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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Missões Mundiais Confira a entrevista com o Dr. Dave Earley, preletor oficial da Conferência Multiplique 2016 Página 07 PIB no Tabuleiro - AL comemora 38 anos de existência com diversas atividades Página 09 CB do Pará realiza Conferência para pastores e líderes; confira a matéria! Página 08 Mais de 2 mil pessoas se reuniram em Congresso na Ucrânia; saiba mais! Página 11 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 40 Domingo, 02.10.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Outubro Rosa, Vamos sobre isso? falar uma causa que precisa se r ab raçada po r todos Câncer de Mama

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Page 1: Edição 40 Domingo, 02.10.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da ... · é um problema para cada cultuante nos templos, pois muitos deles, sem saber a origem do problema, ficam estressados

o jornal batista – domingo, 02/10/16

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

Notícias do Brasil Batista

Missões Mundiais

Confira a entrevista com o Dr. Dave Earley, preletor

oficial da Conferência Multiplique 2016

Página 07

PIB no Tabuleiro - AL comemora 38 anos de existência com

diversas atividadesPágina 09

CB do Pará realiza Conferência para pastores e líderes; confira a matéria!

Página 08

Mais de 2 mil pessoas se reuniram em

Congresso na Ucrânia; saiba mais!

Página 11

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 40Domingo, 02.10.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Outubro Rosa,

Vamos

sobre isso?falar

uma causa que precisa ser abraçada por todos

Câncer de Mama

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2 o jornal batista – domingo, 02/10/16 reflexão

E D I T O R I A L

Saiba mais sobre o câncer de mama

O câncer de mama é uma doença re-sultante da multi-plicação de célu-

las anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapi-damente, outros não.

Tipo de câncer mais co-mum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não me-lanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.

Existe tratamento para cân-cer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimen-to por meio do Sistema Úni-co de Saúde, o SUS.

Câncer de mama - Fatores de risco

Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (ape-nas 1% dos casos são diagnos-ticados em homens) e tem na idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O câncer de mama de caráter genético/hereditário correspon-de a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.

Diversos fatores estão rela-cionados ao câncer de mama:

Fatores ambientais e comportamentais:

• Obesidade e sobrepeso após a menopausa;• Sedentarismo (não fazer exercícios);• Consumo de bebida alco-ólica;• Exposição frequente a ra-diações ionizantes (Raios-X).

Fatores da história reprodutiva e hormonal

• Primeira menstruação (me-narca) antes de 12 anos;• Não ter tido filhos;• Primeira gravidez após os 30 anos;• Não ter amamentado;• Parar de menstruar (meno-pausa) após os 55 anos;• Uso de contraceptivos hormo-nais (estrogênio-progesterona);• Ter feito reposição hormo-nal pós-menopausa, principal-mente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos e hereditários*

• História familiar de câncer de ovário;• Vários casos de câncer de mama na família, principal-mente antes dos 50 anos;• História familiar de câncer de mama em homens;• Alteração genética, espe-cialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.*A mulher que possui um ou mais desses fatores ge-néticos/ hereditários é con-siderada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

Câncer de mama - Fatores de proteção

Estima-se que 30% dos ca-sos de câncer de mama pos-sam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como:• Praticar atividade física;• Alimentar-se de forma sau-dável;• Manter o peso corporal adequado;• Evitar o consumo de bebi-das alcoólicas;• Amamentar

Câncer de mama - Sinais e sintomas

Os principais sinais e sinto-mas do câncer de mama são:• Caroço (nódulo) fixo, en-durecido e, geralmente, in-dolor;• Pele da mama avermelha-da, retraída ou parecida com casca de laranja;• Alterações no bico do pei-to (mamilo);• Pequenos nódulos na re-gião embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;• Saída espontânea de líqui-do dos mamilos

Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica. No entanto, tais alterações

podem não ser câncer de mama.

Detecção precoceO câncer de mama pode

ser detectado em fases ini-ciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.

Todas as mulheres, inde-pendentemente da idade, podem conhecer seu cor-po para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sen-tirem confortáveis para tal (seja no banho, no momen-to da troca de roupa ou em outra situação do cotidia-no), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alte-rações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radio-grafia das mamas, feita por um equipamento de raio-X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações sus-peitas.

Mulheres com risco ele-vado para câncer de mama devem conversar com o seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

Riscos e benefícios da mamografia de

rastreamentoNo Brasil, a recomendação

do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.

A mamografia de rastrea-mento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de

mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Co-nheça os principais riscos e benefícios:

Benefícios:• Encontrar o câncer no iní-cio e permitir um tratamento menos agressivo;• Menor chance de a pa-ciente morrer por câncer de mama, em função do trata-mento precoce.

Riscos:• Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse;• Câncer existente, mas re-sultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher;• Ser diagnosticada e sub-metida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimiotera-pia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de cer-tos tipos de câncer de mama;• Exposição aos Raios-X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.

Mamografia diagnósticaA mamografia diagnós-

t ica, assim como outros exames complementares com finalidade de investi-gação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a cri-tério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solici-tada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas e o exame apresenta muitos resultados incorretos.

O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indica-ção médica. Saiba mais em “Cartilha Câncer de Mama: vamos falar sobre isso”.

Fonte: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

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A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 02/10/16reflexão

(Dedicado ao leitor Cláu-dio Ferreira da Silva Júnior)

A perda da audição pode começar em um templo. Às ve-zes, os cultos reli-

giosos são fontes de poluição sonora.

Em 1992, repórteres medi-ram o barulho dentro de certa Igreja evangélica no Rio de Janeiro: era de 80 decibéis; o limite legal fora estabelecido em 55 decibéis (Ver: Jornal “O Globo”, 11 abril 1992).

Nem dentro (atualmente o limite é de 50 decibéis), nem fora dos templos, os pratican-tes de um determinado credo religioso podem prejudicar a audição alheia, abusando de instrumentos musicais ou aparelhos sonoros. Também não podem afetar o sossego das pessoas vizinhas aos tem-plos, ou que estiverem nas proximidades das práticas religiosas.

O acufeno decorre de uma perda de audição provocada por ruído. Já no início dos anos 60 (quando surgiu o “Rock”), milhares de norte--americanos sofriam de acu-fenos; a maioria havia per-dido a capacidade de ouvir altas frequências.

O otologista bri tânico D.R.Hanson recomendou uma intensidade sonora de 99 decibéis em tempo de exposição máxima de uma hora. Ele reuniu dados sobre perdas de audição devidas ao ruído, em jovens que as-sistiram a “shows” de música popular, frequentaram disco-tecas ou utilizaram walkman.

O estímulo excessivo pode levar a esgotamento nervoso e falta de atenção. Na déca-da de 80, o musicólogo Nils Lennart Wallin e o fisiologista Rainer Sinz alertaram que a exposição precoce à música barulhenta levaria à prática de ignorar a intensidade do ruído, e reduziria o tratamen-to emocional diferenciado das nuanças musicais (Ver: Fiorillo, Celso Antônio Pa-checo. Curso de Direito Am-biental Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2013).

Com referência à ação da música sobre o organismo humano, a médica Maria Célia Del Valle chegou às seguintes conclusões: 1) - Com sons secos e metálicos, a pressão arterial é aumenta-da; com músicas melodio-sas, a pressão se normaliza, ou se mantém baixa; 2) - A frequência cardíaca tende a acompanhar o ritmo da música tocada; dispara com músicas rápidas, e diminui com músicas lentas; abaixo de 60 batimentos por mi-nuto, nossos mecanismos de regulação são acionados (Observação: Se isso não ocorrer na pessoa, deverá ser implantado um “pace-maker”; automaticamente, um aparelho de pressão san-guínea deverá registrar os batimentos cardíacos); 3) - O som das notas graves contrai a laringe; e o das notas agu-das, o abre; a música coral exercita a laringe; os baixos a contraem; e os sopranos a relaxam; 4) - O compas-so ternário é estimulante da circulação, e o binário,

suavizante (Ver: Maria Cé-lia Del Valle, jornal “Brasil Presbiteriano”, novembro de 1987).

A pulsação da música po-pular contemporânea não coincide com a do homem. A frequência da audição de ruídos é ameaça à saúde fí-sica e psicológica do ser hu-mano. A poluição auditiva é um problema para cada cultuante nos templos, pois muitos deles, sem saber a origem do problema, ficam estressados após cada culto. Algumas pessoas preferem ficar em casa e assistir ao culto por meio da internet, onde podem ouvir os prega-dores e cantores em um nível aceitável de decibéis.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), na década de 90, fixou limites de tolerân-cia: 70 decibéis nas zonas centrais das cidades, para que os seus habitantes pos-sam atingir mais de 70 anos de idade com a audição pre-servada; atualmente, aquele limite foi baixado para 65 decibéis. O efeito (proble-mas auditivos) dependerá do nível de ruído e do tempo de exposição. A poluição sonora é disciplinada pelas leis fede-rais nº. 6.938 e 11.291.

No Congresso Batista, rea-lizado no Rio de Janeiro, em 1993, houve muitas queixas contra o volume sonoro: dor de ouvido, zumbidos, verti-gens, dor de cabeça, náuse-as, pressão arterial elevada, distonia neurovegetativa, etc. (Ver: OJB, 14 março 1993). Os responsáveis pela sonori-zação não tomaram a menor

providência. Em 2013, em Brasília, a estridência dos instrumentos prejudicou o concerto da OCBRASS na Igreja Memorial (Ver: OJB, 02 março 2014); outra equi-pe recebeu as queixas com a mesma indiferença.

Há uma espécie de ido-latria, inclusive dentro dos templos, que não tem sido combatida pelos dirigen-tes e ministros de Música: a idolatria do barulho, na qual guitarristas, bateristas e percussionistas têm papel im-portante, incentivados pelos jovens. Que todos saibam: um jovem que ouvir, ou to-car, “música” a 100 decibéis, duas horas por dia, em 10 anos terá perdido 30% de sua capacidade auditiva. À medi-da que a audição é prejudica-da, o jovem tende a aumentar mais o volume da música. No “Rock in Rio”, em 1991, os índices chegaram a 150 decibéis. Nos “shows” em certas Igrejas, podem acusar 110 decibéis!

Em certos templos, o am-biente é pequeno, mas os instrumentos são acoplados a potentes amplificadores. Em geral, os templos não são construídos com isolamento acústico, por isso contribuem para a poluição ambiental. Quando são multados com base nas posturas municipais, os crentes alegam que estão sendo prejudicados em sua li-berdade de culto. A poluição ambiental é um problema de saúde pública.

Nos templos, a indisciplina começa com o excesso deli-berado de volume sonoro.

Aproveitam os debates da as-sembleia da Igreja para gritar e apupar os outros oradores. Nos cultos, os solistas, coris-tas, instrumentistas e prega-dores – todos querem que suas vozes sejam ampliadas a mais de 90 decibéis.

Cada um está utilizando um canal para fazer mais ba-rulho. Imagino que ninguém queira assumir a responsabi-lidade pela danificação dos cérebros e tímpanos, ou pelo desequilíbrio mental e físico dos cultuantes. Seria o caso de disciplinar essas pessoas.

O ministro de Música que permite o aumento desme-dido do volume sonoro du-rante o culto (ele é ministro de adoração?), desmerece o canto, desonra o culto, desfigura o texto cantado, desprestigia os cantores, despreza todo o trabalho de instrução e educação musi-cal da Igreja. Alguns coros pretendem lavar os cérebros dos visitantes, mas não se preocupam com o expurgo dos decibéis.

Para a comunicação com a Divindade, alguns regentes e músicos validam os altos volumes de som usados nas casas de espetáculos munda-nos. Isso nos faz lembrar do episódio bíblico a respeito do confronto entre o profeta de Israel e os profetas de Baal. Elias zombava deles, dizendo: “Clamai em altas vozes; talvez o vosso deus esteja dormindo”. Há quem considere Deus um surdo, e pede: “Clamai, para que Ele ouça!”.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

ERRATA

Na edição 35, do dia 28/08, na página 13, na matéria que fala a respeito da Igreja Memorial Batista, o nome oficial é Igreja Memorial Batista e não Igreja Batista Memorial, como foi citado. Na legenda da foto diz que aconteceu um culto, mas, na verdade, foi uma breve reunião de 20 minutos, de acordo com o autor do texto.

A música ensurdecedora

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4 o jornal batista – domingo, 02/10/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

“Num sonho, muito sofri”

Vilmar Paulichen, pastor, colaborador de OJB

Em 609 a .C , J eoa -quim foi coroado rei de Judá. Três anos depois, seu reinado

chega ao fim, derrotado por Nabucodonosor, rei da Babi-lônia. Mas, por que Jeoaquim governou tão pouco?

De fato, Jeoaquim foi um péssimo rei por vários moti-vos. Derramou muito sangue inocente (II Reis 24.4), inclu-sive de um profeta (Jeremias 26.20); fez construções reais às custas de trabalho forçado (Jeremias 22.13-17); se opôs ao profeta Jeremias (Jeremias 36.26). Mas a decisão que determinou o fim daquele reinado veio de Deus (Da-niel 1.2).

Infelizmente, temos tan-to potencial de maldade quanto Jeoaquim, e nem precisamos usar coroa. Nin-guém precisa ser nomeado, nem coroado para come-ter absurdos. Para exalar a maldade do coração, basta abrir a boca (Tiago 3.10) ou amar o dinheiro (Tiago 5.3-4). Os abusos de Jeoaquim também são de todos nós. Erramos quando ignoramos o conselho de Deus (Deute-ronômio17.18-20).

O pecado de Jeoaquim pre-judicou a muitos, inclusive Daniel, que foi deportado como prisioneiro para a Ba-bilônia. Daniel não morreu, mas foi marcado pela derrota. Daniel fazia parte de uma nação derrotada. Era mais um prisioneiro servindo aos interesses de um rei pagão.

Daniel é o exemplar perfei-to de alguém que podia viver “curtindo o seu fracasso”, amargando a derrota nacio-nal e pessoal. Mas o juízo Divino contra o rei Jeoaquim não incluía desgraçar a vida de Daniel. Deus tinha outros planos para ele.

Na Babilônia, Daniel e seus

amigos se destacaram pelo incrível dom de sabedoria que receberam de Deus. Após vencerem as dificul-dades iniciais (Daniel 1.4), eles foram submetidos a tes-tes maiores. A conquista de Daniel é exemplo para todos que decretam a própria der-rota, quando afirmam para si mesmas que são incapazes. Muitos vivem derrotados pelas próprias convicções erradas. Nem sempre é a con-dição física que atrapalha, mas a apatia da mente que derrota até o melhor atleta.

Daniel foi levado ao palá-cio e, para glorificar a Deus, precisou de muita humildade e diálogo para convencer Aspenaz a vencer o medo de mudar regras antigas, que pareciam impossíveis de se-rem alteradas (Daniel 1.8, 9,10,12,15). A decisão de Deus para Daniel era exce-lente, mas a grandeza do propósito Divino se revelou

aos poucos, pela fé e com dificuldades.

A manifestação da Glória de Deus em nós se desenvol-ve aos poucos. A decisão de Deus não é uma ditadura (I Pedro 5.4). Deus sabe como é difícil fazer alguém mudar o jeito de pensar, e aceitar se comprometer com a Verda-de (João 14.6).

A história confirma que a decisão Divina de capacitar Daniel e seus amigos com “Sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspec-tos da cultura e da ciência” (Dn 1.17), não foi em vão, pois eles glorificaram a Deus.

Sempre existirão “fornalhas e covas” para enfrentar, e pode ser que nem sempre Deus queira nos livrar. Mes-mo assim, nunca se enver-gonhe do Evangelho, mas tenha a certeza de que Deus é poderoso para guardar o nosso tesouro até o dia final (II Timóteo 1.12).

Decisões de Deus“E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher man-dou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.” (Mt 27.19)

Em pleno julgamento de Jesus, a esposa de Pilatos mandou-lhe um recado urgente: “E

estando ele assentado no tri-bunal, sua mulher mandou--lhe dizer – Não entres na questão deste justo, porque num sonho muito sofri por causa dele.” (Mt 27.19).

O sonho da esposa de Pila-tos ilustra uma das funções do sonho. Enquanto o consciente dorme, o inconsciente conti-nua ativo – e manda mensa-gens, quase sempre simbóli-cas, relacionadas com nossas experiências marcantes no transcorrer da nossa história de vida. Não é de estranhar, então, que sonhemos com

luzes intensas e bonitas, quan-do começamos a nos cansar com incertezas que exigem nossa tomada de decisão. Neste caso, para interpretar o sonho, é preciso integrá-lo nas vivências e questionamentos da pessoa que sonha.

Mas há também o sonho profético, que é usado pelo Senhor, quando pretende nos preparar e nos ajudar a inserir nossa história pessoal dentro do quadro maior dos propósitos de Deus. Na narrativa bíblica, o sonho profético ocorre muito mais vezes do que os sonhos com outra função. Há, porém, um denominador comum: como Deus é o Senhor absolu-to da nossa vida inconsciente, é sempre conveniente procurar, na Bíblia e nas orações, qual a mensagem divina para nós, no conteúdo de um sonho que experimentamos. Segundo a Bíblia, Deus é o Senhor tam-bém dos nossos sonhos.

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5o jornal batista – domingo, 02/10/16reflexão

Genivaldo A. da Silva, pastor da Primeira Igreja Batista em Avaré - SP

Houve um tempo em que eu sempre ia para o trabalho através da tão fa-

mosa Avenida Brasil. E na altura do bairro de Irajá havia um outdoor – acredito que ainda esteja lá – bem grande e iluminado, e não havia como não ler o que nele estava escrito; tanto os que chegavam à cidade, quanto os que estavam deixando--a. Poderia estar dentro do carro, ou dentro do ônibus,

“Entregue o seu caminho ao senhor; confia nele e Ele agirá.” (Sl 37.5)

Salvador Soler, pastor, membro da Primeira Igreja Batista do Brás – SP, professor, escritor e conferencista

Um pássa r o l u -tou muito quan-do era arrastado por um violento

temporal nas costas da frí-gida Noruega. A pequena ave, ao ser açoitada pelos ventos, empregou os mais desesperados esforços e a máxima energia que lhe era possível despender no

não tinha como não ler o seguinte texto: “Entrega o seu caminho ao Senhor; confia nEle, e o mais Ele fará” (Sl 37.5)”. Não posso quantificar os efeitos que essas palavras produziram nas pessoas que por ali passaram e que leram esse texto, mas de uma coisa eu sabia, mudava comple-tamente a maneira de ver o meu dia.

Em tempos de inseguran-ça, incertezas, ameaças, ins-tabilidade e a convicção de que existem perigos im-perceptíveis a nossa volta, não existe outra opção, a não ser acreditar que existe

sentido de retornar à terra natal, mas tudo foi em vão. Era levado pelas correntes aéreas para lugares cada vez mais distantes. Por fim, já exausto, conseguiu pousar na ensolarada Inglaterra, em um luxuriante bosque rode-ado por verdejantes prados cortados por límpidos e graciosos córregos.

Entre tantas experiências vividas nessa área, desta-quemos a do apóstolo Paulo: “Mas apesar de tudo o que pode nos acontecer, temos uma vitória esmagadora por meio de Cristo Jesus que nos amou a ponto de morrer por nós”. Ele estava convenci-do que jamais nada poderá

alguém que está além das forças humanas e acima de qualquer recurso de quem podemos esperar a paz. As nações mais poderosas do mundo não podem se pro-teger totalmente dos seus inimigos; os remédios que conhecemos não curam to-das as doenças; olhamos para um lado, e depois para o outro, e não conseguimos ver alguém que nos repre-sente ou alguém em que se pode confiar. Se existe alguém para quem se pode entregar completamente a direção da nossa existência, esse alguém é Deus.

nos separar do Seu amor. A morte não o pode, nem tam-pouco a vida. Os anjos não o poderão, e todas as forças do inferno não poderão afastar de nós o amor de Deus. Nos-sos temores pelo dia de hoje, nossas preocupações sobre o dia de amanhã, ou lugar onde estivermos – bem alto no céu ou nas profundezas do mar – nada, jamais, será capaz de separar-nos do amor de Deus demonstrado pelo nosso Senhor Jesus Cris-to, quando morreu na cruz por nós (Romanos 8. 37-39).

O que se pode dizer é que o Senhor conservará em paz aquele cujo coração está firmado nEle, sustentando-

Uma mãe que segue para o hospital, e os médicos já não dão mais esperança; um motorista que controla um ônibus com mais de 100 pessoas pela via; mas, infeliz-mente, perdeu totalmente o controle de sua própria vida; um policial que vai para uma operação policial de risco; um médico que sai de um tra-balho para o outro e precisa de mais forças para continuar sua jornada de trabalho. Essas pessoas têm algo em comum: passam todas pelo mesmo lugar, e são convidadas a en-tregar a direção de suas vidas nas mãos do Senhor.

-o na hora da aflição, e será como o monte de Sião, que não se abala, mas continua firme, mesmo nas tempes-tades da vida. “Será que você não sabe? E nunca ouviu falar disso? O Senhor Deus criou o mundo inteiro. Ele não se cansa, não fica exausto; moços tropeçam e caem, mas os que esperam no Senhor, renovarão as suas forças como águias”. Jesus nos ensina: “Não se preocupem com a sua pró-pria vida; observem as aves do céu, que não semeiam, nem colhem, nem armaze-nam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais

Os versos anteriores e os versos que se seguem do Sal-mo 37.5 afirmam a necessida-de de: alegrar-se no Senhor, pois Ele conceberá o desejo do teu coração (v.4); Ele fará que Tua justiça seja feita (v.6). O salmista sabia que o único que conhecia suas demandas e a sua vida era Deus, e so-mente Ele poderia julgar suas ações, ouvir suas orações e suplicas, e o único a quem po-deria confiar totalmente toda a sua existência. Ele podia aconselhar a outros que con-fiassem suas vidas e os seus caminhos ao Senhor, pois o mais, com certeza, Ele fará.

valor do que elas? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não traba-lham, nem fiam. E vos digo que mesmo Salomão, em toda sua glória, se vestiu como qualquer deles” (Mt 6.26, 28 e 29).

Fato semelhante pode ocorrer conosco, como aconteceu com aquela pe-quenina ave. Quantas vezes lutamos desesperadamente contra a vontade do Altíssi-mo, para afinal, sermos am-parados nos braços potentes e carinhosos do Bom Pastor, que nos conduz sempre a verdes pastos e às águas mui tranquilas. Então, descanse no Senhor!

O caminho não é fácil, mas sei a quem

posso confiá-lo

Descanse no Senhor

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 02/10/16 reflexão

Não é nosso inte-resse nesse artigo abordar os impac-tos do divórcio na

vida dos filhos.Muito menos, desejamos

passar a ideia de que deve-mos deixar de lutar contra o divórcio.

Queremos ajudar os pais, que passam por essa experi-ência, a tratarem esse delicia-do assunto com seus filhos. Atentando para as dicas abai-xo, com certeza diminuirão o impacto da separação na vida de seus filhos.

1 – Diga para eles que não são os culpados

Não é hora para achar cul-pados. Muitas crianças po-dem sentir-se culpadas pela separação dos pais. Deixe claro para elas que a dificul-dade do relacionamento não se deu por causa delas e nem

foram elas que causaram o divórcio dos seus pais.

2 – Dê espaço para eles ex-pressarem seus sentimentos

A separação dos pais pode ser uma fase muito difícil na vida do seu filho. Dê espaço para que eles falem dos seus sentimentos. Às vezes eles poderão sentir raiva. Não reprima esse sentimento na vida do seu filho. O impor-tante é deixar expressar de forma aberta, mas com diálo-go e compreensão. Responda suas perguntas de forma cla-ra, serena e sincera.

3 – Deixe claro para eles que continuarão sendo ama-dos pelos pais

Muitas cr ianças pode-rão desenvolver um pensa-mento que deixarão de ser amados pelos pais. Mostre através de palavras e atitu-

guem superar a enfermidade. As pessoas que buscam a es-piritualidade cristã adquirem a resiliência básica através da nutrição da fé e da devoção, e a esperança da eternidade promove alegria interior e segurança. A fé cristã nos ensina que nosso refúgio nas adversidades e vicissitudes da vida é a oração. A oração é o diálogo íntimo com nosso Criador, e nesse diálogo po-demos expor ao Senhor nos-sos temores e inseguranças. As pessoas que lutam contra o câncer precisam nutrir no coração o desejo de confiar

des que, embora papai e mamãe estejam se divor-ciando, eles continuarão como filhos e, acima de tudo, continuarão a receber atenção e afeto.

4 – Esteja atento às reações dos seus filhos

Cada criança pode reagir de modo diferente ao di-vórcio dos pais. Os filhos menores poderão voltar a uri-nar na cama. Outros podem apresentar alteração no sono, tornarem-se mais irritados. Aquelas que estão na escola, poderão ter um declínio no rendimento escolar. Ansieda-de, depressão, solidão e difi-culdades no relacionamento também poderão ocorrer nos filhos adolescentes. Lembra-mos que essas reações pode-rão ocorrer. O importante é estar atento. Se for preciso, recorra a ajuda de um peda-

em Deus, de ser fortalecido e motivado pelo amor do Senhor.

A Igreja precisa mostrar compaixão com a contingên-cia de mulheres que enfren-tam a luta contra o câncer, e essa expressão de compai-xão pode ser expressa pela oração, por palestras edu-cativas, apoio emocional e espiritual e comunhão cristã. A Igreja não pode deixar de se compadecer das mulhe-res que precisam de ajuda no momento do tratamen-to. Amamos o Brasil e, por isso, oraremos sempre pelas

gogo, de um psicólogo ou de um médico.

5 – Não cometa o erro de desqualificar seu ex-cônjuge, pai ou mãe de seu filho

Muitos casais que estão se separando cometem esse erro. Embora você tenha al-guma mágoa do seu ex-ma-rido ou ex-esposa, procure separar os papéis, principal-mente em relação aos seus filhos. Seu ex-marido ou ex--esposa ainda serão o pai ou mãe de seus filhos.

6 – Por ter se divorciado, jamais desqualifique, junto aos filhos, a instituição do casamento

O casamento é uma ins-tituição divina. Tudo o que Deus criou é bom. Não é porque os casamentos fra-cassam que a instituição do casamento fracassou. Deve-

mulheres que estão lutando contra o câncer de mama, e queremos ser uma benção na vida dessas mulheres. Que as nossas Igrejas sejam hospitais para ajudar, cuidar e dar suporte para as mulhe-res que precisam de refúgio, amor, visitas, apoio, afeto, carinho e demonstrações de amor. Para nós, cristãos, o amor não é um conceito, é uma ação. Por amor, orare-mos pelas mulheres do nosso país e, neste mês, de forma específica para as mulheres que passam pelo tratamento. Amemos orando!

mos sempre lembrar que o pecado contaminou todas as relações humanas, e o casa-mento foi também afetado. Converse com seus filhos e mostre que o casamento, por ser uma instituição divina, jamais deixará ter o seu va-lor. Mostre para seus filhos a importância de acreditar no casamento e lutar por ele quando se casarem.

Último, ore e esteja certo de que Deus não abandou e nem abandonará seus filhos e que Sua graça infinita será derramada em cada coração.

Gilson BifanoEscritor, palestrante e

Coach na área de família,criação de filhos e vida

conjugal.gilsonbifano@

ministeriooikos.org.brwww.ministeriooikos.org.br

Eu amo o Brasil, por isso oro pelas mulheres

sentem alguns desconfortos. Há muitas mulheres que

estão em fase de diagnóstico e outras tantas em tratamen-to. O tratamento do câncer é difícil e exige muita força de quem luta contra essa en-fermidade. Há muitas irmãs que superaram as dores, os desconfortos da quimiotera-pia e, com muito amor pela vida dada por Deus, superam a enfermidade louvando a Deus. Segundo a Medicina, a fé, aliada ao tratamento, promove uma melhora sig-nificativa nas pacientes, que com esperança futura conse-

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

No mês de outubro divulga-se o Ou-tubro Rosa, que é uma proposta

de conscientização mundial sobre o câncer de mama. O laço rosa é o símbolo dessa luta. O câncer é uma doença que tem a capacidade de mudar a rotina, e receber o diagnóstico nunca é tão fácil. O tratamento quimioterápico mexe com a autoestima femi-nina, uma vez que os cabelos caem e algumas mulheres

Divórcio - como tratar com os filhos?

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Entrevista: Doutor Dave Earley, preletor oficial da Conferência Multiplique 2016, fala sobre os desafios da liderança na multiplicação de discípulos

Doutor Dave Earley fala sobre sua vinda ao Brasil

F. F. Soren - Crianças do Lar agora têm aulas de informática

Crianças assistem atentas às aulas de informática

7o jornal batista – domingo, 02/10/16missões nacionais

Entrevista e tradução: Pastor Diogo Carvalho, gerente Operacional de Evangelismo

O M u l t i p l i q u e 2016 está che-gando! Entre os dias 11 e 14 de

outubro os Batistas brasilei-ros se reunirão no SESC em Guarapari - ES para conhe-cerem mais sobre liderança na Igreja multiplicadora. Com o tema “Liderando a visão de Deus nesta gera-ção”, a Conferência terá a honra de receber o doutor Dave Earley como preletor. Earley é um pastor expe-riente, plantador de Igreja e coach, além de diretor de Plantação de Igreja da Liberty University e presi-dente do Departamento de Liderança Pastoral e Plan-tação de Igreja no Liberty Theological Seminary, onde também é professor. Ele es-creveu dez livros em temas como pequenos grupos, li-derança, oração e vida cris-tã. Dave é pastor fundador da Grace City Church in Las Vegas (EUA). No Brasil, o conferencista já é muito co-nhecido por seus dois livros publicados em português: “8 Hábitos de um líder efi-caz de Pequenos Grupos” e “Transformando membros em líderes”. Para Dave, o pastor deve incentivar a

formação de novos líderes. “Quando o pastor se limita ao púlpito e não faz o tra-balho duro de discipular e desenvolver líderes, a Igreja sofre”, ressalta. Leia agora a entrevista que o doutor Dave Earley concedeu a Missões Nacionais.

JMN: Qual é a importância do tema “Liderança” para a missão da Igreja?

Doutor Dave: Tudo dá cer-to ou errado em função da liderança. A visão não pode ser alcançada e a Missão não pode ser cumprida sem liderança. A maneira mais estratégica de fazer a Igreja crescer e se multiplicar é fazer os líderes crescerem e se multiplicarem.

JMN: Qual é a relação en-tre a multiplicação de líderes e pequenos grupos que se multipliquem?

Doutor Dave: Pequenos grupos são um espaço ex-celente para o desenvolvi-mento e a multiplicação de líderes. Moisés desenvolveu líderes em grupos de 5, 10 e 50. Jesus teve um grupo de 12. Paulo teve um grupo pequeno de jovens que o acompanhou em todas as suas viagens de plantação de Igrejas. Eu aprendi que se um plantador de Igreja em potencial pode iniciar, liderar

e multiplicar um pequeno grupo, ele também é capaz de iniciar, liderar, fazer cres-cer e multiplicar uma Igreja.

JMN: Qual a sua expectati-va em vir ao Brasil e se unir a nós na Conferência Nacional Multiplique 2016?

Doutor Dave: Estou muito animado em estar com vocês na Conferência Multiplique! Por vários anos tenho orado pela oportunidade de partici-par de uma conferência como essa no Brasil. Estou ansioso por fazer parte desse debate sobre os princípios das Igrejas

no Novo Testamento, como a oração fervorosa, a evan-gelização e o discipulado, o desenvolvimento de liderança e o ministério de compaixão. Não vejo a hora de me unir aos pastores Batistas do Brasil em outubro e, juntos, buscar-mos o Senhor para obtermos uma direção bíblica sobre todos esses assuntos.

Participe da Conferência Multiplique 2016, no SESC de Guarapari - ES, entre os dias 11 e 14 de outubro. En-tre em nosso site e faça sua inscrição.

“Crianças sendo prepa-radas para enfrentar

os desafios futuros. Rumo à reinserção!”, palavras da gerente executiva de Ação Social, Anair Bragança, ao ver as imagens dos peque-ninos do Lar Batista F.F. Soren assistindo às aulas de informática. O curso come-çou na última quinta-feira e contempla os acolhidos e os filhos dos funcionários da instituição. As crianças em situação de vulnerabilidade social são uma das ênfases da Campanha 2016 de Mis-sões Nacionais. Assista, em nosso canal no Youtube –

youtube.com/missoesnacio-nais -, ao vídeo “Crianças: Abandono Familiar e So-cial”, e conheça o trabalho

desenvolvido pelos Batistas brasileiros para amparar crianças e adolescentes nes-sas circunstâncias.

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8 o jornal batista – domingo, 02/10/16 notícias do brasil batista

Cinthia Falcochio Balista, membro da Igreja Batista Jardim Laranjeiras - SP

Em cerimônia realizada no dia 30 de julho, na Igreja Batista Jardim La-ranjeiras, em São José

do Rio Preto - SP, foi consagra-do o pastor ítalo-brasileiro Gui-lherme Douglas Balista, mais um fruto do trabalho realizado pelo pastor Fábio Pêgas Pisa, missionário dos Batistas bra-sileiros em Mântua, na Itália, desde agosto de 2002. Nesta oportunidade também foi con-sagrado ao ministério pastoral Luiz Carlos Almeida Costa.

O concílio, presidido pelo pastor João Flávio Martinez, titular na Igreja, contou com a participação de oito pastores e teve como pregador o pastor Josué Ferreira de Amorim, da Primeira Igreja Batista em Bady Bassit, professor de ambos os

Assessoria de Comunicação da Cobapa

A Convenção Batista do Pará (Cobapa) reali-zou nos dias 02 e 03 de setembro de 2016,

em Castanhal, a 8ª edição do Encontro de Pastores e Líderes da Cobapa. A presença de vá-rias lideranças denominacionais do Pará abrilhantou o Encontro. Destacamos a presença do pastor José Francinel dos Santos Silva, presidente da Cobapa, e de sua esposa, a irmã Regina Célia, presidente da Associação das Esposas dos Pastores Batis-tas do Brasil. Presente também o pastor Helcias Guilherme Almeida Coelho, presidente da OPBB - Seção Pará.

Realizado anualmente pela Convenção Batista do Pará e

consagrados na época de se-minário.

O pastor Fábio realizou um trabalho profícuo em Mântua, cidade italiana de mais de 3 mil anos, com cerca de 60 mil habitantes e berço de práticas espirituais do povo etrusco. Em apenas sete anos, sua Igreja alcançou mais de 200 membros de 12 nacionalidades. Após 15 anos de trabalho à frente da Igre-ja, partiu para Roma com a mis-são de revitalizar a Igreja Batista de Montesacro e a colaboração

apoiado pela OPBB – Seção Pará, este evento teve como objetivo inspirar, treinar e pro-porcionar o fortalecimento na integração entre o povo Batista. Capacitação com excelentes palestras e adoração ao Senhor, que permitiu aos participantes serem cada vez mais relevantes em sua atuação ministerial.

Contamos com a participa-ção do ministério de Música da Igreja Batista da Pedreira, que ficou responsável pelos mo-mentos de louvor e adoração. Na direção do irmão Rafael, o grupo pôde ministrar os cantos congregacionais, quando todos os presentes puderam adorar ao Senhor Jesus, digno de todo o louvor e adoração.

Como nas edições anteriores, o Encontro de Pastores e Líde-res da Cobapa aconteceu mais

com o departamento de Evan-gelismo da UCEBI, União Cristã Evangélica Batista da Itália.

O pastor Guilherme se con-verteu em 2009, após ter sido acompanhado pelo pastor Fábio. Na adolescência, sob influência de amigos e cole-gas de escola e um desejo de transformação na realidade no mundo, começou a se en-volver com militância política. Seu pai encontrou na inter-net informações da Junta de Missões Mundiais sobre uma

uma vez no Acampamento Paraíso Batista em Castanhal. Uma extraordinária proprie-dade preservada pela mão de Deus, para continuar sob o gerenciamento e usufruto dos Batistas do Pará. Hoje, o povo Batista tem um lindo acam-pamento, que pode ser usado para várias atividades; uma extraordinária propriedade, supervalorizada, que necessita sim de recurso para a sua ma-nutenção e ampliação.

Neste VIII Encontro de Pasto-res e Líderes da Cobapa, atra-vés de palestras inspiradoras, trabalhamos o tema “O líder que brilha”, com divisa em Filipenses 2.15, ministradas pelo pastor Lourenço Stelio Rega (Educador, teólogo Batista e diretor-geral da Faculdade Teológica Batista de São Paulo),

Igreja na capital da Província, Mântua, e foram até um culto. Ele, até então agnóstico, ficou maravilhado com a Graça de Cristo e entendeu que só Deus pode realizar uma verdadeira transformação nas pessoas. Sentiu cada vez mais forte um chamado para estudar a Palavra e levar o Evangelho aos seus compatriotas. Porém, na época, a única faculdade teológica de vertente evangélica no país era aberta ao liberalismo. Come-çou a procurar livros, alguns

e por sua esposa, a psicóloga Givanilda Rega.

Contamos com a presença de 159 inscritos, dentre pastores e esposas, líderes denomina-cionais e lideranças das Igrejas locais. Foram quatro momentos inspiradores, quando os pa-lestrantes puderam abençoar os presentes com as seguintes palestras:

1) - “Principais características de líderes que brilham (Pastor Lourenço); 2) - “Líderes que brilham nas realizações, tam-bém brilham na vida e na fa-mília” (Givanilda e Lourenço); 3) - “Líderes que brilham têm esposas que também brilham junto com eles” (Givanilda); 4) - “Líderes que brilham deixam herança que brilha na vida dos seus liderados”.

Louvamos a Deus e somos

emprestados do pastor Fábio, e artigos na internet, estudando como autodidata. Em 2012, devido à crise, sua família veio para o Brasil. Durante uma Trans, conheceu o Seminário Teológico CACP, no qual se formou em 2015. Em janeiro se casou com Cinthia Falco-chio Balista, e tem orado pela possibilidade de voltar para a Itália como missionário, levar as Boas Novas àquele país que sofre com o ceticismo e o tra-dicionalismo religioso.

gratos a Equipe Executiva da Cobapa que, incansavelmente, trabalhou para que o VIII En-contro acontecesse. Pela equi-pe de filmagem e fotografia, na pessoa do Nadilson Cardoso e seminarista Helioenay Alves.

O Encontro de Pastores e Líderes da Cobapa foi criado em 2009, pela atual gestão da Cobapa, como ferramenta de apoio e aperfeiçoamento para a liderança Batista no Pará. Orientada por sua Missão, Vi-são e Valores, a Cobapa avança em seu propósito maior. Esta-mos com o desafio de cumprir cabalmente o nosso slogan: “Mais de Cristo no Pará”.

Já estamos trabalhando para o IX Encontro de Pastores e Líderes da Cobapa, que acon-tecerá entre os dias 07 e 09 de setembro de 2017. Não Perca!

Igreja Batista Jardim Laranjeiras – SP consagra pastor ítalo-brasileiro

Cobapa realiza o seu VIII Encontro de Pastores e Líderes com sucesso

Momento de contrição dos pastores Ministério de Música da Igreja Batista da Pedreira Liderança feminina reunida no VIII Encontro

Momento da oração consagratória Concílio contou com a participação de oito pastores

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Pastor Ney Ladeia foi o preletor oficial Anderson Nunes, pastor presidente da PIB Tabuleiro

Templo da Igreja recebeu muitas pessoas

Pastor Celson Vargas lidera a Igreja desde a sua fundação

Celebração de batismo Novo Templo está quase concluído

9o jornal batista – domingo, 02/10/16notícias do brasil batista

Joseane Santos Oliveira, jornalista, membro da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL

Nos dias 09 a 11 de setembro, a Pri-meira Igreja Batis-ta no Tabuleiro -

AL celebrou seus 38 anos de existência, com seus mais de 300 membros, familiares e convidados. Todos refletiram sobre o tema “O desafio de ser e fazer discípulos”. Foram dias movimentados com a realização de cultos, oficinas temáticas e momentos de comunhão.

Gisele Santos Porto, membro da Igreja Batista Monte Moriá em Jardim Belmonte - Volta Redonda - RJ

No dia 07 de se-tembro de 2016, a Igreja Batista Mon-te Moriá em Jardim

Belmonte, em Volta Redonda – RJ, completou 18 anos de organização. Essa data tão importante para a história da Igreja foi comemorada nos dias 10 e 11 de setembro de 2016, com a celebração de três grandes cultos de louvor e adoração ao nosso Deus, sob o tema: “Em busca da boa, agradável e perfeita vontade de Deus” e fundamento bíbli-co em Romanos 12.2.

Recebemos, com muita ale-gria, o pastor André Rosa como ministro da Palavra na abertura e encerramento da festividade, e o pastor Gerson Januário, que nos trouxe a mensagem

Ao longo de quase quatro décadas, a PIB Tabuleiro tem sido um referencial na parte alta da cidade, ministrando a Palavra de Deus e sendo um lugar de refúgio e acolhimento espiritual. Desde sua fundação, já passou por diversas fases, acompanhando o desenvolvi-mento do bairro. Muitos dos seus membros viram os filhos nascerem e crescerem, fazendo parte dos ministérios da Igreja. Hoje é formada por cerca de 15 ministérios que envolvem desde crianças, mulheres, ho-mens até a terceira idade.

Liderada pelo pastor An-derson Nunes, desde 2007, a

no domingo pela manhã, com os quais pudemos aprender um pouco mais sobre a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.1-2) e também sobre ação de graças e oração fervente (Efésios 1.3-23). No culto de domingo à noite, que chamamos de “Culto dos Amigos de Ora-ção”, tivemos a presença de muitos visitantes, pelos quais

PIB Tabuleiro é considerada por seus frequentadores uma Igreja acolhedora, missionária e que prega o genuíno Evan-gelho de Cristo. Para ele, o tema reflete o perfil da Igreja. “Graças a Deus, a nossa Igreja vive aquilo que prega, e o nosso objetivo é fazer com que as pessoas percebam em nós o verdadeiro sentido do cristianismo, testemunhando e incentivando a andar pelos caminhos do Senhor”, disse.

Durante os dias de come-moração, a reflexão bíblica foi conduzida pelo pastor Ney Ladeia, da Igreja Batista Ca-punga – PE. Os cultos tiveram

tivemos o compromisso de orar e apresentar-lhes diante de Deus, antes de oficializar-mos o convite e a celebração de batismos. Foram dias de regozijo, louvores, comunhão dos irmãos e muita gratidão ao Senhor por todas as bênçãos concedidas nesses 18 anos, dentre elas a construção de um novo templo, quase concluída, que comportará centenas de

a participação de ministérios de músicas de outras Igrejas, entre eles: Louvores de Betel, Quarteto Acordes e uma apre-sentação especial da Orques-tra do Exército. Na sexta e sábado, os cultos começaram às 19h30 e, no domingo, às 09h, e o encerramento às 18h, com a apresentação do Coral PIB Tabuleiro e minis-tério de Coreografia Exaltar-te.

Oficinas gratuitas Após o culto do domingo

pela manhã aconteceram as oficinas temáticas, quando cada um pôde participar gra-tuitamente, ao escolher um

pessoas, para honra e glória de Deus! “Sim, grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres” (Sl 126.3).

Na mesma ocasião, come-moramos também os 18 anos de Ministério do pastor Celson de Paula Vargas. Na lideran-ça desta Igreja desde a sua fundação, temos muito que agradecer a Deus pela vida do nosso pastor, de sua esposa,

dos temas: “Você não veio ao mundo a passeio, descubra qual é a sua missão”, (baseado no livro “Uma vida com pro-pósito”), que foi ministrada pelo pastor Jonathan Ernesto; “Evangelismo criativo, estra-tégia de evangelismo urbano e pessoal”, que foi conduzida pela missionária Geane Cruz; “Arte da pregação, como pre-parar um sermão eficaz”, com o pastor Ney Ladeia; “O úl-timo degrau da liderança, aprendendo com o maior líder de todos os tempos – Je-sus”, com o juiz John Silas; e a “Oficina Kids”, com a edu-cadora cristã Eunice Novaes.

irmã Nilda Resende Vargas, e por tudo que o Senhor tem colocado no coração do seu servo para nos ensinar.

Por toda esta festa espiritual, nós glorificamos o nome do Senhor e oramos para que Ele nos conceda muitos e muitos anos de existência, sempre ser-vindo com alegria e buscando a Sua boa, agradável e perfeita vontade.

Igreja Batista Monte Moriá em Jardim Belmonte – Volta Redonda - RJ celebra 18 anos de existência

PIB Tabuleiro - AL celebra 38 anos de organização e crescimento espiritual

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Evento contou com a participação de muitos voluntários Grande parte dos voluntários era de adolescentes

10 o jornal batista – domingo, 02/10/16 notícias do brasil batista

Juliana Gonçalves, assessora de Comunicação Bola na Rede

Durante os Jogos Olímpicos e Para-límpicos, a Igreja Brasileira atuou

em diversas frentes de evan-gelização e conscientização. Umas dessas frentes foi li-derada pela RENAS – Rede Evangélica Nacional de Ação Social, através da Campanha Bola na Rede – Um gol pelos direitos de crianças e adoles-centes.

“A Campanha é educativa e de mobilização, que se pro-nuncia contra a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes, sensibilizando, educando e promovendo um ambiente de denúncia (quebra do silêncio) e de pro-teção. A campanha atuou na Copa de 2014, nas 12 cida-des sedes e nos Jogos Olím-picos e Paralímpicos concen-trou as ações de mobilização e impacto nas ruas do estado do Rio de Janeiro.”, explica Gisele Kallaur, articuladora nacional da Campanha.

A meta era alcançar 10 mil pessoas durante os jogos. A Campanha superou a marca

PARTICIPE COM SUGESTÕES DAREVISÃO DA DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA CBB

A Comissão para a Revisão da Declaração Doutrinária da CBB está disponibilizando um formulário especial para que cada membro de uma

Igreja Batista da CBB possa participar com sugestões.

Veja o formulário no link: http://www.batistas.org/pesquisa

Cada sugestão será avaliada por uma subcomissão sistematizadora a quem caberá definir as possibilidades de sua utilização.

Esperamos a sua participação.

Em Cristo,

Pela ComissãoDr. Lourenço Stelio Rega, relatorDr. Ney Silva Ladeia, vice-relator

e dobrou o número de alcan-ce, através da metodologia Claves da Campanha de Va-cinação pelos bons tratos de crianças e adolescentes. Na Campanha, a pessoa é abor-dada para conhecer sobre os mecanismos de proteção contra a exploração sexual. Ela recebe um cartão de va-cinação, onde encontra infor-mações sobre bons tratos e os principais canais de denún-cia. Como símbolo da doçura no trato com uma criança, a pessoa recebe uma bala (vacina) e assina o cartão de vacinação. Um compromisso para o bom trato e a proteção das crianças e adolescentes.

A Campanha BNR foi um sucesso, porque teve a parti-

cipação ativa de cerca de 900 voluntários de 35 Igrejas e organizações do Rio de Janei-ro e região. Eles participaram ativamente na capacitação e mobilização dos volun-tários. Grande parte era de adolescentes que receberam treinamento para serem os porta-vozes de seus próprios direitos, sendo os principais protagonistas da Campanha.

“As crianças são seres hu-manos espetaculares. Preci-samos lembrar as pessoas da doçura da criança, lembrar que ela é um ser humano inocente e a gente precisa protegê-la dos maus tratos e incentivar a denúncia. Esse é um movimento sensacional que está alcançando muita

gente!”, Rebekah Tinôco, 14 anos, da Igreja Batista Central em Bonsucesso.

Jovani Nascimento, arti-culadora regional salientou que “Com a participação de várias pessoas, Igrejas, instituições e organizações foi possível cumprir a mis-são com excelência. Que o Senhor possa cada vez mais expandir o Reino dele, por onde a Igreja do Senhor esti-ver presente.”

Pastor Remy Damasceno, membro do Comitê RENAS--Rio pela CBB, destacou al-guns legados da Campanha, como “O grande envolvi-mento das Igrejas: a RENAS Rio conseguiu dialogar com as Igrejas, movimentá-las,

trazer para elas a temática da violência contra as crianças e a possibilidade de prote-ção; a inserção que a RENAS teve com o poder público: a RENAS foi convidada a participar (do Comitê de Me-gaeventos). Isso abre uma porta de continuidade, de ser uma interlocutora junto ao poder público para pensar as políticas sobre as crianças e adolescentes.”

Para RENAS, fica o senti-mento de missão cumprida e desafios ainda maiores a serem alcançados. Conhe-ça mais sobre a RENAS em renas.org.br e sobre a Cam-panha Bola na Rede em bo-lanarere.org.br ou facebook.com/BolaNaRedeRenas.

Departamento de Ação Social da CBB

Marque um ponto contra a exploração sexual de crianças e adolescentes

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11o jornal batista – domingo, 02/10/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Um evento histórico para os crentes da Ucrânia, a segun-da edição do Con-

gresso Missionário Nacional, aconteceu na capital do país europeu, Kiev, onde nosso missionário Lyubomyr Ma-tveyev esteve presente repre-sentando Missões Mundiais. Com público de mais de 2 mil pessoas, não haveria lo-cal melhor para a realização do Congresso, o principal teatro da capital ucraniana, cuja praça em frente virou símbolo da resistência do Evangelho durante o regime comunista soviético, no sé-culo 20, e também foi palco das manifestações que culmi-naram na queda do governo ucraniano, em 2014.

Ali, onde os comunistas tinham profetizado “mostrar

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

A Igreja Batista do Dondo, em Mo-çambique, feste-jou no dia 18 de

setembro seus 40 anos de organização. Esta agência do Reino surgiu a partir de incursões evangelísticas de missionários brasileiros e membros da Primeira Igreja Batista da Beira, cidade a 30 quilômetros de distância; foi fundada oficialmente em 19 de fevereiro de 1976.

A festa durou o dia todo, conforme testemunhou in

pela televisão o último cristão e a última Bíblia queimada”, os mais de 2 mil presentes pu-deram ouvir testemunhos de missionários, servos do Deus vivo, de todos os continentes.

“E a missão da Igreja ucra-niana tem sido muito grande: salvar os que estão morrendo física e espiritualmente. É levar a Palavra de Deus para todos, amigos e inimigos. É levar o Reino de Deus para os reinos que guerreiam entre si, tanto Ucrânia quanto Rússia, pois ambos precisam do Rei-

loco o pastor Hans Udo Fu-chs, coordenador de Missões Mundiais para a África. Ele conta que a programação especial começou cedo, às 8h30, com uma marcha de mais de mil pessoas saindo do bairro de Mafarinha até o centro do Dondo, com faixas e cânticos.

“O culto começou às 10h sem hora para acabar, com muito louvor e homenagens de visitantes”, relata. “A men-sagem girou em torno do lema da Igreja, ‘Levar Deus a sério é meu desejo’, e o pregador se baseou na his-tória [da fé] de Moisés, em

no de Deus”, afirma o pastor Lyubomyr. “Esse foi o tema principal de todo o Congres-so: nós somos responsáveis por levar o Reino de Deus aos reinos terrenos, pois a Igreja tem sido sua representante aqui na Terra”, destaca.

As palavras do pastor Lyu-bomyr são respaldadas pelo que a Igreja liderada por ele, em Kiev, tem feito. E durante o congresso, ela foi reconhe-cida como a que mais investe em missões na Ucrânia. Qua-se a metade do orçamento

Hebreus 11.23-28”, destacou o pastor Hans.

O começo da Igreja Batista do Dondo não foi fácil. O governo comunista da época confiscou o imóvel cons-truído pelos membros, e os crentes passaram a se reunir debaixo de árvores em Ma-farinha, onde, com o tempo, também foi erguido um local para reuniões. Apenas em 1995, quase duas décadas depois da data de organiza-ção, foi possível voltar a uti-lizar as instalações no centro da cidade, que tinham sido devolvidas pelas autoridades cinco anos antes, porém, em

anual é investido na obra mis-sionária, enviando, inclusive, obreiros para outros países, como a Papua Nova Guiné, na Oceania.

“O cumprimento dessa mis-são tem sido o mais exato diag-nóstico da Igreja, pois se esta não se envolve com a obra, perde a razão de existir”, diz.

O congresso terminou, mas a missão continua. Daqui a três anos, em 2019, será realizada a terceira edição do evento, isso “se o Reino de Deus não vier fisicamente”,

péssimo estado de conser-vação.

Desde 1989, a Igreja Ba-tista do Dondo é pastoreada pelo moçambicano Jerôni-mo Cessito, que em 1990 se casou com a missionária Noêmia Cessito, enviada em 1984 por Missões Mundiais. Hoje, Noêmia é a obreira que serve há mais tempo no campo africano.

“O trabalho cresceu bastante desde então, abrangendo três escolas com 1.800 crianças e uma clínica que chega a atender 2 mil pessoas por mês, além de 100 mulheres soro-positivas e 120 crianças sub-

como ressalta o missionário.“Queremos ver no próximo

Congresso os representantes da Nação mais missionária da face da Terra: o Brasil. Re-ceba essas palavras como um convite da Convenção Batista Ucraniana e saiba que já es-tamos orando para que isso se torne uma realidade. Para o povo ucraniano, é uma bênção poder usufruir dos cuidados e ser edificado pela Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasilei-ra”, conclui Lyubomyr.

nutridas que recebem acom-panhamento”, diz o pastor Hans. “Duas Igrejas já foram organizadas e outras seis estão sendo plantadas”, ressalta.

O domingo de celebração no Dondo só terminou com o bolo de aniversário e a pro-jeção de um filme quando já estava escurecendo.

“Não pude deixar de glo-rificar a Deus pelo que vi: Jesus mesmo, não o esforço humano, construindo a Igre-ja. Em meio às adversidades e fraquezas, milhares de pesso-as foram abençoadas, e quem pôde deu glória a Deus”, conclui o pastor Hans.

Há 40 anos levando esperança a Moçambique

Congresso missionário mobiliza 2 mil pessoas na Ucrânia

Lyubomyr Matveyev, missionário na Ucrânia

Mais de 2 mil pessoas lotaram teatro em Kiev onde foi realizado congresso missionário

Lyubomyr Matveyev, ao centro, participa de debate durante congresso missionário

Templo ficou lotado para culto de aniversário da IB Dondo, em Moçambique

Missionária Noêmia Cessito, à esquerda, durante culto de aniversário da IB Dondo

Membros da IB Dondo andaram pelas ruas da cidade convidando população para culto de aniversário

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12 o jornal batista – domingo, 02/10/16 notícias do brasil batista

José Carlos, missionário mobilizador voluntário da JMN

A Igreja Batista Memo-rial de Macaé - RJ, que tem como pastor presidente o doutor

Aunir Pereira Carneiro, reali-zou uma caravana para a Cris-tolândia Madureira – RJ no dia 17 de setembro de 2016 para mais um trabalho sócio evan-gelístico no local, que envolve pessoas que vivem em situa-ção de rua e em dependência química. É a Igreja de Cristo demostrando a compaixão e o amor com a sociedade, através de trabalhos como: corte de

Cleide Neto, Jornalista, membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba - PR

Cuidar, apoiar e for-talecer espiritual-mente os membros expatriados da PIB

de Curitiba é o objetivo do programa que está sendo de-senvolvido pela Igreja para propiciar a partilha e a co-munhão com eles, para que todos tenham certeza de que não estão sozinhos, mas Deus está olhando por eles neste tempo em que sua geografia os separa da família PIB.

Atualmente, cerca de 300 pessoas, por motivos profis-sionais e/ou estudo deixaram o Brasil. Alguns conseguem, outros não, uma Igreja local e, quando conseguem, a cultura e o idioma muitas vezes se tornam um fator determinante para se começar um isola-mento espiritual.

Pensando neles, a Igreja instituiu a PIB de Curitiba Internacional, que tem exer-cido essa proximidade com

cabelo, banhos, doações de roupas, café matinal, almoço e, o mais importante, a Palavra de Deus, quando as pessoas aten-deram ao Plano da Salvação.

Parabéns aos voluntários que se disponibilizaram: Mar-

todos que estão espalhados nos cinco continentes.

O primeiro encontro acon-teceu no Oriente Médio – Estamos presentes em dife-rentes países daquela região, por isso, em março deste ano, o pastor Paulo Davi foi ao encontro deles em Dubai e Muscat. Participou do cul-to na Igreja PCO- Protestant Church in Oman e esteve na residência de todos, ouvindo e pastoreando cada família.

“A visita do pastor Paulo Davi foi uma experiência sur-real! Nos sentimos amados e encorajados a seguir adiante no nosso trabalho e fortaleci-dos em nossa fé. A conexão foi imediata, pois somos da mesma família de Cristo e logo estávamos suprindo a necessidade uns dos outros”, afirmou Ada Sampaio, espo-sa de Eli Sampaio, casal de diáconos da PIB de Curitiba. Há seis anos, eles residem em Omã e são professores na Sultan’s School, escola com cerca de 1100 alunos Omanis.

celo Cardoso (IB Botafogo), Priscila dos Santos Patrocínio Motta Fidelis (IBJNM), José Carlos da Silva Freitas, Patrícia Fernandes Moura, Raquel Ro-sas (IBMM), Julia de Oliveira Pereira, Luiz Felipe Costa Car-

O segundo encontro acon-teceu na Europa – cerca de 86 famílias residem no velho continente, a maioria é de jovens. Por isso, nos sentimos desafiados para ir ao encontro deles. Assim, com o apoio dos nossos missionários Timon e Silvia Mörher, atualmente na cidade de Mosbach, na Ale-manha, conseguimos tanto o local, quanto mobilizá-los e, com a presença de 56 pessoas dos diferentes países euro-peus, realizamos um retiro - EUROPIB 2016 -, que teve a presença e participação do pastor Paulo Davi, ministro de Adoração e Paschoal Piragine Jr., titular da PIB de Curitiba.

“Quando cheguei no local de retiro e comecei a ver cada pessoa que chegava, foi um misto de lembranças e senti-mentos. Muitos dos que vi ali foram ovelhas no tempo que fui pastor de jovens, alguns em sua maioria, tive o privi-légio de acompanhar a vida, e realizar o casamento. Ao conversar com cada um, ver os filhos, pastorear, ouvi-los,

valho, Thaís Pachini Monteiro, Diulia Correa Nunes Santana (PIB Barra), Alilian Ludmila V. Ribeiro, Aurineide Alves Viei-ra da Silva, Brenda Caroline Ladislau Paiva, Cristiana Lima Teles (PIB Lagomar), Ana Lúcia

sorrir, era testemunhar que as sementes da Palavra que foram lançadas, estavam dando fruto muito distante de nós. Por-que a Palavra de Deus é boa e perfeita, e dá seu fruto no tempo certo. Ver e ouvir cada participante do retiro, do que eles têm ouvido e entendido de Deus, que algo novo está acontecendo com eles nestes lugares, mas também através deles, foi alegrar o coração. Criar raízes na palavra de Deus e entender Sua vontade, não significa local, cidade, país, mas ter a visão do Reino e fazer a diferença onde Deus nos permitir e nos leva a estar. Fui para fortalecer e saí fortale-cido. Fui para inspirá-los e saí inspirado. Fui para ministrar e saí ministrado. Deus é bom. Deus é muito bom”. Esse é o sentimento que o pastor Paulo Davi revela.

Para Mariana Kutenski, membro da PIB que mora em Essen, na Alemanha, há cinco anos, “Os efeitos do retiro ainda estão reverberando no coração da gente. Foi muito

Damasceno Barbosa, Ana Pau-la Damasceno Barbosa Cristo, Flávio Rodrigues dos Santos (PIB Macabu), com a partici-pação do missionário Vladimir Machado, da Igreja Batista Vila Aliança, em Bangu – RJ.

bom revivermos e relembrar-mos nossas raízes e nossa história. Muitos que convivem conosco hoje em dia não co-nhecem essa história, mas ela existe e é muito preciosa, e, de certa forma, nos marcou e nos influenciou para sermos aquilo que somos hoje. Ele nos enviou e vamos a cada dia fortalecer nossas raízes em Cristo, pois a história não ter-mina aqui e a vida continua”.

Além desses encontros pre-senciais, estamos organizan-do células virtuais, aonde pastores e/ou líderes da Igreja se conectam para um tempo de oração. A experiência tem sido gratificante, com isso, pretendemos que cada famí-lia seja acompanhada por um líder local.

Na certeza de que se pode ter as raízes em Cristo e com as asas alçar os voos que Deus preparou nos abrindo e fechando portas, a nossa oração é para que todos eles possam se tornar agentes do Reino na geografia que Deus preparou para cada um.

“É tempo de avançar multiplicando o Amor de Deus!”

Raízes e asas - PIB Curitiba desenvolve ações para aproximar quem mora fora do país

Europib Kids Grupo - Noite BrasileiraIgreja-OmãOração

Equipe de voluntários Trabalho abraçou moradores de rua e dependentes químicos

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13o jornal batista – domingo, 02/10/16notícias do brasil batista

Nilda Serafim da Silva, diaconisa da Igreja Batista Monte Horebe - SP, filha

O irmão Joel Jose Pinto “descan-sou no Senhor” aos 81 anos. Fa-

leceu na madrugada de 03 de julho de 2014, após vá-rias internações hospitalares causadas por um carcinoma de próstata; foi acometido de uma trombose crônica que afetou o seu organismo e o levou a óbito.

Sua vida cristã teve início no interior de São Paulo, na cidade de Martinópo-lis, onde se batizou. Nesta mesma cidade contraiu núp-cias no dia 07 de agosto de 1954, com Maria Serafim Pinto, com a qual teve sete filhos, sete netos, além de genros e nora e também criou como filhos Rogerio e Jane Cristina. Todos hoje

Westh Ney Rodrigues Luz, ministra de Música, professora do Seminário do Sul

“Cada música que compo-nho, cada le-tra que escre-

vo são antes de mais nada, presentes de Deus na minha vida. São momentos de pro-funda emoção em que Ele me permite abrir uma peque-na fresta na janela do tempo e vislumbrar um pedacinho de eternidade.” (Palavras da compositora Roselena Lan-denberger).

vivem momentos de muitas saudades.

Ao vir para São Paulo, congregou como membro ativo na Igreja Batista de Vila Fachini, que se uniu com a Igreja Batista de Ame-ricanópolis, formando a Igreja Batista Monte Ho-rebe, na qual continuou servindo até a sua chamada à presença do Senhor.

Irmão Joel ou Joelzinho, como era carinhosamente chamado, sempre dedicado, exerceu inúmeras funções. Serviu e atuou como diá-cono (ordenado em 1989); regente musical (função que começou a exercer ainda na sua juventude em auxílio ao seu irmão Manoel, também já falecido); serviu como professor de EBD; atuou como 2º vice-presidente da Igreja (de 1991 a 2010), além de servir em outros cargos e ministérios, tais

Roselena de Oliveira Lan-denberger, filha de José Fer-reira de Oliveira e Escolástica C. de Oliveira. Converteu--se em outubro de 1969, bacharelou-se em Música Sacra com especialização em órgão na Faculdade Teo-lógica Batista de São Paulo e em piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Além de organista, pianista, tradutora e compo-sitora, compôs muitos hinos congregacionais e fez muitos arranjos para coro infantil, coro feminino, órgão e piano. Sua obra abarca também so-los vocais e obras para piano.

como: discipulado, acon-selhamento, evangelismo, visitação (função que exer-cia com grande destaque) e também auxiliou na área de música na Igreja Batista Central de Americanópolis e algumas Congregações.

Joelzinho deixou suas marcas e saudades por onde passou, sempre sorrindo

Muito serviu ao Senhor na Igreja Batista do Ipiranga, em São Paulo, e na Igre-

deixou um grande exemplo de lealdade, seriedade e compromisso no serviço do Senhor. Leitor assíduo de O Jornal Batista, sempre que podia dava testemunho na Igreja citando as meditações e notícias do Jornal. No auge da sua enfermidade, tinha palavra de conforto para os que iam visitá-lo, médicos, enfermeiros, e outros pacientes compa-nheiros de leitos e seus res-pectivos familiares.

Tinha uma mente br i -lhante; apesar dos 81 anos, trazia na ponta da língua textos bíblicos com seus devidos capítulos e versícu-los; quantas pessoas chega-vam até ele e perguntavam: “O irmão sabe onde posso encontrar na Bíblia tal tex-to?”, e ele dava a referência sem hesitar. Demonstrava visivelmente o prazer e ale-gria em estar presente nos

ja Batista em Água Branca (IBAB). Ela também traba-lhava com o ministério de Surdos, fazendo um belo trabalho.

Roselena sempre fez “Cada melodia inspirada pela letra original”. Todas as sete me-lodias que ela contribuiu para o HCC mostram este fato. O HCC inclui sete mú-sicas originais desta dedica-da e feliz compositora: 67, 175, 279, 304, 305, 520 e 547.

Não resistiu a uma cirurgia da vesícula e faleceu dia 13 de agosto de 2016. Oremos por sua família, por seu es-

cultos. Outro momento que lhe trazia grande alegria era no momento em que toda família estava reuni-da em sua residência. Um exemplar esposo, pai, avô, sogro e i rmão. Hebreus 11.4b, diz: “Embora esteja morto, através do seu tes-temunho, depois de morto, ainda fala”.

Cada vez que falamos dele e do quanto sentimos falta, falamos sobre a com-binação da busca por exce-lência no servir ao Senhor, pela sua humildade e man-sidão, aliada a uma perso-nalidade agradável. Ele se empenhou para pregar e viver a Palavra de Deus com integridade. Como membro do Corpo de Cristo, serviu com zelo e dedicação até os últimos instantes de sua vida. A Deus toda honra e toda glória pela vida e pelo exemplo deste irmão.

poso Ottmar Landenberger, e por seus filhos Estevão e Rachel Landenburger.

Deus abençoe todos que cantarão ou que já cantam suas melodias conhecidas e que estão no HCC ou ou-tros arranjos e composições autorais (com letra e músi-ca). Que sejam alcançados por sua sensibilidade e que possam acalmar os seus co-rações.

Graças ao Senhor pela vida de Roselena de Olivei-ra Lendengurber. Que todos os seus familiares e amigos sejam consolados por nosso Deus e Pai.

Roselena de Oliveira Landenberger (1962 - 2016)

OBITUÁRIO

O legado de um príncipe: Joel Jose Pinto, uma vida de exemplo para todos

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14 o jornal batista – domingo, 02/10/16 ponto de vista

Genevaldo Bertune, pastor da Igreja Batista da Família em Higienópolis - SP

“E o Senhor ordenou-lhe: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém e marca com um sinal a testa das pessoas que se aborre-cem e não se compactuam de todas as abominações que se cometem no meio do povo! Enquanto eu ouvia isso, ele disse aos outros executores: ‘Passai, pois, pela cidade se-guindo os passos do escrivão e exterminai, sem piedade nem compaixão, todos os de-mais! Matai sem dó: idosos, rapazes e moças, crianças e mulheres, até aniquilar a todos. Todavia não tocai em ninguém que tenha recebido

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ

Não, o título não é para chamar aten-ção e nem está no sentido figurado.

Estou doente mesmo, meu corpo está com problemas e faço tratamento. Mas, por que resolvi escrever sobre isso?

Primeiro: porque sei que existem muitas pessoas so-frendo com enfermidades por aí, banais ou graves, passageiras ou não, e quero lembrar-lhes que, enquanto estivermos nesse mundo, isso é normal, sendo elas cristãs ou não.

Segundo: porque muitas pessoas deixam de viver

o sinal da salvação. Começai, pois, a destruição pela minha própria Casa, o Templo’. En-tão eles iniciaram a matança pelas autoridades que esta-vam na frente do santuário.” (Ez 9.4-6, - BKJA).

É maravilhoso saber que Deus não esque-ce seus servos fiéis. Na visão de Ezequiel,

o juízo divino está por vir so-bre Judá e Jerusalém. Aque-les que não seriam mortos pela espada, o seriam pela doença, ou pela fome. Todos seriam visitados por causa do excesso dos seus pecados. No entanto, Deus está, antes, mandando que seus servos fi-éis, aqueles que lamentavam, sofriam por causa dos peca-

quando descobrem que estão doentes. Você deve conhe-cer alguém que fez isso ou, no mínimo, já ouviu falar de alguém que agiu assim. Bem, essa atitude só faz a situação piorar. Minha enfermidade me traz alguns problemas e, dentre eles, prejudica minha relação com a escrita: eu e a caneta não nos entende-mos muito bem. Às vezes, quando vou escrever, minha letra sai como uma letra de uma criança que ainda não consegue dominar um lápis, ainda está se acostumando com esse novo objeto em sua vida e, para complicar um pouco mais, sou pro-fessor. Essa profissão e essa enfermidade não combinam. Lembro-me que por volta de 2011, minha mãe preenchia

dos da Nação - que tinham fome e sede de justiça -, fos-sem selados, marcados como propriedades do Senhor.

Quando ouvimos o Senhor Jesus dizendo: “Eu conheço as minhas ovelhas!”; “Eu lhes dou a vida eterna”; “Nin-guém as arrebatará da minha mão!” (Jo 10.27-28); Paulo dizendo que “Após crermos somos selados com o Espí-rito Santo da Promessa” (Ef 1.13); ou, então, João, regis-trando no Apocalipse 14.1: “Então, olhei e vi diante de mim o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e junto a Ele cento e quarenta e quatro mil, que ostentavam, escritos em suas frontes: o nome dele e de seu Pai”. Temos, então, a fé e o ânimo fortalecidos

meus diários porque eu mal conseguia escrever, tremia muito, a caneta escapava, então, precisei de ajuda. Hoje, apesar de não estar totalmente curado, consigo fazer minhas coisas, mesmo sem ter uma letra bonita e com a necessidade de escre-ver bem devagar.

O mesmo problema me atrapalha a tocar. Sim, espe-cialmente instrumentos de cordas. Toco violão – apesar de não ser profissional – e sei das minhas limitações, ainda que as pessoas não notem. Para fazer acompanhamento, não influencia quase nada, se eu não estiver tenso. Se eu ficar tenso, o problema fica pior. Agora, para fazer solos no violão ou na guitarra, tenho plena convicção das

para prosseguir, sabendo que, haja o que houver, aconteça o que acontecer, estamos guardados no Senhor. Talvez nenhuma outra expressão do Novo Testamento possa tra-duzir de forma mais perfeita o sentido, poder e alcance deste selo do que o que Paulo escreveu em Romano 8.38-39: “Portanto, estou seguro de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos afastar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Aleluia! Em um mundo onde a vida física se apre-senta tão vulnerável; onde

minhas limitações. Movimen-tos rápidos nunca serão al-cançados por mim enquanto esse problema persistir, ainda que eu treine muito. Também toco um pouco de teclado, mas, nesse caso, o problema afeta bem menos.

Bem, só escrevi essas coi-sas para você entender que eu não parei de viver por causa disso. Não parei de trabalhar como professor, não parei de tocar na Igre-ja e enfrento a vida “numa boa”. Minha enfermidade traz mais alguns sintomas, mas não há necessidade de comentar mais nada, já que vejo, constantemente, pes-soas enfrentando câncer e outras doenças terríveis, com sorrisos e uma grande mo-tivação. Essas pessoas dão

vivemos debaixo de inúme-ras ameaças, representadas por injustiças, doenças in-curáveis, acidentes fora do nosso controle; a violência, que deixa nosso amanhã – do ponto de vista humano tão incerto -, é maravilhoso saber que temos um Deus soberano, que sela-nos para a eternidade; mas que, tam-bém, pode cuidar de nós, aqui, se for da Sua vontade, como fez com Daniel na cova dos leões; com seus amigos na fornalha de fogo ardente; com Pedro, tirando--o do prisão; com Paulo, inú-meras vezes; e com tantos outros seus servos através da história do cristianismo. Não tema meu irmão, minha irmã. Você está selado!

valor à vida, querem viver e lutam até o fim.

Terceiro: para lembrar a todos que Deus está conosco todos os dias e nossa vida deve ser para a glória dEle. Muitos estão doentes, muitos estão sãos, mas todos devem viver para o Senhor. O enfer-mo não sabe se será curado. Isso deve trazer reação nega-tiva? Claro que não. Já que não sabe, por que não pen-sar no melhor? Por que não olhar para a frente com fé em Deus? Por que se trancar em um quarto escuro e dizer: “Oh, mundo cruel!”? Não sei se serei curado, mas vivo para Deus, olho para a fren-te, penso em dias melhores, penso no Paraíso e prossigo olhando para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé.

Estou enfermo

Não se preocupe, você está selado!

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15o jornal batista – domingo, 02/10/16ponto de vista

Carlos Alberto Martins Manvailer, membro da Igreja Batista Nova Jerusalém – Porto Velho - RO

“Levantemo-nos e edifique-mos! E fortaleceram as mãos para a boa obra.” (Ne 2.18).

Nós, os Bat i s tas brasileiros, dentre muitas peculiari-dades que possuí-

mos enquanto denominação, certamente a que mais nos torna especial e diferenciada é exatamente a ação evange-lística. E, para implementar esse gigantesco trabalho, a Convenção Batista Brasileira, em sua estrutura, conta com a Junta de Missões Nacio-nais, órgão responsável em disseminar o Evangelho: as Boas Novas de salvação em nossa Pátria. O princípio Batista de cooperação é algo que nos caracteriza sobre maneira. As nossas Igrejas Batistas filiadas a CBB, parti-cipam, anualmente, em de-terminados meses, de cam-

Elma Damasceno Rubim / Carlita Rubim de Araújo, filhas

Em 13 de setembro de 2015 aconteceu o centenário de aniver-sário do nosso queri-

do pai, Syllas Lopes Rubim, e em 05 de novembro do mesmo ano, o nonagésimo oitavo ano de aniversário da nossa querida mãe, Alcina de Carvalho Rubim. Foram pessoas muito queridas e

panhas de Missões Estaduais, Nacionais e Mundiais. Es-pecificamente, a Campanha de Missões Nacionais, por sugestão da JMN, acontece no mês de setembro, sendo estabelecido, anualmente, um valor como alvo a ser atingido, que com a partici-pação das Igrejas filiadas, ao final, possa chegar ao valor estabelecido ou até mesmo ultrapassá-lo.

O alvo da Campanha de Missões Nacionais este ano é de R$ 17 milhões de reais. Mas creio que, no mês da Campanha, mais importante do que o valor levantado, é a interseção pelos missio-nários, pelos projetos e por toda a equipe de servos (as) envolvida no trabalho evan-gelístico. Talvez, alguém possa até achar um valor muito expressivo. Entretanto, sabemos que para executar qualquer tarefa, seja evange-lística ou não, necessitamos de recursos financeiros. E nós, Batistas, não podemos e nem devemos receber be-nesses governamentais para

amadas por nós, seus fami-liares, e também pelos ami-gos. Não poderíamos deixar de mencionar datas como essas que são inesquecíveis e nos trazem grandes recor-dações.

Eles terminaram suas jor-nadas de fé na Igreja Batista Memorial da Tijuca, no Rio de Janeiro; e em lembrança e gratidão a Deus, agradece-mos por suas vidas, que fo-ram exemplos de dedicação ao Senhor e sua família.

a consecução do trabalho evangelístico. Essa respon-sabilidade é tão somente nossa. Esse trabalho deve ser sustentado por nós – Igrejas Batistas. Considerando que o evangelismo desenvolvido pela Junta de Missões Nacio-nais é dispendioso, pois são 673 missionários no campo para serem sustentados, 437 projetos de plantações de Igrejas, 37 Unidades da Cris-tolândia, em 07 estados, com 1.043 alunos em reabilitação, 20.584 líderes capacitados em Igreja Multiplicadora, 9 Igrejas em libras, 6 etnias estrangeiras, 14 etnias indíge-nas e 23 unidades carcerárias atendidas. Esses números ex-pressam de forma inequívoca o que está sendo realizado atualmente.

Mas, muito mais precisa-mos realizar como denomi-nação. Como diz o nosso tema: “É tempo de avançar multiplicando o Amor de Deus”. Amados irmãos Ba-tistas brasileiros, vamos fazer com que esse tema se torne uma realidade em cada um

de nós. O nosso país está vivendo uma realidade po-lítica conflituosa. Somado a isso, testemunhamos cada vez mais a degradação moral de crianças, adolescentes, jovens e adultos, tornando--se dependentes químicos. A violência parece que não tem mais fim. E o resultado são vidas e famílias destro-çadas. Isso precisa nos in-comodar.

Sabemos que não podemos esperar nada diferente, pois o mundo jaz no maligno. En-tretanto, a ordem do Senhor Jesus é que o Evangelho deve ser anunciado a todos os homens. Devemos explicitar de forma prática João 3.16: “Porque Deus amou o mun-do de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna”. É tempo de avançar. Não podemos nos conformar com essa triste realidade. Pre-cisamos fazer a nossa parte. E o nosso papel é evangelizar. O texto da divisa, acima des-crito, é enfático e apresenta

três verbos em que Deus exige de nós ação, que são eles: levantar, edificar e for-talecer. Isso é, colocar a mão na obra, exatamente para realizar aquilo que o nosso Senhor espera de mim e de você, amado irmão. Deve-mos multiplicar; o quê? Mul-tiplicar a nossa intercessão, a nossa contribuição e o nosso trabalho na seara. Essa é a ex-pectativa do Senhor. Ele não precisa de mim e de você, porém, Ele conta conosco. Se nos omitirmos, certamente Ele levantará outros. Mas, o privilégio é nosso.

Vamos avançar, multipli-car e realizar a boa obra. Que esta campanha não seja apenas mais uma. Mas, que possa fazer a diferença em nossas vidas. E que o alvo proposto não apenas atinja o seu valor, mas possa ul-trapassar. Tudo para honra e glória do nosso Cristo. E, assim, multiplicar o Amor de Deus em nosso querido país, anunciando o Evangelho e li-bertando vidas da escravidão do pecado. Amém.

Multiplicar o amor de Deus é nossa

responsabilidade!

Syllas e Alcina Rubim, para sempre em nossos corações!

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