edição 26 - petrobras em ações - n° 01/2008

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DESTAQUES Petrobras em Ações Relacionamento com Investidores • Ano VII • nº 26 Petrobras em Ações Sexta empresa de energia do mundo A Petrobras subiu do 11º para o sexto lugar no ranking da consultoria PFC Energy 50, que lista as maiores empresas de petróleo do mundo, com base nos valores de mercado no final de 2007. A companhia aparece à frente de empresas como BP e Total. A PFC Energy é uma consultoria de energia com atuação junto a empresas e governos em todo o mundo há mais de 20 anos (ranking disponível em www.pfcenergy.com). Concluída emissão em Global Notes A Petrobras, por intermédio de sua subsidiária Petrobras International Finance Company (PIFCo), concluiu uma emissão, reabrindo o título do tipo Global Notes no mercado internacional de capitais com vencimento em 01/03/2018, no formato de dívida sênior não subordinada, sem garantia (unsecured), no valor de US$ 750 milhões. Esta reabertura constituirá uma emissão única e fungível com o US$ 1 bilhão lançado em 01/11/2007. No total, haverá US$ 1 bilhão e 750 milhões em títulos da emissão com vencimento em 01/03/2018, o que representa o menor custo histórico de uma companhia brasileira no mercado de dívida em dólares. Pagamento de antecipação de juros sobre capital próprio Em 23/01/08, a Petrobras pagou a primeira parcela da antecipação dos juros sobre o capital próprio aos detentores de ações ordinárias ou preferenciais, na data-base 17/08/07, com valor total bruto de R$ 0,5034 por ação. O pagamento da segunda parcela ocorreu no dia 31/03/08 aos detentores de ações ordinárias ou preferenciais na data-base 05/10/07, com valor total bruto de R$ 0,5130 por ação. É preciso observar as retenções de Imposto de Renda, exceto aos acionistas que se incluem nas categorias imunes ou isentos. Recorde em geração de energia A Petrobras registrou em fevereiro de 2008 novo recorde de geração de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN). Foi produzido um total de 4.040 MW em usinas a gás natural, óleo diesel e óleo combustível, contra a marca de 2.900 MW em novembro de 2007. Contribuíram para o resultado a entrada em operação do gasoduto Cabiúnas (RJ)–Vitória (ES), o uso de unidades mais eficientes e a diminuição no consumo interno da companhia. Mais de dois milhões de barris por dia PÁG. 3 Sucesso exploratório no pré-sal PÁG. 3 Referência entre as petroleiras PÁG. 4 Petrobras é a maior empresa em valor de mercado na América Latina A divulgação dos resultados do quarto trimestre e do exercício de 2007 da Petrobras revelou um novo recorde: ela é a maior empresa de valor de mercado na América Latina – R$ 430 bilhões (aproximadamente US$ 243 bilhões). Esse valor repre- senta um crescimento de 87% em relação a 2006. Dois motivos foram os principais responsáveis para alcançar essa marca: as descobertas de novas fronteiras exploratórias (áreas de Tupi e Júpiter, na região denominada pré-sal, na Bacia de Santos), que podem colocar o Brasil como um dos principais países produtores de petróleo, e o crescimento dos investimen- tos previstos no Planejamento Estratégico da companhia, principalmente no desen- volvimento da produção. Isso fez com que o retorno total aos acionistas também fosse recorde na história recente da Petrobras: 83,9% aos acionistas (PETR4) e 131,4% aos detento- res de ADRs (PBR), considerando o reinves- timento dos dividendos recebidos. As ações preferenciais da compa- nhia superaram pelo quarto ano consecutivo o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. No caso dos recibos ordinários, 2007 foi o quinto ano seguido em que esses papéis superaram o Amex Oil , benchmark do setor. Nos Estados Unidos, a valori- zação das ações da Petrobras, comerciali- zadas na Bolsa de Nova York (Nyse), tam- bém foi expressiva. Esses resultados demonstram o êxito do Plano de Investimen- tos da companhia e criam perspectivas positivas para 2008. A conjuga- ção do planejamento feito com os investimentos em curso contribuirá para garantir o crescimento futuro e sustentável da Petrobras. Sede da Petrobras

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Page 1: Edição 26 - Petrobras em Ações - n° 01/2008

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STA

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Petrobras em Ações

Relacionamento com Investidores • Ano VII • nº 26

Petrobras em AçõesSexta empresa de energia do mundo■ A Petrobras subiu do 11º para o sexto lugar

no ranking da consultoria PFC Energy 50, que lista

as maiores empresas de petróleo do mundo, com

base nos valores de mercado no final de 2007.

A companhia aparece à frente de empresas como BP

e Total. A PFC Energy é uma consultoria de energia

com atuação junto a empresas e governos em todo

o mundo há mais de 20 anos (ranking disponível em

www.pfcenergy.com).

Concluída emissão em Global Notes■ A Petrobras, por intermédio de sua subsidiária

Petrobras International Finance Company (PIFCo),

concluiu uma emissão, reabrindo o título do tipo

Global Notes no mercado internacional de capitais

com vencimento em 01/03/2018, no formato de

dívida sênior não subordinada, sem garantia

(unsecured), no valor de US$ 750 milhões. Esta

reabertura constituirá uma emissão única e fungível

com o US$ 1 bilhão lançado em 01/11/2007. No total,

haverá US$ 1 bilhão e 750 milhões em títulos da

emissão com vencimento em 01/03/2018, o que

representa o menor custo histórico de uma companhia

brasileira no mercado de dívida em dólares.

Pagamento de antecipação dejuros sobre capital próprio■ Em 23/01/08, a Petrobras pagou a primeira

parcela da antecipação dos juros sobre o capital

próprio aos detentores de ações ordinárias ou

preferenciais, na data-base 17/08/07, com valor total

bruto de R$ 0,5034 por ação. O pagamento da

segunda parcela ocorreu no dia 31/03/08 aos

detentores de ações ordinárias ou preferenciais na

data-base 05/10/07, com valor total bruto de

R$ 0,5130 por ação. É preciso observar as retenções

de Imposto de Renda, exceto aos acionistas que se

incluem nas categorias imunes ou isentos.

Recorde em geração de energia■ A Petrobras registrou em fevereiro de 2008 novo

recorde de geração de energia elétrica para o Sistema

Interligado Nacional (SIN). Foi produzido um total

de 4.040 MW em usinas a gás natural, óleo diesel e

óleo combustível, contra a marca de 2.900 MW

em novembro de 2007. Contribuíram para o resultado

a entrada em operação do gasoduto Cabiúnas

(RJ)–Vitória (ES), o uso de unidades mais eficientes e

a diminuição no consumo interno da companhia.

Mais de dois

milhões de

barris por dia

PÁG. 3

Sucesso

exploratório no

pré-sal

PÁG. 3

Referência

entre as

petroleiras

PÁG. 4

Petrobras é a maior empresa em valor de

mercado na América Latina

A divulgação dos resultados do quarto trimestre e do exercício de2007 da Petrobras revelou um novo recorde: ela é a maiorempresa de valor de mercado na América Latina

– R$ 430 bilhões (aproximadamente US$ 243 bilhões). Esse valor repre-senta um crescimento de 87% em relação a 2006.

Dois motivos foram os principais responsáveis para alcançar essamarca: as descobertas de novas fronteirasexploratórias (áreas de Tupi e Júpiter, naregião denominada pré-sal, na Bacia deSantos), que podem colocar o Brasil comoum dos principais países produtores depetróleo, e o crescimento dos investimen-tos previstos no Planejamento Estratégicoda companhia, principalmente no desen-volvimento da produção.

Isso fez com que o retorno total aosacionistas também fosse recorde nahistória recente da Petrobras: 83,9% aosacionistas (PETR4) e 131,4% aos detento-res de ADRs (PBR), considerando o reinves-timento dos dividendos recebidos. Asações preferenciais da compa-nhia superaram pelo quarto anoconsecutivo o índice Ibovespa, daBolsa de Valores de São Paulo – Bovespa.No caso dos recibos ordinários, 2007 foi oquinto ano seguido em que esses papéissuperaram o Amex Oil, benchmarkdo setor. Nos Estados Unidos, a valori-zação das ações da Petrobras, comerciali-zadas na Bolsa de Nova York (Nyse), tam-bém foi expressiva.

Esses resultados demonstram o êxito do Plano de Investimen-tos da companhia e criam perspectivas positivas para 2008. A conjuga-ção do planejamento feito com os investimentos em curso contribuirápara garantir o crescimento futuro e sustentável da Petrobras.

Sede da Petrobras

Page 2: Edição 26 - Petrobras em Ações - n° 01/2008

10 Anos 5 Anos 1 Ano

144,9%

314,3%

33,1

445,1% 457,0

64,5

840,8

481,5

78,6

-100%

0%

100%

200%

300%

400%

500%

600%

700%

800%

900%

* Como deflator foi utilizado o IGP-DI

■ Ibovespa

■ Petrobras PN

■ Petrobras ON

467% (Ibovespa)

695% (Petrobras ON)

662% (Petrobras PN)

LU

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IVA

Variação Nominal das Ações Dados Econômico-Financeiros

Variação Real Acumulada*

Omelhor desempenho das ven-das nos mercados interno eexterno impulsionou a receita

operacional líquida (8% maior queem 2006). O lucro líquido consolida-do anual foi afetado pela valorizaçãodo real, por custos com importação depetróleo e derivados e gastos extraor-dinários com pessoal (plano de pensãoPetros). A capacidade de geração ope-racional de caixa (EBITDA) manteve-seestável em 2007. O montante total deinvestimentos atingiu o valor deR$ 45,3 bilhões em 2007, comacréscimo de 34% em relação a 2006.

A produção média de óleo e gástambém se manteve estável em relação a2006, pois quatro dos cinco grandesprojetos de produção previstos para2007 começaram a operar somente nofinal do ano, quando foi alcançadonovo recorde diário de produçãode óleo no Brasil – 2 milhões e 238barris. Cinco novas unidades que devementrar em operação em 2008 vão contri-buir para o crescimento da produção.

Em relação a 2006, o preço médiode realização dos derivados apresentou

incremento de 1%. Já a produção totalde derivados aumentou 8%. No país, oaumento foi de 2% na comparação entre2007 e 2006. No âmbito internacional,houve, em 2007, significativo incremen-to tanto da produção como da capaci-dade instalada em função da aquisiçãoda Refinaria de Pasadena, nos EUA.

O volume de vendas no mercadointerno cresceu 3% em 2007. As ope-rações offshore e da refinaria nos EUAimpulsionaram o volume de vendasinternacionais no último ano,que apresentou aumento de17% em relação a 2006, compen-sando a exclusão de operações naVenezuela e das refinarias na Bolívia. Asexportações de petróleo e derivadosapresentaram aumento de 5% e 7%respectivamente. Em termos financei-ros, o saldo foi positivo em US$73 milhões em 2007.

Os custos de extração cresceram 5% em reais (sem participação gover-namental) na comparação 2007/2006e 17% em dólar. No âmbito externo, o lifting cost elevou-se 24% em 2007.O custo unitário do refino no país, em

dólar, aumentou 24%. Descontados osefeitos da apreciação do real em 10%, o custo do refino em reais aumentou13%. Na esfera internacional, o custode refino aumentou 71% na compara-ção 2007/2006, devido à inclusão darefinaria nos EUA.

A dívida de curto prazo diminuiu31%, e o endividamento total, 15%.Mesmo com a redução das disponibili-dades em 53%, a geração de caixaoperacional (EBITDA) permite liquidar adívida total em nove meses e o endivi-damento líquido em seis meses. O anode 2007 foi marcado por expres-sivas valorizações das ações daPetrobras tanto no Brasil quantonos EUA.

A contribuição econômica fechou2007 em patamar de relativa esta-bilidade em relação a 2006. As partici-pações governamentais no país diminuí-ram 7% no mesmo período comparado,refletindo a apreciação de 10% do real eaplicação de alíquota de ParticipaçãoEspecial menor, decorrente da menorprodução devido ao declínio natural dosprincipais campos produtores.

Em R$ Milhões 2007 2006 Variação (%)

Vendas brutas 218.254 205.403 6

Vendas líquidas 170.578 158.239 8

Lucro bruto 66.180 63.305 5

Lucro operacional * 40.591 42.237 -4

Lucro líquido 21.512 25.919 -17

Lucro líquido por ação (R$) 4,90 5,91 -17

Geração de caixa operacional 41.897 43.659 -4

Ebitda 50.275 50.864 -1

Valor de mercado (controladora) 429.923 230.372 87

Total de investimentos 45.285 33.686 34

Endividamento líquido 26.670 18.776 42

Estrutura de capital (capital de terceiros

líquido / passivo total líquido) 48% 47% 1 pp

* Antes das receitas e despesas financeiras e da equivalência patrimonial.

Em mil barris de óleo equivalente/dia 2007 2006 Variação (%)

Produção total de petróleo, LGN e

gás natural 2.301 2.297 –

Produção total de derivados 2.046 1.892 8

Exportação líquida de petróleo e derivados 77 93 (17)

Capacidade de utilização das refinarias

– no Brasil 90% 89% 1 pp

Capacidade de utilização das refinarias

– no exterior 85% \81% 4 pp

Participação do óleo nacional na

carga processada 78% 80% -2 pp

Resultados Operacionais

Dez

-02

Mar

-03

Jun-

03

Set-

03

Dez

-03

Mar

-04

Jun-

04

Set-

04

Dez

-04

Mar

-05

Jun-

05

Set-

05

Dez

-05

Mar

-06

Jun-

06

Set-

06

Dez

-06

Mar

-07

Jun

-07

Set-

o7

Dez

-o7

80

180

280

380

480

580

680

780

880

Resultados do quarto trimestre de 2007

Page 3: Edição 26 - Petrobras em Ações - n° 01/2008

Após a descoberta da área de Tupi, na Bacia deSantos, que passou a constituir uma das maisimportantes províncias petrolíferas do mundo, a

Petrobras anuncia outra importante descoberta:uma grande jazida de gás natural e condensadona área denominada Júpiter, na mesma bacia. Issoreforça o potencial da região denominada pré-sal, na quala companhia tem participação em 13 blocos em faseexploratória.

O poço pioneiro está a uma profundidade final de5.252 metros, localizado a 290 km da costa do Rio deJaneiro e a 37 km da área do Tupi, em profundidaded’água de 2.187 metros. A área é explorada em consórciopela Petrobras (80% – operadora) e Galp Energia (20%),de Portugal.

Além disso, o consórcio comprovou a ocorrência deuma jazida de óleo leve em outra área da Bacia deSantos, também na região do pré-sal. O poço está locali-zado a 280 km da costa de São Paulo, em lâmina d'águade 2.234 metros, e a profundidade a partir do leito mari-nho é de 5.350 metros. Continuam os investimentos e ati-vidades necessários à verificação das dimensões das novasjazidas e das características dos reservatórios.

PR

OD

ÃO

RE

CO

RD

E

Sucesso exploratório no pré-sal

Petrobras alcança produção de 2 milhões de barris/dia no Brasil

APetrobras registrou em dezem-bro mais um recorde diáriode produção de petróleo no

Brasil. Foram 2 milhões e 238 barris,marca alcançada por poucos paísesprodutores de petróleo no mundo. O recorde foi resultado do aumentoprogressivo da produção nos últimosanos e representa mais um passodecisivo para a sustentabilidade daauto-suficiência brasileira nessa área.

Para alcançar este feito, somenteem 2007 cinco novas plataformasentraram em operação. Quandoalcançarem o pico de produção, elasacrescentarão 590 mil barris de óleo àcapacidade instalada. O recorde ante-rior foi alcançado em outubro de2006, com 1 milhão 912 mil barris.

O ritmo de entrada de novos sis-temas de produção no portfólio dacompanhia crescerá em 2008, com oinício das operações de cinco novasplataformas. Uma delas será a P-51,a primeira plataforma inteira-mente construída no Brasil.

Embora mais de 80% do petróleoproduzido pela Petrobras no Brasilvenham dos campos marítimos, aprodução terrestre também desem-penhou papel importante no recorde

diário alcançadopela companhia. A média doscampos terres-tres tem oscila-do em torno de230 mil barrisde petróleo pordia.

Esse volumeda produção ter-restre vem sendomantido ao lon-go dos últimosanos, graças a novas tecnologias quea Petrobras vem desenvolvendo paraaumentar a vida útil de campos jámaduros. Além disso, a Companhiaprevê o crescimento da produção ter-restre nos próximos anos.

Oconsórcio formado pela Petrobras (35,15%), Repsol (41%– operadora) e Burlington Resources (23,85%) realizou

uma descoberta de gás no Peru em poço exploratório naprovíncia de Cuzco. Os primeiros testes de produção, em anda-mento, registraram vazão de 1 milhão de metroscúbicos de gás e 198 metros cúbicos de condensados por dia.

A estrutura descoberta possui extensão superior a 22 quilô-metros e aproximadamente 115 metros de reservatórios líqui-dos de gás e condensados. Ainda que os dados disponíveis nãopermitam definir com exatidão os recursos do descobrimento,as dimensões da estrutura permitem acomodar volumes decerca de 2 TCF (56 bilhões de metros cúbicos). A nova jazidadescoberta está próxima aos blocos 58 e 110, onde a Petrobraspossui atividades exploratórias com 100% de participação.

Descoberta no Peru

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Page 4: Edição 26 - Petrobras em Ações - n° 01/2008

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Informativo publicado pela Gerência de Relacionamento com Investidores da Petrobras • Gerente executivo: Theodore Helms • Editor e jornalista responsável: Cláudio Paula(RJ-21059-JP) • Redação: Orlando Gonçalves Jr. • Colaboração: Ana Paula Carvalho e Fábio Rocha • Contato: Suporte ao Acionista Tels.: (21) 3224-1540/4914 e

0800 282 1540 • Fax: (21) 2262-3678 • Endereço: Av. República do Chile, 65 / Sala 2202-B • Centro – Rio de Janeiro – RJ – 20031-912 • E-mail: [email protected] • Projeto

gráfico e diagramação: Estúdio Matiz

Visite nosso site www.petrobras.com.br/ri

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APetrobras aprovou a criação de umaempresa com a Mitsui e a Camargo

Correa para a construção de um alcooldutoentre Senador Canedo (GO) e Paulínia (SP).O projeto inclui ainda um segundo trechoque interligará a Hidrovia Tietê-Paraná ao Terminal de Paulínia. A iniciativa é partedo Corredor de Exportação de Etanol, queabrangerá Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

A capacidade de escoamento no troncoprincipal do alcoolduto será de até 12 milhões de m3 de etanol/ano. A Petrobrascolocará essa estrutura à disposição domercado, sob a forma de um serviço detransporte, possibilitando a chegada eficientedo etanol aos portos para exportação.

APetrobras tem como meta evitar a emissão de 21,3 milhões de toneladas

de CO2 entre 2007-2012. A companhia quer alcançar níveis de excelência

na redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), contribuindo para a

sustentabilidade dos negócios e a mitigação das mudanças climáticas.

Projeções indicam que o setor de transportes será o maior consumidor

mundial de petróleo no período 2005-2025 e a substituição parcial dos

combustíveis fósseis pelos chamados biocombustíveis, como o biodiesel,

é fundamental para a redução das emissões. A Petrobras tem investido no

desenvolvimento do biodiesel e acredita

que em futuro próximo sua

participação no setor de transportes

aumentará.

Atualmente, legislações de vários

países determinam a mistura dos

biocombustíveis ao combustível fóssil.

No Brasil, 2% de biodiesel são

misturados ao diesel. Esse percentual

aumentará para 5% em 2013.

Biocombustíveis reduzem emissões de CO2

Urucu – Amazônia

Parceria para logística

em etanol

A mais sustentável entre

as petroleiras

A Petrobras foi reconhecida empesquisa da Management &

Excellence (M&E) como a petroleiramais sustentável do mundo. Os crité-rios para o ranking levaram em conta aadequação a diversos padrões inter-nacionais. A M&E é uma consultoriaespanhola especializada em avaliaçãoorganizacional e uma das instituiçõesmais respeitadas pelo mercado deinvestidores e pela mídia nos EstadosUnidos, Europa e América Latina.

Esse resultado demonstra o reco-nhecimento do compromisso da com-panhia com as questões de governan-ça, ética, transparência, responsabili-dade social e ambiental, e relaciona-mento com investidores e demaispartes interessadas.

IniciativasNesse contexto de sustentabilidade, aPetrobras aumentou o investimentoem processos que permitem melhorara ecoeficiência de suas operações. Em2007, foi investido R$ 1,7 bilhão (em2006, foi R$ 1,3 bilhão) na redução deemissões de gases poluentes, gestão deconsumo de água e energia, e outros.

Em outra frente, a companhia, pormeio do Centro de Excelência Ambien-tal da Amazônia (Ceap), do Ibama e doGoverno do Pará, assinaram protocolode intenções para um trabalho integra-do de gestão do conhecimento daregião amazônica na área socioam-biental. Em 2008, o Ceap investirá cer-ca de R$ 60 milhões na Amazônia, eaté 2012 o montante de recursos devechegar a R$ 120 milhões.

Novo combustíveladitivado

A Petrobras lançou o combustíveladitivado Add Cleaner, um novoproduto destinado ao segmento

industrial para ser utilizado na geração de energia, por meio

da queima no processo detransformação (fornos e caldeiras).

Ele apresenta maior eficiência eaumenta a vida útil do sistema

de combustão. Permite reduzir otempo de paradas para

manutenção e limpeza deequipamentos e o período entre

estas manutenções. Também é umcombustível mais limpo eproporciona importantes

benefícios ambientais.

Petrobras no Fórum Econômico Mundial

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e o diretorFinanceiro e de Relações com Investidores, Almir Barbassa, participaram do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O evento reuniu líderes empresariais e governamentais de todo o mundo, além de representantes da sociedade civil, para discutir os desafios para

o desenvolvimento mundial.Um dos principais compromissos da Petrobras em Davos foi o

Energy Summit, que recebeu dirigentes de algumas das maiores petrolíferasinternacionais e governantes dos principais países produtores e consumidores

de petróleo. Durante o evento, os executivos da companhia realizaram reuniões de trabalho para discutir temas relevantes do setor.

Urucu, Amazônia