edição 514

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Cantina social serviu 10.582 refeições em 2014

Município passa a disporde três Espaços do Cidadão

Exposição e espóliode Alberto Carneiro

em Santo Tirso

Body & Skin abriu portas na Rua Conde S. Bento//PÁG. 5 //PÁG. 7

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Semanário | 13 de março de 2015 | Nº 514 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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Feira Anual é “únicano setor pecuário e equestre”

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 MARÇO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Cátia Veloso

Atualidade

“Acho que o Estado não vai ar-recadar o valor que preten-

de”. Esta é a convicção de Pedro Fi-gueiredo, administrador da Plastirso, sobre a taxa que o Governo estipu-lou para os sacos plásticos que, com o IVA (Imposto de Valor Acrescen-tado), passaram a custar nos super-mercados dez cêntimos.

O ministro do Ambiente, Jor-ge Moreira da Silva, afirmou que o objetivo deste imposto era redu-zir, em 2015, a utilização dos sacos dos 466 para os 50 por pessoa. O Governo espera também arrecadar cerca de 40 milhões de euros com esta nova taxa.

Para Pedro Figueiredo, o Governo “partiu de uma premissa muito ele-vada” para justificar a medida, uma vez que “Portugal já era dos países em que havia mais reutilização e va-lorização dos sacos”.

Apesar de os sacos plásticos não serem um dos produtos produzidos pela empresa sediada na Trofa, Pe-dro Figueiredo antevê que os pro-dutores que dependam deles vão constituir-se como novos concor-rentes no mercado. “Ao ver a produ-ção diminuída, as empresas produ-toras vão enveredar por outras áre-as. O imposto é desproporcional em relação ao custo dos produtos e as empresas vão optar por outros”, as-sinalou. Aliás, “as empresas opta-ram por consumir sacos acima dos 50 mícrons (espessura do plástico)”, ao contrário do que acontecia antes da entrada em vigor da nova taxa.

A Plastirso espera, por isso, con-

O Sextas com Vida está de vol-ta e com ele a primavera vem mais cedo. Sob este tema e para dar as boas vindas à nova estação do ano, comemorada a 21 de março, a ini-ciativa regressa esta sexta-feira com lojas abertas até às 24 horas. Neste âmbito, o comércio vai apresentar

Quando um político fala ver-dade cai o Carmo e a Trin-

dade, foi o que aconteceu a Antó-nio Costa, secretário-geral do Par-tido Socialista. Numa interven-ção pública para investidores chi-neses, admitiu que Portugal “está até bastante diferente do que há quatro anos”, ou seja, quando o primeiro-ministro socialista, José Sócrates, pediu ajuda externa.

Logo a oposição, por uma in-tervenção de Nuno Melo (CDS-

-PP) apressou-se a divulgar o ví-deo com tal afirmação, tendo sido inúmeros os protagonistas (do go-verno PSD, CDS-PP) a festejar aquilo que alguma comunicação social intitulou de “um autogo-lo” nas suas intenções de disputa eleitoral pelo cargo de primeiro-

-ministro de Portugal, interpreta-do como um elogio ao desempe-nho do governo. O recém-chega-do a estas lides, António Costa, já devia saber que o clima tem de ser sempre de guerrilha, é assim que está formatada a política dos po-líticos portugueses! Ingenuidade de principiante...

Pelo PS, mais uma desfiliação de um histórico e fundador do par-tido, Alfredo Barroso (antigo che-fe da Casa Civil do Presidente da República Mário Soares), sendo que, na generalidade, os restantes saíram na defesa do seu líder, con-siderando que se tratou de um ato patriótico, ao exagerar perante a ilustre plateia de investidores chi-neses! Estes chineses não são os mesmos que proliferaram lojas por todo o país e arruinaram o nosso comércio tradicional, com produ-tos de qualidade duvidosa, produ-zidos num país onde não se respei-tam regras elementares das con-dições de trabalho em clara desi-gualdade com o que é exigido às

empresas portuguesas? Ou serão os “mesmos” chineses que adqui-riram os “Vistos Gold” (autoriza-ção de residência para entrada e permanência em território portu-guês) recentemente envoltos em polémica de corrupção e que até já obrigou o governo, pelas mãos do vice-primeiro-ministro Paulo Portas, a alterar as regras para a sua atribuição?

A agenda ficou marcada pelo costume, ironias patéticas de par-te a parte (“arco da governação”), com a mesma forma teatralizada de fazer política em que se dis-cute coisas de pouca importância, uma espécie de “apanhados de momentos hilariantes”, e se des-pista permanentemente a aborda-gem de questões estruturais e sé-rias, invertendo o caminho da ine-vitável perda de soberania! Pelo menos, enquanto os protagonis-tas continuarem a nivelar o deba-te político “por baixo”, assumin-do-se como verdadeiros “snipers” da retórica.

Fora das guerrilhas partidárias e com um olhar realista, vamos re-ver novamente as declarações do líder da oposição, António Cos-ta: “Os chineses, os investidores chineses, disseram presente, vie-ram, e deram um grande contribu-to para que Portugal pudesse estar hoje na situação em que está, bas-tante diferente daquela que estava há quatro anos atrás”. Procuro e não encontro motivo para polémi-ca nas interpretações que se têm feito acerca desta temática. De facto o país está melhor, para os chineses é claro, e para os seus in-teresses, afinal o discurso era para eles, será que alguém tem dúvida?

Agora, e os interesses dos por-tugueses quem os defende?

Joãopedro Costa

CRÓNICAQuando um políticofala verdade

Plastirso espera novaconcorrência com a subidada taxa sobre os sacos plásticosEm entrevista ao NT, o administrador da Plastirso mostrou-se cético quanto à con-cretização dos objetivos elencados pelo Governo com a subida da taxa sobre os sacos plásticos. Com este imposto, a empresa trofense espera novos concorrentes no mer-cado em que atua.

tar com mais concorrência, mas está uns passos à frente no que toca à produção de filmes em polietileno e polipropileno. Atualmente com 60 funcionários e com um volume anu-al de faturação que ronda os nove milhões de euros, a empresa que nasceu em 1983 tem fornecedores em diversas áreas, desde a alimen-tar à metalomecânica. Esta poliva-lência permite adaptar-se em mo-mentos mais difíceis, uma vez que,

“se uma área se ressentir, há sempre outra para contrabalançar”, explicou Pedro Figueiredo

As exportações, que representam “30 por cento da faturação”, têm sido uma grande aposta da Plastirso. Nos últimos anos, a empresa tem inves-

tido “em equipamentos e na reor-ganização logística” para respon-der aos desafios do mercado exter-no. “Temos alguns clientes de refe-rência que nos dão alguma garantia na continuidade da produção”, sa-lientou o administrador.

Pelo facto de estar sediada na Tra-vessa das Indústrias, no centro da Trofa, Pedro Figueiredo viu com bons olhos o anúncio do primeiro-

-ministro Pedro Passos Coelho da construção de uma alternativa à Estrada Nacional 14. “Independen-temente da solução, o importante é que seja feita alguma coisa, porque qualquer cliente e fornecedor que vem cá fala logo da dificuldade de chegar à Trofa e à empresa”, frisou.

Primavera chegaao Sextas com Vida

a coleção para a época que aí vem, contando também com um desfile de moda no Centro Comercial da Vinha. O evento conta ainda com animação de rua, montras vivas e uma demonstração da Escola Li-feCombat.

M.R.

Pedro Figueiredo considera que nova taxa não vai trazer retorno para o Governo

3 2 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 MARÇO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 MARÇO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

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Depois de perceber que existia uma “lacuna” neste tipo de serviços no

concelho da Trofa, a proprietária do institu-to de beleza, Ana Sá, decidiu abrir o espaço dedicado “tanto a homens, como mulheres”.

Para colmatar as necessidades dos clientes, o Body & Skin tem à disposição uma vas-ta gama de tratamentos para o rosto e cor-po. Destaque para as hidratações, másca-ras, esfoliações, no que diz respeito ao ros-to, ou gessoterapia, depilação, cavitação e radiofrequência, no caso do corpo. A nova loja oferece também serviços de epilação e luz pulsada, entre muitos outros serviços.

“Nada como passar no nosso espaço, até para conseguir entender qual a sua neces-sidade, fazer uma avaliação e saber qual

Neste âmbito, são oferecidos aos consumido-res 50 mil exemplares do jornal nos 23 hiper-mercados e parafarmácias Auchan espalhados por todo o país. A iniciativa conta com os con-tributos de Teresa Paiva, neurologista e uma das maiores especialistas portuguesas na área do sono, e do presidente da Sociedade Portu-guesa de Neurologia, Vítor Oliveira.

“Calcula-se que 25 por cento dos portugue-ses sofrem de insónia crónica, que afeta com maior incidência mulheres e idosos. O nosso bem-estar físico e psicológico está, sobretudo, dependente de um sono reparador e de quali-dade de cerca de oito horas”, lê-se em comu-nicado enviado pela BIAL. A empresa desta-ca ainda o sono como um “equilibrador do hu-mor e das emoções”, que “recupera o corpo e a memória”, “estimula a criatividade” e “aumen-ta e consolida a capacidade de aprendizagem”.

Excesso de peso, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão e risco de can-cro, Alzheimer e doenças do foro psíquico po-dem ser algumas das consequências de quem sofre de distúrbios relacionados com o sono.

Não dormir as horas necessárias pode tam-bém influenciar a capacidade de concentração, memorização e raciocínio dos indivíduos. As pessoas que dormem pouco têm também “um

BIAL comemoraDia Mundial do Sono

Mónica RibeiRo

A farmacêutica trofense BIAL assinala esta sexta-feira o Dia Mundial do Sono, através da distribuição de um jornal gratuito, em parceria com o grupo Auchan, com o objetivo de sensibilizar a população sobre as consequências e riscos associados à privação do sono.

maior risco de cometer lapsos diversos, como perder objetos, sofrer acidentes, caso de que-das e acidentes de viação”.

Entre os distúrbios mais comuns, além da insónia, destaque para a apneia obstrutiva do sono, os movimentos periódicos do sono, o sonambulismo, a síndrome das pernas inquie-tas e as alterações do ritmo circadiano (alte-rações dos horários “normais” do sono no re-lógio biológico).

Especialistas alertam ainda que “quem so-fre de insónias, mais de três vezes por sema-na durante mais de um mês, ou quem consi-dera que dorme mal há muito tempo, sem que isso se relacione com situações momentâne-as de stress ou ansiedade provocados por si-tuações quotidianas, deve recorrer a uma con-sulta do sono”.

Body & Skin abriu portasna Rua Conde S. BentoSe é daquelas pessoas que gosta de estar a par das últimas tendências em spa, beleza e cuidados pessoais o novo instituto de beleza Body & Skin é adequado para si. O espaço abriu portas na Rua Conde S. Ben-to e foi inaugurado na sexta-feira, 6 de março.

o tratamento mais indicado para o proble-ma para a pessoa se sentir cada vez melhor para o seu bem-estar no dia a dia”, adian-tou a proprietária.

A alta tecnologia usada nos tratamentos e os preços acessíveis são apenas algumas das vantagens do novo instituto de beleza.

“Tentamos criar um serviço, usando tecnolo-gia avançada a um custo baixo, ou seja, pre-ços bem convidativos, uma vez que também nos aproximamos do verão, para tentarmos conseguir o objetivo que pretendem”, real-çou Ana Sá.

O novo espaço está pronto para o receber de terça a sexta, das 10 às 20 horas, e ao sá-bado, das 9 às 20 horas, através de marcação.

Excesso de peso, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão e risco de cancro, Alzheimer e doen-

ças do foro psíquico podem ser algumas das consequências de quem sofre de distúrbios rela-

cionados com o sono.Body & Skin abriu no dia 6 de março na Rua Conde S. Bentopub


Atualidade

Tal como o ano passado, foi a cantar e a dançar que o

Rancho Folclórico da Trofa come-morou o 56.º aniversário. Com-ponentes, direção e amigos reu-niram-se na sede para mais um ensaio, a 7 de março, que culmi-nou com o tradicional cantar de parabéns.“O palco foi a nossa casa/sede,

onde fizemos um pequeno ensaio e aproveitamos para comemorar mais um aniversário. São 56 anos de vida e espero continuar a con-tar mais”, afirmou o presidente da direção, Fernando Jesus, mencio-nando que o Rancho é constituí-do por “um povo maravilhoso e muita juventude”.

Na hora de fazer um balanço dos 56 anos de vida, Fernando Jesus referiu que é positivo, uma

O processo está a decorrer e Car-los Ferreira, presidente do grupo, afirmou estar “no bom caminho”.

“Somos um grupo do Douro Lito-ral Norte, onde estamos inseridos, pertencente ao concelho da Trofa que é fortíssimo a nível nacional em termos de folclore”, contou ao NT o presidente.

Depois da análise e das várias fases que o processo implica é que o grupo passará oficialmente para efetivo. “Começamos a trabalhar

Pedro Alves da Costa, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Adapta – Associação para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa, vem, nos termos do disposto no artigo 12º dos Esta-tutos, convocar Vossa Excelência para participar na Assembleia-geral ordinária, a realizar no dia 13 de Março de 2015, (sexta-feira) na Sede, sita na Rua Infante D. Henrique, nº 307, com início às 20 horas e trin-ta minutos com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Discussão e votação do Relatório de Actividades relativo ao ano de 2014

2. Discussão e votação das Contas relativas ao ano de 20143. Outros assuntos de interesse para a Associação.

Nos termos da Lei Geral, se à hora marcada para o início da Assem-bleia Geral, não estiver presente mais de metade dos associados da Adap-ta, iniciar-se-á uma hora depois, com os sócios presentes.

Trofa, 25 de Fevereiro de 2015

O presidente da Mesa da Assembleia Geral

56 anos a divulgar os usos e costumes de Bougado

Patrícia Pereira

Rancho Folclórico da Trofa comemorou, a 7 de março, o 56.º aniversário. O Grupo nasceu a 2 de março de 1956, quando atuou pela primeira vez na Feira Anual da Trofa.

Rancho do Divino Espírito Santo iniciouprocesso para ser membro da FederaçãoDepois de algum trabalho que já vinha “há muito” a ser organizado pela direção e pelos membros do grupo, o Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo iniciou a sua candidatura para fazer parte da Federação do Folclore Português.

e metemos os pés ao caminho. Fo-mos ver situações, tais como as pessoas trajavam, comiam, bebiam e trabalhavam no campo. Fomos recolhendo esses pormenores to-dos e mandamos para a Federação que começou a analisar”, referiu Carlos Ferreira, adiantando que o objetivo do Rancho é “preservar a etnografia nacional”.

Quanto à data para serem ofi-cialmente membros efetivos da Fe-deração, o presidente afirmou que

“tudo tem a ver com mais pormeno-res que a Federação exige”. “Esta-mos a trabalhar nesse aspeto e em princípio ainda este ano isso fica-rá resolvido”, concluiu.

O Rancho Folclórico do Divino Espírito Santo vai marcar presença nos 100 anos da Feira Rural Portu-guesa, em Santa Maria de Adelai-de – Arcozelo, que se realiza nos dias 1, 2 e 3 de maio.

Rancho Divino Espírito Santo promove Festa da Francesinha

O Rancho Folclórico Divino Es-pírito Santo está a organizar uma iniciativa onde a francesinha é a rainha. Este sábado, às 19.30 horas, a antiga escola básica de Mendões, em S. Mamede do Coronado, ser-ve de palco à Festa da Francesinha.

O menu é constituído por uma francesinha, bebida e café e tem um custo de sete euros por pessoa. Se quiser fazer parte desta festa pode reservar o seu lugar, através do 939 852 573.

vez que nos “dias de hoje há mui-tos grupos e as romarias funcio-

nam de intercâmbios de festivais”, não sendo possível através da par-

ticipação destes de angariar ver-bas que ajudem na manutenção do

Rancho. “Mas mantemos o gru-po vivo que é o mais importante. Manter o grupo e manter as tradi-ções da nossa terra”, acrescentou.

Quanto à época, o presidente afirmou que “não vai ser mui-to diferente” dos anos anterio-res, “mantendo o mesmo ritmo de atuações”, sendo que “de abril a setembro têm atuações todos os meses”.

Já a 2 de maio, o Rancho Fol-clórico da Trofa vai organizar mais uma iniciativa de “angaria-ção de fundos”, com a dinamiza-ção de uma “noite de fados”.

Aproveitando o aniversário, Fernando Jesus agradeceu “a to-dos os trofenses que abriram as portas nos cantares de reis”. “Um bem-haja e continuação de um bom ano. Esta associação mui-to agradece o apoio que nos têm dado”, terminou.

ADAPTA - Associação para a Defesa do Ambientee do Património na Região da Trofa

CONVOCATÓRIA

Rancho festejou aniversário na sede


Atualidade

Tratar dos seus assuntos com a administração pública, no

concelho da Trofa, vai passar a ser mais fácil. O secretário de Estado da Modernização Administrativa, Joaquim da Costa, assinou um pro-tocolo de constituição dos “Espa-ços do Cidadão” no Município, es-tabelecido entre a Agência para a Modernização Administrativa e a Câmara Municipal da Trofa, que vai permitir que com uma única senha e num só local, os trofenses tratem dos seus assuntos com a ad-ministração pública.

Com a assinatura deste protocolo, o Município ganha mais dois novos Espaços do Cidadão, que vão estar disponíveis na Junta de Freguesia do Coronado, no polo de S. Romão, e na Junta de Freguesia de Alvare-lhos e Guidões, no Polo de Alva-relhos, complementando o Espaço do Cidadão já existente, no Centro Comercial da Vinha, na Rua Con-de de S. Bento. Nestes Espaços, os trofenses podem tratar de um le-que de cerca de 80 assuntos varia-dos de mais de 18 serviços públicos, facilitando a relação entre o Esta-do e os cidadãos. Num Espaço do Cidadão pode-se, por exemplo, re-novar a carta de condução, requi-sitar certidões, solicitar alteração de morada do cartão do cidadão, marcar renovação de autorização de residência para cidadãos estran-

Tendo como pretexto a apro-vação do tarifário de sane-

amento para a Trofa e as afirma-ções proferidas pelo Sr. Presidente da Câmara, que considera “avas-salador” o aumento das tarifas, fui pesquisar a documentação des-ta parceria pública-pública entre o Estado Português e os Municí-pios, na tentativa de perceber me-lhor um processo que remonta já ao ano de 2007 (executivo laranja).

Mal começo o meu trabalho de pesquisa, na documentação dispo-nível, verifico que este tema foi le-vado à reunião de executivo rosa de 17/06/2011, tendo sido votado por unanimidade, detendo inclu-sive declaração de voto dos Vere-adores do PSD em que escrevem

“(…) Atendendo ao facto das van-tagens anunciadas serem no N/ entender, bem superiores aos in-convenientes, o N/ voto é favorá-vel (…)”, seguindo posteriormente para votação na AM (Assembleia Municipal) de 30/06/2011.

O processo regressa a reunião de Executivo em 19/12/2012 e vai à AM de 27/12/2012. É novamente votado em 28/03/2013 no Executi-vo, com ida a AM de 29/04/2013, obtendo visto favorável do Tribu-nal de Contas, em Julho de 2014, e aprovação do tarifário em reu-nião do executivo laranja/azul de 19/02/2015.

E, penso eu… Sendo mau e exis-tindo alternativas, como as afir-mações reproduzem, (“A ser geri-do pela Trofáguas, com 10% dos aumentos que vão fazer, a gestão do saneamento já dava lucro”) qual foi o sentido de voto dos ve-readores da oposição (laranja), presidentes de junta e membros da AM do PSD e CDS, do ante-rior mandato?

Surpresa… Todas estas vota-ções foram aprovadas por UNA-NIMIDADE, isto é, as forças polí-ticas da oposição (PSD/CDS) que agora acusam o executivo rosa de um processo ruinoso para o con-celho, o actual Vice-Presidente da

CMT, o actual líder da bancada do grupo municipal do PSD, entre outros, aprovaram unanimemente esta parceria, sem nunca mencio-nar desacordo.

Quero acreditar que o actual executivo detém, hoje, um estu-do de entidade fidedigna para fa-zer afirmações como a do Sr. Pre-sidente de Câmara, quanto à via-bilidade da Trofáguas, lamentan-do no entanto que a existir, ainda não tenha sido apresentado pu-blicamente na câmara ou na AM. Será mais uma afirmação sem su-porte documental?

Bem sei, que o executivo an-terior, não estando isento de er-ros, sempre reuniu nestas maté-rias com todos os vereadores (in-cluindo oposição), com membros de cada grupo da AM, e com téc-nicos, para estudar os prós e con-tras deste processo, com vista a as-sunção de posições esclarecidas e conscientes.

Por fim, não posso deixar de partilhar uma outra constatação na documentação da reunião do executivo camarário. A dada al-tura o documento refere, “Sem embargo do acordado com o con-senso de todos os Municípios par-ceiros, os Municípios que consti-tuem o grupo II, Celorico de Basto e Trofa (apenas saneamento), soli-citaram que esse ajustamento fos-se ajustado caso-a-caso” e surge uma tabela, onde Celorico de Bas-to no período de 2015-19 converge com aumentos de 20% ao ano e a Trofa converge com um aumento de 55% só em 2015 (será para afir-mar que o acordo é rosa?), 2016-17 de 8,3% e 8,4% respectivamen-te (será porque estamos a prepa-rar eleições e o poder ainda é la-ranja/azul?) e em 2018-19 de 14% e 14,3% respectivamente.

Se vamos incrementar tari-fas domésticas a ritmos superio-res ao dobro dos restantes, serão sempre os Trofenses quem mais paga e mais cedo sente os aumen-tos. Porquê?

pedroOrtiga

CRÓNICA

AfinAl quAl A cor do sAneAmento nA trofA

Atualize a sua assinatura

Município passa a dispor de três Espaços do Cidadão

Patrícia Pereira

Hermano martins

O secretário de Estado para a Modernização Administrativa, Joaquim da Costa, es-teve na Trofa, a 5 de março, para assinar o protocolo de constituição de dois novos

“Espaços do Cidadão” no município.

geiros, pedir o cartão europeu de seguro de doença ou entregar do-cumentação para a ADSE (Direc-ção Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Admi-nistração Pública).

À margem da assinatura do pro-tocolo com o Município de San-to Tirso, no mesmo dia, o secre-tário de Estado enumerou como

“responsabilidades da Administra-ção Central a disponibilização do equipamento base”, a “formação que está quantificada em, pelo me-nos, 11 dias úteis”, e o “sistema de apoio de retaguarda de nível geral pela Agência e de apoio de segun-da linha com as próprias direções gerais”. Já as responsabilidades dos municípios são “os gastos do eco-

nomato (funcionamento normal), instalações e funcionários”, sendo que, “no mínimo”, um Espaço de Cidadão tem “uma torre que tem os equipamentos todos e dois pos-tos de atendimento”.

Segundo o secretário de Esta-do, “a ideia” de constituir Espaços do Cidadão do Município “é fazer mais e chegar mais próximo das pessoas, com os mesmos recursos ou com um bocadinho muito mo-desto de investimento”.

A nível nacional, “107 municí-pios” já assinaram este protoco-lo, passando a dispor de “cerca de 350 Espaços do Cidadão”, sendo que na Área Metropolitana do Por-to há “dez municípios para cerca de 75 Espaços do Cidadão”.

Há mais de um ano que as ruas dos Restauradores e da Agra da Cana, no Muro, têm preocupado moradores e automobilistas. São vários os buracos que estão no meio das ruas, sinalizados pelos PMB em plástico.

Em setembro de 2014, o presi-dente da Junta de Freguesia do Muro, Carlos Martins, adiantou que estas situações tinham a ver com um “problema muito antigo relacionado com águas pluviais” e como a Junta “não tem capacida-de nem técnica nem financeira para resolver a situação solicitou apoio à Câmara Municipal, que prometeu resolver o problema, brevemente”.

Buraco persiste na Rua dos Restauradores

Já a 5 de março, Carlos Martins afirmou que “já foi resolvido me-tade” do problema.

Enquanto a Rua da Agra foi ar-ranjada, a dos Restauradores conti-nua com buracos sinalizados. É no-

tório que foi feito remendo com as-falto, mas este já está a aluir. “Ti-nha dois buracos e um já ficou ar-rumado. Já falei com o vereador Azevedo, que disse que ia resolver aquilo”, terminou. P.P.

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Secretário de Estado assinou protocolo para a constituição de dois novos Espaços do Cidadão

Problema na Rua dos Restauradores sem fim à vista


Cultura

Organizada pela CineClu-be da Trofa, a iniciativa

apadrinhada por Ruy de Carva-lho abre portas no dia 25 de mar-ço com o filme “As Pupilas do Se-nhor Reitor” de 1935. Trata-se de uma exibição de uma cópia ori-ginal através de uma máquina de projeção de fita de 35 milímetros, com o apoio da Cinemateca Na-cional que vai ceder o filme.

De 25 a 29 de março, o Clube Slotcar, a Casa da Cultura, a Asso-ciação Empresarial do Baixo Ave (AEBA) e o Malte Taberna serão palco de exibição de filmes des-de os “primórdios” até à “atuali-dade”. A mostra conta com cine-ma português e algumas co-pro-duções luso-brasileiras e vai ho-menagear atores e realizadores.

Tertúlias e workshops vão mar-car o festival de cinema, que con-ta com a presença de figuras co-nhecidas do mundo da represen-

Tal como no romance de Mar-co Polo “As Cidades Invisíveis”, a artista associa a sua obra aos sonhos, viagens e utopias que ajudam na construção das ci-dades. “São cidades que con-tam histórias através das suas personagens, dos seus espaços, dos objetos que revelam e de to-dos os cheiros e sons que evo-cam”, conta.

Trabalhos em aguarela com várias sobreposições de papel e recortes fazem parte da mostra produzida pela autora. Apesar de a maior inspiração ser o livro de Ítalo Calvino, autor de “As Ci-dades Invisíveis”, Ana Oliveira aproveitou também o facto se ter celebrado a “Semana da Leitura” para criar as obras “especialmen-te para esta exposição”. “Tentei eu própria criar as minhas cida-des, uma vez que o livro é mui-to descritivo e existiam cidades fantásticas, muito diferentes do

CineClube apresentou FesTrofa 2015A mostra de cinema luso-brasileiro, que decorre de 25 a 29 de março, promete surpresas e inovação total, naquela que será a primeira edição de algo nunca antes visto no concelho da Trofa. A apresentação oficial do FesTrofa decorreu no sábado, no Clube Slotcar.

Patrícia Pereira

Mónica ribeiro tação. Destaque para o ator Ricar-do Carriço que vai participar no workshop de “Técnicas da repre-sentação” e para Nicolau Breyner que marca presença no último dia do evento. Já no dia 28 os críticos de cinema Rui Tendinha e Mário Augusto vão participar na tertúlia “Cinema Luso-Brasileiro: Qual o seu futuro?”“As expectativas que nós temos,

para já, são boas porque consegui-mos fazer algumas parcerias com pessoas fora da Trofa, nomeada-mente a Escola Superior de Artes do Porto, em que muitos alunos vi-nham cá para as tertúlias e é para continuar. Para o ano tentamos fa-zer uma coisa melhor ainda”, con-tou Joaquim Azevedo, presidente do CineClube da Trofa.

Uma vez que “não existem sa-las de cinema na região”, Joaquim Azevedo apela à presença de to-dos na iniciativa. “O que eu pos-so dizer às pessoas é que vão ver o que é, porque fazia-se bom cine-ma em Portugal e bom cinema no

Brasil. Deixem-se daquelas coi-sas de ‘americanices’, de ‘só o fil-me americano é que é bom’. Não, o filme europeu é bom, o filme português é bom, filme brasilei-ro é muito bom”, concluiu.

“A Canção de Lisboa”, “O Pai Tirano” e “As Pupilas do Senhor Reitor” são os filmes eleitos para recordar Vasco Santana, António

Silva e Beatriz Costa, enquanto “Amor Bandido” e “Dona Flor e os seus dois maridos” recordam os brasileiros Paulo Gracindo e José Wilker.

Está, ainda, prevista a exibição de “Os Imortais” e “A Bela e o Pa-parazzo”, de António-Pedro Vas-concelos, “O Vale de Abraão” e

“O Convento”, de Manoel de Oli-

veira, bem como “O Ensaio sobre a cegueira” e “Cidade de Deus”, de Fernando Meirelles.

O FesTrofa encerra no dia 29 de março, com a exibição do filme

“Capitães de Areia”, na Casa da Cultura, e conta com a presença de todos os convidados do evento que estarão disponíveis para uma sessão de autógrafos.

“As Cidades invisíveis” serviram de inspiraçãopara exposição de artista trofense

Mónica ribeiro

“Cidades que contam histórias”. Este é o tema da exposição inaugurada na Casa da Cultura da Trofa, no sábado, da autoria da trofense Ana Oliveira.

comum. Elas podem eventual-mente assemelhar-se a cidades existentes, mas não represen-tam nenhuma cidade real”, ex-plicou a artista ao NT, realçan-do que “este trabalho foi quase reproduzir em parte um bocadi-nho daquilo que se tenta fazer nas próprias maquetes de arqui-tetura”, uma vez que é arquite-ta e “quase” construiu “peque-nas cidades”.

Quanto ao feedback da exposi-ção que inaugurou, Ana Oliveira afirma ser “muito positivo”. “Já vendi três obras e espero conti-nuar a ter sucesso, embora o ob-jetivo principal não seja vender os trabalhos”, disse.

Licenciada e mestre em arqui-tetura pela Faculdade de Arqui-tetura da Universidade do Porto, Ana Oliveira fez a sua sua “pri-meira obra de arte” com cerca de um ano e meio, num armário de casa, pintada com um lápis dos olhos. Além disso tem também formação em ballet clássico.

Além desta exposição, Ana Oliveira, autora da página de de-senho e ilustração “Ana nas tin-tas”, já participou na edição da Expotrofa 2009 e 2010 e é ilus-tradora da marca Bear Book des-de março de 2013. Ainda em 2013 participou também na exposição coletiva no SMED (Quebra Sen-tidos Associação Cultural) e no ECOLETO 2013. Venceu “Call for Artists” para instalação ar-tística no projeto PUTRICA, em 2013, e, mais recentemente, foi formadora nos workshops de ilustração na Casa da Cultura da Trofa, na Escola do Paranho e na Escola Passos de Dança, em 2014.

A exposição está patente na Casa

da Cultura até ao dia 28 de março e pode

ser visitada entre as 9.30 e as 18.30 horas.

Mostra de cinema luso-brasileiro foi apresentado no Clube Slotcar da Trofa

Ana Oliveira tem mostra patente até 28 de março


Atualidade

É uma das maiores exposições de Alberto Carneiro e está

patente até 30 de abril, na Fábrica de Santo Thyrso. Mais de 60 escul-turas e 120 desenhos compõem a mais recente mostra antológica do artista, que retratam os mais de 50 anos de atividade.

Os trabalhos, que propõem uma reflexão entre a relação do indiví-duo com os elementos naturais e a perceção paisagística do mun-do, podem ser contemplados de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, e ao fim de semana, das 14 às 18 horas.

Na inauguração da mostra, na tarde de sábado, e perante uma sala cheia, Alberto Carneiro mos-trou-se satisfeito pelo interesse de-monstrado no trabalho realizado e que fazem dele um dos grandes nomes internacionais da escultura contemporânea. “Todos os criado-res trabalham para os outros e se há reconhecimento, a nossa missão está cumprida”, assinalou.

Para Joaquim Couto, presidente da autarquia tirsense, a mostra goza de uma importância “de nível inter-nacional” por ser assinada “por um escultor de renome, com obra espa-lhada pelo mundo”. “Extravasa lar-gamente o território do município, até porque trata-se da maior expo-sição que o professor Alberto Car-neiro fez”, frisou.

A mostra marca um dos pontos altos da política cultural do municí-pio tirsense, que também já está em contagem decrescente para a aber-tura do Museu Internacional de Es-cultura Contemporânea ao Ar Livre, que teve como grande impulsiona-dor precisamente Alberto Carnei-ro. Segundo o autarca, as obras de-vem estar concluídas “até ao verão”.

Em 2015, a regra é simples: ou o trofense está alinha-

do com o projecto do PSD ou “que vá para Santo Tirso”. Uma regra ditada na ultima Assem-bleia Municipal pelo mentor de uma nova política de viril e mag-nânimo poder: Sérgio Humber-to. Dizia Manuela Ferreira Leite que seria necessário “suspender a democracia” em 2009. Manue-la não o conseguiu, mas a dou-trina deixou escola no PSD e na Trofa a suspensão está em mar-cha. Exemplos?

As sessões da Assembleia Mu-nicipal são apenas a cereja no topo de um bolo que visa calar qualquer oposição que denuncie as promessas por cumprir, as es-tratégias por construir, as perse-guições em curso ou as falsida-des proferidas.

A Assembleia Municipal de-veria ser um espaço igualitário para governo e para oposições. Não deveria existir a supremacia do poder sobre a intervenção da oposição. Nem a oposição deve-ria servir apenas para “questões ao senhor presidente”.

A oposição tem um duplo pa-pel, determinante, na construção da democracia: apresentar pro-postas e denunciar os erros. Isto tenta fazer a oposição na Trofa. Isto tenta evitar “o poder”, por todos os meios ilegítimos e in-fundados.

Isabel Cruz, a presidente da Assembleia Municipal, é a face mais visível desta estratégia de

“educado” silêncio, do “respeiti-nho” condescendente. Da presi-dente da Assembleia Municipal, pião desta táctica de suspensão da democracia, esperava-se tudo ao contrário do que se tem visto. Vê-se gritaria onde deveria exis-tir ponderação, vê-se imprepa-ração e desconhecimento de re-gimento/lei/Constituição quan-do deveria existir competência. Isabel Cruz não veste só a ca-misola do PSD, Isabel Cruz ves-

te a camisola, o cachecol, levan-ta a bandeira e leva o megafone laranja. À direita estão “senho-res”, “doutores” e “engenheiros”. À Esquerda, “gente sem berço”. Esta é a visão que tomou con-ta da Trofa há quase ano e meio.

Diga-se com clareza. O PSD chega ao poder com condições de excecional vantagem. A an-terior governação permitiu o en-caixe de um PAEL e de um PRF de quase 30 milhões de euros, para pagamento de dívidas e ga-nho de folga orçamental.

Os juros da dívida estão mui-to menores, dando espaço a re-negociações dos empréstimos bancários, e a melhoria das con-dições de gestão orçamental do município foi alcançada com as mudanças realizadas no manda-to anterior.

Com esta “folga” o atual exe-cutivo gasta. E tem gasto mal. Publicidade, progapanda e ajus-tes directos em barda. É o regres-so da velha política.

As promessas caem e a propa-ganda enfraquece. Porque podem colocar o dinheiro todo em agên-cias de publicidade e em páginas de jornal, mas há algo que o di-nheiro não compra: a realidade.

Taxas e impostos, no concelho da Trofa, subiram. Empresas que abririam, não viram a luz do dia. A educação perde investimento, são os pais que pintam escolas. A cidade continua sem a lim-peza que se pede, os buracos aí estão, as variantes passaram a

“novo arruamento”, o Metro de-sapareceu. Mas a Polícia Judici-ária apareceu.

Contudo, que ninguém ouse fa-lar disto, porque a ordem é cla-ra: “que vá para Santo Tirso” ou então, quem ousar falar, arrisca-

-se a ver o seu nome devassado e, aqui chegados, vale tudo.

Em 2015, na Trofa, luta-se pelo básico, luta-se pela demo-cracia.

Nuno Moreira

CorrEio do LEitor

Democracia em suspenso

Escultor mamedense cede espólio à Câmara tirsense

Alberto Carneiro expõena Fábrica de Santo Thyrso

Cátia Veloso

PatríCia Pereira

“Esculturas e desenhos – 1963-2015” é o nome da exposição que Alberto Carneiro tem na Fábrica de Santo thyrso. Artista prepara-se também para ceder espólio à Câmara tirsense.

Alberto Carneiro prepara-se para ceder espólio a Santo tirso

A ligação de Alberto Carneiro com Santo Tirso não se esgota com a exposição, uma vez que o artista decidiu ceder o espólio ao municí-pio. “Ele tem de ficar em algum sí-tio. Se Santo Tirso me der condições para preservar este património, en-tão é o lugar ideal para o ter”, afir-mou o artista, natural de S. Mame-de do Coronado, concelho da Trofa, que não escondeu os “vínculos afe-tivos” a Santo Tirso, por ser “um lu-gar” que reconhece “com uma certa importância na vida”.

Para o executivo municipal, o

acervo, que será colocado em ex-posição permanente “numa casa da arte ou centro de escultura” em ho-menagem a Alberto Carneiro, cons-titui “uma riqueza inestimável” do ponto de vista cultural. “Este pro-cesso nasceu em 1991, com a propo-situra por parte do professor Alber-to Carneiro de um projeto de grande fôlego, que eu abracei de imediato, mesmo não percebendo de imediato a grandiosidade do que ele me aca-bava de apresentar. Felizmente que eu voltei à Câmara e o professor Al-berto Carneiro continuou a trabalhar e a fazer esculturas”, assinalou Jo-aquim Couto.

No dia 21 de março, pelas 11 horas, Alberto Carneiro vai inaugurar, em S. Mamede do Coronado, um jardim--escultura, na Rua Dr. David Assoreira em forma de ho-menagem às origens do artista. Trata-se da maior obra, em dimensão, de Alberto Carneiro e é composta por um muro em granito com algumas gravações, 435 esteios e um tronco de castanheiro, num espaço com cerca de 2000 metros quadrados.

Jardim-escultura assinada por alberto carneiro inaugurado em s. mamede

Artista não escondeu os “vínculos afetivos” a Santo tirso


Atualidade

“A Inteligência Emocional al-terou radicalmente o modo

como apreendemos a nossa exce-lência pessoal”. Quem o afirmou foi José Maria Moreira da Silva durante o workshop “Organiza-ções com Inteligência Emocional”, que dinamizou no âmbito das co-memorações do 10.º aniversário da Muro de Abrigo.

Em síntese, o orador afirmou que “mais do que um elevado QI (Quo-ciente de Inteligência), os melhores distinguem-se pela autoconfiança, autodomínio, integridade, capaci-dade de adaptar-se à mudança, ca-pacidade de comunicar, influen-ciar e colocar-se no lugar do ou-tro”, o que, na opinião de Moreira da Silva, “abre um leque de novas competências num âmbito pessoal e emocional”.

O workshop dinamizado por Mo-reira da Silva, a 10 de março no sa-lão nobre da Junta de Freguesia do Muro, foi uma das iniciativas orga-nizadas no âmbito da comemora-

Quem pode fazer parte da for-mação?

Todos os interessados (M/F) com idade superior a 16 anos ou o nono ano de escolaridade, a fim de po-der ser encaminhado(a) para o cur-so que mais se adequa à sua voca-ção e ou necessidades/ambições.

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Muro de Abrigo: há 10 anos no apoio social

Patrícia Pereira

A Muro de Abrigo – Associação de Solidariedade Social do Muro festejou, esta quinta-feira, 10 anos de vida. Workshop e jantar marcaram co-memorações.

ção do 10.º aniversário da Muro de Abrigo. Neste sábado, 14 de mar-ço, pelas 20 horas, há o jantar de aniversário, no salão paroquial do Muro, que terá como animação o Miguel 7Estacas, um momento de-dicado ao fado, entre outros. Já no dia em que a instituição celebrou 10 anos, a 12 de março, houve uma festa com os utentes.

A Muro de Abrigo tem como va-

lências o centro de dia e o apoio do-miciliário, que está neste momento lotado, com “30 utentes” em cada uma delas. Em jeito de balanço des-tes dez anos ao serviço da popula-ção trofense, a presidente da Muro de Abrigo, Fátima Silva, afirmou que o caminho tem sido “um bo-cadinho duro” e “difícil de imple-mentar”, uma vez que se trata de

“uma associação do Muro e não do

centro da Trofa”. “É um bocadinho mais complicado, mas temos cres-cido bem. Estamos a fazer um bom trabalho. O que nos falta realmente são as nossas instalações, porque estamos a utilizar as da Junta para muita coisa. Estamos com um ser-viço de apoio domiciliário espeta-cular e estamos com o nosso cen-tro a abarrotar, precisávamos de umas instalações maiores porque

está a ficar pequeno”, acrescentou. Ter instalações próprias é, para

Fátima Silva, “uma necessidade”, esperando que com o “quadro 2020 haja uma fugazinha para consegui-rem construir” o edifício. A presi-dente recorda que a associação já tem “tudo pronto e completamen-te assinado”, faltando “só mesmo construir”. “Espero que haja um enquadramento qualquer para a Muro de Abrigo conseguir fazer as instalações, porque se não te-mos de mudar de instalações por-que ali é apertadinho e a visão que temos do que queremos não se con-segue concretizar naquelas instala-ções”, referiu.

Outro dos desejos de Fátima Sil-va para este 10.º aniversário é que

“as pessoas se lembrem da Muro de Abrigo”, pois “embora seja uma as-sociação que esteja a trabalhar no Muro, trabalha para três fregue-sias e também para todo o conce-lho”. “Gostava de ser considera-da uma das associações da Trofa e não uma associação no Muro”, terminou.

José Maria Moreira da Silva realizou workshop sobre “Organizações com Inteligência Emocional”

Publireportagem


Atualidade

Depois da realização do 1.º Raid Extreme Maia 2015, a 7

de fevereiro, a Team Extreme Maia decidiu entregar “mil euros da re-ceita” da prova à Associação de pais (AP) da EB1/JI de Feira Nova.

O presidente da Team Extreme Maia, Ricardo Silva, contou que a AP “apoiou” na organização da prova e “portaram-se lindamente”, tendo sido possível “ter um bocadi-nho de lucro com o passeio” e, nes-se sentido, decidiram “oferecer mil euros à AP”. “O nosso objetivo não é ganhar dinheiro com o passeio.

Eu, Manuel da Silva Pontes, presidente da Assembleia Geral da San-ta Casa da Misericórdia da Trofa, convoco os Irmãos desta Irmandade a reunirem em Assembleia Geral a realizar no próximo dia 25 de Mar-ço de 2015, pelas 20.00 horas, nas instalações desta Santa Casa sitas na Rua José Régio n.º 3, Carquejoso, nesta cidade da Trofa.

ORDEM DE TRABALHOS

1º.- Discussão e aprovação do Relatório de Actividades do ano 20142º.- Discussão e aprovação das Contas do ano 2014.3º.- Tratar de outros assuntos de interesse para a Misericórdia.

Se no dia e hora acima designada não se verificar a presença da maioria legal, a reunião terá lugar uma hora depois, ou seja, 21.00 horas, com qualquer número de Irmãos.

Trofa, 10 de Março de 2015.O Presidente da Assembleia Geral

(Manuel da Silva Pontes)

É possível que, no final da dé-cada de 90, Pedro Passos

Coelho não sonhasse sequer que um dia seria primeiro-ministro. De outra forma, as diferentes fal-catruas que têm emergido, da Tec-noforma e do mal explicado caso das funções parlamentares exerci-das em peculiar regime de exclusi-vidade até aos esquemas subversi-vos que o levaram à liderança do PSD e ao cargo que ainda ocupa, que segundo a entrevista dada por Fernando Moreira de Sá à revista Visão em Novembro, envolveram “desgastar” Manuela Ferreira Leite, preparar tweets para “complicar a vida de (Paulo) Rangel” no deba-te televisivo, utilizar perfis falsos no Facebook e, entre outros, ma-nipular espaços de debate como o Fórum TSF, teriam possivelmente sido geridas de outra forma.

O mais recente sketch de Passos Coelho foi a descoberta do seu ca-lote fiscal à Segurança Social (SS). Chegou a ser deprimente assistir ao espectáculo degradante de des-culpas esfarrapadas do primeiro-

-ministro: num primeiro momen-to, afirmou desconhecer uma lei que, enquanto deputado, aprovou no Parlamento, o que implicaria, caso fosse competente no exercício das suas funções, conhecê-la. Num segundo momento, Passos adoptou o discurso épico e patético de Ca-vaco Silva quando este achou por bem dizer a um país em profunda crise que a sua reforma de 10 mil euros não era suficiente para pagar as suas despesas (que de resto são quase integralmente pagas com os nossos impostos), enveredando por um novo conjunto de desculpas anedóticas que incluiu a tão huma-na distracção e a falta de dinheiro. Se a primeira até é compreensível, a segunda só pode ser uma afronta às dificuldades sentidas por tantos portugueses que, em alguns casos reportados pela imprensa, têm vis-to bens e salários serem penhora-dos por dívidas de cêntimos à SS.

É caso para dizer que, tal como

os truques ilusionistas com que enganou os portugueses na cam-panha para a últimas Legislativas, também o falso moralismo traiu Passos Coelho. Estamos a falar do mesmo homem que aproveitou a prisão de Sócrates para relembrar o país que “os políticos não são to-dos iguais”. O mesmo que um dia afirmou pertencer “a uma raça de homens que paga o que deve”. O tal que pediu aos portugueses “or-gulho” nos sacrifícios e que insis-te permanentemente no imperati-vo de “honrar as nossas dívidas”. O moralista que, no último con-gresso do PSD, proferiu as seguin-tes palavras:

“Há muitos que deviam pagar os seus impostos e não pagam. Por-quê? Porque não declaram as suas actividades. Ora nós temos obri-gação de corrigir estas injustiças. Não há nada mais social-democra-ta do que isso, porque aquilo que devia orientar um princípio de so-cial-democracia é a igualdade de oportunidades. Não é o privilé-gio, mesmo o pequeno privilégio. Se há quem se ponha de fora das suas obrigações para com a socie-dade, sendo muito ou pouco, esse alguém está a ser um ónus impor-tante para todos os outros que têm um fardo maior.”

Passos Coelho, esse “fardo maior”, foi apanhado na sua pró-pria armadilha. Ao colocar a tóni-ca num discurso moralista, puri-tano e castigador, o homem que é a face mais visível de um governo que impôs uma carga fiscal brutal e implacável aos portugueses, ape-sar de ter insistido em 2011 que não era esse o caminho, revelou afinal ser uma “cigarra” que se esconde atrás de desculpas “piegas”. Um falso moralista que não honrou os seus compromissos. Um caloteiro que agora pede uma maioria abso-luta ao país.

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

JoãoMendes

CRÓNICA

Contradições de

um Caloteiro moralista

Visite www.onoticiasdatrofa.pt

Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Trofa

EDITAL

Associação de Pais de Feira Nova recebe mil eurosA Team Extreme Maia entregou à Associação de Pais da EB1/JI de Feira Nova, em S. Mamede, “mil euros da receita” do 1.º Raid Extreme Maia 2015.

Correu bem, deu uma verba mais ao menos e como a AP nos ajudou, decidimos oferecer mil euros para as escolas, para apoiar quem nos ajudou. Espero que agora aprovei-tem bem os mil euros”, acrescentou.

Marta Alves, presidente da AP da EB1/JI de Feira Nova, mencio-nou que esta verba vai ser “uma ajuda enorme”, uma vez que têm

“montes de coisas para comprar para a escola”, como “um investi-mento bom” que vão “tentar fazer em divertimento para os miúdos” e que “não existe”. A Associação

de Pais pretende investir “num par-que infantil mais adequado a miú-dos maiores”, uma vez que a esco-la já tem um para os alunos do Jar-dim de Infância.

Para conseguir cumprir esse ob-jetivo, a AP tem já previstas “bas-tantes atividades para angariar al-guns fundos”. A próxima é a Fes-ta da Primavera, onde “os pais vão estar presentes e ajudar nesse sen-tido”. Além disso, a associação vai manter a organização da prova de BTT, em agosto, entre “outras ati-vidades pelo meio”. P.P.

A Comissão Social da freguesia de Guidões está a preparar a sua 5.ª Caminhada Solidária. O objetivo é “adquirir cadeiras de rodas e ca-mas articuladas para a Conferência S. Vicente de Paulo”. A iniciativa está marcada para 15 de março, às 9 horas, jun-to à igreja de Guidões, e tem um valor mínimo de inscrição de 2 euros. Os interessados podem inscrever-se na Junta de Freguesia de Guidões ou no próprio dia. M.R.

Comissão soCial de Guidões promove

Caminhada solidária

Team Extreme Maia entregou verba à Associação de Pais


Atualidade

Em 2014, a delegação da Tro-fa da Cruz Vermelha Portu-

guesa (CVP) confecionou “10.852 refeições” na cantina social. O nú-mero foi avançado por Daniela Esteves, presidente da delegação, numa entrevista ao NT e à TrofaTv em que fez o balanço de mais um ano de mandato, na “Porta de Sabo-res”, sita na Feira e Mercado. “Este valor corresponde a um acréscimo de 3073 face ao ano anterior, o que é muito representativo. Há muitas pessoas que precisam de nós e des-te dispositivo de apoio”, sublinhou.

Mas não foi só este o número que cresceu. Também ao nível de apoio em excedentes alimentares, a Cruz Vermelha assinalou um acréscimo de 2078 para 3210 pedidos satis-feitos. Foram ainda registados “311 pedidos de emergência alimentar”, assinalou Daniela Esteves. Com es-tes resultados, acrescentou, foi pos-sível verificar, igualmente, que as dificuldades financeiras continu-am a assolar as famílias trofenses, que caem numa “pobreza envergo-nhada”. “Há pessoas que têm ver-gonha de ir buscar alimentação à Porta de Sabores”.

Os apoios aumentaram mesmo com alguns reveses, como a dimi-nuição da contribuição alimentar via Fundo Europeu de Auxílio a Carenciados (FEAC). “Tivemos de fazer esforços para contrariar essa tendência e com a vitória no pro-jeto da Missão Sorriso foi possível chegar a mil pessoas com cabazes bem recheados”, relatou.

Cantina social serviu 10.852 refeições em 2014

Cátia Veloso

A direção da Cruz Vermelha na Trofa tomou posse há dois anos. Em entrevista, a presidente analisou os resultadosda atividade da instituição no concelho e falou da mais recente polémica.

Apesar de, preferencialmente, a valência ter de atuar na maior discri-ção, a verdade é que a cantina social tem estado na ordem do dia, devido a um diferendo entre a delegação e a Junta de Freguesia de Bougado e a Câmara Municipal, relativamente ao uso do espaço da Feira e Mercado disponibilizado pela autarquia, atra-vés de protocolo, para a confeção e entrega de refeições. O desaguisado foi tornado público pela Cruz Verme-lha, que condenou o facto de a Jun-ta de Freguesia ter mandado colocar um stand da Feira Anual em frente à “Porta de Sabores”, impedindo que a instituição utilizasse o espaço du-rante o evento.

A Junta de Freguesia acabou por desobstruir, parcialmente, o acesso

“Porta de Sabores” sem luz e no centro da polémicaàquele espaço, mas pela voz do presi-dente, Luís Paulo, fez saber que ““não houve qualquer pedido” da delega-ção para participar na Feira e “nun-ca ocorreu que a CVP quisesse ocu-par aquele espaço por não ter condi-ções”, uma vez que “a Junta recebeu uma carta registada com aviso de re-ceção” em que a direção da delega-ção afirmava que “abandonava o es-paço por falta de condições”, em ou-tubro de 2014.

Segundo Daniela Esteves, as ins-talações “necessitavam de interven-ção do ponto de vista interno e estru-tural”, uma vez que “tem infiltrações e inunda quando chove”. “Como vi-mos que o inverno do ano passado ia ser rigoroso, decidimos celebrar um protocolo temporário com os Bom-

beiros para utilizar a cozinha de-les para confecionar e a entrega se-ria na nossa sede, pois pretendíamos fazer uma intervenção neste espaço.

Era nossa expectativa poder ampliar e melhorar isto, mas se, internamen-te cumprimos, percebemos que não foram feitos esforços para uma repa-ração estrutural”, explicou.

Daniela Esteves lamenta que “questões menores estejam a preju-dicar causas maiores”, consideran-do “inconcebível” o tratamento que a CVP tem tido, nomeadamente, da Junta de Freguesia, responsável pela Feira e Mercado. “A luz falha suces-sivamente e, após a Feira Anual, des-ligaram-na outra vez”, acrescentou.

Sem querer alimentar o assunto, a responsável da delegação reconhe-ceu que, uma vez que o espaço da Porta de Sabores “apresenta proble-mas estruturais”, era intenção “en-contrar uma solução” alternativa de-

finitiva, mas tal não se concretizou “de forma conveniente para a ação da Cruz Vermelha”, uma vez que, além de ser provisório, o protocolo com os Bombeiros contempla apenas a con-feção das refeições e não a entrega. Sem outro recurso que não o espa-ço da Feira e Mercado, a CVP espe-ra que “os protocolos façam-se cum-prir”, numa clara mensagem para a Junta de Freguesia e Câmara Muni-cipal. “Façam um trabalho positivo na solução e não na criação de pro-blemas. Sejam agentes facilitadores e não dificultem a nossa ação. Só es-tamos à espera que façam uma inter-venção na estrutura deste espaço para fazermos serviços no refeitório, uma vez que já estamos a fazer distribui-ção neste espaço”, assinalou.

Mas este projeto ganhou impor-tância acrescida por “ter um papel muito importante na formação para a adoção de hábitos de poupança, confeção e nutrição”.

O grosso da atividade da CVP consiste no apoio alimentar, mas a intervenção não se esgota por aí, uma vez que a delegação também esteve envolvida no atendimento integrado na loja social com a ges-tão de “254 processos de ação so-cial, 20 de Rendimento Social de

Inserção e 13 da Comissão de Pro-teção de Crianças e Jovens”.

“São dados que permitem ver a amplitude da nossa ação. Estamos em várias frentes a cumprir inte-gralmente o que nos é solicitado e as pessoas não saem sem uma resposta”, atestou Daniela Esteves.

Se no primeiro ano de mandato, o foco esteve “na consolidação fi-nanceira”, que “está a ser cumpri-da”, no segundo foi possível cen-trar a ação da delegação nos prin-

cipais eixos que norteiam a ativida-de da CVP. Com este trabalho, sa-lientou Daniela Esteves, foi possí-vel recuperar a confiança das pes-soas. “Precisávamos deste período de ação para comunicar de forma efetiva, de modo a cativar e a me-recer a generosidade dos privados.

O trabalho da CVP com os jovens em risco também é desenvolvido ao nível do desporto. O projeto Cross Stars, que nasceu de uma parceria com a escola de kickboxing Life-Combat, é o rosto dessa atividade e os resultados têm surpreendido os responsáveis da delegação. “Treze dos jovens sagraram-se campeões nacionais da modalidade, mesmo com grandes carências ao nível do

Está para “breve” o lançamento do segundo livro da delegação, que vai servir para angariação de fundos. Depois de “O Pássaro das Cores”, a CVP subiu “muito o patamar” e providenciou uma obra que “compi-la textos de autores de renome” que falam “da violência e da igualdade de género”. Ainda está no segredo dos deuses, mas é possível avançar com o título: “Inocência das Facas”. “Estou certa que vai ser um suces-so”, vaticinou Daniela Esteves.

Trata-se de uma extensão do projeto “A Outra Face”, que “envolveu cerca de 45 mil pessoas” e terminou em 2014, mas o tema da igualdade de género continua a ser uma “prioridade” para a delegação.

Neste sentido, estão também a ser desenvolvidas “ações de formação no Agrupamento de Escolas do Coronado” para “treinar competências”.

“Há resultados relevantes, uma vez que verificamos preconceitos já ins-tituídos em adolescentes”, atestou.

Temos empresários muito fortes a associarem-se a nós, com apoios em espécie ou financeiros, o que para nós é essencial, uma vez que que a Cruz Vermelha não tem qual-quer apoio de organismos públicos”, sublinhou.

Lançamento de Livro comparticipação de autores de renome

projeto cross stars continua a fazer campeões

equipamento. É um grande orgulho para nós, mas sobretudo para a Tro-fa”, atestou Daniela Esteves.

A presidente da delegação anun-ciou que, também a este nível, a de-legação recebeu uma boa notícia, com a “confirmação” de que have-rá apoio privado no apetrechamen-to dos materiais de treino e compe-tição para os jovens.

Daniela Esteves satisfeita com resultados da atividade da Cruz Vermelha


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Atualidade

Angariar fundos para o clube através de um jantar que mar-

ca uma data histórica para o clube é o principal objetivo do ACB ao pro-mover este convívio dirigido a todos os simpatizantes e membros do clu-be. Além disso, o ACB tem ainda preparada uma homenagem a Do-mingos Peixoto, primeiro treinador do Bougadense. Antes, na quinta-

-feira, decorreu uma missa come-morativa em honra do clube na Igre-ja Matriz de Santiago de Bougado.

“Não fazemos mais nada, porque não temos dinheiro para voos mais altos”, referiu o presidente do clube, Hilário Duque.

Recorde-se que foi em 1972 que o clube foi fundado. De acordo com o presidente e fundador do clube foi

“à mesa do café D. Pedro V” que fi-cou decidida a fundação do ACB. Dos membros que fizeram parte da fase de formação, Hilário Duque re-corda alguns, incluindo o padre Ar-mindo, já falecido, alguns empresá-rios de Santiago de Bougado e “ou-tras pessoas que já faleceram”.

“Entramos no campeonato de ama-dores em que era só pessoal cá da terra e foi o primeiro clube dos ama-dores que teve um médico no ban-

Para celebrar 94 anos de existência do Partido Comunista Portu-guês (PCP), a Comissão Concelhia do PCP da Trofa vai assinalar esta data com um almoço comemorativo. A iniciativa está marca-da para domingo, 15 de março, no Restaurante “Cantinho da Fei-ra”, junto ao recinto da feira semanal, às 13 horas, e conta com a participação de Ricardo Galhardo, membro do executivo da Dire-ção de Organização Regional do Porto.

Os interessados em participar devem inscrever-se através dos te-lemóveis 916 121 933 e 966 200 807 “apelando-se a todos os demo-cratas a sua adesão”, lê-se em comunicado. M.R.

Tal como foi anunciado pelo NT na edição passada, recomeçaram, na segunda-feira, 9 de março, as obras de construção de passeios e reorganização do trânsito no en-troncamento da Avenida de S. Gens

A empresa trofense Eurico Ferreira será palco de mais uma colheita de sangue promovida pelo Lions Clube da Trofa. A iniciativa vai decor-rer este sábado, das 9 às 12.30 horas. M.R.

Breves instantes bastaram para que um homem ficasse sem a sua viatu-ra, um BMW 730 de cor cinza. Eram cerca das 00.30 horas de 7 de março, quando o condutor estacionou o veículo em S. Romão do Coronado e foi a um café, deixando-o ligado. Quando regressou já não encontrou a viatura.

Também entre as 18 horas de 5 e as 8 horas do dia 6 de março, uma via-tura, Fiat Uno, foi furtada quando estava estacionada na Rua Imaculada Conceição, em Santiago de Bougado. O veículo está avaliado em 500 euros.

Já entre os dias 10 e 12 de março, os amigos do alheio “visitaram” uma garagem da Rua Defensores da Barca, em S. Martinho de Bougado, de onde furtaram uma bicicleta. Para aceder ao seu interior, terão estroncado a porta de acesso. O prejuízo ascende a mil euros. P.P./H.M.

Bougadense comemora43 anos de vida

Mónica RibeiRo

Atlético Clube Bougadense (ACB) celebrou, esta quinta-feira, 43 anos de vida. Missa comemorativa e jantar, no sábado, assinalam data festiva.

co, o Doutor Padrão, que prestou--nos serviços e nunca levou nada e estamos muito gratos por isso”, lem-bra orgulhoso o presidente do clube, acrescentando que “ainda jogou nos amadores”.

No que toca às principais mu-danças entre os primeiros anos de vida do clube até ao presente, Hi-lário Duque considera que agora “é tudo muito melhor”. “As instalações são muito melhores, o piso sintéti-co é uma obra que foi uma mais-va-lia para o clube, em equipamentos e material”, afirmou. Quanto aos sócios, a situação é que “está pior”, mas em relação aos apoios, o pre-sidente do clube salienta que está a

ser “bom” por parte das empresas. “No princípio em 1972 só meia dú-zia de carolas é que nos ajudavam”, contou, assinalando que agora “es-tão a ajudar-nos muito”.

O ACB tem neste momento as modalidades de futebol e atletismo, abrangendo os escalões desde junio-res a seniores.

O presidente ambiciona que “o clube suba de divisão para fazer uma festa muito grande” e que “cor-ra tudo bem”.

O jantar tem um custo de 20 euros e está marcado para sábado, às 20 horas, na sede do Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado.

Recomeçaram obrasna Avenida de S. Gens

Colheita de sanguena Eurico Ferreira

com a Rua José Moura Coutinho, no Muro, que estavam paradas des-de finais de janeiro.

Da empreitada, apenas faltava colocar o betuminoso no piso do entroncamento de acesso à Ave-

nida de S. Gens, junto ao posto de abastecimento Alves Bandeira, que estava em terra desde novembro de 2014. A empreitada é da responsa-bilidade da Junta de Freguesia do Muro. P.P.

Polícia

Veículos furtados

Carteira furtada na Feira Anual

Furtadas 5 baterias de 500 euros Entre as 18.30 horas do dia 10 e as 8.30 horas do dia 11 de março, indi-

víduos entraram numa oficina, situada na Rua Padre Joaquim Augusto da Fonseca Pedrosa, em S. Martinho de Bougado, e furtaram cinco baterias de camião, no valor de 500 euros. P.P./H.M.

Eram cerca das 16 horas de domingo, 8 de março, quando um visitan-te da Feira Anual da Trofa viu desaparecer a sua carteira. O homem apre-sentou queixa à GNR da Trofa de furto da sua carteira, que continha vá-rios documentos e cinco euros. P.P./H.M.

PcP comemora 94 anospub

Clube nasceu em 1972


Atualidade

Patrícia Pereira

O dia de abertura da Feira Anual da Tro-fa, a 6 de março, foi dedicado às crian-

ças do concelho da Trofa, que passearam pelo certame, onde contactaram com o mundo rural e descobriram que afinal o leite não é produzi-do diretamente do pacote. Enquanto as crianças andavam nos descobrimentos, o secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira de Brito, participou na inauguração do certamente, jun-tamente com a Junta de Freguesia de Bougado e outras entidades oficiais.

No final da visita, Nuno Vieira de Brito afir-mou que a Feira Anual “continua a crescer e a desenvolver-se com forte enfoque do cavalo”, o que o deixa “particularmente satisfeito”. “A Fei-ra da Trofa tem características únicas no setor agropecuário, que vão no sentido de valoriza-ção do cavalo. É esse timbre de procura no se-tor do cavalo e do pecuário que faz dela uma feira de referência a norte de Portugal. A apos-ta da Feira no cavalo é ganhadora e um ponto importante de crescimento”, acrescentou, ga-rantindo que a Feira Anual da Trofa “é única no setor pecuário e do cavalo”.

Durante três dias, os animais das raças bar-rosã, arouquesa, minhota e Holstein Frísia, as-sim como a mostra de alfaias e máquinas agrí-colas e os espetáculos equestres, animaram o recinto da Feira e Mercado da Trofa. Pelo cer-

Feira Anual “é única no setor pecuário e equestre”De 6 a 8 de março, o recinto da Feira e Mercado da Trofa acolheu mais uma edição da Feira Anual da Trofa, que atraiu milhares de pessoas.

tame passaram milhares de pessoas, como foi o caso de um casal de Matosinhos, que con-sidera que a Feira Anual “tem bastante inte-resse” e “é muito diversificada”. Já Luís Pau-lo, presidente da Junta de Freguesia de Bouga-do, fez um balanço “naturalmente muito posi-tivo”, pois ao longo dos três dias teve o “recin-to completamente cheio de gente”. “Penso que nunca tivemos tanta gente numa feira. O dia proporcionou, as pessoas estavam ansiosas por sair de casa e acho que foram criadas as condi-ções para termos muita gente e tudo fizemos para criar animação para as pessoas se senti-rem bem connosco”, acrescentou.

O presidente denotou que “todos os anos ten-tam melhorar, aprender com a experiência e fa-zer sempre melhor”, ouvindo “sugestões não só dos expositores, que são fundamentais para que esta feira continue a ter sucesso, como também dos funcionários”. “Estamos recetivos e vamos continuar a fazer mudanças, sendo que para o ano já temos pensadas mais algumas mudan-ças”, adiantou, agradecendo “a presença de to-dos” neste certame.

Cerca de 300 animais na Feira AnualA Confraria do Cavalo é, há quase uma dé-

cada, parceira da Feira Anual da Trofa, atra-

vés da organização dos espetáculos e concur-sos equestres. Joana Matos, Grão-mestre da Confraria do Cavalo, afirmou que a vertente equestre tem sido “preparada como todos os anos”, com “muita dedicação da Confraria” e

“a ajuda das pessoas”. “A nível de cavalos nota--se uma evolução muito grande. Os cavalos que se apresentam têm cada vez mais qualidade e as coudelarias trazem animais com mais quali-dade”, referiu. Quanto às declarações do secre-tário de Estado sobre a importância da verten-te equestre na Feira, Joana Matos garantiu ser

“muito importante ouvir tais palavras, porque trabalham para isso e para o sucesso da verten-te equestre da Feira Anual”.

“Seria impensável a Agrosnão estar presente”

A Agros – União das Cooperativas é uma das parceiras da organização da Feira Anual da Tro-fa. O diretor Vítor Maia asseverou que “seria impensável a Agros não estar presente” neste certame, uma vez que esta é “uma feira muito importante da região” e a “primeira feira agrí-cola do país”. Para Vítor Maia, este ano, a par-ticipação na feira tem “sido excelente”, sendo que, “nos últimos anos será das melhores fei-ras” em que estiveram presentes.

O diretor enumerou que este ano “houve melhoramentos”, tendo sido “criadas melho-res condições para os animais”.

Concurso da Raça Holstein Frísia foi um dos pontos altos da Feira

Vertente equestre continua a atrair muitas pessoas

Bovinos estiveram em avaliação


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A Sorgal é uma das presenças assíduas no evento, que consi-

dera “importante para o setor”. Além da “aposta na sustentabilidade” e na

“otimização de processos”, a empre-sa quis mostrar que “está perto dos produtores nos momentos mais im-portantes”, evidenciou o diretor téc-nico e comercial, José Vieira. “A Sor-gal quer marcar presença em even-tos marcantes nas diferentes áreas, especialmente na dos bovinos, uma vez que vai atravessar um período de grande desafio. Queremos estar jun-to dos produtores para, com eles, ul-trapassarmos esta situação difícil”.

José Vieira referia-se a “transfor-mações” que vão ocorrer, nomeada-mente com “a abolição das cotas lei-teiras e da oficializada descida do preço do leite”. “O nosso foco é ten-tar minimizar o impacto negativo que estas medidas têm na produção, por-que o setor primário é fundamental para qualquer país”, sublinhou.

Por sua vez, a Cevargado aprovei-tou a ocasião para divulgar a nova linha de alimentação para vitelos e

AtualidadeFeira Anual continua a potenciar negócios

Cátia Veloso

As empresas continuam a ver a Feira Anual como local de excelência para expandir o negócio. Este ano, S. Pedro deu uma ajuda e até as condi-ções atmosféricas facilitaram no contacto entre vendedores e clientes.

mostrar apoio aos produtores, para que “mantenham a confiança no se-tor, que tem vitalidade”. “A prova disso é a dimensão que este certame tem. Este ano, temos uma Feira re-cheada, com muitos animais, o que é bom para os que gostam e apostam na melhoria genética”, assinalou Eg-dar Pinto, sócio-gerente da empresa sediada em Vila do Conde.

Já a Campos & Dias foi uma das maiores expositoras do evento, com um elevado número de tratores e má-quinas agrícolas. Alguns equipamen-tos foram apresentados em primeira mão, como sendo “de última geração e com um grau de satisfação para os clientes extraordinários”, explicou o responsável da empresa trofense, Ma-nuel Campos.

Apesar do bom tempo, Manuel Campos não escondeu o desânimo pelo problema das acessibilidades que a atual localização da Feira Anu-al comporta. O empresário considera que o evento “está metido num bu-raco”, facto que tem vindo a “criticar há muitos anos”. Devido às dificul-dades de acesso, “muitos clientes li-garam a dizer que tiveram de voltar

para trás”, acrescentou.Um dos chamarizes da Feira foi

Jose Llorente Alonso, que usa a mo-tosserra para fazer esculturas. Um brinde da MJ Araújo aos visitantes.

“Foi uma oportunidade que surgiu graças à marca Husqvarna que nos ofereceu este sucesso. As pessoas es-tão a gostar”, afirmou Manuel Araú-jo, responsável da empresa.

O artista espanhol explicou ao NT

e à TrofaTv que esta atividade come-çou “há cerca de 14 anos”, durante

“umas férias, em que começou como hobby a fazer coisas muito básicas”.

“Aos poucos, fui avançando até fa-zer estas esculturas”, acrescentou, apontando para as obras, algumas com cerca de um metro e que retra-tavam animais, dragões e outras fi-guras inspiradas no “mundo anima-do das crianças”.

Satisfeito com os dias soalheiros, Manuel Araújo não se fez rogado no momento de mimar os clientes e apresentou “boas promoções e cam-panhas” nas máquinas para flores-tas e jardins.

Por ser um dos maiores eventos agropecuários do Norte de Portugal, a Feira Anual continua a potenciar negócios, após 69 anos de existência.

Bom tempo facilitou contactou entre vendedores e clientes


Região

“Quatro ou cinco” indivíduos en-capuzados assaltaram o Posto dos Correios de Ribeirão, situado na Avenida 3 de Julho.

Tudo terá acontecido cerca das 9 horas de quarta-feira, 11 de março, quando “quatro a cinco” indivídu-os, armados e encapuzados, entra-ram no Posto dos CTT e levaram uma quantia de dinheiro ainda não apurada, segundo informou fonte da GNR. Os assaltantes terão se-

“Tranquilo”. Este é o sentimento de Paulo Cunha, presidente da Câ-mara Municipal de Vila Nova de Famalicão, sobre as possíveis mu-danças que possam ocorrer no mo-delo de gestão do Centro Hospitalar, caso a gestão da unidade de Santo Tirso passe para a tutela da Santa Casa da Misericórdia local. O au-tarca desvalorizou a questão da ex-tinção do CHMA, referindo que “o importante é que a administração do Hospital de Famalicão mante-nha esta preocupação diária com os níveis de qualidade dos servi-ços médicos prestados à popula-ção, independentemente das mu-danças que possam ocorrer e que serão analisadas quando se justi-ficar”. “Numa eventual reestrutu-ração o Hospital até pode vir a ga-nhar valências”, acrescentou.

A questão surgiu à margem de um encontro com os jornalistas, depois de uma reunião da admi-

Por estes dias, o povo portu-guês anda um pouco confuso

com a sua noção de geografia. Sa-bendo-se periférico e do sul da Eu-ropa, até parece que pertence à Eu-ropa central tal têm sido as posições dos seus governantes. Apostados em transformar o nosso país num país modelo, com boa imagem ex-terna e com prestígio internacional, a retórica da coligação que nos go-verna tem por objectivo transformar cada português numa mascote, da-quelas em porta-chaves capaz de se entregar aos governantes da União Europeia, de preferência aos do sul da Europa. Já estou a imaginar cer-tos ministros do ECOFIN a entregar alguns destes porta-chaves ao mes-mo tempo que dizem: “que fofos e submissos são os portugueses. Até já comem na mesa do patrão!”

Numa altura em que se fala mui-to em desígnio nacional, o nosso triunvirato composto por Cavaco Silva, Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque parece apostado em tornar Portugal num país obedien-te, submisso, graxista e um “exem-plo” para mostrar aos mais traquinas.

Cavaco Silva está apostado no pa-pel do coitadinho que gastou as úl-timas poupanças para emprestar ao vizinho gastador e irresponsável. Muito gostou Cavaco Silva de de-clarar que Portugal emprestou mil e 100 milhões à Grécia. O nosso pre-sidente merceeiro prefere falar des-tes milhões em vez dos milhões de gregos que vivem abaixo do limiar

da pobreza (muitos já sem acesso a pilares civilizacionais básicos como saúde ou electricidade) só porque... ainda ninguém encontrou uma ra-zão histórica que justifique a que-da de um país num abismo que só encontramos em tempos de guerra.

Pedro Passo Coelho, por seu tur-no, decidiu adoptar o papel de mes-quinho ao declarar que Portugal foi o país que mais ajudou a Grécia em termos relativos. Para além de falso, rapidamente se pode observar o es-pírito do nosso governo nas difíceis negociações que decorreram no Eu-rogrupo. Talvez Portugal agora con-siga ajudar com o encaixe do paga-mento da dívida de Passos à Segu-rança Social.

Por fim, mas não menos impor-tante, temos a nossa ministra das fi-nanças que mais parece uma beata do templo sagrado da austeridade. A sua postura na mesa das negocia-ções (agora numa pareceria ibérica) mostra uma disciplina de capataz, tendo uma atitude somente de defe-sa dos mandamentos da seita lidera-da por Merkel e Schäuble. Esta gen-te só tem uma preocupação: mostrar que o caminho da austeridade é o caminho da salvação.

Por mim digo que se lixe a retó-rica dos contribuintes europeus, a dívida pública ou o défice. Nada, como disse, justifica lançar um país no abismo.

(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

RicardoGarcia

CRÓNICATriunviraToda vassalagem

Se é amante de sushi e procura um restaurante na região, o hotel Cid-nay, em Santo Tirso, proporciona todos os sábados, ao jantar, uma emen-ta variada de sushi em parceria com o restaurante japonês Buri. O pro-grama é sujeito a reserva. Par mais informações consulte o site oficial www.hotel-cidnay.pt.

Noites de sushi no hotel Cidnay

Calendário acolhenoite de fado solidária

A Comissão de obras de S. Miguel o Anjo, na zona pastoral de Ca-lendário, está a preparar mais uma noite de fado solidária. Esta é já a 12.ª edição da iniciativa que tem como objetivo angariar fundos para as obras desta zona pastoral. O evento inicia às 20 horas de sábado, no Centro Social C. R. de S. Miguel o Anjo, onde será servida uma ceia re-gional, ao som de Paula Canossa, Marlene Silva, Manuel Delindro e Mi-guel Xavier, acompanhados à guitarra por Miguel Amaral e à viola por André Teixeira. As inscrições podem ser feitas com Arlindo Mesquita através do contacto 963684711. O custo por pessoa é de 20 euros. M.R.

Posto dos CTT de Ribeirãoassaltado à mão armada

guido a carrinha que faz o trans-porte da correspondência do cen-tro de distribuição para o Posto de Ribeirão e entrado pelas traseiras. Depois de abordarem o funcioná-rio, os larápios dirigiram-se para o interior do Posto, onde exigiram o dinheiro que os funcionários ti-nham em caixa.

Segundo fonte da GNR, os as-saltantes “exigiram aos funcioná-rios o dinheiro que havia em caixa

e puseram-se em fuga de carro”. A loja foi encerrada depois da fuga e as autoridades foram alertadas cer-ca das 9.30 horas. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

Do assalto, não se registaram quaisquer ferimentos, nem para os funcionários dos CTT nem para os clientes que se encontravam na loja, mas que não se aperceberam do roubo.

P.P.

Paulo Cunha “tranquilo”com possíveis mudançasno Centro Hospitalar

nistração com o presidente autar-quia de Famalicão, para discutir a situação atual do hospital e de uma visita aos serviços.

Segundo o presidente do Conse-lho de Administração do CHMA, Américo Afonso, a aposta mais re-cente do Centro Hospitalar é a cap-tação e formação de jovens médi-cos, para assim torná-lo uma re-ferência na prestação de cuidados de saúde na região. De momento, a formação de médicos ocorre nas especialidades de pediatria e me-dicina interna, mas a ambição é conseguir conquistar, a breve pra-zo, a capacidade formativa tam-bém nas especialidades de cirur-gia e ortopedia.

Segundo Américo Afonso, a ad-ministração do CHMA “está empe-nhada e concentrada na melhoria da qualidade dos serviços presta-dos e no reforço de novos especia-listas para conseguir dar resposta

às necessidades”. O presidente anunciou ainda

que houve uma redução dos tem-pos de espera para a oftalmologia sendo que já são “inferiores a um ano” quando em 2013 chegava aos dois anos, com cerca de 6 mil uten-tes em lista de espera. No final de 2015 o objetivo é que o tempo não ultrapasse os 90 dias.

O Hospital precisa, segundo Américo Afonso, de “melhorar a qualidade hoteleira e investir na vertente da formação, educação e diferenciação e ainda na área tec-nológica”.

Já Paulo Cunha afirmou que a unidade de Famalicão é “uma re-ferência num concelho de referên-cia”. O autarca disponibilizou ain-da os serviços da autarquia para co-laborar com o hospital na formula-ção de candidaturas aos apoios co-munitários, nomeadamente no âm-bito do Portugal 2020.

Presidente da autarquia famalicense, Paulo Cunha, reuniu com administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) esta terça-feira e mostrou-se “tranquilo” com possíveis mudanças.

Autarquia visitou unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave


O que vos vou contar são exemplos da vida real, que se passaram, alguns, há

muitos anos e outros mais recentemente.Como todas as histórias, esta também co-

meça assim:Era uma vez um homem (Ti Manel) e uma

mulher (Ti Maria), que viviam numa aldeia do interior, que se dedicavam à pequena agri-cultura, cultivando produtos para sustento da família.

O Ti Manel e a Ti Maria conheceram-se, casaram e passado algum tempo nasceu o fi-lho (Zé).

Como o trabalho não podia parar e tinha que ser feito, a Ti Maria começou a levar o filho, com algumas semanas, numa cesta para o campo.

A Ti Maria aproveitava a hora da meren-da para dar de mamar ao filho. Mas como o Ti Manel, nessa altura, estava sempre a olhar para ela resolveu: antes de vir para o campo vou tirar o leite à nossa vaquinha e levo-o num frasco para depois dar ao rapaz.

Os anos foram passando e a Tia Maria via que o filho anda sempre com as calças todas molhadas. Como aquilo não podia continuar abriu as calças à frente e assim o rapaz fazia as necessidades quando queria.

O Zé foi crescendo e chegou a altura de ir para a tropa. Teve que sair da sua terra, co-nheceu mais gente e outras cidades e quan-do acabou a tropa foi conhecer outros sítios.

Assim fez, foi ter a uma terra, e viu que as pessoas andavam todas cheias de pressa, de um lado para o outro, não se cumprimenta-vam umas às outras, e disse: é muito estra-nho, parece que andam todos zangados. Lá na minha terra não é nada assim, todos pa-ram um pouco a conversar e a perguntar se a família está bem.

Continuou a caminhar e viu um rio com

A ASAS (Associação de Solidariedade e Ac-ção Social de Santo Tirso) reabriu a sua loja social no dia 3 de março. Este é um espaço que visa a angariação de fundos para a ins-tituição, situado Avenida S. Rosendo, n.º 101, em Santo Tirso.

De acordo com a ASAS, a sua visão passa por “transformar o mundo numa sociedade em que todas as pessoas possam ser cidadãos autónomos de pleno direito”. Neste âmbito, a

Loja Social da ASAS reabriu

CIOR debate problema do bullying

instituição apela “toda a ajuda possível” de or-ganizações, empresas e anónimos para con-tinuar com este projeto, sugerindo que com-pre uma prenda para o Dia do Pai, Páscoa e outras ocasiões especiais na sua loja social.

“Os abraços, os sorrisos, as conquistas diá-rias das nossas crianças, o “estar lá” quando mais precisam, são a maior receita da ASAS”, lê-se em comunicado.

M.R.

CORReiO dO LeitOR

Vidas com história

água suja e a cheirar mal e perguntou: qual a razão de estar assim? Responderam que era por causa das fossas e outras coisas que lá são despejadas. Comentou: na minha terra há um rio com água tão limpinha onde podemos to-mar banho todo o ano.

Em determinado lugar sentiu um mau chei-ro no ar e mais uma vez questionou: Por que cheira tão mal? Alguém, que ia a passar, res-pondeu: já estivemos bem piores, pois no Ve-rão, de noite, nem podíamos ter as janelas abertas e agora estamos à espera que as pro-messas sejam cumpridas para resolver de uma vez por todas este problema.

Depois, num certo sítio, viu prédios muito altos onde as pessoas entravam e saíam todas pela mesma porta. Estranhando tal coisa pe-diu que lhe explicassem o porquê e logo res-ponderam: isto são prédios com várias habita-ções onde mora muita gente e todos têm que subir umas escadas para irem para as suas ca-sas. O Zé pensou: os que moram lá em cima quando forem velhinhos como hão-de lá che-gar. Desabafou: isto para mim não serve.

Ao chegar a uma ponte viu passar umas coi-sas amarelas que andavam com bastante velo-cidade e mais uma vez questionou o que era aquilo. Responderam que era um comboio que servia para transportar pessoas de um lado para o outro. Afirmou: lá na minha al-deia temos o nosso burrinho e a carroça que serve muito bem para irmos a qualquer lado.

Nada contente com tudo o que viu e sen-tiu decidiu regressar à sua terra, enquanto cantava:

Minha terrinhaMinha terrinha meu larMinha terra é pequeninaMas é lá que quero estar

José Paredes

Depois de uma série de ações de sensibili-zação e de formação enquadradas no Proje-to de Educação Parental, a Escola Profissio-nal CIOR promove no dia 20 de março uma conferência intergeracional sobre o bullying.

As causas e consequências deste fenómeno que afeta adolescentes e jovens, os processos e os contextos em que se desenvolvem, as prá-ticas, os sinais de alerta e medidas preventivas são os temas em destaque na reflexão, numa iniciativa que conta com a presença da ora-dora Conceição Osório.

O evento é aberto a professores, alunos, fun-cionários, pais e familiares, uma vez que “to-dos deverão ter uma sensibilidade e um olhar atento por forma a alertar para comportamen-tos e atitudes que possam, direta ou indireta-mente, configurar práticas típicas deste com-plexo fenómeno que faz sofrer e vitimiza dra-maticamente muitos adolescentes e jovens, bem como familiares e amigos”.

A conferência está marcada para as 18 ho-ras, no auditório da escola.

de forma a assinalar o Dia da Água, a ADAPTA – Associação para a Defe-

sa do Ambiente e do Património na Região da Trofa – vai organizar uma caminhada em Valinhas, percorrendo o percurso “Quedas da Fervença”.

Até Valinhas, os participantes têm “trans-porte gratuito em autocarro”, com partida da nova estação de comboios da Trofa pelas 8.30 horas de 22 de março, e no local têm para per-correr “um percurso sensivelmente de oito quilómetros, maioritariamente junto das mar-gens do rio Leça”. O presidente da ADAPTA, Pedro Daniel Costa, aconselha os participan-tes a usarem “calçado apropriado para esta ca-

Caminhar pelasquedas da Fervença

minhada” e convida-os “a levarem uma mo-chila com um lanche a fim de o partilharem”.

“Convidamos a estar presente nesta atividade com grande interesse ambiental e paisagístico. O objetivo é dar a conhecer aos participantes este paraíso natural, bem como sensibilizar para este bem precioso que é a água”, acres-centou, referindo que a “hora prevista” do re-gresso é pelas 12.45 horas.

Para participar deve fazer a sua inscrição, até ao dia 16 de março, através do email [email protected], onde deve men-cionar o nome de cada participante. No dia da caminhada deve pagar, no secretariado, “um euro para seguro obrigatório”. P.P.

Região

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Desporto

Em jogo a contar para a 33.ª jornada da Segunda Liga,

Diego Rubio inaugurou o marca-dor, aos 41 minutos, colocando os Leões em vantagem, mas Hélder Sousa, aos 83, aproveitou a opor-tunidade e colocou o af lito Tro-fense em igualdade, resultado que mantém a equipa como ‘lanterna vermelha’ da prova.

O primeiro tempo foi de senti-do único, com o Sporting B a acu-mular oportunidades de golo e a encostar por completo o Trofen-se, que teve no guarda-redes Dio-go Freire o seu grande protagonis-ta da primeira meia hora de jogo, mas Diego Rubio, aos 41, abriu o marcador para os visitantes.

JunioresCampeonato Nacional – 2.ª Fase

Manutenção – Série ATrofense 1-3 GD Chaves

(7.º lugar, 22 pontos)Próxima jornada

14/03Aves-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 3-1 Alpendorada(2.º lugar, 58 pontos)

Próxima jornada15/03

Estrelas de Fânzeres-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Trofense 1-1 Varzim(5.º lugar, 38 pontos)

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 2-1 Amarante(2.º lugar, 59 pontos)

Próxima jornada15/03

Tirsense-Trofense

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Leixões 3-1 Trofense(8.º lugar, 37 pontos)

Próxima jornada14/03 às 15 horasTrofense-Rio Ave

Infantis Fut.7 Sub 13Camp. Distrital – série 2

Trofense 6-2 AMCH Ringe(7.º lugar, 29 pontos)

Próxima jornada14/03 às 17.15 horasAlfenense-Trofense

Infantis Fut.7 Sub12Camp. Distrital – série 3

Trofense 5-1 Leixões(4.º lugar, 40 pontos)

Folga

AC Bougadense

Juniores2.ª Divisão Distrital – série 4

Bougadense 3-1 S. Pedro Covoa(5.º lugar, 30 pontos)

Folga

Juvenis2.ª Divisão Distrital – série 4Folgosa Maia 5-1 Bougadense

(6.º lugar, 37 pontos)

FC S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 1Sp. Cruz 3-1 S. Romão(16.º lugar, 17 pontos)

Próxima jornada15/03 às 15 horasS. Romão-Roriz

Com o triunfo por 2-4, no reduto do Desportivo das Aves, a equipa juvenil masculina do Centro Recre-ativo de Bougado garantiu 25 pon-tos ao fim de 19 jornadas, na série 2 da 2.ª Divisão distrital do escalão. A formação bougadense está no 6.º posto e na próxima ronda defronta a Ordem. Na mesma competição, o Coronado, que folgou este fim de

Trofense soma um pontoem dois jogos

Mónica RibeiRo

c/ Lusa

Após o jogo de sábado, em casa do Feirense, que ditou uma derrota por 2-0 na 32.ª jornada, o Trofense somou mais um empate em casa, esta quarta-feira, na receção do Sporting B.

Na segunda parte, o Trofense procurou assumir o jogo, ainda que nervoso, mas encontrou pela frente um Sporting muito segu-ro na defesa. Depois de algumas boas hipóteses para igualar, foi preciso uma grande penalidade, a castigar falta de Sambinha sobre Hélder Sousa, para que a equipa da casa chegasse ao empate, já a sete minutos do apito final.“É um jogo onde fomos melhores

que o adversário e onde devería-mos ter vencido, porque criamos muitas oportunidades só com o guarda-redes na baliza, mérito do Freire e mérito nosso, e portanto é um jogo com demasiados equí-vocos e que está na génese de não termos conseguido vencer como devíamos ter feito”, afirmou em declarações à imprensa o treina-

dor do Sporting B, João de Deus.Já Vítor Campelos considerou

que o Trofense defrontou uma “boa equipa, recheada de indivi-dualidades”. “Queria ressalvar de sobremaneira o trabalho que foi efetuado pelos nossos jogadores que foram inexcedíveis: “É sem-pre complicado uma equipa como a nossa, que está em último lugar, começar a perder o jogo e se na primeira parte o Sporting teve su-premacia no jogo, na segunda par-te creio que nós tivemos algum as-cendente e com uma pontinha de sorte na parte final até podíamos ter ganho o jogo”, terminou.

Na próxima jornada, marcada para 15 de março, às 15 horas, o último classificado Trofense des-loca-se ao reduto do Covilhã.

Juvenis do CR Bougado vencem Desportivo das Avessemana, tem jogo marcado com a JD Gondomar.

Na 2.ª Divisão de seniores mas-culinos, o Grupo Desportivo de Co-velas venceu pela margem mínima (1-0) o Iniciação S. Roque, manten-do a liderança, com 39 pontos. No sábado, 14 de março, a equipa de Covelas tem jogo dos oitavos-de-

-final da Taça distrital com o GD

Viso, do escalão acima. A partida está agendada para as 20 horas, no pavilhão desportivo da Escola Bá-sica e Secundária de S. Romão do Coronado.

Na série 1 da 1.ª Divisão distri-tal, a equipa sénior masculina da Associação Recreativa Juventu-de do Muro perdeu com o Matosi-nhos Futsal por 2-3, na 18.ª jorna-

da, somando atualmente 13 pontos, no 11.º lugar. O Labruge é o próxi-mo adversário.

Em juniores masculinos, a mes-ma coletividade empatou a quatro bolas com a Juventus Triana e com 43 pontos ocupa a 9.ª posição ao fim de 26 jornadas da série 2 da 2.ª Divisão distrital. No próximo fim de semana, os murenses recebem

o Aliviada.No escalão de iniciados mascu-

linos, o Centro Recreativo de Bou-gado não evitou o desaire diante do Magrelos por 5-3, na 20.ª jorna-da da 1.ª Divisão distrital. Com 22 pontos, a equipa está no 10.º posto e na próxima ronda defronta a Ju-ventus Triana. C.V.

Resultados Camadas Jovens

A União de Ciclismo do Coronado (UCC) vai iniciar a época que mar-ca o oitavo aniversário da coletividade com o tradicional passeio a Pon-te de Lima. A jornada está marcada para sábado, 14 de março. Segun-do fonte da UCC, “os interessados em fazer parte desta associação ao participar no passeio devem deslocar-se ao Restaurante S. Romão e fa-lar com o presidente, Mário Maia”. C.V.

União de Ciclismo do Coronado organiza passeio a Ponte de Lima este sábado

Hélder Sousa tenta desarmar adversário


Desporto

Com golos de Tó Maia (60’) e Fábio (90+3’), o Atlético Clube Bougadense

somou a sua 17.ª vitória da série 1 da 2.ª divi-são distrital.

Depois de na primeira volta ter perdido no campo do Inter Milheirós, por 1-0, o Bougaden-se conquistou, este domingo, 8 de março, uma vitória por 2-0, em encontro da 22.ª jornada.

Para o técnico da formação de Santiago, Agostinho Lima, o balanço da partida “é positi-vo”, considerando que este foi “o jogo que mais oportunidades de golo tiveram”. “Fizemos um grande jogo. A equipa esteve organizada, con-centrada e com atitude e encontrou uma equi-pa, que na primeira volta nos criou problemas e ganhou-nos, mas conseguimos dar a volta à situação e continuamos a ganhar”, acrescentou.

A partida mal tinha começado e, logo aos cinco minutos, Leando sofreu uma expulsão na sequência de uma grande penalidade sob um jogador da equipa adversária, o que colo-cou a equipa do S. Romão em desvantagem, a jogar com dez elementos.

A primeira parte foi liderada pela equipa do Sp. Cruz que se colocou em vantagem aos sete e 28 minutos, através de Diogo e Bruno. Já quase no final do primeiro tempo, o S. Ro-mão conseguiu um ponto através de Mendon-ça que marcou na própria baliza. “Chegamos ao intervalo a perder por 2-1, mas a fazer pres-são sobre o adversário”, contou Toni, em de-clarações ao NT.

Já na recarga do segundo tempo, o Sp. Cruz

Luz que salva o mundo

Para a vida eterna não ser só para alguns, a Jeová pertenceu as saídas da morte. SaL.102.18-20 e 68.20. Para isso Jeová rom-peu e desfez o velho pacto concluído com todos os povos, para en-trar novo pacto. Is.5.7, 24-26. Za.11.10-11. Mat.21.42-44. Lu.16.16. Is.42.6.C.55.3-4.C.61.8. Assim os fiéis de Jeová são livres de seguir o eterno reino do Pai Celestial no novo pacto. Dan.2.44.C.7.13-14,18. Lu.1.33.C.12.32.C.16.16.C.17.20-21. CoL.1.13.2Pe.1.11. Para Jeo-vá remir o povo da morte Os.13.14.is.25.8 e ser conhecido por to-dos na terra como as águas cobrem o mar disse ao Pai. Eis-me aqui, envia-me, vai. Jo.12.41-47.Is.6.5,8-9.C.9.6.C.11.9.C.17.7.C.25.8- 9.C.40.3-5,9.C.53.1-12.Os.6.2-3.C.13.14.Jer.31.33-34.Za.2.10--11MaL.1.5.C.3.Jo.1.19-23,29- 30.Mat.3-3.C.11.2-6.C.27.46.SaL.22. No novo pacto Jeová recebeu um nome que está acima de todos os nomes, nele está a salvação do mundo, sem ele nada se pode fazer. I s . 9 . 6 . C . 5 2 . 6 . C . 6 2 . 2 . Z a . 1 4 . 9 . M a t . 1 . 2 1 . 1 C o r . 1 . 2 - 3 . F i . 2 . 8 - 11.At.26.18.C.4.12.Jo.20.31.C.15.5.C.12.45--47.C.3.35-36.Ap.22.16.Is.55.3-4. Vivos sempre pela fé no único nome dado por Deus para toda a humanidade, felizes todos disse o Pai os que se refugiam nele, chamado o Deus de toda a Terra. SaL.2.6-9,12. Is.25.8-9. C.35.4. C.40.9. C.54.5,13. Jo.6.45. C.8.51. C.20.27-29. C.1.14. Ap.19.11-13. Tito.2.13. Is.9.6. At.4.12. Só Je-sus dá vida eterna aos mortos, e os santifica pela fé no seu nome. Dan.7.18. Jo.20.31. At.4.12. C.16.30-31. C.26.18. 1Cor.1-2. CoL.1.12-14. 1Pe.2.9. Ap.20.6. Jo.5.21-24. C.8.51. C.11.26. C.17.17-19. C.14.6,23. SaL.101.6. Santos filhos de Deus e da luz pela fé em Jesus. Ga.3.26. Jo.1.9-13. C.12.36. Todos herdeiros AT.26.18. da nova terra da fe-licidade eterna, nela não há mar, morte, dor, tristeza, fome, sede, nem sol. Há rios e árvores da vida, a luz é Deus e o cordeiro e todos os seus fiéis são luz no reino eterno do Pai. Is.33.15,17. 2Cor.12.2-4. Ap.7.9-10,16. C.21-27. C.22-2. Mat.17.2. C.13.43. Todos os mes-tres religiosos que não ensinam os seus fiéis a fé só em Jesus, blo-queiam com joio o caminho da verdade e da vida eterna. Mat.13.37-42. Jo.14.6. 2Pe.2-2.AP.17.14. Para a fé e a luz da salvação de Deus não chegue a todas as extremidades da Terra. Is.49.6. Lu.2.26-32. Jo.8.12,51 Mat.24.10-14. C.28.18-20. Disse Jesus examinais as escrituras que dão testemunho de mim, estais todos cegos. Jo.5.21- 24,39-44.Is.42.6-7.Jo.8.12,23-24,51.C.9.39.C.10.26-30.10.Ef.4.4--5.1Tim.4-2.Heb.10.26- 31.2Pe.2-2.Ap.17.14.C.20.12-15. É nes-te século que todos os inimigos do filho de Deus, rei do novo pacto, ficam debaixo dos seus pés, ele é o juíz de todos os povos cara a cara. SaL.50.4- 6.110.1,5. Ez.20.35. C.39.21. MaL.3.5. Mat.7.22-23. Jo.5.21-23. Ap.6.15-17. Todos os da larga estrada, Mat.7.13. Serão lançados no fogo a ranger os dentes até ficarem em pó. Ap.20.11-15. Mat.13.41-42. C.21.42-44. Is.33.12. O mesmo sucede à velha e podre Terra. SaL.102.25-26. Is.51.6. Ap.20.11. 2Pe.3.7,10-12. So-fonias 1.18. C.3.8. Mar.13.31. C.12.31. Tiago.5.19-20.1Cor.1.27-28.

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Objetivo do Bougadense passa por subir à 1.º divisão

Patrícia Pereira

Atlético Clube Bougadense venceu o Inter Milheirós, por 2-0. Equipa quer subir à 1.ª divisão distrital.

S. Romão continuaem linha descendenteO segundo jogo de Toni, novo treinador do S. Romão, ditou uma derrota fora de casa para a equipa romanense, frente ao Sporting da Cruz, numa partida a contar para a 22.ª jornada da série 1 da 2.ª Divisão Distrital.

Mónica ribeiro voltou à carga e acabou por colocar a equipa da Trofa em desvantagem de 3-1. “É muito tempo a jogar com dez e não foi possível jo-gar olhos nos olhos com o adversário na par-te final, porque ficou a haver alguma debili-tação da componente física. Apostamos tudo no ataque, mesmo a jogar com dez, para con-seguirmos ir de encontro ao prejuízo de 2-1 e, num lance de desconcentração, acabamos por sofrer um terceiro golo. No entanto, a equipa bateu-se muito bem tendo em conta que jogamos dez quase o tempo todo da par-tida”, concluiu o treinador do S. Romão, as-sinalando que a equipa esteve “sempre com grande atitude”.

Na próxima jornada o S. Romão joga em casa frente ao Roriz, num jogo marcado para as 15 horas de domingo.

Agostinho Lima mencionou que nos balneá-rios impera um “sentimento de vitória”, estan-do a “equipa moralizada”. O treinador tem apro-veitado para “rodar os jogadores para estarem todos contentes e trabalharem muito felizes”.

Apesar de no início da época o objetivo ser a manutenção, Agostinho Lima adiantou que

“não lhes passa pela cabeça outra coisa do que não subir de divisão”. “No início era para ro-dar jogadores e dar oportunidade a jogadores que andavam sem clube e que estavam a pagar para treinar. Demos a oportunidade e as coisas começaram a correr bem e agora o objetivo é subir de divisão”, terminou.

O Bougadense continua firme na 2.ª posição, com 54 pontos, a nove de distância do Pastelei-ra (1.º) e com mais 14 do que o Monte Córdo-va (3.º). Neste domingo, pelas 15 horas, o Bou-gadense desloca-se ao reduto do Zebreirense.

Bougadense não dá margem aos adversários diretos


No Ladies Open as atletas Éri-ca Ferreira (juvenil-42kg) e

Diana Carvalho (sénior-60kg, sa-graram-se campeãs.

Na prova de Jovem Promessa destaque para Artur Pasechnik (ju-venil, -52kg) e Bruno Gouveia (jú-nior, -57kg) que conseguiram o tí-tulo de campeões. Já Mário Carnei-ro (juvenil, -57kg) e Bruno Silva (iniciado, -42kg) foram vice cam-peões enquanto Alexandre Bar-bosa (juvenil, -69kg) conquistou o terceiro lugar. Já Rafael Ferrei-ra (juvenil,-69kg) ficou nos quar-tos de final.

Na prova Open de Apuramento para a Seleção Nacinal foram cin-co os aletas que conseguiram apu-ramento, num total de sete, ao sa-grarem-se campeões: Daniel Mar-

A Associação Cultural Despor-tiva de Ciclismo (ACDC) da Tro-fa iniciou a sua atividade nas pro-vas do calendário da Associação de Ciclismo do Porto com a par-ticipação da equipa de escolas em Leça do Balio, no domingo. No to-tal, foram cinco os atletas, nos ini-ciados, infantis e juvenis, que cor-

Deolinda Oliveira, atleta do Atlético Clube Bougadense, foi 4.ª classif icada no Campeona-to Nacional de Veteranos de

Atletas do Cross Stars apurados para a Seleção Nacional

Desporto

Mónica RibeiRo

Atletas do projeto Cross Stars – Inclusão pelo Desporto, fruto da parceria entre a de-legação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e a Escola de Kickboxing Life Com-bat, participaram, no sábado, nas provas Jovem Promessa 2015, Ladies Open e Open de Apuramento para a a Seleção tendo obtido “excelentes resultados”.

tins (-47kg), Hugo Duarte Ferrei-ra (-57kg), Vanessa Soares (-60kg), João Pereira (-79kg) e Adriana Je-sus (-48kg). Já Vera Soares (-46kg) foi vice-campeã e Hugo Jesus (-69kg) terceiro classificado.

Para os treinadores da Life Com-bat, Nádia Barbosa e Luís Ferreira, os atletas tiveram “mais uma vez boas prestações”. “Estamos orgu-lhosos de todos, em especial daque-les que passam agora a integrar a Seleção Nacional. Têm ainda um longo trabalho pela frente, sendo que irão participar nos diversos es-tágios da Seleção. Acreditamos que irão elevar o nome da Escola e da Trofa nas suas prestações futuras”, salientam, lembrando que no próxi-mo mês há outra prova “importan-te”, a Taça de Portugal, onde espe-ram participar com “mais atletas”.

Daniela Esteves, presidente da

Delegação da Trofa, considera que “os resultados foram excelen-tes, uma vez que cinco atletas apu-rados para a Seleção Nacional são oriundos do projeto que a Delega-ção abraça há cerca de dois anos, e no qual tem apostado dentro de todas as suas possibilidades, sem-pre com a meta de estar a auxiliar na construção de melhores pesso-as”. A presidente acrescenta ain-da que “a Cruz Vermelha já se en-contra a ultimar esforços para as-segurar alojamento e alimentação para a participação destes atletas na Taça de Portugal que se realiza nos dias 18 e 19 de abril, em Mi-randela”. “Este é um projeto para um concelho, é uma causa de todos e todos são campeões”, asseverou.

A Escola Life Combat está aber-ta a todos os interessados, a partir dos 4 anos.

Daniel Dias venceuprova em juvenis

reram em representação da Trofa sendo que Daniel Dias venceu a corrida juvenil.

Este fim de semana a ACDC participa nas corridas na Prova de Abertura de Cadetes, em Fafe, e na Clássica da Primavera, na Póvoa do Varzim, no escalão de sub23.

M.R.

A Sociedade Columbófila Tro-fense realizou a primeira prova do campeonato concelhio da modali-dade, no domingo, a cerca de 270 quilómetros da Trofa. Os pombos foram soltos em Mora, do distrito de Évora, pelas 7.45 horas, tendo o primeiro sido constatado pelas

Pombo de Alcino Silvavenceu prova de Mora

10.58 horas.O primeiro pombo a chegar per-

tencia a Alcino Silva, o 2.º a Do-mingos Silva, o 3.º e 4.º a Asas de Rindo e o 5.º a Virgílio Azevedo.

A tabela classificativa geral des-te campeonato é liderada por Asas de Rindo, seguindo de Araújo &

Filhos (2.º), Daniel Moreira (3.º), VTS Padrão (4.º) e Renato Couto (5.º). “O patrocinador deste con-curso é Euclides Vaz Gomes, sen-do o vencedor Alcino Silva”, con-tou fonte da Sociedade Columbó-fila Trofense.

P.P.

Deolinda Oliveira foi 4.ª no Nacional de Corta Marto Curto

Corta Mato Cur to, que se rea-lizou na Guarda, no sábado, 7 de março.

C.V.

Próxima prova é a Taça de Portugal, em abril Atleta do clube trofense ficou em 1.º lugar


Atualidade

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-dire-tora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pe-reira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica Ribei-ro (TP2095)Setor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa, Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684

Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c

- 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 | Depósito legal: 324719/11 | ISSN 2183-4598 | Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodu-ção de fotografias, textos e demais conteúdos, sem

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Agenda

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dia 13

Até às 24 horas: Sextas com Vida

20 horas: Jantar 43 anos Bou-gadense

Dia 14

9-12.30 horas: Colheita de san-gue, na empresa Eurico Ferreira

Dia 15

9 horas: Caminhada Solidária, junto à igreja de Guidões

15 horas: Covilhã-Trofense

15 horas: S. Romão-Roriz

15 horas: Zebreirense-Bouga-dense

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia Ribeirão

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16 Farmácia Barreto

Dia 17 Farmácia Nova

Dia 18Farmácia Moreira Padrão

Dia 19Farmácia Ribeirão

Dia 20Farmácia Trofense

Veteranos Masculinos7.ª jornada

Guidões FC 2-3 CA BairrosARD Coronado-ACR Abelheira

AEF Rolando Miguel 2-1 Clube SlotcarAMU Barca 3-7 AR S. Pedro Maganha

Próximos jogos – ¼ Finais da Taça (13-03-2015)

CA Bairros-Clube Slotcar (Pav. CR Bougado, 20H)AR S. Pedro Maganha-Guidões FC (Pav. Alvarelhos, 20H45)

AMU Barca-ARD Coronado (EB 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques, 22H)

ACR Abelheira-AEF Rolando Miguel (Pav. CR Bougado, 22H15)

Classificação01. AR S. Pedro Maganha – 15 pontos02. CA Bairros – 12 pontos03. Clube Slotcar – 12 pontos04. AEF Rolando Miguel – 12 pontos05. Guidões FC – 6 pontos06. ACR Abelheira – 3 pontos07. ARD Coronado – 3 pontos08. AMU Barca – 0 pontos

Seniores Masculinos7.ª jornada

AMU Barca 2-1 GD Covelas8.ª jornada

GCR Alvarelhos A 2-1 CR BougadoGD Covelas 2-4 ACRESCI

ASAS 1-5 AMU BarcaGuidões FC 4-1Clube Slotcar (Pav. CR Bougado, 21H15)

Folgou: GCR Alvarelhos B

5.ª jornada (jogo em atraso)Guidões FC-GCR Alvarelhos A (Pavilhão GCR Alvarelhos, 14-03, 18H30)

1.ª eliminatória da TaçaAMU Barca-CR Bougado (Pavilhão EBS S. Romão, 14-03, 21H)

Classificação01. Guidões FC – 18 pontos02. GCR Alvarelhos A – 16 pontos03. CR Bougado – 15 pontos04. AMU Barca – 13 pontos05. Clube Slotcar – 9 pontos06. ASAS – 7 pontos07. ACRESCI – 5 pontos08. GD Covelas – 3 pontos09. GCR Alvarelhos B – 1 ponto

Resultados Futsal Amador da Trofa


20 O NOTÍCIAS DA TROFA 13 MARÇO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT

Desporto

O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada?

Joaquim Silva (JS): Embora tenhamos sentido dificuldades no início da temporada, a assimilar o modelo de jogo adotado, dado que é o primeiro ano de competição para todos os jogadores, a equi-pa soube reagir graças ao sentido de superação dos jogadores e nes-te momento já atingiram um nível de competição bastante elevado.

NT: Quais os objetivos na com-petição?

JS: O objetivo nesta competição passa por formar uma equipa com-petitiva, de modo a contribuir para

Escolas C

“Transformarama dificuldade em estímulo”Em entrevista ao NT, o treinador Joaquim Silva contou que a equipa C de Escolas tem evoluído a cada treino e jogo, sendo o objetivo preparar os atletas para o próxi-mo escalão.

a evolução tanto do jogador como da equipa. Esta evolução é notó-ria após cada treino e cada jogo, dado o empenho demonstrado pe-los jogadores, revelando-se muito competitivos. Serve a mesma para prepará-los para o próximo esca-lão, fazendo com que a mudança seja ténue.

NT: Quais as principais dificul-dades neste escalão/competição?

JS: Tendo a maior parte dos jo-gadores idade inferior ao escalão que representam, eles transforma-ram a dificuldade, que isso pode-ria representar, em estímulo, para serem cada vez melhores, o que foi

notório durante o campeonato, em que revelaram grande carácter face às adversidades.

NT: Com que aptidões os atle-tas se capacitam neste escalão?

JS: O objetivo deste escalão é instruir os jogadores de modo a prepararem-se para o início da fase de competição, ficando já os joga-dores com conhecimentos a nível tático, bem como a nível de ideia de jogo a assimilar. Damos tam-bém importância à evolução técni-ca do jogador, incentivando-os com objetivos que permitem melhorar a sua relação com a bola.

Patrícia Pereira

edição 514

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