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PUB 22 de dezembro de 2011 N.º 352 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Simulacro pÆg. 3 Jernimo de Sousa fez comcio na Trofa Covelas contra instalaªo de empresa Atualidade pÆg. 06 Alvarelhos requalifica centro da Freguesia Atualidade pÆg. 04 Ameaa de bomba no Cenfim Assembleia de freguesia pÆg. 08 Associativismo pÆg. 16 Santiago entregou subsdios

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Edição de 22 de dezembro de 2011

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Page 1: Edição 352

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22 de dezembro de 2011N.º 352 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Simulacro pág. 3

JerónimodeSousafezcomícionaTrofa

Covelascontra instalaçãodeempresaAtualidade pág. 06

Alvarelhosrequalificacentro da Freguesia

Atualidade pág. 04

AmeaçadebombanoCenfim

Assembleia de freguesia pág. 08

Associativismo pág. 16

Santiago entregousubsídios

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 2011

Agenda

Farmáciasde Serviço

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (C.O. 742)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira, Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Afonso Paixão,Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José

Moreira da Silva (C.O. 864), TiagoVasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana AssunçãoImpressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 Euros;Extra europa: 59,30 Euros; Europa: 42,40Euros;Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redação

Dia 22Farmácia Barreto

Dia 23Farmácia Nova

Dia 24Farmácia Nova

Dia 25Farmácia Barreto

Dia 26Farmácia Trofense

Dia 27Farmácia Barreto

Dia 28Farmácia Nova

Ficha Técnica

AVISO

Resultado da Ponderação das Participações Decorrentes doPeríodo de Discussão Pública do Plano Diretor Municipal da Trofa

Em conformidade com a deliberação da Câmara Municipaldo dia 13 de Dezembro de 2011, e nos termos do n.º 8 do art.º77.º, do n.º 2 e n.º 3 do art.º 149.º do Regime Jurídico dos Instru-mentos de Gestão Territorial, D.L. n.º 380/99, de 22 Setembro,na redação conferida em anexo ao D.L. n.º 46/2009, de 20 Feve-reiro, torna-se público que no período de Discussão Pública doPlano Diretor Municipal, que decorreu entre 24 de Julho de 2009e 30 de Outubro de 2009, foram recebidas quinhentas e sessen-ta e uma participações /sugestões, das quais algumas tradu-zem alterações no plano, resultado da ponderação efetuada econstante no relatório de ponderação disponível para consulta.O relatório poderá ser consultado no website da autarquiawww.mun-trofa.pt ou presencialmente na Divisão de Planeamen-to e Urbanismo, no Pólo II do Município da Trofa, sito na RuaImaculada Conceição, de segunda-feira a quinta-feira das 9:00horas às 17:00 horas e sexta-feira das 9:00 horas às 12.30 ho-ras.

Mais se informa que a Câmara Municipal deliberou aprovaro Relatório de Ponderação das Participações na Discussão Pú-blica, assim como proceder à abertura de novo período de dis-cussão pública do Plano Diretor Municipal.

Trofa, 22 de Dezembro de 2011A Presidente da Câmara Municipal da Trofa,

Joana Fernanda Ferreira Lima.

A Escola de Condução Máxi-ma celebrou o seu 10º aniversá-rio de existência. Para comemo-rar esta data, a escola de con-dução juntou cerca de uma cen-tena de clientes e amigos numjantar, que decorreu no Restau-rante Marco, situado na fregue-sia de Santiago de Bougado.

A escola de condução Máxi-ma tem como principal objetivoformar bons condutores, apos-tando na qualidade, quer dasaulas teóricas quer das aulaspraticas, tendo sempre presen-te a preocupação em inovar noque diz respeito a novos méto-dos de ensino cativando assimo interesse dos instruendos.

“Foi um longo percurso duran-

A Cooperativa dos Agriculto-res dos Concelhos de SantoTirso e Trofa informa os seusassociados que devido ao inven-tário anual de mercadorias, osserviços dos armazéns irão es-tar encerrados durante algunsdias.

Os armazéns centrais daGiesteira, em Sta. Cristina doCouto, estarão encerrados entreos dias 27 e 30 de dezembro.

CâmaraMunicipal da Trofa

Máxima festejou 10º aniversáriote estes 10 anos pois, sendouma equipa maioritariamente demulheres, é sempre difícil vingarna profissão dominada pelos ho-mens. Conseguimos formar cen-tenas de condutores o que nosdeixa orgulhosos e permite en-carar o futuro com maisotimismo” contou Juliana Couto,uma das gerentes. Juliana fezum balanço muito positivo des-tes 10 anos de atividade, “tendoem conta as dificuldades que opaís está a passar”.

A escola de condução Máxi-ma tem feito várias atividades aolongo do ano, desde rally-papers,piqueniques, ações de esclare-cimento e ainda as prevençõesrodoviárias infantis.

Armazéns da Cooperativaencerrados para balanço

Nos dias 3 e 4 de janeiro de2012, encerra o armazém dasede, em Santo Tirso. Ainda nodia 3, o Posto de Leite tambémestará fechado.

A cooperativa informa aindaque está a aceitar encomendasde batata de semente e que temà disposição dos seus associa-dos árvores de fruto, videiras eplantas florestais.

EDITAL Nº 105/2011JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da

Câmara Municipal da Trofa:Torna público, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo

63.º e da alínea o) do n.º 1 do artigo 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 deJaneiro, conjugado com os n.os 6 dos artigos 1.º e 2.º do Regi-mento da Câmara Municipal da Trofa, que, no próximo dia 29 deDezembro de 2011 , pelas 09 horas , terá lugar, nas instalaçõesprovisórias dos Paços do Município, sitas na Rua das Indústrias,n.º 393, nesta cidade, uma Reunião Extraordinária do Execu-tivo Camarário.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se opresente edital e outros com igual teor, que vão ser afixados noátrio dos Paços do Município e demais lugares de estilo, bemcomo no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt e, ainda, no JornalLocal.

E eu, (Filipa Guimarães da Costa), Secretária das Reuniõesde Câmara, o subscrevo.

Sede do Município, 21 de dezembro de 2011.A Presidente da Câmara Municipal

JOANA LIMA

E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

CâmaraMunicipal da Trofa Dia 23

21 horas: Assembleia Munici-pal, no Salão Nobre dos Bom-beiros Voluntários da Trofa

Dia 2510-12 horas e 14-17.30horas:Presépio ao Vivo pelo Grupo deJovens S. Baptista de Guidões,na Igreja de Guidões

Dia 2721 horas: Assembleia de Fre-guesia de Guidões

Dia 2821 horas: Assembleia da Fre-guesia do Muro

“Muito positiva”. Foi desta for-ma que Manuel Carneiro, respon-sável pelo pelouro do sangue doLions Clube da Trofa caracteri-zou mais uma colheita realizadano salão polivalente dos Bombei-ros Voluntários da Trofa, no sá-bado, 17 de dezembro.

Em tempos de contenção fi-nanceira, a solidariedade nãoestá em crise. Cento e quarentae nove pessoas marcaram pre-sença na colheitas, das quais 117puderam doar sangue. Destas,quase 37 por cento foramdadores estreantes, facto subli-nhado pelo presidente da asso-ciação, Luís Reis, que conside-rou que estes números “sãomuito importantes” para o refor-ço das reservas dos hospitais.

Paralelamente, decorreu umacolheita de sangue para dadoresde medula, a quinta a favor dapequena Sara, que sofre de umsindroma mielodisplásico, quecontou com 150 dádivas. C.V.

Colheitasde sangue

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Cátia [email protected]

CENFIM realizou um simu-lacro de ameaça de bomba,no qual testou a segurança doestabelecimento. Foram eva-cuadas 76 pessoas.

Muitos ficaram alarmadoscom o aparato que se montounas imediações do CENFIM daTrofa. Alunos no exterior do es-tabelecimento, trânsito interrom-pido, bombeiros equipados commáscaras de oxigénio, políciamunicipal, GNR e ainda um ele-mento com um equipamento de

CENFIM testou segurança com simulacroproteção verde, incluindo másca-ra. O motivo: ameaça de bom-ba.

O alerta foi dado à GNR pou-cos minutos passavam das 14.30horas. Foram evacuadas 76 pes-soas, duas delas feridas. A pri-meira foi retirada “por umsocorrista do CENFIM” e a se-gunda estava nos balneários, nãoconseguiu sair por ter contraídouma fratura, obrigando à atuaçãodos Bombeiros Voluntários daTrofa.

Com a presença do binómio(homem/cão), foi possível detetara bomba, em forma de livro, quetinha chegado como uma enco-

menda dirigida ao diretor doCENFIM, e estava no interior dogabinete do Centro Novas Opor-tunidades. Depois, coube à Equi-pa de Inativação de EngenhosExplosivos (antiga Brigada Minase Armadilhas) detonar a bomba,num espaço aberto à frente doCENFIM, perante o olhar dos alu-nos e dos condutores que esta-vam retidos nas várias artériascontíguas do estabelecimento.

O aparato foi grande, mas nãopassou de um exercício para tes-tar a segurança do CENFIM. Osimulacro, de grande envergadu-ra, exigiu a participação de vári-os meios. A Guarda NacionalRepublicana (GNR) da Trofa ori-entou a operação. Foram de-tetados alguns erros, o primeirofoi “humano”, já que “a pessoaque recebeu a chamada de ame-aça de bomba não conseguiuacionar o alarme”, afirmou JoãoCarvalho, comandante do postoda Trofa. “O alarme foi acionadotardiamente que, numa situaçãoreal, podia pôr em perigo as vi-das de pessoas que estavam ládentro e não só”, afirmou.

A GNR interveio, inicialmen-te, com dois militares, acionando

os Bombeiros Voluntários daTrofa, a Polícia Municipal e pe-dindo a colaboração da ProteçãoCivil Municipal. Posteriormente,foram deslocados mais quatroelementos para “controlar o trân-sito”.

“Com o ferido no interior doestabelecimento, a equipa debusca verificou se era possívelretirá-lo. Não podíamos mandaros Bombeiros lá para dentro,pondo em risco a vida de maispessoas”, frisou.

Sílvia Soares, coordenadora

da área da Segurança e SaúdeOcupacional do CENFIM, fez umbalanço positivo do simulacro.“Detetamos alguns erros, mas épara isso que servem estes exer-cícios. Foram, essencialmente,de comunicação, falta de aten-ção, que temos que melhorar. Aforma de evacuação, consideroque foi de uma forma ordeira. OCENFIM já tem esta boa práticahá muitos anos, hoje em dia élegislativo, portanto é obrigatóriofazer simulacros”, frisou.

Simulacro condicionou circulação automóvel

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Cátia [email protected]

Jerónimo de Sousa estevena Trofa e atacou medidas doGoverno que são uma “decla-ração de guerra aos trabalha-dores”. Já os comunistas lo-cais criticaram as políticasdesenvolvidas no concelho daTrofa.

Foi com um auditório da Jun-ta de Freguesia de S. Martinhode Bougado repleto queJerónimo de Sousa foi recebidopara um comício do Partido Co-munista Português. O secretá-rio-geral do partido esteve naTrofa e atacou as medidas doatual Governo português, que “vãotrazer um ano muito difícil paraos trabalhadores”.

Perante as bandeiras verme-lhas erguidas e os cravos, sím-bolo imortal da conquista do 25de Abril, Ricardo Garcia, elemen-to da Comissão Concelhia doPCP Trofa atacou a atuação doexecutivo camarário PSD, quegovernou até 2009, e não deixouincólume o atual liderado pelasocialista Joana Lima.

“O mais jovem concelho doPaís apanhou o vírus dessa cria-tura tricéfala que dá pelo nomede Bloco Central. Promiscuida-de entre partido e câmara, gas-tos descontrolados e fúteis ou afalta de visão estratégica são al-guns dos sintomas destainfeção. Claro que este percursosó podia ter um desfecho: o es-tado comatoso da pré-insolvên-cia”. Responsáveis? “O PSD,principal responsável pela atualsituação, parece querer passarpor entre os pingos da chuva e o

Jerónimo de Sousa atacou Governo na Trofa

PS como segunda cabeça dacriatura, esperou só pelaautodestruição do PSD. O atualexecutivo está a mostrar não terarte nem engenho para enfrentaruma situação tão adversa. A pre-sidente mais parece uma admi-nistradora de insolvência que nãoé capaz de erguer a voz paraexigir que o Governo cumpra oscompromissos assumidos”.

O trofense também não dei-xou de enunciar o Livro Verde doGoverno, saudando a luta inicia-da pela comissão de Guidõespara desmascarar as reivindica-ções desta reforma (administra-tiva), que é contra a fusão da fre-guesia.

Já Jaime Toga, membro daComissão Política do ComitéCentral do PCP, referiu que osoutros partidos (PS,PSD e CDS)“ignoram o que prometeram em

pré-eleições”, com a “novidade”do Bloco de Esquerda “que colacartazes na Trofa, mas que nin-guém conhece uma proposta deresolução dos nossos proble-mas”. “É por isso, que nas cam-panhas eleitorais todos os parti-dos se mostram preocupadoscom os maus-cheiros emitidospela Savinor, mas só o PCPapresentou propostas concretaspara a resolução deste problema,salvaguardando os postos de tra-balho”. “E a situação não estáresolvida porque o anterior Go-verno PS e o atual do PSD/CDSnão quiseram resolver”, acrescen-tou.

O comunista considera queo desenvolvimento da Trofa estárefém do plano de austeridade.“Os partidos de política de direi-ta não permitem a construção dometro, a construção do Centro

de Saúde de Santiago de Bou-gado, a construção das varian-tes, argumentando com a neces-sidade de cumprir o memorandoda Troika”.

O desemprego também nãofoi esquecido: “A Trofa está hojeafetada com este sério proble-ma, diariamente agravado comencerramento de empresas,despedimentos de trabalhadores,numa espiral que atinge as maisemblemáticas empresas, comoo caso atual das MáquinasMida”.

O secretário-geral do PCPdirecionou o seu discurso para oGoverno de Pedro Passos Coe-lho, afirmando que o partido “nãoabdica dessa luta que é centralpara inverter o rumo de desastreque o País segue e criar as con-dições para criar um projeto al-ternativo de desenvolvimento que

sirva os interesses dos trabalha-dores”.

“Esse ilegítimo pacto deagressão considera as medidasde austeridade para o povo, ven-dendo ao desbarato o patrimó-nio do País, para servir os se-nhores da alta finança e gruposmonopolistas e que, a ser con-cretizada não apenas conduziráao agravamento brutal da vidados trabalhadores e de outrascamadas populares comocondicionará o desenvolvimentodo País por muitos e largosanos”, asseverou.

Jerónimo de Sousa alertouque a crise terá um “prolonga-mento indefinido” com estasmedidas restritivas e que “em2013, o ano do fim da crise paraPaulo Portas, mais de um milhãoe 300 mil trabalhadores estarãodesempregados”.

O aumento em duas horas emeia por semana do horário detrabalho e a extinção de quatroferiados nacionais também me-receram a reprovação do lídercomunista, que considerou estamedida como uma “autênticadeclaração de guerra aos traba-lhadores, à heroica luta de gera-ções com direito ao descanso,à família e a uma justa remune-ração do trabalho”.

Jerónimo de Sousa apelidouainda a Trofa como “terra de tra-balho, de gente preocupada,mas combativa, que está dispos-ta a andar para a frente com opartido”. O secretário-geral doPCP salientou ainda que estecomício na Trofa é o “cumprimen-to de um compromisso feito hádois anos”.

Veja o video em www.trofa.tv

A extração dos números re-ferentes aos prémios do sorteioda Cruz Vermelha, realizou-sena passada segunda-feira, dia19, na sede da Cruz Vermelha,na delegação da Trofa.

Vencedores do SorteioCruz Vermelha

A marcar presença estiveramos elementos da direção da CruzVermelha.

O primeiro prémio foi atribuí-do ao número 1431. Já o segun-do prémio foi destinado ao nú-

mero 1246. O número 1355 arre-cadou o terceiro prémio. Ao nú-mero 0326, foi atribuído o quartoprémio.

O quinto prémio foi atribuídoao número 4952. Por sua vez, osexto prémio foi destinado aonúmero 3035. Por fim, o número0116 arrecadou o sétimoprémio.Os premiados deverãodirigir-se à sede da Cruz Verme-lha para levantar o seu prémio

A receita angariada reverte nosentido de melhorar a vida daspessoas vulneráveis. J.M

Comunistas atacaram Governo e a gestão da Câmara da Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de dezembro de 2011 Atualidade5

Cátia [email protected]

As obras de saneamento,a nova sede da Junta e o pla-no de atividades para 2012foram alguns temas discutidosna Assembleia de Freguesiade Covelas.

O problema foi levantado porJosé Carlos Marques, elementodo PSD da Assembleia de Fre-guesia de Covelas. O social-de-mocrata considera “inadmissível”o estado da estrada que liga afreguesia a S. Martinho deBougado, que está a ser interven-cionada devido às obras de sa-neamento e abastecimento deágua, solicitando ao presidenteda Junta para “fazer pressão” jun-to da Trofáguas, responsável pelaempreitada, para a pavimentaçãoda via.

Fernando Moreira respondeuque tem contactado “constante-mente” o “diretor da Trofáguas(Luís Rebelo), para que tapem os

Assembleia de Covelasdiscutiu problemas da freguesia

buracos”.O PSD apresentou ainda

duas propostas, aprovadas porunanimidade, para a realizaçãode iniciativas culturais na novasede da Junta de Freguesia epara o registo nas redes sociais.

Por sua vez, Nicolau Silvaquis saber a razão pela qual ofilho do presidente da Junta terrealizado “reparações” deserralharia na fachada da novasede, no entanto FernandoMoreira refutou, afirmando que“só ajeitou a cobertura térmica”e que as obras de serralharia fo-ram efetuadas por duas empre-sas.

Na informação sobre a fregue-sia, o autarca afirmou que a si-tuação financeira da Junta “nãoestá de tão boa saúde” depoisdo esforço para a construção dasede de Junta, no entanto mani-festou-se feliz por “não ter dívi-das”.

Fernando Moreira lamentou ofacto de este executivo camarárionão ter apoiado “com pelo me-

nos 30 mil euros para a obra”,no entanto “a obra está feita e épreciso pô-la a funcionar”.

Domingos Faria, do PS, con-trapôs, referindo que “o anteriorexecutivo camarário deliberou 70mil euros para a compra do ter-reno, mas foi este que os pagou”.

A forma como o planoplurianual de atividades foi apre-

sentado mereceu a reprovaçãode Nicolau Silva, do CDS, queironizou: “É a 40ª vez que é copi-ado e até apagaram o ponto 3,que era a conclusão da sede deJunta, e passaram do ponto 2para o 4”. O centrista critica ofacto de as obras constantes nodocumento estarem a ser arras-tadas ao longo dos anos como o

largo da Carreira.O presidente da Junta justifi-

cou o adiamento com “a falta deverbas”, no entanto inscreveu aobra no plano, porque “se houverdinheiro e não estiver contempla-da, não se pode fazer”.

A Assembleia discutiu aindao orçamento, que manteve o va-lor do subsídio atribuído pelaCâmara, apesar do anúncio docorte nos protocolos de delega-ção de competências daautarquia às juntas de freguesia,na sequência da reunião daDeloitte, sobre o estado das con-tas camarárias.

No período de intervenção dopúblico, Manuel Sá voltou avoluntariar-se para custear algu-mas lombas para a Rua da Cos-ta, dado “o perigo iminente” e para“evitar que aconteça uma desgra-ça”. Fernando Moreira concordoucom o risco da rua, no entantojustificou que não tem “compe-tência” para colocar esse tipo desinalização e que tem que pedirautorização à Câmara Municipal.

Fernando Moreira lamentou a falta de apoio do executivo camarário

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 20116Atualidade

Cátia [email protected]

Covelenses não queremver empresa de compostageminstalada na sua freguesia.Câmara da Trofa compreen-de a preocupação da popula-ção e garante que não vai“dar continuidade a este pro-cesso, dado que acima do in-teresse económico do conce-lho, estão as populações”

A notícia não foi bem acolhi-da pela Assembleia de Fregue-sia de Covelas. Na informaçãosobre a atividade da Junta, noperíodo antes da ordem do dia,o presidente do executivo, Fer-nando Moreira, afirmou que ha-via um “zunzum” na freguesiasobre a instalação de uma em-presa, que iria causar maus chei-ros. O autarca lamentou que, ofi-cialmente, não tenha sido inter-pelado pelo executivo camarárionem tenha tido acesso ao proje-to. “Ficaria bem à presidente daCâmara ter chamado o presiden-te da Junta. Sei que está tudoencaminhado e que foi votado emreunião de Câmara a vinda daempresa”, referiu.

O presidente da Junta “nãoestá satisfeito”, porque ouve fa-lar “de lamas, de resíduos” e pro-mete “questionar” a edil trofense,Joana Lima, na Assembleia Mu-nicipal, lembrando que “já se caiuno erro com a Savinor e agoravai haver outra a nascente” da fre-guesia. “Para cá só vêm as em-presas que não interessam”, su-blinhou.

Já depois de os membros doPS e CDS terem sido “apanha-dos de surpresa”, no período daordem do dia, a bancada do PSDapresentou uma moção de pro-testo “contra a instalação da uni-dade industrial de tratamentos deresíduos orgânicos, através doprocesso de biocompostagem”.“Este processo provoca odorese vai ser instalado a uma altitu-de de, aproximadamente, 80metros. Os ventos que costu-mam ocorrer na freguesia e nes-

População de Covelas contra instalação de empresasa zona vão fazer com que es-ses odores cheguem às popula-ções da freguesia de Covelas”,pode ler-se no documento que foiaprovado com seis votos dossociais-democratas, dois contrado PS e uma abstenção do CDS.A moção, que iria ser enviada àautarquia, CCDR-N (Comissãode Coordenação e Desenvolvi-mento do Norte) e Administraçãodos Recursos Hídricos do Nor-te, referia ainda que o PSD “nãopode admitir que se instale estaempresa, pois já chega aSavinor”.

O elemento “laranja” JoséCarlos Marques, do PSD, foimais longe, afirmando que JoanaLima “vem desejar as boas fes-tas com um presente envenena-do” e considerando “estranha aforma como o processo foi con-duzido”. “Gostava de saber o queé que ela tem a ganhar com ainstalação desta empresa, por-que nós só temos a perder”,acrescentou.

Já Isabel Silva, secretária damesa da Assembleia, sugeriuque os membros do órgão mar-cassem presença na AssembleiaMunicipal “para mostrar força” e“confrontar a presidente da Câ-mara”, adiantando que o assun-to “pode ou não sair no jornalconsoante for conveniente”.

Na Assembleia pareceu unâ-nime a ideia de “unir esforços”contra a instalação da empresae “pensar na realização de umaassembleia de freguesia extraor-dinária para dar a conhecer a si-tuação à população”.

Câmara da Trofatranquiliza covelensesA Câmara Municipal da Trofa,

contactada para explicar o queestá a Ambitrevo interessada eminstalar na Trofa, explicou que a“empresa, que se dedica à de-composição da fração orgânicados resíduos, através de um pro-cesso biológico (compostagem),recebendo resíduos orgânicos(resíduos da restauração e refei-tórios, resíduos verdes, resultan-te da limpeza de matas e de jar-

dins) e produzindo um compos-to que se destina à fertilizaçãodos solos agrícolas e florestais,remeteu à Câmara Municipal daTrofa, em 19 de outubro de 2011,um pedido de certidão de viabili-dade de construção em ZonaNão Urbana, para a instalação deuma unidade industrial”.

De acordo com a nota envia-da pela autarquia “a instalaçãode unidades industriais em ÁreaNão Urbana só é possível, deacordo com o disposto na alínead) do n.º 1 do artigo 39º do Re-gulamento do Plano DirectorMunicipal em vigor (PDM de San-to Tirso), se “… demonstrado oseu interesse para a economiado concelho… A instalação daempresa no nosso concelho,permitiria criar novos postos detrabalho, aumentar as receitasfiscais e diversificar a oferta in-dustrial da Trofa”.Nestes pressu-postos “a Câmara Municipal daTrofa, considerou que a instala-ção desta empresa seria econo-micamente vantajosa para o con-celho, salvaguardando no entan-to que na fase de licenciamentoda unidade teriam de estar ga-rantidas todas as condicionanteslegais e serem ouvidos os repre-sentantes da população”.

No entanto a autarquia fezsaber que “neste momento e ten-do este executivo conhecimentode que em Assembleia de Fre-guesia de Covelas o assunto foiveiculado, antecipando-se destaforma a nossa consulta, e que apopulação estará renitente quan-to à localização da referida uni-dade na freguesia, o executivoentendeu que não deveria darcontinuidade a este processo,dado que acima do interesseeconómico do concelho, estãoas populações”.

Apesar disto a autarquia con-sidera “ que a localização destaempresa no nosso concelho, nãoacarretaria nenhum impactoambiental e reitera que todo oprocesso foi conduzido com sen-tido de responsabilidade e no in-teresse da Trofa” e consideraassim encerrado todo este pro-

cesso indo de encontro às aspi-rações dos covelenses.

Câmara de Corucherefuta maus cheiros

emitidos pela empresaA empresa, com o nome de

Ambitrevo - Soluções agrícolase ambientais, Lda, está sediadana Herdade da Agolada, no con-celho de Coruche, na freguesiade Coruche e perto da de S. Joséda Lamarosa.

Apesar de a empresa estarinstalada “há cerca de ano emeio”, conforme informação dachefe de divisão do Ambiente daautarquia de Coruche, RosaLopes, o presidente da Junta deFreguesia de Coruche, JacintoBarbosa, autarca “há uma vida”,disse ao NT “desconhecer porcompleto” a sua existência.“Gabo-me de conhecer a fregue-sia como a palma da minha mão,mas nunca ouvi falar de umaempresa desse género”adiantouprontificando-se no entanto a in-formar-se e a esclarecer posteri-ormente as dúvidas colocadas

pelo O Notícias da Trofa. Já noinício desta semana, e depois deum segundo contacto, afirmouque contactou a Câmara (deCoruche) para saber mais sobreesta empresa, ficando a saberque é uma empresa que faz “tra-tamento de resíduos de floresta,faz a sua compostagem e depoisservem para adubar as terras”.O presidente da Junta de Coru-che afirmou mesmo que a em-presa não causou nenhum im-pacto ambiental, até porque nemsequer se apercebeu da instala-ção da mesma no lugar deAgolada de Baixo.

Também António Venda, pre-sidente da Junta de S. José daLamarosa, não conhece aAmbitrevo: “Não estou a associ-ar”. Rosa Lopes confirmou ao NTque “não houve nenhuma recla-mação” na autarquia sobre aatividade desta unidade e que“muitos munícipes nem se aper-cebem da existência da empre-sa”. “A sua zona de implantaçãoé junto a árvores”, completou.

Membros da Assembleia contra instalação da empresa Ambitrevo

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de dezembro de 2011 Atualidade7

A Divisão de Investigação Criminal do Coman-do Metropolitano da PSP do Porto, realizou umauma operação policial, que culminou a treze dedezembro. A investigação tinha na mira um gru-po de indivíduos que, de forma organizada, sededicava à prática de furtos em zonas industri-ais nas áreas da Trofa, Porto, Maia, Matosinhos,Vila Nova de Gaia, Marco de Canaveses, Vila doConde, Ermesinde e Paredes. Os suspeitos re-corriam ao método de arrombamento e es-calamento para aceder ao interior das empre-sas e armazéns, de onde furtavam os artigosque ali se encontravam e dos quais se desta-cam veículos automóveis, utensílios metálicospróprios para a construção civil, metais ferrosose não ferrosos, combustível (gasóleo), ferramen-tas eléctricas, telemóveis e portáteis.

A operação desenvolvida contemplou a reali-zação de várias buscas domiciliárias das quaisresultaram seis detenções e a apreensão deveículos automóveis, motores, material emalumínio,telemóveis, portáteis, um aspirador in-dustrial, auto-rádios, ferramentas de jardinageme relógios. Os polícias apreenderam ainda umaarma de fogo e uma “soqueira” em metal . H.M.

Desmanteladarede de assaltos

Cinco homens assaltaram este domingo às7.45 horas o Continente de Braga, no MinhoCenter, quando os funcionários da empresa detransporte de valores se preparavam para carre-gar o dinheiro apurado no dia anterior no Conti-nente. Os assaltantes usaram um jipe FordMaverick furtado na Trofa, na estrada nacional104, em Santiago de Bougado cerca das 21 ho-ras de quinta-feira. Essa viatura foi utilizada paraderrubar a grade do cais de carga do MinhoCenter onde se encontrava uma carrinha daempresa de transportes de valores Esegur.

Depois de dispararem vários tiros, os assal-tantes abandonaram o jipe e puseram-se em fugafurtando cerca de 100 mil euros.

Jipe roubado na Trofapara assaltar Continente

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Patrícia PereiraAna Assunção

Plano de atividades, orça-mento e plano de investimen-tos para 2012, levantaram al-gumas dúvidas aos membrossocialistas da Assembleia deAlvarelhos.

O primeiro ponto da ordem detrabalhos, plano de atividades,orçamento e plano plurianual deinvestimentos para o próximoano, foi o que levantou mais dú-vidas na assembleia de fregue-sia de Alvarelhos, realizada nanoite de segunda-feira. Na apre-sentação do plano, Joaquim Oli-veira, presidente da Junta, clas-sificou-o como um “plano magro,onde a sua execução mais ma-gra será”, afirmando que teve emconta os cortes que os protoco-los, entre a Câmara Municipal ea Junta de Freguesia, irão sofrer,salientando que acha demasia-da a redução de 24 por cento, oque equivale 20 a 25 mil euros.“Fazerem-nos um corte na admi-nistração local é abusivo, masmanda quem pode”, frisou, pe-dindo um esforço de todos.

Adriano Teixeira, membro dabancada socialista, solicitou es-clarecimentos sobre alguns va-lores que constavam no plano,relativamente à Cultura, Despor-to e Tempos Livres, para os quaisestá prevista uma verba de 13 mileuros. Já no que diz respeito adespesas com estudos, parece-res, projetos e consultadorias,oito mil euros, e sinalização detrânsito, cinco mil euros. Desta-cando que “numa época de cri-se podíamos minimizar as coi-sas”.

José Júlio Santos questionouo executivo alvarelhense sobre ovalor de 500 euros definido no

Alvarelhos vai requalificar centroorçamento para o próximo anopara intervenção na Rua 25 deAbril e nas acessibilidades naEscola Básica de Giesta 1. Osocialista perguntou se está pre-vista alguma intervenção da Câ-mara Municipal, se há a possibi-lidade desta rubrica conter “algu-ma falha” ou se “com estes 500euros vai tapar alguns buracos”.Frisando que o plano deatividades de 2011 contemplava198 mil euros, e o do próximoano 165 mil euros e a confirmar-se o corte nos protocolos JoséJúlio Santos quer saber como vaiser possível fazer o que está de-lineado no Plano de Atividades.

Em resposta às intervençõesanteriores, o presidente da Jun-ta começou por fazer uma breveintrodução quanto aos protoco-los, que foram negociados coma Comissão Instaladora, em1999, para que as juntas se pu-dessem desenvolver sem depen-derem da Câmara e, para queesta, “não crucificasse” as mes-mas. “Este poder autárquico oano passado fez a sua primeiratentativa para cortar nos proto-colos. Este ano vieram ao ata-que. Mandaram dizer, por al-guém, que os cortes nos proto-colos das juntas de freguesiasiriam rondar os 42 a 45 por cen-to”, disse. Numa reunião dos pre-sidentes de junta com o execu-tivo camarário, o presidente daJunta opôs-se a essa situaçãoe até lançou “uma proposta paraa Câmara, para não mexeremnos protocolos e, se houvessecortes para fazer, era não atribuirsubsídios às juntas de fregue-sia”. Segundo Joaquim Oliveira,o objetivo da Câmara é “asfixiaralgumas freguesias”. “O execu-tivo camarário na sua propostade orçamento, que vai a as-sembleia na próxima sexta-feira,

mantem subsídios para dar àsJuntas de Freguesia, e nós sa-bemos a quem é que eles vãodar. S. Martinho e alguma coisaa Guidões, e se sobrar vai paraalguém que nós já conhecemos.A Junta de Freguesia de Al-varelhos está abençoada quantoa isso. Eles podem continuar anão atribuir qualquer subsídio oua não fazer qualquer obra, masnão me podem impedir de dizero que está mal”, finalizou. Quan-to aos cinco mil euros que seencontram nas verbas da sinali-zação de trânsito, o presidentediz serem destinados àToponímia, para colocação deidentificação das ruas, e não paraa sinalização como estava refe-rido na documentação. Referiuainda que os valores orçamen-tados poderão não ser utilizados,devido “aos tempos difíceis” quese avizinham. Salientando quedeterminadas verbas foram feitascontando que os protocolos nãosofressem alterações, “mas te-mos que rever e cortar, porquenão podemos atribuir as mesmasverbas do passado”.

O presidente disse estar can-sado de ver a população alva-relhense “sofrer por um mal feitopela Trofáguas e pela Câmara”e, mesmo sabendo que tem odireito de reclamar, vai tentarcorrigir o mal que os outros “nãoquerem corrigir”. Respondendo àquestão de José Júlio Santosquanto à repavimentação e dre-nagem de águas da Rua 25 deAbril e nas acessibilidades naEscola Básica Giesta 1, JoaquimOliveira afirmou que havendo di-nheiro para a realização da obra,a mesma será feita, pois apesarde só ter 500 euros orçamen-tados para essa obra, pode sem-pre fazer uma alteração or-çamental, transferindo as verbasde uns capítulos para os outros,mas para isso a obra tem queestar escrita. Relativamente aocemitério, o presidente começoupor afirmar que este dá muitas

despesas e, que é da vontadedeste executivo, fazer a suarequalificação.

O plano de atividades, orça-mento e plano plurianual de in-vestimentos para 2012, foi apro-vado com os votos favoráveis doPSD e contando com três abs-tenções da bancada socialista.

Relativamente ao segundoponto da ordem de trabalhos, al-teração ao regulamento do ce-mitério, o presidente da Juntadisse não fazer alteração nosvalores das taxas pois “não é omomento para sacrificar aindamais” a população. Apesar denão existirem alterações, o re-gulamento do cemitério tem deser discutido e votado anualmen-te em Assembleia de freguesia,tendo sido aprovado por unani-midade.

Reestruturaçãodo centro da freguesia

Antes do início da discussãoe votação dos pontos da ordemdo dia, Adriano Teixeira questio-nou o presidente da junta, sehaveria algum projeto para a

reestruturação do centro da fre-guesia, para que o trânsito pos-sa “fluir melhor”. Em resposta aesta intervenção, o presidentedisse já ter, há bastante tempo,projetos para a resolução desseproblema. A ideia deste executi-vo seria fazer uma rotunda comduas ruas, onde um dos cami-nhos fosse sair à Rua Vila Chã eo outro à Rua Central de Casais.Além disso, queriam que a viaestreita tivesse apenas um sen-tido. Deste modo, evitariam as“complicações que cria ali nocentro”. Este processo ainda nãoteve seguimento, porque um dosproprietários, não disponibilizouo terreno.

Também José Júlio Santosquestionou o presidente quantoà resolução dos danos causadospelo mau tempo. Quanto a esteponto, Joaquim Oliveira disse quea situação mais dramática, queera a Rua de Sá, já estaria re-solvida, “se não estiver a 100 porcento, está a 99”. Quanto à RuaAlto do Ribeiro e Rua da SantaMaria, a junta está disposta aresolver esses problemas, con-tando com o apoio técnico daCâmara. Para isso, terá uma reu-nião com Sílvia Carvalho, chefeda Divisão das Obras Munici-pais. “Em função daquilo que aCâmara disser que vai fazer éque iremos dar seguimento aesse assunto”, respondeu.

No fim da assembleia, osmembros foram surpreendidospela Comissão de Festas deNossa Senhora da Assunção epelo Grupo de Jovens deAlvarelhos, que cantaram asBoas Festas a todos os mem-bros presentes.

Presidente da junta anunciou obra

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Numa assembleia em que o Orçamen-to, as opções do Plano de Atividades ePlano Plurianual de Investimento deveri-am ser os assuntos mais discutidos, foio pagamento de uma despesa envolven-do um portão, e a possível fusão da fre-guesia de S. Martinho com Santiago deBougado que marcaram a discussão.

No período antes da ordem do dia, nosassuntos de interesse para a freguesia,Botelho Costa do Partido Socialista apre-sentou à mesa da Assembleia uma pro-posta de moção, baseada no pedido deparecer do governo, sobre a reforma daadministração local. A proposta socialis-ta é “contra a reforma, na forma como éapresentada atualmente”. Para os ele-mentos da bancada do PS deve “definir-se primeiramente as competências emeios de financiamento que as freguesi-as terão ao seu dispor e só depois definiras fusões e anexações”. Isabel Cruz doPartido Social Democrata(PSD), apelidoude demagógica a proposta apresentadapelos socialistas, lembrando que foi ogoverno PS a assinar o acordo com aTroika, que agora leva à reforma adminis-trativa. Isabel Cruz afirmou mesmo que abancada do PSD “não vai tomar posição”,pois aguarda por uma assembleia de fre-guesia que tenha na ordem de trabalhosum ponto para se falar sobre a “fusão”, oumesmo uma assembleia extraordinária

Assembleia de S. Martinho

Fusão e portão motivaram discussãosobre o tema. Jorge Campos, do PSD,também partilha da opinião da colega debancada, e acusou os socialistas de nãoterem mostrado qual a sua posição, nasessão de esclarecimento efetuada emnovembro, sobre a fusão da freguesia,defendendo que não concordam com aproposta apresentada pelos socialistas.“Cingir esta discussão única e simples-mente ao nível das competências queserão atribuídas às Juntas, parece-memuito redutor e muito pouco.”

Já o socialista Daniel Lourenço refu-tou a acusação do social-democrata, afir-mando que o PS é contra a reforma ad-ministrativa. Vasco Pereira, tesoureiro daJunta, e em resposta a Isabel Cruz, afir-mou que a Junta de Freguesia realizou asessão de esclarecimento em novembro,respondendo a uma solicitação do gover-no, para saber qual a opinião do “povo deS.Martinho de Bougado”. Segundo VascoPereira, cabe aos membros da assembleiatomarem posição sobre “o documentoverde”, entendendo que essa posiçãopode ser tomada” no ponto que estamosa discutir neste momento” (assuntos deinteresse para a freguesia). A proposta foiaceite para votação e aprovada, com osvotos a favor do PS e contra do PSD, queem declaração de voto justificou a sua po-sição, entendendo que se deveria ter rea-lizado uma assembleia extraordinária ou

ter sido incluído o ponto na ordem de tra-balhos.

Já no período da ordem do dia, desta-ca-se, na informação escrita do presidenteda junta, a criação, em novembro, do pro-jeto “Aprender a ler, escrever e contar” quetem como objetivo dar oportunidade àspessoas que não puderam frequentar aescola ou que têm grandes dificuldadese que pretendam aprender. Maria EmíliaCardoso do PSD quis saber em que con-siste o projeto e questionou o executivo.Natália Soares, vogal da Junta, explicouque este projeto é similar ao que foi de-senvolvido durante alguns anos pelo TCA-Trofa Comunidade de Aprendentes e pelaUniversidade Católica, e que esta ultimadecidiu acabar com ele. A Junta decidiucontinuar a desenvolver esta atividade epara isso conta com o apoio de uma pro-fessora voluntária, que é minha irmã”. Na-tália Soares foi mais longe e convidou asduas professoras, que fazem parte daAssembleia pelo PSD, para se associa-rem ao projeto.

Quanto ao plano de atividades, do exe-cutivo liderado por José Sá, para o ano2012 foi aprovado por maioria com os vo-tos favoráveis dos socialistas e contra doPSD com a social democrata Emília Car-doso a acusar o executivo de ter “copia-do a introdução do Plano da Junta de Fre-guesia da Lapa de Lisboa” criticando ain-da a página da internet da Junta de S.Martinho. Botelho Costa do PS pediu apalavra para dizer a Emília Cardoso queem vez “de se discutir nesta Assembleiaassuntos de interesse para a freguesiase venha lavar roupa tão suja que nem oOMO nem o Fairy nem nada tirem essasnódoas todas” pedindo-lhe que se conte-nha. Botelho foi mais longe dizendo queo que interessa aos fregueses são osburacos, a falta de luz e de passeios enão “esta demagogia”.

O orçamento da Junta de S. Martinhopara 2012 prevê uma redução nas despe-sas de 27 por cento e uma diminuição dereceitas que, segundo o tesoureiro daJunta,Vasco Torres, deverá rondar os 12por cento adiantando que esta situaçãose fica a dever “às restrições impostaspela administração central e local. A Fei-ra Anual da Trofa é uma das atividades daJunta de Freguesia que, apesar de ter sidoequacionado o seu cancelamento no pró-ximo ano, o executivo decidiu avançar,reduzindo o seu orçamento em cinquen-ta por cento.

Jorge Campos do PSD criticou a di-minuição de transferências da Câmara

Municipal da Trofa que para o próximo anoserá de 45 por cento menos. O social de-mocrata incitou a assembleia a pronunci-ar-se sobre o corte pois está “preocupa-do” com esta diminuição questionando otesoureiro da Junta a explicar o porquedo aumento das receitas da Feira Anuale diminuição de despesa. O orçamentofoi aprovado pelo PS com a abstenção doPSD.

A votação da ata nº 11 foi o primeiroponto da sessão ordinária da Assembleiade S.Martinho de Bougado. Para o soci-al democrata Jorge Campos existe“dualidade de critérios quanto se preten-de transcrever as afirmações que são fei-tas na assembleia de freguesia “. Depoisde alguma troca de acusações entre oselementos das bancadas, foi aprovada porunanimidade a alteração da ata e respetivavotação na próxima assembleia.

Portão da Discórdia

Amândio Couto do Partido Social De-mocrata criticou José Sá por não quererpagar um portão existente numa cabinede um poço de agua em Paradela, que foiestragado na sequência de uma interven-ção, que alegadamente foi autorizada pelopresidente da junta. Não tendo recebidoesclarecimentos que o satisfizessem porparte do executivo, Amândio Couto in-sistiu com José Sá e no período do públi-co pediu a palavra.

Amândio acusou José Sá de não terpalavra já que alegadamente se compro-meteu a pagar e agora está a faltar aoseu compromisso . O freguês foi maislonge e adiantou que a Associação dosMoradores de Paradela, da qual é dirigen-te, “vai colocar uma ação em tribunal con-tra a Junta de Freguesia de S. Martinhode Bougado e contra a pessoa que fezaquilo”.

José Sá respondeu a Amândio Coutodizendo que o próprio tinha garantido que“o problema tinha sido já resolvido com oSenhor José Areal” adiantando que “aonegar esta informação o senhor revela faltade credibilidade”. Os ânimos acabarampor se exaltar e Delbarque Dias, presi-dente da mesa deu por encerrada a ses-são, não dando a oportunidade ao presi-dente da Junta de Freguesia de respon-der, a um pedido de esclarecimento soli-citado por Pedro Reis, sobre o porquê denão pavimentarem “150 metros” na Ruada Guiné, na Nova Abelheira, o que per-mitiria ser uma alternativa ao transito ca-ótico vindo de V.N. de Famalicão. H.M.

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Quando se desafiam crianças a darazo à imaginação, é certo que vão sur-preender. Foi isso que fizeram os alunosde S. Martinho de Bougado que partici-param no Concurso de Postais de Natal,promovido pela Junta de Freguesia. JoséSá teve a “honra” de selecionar os dese-nhos vencedores e mostrou-se muito sa-tisfeito por ter cumprido esta missão: “Vê-se coisas que dão para entender que ascrianças também são capazes de fazeralgo que nos transmita alegria e a impor-tância da festa do Natal”.

O pequeno Diogo, da Escola doParanho, foi o criador de um dos postaisvencedores da edição deste ano. O con-

Crianças de S. Martinhodesenharam sobre o Natal

curso, a que concorreram mais de 400postais, deu continuidade a uma iniciati-va que o autarca considera ser da maiorimportância para “entrar no espírito nata-lício e, ao mesmo tempo, pôr à prova osmais pequenos”. “Enquanto estiver à frenteda Junta de Freguesia, continuar-se-á apromover este concurso. Da mesma for-ma que eu incentivo as crianças, tambémeu vivo a festa das escolas com o mes-mo entusiasmo das crianças”, completouJosé Sá.

Os postais podem ser visualizados naexposição que está patente na EB 2/3Napoleão de Sousa Marques, durante aquadra natalícia.

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Cátia [email protected]

Cerca de 300 pessoas en-cheram a cave das instala-ções da Associação Humani-tária dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa para um jantarde Natal.

As tradicionais batatas cozi-das com o bacalhau foram aementa da noite de sábado, 17de dezembro, que também con-tava com uma panóplia de sobre-mesas de fazer crescer água naboca. Umas mais originais queoutras – um bolo com miniatu-ras de veículos e equipamentosde bombeiros – todas estavamreservadas aos convidados danoite, que não eram apenas sol-dados da paz, mas também fun-cionários da AHBVT, diretores efamiliares.

Este ano, o jantar trouxe pre-sentes para as crianças, mastambém para a corporação. De-pois do Rancho Folclórico daTrofa cantar as Boas Festas, aAcademia de Bacalhau de Braga/

Cátia [email protected]

Alunos do Colégio da Trofaparticiparam em várias ati-vidades no último dia do 1ºperíodo.

Soldados a fazer lembrar oquebra-nozes, as fadas, os duen-des e, claro, o Pai Natal ajuda-ram a compor a história de en-cantar que os alunos do Colégioda Trofa viveram na festa do es-tabelecimento.

Associação Humanitáriajunta bombeiros e funcionários à mesa

Minho ofereceu um aparelhomedidor de sinais vitais, que “vaireforçar o equipamento na pres-tação de socorro pré-hospitalare que vem trazer um serviço demaior qualidade, com maior pron-tidão”, afirmou o presidente daassociação, Pedro Ortiga.

João Pedro Goulart, coman-dante da corporação de bombei-ros, complementou, afirmandoque a equipa “tinha necessidadedeste equipamento”, que vaimelhorar “a avaliação de sinaisvitais na interligação que tem napassagem de dados para o Cen-tro de Orientação de DoentesUrgentes”.

Apesar de ver colmatada maisuma lacuna no que respeita aequipamentos, o comandantedos Bombeiros da Trofa assina-lou que ainda faltam preencheroutras, como o veículo de com-bate a incêndios, cujo processode aquisição já está a ser prepa-rado, via fundos comunitários doQREN, e apetrechamento defardamentos.

Sobre o jantar, Pedro Ortigaafirmou que “para além de cum-

prir uma tradição antiga da as-sociação, esta é uma festa defamília,de voluntários, funcioná-rios e diretores, que trabalhamdia a dia e que hoje (sábado) sejuntam para confraternizar”. “Étambém uma forma de agrade-cer àqueles que, não prestandoserviço de forma direta, acabam

por nos acompanhar, permane-cendo em casa muitas vezessem a sua família, porque estãoao serviço público”, frisou.

João Pedro Goulart conside-ra que “a ceia de Natal permite areunião da família e proporcionao convívio ao nível das gerações”.

Mas durante o convívio, o

bem-estar e a segurança da po-pulação nunca esteve em cau-sa. “Estamos sempre opera-cionais”. A prova estava mesmoà porta das instalações dos Bom-beiros, com a central de comu-nicações ocupada por um bom-beiro, e na estrada com ambu-lâncias em serviço.

Jantar juntou voluntários, familiares, funcionários e diretores

Alunos do Colégio festejaram época natalíciaOs responsáveis da escola fi-

zeram questão de preparar umespetáculo de teatro cheio de cor,melodias e dança para os maispequenos.

Esta foi uma das muitas ati-vidades que preencheram o últi-mo dia do primeiro período noColégio, que começaram demanhã com um concerto da As-sociação de Estudantes, dançacriativa e expressão corporal epassaram por um ParlamentoJovem, que contou com a pre-sença do vice-presidente da Câ-

mara Municipal, MagalhãesMoreira, e do presidente da As-sembleia Municipal, João Fer-nandes. Nesta iniciativa, discu-tiram-se “questões de caráctersocial”. “Os alunos do Colégio daTrofa que participam no Parla-mento Jovem estão a fazer a pri-meira fase deste concurso, noqual vão participar com outras

escolas de âmbito nacional”,explicou Manuel Pinheiro, diretordo estabelecimento.

A animação foi uma constan-te e contagiou professores e res-ponsáveis, que dançaram comos alunos para dar as boas vin-das ao Natal. “Esta é sempreuma quadra de grande magia,pelo que queremos que os nos-

sos alunos vivam também a ma-gia do Natal adequadamente.Este é o último dia do período epor isso muito especial, que re-presenta fim de trabalho e iníciode umas férias. Promovemos umconjunto de atividades desdemanhã até agora ao fim do diabastante ricas e diversificadas”,completou.

Alunos, professores e responsáveis deram as boas vindas ao Natal

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Cátia [email protected]

Crianças do 1º ciclo e jardim deinfância despediram-se do primeiroperíodo com uma festa de Natal.Autarquia associou-se à época e ofe-receu presentes, em colaboração coma FAPTROFA.

O fim do primeiro período quer dizerque o Natal está a chegar. É tempo dedescansar e fazer a contagem decrescen-te para correr para a árvore lá de casa e

Crianças despediram-se do 1º período em festa

abrir os presentes. Mas o espírito da épo-ca chegou mais cedo à Escola da Lagoa.No penúltimo dia de aulas, os alunos pu-deram brincar com neve…ou melhor,esferovite. A surpresa entusiasmou asmais de cem crianças que brincaram nomanto branco, uma ideia da Associaçãode Pais, que pensou numa festa especialjá que os dias são cada vez mais difíceis.O presidente Pedro Carvalho considerou“importante fazer uma coisa diferente paraalegrar as crianças”, algumas das quais“vão ter a primeira e única prenda nestafesta”.

A festa teve honras de atuação dosmais pequenos, que o público seguiu aten-tamente na dança e com a música naponta da língua. Mas na hora de chamarpelo protagonista desta época, os maispequenos não tiveram meias medidas. Ogrito soou bem alto: “Pai Natal!”. “É ummomento mágico para as crianças e,mesmo em dificuldades, não queremosdeixar de assinalar o Natal e oferecer umapequena lembrança a todas as criançasdo Ensino Básico e dos jardins de infân-cia”, referiu Teresa Fernandes, vereadorado Desporto e Juventude da autarquiatrofense. Para casa, os meninos do 1º

ciclo levaram o livro “Amílcar, Consertadorde Búzios Calados”, vencedor do Concur-so Lusófono da Trofa 2010, oferta da Câ-mara Municipal, enquanto as crianças dosjardins de infância receberam chocolates,oferecidos pela Federação das Associa-ções de Pais da Trofa (FAPTROFA).

O ritual da entrega de prendas repe-tiu-se por todas as escolas do concelhomas nas escolas de Paranho, Lagoa.Cerro I, entre outras, Joana Lima, presi-dente da autarquia e a Vereadora da Edu-cação, Teresa Fernandes, fizeram ques-tão de entregar pessoalmente os presen-tes aos alunos.

Alunos da escola da Lagoa brincaram na “neve”

Câmara ofereceu presentes às crianças

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Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavradaaos dezassete de Novembro do ano em curso, exarada a folhascento e trinta e três, do livro de notas número Cem, deste Cartó-rio, foi feita uma justificação notarial, na qual: Mário da SilvaAraújo, NIF 187 364 770, divorciado, natural da freguesia deSantiago de Bougado deste concelho, residente na Rua de Celões,310, Maganha, Trofa; e Maria dos Anjos Moreira Ramos , NIF156 099 730, divorciada, natural da freguesia de Covelas desteconcelho, residente na Rua do Pinheiro Manso, 197, Lantemil,freguesia de Santiago de Bougado, concelho da Trofa, declara-ram que com exclusão de outrem são donos e senhores do se-guinte bem imóvel:

Prédio rústico, sito no Lugar de Lantemil, freguesia de San-tiago de Bougado, concelho da Trofa, com a área de 230 m2, aconfrontar de norte com Florinda da Costa Moreira, Sul com AntónioFerreira Barbosa, Nascente com via férrea e Poente com cami-nho, não descrito na conservatório do registo predial, inscrito namatriz sob o artigo 3089, com o valor patrimonial de 4,78•; e oatributo de dez euros.

Que este prédio lhes foi vendido por Manuel Salgado e mulherJoaquina Carvalho, casados que foram no regime de comunhãogeral de bens, residentes no Lugar de Lantemil, freguesia de San-tiago de Bougado, concelho da Trofa, no ano de mil novecentos eoitenta e seis, em dia e mês que não podem precisar, não tendosido porém reduzido a escritura pública esse contrato de comprae venda.

Que, a partir desse ano em que se operou a tradição materialdo bem vêm os primeiros exercendo em nome próprio uma possepacífica, contínua e pública, sem interrupção e ostensivamentecom conhecimento de toda a gente, usufruindo dos seus rendi-mentos, suportando os encargos, pagando as respectivas contri-buições e impostos, pelo que adquiriram o seu direito de proprie-dade por usucapião o que invocam para efeitos da primeira inscri-ção no registo predial.

Está conforme o original.Cartório Notarial da Trofa, 17 de Novembro de 2011.A Colaboradora do Notário:Cláudia Isabel Gonçalves Soares, Colaboradora autorizada pelo Notário

José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha, conforme o registo de autori-

zação com o nº.25/1 publicado aos 22/03/2011 no site, www.notarios.pt.

Cartório Notarial da Trofaa cargo do Notário José Carlos de Abreu e Castro Gouveia Rocha

Janine Mouta

Apresentaram música sa-cra de compositores portugue-ses e visitaram os pontos maisimportantes. Estão ainda apreparar o último concerto arealizar no dia 31 de dezem-bro.

Os Meninos Cantores doMunicípio da Trofa apresentaramno passado domingo, dia 18 dedezembro, na Igreja de SantoAntónio dos Portugueses, emRoma, um programa exclusivode peças de música sacra decompositores do século XX. In-tegrado numa missa celebrada

Meninos Cantoresatuaram em Roma

em português, o concerto teve aduração de cerca de uma hora.

Para a maestrina AntóniaSerra, a prestação “foi fantásti-ca, os miúdos portaram-se mui-to bem e cantaram muito bem”.

Além da sua atuação, osmeninos tiveram ainda oportuni-dade de “assistir a um concertode um organista com 82 anos deidade, que é só o melhor orga-nista do mundo, os meninos fo-ram muito calorosos com ele epuderam partilhar a música. Foium momento muito bonito”,acrescentou.

Durante a sua estadia emRoma puderam ainda visitar to-dos os pontos mais importantes

da cidade.Após o seu regresso na pas-

sada quarta-feira, dia 21, os me-ninos cantores preparam já maisum concerto, que se vai realizarno último dia do ano. A CâmaraMunicipal mantém a tradição deNatal e promove assim mais um“Concerto à minha avó”.

A Igreja Paroquial de Guidõesserá o palco onde os MeninosCantores vão, pelas 14.30 horas,apresentar o mesmo repertório,celebrando assim a quadra fes-tiva e despedindo-se do ano ve-lho. A autarquia trofense convidatodos os amantes da música aestarem presentes neste últimoconcerto de 2011.

Juventude Sem Fronteiras do Muropromoveu espetáculo

Espetáculo juntou 200 pessoas à assistir

Cátia VelosoJanine Mouta

Concerto Colorido paraDias cinzentos foi o nome doespetáculo promovido pelaJuventude Sem Fronteiras doMuro que se realizou no Sa-lão Paroquial da Freguesia.

Músicas de verão para ale-grar o inverno e, claro, melodiasde Natal, porque a época assimo exige, foram os ingredientespara um espetáculo de sucesso.Esse é o sentimento do grupoJuventude Sem Fronteiras doMuro, que promoveu um Concer-to Colorido para Dias Cinzentos,no dia 11 de dezembro.

“ Este espetáculo surge no

seguimento de outros que temosvindo a fazer. Tínhamos feito a“Tasca do Zé Tinhoso” há cercade dois ou três anos, fizemos osdiscos pedidos no dia 25 de abrildeste ano, como comemoraçãodo nosso aniversário. No segui-mento dos discos pedidos, edentro deste formato, aliado aideia de inserir o Natal e brincan-do com o tema dos dias cinzen-tos, pegamos nessa ideia e ten-tamos trazer algumas músicasde verão para esta altura e mis-turar com músicas de Natal”, afir-mou Pedro Santos, presidenteda Juventude Sem Fronteiras doMuro.

No espetáculo participaramos utentes do Muro de Abrigo, jápresença assídua das iniciativas

do grupo de jovens, e uma ban-da da freguesia, os HypnoticWall, que atuaram para um sa-lão cheio.

Pedro Santos afirmou queeste “foi o espetáculo com maispúblico” que o grupo promoveu,com a presença de “200 pesso-as”.

Por hábito não é cobrada ne-nhuma entrada e oferecem umlanche no fim para que “as pes-soas venham, o salão encha,para darmos atividade e para ofe-recermos animação às pesso-as”, acrescentou.

Face ao sucesso desta inici-ativa, o grupo de jovens preten-de continuar a trabalhar com omesmo empenho.

“Tencionamos continuar com

a linha de espetáculos, envolvermais ainda as pessoas”, afirmouo Presidente deste grupo de jo-vens.

A vontade é de “ continuar afazer espetáculos mais ambici-osos e melhores. Além da nos-

sa componente de espetáculos,os projetos que queremos vercumpridos é o nosso plano anu-al, desde os cantares das Janei-ras até ao S. Pantaleão”, con-cluiu.

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201114Atualidade

A escola EB 2/3 de S. Romão doCoronado acolheu, na passada sexta-fei-ra, dia 16, a primeira festa de Natal danova associação de pais. Esta iniciativaserviu para homenagear todos os alunosque, orientados pelos seus professores,interpretaram uma peça de teatro e vári-as peças musicais.

Os encarregados de educação mar-

Associação de paisorganiza festa de Natal

caram presença, enchendo o salãopolivalente da escola.

A festa realizou-se graças à ajuda dosalunos, pais e professores. Ao nível daalimentação, várias entidades privadas eparticulares deram o seu contributo.

A associação de pais ofereceu aindaum lanche no fim da comemoração.

J.M

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de dezembro de 2011 Atualidade15

O Centro Social de Apoio de San-tiago organizou uma festa de Natalpara as crianças no dia 16 de dezem-bro, pelas 18.30 horas, no auditório daJunta de Freguesia.

O auditório da Junta de Freguesia es-tava repleto de pais que aderiram a estafesta de Natal, onde os seus filhos esti-veram envolvidos num espetáculo, que co-meçou a ser ensaiado em novembro. Se-gundo Maria Silva, coordenadora do Cen-tro, os pais gostam muito de ver os filhosem palco, mesmo que haja erros, o que énormal já que com as crianças “tudo éprevisível”.

Esta iniciativa, que já conta com 25anos, é um “momento de partilha, alegria,

Centro Social de Apoioorganiza uma festa de Natal

emoção e também de convívio” no Centroonde se encontram para festejar esta épo-ca natalícia.

As 40 crianças, com idades compre-endidas entre os 2 e os 6 anos, tiveramainda direito a presentes, que foram com-prados à UNICEF, Fundo das Nações Uni-das para a Infância. Deste modo, o Cen-tro Social de Apoio “contribuiu para aju-dar as outras crianças”.

Nos primeiros anos, esta festa era re-alizada no jardim de infância, mas comoo local “era muito apertado”, o melhor foialterarem o local da festa. Os próximosprojetos do Centro Social são o Carnaval,a Festa de Final de Ano e Festa deFinalistas, “para os meninos que vão parao primeiro ciclo”, concluiu.P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201116Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

A Junta de Freguesia deSantiago de Bougado temcomo meta prioritária apoiaras associações recreativas,desportivas, culturais e as as-sociações de pais num inves-timento que deverá custar aoscofres da Junta cerca de 12mil euros.

Apesar da crise e da conten-ção orçamental, António Azeve-do, presidente da Junta de San-tiago de Bougado, entregou nasegunda-feira, dia 19 de dezem-bro, no auditório da Junta, a se-gunda parte dos subsídios àsassociações recreativas, despor-tivas, culturais e às associaçõesde pais. A entrega dos subsídiosé sempre feita em duas alturas,em junho, cerca de 50 por cen-to, e agora em dezembro o res-tante, “por uma questão de te-souraria é muito melhor para aJunta e também um pouco paraas associações, porque de re-pente eles transitam de direçãoe assim cada direção que entretem uma parte de subsídio”, jus-tificou o presidente.

Para a Junta esta é uma for-ma de “agradecer todo o traba-

Cátia [email protected]

A antiga Pesafil voltou a“ganhar vida” com a feira deNatal promovida pela Juntade Freguesia de S. Mamededo Coronado.

À entrada o cheiro denuncia-va desde logo a presença de pi-pocas e algodão doce. Mas paraos olfatos mais apurados nãoescapou o cheiro dos petiscos,das iscas, das bifanas e até docaldo verde. Ao longo do espaçopudemos ver um sem número deobjetos artesanais. Trabalhosem decoupage, relógios feitos apartir de troncos de árvores, ta-petes com a imagem da gatamais conhecida do mundo (HelloKitty), proliferaram na feira deNatal promovida pela Junta deFreguesia de S. Mamede, entre

Junta de Santiago de Bougadoentrega subsídios

lho prestado pelas associações”.E para que possam definir o va-lor da parcela a entregar às as-sociações, estas devem entregaraté ao final de janeiro o plano deatividades para o próximo ano eindicar o tipo de apoio que preci-sam, para que a Junta “verifiquequais as atividades que têm in-teresse público para a freguesiae fazer uma parceria”.

Em 2011, num investimentoque rondou os 20 mil euros, oAtlético Clube Bougadense rece-beu cerca de “6 mil euros, osranchos cerca de 2 mil euroscada e 2 mil euros à AssociaçãoS. Pedro da Maganha. As asso-ciações que têm uma atividademais reduzida como o OrfeãoSanthyago, Sons e Cantares doAve e a Rapaziada vão receberum apoio de 600 euros”, adian-tou. Relativamente às associa-ções de pais das escolas da fre-guesia, o presidente da Junta diz-se pronto a colaborar para o in-vestimento nas escolas, “desdeque seja para o bem estar dascrianças. Tendo sempre em con-ta as disponibilidades de tesou-raria”. E como as escolas têmservido almoço às pessoas ido-sas e doentes, há a necessida-de de pagar à Federação das As-sociações de Pais da Trofa,

FAPTrofa, pois são eles que ge-rem as cantinas.

Quanto ao projeto “BougadoSolidário”, o autarca garante quea junta entrega 1500 euros, pormês, à Conferência São Vicentede Paulo, para que eles possamentregar às “pessoas em riscode fome”. Para o ano 2012,António Azevedo prevê uma ou-tra atividade. Em parceria comesta conferência a Junta irá “pa-gar às famílias muito carenciadaslâmpadas de baixo custo”, alémdisso haverá “o trimestre do pão,

o trimestre do medicamento evamos tentar organizar na juntauma mini papelaria de apoio aospais, em termos de livros”, afir-mou. Para o final do ano 2012, opresidente da junta conta aindafazer uma ceia de Natal, “nãoserá uma ceia para pobres” maspara todas as famílias da fregue-sia, “para que tenham uma festade Natal conjuntamente com asoutras pessoas de outro nívelsocial”, rematou.

A principal prioridade da Jun-ta de Freguesia para o próximo

ano é prestar “apoio às pessoaspobres e em risco de pobreza efome”, visto que 2012 será “mui-to aflito para muitas famílias”. Eé nesse sentido que a Junta co-labora com a Conferência de SãoVicente de Paulo, pois esta temum “diagnóstico social comple-to da freguesia”, que na opiniãodo presidente da Junta “está bemelaborado”. Para António Aze-vedo é mais importante ajudar aspessoas que mais precisam, doque fazer uma poupança corren-te para a Junta.

Executivo bougadense entrega subsídios às associações

Feira de Natal de S. Mamede com 60 artesãosos dias 16 e 19 de dezembro.

Alda Sousa expôs alguns dosseus trabalhos que a têm ocu-pado, agora que está desempre-gada. Na sua banca podiam ver-se ganchos, bandoletes, sacos,presépios feitos com tecidos eobjetos de madeira como “moi-nhos com baldes de tremoços”.Esta mamedense considera que“não há melhor calmante” que otrabalho artesanal e desabafa quegostava que este hobby se tor-nasse “em algo sério”.

Sobre a feira de Natal, elogiaa aposta da Junta de Freguesia,que já lhe valeu “encomendasdurante o ano”, mas deixa umasugestão: “Devia ser feita umbocadinho mais cedo, porque aspessoas já compraram todos ospresentes de Natal”.

A participar também pela se-gunda vez, Alberto Oliveira expôstrabalhos de madeira, como ban-

cos, socas, quebra-nozes, pa-diola, pá de forno e até um carri-nho de rolamentos.

Considera a iniciativa “muitoboa” e que a Junta “devia apoiarmais eventos destes”.

Foram cerca de 60 osartesãos que expuseram na fei-ra de Natal, dos quais “cerca de30 por cento da freguesia de S.Mamede do Coronado”, afirmouJosé Ferreira, presidente do exe-cutivo mamedense.

O objetivo desta iniciativa é“angariar algum dinheiro” paraacudir às famílias carenciadas deS. Mamede através da Comis-são Social de Freguesia, da qualtambém é presidente.

Como a experiência do anopassado “correu muito bem”,José Ferreira decidiu dar conti-nuidade, aproveitando as recei-tas do evento, que em 2010 ron-daram os “três mil euros”.

Apesar de esta edição nãocontar com representantes daarte sacra, marcaram presença“novos artesãos” da freguesia.

As noites da feira de Natalforam animadas com fado, umartista de variedades e com oRancho Folclórico Divino Espíri-to Santo que, depois de duas

décadas adormecido, voltou aoativo e teve honras de encerra-mento do evento. O infantário deS. Romão do Coronado, da San-ta Casa da Misericórdia da Trofa,também aproveitou a ocasiãopara fazer naquele espaço, natarde de sábado, a sua festa deNatal.

Muitas foras as pessoas que visitaram esta feira

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Janine Mouta

O presidente do Conselho de Ad-ministração do Grupo Soja elogiou osesforços da equipa e espera o mes-mo empenho no próximo ano.

A Quinta da Ferreirinha, em Santo Tirsofoi o local escolhido para o almoço de Natalda Savinor que contou com a presençade cerca de 300 pessoas, para além deatuais funcionários e administração, con-tou também com antigos funcionários,agora reformados e seus familiares.

No discurso que proferiu, João Pedro

Savinor realizou almoço de NatalAzevedo, Presidente do Conselho de Ad-ministração do Grupo Soja referiu que“qualquer empresa, qualquer organizaçãosó tem sucesso a médio-longo prazo esó é sustentável se estiver bem integradano meio económico e social onde estáinserido. E nós temos efetivamente essaconsciência e recorrendo também a umapolítica de verdade e de enfrentar os pro-blemas, também sabemos que dentro daSavinor temos uma empresa que tem umaresponsabilidade especial na forma comoé gerida para conseguirmos essaintegração.”

João Pedro agradeceu ainda o esfor-

ço de todos os presentes pelo empenhodemonstrado durante o ano 2011 e ape-lou para que continuem a melhorar du-rante o próximo ano e a fazer as coisasde forma consistente.

Ainda durante este fim-de-semana, o

Grupo Soja de Portugal promoveu as fes-tas de Natal das empresas Sorgal eAvicasal que decorreram em Ovar e SãoPedro do Sul, respetivamente. No total,estiveram reunidas mais de mil pessoas,com animação e presentes para todos.

A animação foi constante durante o almoço

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201118Atualidade

Cátia [email protected]

Crianças das escolas deSantiago de Bougado forampresenteadas pela Junta deFreguesia.

Os decibéis elevados prove-nientes das cordas vocais dosmais pequenos traduziam a eu-foria por estarem perante o PaiNatal, enviado pela Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougado,que ofereceu presentes aos alu-nos das escolas bougadenses.

Em Bairros, a alegria tambémestava patente no sorriso dascrianças e os mais pequenos, dojardim de infância quiseram re-

Crianças de Santiago receberampresentes da Junta de Freguesia

compensar o homem das bar-bas, com músicas da época.

Um quadro mágico para asmeninas e um carro para os ra-pazes foram as lembranças atri-buídas a estas crianças. A Juntade Freguesia faz questão de seassociar à alegria dos mais pe-quenos, nesta época do ano: “Éum pequeno brinquedo simbóli-co, mas para as crianças repre-senta muito. Quando éramos cri-anças, uma saquinha com figosoferecida pela escola valia maisdo que hoje. Este é um gestosimbólico que serve para que ascrianças saibam que a Junta deFreguesia não pode dar muito,mas não deixa esquecer este

Natal”.Já os alunos do 1º ciclo re-

ceberam presentes que convi-dam à prática desportiva.

A festa no campo doBougadense, que foi um suces-so no ano passado, será trans-

ferida para o final do ano letivo.António Azevedo afirmou que

o executivo bougadense tem “co-laborado” com as associações depais nos investimentos que “se-jam para o bem-estar das crian-ças”. “Estamos sempre prontos

a contribuir, desde que seja umamelhoria qualitativa para as cri-anças e tendo sempre em contaa tesouraria da Junta. Felizmen-te, temos saldo e não devemosnada a ninguém”, frisou.

António Azevedo entregou presentes aos alunos

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Janine Mouta

Música, dança e demons-trações de ginástica foramalgumas das atividades queanimaram a festa de Natal. APresidente da Câmara Muni-cipal lembrou que o Nataldeve continuar a ser festeja-do num ambiente de solidari-edade e fraternidade.

A Câmara Municipal da Trofaorganizou através do Centro Co-munitário, uma festa de Nataldestinada aos Seniores do Con-celho.

Durante a tarde de 14 de de-zembro, a alegria, o convívio eas demonstrações de aulas deginástica sénior foram presençasassíduas. O objetivo era demons-trar a todos os trofenses queestiveram presentes, as mais-valias das aulas de ginástica.

Cátia [email protected]

A festa de Natal da Tro-faSenior Residências, no sá-bado, 17 de dezembro, con-tou com sala cheia de resi-dentes e familiares.

A peça de teatro protagoni-

Festa de Natal animou Seniores do ConcelhoNo início de 2012, estas au-

las vão começar em todas as fre-guesias do concelho, estando jáabertas as inscrições a todos osinteressados.

Seguiu-se uma demonstra-ção de danças de salão que reu-niu vários participantes para as-sim aprenderem os passos cor-retos dos ritmos do merengue,salsa e chachachá. Estas de-monstrações tiveram o apoio dosprofessores do Aquaplace.

Depois foi a vez de os “Vo-zes do Centro”, o grupo coralconstituído pelos utentes do Cen-tro Comunitário Municipal, pisa-rem o palco da Festa de Natal2011. Cantaram músicas tradici-onais portuguesas e temas alu-sivos ao Natal, acompanhadospela Presidente da Câmara Mu-nicipal da Trofa, Joana Lima, overeador da Ação Social, JoséMagalhães e pela vereadora da

Educação, Teresa Fernandes.A tarde terminou com um lan-

che-convívio onde o bolo-rei mar-cou presença, ao som de temasinterpretados por Beatriz e Már-cia, finalistas do festival da can-ção da Trofa.

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, lem-brou a importância deste tipo deeventos “para festejar o Natalnum ambiente de fraternidade ede solidariedade”. “Esta festa éo culminar de mais um ano detrabalho, não só do nosso Cen-tro Comunitário Municipal daTrofa, que está de portas aber-tas a todos aqueles que o quei-ram frequentar, para aprender,para partilhar e para conviver,mas também da nossa Divisãode Ação Social, através da qualtrabalhamos, todos os dias, paraencontrar respostas sociais, quepossam proporcionar melhor qua-

lidade de vida aos nossosseniores, para que vivam maisfelizes, mais acarinhados, comcompanhia, carinho e amizade”,concluiu.

Esta iniciativa decorreu inte-grada na Requalificação Urbanados Parques Nossa Senhora dasDores e Dr. Lima Carneiro abran-

gida pela Candidatura ao Progra-ma de Ação (PRU/2/2008) –Grandes Centros” no âmbito doinstrumento de Política “Parceri-as e Regeneração Urbana”, ins-crito no Eixo IV – Qualificaçãodo Sistema Urbano do ProgramaOperacional Regional do Nor-te.

TrofaSenior Residências celebra Natal em família

zada pelos residentes da Tro-faSenior Residências foi o motepara a festa de Natal, que con-tou com uma sala cheia, a fazerlembrar uma grande família. Éeste o objetivo destas iniciativasdos responsáveis deste empre-endimento, que querem que “afamília seja lembrada todos osdias”, assim como o Natal deve

ser.“Queremos que os nossos re-

sidentes estejam bem dispostos,que tenham muita saúde. É paraisso que trabalhamos”, afirmouAlfredo Gomes, presidente doConselho de Administração.

Durante a festa, o responsá-vel pelas residencias fez ques-tão de lançar um repto, peranteuma sala atenta: “Somar amigos,subtrair inimigos, multiplicar ale-grias e dividir tristezas”. Esta éuma das máximas para 2012,que Alfredo Gomes pretende veraplicada na TrofaSenior Residên-cias.

Para além do teatro dos resi-dentes, também alguns familia-res fizeram questão desurpreendê-los com outra peçacómica e que pôs a sala a rir,antes da atuação solene doOrfeão Famalicence, que animou

o espaço com canções de Na-tal. Depois, o palco improvisado,ao lado da árvore de Natal e opresépio, empenhadamente en-feitados, foi do Conjunto Típicodo Val, que cantou durante o jan-tar.

Segundo Marta Paulino,diretora técnica da TrofaSeniorResidências, estas iniciativas“são importantes”, porque elevamo propósito da TrofaSenior Resi-dências, que é “direcionada para

a família e como tal são neces-sários sempre novos elementospara acrescer à família”.

Como “verdadeiros atores”,os residentes que protago-nizaram a peça de teatro “esta-vam nervosos”, mas foram pre-parados “com muito empenhopela equipa de animaçãosóciocultural e de todos os resi-dentes que quiseram participarde uma forma mais ou menosautónoma”.

Natal celebrado na TrofaSenior Residencias

Seniores divertiram-se na festa de Natal

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201120Atualidade

Um funcionário de uma carpintaria si-tuada em Covelas, na Rua Cancela Ver-melha, deu entrada no Hospital de SãoJoão, esta quarta-feira após ter sofridoferimentos devido à queda de algumas“placas de madeira”.

O homem de 42 anos foi atingido nacabeça e nos membros superiores e foiassistido pelo Bombeiros Voluntários da

Acidente causa ferido graveTrofa e pela equipa da VMER- VeículoMédica de Emergência e Reanimação –do Hospital de São João.

A vítima foi transportada para Hospitalde São João, no Porto, e segundo fontedo gabinete de comunicação do INEMsofreu um traumatismo crânio-encefálicoe lesões no membro superior direito.

O Grupo de Jovens S. João Baptistade Guidões vai apresentar “ao vivo”, umpresépio de Natal. No dia 25 de dezem-bro, entre as 10 e as 12 horas e entre as14 e as 17 horas, as figuras “reais” do

Presépio ao vivo em Guidõespresépio poderão ser contempladas naIgreja de Guidões. No dia 1 de janeiro,entre as 14 e as 17.30horas, os maiscuriosos poderão também visitar o presé-pio “humano”.

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de dezembro de 2011 Atualidade21

que de muito se faz por aí semnos apercebermos das muitasboas coisas que se fazem emtoda a paróquia”, demonstrandoassim a “vitalidade da própriavida da igreja”, adiantou.

O responsável pela vigarariaatribuiu o sucesso deste concertoao Padre Bruno e aos gruposcorais das diferentes paróquias,frisando o trabalho, que o padreteve na organização, como umamais-valia para toda a vigararia.“No futuro é para continuar. Equeremos que haja umadescentralização grande, nãoqueremos concentrar numa ounoutra paróquia. Queremos quetodas as paróquias possam tereste gosto pela música. Claroque nem todas as igrejas têm ascondições que a Igreja Nova daTrofa, mas temos que nos adap-tar às várias circunstâncias e àsvárias condições para ir procu-rando descentralizar um bocadi-nho o gosto pela música. Paraque também nas paróquias ondeporventura haja mais dificuldadetambém aí se possa sentir essegosto e se possa incentivar ogosto pelo canto coral. Para quepossamos contar com mais gen-te a participar na liturgia” afirmou.

Patrícia PereiraA.Costa

O Concerto Vicarial reali-zado na Igreja Nova da Trofa,no dia 18 de dezembro, con-tou com a presença dos novecoros da vigararia da Trofa/Vila do Conde. No final,Luciano Lagoa deixou umamensagem de Natal para to-dos os trofenses.

Foram muitas as pessoasque se dirigiram à Igreja Nova daTrofa para assistirem ao segun-do concerto vicarial de Natal, or-ganizado pela vigararia da Trofa/Vila de Conde que contou com apresença do Bispo Auxiliar doPorto, D. Pio Alves. Esta inicia-tiva, que já vai na segunda edi-ção, teve como responsável oPadre Bruno Ferreira, que con-siderou este concerto como“uma grande manifestação decultura, música e de encontrocoral”. Segundo o mesmo, oobjetivo principal desta iniciativaé “criar o gosto nas pessoas” pelocântico, que “faz sempre partedos momentos da nossa vida”.“Estes momentos de festa sãoessenciais para a gente abstrairde outras realidades mais pesa-

Concerto Vicarial de Nataldas, a música serena-nos. De-pois, na temática deste ano, an-tes do Natal cantar ao Menino éjá uma preparação para a gran-de solenidade de Natal que seaproxima”, afirmou.

Para a realização deste con-certo, Bruno Ferreira contou com“a colaboração de maestros e decoros da vigararia, que tambémlevaram várias ofertas para o con-vívio final entre coralistas, que serealizou na cripta da Igreja Nova.

E se tudo dependesse da von-tade do padre Bruno Ferreira,esta é uma iniciativa para conti-nuar. “Era bom que este concer-to, já tradicional dos coros danossa vigararia, percorresse ou-tras paróquias”, manifestou.

Luciano Lagoa, responsávelpela vigararia da Trofa/Vila deConde, considera esta iniciativamuito importante, “na medidaque junta as várias paróquias, cri-ando alguma comunhão entreelas”, salientando a importânciade convívio entre os coralistas.Na sua opinião, desenvolveu-seum trabalho “muito interessanteao nível de canto coral”. “Estasfestas servem para isso, para quenós desenvolvamos o gosto pelamúsica e possamos apreciar o

Este concerto contou com apresença do Coro Paroquial Ju-venil de São Romão doCoronado, do Coro Paroquial deSão Mamede do Coronado, doCoro Paroquial do Muro, dos Co-ros paroquiais de Alvarelhos, doCoro Paroquial de Retorta, doCoro inter-paroquial de Árvore eAzurara, Orfeão Santhyago,Coro paroquial de Santiago deBougado e do Coro e orquestraparoquiais de São Martinho deBougado. Cada coro entoou trêscânticos e, ainda se juntaram nofinal, para darem voz ao cântico“Adeste Fideles”.

Luciano Lagoa aproveitoupara desejar “a todos os leitoresdo jornal O Notícias da Trofa, e

para todas as pessoas que pos-sam ler, um voto de um SantoNatal à volta do presépio deBelém, à volta do Menino Jesus”.“Que ele não seja substituído poroutras pessoas ou por outras cir-cunstâncias. Ele é o centro detudo e estando ele no centro tudoo mais se pode juntar. Votos deum Santo Natal com saúde, paze harmonia, e que cada famíliase pareça cada vez mais comaquele lar de Nazaré, que ape-sar de pobre era muito rico deamor. Que sejam muito ricos deamor, sobretudo. É isso que de-sejo a todos os trofenses e a to-das as pessoas que leem o jor-nal O Notícias da Trofa” finalizou.

No final todos os coros entoaram um cântico

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201122Atualidade

É considerado o “maior cam-peonato nacional a nível de ex-positores”. Desde Trás-os-Mon-tes ao Algarve, passando pelailha da Madeira, estiveram repre-sentadas com criadores de avesque concorreram no Campeona-to de Ornitologia, promovido pe-los clubes ornitológicos da Trofae Famalicão, no fim de semana,no Lago Discount.

Já a nível de aves a concursofoi o “segundo melhor”, com 5225animais, já que o recorde estáfixado nos seis mil, também con-seguido nesta competição, em2007.

Bernardino Leal, presidentedo clube trofense, confirmou os“largos elogios” que a organiza-ção recebeu por mais uma edi-ção de sucesso.

Este ano houve criadores que,individualmente, trouxeram 30aves a concurso, mas “a médiaé de dez a 15 aves por exposi-tor”. Também muitos criadorestrofenses estiveram em desta-que, conseguindo sagrar-se cam-peões nacionais. “Onze campe-ões nacionais, oito vice-campe-ões e seis medalhas de bronze”,

Campeonato de Ornitologiacom aves de gabarito mundial

contou Bernardino Leal.Preparar uma competição

deste calibre obriga “a muitashoras de trabalho, sem remune-ração e com despesas de tele-fone e deslocações”. No entan-to, “a paixão pelas aves” e pelodesporto faz com que os clubesda Trofa e de Famalicão mante-nham esta organização, que foielogiada pelo presidente da Fe-deração Portuguesa de Ornitolo-gia, Manuel Amieiro. “É commuito prazer e até me congratu-lo de na altura ter decidido atri-buir-lhes o campeonato nacional,porque são de uma extrema de-

voção ao desporto e não se têmpoupado a esforços”, afirmou.

Manuel Amieiro anunciou ain-da que, pela “qualidade apresen-tada”, algumas aves a concurso“foram inscritas para representaro País no campeonato do Mun-do, que se realiza em Almeria,Espanha”.

O início da competição con-tou com a presença do vereadorda edução e despoto da CâmaraMunicipal de Vila Nova deFamalicão, Leonel Rocha e daedil Trofense Joana Lima acom-panhada pela vereadora TeresaFernandes. C.V.

Foram 5225 os animais expostos

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www.onoticiasdatrofa.pt22 de dezembro de 2011 Desporto 23

Hermano Martins

Trofense e Arouca empa-taram a um golo, em jogo da12.ª jornada da Liga Oran-gina, disputado na Trofa, emque os visitantes estiveram avencer até aos descontos.

O Arouca foi a equipa a criaras primeiras oportunidades degolo. Aos cinco minutos Babancofoi o primeiro a testar os reflexosdo guarda-redes Trigueira. Aosvinte minutos Paulinho testou apontaria e rematou por cima eaos 24 só não marcou porque oguardião trofense estava atento,efetuando a defesa da tarde. Aprimeira grande oportunidade dotrofense só apareceu aos 27 comFeliz a rematar à entrada daárea, mas a encontrar o postepelo caminho. No minuto seguin-te, Romeu Torres foi derrubadona área trofense pelo guardião dacasa e o juiz madeirense MarcoFerreira não teve dúvidas emmarcar uma grande penalidadeque Joeano converteu. Aos 38minutos, Pedro Araújo marcouum livre à entrada da área, masa bola passou por 3 jogadoresda casa sem que nenhum desvi-asse para golo. Ao fechar a pri-meira parte, os da Trofa ainda pe-diram grande penalidade sobreAndré Carvalhas, num alegadoempurrão pelo defesa do Arouca,Miguel Ângelo, mas o árbitroentendeu que existiu simulaçãoe amarelou o jogador trofense.

João Pereira, de saída parajogar na Moldávia, foi homenage-ado ao intervalo pela direção doclube.

No recomeço do jogo, e comuma vantagem ténue, o Aroucaencostou-se à defesa para ten-tar travar os ataques intensos,mas desorganizados, da equipade João Eusébio. Pedro Araújoaos 78 minutos, de livre, tevemesmo a melhor oportunidadepara empatar mas Bruno Concei-ção mostrou estar atento desvi-ando a bola da baliza do Arouca.O golo do empate acabou porsurgir quando já muitos adeptosabandonavam o estádio, num lan-ce infeliz para o guarda-redesBruno Conceição que, no últimolance do jogo, já nos descontos,deixou a bola bater-lhe no peitoe sair para canto. Na reposiçãode bola, aos 90+4, Feliz cruzoupara Santos cabecear a bolapara o golo do empate final.

João Eusébio, treinador doTrofense, achou o empate injus-to e fez um balanço do jogo. “Naprimeira parte, lembro-me de uma

Trofense empata a um golo

situação em que o Trigueira teveuma intervenção, na segundaparte o Trigueira foi humanamen-te um espetador. É evidente queainda há algumas coisas a me-lhorar e há muitos jogadores jo-vens que estão num processoevolutivo. Na segunda parte, ten-tamos de várias formas de ata-que rápido, de ataque posicio-nal, transições rápidas. Não éfácil jogar contra esta equipa deArouca, que é uma equipa deestatura elevada, uma equipa queleva-nos alguns centímetros emtodos jogadores. Mas nós dispu-tamos os lances, ganhámos,conquistámos e era uma injusti-ça se nos perdêssemos estejogo. Penso que um empate éinjusto, nomeadamente a derro-ta mais injusto era. Parabénsaos jogadores, porque acredita-ram sempre. E eu tenho aqui umbom grupo, um grupo de jogado-res que querem singrar, um gru-po de jogadores que estão coma equipa e quando é assim osresultados depois aparecem”.

Vítor Oliveira, treinador doArouca, não contava que nos úl-timos minutos de jogo o Trofenseconseguisse empatar. “Ninguém

neste estádio acharia possívelaquela situação. O árbitro deuquatro minutos, já ia nos cincominutos e meio, a bola estavaperfeitamente controlada e o jogoiria acabar ali com a reposiçãoda bola. Não contávamos e eramtrês pontos que seriam extrema-mente importantes, mas real-mente o erro verdadeiramenteinacreditável ditou o resultado. Ojogo teve duas partes distintas,uma primeira parte em que oArouca foi melhor, uma segundaparte em que o Trofense carre-gou mais, foi melhor, mas depoisde termos chegado aquele perí-odo com um golo de vantagemnão me passava pela cabeça,penso que de ninguém, que oresultado pudesse ser outro quenão a nossa vitória. Não foi, pa-rabéns ao Trofense. Nós fomosmais uma vez penalizados porerros cometidos por nós”, finali-zou Vítor Oliveira . O Trofense re-gressa à competição a 8 de ja-neiro, em casa frente aoPortimonense, uma vez que jádisputou o jogo frente ao Covilhã,agendado para 28 de dezembro,em jornada antecipada.

Depois de quatro longos me-ses parado, devido a uma lesãoao nível de ligamentos do joelhodireito, o defesa central do Clu-be Desportivo Trofense, PauloRenato, que ainda não fez umjogo oficial pelo clube, voltou aosrelvados na terça-feira, dia 20 dedezembro, para um treino condi-cionado junto dos avançados ZéManuel e Moustapha. Paulo Re-nato irá precisar ainda de maisalgumas semanas para ficar aptopara jogar, mas esta já é umaboa notícia para o jogador, e atémesmo para o clube que acabapor ficar sem mais um jogador.

Janderson rescinde e Paulo Renatode volta aos relvados

Janderson rescindiu, de formaamigável, com a direção doTrofense, tendo voltado ao seupaís de origem, o Brasil. O joga-dor, que foi titular em 4 jogos, foicontratado pelo clube esta épo-ca. Também o lateral direitoDavid, o médio Dinis e o pontade lança Gilmar continuam emtratamento médico. O Trofenseteve jogo-treino, ontem, dia 21 dedezembro pelas 10 horas, emcasa, com o Vitória de Guima-rães, onde acabou por empatar,1-1, com golos de Edu (38') e deEdgar (51'). P.P.

Patrícia [email protected]

O Bougadense venceu oLavrense por 0-1, este domin-go, num jogo a contar para a16ª jornada. O clube de San-tiago de Bougado está na 13ªposição da 1ª Divisão da As-sociação de Futebol do Por-to, com 15 pontos.

Na primeira parte do jogo, oBougadense foi superior à equi-pa do Lavrense. Apesar das vári-as oportunidades para pontuar,a equipa de Bougado não con-seguiu finalizar. O Lavrense fezuma primeira parte fraca, semconseguir chegar à balizabougadense. Já na segunda par-te, o Lavrense começou maisforte, mas passados os 15 mi-nutos iniciais o Bougadense as-sumiu-se mais forte, tendo TóMaia conseguido marcar o úni-co golo da partida, que surgiu deum contra-ataque perto dos 65minutos de jogo. A partir daí oLavrense tomou conta do jogo,estando a maior parte do tempoa jogar sobre o meio campo daequipa de Santiago, sempre comlançamentos longos. Ao faltar 10minutos para terminar o jogo, aequipa Bougadense ficou redu-zida a dez jogadores, com a ex-pulsão de Pedro Costa, que “levadois cartões amarelos, o primei-ro por protesto com o árbitro e osegundo surgiu na disputa comum jogador do Lavrense em quesão os dois punidos com cartão”,afirmou Pedro Pontes, treinadordo Bougadense.

“A parte mais aflitiva do jogoforam esses últimos 10 minutos,com sucessivos lançamentos daequipa Lavrense. A equipa deLavra vai em 3º lugar e procurava

Bougadense devolta às vitórias

alcançar mais três pontos paraestar na luta de subida de divi-são, fez pela vida, mas não con-seguiu porque nesse jogo fomosmais fortes”, afirmou.

Pedro Pontes consideroueste jogo positivo, com a equipaBougadense a ser mais fortedurante toda a partida. O treina-dor não se mostrou surpreendi-do pelo resultado, pois acreditana capacidade que esta equipajovem tem, e provou isso numjogo difícil. “Nos tínhamos vindode uma derrota muito pesada emcasa, na semana anterior, e aequipa respondeu muito bem efez um belo jogo. Controlou pra-ticamente a partida toda. Joga-mos contra uma equipa bastan-te mais forte que a nossa no pa-pel, mas que não traduziu issono jogo” confirmou.

“Nós contámos sempre ga-nhar, mas nem sempre nos cor-re como queremos. E esta se-mana decorreu como estávamosa contar, pelo treino que temosvindo a fazer, pelo trabalho de-senvolvido, correu bem e fizemosos três pontos. O objetivo doBougadense é ganhar em todosos jogos, quer seja em casa,quer seja fora, com qualquer equi-pa. Na semana anterior tínhamostido um resultado excessivamen-te pesado pelo futebol que pro-duzimos e tivemos que dar umaresposta na semana seguinte”finalizou.

O Bougadense terá uma pa-ragem de três semanas, voltan-do às competições no dia 8 dejaneiro, em casa, frente aoAlfenense. O treinador esperaque este jogo seja o salto defini-tivo para o Bougadense alcançara primeira metade da tabelaclassificativa.

Trofense empatou no último lance do jogo

Arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 201124 Desporto

Os juniores A empataram ojogo (2-2) com S. Martinho, acontar para o campeonato dis-trital do Porto, mantendo o 10ºlugar, com 16 pontos. Os inicia-dos A perderam com o Gondim-Maia por 1-2, descendo para a2º posição com 26 pontos. Já aequipa B venceu por 2-1 o Ataen-se, subindo para a 9º posiçãocom 18 pontos. Nos infantis A, aequipa venceu por 3-2 o Lavrense,mantendo a 9º posição com 9pontos. A formação bougadenseempatou o jogo (3-3) com oErmesinde, mantendo a vice-li-derança com 22 pontos. P.P.

Diana AzevedoTrês jogos e três vitórias

era o pensamento do S.Ro-mão e dos seus apoiantes,que só admitiam vencer fren-te a uma equipa com menospontos. “Um jogo muito sofri-do” contra o Aldeia Nova, se-gundo o técnico Pedro Ribei-ro, em que o S.Romão trouxeos três pontos.

Há muito tempo que o Fute-bol Clube S.Romão não apresen-ta esta continuidade de resulta-dos positivos no campeonato.Três jogos e três vitórias têm fei-to a equipa vermelha subir natabela classificativa, ocupandoagora a 8ª posição com 18 pon-tos, em resultado de uma equi-pa bastante unida e taticamentemais organizada.

Talvez pela posição ocupadapelo Aldeia Nova, 14º lugar com10 pontos, o S.Romão fez umaentrada pouco vigorosa em cam-po e apenas aos quinze minutosse começaram a ver as duasequipas mais agressivas no ter-reno, em busca das finalizações.

Rui Moreira, o “homem dascolocações”, foi o primeiro aameaçar. Os livres marcadospelo Romanense parecem feitosem modo automático, com mui-ta mestria. Os remates saemgeralmente com a mesma trajec-tória e variam apenas na chega-da ao alvo, por escassos milíme-tros, que podem fazer a diferen-ça entre um excelente golo e oembate na trave.

Na meia-hora de jogo gerou-se uma aglomeração de jogado-res em frente à baliza do AldeiaNova e, remate após remate abola tocou em Ferraz e entrou,assinalando-se assim o primei-

S. Romão somaa 3ª vitória

ro e único golo da partida.No segundo tempo manteve-

se um jogo árduo, tentando aequipa da casa aumentar a dife-rença de golos e, por outro lado,os forasteiros corriam atrás deum empate.

Aos setenta minutos, Rui re-petiu o livre da primeira parte emais uma vez a bola embateu natrave, para desconsolo do próprioe de toda a equipa, que sofreuaté ao último minuto, tentandosegurar o golo que lhe deu ostrês pontos.

Luís Mgalhães não esperavaa derrota, referindo que “o jogonão correu como planeado,esperavamos conquistar a nos-sa primeira vitória fora, o que nãoconseguimos pelo adversárioque foi o S.Romão e pelas limi-tações das dimensões do cam-po”.

O treinador vencedor garantiuter sido “um jogo muito sofrido.Eu diria mesmo ter sido o jogomais sofrido do campeonato,mas os nossos jogadores con-seguiram a vitória pelo esforço eunião desta equipa”.

Face aos resultados positivosque a equipa tem apresentado,Pedro Ribeiro referiu que“estamos a conseguir os resul-tados a que nos propusemos:melhorar jogo após jogo. Já te-mos uma boa base de trabalhoe no próximo ano acredito quetemos condições para pensar-mos em objectivos mais ambici-osos”.

As equipas farão a pausanatalícia e, no retorno às tardesde futebol, a equipa de S.Romãovisitará o Sobrosa, no dia 8 dejaneiro, num jogo a contar paraa 16ª jornada.

Cátia [email protected]

CAT perdeu com o Leixõespor 0-3 na última partida doano. Treinador da equipa daTrofa acredita que 2012 vaitrazer uma fase vencedorapara a equipa, com novasatletas.

O Clube Académico da Trofa(CAT) despediu-se do ano de2011 com uma derrota em casadiante do Leixões. Na 15ª jorna-da, as atletas comandadas porManuel Barbosa não evitaram odesaire pela margem máxima (0-3).

No primeiro parcial astrofenses permitiram cedo umavantagem confortável do Leixões,que no primeiro tempo técnico jávencia com quatro pontos deavanço (4-8). A diferença de pres-tações notou-se ainda mais nosegundo tempo técnico, quandoas matosinhenses já beneficia-vam de uma vantagem com odobro dos pontos (8-16), fruto deum bloco muito eficiente e dasdebilidades do CAT, que perdeua passadora no treino do dia an-terior, por lesão. O set fechoucom a maior vantagem conse-guida pela formação leixonense(12-25).

Mesmo mais próxima do ad-versário no primeiro tempo téc-nico (6-8), a formação da Trofacedo sucumbiu ao domínio doLeixões (11-16). No entanto, ini-

CAT despede-se do anono último lugar

ciou um período de recuperação,que lhe permitiu estar a apenasum ponto do opositor (15-16).Mas “foi sol de pouca dura”, jáque as falhas no serviço e no ata-que foram fatais, contribuindopara a vitória das matosinhenses(20-25).

O Leixões começou muitoforte o terceiro parcial, chegan-do aos dez pontos de vantagemno segundo tempo técnico (6-16), mas adormeceu à sombrado resultado, permitindo a apro-ximação das trofenses (15-18).No entanto, de nada valeu o es-forço do CAT, que só chegou aos20 pontos (20-25).

Na análise à partida, ManuelBarbosa afirmou que a lesão deJennifer, a passadora, “compli-cou imenso” a performance doCAT. “Temos agora três sema-nas para organizarmos o clubee no início do ano voltarmos como pé direito, com vitórias”, consi-

derou.O clube já tem a “transforma-

ção” da equipa preparada, coma entrada de algumas jogadoras:“Iremos reformular completamen-te a equipa e aparecer mais for-tes”, afirmou. Manuel Barbosanão quis levantar muito a pontado véu, mas referiu que está emconversações com “jogadorasnacionais” e uma atleta que járepresentou o CAT e que poderávoltar.

Já Manuel Almeida, técnicodo Leixões, considerou o triunfo“importante”, que “deu continui-dade ao bom resultado que aequipa fez a semana passada”.“Acabou por ser mais fácil do queestávamos à espera, devido àausência de algumas titulares daequipa da Trofa”, frisou. O trei-nador sublinhou que a eficiênciadefensiva, com um bloco muitoforte, também foi “fundamental”para conquista dos três pontos.

A equipa de juniores venceuo jogo com o Lousada, por 1-2,mantendo o 8º lugar da tabelaclassificativa com 20 pontos na2ª Divisão Nacional do escalão.

A equipa de juvenis A, do clu-be trofense, venceu por 0-4 aequipa de Rio Tinto, permanecen-do em 1º lugar com 42 pontos.Também a equipa B venceu por2-0 a Folgosa da Maia, ficandocom os mesmos pontos da equi-pa adversária, 24 pontos.

No escalão de iniciados, aequipa A goleou o Sousense por6-0, continuando assim em 2º lu-gar com 44 pontos. Também aequipa B venceu o jogo frente aoPedrouços, por 4-2, ascendendoao 1º lugar da tabela classi-

Camadas Jovens

Iniciados B na liderançaficativa com 27 pontos.

A equipa de infantis A perdeupor 2-0 com o Penafiel, manten-do o 6º lugar. Já a equipa B ven-ceu por 2-3 a equipa de Rio Tin-to, subindo para o 6º lugar com17 pontos. Em escolas, a equi-pa da Trofa perdeu por 1-12 con-tra o Candal, mantendo a 11ª po-sição com 7 pontos. A formaçãoC empatou com o Desportivo dasAves por 5-5, ocupando assim o1º lugar da tabela com 19 pon-tos.

Já a formação B foi novamen-te goleada por 10-0 contra o F.C.Porto, mantendo o 10º lugar com3 pontos.

O grupo D da equipa trofensevenceu o Pedrouços por 5-3. P.P.

Bougadensemantéma vice-liderança

CAT perdeu e continua no último lugar

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da Associação Recreativa Ju-ventude do Muro perdeu noconfronto com o JACA por 3-4, na 12ª jornada a contar paraa série 1 da 1ª Divisão da AFP,descendo para o 3º lugar, com23 pontos.

Já a equipa de junioresdesta associação empatoufrente ao JACA por 3-3, man-tendo o último lugar da tabe-la classificativa da série 1 da2ª Divisão da AFP, com oitopontos.

P.P.

Janine Mouta

O Ginásio da Trofa e a As-sociação Recreativa Vigoro-sa marcaram presença na 9ªCorrida de São Silvestre deCastelões. Os atletas trofen-ses obtiveram boas classifica-ções.

Os atletas do Ginásio daTrofa que participaram nesta pro-va, que decorreu a 18 de dezem-bro, no concelho de Vila Nova deFamalicão, conseguiram bonsresultados. Nos infantis mascu-linos, o primeiro lugar foi conquis-tado por Rui Rocha e a terceiraclassificação foi obtida por Pau-lo Neto. Nos infantis femininos,Sara Teixeira obteve o quarto lu-gar e Ana Silva conseguiu a sex-ta posição.

Nos iniciados masculinos,Tiago Silva, Fábio Rodrigues,

Atletas trofenses participamna 9ª S.Silvestre de Castelões

João Rocha e Tiago Moreira, ar-recadaram o 4º, 8º, 14º e 15º lu-gares, respetivamente.

Andreia Rodrigues, ElsaMaia, Ana Ribeiro. Ana Ramos,Débora Silva e Ana Carvalho con-quistaram o 1º, 3º, 7º, 10º, 22º e24º lugares, nos iniciados femi-ninos.

O segundo lugar dos juvenismasculinos foi obtido por JoãoFerreira.

Nos benjamins masculinos,Paulo Silva obteve a quarta clas-sificação e já nos seniores femi-ninos, participou Amélia Araújo.

A nível de equipas o Ginásioda Trofa arrecadou o primeiro lu-gar nos iniciados masculinos enos iniciados femininos.

Também os atletas do Vigo-rosa ficaram bem classificados.Nos infantis masculinos, VítorMartins, André Barbosa, Alexan-dre Sá, Tiago Sá, João Ferreira

e Simão Correia conseguiram o6º, 9º, 10º, 17º, 20º, 27º luga-res, respetivamente.

Nos iniciados femininos, SaraFaria obteve a 24ª posição.

No escalão dos iniciados fe-mininos, o 12º lugar pertence aBeatriz Silva e o 17º foi conse-guido por Ana Oliveira.

Joana Martins conquistou a19ª posição nos benjamins A fe-minino. Nos benjamins B mas-culino, Gonçalo Costa ficou em27º lugar.

Nos benjamins B feminino,Alice Oliveira conseguiu o 2º lu-gar, Ana Lopes obteve a 5ª posi-ção e Patrícia Moreira conquis-tou a 11ª posição.

Nos populares femininos,Deolinda Oliveira ficou em 4º lu-gar e Ana Martins em 7º.

Já nos populares masculi-nos, Abílio Marques, Pedro Sá,António Neto, Nelson Batista eJosé Rodrigues, obtiveram o 36º,74º, 107º, 115º e 119º lugares,respetivamente.

Nos coletivos os benjaminsfemininos conseguiram a primeiraposição, os infantis masculinosficaram em 2º lugar e os popula-res masculinos obtiveram a 15ªclassificação.

No total, participaram maisde quinhentos atletas na provade S. Silvestre.

Vigorosa participouna S.Silvestre de Braga

A Associação Recreativa doVigorosa participou também na

prova S. Silvestre de Braga, rea-lizada no passado dia 11 de de-zembro. A veterana Teresa Ro-sário alcançou o 11º lugar e oveterano António Neto conseguiua 65ª posição.

Os atletas do Vigorosa parti-ciparam também nas provas depista coberta, realizadas no pas-sado sábado, em Braga.

Na prova dos 60 metros, SaraFaria ficou em 6º lugar nos in-fantis femininos e Sérgio Silva fi-cou em 8º, no escalão dos inici-ados.

No salto em comprimento,Tiago Sá, dos infantis masculi-nos, obteve a 9ª posição. SérgioSilva, dos iniciados, ficou em 7ºlugar.

Na prova dos 600 metros, no

escalão dos benjamins B femi-ninos, o primeiro lugar foi conse-guido por Alice Oliveira.

Triatlo Técnico Regional

Na prova que se realizou naMaia, no passado sábado dia 17,que englobava barreiras, salto emcomprimento e lançamento depeso, Ana Lopes, do Vigorosa,obteve o 9º lugar pelos infantisfemininos. Também João Go-mes, atleta da Vigorosa, na ca-tegoria dos iniciados masculi-nos, obteve o 3º lugar e Alexan-dre Sá o 10º. O Atleta João Go-mes foi selecionado para repre-sentar a Associação de Atletis-mo do Porto (AAP) no campeo-nato do norte de triatlo técnico.

A equipa feminina do S.Romão venceu, fora, o jogodisputado frente à equipa deMalta por 1-3, a contar para a14ª jornada da 1ª Divisão daAssociação de Futebol Portu-guês (AFP) A equipa mantéma 5ª posição com 23 pontos.

Já a equipa de Covelasnão teve a mesma sorte, aoperder por 1-3 com a equipade Salvador. O clube ocupa 6ºlugar na tabela classificativacom 20 pontos.

A equipa sénior masculina

Futsal

S. Romãovence fora O Grupo Cultural e Recreati-

vo de Alvarelhos (GCRA), inicioua época no Campeonato de Se-tas na 1ª Divisão. Recorde-se quena época passada, esta equipaencontrava-se na 2ª Divisão. Estaassociação já participou em setejogos, tendo arrecadado quatrovitórias e três derrotas, ocupan-do a 3ª posição da tabelaclassificativa deste campeonato.

A equipa é constituída porVítor Azevedo, presidente, NiltonMaia, capitão, Carlos Reis, RaulPaiva, Mário Maia, DomingosSalgado, Ivo Torres, João Lom-ba, Carlos Silva, José Silva,

Campeonato de SetasAntónio Lopes, Marta Faria eIdalina Faria.

A direção desta associação

deseja à equipa um “excelentecampeonato para o apuramentodas finais nacionais”. P.P.

Vigorosa foi uma das associações participantes

Os atletas do Ginásio da Trofa obtiveram bons resultados

Equipa ocupa a 3ª posição no campeonato

Desporto 25

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LousadoInácio José da Costa, fale-ceu no dia 28 de novembro,com 93 anos. Viúvo de D.Amélia Dias de AzevedoLuís Dias dos Santos fale-ceu no dia 14 de dezembro,com 79 anos. Marido de D.Balbina Dias dos SantosRibeirãoValentim Rodrigues de Car-valho faleceu no dia 3 dedezembro, com 70 anos.Marido de D. Maria OliveiraCostaAdriano Araújo Pereira fale-ceu no dia 12 de dezembro,com 62 anos. Marido de D.Bernardete da Silva Costa

Firmino Gonçalves de Sá,faleceu no dia 16 de dezem-bro, com 82 anos. Marido deD. Maria Alice da Silva eSousaCabeçudosClementina Ferreira da Cos-ta, faleceu no dia 13 de de-zembro, com 90 anos. Viúvado Sr. Hilário José de Sousa

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão Lda

S. Martinho de BougadoJúlia da Silva Campos, fale-ceu no dia 12 de dezembro,com 97 anos. Viúva deAntónio da Costa AraújoAntónio Ferreira Maia, fale-

ceu no dia 13 de dezembro,com 78 anos. Casado comBlandina da Costa Rodri-guesManuel Reis do Couto, fale-ceu no dia 16 de dezembro,com 78 anosManuel da Costa Reis, fale-ceu no dia 17 de dezembro,com 81 anos. Casado comAlice Ferreira DiasOlívia de Azevedo Rocha, fa-leceu no dia 18 de dezem-bro, com 88 anos. Viúva deJoão da Silva Dias

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense Lda,

com Gerência de João Silva

26Necrologia

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Viva Alvarelhos

Cristo é o verdadeiro e único «Príncipe da paz». O seu nascimento é openhor da paz messiânica, tal como fora anunciada pelos profetas. Esta paznão vem dos homens, mas de Deus; é o dom messiânico por excelência. (BentoXVI, Africae Munus nº99)

Aos meus amigos e irmãos leitores do Noticias da TrofaDentro da quadra festiva do Natal do Senhor que deve ser sempre novidade, como

fonte de vida nova a eterna, quero desejar-vos as maiores bênçãos de Deus na ale-gria, fé, saúde e paz, que nos une e nos lança no testemunho de Cristo no mundo.

Desejo mais uma vez fazer-vos participantes da minha vida com mais um episódiomissionário vivido por mim recentemente.

Esta manhã, como cada dia, fui caminhar logo cedo. Tenho encontrado muitasvezes uma criança que vem cedo para a escola. Sempre me diz ou bom dia ou boatarde. Ás vezes diz boa tarde mesmo sendo de manhã. A confusão temporal vem dapreocupação de falar em português e para o padre. Trazia os cadernos e uma garrafade água e, sozinho, caminhava devagar até á escola. Num destes dias vinha mesmocom o ranho a cair pelo nariz, mas mesmo assim, com o sobe e desce do ranho nonariz, sempre me saúda: “Bom dia padre”. E sempre o faz com alegria, pois cada vezque o realiza é uma conquista para ele. Hoje encheu-se de coragem e acrescentou:“Tenho um lápis novo”. E mostrou-mo. Não estava ainda afiado. Disse-lhe que erabonito e precisava de ser afiado. Se o desejasse, ao chegar junto da escola, podia ira casa do padre que eu o afiava. Aceitou com alegria. Quando chegou à casa dopadre encheu-se de novo de coragem e disse-me: “tens uma casa muito rica e boni-ta. Quando crescer também quero ser assim como tu: ter um cinto, sapatos e óculoscom um relógio”. Dei-lhe os parabéns e disse-lhe que, crescendo, vai ter muitas ou-tras coisas. Fui buscar a afia. Chamei-o e afiei-lhe o lápis. Depois dei-lhe a afia. Eleestava muito ocupado com os cadernos, o lápis e a garrafa da água nas mãos. Aíacrescentou: “tenho aqui o meu dinheiro”. “Afinal? perguntei eu, e para quê?” “Para omeu lanche”, concluiu. Tirou a moeda e tinha um metical para comprar uma bajia. Abajia é um pouco de feijão moído e frito. Todas as outras crianças que estavam comele ficaram admiradas pela amizade que tinha com o padre e correram para juntodele. Não sei o nome da criança. Encontra-se na primeira classe o que significa quetem apenas 7 anos. É o futuro deste país que todos os dias, e em dois turnos, rodeiaa Igreja e a casa paroquial frequentando a escola primária. Á noite são os jovens e osadultos que, nas mesmas salas, tentam fazer os anos escolares da secundária.Assim estamos sempre rodeados de gente, pelo menos ao longo do ano escolar.

Eis-nos pois no Natal.Aqui, no meio de tanto calor físico, com tantos sinais natalícios diferentes daí,

mas também interessantes, se vive o Natal do Senhor e nosso.Desejo-vos as maiores graças de Deus para esta quadra festiva e que tudo seja

por Ele abençoado ao longo do novo ano 2012 Vosso irmão no Senhor, na Missão em Ribaué, Moçambique, P. Alberto Vieira

Uma decisão que decreta a morte anunciada de Alvarelhos é uma decisão levianae precipitada que poderá conduzir a posterior inusitado arrependimento dosalvarelhenses.

O poder autárquico em Alvarelhos apoia a dita reforma administrativa. Desta nadasabe em concreto porque o livro “negro” apenas traça meros objetivos e pretensõesde forma genérica, tirando a parte em que divide o território nacional a régua, esqua-dro e compasso. O poder em Alvarelhos, composto por PSD e PS aceita e concordacom a “morte” de Alvarelhos, com o fim da sua existência enquanto realidade política,administrativa, histórica, social e cultural. Alguns autarcas e outros cidadãosalvarelhenses partem da ideia de que Alvarelhos continua, com ou sem o nome, epassa a integrar as freguesias vizinhas, Muro e Guidões. Dizer-se isto é enganar opovo, é propalar falsidades. Não estamos perante a criação de um concelho. Não.Nem Alvarelhos vai ser centro de alguma coisa. A imposição troikiana é de se extin-guirem as freguesias pela criação de uma nova. E não se fie o poder local alvarelhenseque será o centro dessa nova freguesia pelo facto de se encontrar no centro geográ-fico. Existem razões que podem levar a opções contrárias, como a maior proximida-de aos centros de decisão, melhores acessibilidades, criação de novos centros,etc…Ao aceitar a reforma administrativa imposta pelas Troikas o poder em Alvarelhosestá a ditar o final da freguesia, o fim da sua identidade e do seu património, pois oque constitui o património senão a sua área política e administrativa, a sua popula-ção, o seu nome. Ao aceitar a extinção de Alvarelhos, o poder autárquico risca-a domapa por vontade própria. Os alvarelhenses estarão de acordo?

E aqui partimos para uma segunda ideia. O que se pretendeu da mencionadaassembleia foi uma pretensa resposta positiva à interrogação anteriormente levanta-da. Nessa assembleia estariam 50, 60 pessoas. Alvarelhos tem 2 678 cidadãos ins-critos no seu recenseamento. A amostra foi muito fraca. Para além da encenação terassentado num pressuposto absolutamente errado, acima identificado, aquelaassembleia não foi representativa do pensamento dos alvarelhenses. Por exemplo,em Guidões, essa dúvida não existe. No abaixo-assinado que corre toda a freguesia,sabe-se que o número de assinaturas já caminha e aproxima-se do milhar, sendo queGuidões conta com 1 555 eleitores, tendo sido quase ínfimo o número de pessoasque se mostraram indiferentes ou recusaram assinar. Contam-se pelos dedos deuma só mão. Em Alvarelhos subsiste a dúvida. E é em casos como o de Alvarelhosque se justifica um debate muito mais alargado, mas com verdade e sem subterfúgi-os. Quem sabe se não é em casos como estes que se justificaria um referendo local.

Por fim, uma última ideia, que os representantes do poder local em Alvarelhosnem sequer equacionaram. Que vantagens advêm para os alvarelhenses concretizan-do-se a pretendida reforma administrativa? Pois é, aí também nada disseram. Apenasafirmações vagas. A divisão administrativa já é muita antiga e é necessária uma divi-são nova. Afirmar-se isto só assim, como fizeram, é fútil. Só se deve proceder areformas para fazer crescer a qualidade de vida das pessoas. Caso contrário dispen-sa-se. Ora, Alvarelhos, com o poder local democrático tal como existe, desenvolveu-se e tem respondido positivamente aos anseios e necessidades do seu povo. Conse-guirão os habitantes da nova freguesia que substituirá Alvarelhos manter este nível seproceder a reforma administrativa da Troika? Provavelmente não. Pela redução dosmeios, dos recursos e pelas dimensões da nova freguesia a ser criada, o povo ficarápior servido e consequentemente, mais pobre.

A reforma administrativa pretendida pelas Troikas não passará, porque o povo nãodeixará que isso aconteça. A espantosa manifestação do “Movimento FreguesiasSempre” do passado dia 20 de novembro no Porto, o movimento contra a extinção defreguesias que cresce e se alarga de norte a sul, de leste a oeste em todo o país, amonumental vaia que transfigurou o rosto do ministro Miguel Relvas no congresso daANAFRE, são expressões claras de resistência do nosso povo e dos autarcas àimposição, e são a garantia da exigência do cumprimento da democracia.

Alvarelhos é uma terra antiquíssima. Como disse um amigo meu em determinadomomento, Alvarelhos já existia há centenas de anos, quando muitos dos países quecompõem a Troika foram criados. Da duplamente milenar “ Avobriga ? “ dos povosGalaicos, melhorada por romanos, habitada por suevos e godos, vistoriada por mouros,até à cristianizada e igualmente milenar terra de Alvarelhos de D. Dinis aos nossosdias, existe uma colossal crónica por descobrir, mas também uma história grande apreservar, que exige honra, dignidade e respeito.

Viva Alvarelhos.

Guidões, 15 de Dezembro de 2011.

Natal 2011

Sempre vivos os sons divinos do Natal voando colados ao fumo branco do lar,com a mensagem do calor familiarrecheada com amor e solidariedade,a chegar a todos os recantos da comunidadeao toque do arauto da paz universal.O tenebroso sinistro troar dos canhões,seja um monstro a fazer parte da históriae a bandeira do amor seja o símbolo da vitóriaiçada pelos homens de boa vontade, - assinalando os nobres valores da liberdadea flutuar nas mentes de eternas gerações.Ò homem… acorda a tua inteligência,p’ra construção duma sociedade mais perfeita,que traga bons frutos duma fértil colheita,herança que gerações vindouras irão desfrutarjunto com o eco divino da palavra amarditado pela nobreza de valores da consciência.Vozes anónimas lutam por um idealsem presas vítimas de ferozes predadores,pasto fácil de gorazes caçadores,surdos aos sons divinos do Natal!!

M.R.Silva (Trofa) - Natal de 2011

Natal

Opinião 27

Mensagem de Natal Pe. Alberto

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www.onoticiasdatrofa.pt 22 de dezembro de 2011

Danças e Cantares celebrou o 26º aniversárioPatrícia PereiraA. Costa

A direção aproveitou omomento de festa e fez umbalanço destes 26 anos, con-siderando ter mais aspetospositivos do que negativos.

Foi na presença de compo-nentes, sócios e familiares, queo Grupo Danças e Cantares deSantiago de Bougado, comemo-rou o seu 26º aniversário.Manuela Moreira, presidente doDanças e Cantares, considerouque a época anterior correu bem,com “algumas deslocações bas-tante interessantes”, salientandoo quadro de etnografia realizadoesta época. O trabalho do vinhofoi o tema escolhido para estequadro, que decorreu num cam-po em Cedões, propriedade deduas diretoras do grupo, que lhesofereceram o vinho. “Começa-mos no campo, desde a poda, osulfatar e o vindimar. Falta-nosagora completar em termos deadega, porque não conseguimosuma à altura, com todas as ca-racterísticas necessárias. Não ti-vemos tempo para procurar por-

que o vinho também amadureceumuito rápido”, afirmou ManuelaMoreira, salientando que estaserá uma tarefa para terminar napróxima época.

A presidente desta associa-ção fez ainda um balanço bas-tante positivo destes 26 anos,frisando como um momentomarcante a comemoração dos25 anos. A par desta data tãoimportante, estão também assaídas ao estrangeiro, “o que nãoquer dizer que as saídas cá emPortugal não sejam interessan-tes, porque são muito, mas achoque todas as saídas que temosfeito ao estrangeiro, são um êxi-to e muito gratificantes. Os pró-prios componentes, o facto deirem fora, torna-os mais solidári-os, unem-se mais” disse Ma-nuela Moreira.

Questionada sobre a repre-sentação de Santiago deBougado, a presidente afirma queos dois grupos da terra deBougado, Etnográfico e Dançase Cantares, “levam longe e commuita seriedade a cultura e aetnografia de Santiago deBougado”, sublinhando que oque precisam neste momento é

de “ajudas, que infelizmente nãohá muitas em termos de subsí-dios”.

Para a próxima época têmtrês convites para ir ao estran-geiro, mas por questões financei-ras, não sabem se poderão acei-tar. “E é com muita pena nossaque não vai ser viável. Se nós ti-véssemos ajudas, quer fosse dacâmara, da junta ou de particu-

lares da freguesia seria bom. Cla-ro que as três estão fora de ques-tão, mas pelo menos uma” gos-tavam de ir. “E uma saída ao es-trangeiro não fica propriamenteeconómica em termos dedeslocação. Já não falo em alo-jamento, porque normalmenteeles é que nos dão, mas a pró-pria viagem em si é muitodispendiosa”, concluiu Manuela

Moreira.Aproveitou ainda o momento

para agradecer ao NT “todo oapoio” que lhes tem sido dado.

Estas comemorações come-çaram com uma missa ao meiodia, na Igreja Matriz de Santiagode Bougado. De seguida, foramcantar as Boas Festas ao Páro-co Armindo Gomes, terminandocom um almoço convívio na sede.

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Grupo cantou as Boas Festas ao pároco de Santiago de Bougado