oque o mercado apresenta, definindo, demaneira calculada, todos os passos queserão colocados em prática ao longode determinado período. E é noplanejamento estratégico que aproteção de sua marca e de sua ideiadeve ser encarada como uminvestimento responsável por gerarrenda extra e fortalecer a imagem deuma empresa perante o público. Apalavra de ordem, neste momento, é
planejamento, e é só a partir dele queo cenário poderá se reorganizar e mudarpara melhor.
Texto: Assessoria de Comunicação da
Mário de Almeida Marcas e Patentes.
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Palestras realizadas pela Aserv atraem associados
11 DE JUNHO DE 2015
Novas tecnologias e a evolução do sistema dieselforam temas conduzidos por Nilson Souza,técnico da Bosch, em palestra no dia 11/06,também com grande participação do setor de
reparação veicular.
14 DE MAIO DE 2015
A palestra foi ministrada por técnico da Bosch, que
falou sobre uinjeção direta de combustível, bombasde combustível, sonda lambda e dicas técnicas.Na ocasião, os técnicos apresentaram aosparticipantes os conceitos de oficinas Bosch. Apalestra contou com um excelente público.
16 DE JUNHO DE 2015
Essa palestra sobre recondicionamento de motores contou
com a presença do presidente do Conarem, José Arnaldo
Laguna, que falou sobre Normas Técnicas da ABNT na
Reparação Veicular. Ainda contou com a presença do
palestrante Sergio Bezzan, que abordou tema sobre
recondicionamento de motores. Nosso agradecimento à
Retífica Automotore por viabilizar a troca de conhecimentos.
PALESTRAS BOSCH
PALESTRA AUTOMOTORE
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23 DE JUNHO DE 2015
Viabilizada pela Florauto, a palestra contou com apresença do engenheiro da Ford, Cláudio Dias,apresentando as novas tecnologias do motor 1.0 Ti CVT,foi muito interessante para os reparadores. Walter Selliniapresentou o programa motorcraft. Nossoagradecimento a todos os presentes e à Florauto porproporcionar troca de conhecimentos.
PALESTRA FLORAUTO
30 DE JUNHO DE 2015
Essa palestra tratou de um tema bastante abrangente,na área de gestão para empresas, performance einformação. A gestão da performance permite avaliare melhorar o desempenho das empresas. Criar, avaliar
e melhorar os processos de negócio executados,desenvolver pessoas, definir indicadores e metas,utilizar sistemas de informação fundamentais.
A gestão de performance agrega valor ao clientefinal, aliando-se com a gestão de informações,
processos e pessoas. Isto, segundo uma visão estratégicada empresa, cria uma melhoria contínua para amanutenção da satisfação do cliente, gera resultadosdiferenciados de mercado e lucro às empresas.
PALESTRA ZETA
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Associação Serrana das Empresasda Reparação Veicular
Rua Rosa Nesello Mussói, 62 – Cidade Nova II95112-135 – Caxias do Sul – RS(54) 3217 4641 E-mail: [email protected]
Jornalista resp.: Dirce R. Perini MTB 7893Tiragem: 1.000 exemplaresEditoração: Traço Diferencial (54) 3229 7740 e 9901 3978
Presidente: Franco Paolo DaniVice-Presidente: Volnei HollasTesoureira: Fabiana TrentinVice-tesoureiro: Eduardo BianchiSecr etária: Tania M. B. MelattiVice-secretária: Vilma CecconeloDiretor es de Eventos: Marcelo de Oliveira, Fernando Settim, Ismael Maggi e Vimar MolinaroDiretor es de Cursos: Vinício G. Pigozzo, Angelo Frozza e Rogério LuvisonDiretor de Divulgação: Alberto Biasuz, Cristiano de Araújo e Roger V. BoeiraDiretor de Patrimônio: Gustavo MolardiRepres. Elétrica: Everton LorandiRepres. Chapeações: Paulo Calbar e Cesar Leandro dos ReisConselho Fiscal (ex-presidentes): Ademir Reckziegel, Raul Atílio D’Ambrós, Ramiro Sebastian Tisott e Marcos CecconiComendadores: Ademir Raimundi (Bento Gonçalves), Rosimar Regalin (Farroupilha)
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