edição 575

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 575 de 29 de Março a 4 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Até sempre... PÁG. 2 PÁG. 2 “Dar as Mãos” comprou Cantina Social PÁG. 5 PÁG. 5 Homem de Castelões encontrado sem vida PÁG. 9 PÁG. 9 Gondifelos: utentes reclamam médico PÁG. 10 PÁG. 10 CIOR celebra 20.º aniversário Professora Edna Cardoso

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Edição 575

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DIRECTORA: Sandra Ribeiro Gonçalves Ano XI n.º 575 de 29 de Março a 4 de Abril de 2011 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Até sempre...PÁG. 2PÁG. 2

“Dar as Mãos”

comprou

Cantina Social

PÁG. 5PÁG. 5

Homem

de Castelões

encontrado

sem vida

PÁG. 9PÁG. 9

Gondifelos:

utentes

reclamam

médico

PÁG. 10PÁG. 10

CIOR

celebra 20.º

aniversário

Professora Edna Cardoso

Page 2: Edição 575

2 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Propriedade e Editor Grito de Força - Comunicação e Publicidade, Unipessoal Lda. - Nif 508116260 - Conservatória do Registo Comercial do Braga nº 3003/2007 - Registo do Instituto da Comunicação Social n.º123427 - Sede Rua Adriano Pinto Basto, n.º 161 - Tel.: 252 378 165 - Fax: 252 378 167

E-mail: [email protected] - Gerência - Joaquim Ribeiro - Director Sandra Ribeiro Gonçalves ([email protected]; [email protected]) Chefe de Redacção Filomena Lamego ([email protected]) - Redacção Sandra Gonçalves; Luís Cardoso, Filomena Lamego e Carlos de Sousa ([email protected])

- Editor Gráfico Luís Cardoso - Desenho Gráfico Luis Cardoso - Publicidade Joaquim Ribeiro - 931990020 ([email protected]; [email protected]), Sérgio Costa - 918 157 706 Inscrito na Associação Portuguesa de Imprensa

Impressão Celta de Artes Gráficas, SL Vigo, Espanha - Tiragem 15.000 exemplares - Distribuição gratuita* Todos os textos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores * Todos os anúncios e fotografias são propriedade do editor, não podendo ser reproduzidos sem autorização por escrito *

Estrada que liga

Arnoso Sta. Maria,

Sezures e S. Cosme:

Na passada semana, os

buracos da estrada

bastante degradada

foram tapados com um

composto de brita

e alcatrão. No entanto,

este última “ingredi-

ente” devia ser

escasso na “receita”.

Depressa os pedaços

se foram soltando,

sendo projectados à

passagem dos carros.

Cautela recomenda-se!

Casa desabitada destruídapelo fogo em Vale S. Cosme

O incênd io

de origem des-

conhecida des-

truiu por com-

pleto o interior e

telhado de uma

casa desabitada

na freguesia de

Vale S. Cosme.

O fogo come-

çou cerca das

duas horas da

tarde, consu-

mindo rapida-

mente todo o interior e telhado, estruturado em madeira.

À chegada dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, a

habitação encontrava-se "totalmente tomada pelo fogo",

segundo adiantou à nossa reportagem o Adjunto do

Comando, Bruno Alves.

O combate ao fogo e operações de rescaldo prolon-

garam-se para perto das cinco da tarde, altura em que os

bombeiros puderam regressar ao quartel.

No local estiveram onze homens e três viaturas da cor-

poração dos Bombeiros Voluntários Famalicenses.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

http://www.opovofamalicense.com

Notícias de Famalicão

Edna Cardoso:Portugal primeiro

O último artigo de Edna Cardoso, no Povo Famalicen-

se, onde colaborava desde 2004, tinha o significativo tí-

tulo “Portugal Primeiro”.

Escrevia, em Janeiro deste ano, depois das eleições

presidenciais, e previa já uma intensa luta pelo poder

no que respeita ao Governo.

Sem antecipar cenários quanto a datas de eleições,

mas lembrando sempre o interesse nacional, deixava

duas ideias bem claras: a primeira a de que cada partido

deveria ir a eleições separadamente, por forma a permi-

tir aos eleitores escolher a “força política com a qual se i-

dentificam”; a segunda , a de que “o PSD é na origem um

partido de raiz social-democrata. Assim o concebeu e lhe

deu alma Francisco Sá Carneiro”. E acrescentava: “É a

esta matriz original que o PSD tem de regressar para que

possa fazer a diferença”.

Edna Cardoso, a quem rendo homenagem pela

forma como soube enfrentar muitas adversidades,

nomeadamente a maior, a da doença, tinha ideias políti-

cas muito bem arrumadas. E era uma social-democrata

de verdade. Fiel, sempre fiel, ao PSD mesmo quando

este directa ou indirectamente a maltratou.

Tivessem todos os partidos muitos militantes como

ela e a política seria mais séria e mais nobre.

ANTÓNIO CÂNDIDO DE OLIVEIRA

A Associação “Dar as

Mãos” acabara de se lançar

ao desafio da aquisição do

edifício onde actualmente

funciona a Cantina Social, na

Avenida Marechal Humberto

Delgado. O valor total do in-

vestimento ascende os 171

mil euros, faltando ser forma-

lizada apenas a escritura en-

tre a instituição e a empresa

pública Estradas de Portugal,

proprietária do edifício. Se-

gundo adiantou o presidente

da direcção da “Dar as Mãos”,

Agostinho Fernandes, em

conferência de imprensa rea-

lizada ontem (segunda-feira)

ao final da tarde, a aquisição

daquela habitação permitirá à

associação “organizar mel-

hor” serviços actualmente

dispersos em locais distintos.

Na base de um investi-

mento avultado, que será

pago ao longo de 15 anos

com prestações a rondar os

mil euros, a Associação “Dar

as Mãos” prepara-se para

lançar o desafio a diversas

entidades associações fama-

licenses, no sentido de as

motivar para ações de reco-

lha de fundos. Entre estas or-

ganizações está a Câmara

Municipal, o Lions Clube de

Famalicão, o Rotary ou a

Associação de Amigos de

Famalicão. Na expectativa de

que a comunidade com-

preenda a importância deste

investimento para a ajuda aos

carenciados, Agostinho Fer-

nandes apela também aos

famalicenses para que soli-

da r i zem com es ta nova

causa.

No dia em que a Assem-

bleia-Geral deliberou sobre o

relatório de contas relativo ao

ano de 2010 o presidente da

direcção da “Dar as Mãos”

deu a conhecer alguns núme-

ros que traduzem a activi-

dade da associação nos di-

versos mecanismos de apoio

aos carenciados. No global a

despesa da associação foi

superior a 128 muil euros,

para uma receita angariada

na ordem dos 151 mil euros.-

Neste contexto, 2010 fecha

com um saldo positivo superi-

or a 22 mil euros.

Agostinho Fernandes a-

diantou ainda, para que se

tenha uma noção da dimen-

são dos apoios fornecidos a-

través da “Dar as Mãos” –

roupa, alimentos, mobiliário,

subsídios para pagamento de

renda e outras despesas

domésticas, medicamentos,

entre outros -, a instituiçao

gastou cerca de 161 mil euros

entre 2006 e 2010, sendo

daqui excluídos os donativos

em géneros, não contabiliza-

dos.

Relativamente à Cantina

Social, uma das valências de

referência da instituição, a

responsável Lídia Guimarães

adiantou que são neste mo-

mento 50 as pessoas que

usufruem do serviço de dis-

tribuição de refeições. Este é

o número de pessoas que

diariamente recorre à Canti-

na, podendo comer no local

ou levar a refeição servida

para casa.

Relativamente à distri-

buição de alimentos através

do Banco Alimentar, são se-

gundo Bacelar Ferreira 80 as

famílias contempladas ac-

tualmente. Este universo re-

flete-se num total de 270 pes-

soas, sendo que 50 des-tas

são crianças. Este é, segun-

do Barcelar Ferreira, um ser-

viço muito solicitado para o

qual o número de inscritos ul-

trapassa o volume de alimen-

tos que chega à institui-ção.

S. R. G.

“Dar as Mãos” compra edifícioda Cantina Social

Page 3: Edição 575

Faleceu, vítima de doença prolongada, a professora

Edna Cardoso. A conhecida docente, vereadora, mili-

tante do PSD, sindicalista, jornalista, entre tantos outros

ofícios que assumiu, sempre com a competência e senti-

do de responsabilidade que eram o reflexo do seu carác-

ter, faleceu na manhã do passado domingo.

Nascida em General Machado, concelho de Camacu-

pa, distrito de Bié, em Angola, Maria Edna Marques de

Sousa Cardoso viveu muitos anos na antiga Nova Lisboa,

onde conclui o ensino secundário. Frequentou o curso

de Magistério Primário, em Benguela, no ano de 1969.

Fixou-se depois em Luanda, onde exerceu funções de

docência até ao ano de 1975.

O processo de desloconização de Angola, sua terra

natal, e o imperativo de abandonar um país em guerra

civil, que conquistara a sua independência de Portugal,

trouxeram-na até Vila Nova de Famalicão. Casada e já

com uma filha, foi neste concelho que foi acolhida por

amigos que cá residiam.

Mulher interventora que sempre foi, filiou-se no

Sindicato dos Professores da Zona Norte onde desem-

penhou funções de delegada sindical e dirigente

(primeiro a regime parcial, depois em tempo integral).

Num crescendo de responsabilidades, passou mais tarde

a ser coordenadora do Secretariado Regional de Braga-

Sul/Vila Nova de Famalicão. Entre os anos 2000 e 2001 in-

tegrou a Comissão Directiva do Sindicato dos Profes-

sores da Zona Norte, com sede no Porto.

Durante este seu percurso sindical, Edna Cardoso

destacou-se como grande activista e dinamizadora do

movimento sindical docente, inspirada por um ideal de

valorização da Educação em Portugal.

Foi ainda membro fundador e colaboradora, desde o

primeiro número, do jornal “Cidade Hoje”, de que veio a

ser directora durante oito anos, entre 1994 e 2001. Neste

mesmo ano acabaria por abdicar do cargo, altura em que

é eleita para a Câmara Municipal de Vila Nova de

Famalicão nas listas do PSD. Em Janeiro tomou posse

como vereadora titular das pastas da Educação, Cultura

e Desporto. Abandonou o cargo em 2003.

Foi convidada a integrar o Rotary Club de Portugal, i-

naugurando, juntamente com outra mulher, a integração

de elementos do sexo feminino na secção famalicense

daquele clube.

Mulher dinâmica e sempre comprometida com causas

e com um espírito de cidadania activa, escrevia crónicas

semanais sobre questões sociais, políticas e culturais no

jornal “O Povo Famalicense”.

Faleceu no passado dia 27 de Março vítima de doença

prolongada. Ao marido e dois filhos, os colaboradores

deste jornal manifestam a sua solidariedade neste mo-

mento difícil .

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

3De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

1949-2011

Edna Cardoso: faleceu uma mulher de causas e convicções

É difícil, neste momento em que nos deixa, passar

para o papel um testemunho que honre a mulher que

foi Edna Cardoso. Este será porventura um sentimen-

to comum a todos quantos tiveram o privilégio de pri-

var com ela e de a conhecer verdadeiramente.

As palavras escrevem-se, apagam-se, voltam a es-

crever-se, as mesmas ou outras, e nenhumas parecem

fazer justiça à mulher justa que nos deixa, prematura-

mente. Uma pessoa como ela tinha que ter tempo para

concretizar todos os seus projectos. E não tenhamos

dúvidas de que seriam muitos, porque Edna Cardoso

não era mulher para se acomodar, para deixar de fazer,

para deixar de intervir, para deixar de ter opinião sobre

o que a rodeia...

Edna Cardoso foi uma mulher de convicções fir-

mes, de causas, de uma cultura invejável, de uma ca-

pacidade de trabalho e dinamismo raros, mas sobre-

tudo de um carácter e ética irrepreensíveis.

Os que a conhecem sabem a mulher recta que sem-

pre foi, procurando sempre estar do lado da razão,

mesmo quando a razão questionava os valores que

tinha como adquiridos, mesmo quando perdia a soli-

dariedade daqueles que tivera como parceiros. Por

nunca abdicar de tentar ser uma pessoa justa, foi

muitas vezes incompreendida. Incompreendida

porque o mundo em que vivemos se faz muito mais de

egoísmo do que de justiça.

Por tudo o que provou enquanto ser humano, mu-

lher e mãe, docente, militante e sindicalista, respon-

sável política ou associativa, Edna Cardoso faz-nos

muita falta. Faz-nos falta enquanto pessoa, enquanto

amiga, mas sobretudo enquanto exemplo.

Honrar a pessoa que foi, é manter o seu exemplo

vivo, provando dia-a-dia que aprendemos com ele.

Obrigada pela herança que nos deixa, professora

Edna Cardoso. Até sempre!

A Redacção

O texto mais difícil...

Page 4: Edição 575

A Escola Básica 1 de Pedome foi palco, no dia 21 de Março,

e à semelhança do ano passado de mais uma actividade de

simulacro de evacuação da escola sede.

Esta actividade foi promovida pela equipa de segurança da

escola e teve como objectivo relembrar e treinar junto de todos,

professores, alunos e restante pessoal, as regras de evacua-

ção a utilizar em caso de emergência numa situação real de e-

vacuação de todo o edifício.

Após a evacuação, já no local de segurança, uma equipa

dos Bombeiros de Riba de Ave, encenando uma situação de

sismologia, explicou os procedimentos mais correctos a adop-

tar por cada pessoa nesta situação particular. “Esta actividade

foi muito importante, na medida em que promoveu que todos

estejam vigilantes, atentos e aptos, para saírem ilesos de uma

eventual situação de emergência real”, alega a escola em nota

de imprensa.

O Grupo Desportivo de

Natação de Famalicão (GD

NF), tem mais dois títulos de

campeão nacional e um ter-

ceiro lugar do pódio, obtidos

pelo Luís Fernandes e pelo

Pedro Rocha nos Campeo-

natos Nacionais de Juvenis,

realizados nos dias 25 e 27

de Março nas Piscinas Olím-

picas do Complexo do Jamor,

Lisboa.

O Luís Fernandes, con-

quistou o título de campeão

nacional na prova de 100-

Bruços e na prova de 200-

Bruços, impondo-se com

enorme categoria a toda a

concorrência da natação na-

cional. Com estes dois títulos

alcançados, o Luís Fernan-

des garantiu a presença na

seleção nacional da Fede-

ração Portuguesa de Nata-

ção, nos Multinations Youth

Meet, a realizar em Limassol,

no Chipre, de 16 a 17 de Abril.

O atleta revelação foi o

Pedro Rocha que alcançou

excelentes marcas e con-

seguiu a proeza de conquis-

tar a medalha de bronze na

prova de 200-Costas. De re-

alçar os inúmeros recordes

pessoais obtidos e os míni-

mos de acesso aos campe-

onatos nacionais de verão, a

realizar no mês de Agosto.

Para o seu treinador, Pe-

dro Faia e Bruno Pereira,

“estes nacionais constituem

mais um patamar de evolu-

ção destes jovens atletas,

com vista a aspirarem al-

cançar no futuro uma brilhan-

te carreira desportiva na mo-

dalidade”. Para o técnico

“ficou demonstrado que te-

mos atletas com qualidade,

mas que ainda têm de desen-

volver um trabalho mais pro-

fundo e abrangente para con-

cretizarem os seus objecti-

vos”. Pedro Faia entende

ainda que quando “estes atle-

tas se trabalharem ainda

mais e se forem mais ma-

duros no desenvolvimento do

seu processo de treino, pode-

rão dar certamente enormes

alegrias para Famalicão e

projectar a natação famali-

cense no panorama nacional

e internacional”. Por isso, de-

safia-os: “com mais investi-

mento no trabalho e mais se-

riedade o futuro destes atle-

tas será garantidamente aus-

picioso”.

A equipa que disputou os

campeonatos foi constituída

por nove nadadores: Luís

Fernandes, o Nuno Martins, o

André Isaías, o Pedro Rocha,

o D a v i d S i l v a , a S o f i a

Valinhas, a Micaela Carvalho,

Maria Ferreira e Adriana

Matos.

4 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

No princípio da minha encarnação de jor-

nalista, já lá vão mais de 30 anos, passei por

quase tudo até ter direito a assinar a prosa

que, por observação directa, sortilégio de a-

genda ou insondável ordem do chefe, me aju-

dou a ganhar a vida.

Nunca fui capaz, porém, de assinar qual-

quer obituário – e foram-me encomendadas

algumas notícias penosas, que, tivesse eu

tido engenho suficiente, me poderiam ter pro-

porcionado uma incursão pela crónica social.

Por rejeitar o género e temor a injustiças e ex-

cessos, recusei sempre.

Todos estes anos depois, ainda lido mal

com a morte, tenho de conceder. Mas, as

palavras já não me amedrontam. Há muito

que vivo com elas e já as consigo domar den-

tro de mim.

O meu problema é outro. Em boa verdade,

são muitos: as emoções.

Desconfio que é aí, quando o cérebro faz

ligação directa à alma, que os sentimentos se

apoderam do génio de tantos jornalistas que

conheço – e eu, para que conste, já não sou

jornalista; apenas os interpelo e tento captar

as suas atenções.

O que (me) sobra, então, quando as e-

moções se sobrepõem à palavra? Eu respon-

do: aniquilada a narrativa, o jornalista fica

refém de si mesmo e da sua circunstância e a

crónica passa a ter morte anunciada – a

menos que o testemunho possa ser perene e

o exemplo sirva de referência e de ensina-

mentos muito para lá da vida que a notícia (ou

crónica) pretenda imortalizar.

Como o Papa Paulo VI não se cansou de

no-lo dizer, o exemplo tem mais força quando

é sublimado pelo testemunho que contagia.

É essa dimensão maior que incorpora o

legado da mulher e mãe, da professora e da

cidadã de corpo inteiro que foi Maria Edna

Marques de Sousa Cardoso. Desta vez, a

doença levou a melhor. Mas ela deu-lhe luta

até ao fim, ancorada no marido e fazendo da

palavra bálsamo e arma de defesa.

Foi assim, inteira e desafiando todas as in-

justiças com que se confrontou, na escola e na

vida cívica, que a Professora Edna passou

pelo meio de nós. Pelo que fez no sindicalis-

mo docente, pela implantação do seu

PPD/PSD no concelho e pela elevação da

vida cívica famalicense, será sempre lembra-

da na nossa comunidade com profundo res-

peito e reconhecimento.

Por muito que isso possa custar aos pobres

de espírito que, sem dimensão ética, nenhu-

ma mundividência ou envergadura política

comparável, a tentaram apoucar em 2003,

substituindo-a no cargo de vereadora da

Educação e Cultura da Câmara Municipal da

nossa Terra, não é qualquer sapateiro que lhe

chega aos calcanhares. E como ela os des-

prezava…

A família, o SPZN e o PSD Famalicão

ficaram mais vulneráveis, porque perderam

uma referência agregadora - lúcida, culta, ab-

negada e profundamente humanista.

No entanto, a cidadania e a imprensa

famalicenses ficam mais apetrechadas para

enfrentar o devir. Saibamos todos quantos se

movimentam no nosso acanhado espaço

público honrar a sua memória, tê-la como

referência de honorabilidade e, sobretudo,

continuar a exercitar o seu apurado sentido

crítico e serena acutilância.

Pessoalmente, mantinha com ela uma re-

lação de recíproca cumplicidade. Curvo-me,

por isso, respeitosamente diante do seu e-

xemplo.

Tudo farei para que os famalicenses guar-

dem memória da sua generosidade cívica e

política. Mesmo sem placas nas ruas nem re-

gistos protocolares, a historiografia famali-

cense há-de fazer-lhe a justiça de a conside-

rar, como de facto foi, a principal obreira pela

realização maior do consulado autárquico de

Armindo Costa: a gratuitidade dos manuais

escolares para as crianças das escolas do 1.º

ciclo do ensino básico.

Bem haja!, Professora Edna. Que agora,

esteja onde estiver, encontre a paz que lhe foi

negada em 2003. Obrigado pelo que nos en-

sinou!

CARLOS DE SOUSA

Exemplo

e testemunho

de Edna Cardoso

EB1 de Pedome

Simulacro

levou à evacuação

Campeonatos Nacionais de Juvenis no Jamor,

em Lisboa

Luís Fernandes bi-campeão

nacional e Pedro Rocha

conquista bronze

Cineclube propõe

“36 Vistas do Monte

Saint-Loup”“36 Vistas do Monte Saint-Loup”, de Jacques Rivette

é o filme em exibição esta quinta-feira no Pequeno

Auditório da Casa das Artes, em, mais uma sessão a-

gendada para as 21h30

O filme anda em torno de um personagem que pouco

antes de fazer uma digressão com o seu velho circo de

província, o proprietário morre.

Sem saber o que fazer, a companhia pede a Kate

(Jane Birkin), a filha mais velha do falecido, para que re-

gresse e tome as rédeas do negócio. Para satisfação de

todos, ela decide aceitar o convite e, depois de 15 anos

de ausência, regressar à vida circense. Com ela vem

também Vittorio (Sergio Castellitto), um italiano apaixo-

nado pelo Circo e pela vida na estrada. Com o passar do

tempo vão-se criando laços e cumplicidades. Até ao dia

em que a digressão chega ao seu fim e cada um deverá

seguir o seu caminho. E agora?

Morreu uma mulher livre.Livre,por não sujeita senão à

sua personalidade criadora.Livre porque sempre cultivou

de forma exemplar e sem ambiguidades , um vasto leque

de sonhos,intenções,sugestões e significados.Livre

ainda , por transcender o mais particular dessa personal-

idade rica,penetrando transversalmente nos complexos

desígnios,individuais e colectivos,da comunidade famal-

icense.

Famalicão fica mais pobre.

RAUL TAVARES BASTOS

Edna Cardoso

Page 5: Edição 575

5De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

O corpo de Júlio Forte Fer-

reira, de 46 anos, foi encon-

trado sem vida no Monte de

Santa Tecla, em Oliveira San-

ta Maria, na passada terça-

feira. O cadáver do homem

residente em Castelões en-

contrava-se entre rochas, e

ao que O Povo Famalicense

conseguiu apurar não eviden-

ciava sinais de violência. O

estado de decomposição do

cadáver indicia que já terá

falecido há vários dias.

O cadáver do indivíduo,

pedreiro de profissão, foi en-

contrado por um ex-colega de

trabalho. António Nunes, que

até há cerca de um ano tra-

balhara com Júlio Ferreira

numa empresa de constru-

ção, foi o responsável pela

trágica descoberta. Transtor-

nado com o desfecho do de-

saparecimento do amigo, a-

diantou à nossa reportagem

que andava com um amigo

pela mata à procura de algum

indício que pudesse levar à

descoberta do paradeiro do

amigo. Depois da motorizada

da vítima ter sido encontrada,

no passado domingo, num

dos vários carreiros existen-

tes através da mata do Monte

de Santa Tecla, António Nu-

nes entendia que Júlio Ferrei-

ra, vivo ou morto, “estaria por

aqui”. A mota, encontrada no

âmbito de operações de bus-

cas que envolveram bom-

beiros e cães de busca e sal-

vamento, foi encontrada esta-

cionada, com o descanso de-

vidamente colocado. As bus-

cas ficaram-se pela desco-

berta da mota.

Na convicção de que era

pertinente a continuar a pro-

cura no Monte de Santa Te-

cla, António Nunes e um

amigo tomaram a iniciativa de

bater a zona, novamente, na

tarde da passada terça-feira.

A descoberta do cadáver deu-

se cerca das três da tarde.

Segundo o amigo o corpo de

Júlio Ferreira estava deitado

de costa entre uma formação

de rochas. “Nem o reconhe-

ci”, relatou emocionado, não

tendo, contudo, dúvidas de

que aquele corpo era o do ex-

colega de trabalho, desapare-

cido desde o passado dia 9 de

Março. Apesar de não se ter

aproximado muito do local,

António Nunes adianta que

não vislumbrou ferimentos in-

dicativos de queda ou violên-

cia. Apenas que o corpo es-

taria já em decomposição, in-

diciando com isso que estará

morto há alguns dias.

O cadáver estava a cerca

de cem metros do carreiro

onde foi encontrada a moto-

rizada, e a cerca de vinte da

estrada que dá acesso à Ca-

pela de Santa Tecla. Encon-

trava-se, contudo, encoberto

pela mata e por uma for-

mação de rochas, numa zona

de bastante inclinação.

A GNR de Riba de Ave foi

prontamente acionada por

António Nunes. Algumas ho-

ras depois estiveram no local

vários inspectores da Polícia

Judiciária que vão agora in-

vestigar as circunstâncias da

morte.

O corpo de Júlio Forte Fer-

reira, natural da freguesia de

Airão S. João (concelho vizi-

nho de Guimarães), foi remo-

vido já cerca das 18h30 pelos

Bombeiros Voluntários Fama-

licenses.

Ao que apurámos o ho-

mem sofria eventualmente

ataques de epilepsia. Deixa

mulher e três filhos, sendo

que o mais novo tem apenas

nove anos de idade.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Oliveira Santa Maria

Cadáver de desaparecido encontrado

por amigo no Monte de Santa Tecla

Inspectores da Polícia Judiciária no local

Corpo foi removido pelos Bombeiros Famalicenses já ao final da tarde

Page 6: Edição 575

6 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

A Associação de Morado-

res das Lameiras reduziu de

cem para 70 mil euros a dívi-

da à Caixa Geral de Depó-

sitos. Isso mesmo demonstra

o relatório de contas relativo

ao exercício de 2010 e sufra-

gado por unanimidade em

Assembleia Geral do passa-

do dia 21 de Março. A di-

recção revelou ainda que,

pela priemnira vez, há uma

saldo positivo entre os custos

e perdas e proveitos e ganhos

na ordem dos 1744 mil euros.

O relatório refere que o tra-

balho apresentado represen-

ta a conclusão de um ciclo de

três anos que terminou para

dar lugar a um novo mandato

e a um novo ciclo de mais três

anos. O trabalho realizado

teve as suas acções cen-

tradas nos utentes, “como

ins-trumento orientador de

práticas sociais, educativas e

pedagógicas com respostas

não só às situações emer-

gentes, mas também ao inter-

câmbio diário e há convivên-

cia entre diferentes culturas,

igualdade de género e modos

de vida, que contribuíram

para Construir a Igualdade –

Promover a diversidade”. Ao

apostar nestes princípios, “a

AML, não só contribuiu para

combater as grandes carên-

cias sociais, como também a-

postou no desenvolvimento

cultural das pessoas”, refere

comunicado enviado às re-

dacções a p ropós i to da

aprovação das contas.

O documento sublinha o

aumento da capacidade do

lar de idosos de 26 para 35 u-

tentes, e a construção da no-

va creche que viabiliza um au-

mento de capacidade na

ordem dos 33 bebés. Estas

obras de alargamento de-

vem-se ao PARES II - Pro-

grama de Alargamento da Re-

de de Equipamentos Sociais,

financiado pelo Ministério do

Trabalho e Solidariedade

Social, que esta Associação

se candidatou e cujas obras

foram concluídas com êxito.

Por sua vez o Complexo

Habitacional das Lameiras

com as suas 290 habitações e

30 lojas comerciais, gerido

por esta Associação v iu

aprovada a sua candidatura

para a concretização de um

projecto que terá por título

“Um eco-bairro na cidade” li-

gado ao futuro Parque da Ci-

dade, com a duração de dois

anos.

O Relatório agora apre-

sentado foi concretizado a

partir das diferentes respos-

tas sociais, cujos relatórios

sectoriais representam os

sectores da qualidade e for-

mação, infanto-juvenil, ido-

sos, saúde e departamentos

de acção social e voluntaria-

do, onde se inclui a cultura,

desporto e comunica-ção.

Ao nível de investimentos,

para além das obras já men-

cionadas foram construídas e

inauguradas as novas salas

de actividades para idosos;

continuou o investimento nas

energias renováveis, com o

objectivo de fazer diminuir os

gastos com o gás e a luz eléc-

trica. Esta é uma iniciativa

que prosseguirá em 2011,

assim como o investimento

nas novas tecnologias de in-

formação e redes informáti-

cas, com aquisição de novos

equipamentos e substituição

dos mais ant igos. Nssta

Assembleia a direcção apro-

veitou ainda para agraciar a

associada n.º 43, Filomena

Cristina Costa Delgado, com

a medalha de prata pelos

seus 25 anos no activo.

Já no final foi dado a co-

nhecer o programa das come-

morações dos 28 anos do

Edifício das Lameiras que o-

correrão entre 8 e 24 de Abril.

No dia 8 haverá no recinto das

Lameiras uma Via-Sacra ao

ar livre, no dia 13 será apre-

sentado o livro «Lameiras –

Linhas do Tempo» e no dia 24

haverá visita pascal às fa-

mílias e centro social, onde

será celebrada Missa de

Páscoa pelas 11 horas.

Uma “pedrada no charco”

relativamente à forma como

se tem abordado a forma de

apoiar as famílias carencia-

das. É isso que pretende ser o

mais recente projecto da

Associação Gerações, de-

nominado “Famílias do Cora-

ção”, apresentado na passa-

da sexta-feira em conferência

de imprensa.

A iniciativa, orientada pelo

princípio chinês que sugere

ser mais importante ensinar

alguém a pescar do que dar-

lhe o peixe, pretende pôr em

marcha um programa de

apoio “progressivo e conse-

quente” a famílias carencia-

das, ajudando-as a encontrar

o equilíbrio social e eco-nómi-

co que lhes permita um es-

tatuto de autonomia, segundo

alegou o presidente da di-

recção da instituição, Mário

Martins.

A Associação Gerações

parte para este projecto con-

victa de que “as medidas que

têm sido tomadas relativa-

mente a estas famílias são

conjunturais, esgotando-se

no próprio actos através do

qual são ajudadas”. “Famílias

do Coração” pretende ajudar

as famílias no sentido de pro-

mover “consequências du-

radouras, com efeitos para o

futuro”, sublinhou o mesmo

responsável. Em estreita co-

operação com a Comissão

Social Inter-Freguesias de

Antas, a Junta de Freguesia e

o pároco, a instituição irá

procurar para esta primeira

fase um total de três famílias

em situação de exclusão so-

cial, com problemas do ponto

de vista económico ou social.

Segundo Mário Martins

será feito um dignóstico dos

problemas da famílias e serão

tentadas as soluções para

que conquiste a sua autono-

mia e deixe de estar refém de

apoios que não resolvem os

problemas de fundo. Se a

carência for de incapacidade

financeira para recorrer a

creche, jardim-de-infância ou

ATL a Gerações recorrerá às

suas próprias valências para

fornecer esse apoio; se o

caso for de desemprego a ins-

tituição fará o devido acom-

panhamento no sentido de

conseguir a integração profis-

sional do membro do casal ou

de ambos; se o problema e-

xistir no contexto do acom-

panhamento pedagógico ao

nível do ensino básico ou se-

cundário a titular do projecto

propõe-se a tutora.

Para participarem e bene-

ficiarem do projecto a Asso-

ciação Gerações propõe uma

espécie de “Contrato Social”,

composto de responsabili-

dades mútuas. A instituição

compromete-se a apoiar, en-

quanto a família terá que se

comprometer com o seu es-

forço e disponibilidade para

procurar atingir a satisfação

dos objectivos delineados.

Certo das vantagens de

uma abordagem de fundo dos

prob lemas das famí l i as

carenciadas, Mário Martins

confessou esperar que o pro-

jecto “Famílias do Coração”

possa conseguir um “efeito de

contágio” junto das outras 32

instituições particulares de

solidariedade social (IPSS’s)

do concelho. “Se cada uma

delas aderir e se propuser a

apoiar três famílias o projecto

ganharia a dimensão de 90

famílias”, referiu o presidente

da direcção em jeito de de-

safio aos universo das IPSS’s

famalicenses.

Para inclusão no projecto

a Associação Gerações é

quem terá a última palavra re-

lativamente às famílias apoia-

das. Entretanto, as famílias

com crianças evidenciando

sinais de negligência ou a-

bandono apresnetar-se-ão

como prioritárias. Mário Mar-

tins confessou-se optimista

quanto ao sucesso do projec-

to, que recusa “medidas pale-

ativas sem efeito a longo pra-

zo”, e também quanto ao tal

“efeito de contágio”.

FACES

DO PROJECTO

O projecto de intervenção

contínua com toda a família

assume diversas vertentes. A

autonomia é a meta desejada

por todos quantos se en-

volverão.

O apoio pode ser de âm-

bito social, escolar, psicológi-

co, mas também do ponto de

vista da elaboração de um

projecto de vida, do acom-

panhamento fami l iar, ou

ainda de serviços integrados

e continuados.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Mais do que “dar o peixe”, “Famílias do Coração” quer “ensinar a pescar”

“Gerações” lança projecto de apoio

“consequente” a famílias carenciadas

Mário Martins, acompanhado da coordenadora do projecto e da diretora técnica

Relatório e contas de 2010 aprovados por unanimidade

Associação de Moradores das Lameiras reduz passivo

Page 7: Edição 575

7De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

As escolas do concelho

voltam a estar envolvidas, de

1 a 15 de Abril, em mais uma

Quinzena da Educação, uma

iniciativa promovida pela

Câmara Municipal de Fama-

licão com o objectivo de dar a

conhecer e partilhar exemp-

los de “boas práticas que mui-

tas vezes passam desaperce-

bidas à comunidade”, e de

proporcionar “um espaço de

debate acerca da Educação”.

Isso mesmo alegou o verea-

dor da Educação, Leonel

Rocha, na conferência de im-

prensa realizada na passada

quinta-feira para apresen-

tação do programa da iniciati-

va.

A ideia de criação de um

Projecto Educativo Municipal

assumiu particular destaque,

com o titular da pasta da

Educação a salientar a ne-

cessidade de cr iação de

plataformas que estreitem a

comunidade das escolas. No

entender de Leonel Rocha

“toda a comunidade contribui

para a educação di cidadão”,

pelo que entende ser dese-

jável um maior envolvimento

entre pais e escola, mas es-

sencialmente entre escola e

comunidade. “Colocar todos

estes agentes num debate

contínuo e em rede” é o ob-

jectivo que preside à cons-

trução daquele Projecto Edu-

cativo Municipal, para o qual

adiantou que o município está

a dar passos.

Orientada por esse mes-

mo espírito de ddebater a

Educação e partilhar as boas

práticas das escolas com a

comunidade, a Quinzena da

Educação volta a reunir as es-

colas em torno de iniciativas

de carácter distinto. A III

Mostra de Teatro, de 4 a 7 de

Abril, é uma das que envolve

maior número de alunos e

professores, num total de 325

pessoas e 13 grupos de teatro

participantes. Do programa

do evento há ainda a salientar

a Assembleia Municipal de

Crianças e Jovens Famali-

censes, a 5 de Abril pelas

09h30 no auditório da Bibli-o-

teca Municipal. Esta sessão,

que contará com 99 alunos

/deputados, num total de on-

ze grupos de trabalhos repre-

sentativos dos Agrupamentos

de Escolas e Cooperativas de

Ensino, é uma iniciativa que

visa “incutir a ideia de cidada-

nia e de intervenção política”,

segundo referiu o vereador da

Educação. “Talvez fazendo

este trabalho de base venha-

mos a ter melhores resulta-

dos na política do que aque-

les que temos actualmente”.

O tema da Assembleia é

“Violência em Meio Escolar”.

Destaque ainda para o

seminário sobre 2Autonomia

da Escola e Qualidade do seu

Papel na Comunidade”, a 6

de Abril, pelas 17h30, tam-

bém no auditório da Biblio-

teca Municipal. Este semi-

nário, realizado no âmbito das

comemorações do décimo

aniversário do Agrupamento

de Escolas de Gondifelos,

contará com a presença de

es-pecialistas em matéria de

promoção da qualidade do

serviço educativo, e interven-

ções sobre o papel das esco-

las na formação dos cida-

dãos de amanhã. O mode-

rador do seminário será Jo-

nes Maciel, director do Agru-

pamento de Escola, que de

resto foi o proponente da ini-

ciativa.

Segundo este responsável

a ideia deste debate surge no

contexto das práticas de li-

gação com a comunidade que

o agrupamento de Gondifelos

já tem produzido. Jones Ma-

ciel assume a convicção de

que “partilhar visões difer-

entes sobre o papel da esco-

la na comunidade” é positivo

para uma intervenção mnais

eficaz.

A Quinzena da Educação

volta também a contar copm o

contributo das escolas para o

IV Sarau Cultural, a 8 e 9 de

Abril, pelas 21h30, na Casa

das Artes. Esta iniciativa

conta com 18 grupos e um to-

tal de 448 participantes. No

dia 14 a Quinzena reserva es-

paço ao Fórum Saúde Es-

colar: Boas Práticas, ao longo

de todo o dia no Centro de Es-

tudos Camilianos; e a fechar,

a 15 de Abril, tem lugar o En-

contro Concelhio das Asso-

ciações de Pais. Este está a-

gendado para as 18h30 no

auditório da Escola EB 2, 3 de

Ribeirão.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

Quinzena da Educação, de 1 a 15 de Abril

Debater a Educação e partilhar “boas práticas”

são os objectivos

Programa do certame foi apresentado no Salão Nobre dos Paços do Concelho

Page 8: Edição 575

A espumar pelos cantos da boca, a “senhora professora” mandava-nos ajoelharjunto das carteiras e, em altos berros, gritava connosco: «Vós quereis ir para oCéu ou para o Inferno?» A tremer de medo e a tremer de frio, dizíamos, baixinho, paranão atiçar os trovões e, em coro, como seestivéssemos na missa: «P`ró Céu, minhasenhora!» Confortada com a resposta eainda possessa pelos trovões, ainda a espumar pelos cantos da boca, a “senhora”continuava a gritar connosco: «Então fazeipenitência!» E nós fazíamos penitência, ajoelhados no soalho duro da sala de aula,até que os trovões passassem e a “senhora” acalmasse…

1.1.Há cinquenta anos havia meninos que, em manhãs de

chuva fria, saíam de casa descalços, com uma camurcina de

flanela a cobrir-lhes a pele, umas calças de cutim muitas vezes

herdados do irmão mais velho e, na cabeça, um saco de lin-

hagem por onde a chuva não entrava. Na sacola de pano, leva-

vam ao livros, a lousa, o lápis, o ponteiro e um pedaço de broa

dura de dias ou uma cebola salpicada de sal que iam ser o seu

lanche, depois de ainda cedo terem comido um prato de sopa

de farinha que as mães lhes arranjavam antes de iniciarem a

caminhada pelo caminho de terra, pedras e lama que os con-

duzia até à escola primária.

Na escola, cheios de frio, passavam longas manhãs a ouvir

professores, às vezes meio tresloucados, que lhes metiam na

cabeça as contas, a leitura, os rios, as serras, os oceanos, os

mares e os planetas. Recordo-me de uma professora da quar-

ta classe, a D. Beatriz, uma beata solteirona de “puncho” es-

petado na cabeça, que ficava aterrorizada e nos aterrorizava

quando trovoava e o som dos trovões fazia um eco profundo

nas encostas do monte que ao longe se via da escola de Arnoso

Santa Eulália.

A espumar pelos cantos da boca, a “senhora professora”

mandava-nos ajoelhar junto das carteiras e, em altos berros,

gritava connosco: «Vós quereis ir para o Céu ou para o

Inferno?» A tremer de medo e a tremer de frio, dizíamos, baix-

inho, para não atiçar os trovões e, em coro, como se es-

tivéssemos na missa: «P`ró Céu, minha senhora!» Confortada

com a resposta e ainda possessa pelos trovões, ainda a es-

pumar pelos cantos da boca, a “senhora” continuava a gritar

connosco: «Então fazei penitência!» E nós fazíamos penitên-

cia, ajoelhados no soalho duro da sala de aula, até que os tro-

vões passassem e a “senhora” acalmasse…

Assim vivemos durante quatro anos, entre os horrores de

professores que não sabiam o que era a palavra carinho, o pão

duro do lanche muitas vezes borratado com tinta, descalços, as

calças rotas, os pés roxos de frio, o saco de linhagem e a saca

dos livros e da lousa, numa interminável ladainha de conheci-

mentos absurdos que nos enfiavam na cabeça com a ajuda da

régua que nos feria as mãos geladas e da cana pesada que nos

batia nas cabeças molhadas e mal dormidas…

2.2.Há quarenta anos atrás, alguns destes meninos, depois

de passarem pelo seminário, foram para Braga e para Vila

Nova de Famalicão estudar, à custa do sacrifício dos pais e,

muitas vezes, dos irmãos e das irmãs. Já não vestiam tão mal,

mas a diferença era imensa entre eles e os meninos da cidade

que os olhavam como bichos estranhos num território que não

era o seu.

Levantavam-se cedo, continuavam a comer o caldo de fari-

nha e, ainda escuro no Inverno, percorriam largos quilómetros

nos carreiros e caminhos de terra batida, ladeados por pin-

heiros que ameaçavam cair com o vento, para apanharem o

comboio em Couto de Cambeses, comboio que os levaria à

cidade. Da Estação de Braga seguiam a pé para a escola que

frequentavam… Não havia dinheiro para o autocarro…

Depois de uma manhã de aulas, faziam a viagem inversa,

de regresso a casa, onde, pelas duas da tarde, comiam o al-

moço pobre que as mães lhes preparavam.

As tardes eram passadas a olhar pelos bois, pelas ovelhas

e pelas cabras, de livro e caderno na mão, para relembrar o que

se tinha aprendido de manhã na escola.

3.3. Alguns destes meninos chegaram à universidade, no

Porto. Continuavam a levantar-se ainda mais cedo, para con-

tinuarem a apanhar o comboio que agora ia para muito mais

longe. Continuavam a ir às aulas, continuavam a ter manhãs de

barriga meio vazia e o corpo frio e, ao início da tarde, regres-

savam de novo a casa onde almoçavam, não já às duas da

tarde, mas às três da tarde. O resto era sempre igual, com um

dia a seguir ao outro, mas com a esperança de que o esforço

seria compensado. E foi para alguns que, nestas condições de

grande dificuldade, conseguiram licenciar-se em várias áreas,

seguindo carreiras profissionais de sucesso.

Ninguém quer para os jovens de hoje aquilo que outros

jovens, num tempo que não é assim tão distante, tiveram que

passar e que sofrer. O essencial é não esquecer que só com

trabalho, esforço, sofrimento e perseverança se conseguem

atingir objectivos essenciais.

4.4.Escrevi estas linhas na sequência da leitura que fiz de

uma crónica de Fernanda Câncio na revista dominical do

“Jornal de Notícias” de 20 de Março, em que são feitas com-

parações interessantíssimas entre o estilo de vida da dita “ge-

ração à rasca” e o estilo de vida da maioria dos jovens de há

quinze, vinte anos atrás. Ainda hei-de voltar a esta crónica.

Na mesma revista, numa crónica da Catarina Carvalho, di-

rectora executiva da publicação, lêem-se as conclusões de um

estudo: «um quinto dos compradores de automóveis novos em

Portugal têm menos de trinta anos e esta percentagem (vinte

por cento) faz de Portugal o País onde mais jovens compram

carros na Europa. A média da União Europeia é de onze por

cento. Sobre as nossas prioridades estamos conversados. E

sobre o nosso futuro também.»

Afinal, quem é que está “à rasca”?

8 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Dia a diaDia a dia Por Mário C. Martins

Os “à rasca” de ontem e os “à rasca” de hoje…

Page 9: Edição 575

“Centro de Saúde de Gon-

difelos sem médico. É uma

vergonha!”. Era esta a men-

sagem que até à passada

sexta-feira traduzia a indig-

nação da população daquela

freguesia pela forma como

tem sido gerida a colocação

de médicos.

A Extensão estava sem

mé-dico desde o passado dia

16 de Fevereiro, altura em

que a única clínica ao serviço

suspendeu o trabalho por for-

ça de uma gravidez de risco e

não mais foi substituída, ape-

sar de ter havido essa garan-

tia por parte do director do

Centro de Saúde de Fama-

licão.

Entretanto, no rescaldo de

uma reunião daquele director

com o Governador Civil de

Braga, a Comissão de Uten-

tes voltou a ter garantias de

que ainda esta semana a si-

tuação será normalizada,

sendo asseguradas consul-

tas diárias, o que para já sus-

pende novas acções de pro-

testos que estavam a ser e-

quacionadas caso a situação

se mantivesse. A faixa foi tam-

bém retirada na manhã de on-

tem (segunda-feira).

De lá para cá os cerca de

2700 utentes afectos à uni-

dade de saúde de Gondifelos

estavam sujeitos a ter que vir

a Famalicão para terem uma

consulta, que demora entre

20 a 30 dias a ser marcada,

assegurou ao “Povo Famali-

cense” Firmino Costa, da Co-

missão de Utentes. Como for-

ma de protesto contra a subs-

tituição da médica os utentes

fizeram queixas sucessivas

no Livro de Reclamações e-

xistente no serviço. As folhas

já se acabaram, e a Extensão

está agora a aguardar a res-

pectiva reposição. Segundo

Firmino Costa esta foi a forma

encontrada pelos utentes pa-

ra expressarem o seu protes-

to pela forma como tem vindo

a ser gerida a Extensão de

Saúde. Recorde-se que esta

já não foi a primeira nem tão-

pouco a segunda vez que

aquela unidade de saúde é

notícia devido à ineficácia dos

serviços e consequente pro-

testo da população.

PROMESSA DESUBSTITUIÇÃO POR

CONCRETIZAR

O mais recente problema

relacionava-se com a baixa

médica da única profissional

ao serviço naquela unidade

de saúde. Uma gravidez de

risco levou a que tivesse dei-

xado de trabalhar desde o

passado dia 16 de Fevereiro.

A não substituição desta por

parte do Centro de Saúde de

Famalicão motivou uma reu-

nião com o director, Paulo

Oliveira, no passado dia 4 de

Março. Firmino Costa, em

representação da Comissão

de Utentes, e o autarca Ma-

nuel Santos, terão ouvido

daquele responsável a garan-

tia de que a médica de atesta-

do seria substituída nas duas

semanas seguintes. Isto por-

que, assegura Firmino Costa,

segundo director, o concelho

de Famalicão iria ser benefi-

ciado com a colocação de

mais três médicos, sendo que

um deles ficaria afecto a Gon-

difelos. O mesmo represen-

tante dos utentes adianta que

foi garantida a colocação de

médico três dias por semana

até que a médica regressas-

se, previsivalmente em Outu-

bro próximo.

Na ausência de médico,

José Marques Silva, também

da Comissão de Utentes, adi-

anta que no momento resta à

população dirigir-se a Fama-

licão, caso pretenda uma con-

sulta. Segundo ele a respecti-

va marcação pode demorar

entre 20 a 30 dias, o que con-

sidera lamentável, quando a

principal faixa da população

carente do serviço é idosa ou

sofre de doenças crónicas.

Por outro lado, afirma, as re-

ceitas têm sido passadas pa-

ra um mês apenas, quando

anteriormente a médica o fa-

zia para três meses, uma si-

tuação que acaba por entupir

ainda mais o serviço já de-

ficitário. Cansados de uma

gestão que consideram que

não beneficia a população,

Firmino Costa garante que

depois da faixa à porta do

serviço e das queixas formu-

ladas em Livro de Recla-

mações, a população está

disposta a ir mais longe na de-

fesa de uma Extensão de

Saúde com 60 anos. “Nessa

altura as pessoas lutaram

muito para termos isto, e as

pessoas não a querem per-

der de forma nenhuma”, frisa

o mesmo responsável. -

800 SEM MÉDICO DE FAMÍLIA

A Extensão de Saúde de

Gondifelos conta com 2700

inscritos, sendo que apenas

1900 estão afectos à médica

de família agora de atestado.

Segundo José Marques Silva,

esta é também uma situação

que importa solucionar.

Protesta, entretanto, con-

tra a forma como estes foram

transferidos para a nova mé-

dica aquando da sua coloca-

ção. “Em vez de passarem os

1500 que a outra tinha para

esta, apagaram os ficheiros

todos e houve nova inscrição.

Ora quem estava atento ins-

creveu-se, e muitos que sem-

pre tiveram médico de família

ficaram sem ele”, explica,

sublinhando que foi feito ain-

da o aumento do número de

utentes afectos a médico de

família em 400, totalizando

actualmente 1900. Os restan-

tes 800 permanecem sem

médicos de família.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

9De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

2700 utentes de Gondifelos sem médico há mês e meioGARANTIA DE NORMALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO SUSPENDE PARA JÁ GARANTIA DE NORMALIZAÇÃO DA SITUAÇÃO SUSPENDE PARA JÁ NOVAS FORMAS DE PROTESTONOVAS FORMAS DE PROTESTO

Governador reuniu com diretor do Agrupamento de Centros de Saúde

O Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, reuniu

na passada semana com o director do ACES, (Agrupa-

mento de Centros de Saúde) de Famalicão, Paulo Oli-

veira, com vista a proceder a uma análise aprofundada da

actual situação dos cuidados primários de saúde, na área

daquele município.

Uma das questões abordadas foi precisamente a de

Gondifelos. Segundo informa em nota de imprensa o

Governo Civil, estão a ser “desenvolvidos esforços para

concretizar o atendimento com recurso a outros profis-

sionais, esperando-se rapidamente poder garantir uma

cobertura, de quatro dias por semana”.

Da reunião saiu ainda a garantia que estão criadas as

condições para a entrada imediata em funcionamento de

duas novas USF em Ribeirão e Delães, “que virão dar de-

cisivo contributo para uma mais eficaz cobertura de

cuidados de saúde, numa rede que conta já com quatro

USF no activo: Famalicão1,Joane,S. Miguel O Anjo

(Calendário ) e Terras do Ave”. A concretização de outras

também parece estar a sofrer desenvolvimentos posi-

tivos, nomeadamente em Landim-Ruivães-Seide, Vale

do Pelhe e Vale do Este, “num processo que contará com

a participação das várias Juntas de Freguesias envolvi-

das”. Para esta quinta-feira está já agendado cono en-

contro no Palácio dos Falcões, desta feita com todas as

autarquias a que integram a USF do Vale do Pelhe .

O comunicado refere-se ainda ao recente problema

com o sistema informáticos de alguns serviços de saúde.

Segundo o Governo Civil estão a ser tomadas medidas

para consolidar a qualidade” dos mesmos, sendo que o

concelho de Famalicão Famalicão “vai ser o segundo a

ser dotado desta nova ferramenta tecnológica”.

Page 10: Edição 575

A Escola Prof iss ional

CIOR comemora este ano o

seu 20.º aniversário. O pro-

grama das comemorações,

apresentado na passada

sexta-feira pelo presidente da

direção Amadeu Dinis, entra

em velocidade de cruzeiro já

na próxima sexta-feira com

uma conferência subordinada

ao tema “Escolas Profissio-

nais – Realidades e Perspec-

tivas”. A ministra da Educa-

ção, Isabel Alçada, e o secre-

tário-geral da CGTP são algu-

mas das figuras nacionais

que deverão marcar presen-

ça num evento que arranca

pelas 15h00 e se estende por

todo o dia com a entrega de

diplomas aos adultos certifi-

cados pelo CNO da CIOR, e

com um Sarau Cultural com

início marcado para as 21

horas.

“Afirmar a escola perante a

comunidade”, é o objectivo de

um programa de aniversário

extenso, que só termina em

Setembro com a entrega de

diplomas de mérito aos me-

lhores alunos, segundo alega

Amadeu Din is . A esco la

nascida em 1991, “tem tenta-

do cimentar o ensino profis-

sional com base na confiança

que estabeleceu com alunos

e colaboradores”, alega o

mesmo responsável, acres-

centando que a Cior foi con-

quistando a pulso o seu es-

paço na valorização de um

tipo de ensino durante anos

desvalorizado, muitas vezes

conotado com a alternativa ao

insucesso escolar.

À passagem do 20.º ani-

ver-sário, e convicto de que a

escola profissional se assu-

miu como referência do ensi-

no profissional, Amadeu Dinis

mostra-se orgulhoso da histó-

ria da Cior e do trabalho que

tem promovido em benefício

dos alunos que todos os anos

acolhe, e em benefício das

empresas da região que ma-

terializam os elevados índi-

ces de empregabilidade que a

escola possui. Uma política

de estreitamento de laços

entre a escola e a comunida-

de que a rodeia é aliás o gran-

de factor do sucesso da Cior

no sector do ensino profissio-

nal, entende o presidente da

direção.

O aniversário da escola

profissional fica ainda marca-

do pelo regresso da Feira Me-

dieval e Quinhentista. A inicia-

tiva, que no ano passado não

se realizou por falta de apoios

junto de instituições como a

Câmara Municipal, promete

regressar em força. Amadeu

Dinis adianta que o evento

tem registado cerca de cem

mil visitantes, esperando-se

que esse número venha a ser

superado.

PROGRAMA HONRAHISTÓRIA E

RELANÇA FUTURO

O programa do 20.º ani-

versário arranca em força es-

ta sexta-feira, contudo o tra-

balho já começou nos meses

de Janeiro e Fevereiro com a

criação de um logótipo alusi-

vo e a preparação de uma

edição especial do jornal “Lei-

turas”, uma publicação men-

sal da escola que reserva um

conteúdo especial a propósito

das celebrações.

O seminário da próxima

sexta-feira contará então com

palestrantes de peso como

Carvalho da Silva, que segun-

do Amadeu Dinis dará ao au-

ditório ma perspectiva sindi-

cal da profissionalização, ao

passo que o director da Aimi-

nho contribuirá com uma vi-

são mais empresarial. O mo-

derador do debate, que Ama-

deu Dinis abrirá, será o presi-

dente da Associação Nacio-

nal das Escolas Profissionais

(ANESPO), José Luís Presa.

Pelas 17h00 terá lugar a en-

trega do Certificado de Con-

formidade do Sistema de

Gestão da Qualidade (ISSO

9001:2008). O processo ao

qual a escola se submeteu

“permitiu a implementação de

um conjunto de medidas para

um trabalho ainda mais quali-

ficado”, frisou Amadeu Dinis.

Para as 18h30 está reser-

vada a cerimónia de entrega

de certificados do CNO. A

sessão deverá contar com a

presença da ministra da

Educação, Isabel Alçada, do

Governador Civil de Braga,

de representante da DREN e

do presidente da Câmara

Municipal, entre outras indi-

vidualidades. Ainda neste dia

a noite será preenchida com

um Sarau Cultural, pelas 21h

00 na Casa das Artes.

A Cior vai manter ainda, de

2 a 13 de Maio, a Semana

Aberta, iniciativa que todos os

anos promove mas que este

ano decidiu alargar para duas

semanas. Trata-se de uma

forma de abrir a escola a ou-

tras escolas, de forma a que

estas percebam “como inte-

ragem os vários agentes da

escola”, alegou o mesmo res-

ponsável.

A Feira Medieval e Qui-

nhentistas terá lugar entre 19

e 22 de Maio. O evento, cujo

orçamento ultrapassa os cem

mil euros, contará com a ha-

bitual Ceia Medieval, este ano

reservada a convidados dado

que ocorre em simultâneo

com a comemoração dos 181

anos da elevação a concelho.

Ainda no mês de Maio, nos

dias 30 3 31, a Cior projecta

um seminário internacional

ao abrigo do projecto “SKIL

LS”. Este contará com a pre-

sença de escolas parceiras

da Holanda, Alemanha e Po-

lónia para uma jornada de re-

flexão e debate sobre o ensi-

no profissional.

Julho será o mês de cele-

bração do Dia da Comuni-

dade Educativa, assinalando-

se o encerramento das activi-

dades lectivas com um con-

vívio sócio-cultural. Para Se-

tembro fica reservada a cer-

imónia de entrega de diplo-

mas de mérito aos melhores

alunos. É esperada a associ-

ação de toda a comunidade e-

ducativa, assim como de anti-

gos alunos, para um jantar so-

cial da “família” Cior.

SANDRA RIBEIRO GONÇALVES

10 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Programa conta com seminários e várias iniciativas abertas à comunidade

20.º aniversário da CIOR “afirma escola perante a comunidade”

Amadeu Dinis, presidente da direção, e José Paiva, diretor pedagógico

Externato Delfim Ferreira

Alunos de Artes do Espectáculo avançammais duas etapas da formação

Os alunos do

Curso Profissio-

nal de Artes do

Espec-táculo –

Interpretação, do

Externato Delfim

Ferreira, assisti-

ram na passada

quinta-feira, na Fábrica Social, espaço do Teatro Bruto no

Porto, a um espectáculo da companhia Bastidor Público:

Credo de Enzo Cormann, encenado por Cláudia Marisa e

interpretado pela actriz Marta Freitas, professora de

Dramaturgia no Curso.

Para além da importância que é para os alunos verem

a sua professora em palco, esta peça de um autor con-

temporânea da dramaturgia francesa revelou-se essen-

cial no percurso de formação destes jovens pelos temas

abordados, nomeadamente o da solidão das nossas

vidas individualistas deste início de século XXI, pois,

como o realça a encenadora, Credo «é a história de uma

mulher que inventa um homem, e o liquida de seguida

para, assim, curar a sua solidão». No final, os alunos colo-

caram as suas dúvidas e partilharam as suas emoções

com a encenadora e a actriz mas também com os dois

músicos, Ricardo Raimundo e Tiago Rodrigues, que es-

tavam em palco juntamente com a Marta Freitas.

Entretanto, os alunos também assistiram à encenação

do director artístico do Teatro Nacional São João, Nuno

Carinhas em conjunto com Cristina Carvalhal. “Exac-

tamente Antunes” de Jacinto Lucas Pires, foi encenado a

partir do romance Nome de Guerra de Almada Negreiros.

Aqui também reencontraram, mas de uma forma irónica.

Os alunos aguardam agora “ansiosamente” pela

Masterclass de quarta-feira dia 30 no Teatro Nacional são

João, para poderem ouvir da voz dos encenadores todo

o processo dramatúrgico que um espectáculo deste exige

e para sobretudo obterem respostas às suas perguntas,

porque a formação é mesmo assim: dentro e fora de por-

tas do Colégio.

Page 11: Edição 575

O Arciprestado de Fama-

licão viveu, no passado sába-

do, o Dia Arciprestal do Acó-

lito, naquele que foi um en-

contro destinado aos acólitos

de todas as comunidades

paroquiais.

Tal como nos anos anterio-

res, esta iniciativa teve lugar

no Seminário dos Missio-

nários Combonianos, em

Antas, tendo contado, desta

feita, com a participação de

mais de 100 acólitos, prove-

nientes de inúmeras paró-

quias do Arciprestado.

Em pleno triénio dedicado

à Palavra de Deus na nossa

Arquidiocese de Braga, este

dia de formação, oração e

convívio, organizado pela

Pastoral Litúr-gica e dos

Sacramentos do Arciprestado

de Famalicão, através de

uma equipa inter-paroquial de

acólitos, teve co-mo tema

“Acó l i tos On- l ine com a

Palavra”, pretendo, as-sim, ir

ao encontro do desafio lança-

do no ponto 1.4. do programa

pastoral diocesano deste

ano: difundir a Palavra de

Deus uti l izando todos os

meios necessários para isso,

desde a relação pessoal até à

utilização das novas tecnolo-

gias de informação.

No final do encontro, “a sa-

tisfação era unânime e gene-

ralizada, pois todos, desde os

participantes àqueles que

contribuíram para a organiza-

ção desta iniciativa, se encon-

travam dominados pela ale-

gria própria de quem viveu um

momento de formação e con-

vívio, marcado por um espíri-

to de partilha e confraterniza-

ção”, refere o Arciprestado

em nota de imprensa, subli-

nhando o enriquecimento

proporcionado “por ateliers

cujos temas foram do agrado

de todos, ajudando, certa

-

mente, cada acó-lito partici-

pante a melhor perceber e

sentir a importância e a ri-

queza do ministério que e-

xerce na Igreja, como aquele

que, vivendo da Palavra e

permanecendo on-line com a

mesma, serve a Cristo no

altar e na vida com amor e

alegria”.

Arciprestado

promoveu reflexão

Acólitos

desafiados

a viver “online”

com a Palavra

A direção e Assembleia-

Geral da ” Engenho” já apro-

varam o Relatório de Activi-

dades e Contas de Gerência

do ano 2010.

Para o presidente da di-

recção, Manuel Augusto Mar-

tins de Araújo, “apesar do

contexto de crise económica

e financeira que marcou e

continua a marcar o país e a

sociedade nos diferentes

domínios, com reflexos ime-

diatos na vida das pessoas e

das instituições, a Engenho

soube criar mecanismos e en-

contrar respostas no sentido

de contornar os problemas e

ultrapassar os obstáculos que

foram surgindo”.

A administração e a gestão

da associação foram realiza-

das, adianta, “com base num

Plano de Contenção que se

traduziu na redução das des-

pesas, nomeadamente, as

despesas correntes, apro-

veitamento e rentabiliza-

ção dos recursos técni-

cos e humanos, no sen-

tido de se assegurar a

viabilidade e susten-

tabilidade económi-

ca e financeira da

Engenho”. Manuel

A r a ú j o a d i a n t a

mesmo que “o ri-

gor, a determina-

ção e as boas prá-

t i cas” impos tas

pela direcção “me-

r e c e r a m , c o m o

sempre, por parte

de todos os colabo-

radores, plena acei-

tação e compreensão,

revelando desta forma,

para além do seu eleva-

do profissionalismo e sen-

tido de responsabilidade, o

verdadeiro sentido de perten-

ça à Associação”.

Todas as respostas soci-

ais, serviços e projectos fun-

cionaram com toda a normali-

dade e qualidade que se

impõe, tendo sempre como

objectivo a plena satisfação

dos utentes/clientes.

Em termos de obras e pro-

jectos o ano 2010, ficou mar-

cado pela assinatura, em 25

de Junho, do Termo de Acei-

tação da Candidatura do Lar

“A Minha Casa”, no âmbito do

POPH. Foram elaborados to-

dos os projectos de especiali-

dades e cumpridas todas as

formalidades processuais,

extremamente complexas e

exigentes, envolvendo uma

série de reuniões da di-

recção com técnicos

e e n t i d a d e s

várias.

Através da parceria es-

tratégica que celebrámos

com a Fundação EDP Soli-

dária, a “Engenho” cirou uma

Sala de Fisioterapia e um

Centro de Ajudas Técnicas de

apoio a pessoas idosas, do-

entes e deficientes da sua

área de intervenção e outras

freguesias abrangidas pelo

Serviço de Atendimento e

Acompanhamento Social.

Na área da Formação e

Consultoria terminaram

c o m

êxito os cursos de Agente de

Geriatria e Horticultura e Fru-

ticultura Biológicas, no âmbito

dos Cursos de Educação e

Formação de Adultos, bem

como acções de Formação

Modular Cert i f icadas em

várias organizações da e-

conomia social.

Segundo o presidente da

direcção, ainda neste do-

mínio iniciou a segunda Fase

do FAS – Formação e Con-

sultoria nas IPSS do Distrito de Braga, em parceria

com a CNIS e a Universidade

Catól-ca. “O trabalho em rede

e o diálogo/acção in-

terinstitucional tem

sido uma práti-

ca da as-

soc ia -

ção,

que em muito nos engran-

dece”, sublinha a pro-pósito.

No domínio da comunicação

iniciou-se a reedição do Bole-

tim Informativo da Engenho.

Em termos de contas, com

proveitos no valor de 1.559

598,56 euros e custos no

montante de 1.557 659,05

euros, apurou-se um resulta-

do líquido do exercício de

1.939,51 euros. Apesar de

sistematicamente levados

obrigados “a recorrer ao

crédito bancário para re-

solver problemas de

tesouraria”, Manuel

Araújo sublinha que

a instituição tem

honrado sempre

os compromissos.

De referir ain-

da que projectos

e acções previs-

tas e relaciona-

das com o Ambi-

ente, Património

e Agenda Local

21, apesar das

expectativas dos

órgãos da “En-

genho”, não foram

ainda iniciadas, da-

do que a concretiza-

ção não depende ape-

nas da instituição. “Ca-

so contrário, muito já teria

sido feito, pois continua-

mos determinados a fazer”,

refere a propósito o mesmo

responsável.

11De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

“Engenho” enfrenta crise

Presidente

satisfeito com

resultados

de 2010

Page 12: Edição 575

O CRF (Clube Rugby de

Famalicão) deslocou-se no

passado sábado à p is ta

Gémeos Castro em Guima-

rães para um novo confronto

contra a equipa da casa a

contar para a fase de subida

de divisão de onde trouxe

uma importante vitória por 3-

5.

O CRF marcou ainda na

primeira parte com uma boa

combinação dos jogadores

famalicenses, depois de uma

perfuração de um avançado

famalicense e de uma exce-

lente combinação com a linha

de ¾ o ensaio do CRF chegou

pela mão do harrier famali-

cense.

Logo depois do ensaio da

equipa visitante a formação

de Guimarães dispôs de uma

penalidade onde aproveita-

ram para reduzir a desvan-

tagem para 3-5.

O resultado não se viria a

alterar até ao fim do encontro.

O CRF teve por diversas si-

tuações a hipótese de avolu-

mar o resultado sem sucesso.

Com este resultado o CRF

sobe assim ao segundo posto

da tabela classificativa de-

pendendo apenas de si para

chegar ao topo e continuar a

lutar pela subida de divisão e

pela divulgação do desporto.

No próximo fim-de-se-

mana o CRF irá receber a e-

quipa de Caldas no campo de

treinos de Famalicão num

jogo que promete ser intenso

e equilibrado.

Pelo CRF alinharam, Peni-

che, César, Costa, Alexandre,

Carlos, Mica, Carraça, Chi-

quinho, Ed, Miguel Maia, Bar-

quero, André, Rómulo, Libó-

rio e Paulinho, ainda jogaram

Bruno, Piçarra, Laranja, Ro-

sendo, Miguel Viana, Simão,

Óscar e Sousa.

12 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Mais um derby minhoto dita nova

vitória do CRF

Festa da Çrimavera

em Delães

A freguesia de Delães foi palco, no passado fim-de-se-

manam, da Festa da Primavera na sede da associação

Organismo Vivo. Apesar da chuva, muitos foram aqueles

que mostraram disponibilidade para as actividades que aí

aconteceram.

A criação do Jardim das Borboletas, a actividade

Chamar os Pássaros, o Yoga do Riso, as aulas de Pilates

e de Aeróbica e o workshop de Ervas Aromáticas ofere-

ceram aos participantes momentos “únicos” na tarde de

sábado e uma boa forma de entrar na nova estação.

A manhã de domingo foi reservada a uma caminhada

campestre por S. João de Perrelos, acompanhada de

uma meditação dedicada ao Equinócio da Primavera.

Disputou-se no passado domingo em Torres Vedras, a 1º

Taça de Portugal de Cross Country (XCO) – TMN Marietel.

A Escola Famalicão BTT fez-se representar por cinco atle-

tas, tendo estes encontrado enormes dificuldades do percurso,

que a chuva enlameou e tornou muito pesado,.

Joana Monteiro, em Juniores Femininas, foi obrigada a de-

sistir devido ao mau estado do terreno que danificou a bicicle-

ta. Francisco Azevedo consegiuiu o 14.º lugar e João Ribeiro

26.º lugar ambos na categoria de Sub-23 Tiago Carvalho, em

juniores, chegou ao 24.º lugar, e Nelson Ferreira em cadetes

fez o 22.º lugar.

O público, que surgiu em grande número, assistiu à pas-

sagem de mais de 360 atletas, um recorde absoluto em provas

da Taça de Portugal de XCO, o que augura mais uma tempo-

rada de crescimento desta disciplina olímpica de ciclismo.

A Taça de Portugal de XCO – TMN Marietel continua no

próximo domingo, dia em que se disputa o XCO Internacional

Diverlanhoso, Póvoa de Lanhoso.

Escola BTT

na Taça de Protugal

de Cross Country

Concerto de Páscoa

em CalendárioO Centro Social e Paroquial de Calendário acolhe, no

próximo sábado, dia 2 de Abril, um Concerto de Páscoa.

A iniciativa começa pelas 21h00, contando com a ac-

tuação do Coro Vivace Música, da Associação de

Moradores das Lameiras; e do Grupo Profundezas

Musicais. O concerto é promovido pela “Liga de Amigos

do Centro Social e Paroquial de Calendário. A entrada é

livre.

Dádiva de Sangue

na D.Sancho I

Na próxima quarta-feira dia 30 de Março a Associação

de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma

“Colheita de Sangue” na Escola Secundaria D. Sancho I

de V N Famalicão, aberta à população em geral. A “co-

lheita de Sangue” será realizada entre as 09h00 e as

12h30 pelo Instituto Português do Sangue do Porto.

A Semana do Ambiente,

organizada pela QUERCUS –

Maia, contou com a colabo-

ração de alunos do Curso

Profissional de Animador So-

ciocultural da Escola Secun-

dária Padre Benjamim Salga-

do, de Joane.

A convite da Quercus, de-

legação da Maia, a turma do

10.º O dinamizou um conjun-

to de actividades que delicia-

ram as crianças presentes no

auditório da Junta de Fregue-

sia de Gemunde, Maia.

Tudo começou com a peça

de teatro “O povo do arco-

íris”, uma linda história, que

mostra que a harmonia e o

brilho das cores só se alcan-

çam com a união e a relação

entre as elas. Ou com a apre-

sentação realizada pelos pa-

lhaços “O Livro” e a “Leitura”

que provocou fortes garga-

lhadas dos mais pequenotes.

Bem como o momento “Hora

do Conto”, protagonizado

pela Joaninha Vaidosa, em

que uma aluna assume a per-

sonagem, numa voz expres-

siva e com diferentes ento-a-

ções, deixando a mensagem

que devemos ser nós própri-

os e não imitar ninguém.

Momento de destaque foi

ainda o encerramento da fes-

ta. Acompanhados pelo som

de uma guitarra, os nossos

alunos, com a colaboração do

público, cantaram diversas

músicas infantis e o Hino do

Curso Profissional de Anima-

dor Sociocultural da ESPBS.

Mais tarde, na Quinta da

Gruta, a QUERCUS - Maia

ofereceu um lanche e agrade-

ceu de novo o excelente de-

sempenho dos alunos e a

qualidade das actividades a-

presentadas com bastante

potencial pedagógico e cívi-

co.

Finalmente, a escola re-

gista uma palavra de reco-

nhecimento, pelo desempen-

ho realizado, para os alunos

do 10.º O, “demonstrando as

competências adquiridas nas

disciplinas de Área de Estu-

dos da Comunidade, Área de

Expressões e Português”.

Secundária Padre Benjamim Salgado

participou na Semana do Ambiente

Renault promove

“Segurança Para Todos”A Renault Portugal, em parceria com o Ministério da

Administração Interna, tem vindo a desenvolver um pro-

jecto designado “Segurança para Todos”. Em Famalicão

o concessionário Renault associa-se à iniciativa esta

quarta e quinta-feira, promovendo sessões pelas 14h30

de quarta-feira; e pelas 10h00 de quinta-feira, para os

alunos da escola Sede N.º 2.

Page 13: Edição 575

13De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Joaquim Carlos Lopes foi

o vencedor absoluto do I Dua-

tlo de Vila Nova de Famali-

cão, prova disputada no pas-

sado por cerca de 300 atle-

tas, e promovida pela Associ-

ação Amigos do Pedal e da

Federação de Triatllo de Por-

tugal.

O atleta federado da “Ami-

ciclo - Amigos do Ciclismo de

Grândola” completou a prova

em 01:06:10, menos 00:01:

45 que José Rodrigues da

“BikeWorld”, o segundo clas-

sificado da geral. Com 01:

25:49, Ana Rocha, da Escola

Famalicão BTT foi a primeira

atleta feminina a cortar a me-

ta com um tempo de 01:25:

49. Ao nível da estafeta, tam-

bém a Escola Famalicão BTT

chamou a si o primeiro lugar

do pódio, com os seus atletas

a cumprirem o tempo de 01:

03:41.

Disputada at ravés de

competição mista de BTT e

atletismo, a prova viria a ficar

marcada pela “Fantástico

ambiente, fantástico percur-

so, fantástica organização”,

como fez questão de expri-

mir um atleta da equipa “Bici-

atus”. O fair-play entre atletas

profissionais e amadores e a

boa disposição reinante entre

estes e o numeroso público

presente, foram de facto nota

de destaque da prova, numa

jornada desportiva de grande

intensidade para a cidade de

Vila Nova de Famalicão.

Emoções fortes que não

param de ser traduzidas em

palavras pelos mais variados

participantes. “Mais-que-per-

feito”, escreve Jorge Rego,

enquanto Pedro Pinto fala em

“ manhã de sonho” e José

Mesquita em “prova cinco es-

trelas, tudo espetacular e

muito profissional - as pes-

soas, o público, a organiza-

ção, os percursos, a segu-

rança que se sentia”. Men-

sagens sempre reconfortan-

tes para quem organizou a

prova e que não deixarão de

constituir factor de motivação

para quem está já a preparar

a III Maratona BTT de Fama-

licão, a 22 de Maio, naquela

que se prevê que venha a ser

uma das mais concorridas

provas desportivas do ano de

toda a região.

Também a Federação de

Triatlo de Portugal mani-

festou o seu reconhecimento

pela forma como este I Duatlo

de Famalicão foi organizado,

enaltecendo a “dedicação,

entusiasmo e profissionalis-

mo”, que a Associação Ami-

gos do Pedal emprestaram à

prova, como exprimiu o res-

ponsável federativo Marco

Miranda, adiantando desde

logo que “Os Amigos do

Pedal” não se vão livrar de or-

ganizar para o próximo ano

uma prova a contar para o

campeonato nacional da

modalidade”.

Cerca de 300 atletas

no I Duatlo de Famalicão

As portas do Colégio Tal-

vaizinho, abriram-se no pas-

sado dia 21 para a partici-

pação de todos os pais na

comemoração do Dia do Pai.

“O dia convidava a que as

surpresas decorressem nos

espaços exteriores e foi issso

que aconteceu”, adianta a

colégio em nota de imprensa,

descrevendo acerca da festa:

“na recepção, as crianças

brindaram os pais com can-

ções bastante criativas e alu-

sivas ao pai e posteriormente

os papás, em grupos de cinco

elementos foram convidados

a idealizarem a pintura para

uma tela”. As ferramentas

foram as que diariamente as

crianças utilizam no Talvai-

zinho para as suas criações e

recriações: os pinceis, as tin-

tas, as telas e os lápis. A arte

foi a palavra chave em mais

uma participação da comu-

nidade educativa e foi com o

lema " Crescer a brincar, mas

com muita arte" que todos

participaram em mais esta ini-

ciativa.

No final da festa abriu-se o

lanche e a oferta das surpre-

sas realizadas pelos Talvaizi-

nhos e as telas foram coloca-

das a decorar os corredores

do 1º ciclo.

Segundo palavras de Ma-

nuel Moreira, pai de uma

aluna do 1.º ciclo "há coisas

na vida que valem muito”.

Este pai agradeceu em nome

de todos”a enorme alegria

dos nossos filhos, a enorme

alegria dos pais, e tudo isto

proporcionado pela maravi-

lhosa equipa do nosso colé-

gio”.

Dia do Pai

no Colégio Talvaizinho

Escola de Rosa Oliveira no

I Duatlo Cidade de Famalicão

A Associação Escola de Atletismo Rosa Oliveira par-

ticipou no l Duatlo Cidade Famalicão. Na estafeta Rosa

Oliveira no atletismo e Vânia Fernandes em BTT classi-

ficaram-se em quinto lugar, Henrique Paredes e João

Pedro Paredes em décimo segundo lugar,nos absolutos

Armando Araújo classificou-se em 76º da geral..

A EARO dá os parabéns aos Amigos do Pedal pela ex-

celente organização.

Page 14: Edição 575

Leitura Bíblica:“Buscai ao Senhorenquanto se podeachar, invocai-o enquanto estáperto..." Isaías 55:6.

Esta é a terceira edição

deste simples devocional que

terá como critério máximo, a

Palavra de Deus, contida na

Bíblia Sagrada, onde convi-

damos a todos os leitores,

homens, mulheres e jovens, a

meditar nas Sagradas Escri-

turas, apreciando-a, lendo-a

constantemente, refletindo e

aplicando os seus princípios,

ensinos e verdades no cora-

ção, como também, pratican-

do no dia-a-dia o seu conteú-

do de sabedoria espiritual e

inspiradora.

Diante do versículo citado,

podemos deduzir que, Deus

não abandonou o homem à

mercê da sua própria sorte...

Deus ama por demais o Ho-

mem e deseja intensamente

se relacionar com ele...

Deus está sempre perto,

presente, pronto a se revelar

a todo aquele que o buscar e

o invocar de todo o seu cora-

ção! Só não encontra Deus

quem não O busca... Deve-

mos dar um basta em ficar

buscando respostas onde é

impossível encontrá-las... A

resposta para os anseios do

homem está em Deus, e a

Bíblia Sagrada nos revela

esta verdade, quando a le-

mos e meditamos.

Deus existe e não é um es-

tória qualquer, Ele é o Criador

de tudo quanto há a nossa

volta, Ele é o Arquiteto Univer-

sal, é Ele quem faz a verda-

deira História, regendo todos

os acontecimentos, os mo-

mentos bons e ruins, amando

a Humanidade, sua criação

maior. Mas, lembrando que

muitos na humanidade, não

O amam, não conhecem seus

princípios e seus profundos

sentimentos. Muitos querem

crer que Ele não existe, mas

quando chegam-lhes os mo-

mentos de imenso vazio, fa-

zem a pergunta secreta:

“Deus, se realmente existe,

fala comigo, me orienta, me

cura, tem piedade de mim,

me ajuda …”. Outros falam

coisas impensadas, estão

submersos em uma ignorân-

cia espiritual, real e existente,

de insegurança e incerteza

ao redor de si mesmo. Além

disso, alguns sem conheci-

mento, outros até intelectu-

ais, como há aqueles que são

envolvidos com tantos “deu-

ses e deusas”, mas não com

o Deus supremo e absoluto,

que nos criou.

Precisamos de buscar

mais a Deus e o Seu amor,

nos voltar para o nosso Cri-

ador. Ele não negará bem

algum aos que n’Ele confiam.

Pois Ele nos deu o Seu bem

mais precioso, Jesus Cristo,

como exemplo para toda a

Humanidade, seguir os seus

passos e assim ter constante-

mente, uma vida de comu-

nhão plena com Deus, nosso

Pai Celestial e os nossos

semelhantes.

A natureza divina do pró-

prio Deus, só pode fazer ver-

dadeiramente parte de nossa

vida, se realmente obedecer-

mos o que a sua Palavra nos

orienta e ensina: “Buscai ao

Senhor..., invocai-O…“ Isaías

55:6. Com certeza assim, te-

remos resultados. Faça tua

prova e verá ! Sempre vale a

pena. Precisamos nos tornar

Cristãos Reflexivos, olhar

nosso presente, mas contem-

plar também o nosso futuro,

dirigido pelo amor constante

de Deus. Quantas coisas

podem ser diferentes a partir

deste referencial deste in-

stante em diante, mas de-

pende da posição individual

que assumimos. Apenas um

Ser Humano, pode sempre

fazer a grande diferença,

principalmente quando ele

confia no Arquiteto do Univer-

so. Buscar conhecer a ver-

dade em Deus lhe dará um

novo motivo de existência

própria e sua vida espiritual

se transformará. Aliás toda a

diferença que possa ocorrer e

existir hoje, em nossa vida e

no nosso dia-a-dia, sempre

causa além da curiosidade, é

acompanhada de alguma es-

tranheza.

Vou sucintamente abordar

um simples exemplo científi-

co, falando-se de três gran-

des homens que marcaram o

tempo, Aristóteles, Ptolomeu

e Galileu Galilei. Cada um

deles diante de seus profun-

dos estudos, sendo que, os

dois primeiros, defendeu o

movimento geocêntrico e o

segundo, o movimento he-

liocêntrico. A conclusão dos

dois primeiros era de que a

Terra estaria parada no centro

do Universo com os corpos

celestes, inclusive o Sol, gi-

rando ao seu redor. A con-

clusão de Galileu, foi definiti-

va e contrariou a anterior, de

tal maneira que, o Sol está

estacionário no centro do Uni-

verso e os planetas giram ao

seu redor, por inclusive a Ter-

ra. Com certeza, não foi fácil

para Galileu, e não só para

ele e muitos outros. Ao longo

dos vários séculos, houve

aqueles que fizeram e ainda

há os que fazem a diferença

em sua época.

No contexto espiritual e di-

vino, temos alguém que me-

rece um lugar especial em

nossos corações, o Senhor

Jesus Cristo, que dentre mui-

tos, fez, faz e ainda continua

fazendo a maior diferença

neste nosso Universo. Ele

nos diz: “Eu sou o caminho, e

a verdade e a vida. Ninguém

vem ao Pai, senão por mim.”

João 14: 6.Não deixe de ter a

sua intimidade com Deus e

receber as Suas bênçãos.

Vivamos, “de bem com

Deus … e … de bem com a

Vida!”. Deus vos abençoem,

em nome de Jesus.

“Leia a Bíblia Sagrada – É

a Palavra de Deus para o Teu

Coração.”

14 De 29 de Março a 4 de Abril de 2011

Poesia Por Ricardo Tavares

MetaTens um longo caminho a percorrerpara que algum dia consigasvencer.Pintas o ódio de encarnadopara provar como estas frustrado Tudo o que escreves não sai do coraçãovem de um sítio que para já éilusão.É como um barco sem rumoe uma chaminé sem fumo.Um cinzeiro apagadoe um lápis mal afiado.Reflexos inexplicáveisSentimentos inigualáveis.Considero-te uma estrela sembrilhogerações que correm sem trilho.A liberdade que se atinge quando meio Mundo adormece a vida que ambicionas e quenão aparece.Tentei ter-te ao meu lado atodas as horas,porque sei que sozinha aindachoras.A teu lado fui crescendo,o tempo passava e eu ia aprendendo.Juntos iremos até ao finalsenão este poema não é real.

OPINIÃO

De Bem com Deus … e …De Bem com A Vida! » 02«“O DESEJO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA, HOJE E SEMPRE.”“O DESEJO DE DEUS PARA A NOSSA VIDA, HOJE E SEMPRE.”

PR.ALBINO FERREIRA IGREJA CRISTÃ

EVANGÉLICA EL-SHADDAYVILA NOVA DE FAMALICÃO

A freguesia de Arnoso Santa Maria celerbou no passado

sábado a requalificação do recinto do Desportivo e Cultural

(DECA). A intervenção, no contexto do plano municipal de

apoio ao arrelvamento de campos de futebol, compreendeu a

colocação de piso sintético, entre outras beneficiações das ins-

talações. A obra foi inaugurada no passado sábado pelo pres-

idente da Câmara, Armindo Costa, numa cerimónia que contou

com a presença do autarca local, Américo Barbosa, e natural-

mente do presidente do clube.

O edil famalicense sublinhou a importância destes equipa-

mentos para a comunidade, na medida em que servem de

plataforma de apoio aos pais que muitas vezes têm poucas

opções para actividades complementares à escola. Numa al-

tura em que, disse, os principais recursos privilegiam a acção

social, comprometeu o empenho da Câmara em prosseguir

com a ajuda a colectividades como a DECA, consciente da sua

importância. Por sua vez o presidente da colectividade apelou

à população para que sinta este equipamento como seu,

dispondo dele nas suas mais variadas vertentes. Refira-se,

para além do campo, o parque desportivo compreende sala de

fitness, entre outras valências,

Arnoso Sta. Maria: DECA inaugurou requalificação do recinto desportivo

Concerto de Solidareidadena Lusíada

A Universidade Lusíada

é palco, no próximo sába-

do, pelas 21h00 de um

Concerto de Solidariedade

a favor da Associação

ASAS, de Santo Tirso.

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Page 15: Edição 575

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Realiza-se no próximo sábado, dia 2 de Abril, naIgreja Matriz “Nova”, de Vila Nova de Famalicãoàs 19:15 horas a missa em sufrágio pela sua alma.

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