edição 577

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 577 de 12 a 18 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Memória de Cupertino honrada com Certificação Pág. 9 Fogo consumiu quatro hectares de floresta em Jesufrei Câmara aprova Contas com votos contra do PS B. V. Famalicão têm Grupo Especial de Busca e Salvamento Pág. 3 Pág. 4 Págs. 10 e 11

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Edição 577

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Page 1: Edição 577

DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 577 de 12 a 18 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Memória de Cupertino honrada com Certificação Pág. 9

Fogo consumiuquatro hectares de floresta em Jesufrei

Câmara aprovaContas com votos contra do PS

B. V. Famalicãotêm GrupoEspecial de Buscae Salvamento

Pág. 3 Pág. 4 Págs. 10 e 11

Page 2: Edição 577

2 De 12 a 18 de Abril de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167

E-mail: [email protected] - Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves ([email protected]; [email protected]) Chefe de Redacção Filomena Lamego ([email protected]) - Redacção Sandra Gonçalves; Luís Cardoso, Filomena Lamego e Carlos de Sousa ([email protected])

- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa

Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita* Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *

Edifício Penavila,

na Avenida Marechal Humberto Delgado:

Até arrepia ver estes vidros partidos pendendo para o espaço público...

Neste estado estão há demasiado tempo, mas a situação parece não incomodar ninguém!

Entretanto já há quem possa contar a história de ter-se ferido...

Será este motivo suficiente?! Ou teremos de aguardar por novas e más notícias para quem alguém haja

em conformidade com a perigosidade em causa?!

http://www.opovofamalicense.com

Notícias de Famalicão

Povo Famalicense1.Nove de Abril

Prometi a mim mesmo visitar a Praça 9 de Abril e o

monumento aos Mortos da Grande Guerra, no passado

sábado, dia 9 de Abril.

Por razões várias não o fiz. Mas no dia 10, Domingo,

poucos minutos antes da missa das 9, fui junto do mo-

numento, permanecendo ali alguns momentos. Não vi

qualquer sinal de comemoração , nem mesmo uma sim-

ples coroa de flores.

Vi antes, na Praça, garrafas de cerveja espalhadas

e partidas, lembrando certamente uma noitada de estu-

dantes “à rasca” mas não tanto que deixassem de

começar a celebrar desse modo a “Queima das Fitas”.

Assim não vamos longe, nem respeitamos o passado

nem construímos o futuro.

2.Broa do “Miranda”

Tem fama a broa do Café “Miranda”, antigo “Pica-

Pau”.

Afirmam os proprietários que é feita pelo processo

tradicional e que foi pena que deixasse de ser feita com

a farinha moída num moinho de Bougado (Trofa). O

moinho fechou por falecimento do respectivo proprie-

tário.

Devemos ser exigentes com o pão que comemos,

ainda que ele custe um pouco mais do que o pão “nor-

mal”, pão de má qualidade que está à venda por toda a

parte.

3.Primavera

Já se nota bem o perfume da Primavera no cheiro

das laranjeiras e ainda no começo das tílias.

Protejam as tílias da nossa cidade e do nosso con-

celho!

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

O sinal evidente de que

“esta fronteira com as empre-

sas está a funcionar”. É desta

forma que Helena Pereira, di-

rectora dp Agrupamento de

Escolas do Território Educati-

vo de Calendário e da EB 2, 3

Dr. Nuno Simões, caracteriza

a ligação que tem sido esta-

belecida com a empresa “Fa-

masete – Tecnologia da Infor-

mação”, que na passada se-

mana ofereceu algum materi-

al informático e software à es-

cola.

Alexandre Castro, Rela-

ções Públicas da empresa

famalicense distinguida pela

seu espírito de inovação, em

projecto tecnológicos orienta-

dos para os sectores do ensi-

no e formação, afirma por sua

vez que esta ação prova que

a empresa, para além de uma

vocação comercial, também

assume preocupações soci-

ais e de interação com a co-

munidade.

Helena Pereira adianta

que a escola é muito mais do

que “cliente” da Famasete.

“Sobretudo somos parceiros,

e esta ação demonstra que a

Famasete está a trabalhar

com as escolas”, sustenta a

directora, acrescentando que

a ligação à Famasete vai para

além do material: “a Famase-

te também coopera com a es-

cola ao nível dos estágios,

porque temos já muitos alu-

nos que ao longo dos anos

têm usufruido de estágios

nesta empresa famalicense”.

Helena Pereira confessa

mesmo que é desta forma

que as escolas devem estar

na sua comunidade, “abertas

ao exterior, estabelecendo

este tipo de protocolos que,

não só enriquecem a escola

em termos materiais, mas

também permitem desenvol-

ver nos alunos aquilo de que

hoje em dia se fala muito, que

é um espírito empreendedor”.

Nota com agrado que a aber-

tura das escolas à comunida-

de tem tido o respectivo re-

torno com empresas e orga-

nismos vários que se de-

monstram disponíveis para

vários projectos de cooper-

ação. “Antigamente os por-

tões da escola fechavam-se

ao exterior. Actualmente a

política é totalmente diferen-

te. Efecti-vamente as escolas

têm que funcionar cada vez

mais em parceria com as enti-

dades e empresas que nos

rodeiam. Tem sido essa a po-

lítica desta direcção, aqui em

Calendário temos investido

muito nisso, e isso tem trazi-

do boas contrapartidas para a

escolas e para os nossos par-

ceiros”, diz a propósito desta

mudança de paradigma.

Tendo na “Famasete” um

“parceiro privilegiado”, com a

qual se têm estreitado laços

ao longo dos anos”, Helena

Pereira não deixou de ex-

pressar o seu agradecimento

em nome da comunidade e-

ducativa que irá ususfruir dos

materiais doados.

O material doado pela “Fa-

masete” à escola, alega a di-

rectora, vem suprir carências:

“as escolas têm sempre falta

de material, os orçamentos

são muitos curtos, a evolu-

ção neste tipo de materiais é

mui-to grande , de modo que

estas dádivas são sempre

muito bem vindas”. Helena

Pereira adianta que o materi-

al irá servir não só a EB 2, 3,

mas também as escolas do

primei-ro ciclo e os jardin-de-

infância afectos ao Agrupa-

mento com sede em Calen-

dário.

Alexandre Costa, repre-

sentante da “Famasete”, que

entregou o material na EB 2,

3 Dr. Nuno Simões na passa-

da terça-feira, sublinhou que

mais do que clientes a em-

presa quer encontrar par-

ceiros nas escolas, con-

tribuindo na medida do pos-

sível para o sucesso da for-

mação dos alunos. Entre o

material estão alguns com-

putadores, alguns jogos e al-

gumas enciclopédias, para

que os alunos possam bene-

ficiar de uma educação e for-

mação com mais recursos,

explica o Relações públicas

da empresa. Segundo este

responsável estas ações

serão para continuar e desen-

volver, ao nível de outros pro-

tocolos que ligam as duas en-

tidades, e ao nível de outras

escolas.

A “Famasete” promove,

entretanto, no próximo dia 28

de Abril a partir da 14h00 na

Casa das Artes, um seminário

“Famasete Education – 2011

Visão de Futuro”. A iniciativa

contará com o testemunho de

especialistas, universidades

e representantes de multina-

cionais da área da informática

e novas tecnologias.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

“Famasete” doa material Ao Agrupamento de Calendário

Ordem dos Advogados: delegação de Famalicão associa-se a Dia da ConsultaJurídica Gratuita

A Delegação de Vila Nova de Famalicão da Ordem

dos Advogados, associando-se à iniciativa levada a

efeito pelo Conselho Distrital do Porto, irá realizar, no

próximo dia 14 de Maio, no âmbito das comemo-

rações do Dia do Advogado, o Dia da Consulta

Jurídica Gratuita.

A iniciativa terá lugar na Casa da Juventude (à Rua

Barão da Trovisqueira nº 77 ), pelo que a Delegação

disponibilizará aos interessados consultas gratuitas

prestadas por Advogados desta comarca, entre as

09h30 e as 12h30, e da parte da tarde entre as 14h30 e

as 18h00.

Os interessados em usufruir do serviço deverão

proceder à respectiva marcação prévia junto da

Delegação de Famalicão da Ordem dos Advogados,

através do telefone 252 318404, até ao próximo dia 10

de Maio.

Page 3: Edição 577

No rescaldo de uma se-

mana atípica, com tempera-

turas anormalmente altas pa-

ra a época, os corpos de bom-

beiros não tiveram mãos a

medir com a quantidade de

incêndios florestais que des-

poltaram por todo o concelho.

A fechar uma semana de

azáfama dos voluntários, um

violento incêndio consumiu

quatro hectares de mata na

freguesia de Jesufrei.

O fogo começou na mata

junto à zona industrial daque-

la freguesia, galopando com

pressa para as casas do lado

oposto da mata. Limpar a

mata e evitar que o fogo se

aproximasse com perigo das

casas foi a preocupação dos

voluntários dos Bombeiros

Famalicenses, os primeiros a

serem acionados para o local

ao início da tarde.

A reportagem d’O Povo

Famalicense, que chegou ao

local poucos minutos depois,

constatou a aflição da popu-

lação, que iam lançando mão

de mangueiras e sacholas, no

sentido de eliminar material

combustível e de tentar extin-

guir os pequenos focos que

iam surgindo. No local os

populares apontavam como

causa provável do fogo a rea-

lização de uma queimada

próximo da hora em que se

deram conta do incêndio. Ao

que conseguimos apurar os

populares terão dado conhe-

cimento da situação ás autori-

dades presentes no local.

Entretanto, pouco depois

deste fogo os bombeiros a-

cabariam por ser confronta-

dos com um outro do lado o-

posto à estrada nacional 14. A

existência de particulas oriun-

das do incêndio iniciado junto

à zona industrial de Jesifrei

terá causado este segundo

fogo, que avançou com cele-

ridade sobre a mata.

A trabalhar com temperati-

ras elevadas e numa zona de

mata por limpar, os bom-

beiros tiveram dificuldades

em pôr termo às chamas. Os

voluntários só recolheram

aos quartéis já à primeira

hora de sábado.

Na coordenação das ope-

rações estiveram so Bombei-

ros Voluntários Famalicen-

ses, os primeiros a serem a-

cionado. Entretanto os meios

e homens foram reforçados

com os Bombeiros Voluntá-

rios de Famalicão, Riba de

Ave e Viatodos. No local es-

teve também o coordenador

da Proteção Civil, a equipa de

Sapadores Florestais, e a

GNR. Segundo conseguimos

os bombeiros já tinham esta-

do em Jesufrei e no mesmo

local na quarta-feira da pas-

sada semana. Nessa altura

conseguiram pôr termo ao

fogo com maior celeridade.

Ontem já tiveram que regres-

sar ao local.

No mesmo dia de sexta-

feira, uma jornada difícil em

matéria de fogos florestais,

também houve incêndios em

Vale S. Cosme e Telhado.

Neste último local este tam-

bém não foi o primeiro fogo

surgido no mesmo local na

mesma semana.S.R.G.

3De 12 a 18 de Abril de 2011

Incêndio

consome quatro

hectares de mata

em Jesufrei

Page 4: Edição 577

Coligação PSD/PP e PS

voltam a estar de lados distin-

tos da “barricada” na hora de

votar o Relatório de Contas e

Orçamento relativo ao ano

2010. O documento, votado

em reunião extraordinária do

executivo da passada sema-

na, contou com os votos fa-

voráveis do executivo e os

votos contra dos quatro vere-

adores socialistas. De um

lado, a direita alega que o

documento traduz um au-

mento da receita arrecadada

e uma diminuição da dívida a

terceiros. Do outro lado, o PS

sustenta que o aumento da

receita surge à custa do au-

mento dos encargos para os

munícipes, ao passo que vol-

ta a aumentar em nove por

cento as despedsas corren-

tes.

Segundo o presidente da

Câmara Municipal, Armindo

Costa, “os números indicam

uma excelente capacidade de

execução da Câmara, num

ano profundamente marcado

pela crise económica". O edil

sustenta que “ao longo destes

últimos nove anos, a dívida a

terceiros registou uma dimi-

nuição gradual, tendo passa-

do de 55,8 milhões de euros

em 2001 para os actuais 45,3

milhões de euros”. Por seu

turno, do lado da receita, re-

gistou-se um “aumento signi-

ficativo”. Segundo Armindo

Costa, em 2001 esta situava-

se nos 55 milhões de euros e,

em 2010, atingiu os 83 mi-

lhões de euros. “Se analisar-

mos os documentos com

atenção verificámos que em

2001, a receita total se situa-

va no mesmo patamar da dívi-

da a terceiros. Actualmente

conseguimos aumentar a re-

ceita total e temos vindo a di-

minuir a dívida”, refere o au-

tarca acerca do documento.

Em 2010, a autarquia geriu

um orçamento total de mais

de 105 milhões de euros, para

um grau de execução da re-

ceita de 83 milhões de euros

(78,9 por cento) e uma execu-

ção da despesa de 82,9 mi-

lhões de euros (78,8 por cen-

to).

Segundo a Câmara, uma

análise comparativa da ar-

recadação de receita entre

2010 e 2009 demonstra uma

descida de 7,6 por cento nos

“Impostos Directos”, que se

justifica pela diminuição de

receita no imposto sobre os

lucros das empresas (derra-

ma,). De 2009 para 2010 a re-

ceita desceu em dois milhões

de euros, naquilo que traduz a

crise que naturalmente afecta

as actividades económicas. A

autarquia alega ainda que se

verificou um aumento do rácio

de autonomia financeira do

município, que terá subido

dos 62 por cento em 2006

para os 66,8 por cento em

2010.

No entender de Armindo

Costa, “apesar dos tempos di-

fíceis que vivemos, o municí-

pio tem conseguido, graças a

uma gestão rigorosa dos re-

cursos públicos, prosseguir o

seu desenvolvimento, tornan-

do-se um concelho mais mo-

derno, competitivo e solidá-

rio”.

“MAIS RECEITA,

MAIS DESPESA” ,

ALEGA O PS

Leitura bem diferente do

mesmo documento têm os

vereadores do PS que acu-

sam o município que fazer

cair o aumento das receitas

sobre oaumento dos impos-

tos cobrados aos munícipes.

Em declaração de voto envia-

da às redações, os socialistas

dizem que os impsotos direc-

tos representam mais de me-

tade de toda a receita prove-

niente de impostos. Só o im-

posto municipal sobre imó-

veis aumentou 6,3 por cento

em 20010 relativamente a

2010, sublinha o PS. Aumen-

tou também o Imposto único

de Circulação, com uma ar-

recadação de receita seis por

cento supeior, sendo que o

Impsoto Municipal sobre a

Transmissão Onerosa de

Imóveis se manteve idêntica

ao ano anterior, significando

uma variação de apenas cin-

co décimas para baixo.

Segundo o PS o aumento

de 2,6 por cento nas receitas,

que chegam a ser 1,7 por

cento acima das previsões

iniciais, seguem a mesma

tendência das despesas cor-

rentes, que sobem nove por

cento. A “Aquisição de Bens e

Serviços”, sublinha o PS, é a

rubrica mais responsável pelo

aumento significativo ao atin-

gir os 8,6 por cento de au-

mento. Ou seja, no entender

dos socialistas, é possível

constatar que o aumento das

receitas, de 6,1 por cento “foi

canalizado sobretudo para as

despesas correntes, que au-

mentaram proporcionalmente

mais: representavam menos

de 56 por cento das receitas

totais, e passaram a repre-

sentar, em 2010, mais de 57

por cento.

Relativamente a despesas

e receitas de capital, a oposi-

ção alega que o executivo

“continua a incumprir”. As re-

ceitas de capital aumentaram

mais de 14 por cento do que

em 2009, “devido, sobretudo,

à receita proporcionada com

as comparticipações geradas

pelas iniciativas do Governo,

nomeadamente as relaciona-

das com a construção dos

Centros Escolares”. No en-

tanto, acrescenta o PS, “fo-

ram 31 por cento inferiores às

previstas no Orçamento,

facto que volta a confirmar

este ano a ligeireza das pre-

visões deste tipo de receita”.

Neste contexto, lamenta o

PS, “a coligação continua a

insistir em empolar o Orça-

mento inscrevendo receitas

que não consegue cobrar, re-

tirando qualquer credibilidade

aos valores da receita de ca-

pital nele inscritos”. A Venda

de Bens de Investimento e

dos Activos Financeiros são

mes-mo, para os socialistas,

“o retrato da teimosia da coli-

gação em querer tapar o sol

com a peneira – mas quando

se fazem as contas finais, o

expediente revela-se…”.

Do lado das despesas de

capital, acontece o mesmo,

segudo os socialistas. O exer-

cício demonstra “uma exe-

cução inferior em 25 por cento

ao previsto e inferior, mesmo,

às realizadas em 2009”. Ou

seja, “continuamos a andar

para trás…”, alega o PS, por-

que o aumento das receitas

procede a um aumento pro-

porcional das despesas cor-

rentes.

No que diz respeito ao Pla-

no Plurianual de Investimen-

tos, os socialistas acusam o

executivo de fazer bandeira

de 17 milhões de euros de

despesas de investimento,

quando cinco milhões estão

adstritos aos Centro Escola-

res, investimentos comparti-

cipados pelo Governo. “Se

lhes somarmos a Urbaniza-

ção das Bétulas (1,2 milhões

de euros) e o já velho Parque

da Devesa (1,3 milhões de

euros), temos metade do in-

vestimento municipal em

2010 todo ele comparticipa-

do”, alega o PS, que acres-

centa: “o resto, são pequenas

coisas, umas já realizadas no

ano eleitoral de 2009 (e pagas

agora em 2010), outras, pou-

cas, relativas a pequenos

compromissos”.

Tocando no ponto dos in-

vestimentos ao nível das in-

fra-estruturas básicas, con-

cretamente o saneamento

que falta ainda em tantas

freguesias, o PS frisa que “o

investimento global não cus-

tou mais de 390 mil euros”. Na

água o investimento foi da

ordem dos 535 mil euros.

Perante esta situação, o

PS pergunta: “vale a pena

continuar?!”. E responde:

“não vale, claro. Ficamo-nos

por aqui. Votando contra a

aprovação desta Conta de

Gestão de 2010, porque é

contra esta letargia, contra

este pasmado estado de coi-

sas, que temos de continuar a

lutar. Famalicão não merece

mesmo mais do que isto?!!”.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

4 De 12 a 18 de Abril de 2011

Relatório de Contas de 2010 aprovado pela maioria PSD/PP com os votos contra do PS

Câmara alega redução de passivo, PS sugere:

“Famalicão merece melhor”

Via-Sacra

ao Vivo

em Joane

Os Escuteiros de Joa-

ne, em colaboração da Fra-

ternidade Nuno Álvares e a

paróquia, promovem, no

próximo sábado, dia 16 de

Abril, às 21h00, a habitual

Via-Sacra ao vivo.

As 14 estações da Via-

Sacra encenadas ao vivo

pelos escuteiros irão de-

correr à saída da igreja;

Cruzeiro; Largo 3 de Julho

(parte de cima); à volta da i-

greja, terminando no interi-

or da mesma. Caso as con-

dições atmosféricas sejam

adversas, o evento será

realizado todo no interior

da igreja.

Page 5: Edição 577

5De 12 a 18 de Abril de 2011

Sai para a estrada no pró-

ximo fim-de-semana mais

uma edição do Rali de Fama-

licão, que este ano comemo-

ra 25 anos. O evento, que de-

verá contar com cerca de 30

participantes, foi apresentado

ontem (segunda-feira) numa

conferência de imprensa real-

izada no Hotel Rural da Aze-

nha, na freguesia de Bairro.

O “quartel general” será na

Praça Cupertino de Miranda,

bem no centro da cidade, a

partir da qual os motores

aquecerão para um total de

cem quilómetros de troços, di-

vididos entre trilhos de terra,

com as já habituais duas

super-especiais , a “Transfra-

delos”, em Fradelos, e a “Ho-

tel Rural da Azenha, em Te-

lhado. A saída do centro da

cidade tem hora marcada, as

14h30, sendo que as super-

especiais ocorrem cerca de

uma hora depois, no primeiro

dia em Fradelos, e no segun-

do em Telhado. A recolha ao

“quartel general” da prova

terá lugar às 18h15.

Para Leonel Rocha, ve-

reador do Desporto da Câma-

ra Municipal de Famalicão,

este é um evento que “diz

muito a Famalicão”, não só

porque tem revelado um ele-

vado número de aficionados

como de participantes. O re-

sponsável autárquico que o

Rali “engrandece Vila Nova

de Famalicão, traz muita

gente a Vila Nova de Famali-

cão, e continua a fazer de Vila

Nova de Famalicão uma refe-

rência do desporto automó-

vel”.

Na certeza de que o con-

celho é uma referência deste

t ipo de desporto, Leonel

Rocha comprometeu o apoio

da Câmara ao evento, que

fruto dos naturais constrangi-

mentos financeiros actuais se

mantém nos dez mil euros e

um conjunto de condições

logísticas. No total a prova

está orçada em 35 mil euros.

Carlos Cruz, da Demopor-

to – Clube Desportos Motori-

zados do Porto, adiantou que

o Rali de Famalicão deverá

contar com pelo menos 30

participantes, havendo até ao

momento 23 inscri tos. O

membro da organização adi-

anta que a situação económi-

ca dos país se reflete também

na adesão dos pilotos. O ano

transato houve um total de 39

concorrentes, o que demon-

stra um decréscimo, apesar

de não muito acentuado, do

número de concorrentes.

Por contra-ponto, garante,

a organização continua a con-

seguir capitalizar apoios no u-

niverso empresarial local.

Carlos Cruz sublinhou que o

sucesso da abordagem aos

empresários é um reflexo do

esforço protagonizado essen-

cialmente por Rogério Ferrei-

ra, da Associação Válvulas e

Cilindros, e também ele orga-

nizador do Rali de Famalicão

desde o primeiro momento.

Precisamente para este entu-

siasta do desporto automóvel

o Rali de Famalicão tem re-

sultado de um “casamento

perfeito” entre a Câmara Mu-

nicipal e a organização.

Adiantou, entretanto, que

em breve será também apre-

sentada a Super Especial de

Famalicão, uma prova de

perícia que leva até ao centro

da cidade o “ronronar” dos

motores de alta cilindrada.

Segundo Rogério Ferreira es-

ta prova deverá contar, pela

primeira vez com uma rampa

de terra, o que elevara ainda

mais os níveis de espectacu-

laridade da prova que ano

após ano tem atraído milha-

res ao centro da cidade.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Prova é já este fim-de-semana

Ignição, aceleração, partida!... para mais um

Rali de Famalicão

Prova foi apresentada no Hotel Rural da Azenha

Bloco reúne com

Comissões de Utentes

O Bloco de Esquerda de Famalicão reuniu, na passa-

da terça-feira, com as comissões de utentes das exten-

sões de saúde do Louro e de S. Cosme do Vale. Adelino

Mota e José Luís Araújo apresentaram às referidas

comissões a resposta enviada pelo Ministério da Saúde

às perguntas formuladas pelo Grupo Parlamentar do

Bloco de Esquerda sobre a situação da re-organização

dos serviços de saúde em Vila Nova de Famalicão. O BE

diz em nota à imprensa que “essa resposta foi muito su-

perficial e limitou-se a referir que tudo será feito em diál-

ogo e coordenação com o Município e com os autarcas

das freguesias afectadas”. Os representantes do Bloco

aproveitaram a oportunidade para se inteirar dos desen-

volvimentos do processo e manifestaram a sua disponi-

bilidade para continuar a acompanhar a situação.

Page 6: Edição 577

ATC promove 2.º Campo de Treino

de Basquetebol

Associação de Moradores das Lameiras

apresenta livro “Lameiras -

Linhas do Tempos”

6 De 12 a 18 de Abril de 2011

Num comunicado intitulado “A popu-

lação espera e desespera” a CDU lamenta

a lentidão na prossecução dos prometidos

investimento ao nível do saneamento, nas

freguesias de Sezures e de Arnoso Santa

Eulália. A CDU relembra que em Setembro

de 2009, quando se deslocou a Sezures,

Armindo Costa, na promoção da sua candi-

datura e da do actual Presidente da Junta,

Augusto Gomes, “definiu como prioridade

para Sezures, a rede de saneamento assim

como a requalificação da rede viária no má-

ximo em 2011”. Como é sabido, a Câmara

Municipal, tem-se justificado pela não re-

qualificação da EM 626 pelo facto da

mesma não estar contemplada com a rede

desaneamento. a CDU lamenta que o pro-

cesso esteja a “decorrer de forma lenta e

com claro prejuízo para alguns famalicen-

ses”, e conclui: “não pode haver cidadãos

de primeira e cidadãos de segunda”.

CDU protesta contra lentidão

do saneamento a Este do concelho

A Casa do Povo de Nine realiza, no próxi-

mo dia 29 de Abril, pelas 21 horas, uma As-

sembleia Geral. Da ordem de trabalhos faz

parte a apresentação e aprovação do Relató-

rio de Contas ddo ano 2010; a abordagem do

funcionamento das valências Jardim-de-In-

fância e ATL; havendo ainda lugar para a dis-

cussão de outros assuntos de interesse dos

associados.

Casa do Povo de Nine promove

Assembleia Geral

A Casa do Povo de Lousado convoca os

seus associados para uma Assembleia Geral

a realizar-se esta quarta-feira (dia 13 de Abril),

pelas 20h30. Da ordem de trabalhos consta a

apresentação, discussão e votação do Relató-

rio de Actividades e das Contas do ano de

2010 e Parecer do Conselho Fiscal; havendo

ainda margem para discussão de outros as-

suntos de interesse para a Casa do Povo.

Lousado: Casa do Povo vota Relatório

de Contas e Plano de Actividades

“Queres saber como… se faz a bandeira

portuguesa”. Este é o tema de um atelier que

convida os mais pequenos a comemorar o

aniversário da Revolução de Abril de forma di-

ferente. O convite é lançado pela Câmara

Municipal, para uma ação que terá lugar na

Praça D. Maria II, das 15h00 às 17h00, no âm-

bito do programa comemorativo municipal da

Revolução do 25 de Abril.

Os participantes terão a oportunidade de

conhecer os símbolos da República, entre os

quais o sistema político implantado em

Portugal a 5 de Outubro de 1910, a Bandeira,

o Hino Nacional e a respectiva simbologia.

Aniversário da Revolução diferente

para os mais pequenos

A Academia de Basuqetebol da Associação

Teatro Construçao promove, de 18 a 21 de

Abril, o seu 2.º Campo de Treino ATC - Bas-

quetebol. Destinado aos jovens nascidos

entre 1997 e 2002 e tendo como objectivo

principal proporcionar a ocupação de tempos

livres nas férias escolares da Páscoa, a inicia-

tiva incentiva, além da prática da modalidade,

o usufruto de diversas actividades lúdicas e

idas à piscina. As inscrições são limitadas e

podem ser feitas na ATC até ao dia de aman-

hã )13 de Abril).

Mais informações podem ser recolhidas

em www.atc.pt; através do endereço de e-

mail: [email protected]; ou através do telefone:

252 922175.

A Associação de Moradores das Lameiras

(AML) patrocina a Sessão Pública de apre-

sentação do Livro “Lameiras – Linhas do

Tempo”, edição que tem como autores José

Maria Carneiro Costa, presidente da Assem-

bleia Geral desta Associação e a Fátima Lobo,

docente e investigadora da UCP.

A sessão pública terá lugar amanhã, quar-

ta-feira 8dia 13 de Abril, 21,30 horas, no au-

ditório da Biblioteca Municipal de Vila Nova de

Famalicão. Esta sessão devrá ser presidida

pelo presidente da Câmara Municipal.

A apresentação do livro estará a cargo da

co-autora Fátima Lobo. No decorrer da

sessão, haverá alguns momentos de inter-

venção cultural pela Secção Cultural da AML,

Escola Profissional CIOR e PASEC.

Page 7: Edição 577

7De 12 a 18 de Abril de 2011

O presidente da Câmara

Municipal de Vila Nova de

Famalicão, Armindo Costa,

apelou aos consumidores

para que se mantenham infor-

mados e exijam esclareci-

mentos sobre as suas finan-

ças. O repto foi lançado na

abertura da conferência so-

bre “Aconselhamento Finan-

ceiro” promovida pela empre-

sa de consultoria financeira

“Exchange” e que contou com

a participação do jornalista

Camilo Lourenço.

E se por um lado, “o con-

sumidor tem de estar bem in-

formado”, por outro lado “as

instituições financeiras têm

de ser éticas no seu trabalho”.

“É preciso acabar com cam-

panhas agressivas, que a-

nunciam dinheiro fácil, muitas

vezes, sem grandes explica-

ções”, salientou o edil famali-

cense.

A iniciativa promovida em

parceria com o programa “A

Cor do Dinheiro”, da RTPN,

decorreu na passada quinta-

feira, e encheu o pequeno au-

ditório da Casa das Artes.

Mais de centena e meia de

pessoas aproveitaram a opor-

tunidade para esclarecer di-

versas dúvidas sobre finan-

ciamentos, investimentos,

créditos e seguros. Num ritmo

descontraído e bastante es-

clarecedor Camilo Lourenço

foi respondendo às várias

questões do público simplifi-

cando conceitos e teorias, tor-

nando, assim, os temas finan-

ceiros mais familiares de to-

dos. Demonstrando a sua fa-

ceta de comunicador, o jorna-

lista falou ainda sobre a situa-

ção financeira que o país a-

travessa.

Armindo Costa referiu que

a Câmara Municipal de Vila

Nova de Famalicão tem de-

senvolvido esforços para di-

vulgar os direitos dos cida-

dãos enquanto consumido-

res. “Através dos serviços

municipais de defesa do con-

sumidor, que foram alargados

às freguesias, temos procura-

do informar e esclarecer os

consumidores em relação a

diversas questões”, afirmou o

autarca, acrescentando que

“deste modo, estamos a criar

uma proximidade cada vez

maior entre os consumidores

e este serviço de apoio, facili-

tando a resolução dos proble-

mas”.

Mais de centena e meia de pessoas participou em conferência na Casa das Artes

Camilo Lourenço esclareceu dúvidas sobre gestão

das finanças pessoais

Armindo Costa ao lado de Camilo Lourenço

Cinema “a dobrar”

esta semana

no Pequeno Auditório

“O Grande Escândalo”, de Howard Hawks, é o filme

em exibição amanhã, quarta-feira, no Pequeno Auditório

da Casa das Artes, em mais uma sessão de cinema pro-

movida pelo Cineclube de Joane, pelas 21h30. A sessão,

ao abrigo da rubrica Já Não Há Cinéfilos, tem entraga gra-

tuita. Entretanto, no dia seguinte, quinta-feira, o cinema

prossegue com “Whisky”, de Juan Pablo Rebella, Pablo

Stoll. A sessão é também no Pequeno Auditório da Casa

das Artes, pelas 21h30.

ANTÓNIO FREITAS

Page 8: Edição 577

Durante os primeiros qua-

tro dias de férias de Páscoa,

a Didáxis recebeu diaria-

mente 200 meninos e meni-

nas oriundos das escolas do

primeiro ciclo da Didáxis, da

Avenida, Riba de Ave, de

Bairro, da Carreira, de Rui-

vães, de Serzedelo e do Cen-

tro Social de Castelões/Pe-

dome. E as Férias Desporti-

vas tornaram-se num espec-

táculo digno de ser visto: 200

crianças a praticar andebol,

voleibol, atletismo, ginástica

e jogos tradicionais, cheias

de energia e boa disposição.

A organização das Férias

Desportivas esteve a cargo

dos alunos do 12º ano do

Curso Tecnológico de Des-

porto da Didáxis de Riba de

Ave, em colaboração com os

professores José Vaz e Jorge

Gabriel.

O objectivo da actividade

é, proporcionar bons momen-

tos desportivos e divertidos

aos mais novos; e preparar

as Férias Desportivas da

Câmara Municipal, já que

eles efectuarão o seu estágio

nesses moldes. Finalmente,

esta actividade é o culminar

das aprendizagens dos cur-

sos.

Sócrates vai ficar na História de Portugalcomo o Primeiro – Ministro mais trabalhadorde todos aqueles que a Nação já teve. ComPortugal e com os Portugueses como únicas razões do seu trabalho e do seu empenhamento, tem demonstrado uma resistência hercúlea a todas as dificuldadese uma determinação inquebrável perante asdificuldades que Portugal atravessa. Alvo de todos os ataques porque “desalojou” as corporações e os interessesinstalados, injustamente perseguido,vilipendiado por todos aqueles que viram o seu poder de anos abalado, José Sócratessegue no rumo traçado, rumo que, a médioprazo, há-de dar os seus frutos e transformar Portugal numa sociedade maiscapaz e, por consequência, mais justa.

11.José Sócrates é “o homem da maratona”: gosta das cor-

ridas longas e gosta de fazê-las até ao fim. Não desiste a meio

dos percursos. Pode ficar todo empapado em suor, mas a meta

da chegada é sempre o seu último objectivo.

Sócrates vai ficar na História de Portugal como o Primeiro –

Ministro mais trabalhador de todos aqueles que a Nação já

teve. Com Portugal e com os Portugueses como únicas razões

do seu trabalho e do seu empenhamento, tem demonstrado

uma resistência hercúlea a todas as dificuldades e uma deter-

minação inquebrável perante as dificuldades que Portugal a-

travessa.

Alvo de todos os ataques porque “desalojou” as corpo-

rações e os interesses instalados, injustamente perseguido,

vilipendiado por todos aqueles que viram o seu poder de anos

abalado, José Sócrates segue no rumo traçado, rumo que, a

médio prazo, há-de dar os seus frutos e transformar Portugal

numa sociedade mais capaz e, por consequência, mais justa.

Não admira, por isso, que do lado do PSD, surjam os

ataques de todo o tipo, muitos deles excedendo tudo o que é

razoável numa democracia avançada e moderna. Para o PSD,

Sócrates é a última barreira, o último obstáculo para os seus

desejos de poder. Ao considerar que José Sócrates é “o prob-

lema”, o PSD reconhece implicitamente que o Primeiro –

Ministro e Secretário - Geral do Partido Socialista é a última

trincheira que não consegue conquistar para satisfazer a sua

enorme ânsia de poder.

2.2.A acusação mais injusta que o PSD e toda a oposição

querem fazer passar é a de José Sócrates é o responsável pela

crise económica e financeira que afecta Portugal e os

Portugueses. Não tendo outros argumentos, tentam isolar

Portugal do resto da Europa e do resto do Mundo, esquecendo

que esta crise é uma crise global a que praticamente nenhum

povo escapou.

Por um destes dias, a demagogia do PSD e de toda a

oposição vai chegar tão longe que José Sócrates vai ser re-

sponsabilizado pela falência da Islândia, pelas falências de

bancos e empresas que afectaram e afectam os Estados

Unidos da América, pelo despedimento de vinte e cinco mil fun-

cionários públicos na Inglaterra, pelo “aperto” dos Gregos e dos

Irlandeses, pelo histórico desemprego na vizinha Espanha e

pelos enormes “déficits” e problemas sociais da Itália, da

França e da maioria dos países europeus…

Eles bem sabem que a história é outra, mas querem fazer

reverter a história a seu favor, através de meios que não são

honestos.

3.3. José Sócrates apresentou os “remédios” de que

Portugal necessita para sair da crise, o famoso “PEC IV”.

Cegos pelo poder, e cuidando pouco da dificuldades do

País, o PSD e toda a oposição chumbaram essas medidas, ar-

rastando Portugal para uma crise política grave que conduziu

à realização de eleições. Pensavam eles que, perante as difi-

culdades, facilmente “arru-

mariam” José Sócrates, fi-

cando com a estrada aberta

para o poder.

Enganaram-se. Mais uma

vez, o Secretário – Geral do

Partido Socialista não virou a cara à luta e seguiu em frente. O

Congresso de Matosinhos que decorreu no passado fim – de –

semana foi eloquente quanto à força e quanto à determinação

que são indissociáveis de José Sócrates. Aí o temos, pleno de

energia, para lutar por Portugal e pelos Portugueses, conforme

tem feito desde que é Primeiro - Ministro.

4.4.Escrevi neste espaço, há meses atrás, que «vivemos

hoje e viveremos no futuro tempos difíceis, incomparavelmente

mais duros e violentos do que aquilo a que estávamos habitua-

dos. Aquilo que o Governo está a dizer aos Portugueses é aqui-

lo que tem que ser dito e feito, para que as dificuldades do pre-

sente e do futuro não sejam ainda maiores. O PS e o Governo

estão a dizer, olhos nos olhos, a todos os Portugueses, que a

terra onde abundava, de borla, o leite e o mel, acabou! Que só

podemos gastar aquilo que formos capazes de produzir», sob

pena de termos que viver numa permanente instabilidade.

Acrescentava que «o que temos que dizer uns aos outros é

que acabou o tempo da casa na praia e da casa no campo! Que

a Cartier, a Beneton e a Prada são luxos importados, vestem o

diabo e têm que ser pagos! Gritar que só podemos ter aquilo

que formos capazes de produzir! Que não podemos gastar dois

milhões e quinhentos mil euros à hora acima daquilo que pro-

duzimos, pensando que nunca nos apresentarão a factura!»

Este “ajustamento” à nossa realidade vai ser difícil e por-

ventura doloroso. Acontece que não temos outro caminho

porque nunca ninguém conseguiu sobreviver a viver sempre

acima das suas possibilidades.

É neste contexto que não se entende como nas “férias da

Páscoa” os Portugueses tenham esgotado o Algarve e

preenchido todos os lugares que as agências de viagens

disponibilizaram para o México, para Cuba, para a República

Dominicana e para o Brasil…

5.5. No Congresso de Matosinhos, dois famalicenses foram

eleitos como membros efectivos da Co-missão Nacional do PS,

o órgão mais importante entre congressos. Trata-se de Ana

Paula Costa e de Reis Campos. Desejo aos dois muito traba-

lho e que a sua acção tenha reflexos positivos nos “combates”

eleitorais que se avizinham.

8 De 12 a 18 de Abril de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

“O homem da maratona”…

Didáxis de Riba de Ave

foi destino de férias para 200 crianças

Page 9: Edição 577

“Esta obra é a expressão

da dimensão social de um ho-

mem que não quis ser só rico,

para ela e para a família, mas

que quis deixar obra feita a

favor dos carenciados”. As

palavras são de Jorge Carva-

lho, presidente da direção da

Creche e Jardim Infantil Dona

Elzira Cupertino de Miranda

(CJIECM), na cerimónia de a-

tribuição formal do Certificado

de Qualidade à instituição e

comemoração do 16.º aniver-

sário da instituição, realizada

no passado sábado.

À passagem de um dos

momentos altos da história da

instituição, com a certificação

de todas as valências, Jorge

Carvalho disse “move-nos es-

se exemplo do Comendar pa-

ra prosseguir”, acrescentan-

do que a sua sensibilidade

para as causas sociais conti-

na bem presente no dia-a-dia

de uma instituição orientada

para a prestação de cada vez

melhores serviços à comu-

nidade que serve. Segundo o

presidente da direção, a cre-

che e jardim infantil abriram

desde logo em 1994 com

lotação esgotada, numa sinal

claro da falta que este tipo de

valências fazia naquela zona

do concelho. Actualmente, a

instituição acolhe 51 crianças

na creche, 78 no jardim infan-

til, e 53 no ATL entretanto

acrescentado às valências da

CJIECM. A maioria das cri-

anças são do concelho de

Famalicão, mas também vêm

dos cocnelhos vizinhos de

Santo Tirso, Vila do Conde e

Barcelos.

Jorge Cravalho fez ques-

tão de enviar uma palavra es-

pecial de agradecimento ao

ex-Governador Civil de Braga

Pedro Vasconcelos, convida-

do e presente na sessão, pes-

soa que “soube atender-nos

para nos dar uma ajuda, pe-

rante uma situação financeira

muito complicada”. Sanados

os problemas do passado

com a ajuda do então Gover-

nador, Jorge Carvalho subli-

nha que a gestão da institu-

ição tem sempre pautado

pelo equilíbrio financeiro.

Presente na sessão por

um “dever de memória”, Pe-

dro Vasconcelos sustentou

que a Creche e Jardim Infantil

do Louro “é um bom exemplo

para um momento de refle-

xão, e para perceber que se

os dinheiros públicos fossem

sempre tão bem aproveita-

dos, de certeza absoluta que

os país não atravessaria as

dificuldades que hoje enfren-

ta”. O ex-Governador Civil e-

logiou o trabalho de Jorge

Carvalho, enquanto motor do

projecto idealizado por Arthur

Cupertino de Miranda, e con-

cluiu a sua intervenção: “esta

creche é um projecto que

valeu a pena e que continua a

valer a pena”.

Para o actual Governador

Civil, o famalicense Fernando

Moniz a CJIECM honra o e-

xemplo do homem que foi Ar-

thur Cupertino de Miranda.

“Fazer, e fazer bem, com

qualidade de serviço, e com

competência” é para o repre-

sentar do Governo a expres-

são do serviço prestado pela

instituição do Louro. Aludindo

às dificuldades do país, subli-

nhou que a economia social

também tem que caminhar

para a “especialização e co-

operação”, caminho que con-

sidera que já está a ser per-

corrido pela instituição do

Louro, orientada que se de-

monstra para a qualidade e

para o equilíbrio financeiro.

Segundo Moniz, esta deverá

ser a opção das instituições

face à realidade do país. “O

Estado esteve e tem que con-

tinuar a estar presente, tem

que permanecer”, alegou,

acrescentando, contudo, que

terão que ser feitas adap-

tações no sensito da poupan-

ça, dado que é expectável

uma redução do investimento

também neste sector.

Segundo o Governador Ci-

vil o Governo canaliza anual-

mente, só para o distrito de

Braga, cerca de cem milhões

de euros para financiar as

quase 400 instituições exis-

tentes.

Leonel Rocha, vereador

da Educação, foi quem repre-

sentou a Câmara Municipal

na cerimónia do passado

sábado. Caracterizou a insti-

tuição do Louro como “uma

referência no campo da soli-

dariedade mas também no

campo da educação”, reali-

dade que a levou a conquistar

um patamar de “prestígio” no

panomara social local e da

região. “Ser grande é uma a-

titude”, disse, acrescentando:

“esta instituição reflete bem o

que está dito nesta frase. É

grande proque soube ter esta

atitude, prestando um bom

serviço aos outros, mais do

que nunca agora reconhecido

com este certificado de quali-

dade”.

“MOMENTO ALTO

DE UM TRABALHO

BONITO”

Dora Gonçalo, represen-

tante da entidade certificado-

ra, a APCER (Associação

Portuguesa de Certificação),

salientou que esta entrega

formal “é o momento alto de

um trabalho bonito desen-

volvido ao longo de 16 anos”.

Sublinhando a necessi-

dade de instituições e organi-

zação caminharem para a

prestação de serviços cada

vez melhores, sublinhou que

a certificação da CJIECM

vem “reforçar esta dimensão

de qualidade, em termos de

profissionalismo e eficácia”.

Enviou uma palavra de agra-

decimento aos trabalhadores

da instituição, que coopera-

ram de forma zelosa com o

processo que se prolongou

por cerca de ano e meio, e

disse mesmo que se fosse

possível “partir” este certifica-

do, haveria “um bocadinho

para cada colaborador desta

casa”.

Dora Gonçalo mostrou-se

esperançada que esta certifi-

cação à instituição do Louro

tenha o “efeito exemplo”, e

que outras queiram também

submeter-se a esta processo

qualitativo, juntando-se a um

universo de mais de 900 mil

instituições e organizações

certificadas em todo o mundo.

“TRABALHAR

POR COISAS QUE

VALHAM A PENA”

O Monsenhor Joaquim

Fernandes, em represen-

tação da Igreja, elogiou o tra-

balho de liderança de Jorge

Carvalho e mostrou-se con-

victo da importância da insti-

tuição, não só na educação

mas sobretudo na formação

dos futuros cidadãos. O mem-

bro do clero também fez

questão de salientou o legado

deixado por Arthur Cupertino

de Miranda, e frisou que “é

tempo de exaltar estes valo-

res”, aqueles que em vida

perpetuo, nomeadamente

com a instituição agora certifi-

cada. “O que sememou nes-

tra casa está ainda hoje a dar

frutos”, disse o Monsenhor,

concluindo a sua intervenção

com um apelo ao empenha-

mento de todos em torno dos

projectos realmente úteis ao

todo social: “vamos todos tra-

balhar por coisas que valham

a pena, para que o amanhã

seja melhor”.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

9De 12 a 18 de Abril de 2011

Creche e Jardim Infatil Dona Elzira recebeu

Certificado de Qualidade no 16.º aniversário

Uma obra expressão

da “dimensão social”

do patrono Cupertino

de Miranda

Jorge Carvalho recebe Certificado das mãos de Dora Gonçalo, da APCER

Page 10: Edição 577

10 De 12 a 18 de Abril de 2011

Pablo, Leo, Luna, Cigana,

Meg e Pilar. Estes são os

cães que integram actual-

mente o Grupo Especial de

Busca e Salvamento (GEBS)

afecto aos Bombeiros Volun-

tários de Vila Nova de Fama-

licão. “O Povo Famalicense”

acompanhou uma jornada de

treino das equipas cinotécni-

cas que traduzem habitual-

mente a esperança em ações

de busca de pessoas desa-

parecidas.

Orientados pelo lema de

“encontrar vivos” os seis ope-

racionais do GEBS são ex-

pressão de uma determina-

ção que só os voluntários

demonstram na prossecução

de objectivos. Treinam às

terças, às quintas e aos do-

mingos, animados pela am-

bição de materializar dia-a-

dia uma equipa de busca e

salvamento de excelência,

preparada para operações de

resgate em cenários diver-

sos, de mata, de estruturas

colapsadas ou em grande ân-

gulo.

Depois de seis anos e

meio de trabalho, a equipa é

hoje reconhecida no contexto

nacional e internacional pela

sua qualidade, tendo sido já

chamada a intervir fora do ter-

ritório concelhio, e convocada

pelo encontros fora do país.

No momento é a única activa

na região (os outras opera-

cionais existentes são de

Amarante, Albergaria, Lisboa

e Seixal).

António Costa, e António

Lima, coordenador e forma-

dor do GEBS, respectiva-

mente, são o testemunho do

orgulho no trabalho desen-

volvido pela equipa.

TREINO INTENSIVO

Segundo António Lima,

são variadas as raças mais

aptas a treinamento para bus-

ca e salvamento. Os cães do

GEBS dos Bombeiros de Fa-

malicão, frisa, são orientados

para busca por venteio (a-

través do faro apurado) e não

por rasto (pistas no terreno).

O formador, que coloca entre

os cães passíveis de sucesso

neste tipo de treino os labra-

dores, cockers, goldens, cães

de água espanhóis ou pas-

tores alemães, entre outros,

descreve desta forma as po-

tencialidades do alfato ca-

nino: “uma vez treinados, es-

tes cães estão aptos a identi-

ficar aquele grão de areia

num quilómetro quadrado de

praia”.

Relativamente ao “timing”,

António Lima admite que o

desejável é começar “o mais

cedo possível”, considerando

que o tempo médio de treino

não deverá ser inferior a ano

e meio. O treino, explorando o

benómio homem/animal, sus-

tenta-se num trabalho intensi-

vo. Como pudemos constatar

ao longo de uma jornada de

treino em equipa, que se com-

plementa com treno isolado

de cada uma, são variadas as

técnicas aplicadas para que

cada animal atinja o nível de-

sejado. Neste momento os

animais do GEBS estão em

diferentes patamares de trei-

namento, com dois operati-

vos, uma operativa e três ini-

ciados.

EXPERIÊNCIA ESCLARECEDORA

As instalações decaden-

tes da antiga fábrica de fiação

de Avidos “Atma” foi o cenário

de mais uma acção de treino

para zona de escombros. É

curioso ver a forma como os

animais são motivados para a

procura de seres humanos, e

é mais curioso ainda consta-

tar a sua reação instintiva ao

sucesso do processo. As “es-

trelas da companhia” do

GEBS puseram à prova a sua

capacidade entre escombros

e túneis, reagindo à impro-

visação de cenários com

competência. Ora de narzi

“em pé”, “ora de nariz no chão

as “vítimas” foram sendo en-

contradas com celeridade.

Seguiu-se o Parque da

Cidade, uma zona ampla e de

mata onde é expectável o au-

mento do grau de dificuldade.

Contudo, uma vez mais os

cães surpreendem. Entre o-

dores vários e brisas poten-

cialmente perturbadoras, os

cães do GEBS foram cum-

prindo, tarefa após tarefa. Em

pose “real” aguardam o mo-

mento de sentir o odor que os

leva direitos aos objecto da

busca. Por entre a mata e ro-

chas de grande dimensão,

também encontraram a repór-

ter deste semanário sem difi-

culdades.

APTIDÃO E DETERMINAÇÃO

Orientadas para a procura

de vivos, as equipas do GEBS

só lamentam que muitas ve-

zes sejam chamadas tardia-

mente a intervir. António Cos-

ta reconhece que houve uma

evolução muito positiva nos

últimas anos nesta matéria,

mas admite que há ainda

arestas a limar. Quando as

pessoas, de uma maneira ge-

ral, depositam todas as suas

expectativas no sucesso des-

tas equipas, o desejável é que

sejam acionadas quanto an-

tes, sugere.

(CONTINUA NA PÁG. 11)

Grupo Especial de Busca e Salvamento

Voluntários entregam-se a treino intensivo

Treino de domingo reuniu equipa e voluntários

Animal é motivado à busca pelo treinador

Vítima encontrada, entre escombros

Animal procura mais uma vítima

Page 11: Edição 577

Estas equipas foram já in-

tervenientes em ações de

busca de pessoas desapare-

cidas dentro e fora do conce-

lho. A última acção em que o

GEBS esteve envolvido foi na

busca do jovem de Outiz. Ao

longo de vários dias as briga-

das percorreram zonas de

mata de Vila nova de Famali-

cão e do concelho vizinho de

Barcelos, eliminando áreas

que acabaram por viabilizar a

deteção do corpo do jovem ao

final de mais uma jornada de

trabalho, em Cavalões.

AGRADECIMENTOS

O GEBS aproveita para a-

gradecer à direção, comando

e corpo activo o apoio que

tem prestado ao grupo e aos

seus operacionais. Agrade-

cem de igual forma à clínica

veterinária de Fidélia Amorim,

que disponibiliza os seus ser-

viços gratuitamente aos cães

do grupo especial, e à Royal

Canin Portugal pelo apoio.

COMANDANTE:“GEBS É UMA MAIS

VALIA”

Para o comandante Fran-

cisco Sampaio, o GEBS é

“uma mais valia” para a cor-

poração, para o concelho e

para a região, uma vez que vi-

abiliza ações especializadas

em matéria de busca e salva-

mento. Segundo este respon-

sável o grupo já tem sido con-

vocado, nomeadamente, pa-

ra operações fora do concel-

ho, e tem feito treino fora do

país, o que se torna “bastante

gratificante” para quem se

submete a um trabalho “inten-

sivo” e voluntário, no fortale-

cimento do binómio homem/

cão.

Certo dos crédi tos do

GEBS, o comandante sublin-

ha que a sua forma de actuar,

com o “treino intensivo e pre-

severança”, é transversal a

toda a corporação. Segundo

este responsável é dessa

forma que os voluntários da

corporação encaram o servi-

ço que prestam à população.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

11De 12 a 18 de Abril de 2011

para potenciar sucesso dos animais

Busca! A brincar também se treina

Treino na Devesa

Binómio homem/animal apurado de forma intensiva

Page 12: Edição 577

12 De 12 a 18 de Abril de 2011

A Câmara Municipal de

Vila Nova de Famalicão pro-

move, no próximo sábado, (ia

16 de Abril), pelas 15h30,

uma visita guiada à Central

de Caniços, a mini-hidrica da

antiga Empresa Têxtil Eléctri-

ca, situada em Bairro.

A iniciativa, segundo infor-

ma a autarquia em nota de

imprensa, “insere-se no âm-

bito das comemorações do

Dia Internacional dos Monu-

mentos e Sítios que, este

ano, está subordinado ao te-

ma Água, Cultura e Patrimó-

nio”.

Criada pelo ICOMOS -

Conselho Internacional dos

Monumentos e Sítios, a 18 de

Abril de 1982 e aprovado pela

UNESCO, esta comemora-

ção tem como objectivo sen-

sibilizar o público para a di-

versidade e vulnerabilidade

do património, bem como

para o esforço envolvido na

sua protecção e conser-

vação.

A Câmara convida convida

todos os interessados “a co-

nhecer melhor a Central de

Caniços, um monumento re-

pleto de história e memória”.

A visita está marcada para as

15h30, em Bairro. A autarquia

disponibiliza transporte a sair

dos Paços do Concelho, pe-

las 15h00. A inscrição é obri-

gatória, sendo o limite de ins-

crições de 40 pessoas.

Os interessados podem

inscrever-se na Casa da Cul-

tura, sita na Rua Direita, a-

través do e-mail geral@patri-

moniodefamalicao.org, ou

ainda do telefone 252320954.

Câmara promove visita à Central de Caniços no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

ANTÓNIO FREITAS

Lagoa: AssociaçãoCultural promove Via-Sacra

A Associação Cultural S. Salvador da Lagoa vai levar

a efeito, no próximo dia 17 de Abril pelas 16h30, uma Via-

Sacra com representação ao vivo de oito actos dos mo-

mentos mais dramáticos da vida de Jesus Cristo.

Esta é a primeira iniciativa do género que esta jovem

associação leva à cena. A Via-Sacra contará com a pre-

sença de aproximadamente 80 figurantes, e irá percorrer

diversas ruas da freguesia, ao longo das quais serão re-

presentados os diversos quadros da Via Sacra.

Pelas 16h30 o primeiro acto será então representado

na Rua Urbanização da Pena (junto á Sede da Junta de

Freguesia). Segue-se a Rua da Escola onde ocorrerão os

segundo e terceiro actos. A Avenida dos Lamosos é o

local escolhido para o quarto e quiinto actos, seguindo-se

a Travessa de Cambães para o sexto. Na Avenida de

Cambães, Rua do Granginho, e Avenida Padre José

Azevedo Mendes de Carvalho será representado o séti-

mo acto, terminando a Via-Sacra junto à Igreja com o oita-

vo acto.

Actividades lúdicas na FCMpara as Férias da Páscoa

A Fundação Cupertino de Miranda, à semelhança de

outros anos, promove diversas iniciativas lúdicas para

ocupar as crianças durante as férias da Páscoa. Assim, o

Serviço Educativo promove, até à próxima sexta-feira

sessões de cinema durante as manhãs e tardes. Estas

destinam-se à comunidade escolar, de forma gratuita, es-

tando já inscritas cerca de mil crianças. Realizar-se-à

também até sexta-feira Oficinas de Expressão Plástica

subordinadas ao tema “Marionetas Surrealistas” desti-

nadas a crianças dos 6 aos 12 anos.

Famalicão acolhe a III

Maratona BTT já no próximo

dia 22 de Maio. As inscrições

já estão abertas para este

evento organizado pela Asso-

ciação “Amigos do Pedal”. É o

regresso à organização da

prova clássica do BTT, que

promete “o rigor organizativo

de sempre, mas também sur-

presas e inovações que são

já imagem de marca dos

Amigos".

Adrenalina e segurança

garantidos em desafios de 40

e/ou 80 quilómetros, a dispu-

tar em circuito de duas voltas

e a escolher com toda a ante-

cedência do mundo ou no

próprio dia consoante as

forças de cada um. Trilhos

novos e surpreendentes,

cuidadosamente preparados

para tirar partido de todas as

emoções que a Maratona é

capaz de proporcionar.

As inscrições estão aber-

tas em www.maratonafamali-

cao.com até ao dia 15 de

Maio e 25 por cento do valor

total apurado reverte a favor

das Associações Humanitá-

rias de Bombeiros de Famali-

cão, enquanto que a verba

relativa à inscrição do almoço

é toda ela entregue aos Escu-

teiros de Famalicão.

Para além da participação

na III Maratona ou Meia-Ma-

ratona de Famalicão e dos

prémios para os primeiros

classificados de cada es-

calão, a participação na prova

incluí a disponibilização dos

"Tracks" dos percursos para

GPS, reforço alimentar (líqui-

dos e sólidos), dorsal, tempo

de percurso, primeiros socor-

ros e assistência médica, se-

guro de acidentes pessoais

de acordo com a lei em vigor,

acesso aos balneários das

Piscina Municipal para banho

no final da prova, lavagem de

bicicleta e a camaradagem e

o convívio da praxe.

“Estamos em crer que es-

tão reunidos ingredientes de

sobra para mais uma grande

festa de todos os amantes do

BTT em Vila Nova de Fama-

licão”, diz o presidente da di-

reção dos “Amigos do Pedal”,

Paulo Machado Ruivo, asse-

gurando que, “mais uma vez,

nada será deixado ao acaso

numa organização dos “Ami-

gos do Pedal”.

No próximo dia 22 de Maio

Emoções únicas reservadas para a III Maratona BTT de Famalicão

O atleta Luís Silva, da As-

sociação de Boccia Luís Sil-

va, abriu da melhor forma a

época competitiva 2010 –

2011 ao sagra-se Campeão

Nacional – Zona Norte.

Depois da regularidade

demonstrada na fase de gru-

pos, nos jogos decisivos Luís

Silva revelou-se superior a

todos os seus adversários,

“numa demonstração cabal

de excelência técnica e tácti-

ca, só ao alcance dos gran-

des campeões”, refere a as-

sociação em nota de impren-

sa. Luís Silva aproveita esta

conquista para agradecer “a

todos os apoiantes, e em es-

pecial neste momento aos

primos Jorge e Sofia”, que en-

tende serem determinantes

para o seu sucesso competiti-

vo.

A Associação foi também

representada por Maurício

Silva, que alcançou os quar-

tos de final da prova, obtendo

o seu melhor resultado de

sempre, e deixando assim

óptimas perspectivas para o

futuro.

Luís Dany sagra-se campeão Nacional

Page 13: Edição 577

Depois do grande suces-

so de vendas “Coliseu”, João

Pedro Pais está de regresso

à estrada agora num registo

acústico, com um novo con-

ceito de espectáculo intitula-

do “Improviso”. No próximo

dia 6 de Maio, João Pedro

Pais sobe ao palco da Casa

das Artes de Vila Nova de

Famalicão.

cantor vai presentear o

público com os seus temas

de sucesso, em versões re-

novadas. Grandes canções

como “Ninguém (é de Nin-

guém)”, “Lembra-te de Mim”,

“Mentira”, “Nada de Nada” ou

ainda outras faixas do último

disco de originais – “A Palma

e a Mão” – serão apresen-

tadas com diferentes roupa-

gens e de uma forma mais in-

timista.

João

Pedro Pais

de “Improviso”

na Casa das Artes

Alunos dos jardins de In-

fância de Esmeriz e Cabe-

çucos, dos cinco aos oito a-

nos e ainda do Clube de Ciên-

cias estão envolvidos no pro-

jecto "Metamorfoses", que

visa a criação do Bicho-da-

seda e o estudo do seu ciclo

de vida.

Símbolo do dinamismo da

Vida e das diferentes formas

que um mesmo ser vivo pode

assumir, o bicho-da-seda

(Bombyx mori) constitui um

exemplo das

transformações mágicas que

ocorrem no Mundo Vivo. Nes-

te sentido, surgiu a vontade

de aproximar os alunos des-

tes momentos tão especiais,

propiciando condições para a

investigação das metamor-

foses do Bombyx mori.

Na concretização deste

projecto, alunos e professo-

res contam com a colabo-

ração da professora Manuela

Lopes, do departamento de

Ciências Naturais da Escola

EB 2,3; e de Augusto Gil, com

o Departamento de Biologia

da Universidade do Minho,

que dinamizará com os alu-

nos do 8º ano

sessões experimentais para

estudo da ana-tomia externa

da lagarta e da borboleta.

Também o Serviço de Par-

ques e Jardins da Câmara

Municipal de Vila Nova de

Famalicão se disponibilizou

para oferecer as folhas de

amoreira (único alimento des-

ta espécie).

Com este projecto, o Agru-

pamento de Escolas Dr. Nuno

Simões candidata-se ao pré-

mio “Ciência na Escola”, pro-

movido pela Fundação Ilídio

Pinho.

A Associação “Gerações”,

no seguimento do que já era

realizado pela Associação de

Ludotecas de Famalicão, ini-

ciou no passado dia 11 de

Abril o seu programa “Ludo-

férias da Páscoa”, um conjun-

to de iniciativas lúdicas, cul-

turais e desportivas destina-

das às crianças e aos jovens

de Vila Nova de Famalicão.

Desporto, jogos tradicio-

nais, ecologia, actividades

culturais, música, “ateliers” de

culinária, actividades de ex-

pressão plástica, visitas de

estudo, leitura e uma cami-

nhada pelo Parque Nacional

da Peneda Gerês, no “Trilho

da Águia do Sarilhão”, são os

“ingredientes” principais des-

tas “Ludoférias da Páscoa –

2011” que vão decorrer entre

os dias 11 e 21 de Abril, com

a base do projecto instala-

da na Associação “Gera-

ções”, na Quinta das

Lameiras, na Avenida

Marechal Humberto

Delgado.

As actividades

começam logo pe-

la manhã e esten-

dem-se por todo o

dia, numa respos-

ta que a associa-

ção “pretende de

grande qualidade

para todas as fa-

mílias que procu-

ram uma alternati-

va para os seus fi-

lhos em tempo de

férias”.

Animadores cultu-

rais e outro pessoal

técnico da Associação

“Gerações” estarão em

permanência na dinamização

das várias actividades. A ali-

mentação, com excepção do

lanche da manhã, é fornecida

diariamente pela Associação

e as deslocações ao exterior

estão também garantidas em

meios de transporte da “Gera-

ções”.

Depois de ontem (segun-

da-feira) as actividades terem

passado pela produção de

uma “lembrança da Páscoa”

e, hoje é dia de as crianças se

dedicarem à construção e

exploração de ins-

trumentos musi-

ca is . Esta

quar ta-

fe i ra

as actividades prosseguem

com deslocação à Fundação

Cupertino de Miranda, explo-

rando a técnica surrealista

“Cada-vre – Ex-quis”, tendo

também neste dia uma ac-

ção dedicada ao “Ano Euro-

peu do Voluntariado”, em co-

laboração com a YUPI. No dia

14 de Abril, as crianças e os

jovens têm de manhã um

“atelier” de culinária, para a

c o n -

fecção de um bolo gelado de

bolacha e, à tarde, real-

izam uma vista de

e s t u d o à E s -

quadra da

PSP de

V i l a

Nova de Famalicão.

A segunda semana inicia-

se com actividades lúdicas

livres, seguindo-se, no dia 19

de Abril, a construção de uma

lembrança para o “Dia da

Mãe”. O dia 20 de Abril é o

grande dia da caminhada no

Parque Nacional da Peneda –

Gerês, com o objectivo de

seguir o “Trilho da Águia do

Sarilhão”. Neste dia, os

participantes vão ter que

levantar-se mais cedo,

para um passeio dedi-

cado à ecologia e à p-

reservação das es-

pécies em vias de

extinção.

As “Ludoférias

da Páscoa 2011”

terminam no dia

21 de Abril, com

uma visita de es-

tudo a uma rádio

local, seguindo-se

da parte da tarde a

exploração conjun-

ta de formas de co-

mun icação , com

destaque para o ví-

deo e para os sons.

Bicho da

seda chega

ao Agrupamento

Dr. Nuno Simões

13De 12 a 18 de Abril de 2011

Um projecto de apoio às famílias

Associação “Gerações” promove “Ludoférias” da Páscoa

Page 14: Edição 577

Chegou ao fim o Programa

de Formação/Acção QI PME

Norte que integrou um total de

25 empresários do concelho,

num projecto que teve a Asso-

ciação Comercial e Industrial

de Vila Nova de Famalicão

(ACIF) como umas das enti-

dades beneficiárias na pros-

secução dos objectivos do

mesmo. Na cerimónia, a ACIF

realizou um balanço final do

projecto e entregou os diplo-

mas de participação às enti-

dades que integraram este

programa.

O Projecto QI PME Norte –

Qualificação e Inovação é

promovido pela AI Minho –

Associação Empresarial na

região Norte, enquanto or-

ganismo intermédio para esta

formação-acção de qualifi-

cação das empresas. Esta

parceria com a ACIF poten-

cializou a obtenção de resul-

tados positivos na melhoria

dos processos de gestão das

micro, pequenas e médias

empresas que integraram o

programa.

“Num ano em que a pala-

vra crise continuará a fazer

parte do vocabulário da eco-

nomia à escala local, nacional

e global, são programas co-

mo este que permitem marcar

a diferença e acreditar que é

possível uma alteração da

situação actual”, começou

por referir António Peixoto,

presidente da ACIF, no discur-

so dirigido a todos os presen-

tes. “A ACIF, em parceria com

a AI Minho, termina um pro-

jecto que possibilitará reno-

vadas perspectivas de gestão

dos negócios a estas empre-

sas, aumentando os conheci-

mentos dos seus recursos hu-

manos e melhorando global-

mente a qualidade funcional

das mesmas”, acrescentou.

A ACIF, com o desenvolvi-

mento do QI PME Norte, en-

quadrada no eixo de inter-

venção Gestão e Aperfeiçoa-

mento Profissional, imple-

mentou um conjunto de for-

mações associadas a proces-

sos de modernização organi-

zacional, reestruturações e

reconversões produtivas que

promoveram a capacidade de

inovação, gestão e moder-

nização das empresas.

“Devemos realçar a ACIF

como uma das instituições in-

terlocutoras com o tecido em-

presarial da região, num

histórico que leva já mais de

60 anos de serviços presta-

dos às empresas do concelho

de Famalicão”, apontou Fer-

nando Xavier, director de pro-

jectos da ACIF, considerando

que “o balanço final é muito

positivo e estamos certos que

todos os esforços valeram a

pena e contribuíram para o

enriquecimento organiza-

cional e institucional de todos

os envolvidos”.

14 De 12 a 18 de Abril de 2011

Serviço de Finanças de VILA N.FAMALICAO-1.-0450

A N Ú N C I O

N.º da Venda: 0450.2011.55 - Uma máquina de recobrir da marca OMM, com o valor base de vendade €3.220,00. Proc. Exec. 0450201001002970 e aps.N.º da Venda: 0450.2011.56 - Uma máquina de recobrir da marca OMM, com o valor base de vendade €3.220,00. Proc. Exec. 0450201001002970 e aps.

Teor do Edital:Gabriel Torres Bezerra, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças VILA N.FAMALICAO-1.-0450, sitoem R. ERNESTO CARVALHO EDIF. MILAO R/C, VILA N. FAMALICAO, faz saber que irá proceder àvenda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Códigode Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identificado, penhorado aoexecutado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fiscal.É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) LUIS JORGE MACEDO CAMPOS, residente em REQUIAO, que de-verá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas dodia 2011-03-02 e as 18:00 horas do dia 2011-05-04.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, emwww.portaldasfinancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço deFinanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número davenda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de i-dentificação fiscal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 10:00 horas do dia2011-05-05 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-05-05, na presença do Chefedo Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valorbase da venda (250.º/c CPPT).Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de umproponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) emcompropriedade (253.º/b CPPT).Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros,caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgãode execução fiscal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.ºCódigo de Processo Civil - CPC).No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, en-tregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autoriza-do o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não in-ferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeada-mente o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o ImpostoSobre o Valor Acrescentado ou outros.

Identificação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0450201001002970 (e apensos)NIF/NIPC: 507966813Nome: L J - RECOBRIMENTO DE FIO SOCIEDADE UNIPESSOAL LDAMorada: R 1 DE MAIO N 97 - REQUIÃO - REQUIAO

O Chefe de Finanças:Gabriel Torres Bezerra

2011-03-30

O POVO FAMALICENSE, 12 de Abril de 2011 - 2.ª PUBLICAÇÃO

Escola Rosa Oliveira no Grande PrémioÁguas de Gaia

A Associação Escola de Atletismo Rosa Oliveira par-

ticipou no passado domingo no Grande Prémio de

Atletismo Águas de Gaia, uma prova de 10 quilómetros.

Marlene Borges classificou-se em 11.º lugar, nas veter-

anas Rosa Oliveira ficou em 4.º lugar, e Herminia Pereira

ficou em 8.º lugar. Em sénior masculinos André Machado

ficou em 36.º lugar, Américo Oliveira ficou 20.º lugar, e

Henrique Paredes ficou em 9.º lugar.

25 empresários terminam projecto desenvolvido pela ACIF

Page 15: Edição 577

De 12 a 18 de Abril de 2011 15

V E N D E - S EDIVERSO EQUIPAMENTOHOTELEIRO USADO

9 1 8 5 8 9 9 7 0

AR CONDICIONADOBOMBA DE CALOR

SUPERCLIMA, LDA20 ANOS DE ACTIVIDADE

ORÇAMENTOS917 337 391917 337 391

AQUECIMENTOAQUECIMENTO(O MAIS ECONÓMICO)(O MAIS ECONÓMICO)

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Page 16: Edição 577