edição 789 - 11/06/2013

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Página 2 “O primeiro desafio de verdade desse time será no sábado contra o Japão, teoricamente o time mais inofensivo do grupo no qual o Brasil caiu”. Gus- tavo Vaz Seleção Penso que um dos problemas dos jornais universitários em geral, e do Lona em específico, é a falta de uma linha editorial forte”. Rosiane Correia de Freitas Ombudsman O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Evelise Toporoski. Por onde anda? lona.redeteia.com Terça-feira, 11 de junho de 2013 Curitibanos temem transporte público Jovens entrevistados pelo Lona, re- latam casos de crimes e violências que viveram ou presenciaram em ônibus, tubos e terminais. A Policía Militar recomenda que não se reaja a situações de risco. Página 4 A primeira das três fases necessárias para a aprovação do projeto de Lei que impediria menores de idade de fazerem tatuagens mesmo com autorização dos pais foi aprovada em uma sessão plenária que ocorreu na última segunda-feira. O projeto foi aprovado por 36 dos 43 deputados presentes na sessão. A Lei também prevê o impedimento de uso de piercings e outros adornos perfurantes (com a exceção de brincos) por menores. Página 3 Pessuti pede maior fiscalização da soltura de balões Motivado pela proximidade das festas juninas e julinas, o vereador do PSC Bruno Pessuti protocolou na Câmara de Vereadores de Curitiba um pedido à Prefeitura para que a fiscalização sobre a soltura de balões com tocha aumente. O subcomando do Batalhão de Polícia Ambiental con- corda com a decisão do vereador, afirmando que, nessa época, a prática acontece com maior frequência. Página 4 Assembleia aprova primeira fase do projeto que impede menores de fazer tatuagens Wiki Commons Mais informações: www.simepar.br Muitas nuvens Mín. Máx. 11ºC 22°C Curitiba Notícia Antiga Ator norte-americano de cinema, lembrado por filmes “Western”, John Wayne, morre em 1979. Página 6 Ano XIV Edição 7894 Jucélia Chequim Lucas Kotovicz co- menta a reporta- gem apresentada no Fantástico que afir- mava, por meio de uma pesquisa, que pessoas solteiras gastam mais que aquelas que se en- contram um relacio- namento. O colu- nista aponta os erros da amostragem do programa mas elo- gia, porém, a forma de abordar a econo- mia. Economia Esporte “Quem quiser se associar ou per- manecer sócio do atual local terá que desembol- sar a quantia irrisória de R$ 249,00 mensais. Ainda almejo, um dia, arrancar to- das as cadeiras, de todos os está- dios do mundo e jogá-las ao mar. Devolvam-me o f u t e b o l ”, Victor Turezo. COLUNAS

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Página 2

“O primeiro desafio de verdade desse time será no sábado contra o Japão, teoricamente o time mais inofensivo do grupo no qual o Brasil caiu”. Gus-tavo Vaz

Seleção

“Penso que um dos problemas dos jornais universitários em geral, e do Lona em específico, é a falta de uma linha editorial forte”. Rosiane Correia de Freitas

Ombudsman

O que fazem os estudantes de jornalismo depois de formados? Saiba por onde anda a ex-aluna Evelise Toporoski.

Por onde anda?

lona.redeteia.comTerça-feira, 11 de junho de 2013

Curitibanos temem transporte públicoJovens entrevistados pelo Lona, re-latam casos de crimes e violências que viveram ou presenciaram em ônibus, tubos e terminais. A Policía Militar recomenda que não se reaja a situações de risco.

Página 4

A primeira das três fases necessárias para a aprovação do projeto de Lei que impediria menores de idade de fazerem tatuagens mesmo com autorização dos pais foi aprovada em uma sessão plenária que ocorreu na última segunda-feira. O projeto foi aprovado por 36 dos 43 deputados presentes na sessão. A Lei também prevê o impedimento de uso de piercings e outros adornos perfurantes (com a exceção de brincos) por menores.

Página 3

Pessuti pede maior fiscalização da soltura de balõesMotivado pela proximidade das festas juninas e julinas, o vereador do PSC Bruno Pessuti protocolou na Câmara de Vereadores de Curitiba um pedido à Prefeitura para que a fiscalização sobre a soltura de balões com tocha aumente. O subcomando do Batalhão de Polícia Ambiental con-corda com a decisão do vereador, afirmando que, nessa época, a prática acontece com maior frequência.

Página 4

Assembleia aprova primeira fase do projeto que impede menores de fazer tatuagens

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s

Mais informações: www.simepar.br

Muitas nuvens

Mín. Máx.

11ºC22°C

Curitiba Notícia AntigaAtor norte-americano de cinema, lembrado por filmes “Western”, John Wayne, morre em 1979.

Página 6

Ano XIVEdição 7894

Jucé

lia C

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Lucas Kotovicz co-menta a reporta-gem apresentada no Fantástico que afir-mava, por meio de uma pesquisa, que pessoas solteiras gastam mais que aquelas que se en-contram um relacio-namento. O colu-nista aponta os erros da amostragem do programa mas elo-gia, porém, a forma de abordar a econo-mia.

EconomiaEsporte“Quem quiser se associar ou per-manecer sócio do atual loca l terá que desembol-sar a quant ia i r r isór ia de R$ 249,00 mensais. Ainda almejo, um dia , arrancar to-das as cadeiras , de todos os está-dios do mundo e jogá-las ao mar. Devolvam-me o futebol”, Vic tor Turezo.

COLUNAS

P2 Terça

OPINIÃO

ReitorJosé Pio Martins

Vice-Reitor e Pró-Reitorde Administração

Arno Gnoatto Pró-Reitora Acadêmica

Marcia SebastianiCoordenadora do Curso de Jornalismo

Maria Zaclis Veiga Ferreira Professor-orientador

Ana Paula MiraEditores-chefes

Júlio Rocha e Marina GeronazzoEditorial

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positi-vo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba -PR CEP 81280-30Fone: (41) 3317-3044.

maio, 2013

Por Onde Anda?

Gustavo Vaz

Evelise Toporoski

A volatilidade dos amistososNo próximo sábado, o

Brasil abre a Copa das Con-federações, contra o Japão, em Brasília. No dia de ontem, o time brasileiro ganhou da França, por 3x0, em mais um amistoso. Amistoso, a palavra maldita que vem atormentan-do os torcedores, clubes e a própria Seleção nos últimos anos. “Por que atormentan-do?”, você leitor pode per-guntar. Como a palavra diz: “amistoso” é um jogo “entre amigos”, “amigável”. O leitor já deve ter sentido a sensação de sonolência ao ver um jogo do Brasil nos últimos tempos. Muito disso se deve ao fato do Brasil já estar classificado para as eliminatórias por ser o país-sede, e assim não dis-putar os jogos “sérios” das eliminatórias.

Pelo mesmo motivo do am-istoso ser um jogo com nada em disputa, é temerário fazer julgamentos com base nesse tipo de partida. O Brasil ganhou por 3x0 (um placar que nunca é irrelevante), en-volveu, mostrou volume de jogo no ataque. Mas, vale lembrar que a França vive uma entressafra mais compli-cada que a brasileira. Apesar de contar com bons jogadores como o atacante Benzema, e o promissor volante Pogba, a França apresentou um meio-de-campo mais improdutivo que o solo de um deserto (e que ainda não contava com o xerife Ribery, fonte principal das jogadas do time). Contra a Inglaterra, um time mais bem montado, mas que tam-bém não é nenhum “bicho

de sete cabeças”, o Brasil teve péssima pontaria e precisou de sorte para empatar um jogo que estava caindo nas rédeas inglesas. Leve-se em conta a nítida falta de inter-esse dos ingleses na partida e fica claro o quanto voláteis são os desempenhos e níveis destes amistosos. O primeiro desafio de ver-dade desse time será no sába-do contra o Japão, teorica-mente o time mais inofensivo do grupo no qual o Brasil caiu. A seleção nipônica vem de oitavas-de-final na Copa-2010 (ótima campanha), e é a primeira seleção a conquistar a vaga na Copa-2014 no cam-po. Tudo bem que o nível das eliminatórias asiáticas não é dos mais inspiradores, mas a disciplina desse time é no-

tável e, somando o nervosis-mo típico de uma estreia (em casa), pode causar ao Brasil um verdadeiro pandemônio. Pense que a tradicional Itália e o talentoso México serão os adversários subsequentes do Brasil na Copa das Confed-erações e um resultado ruim se torna assustador. Entretanto, será a primeira conclusão sólida de como está o time brasileiro para a Copa do Mundo. Isto porque Luís Felipe Scolari não co-mandava o Brasil no horren-do resultado da Copa Améri-ca-2011. Aliás, a tentativa de apelar a Scolari, e seu legado vitorioso, me trazem muitas semelhanças ao que acon-teceu com a Itália em 2010, com Marcello Lippi, e com o próprio Brasil, em 2006, com

Carlos Alberto Parreira. Am-bas as experiências foram in-eficazes. Depois de tantas partidas sem nada concreto em dispu-ta, chegou a hora de ver qual é o real patamar deste time jovem e, teoricamente, sem experiência para o vórtice de nuances de uma Copa do Mundo em casa, na seleção mais vencedora da história, e na qual nada que não seja o título será um fracasso de proporções paquidérmi-cas. Um desempenho ruim na competição que se inicia no próximo fim de semana botará uma pressão imensu-rável para o grande evento do ano que vem, não ajudando muito a situação.

As aulas tinham acabado e bateu o medo de ficar em casa sem emprego. Decidi man-dar e-mail para todos os contatos com meu cur-rículo. Acredita que deu certo?

Cobri férias de uma repórter da área de cul-tura no extinto jornal Hora H e me contrata-ram. Quando senti que estava na hora de mudar, encontrei uma revista nacional com a redação em Curitiba. Passaram-se mais dois anos e senti que meu prazo começou a ‘expirar’.

Me aventurei por um período como editora

Rosiane Correia de FreitasApontamentos sobre um jornal diárioDada a repercussão (peque-

na, mas que existiu, então va-mos aproveitar) que minha última coluna teve, sugiro a criação do selo: “Estamos há XX dias sem uma boa man-chete”. O objetivo do jornal se-ria, é claro, não ter que veicular o selo. Que tal?Penso que um dos problemas dos jornais universitários em geral, e do Lona em específico, é a falta de uma linha editorial forte. Por um lado, o jornal é um empreendimento educa-tivo e deveria abrir portas para todo tipo de texto e reporta-gem, como forma de permitir aos alunos a prática jornalística de forma ampla. Por outro, a falta de linha editorial torna

mais difícil a definição de pau-tas.Falando nisso, o que é que vem antes: a falta de linha editorial ou a falta de pautas?A graça disso tudo é que o Lona é um jornal laboratório, ou seja, discutir sua produção é parte do trabalho. E discussão é esporte olímpido num curso de jornalismo, né não? Penso que dentro da Rede Teia a falta de linha editorial é um problema que aflige o portal Teia Notícias e o Lona. A Rádio Teia, o Tela Un e o Naco vão muito bem, obrigada, neste quesito.Quem não me conhece e lê minhas críticas deve achar que sou uma chata (quem me con-

hece tem certeza) que não fica feliz com nada. Mentira. In-triga da oposição. Gosto muito do Lona. Tenho curtido muito a seção Por onde anda. Achei muito boa a matéria sobre o Rango de Rua, da Lis Claudia Ferreira e curti a abordagem do Maximiliam Rox na maté-ria sobre o interesse do jovem por política.A edição do dia 3 de junho, que trouxe as duas matérias citadas acima, estava particularmente boa. Acho que até deve ter tido uma briga boa pela manchete entre as duas reportagens. Eu talvez ficasse com a do Rox, já que ela apela para a minha quedinha por números.Nas demais edições do período

o jornal voltou a emplacar na manchete variações do tema “aconteceu nessa semana”. Isso muito me lembra um quadro do Programa Silvio Santos da época em que eu ainda era criança chamado “Semana do Presidente” que sempre começava com o Lombardi dizendo: “Essa semana o presi-dente José Sarney...”.Tenho certeza que há muita gente curtindo o tom engra-çadinho dos emails do Lona. Por aqui as mensagens sempre garantem um risada no meio da tarde. A propósito: a demo-ra no envio do jornal se deve à demora na criação da piada do dia? Porque se é o caso, tá per-doado, viu?

Rolou uma empolgação dos alunos com a matéria da Piauí sobre a médica Virgínia Helena Soares de Souza, ex-chefe da UTI Geral do Hospi-tal Evangélico. Aí eu fico me perguntando: por que é que o Lona ainda não fez uma re-portagem sobre as acusações feitas contra a médica? Ou será que uma matéria dessas é só coisa para a Piauí?No meu tempo de estudante de jornalismo as matérias empol-gantes eram as da Caros Ami-gos. Mas naquele tempo o PT era oposição e ainda não exis-tia o PIG (Partido da Imprensa Golpista). Estou ficando velha.Hoje o PIG só existe na cabeça da esquerda perseguida.

Editorial3 problemas em 1

Andou circulando pelas redes sociais uma notí-cia que afirmava uma decisão do senado que aprovaria o pagamento de uma bolsa de R$ 2000 como auxílio de trab-alho para prostitutas. Mes-

mo creditando o projeto a uma senadora que nem existe (segundo o portal, a senadora Maria Rita do PT teria sido respon-sável pela decisão), muitos comentários revoltados apareceram no site e nas redes sociais.A senadora

Ana Rita (provável objeto de confusão do autor), do Partido dos Tra-

b a l ha-dores , e s t á p r o -c e s -s a n d o

o blogueiro responsável pela divulgação da falsa notícia.Além do preconceito político sofrido pelo PT, o notícia aponta outra falha grave na sociedade brasileira: a facilidade com a qual a popula-ção acredita no que vê nas redes sociais. Pode ser que, em um rápido vislumbre, as incon-sistências da “matéria” passem despercebidas. Porém, basta ler o texto com atenção e dar uma olhada nos conteúdos dos sites que a divulga-ram para perceber que não é possível que as informações verdadei-

ras. Para completar, a “notícia” não foi dada em nenhum dos grandes portais de notícias do país e, com um pouco de pesquisa, é possível perceber que a tal sena-dora petista nem mesmo existe.Ainda mais uma defi-ciência da população brasileira pode ser ob-servada nesse exemplo. Por alguma triste razão, os leitores da notícia conseguiram achar que a informação era veros-símil o suficiente para ser verdadeira. Após a polêmica gerada pela campanha de Dirceu Greco, (agora ex) dire-

tor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doen-ças Sexualmente Trans-missíveis, e a do “Bolsa Crack”, os brasileiros pa-recem mais suscetíveis a acreditar em qualquer notícia que, pelo me-nos aparentemente, re-late que o governo pre-tende destinar dinheiros a pessoas consideradas em situação marginal. Ainda assim, os co-mentários que surgem em relação a esses as-suntos são tão geniais quanto letras de funk.

do Jornal de Colombo e depois comentei com um ex-veterano meu de UP, editor da intranet do HSBC Brasil, que estava procurando algo e ele disse que abriria uma vaga em breve.

Hoje trabalho com o mesmo cara que andava por aí com cabelo azul e fez um TCC sobre um programa de culinária. Claro que agora somos pessoas sérias, apa-rentemente. Aproveit-em o tempo de facul-dade para se relacionar bem com todo mundo, as oportunidades apa-recem!

Entrevista com ator Juca de Oliveira

Acervo Pessoal

Luiz

a Ab

end

GERALTERÇA11 JUNHO, 2013P3

Projeto de lei prevê proibição de tatuagens em menores de dezoito anos mesmo com autorização dos pais

Nesta segunda-feira (10), aconteceu uma dis-cussão na Assembleia Le-gislativa do Paraná sobre o projeto do deputado Gilson de Souza (PSC), que pretende proibir a realização de tatuagens permanentes em menores de dezoito de idade, mes-mo que com a autorização dos pais ou responsáveis. A proposta do deputado quer estabelecer uma mu-dança na Lei estadual nº 12.242, de 31 de julho de 1998 (com nova redação dada também pela Lei nº 13.129/2001), que atual-mente permite aplicação de tatuagens em adoles-centes (e crianças), desde que autorizada por escri-to. Esse projeto foi ane-xado o projeto de lei nº 379/12, do deputado Dr. Batista (MD), com inten-ção de proibir, além da ta-tuagem, os piercings e ou-tros adornos perfurantes (com exceção de brincos), em menores de dezoito anos. Bruna Gabardo, estu-

dante de Publicidade e Propaganda, 19 anos, fez uma tatuagem quando tinha 16 anos. Ela conta que o tatuador não pediu nenhuma autorização por escrito. “Era amigo da minha

irmã que é maior e con-fiou nela, digamos assim. Ela foi comigo no estú-dio dele e então não pre-cisou de nenhum papel”. Ao questionar se a jovem se arrependeu da tatua-gem ou acha que deveria ter pensado mais ela res-ponde: “sim, com certeza, as cores achei que ficou meio infantil, hoje quero muito melhorar ela [a ta-tuagem]”. Já Henrique Nogueira,

estudante, 18 anos, que fez sua primeira tattoo aos 17, contou ao LONA que além da autorização por escrito para o estúdio que fez a tatuagem, a mãe o acompanhou até o local, que os pais em nenhum momento foram contra a realização da arte no cor-po e que por enquanto não se arrepende do que fez. O tatuador André Boi

defende a ideia de que seja proibida a realização de tatuagens em menores de 16 anos, mesmo com a autorização dos res-ponsáveis, uma vez que

o adolescente não tem maturidade e consciência suficiente pra decidir algo que estará em seu corpo para o resto da vida. Ele diz que já realizou tatua-gens em menores de idade e que pede além da auto-rização no papel a presen-ça do pai ou da mãe da pessoa a ser tatuada. A sessão planária na

Assembleia para debater e votar sobre o assunto acontece em três fases: a primeira aconteceu nesta segunda-feira, e as demais nos dois dias seguintes. Na primeira fase o projeto foi aprovado com 36 votos

a favor e 7 contra. Só após esses três momentos de reunião é que a proposta segue para sansão do go-verno, que irá avaliar se será ou não aprovada. Caso a reformulação da lei seja aprovada, a lei passa a ser vigente em todo o estado do Paraná. A matéria já recebeu

pareceres favoráveis da Comissão de Consti-tuição e Justiça (CCJ), da Comissão de Defesa dos Direitos da Crian-ça, Adolescente e Idoso e da Comissão de Saú-de Pública. No entanto teve julgamento desfa-

vorável da Comissão de Direitos Humanos e Ci-dadania. Para o deputa-do Pedro Lupion (DEM), relator do caso por essa Comissão, cabe a cada jo-vem, juntamente com os pais, decidirem se irá ou não realizar as aplicações no corpo, ele compara a tatuagem como uma es-colha de corte de cabelo, qual cada um tem o livre arbitro de decidir se uti-lizará curto ou comprido, e, que a má utilização das tatuagens por parte de algumas pessoas, sendo ou não adolescentes, não deve ser generalizada.

A imaturidade dos jovens e o não seguimento da lei vigente por parte de alguns tatuadores é o principal motivo para a reformulação da norma

DAIANy bARTH

Usuários do transporte público de Curitiba contam experiências ruins em ônibus e terminaisFalta de segurança em ônibus, tubos e terminais assustam usuários do transporte Coletivo na capital e região metropo-litana que já sofreram ou presenciaram furtos e assaltosFERNANDA ANACLETO

O t r a n s p o r t e p ú -b l i c o d e C u r i t i b a v e m s o f r e n d o c a d a v e z m a i s c o m a f a l t a d e s e g u r a n ç a . A s s a l t o s , m u i t a s v e z e s à m ã o a r m a -d a , t r a u m a t i z a m a p o p u l a ç ã o . A p a s -s a g e i r a J é s s i c a A n -d r a d e c o n t a q u e e s t a v a n a l i n h a I n t e r b a i r r o s I V s a i n d o d o C a m p o C o m p r i d o q u a n d o c e r c a d e 5 o u 6 h o -m e n s e n t r a r a m n o ô n i b u s “ E u e s t a v a s e n t a d a n o f u n d o e

u m d e l e s s e a p r o x -i m o u . Vi u m a a r m a e n ã o t i n h a c e r t e z a s e e r a d e v e r d a d e o u d e b r i n q u e d o . C o r r i p a r a a f r -e n t e d o ô n i b u s e q u a n d o o l h e i p a r a t r á s v i u m t u m u l -t o”. Ap ó s r o u b a r u m a c â m e r a , c o l a r e u m r e l ó g i o d o s p a s s a g e i r o s , o m o -t o r i s t a p a r o u e e l e s f i n a l m e n t e d e s c e -r a m .S i t u a ç õ e s c o m o e s t a c o l o c a m a p o p u l a ç ã o e m u m

r i s c o c r e s c e n t e . A l é m d o s p r ó p r i o s p a s s a g e i r o s m o t o r -i s t a s e c o b r a d o r e s t a m b é m s o f r e m . “ N a l i n h a J d . G r a -z i e l a , q u e s a i d o B a r r e i r i n h a , u m h o m e m a p a r e n t a n -d o t e r 2 5 a n o s e n -t r o u n o ô n i b u s e d e u v o z d e a s s a l t o e l e v o u a p e n a s o d i n h e i r o d o c a i x a e o t r o c o d o c o b r a -d o r. A a ç ã o d u r o u c e r c a d e 3 m i n u -t o s”, c o n t a o p a s -s a g e i r o J o r g e d e

S o u s a .C e r c a d e 2 0 o c o r -r ê n c i a s d e a s s a l t o e m t u b o s s ã o regis-tradas por mês na cap-ital. N o r m a l m e n t e o s d e l i n q u e n t e s e s p e r a m o ú l t i m o h o r á r i o d o ô n i b u s q u a n d o h á p o u -c o s p a s s a g e i r o s e o c o b r a d o r f i c a m a i s v u l n e r á v e l . S o m e n t e e m 4 0 % d o s c a s o s o s a s s a l -t a n t e s s ã o p r e s o s . S e g u n d o o S o l d a d o A l b u q u e r q u e a p r i -m e i r a a t i t u d e a s e

t o m a r e m s i t u a ç õ e s c o m o e s t a é n ã o r e a g i r. “ É i m p o r -t a n t e p e d i r m a i s p a t r u l h a m e n t o e m r e g i õ e s c o m m a i o r n ú m e r o d e a s s a l t o s e t a m b é m t e n t a r m a r c a r o m á x i m o p o s s í v e l d e c a r a c -t e r í s t i c a s f í s i c a s d o c r i m i n o s o”. A i n d a s e g u n d o A l b u q u e r -q u e d e p e n d e d o s p o l í t i c o s m u d a r e m a s l e i s p a r a q u e a s e g u r a n ç a p ú b l i c a p o s s a t e r u m m a i o r e f e t i v o n a s r u a s .

TERÇA11 JUNHO, 2013

P4 Segurança

Fiscalização sobre a soltura de balões com tocha pode aumentar

assim como o vereador Bruno Pessuti, também considera que as Festas Juninas e as condições do tempo nessa época favorecem a soltura de balões, pois normalmente há céu aberto e tempo seco. O BPMA identifica como importante o au-mento da fiscalização nos meses em questão. “So-mente coibindo os crimes de soltura de balões, será evitado desastres ambien-tais e para aviação, danos ao patrimônio particular e público” e salienta que

o cidadão pode partici-par diretamente para que a coibição dessa prática aconteça, já que o policia-mento é realizado através do preventivo e ostensivo, também com denúncias que chegam ao BPMA. Quem quiser realizar uma denúncia pode usar o número 190 da Central de Operações da Polícia Mil-itar (COPOM) ou o (41) 3299-1350, do próprio Batalhão de Polícia Am-biental. Além dos e-mails [email protected] e [email protected]. Em caso de fla-grante, as medidas to-

madas são encaminhar à Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente em Cu-ritiba, nos demais mu-nicípios à Delegacia de Policia local e depois apli-cação da pena da Lei de Crimes Ambientais.Conforme o artigo 42 da Lei nº 9.605/98 de Crimes Ambientais, “fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas ur-banas ou qualquer tipo de assentamento humano”,

é considerado crime am-biental e a pena é de de-tenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. O deputado federal, Hugo Leal do PSC/RJ, propôs um projeto de lei para alterar esse artigo com a inclusão de uma nova pena: “reclusão de dois a quatro anos e multa”. A proposta se encontra em tramitação na Câmara dos Deputados e há um abaixo-assinado na inter-net para que a nova pena não seja incluída. Na pá-gina há 3.313 votos no total, sendo 2.865 contra

a mudança e 448 votos a favor. Um ex-integrante de uma equipe de baloeiros, que não quis ser identificado, conta que considera a confecção de balões como uma expressão artística: “Eu considero como arte, pois não é qualquer pes-soa que tem o dom de confeccionar balões”. Se-gundo ele, nas equipes existem diversas regras, como por exemplo, o pagamento de mensali-dades para compra de matéria prima. Ele conta

ainda, que os regastes fa-zem parte da prática das equipes e é considerado como uma “recompensa” para o ego de quem con-segue resgatar: “Há uma satisfação pela equipe que pega o balão e a recom-pensa é conseguir soltá-lo novamente. Até os balões queimados são resgatados e assim, os membros da equipe sorteiam a boca do balão entre eles”. Com relação a soltura de balões ser considerado crime ambiental, ele diz: “To-dos [que participam de uma equipe] sabem que é crime pela lei, mas não

concordam”.Festival sem fogoApesar de serem soltos muitos balões com tocha, uma novidade adotada por alguns baloeiros pode solucionar a exposição de riscos que essa prática consiste. Trata-se do balão ecológico ou sem fogo. Os materiais utilizados para confecção desse tipo de balão são diferentes dos tradicionais já que a “boca” é feita com fibra de vidro ou bambu e as tochas são trocadas pelo fogo do maçarico que im-

pulsiona o voo após inflar todo o balão. A prática é recente e, após muitas tentativas, já foi regula-mentada no estado do Rio de Janeiro, conforme a Lei nº 5511/2012 Art. 1º Fica permitida a sol-tura de balões artesanais e ambientais sem fogo, no Município do Rio de Janeiro. Porém, esse novo método ainda não é regu-lamentado no Paraná, que ainda analisa as possibili-dades de regulamentação, pois ainda considera o risco causado nos espaços aéreos.

JUCÉLIA CHIQUIM

Foi protocolado na Câ-mara de Curitiba pelo vereador Bruno Pessuti, do Partido Social Cris-tão (PSC), um pedido à prefeitura para que seja realizada fiscalização da soltura de balões com tocha através Secretaria Municipal de Meio Am-biente (SMMA). O mo-tivo, segundo o vereador, é o aumento dessa prática ilegal nos meses de junho e julho, devido as Festas Juninas que acontecem nesse período.Para o vereador Bruno Pessuti a prática de soltar balões é comum na capi-tal, ele considera que nos meses em que acontecem festividades juninas essa prática aumenta e há uma necessidade maior de fis-calização. “Há sempre a necessidade de reforçar a fiscalização, ainda mais nessa época onde é maior a ocorrência da soltura de balões. Prevenir é sempre melhor que remediar, não podemos esperar acon-tecer o pior para depois tomarmos providências”, comenta o vereador. A preocupação do vereador se estende desde os in-cêndios até a causa de aci-dentes em espaços aéreos, já que os balões alcançam grandes altitudes. Para ele, os perigos envolven-do balões são muitos e colocam em risco várias pessoas. Bruno Pessuti acredita que a sociedade deve ter participação ativa para que a inibição dessa prática ocorra. “Acredito que deva haver uma par-ceria com a sociedade, denúncias devem ser fei-tas às autoridades para ajudar na fiscalização. É preciso também, haver campanhas educativas sobre a prejudicialidade na soltura de balões com tocha”, conclui Bruno Pes-suti.Apesar de o vereador ter feito um pedido para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente realizar a fiscalização, a divisão de Fiscalização Ambien-tal da Secretaria não tem a responsabilidade de fis-calizar a soltura de balões. Segundo o chefe dessa divisão, Luiz Fernando Laska, essa competência não é de responsabilidade da SMMA: “Nós fiscaliza-mos crimes ambientais relacionados à poluição, mas fiscalizar a soltura de balões não é nossa atri-buição”. Sendo assim, o órgão responsável pela fiscalização é o Batal-hão de Polícia Ambien-tal (BPMA), que atua no controle para que sejam identificadas quaisquer notificações envolvendo balões com tocha, além de outros crimes ambientais. O subcomando do Batal-hão de Polícia Ambiental,

Jucélia Chequim

O vereador bruno Pessutti fez um pedido à Prefeitura Municipal de Curitiba para que haja fiscalização maior no período das Festas Juninas

Jucélia Chequim

TERÇA11 JUNHO, 2013

O Coritiba despa-chou o Náut ico com um futebol miúdo, digno da f r ia noite cur it ibana. Deiv id ba lançou as redes antes do pr imeiro minuto de jogo e foi só. No jogo. Porque no campeonato o Al-v iverde segue invic to e na tabela , a v itór ia sobre o Timbu garan-t iu ao clube do Alto da Glór ia mais uma rodada na l iderança do Bras i le iro. Sim, pasmem, o C or it iba é l íder, e não estamos fa lando de Campe-onato Paranaense – torneio no qual a bola rola sobre ver-dadeiros pastos t rav-est idos de grama e as vacas pastam ao in-existente som das tor-cidas do interior.Creio que o Alviverde não vá se susten-tar por tanto tempo no pelotão da f r-ente. Não tem elenco qual i f icado para isso. S ó uma coisa far ia

o colunista mudar de ideia : a chegada de reforços de qual i-dade. Sabemos que o C or it iba não tem dinheiro para isso. Tem o s c ons c i ê n c i a d o s pro b l e m a s f i -n an c e i ro s c au s a d o p e l a s m á s a d m i n -i s t r a ç õ e s passadas que deixaram muito mais do maus resul-tados dentro de cam-po. Mas, sem dúvida, o momento é de af ir-mação. A af irmação da reestruturação. Deixemos Mar-quinhos Santos , jogadores , torcida e todos aqueles que acreditam sonharem.

De volvam-me o futeb ol

O presidente do C orit iba , Vi l s on R i -b e i ro d e A n d r a d e , anu n c i ou e m u m e ve nt o n a ú l t i m a s e x t a - fe i r a , o s f u -tu ro s v a l ore s pr at i -c a d o s a a qu e l e s qu e

COLUNISTASP5

qu i s e re m p e r m an e c -er ou se asso-ciar ao novo e mais bem va lor izado espaço do C outo Pereira : a nova Reta da Mauá, ou ‘S etor Pro-Tork’. Ambi-ente onde o torcedor terá uma cadeira re-cl inável e aconche-gante, em que poderá acionar um botão e , i n s t a n t a n e a m e n t e , um vidro bl indado o protegerá de todos os outros setores in-seguros do estádio. Também poderá usu-f ruir de bebidas e comidas cr i a -d a s e s p e c i a l -m e nt e p ar a o p a l a d ar re -f i n a d o d o f ã qu e p a i r ar p or a qu e l a s b an d a s , j á qu e o m a l d i t o p ã o c om bi fe n ã o pre s t a . S ó s at i s f a z o s i n fe r i ores . Br incadeiras a par te , agora ,

quem quiser se as-sociar ou permanecer sócio do atual loca l terá que desembolsar a quant ia i r r isór ia de R$ 249,00 mensais. Ainda almejo, um dia , arrancar todas as ca-deiras , de todos os estádios do mundo e jogá-las ao mar. De-volvam-me o futebol .

Tap ete da s or te

Enf im o Paraná voltou à Vi la Capa-nema, agora bem vest ida , apesar de ainda estarem faltando

alguns ajustes. E o novo vestido verde da Vila trouxe sorte ao Tricolor, que bateu o Figueirense pelo placar de 1 a 0. Anderson não usou o terreno renovado para fazer o gol da vitória; u s ou a c ab e ç a p ar a c ompl e t ar o c r u z a -m e nt o d e Ru bi n h o, g ar ant i n d o m ai s t rê s i mp or t ant e s p ont o s p ar a qu e a e qu ip e n ã o s e d i s t an c i e d a z on a d o a c e s s o l o go n o c om e ç o d a S é r i e B e p o s s a a l m e j ar a l go s i g n i f i c at ivo n a t e mp or a d a .

Victor Hugo TurezoIntermediária

No último domingo uma matéria do Fan-tástico me chamou a atenção e despertou meu eu crítico. A ma-téria de cinco minu-tos, em horário nobre da televisão, afirmou com veemência: ser solteiro é mais caro que namorar. A prova de que tal afirmação é verdadeira nada mais é do que a “calculadora do amor”, uma planil-ha de Excel simples, com 30 linhas.Normalmente, quando surgem pautas assim, o jornalista cita al-gum estudo ou pesqui-sa que chegou a esta conclusão. No caso do Fantástico, para deses-pero dos economistas, não há estudo, não há pesquisa. Na matéria, foram pegos um casal e um grupo de solteiros como exemplo. No fim, chegou-se a conclusão que os solteiros gastam em média R$28.200,00 por ano (a “média” aqui é a do grupo de cinco ou seis solteiros que estavam na mesa, enquanto o cálculo era feito), enquanto que a média dos namorados é de R$20.810,00 por

pessoa.Alguém consegue descobrir onde estão os erros? É fácil. Basta fazer as seguintes per-guntas: da onde são as pessoas pesquisadas? Se for de São Paulo, por exemplo, o preço dos lugares para solteiros pode diferenciar dos lu g are s que os c a s a i s f r e -q u e n -t a m e, as-sim, um g r u p o pode ga-star mais que o outro. Ai-nda neste aspecto, os preços de São Paulo po-dem ser dife-rentes dos preços de Curitiba, que são diferentes dos preços em Manaus. Isso altera, novamente, o cálculo. E não se leva em con-sideração as classes so-ciais? Um casal ou um grupo de solteiros da classe C ou D provavel-mente não tem mais de R$20 mil para gastar

por ano (aliás, eu não tenho R$20 mil por ano para gastar com balada e/ou namoro). E, levando em consid-eração a comparação entre eles, será que um casal da classe C não gasta mais que um grupo de solteiros dessa mesma classe? Isso sem falar na in-

f lação e no

m o d o c o m o cada um gasta: há quem saia muito, mas gaste pouco; há quem escolha apenas os itens mais bara-tos para consumo; há

quem saia pouco, mas quando o faz exagera nos gastos. E há quem saia muito e gaste muito, também.A matéria tem seu mérito. É uma das poucas que vi most-rando a área econômi-ca de forma diferente, irreverente. Seria válida se – e somente se – os dois grupos pesquisados fossem

exemplos de uma pesquisa maior,

realizada por al-guma instituição ou

centro de pesquisa.Para tornar a afirma-ção inicial, de que os s o l t e i r o s g a s -t a m m a i s d e

q u e o s

namo-r a d o s

seria ne-cessário fazer uma

pesquisa muito mais elaborada, uti lizando métodos uniformes, com um universo de pessoas de diferen-

tes classes sociais, de diferentes estados e com diferentes po-deres aquisitivos. Pra mim, seria preciso, no mínimo, um cál-culo com os valores praticados por 300 ou mais pessoas.O jornalismo econômico que o Fan-tástico fez colocou na cabeça das pessoas uma falsa informa-ção, que pode, inclu-sive, mudar o rumo da vida de várias pes-soas. Num Brasil com 92% de pessoas que não possuem diplo-ma de nível superior, escutar alguém falar que “decidiu namorar porque viu no Fan-tástico que era mais barato” não seria ne-nhuma surpresa. Aliás, eu disse jornal-ismo econômico? Isso é, na pior das hipó-teses, uma esdrúxula especulação. Jornal-ismo econômico pre-cisa ter muitos da-dos, muitas variáveis, muita informação. E, a partir destes dados, faz-se uma matéria de TV com informação de verdade.

Lucas KotovickzNada se perde tudo se investe

A falsa informação econômica que o Fantástico criou e divulgou

Desconfiança

AGENDATERÇA11 JUNHO, 2013

NOTÍCIANTIGA

P6

Um câncer de estô-mago, no dia 11 de junho de 1979, fez como víti-ma o ator John Wayne. Marion Mitchell Mor-rison, que adotou um nome artístico quando começou no cinema, nasceu no dia 26 de maio de 1907 na cidade de Winterset, no estado de Iowa. Antes de fazer carreira no cinema, Wayne foi rejeitado na Academia Naval dos Es-tados Unidos e cursou direito na Califórnia.

Seu primeiro grande trabalho no cinema foi em 1930 com o faro-este A Grande Jornada (The Big Trail, de Raoul

Walsh). Consagrou-se no papel de Ringo Kid no filme No Tempo das Diligências (Stagecoach, de John Ford). O filme, que trouxe algumas das principais característi-cas do faroeste no cin-ema, foi o primeiro da parceria entre o ator e o diretor John Ford, que rendeu mais 21 filmes de sucesso.

Seu trabalho lhe ren-deu três indicações ao Oscar, duas como ator e uma como produtor. Ganhou o prêmio em 1969 pelo filme Bra-vura Indômita, um dos filmes de maior suces-so do cinema western

baseado no romance homônimo de Charles Portis e que foi readap-tado recentemente pe-los irmão Ethan e Joel Cohen.

Deixou seis filhos, com três diferentes mulheres (sendo que a última, Pi-lar Pallete, esteve com o ator até o dia de sua morte). Entre 1926 e 1976, John Wayne par-ticipou de mais ou me-nos 170 filmes, sendo considerado hoje em dia um dos atores que mais gerou lucro para a indústria cinematográ-fica.

O que fazer em Curitiba?6 a 14 de junho:

Vários espaços: R$ 5 e R$ 2,50 (meia-entrada). R$ 1 para sessão de curtas-metragens

6 de junho a 20 de outubro: Exposição Violeta FrancoMuseu Oscar Niemeyer: R$ 6 e R$ 3 (meia-entra-da)

11 de junho:

às 19h30: Sempre um Papo, com o jornalista e es-critor Tarso AraújoTeatro Regina Vogue: Entrada gratuita

18 de junho:

às 19h30: Sempre um Papo, com a historiadora Mary del Priore, e lançamento do livro Castelo de Papel (Rocco)Teatro Regina Vogue: Entrada gratuita

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EM

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Depois da Terra - UCI Palladium, UCI Estação, Cinesystem Total, Cinesystem Curitiba, Cinesys-tem Cidade, Cine-plus Xaxim, Cineplus Jardim das Américas, Cinemark Mueller, Cinemark Barigüi

Nitro Circus: O Filme - Cinemark Barigüi

O Grande Gatsby - Cinemark Barigüi, Cinemark Muel-ler, Cineplex Batel (Shopping Novo Batel), Cinesystem Curitiba, UCI Esta-ção, UCI Palladium

Odeio o Dia dos Namorados - Cin-emark Barigüi, Cin-emark Mueller, Cin-eplus Jardim das Américas, Cineplus Xaxim, Cinesystem Cidade, Cinesystem Curitiba, Cinesystem Total, UCI Estação, UCI Palladium