edição 22491 - 17 de abril de 2015

32
4 “VOCÊ JAMAIS SERÁ LIVRE SEM UMA IMPRENSA LIVRE.” — VENELOUIS XAVIER PEREIRA 97 71809 304002 51 ISSN1809-3043 NESTA EDIÇÃO 32 páginas ON-LINE www.oestadoce.com.br ASSISTA AOS VÍDEOS DA TV O ESTADO twitter @oestadoce facebook jornaloestado ESPORTES16 CBF ADMITE VOLTA DO MATA-MATA CEARÁ14 GOVERNO ENTREGA CE-138 ARTE17 ALLEN E AMY FORA DE CANNES NACIONAL6 JOÃO VACCARI CRITICA PRISÃO POLÍTICA4 CONVÊNIOS: AL LIBERA R$ 172 MI Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015 l Edição N o 22.491 l Fundado em 24 de setembro de 1936 l 78 Anos R$ 2,00 MUNDO12 ITÁLIA QUER APOIO DA UE FOTO NAYANA MELO Após três meses da última elevação, Caixa volta a subir, em 0,3 ponto percentual, taxas de juros para financiamento de imóveis residenciais Condição é que seja provada a participação da presidente nas chamadas “pedaladas fiscais” Seguindo na linha ado- tada depois das últimas manifestações de rua e após o Datafolha apontar apoio de quase dois terços da po- pulação a um processo de impeachment, o presiden- te nacional do PSDB, Aé- cio Neves, afirmou, nesta quinta-feira (16) que a sigla irá fazer o pedido de impe- dimento de Dilma Rousseff caso se comprove a parti- cipação dela nas chamadas “pedaladas fiscais”. O TCU diz que houve crime por parte da equipe econômi- ca. POLÍTICA5 HORIZONTE: Assassinos pegam mais de 100 anos Diego Gonçalves e Rony Oliveira roubaram, estupraram e mataram, a sangue frio, três jovens em Horizonte. Crime chocou o Ceará pela barbarida- de empregada na ação. CEARÁ14 PT tem dificuldade para escolher substituto de João Vaccari Juro da casa própria sobe pela 2 a vez no ano Promulgada emenda sobre comércio virtual Emenda corrige uma distorção tributária que permitia o recolhimento de todo o ICMS pelo estado de origem da mercadoria. ECONOMIA11 A Caixa Econômica Federal, que detém 70% do crédito imobiliário no País, anunciou um novo aumento na taxa de ju- ros para financiamentos imobiliários feitos com recursos da poupança. Essa é a segunda alta promovida pela institui- ção neste ano; a primei- ra aconteceu em janeiro. Reajuste é reflexo do au- mento da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,75% ao ano. O re- ajuste é válido para con- tratos feitos pelo Sistema Financeiro Habitacional. ECONOMIA10 ESQUEMA DE FRAUDE EM SEGURO FERNANDO HUGO PEDE CPI PARA INVESTIGAR DPVAT POLÍTICA, 4 CEARÁ À FRENTE DO SÃO PAULO ALVINEGRO TEM 9 o MAIOR PÚBLICO NA TEMPORADA ESPORTES, 15 PSDB JÁ ADMITE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA CRIMES CONTRA A VIDA JULGADOS II SEMANA NACIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI TERMINA HOJE GERAL, 13 O Estado cria página especial para blogueiros Com entrevista da autora do blog “Equilíbrio Sempre”, o jornal abre, todas as sextas-feiras, uma página no caderno Arte+Agenda para mostrar o trabalho dos blogueiros cea- renses. ARTE20 ESTRELAS Carlinha Fernandes FOTO DIVULGAÇÃO Partido tem encontrado dificuldade para escolher alguém que aceite assumir o posto. PT emitiu nota para anunciar pedido de afastamento de Vaccari e prestar solidariedade ao tesoureiro. NACIONAL6 AVENIDA BEZERRA DE MENEZES Primeira etapa do Corredor Expresso de Fortaleza, exclusivo para cir- culação de ônibus, na Avenida Bezerra de Menezes, começa a operar no sábado. Expectativa é de que 131.000 passageiros/dia sejam beneficiados e o tempo de viagem seja reduzido em pelo menos 40%. GERAL7 CORREDOR EXPRESSO DE ÔNIBUS Faixa exclusiva para ônibus tem extensão de 8,2 km e embarque no canteiro central da via Venceu e avançou Em um jogo difícil de se ver, no Castelão, o Fortaleza venceu o River por 2 a 1 e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil, onde enfrentará o Coritiba. Tinga e Lú- cio Maranhão marcaram para o Tricolor. ÚLTIMAS8 FOTO NAYANA MELO

Upload: jornal-o-estado-ceara

Post on 21-Jul-2016

260 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

Jornal O Estado (Ceará)

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

4“VOCÊ JAMAIS SERÁ LIVRE SEM UMA IMPRENSA LIVRE.” — VENELOUIS XAVIER PEREIRA

97 71809 304002 51

ISSN 1809-3043

NESTA EDIÇÃO32 páginas

ON-LINE www.oestadoce.com.brASSISTA AOS VÍDEOSDA TV O ESTADO

twitter @oestadocefacebook jornaloestado

ESPORTES16CBF ADMITE VOLTADO MATA-MATA

CEARÁ14GOVERNOENTREGA CE-138

ARTE17ALLEN E AMYFORA DE CANNES

NACIONAL6JOÃO VACCARICRITICA PRISÃO

POLÍTICA4CONVÊNIOS: AL LIBERA R$ 172 MI

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015 l Edição No 22.491 l Fundado em 24 de setembro de 1936 l 78 Anos R$ 2,00

MUNDO12ITÁLIA QUERAPOIO DA UE

FOTO NAYANA MELO

Após três meses da última elevação, Caixa volta a subir, em 0,3 ponto percentual, taxas de juros para fi nanciamento de imóveis residenciais

Condição é que seja provada a participação dapresidente nas chamadas “pedaladas fi scais”

Seguindo na linha ado-tada depois das últimas manifestações de rua e após o Datafolha apontar apoio de quase dois terços da po-pulação a um processo de impeachment, o presiden-te nacional do PSDB, Aé-cio Neves, a� rmou, nesta

quinta-feira (16) que a sigla irá fazer o pedido de impe-dimento de Dilma Rousse� caso se comprove a parti-cipação dela nas chamadas “pedaladas � scais”. O TCU diz que houve crime por parte da equipe econômi-ca. POLÍTICA5

HORIZONTE:Assassinospegam maisde 100 anos

Diego Gonçalves e Rony Oliveira roubaram, estupraram e mataram, a sangue frio, três jovens em Horizonte. Crime chocou o Ceará pela barbarida-de empregada na ação. CEARÁ14

PT tem difi culdadepara escolhersubstituto deJoão Vaccari

Juro da casa própriasobe pela 2a vez no ano

Promulgada emendasobre comércio virtualEmenda corrige uma distorção tributária quepermitia o recolhimento de todo o ICMS peloestado de origem da mercadoria. ECONOMIA11

A Caixa Econômica Federal, que detém 70% do crédito imobiliário no País, anunciou um novo aumento na taxa de ju-ros para � nanciamentos imobiliários feitos com recursos da poupança. Essa é a segunda alta promovida pela institui-

ção neste ano; a primei-ra aconteceu em janeiro. Reajuste é re� exo do au-mento da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,75% ao ano. O re-ajuste é válido para con-tratos feitos pelo Sistema Financeiro Habitacional. ECONOMIA10

ESQUEMA DEFRAUDE EM SEGUROFERNANDO HUGOPEDE CPI PARAINVESTIGAR DPVATPOLÍTICA, 4

CEARÁ À FRENTEDO SÃO PAULOALVINEGRO TEM9o MAIOR PÚBLICONA TEMPORADAESPORTES, 15

PSDB JÁ ADMITEIMPEACHMENT DAPRESIDENTE DILMA

CRIMES CONTRAA VIDA JULGADOSII SEMANA NACIONALDO TRIBUNAL DO JÚRI TERMINA HOJEGERAL, 13

O Estadocria páginaespecial parablogueiros

Com entrevista da autora do blog “Equilíbrio Sempre”, o jornal abre, todas as sextas-feiras, uma página no caderno Arte+Agenda para mostrar o trabalho dos blogueiros cea-renses. ARTE20

ESTRELAS

Carlinha Fernandes

FOTO DIVULGAÇÃO

Partido tem encontrado di� culdade para escolher alguém que aceite assumir o posto. PT emitiu nota para anunciar pedido de afastamento de Vaccari e prestar solidariedade ao tesoureiro. NACIONAL6

AVENIDA BEZERRA DE MENEZES

Primeira etapa do Corredor Expresso de Fortaleza, exclusivo para cir-culação de ônibus, na Avenida Bezerra de Menezes, começa a operar no sábado. Expectativa é de que 131.000 passageiros/dia sejam bene� ciados e o tempo de viagem seja reduzido em pelo menos 40%. GERAL7

CORREDOR EXPRESSO DE ÔNIBUSFaixa exclusiva para ônibus tem extensão de 8,2 km e embarque no canteiro central da via

Venceu e avançou Em um jogo difícil de se ver, no Castelão, o Fortaleza venceu o River por 2 a 1 e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil, onde enfrentará o Coritiba. Tinga e Lú-cio Maranhão marcaram para o Tricolor. ÚLTIMAS8

FOTO NAYANA MELO

Page 2: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

OPINIÃO

PESIDENTE Wanda Palhano SUPERINTENDENTE Ricardo Augusto Palhano Xavier 3033.7501 DIRETORA

FINANCEIRA Soraya Palhano 3033.7512 - DIRETORA

INSTITUCIONAL Solange Palhano 3033.7502 - DIRETORA DE

MARKETING Rebeca Férrer Xavier Guimarães de Andrade 3033.7508 EDITOR-GERAL Carlos Alberto Alencar 3033.7506 Telefones (Redação): 3033.7504, 3033.7505, 3033.7507 e 3033.7510 l Comercial: 3033.7513 e 3033.7519 FAX: 3454.1034 l Assinatura: 3033.7509 l O Estado Online: 3033.7516 l e--mail: [email protected]. br l Redação e Oficinas: Rua Barão de Aracati, 1320 — Aldeota, Fortaleza, Ceará. Cep: 60.115-08 l

Somos assinantes da agência Folha. O Estado não se responsabiliza pelo conteúdo das matérias,

artigos e colunas assinados. PABX: (85) 3033.7500

Fundado em 24 de setembro de 1936 por José Martins Rodrigues

Venelouis Xavier Pereira (1964 -1996)

CHARGE

DEMÉTRIO ANDRADE

JORNALISTA

MAURO BENEVIDES

JORNALISTA

PROFESSOR TEODORO

DEP. ESTADUAL

JOSÉ G. MONTEIRO

ADVOGADO

Page 3: Edição 22491 - 17 de abril de 2015
Page 4: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

POLÍTICA

Fernando Hugo pede CPI para investigar fraudes no DPVATParlamentar afirma que vai coletar assinaturas para garantir a investigação do suposto esquema de fraude

Àgua A Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Ceará, para acompanhar as obras hídricas do Estado, como a Transposição de Águas do Rio São Francisco e o Cinturão das Águas, será oficializada no início de maio com a escolha dos seus membros.

4 Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015 O ESTADO

Volver a 68Miami e Cidade do Panamá – 25 graus - Quando vivíamos

os anos de chumbo da ditadura brasileira, em pleno 1968, e outras ditaduras matavam e barbarizavam no continente, Douglas e Waiss, uma das mais criativas duplas de composi-tores dos Estados Unidos, deu de presente para abrir na faixa um,o ultimo disco de Louis Armstrong,uma letra cujo títu-lo é What a Wonderful World. Diz o original: I see trees of green, red roses too; I see them bloom for me and you; And I think to myself what a wonderful world; I see skies of blue and clouds of white; The bright blessed day, the dark sacred night; And I think to myself what a wonderful world; The colors of the rainbow so pretty in the sky; Are also on the faces of people going by; I see friends shaking hands saying how do you do; They’re really saying I love you; I hear babies crying, I watch them grow; They’ll learn much more than I’ll never know; And I think to myself what a wonderful world; Yes I think to myself what a wonderful world. Como você vê, eu grifei as duas frases da música que me parecem mais expressivas desde 1968 até hoje. Ouso traduzir a meu modo, no meu inglês aprendido com o Professor Soares,nos ban-cos do saudoso Colégio Sobralense: “Eu vejo amigos aper-tando as mãos, dizendo: “Como você vai?” Eles estão real-mente dizendo: “Eu te amo”. Seria esta a frase pra traduzir o aperto de mãos de Barack Obama com Raul Castro, aqui na Cidade do Panamá?

Indicações A história tá no mundo; o PMDB vai indicar um novo nome pra presidência do Banco do Nordeste. Diz que tem o perfil jovem,mas o nome é segredo de estado.

Assunto do dia Está em todos os jornais, telejornais, rádios e mídias norte-americanas o tal aperto de mão entre Obama e Raul Castro. Tem outro assunto, não.

Pernas ao mar...Meio que liberado das missões na Prefeitura de Fortaleza, Gaudêncio Lucena juntou umas mudas de roupas, duas bermudas e um par de japonesas e pegou um navio.

Al mare Gaudêncio embarcou em Miami na segunda feira e pretende ficar 10 dias de boreste a bombordo do Caribe, com direito a Triangulo

das Bermudas.

Falar nisso...Nós os nostálgicos do charme dos grande voos, exultamos com o simples gesto da TAM-A perde malas, em voltar a servir vinho e uísque a bordo em copos de vidro.

E mais... Os talheres em metal também voltaram e em alguns voos internacionais os vinhos são chilenos e as comidinhas lembram, de longe mas lembram, os pratos das saudosas Varig e Transbrasil.

Meu Deus! O corte no orçamento no Itamaraty alcançou o representante na OEA, ministro Breno Costa. Embora tenha participado das negociações preliminares, ele não foi à Cúpula das Américas, no Panamá. Não tinha dinheiro pra passagem.

Mais informações de Macário Batista: e-mail: [email protected]

macariobatista.blogspot.com

Frase. Gratidão é a maior medida do caráter de uma pessoa. — Moeda de paz que funciona..

Vovó Hillary A sra. Clinton só tem um 46% de aprovação de seu nome para disputar as eleições presidenciais ano que vem. Nova Iorque dá a Hillary 56% dos eleitores no partido dela. E Obama faz gosto. Marqueteiro que for inteligente vem pra cá ver a campanha. Investimento em aprendizagem.

FOTO DIVULGAÇÃO

FOTO MÁXIMO MOURA/ALCE

O deputado Fernando Hugo (SD) pediu, ontem, na Assembleia Legislativa, a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar fraudes no seguro DPVAT, que trata de indenizações por aciden-tes de trânsito.

O parlamentar alertou so-bre a ação de quadrilhas que fraudam o seguro, principal-mente no interior do Ceará. Hugo ressaltou ainda que as fraudes servem de alerta para a população entender que não há a necessidade de procurar agenciadores e intermediá-rios para receber o DPVAT.

“Esse golpe do DPVAT é um problema seríssimo. Há quem faça ronda de moto procurando acidentes para poder se aproveitar da situa-ção”, disse, frisando que ad-vogados, contadores e médi-cos participam de esquema que rouba as indenizações.

O parlamentar lembrou ainda a prisão de oito crimi-nosos em Itapipoca, em fe-vereiro deste ano. Segundo o parlamentar, em março, o Ministério Público do Estado (MPCE) denunciou criminal-mente 13 pessoas envolvidas em esquema que fraudava o seguro nos municípios de Ita-pipoca, Amontada, Urubure-tama, Tururu e Trairi.

“Estelionatos, falsificação documental e outros docu-mentos frutos dessa quadri-lha, levam a infelicitados que são acidentados e que ao en-trar em hospital ou mesmo ao serem atendidos em ruas, avenidas ou estradadas, na

hora da dor, esses bandidos chegam e põem o DPVAT não à disposição dos aciden-tados, mas dos bolsos das quadrilha”, denunciou Fer-nando Hugo.

O deputado disse esperar que os demais parlamentares que estão na titularidade do mandato, ofertem um texto para que se instaure uma CPI na Casa, conforme foi feita

em 1998, que foi extrema-mente positiva na revelação de nomes da quadrilha.

Apoio

A reclamação de Fernan-do Hugo recebeu apoio de outros parlamentares. O deputado Moisés Braz (PT) reforçou o sentimento de in-dignação, apontando a falta de humanidade das pessoas que cometem esses crimes. “Devemos garantir o direito sagrado de quem se acidenta, estimulando que busquem conhecimento e não corram mais esses riscos”, salientou.

Também em aparte, o de-putado Leonardo Pinheiro (PSD) lamentou “que o di-reito a algo tão importante como o DPVAT, que auxilia pessoas em momentos tão di-fíceis, acabe sendo alvo des-sas quadrilhas, prejudicando o acesso a esse benefício”.

Na hora da dor, esses

bandidos chegam e põem o DPVAT não à disposição dos acidentados, mas dos bolsos das quadrilha. Fernando Hugo, deputado estadual

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença de Instalação da Execução do Projeto de Drenagem, Terraplenagem e Pavimentação das ruas Maranguape, Guararema e as ruas SDO 01, 02 E 03, integrantes do elenco de obras do Programa de Drenagem Urbana – DRENURB, no Granja Lisboa, Município de Fortaleza, Estado do Ceará.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua Três Marias, s/nº (esquina com a Rua Monsenhor Sabino Feijão), no bairro Bom Jardim, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado na Avenida Zezé Diogo, s/nº (ao final da Rua Nezita Pereira), no bairro Cais do Porto, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua Giselda Cysne, s/nº, no bairro Cidade 2.000, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua 103, s/nº (esquina com Avenida Canal), no bairro Conjunto Esperança, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua F, s/nº (ao final da Rua Socorro Gomes), no bairro Guajeru, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado na Rua Jóquei Clube, s/nº (esquina com a Rua Professor Heribaldo Costa), no bairro Henrique Jorge, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua F, s/nº (esquina com a Rua B – Conjunto José Euclides Ferreira Gomes), no bairro Jangurussu, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado à Rua Paulo Freire, s/nº (esquina com a Rua Dom Hélder Câmara), no bairro Lagoa Redonda, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Licença Prévia (LP) do Projeto de Construção do Centro de Educação Infantil (CEI), localizado na Rua Osório Correa, s/nº (esquina com a Rua das Cerejeiras), no bairro Parque Presidente Vargas, Município de Fortaleza, Estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licenciamento Ambiental na SEUMA.

Fortaleza-CE, 15 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

Hugo diz que advogados, contadores e médicos estão envolvidos

AL libera R$ 172 mi para convênios

Mesmo sob protestos da bancada de oposição, os de-putados da base governis-ta fizeram valer a maioria na Assembleia Legislativa do Ceará e aprovaram, na manhã de ontem, um re-direcionamento de R$ 172 milhões para convênios en-tre o governo do Estado e as instituições. De acordo com a mensagem assinada pelo governador Camilo Santana (PT), os recursos serão em-pregados para programas sociais diversos. No texto, por exemplo, estão previstos R$ 11,2 milhões para ações de “promoção da Juventude” e R$ 38 milhões para “pro-moção e proteção dos Direi-tos Humanos”. A deputada Fernanda Pessoa (PR) ten-tou mudar os convênios do Estado com entidades por contratos, mas sua emenda foi reprovada com 25 votos contra e 12 favoráveis. Ca-pitão Wagner (PR), por sua vez, criticou a falta de especi-ficação na matéria. “Não es-pecifica se a pessoa jurídica tem fins lucrativos. O grande problema da mensagem é que deixou aberta a possibilidade de convênios com entidades com fins lucrativos”, disse.

Evandro Leitão (PDT), líder do Governo na Casa, ressaltou que o projeto traz controle e critérios técnicos para as contratações, enca-minhando voto contrário à emenda de Fernanda Pessoa. “Caso aprovássemos a emen-da, estaríamos engessando o Estado no que concerne em algumas campanhas impor-tantes”, disse, afirmando que isso ajudará no andamento de projeto prioritários para o governo, voltados a promo-ção da juventude e geração de emprego e renda.

Page 5: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

POLÍTICAPlano Diretor A Câmara Municipal realiza hoje audiência pública para discutir o projeto de lei que trata da delimitação da Zona de Preservação Ambiental (ZPA1) Faixa de Preservação dos Recursos Hídrico. A matéria altera a lei que trata do Plano Diretor de Fortaleza.

5O ESTADO Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cid Gomes embarca para EUA, mas não confirma trabalho no BID

O ex-governador Cid Go-mes (Pros) embarca hoje para os Estados Unidos, acom-panhado da família. Fontes ouvidas pelo jornal O Esta-do confirmaram a viagem, porém deixaram claro que se trata somente de uma via-gem de descanso. A expec-tativa, nos bastidores, era de que Cid retomasse o antigo desejo de trabalhar no Banco Interamericano (BID).

Antes de deixar o gover-no no final do ano passado, o ex-ministro chegou pedir

licença para organizar a mu-dança, mas voltou atrás para aceitar o pedido da presiden-te Dilma Rousseff – assumir o Ministério da Educação. À época, o ex-governador disse que trabalhar no BID seria uma oportunidade de apren-der e poder divulgar as expe-riências realizadas na gestão estadual.

Nos mês passado, Cid Gomes entregou seu cargo a Dilma Rousseff, após se en-volver em polêmica na Câ-mara Federal por chamar

deputados de ‘achacadores’. Desde então, o ex-governa-dor mantem-se longe dos ho-

lofotes e tem evitado apari-ções públicas, sobretudo, em eventos com cunho político.

Seguindo na linha adota-da depois das últimas ma-nifestações de rua e após o Datafolha apontar apoio de quase dois terços da popula-ção a um processo de impe-achment, o presidente nacio-nal do PSDB, Aécio Neves, afirmou, ontem, que a sigla irá fazer o pedido de impe-dimento de Dilma Rousseff caso se comprove a parti-cipação dela nas chamadas “pedaladas fiscais”. “Preci-samos averiguar agora quais foram os responsáveis por essa fraude. O TCU afirma que houve crime pela equipe econômica. Temos que ver se esse crime se limita à equipe econômica ou vai além dela. Vamos ter a responsabilida-de e a prudência para tomar qualquer decisão, mas vamos ter a coragem. Se considerar-mos que houve cometimento de crime de responsabili-dade, nós vamos agir como determina a Constituição”, afirmou o tucano. Nesta quarta-feira (15), o Tribunal de Contas da União aprovou de forma unânime relatório que considera crime de res-ponsabilidade as manobras fiscais (“pedaladas”) feitas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para re-duzir artificialmente o deficit

do governo em 2013 e 2014. Quatorze autoridades terão que se explicar ao tribunal, entre elas o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.

Também ontem, o gover-nador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou que nada impede que a opo-sição discuta a apresentação de um eventual pedido de impeachment da presidente. Ele ponderou, contudo, que é necessário aguardar o rit-mo de investigações da Ope-

ração Lava Jato e que, neste momento, o foco da oposição ao governo federal deve ser o processo de apuração.

“Nada impede que se dis-cuta. Eu já votei favorável ao impeachment. Era deputado federal quando houve o im-peachment do ex-presidente Fernando Collor. Mas acho que, neste momento, o que se quer é que a investigação seja feita de maneira ampla e pro-funda”, afirmou. O governa-dor observou que o processo

de investigação está em seu início e que ainda podem aparecer fatos novos.

“Nós estamos iniciando um processo investigatório. A sociedade deseja uma in-vestigação profunda, justa, clara e que se faça justiça. Pode ser até que apareçam fatos novos, mas acho que devemos agora nos concen-trar no processo investigati-vo”, ressaltou.

Em um tom acima de Aécio, os líderes DEM e do PSDB no Senado defenderam a abertura de processo de im-peachment em consequência da “pedalada fiscal”. Ronaldo Caiado (DEM-GO) disse que o fato comprova que houve crime de responsabilidade por parte do governo fede-ral, e da presidente, o que ca-racteriza um elemento forte para o impeachment de Dil-ma. “Está claro exatamente o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que incide sobre a presidente a condição de prática de cri-me de responsabilidade. E ao praticar crime de responsa-bilidade, a lei prevê perda do cargo”, disse.

Aécio Neves endurece discurso conta a presidente Dilma

Um duelo destrutivoNum momento em que mais necessitamos unir todas as

forças para tentar conter o mar de fraudes e tramóias que pode até levar o país ao naufrágio político, moral e econô-mico, uma disputa capaz de aumentar as preocupações dos brasileiros, que já são muitas: uma perigosa polêmica entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal sobre atribui-ções de ambas no combate à corrupção. No dia 03/12.2014, já o D. O. da União publicava a sanção da presidente Dilma à Lei 13.047, que autoriza Delegados da PF a exercerem fun-ção de natureza jurídica, e policial. No momento, tramita a PEC – 412/09, tornando a Polícia Federal uma instituição autônoma. Foi o suficiente para o Ministério Público reagir através de longas e indignadas Notas contra as duas maté-rias. Segundo uma delas, dar autonomia à Polícia Federal é um “despautério”. Vai além, a manifestação de revolta do MPF, ao afirmar que “não há democracia com um braço ar-mado autônomo e independente”. Se a PF ganhar esses pri-vilégios, alega o MP, além de incentivar a autonomia para outras instituições, vai impedir investigações pela Receita Federal, CGU e outros órgãos. Ontem, na sede da Associa-ção dos Delegados da Polícia Federal, em Fortaleza, dirigen-tes da Associação Brasileira de Policiais Federais, debateram o problema. E o tema central, no poderia ser outro: a PF só pode ganhar a guerra contra a corrupção se tiver autonomia para tal. A indagação da sociedade é: por que os dois, em vez de duelarem por atribuições, não unem suas forças contra inimigo tão poderoso que é a corrupção generalizada?

Condições Para o presidente da CMF, Salmito Filho, se a PMF tem dificuldades para otimizar os terminais de ônibus, os empresários do setor têm condições de sobra para isso.

A propósito... Salmito preocupa os seus amigos e eleitores, ele declarar que poderá deixar a política para permanecer apenas professor. Mas a política precisa de políticos decentes.

Absurdo Na AL, o deputado Heitor Férrer (PDT), “desencava” mais um escândalo a ser esclarecido: a existência de servidores do TCE que faturam mais de R$ 30 mil!...

Destravando Em boas mãos, a SEMA, com o ex-deputado Bruno, apresentou ao MPF estudo completo sobre o formato definitivo do Parque do Cocó, travado há décadas.

É pouco, mas... O governador Camilo não tem só aborrecimentos. Agora mesmo, sabe que o estado terá

R$ 400 milhões do pré-sal. Não cobre os estragos da “refinaria”, mas é uma boa ajuda.

Sem novidade A deputada Luizianne (PT), não atendeu ao apelo do governador Camilo para debater interesses do Ceará com a bancada federal. Se foi por rancor, é imperdoável.

Abandono “Não quero uma só palavra em defesa do Vaccari”. Foi o que “decretou” a presidente Dilma a todos os ministros e palacianos, sobre a prisão do ex-tesoureiro do partido.

Defenestração Chaga a Fortaleza o “Fora Cunha!”, movimento que se espalha país a fora, visando à defenestração do todo poderoso “petroleiro” presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Ganância... pelo valioso Fundo Partidário do DEM, é o que leva o PTB a querer a fusão com essa sigla. O que se sabe é que em quase todos os estados, os dois são inimigos mortais.

Mais informações de Fernando Maia: e-mail: [email protected]

blogdofernandomaia.zip.net

Sensatez No nosso programa na Assunção AM, o advogado criminalista Ernando Uchôa Sobrinho, fez declarações de grande sensatez e equilíbrio. Para ele, por exemplo, a terceirização “não é de todo ruim, desde que não venha a querer driblar a legislação trabalhista”.

FOTO BETH DREHER

DIVULGAÇÃO

“Se matamos uma única pessoa, somos condenados como criminosos. Se matamos milhões de homens numa guerra, somos celebrados como heróis”. Charles Chaplin, gênio da comédia no cinema (1889-1977).

PSDB pedirá impeachment da presidente DilmaSigla irá fazer o pedido de impedimento de Dilma caso se comprove a participação dela nas chamadas “pedaladas fiscais” dos bancos públicos

AVISOA Secretaria Municipal de Infraestrutura – SEINF torna público que requereu à Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente – SEUMA a Autodeclaração do Projeto de Construção do ECOPONTO – 519, integrante do elenco de obras do Programa de Drenagem Urbana – DRENURB, Bairro Dunas, Município de Fortaleza, Estado do Ceará.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Samuel Antônio Silva DiasSECRETÁRIO DA SEINF

AVISO DE JULGAMENTO FINALPROCESSO: CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 003/2015. ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMS. OBJETO: A PRESENTE LICITAÇÃO TEM COMO OBJETO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A CONSTRUÇÃO DE 04 (QUATRO) CENTROS DE ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL – CAPS AD III, LOCALIZADOS NOS BAIRROS CIDADE 2000, CRISTO REDENTOR, MESSEJANA E BOM SUCESSO, E DE 03 (TRÊS) UNIDADES DE ACOLHIMENTO – UA, LOCALIZADAS NOS BAIRROS DENDÊ E BOM SUCESSO, NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES CONTIDAS NESTE EDITAL E SEUS ANEXOS. TIPO DE LICITAÇÃO: MENOR PREÇO POR LOTE. REGIME DE EXECUÇÃO: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO. A Presidente da COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE/CPL torna público, para conhecimento dos licitantes e demais interessados que, no presente processo: CLASSIFICA A EMPRESA: LOTE I – 1º LUGAR: AMP ENGENHARIA LTDA., com o valor de R$ 2.666.093,45 (dois milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, noventa e três reais e quarenta e cinco centavos). Maiores informações encontram-se à disposição em sua sede, situada na Rua do Rosário, 77, Centro – Ed. Comte. Vital Rolim – Sobreloja e Terraço – Fortaleza-CE ou através do telefone: (85) 3452-3477 | CPL.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Geovânia Sabino Machado

PRESIDENTE DA CPL

AVISO DE CONVOCAÇÃOPROCESSO: PREGÃO ELETRÔNICO Nº 057/2015. ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMS. OBJETO: CONSTITUI OBJETO DESTA LICITAÇÃO O REGISTRO DE PREÇOS, PARA FUTURAS E EVENTUAIS AQUISIÇÕES DE MEDICAMENTOS PARA ATENDER ÀS NECESSIDADES DOS PACIENTES PROVENIENTES DE MANDADO JUDICIAL III, PELO PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS PREVISTOS NO ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA DESTE EDITAL. DO TIPO: MENOR PREÇO. DA FORMA DE FORNECIMENTO: PARCELADA. A Pregoeira da CENTRAL DE LICITAÇÕES DA PREFEITURA DE FORTALEZA – CLFOR torna público, para conhecimento dos licitantes e demais interessados, que do dia 17 de abril de 2015 a 05 de maio de 2015, até as 9h (horário de Brasília), estará recebendo as Propostas de Preços referentes a este Pregão, no Endereço Eletrônico www.licitacoes-e.com.br. A Abertura das Propostas acontecerá no dia 05 de maio de 2015, às 9h (horário de Brasília) e o início da Sessão de Disputa de Lances ocorrerá a partir das 14h do dia 05 de maio de 2015 (horário de Brasília). O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados, para consulta e aquisição, na Central de Licitações | Rua do Rosário, 77, Centro – Ed. Comte. Vital Rolim – Sobreloja e Terraço – Fortaleza-CE, no E-compras: http://compras.fortaleza.ce.gov.br/publico/index.asp, assim como no Portal de Licitações do TCM-CE: http://www.tcm.ce.gov.br/licitacoes/. Maiores informações pelo telefone: (85) 3452-3477 | CLFOR.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Raylse Rafaelle Jerônimo Lima

PREGOEIRA DA CLFOR

AVISO DE CONVOCAÇÃOPROCESSO: PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2015. ORIGEM: GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA – GMF. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA(S) ESPECIALIZADA(S) PARA PRESTAÇÃO, SOB DEMANDA, DE SERVIÇOS DE EVENTOS, POR OCASIÃO DE COMEMORAÇÕES, INAUGURAÇÕES, SOLENIDADES, DATAS COMEMORATIVAS DE INTERESSE PÚBLICO DA GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA, SEMINÁRIOS, PALESTRAS, TREINAMENTOS E EVENTOS EM GERAL, COM O FORNECIMENTO DE INFRAESTRUTURA, APOIO LOGÍSTICO E ALIMENTAÇÃO, DURANTE O PERÍODO DE 12 (DOZE) MESES, DE ACORDO COM AS ESPECIFICAÇÕES E QUANTITATIVOS PREVISTOS NO ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA DESTE EDITAL. DO TIPO: MENOR PREÇO. DA FORMA DE FORNECIMENTO: EXECUÇÃO INDIRETA POR DEMANDA. A Pregoeira da CENTRAL DE LICITAÇÕES DA PREFEITURA DE FORTALEZA – CLFOR torna público, para conhecimento dos licitantes e demais interessados, que, para o Credenciamento, os Envelopes contendo as Propostas de Preços e Documentação de Habilitação serão recebidos no dia 04 de maio de 2015, no horário compreendido entre 13h30 e 13h45 (horário local), na Central de Licitações | Rua do Rosário, 77, Centro – Ed. Comte. Vital Rolim – Sobreloja e Terraço – Fortaleza-CE, e iniciada a Abertura dos Envelopes de Propostas de Preços no dia 04 de maio de 2015, às 13h45 (horário local). O edital, na íntegra, encontra-se à disposição dos interessados, para consulta e aquisição, na Central de Licitações | Rua do Rosário, 77, Centro – Ed. Comte. Vital Rolim – Sobreloja e Terraço – Fortaleza-CE, no E-compras: http://compras.fortaleza.ce.gov.br/publico/index.asp, assim como no Portal de Licitações do TCM-CE: http://www.tcm.ce.gov.br/licitacoes/. Maiores informações pelo telefone: (85) 3452-3477 | CLFOR.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Alays Andrade Madeira Barros

PREGOEIRA DA CLFOR

AVISO DE RESULTADO DE JULGAMENTO FINALPROCESSO: TOMADA DE PREÇOS Nº 002/2015. ORIGEM: SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA – SEINF. OBJETO: A PRESENTE LICITAÇÃO TEM COMO OBJETO A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA A REFORMA DE 04 (QUATRO) PISCINAS, SENDO 03 (TRÊS) LOCALIZADAS NO CENTRO SOCIAL URBANO – CSU DO JOSÉ WALTER E 01 (UMA) LOCALIZADA NO CENTRO SOCIAL URBANO – CSU DO PICI, NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, CONFORME ESPECIFICADO NOS ANEXOS DESTE EDITAL. TIPO DE LICITAÇÃO: MENOR PREÇO GLOBAL. REGIME DE EXECUÇÃO: EMPREITADA POR PREÇO UNITÁRIO. A Presidente da COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÕES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA-CE/CPL torna público, para conhecimento dos licitantes e demais interessados, que no presente processo: CLASSIFICA A EMPRESA: - 1º LUGAR: CIPAL – CONSTRUÇÕES, INCORPORAÇÕES, PARTICIPAÇÕES E ADMINISTRAÇÃO LTDA., com o valor de R$ 729.999,15 (setecentos e vinte e nove mil, novecentos e noventa e nove reais e quinze centavos). Maiores informações encontram-se à disposição em sua sede situada na Rua do Rosário, 77, Centro – Ed. Comte. Vital Rolim – Sobreloja e Terraço – Fortaleza-CE ou através do telefone: (85) 3452-3477 | CPL.

Fortaleza-CE, 16 de abril de 2015Geovânia Sabino Machado

PRESIDENTE DA CPL

Page 6: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

NACIONALPetrobras Ministros do STF criticaram, ontem, a disputa de poder entre as cúpulas do Ministério Público Federal e da Polícia Federal sobre os rumos das investigações de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

6 Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015 O ESTADO

Preso nesta quarta-feira, 15, na Operação Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto disse a um de seus advogados que está “contrariado” e “inconfor-mado” com sua prisão. “Ele vinha respondendo [às acu-sações] em liberdade e não praticou nenhuma conduta inconveniente nesse período.

Pelo contrário, sempre cola-borou e esteve à disposição da Justiça”, disse o advoga-do Elias Mattar Assad, que visitou Vaccari na manhã de ontem. Segundo o defensor, apesar disso, o ex-tesoureiro, suspeito de ser um dos ope-radores do desvio de verbas na Petrobras, está “calmo e tranquilo”. Vaccari disse es-tar dividindo a cela com ou-tra pessoa (não detalhou com quem) e pediu roupas e itens de higiene pessoal, como es-cova de dentes. Segundo o advogado Luiz Flávio Bor-ges D’Urso, Vaccari preten-de demonstrar, por meio de documentos e declarações do Imposto de Renda, que seu patrimônio e de sua família é compatível com suas ativida-des – esse foi um dos motivos que fundamentaram a prisão. “Essa prisão não tem funda-mentos jurídicos, e é injusta”, afirmou D’Urso à Folha. “An-tes que seja demonstrada a origem dos recursos, funda-menta-se a prisão. Tudo tem origem lícita, foi declarado e isso vai ser demonstrado.”

Vaccari nega envolvimen-to com o esquema de corrup-ção na Petrobras, e diz que não foi beneficiário de recur-sos ilegais.

Vaccari está inconformado com sua prisão

Após quatro horas de dis-cussões, a reunião da Comis-são Executiva do PT termi-nou, ontem, em São Paulo, sem definir um substituto para João Vaccari Neto à frente da tesouraria do par-tido. Vaccari foi preso nesta quarta-feira, 15, pela Polícia Federal em novo desdobra-mento da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. O PT emitiu nota para anun-ciar seu pedido de afasta-mento do cargo e prestar “so-lidariedade” ao tesoureiro.

Desde a noite de quarta, a cúpula do PT especula no-mes que podem substituir Vaccari. No entanto, tem encontrado dificuldade para escolher alguém que aceite

assumir o posto. O presi-dente nacional do PT, Rui Falcão, deseja que o novo te-soureiro seja da CNB (Cons-truindo um Novo Brasil), tendência majoritária da si-gla, da qual ele não faz parte.

Uma reunião da CNB co-meçou logo após o fim do encontro da Comissão Exe-cutiva e espera-se que um nome seja sugerido a Falcão para ser apresentado hoje ao Diretório Nacional do PT, onde será chancelado e oficializado. De acordo com Carlos Henrique Árabe, se-cretário nacional de forma-ção política do PT, sua cor-rente, Mensagem ao Partido, espera que o novo tesoureiro concorde em não receber doações de empresas pri-

vadas. Além disso, afirmou que a Mensagem apresen-tará ao Diretório Nacional, nesta sexta, proposta para criar uma comissão para ou-vir todos os petistas citados na Lava Jato.

Integrantes da corrente sugerirão ainda que os pe-tistas que tiverem cargos partidários – e estejam na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot – sejam afastados dessas fun-ções. O senador Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado e integrante da Co-missão Executiva, é o único nessa condição. “A preocu-pação de todos é que o novo tesoureiro tenha perfil capaz de responder a esse momen-to difícil”, disse Árabe.

PT tem dificuldade para escolher substituto de Vaccari

Cartório Ossian Araripe - MAJOR FACUNDO 673-(85)32319974. Torno público que se encontram em meu cartório para protesto os seguintes títulos da data de 17/04/2015 até 17/04/2015 os quais poderão ser pagos até o dia: 23/04/2015:

DT APRES NRO DO DOC ACEITE MOTIVO APONTAM. TIPO DE TITULO VALOR PORTADOR (APRESENTANTE) DEVEDOR (SACADO) DOC DEVEDOR10/04/15 30614007888 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.433,19 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL A2 FACTORING LIMITADA - ME CNPJ 02.182.774/0001-0610/04/15 30614008035 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 3.043,45 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL AASPUB - ASSOCIACAO ASSISTENCIAL DOS SER CNPJ 03.752.460/0001-6410/04/15 30614008043 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.320,35 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL ANAINA ROCHA DA SILVA CNPJ 03.825.165/0001-9009/04/15 00000000092 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 355,40 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - AG PCA DO FERREIRA ANTONIA CIEDY HONORIO DA SILVA CPF 013.907.463-56 07/04/15 09074353220 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 760,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO ANTONIO BENICIO CARDOZO CPF 247.875.903-91 09/04/15 00001300/C NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 3.450,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO C H DO C SOARES ME CNPJ 21.645.283/0001-0708/04/15 1860T/01 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 331,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO COLETA BRASIL SERVICOS LTDA ME CNPJ 09.120.009/0001-0009/04/15 237 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 2.100,00 BANCO SANTANDER BANESPA S/A. COMBRAP CONSTRUCOES LTDA - ME CNPJ 09.385.620/0001-6008/04/15 NP 13 45A NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 5.032,61 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO CRISTIANE DE P SILVA - ME CNPJ 08.254.566/0001-5110/04/15 PED 82652 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 457,00 BANCO ITAU S.A. D A RERIGERACAO SERVICOS CNPJ 20.273.337/0001-8009/04/15 9784-3 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.104,65 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES D F SOARES ME CNPJ 20.365.863/0001-7010/04/15 30614007870 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.433,19 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL D S T REPRESENTACOES LTDA - ME CNPJ 01.974.644/0001-4313/04/15 146677C1 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.809,29 BANCO ITAU S.A. DANIEL SILVA AGUIAR CPF 612.342.183-21 08/04/15 0322014919981-5NAO Falta de Pagamento SENTENCA JUDICIAL 1.203,55 ANTONIA EVANGELISTA DE ARAUJO DUCILIANO SANTOS DE SOUSA CPF 049.095.883-45 09/04/15 OSS5067/004 NAO Falta de Pagamento DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 253,63 SOMAUTO COM DE PECAS E ACESS LTDA EBE EMP BRASILEIRA ENERGIA E SERV LTDA CNPJ 15.435.755/0001-9610/04/15 33156 D NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 144,00 BANCO SAFRA S/A. EDGLEUMA NASCIMENTO CPF 037.451.253-12 10/04/15 009260001 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 4.290,75 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES EDITORA CELIGRAFICA FOTOLITO LTDA CNPJ 07.646.938/0001-2210/04/15 30614007770 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.204,54 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL ERNESTO ALVES DOS SANTOS - ME CNPJ 00.774.922/0001-5608/04/15 12122004 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 253,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES FRANCINEIDE NUNES CPF 377.680.853-53 01/04/15 1771 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 22.295,00 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - AG PCA DO FERREIRA FRANCISCO ERINAURO DA SILVA CPF 819.073.463-68 08/04/15 1752/30 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 3.400,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES GRAFICA E EDITORA ALIANCA LTDA CNPJ 01.929.977/0001-5008/04/15 3053-1 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 674,60 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES INFORMIL COMERCIAL LTDA CNPJ 01.148.950/0001-2008/04/15 0000069015 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.114,12 BANCO ITAU S.A. J. F. SERVICOS E PERFURACOES CNPJ 09.039.043/0001-5508/04/15 02187-3 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.414,17 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES JA SERVICOS DE MANUTENCAO CONSERVACAO E CNPJ 11.022.448/0001-2208/04/15 S000000008 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 90,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES JACKSON GONCALVES DE CARVALHO CPF 134.678.796-40 10/04/15 30614007913 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.178,32 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL JOAO BATISTA GONCALVES DO NASCIMENTO - M CNPJ 02.548.019/0001-0010/04/15 0003859152 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 1.752,41 HSBC BANK BRASIL S.A.BANCO MULTIPLO JOAO CAMELO NETO - ME CNPJ 73.513.541/0001-9723/03/15 25430/2 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 750,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES JOSEANE PINA MARTINS CPF 668.293.212-04 10/04/15 30614007908 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 3.054,63 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL JUARINA GLORIA VASCONCELOS DE GUSMAO - M CNPJ 02.423.463/0001-9109/04/15 3522-03/15 NAO Falta de Pagamento DUPLICATA DE PRESTACAO DE SERVICOS - ORIGINAL 215,00 FORT RASTREAMENTO MARIA DULCE OLIVEIRA DA SILVA CPF 007.642.043-43 09/04/15 6136/6137 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 816,66 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES MARIA MARLENE BARBOSA DA SILVA CPF 005.488.973-10 10/04/15 30614008020 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.246,85 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL MARIA SOCORRO ARAUJO MOTO PECAS CNPJ 03.623.736/0001-0410/04/15 30614007812 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 3.054,09 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL MESSINA REPRESENTACOES E CONSULTORIA LTD CNPJ 01.255.200/0001-5810/04/15 30514003007 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 2.082,50 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL MIXSERVICE SEGURANCA ELETRONICA LTDA - M CNPJ 10.272.510/0001-7108/04/15 015255/N-02 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 604,20 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO NOX COMUNICACAO VISUAL LTDA CNPJ 15.662.542/0001-0527/03/15 000141801 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 84,00 BANCO SANTANDER BANESPA S/A. PERICLES MOREIRA DE MELO CPF 076.919.804-00 09/04/15 155684/08 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 405,00 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO PRISCYLA CRUZ OLIVEIRA CPF 034.085.953-99 10/04/15 30614008030 NAO CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 1.289,02 PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL R D L SANTOS - ME CNPJ 03.715.534/0001-9208/04/15 2124 NAO DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 2.431,00 BANCO BRADESCO S.A.AG.VERDES MARES RR EMPRE CONTRUCOES E SERVICOS LTDA EPP CNPJ 18.670.446/0001-9909/04/15 021211 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 4.525,04 CAIXA ECONOMICA FEDERAL - AG PCA DO FERREIRA SAMUEL DE OLIVEIRA PEREIRA CPF 020.461.333-74 08/04/15 000029 NAO Falta de Pagamento CHEQUE 220,00 RBX RIO COMERCIO DE ROUPAS LTDA SANDRA VERONICA G SIQUEIRA CPF 196.085.513-15 08/04/15 001079 NAO Falta de Pagamento CHEQUE 274,00 RBX RIO COMERCIO DE ROUPAS LTDA SANDRA VERONICA SIQUEIRA BILHAR CPF 196.085.513-15 07/04/15 535600054002014NAO Falta de Pagamento CERTID?O DA DIVIDA ATIVA 125,40 ADVOCACIA GERAL DA UNIAO/ANATEL SERGIO HENRIQUE DE OLIVEIRA SOUZA CPF 392.343.123-68 09/04/15 14841/035 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 158,85 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO SOBRARE SERVEMAR LTDA CNPJ 29.959.475/0011-6326/02/15 3198 NAO Falta de Pagamento DUPLICATA PREST. DE SERVICOS POR INDICACAO 1.456,92 MARPE SERVICOS CONTABEIS TORRES EOLICAS DE CONCRETO CONST E PARTI CNPJ 11.812.558/0003-5007/04/15 62615 NAO DUPLICATA DE VENDA MERCANTIL POR INDICACAO 93,80 BANCO DO BRASIL S.A-AG.COMERCIAL CENTRO V R CONSTRUCOES E LOCACOES LTDA CNPJ 09.629.348/0001-17E como não tendo sido encontrados os devedores nos endereços indicados, os intimo pelo presente, na forma da lei, e por falta de pagamento, a pagarem os títulos em apreço, ou apresentarem os motivos de suas recusas. Fortaleza, 16 de Abril de 2015 - Péricles Vilar de Alencar Araripe

Partido tem encontrado dificuldade para escolher alguém que aceite assumir o posto de tesoureiro

Page 7: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

GERAL

ConvocaçãoFicam os Senhores Acionistas da Companhia Docas do Ceará convidados a comparecerem à reunião da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada às 15:00hs do dia 29.04.2015 em sua sede social, na Praça Amigos da Marinha, s/nº, Mucuripe, em Fortaleza, Estado do Ceará, a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:I - Exame e votação do Relatório de Gestão e das Demonstrações Financeiras,

relativas ao exercício de 2014.II – Destinação do resultado do exercício de 2014.III- Eleição de Membros do Conselho Fiscal e fixação da remuneração.IV- Fixação da Remuneração dos Administradores.V – Eleição de membros do Conselho de Administração

Fortaleza, 06 de março de 2015RITA DE CÁSSIA VANDANEZI MUNCK

Presidenta do Conselho de Administração

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA

Secretaria dePortos

COMPANHIA DOCAS DO CEARÁCNPJ Nº 07223.670/0001-16

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU DA 5ª REGIÃO

SUBSEÇÃO DE QUIXADÁ23º VARA

Rua José Jucá, nº 75, Centro63.900-000- fone/fax: (88) 3412.3709

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE TERCEIROS INTERESSADOS COM PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS

Edital EDI.0023.000043-1/2014PROCESSO Nº 0000236-51.2013.4.05.8105 – CLASSE 15 – AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO EXPROPRIANTE(S): DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNITEXPROPRIADO(S): LUÍS PINHEIRO LEITE, FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, FRANCISCA ALVES LOPES, FRANCISCO ALEXANDRE SOUSA BENTOO Doutor RICARDO JOSÉ BRITO BASTOS AGUIAR DE ARRUDA, Juiz Federal respondendo pela 23ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Ceará, na forma da lei, etc.FAZ SABER aos que o presente edital, com prazo de 10 (dez) dias, virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo, se processam os termos de uma Ação de Desapropriação promovida pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNIT contra LUÍS PINHEIRO LEITE, FRANCISCO FERREIRA DA SILVA, FRANCISCA ALVES LOPES, FRANCISCO ALEXANDRE SOUSA BENTO, referente à desapropriação do imóvel assim descrito: inicia-se a descrição do perímetro no vértice 01 de coordenadas E= 503216.69 e N= 9477721.81, deste ponto segue confrontando a Leste com o terreno remanescente de Loteamento Juá _ Luis Pinheiro Leite, numa extensão de 91,34m em direção ao vértice 02 de coordenada E= 503229.39 e N= 9477810.29; deste ponto segue-se confrontando ao Norte com propriedade de Loteamento Juá – Josimar Cruz Fernandes, nua extensão de 83,47m em direção ao vértice 03 com coordenadas E=503167.83 e N= 9477853.24, deste ponto segue confrontando a OESTE com o terreno remanescente de loteamento Juá I – Luis Pinheiro Leite, com extensão de 89,10m em direção ao vértice 04 com coordenadas E=503145.68 e N=9477766.93; deste ponto segue-se confrontando ao SUL com propriedade de Luis Hélio Saraiva Leão, com extensão de 84.17m em direção ao ponto inicial 01. Pelo expropriante foi ofertado a título de indenização do referido imóvel o valor de R$ 35.203,70(trinta e cinco mil duzentos e três reais e setenta centavos) O presente edital é expedido para CIÊNCIA DE TERCEIROS INTERESSADOS que têm o prazo de 10 (dez) dias, que se inicia no primeiro dia útil imediato ao de sua publicação, para apresentarem impugnação ou habilitarem direito ou crédito (art. 34, Decreto-Lei 3.365/41). A sede deste Juízo fica situada nesta cidade, na Rua José Jucá, nº 75, Centro, CEP 63.900-000, com expediente externo, de segunda a sexta-feira, de 09:00 às 18:00 horas, fone/fax (88) 3412.3709. Dado e passado nesta cidade de Quixadá, aos 08 de abril de 2014. Eu,_________, Arminda Paz Lima Neta, estagiária, o digitei. E eu,__________, Alexandre Rocha Pinheiro Bastos, Diretor de Secretaria, o subscrevo.

RICARDO JOSÉ BRITO BASTOS AGUIAR DE ARRUDAJuiz Federal respondendo pela 23ª Vara

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU DA 5ª REGIÃO

SUBSEÇÃO DE QUIXADÁ23º VARA

Rua José Jucá, nº 75, Centro63.900-000- fone/fax: (88) 3412.3709

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE TERCEIROS INTERESSADOS COM PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS

Edital EDI.0023.000006-0/2014PROCESSO Nº 0000227-89.2013.4.05.8105CLASSE 15 – AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO EXPROPRIANTE(S): DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNITEXPROPRIADO(S): ESPÓLIO DE SITÕNIO SARAIVA LEÃOO Doutor JOSÉ EDUARDO DE MELO VILAR FILHO, Juiz Federal Substituto da 23ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Ceará, na forma da lei, etc.FAZ SABER aos que o presente edital, com prazo de 10 (dez) dias, virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo, se processam os termos de uma Ação de Desapropriação promovida pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNIT contra ESPÓLIO DE SITÕNIO SARAIVA LEÃO, referente à desapropriação do imóvel assim descrito: IMÓVEL 01: inicia-se a descrição deste perímetro no vértice 01 de coordenadas E=503309.95 e N=94759308.4, deste ponto segue confrontando ao LESTE com o terreno remanescente de Espólio de Sitônio Saraiva Leão, numa extensão de 722,77m em direção ao vértice 02 com coordenadas E=502965.13 e N=9476570.53; deste ponto segue confrontando com propriedade de CFN, numa extensão de 303,48 em direção ao vértice 03, com coordenadas E=502978.05 e N=9476875.34, deste ponto segue-se confrontando ao NORTE com propriedade de espólio de Vicente Paulo Fraga, numa extensão de 62,04m em direção ao vértice 04 com coordenadas E=502925.08 e N= 9476907.35 deste ponto segue-se confrontando a OESTE com o espólio de Roberto de Queiroz Lima, com extensão de 1290,06m em direção ao vértice 05 com coordenadas E=50292508 e N=9476907.35; deste ponto segue-se confrontando ao SUL com propriedade do Espólio de Sitônio Saraiva Leão, com extensão de 259,47m em direção ao ponto inicial 01. IMÓVEL 02: inicia-se a descrição deste perímetro no vértice 01 de coordenadas E=503826.04 e N=9474800.91 deste ponto segue confrontando a LESTE com propriedade de Leopoldo Alves Correia e CFN, numa extensão de 1116.53m em direção ao vértice 02 com coordenadas E=503446.60 e N=9475850.84, deste ponto segue-se confrontando ao NORTE com o terreno remanescente de Espólio de Sintônio Saraiva Leão, numa extensão de 161.82m em direção ao vértice 03 com coordenadas E=503309.95 e N=9475938.04; deste ponto segue-se confrontando ao OESTE com propriedade de Espólio de Sintônio Saraiva Leão, com extensão de 259.24m em direção ao vértice 04 com coordenadas E=503482.27 e N=9475743.28 em direção ao vértice 05 com coordenadas E=503856.34 e N=9475302.42, deste ponto segue confrontando com propriedade de Gilberto Soares Correia, com extensão de 434.07m em direção ao vértice 06 com coordenadas E=503829.94 e N=94744868.77; deste ponto segue-se confrontando ao SUL com o terreno remanescente de Espólio de Sintônio Saraiva Leão, com extensão de 68.38m em direção ao ponto inicial 01. Pelo expropriante foi depositado a título de indenização do referido imóvel o valor de R$38.528,57 (trinta e oito mil quinhentos e vinte e oito reais e cinqüenta e sete centavos) O presente edital é expedido para CIÊNCIA DE TERCEIROS INTERESSADOS que têm o prazo de 10 (dez) dias, que se inicia no primeiro dia útil imediato ao de sua publicação, para apresentarem impugnação ou habilitarem direito ou crédito (art. 34, Decreto-Lei 3.365/41). A sede deste Juízo fica situada nesta cidade, na Rua José Jucá, nº 75, Centro, CEP 63.900-000, com expediente externo, de segunda a sexta-feira, de 09:00 às 18:00 horas, fone/fax (88) 3412.3709. Dado e passado nesta cidade de Quixadá, aos 11 de abril de 2014. Eu,_________, Renata Barbosa Machado, Estagiário(a), o digitei. E eu,__________, Alexandre Rocha Pinheiro Bastos, Diretor de Secretaria, o subscrevo.

JOSÉ EDUARDO DE MELO VILAR FIILHOJuiz Federal Substituto da 23ª Vara

PODER JUDICIÁRIOJUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU DA 5ª REGIÃO

SUBSEÇÃO DE QUIXADÁ23º VARA

Rua José Jucá, nº 75, Centro63.900-000- fone/fax: (88) 3412.3709

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE TERCEIROS INTERESSADOS COM PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS

Edital MAN.0023.000096-6/2014PROCESSO Nº 0000262-49.2013.4.05.8105 – CLASSE 15 – AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO EXPROPRIANTE(S): DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNITEXPROPRIADO(S): EMPRESA JUNCO AGROPECUARIA S/AO Doutor Ricardo José Brito Bastos Aguiar de Arruda, Juiz Federal respondendo pela 23ª Vara da Seção Judiciária do Estado do Ceará, na forma da lei, etc.FAZ SABER aos que o presente edital, com prazo de 10 (dez) dias, virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo, se processam os termos de uma Ação de Desapropriação promovida pelo DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA E TRANSPORTES DNIT contra EMPRESA JUNCO AGROPECUARIA S/A, referente à desapropriação do imóvel assim descrito: Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice 01 de coordenadas E=504540,81 e N= 9471801,63; deste ponto segue confrontando a OESTE com área remanescente da propriedade de EMPRESA JUNCO AGROPECUARIA S/A, numa extensão de 993,29m em direção ao vértice 02 com coordenadas E=504541,51e N=9470808,51; deste ponto segue-se confrontando ao SUL com área remanescente da propriedade de EMPRESA JUNCO AGROPECUARIA S/A, numa extensão de120,97m em direção ao vértice 03 com coordenadas E=504561,22e N= 9470689,36; deste ponto segue-se confrontando ao LESTE propriedade da COMPANHIA FERROVIARIA DO NORDESTE - CRN , com extensão de 115,63m em direção ao vértice 04 com coordenadas E=504563,26 e N=9471804,98; deste ponto segue-se confrontando ao NORTE com o LIMITE DA POLIGONAL, com extensão de 22,60m .A área do terreno a desapropriar é de 19.558,28 m2. O perímetro do terreno a desapropriar é de 2.252,58m. Pelo expropriante foi depositado a título de indenização do referido imóvel o valor de R$5.323,04 (cinco mil trezentos e vinte e três reais e quatro centavos). O presente edital é expedido para CIÊNCIA DE TERCEIROS INTERESSADOS que têm o prazo de 10 (dez) dias, que se inicia no primeiro dia útil imediato ao de sua publicação, para apresentarem impugnação ou habilitarem direito ou crédito (art. 34, Decreto-Lei 3.365/41). A sede deste Juízo fica situada nesta cidade, na Rua José Jucá, nº 75, Centro, CEP 63.900-000, com expediente externo, de segunda a sexta-feira, de 09:00 às 18:00 horas, fone/fax (88) 3412.3709. Dado e passado nesta cidade de Quixadá, aos 14 de março de 2014. Eu,_________, Andréa Amador Dodt, Analista Judiciário(a), o digitei. E eu,__________, CARLOS SERGIO LOPES TEIXEIRA, Diretor de Secretaria, o subscrevo.

Ricardo José Brito Bastos Aguiar de ArrudaJuiz Federal respondendo pela 23ª Vara

Pregão EletrônicoEdital Pregão Eletrônico nº 134/2015-03

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, através da Superintendência Regional do DNIT no Estado do Ceará, torna público que o Edital em epígrafe sofreu alteração. Fica adiada a data de abertura do certame para o dia 30 de abril de 2015 às 09:30h (horário oficial de Brasília-DF), no site www.comprasgovernamentais.gov.br.

Informamos que o novo Edital também está disponível no sítio www.dnit.gov.br/licitacoes/editais-das-superintendencias.

Outros esclarecimentos poderão ser obtidos pelo telefone (85) 4012-9473 ou através do e-mail [email protected].

Fortaleza, 16 de abril de 2015Antônio Sérgio de Oliveira Emidio

Chefe da Seção de Cadastro e Licitações

AVISO DE ALTERAÇÃO E ADIAMENTO

Ministério dos Transportes

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DO CEARÁ

Crateús Algodoeira S.A.CNPJ/MF nº 07.158.470/0001-27

Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Valores expressos em Milhares de Reais)Balanço Patrimonial Demonstrações do Resultado

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstração dos Fluxos de CaixaAtivo 2014 2013Circulante: Tributos a recuperar – 20Não circulante 149 1Realizável a longo prazo Depósitos judiciais – 1 Partes relacionadas 149 –Total do ativo 149 21Passivo e patrimônio líquido 2014 2013Circulante: Partes relacionadas – 30Não circulante Adiantamentos para futuro aumento de capital – 10Total do passivo – 10Patrimônio líquido 149 (19) Capital social 6.005 6.005 Prejuízos acumulados (5.856) (6.024)Total do passivo e do patrimônio líquido 149 21

Receitas (despesas) operacionais 2014 2013 Outras receitas (despesas), líquidas 171 (1.070) 171 (1.070)Lucro (prejuízo) operacional 171 (1.070)Resultado financeiro Despesas financeiras (3) (3)Lucro (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia 168 (1.073)

Capital Prejuízos Total do patri- social acumulados mônio liquidoEm 1º de janeiro de 2013 2.539 (4.951) (2.412) Integralização de capital 3.466 – 3.466 Prejuízo do exercício – (1.073) (1.073)Em 31 de dezembro de 2013 6.005 (6.024) (19) Lucro líquido do exercício – 168 168Em 31 de dezembro de 2014 6.005 (5.856) 149

Fluxo de caixa das atividades operacionais 2014 2013Lucro (prejuízo) do exercício 168 (1.073)Ajustes para reconciliar o prejuízo do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:Encargos financeiros e variação cambial – 2Provisão para impairment – 1.055Variação nos ativos e passivosImpostos a recuperar 20 –Depósitos judiciais 1 –Outros créditos – 9Tributos parcelados – (39)Caixa aplicado nas atividades operacionais 189 (46)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoRecebimentos (pagamentos) de partes relacionadas, líquidos (189) 46Aumento (redução) do saldo de caixa e equivalentes de caixa, líquidoCaixa e equivalentes de caixa no início do exercício – –Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício – –1. Informações gerais – A Crateús Algodoeira S.A. foi constituída e iniciou

suas operações em 16/02/1962. Tem como objeto social: a) Produção de produtos químicos derivados de oleaginosas ou qualquer natureza vegetal e biocombustíveis, entre eles, o biodiesel; b) Produção e transformação de óleos vegetais e produtos derivados; c) Industrialização de óleos derivados de oleaginosas; d) Comércio de óleos vegetais e outros produtos derivados, inclusive biodiesel, no mercado nacional e internacional; e) Armazenamento e manuseio industrial de etanol e metanol para a produção de biodiesel; f) Comércio, importação e exportação, transporte e armazenamento de quais-quer mercadorias constantes na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias; g)

Cristiano Soares Rodrigues – Diretor FinanceiroMarcelo Lambrecht – Contador CRC-RS 063.106/O-S4

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras

Importação de insumos, matérias-primas, máquinas e equipamentos aplicá-veis a sua atividade; e h) Participação no capital de outras sociedades, como acionista ou quotistas. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis adotadas – As demonstrações financei-ras foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relató-rio Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária

brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emiti-das pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC e aprovados pela CVM. As notas explicativas completas da Companhia encontram-se na sede da matriz para eventual solicitação ou consulta. 3. Aprovação das demons-trações financeiras – As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pela diretoria em 26 de março de 2015.

Poder Judiciário do Estado do Ceará - Comarca de Fortaleza - 34ª Vara CívelEDITAL DE CITAÇÃO (PRAZO DE 30 DIAS)

Processo nº 0170613-57.2013.8.06.0001 Despejo por Falta de Pagamento Cumuladocom Cobrança Locação de Imóvel E. PINHEIRO IMÓVEIS LTDA - EPP

VINDO PARA O PECÉM INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA

FAZ SABERAOSINTERESSADOS

SEJAM CITADOS VINDO PARA O PECÉM INVESTIMENTOSIMOBILIÁRIOS LTDA

JOSÉ MAHMOUD AYOUBBARROS LUBBAD

AYOUB MOHAMMAD SALEM LUBBAD

para, querendo, contestarem apresente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do vencimento do prazo deste edital

E.PINHEIRO IMÓVEISLTDA EPP CUMPRA-SE

Raimundo Deusdeth Rodrigues Junior - Juiz de Direito

- Classe:- Assunto: - Requerente: -

Requerido: e outros - Valor daCausa: R$ 2.999,04O Juiz Raimundo Deusdeth Rodrigues Junior,Titular desta Vara, por nomeação legal,

, aos que o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo,tramita a ação referida, e que

, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ sob o nº 10.322.819/0001-29,com sede nesta capital, representada por seus Sócio-Administrador

, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/CE sob o nº 13.885 e no CPF sob onº 723.564.213-00, residente e domiciliado na Av. Santos Dumont, nº 6997, apto. 901, bloco A,Papicu,Fortaleza/CE, e , jordaniano, casado, engenheiro civil,portador do passaporte D218129-Jordânia, inscrito no CPF sob o nº 671.955.803-00, residente edomiciliado na Rua Paula Rodrigues, nº 303, Fátima, Fortaleza/CE,

, e, nãohavendo resposta, se presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor

. . Fortaleza, em 13 de Março de 2015.

AVISO DE EDITALTRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO CEARÁ

Pregão Eletrônico nº 2/2015: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços de manutenção predial, bem como serviços comuns de engenharia, nos sistemas, equipamentos e instalações prediais utilizados por este Tribunal, Início acolhimento de propostas: 17/4/2015, Abertura: 30/4/2015 às 9h, Disputa: 30/4/2015 às 10h, Local: www.licitacoes-e.com.br. Informações: (85) 3252-1917. Alonso Lessa de Santana – Pregoeiro.

Estado do Ceará – Prefeitura Municipal de Assaré - Aviso de Credenciamento Nº 001/2015 –

Secretaria Municipal de Assistência Social. Cujo objeto é a contratação de serviços para

orientadores social, educador social, digitador, cadastrador e facilitadores de esporte e lazer para o

Programa IGDBF, Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS e o Serviços

de Convivência e Fortalecimento de Vínculo no Município de Assaré. Recebimento de documentos

até 30 de Abril de 2015, às 12:00 horas. O edital encontra-se à disposição dos interessados na sede

da Prefeitura de segunda a sexta-feira no horário das 08:00 às 12:00 horas - Comissão

Permanente de Licitação, situada na Rua Dr. Paiva, Nº 415 – Vila Mota. Assaré – CE, 16 de Abril

de 2015. Bernardino Bezerra Neto – Presidente da Comissão Permanente de Licitação.

Estado do Ceará – Câmara Municipal de Jaguaruana - Extrato de Dispensa de Licitação

Nº 001/2015-DISP. Processo Administrativo Nº 2015.01.05.001-CAM. Contratante: Câmara

Municipal de Jaguaruana. Objeto: Contratação dos serviços de Consultoria e Assessoria

especializada no processo legislativo, exame, prévia e conclusivamente, de textos de editais

de licitação, respectivos contratos ou instrumentos congêneres, a serem publicados e

celebrados, bem como inexigibilidade ou dispensa de licitação e administrativos, para atender

às necessidades da Câmara Municipal de Jaguaruana, Estado do Ceará. Fundamento Legal:

Art. 24, Inciso IV da Lei 8.666/93. Declaração de Dispensa: 5 de janeiro de 2015, por José

Sérgio Maia de Oliveira, Presidente da Comissão Permanente de Licitação. Ratificação: 5 de

janeiro de 2015, por Reginaldo Araújo da Silva, Presidente da Câmara Municipal. Contratado:

CNPJ 17.659.959/0001-36, Celso Monteiro Advogados Associados. Valor Global: R$

12.000,00 (doze mil reais).

Estado do Ceará - Câmara Municipal de Jaguaruana - Extrato de Dispensa de Licitação

Nº 002/2015-DISP - Processo Administrativo Nº 2015.01.08.001-CAM. Contratante: Câmara

Municipal de Jaguaruana. Objeto: Contratação dos serviços especializados de contabilidade,

para prestar serviços de assessoria e consultoria na execução orçamentária, financeira e

patrimonial, junto à Câmara Municipal de Jaguaruana, Estado do Ceará, em conformidade com

as normas legais vigentes. Fundamento Legal: Art. 24, Inciso IV da Lei 8.666/93. Declaração de

Dispensa: 8 de janeiro de 2015, por José Sérgio Maia de Oliveira, Presidente da Comissão

Permanente de Licitação. Ratificação: 8 de janeiro de 2015, por Reginaldo Araújo da Silva,

Presidente da Câmara Municipal. Contratado: CNPJ 10.948.385/0001-77, Inove Assessoria e

Consultoria LTDA-ME. Valor Global: R$ 11.000,00 (onze mil reais).

Estado do Ceará - Câmara Municipal de Jaguaruana - Aviso de Abertura dos Envelopes de

Propostas de Preços - Tomada de Preços Nº 001/2015-TP. A Comissão Permanente de

Licitação da Câmara Municipal de Jaguaruana, Estado do Ceará, comunica a todos os

interessados que a sessão de abertura dos envelopes contendo as propostas de preços da

licitação em epígrafe será realizada no dia 20 (vinte) de abril de 2015, segunda-feira, às 09:00h

(horário local), na Sala da Comissão Permanente de Licitação, situada à Trav. Joaquim Rebouças

de Almeida nº 525, Centro, Jaguaruana-CE, CEP 62.823-000. Jaguaruana, 14 de abril de 2015.

José Sérgio Maia de Oliveira, Presidente da CPL.

Imobiliária, Prestação de Serviços e Empreendimentos do Ceará S/A – IPECEA - CNPJ Nº 07.200.959/0001-

10 - Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação. Ficam convocados os senhores acionistas para

comparecerem à Assembleia Geral Extraordinária a se realizar no dia 27 de abril de 2.015, às 10:00 horas, na

sede social, sita nesta capital, na Av. Santos Dumont nº 5753, sala 1405, bairro Papicú, para deliberarem sobre a

seguinte ordem do dia: Eleição do substituto para a Diretora Presidente Lourdes Maria Martins Gentil, em virtude

de sua renúncia em caráter irretratável e irrevogável. Fortaleza, 15 de abril de 2.015. Lourdes Maria Martins

Gentil - Diretora Presidente.

Poder Judiciário do Estado do Ceará - Comarca de Fortaleza - 10ª Vara da Fazenda

Pública - Rua Floriano Benevides Magalhães, Edson Queiroz - Cep 60811-690, Fone: (85)

3492.8000, Fortaleza-Ce - E-mail: [email protected]. Edital de Intimação

(Prazo de 10 dias). Processo nº 0120198-75.2010.8.06.0001 - Classe - Assunto:

Desapropriação - Desapropriação por Utilidade Pública / DL 3.365/1941 - Requerente: Estado

do Ceará - Requerido: Espólio de Theodoro de Castro Moura. A Autoridade judicial, que abaixo

subscreve, faz saber aos interessados, aos que o presente edital virem ou dele tiverem

conhecimento que, por este Juízo, tramita a ação acima referida, e que seja(m) intimado(s)

terceiros, para ciência do deferimento do mencionado levantamento, considerando o requerido

na petição de páginas - 185/196, com prazo de 10 (dez) dias. Cumpra-se. Fortaleza/Ce., em 23

de Março de 2015. Nadia Maria Frota Pereira - Juíza de Direito.

Estado do Ceará – Serviço de Água e Esgoto, do Município de Granja – Aviso de

Licitação. Através da Comissão Permanente de Licitação torna público que se encontra à

disposição dos interessados, o Edital de Licitação nº 2015.04.16.01 – na modalidade Pregão

Presencial, tendo por objeto a aquisição de produtos químicos, sulfato de alumínio e cloro

liquefeito, destinados a suprir as necessidades do SAAE do Município de Granja. A abertura

realizar-se-á no dia 04/05/2015 às 11:30hs na Sala da Comissão Permanente de Licitação

situada na Rua sergipe, 250, Centro. Granja-Ce, 16 de abril de 2015 – Presidente da CPL.

Page 8: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

8 Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015

jornaloestado

@oestadoce

[email protected]

oestadoce

oestado

TEMPO EM FORTALEZA TEMPO NO BRASIL (Máxima)Fechamento

desta edição:

MARÉS ALTA 19h58m BAIXA 01h32m

www.oestadoce.com.br

Page 9: Edição 22491 - 17 de abril de 2015
Page 10: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

ECONOMIA

A Caixa Econômica Fe-deral elevou, novamente, as taxas de juros de � nan-ciamento para imóveis re-sidenciais, com a utilização de recursos da caderneta de poupança, em 0,3 ponto percentual (p.p.). As novas taxas passaram a ser aplica-das aos contratos de imóveis � nanciados desde a última segunda-feira (13). De acor-do com o pronunciamento o� cial da Caixa, liberado ontem, a instituição subiu suas taxas por causa da ele-vação da taxa básica de ju-ros, a Selic, do Banco Cen-tral (BC). A última vez que a Caixa havia elevado os juros do crédito habitacional foi em janeiro, depois de um congelamento que durou todo o ano passado.

O reajuste anunciado on-tem foi de 0,3 p.p. para todas as formas de relacionamento com o banco. Nos � nancia-mentos feitos pelo Sistema Fi-nanceiro Habitacional (SFH), a taxa balcão – para clientes sem relacionamento com o banco –, subiu de 9,15% para 9,45% ao ano (a.a.). Para quem já tem relacionamento com o banco (correntistas, por exemplo), os juros subi-ram de 9% para 9,3% anu-ais. Aquelas pessoas que são clientes e recebem pelo banco vão pagar taxa de 9% ao ano, ante 8,7% de� nida em janei-ro. Trata-se da mesma taxa que os servidores públicos que são correntistas da Caixa passam a pagar. Para os ser-vidores públicos que além de correntistas também recebem pela instituição, a Caixa cobra juros de 8,8% nos � nancia-

mentos desde segunda-feira, ante 8,5% que passou a cobrar no início deste ano.

De acordo com o presi-dente do Sindicato da In-dústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, esta nova elevação na taxa de ju-ros do � nanciamento imo-biliário é muito prejudicial para o setor. “Qualquer au-mento de juros no mercado

é ruim, especialmente para as construtoras, que estão construindo novos imóveis e terão de repassar essa ele-vação para os futuros com-pradores. Re� ete-se negati-vamente, ainda, em diversos outros setores, pois a cons-trução civil é uma grande locomotiva, que arrasta di-versas empresas. Os juros do Brasil são dos mais altos do mundo e essa elevação,

mais uma vez, penaliza o se-tor produtivo, daqueles que trabalham pelo desenvol-vimento do Brasil. Vamos avaliar melhor este percen-tual, para ver o que pode ser feito”, explicou Montenegro.

ContrataçõesSegundo a Caixa, as taxas

dos � nanciamentos contra-tados com recursos do Fun-do de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que in-cluem os do programa “Mi-nha Casa, Minha Vida”, não sofrerão reajuste. A Caixa detém quase 70% do crédito imobiliário no País e a mu-dança na taxa de juros prati-cada pela instituição tem im-pacto nos juros dos demais bancos e no ritmo de ativida-de da construção civil.

A instituição � nanceira também reduziu o percentu-al máximo de � nanciamento da casa própria, que caiu de 90% para 80%. Isso signi� ca que antes a Caixa � nanciava até 90% do menor valor en-tre a avaliação e a compra e venda. Agora, o percentual passou para 80%. Além dis-so, para contratações pelo sistema de amortização Ta-bela Price, a cota máxima de � nanciamento foi reduzida de 70% para 50% nas opera-ções do SFH – que � nancia imóveis de até R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janei-ro, Minas Gerais e Distrito Federal, sendo que nos de-mais estados, o teto é R$ 650 mil. Essas novas condições de � nanciamento também passaram a valer para as operações realizadas a par-tir do último dia 13.

Caixa sobe os juros do fi nanciamento imobiliárioDe acordo com a instituição, o aumento de 0,3 ponto percentualfoi provocado, principalmente, pela alta da taxa básica de juros, a Selic

Contrário O presidente da Faec, Flávio Saboya, repudia a decisão da Conab de fechar 11 polos de atendimento no CE, em função do papel importante que eles tem no atendimento ao pequeno e médio produtor rural. Vai fi car com apenas nove unidades no Estado para vender o milho, e sem subsídio.

RUBENS FROTA

ECONOMIA

Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015 O ESTADO

Presente vermelhoPor mais que o brasileiro sinta, reclame e se sinta traído

pela alta não programada dos custos da energia elétrica no Brasil, os brasileiros já pagaram, em apenas dois meses, R$ 1,237 bilhão a mais nas contas de luz devido à taxa das ban-deiras tarifárias, que começou a vigorar em 2015. Entretanto, apesar de grande, esse volume de recursos não foi su� ciente para cobrir as despesas extras das distribuidoras no perí-odo. De acordo com a Aneel, foram arrecadados R$ 413,9 milhões via bandeiras tarifárias em janeiro. Com esse valor, foi possível quitar apenas 28,7% dos custos do mês, que so-maram R$ 1,443 bilhão. Em fevereiro, a arrecadação quase dobrou, chegando a R$ 823,1 milhões. Mesmo assim, não foi su� ciente para pagar as despesas atreladas de R$ 1,147 bi-lhão. A partir de março, houve aumento da taxa, que passou para R$ 5,50 a cada 100kWh usados, também na bandeira vermelha. O reajuste foi adotado justamente para arrecadar os recursos que vão � nanciar parte dos gastos extras do setor elétrico ao longo de 2015. A diferença de R$ 1,353 bilhão re-gistrada nos dois primeiros meses do ano está sendo paga, a princípio, pelas próprias distribuidoras. Entretanto, elas vão ser compensadas ao longo do ano, já que, com o aumento no valor da taxa, a arrecadação com as bandeiras vai aumentar.

FeriadoO Ceará deve receber

87,4 mil turistas no feriado de Tiradentes, na próxima terça-feira. A estimativa é do Ministério do Turismo. Mais de 87 mil viagens terão como destino cidades do Estado, revela levantamento. Esta será a 2a maior movimentação � nanceira do Nordeste.

JurosA taxa de juro do cheque

especial subiu em abril. Segundo a pesquisa da Fundação Procon, a taxa média passou de 10,55% em março para 10,9% este mês.

Do cheque especialTodos os sete bancos

pesquisados elevaram suas taxas em relação ao mês anterior. A maior taxa é a cobrada pelo Santander, de 13,49%. Já a CEF tem a menor, de 8,65%.

FinanciamentoA Caixa voltou a

aumentar as taxas de juros do financiamento imobiliário. Foram reajustadas as taxas para financiamento de imóveis residenciais contratados com recursos da poupança no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação. O primeiro

aumento de 2015 havia sido aplicado em janeiro.

ServiçosO setor de serviços do

País registrou crescimento nominal de 0,8% em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2014. Os dados são do IBGE. Esse resultado � cou abaixo das taxas de janeiro (1,8%, revisada) e de dezembro (4,0%), e foi o menor da série iniciada em 2012.

Livre mercadoPublicado na coluna do

jornalista Egídio Serpa, no Diário do Nordeste: “Esta coluna solidariza-se com os integrantes do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE). Mesmo ganhando, por mês, mais de R$ 30 mil, eles têm grave di� culdade para pagar o aluguel do imóvel em que cada um reside e, mais ainda, para enfrentar as despesas de alimentação. Para vencer a primeira di� culdade, eles se deram um auxílio-moradia. Boa parte dos conselheiros – ou quase todos, ou todos – tem casa própria nesta capital, sede do tribunal. E para encarar a segunda e grave di� culdade, aprovaram, também, um auxílio-alimentação de R$ 800, com retroatividade de R$ 15 mil. Crise? Que crise?”.

Mais informações de Rubens Frota: e-mail: [email protected]

Construção civil deverá sofrer impactos deste novo aumento,e isto deverá refl etir, também, em outros setores produtivos

FOTO BANCO DE DADOS

Um grupo de jovens empresários esteve reunido, on-tem, com o Presidente da Fiec, Beto Studart, para apre-sentar projetos da AJE/Fajece, com grande relevância para a sociedade Cearense. Dentre as propostas estão ações integradas referentes à promoção da qualidade de vida no trabalho, buscando prevenir uso de álcool, tabaco e outras drogas. Os projetos visam alcançar indicadores como a redução do absenteísmo, aumento da produtividade e re-dução da obesidade nas indústrias e empresas do Estado.

AJE/Fajece e Fiec

10

SERVIÇO REGISTRAL DO DISTRITO MUCURIPEAv. Sen. Virgílio Távora, 318 – loja 01/02

Esquina com Av. Antônio Justa – Meireles – Fortaleza - CEFone: (85) 3242.2232 Fax: (85)3242.2235

eMail: [email protected] DE PROCLAMAS

FAÇO SABER a todos; que pretendem casar-se e apresentaram os docu-mentos exigidos pelo Artigo 1.525, do Código Civil Brasileiro, os contra-entes: 19168 - Daniel Marinho Paiva Nogueira e Marcella Medina Lima Carvalho. 19169 - Tancredo Augusto de Lima e Atiliane Freitas Braz. 19170 - Fabiano Gondim Leite e Sávia Karyne Martins de Castro. 19171 - Francisco Pedro de Arruda Neto e Samily de Oliveira Souza. 19172 - Marcos Israel Camara Carvalho e Nayanna Jadna Trevia dos Santos. 19173 - Joaquim de Figueiredo Correia Neto e Raissa Frota Pinto Veras. 19176 - Rafael Gurgel de Araujo e Gríssia Sampaio Nogueira. Se alguém souber de algum impedimento que oponha-o na forma da lei.

Fortaleza, 16 de Abril de 2015Maria Elenir Lima Sales Liberato

Ofi ciala do Registro Civil Distrito Mucuripe

JAIME ARARIPE SERVIÇO REGISTRALAv. Mister Hull, no 4965, Fone: 3235.3301

e-mail: [email protected] DE CASAMENTOS

Faço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes: 59.335 - Alan Mark Lopes Silva e Rosangela Gomes dos Santos. 59.336 – Da-vidson Medeiros Figliolino e Francisca Maria Epfanio de Oliveira. 59.337 – Marcos Paulo Costa Façanha e Francimaria Felix Araujo. 59.338 – José Alexandre Alves de Sousa e Antonia Aline Mateus Braz. 59.339 – José Roberto da Costa Forte e Elenilce dos Santos Rodrigues. 59.340 – Paulo Henrique Costa da Silva e Bruna de Sousa Pequiar. 59.341 – Leonardo Rodrigues de Oliveira e Maria Eveline Carauba Rodrigues.

Fortaleza, 16 de abril de 2015Bel. Jaime de Alencar Araripe Júnior

Ofi cial Titular

SERVIÇO REGISTRAL DA 4a ZONA - FORTALEZA-CE(CARTÓRIO NORÕES MILFONT)

Rua Castro e Silva, no 38 - CentroFone: 3226.4172 - Fax: 3253.2448

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes: 53330 - Edmar Vieira Junior e Maria Marinalva Alves de Araujo53331 - Francisco Etevaldo de Lima Felix e Monique Bento do Nascimento53332 - Francisco Adriano Silva Gomes e Larissa Holanda Farrapo53333 - Douglas Gomes de Passos e Ana Kelly de Souza Costa53334 - Francisco Robson Cardoso da Silva e Francisca Flaviana Lemos53335 - Antonio Ronaldo Rodrigues Xavier e Cely Barros Holanda53336 - Emanoel Vicente Silva de Freitas Junior e Larysa Silva de Sousa53337 - Helder dos Santos da Costa e Maria Joelma Maceda Neves53338 - Iuri Ferreira Lima e Carla Raires Vidal Paz53339 - Edilson Alves da Silva e Maria Nunes de Sousa53340 - Regivaldo Moura Gomes e Mariza Araujo de Almeida53341 - Francisco Alex Furtado dos Santos e Magna Maria Araujo Uchoa53342 - Antonio Mauricio de Andrade Santos e Elisangela da Silva Alves53343 - Leosmar Lopes de Sousa e Talita Duarte Sarmento53344 - Antonio Fernando Ponte e Maria do Carmo Sales Carvalho53345 - Eliseu Torja Juviniano Filho e Sara de Sousa Rocha53346 - Francisco Souza da Silva e Antonia da Silva Soares53347 - Joilson Andrade dos Santos e Marciliane Gomes Maciel53348 - Esdras Moreira da Silva e Ana Carolina Silva Gadelha53349 - Francisco Erivaldo Fernandes e Francisca Elizangela de Castro53450 - Oseas de Oliveira Silva e Thaynara Bruna Gomes de Almeida53451 - Jose Ednaldo Cavalcante da Silva e Josilene Braga Ferreira

Fortaleza, 16 de Abril de 2015ANTÔNIO TOMÁS DE NORÕES MILFONT

OFICIAL DO REGISTRO CIVIL

CARTÓRIO V. MORAESREGISTRO CIVIL DA 3a ZONA - FORTALEZA - CEARÁ

Rua Castro e Silva, 97-101 - CentroFones: 3231-4170 / 3231-4198

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes:11.738 - Leandro Ribeiro de Mesquita e Cristiane Ribeiro de Freitas. 11.739 - José Evandro Lopes Hissa Filho e Vladiana Pereira Arruda. 11.740 - Vicente de Jesus de Oliveira e Antônia Eliene Clemente Honorato.

Fortaleza, 16 de abril de 2015Tânia Maria Vieira da Silva

Escrevente

CARTÓRIO BOTELHO5o OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS

Av. Des. Moreira, 1000-B - AldeotaFone: 3264.1159 / 3224.1159

EDITAL DE CASAMENTO - FOLHAS 135 LIVRO D-09Faço saber que pretendem casar-se os justifi cantes:18.978 - Diego Carvalho Pereira e Larissa Andrade Melgaço. 18.979 - Ra-fael do Vale Forte e Natanna Marinho de Sousa. 18.980 - Carlos Nazareno Farias Macêdo e Nathália Alódio Lins Santos. 18.981 - Roberto Coutinho da Silva e Charlene Gomes de Almeida. 18.982 - Johnantan Roger Vieira da Cruz e Sângela Maria Rosa de Souza. 18.983 - Saulo Natannael de Lima Araújo e Erica Santos de Oliveira. 18.984 - Alexandre Barbosa da Silva e Raquel Xavier do Nascimento. 18.985 - Alcino de Freitas Ferreira e Mayara Paiva da Silva. 18.986 - Rafael Barbosa Bandeira de Mello e Vivian Brasil e Silva. 18.987 - Antonio carlos Nunes Noal e Licia Maria Mendes Garcia. 18.988 - David de Melo Lima e Cristiane Lúcio Lima.

Fortaleza, 16 de abril de 2015Clarice Helena Botelho Costa Silva

Ofi ciala Titular

CARTÓRIO CAVALCANTI FILHORua 07 de Setembro, no 209 - Parangaba

Fone: 3225-0541/3245-1908EDITAL DE CASAMENTO

Faço saber que pretendem casar-se os nubentes:33663 - José Willames de Almeida Faustino e Tainara Crispim Machado. 16.03.2015. 33664 - Francisco Regivan Egidio da Silva e Katiana da Cruz Campelo. 16.04.2015. 33665 - Antonio Fernando Rios e Valéria Farias de Lima. 16.04.2015.

Fortaleza, 16 de abril de 2015.Jorge Ribeiro Cavalcanti

Ofi cial

Publicação no Jornal O Estado em 17.04.2015CARTÓRIO JOÃO DE DEUS

Rua Major Facundo, 705 - CentroFortaleza - CE - 3226.8330 - 3221.3838

EDITAL DE PROCLAMASFaço saber que pretendem casar-se neste Cartório os nubentes:No 24763 Edilberto Ferreira dos Santos e Francisca Pereira Fernandes. No 24764 Igor Leonardo Pereira de Sousa e Cristina de Lima Castro. No 24765 Antonio Aelio do Nascimento e Marcia Oliveira Borges. No 24766 Francisco Edinardo Batista de Freitas e Renale dos Santos Nascimento. No 24767 Leo Andrade Albuquerque e Aryanne Maria Chaves. No 24768 Geraldo de Lima Borges Junior e Karla Patricia de Moraes Oliveira. No 24769 Oscar Martins dos Santos e Gleiciane Gomes do Nascimento. No 24770 Alisson de Sousa Santos e Islane Alves de Almeida.

Fortaleza, 16 de abril de 2015Bela. MARISAURA NOGUEIRA DIÓGENES BEUTTENMÜLLER

Substituta do 1o Ofício do Registro CivilFortaleza - Ceará

Page 11: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

ECONOMIA Oportunidade A Fiat Automóveis lançará, na próxima semana, a Operação Economia Fiat 2015, envolvendo todas as concessionárias de Fortaleza. Trata-se de uma grande ação de vendas, com o objetivo de oferecer aos clientes descontos especiais em toda a linha zero quilômetro.

11O ESTADO Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Foi aprovada ontem, por unanimidade, a emenda cons-titucional que define o reco-lhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), relativo às

compras feitas através de co-mércio eletrônico (e-commer-ce). O presidente do Senado, Renan Calheiros, ressaltou a aprovação unânime da maté-ria justificando sua relevân-

cia para o equilíbrio fiscal da Federação. A emenda corrige uma distorção tributária que permitia o recolhimento de todo o ICMS pelo estado de origem, onde está localizada

a loja virtual. O estado com-prador, ou de destino, não recebia nada. Assim, eram be-neficiados, principalmente, os estados mais desenvolvidos, como São Paulo e Rio. A nova

regra torna gradual a alteração nas alíquotas, atribuindo aos estados de destino 100% da diferença de alíquotas apenas em 2019. Até lá, vale a regra de transição: 20% para o destino

e 80% para a origem, este ano; 40% para o destino e 60% para a origem, em 2016; 60% para o destino e 40% para a origem, em 2017; e 80% para o destino e 20% para a origem, em 2018.

Promulgada emenda sobre e-commerce

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de maneira diferente)

1 - CONTEXTO OPERACIONALA Eólica Beberibe S.A. (“Beberibe” ou “Companhia”), com sede no município de Beberibe, estado do Ceará (CE), foi constituída em 05.04.2002, com o objetivo de projetar, construir, implantar, operar, man-ter, produzir e comercializar a energia elétrica e potência associada do parque eólico, gerada a partir de energia eólica.A Beberibe não tem empregados e sua administração é realizada pela controladora indireta Tractebel Energia, que cobra pela prestação de serviços e reembolso das despesas incorridas com o pessoal di-retamente dedicado às atividades da usina.2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISAs demonstrações contábeis foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP), sendo utilizado o custo histórico como base de valor e o real como moeda funcional.A Administração, quando necessário, se baseia em julgamentos e estimativas para o registro de certas transações. As principais estimativas utilizadas pela Companhia que afetam suas demonstrações contá-beis são as vidas úteis do ativo imobilizado.As demonstrações contábeis ora apresentadas foram aprovadas pela Diretoria Executiva em 20.03.2015.3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEISa) Ativos financeirosa.1) Caixa e equivalentes de caixaSão mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e são compostos pelo caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras de curto prazo com liquidez imediata e sem risco significativo de mudança de valor de mercado.As aplicações financeiras são classificadas como ativos financeiros mantidos para negociação, em fun-ção da intenção de resgate no curto prazo, estando registradas pelo custo de aquisição e mensuradas ao valor justo na data das demonstrações contábeis. As variações dos valores justos são registradas no resultado quando auferidas.a.2) Contas a receber de clientesSão registradas inicialmente pelo valor da venda e posteriormente pelo custo amortizado.a.3) Depósitos vinculadosSão mantidos para atendimento às exigências legais e contratuais. Inicialmente são contabilizados pelo valor depositado e mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis. As variações do valor justo são reconhecidas no resultado quando auferidas.b) ImobilizadoSão registrados ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear, com base nas taxas anuais estabelecidas pela Aneel - as quais são as praticadas pelas empresas do setor elétrico brasileiro e representam a vida útil estimada dos bens. As vidas úteis dos ativos relativos aos investimentos iniciais previstos no Projeto Original são limitadas ao prazo da autorização da usina.c) Avaliação do valor de recuperação do imobilizado - ImpairmentA Companhia avalia periodicamente os bens do ativo imobilizado com a finalidade de identificar evidên-cias que possam levar a perdas de valores não recuperáveis dessa unidade geradora de caixa, ou ainda, quando eventos ou alterações significativas indicarem que os seus valores contábeis possam não ser recuperáveis.d) FinanciamentoÉ reconhecido inicialmente pelo valor justo e posteriormente mensurados pelo custo amortizado utilizan-do-se o método de taxa de juros efetiva.e) Demais ativos e passivos circulantes e não circulantesOs demais ativos são registrados ao custo de aquisição, reduzido de provisão para ajuste ao valor recu-perável, quando aplicável. As demais obrigações são registradas pelos valores conhecidos ou calculá-veis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes juros e variações monetárias incorridas.f) Reconhecimento da receita de venda de energiaA receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais descontos incidentes sobre a mesma.g) Contratos de arrendamentoOs arrendamentos mantidos pela Companhia são considerados como operacional, onde os valores contratados são reconhecidos no resultado durante a vigência do contrato.h) Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social correntes são calculados, com base no lucro real, de acordo com as bases tributárias e as alíquotas vigentes na data da apresentação das demonstrações contábeis.4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31.12.2014 31.12.2013Caixa e depósitos bancários à vista 1.616 1.624Citibank - Fundo de Investimento ExclusivoOperações compromissadas comTítulos Públicos Federais 2

Nota do Tesouro Nacional (NTN-B) 5.485 1.668Letra do Tesouro Nacional (LTN) 23.294 18.242

28.779 19.91030.395 21.534

A Companhia é participante do Fundo de Investimento Exclusivo de Renda Fixa de sua controladora indireta, Tractebel Energia, concentrando suas aplicações financeiras neste fundo, o qual pode ter suas cotas resgatadas a qualquer momento sem prejuízo dos rendimentos.2 São operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomi-tante ao compromisso de revenda assumido pelo comprador. Essas operações possuem liquidez ime-diata, são remuneradas pela Selic e estão lastreadas em títulos públicos federais.5 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

31.12.2014 31.12.2013Faturamento mensal 3.384 3.197Ajuste financeiro anual 3.700 3.828

7.084 7.025Referem-se a valores vincendos a receber da Eletrobras pela venda da totalidade da sua energia asse-gurada através do Proinfa. Os valores faturados mensalmente são recebidos em parcelas iguais em 20, 30 e 40 dias após o mês de competência do faturamento.De acordo com os termos do contrato, o faturamento mensal da energia é composto por duas parcelas: (i) uma relativa à energia contratada, cuja base é a energia assegurada do parque eólico; e (ii) a outra referente ao ajuste financeiro, que corresponde à diferença entre a energia contratada e a efetivamente gerada pelo parque eólico. Este ajuste financeiro é apurado ao final de cada ano e compensado com o faturamento mensal correspondente ao ano seguinte, na proporção de 1/12 por mês.6 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A RECUPERAR

31.12.2014 31.12.2013CirculanteImposto de renda 462 483Contribuição social 143 177

605 660Não circulanteImposto de renda 1.099 1.850Contribuição social 2.491 922

3.590 2.772A Companhia ingressou, no ano de 2014, com pedido de restituição de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 3.590.7 - CRÉDITOS FISCAIS A RECUPERARReferem-se, substancialmente, a créditos de PIS e Cofins decorrentes de aquisições de máquinas e equipamentos e de gastos com a construção de edificações para a implantação do parque eólico.Os créditos relativos às aquisições de máquinas e equipamentos podem ser compensados no próprio mês de sua constituição e os oriundos de gastos com a construção de edificações são compensados mensalmente na proporção de 1/24 avos.8 - DEPÓSITOS VINCULADOSRefere-se ao valor aplicado em conta reserva para garantir o pagamento dos serviços da dívida, em cumprimento às exigências contidas no contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BNDES).

9 - IMOBILIZADOa) Composição

31.12.2014 31.12.2013Taxa média de depreciação %

Custo corrigido

Depreciação acumulada

Valor líquido

Valor líquido

Em serviçoEdificações e benfeitorias 3,38 1.441 (468) 973 1.022Máquinas e equipamentos 4,43 134.201 (39.178) 95.023 100.968Móveis e utensílios 6,25 104 (50) 54 60

135.746 (39.696) 96.050 102.050Em curso – – – 110

135.746 (39.696) 96.050 102.160b) Mutação

Edificações e benfeitorias

Máquinas e equipamentos

Móveis e Utensílios Em curso Total

Saldos em 31.12.2012 1.070 106.915 62 3 108.050Ingressos – – – 113 113Transferências – 2 4 (6) –Depreciação (48) (5.949) (6) – (6.003)Saldos em 31.12.2013 1.022 100.968 60 110 102.160Ajustes – – – (106) (106)Transferências – 4 – (4) –Depreciação (49) (5.949) (6) – (6.004)Saldos em 31.12.2014 973 95.023 54 – 96.050c) Autorização do órgão reguladorA Companhia é detentora da autorização para exploração do Parque Eólico Beberibe, com capacidade instalada de 25,6 MW, pelo prazo de 30 anos, a contar da data de 02.10.2002.10 - FINANCIAMENTOa) Composição

31.12.2014 31.12.2013

CirculanteNão

circulante Total CirculanteNão

circulante TotalBNDESPrincipal 6.195 73.435 79.630 5.696 79.630 85.326Encargos 276 – 276 298 – 298

6.471 73.435 79.906 5.994 79.630 85.624b) Mutação

Circulante Não circulante TotalSaldos em 31.12.2012 5.645 85.735 91.380Juros 7.078 – 7.078Transferência 6.105 (6.105) –Amortização de principal (5.449) – (5.449)Pagamento de juros (7.385) – (7.385)Saldos em 31.12.2013 5.994 79.630 85.624Juros 7.097 – 7.097Transferência 6.195 (6.195) –Amortização de principal (5.910) – (5.910)Pagamento de juros (6.905) – (6.905)Saldos em 31.12.2014 6.471 73.435 79.906c) Vencimentos do financiamento apresentado no passivo não circulanteAno Valor2016 6.7362017 7.3232018 7.9602019 8.6512020 9.4012021 a 2023 33.364

73.435d) Condições contratadasJuros: TJLP3 + 3,5% a.a. (a TJLP que exceder 6% a.a. é incorporada ao principal).Amortização: Mensal até o vencimento do contrato, em dezembro de 2023.e) GarantiasAs garantias são as seguintes: (i) Alienação fiduciária de bens e equipamentos; (ii) Totalidade das ações representativas do capital social; e (iii) Recebíveis e conta reserva do serviço da dívida.f) Compromisso contratual (covenant)O covenant (Índice de Cobertura do Serviço da Dívida 4 >1,3) está sendo integralmente atingido pela Companhia.3 Taxa de juros de longo prazo.4 Índice de cobertura do serviço da dívida: Geração de caixa da atividade/Serviço da dívida.11 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIASEm dezembro de 2011, a Secretaria da Fazenda do Município de Beberibe, autuou a Eólica Beberibe, alegando falta de recolhimento do ISSQN na implantação da Usina.A Beberibe apresentou, em fevereiro de 2012, impugnação administrativa a qual foi julgada parcialmen-te procedente, com redução do valor incialmente solicitado. Em maio do mesmo ano, a Companhia apresentou recurso ao Conselho Municipal de Contribuintes, o qual foi julgado improcedente. Diante de tal situação, a Administração da Beberibe registrou, ainda em 2012, a provisão no montante de R$ 1.505, valor inicialmente esperado como desembolso futuro.Em novembro de 2013, a Companhia apresentou os embargos à execução fiscal e revisou o valor contingente para R$ 3.078, sendo R$ 323 como risco provável de desembolso e R$ 2.755 como risco possível.Sendo assim, em 2013 foi revertida R$ 1.182 da provisão inicialmente constituída, permanecendo ape-nas a parcela considerada como de risco provável. Em 31.12.2014 o valor atribuído ao risco provável é de R$ 421 e o de risco possível é de R$ 2.850.No início de março de 2014, os embargos da Beberibe foram julgados procedentes em instância de 1º grau e, por conseguinte, os créditos fiscais seriam inexigíveis, porém ainda há possiblidade da outra parte recorrer dessa decisão.12 - PATRIMÔNIO LÍQUIDOa) Capital socialO capital social da Companhia em 31.12.2014 e 31.12.2013 é de R$ 60.230, totalmente subscrito e in-tegralizado, representado por 60.229.868 ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal, das quais 60.229.867 pertencem à TBLP, controlada da Tractebel Energia.b) Reservas de lucros e dividendos mínimos obrigatóriosA Companhia constituiu reserva legal correspondente a 5% do lucro líquido. Os dividendos mínimos obrigatórios correspondem a 25% do lucro líquido ajustado.c) Dividendos adicionais propostosA Companhia está propondo para aprovação da AGO de 2015, a distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 6.096.13 - CONCILIAÇÃO DA RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDAEm atendimento às exigências do CPC 30 - Receitas, a tabela a seguir apresenta a conciliação entre a receita operacional bruta e a receita líquida de vendas:

31.12.2014 31.12.2013Receita operacional brutaSuprimento de energia elétrica 28.979 28.016Deduções da receitaPIS e Cofins (2.681) (2.591)Receita líquida de vendas 26.298 25.425

EÓLICA BEBERIBE S.A.CNPJ nº 05.032.564/0001-20 | NIRE nº 23 3 0002790-6

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas,A Administração da Eólica Beberibe S.A. (“Beberibe” ou “Companhia”) tem a satisfação de submeter

à sua apreciação o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis, acompanhadas

do Relatório dos Auditores Independentes, relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro

de 2014. As informações estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando especificado

em contrário.

1. Perfil InstitucionalA Companhia tem autorização outorgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para

estabelecer-se como produtora independente de energia elétrica mediante a exploração do Parque

Eólico Beberibe, situado no município de Beberibe, estado do Ceará.

O parque eólico, em operação comercial desde setembro de 2008, tem capacidade instalada de

25,6 MW1 e capacidade comercial de 7,9 MW médios, totalmente contratada com a Centrais Elétricas

Brasileiras S.A. (Eletrobras), até o ano de 2028, por meio do Programa de Incentivo às Fontes

Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa).1As informações não financeiras contidas nestas demonstrações contábeis como MW, MW médio,

potência instalada, entre outras não são examinadas pelos auditores independentes.

2. Controle Acionário

A totalidade do capital social de Beberibe pertence à Tractebel Energias Complementares Participações

Ltda. (TBLP), uma holding controlada pela Tractebel Energia S.A. (Tractebel Energia), a maior companhia

privada de geração de energia elétrica do Brasil.

3. Ambiente Macroeconômico

Ao longo de 2014, os indicadores econômicos apontaram para a desaceleração da atividade

econômica no Brasil. Segundo o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central do Brasil (Bacen),

a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,15%, inferior em 2,15 p.p. ao

registrado em 2013.

4. Desempenho Operacional

Em 2014, a geração bruta de Beberibe foi de 86,7 GWh, 2,8% abaixo dos 89,2 GWh gerados

em 2013.

O índice de disponibilidade, desconsiderando-se as paradas programadas, atingido no ano em análise

foi de 98,9%, mantendo assim o mesmo índice verificado em 2013. Quando consideradas todas as

paradas, a disponibilidade global em 2014 foi de 98,3%, (98,1% em 2013).

5. Desempenho Econômico-Financeiro5.1. Principais indicadores (expressos em milhares de reais)Indicadores 2014 2013 Variação (%)Receita líquida de vendas 26.298 25.425 3,43Lucro bruto 14.162 13.030 8,69Margem bruta 53,9% 51,2% 2,7 p.p.EBITDA (Lajida)¹ 19.713 20.100 (1,93)Margem EBITDA (Lajida)² 75,0% 79,1% (4,1) p.p.Resultado financeiro (4.278) (5.560) (23,06)Lucro líquido do exercício 8.924 8.514 4,82Margem líquida 33,9% 33,5% 0,4 p.p.

¹EBITDA (Lajida): lucro líquido + imposto de renda e contribuição social + despesas financeiras, líquidas + depreciação e amortização.²Margem EBITDA (Lajida): EBITDA/receita líquida de vendas.5.2. Comentários sobre o desempenho econômico-financeiroO acréscimo no lucro líquido entre os exercícios comparados decorreu, substancialmente, da seguinte combinação: (i) aumento da receita de venda de energia; (ii) evolução da receita de aplicações financeiras em 2014; e (iii) reversão de provisão fiscal no ano de 2013 .6. AgradecimentosA Administração de Beberibe agradece a contribuição de todos aqueles que colaboraram para o desempenho da Companhia no ano de 2014.

A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)Ativo Nota 31.12.2014 31.12.2013Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 30.395 21.534 Contas a receber de clientes 5 7.084 7.025 Imposto de renda e contribuição social a recuperar 6 605 660 Outros créditos fiscais a recuperar 7 2.172 2.035 Outros ativos circulantes 408 854

40.664 32.108Ativo não circulante Realizável a longo prazo Imposto de renda e contribuição social a recuperar 6 3.590 2.772 Outros créditos fiscais a recuperar 7 4.050 5.509 Depósitos vinculados 8 4.634 4.255 Depósitos judiciais 832 523

13.106 13.059 Imobilizado 9 96.050 102.160 Intangível – 2

109.156 115.221Total 149.820 147.329

Passivo e Patrimônio Líquido Nota 31.12.2014 31.12.2013Passivo circulante Fornecedores 566 1.365 Financiamento 10 6.471 5.994 Dividendos 2.032 – Outros passivos circulantes 131 155

9.200 7.514Passivo não circulante Financiamento 10 73.435 79.630 Provisão para contingências 11 431 323

73.866 79.953Patrimônio líquido 12 Capital social 60.230 60.230 Reservas de lucros 428 – Dividendos adicionais propostos 6.096 – Prejuízos acumulados – (368)

66.754 59.862

Total 149.820 147.329As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

Nota 31.12.2014 31.12.2013Receita Líquida de Vendas 13 26.298 25.425Custos da Energia Vendida Pessoal (444) (1.213) Serviços de terceiros (3.476) (3.592) Encargos de uso da rede elétrica (1.141) (1.004) Depreciação (6.006) (6.012) Seguros (101) (118) Aluguéis (776) (770) Outros (202) 314

(12.146) (12.395)Lucro Bruto 14.162 13.030Receitas (Despesas) OperacionaisDespesas gerais e administrativas Serviços de terceiros (367) (179) Reversão de provisão operacional – 1.182 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (78) 55

(455) 1.058Lucro antes do Resultado Financeiro 13.707 14.088Receitas (Despesas) Financeiras Renda de aplicações financeiras e depósitos vinculados 2.981 1.608 Juros sobre financiamento 10 (7.097) (7.078) Outras despesas financeiras, líquidas (162) (90)

(4.278) (5.560)Lucro antes dos Tributos 9.429 8.528Imposto de renda 14 (365) (9)Contribuição social 14 (140) (5)Lucro Líquido do Exercício 8.924 8.514A Companhia não possui resultados abrangentes, razão pela qual não está apresentando a demonstração específica relativa a este resultado.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)Capital Social

Reserva de Lucros

Dividendos Adicionais Propostos

Lucros (Prejuízos) Acumulados Total

Saldos em 31.12.2012 60.230 – – (8.882) 51.348Lucro líquido do exercício – – – 8.514 8.514Saldos em 31.12.2013 60.230 – – (368) 59.862Lucro líquido do exercício – – – 8.924 8.924Destinações proposta à AGO:- Reserva legal – 428 – (428) –- Dividendos mínimos obrigatórios – – – (2.032) (2.032)- Dividendos adicionais propostos – – 6.096 (6.096) –Saldos em 31.12.2014 60.230 428 6.096 – 66.754

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (MÉTODO INDIRETO) PARA OS

EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)31.12.2014 31.12.2013

Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro antes dos tributos 9.429 8.528 Ajustes para conciliar o lucro Depreciação e amortização 6.006 6.012 Juros sobre financiamento 7.097 7.078 Juros sobre depósitos vinculados e judiciais (516) (338) Juros sobre contingências 98 – Constituição (Reversão) de provisões operacionais 10 (1.182) Lucro ajustado 22.124 20.098Redução (aumento) nos ativos Contas a receber de clientes (59) (727) Imposto de renda e contribuição social a recuperar (763) (602) Outros créditos fiscais a recuperar 1.322 1.056 Depósitos vinculados e judiciais (172) (183) Outros ativos 446 (549)Aumento (redução) nos passivos Fornecedores (693) 233 Imposto de renda e contribuição social a pagar (505) (2) Outros passivos (24) (1)Caixa gerado pelas operações 21.676 19.323Pagamento de imposto de renda e contribuição social – (13)Pagamento de juros sobre financiamento (6.905) (7.385)Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 14.771 11.925Atividades de investimento Aplicação no imobilizado – (113)Caixa líquido das atividades de investimento – (113)Atividades de financiamento Financiamento pago (5.910) (5.449)Caixa líquido das atividades de financiamento (5.910) (5.449)Aumento de caixa e equivalentes de caixa 8.861 6.363Conciliação do caixa e equivalentes de caixa Saldo inicial 21.534 15.171 Saldo final 30.395 21.534Aumento de caixa e equivalentes de caixa 8.861 6.363Transações que não envolveram o caixa e equivalente de caixa Compensação de imposto de renda e contribuição social 505 399 Ajustes de imobilizado 106 – Dividendos propostos 2.032 –

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAos Conselheiros, Diretores e Acionistas daEólica Beberibe S.A.Beberibe - CEExaminamos as demonstrações financeiras da Eólica Beberibe S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeirasA administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com

base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Eólica Beberibe S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Florianópolis, 20 de março de 2015

KPMG Auditores Independentes Claudio Henrique Damasceno ReisCRC SC-000071/F-8 Contador CRC SC-024494/O-1

14 - CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS, NO RESULTADO31.12.2014 31.12.2013

Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Resultado antes dos tributos 9.429 9.429 8.528 8.528Alíquota nominal 25% 9% 25% 9%Despesa às alíquotas nominais 2.357 849 2.132 768Diferenças permanentes:Depreciação acelerada incentivada (1.826) (657) (1.818) (655)Outras (142) (51) (299) (108)

389 140 15 5Dedução adicional (24) – (6) –Imposto no resultado 365 140 9 5Alíquota efetiva 3,87% 1,49% 0,11% 0,05%Em 31.12.2014, a Companhia possui R$ 33.495 (R$ 34.161 em 31.12.2013) de prejuízo fiscal e de base negativa de contribuição social cujos créditos fiscais diferidos não foram reconhecidos em função de sua baixa probabilidade de recuperação, visto a expectativa de futura mudança de regime tributário do “Lucro real” para o “Lucro presumido”.15 - GERENCIAMENTO DE RISCO E INSTRUMENTOS FINANCEIROSa) Gestão de riscoPara conduzir com mais eficiência o processo de avaliação de riscos dos seus negócios, a Companhia segue integralmente as regras do Comitê de Gerenciamento de Riscos da Tractebel Energia, sua con-troladora indireta. Os negócios da Companhia, as condições financeiras e os resultados das operações podem ser afetados de forma adversa por qualquer um dos fatores de risco a seguir descritos.a.1) Risco de mercadoEstes riscos estão relacionados com a possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas por conta de flutuação de taxas de juros aplicadas ao seu financiamento, a TJLP, resultando em efeitos em suas despesas financeiras. O saldo da dívida com essa característica em 31.12.2014 é de R$ 79.906.De acordo com a análise de sensibilidade preparada pela Companhia, para cada 0,5 p.p. de aumento da TJLP, os juros anuais da Companhia seriam elevados em R$ 388.a.2) Risco de créditoNas operações de aplicação no mercado financeiro, a Companhia prioriza a aplicação em títulos públi-cos, possuindo também política de determinação de limites de crédito para as instituições financeiras, que é revisada periodicamente pelo Comitê Financeiro da controladora indireta Tractebel Energia, com base em critérios internos e em ratings divulgados pelas agências classificadoras de risco.a.3) Risco de liquidezA Companhia, no intuito de assegurar a capacidade dos pagamentos de suas obrigações de maneira conservadora, utiliza a política de caixa mínimo, revisado anualmente com base nas projeções de caixa e monitorado mensalmente. A gestão de aplicações financeiras tem foco em instrumentos de curtíssi-mos prazos, prioritariamente com vencimentos diários, de modo a promover máxima liquidez e fazer frente aos desembolsos.b) Valor justo dos instrumentos financeirosO valor contábil do financiamento com BNDES corresponde ao valor justo desse instrumento para em-preendimentos equivalentes. A Companhia não detém contrato de troca de índices ou moeda (swaps) ou que envolva operações com derivativos.O valor justo das aplicações financeiras está avaliado pelos preços cotados em mercado ativo das ope-rações e ativos financeiros que compõem o Fundo de Investimento Exclusivo.16 - COMPROMISSOS DE LONGO PRAZOa) Contrato de uso do sistema de distribuiçãoA Companhia mantém contrato com a Companhia Energética do Ceará (Coelce) para o uso do sistema de distribuição, cuja vigência é pelo prazo da autorização ou a extinção da empresa transmissora, o que ocorrer primeiro. Em 31.12.2014 o saldo a realizar do contrato é de R$ 23.969 (R$ 25.124 em 31.12.2013).b) Contrato de venda de energiaA Beberibe possui a sua energia contratada com a Eletrobras, através do Proinfa, até 2028. O valor re-manescente do contrato em 31.12.2014 é de R$ 354.025 (R$ 352.419 em 31.12.2013).c) Contrato de operação e manutençãoA Companhia mantém contrato de operação e manutenção de aerogeradores com a empresa Wobben Windpower Indústria e Comércio Ltda., vigente até 23.10.2020 e atualizado anualmente pelo IGP-M. O valor remanescente do contrato em 31.12.2014 é de R$ 16.130.d) Contratos de arrendamentoA Companhia possui quatro contratos de arrendamento de terrenos utilizados para a instalação e edifi-cação das torres dos aerogeradores, subestação e instalações de transmissão associadas. O vencimen-to dos contratos ocorrerá entre maio de 2027 e setembro 2032, e os valores são compostos por parcela fixa e variável, esta correspondente a um percentual sobre a receita bruta. As parcelas fixas são reajus-tadas pelo IGP-M e por outros indexadores, dependendo de cada contrato.17 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADASA Companhia mantém contrato com a sua controladora indireta Tractebel Energia, vigente a partir 01.01.2014 e com duração de quatro anos, cujo objeto é a prestação de serviços administrativos e finan-ceiros.Os valores contratados são reajustados anualmente pela variação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). O valor anual do contrato é de R$ 116 (base 2015).

DIRETORIA EXECUTIVAJosé Carlos Cauduro Minuzzo

Diretor PresidenteSergio Roberto Maes

Diretor Técnico-OperacionalMarcelo Cardoso Malta

Diretor Administrativo e Financeiro

CONTADORMárcio dos Santos Rosa

CRC SC-023609/O-7

Page 12: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

MUNDO

F. P. PETRÓLEO LTDA Torna público que recebeu da Superintendência Estadual do Meio Ambiente-SEMACE a Licença de Operação (LO)para POSTO DE COMBUSTÍVEL , para COMERCIALIZA-ÇÃO DE COMBUSTÍVEIS Nº licença:140/2015 Nº SPU :0391773/2015 com validade até:15/03/2016 na cidade de Fortaleza, no endereço Av. João Pessoa,7100 - Paranga-ba, no estado do Ceará, CNPJ:05.024.078/0001-60. Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

LB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA. torna público que requereu ao INSTITUTO DO MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE CAUCAIA – IMAC a Renovação da Licença de Operação para a indústria de panificação no Município de Caucaia - Ceará, na Av. Edson da Mota Correia, 771 – Centro. Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas de Licencia-mento da IMAC.

PEDRO BRITO DO NASCIMENTOTorna público que recebeu da Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMA-CE, a Licença de Instalação Nº 58/2015 – DICOP - GECON, com SPU 1403651/2015, para construção de residência unifamiliar, localizada no Sítio Paraíso, Pernambu-quinho, no município de Guaramiranga, no estado do Ceará. Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

AFA – AERÓDROMO FLY-IN ARVOREDOCNPJ Nº 21.784.252/000129

Torna público que requereu à Superintendência Estadual do Meio Ambiente - SEMA-CE a Regularização da LO - LICENÇA DE OPERAÇÃO para o AERÓDROMO ARVOREDO FLY-IN, localizado no Município de Cascavel, na Rodovia Estadual 253, no Km 1,7 na direção de Pacajus, Distrito de Guanacés. Foi determinado o cumprimento das exigências contidas nas Normas e Instruções de Licenciamento da SEMACE.

G P X INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA. Torna pú-blico que requereu a SEUMA, a licença de Operação, para fabricação de produtos de carne, localizada na Rua Misericórdia, nº 74, bairro Jardim Iracema, Fortaleza-CE. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licencia-mento Ambiental na SEUMA.

CRISTALINA ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA. Torna público que requereu a SEUMA, a Renovação da Licença de Operação, para fabricação de sucos de frutas e águas envasa-das, localizada na Rua Luiz Francisco Xavier, nº 85, bairro Messejana, Fortaleza-CE. Foi determinado o cumprimento das exigências do Manual de Informações para o Licencia-mento Ambiental na SEUMA.

Page 13: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

GERALCLÁUDIO HUMBERTO PODER,POLÍTICA&

BASTIDORES

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - ESTADO DO CEARÁ - COMARCA DE FORTALEZA - CARTÓ-RIO MANOEL CASTRO FILHO - TERCEIRO OFÍCIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS DE FORTALEZA. Rua Joaquim Nabuco, n° 2336 — Fortaleza-CE — CEP: 60.125-121 — Fone: (85) 3261.79.77. CEI n° 00700057435402. Solange de Castro Almeida - Oficiala Titular/ Karla Patrícia de Castro Almeida Vieira — Oficiala Substituta - Germano Francisco de Almeida — Oficial Substituto - Izan Sousa do Nascimento — Oficial Substituto. Cinquenta e sete anos a serviço do povo de Fortaleza - 1958 - 2015 - Fundado em 4 de dezembro de 1958. EDITAL DE INTIMAÇÃO. A Oficiala do 3o Oficio de Registro de Imóveis desta Capital, na conformidade do Art. 26 § 4° e demais dispositivos aplicáveis da Lei; n°. 9.514/97, devidamente autorizado pelo credor BANCO BRADESCO S/A, INTIMA ao Senhor ANA MARIA MAR-TINS SANTOS, Contrato por Instrumento Particular de Financiamento para Aquisição de Imóvel, Venda e Compra e Constituição de Alieriação Fiduciária, entre Outras Avenças n° 000/558900-2, garantido em Alienação Fiduciária, firmado em 11/07/2007, registrado sob o R-02-70480 deste cartório, referente ao imóvel seguinte: um apartamento residencial de N° 402, integrante do Empreendimento Residencial Afonso Saboia II, com frente para a Rua Oscar Bezerra de Araújo, N°70, bairro Damas, Fortaleza-CE, para fins de cumprimento das obrigações contratuais relativas aos seguintes encargos vencidos: Prest. de 11/09/2014, no valor de R$ 796,48; Prest. de 11/10/2014, no valor de R$ 777,06; Prest. de 11/11/2014, no valor de R$ 757,49; Prest. de 11/12/2014, no valor de R$ 738,69. Em virtude do mesmo se encontrar em local incerto e não sabido, ou ter se recusado em se dar por regularmente intimado, conforme certificado pelo Oficial de Registro de Títulos e Documentos responsável pela citada intimação, para que no prazo de 15 (quinze) dias, efetue os devidos pagamentos das prestações vencidas e que se vencem até a data do pagamento, dos juros convencionais, das penalidades e dos demais encargos contratuais, dos encargos legais, inclusive tributos, das contribuições condominiais imputáveis ao imóvel, além das despesas de cobrança e intimação, conforme disposição expressa no Art. 26 § 1° da Lei 9.514/97. Na oportunidade, informamos ainda, para que V.S. fique cientificada, que o não cumprimento da referida obrigação no prazo ora estipulado, garante o direito de CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE DO IMÓVEL EM FAVOR DO CREDOR FIDUCIÁRIO — BANCO BRADESCO S/A. Deverá desconsiderar o presente edital caso já houver quitado seus devidos débitos. As-sinatura Ilegível - Titular Substituta - Fortaleza, 07 de Abril de 2015.

CARTÓRIO PIO RAMOS - 2o OFÍCIO. TABELIONATO DE NOTAS E DE PROTESTO DE TÍTULOS, OFÍCIO DE REGISTROS DE TÍTULOS E DOCUMENTOS E CIVIS DAS PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS - CNPJ: 02.601.428/0001-15. Titular: APARECIDA ILKA FREITAS RAMOS. EDITAL DE PROTESTO. TORNA PÚBLICO que se encontra(m) apontado(s) neste Cartório para protesto, o(s) seguinte(s) título(s) abaixo relacionado(s), que poderá(ão) ser pago(s) até o dia 22 de abril de 2015.

E, como não tendo sido encontrado(s) o(s) devedore(s) acima relacionado(s) no(s) endereço(s) indicado(s) no(s) título(s), o(s) notifico pelo presente Edital, na forma da Lei e por falta de paga-mento à pagar(em) o(s) título(s) em apreço ou apresentar(em) o(s) motivo(s) de sua(s) recusa(s). Horizonte/CE, 16 de abril de 2015. Aparecida Ilze Freitas - Substituta.

DMI 19012015 R$ 1.100,00 RO-SALBO FERREIRA LIMA BANCO DO BRADESCO.S.A 10/04/2015. DMI 28024 R$ 202,00 FRANCISCO WAGNER BEZERRA DE LIMA BAN-CO BRADESCO S.A 10/04/2015. DMI 26072 R$ 246,00 FRANCISCO WAGNER BEZERRA DE LIMA BAN-CO BRADESCO S.A. 10/04/215. DMI 26072 R$ 246,00 FRANCISCO WAGNER BEZERRA DE LIMA BANCO BRADESCO S.A. 10/04/2015. DMI 0000125853 R$ 405,54 V M RODRI-

GUES COSTA ME BANCO BRADESCO S.A. 10/04/2015. DMI 0000125853 R$ 405,52 V M RODRIGUES COS-TA ME BANCO BRADESCO S.A. 10/04/2015. DMI ALHZ-10/12 R$ 100,00 AFONSO DA ROCHA SOUZA ITAÚ UNIBANCO S.A 13/04/2015. DMI ALHZ-10/12 R$ 200,00 MA-NOEL MENDES DE SOUZA ITAÚ UNIBANCO S.A. 13/04/2015. DMI 3148/B R$ 470,75 MEUZAMOR AGUA E ALIM. IND LTDA BANCO BRADESCO S.A 14/04/2015.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA em conformida-de com o estatuto social do SINDICATO DOS ARTISTAS E TÉCNICOS EM ESPETÁCULOS DE DIVERSÕES NO ESTADO DO CEARÁ, através do seu Presidente legalmente constituído, no uso de suas atribuições legais, por intermédio deste EDITAL, convoca todos os trabalhadores artistas e técnicos em espetáculos de diversões e congêneres na base territorial do Estado do Ceará para participarem de uma Assembleia Geral Extraordinária a se realizar no dia 28 de Abril de 2015, às 17:00 horas em primeira convocação com 2/3 dos trabalhadores ou em segunda convocação às 18:00 horas com qualquer número dos mesmos para deliberarem a seguinte ordem do dia: a) Escolha da comissão eleitoral para as eleições sindicais (para os cargos de Diretoria, Conselho Fiscal e Representantes na Federação) do SATED-CE(para o triênio 2015/2018), conforme o artigo 17 e seguintes do Estatuto Social (Cap. III). Na ocasião será encaminhada a Tabela de Piso Salarial da Categoria / Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. A Assembléia Geral acontecerá na Casa Juvenal Galeno, Rua General Sampaio, 1128, Cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, Bairro Centro. Fortaleza, 17 de abril de 2015. Oscar Roney Arruda Ramos - Presidente do SATED-CE.

Page 14: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

CEARÁ

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Hori-zonte, na Região Metropoli-tana de Fortaleza, condenou os réus Diego Gonçalves e Roni Gomes Leandro de Oli-veira a 116 anos e três meses de reclusão, e a 111 anos e seis meses de prisão, respec-tivamente. Eles foram sen-tenciados na noite da última quarta-feira, 15, pelos cri-mes de homicídio, estupro e roubo praticados contra três mulheres em maio de 2014.

O julgamento foi presidi-do pela juíza Déborah Ca-valcante de Oliveira Salomão Guarines, titular da Vara Única de Horizonte, na Re-gião Metropolitana de Forta-leza. Os jurados entenderam que os acusados, atuando juntos, cometeram os crimes por “motivo torpe” e com a utilização de meio cruel.

Regime fechadoNa decisão, a magistrada

negou aos réus o direito de apelarem em liberdade com base na “necessidade da ga-rantia da ordem pública e

na credibilidade da Justiça penal”. Roni Gomes teve a condenação menor porque confessou os delitos e ter menos de 21 anos na época dos crimes. As penas serão

cumpridas inicialmente em regime fechado. Os pró-prios defensores públicos Victor Montenegro e Wei-mar Montoril, responsáveis por defender os réus, reco-

nheceram que os dois se-riam condenados.

De acordo com o proces-so, Cristiele Costa de Sousa, 17 anos, Maria Janaína dos Santos Nunes, 18, e Márcia dos Santos Alves, 35, foram abordadas no dia 28 de maio de 2014, por volta das 14h30, na localidade de Canavieira do Muniz. As mulheres es-tavam no local fazendo um trabalho de panfletagem de uma ótica para a qual tra-balhavam. Durante a ação, as vítimas foram roubadas, agredidas e duas delas estu-pradas. Ao final, os acusados teriam utilizado um pedaço de madeira e uma faca para matá-las. O crime provocou intensa comoção não só no Ceará, mas até mesmo em âmbito regional e chocou a população de Horizonte pela brutalidade dos crimes.

Assassinos pegam mais de 100 anosDiego Gonçalves e Roni Oliveira roubaram, estupraram e mataram três jovens em Horizonte

Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015 O ESTADO

Governo do Estado entrega trechorestaurado de31km da CE-138

Serão abertos ao tráfego 31 quilômetros da rodovia CE-138 no trecho do entron-camento com a CE-269, entre os municípios de Potiretama e Iracema, na região da Serra do Pereiro. A obra está con-templada dentro do Progra-ma Viário de Integração e Logística – Ceará IV. As obras de restauração de CE-138 fo-ram executadas pela Constru-tora Samaria Ltda, contando com um investimento de R$ 9.025.692,10, do Tesouro do Estado e Banco Interamerica-no de Desenvolvimento (BID). Foram realizados serviços de pavimentação, drenagem, si-nalização horizontal e ver-tical e proteção ambiental. Com a conclusão do trecho, os usuários poderão contar com uma estrada segura e confor-tável para o deslocamento e escoamento da produção.

As três mulheres não tiveram quaisquer chances de defesa e foram mortas a sangue frio

Corrupção O promotor de Justiça de Aratuba, Jucelino Oliveira Soares, ajuizou ação civil pública contra a antiga titular da Secretaria de Turismo, Meio Ambiente e Cultura da cidade, Maria Adiléia Farias Lima, pela prática de atos de improbidade administrativa.

FOTO PORTAL G1

Page 15: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

15O ESTADO Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Page 16: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

16 Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015 O ESTADO

Page 17: Edição 22491 - 17 de abril de 2015
Page 18: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

A BIOGRAFIA DE RUI FACÓ JÁ ESTÁ NAS LIVRARIAS.

Ele é o cearense que escreveu o clássico livro

Cangaceiros e Fanáticos e influenciou uma geração

de pesquisadores no Brasil e no mundo.

PEDIDOS Livraria Gabriel na Unifor

(85) 3273.4193 e na Livraria Cultura

e-mail: [email protected]

www.ruifaco.com.br

ISBN 978-85-88661-43-1 | ASSUNTO: BIOGRAFIA | 384 PÁGINAS

anuncio rui faco JORNAL.indd 1 12/2/2015 15:25:24

Page 19: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

Faroeste Slow West, filme estrelado por Michael Fassbender e Kodi Smit-McPhee, ganhou trailer. Fassbender vive cowboy contratado para proteger Jay (Smit-McPhee). John Maclean, que trabalhou com Fassbender nos curtas-metragens Man on a Motorcycle e Pitch Black Heist, é quem assina o roteiro.

19O ESTADO Fortaleza, Ceará, Brasil Sexta-feira, 17 de abril de 2015

Sexta com Clássicos RioMar homenageia Dia do Livro Infantil

Em ho-menagem ao Dia Nacional do Livro In fant i l , comemo-rado ofi-cialmente no dia 18 de abril e criado para celebrar o nasci-mento do escritor Monteiro Lobato (foto), a Sexta com Clássicos RioMar está com uma programação especial esta semana. O evento con-tará com a apresentação de crianças da Escola Sandbox e com o Quarteto Arcos, que trarão para o público uma trilha sonora com instru-mentos clássicos e inspirada em músicas do Sítio do Pica Pau Amarelo. A Escola San-dbox apresenta-se na Sexta com Clássicos Kids, no dia 17 de abril, das 17h às 18h, e logo em seguida, das 18h às 20h30, o Quarteto Arcos continua com a programação.

A Sexta Com Clássicos desta semana ocorrerá no espaço do Dedique um Li-vro, no Piso L2, em frente a Livraria Leitura. Na ocasião as pessoas e as crianças terão também oportunidade de participar da ação Dedique um Livro, promovida pelo RioMar Fortaleza em parceria com a Loja Cecilia Dale e a Li-vraria Leitura. O espaço conta com um lounge e prateleiras e funciona de segunda a do-mingo, das 12h às 21h.

FOTO ANONLINEUNIVERSE.COM

Ryan Gosling está em negociações para estrelar sequência de “Blade Runner”

O ator Ryan Gosling (foto) está em negociações para estrelar a sequência de “Blade Runner”, que terá di-reção de Denis Villeneuve. A informação foi dada ontem pelo site “The Hollywood Reporter”. Harrison Ford também trabalhará no filme no papel de Rick Deckard, seu papel original no clássico de ficção científica de 1982, dirigido por Ridley Scott. O novo filme terá roteiro de Hampton Fancher, que coes-creveu o original, e Michael Green. O enredo é baseado em uma ideia antiga de Ri-dley Scott e Fancher. A his-tória se passa várias décadas após o final do filme de 1982, que era centrado no perso-nagem de Ford, um homem que trabalha para a polícia como caçador de androides

rebeldes conhecidos como “replicantes”, em um futu-ro dominado por máquinas. O longa deve começar a ser filmado em 2016. A empresa Alcon Entertainment adqui-riu os direitos de “Blade Run-ner” em 2011, com a intenção de fazer um “prequel” e uma sequência do original.

Em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infanto-ju-venil, até 19 de abril, o Sho-pping Benfica realiza o Espa-ço Viajando nos Livros, com atividades como contação de histórias, pintura, apresenta-ção de teatro e oficinas. Toda a programação é gratuita. O

evento é mais uma ação de responsabilidade cultural do shopping em incentivo ao há-bito da leitura desde cedo. A programação foi desenvolvida para propiciar a formação e o desenvolvimento intelectual e moral das crianças. A cada dia, o público irá aproveitar

atividades diferentes e educa-tivas. As figuras de linguagem deixam de ser “bichos de sete cabeças” e ficam mais fáceis de serem assimiladas pelas crianças na esquete “Que fi-gura”, que conta a história das figuras de linguagem grama-ticais. Em parceria com a li-

vraria Smile, serão realizadas pintura e oficina de gesso, mais contação de histórias. O Colégio Lourenço Filho par-ticipa da programação com oficina de leitura e contação de história. O Espaço Viajan-do nos Livros reserva ativida-des que vão fascinar as crian-

ças. A Editora Premius, com participação de Rosa More-no, promove sessão de con-tação de histórias e a Smille realiza narrativa de clássicos da literatura infantil e ofici-na de gesso. No último dia de programação, tem contação de história com a boneca Pimen-

tinha, do Clube da Sinvozinha. Todas as atividades acontecem na Biblioteca Infantil do Bem, inaugurada especialmente para a data e que ficará em funcionamento permanente. O local tem mais de 100 títulos de literatura infanto-juvenil, para leitura gratuita.

A programação foi desenvolvida para propiciar a formação e o desenvolvimento intelectual e moral das crianças

BENFICA MOSTRA ESPAÇO DE LIVROS

Sessãoespecialapresentapré-estreia

O Cine Benfica realiza sessão especial de pré-estreia do vide-odocumentário longa--metragem Vaqueiros, filme de Rogério No-gueira com a direção de fotografia Éder Bicudo, 18/04/2015, ás 9h da manhã, no Shopping Benfica em Fortaleza, com entrada franca.

O filme traz entrevis-tas e depoimentos dos vaqueiros de Morada Nova, município do Ceará, relatando a cruel realidade da seca que castiga o Estado desde 2011. Na assertiva, o documentário discute a polêmica do fim das vaquejadas, regulamen-tação da profissão do va-queiro, reforma agrária e da tutela do Estado, no que se refere aos progra-mas sociais do governo federal. O documentário foi produzido em 2015.

Page 20: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

20 l Fortaleza, Ceará, Brasil l Sexta-feira, 17 de abril de 2015 l O ESTADO

FOTO DIVULGAÇÃO

Carla escreve no blog www.equilibriosempre.com. Para ela, é preciso ter referencial e diferencial para ter sucesso na web

Carla Fernandes, ou Carlinha como prefere ser chamada, é mãe, esposa,

ciclista, administradora, empresária, social média e blogueira, necessa-riamente nesta mesma ordem. A descrição do blog “Equilíbrio Sempre” traduz a personalidade da multitarefa Carlinha, coloca em evidência suas prioridades e mostra como ela equilibra vida real e virtual.

Há sete anos, a bloguei-ra iniciou o “Equilíbrio Sempre” (www.equilibrio-sempre.com) para falar sobre vida saudável e dar dicas de emagrecimento. Engajada nas redes sociais e com audiência cativa, Carlinha vislumbrou outros rumos, ampliando os assuntos discutidos no blog. “Fui muito feliz com o nome do blog. Equilíbrio sempre me deixa a vontade para falar sobre qualquer coisa. A pedido de leitores, passei a dar dicas de maquia-gem, postar o look do dia, falar sobre maternidade, academia, moda e outros assuntos. E tem dado muito certo”, contou.

Com 8.874 seguidores no Instagram e quase 12 mil curtidas no Face-book, o Equilíbrio Sem-pre consegue dialogar com o público feminino interessado em temas que norteiam o dia a dia como administrar melhor o tempo, lidar com a mater-nidade, alimentação, etc. “Alguns homens também acompanham o blog, mas 90% dos meus leitores são mulheres. Elas buscam di-cas para equilibrar o tem-po, por exemplo. Muitas ideias de pautas surgem a partir de comentários e e--mails dos meus leitores”, explica Carlinha.

Em entrevista ao jornal O Estado, Carla Fernan-des destaca que para es-crever um blog de sucesso é preciso ter referencial e diferencial. A blogueira recomenda atualização constante e compromis-so com os leitores. “Não pode começar um blog pensando no viés � nan-ceiro. É importante falar sobre um assunto que domine para oferecer o diferencial”, recomenda.

Há quanto tempo você escreve para o ambien-te virtual? Além do blog Equilíbrio Sempre, você já teve experiência com outras mídias?

No blog, comecei há sete anos. Já fui convidada para participar de outros blogs e também para alguns pro-gramas de TV.

Atualmente, o blog tra-

ta de assuntos variados. Como você de� ne o seu per� l editorial?

Trato o blog como um diário virtual. Procuro escrever como se estives-se conversando com mi-nha amiga. É assim que gosto, algo fácil de ler, mais simples. Uso, inclu-sive, gírias para deixar o

texto mais natural possível.

Você começou com a proposta de escrever so-bre vida saudável e ema-grecimento. Como você viu a necessidade de es-crever sobre outros as-suntos?

Fui muito feliz com o nome do blog. Equilíbrio

sempre me deixa a vonta-de para falar sobre qual-quer coisa. Comecei com a parte de emagrecimento, porém, o blog acabou pen-dendo para outros assun-tos. A pedido de leitores, passei a dar dicas de ma-quiagem e postar o look do dia. Depois que o meu � lho nasceu, comecei a dar

dicas de mãe de primeira viagem. Também come-cei a pedalar e aí passei a compartilhar informações sobre a prática. E tem dado muito certo, pois falo de qualquer coisa de uma for-ma equilibrada.

O blog, então, trata de muitos assuntos que fa-zem parte de sua realida-de. Quem é o seu público? Ele se identi� ca com sua proposta?

Alguns homens acom-panham o blog, mas 90% dos meus leitores são mu-lheres. São mães, mulhe-res casadas, solteiras, que buscam equilíbrio na vida, como administrar melhor o tempo, por exemplo.

Você é blogueira e en-gajada nas redes sociais. Como é o dia a dia de quem escreve para a in-ternet?

Blogueiro para ter suces-so tem que seguir outros blogueiros, tem que estar nas redes sociais que es-tão na moda e atualizá-las sempre. Isso é complica-do de administrar, porque tem muita rede social. Mas é importante, porque você compartilha os assuntos e coloca o link do seu blog.

Na descrição do seu blog, você diz que é “mãe, esposa, ciclista, admi-nistradora, empresária, social média e blogueira, necessariamente nesta mesma ordem”. Como en-caixa o seu tempo online com outros afazeres?

Trabalho de segunda à sexta, de 8h às 18h. Isso complica a minha vida de blogueira. Geralmen-te, eventos de blogs acon-tecem durante o dia, no meio da semana. Então tenho que me ausentar do trabalho e compensar no � m de semana. Tenho sor-te porque estou há 12 anos nessa empresa. Consigo me desdobrar por enquan-to. Mas, quem tem horário � exível é bem melhor.

Como passo o dia traba-lhando, procuro escrever a noite ou no � nal de sema-na. Tenho que administrar tudo, como o dia que vou escrever e atualizar o blog e o dia para responder aos comentários. Sempre res-pondo aos meus leitores. As vezes, deixo de atualizar o blog para responder aos leitores. Acho chato quan-do comento em algum blog e não recebo atenção. Por isso, priorizo os leitores.

E como é o feedback dos teus leitores?

É muito engraçado. As pessoas me veem na rua com a minha família, já chamam meu � lho e meu marido pelo nome. No começo, tive receio de es-tar expondo demais, mas

nunca teve nada negativo. Me tratam com respeito e comentam assuntos que viram no blog. Eles dizem “sabe aquele vestido que você mostrou, eu comprei”. Sempre é legal. Os leitores, na verdade, são os donos do blog. São eles que me dão ideias para novas pautas. Às vezes, não tenho ideia para escrever, aí é só olhar os comentários ou e-mail, e sempre surgem pautas.

Para � nalizar, qual o teu conselho para novos blogueiros?

Meu conselho é ter re-ferencial. Tem muito blog hoje e acho que tem es-paço para todo mundo. O importante é procurar um assunto que você domine, para você ter o diferencial. Falo sobre moda, maquia-gem, alimentação saudável etc. Sou administradora, então é minha visão de ad-ministradora, mãe e espo-sa no blog. É importante cada um ter um diferen-cial. Também não deve co-meçar procurando o viés � nanceiro. Vai com calma, aos poucos vão aparecen-do coisas boas.

Carlinha Fernandes é engajada nas redes sociais e tem audiência cativa

Fui muito feliz com o nome do blog. Equilíbrio sempre me deixa a vontade para falar sobre qualquer coisa.Sobre o nome e perfi l editorial do blog

Glossário Social média. Res-ponsável por cuidar das redes sociais de seus clientes, esse pro� ssio-nal desempenha um papel fundamental na construção da ima-gem online da marca. Com o crescimento de redes como Facebook, Twitter e Instagram, a função do Social Media tem se tornado mais especí� ca, e as forma-ções especializadas são cada vez mais valoriza-das. Hoje, esse pro� s-sional já atende por diversos nomes: gestor de conteúdo, analista de métricas, planner digital, coordenador de mídias, atendi-mento, entre outros.

Instagram. É uma rede social de fotos para usuários de An-droid e iPhone. Basi-camente se trata de um aplicativo gratuito que pode ser baixado e, a partir dele, é possível tirar fotos com o celu-lar, aplicar efeitos nas imagens e compartilhar com seus amigos. No Instagram, os usuários podem curtir e co-mentar nas suas fotos e há ainda o uso de hashtags (#) para que seja possível encontrar imagens relacionadas a um mesmo tema, mesmo que as pessoas que tiraram essas fotos não sejam suas amigas.

Tem muito blog hoje e tem espaço para todo mundo. O importante é procurar um assunto que você domine.Sobre ter umblog de sucesso

Os leitores, na verdade, são os donos do blog. São eles que me dão várias ideias para novas pautasSobre a relação comos leitores do blog

Page 21: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

CENTRAL EÓLICA PRAIAS DE PARAJURU S.A.- CNPJ Nº 07.063.748/0001-82Balanço Patrimonial Levantado em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de R$)

Notas Explicativas às Dem. Financeiras p/o Exercício Findo Em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de R$, exceto quando de outra forma indicado)

Ativos Nota Circulantes explicativa 31/12/14 31/12/13Caixa e equivalentes de caixa 4 1.315 967 Contas a receber de cliente 5 11.359 8.802 Impostos a recuperar 329 278 Adiantamentos a fornecedores 296 19 Mútuo com partes relacionadas 11 12.910 5.629 Despesas antecipadas 464 336 Total dos ativos circulantes 26.673 16.031 Não Circulantes Depósitos judiciais 14 - 5 Depósitos vinculados 6 4.919 3.913 Mútuo com partes relacionadas 11 1.578 5.565 Impostos diferidos 17 - 59 Intangível 7 139.851 149.433 Imobilizado 7 64 53 Diferido 8 63 77 Total dos ativos não circulantes 146.475 159.105 Total dos Ativos 173.148 175.136

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Passivos e Patrimônio Líquido Nota Circulantes explicativa 31/12/14 31/12/13Fornecedores 9 319 872 Empréstimos e financiamentos 10 13.972 13.125 Obrigações sociais 45 23 Impostos a recolher 332 244 Dividendos a pagar 15 1.656 1.008 Outros passivos 14 570 - Total dos passivos circulantes 16.894 15.272 Não Circulantes Empréstimos e financiamentos 10 72.187 80.939 Provisões para riscos cíveis 14 5 - Contas a pagar - Eletrobras 12 1.392 1.392 Impostos diferidos 17 2.281 2.462 Total dos passivos não circulantes 75.865 84.793 Patrimônio Líquido Capital social 15 70.560 70.560 Reservas de lucro 8.554 3.236 Adiantamentos para aumento de capital 13 1.275 1.275 Total do patrimônio líquido 80.389 75.071 Total dos Passivos e Patrimônio Líquido 173.148 175.136

Demonstração do Resultado p/o Exercício Findo em 31.12.2014(Valores expressos em milhares de R$)

Receita Líquida de Vendas Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Venda de energia 18 30.474 29.736 Custo de Operação Pessoal (238) (158)Material (1.006) (86)Serviço de terceiros (3.496) (2.493)Amortização e depreciação (9.605) (9.607)Taxa de fiscalização e transmissão (1.489) (1.442)Outras despesas (415) (411)Lucro Bruto 14.225 15.539 Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas Pessoal e administradores (41) (46)Material (248) (274)Serviço de terceiros (200) (565)Total (489) (885)Lucro Operac. Antes do Resultado Financeiro 13.736 14.654 Resultado Financeiro Receitas financeiras 19 929 640 Despesas financeiras 19 (6.661) (7.318)Total (5.732) (6.678)Lucro Operacional Antes do IR e da CS 8.004 7.976 IR e contribuição social corrente (1.178) (905)IR e contribuição social diferido 148 15 Total 17 (1.030) (890)Lucro Líquido do Exercício 6.974 7.086 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos Fluxos de Caixa p/o Exercício Findo em 31.12.2014(Valores expressos em milhares de R$)

Fluxo de Caixa das Nota Atividades Operacionais explicativa 31/12/14 31/12/13Lucro líquido do exercício 6.974 7.086 Ajustes p/reconciliar o lucro líq. do exercício c/o caixa gerado pelas atividades operacionais: Amortização e depreciação 7 e 8 9.605 9.607 Encargos financ. sobre emprést.e financ. 10 6.655 7.314 Rendimentos financ. sobre depósitos vinculados 19 (400) (319)Impostos diferidos 17 (122) 232 Juros sobre mútuos, líquido 19 (270) (137)Provisão para riscos cíveis 9 (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cliente (2.557) (5.812)Impostos a recuperar (51) (6)Adiantamentos a fornecedores (277) (19)Despesas antecipadas (128) 118 Depósitos judiciais 1 (1)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores (553) 68 Obrigações sociais 22 15 Impostos a recolher 1.213 671 Contas a pagar - Eletrobras - (100)Outros passivos 14 570 - Juros pagos 10 (2.272) (2.454)IR e CS pagos (1.126) (634)Caixa líq. gerado pelas atividades operacionais 17.293 15.629 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Adição ao imobilizado e intangível 7 (19) (16)Depósitos vinculados (606) 1.200 Cx (aplic. nas) gerado pelas atividades de invest. (625) 1.184 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Amortização de emprést. e financ. - Principal 10 (12.288) (11.706)Partes relacionadas - empréstimos concedidos (3.024) (5.831)Dividendos pagos (1.008) - Caixa aplicado nas atividades de financiamento (16.320) (17.537)Aum. (Red.) do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa 348 (724)Início do exercício 967 1.691 Fim do exercício 1.315 967 Aum. (Red.) do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa 348 (724)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do Valor Adicionado p/o Exercício Findo em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de R$)

Nota Receitas explicativa 31/12/14 31/12/13 Venda de energia elétrica 31.636 30.882 18 31.636 30.882 Insumos Adquiridos De Terceiros Custo da venda de energia (2.661) (1.971) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.430) (992) (4.091) (2.963)Valor Adicionado Bruto 27.545 27.919 Amortização e depreciação (9.605) (9.607)Valor Adic. Líquido Produzido Pela Sociedade 17.940 18.312 Valor Adic. Recebido Em Transferência Receitas financeiras 19 929 640 929 640 Valor Adicionado Total a Distribuir 18.869 18.952 Distribuição do Valor Adicionado Pessoal – Remuneração direta 1.217 160 – F.G.T.S 19 10 1.236 170 Impostos, taxas e contribuições – Federais 3.784 3.634 – Estaduais 27 27 – Municipais 85 174 3.896 3.835 Remuneração de capitais de terceiros – Juros 19 6.659 7.314 – Aluguéis 102 543 – Despesas financeiras 2 4 6.763 7.861 Remuneração de capitais próprios – Dividendos 15 1.656 1.008 – Lucros retidos do exercício 5.318 6.078 6.974 7.086 Valor Adicionado Distribuído 18.869 18.952 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do Resultado Abrangente p/o Exerc. Findo em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

31/12/14 31/12/13Lucro Líquido do Exercício 6.974 7.086Outros resultados abrangentes - - Resultado Abrangente Total do Exercício 6.974 7.086 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido p/o Exercício Findo em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de R$)

Adiant. Reservas de lucros Lucros p/ fut. Nota Capital Reserva Ret. de (prej.) aum. explic. social legal lucros acum. de cap. TotalSaldos em 31.12.2012 70.560 - - (2.842) 1.275 68.993 Lucro líquido do exerc. - - - 7.086 - 7.086 Destin.do lucro líq.: Constituições de res. 15 - 212 3.024 (3.236) - - Dividendos do exerc. (R$ 0,014 por ação) 15 - - - (1.008) - (1.008)Saldos em 31.12.2013 70.560 212 3.024 - 1.275 75.071 Lucro líquido do exerc. - - - 6.974 - 6.974 Destin.do lucro líq.: Constituições de res. 15 - 349 4.969 (5.318) - - Dividendos do exerc. (R$ 0,023 por ação) 15 - - - (1.656) - (1.656)Saldos em 31.12.2014 70.560 561 7.993 - 1.275 80.389

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

1. Informações Gerais: A Central Eólica Praias de Parajuru S.A. (“Socieda-de”), sociedade por ações de capital fechado, foi constituída em 27 de agos-to de 2004, tendo como objetivo a implantação, a exploração e a comerciali-zação da energia elétrica da Central Eólica Praias de Parajuru - CGE Praias de Parajuru (“Central Eólica” ou “Empreendimento”), localizada na Rodovia CE 040 Km 103, S/N, Parajuru, Beberibe, Estado do Ceará. A Sociedade foi autorizada a funcionar como produtora independente de energia elétrica pelo prazo de 30 anos, de acordo com a Resolução Autorizativa ANEEL no 526, de 24 de setembro de 2002, com uma capacidade de produção insta-lada de 28,8 MW, mediante a operação de 32 aerogeradores. O Despacho da ANEEL no 3452, de 21 de novembro de 2007, autorizou a alteração das características técnicas, passando a central geradora eólica a ser composta por 19 aerogeradores, permanecendo com 28,8 MW de potência instalada. Em 30 de junho de 2004, foi firmado contrato de venda de 76.801 MWh por ano de energia pelo preço de R$ 211,90 por MWh com as Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras, por um prazo de 20 anos, a contar da data planejada da operação comercial, que inicialmente estava prevista para 8 de dezembro de 2006. Em 2 de setembro de 2008, foram assinados aditivos ao contrato de venda de energia, que alterou a quantidade de energia anual de 76.801 MWh para 106.604 MWh, e o preço de referência de R$ 211,90 por MWh para R$ 186,84 por MWh. Em 15 de julho de 2009, foi assinado termo aditivo ao contrato de venda de energia, que alterou o início da operação comercial para 31 de julho de 2009, permanecendo o prazo do contrato de 20 anos. Apesar da autorização de funcionamento da Sociedade pela ANEEL ser de 30 anos, em função de atrasos na implantação do projeto, a mesma só começou a operar seis anos depois, e não pediu prorrogação do prazo de autorização à ANEEL. A Sociedade iniciou suas operações em 19 de agosto de 2009. Conforme oficio CTA-ECC 1881/2011 da Eletrobras, a energia contratada a partir do exercício de 2011 passou de 106.604 MWh para 73.525 MWh e o preço de referência de R$ 186,84 por MWh para R$ 317,91 por MWh vendido. Não houve alterações nos anos posteriores. O preço de energia é reajustado anualmente pelo IGP-M. Em 31 de dezem-bro de 2014, o contrato de venda de energia com a Eletrobras possui as seguintes condições: Quantidade Preço Início do Fim doUsina MWh/ano R$/MWh contrato contratoPraias de Parajuru 73.525 379,65 (*) jul/2009 jul/2029(*) Tarifa contratual reajustada pelo IGP-M. O valor por MWh mencionado acima é o valor contratual recebível quando a energia gerada for entre 70% e 100% da energia contratada. Quando a energia gerada exceder a 100% da energia contratada ou quando energia gerada for menor do que 70% da energia contratada, o preço é ajustado com base na formula contratual, cal-culada pela diferença entre o produto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravidade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contrato, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequen-te. Em 31 de dezembro de 2014 o parque possuía 15 aerogeradores em pleno funcionamento e 4 parados. No exercício de 2014, a energia gerada (92.482 MWh) foi superior a energia contratada (73.525 MWh) em 18.957 MWh. Em 31 de dezembro de 2014, a Sociedade estava com a licença ambiental, junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMA-CE, atualizada, com vigência até 2016. 2. Apresentação das Demonstra-ções Financeiras e Base de Elaboração - Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreen-dem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronuncia-mentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Moeda funcio-nal e de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis - O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade é como segue: a) Caixa e equi-valentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação. Essas apli-cações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimen-tos auferidos até as datas dos balanços, sem prazos fixados para o resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações financeiras vinculadas: Mantidas para atendimento às exigências legais e contratuais e, portanto, classificados como mantidos até o vencimento. São avaliados pelo custo acrescido dos juros e correção monetária, ajustados de provisão para perda na realização, quando aplicá-vel. c) Contas a receber de cliente: As contas a receber são demonstradas pelo custo amortizado, menos provisão para créditos de liquidação duvido-sa, se necessária. Os montantes a receber são registrados com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo, e por não apresentarem um efeito relevante nas demonstrações financeiras. d) Contrato de concessão (autorização): Os ativos relacionados aos contratos de concessões, que atendem aos critérios do IFRIC 12 e ICPC 01 estão alocados como direitos de operar os ativos da concessão no grupo de ativo intangível. Esse critério segue as práticas con-tábeis utilizadas pelo Grupo controlador. Os bens classificados como ativos intangíveis da concessão, são aqueles que o concessionário de serviço pú-blico tem o direito de cobrar dos usuários pelo uso do serviço público. A Sociedade reconhece e mensura as receitas provenientes de serviços de construção em conformidade com o disposto na CPC 17, “Contratos de Construção”, enquanto as receitas provenientes de serviços de exploração da concessão são reconhecidas e mensuradas em conformidade com a CPC 30, “Receita”. A contraprestação a ser recebida pela Sociedade para os serviços de construção e operação de geração de energia eólica é um direito para operar a instalação de geração de energia eólica, que é reco-nhecido como um intangível. O ativo intangível é mensurado pelo valor justo de serviços de construção no reconhecimento inicial. Esse ativo é amortiza-do pelo prazo do contrato de venda de energia (20 anos) a contar da data de início de sua operação. e) Ativo intangível: O ativo intangível inclui os direi-tos de operar, os ativos das concessões tratados acima, licenças e custos de desenvolvimento de projetos. A Sociedade não possui ativos intangíveis decorrentes de gastos com pesquisa ou adquiridos em combinações de negócios. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no final de cada período de reporte, considerando o prazo do contrato de venda de energia, com o efeito de quaisquer alterações nas estimativas sendo contabilizadas prospectivamente. Os juros e demais encargos financeiros decorrentes de financiamentos foram incorporados ao ativo intangível até a entrada em operação da Sociedade. Após a data de entrada em operação os mesmos são reconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos, em conformidade com o principio da competência. f) Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos: A Administração revisa a recuperabilidade do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa duração, principalmente o intangível mantido e utilizado nas opera-ções da Sociedade. O objetivo dessa revisão é o de determinar e avaliar a ocorrência de eventos ou mudanças nas circunstâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado. A recuperabilidade dos ativos intangíveis com vida útil indefinida é efetuada pelo menos uma vez por ano. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível irrecuperabilidade, com base nos fluxos de caixa descontados do negócio projetados para o período correspondente à vida remanescente estimada dos ativos, o qual considera o prazo do contrato de venda de ener-gia, que é de 20 anos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para refletir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da provisão para redução ao provável valor de realiza-ção dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em períodos anteriores, e é registrado no resultado do período em que hou-ve a revisão da estimativa. g) Diferido: Corresponde aos gastos incorridos durante a fase pré-operacional amortizados a partir do início das operações comerciais. Esses gastos foram mantidos conforme facultado pela Lei no 11.941/09. h) Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financia-mentos estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos financeiros pactuados, que incluem juros e atualização monetária incorridos até as datas dos balanços (custo amortizado). Os encargos finan-ceiros são apropriados em despesas financeiras. i) Instrumentos financeiros - Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado; ativos financeiros mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Esta classificação de-pende da natureza e do propósito do ativo financeiro, que é determinada no seu reconhecimento inicial. O ativo financeiro deve ser reconhecido na data de sua negociação (data em que a Sociedade se comprometeu a comprar ou vender um ativo). O método de reconhecimento deve ser consistente para todas as compras e vendas de ativos financeiros que pertençam à mesma categoria. O ativo financeiro é reconhecido inicialmente pelo seu valor justo, acrescido dos custos de transação vinculados diretamente a sua aquisição ou emissão, exceto para aqueles designados como valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros: Os passivos financeiros são re-conhecidos quando a Sociedade possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja obrigação será requeri-da a ser liquidada, e cujo montante da obrigação é estimada de forma con-fiável. Uma obrigação construtiva, ou não formalizada, é aquela que decorre das ações da Sociedade que, por via de um padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de uma declaração atual suficiente-mente específica, indique a outras partes que a Sociedade aceitará certas responsabilidades; e em consequência, criará uma expectativa válida nes-sas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades. O montan-te reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação na data do balanço, levando em conta os riscos e incertezas da obrigação. A Sociedade baixa os passivos financeiros quan-do, as obrigações são extintas, ou seja, quando as obrigações são liquida-das, canceladas ou prescritas. j) Uso de estimativas: A preparação das de-monstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por defini-ção, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos res-pectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Sociedade revi-sa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva. As notas explicativas que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas so-fram mudanças significativas dentro do próximo exercício financeiro são: • Intangível (nota explicativa no 7). • Provisões para riscos cíveis (nota expli-cativa no 14). • Impostos diferidos (nota explicativa no 17). • Instrumentos financeiros e gestão de riscos (nota explicativa no 20). k) Outros ativos e passivos: Os ativos são demonstrados pelos valores realizáveis e os passi-vos pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais. l) Reco-nhecimento da receita: O resultado das operações é apurado em conformi-dade com o regime contábil de competência de exercício e, portanto, inclui o fornecimento de energia realizado. A receita de venda inclui somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela So-ciedade. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. m) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL) foram calculados pela sistemá-tica do lucro presumido. O percentual de presunção estabelecido para o setor aplicado sobre o faturamento é de 8% para determinação da base do imposto de renda e 12% para determinação da base da contribuição social. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro presumido anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro presumido anual. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e des-pesas para fins contábeis e fiscais, quando for provável a realização com lucros tributáveis futuros. Em 11 de novembro de 2013 foi editada a MP 627 que modifica de forma relevante as regras tributárias do Imposto de Renda e da Contribuição Social, dentre outras. Os dispositivos da MP 627 entrarão em vigor obrigatoriamente a partir do ano-calendário de 2015, sendo dada a opção de aplicação antecipada de seus dispositivos a partir do ano calendá-rio de 2014. Em 13 de maio de 2014, a MP 627 foi convertida na Lei nº 12.973, com alterações em alguns dispositivos, em especial no que se refe-re ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio e da ava-liação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido. Diferentemente do que previa a MP 627, a Lei nº 12.973 não impôs a opção antecipada de seus efeitos para o ano-calendário de 2014 como condição para eliminar efeitos fiscais relacionados às diferenças decorrentes da aplicação dos métodos e critérios contábeis atuais e aqueles vigentes em 31 de dezembro de 2007 para os itens acima, facultando às empresas a possibilidade de antecipação dos efeitos da norma de acordo com os interesses de cada contribuinte. A Administração analisou os impactos tributários que poderiam advir da

aplicação das disposições da Lei nº 12.973, conversão da MP 627, e con-cluiu que não houve distribuição de dividendos e/ou juros de capital próprio superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Dessa forma, a Administração avalia que não haverá encargos tributários adicionais em relação à distribuição de lucros nos últimos 5 anos. A Administração não optou pela aplicação antecipada das disposições da Lei nº 12.973. n) Resultado por ação: Calcu-lado com base na quantidade de ações existentes nas datas dos balanços. o) Demonstração do valor adicionado (“DVA”). Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme re-querido pela legislação societária brasileira, como informação suplementar às demonstrações financeiras. A DVA foi preparada com base em informa-ções obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisi-ção, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. p) Adoção das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) novas e revisadas: A Sociedade não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas: i) IFRS 9 - Instrumentos financeiros (Financial Instruments) - A IFRS 9 emitida em novembro de 2009 introduziu novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. A IFRS 9 foi alterada em outubro de 2010 para incluir requerimentos para classificação e mensuração de passivos fi-nanceiros e para desreconhecimento. Outra revisão da IFRS 9 foi emitida em julho de 2014 e incluiu, principalmente a) requerimentos de impairment para ativos financeiros e b) alterações limitadas para os requerimentos de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através de outros resultados abrangentes” (FVTOCI) para alguns instrumentos de dívida simples. ii) IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes - Em maio de 2014, a IFRS 15 foi emitida e estabeleceu um modelo simples e claro para as empresas utilizarem na contabilização de re-ceitas provenientes de contratos com clientes. A IFRS 15 irá substituir o guia atual de reconhecimento da receita presente no IAS 18/CPC 30 (R1) - Re-ceitas, IAS 11/CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações relacionadas, quando se tornar efetivo. iii) Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto - As alterações à IFRS 11/CPC 19 (R2) fornecem instruções de como contabilizar a aquisição de um negócio em conjunto que constitua um “negócio”, conforme a definição dada pela IFRS 3/CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios. Especificamente, as alterações estabelecem que os princípios relevantes na contabilização de uma combi-nação de negócios sob a IFRS 3/CPC 15 (R1) e outras normas (como o IAS 36/ CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos no que se refere ao teste de recuperabilidade de uma unidade geradora de caixa para a qual o goodwill originado na aquisição de um negócio em conjunto foi alocado) devem ser aplicados. iv) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Esclarecimentos dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis - As alterações à IAS 16/CPC 27 proíbem as empresas a usarem o método de depreciação baseada na receita para itens do imobilizado. As alterações da IAS 38/CPC 04 (R1) introduzem a premissa refutável de que a receita não é uma base apropriada para determinar a amortização de um ativo intangível. v) Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefí-cio Definido: Contribuição ao empregado - As alterações à IAS 19 / CPC 33 (R1) esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros para planos de benefício definido, de-pendendo se essas contribuições dependem do número de anos de servi-ços prestados pelo empregado. vi) Melhoria anual das IFRS de dezembro de 2013 - Ciclo 2011-2013 (Annual Improvements to IFRSs 2011-2013 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2011-2013 incluem alterações em diversos IFRSs, conforme sumariado abaixo. As alterações na IFRS 3 esclarecem que o IFRS 3 não se aplica na contabilização da formação de todos os tipos de operações compartilhadas na demonstração financeira da empresa de controle compartilhado. As alterações na IFRS 13 esclarecem que o escopo das alternativas de exceções para a mensuração do valor justo de um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros em bases compensadas incluem todos os contratos que estão dentro do escopo ou registrados de acordo com a IAS 39 ou IFRS 9, mesmo se os contratos não se enquadrarem na definição de ativos financeiros ou passivos financei-ros pela IAS 32. As alterações da IAS 40 esclarece, que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutualmente excludentes e a aplicação de ambas as normas pode ser requerida. vii) Melhoria anual das IFRS de dezembro de 2012 - Ciclo 2010-2012 (Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2010-2012 incluem alterações em diversos IFRSs. viii) Em dezembro de 2013, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Estas normas são efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 1º de julho de 2014. Considerando as atuais operações da Sociedade, a Administração não espera que essas normas, interpretações e alterações tenham efeitos relevantes sobre as suas demonstrações contábeis a partir de sua adoção. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou todos os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas De-monstrações Contábeis da Sociedade sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima. 4. Caixa e Equivalentes de CaixaDisponibilidades 31/12/14 31/12/13Caixa - 2Bancos - 146Total das disponibilidades - 148Aplicações financeiras Caixa Econômica Federal 1.315 819Total de caixa e equivalentes de caixa 1.315 967As aplicações financeiras referem-se a fundo de investimento amplo, que obteve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,47% de rendimento, sem restrições para o resgate do valor aplicado antes do seu vencimento. Conforme mencionado nas principais práticas contábeis, por não haver res-trições ao resgate antecipado dos valores aplicados, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 5. Contas a Receber de Cliente: O saldo do contas a receber em 31 de dezembro de 2014 no montante de R$ 11.359 refere-se à venda de energia elétrica para a Eletrobras. Conforme Capítulo II do Contrato de Compra e Venda de Energia, celebrado com a Centrais Elé-tricas Brasileiras - Eletrobras, o somatório das diferenças mensais apuradas durante o ano, período de 12 meses começando em janeiro e terminando em dezembro, será compensado nos pagamentos do ano subsequente. O parágrafo segundo da cláusula 14, do referido contrato, estabelece que a parcela do ajuste será calculada pela diferença entre o produto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravidade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contrato, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequente. Movimentação 31/12/14 31/12/13Energia gerada 92.482 91.856Energia faturada 73.525 73.525Ajuste de energia em MWh 18.957 18.331Ajuste de energia em R$ 6.189 6.161O saldo do contas a receber junto à Eletrobras, em 31 de dezembro de 2014, no montante de R$ 11.359 está composto da seguinte forma: 31/12/14 31/12/13Contas a receber referente a venda de energia 5.170 2.641Ajuste de energia de 2013 - 6.161Ajuste de energia de 2014 6.189 -Total 11.359 8.802De acordo com o contrato de compra e venda de energia, o pagamento de cada fatura mensal ocorrerá em 3 (três) parcelas iguais, sendo a primeira e a segunda com vencimentos em até o dia 20 e 30 do mês subsequente ao do período de operação considerado. Já a terceira parcela terá vencimento até o dia 10 do segundo mês subsequente ao do período de operação conside-rado. Excepcionalmente, a fatura do mês de novembro de 2014 foi enviada em atraso para a Eletrobras, o que ocasionou no não recebimento no prazo normal das parcelas deste mês, de modo que o saldo de R$ 5.170 está com-posto também por estas parcelas em atraso, liquidadas em 15 de janeiro de 2015. O ajuste de energia de 2014, no montante de R$ 6.189, refere-se a diferença positiva entre a energia efetivamante gerada e a energia contrada apurada no exercício de 2014. Esta diferença deverá ser recebida em doze parcelas mensais, incluídas nas faturas da Eletrobras no exercício de 2015. 6. Depósitos Vinculados 31/12/14 31/12/13Conta reserva especial 3.798 1.025Conta reserva 1.121 2.888Total 4.919 3.913Refere-se a obrigações contratuais do financiamento com a Caixa Econô-mica Federal, a saber: a) Conta reserva especial - precisa manter um saldo equivalente a R$ 3.679, a ser constituído do segundo ao sexto mês após a entrada em operação. A variação apresentada na referida conta se deve ao acréscimo de rendimento do período. b) Conta reserva - precisa manter um saldo equivalente ao valor de três prestações mensais, vincendas, constitu-ídas do principal, encargos e acessórios. Os saldos são mantidos em apli-cação financeiras e sobre os mesmos incide a rendimentos de 93% a 100% da variação do CDI e em fundo de investimento amplo, referenciado, que obteve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,47% de rendimento. 7. Intangível e Imobilizado 31/12/14 31/12/13 Amortização Taxa anual de Custo acumulada Líquido Líquido amortização %Concessão 191.727 51.892 139.835 149.417 5Outros 16 - 16 16 191.743 51.892 139.851 149.433 Referem-se a todos os ativos relacionados aos contratos de concessão, considerados dentro do conceito do ICPC-01, o qual a amortização é regis-trada a partir do início de sua operação comercial, cujas datas, estão apre-sentadas na nota explicativa nº1. A Sociedade utiliza o método linear para a amortização que considera o prazo da vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (20 anos), sendo que men-salmente as apropriações são efetuadas com base na curva dos ventos.Movimentação Saldos em 31/12/12 Adição Saldos em 31/12/13Custo Concessão 191.727 - 191.727Outros 6 10 16Total do custo 191.733 10 191.743Amortização Concessão (32.723) (9.587) (42.310)Total da amortização (32.723) (9.587) (42.310)Intangível líquido 159.010 (9.577) 149.433Custo Saldos em 31/12/13 Adição Saldos em 31/12/14Concessão 191.727 - 191.727Outros 16 - 16Total do custo 191.743 - 191.743Amortização Concessão (42.310) (9.582) (51.892)Total da amortização (42.310) (9.582) (51.892)Intangível líquido 149.433 (9.582) 139.851Avaliação do grau de recuperação do ativo intangível: A Administração da Sociedade preparou, com base nos contratos firmados com a Eletrobras, um fluxo de caixa de suas operações até 2028, descontado a taxa de 9,77% ao ano. Esse fluxo de caixa, de acordo com estimativas da Administração, apresenta um valor presente suficiente para recuperar o investimento no ativo intangível da Sociedade. Contrato de concessão: Em maio de 2001, a Standing Interpretations Committee - SIC, divulgou a SIC 29, “Divulgação - Acordos de Concessão de Serviços” que estabelece as informações que devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financei-ras de um outorgante de uma concessão (o outorgante) e um operador de concessão (concessionário). A IFRIC 12, publicada em novembro de 2006, prescreve o tratamento contábil aplicável aos acordos de concessão e o cumprimento de determinados critérios em que o outorgante é considerado como controlador da infraestrutura (vide nota explicativa nº 3). Conforme descrito na SIC 29, um acordo de concessão de serviços envolve geralmen-te o concedente transmitir durante o período da concessão para o operador: • O direito a prestação de serviços que concedem ao público acesso às prin-cipais infraestruturas econômicas e sociais. • Em alguns casos, o direito de usar ativos tangíveis, ativos intangíveis e/ou ativos financeiros. Em troca, o operador: • Compromete-se a prestar os serviços de acordo com os termos e condições estabelecidos durante o período de concessão. • Quando apli-cável, compromete-se a devolver no final do período de concessão os direi-tos recebidos no início do período e/ou adquiridos durante o período de con-cessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. Em novembro de 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão, que estabelece os princípios gerais sobre o reconhecimento e a mensuração das obrigações e os respectivos direitos dos contratos de concessão. A Socie-dade gerencia as concessões, como definido pela ICPC 01, SIC 29 e IFRIC

12, abrangendo a geração de energia eólica. Conforme descrito na ICPC 01, esta Interpretação é aplicável a concessões de serviços públicos a entida-des privadas caso: (a) o concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços de-vem ser prestados e o seu preço; e (b) o concedente controle – por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma– qualquer participação residual sig-nificativa na infraestrutura no final do prazo da concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. Esses acordos de concessão estabelecem os direitos e obrigações relativos à infraestrutura e ao serviço público, especialmente a obrigação de fornecer aos usuários o acesso ao serviço público. O modelo de ativo intangível é usado quando a concedente controla a infraestrutura. Nos parques eólicos do Brasil, a autorização para explorar a energia eólica é concedida pelo governo por concessões. Essas concessões usualmente duram 30 anos e estabelecem os direitos e obrigações da unidade geradora, incluindo, entre outros, o de-senvolvimento de estudos ambientais, obtenção de licenças ambientais e as restrições relativas à construção e operação dos parques. Adicionalmente, o titular da concessão deve apresentar-se à fiscalização da Agência Na-cional de Energia Elétrica - ANEEL e pagar determinadas taxas para essa fiscalização. O governo brasileiro tem o poder de alterar essas condições, incluindo as regras relativas à venda de energia, os custos agregados com questões ambientais, o preço das tarifas, entre outras obrigações. Os custos podem aumentar como resultado de alterações unilaterais para a concessão pelo governo brasileiro, acarretando efeitos adversos sobre a Sociedade. Os parques eólicos da Sociedade no Brasil estão sendo desenvolvidos no âmbito do Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, criado em 2002, pelo governo brasileiro para criar os incentivos para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, como projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de biomassa, bem como a criação de novos empregos e treinamento para a força de trabalho brasileira e diminuir as emissões de carbono do país com a produção de energia. Nos termos do PROINFA, a Eletrobras, uma empresa estatal elétri-ca brasileira, comprará a eletricidade gerada pelos parques eólicos, por um período de 20 anos e repassará aos distribuidores. As tarifas sobre a venda de eletricidade serão calculadas em função do fator de carga da planta e será ajustado anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M. A ANEEL é o órgão regulador que está autorizado a penalizar a Sociedade em caso de não-cumprimento dos termos estabelecidos na concessão ou no quadro regulamentar, que podem incluir: (i) advertências, (ii) sanções, (iii) fixação de novas instalações ou novos equipamentos, (iv) restrições à ope-ração da unidade geradora de energia, (v) a suspensão temporária de novas concessões, ou (vi) a revogação da concessão. A rescisão antecipada de qualquer das concessões e das sanções impostas pela ANEEL pode causar um efeito adverso sobre a Sociedade. O governo brasileiro poderá rescindir as concessões a qualquer momento, se determinar que a rescisão é por interesse público ou exigida por nova legislação. No caso dessa conclusão, o governo tem a obrigação de indenizar a Sociedade por qualquer dano financeiro, inclusive para unidades geradoras que não foram integralmente amortizadas ou depreciadas. Se o governo decidir rescindir as concessões, a Sociedade pode tornar-se incapaz de recuperar o investimento podendo afetar negativamente os resultados das operações e a condição financeira.Imobilizado 31.12.14 31.12.13 Taxas anuais Depreciação Valor Valor depreciação - % Custo acumulada líquido líquidoComputadores e periféricos 20 10 (2) 8 1Máquinas e equipamentos 10 69 (13) 56 52Total 79 (15) 64 53Movimentação do imobilizadoCusto Saldos em 31/12/13 Adição Saldos em 31/12/14Computadores e periféricos 3 7 10Máquinas e equipamentos 58 12 70Total 61 19 80Depreciação Computadores e periféricos (1) (1) (2)Máquinas e equipamentos (7) (7) (14)Total da depreciação (8) (8) (16)Intangível líquido 53 - 648. Diferido 31/12/2014 31/12/2013 Amortização Custo acumulada Líquido LíquidoDespesas administrativas 288 (225) 63 77Referem-se a diversos gastos (salários, encargos sociais, serviços presta-dos, etc.) ocorridos até 31 de dezembro de 2008, período em que a Socieda-de encontrava-se em fase pré-operacional. A Sociedade procedeu à análise do seu ativo diferido, e os valores que não puderam ser reclassificados para outro grupo de ativos, foram mantidos no ativo diferido até a sua comple-ta amortização, conforme facultado pelo artigo 299-A da Lei nº 6.404/76, introduzido pela Medida Provisória no 449. A partir de 1o de janeiro de 2009, os gastos da Sociedade, mesmo durante a fase pré-operacional, fo-ram registrados no resultado do exercício. Em 19 de agosto de 2009 (data do início das operações da Sociedade), o valor do diferido começou a ser amortizado com a taxa anual de 20%. A seguir, apresentamos a movimen-tação do ativo diferido: Saldo em 31.12.2012 91; Amortização (14); Saldo em 31.12.2013 77; Amortização (14); Saldo em 31.12.2014 63. 9. Fornecedores 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. - 622Semace 35 36Fairfax 216 194Outros 68 20Total 319 87210. Empréstimos e Financiamentos: Referem-se a recursos liberados em 2007 e 2008, relacionados a operações de financiamentos obtidos junto à Caixa Econômica Federal para pagamento em 128 parcelas, sendo o ven-cimento da primeira parcela para 15 de setembro de 2010, atualizada pela Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP acrescida de “spread”, naquela data, de 3,66% ao ano. Com o fim do período de carência, o spread passou a ser 2,5% ao ano. Os bens adquiridos com recursos advindos desses financia-mentos estão alienados fiduciariamente em favor da Caixa Econômica Fe-deral. Em 19 de dezembro de 2014, o Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou para 5,5 % ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) com vigor no primeiro trimestre de 2015. A TJLP é usada para corrigir empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estava fixada em 5 por cento desde o primeiro trimestre de 2013. A Caixa Econômica Federal poderá declarar antecipadamente vencido o contrato no caso de ocorrer uma das seguintes situações: inadimplemento, falência, retardamento ou paralisação das obras, inexecução das obras no prazo contratual, aplicação dos recursos em finalidade diversa da prevista, ocorrência de procedimento judicial ou de qualquer evento que possa afetar a segurança do crédito concedido, redução do quadro de pessoal e extinção da autorização da ANEEL para exploração do empreendimento. A movimen-tação dos saldos circulante e não circulante de empréstimos e financiamen-tos do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e do exercício findo em 31 de dezembro de 2013 é demonstrada como segue:Saldo em Pagamentos Saldo em31/12/12 Atualizações (*) Principal Juros 31/12/13100.910 7.314 (11.706) (2.454) 94.064Saldo em Pagamentos Saldo em31/12/13 Atualizações (*) Principal Juros 31/12/1494.064 6.655 (12.288) (2.272) 86.159(*) TJLP + 2,5% de juros ao ano. A segregação das parcelas entre circulante e não circulante, são demonstradas a seguir: 31/12/14 31/12/13Circulante 13.792 13.125Não circulante 72.187 80.939Total 86.159 94.064Com a conclusão das obras e início da operação em 19 de agosto de 2009, os juros incorridos sobre os empréstimos e financiamentos passaram a ser contabilizados no resultado do período. O total de juros e encargos contabi-lizados no ativo intangível até a conclusão das obras foi R$ 11.391. De acor-do com o contrato de financiamento, a Sociedade precisa manter o índice de cobertura do serviço da dívida em uma relação mínima na fase de amor-tização de 1,20, auferido anualmente e 1,3 quando o índice for calculado por períodos inferiores a 12 meses. Em 31 de dezembro de 2014, o índice foi de 2,33% (2,45% em 31 de dezembro de 2013). A Sociedade obriga-se de acordo com o contrato de financiamento, a manter relação mínima entre capital subscrito e integralizado e o total de investimento realizado no pro-jeto de 20,61%. Em 31 de dezembro de 2014 essa relação era de 36,80%. (20,61% em 31 de dezembro de 2013). A Sociedade obriga-se, de acordo com o contrato de financiamento, a manter relação mínima entre patrimô-nio líquido e passivo total de 20,61%. Em 31 de dezembro de 2014, essa relação era de 46,43% (76,81% em 31 de dezembro de 2013). De acordo com o contrato de financiamento, a Sociedade obriga-se também a constituir conta reserva e conta reserva especial, conforme especificações citadas na nota explicativa n° 6 às demonstrações financeiras. A Sociedade cumpriu os índices e as demais obrigações contratuais requeridas para 31 de dezembro de 2014. 11. Partes Relacionadas: A Sociedade mantém transações com as seguintes partes relacionadas:Ativo circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praia do Morgado S.A. Mútuo (1) 6.719 5.629Central Eólica Volta do Rio S.A. Mútuo (1) 6.191 -Total 12.910 5.629Ativo não circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praia do Morgado S.A. Mútuo (2) 1.087 -Central Eólica Volta do Rio S.A. Mútuo (2) 491 5.565Total 1.578 5.565Passivo circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. Fornecedores de serviços (3) - 622Patrimônio líquido Conta contábil 31/12/14 31/12/13Energimp S.A. Adiant. para aumento de capital 1.275 1.275Custo Conta contábil 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. Custo c/ serviços de manutenção (3) 1.698 1.679Wind Power Energia S.A. Custo c/ aquisição de material (3) 953 -Total 2.651 1.679(1) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com ven-cimentos previstos entre de janeiro de 2015 e dezembro de 2015. (2) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com vencimento até março de 2016. (3) A Wind Power Energia S.A. (“WPE”) que foi a fornece-dora dos aerogeradores, era também responsável pelo serviço de opera-ção e manutenção das máquinas (O&M). Em 12 de novembro de 2014 a Sociedade rescindiu esse contrato de O&M, uma vez que a referida parte relacionada estava enfrentando dificuldades operacionais e financeiras que culminaram com o processo de pedido de recuperação judicial. A partir da rescisão desse contrato, a Sociedade assumiu a operação e manutenção dos aerogeradores, contratando equipe própria e adquirindo da WPE as peças de reposição necessárias. O contrato de O&M rescindido, não previa ônus rescisórios para a Sociedade nas circunstâncias em que ocorreu o processo. A WPE como fornecedora dos aerogeradores, é também garan-tidora desses ativos e durante o processo de recuperação judicial podem haver atrasos e consequentes prejuízos em caso de necessidade de subs-tituição de aerogeradores em operação. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e o consequente cumprimento das suas obrigações com a Sociedade. Remuneração do pessoal chave da Administração: Os administradores da Sociedade são executivos dos acionistas e por esse motivo seus honorários são pagos pelos respectivos acionistas. 12. Contas A Pagar - Eletrobras 30/12/14 31/12/13Provisão REIDI 1.392 1.392O saldo da obrigação junto a Eletrobrás, no montante de R$ 1.392 refere-se a provisão do desconto de tarifa ser efetuada pela Eletrobras decorrente do benefício auferido pela Sociedade durante o período de construção do par-que eólico, conforme estabelecido pela Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, regulamentada pelo Decreto 6.144, de 3 de julho de 2007, que instituiu o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI. A liquidação deste saldo irá ocorrer a partir de 2016. 13. Adian-tamentos Para Aumento de Capital: Refere-se a recursos financeiros utilizados no pagamento de gastos da Sociedade, referentes à fase de im-plantação do empreendimento repassados por sua acionista Energimp S.A. O saldo em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 é de R$ 1.275. A Sociedade mantém o valor registrado como instrumento de patrimônio, em função de não haver intenção de devolução em caráter irretratável e irrevogável, bem como não existir qualquer tipo de indexação ou remuneração do montan-te prevista até a data de conversão. 14. Provisões Para Riscos Cíveis e Depósitos Judiciais: A provisão para passivos eventuais e respectivos depósitos judiciais são compostos como segue:

31/12/14 31/12/13Natureza: Cíveis (140) (131)Depósitos judiciais: Cíveis 135 136Saldo líquido 5 5As provisões para riscos eventuais referem-se a ações de servidão admi-nistrativa, as quais a Administração da Sociedade, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, registrou R$ 140 referente a provisão para fazer face às perdas prováveis. A Sociedade possui processo judicial no valor de R$ 12.534, referente a uma ação declaratória cumulada com manutenção de posse e perdas e danos, originada pelo embargo à obra provocado pela Imobiliária Henrique e Jorge Pinho S.A. A Administração, baseada na ava-liação dos assessores jurídicos, de que a probabilidade de êxito no processo é possível, não constituiu qualquer provisão nas demonstrações financei-ras. Ademais, há outras nove causas passivas de natureza cível também consideradas como possível, as quais representam R$ 11.022, e para as quais foi dado o mesmo tratamento contábil. Termo de Ajustamento de Conduta - IPHAN: Em 22 de agosto de 2014, foi firmado entre a Sociedade e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), considerando que as atividades de implantação do parque impactaram na destruição de 12 sítios arqueológicos, conforme laudo de perícia arqueológica apresentada ao IPHAN. Neste TAC, foram levantadas diversas medidas compensatórias que deveriam ser realizadas pela Sociedade, tais como a restauração de uma obra histórica na região, o financiamento de estudos arqueológicos na área afetada e realização ações educativas, até 31 de dezembro de 2014, R$ 205 já haviam sido desembolsados e R$ 570 estão provisionados na rubrica de “Outros passivos” no passivo circulante. 15. Patrimônio Líquido - Capital social: Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, o capital social subscrito e integralizado é de R$ 70.560, representado por 70.560.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, inconversíveis em outras formas, distribuídas em reais da seguinte forma: 31/12/14 e 31/12/13Acionistas Ações %Energimp S.A. 35.985.600 51Cemig Geração e Transmissão S.A. 34.574.400 49Total 70.560.000 100Reserva legal: O estatuto social da Sociedade prevê que do lucro líquido anual serão deduzidos 5% para constituição de reserva legal, a qual não poderá exceder 20% do capital social, e o saldo remanescente distribuído como dividendo obrigatório. Destinação dos lucros: Ainda conforme esta-tuto social, enquanto perdurar o contrato de financiamento de longo prazo celebrado com a Caixa Econômica Federal, a distribuição a título de dividen-dos e/ou juros sobre o capital próprio não poderá exceder a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, devendo o saldo não distribuído ser mantido em conta de resultados acumulados, salvo prévia autorização da Caixa Econômica Federal em outro sentido. Após este período, os dividen-dos serão maximizados aos acionistas, observando o disposto na legislação vigente e as deliberações da Assembleia. Segue a memória de cálculo dos dividendos relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014: 31/12/14 31/12/13Lucro líquido do exercício 6.974 7.086(-) Compensação de prejuízos acumulados - (2.842)Base de cálculo para constituição de reserva legal 6.974 4.244(-) Reserva legal - 5% (349) (212)Lucro líquido do exercício após constituição de reserva legal 6.625 4.032Dividendos mínimos obrigatórios- 25% 1.656 1.008Dividendos mínimos obrigatórios por ação – em R$ 0,023 0,014Retenção de lucros: Em 31 de dezembro de 2014, a Administração des-tinou para a reserva de retenção de lucros no montante de R$ 4.969 (R$ 3.024 em 31 de dezembro de 2013), após as destinações legais. 16. Co-bertura de Seguros: Em 31 de dezembro de 2014 a Sociedade possuía cobertura de seguro com vigência até 1o de dezembro de 2015 contra danos materiais, no valor de R$ 157.487, lucros cessantes no montante de R$ 28.086 e responsabilidade civil, cujo valor segurado é limitado a R$ 10.000 para os parques co-segurados Praia do Morgado, Praias de Parajuru, Volta do Rio e terceiros. 17. Imposto de Renda e Contribuição Social: O cálculo da despesa com imposto de renda e contribuição social para no exercício findo em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 estão demonstrados na tabela abaixo: 31/12/2014 31/12/2013 IRPJ-R$ CSLL-R$ IRPJ-R$ CSLL-R$Faturamento 25.977 25.977 25.254 25.254REIDI do exercício (529) (529) (533) (533)Ajuste para refletir a energia efetivamente disponibilizada 6.188 6.188 6.161 6.161Receita 31.636 31.636 30.882 30.882Percentual de presunção 8% 12% 8% 12%Base de cálculo antes de outras receitas 2.531 3.796 2.470 3.706Receitas financeiras 929 929 640 640Base de cálculo 3.460 4.725 3.110 4.346Alíquota nominal 15% 9% 15% 9%Tributos apurados 519 425 466 391Adicional (10%) 322 - 287 -Outros (175) (61) (195) (59)Total 666 364 558 332O saldo dos impostos diferidos passivos no montante de R$ 2.281 em 31 de dezembro 2014 (R$ 2.462 em 31 de dezembro de 2013) está composto conforme demonstrado abaixo: 31/12/14 31/12/13IR e CS sobre o resultado oriundo da aplicação do ICPC 01, calculados a taxa de 34% 1.863 2.177IR e CS sobre diferenças temporárias sobre reconhecimento de receita 166 -Pis e Cofins sobre diferenças temporárias sobre reconhecimento de receita 252 226Total 2.281 2.40318. Receita Líquida de Vendas 31/12/14 31/12/13Receita bruta de vendas: Venda de energia 31.636 30.882Total 31.636 30.882Impostos sobre vendas: Pis / Cofins (1.162) (1.146)Total 30.474 29.736No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foi disponibilizado 92.482 MWh (91.856 MWh em 31 de dezembro de 2013) de energia, sendo esse total superior a energia contratada de 73.525 MWh, em 18.957 MWh, ba-sicamente em função da velocidade do vento que foi acima do previsto. 19. Resultado Financeiro 31/12/14 31/12/13Receitas Financeiras Rendimentos de aplicações financeiras 622 503Juros sobre mútuos 270 137Outros 37 -Total de receitas financeiras 929 640Despesas Financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos (6.659) (7.314)Outros (2) (4)Total de despesas financeiras (6.661) (7.318)Total do resultado financeiro (5.732) (6.678)20. Instrumentos Financeiros - a) Políticas e categorias dos instrumen-tos financeiros: A Sociedade entende que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negocia-dos no mercado, e a Administração entende que os valores registrados se aproximam de seu valor justo. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota ocorreu em razão de sua relevância. Não é prática da Sociedade contratar instrumentos financeiros para fins especulativos. Em 31 de dezem-bro de 2014 e de 2013, a Sociedade não detinha instrumentos financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. A classificação dos instrumentos financeiros da Sociedade são apresentadas conforme a seguir:Ativos Financeiros Valor contábil e valor justoEmpréstimos e recebíveis: 31.12.14 31.12.13Caixa e equivalente de caixa 1.315 967Contas a receber de cliente 11.359 8.802Mútuo com partes relacionadas 14.488 11.194Mantidos até o vencimento: Depósitos vinculados 4.919 3.913Total 32.081 24.876Passivos Financeiros Fornecedores 319 872Empréstimos e financiamentos 86.159 94.064Obrigações sociais 45 23Impostos a recolher 332 244Dividendos a pagar 1.656 1.008Outros passivos 570 -Total 89.216 96.211Classificação dos instrumentos financeiros - Os instrumentos financei-ros são classificados como: a) Ativos financeiros, tendo como categorias: (I) empréstimos e recebíveis; (II) mensurados ao valor justo através do re-sultado; (III) mantidos até o vencimento; e (IV) disponíveis para venda. A classificação é realizada com base nos seguintes critérios: (I) Empréstimos e recebíveis: São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são registra-dos ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (II) Mensurados ao valor justo através do resultado: São ativos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivati-vos. Esses ativos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a con-trapartida é o resultado. (III) Mantidos até o vencimento: Correspondem aos ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para os quais a Sociedade tem a intenção de manter até o vencimento. Os ativos financeiros referentes a essa classifi-cação são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (IV) Disponíveis para venda: Referem-se aos ativos financeiros que não se enquadram em quaisquer classificações supramencionadas ou que sejam designados como disponíveis para venda. O registro desses ativos financei-ros é realizado aos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o patrimônio líquido. b) Passivos financeiros, tendo como categorias: (I) mensurados ao valor justo através do resultado; e (II) mensurados ao custo amortizado. A classificação é realizada conforme os seguintes critérios: (I) Mensurados ao valor justo através do resultado: São passivos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o obje-tivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses passivos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. (II) Mensurados ao custo amortizado: São os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação supra-mencionada. Os passivos financeiros referentes a essa classificação são reconhecidos e amortizados seguindo essencialmente o método do custo amortizado. c) Exposição a riscos de taxas de juros: A Sociedade está ex-posta a riscos normais de mercado, relacionados às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP e Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros das aplicações financeiras são vinculadas à variação do CDI. Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco da taxa de flutuação da CDI e fundos de investimento, em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 eram os seguintes:Ativos financeiros 31/12/14 31/12/13Aplicação financeira em fundos de investimento 1.315 819Depósito vinculado 4.919 3.913Total 5.351 4.732As aplicações financeiras possuem condições de contratação atuais seme-lhantes àquelas em que os mesmos se originaram, portanto os valores de mercado são iguais aos valores contábeis. Essas aplicações financeiras foram consideradas como equivalentes de caixa.O montante dos empréstimos e financiamentos sujeitos ao risco da taxa de flutuação da TJLP em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 eram os se-guintes:

Passivos financeiros 31/12/14 31/12/13Caixa Econômica Federal (TJLP + 2,5 % a.a.) 86.159 94.064d) Concentração de risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Socieda-de sofrer perdas decorrentes de inadimplência de sua contraparte ou de ins-tituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financei-ros. A principal fonte de receitas da Sociedade advém da venda de energia a Eletrobras. As contas a receber e outros créditos são reconhecidos ao seu valor nominal. O risco surge da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seu cliente. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Sociedade monitora rigorosamente a contas a receber de cliente e não apresenta histórico de perdas. No que tange às ins-tituições financeiras, a Sociedade somente realiza operações com institui-ções financeiras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”. e) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro): Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Sociedade faz para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, a Sociedade monitora permanentemente os níveis de endividamento de acor-do com os padrões de mercado e o cumprimento de cláusulas contratuais previstos em contratos de empréstimos e financiamentos. f) Valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros: Os valores contábeis dos instru-mentos financeiros da Sociedade em 31 de dezembro de 2014 e em 2013 aproximam-se do valor justos dos ativos e passivos correspondentes, tendo em vista os prazos e a natureza das transações. g) Risco de vencimento antecipado de empréstimos e financiamentos: Risco proveniente do des-cumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos de empréstimos da Sociedade com a Caixa Econômica Federal, as quais estão mencionadas nas notas explicativas nº 11. h) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é preparada pela Sociedade onde são monitoradas as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que a So-ciedade tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida e geração de caixa da Sociedade. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: Menos de De 1 a De 3 meses De 1 a Mais deAtivos financeiros Taxa 1 mês 3 meses a 1 ano 5 anos 5 anos TotalCx e equiv. de cx FI (10,47%) 1.315 - - - - 1.315Cts a receber de cliente n/a 4.824 1.893 4.642 - - 11.359Depósitos vinculados 93% a 100% CDI e FI (9,99%) - - - - 4.919 4.919Partes relacionadas 2% 5.536 - 7.374 1.578 - 14.488Passivos financeiros Fornecedores n/a 319 - - - - 319Emprést.e financ. TJLP + 2,5% 1.164 2.329 10.299 55.887 16.480 86.159i) Índice de endividamento: A estrutura de capital da Sociedade é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na nota explicativa nº 11, deduzidos pelo caixa e equivalentes de caixa) e pelo patrimônio líquido da Sociedade (que inclui capital emitido e reservas, conforme apresentado na nota explicativa nº 16). O índice de endividamento no final do exercício findo é o seguinte: 31/12/14 31/12/13Dívida (a) 86.159 94.064Caixa e equivalentes de caixa (1.314) (967)Dívida líquida 84.845 93.097Patrimônio líquido (b) 80.389 75.071Índice de endividamento líquido 1,05 1,24j) Análise de sensibilidade para exposição de taxa de juros : A Sociedade possui exposição a taxas de juros em suas aplicações financeiras equiva-lentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equivalentes de caixa), vinculados ao CDI e empréstimos e financiamentos vinculados a TJLP, além de aplicações financeiras equivalentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equivalentes de caixa) em fundos de investimento amplo, refe-renciados pelo CDI. Foram realizadas análises de sensibilidade em relação a possíveis variações nesta taxa de juros. Na data de encerramento do período findo, a Administração estimou cenários de variação na CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimento. Para o cenário atual, fo-ram utilizadas as taxas vigentes na data de encerramento do período findo e para provável foram utilizadas taxas de acordo com as expectativas de mercado. Tais taxas foram estressadas com aumento e redução em 25% e 50%, servindo de parâmetro para os testes de sensibilidade dos cená-rios adversos, conforme demonstrado abaixo. Simulação com expectativa do CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimentos para 31 de dezembro de 2014, considerando as taxas de 10,76%, 5,5% e 10,47% a.a. respectivamente: Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário atual II (-50%) I (-25%) provável I (+25%) II (+50%)Saldo de aplicações financeiras 1.315 1.384 1.418 1.453 1.487 1.522Rendimento dos fundos de investimento projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo dos depósitos vinculados 4.627 4.863 4.982 5.100 5.218 5.336Taxa média (% do CDI) 95% 95% 95% 95% 95%CDI projetado 5,38% 8,07% 10,76% 13,45% 16,14%Saldo dos depósitos vinculados 292 307 315 323 330 338Rendimento dos fundos de investimento projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo de emprést. e financ. 86.159 88.528 89.713 90.898 92.082 93.267TJLP projetada 2,75% 4,13% 5,50% 6,88% 8,25%k) Risco da escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual é minimizado em função das “jazidas de vento” do Brasil estarem entre as melhores do mundo, pois, além de contar com alta velocidade, os ventos são considerados bem está-veis, diferentes de certas regiões da Ásia e dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufões e outras turbulências. 21. Transações Que Não Afetaram o Caixa: Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Socieda-de realizou as seguintes atividades não envolvendo caixa: 31.12.14Dividendos provisionados 1.656 22. Autorização Para Conclusão das Demonstrações Financeiras: A diretoria da Sociedade autorizou a conclusão das presentes demonstrações financeiras em 30 de janeiro de 2015, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.

Warney Araújo Silva - DiretorJorge Daniel Andri - Diretor

Erica Juliana Maia Silva Abreu - Contadora - CRC nº 16290/O-4Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras

Ao Conselho de Administração e Acionistas da Central Eólica Praias de Parajuru S.A. Fortaleza - CE. Introdução: Examinamos as demonstra-ções financeiras da Central Eólica Praias de Parajuru S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício fin-do naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financei-ras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pe-los controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa audi-toria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pe-los auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimen-tos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das di-vulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente-mente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da ade-quação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira da Central Eólica Praias de Para-juru S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na nota explicativa n° 11 às demonstrações financeiras, a Wind Power Energia S.A. (“WPE”), entrou em processo de recuperação judicial. A mesma é a fornecedora dos aerogeradores e como tal, é a responsável pela garantia. Entretanto, durante o período de recuperação judicial da WPE podem haver atrasos na substituição de peças ou a ocorrência de custos não previstos para a operação do parque eólico em caso de necessidade de substituição imediata de peças dos aerogeradores. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e o consequente cumprimento das suas obrigações com a Sociedade. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto do sucesso das ações em curso, e nenhum ajuste foi efetu-ado às demonstrações financeiras para 31 de dezembro de 2014. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos - Demonstração do valor adicionado: Examinamos, também, a demons-tração do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária bra-sileira para companhias abertas que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresen-tada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Fortaleza, 30 de janeiro de 2015

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Antonio Marcos Lima DultraAuditores Independentes ContadorCRC 2SP 011.609/O-8 – “F” CE CRC-BA nº 021.440/O-8 – “S” CE

Page 22: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

Balanço Patrimonial Levantado em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)CENTRAL EÓLICA PRAIA DO MORGADO S.A. - CNPJ N° 07.063.963/0001-83

Ativos Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 4 2.822 1.966 Contas a receber de cliente 5 20.600 13.599 Impostos a recuperar 397 276 Adiantamentos a fornecedores 6 1.568 19 Despesas antecipadas 199 208 Total dos ativos circulantes 25.586 16.068 Não Circulantes Outros ativos 322 311 Depósitos vinculados 7 6.520 5.090 Intangível 8 153.634 163.738 Imobilizado 8 107 114 Diferido 9 102 129 Total dos ativos não circulantes 160.685 169.382 Total dos Ativos 186.271 185.450 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Passivos e Patrimônio Líq. Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Circulantes Fornecedores 10 1.307 368 Empréstimos e financiamentos 11 17.157 16.080 Obrigações sociais 45 29 Impostos a recolher 378 237 Mútuo com partes relacionadas 12 6.719 5.630 Dividendos a pagar 16 1.324 - Total dos passivos circulantes 26.930 22.344 Não Circulantes Empréstimos e financiamentos 11 91.501 101.844 Provisões para riscos cíveis 15 100 - Contas a pagar - Eletrobras 13 1.184 1.184 Mútuo com partes relacionadas 12 1.085 1.730 Impostos diferidos 18 2.681 2.479 Total dos passivos não circulantes 96.551 107.237 Patrimônio Líquido Capital social 16 52.960 52.960 Reservas de lucro 4.251 - Prejuízos acumulados - (2.670)Adiantamentos para aumento de capital 14 5.579 5.579 Total do patrimônio líquido 62.790 55.869 Total dos Passivos e Patrim. Líq. 186.271 185.450

Demonstração do Resultado para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Receita Líquida de Vendas Venda de energia 19 35.023 28.044 Custo de Operação Pessoal (165) (178)Material (1.056) (48)Serviço de terceiros (2.832) (2.878)Amortização e depreciação (10.121) (10.120)Taxa de fiscalização e transmissão (1.641) (1.575)Outras despesas (1.053) (419)Lucro Bruto 18.155 12.826 Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas Pessoal e administradores (116) (164)Serviço de terceiros (539) (259)Outras despesas gerais (151) (336)Total (806) (759)Lucro Operac. Antes do Res. Financ. 17.349 12.067 Resultado Financeiro Receitas financeiras 20 845 578 Despesas financeiras 20 (8.683) (9.297)Total (7.838) (8.719)Lucro Operacional Antes do IR e da CS. 9.511 3.348 Imposto de renda e contribuição corrente (1.242) (854)Imposto de renda e contribuição diferido (24) 342 Total 18 (1.266) (512)Lucro Líquido do Exercício 8.245 2.836 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos Fluxos de Caixa para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Fluxo de Cx. das Atividades Operac. Lucro líquido do exercício 8.245 2.836 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais: Amortização e depreciação 8 e 9 10.121 10.120 Encargos financeiros sobre empréstimos e financiamentos 20 8.475 9.163 Rendimentos financeiros sobre depósitos vinculados (533) (428)Impostos diferidos 18 202 (39)Juros sobre mútuos, líquido 20 146 133 Provisões para riscos cíveis 15 100 - Valor residual de ativo intangível baixado 8 25 - (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cliente (7.001) (7.654)Impostos a recuperar (121) (16)Adiantamentos a fornecedores (1.549) (14)Despesas antecipadas 9 126 Outros ativos (11) (1)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores 939 61 Obrigações sociais 16 (18)Impostos a recolher 1.289 870 Outros passivos - (18)Juros pagos 11 (2.965) (3.085)Imposto de renda e contribuição social pagos (1.148) (872)Caixa líquido gerado pelas atividades operac. 16.239 11.164 Fluxo de Caixa das Atividades de Invest. Adição ao imobilizado e intangível 8 (8) (11)Depósitos vinculados (897) 1.452 Caixa (aplic. nas) gerado pelas ativid. de invest. (905) 1.441 Fluxo de Caixa das Atividades de Financ. Amortização de empr. e financ. - principal 11 (14.776) (14.076)Partes relacionadas - empréstimos recebidos 298 2.001 Caixa aplicado nas atividades de financiamento (14.478) (12.075)Aumento do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa 856 530 Início do exercício 1.966 1.436 Fim do exercício 2.822 1.966 Aumento do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa 856 530 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do Resultado Abrangente para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

31/12/14 31/12/13Lucro Líquido do Exercício 8.245 2.836 Outros resultados abrangentes - - Resultado Abrangente Total do Exercício 8.245 2.836

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Reserva de Lucros luc. Adiant. Nota Cap. Res. Ret. (prej.) p/ futuro explic. social legal de lucros acum. aum. de cap. TotalSaldos em 31.12.12 52.960 - - (5.506) 5.579 53.033 Lucro líquido do exercício - - - 2.836 - 2.836 Saldos em 31.12.13 52.960 - - (2.670) 5.579 55.869 Lucro líquido do exercício - - - 8.245 - 8.245 Destinações do lucro líquido: Constituições de reservas 16 - 279 3.972 (4.251) - - Divid.do exercício (R$ 0,025 por ação) 16 - - - (1.324) - (1.324)Saldos em 31.12.14 52.960 279 3.972 - 5.579 62.790 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do Valor Adicionado para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Receitas Venda de energia elétrica 19 36.380 29.154 36.380 29.154 Insumos Adquiridos de Terceiros Custo da venda de energia (3.307) (2.381) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.827) (1.097) (5.134) (3.478)Valor Adicionado Bruto 31.246 25.676 Amortização e depreciação (10.115) (10.120)Valor Adicionado Líquido Produzido pela Sociedade 21.131 15.556 Valor Adicionado Recebido em Transferência Receitas financeiras 20 845 578 845 578 Valor Adicionado Total a Distribuir 21.977 16.134 Distribuição do Valor Adicionado Pessoal – Remuneração direta 212 265 – F.G.T.S 16 16 228 281 Impostos, taxas e contribuições – Federais 4.264 3.342 – Estaduais 2 17 – Municipais 1 1 4.268 3.360 Remuneração de capitais de terceiros – Juros 20 8.668 9.281 – Aluguéis 554 361 – Outras despesas financeiras 15 15 9.237 9.657 Remuneração de capitais próprios – Dividendos 16 1.324 - – Lucros retidos do exercício 6.921 2.836 8.245 2.836 Valor Adicionado Distribuído 21.977 16.134

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações intermediárias.

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para o Exercício Findo em 31.12.14. (Valores expressos em milhares reais - R$, exceto

quando de outra forma indicado)1. Informações Gerais: A Central Eólica Praia do Morgado S.A. (“Socieda-de”), sociedade por ações de capital fechado, foi constituída em 27.08.04, tendo como objetivo a implantação, a exploração e a comercialização da energia elétrica da Central Eólica Praia do Morgado - CGE Praia do Morgado (“Central Eólica” ou “Empreendimento”), localizada na Rua da Lagoa de Baixo, S/N, Praia do Morgado, Acaraú, Estado do Ceará. A Sociedade foi autorizada a funcionar como produtora independente de energia elétrica pelo prazo de 30 anos, de acordo com a Resolução ANEEL n° 659, de 26.12.01, com uma capacidade de produção instalada de 79,2 MW, mediante a operação de 44 aerogeradores. A Resolução da ANEEL n° 26, de 27.01.04 reduziu a capacida-de de produção instalada de 79,2 MW para 28,8 MW, com a instalação de 32 aerogeradores. Em 21.11.07, através do Despacho da ANEEL n° 3450, foi au-torizada a alteração das características técnicas, passando a central geradora eólica a ser composta por 19 aerogeradores, permanecendo com 28,8 MW de potência instalada. Em 30.06.04, foi firmado contrato de venda de energia com as Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobras, por um prazo de 20 anos, a contar da data planejada da operação comercial, que inicialmente estava prevista para dezembro de 2006. Através do Despacho da ANEEL n° 3379, de 8.09.09, foi autorizada a prorrogação do prazo de início da operação comercial para 30.09.09. Em 2.09.08, foram assinados aditivos ao contrato de venda de energia, que alterou a quantidade de energia anual de 85.178 MWh para 115.636 MWh, e o preço de R$ 205,98 por MWh para R$ 186,84 por MWh. Apesar da autorização de funcionamento da Sociedade pela ANEEL ser de 30 anos, em função de atrasos na implantação do projeto, a mesma só começou a operar seis anos depois, e não pediu prorrogação do prazo de autorização à ANEEL. A Sociedade iniciou suas operações em 26.05.10. Conforme ofício SRG/ANEEL 241/2011 da ANEEL, a energia contratada a partir do exercício de 2012 passou de 115.636 MWh para 59.425 MWh e o preço de referência para a nova energia contratada passou de R$ 280,31 para R$ 331,45. Confor-me plano anual do Proinfa (PAP) de 2012, elaborado pela Eletrobras conforme diretrizes estabelecidas pela ANEEL, a energia contratada para o exercício de 2013 passou de 59.425 para 59.117 MWh sem alteração no preço de referên-cia. O preço de energia é reajustado anualmente pelo IGP-M. Em 31.12.14, o contrato de venda de energia com a Eletrobras possui as seguintes condições:Usina Quantidade Preço Início do contrato Fimdo contrato MWh/ano R$/MWh Praia do Morgado 59.117 379,65(*) set/2009 set/2029(*) Tarifa contratual reajustada pelo IGP-M. O valor por MWh mencionado acima é o valor contratual recebível quando a energia gerada for entre 70% e 100% da energia contratada. Quando a energia gerada exceder a 100% da energia con-tratada ou quando energia gerada for menor do que 70% da energia contratada, o preço é ajustado com base na formula contratual, calculada pela diferença entre o produto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravi-dade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contrato, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequente. Em 31.12.14 o parque possuía 19 aerogeradores em pleno funcionamento. No exercício findo em 31.12.14, a energia gerada (110.819 MWh) foi superior a energia contratada (59.117 MWh) em 51.702 MWh. Em 31.12.14, a Sociedade estava com a licença ambiental, junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, atualizada, com vigência até 2018. Em 31.12.14, a Sociedade apresentava capital circulan-te líquido negativo no valor de R$ 1.344. A Administração entende que tal situa-ção será revertida ao longo da operação e/ou se necessário mediante aporte de recursos pelos acionistas. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras e Base de Elaboração: Declaração de conformidade: As demonstrações fi-nanceiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as inter-pretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprova-dos pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exce-to por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação. 3. Sumário das Principais Práticas Contábeis: O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade é como segue: a) Caixa e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplica-ções financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, sem prazos fixados para o resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações financeiras vinculadas: Mantidas para atendimento às exigências legais e contratuais e, portanto, classificados como mantidos até o vencimento. São avaliados pelo custo acrescido dos juros e correção monetária, ajustados de provisão para perda na realização, quando aplicável. c) Contas a receber de cliente: As contas a receber são demonstradas pelo custo amortizado, menos provisão para crédi-tos de liquidação duvidosa, se necessária. Os montantes a receber são registra-dos com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de curto prazo, e por não apresentarem um efeito relevante nas demonstrações financeiras. d) Contrato de concessão (autoriza-ção): Os ativos relacionados aos contratos de concessões, que atendem aos critérios do IFRIC 12 e ICPC 01 estão alocados como direitos de operar os ati-vos da concessão no grupo de ativo intangível. Esse critério segue as práticas contábeis utilizadas pelo Grupo controlador. Os bens classificados como ativos intangíveis da concessão, são aqueles que o concessionário de serviço público tem o direito de cobrar dos usuários pelo uso do serviço público. A Sociedade reconhece e mensura as receitas provenientes de serviços de construção em conformidade com o disposto na CPC 17, "Contratos de Construção", enquanto as receitas provenientes de serviços de exploração da concessão são reconhe-cidas e mensuradas em conformidade com a CPC 30, "Receita". A contrapres-tação a ser recebida pela Sociedade para os serviços de construção e operação de geração de energia eólica é um direito para operar a instalação de geração de energia eólica, que é reconhecido como um intangível. O ativo intangível é mensurado pelo valor justo de serviços de construção no reconhecimento inicial. Esse ativo é amortizado pelo prazo do contrato de venda de energia (20 anos) a contar da data de início de sua operação. e) Ativo intangível: O ativo intangível inclui os direitos de operar, os ativos das concessões tratados acima, licenças e custos de desenvolvimento de projetos. A Sociedade não possui ativos intangí-veis decorrentes de gastos com pesquisa ou adquiridos em combinações de negócios. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no final de cada período de reporte, considerando o prazo do contrato de venda de energia, com o efeito de quaisquer alterações nas estimativas sendo contabiliza-das prospectivamente. Os juros e demais encargos financeiros decorrentes de financiamentos foram incorporados ao ativo intangível até a entrada em opera-ção da Sociedade. Após a data de entrada em operação os mesmos são reco-nhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos, em conformida-de com o principio da competência. f) Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos: A Administração revisa a recuperabilidade do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa duração, principalmente o intan-gível mantido e utilizado nas operações da Sociedade. O objetivo dessa revisão é o de determinar e avaliar a ocorrência de eventos ou mudanças nas circuns-tâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado. A recuperabilidade dos ativos intangíveis com vida útil indefini-da é efetuada pelo menos uma vez por ano. Os ativos são agrupados e avalia-dos segundo a possível irrecuperabilidade, com base nos fluxos de caixa des-contados do negócio projetados para o período correspondente à vida remanescente estimada dos ativos, o qual considera o prazo do contrato de venda de energia, que é de 20 anos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para refletir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da pro-visão para redução ao provável valor de realização dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em períodos anteriores, e é registrado no resultado do período em que houve a revisão da estimativa. g) Diferido: Cor-responde aos gastos incorridos durante a fase pré-operacional amortizados a partir do início das operações comerciais. Esses gastos foram mantidos confor-me facultado pela Lei no 11.941/09. h) Empréstimos e financiamentos: Os em-préstimos e financiamentos estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos financeiros pactuados, que incluem juros e atualização monetária incorridos até as datas dos balanços (custo amortizado). Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras. i) Instrumentos financei-ros: Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados dentro das se-guintes categorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resul-tado; ativos financeiros mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Esta classificação depende da natureza e do propósito do ativo financeiro, que é determinada no seu reco-nhecimento inicial. O ativo financeiro deve ser reconhecido na data de sua ne-gociação (data em que a Sociedade se comprometeu a comprar ou vender um ativo). O método de reconhecimento deve ser consistente para todas as com-pras e vendas de ativos financeiros que pertençam à mesma categoria. O ativo financeiro é reconhecido inicialmente pelo seu valor justo, acrescido dos custos de transação vinculados diretamente a sua aquisição ou emissão, exceto para aqueles designados como valor justo por meio do resultado. Passivos financei-ros: Os passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja obrigação será requerida a ser liquidada, e cujo montante da obrigação é esti-mada de forma confiável. Uma obrigação construtiva, ou não formalizada, é aquela que decorre das ações da Sociedade que, por via de um padrão estabe-lecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de uma declaração atual suficientemente específica, indique a outras partes que a Sociedade aceitará certas responsabilidades; e em consequência, criará uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas responsabilidades. O montan-te reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do valor requerido para liquidar a obrigação na data do balanço, levando em conta os riscos e in-certezas da obrigação. A Sociedade baixa os passivos financeiros quando, as obrigações são extintas, ou seja, quando as obrigações são liquidadas, cance-ladas ou prescritas. j) Uso de estimativas: A preparação das demonstrações fi-nanceiras exige que a Administração faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta for-ma, a Administração da Sociedade revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são re-conhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplica-das de maneira prospectiva. As notas explicativas que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas dentro do próximo exercício finan-ceiro são: • Intangível (nota explicativa no 8). • Provisões para riscos cíveis (nota explicativa no 15). • Impostos diferidos (nota explicativa no 18). • Instrumentos financeiros e gestão de riscos (nota explicativa no 21). k) Outros ativos e passi-vos: Os ativos são demonstrados pelos valores realizáveis e os passivos pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos corres-pondentes encargos e variações monetárias e cambiais. l) Reconhecimento da receita: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício e, portanto, inclui o fornecimento de ener-gia realizado. A receita de venda inclui somente os ingressos brutos de benefí-cios econômicos recebidos e a receber pela Sociedade. Uma receita não é reco-nhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. m) Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda (IRPJ) e a contribuição social (CSLL) foram calculados pela sistemática do lucro presumido. O percentual de presunção estabelecido para o setor aplicado sobre o faturamento é de 8% para determinação da base do imposto de renda e 12% para determinação da base da contribuição social. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquo-ta de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro presumido anual exce-dente a R$ 240. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lu-cro presumido anual. O imposto de renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e despesas para fins contábeis e fiscais, quando for provável a realização com lucros tributáveis futuros. Em 11.11.13 foi editada a MP 627 que modifica de forma relevante as regras tributárias do Imposto de Renda e da Contribuição Social, dentre outras. Os dispositivos da MP 627 entrarão em vigor obrigatoria-mente a partir do ano-calendário de 2015, sendo dada a opção de aplicação

antecipada de seus dispositivos a partir do ano calendário de 2014. Em 13.05.14, a MP 627 foi convertida na Lei nº 12.973, com alterações em alguns dispositivos, em especial no que se refere ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital próprio e da avaliação de investimentos pelo valor de pa-trimônio líquido. Diferentemente do que previa a MP 627, a Lei nº 12.973 não impôs a opção antecipada de seus efeitos para o ano-calendário de 2014 como condição para eliminar efeitos fiscais relacionados às diferenças decorrentes da aplicação dos métodos e critérios contábeis atuais e aqueles vigentes em 31.12.07 para os itens acima, facultando às empresas a possibilidade de anteci-pação dos efeitos da norma de acordo com os interesses de cada contribuinte. A Administração analisou os impactos tributários que poderiam advir da aplica-ção das disposições da Lei nº 12.973, conversão da MP 627, e concluiu que não houve distribuição de dividendos e/ou juros de capital próprio superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.07. Dessa forma, a Administração avalia que não haverá encargos tribu-tários adicionais em relação à distribuição de lucros nos últimos 5 anos. A Admi-nistração não optou pela aplicação antecipada das disposições da Lei nº 12.973. n) Resultado por ação: Calculado com base na quantidade de ações existentes nas datas dos balanços. o) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como informação su-plementar às demonstrações financeiras. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de ter-ceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remu-neração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. p) Adoção das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) novas e revisadas: A Sociedade não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas: i) IFRS 9 - Instrumentos financeiros (Financial Instruments) - A IFRS 9 emitida em novembro de 2009 introduziu novos requerimentos de classi-ficação e mensuração de ativos financeiros. A IFRS 9 foi alterada em outubro de 2010 para incluir requerimentos para classificação e mensuração de passivos financeiros e para desreconhecimento. Outra revisão da IFRS 9 foi emitida em julho de 2014 e incluiu, principalmente a) requerimentos de impairment para ati-vos financeiros e b) alterações limitadas para os requerimentos de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através de outros resultados abrangentes” (FVTOCI) para alguns instrumentos de dívida simples. ii) IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes - Em maio de 2014, a IFRS 15 foi emitida e estabeleceu um modelo simples e claro para as empresas utilizarem na contabilização de receitas provenientes de contratos com clientes. A IFRS 15 irá substituir o guia atual de reconhecimento da receita presente no IAS 18/CPC 30 (R1) - Receitas, IAS 11/CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações relacionadas, quando se tornar efetivo. iii) Mo-dificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto - As alterações à IFRS 11/CPC 19 (R2) fornecem instruções de como contabilizar a aquisição de um negócio em conjunto que constitua um “negócio”, conforme a definição dada pela IFRS 3/CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios. Especificamente, as alterações estabelecem que os princípios relevantes na contabilização de uma combinação de negócios sob a IFRS 3/CPC 15 (R1) e outras normas (como o IAS 36/ CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos no que se refere ao teste de recuperabilidade de uma unidade geradora de caixa para a qual o goodwill originado na aquisição de um negócio em conjunto foi alocado) devem ser aplicados. iv) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Escla-recimentos dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis - As altera-ções à IAS 16/CPC 27 proíbem as empresas a usarem o método de depreciação baseada na receita para itens do imobilizado. As alterações da IAS 38/CPC 04 (R1) introduzem a premissa refutável de que a receita não é uma base apro-priada para determinar a amortização de um ativo intangível. v) Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefício Definido: Contribuição ao empregado - As alterações à IAS 19 / CPC 33 (R1) esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros para planos de benefício definido, dependendo se essas contribuições dependem do número de anos de serviços prestados pelo empregado. vi) Melhoria anual das IFRS de dezembro de 2013 - Ciclo 2011-2013 (Annual Improvements to IFRSs 2011-2013 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2011-2013 incluem alterações em diversos IFRSs, conforme sumariado abaixo. As alterações na IFRS 3 esclarecem que o IFRS 3 não se aplica na contabilização da formação de todos os tipos de operações compartilhadas na demonstração financeira da empresa de controle compartilhado. As alterações na IFRS 13 esclarecem que o escopo das alternativas de exceções para a mensuração do valor justo de um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros em bases compensadas incluem todos os contratos que estão dentro do escopo ou registrados de acordo com a IAS 39 ou IFRS 9, mesmo se os contratos não se enquadrarem na defini-ção de ativos financeiros ou passivos financeiros pela IAS 32. As alterações da IAS 40 esclarece, que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutualmente excludentes e a aplicação de ambas as normas pode ser requerida. vii) Melhoria anual das IFRS de dezembro de 2012 - Ciclo 2010-2012 (Annual Improvements to IFRSs 2010-2012 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2010-2012 incluem alterações em diversos IFRSs. viii) Em dezembro de 2013, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Estas normas são efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 1º.07.14. Considerando as atuais operações da Sociedade, a Administração não espera que essas normas, interpretações e alterações tenham efeitos relevantes sobre as suas demonstrações contábeis a partir de sua adoção. O Comitê de Pronun-ciamentos Contábeis - CPC ainda não editou todos os respectivos pronuncia-mentos e modificações correlacionadas às IFRSs novas e revisadas apresen-tadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas Demonstrações Contábeis da Sociedade sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa 31/12/14 31/12/13Disponibilidades Caixa - 1Bancos - 596Total das disponibilidades - 597Aplicações financeiras Caixa Econômica Federal 2.822 1.368Total de caixa e equivalentes de caixa 2.822 1.966As aplicações financeiras referem-se a aplicações em CDB Flex com rendi-mento equivalente a 93% do CDI e a fundo de investimento amplo, que obteve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,47% de rendimento, sem res-trições para o resgate do valor aplicado antes do seu vencimento. Conforme mencionado nas principais práticas contábeis, por não haver restrições ao resgate antecipado dos valores aplicados, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 5. Contas a Receber de Cliente: O saldo do contas a receber em 31.12.14 no montante de R$ 20.600 refere-se à venda de energia elétrica para a Eletrobras. Conforme Capítulo II do Contrato de Compra e Venda de Energia, celebrado com a Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras, o soma-tório das diferenças mensais apuradas durante o ano, período de 12 meses começando em janeiro e terminando em dezembro, será compensado nos pagamentos no ano subsequente. O parágrafo segundo da cláusula 14, do referido contrato, estabelece que a parcela do ajuste será calculada pela dife-rença entre o produto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravidade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contrato, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequente.Movimentação 31/12/14 31/12/13Energia gerada em MWh 110.819 98.460Energia faturada em MWh 59.117 59.117Ajuste de energia em MWh 51.702 39.343Ajuste de energia em R$ 15.332 11.225O saldo do contas a receber junto à Eletrobras, em 31.12.14, no montante de R$ 20.600 está composto da seguinte forma: 31/12/14 31/12/13Contas a receber referente a venda de energia 5.268 2.374Ajuste de energia de 2013 - 11.225Ajuste de energia de 2014 15.332 -Total 20.600 13.599De acordo com o contrato de compra e venda de energia, o pagamento de cada fatura mensal ocorrerá em 3 (três) parcelas iguais, sendo a primeira e a segunda com vencimentos em até o dia 20 e 30 do mês subsequente ao do pe-ríodo de operação considerado. Já a terceira parcela terá vencimento até o dia 10 do segundo mês subsequente ao do período de operação considerado. Ex-cepcionalmente, a fatura do mês de novembro de 2014 foi enviada em atraso para a Eletrobras, o que ocasionou no não recebimento no prazo normal das parcelas deste mês, de modo que o saldo de R$ 5.268 está composto também por estas parcelas em atraso, liquidadas em 15.01.15. O ajuste de energia de 2014, no montante de R$ 15.332, refere-se a diferença positiva entre a energia efetivamente gerada e a energia contratada apurada no exercício de 2014. Esta diferença deverá ser recebida em doze parcelas mensais, incluídas nas faturas da Eletrobras no exercício de 2015. 6. Adiantamentos a Fornecedores 31/12/14 31/12/13Adiantamentos a fornecedores – construção dos parques Inverall Construções 578 -Integral Engenharia 359 -WM Construções e Montagens 93 -Makro Service Locações 59 -Construtora G & F 26 -Outros 9 -Subtotal 1.124 -Adiantamentos diversos Nexans Brasil S.A 292 -Fábrica de Peças Elétricas Delmar 110 -Outros 42 19Subtotal 444 19Total 1.568 197. Depósitos Vinculados 31/12/14 31/12/13Conta reserva especial 1.888 1.723Conta reserva 4.632 3.367Total 6.520 5.090Refere-se a obrigações contratuais do financiamento com a Caixa Econô-mica Federal, a saber: a) Conta reserva especial - precisa manter um saldo equivalente a R$ 1.344, a ser constituído do segundo ao sexto mês após a entrada em operação. A variação apresentada na referida conta se deve ao acréscimo de rendimento do período. b) Conta reserva - precisa manter um saldo equivalente ao valor de três prestações mensais, vincendas, constituí-das do principal, encargos e acessórios. Os saldos são mantidos em contas de aplicação financeiras e sobre os mesmos incidem rendimentos de 93% a 100% da variação do CDI e em fundo de investimento amplo, referenciado pelo CDI, que obteve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,47% de rendimento. 8. Intangível e Imobilizado 31/12/14 31/12/13 Amortização Taxa anual de Custo acumulada Líquido Líquido amortização %Concessão 201.519 (47.902) 153.617 163.721 5Outros 17 - 17 17 5Total 201.536 (47.902) 153.634 163.738Referem-se a todos os ativos relacionados aos contratos de concessão, con-siderados dentro do conceito do ICPC-01, o qual a amortização é registrada a partir do início de sua operação comercial, cujas datas, estão apresentadas na nota explicativa no1. A Sociedade utiliza o método linear para a amortiza-ção que considera o prazo da vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (20 anos), sendo que mensalmente as apropriações são efetuadas com base na curva dos ventos. MovimentaçãoCusto Saldos em 31/12/12 Adição Baixa Saldos em 31/12/13Concessão 201.549 - - 201.549Outros 6 11 - 17Total do custo 201.555 11 - 201.566Amortização Concessão (27.749) (10.079) - (37.828)

Total da amortização (27.749) (10.079) - (37.828)Intangível líquido 173.806 (10.068) - 163.738 Saldos em 31/12/13 Adição Baixa Saldos em 31/12/14Custo Concessão 201.549 - (30) 201.519Outros 17 - - 17Total do custo 201.566 - (30) 201.536Amortização Concessão (37.828) (10.079) 5 (47.902)Total da amortização (37.828) (10.079) 5 (47.902)Intangível líquido 163.738 (10.079) (25) 153.634Avaliação do grau de recuperação do ativo intangível: A Administração da Sociedade prepara anualmente, com base no contrato firmado com a Eletro-bras, um fluxo de caixa de suas operações até 2029, descontado a taxa de 9,68% ao ano. Esse fluxo de caixa, de acordo com estimativas da Adminis-tração, apresenta um valor presente suficiente para recuperar o investimento no ativo intangível da Sociedade. Contrato de concessão: Em maio de 2001, a Standing Interpretations Committee - SIC, divulgou a SIC 29, “Divulgação - Acordos de Concessão de Serviços” que estabelece as informações que de-vem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras de um outorgante de uma concessão (o outorgante) e um operador de concessão (concessionário). A IFRIC 12, publicada em novembro de 2006, prescreve o tratamento contábil aplicável aos acordos de concessão e o cumprimento de determinados critérios em que o outorgante é considerado como controlador da infraestrutura (vide nota explicativa no 3). Conforme descrito na SIC 29, um acordo de concessão de serviços envolve geralmente o concedente transmitir durante o período da concessão para o operador: • O direito a prestação de serviços que concedem ao público acesso as principais infraestruturas eco-nômicas e sociais. • Em alguns casos, o direito de usar ativos tangíveis, ativos intangíveis e/ou ativos financeiros. Em troca, o operador: • Compromete-se a prestar os serviços de acordo com os termos e condições estabelecidos duran-te o período de concessão. • Quando aplicável, compromete-se a devolver no final do período de concessão os direitos recebidos no início do período e/ou adquiridos durante o período de concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. Em novembro de 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão, que estabelece os princípios gerais sobre o reconhe-cimento e a mensuração das obrigações e os respectivos direitos dos contratos de concessão. A Sociedade de acordo com as regras e práticas estabelecidas pelo Grupo controlador, gerencia as concessões, como definido pela ICPC 01, SIC 29 e IFRIC 12, abrangendo a geração de energia eólica. Conforme descrito na ICPC 01, esta Interpretação é aplicável à concessões de serviços públicos a entidades privadas caso: (a) o concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço; e (b) o concedente controle – por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo da concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. Esses acordos de concessão estabelecem os direitos e obrigações relativos à infraestrutura e ao serviço público, especialmente a obrigação de fornecer aos usuários o acesso ao serviço público. O modelo de ativo intangível é usado quando a conceden-te controla a infraestrutura. Nos parques eólicos do Brasil, a autorização para explorar a energia eólica é concedida pelo governo por concessões. Essas concessões usualmente duram 30 anos e estabelecem os direitos e obrigações da unidade geradora, incluindo, entre outros, o desenvolvimento de estudos ambientais, obtenção de licenças ambientais e as restrições relativas à cons-trução e operação dos parques. Adicionalmente, o titular da concessão deve apresentar-se à fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e pagar determinadas taxas para essa fiscalização. O governo brasileiro tem o poder de alterar essas condições, incluindo as regras relativas à venda de energia, os custos agregados com questões ambientais, o preço das tarifas, entre outras obrigações. Os custos podem aumentar como resultado de altera-ções unilaterais para a concessão pelo governo brasileiro, acarretando efeitos adversos sobre a Sociedade. Os parques eólicos da Sociedade no Brasil estão sendo desenvolvidos no âmbito do Programa de Incentivo as Fontes Alterna-tivas de Energia Elétrica - PROINFA, criado em 2002, pelo governo brasileiro para criar os incentivos para o desenvolvimento de fontes alternativas de ener-gia, como projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de biomassa, bem como a criação de novos empregos e treinamento para a força de trabalho brasileira e diminuir as emissões de carbono do país com a produção de energia. Nos termos do PROINFA, a Eletrobras, uma empresa estatal elétrica brasileira, comprará a eletricidade gerada pelos parques eóli-cos, por um período de 20 anos (vide nota explicativa nº 1) e repassará aos distribuidores. As tarifas sobre a venda de eletricidade serão calculadas em função do fator de carga da planta e será ajustado anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M. A ANEEL é o órgão regulador que está autorizado a penalizar a Sociedade em caso de não-cumprimento dos termos estabelecidos na concessão ou no quadro regulamentar, que podem incluir: (i) advertências, (ii) sanções, (iii) fixação de novas instalações ou novos equipa-mentos, (iv) restrições à operação da unidade geradora de energia, (v) a sus-pensão temporária de novas concessões, ou (vi) a revogação da concessão. A rescisão antecipada de qualquer das concessões e das sanções impostas pela ANEEL pode causar um efeito adverso sobre a Sociedade. O governo brasileiro poderá rescindir as concessões a qualquer momento, se determinar que a res-cisão é por interesse público ou exigida por nova legislação. No caso de essa conclusão, o governo tem a obrigação de indenizar a Sociedade por qualquer dano financeiro, inclusive para unidades geradoras que não foram integralmen-te amortizadas ou depreciadas. Se o governo decidir rescindir as concessões, a Sociedade pode tornar-se incapaz de recuperar o investimento podendo afetar negativamente os resultados das operações e a condição financeira.Imobilizado 31.12.14 31.12.13 Taxas anuais Deprec. Valor Valor deprec. - % Custo acumulada líquido líquidoMóveis e utensílios 10 2 (1) 1 2Computadores e periféricos 20 12 (3) 9 2Máquinas e equipamentos 10 134 (37) 97 110Total 517 (41) 107 114Movimentação do imobilizado Saldos em 31/12/13 Adição Saldos em 31/121/14Custo Móveis e utensílios 2 - 2Computadores e periféricos 4 7 9Máquinas e equipamentos 133 1 134Total 139 8 147Depreciação Móveis e utensílios - (1) (1)Computadores e periféricos (2) (1) (3)Máquinas e equipamentos (23) (13) (36)Total da depreciação (25) (15) (40)Intangível líquido 114 (7) 1079. Diferido 31/12/2014 31/12/2013 Custo Amort. acum. Líquido LíquidoDespesas administrativas 330 (228) 102 129Referem-se a diversos gastos (salários, encargos sociais, serviços presta-dos, etc.) ocorridos até 31.12.08, período em que a Sociedade encontrava--se em fase pré-operacional. A Sociedade procedeu à análise do seu ativo diferido, e os valores que não puderam ser reclassificados para outro grupo de ativos, foram mantidos no ativo diferido até a sua completa amortização, conforme facultado pelo artigo 299-A da Lei nº 6.404/76, introduzido pela Me-dida Provisória no 449. A partir de 1º.01.09, os gastos da Sociedade, mesmo durante a fase pré-operacional, foram registrados no resultado do exercício. Em 26.05.10 (data do início das operações da Sociedade), o valor do diferido começou a ser amortizado com a taxa anual de 20%. A seguir, apresentamos a movimentação do ativo diferido:Saldos em 31.12.12 157Amortização (28)Saldos em 31.12.13 129Amortização (27)Saldo em 31.12.14 10210. Fornecedores 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. 1.000 112Fairfax Seguradora 194 173Chesf 13 13Semace - 27Outros 100 43Total 1.307 36811. Empréstimos e Financiamentos: Referem-se a recursos liberados em 2007 e 2008, relacionados a operações de financiamentos obtidos junto à Cai-xa Econômica Federal para pagamento em 128 parcelas, sendo o vencimento da primeira parcela para 15.09.10, atualizada pela Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP acrescida de “spread”, naquela data, de 3,66% ao ano. Com o fim do período de carência, o spread passou a ser 2,5% ao ano. Os bens adquiridos com recursos advindos desses financiamentos estão alienados fiduciariamente em favor da Caixa Econômica Federal. Em 19.12.14, o Conse-lho Monetário Nacional (CMN) elevou para 5,5 % ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) com vigor no primeiro trimestre de 2015. A TJLP é usada para corrigir empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) e estava fixada em 5% desde o primeiro trimestre de 2013. A Caixa Econômica Federal poderá declarar antecipada-mente vencido o contrato no caso de ocorrer uma das seguintes situações: inadimplemento, falência, retardamento ou paralisação das obras, inexecução das obras no prazo contratual, aplicação dos recursos em finalidade diversa da prevista, ocorrência de procedimento judicial ou de qualquer evento que possa afetar a segurança do crédito concedido, redução do quadro de pessoal e extinção da autorização da ANEEL para exploração do empreendimento. A movimentação dos saldos circulante e não circulante de empréstimos e finan-ciamentos do exercício findo em 31.12.14 e do exercício findo em 31.12.13 é demonstrada como segue: Pagamentos Saldo emSaldo em 31/12/12 Atualizações(*) Principal Juros 31/12/13125.922 9.163 (14.076) (3.085) 117.924 Pagamentos Saldo emSaldo em 31/12/13 Atualizações(*) Principal Juros 31/12/14117.924 8.475 (14.776) (2.965) 108.658(*) TJLP + 2,5% de juros ao ano. A segregação das parcelas entre circulante e não circulante, são demonstradas a seguir: 31/12/14 31/12/13Circulante 17.157 16.080Não circulante 91.501 101.844Total 108.658 117.924Com a conclusão das obras e início da operação em 19.08.09, os juros incor-ridos sobre os empréstimos e financiamentos passaram a ser contabilizados no resultado do período. O total de juros e encargos contabilizados no ativo intangível até a conclusão das obras foi R$ 4.717. De acordo com o contrato de financiamento, a Sociedade precisa manter o índice de cobertura do serviço da dívida em uma relação mínima na fase de amortização de 1,20, auferido anualmente e 1,3 quando o índice for calculado por períodos inferiores a 12 meses. Em 31.12.14, o índice foi de 1,87 (1,48 em 31.12.13). A Sociedade obriga-se de acordo com o contrato de financiamento, a manter relação míni-ma entre o capital subscrito e integralizado e o total de investimento realizado no projeto de 20,62%. Em 31.12.14 atingiu 26,28% (31.12.13 essa relação era de 26,28%). A Sociedade obriga-se, de acordo com o contrato de financiamen-to, a manter relação mínima entre patrimônio líquido e passivo total de 20,62%. Em 31.12.14, essa relação era de 33,71% (43,12% em 31.12.13). De acordo com o contrato de financiamento, a Sociedade obriga-se também a constituir conta reserva e conta reserva especial, conforme especificações citadas na nota explicativa n° 7 às demonstrações financeiras. A Sociedade cumpriu os índices e as demais obrigações contratuais requeridas para 31.12.14. 12. Par-tes Relacionadas: A Sociedade mantém transações com as seguintes partes relacionadas:Ativo não circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Inverall Construções e Bens de Capital Ltda. Adiantamentos a fornecedor 578 -Passivo circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. Fornecedor de material (1) 1.000 -Wind Power Energia S.A. Fornecedor de serviços (1) - 112Central Eólica Praias de Parajuru S.A. Mútuo (2) 6.719 5.630Total 7.719 5.742Passivo não circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praias de Parajuru S.A. Mútuo (3) 1.085 -Central Eólica Volta do Rio S.A. Mútuo - 1.730Total 1.085 1.730Patrimônio líquido Conta contábil 31/12/14 31/12/13Energimp S.A. Adiantamentos para aumento de capital 5.579 5.579Custo Conta contábil 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A. Custo com serviços de manutenção (1) 1.714 1.703

Wind Power Energia S.A. Custo com aquisição de material (1) 1.000 -Total 2.714 1.703(1) A Wind Power Energia S.A. (“WPE”) que foi a fornecedora dos aeroge-radores, era também responsável pelo serviço de operação e manutenção das máquinas (O&M). Em 12.11.14 a Sociedade rescindiu esse contrato de O&M, uma vez que a referida parte relacionada estava enfrentando dificulda-des operacionais e financeiras que culminaram com o processo de pedido de recuperação judicial. A partir da rescisão desse contrato, a Sociedade assumiu a operação e manutenção dos aerogeradores, contratando equipe própria e adquirindo da WPE as peças de reposição necessárias. O contrato de O&M rescindido, não previa ônus rescisórios para a Sociedade nas circunstâncias em que ocorreu o processo. A WPE como fornecedora dos aerogeradores, é também garantidora desses ativos e durante o processo de recuperação judi-cial podem haver atrasos e consequentes prejuízos em caso de necessidade de substituição de aerogeradores em operação. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e o consequente cumprimento das suas obrigações com a Sociedade. (2) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com vencimentos previstos entre de janeiro de 2015 e agosto de 2015. (3) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com vencimento até março de 2016. Remuneração do pessoal chave da Administração: Os administradores da Sociedade são executivos dos acionistas e por esse motivo seus honorários são pagos pelos respectivos acionistas. 13. Contas a Pagar - Eletrobras 31/12/14 31/12/13Provisão REIDI 1.184 1.184O saldo da obrigação junto a Eletrobras, no montante de R$ 1.184, refere-se a provisão do desconto de tarifa a ser efetuada pela Eletrobras decorrente do benefício auferido pela Sociedade durante o período de construção do parque eólico, conforme estabelecido pela Lei 11.488, de 15.06.07, regulamentada pelo Decreto 6.144, de 3.07.07, que instituiu o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI. A liquidação deste saldo irá ocorrer a partir de 2017. 14. Adiantamento para Futuro Aumento de Capital: Refere-se a recursos financeiros utilizados no pagamento de gas-tos pela Sociedade, referentes à fase de implementação do empreendimento repassados por sua acionista Energimp S.A. O saldo em 31.12.14 e 31.12.13 é de R$ 5.579. A Sociedade mantém o valor registrado como instrumento de patrimônio, em função de não haver intenção de devolução em caráter irre-tratável e irrevogável, bem como não existir qualquer tipo de indexação ou remuneração do montante prevista até a data de conversão. 15. Provisões para Riscos Cíveis: Em 31.12.14, a Sociedade possui provisão de R$ 100 referente a dois processos de natureza cível considerados como perda pro-vável. Além disso, a Sociedade possuía dois processos de natureza cível no montante de R$ 1.540 cuja probabilidade de perda foi considerada possível pelos assessores jurídicos, portanto não constituiu qualquer provisão nas demonstrações financeiras. Ações de restituição de posse: Em 31.12.14, a Sociedade possuía também duas causas de natureza cível referentes a ações de restituição de posse do terreno arrendado no qual o parque eólico está instalado no Município de Acaraú - CE e reparação de danos movidas contra arrendador e arrendatário. De acordo com os assessores jurídicos da Sociedade, a probabilidade de perda é provável, entretanto, ainda não é possível avaliar efeitos financeiros de uma eventual perda ou mesmo se a Sociedade será afetada em caso de perda, uma vez que o arrendamento está amparado por um contrato que resguarda o arrendatário desse tipo de risco. Em função do estágio inicial dos processos, com audiência preliminar ocorrida em agosto de 2014, existem incertezas quanto a mensuração dos valores envolvidos nas causas, ainda não arbitrados pela comarca do Mu-nicípio de Acaraú, de modo que não foi constituída qualquer provisão as demonstrações financeiras.16. Patrimônio Líquido: Capital social: Em 31.12.14 e de 2013, o capital social subscrito e integralizado é de R$ 52.960, representado por 52.960.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nomi-nal, inconversíveis em outras formas, distribuídas em reais da seguinte forma: 31/12/14 e 31/12/13Acionistas Ações %Energimp S.A. 27.009.600 51Cemig Geração e Transmissão S.A. 25.950.400 49Total 52.960.000 100Reserva legal: O estatuto social da Sociedade prevê que do lucro líquido anual serão deduzidos 5% para constituição de reserva legal, a qual não po-derá exceder 20% do capital social, e o saldo remanescente distribuído como dividendo obrigatório. Dividendos: Ainda conforme estatuto social, enquanto perdurar o contrato de financiamento de longo prazo celebrado com a Caixa Econômica Federal, a distribuição a título de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio não poderá exceder a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, devendo o saldo não distribuído ser mantido em conta de resultados acumulados, salvo prévia autorização da Caixa Econômica Federal em outro sentido. Após este período, os dividendos serão maximizados aos acionistas, observando o disposto na legislação vigente e as deliberações da Assembleia. 31/12/2014Lucro líquido do exercício 8.245(-) Compensação de prejuízos acumulados (2.670)Base de cálculo para constituição de reserva legal 5.575: (-) Reserva legal - 5%/ (279)Lucro líquido do exercício após a constituição de reserva legal 5.296Dividendos mínimos obrigatórios- 25% 1.324Dividendos mínimos obrigatórios por ação – em R$ 0,025Retenção de lucros: Em 31.12.14, a Administração destinou para a reser-va de retenção de lucros no montante de R$ 3.972, após as destinações legais. 17. Cobertura de Seguros: Em 31.12.14 a Sociedade possuía cobertura de seguro com vigência até 1º.12.15, contra danos materiais, no valor de R$ 153.280, lucros cessantes no montante de R$ 29.104 e responsabilidade civil, cujo valor segurado é limitado a R$ 10.000 para os parques co-segurados Praia do Morgado, Praias de Parajuru, Volta do Rio e terceiros. 18. Imposto de Renda e Contribuição Social: O cál-culo da despesa com imposto de renda e contribuição social nos exercí-cios findos em 31.12.14 e de 2013 está demonstrado na tabela abaixo: 31/12/14 31/12/13 IRPJ CSLL IRPJ CSLLFaturamento 21.678 21.678 20.936 20.936 REIDI do período (631) (631) (631) (631)Ajuste para refletir a energia efetivamente disponibilizada e ajuste financeiro 15.333 15.333 8.849 8.849 Receita 36.380 36.380 29.154 29.154 Percentual de presunção 8% 12% 8% 12%Base de cálculo antes de outras receitas 2.910 4.366 2.332 3.498 Receitas financeiras 845 845 577 577 Base de cálculo 3.755 5.211 2.909 4.075 Alíquota nominal 15% 9% 15% 9%Tributos apurados 563 469 436 367 Adicional (10%) 352 - 267 - Outros (94) (24) (404) (154)Total 821 445 299 213 O saldo do imposto diferido passivo no montante de R$ 2.481 em 31.12.14 (R$ 2.479 em 31.12.13) está composto conforme demonstrado abaixo: 31/12/14 31/12/13IR e CS sobre o resultado oriundo da aplicação do ICPC 01, calculados a taxa de 34% 1.620 1.773IR e CS sobre diferenças temporárias sobre reconhecimento de receita 448 271Pis e Cofins sobre diferenças temporárias sobre reconhecimento de receita 613 435Total 2.681 2.47919. Receita Líquida de Vendas 31/12/14 31/12/13Receita bruta de vendas: Venda de energia 36.380 29.154Total 36.380 29.154Impostos sobre vendas: Pis / Cofins (1.357) (1.110)Total 35.023 28.044No exercício findo em 31.12.14 foi disponibilizado 110.819 MWh (98.460 MWh em 31.12.13) de energia, sendo esse total superior a energia contratada de 59.117 MWh (59.117 MWh em 31.12.13) em 51.702 MWh (39.343 MWh em 31.12.13), em função da maior disponibilidade de aerogeradores em 2014 e a velocidade do vento que foi acima do previsto. 20. Resultado Financeiro 31/12/14 31/12/13Receitas Financeiras Rendimentos de aplicações financeiras 798 578Juros sobre mútuos 47 -Total de receitas financeiras 845 578Despesas Financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos (8.475) (9.163)Juros sobre mútuos (193) (133)Outros (15) (1)Total de despesas financeiras (8.683) (9.297)Total do resultado financeiro (7.838) (8.719)21. Instrumentos Financeiros e Gestão de Riscos: a) Políticas e catego-rias dos instrumentos financeiros: A Sociedade entende que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado, e a Administração entende que os valores registrados se aproximam de seu valor justo. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota ocorreu em razão de sua relevância. Não é prática da Sociedade contratar instrumentos financeiros para fins especulativos. Em 31.12.14 e de 2013, a Sociedade não detinha instrumentos financeiros de-rivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. A classificação dos instrumentos financeiros da Sociedade são apresentadas conforme a seguir: Valor contábil e valor justoAtivos Financeiros 31.12.14 31.12.13Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa 2.822 1.966 Contas a receber de cliente 20.600 13.599 Mantidos até o vencimento: Depósitos vinculados 6.520 5.090 Total 29.942 20.655 Passivos Financeiros Fornecedores 1.307 368 Empréstimos e financiamentos 108.658 117.924 Obrigações sociais 45 29 Impostos a recolher 378 237 Partes relacionadas 7.804 7.360 Dividendos a pagar 1.324 - Total 28.015 20.174 Classificação dos instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros são classificados como: a) Ativos financeiros, tendo como categorias: (I) empréstimos e recebíveis; (II) mensurados ao valor justo através do resultado; (III) mantidos até o vencimento; e (IV) disponíveis para venda. A classificação é realizada com base nos seguintes critérios: (I) Empréstimos e recebíveis: São ativos financei-ros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (II) Mensurados ao valor justo através do resultado: São ativos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses ativos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. (III) Mantidos até o vencimento: Correspondem aos ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para os quais a Sociedade tem a intenção de manter até o vencimento. Os ativos financeiros referentes a essa classificação são registra-dos ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (IV) Disponíveis para venda: Referem-se aos ativos financeiros que não se enquadram em quaisquer classificações supramencionadas ou que sejam designados como disponíveis para venda. O registro desses ativos financeiros é realizado aos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valo-res justos, a contrapartida é o patrimônio líquido. b) Passivos financeiros, tendo como categorias: (I) mensurados ao valor justo através do resultado; e (II) men-surados ao custo amortizado. A classificação é realizada conforme os seguintes

critérios: (I) Mensurados ao valor justo através do resultado: São passivos finan-ceiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses passivos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. (II) Mensurados ao custo amortizado: São os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação supramenciona-da. Os passivos financeiros referentes a essa classificação são reconhecidos e amortizados seguindo essencialmente o método do custo amortizado. c) Expo-sição a riscos de taxas de juros: A Sociedade está exposta a riscos normais de mercado, relacionados às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP e Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros das aplicações financeiras são vinculadas à variação do CDI. Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco da taxa de flutuação da CDI e fundos de investimento, em 31.12.14 e de 2013 eram os seguintes:Ativos financeiros 31/12/14 31/12/13Aplicação financeira em CDB e fundo de investimento 2.822 1.368Depósitos vinculados 6.520 5.090Total 9.342 6.458As aplicações financeiras possuem condições de contratação atuais seme-lhantes àquelas em que os mesmos se originaram, portanto os valores de mercado são iguais aos valores contábeis. Essas aplicações financeiras foram consideradas como equivalentes de caixa. O montante dos empréstimos e financiamentos sujeitos ao risco da taxa de flutuação da TJLP em 31.12.14 e de 2013 eram os seguintes:Passivos financeiros 31/12/14 31/12/13Caixa Econômica Federal (TJLP + 2,5 a.a.) 108.658 117.924d) Concentração de risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Socie-dade sofrer perdas decorrentes de inadimplência de sua contraparte ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financei-ros. A principal fonte de receitas da Sociedade advém da venda de energia a Eletrobras. As contas a receber e outros créditos são reconhecidos ao seu valor nominal. O risco surge da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seu cliente. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do ris-co de inadimplência, a Sociedade monitora rigorosamente a contas a receber de cliente e não apresenta histórico de perdas. No que tange às instituições financeiras, a Sociedade somente realiza operações com instituições financei-ras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”. e) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Sociedade faz para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, a Sociedade monitora permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de cláusulas contratuais previstos em contratos de empréstimos e financiamentos. f) Valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros: Os valores contábeis dos instrumentos financeiros da Sociedade em 31.12.14 e em 2013 aproximam-se do valor justos dos ativos e passivos correspondentes, tendo em vista os prazos e a natureza das transações. g) Risco de vencimento antecipado de empréstimos e financiamentos: Risco proveniente do descumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos de empréstimos da Sociedade com a Caixa Econômica Federal, as quais estão mencionadas nas notas explicativas nº 11. h) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é preparada pela Sociedade onde são monitora-das as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que a Sociedade tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida e geração de caixa da Sociedade. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: Menos De 1 De 3 De 1 Mais de 1 a 3 meses a a 5 5 Taxa mês meses 1 ano anos anos TotalAtivos financeiros 93% CDI eCaixa e equiv. de caixa FI (10,47%) 2.822 - - - - 2.822Contas a receber de cliente 5.668 3.433 11.499 - - 20.600Depósitos vinculados 93% a 100% - - - - 6.520 6.520Passivos financeiros CDI e FI (10,47%) Fornecedores 1.307 - - - - 1.307Empr. e financ. TJLP + 2,5% 1.375 2.751 12.379 66.020 26.133 108.658Partes relacionadas 2% 5.536 - 1.183 1.085 - 7.804i) Índice de endividamento: A estrutura de capital da Sociedade é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na nota explicativa nº 11, de-duzidos pelo caixa e equivalentes de caixa) e pelo patrimônio líquido da Socie-dade (que inclui capital emitido e reservas, conforme apresentado na nota expli-cativa nº 16). O índice de endividamento no final do exercício findo é o seguinte: 31/12/14 31/12/13Dívida (a) 108.658 117.924Caixa e equivalentes de caixa (2.822) (1.966)Dívida líquida 105.836 115.958Patrimônio líquido 62.790 55.869Índice de endividamento líquido 1,69 2,08j) Análise de sensibilidade para exposição de taxa de juros: A Sociedade pos-sui exposição a taxas de juros em suas aplicações financeiras equivalentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equivalentes de caixa), vinculados ao CDI e empréstimos e financiamentos vinculados a TJLP, além de aplicações financeiras equivalentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equi-valentes de caixa) em fundos de investimento amplo, referenciados pelo CDI. Foram realizadas análises de sensibilidade em relação a possíveis variações nesta taxa de juros. Na data de encerramento do período findo, a Administração estimou cenários de variação na CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimento. Para o cenário atual, foram utilizadas as taxas vigentes na data de encerramento do período findo e para provável foram utilizadas taxas de acordo com as expectativas de mercado. Tais taxas foram estressadas com aumento e redução em 25% e 50%, servindo de parâmetro para os testes de sensibilidade dos cenários adversos, conforme demonstrado abaixo. Simulação com expecta-tiva do CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimentos para 31.12.14, considerando as taxas de 10,76%, 5,5% e 10,47% a.a. respectivamente: Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário atual II (-50%) I (-25%) provável I (+25%) II (+50%)Saldo de aplicações financeiras 75 79 81 83 84 86Taxa média (% do CDI) 93% 93% 93% 93% 93%CDI projetado 5,38% 8,07% 10,76% 13,45% 16,14%Saldo de aplicações financeiras 2.747 2.891 2.963 3.035 3.107 3.178Rendimento dos fundos de investimento projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo dos depósitos vinculados 5.749 6.049 6.199 6.349 6.499 6.649Taxa média (% do CDI) 97% 97% 97% 97% 97%CDI projetado 5,38% 8,07% 10,76% 13,45% 16,14%Saldo dos depósitos vinculados 771 811 832 852 872 892Rendimento dos fundos de investimento projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo de empr. e financ. 108.658 111.646 113.140 114.634 116.128 117.622TJLP projetada 2,75% 4,13% 5,50% 6,88% 8,25%k) Risco da escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual é minimizado em função das “jazi-das de vento” do Brasil estarem entre as melhores do mundo, pois, além de contar com alta velocidade, os ventos são considerados bem estáveis, diferentes de cer-tas regiões da Ásia e dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufões e outras tur-bulências. 22. Transações que não Afetaram o Caixa: Durante o exercício findo em 31.12.14, a Sociedade realizou as seguintes atividades não envolvendo caixa: 31.12.14Dividendos provisionados 1.32423. Autorização para Conclusão das Demonstrações Financeiras: A dire-toria da Sociedade autorizou a conclusão das presentes demonstrações finan-ceiras em 30.01.15, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.

Warney Araújo Silva - DiretorJorge Daniel Andri - Diretor

Erica Juliana Maia Silva Abreu - Contadora - CRC nº 16290/O-4Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras

Ao Conselho de Administração e Acionistas da Central Eólica Praia do Morgado S.A. Fortaleza - CE - Introdução: Examinamos as demonstrações financeiras da Central Eólica Praia do Morgado S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Central Eólica Praia do Morgado S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na nota explicativa n° 12 às demonstrações financeiras, a Wind Power Energia S.A. (“WPE”), entrou em processo de recuperação judicial. A mesma é a fornecedora dos aerogeradores e como tal, é a responsável pela garantia. Entretanto, durante o período de recuperação judicial da WPE podem haver atrasos na substituição de peças ou a ocorrência de custos não previstos para a operação do parque eólico em caso de necessidade de substituição imediata de peças dos aerogeradores. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e o consequente cumprimento das suas obrigações com a Sociedade. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto do sucesso das ações em curso, e nenhum ajuste foi efetuado às demonstrações financeiras para 31 de dezembro de 2014. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Demonstração do valor adicionado: Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Fortaleza, 30 de janeiro de 2015DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Antonio Marcos Lima DultraAuditores Independentes ContadorCRC 2SP 011.609/O-8 – “F” CE CRC-BA nº 021.440/O-8 – “S” CE

Page 23: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

CENTRAL EÓLICA VOLTA DO RIO S.A. CNPJ Nº 07.063.713/0001-43Balanço Patrimonial Levantado em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

ATIVOS Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 4 1.375 743 Contas a receber de cliente 5 34.798 18.787 Impostos a recuperar 620 434 Adiantamentos a fornecedores 6 1.526 52 Despesas antecipadas 313 283 Total dos ativos circulantes 38.632 20.299 Não Circulantes Mútuo com partes relacionadas 12 - 1.731 Depósitos vinculados 7 10.839 8.574 Depósitos judiciais 78 78 Outros ativos 563 536 Intangível 8 262.827 279.751 Imobilizado 8 430 345 Diferido 9 296 334 Total dos ativos não circulantes 275.033 291.349 Total dos Ativos 313.665 311.648 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Passivos e Patrimônio Líquido Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Circulantes Fornecedores 10 815 875 Empréstimos e financiamentos 11 22.039 21.019 Mútuo com partes relacionadas 12 6.191 -Obrigações sociais 51 18 Impostos a recolher 507 286 Outros passivos 13 13 Dividendos a pagar 16 97 -Total dos passivos circulantes 29.713 22.211 Não Circulantes Empréstimos e financiamentos 11 137.746 152.391 Provisões para riscos cíveis e trabalhistas 15 77 186 Mútuo com partes relacionadas 12 493 5.564 Contas a pagar - Eletrobras 13 1.595 1.595 Impostos diferidos 18 4.864 5.115 Total dos passivos não circulantes 144.775 164.851 Patrimônio Líquido Capital social 16 117.230 117.230 Reservas de lucros 310 - Prejuízos acumulados - (14.281)Adiantamentos para aumento de capital 14 21.637 21.637 Total do patrimônio líquido 139.177 124.586 Total dos Passivos e Patrimônio Líquido 313.665 311.648

Demonstração do Resultado para o Exercício Findo em 31.12.14(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Receita Líquida de Vendas Venda de energia 19 54.780 51.841 Custo do Serviço Pessoal (194) (118)Material custo (692) (205)Serviço de terceiros (3.329) (2.871)Amortização e depreciação (17.018) (17.057)Encagos e taxas de transmissão e conexão (3.303) (3.186)Outras despesas (2.177) (2.355)Lucro Bruto 28.067 26.049 Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas Pessoal e administradores (85) (74)Serviço de terceiros (488) (238)Outras despesas gerais (74) (370)Total (647) (682)Lucro Operacional Antes do Resultado Financeiro 27.420 25.367 Resultado Financeiro Receitas financeiras 20 1.258 1.035Despesas financeiras 20 (12.501) (13.514)Total (11.243) (12.479)Lucro Operacional Antes do IR e da CS 16.177 12.888 Imposto de renda e contribuição social corrente (1.819) (915)Imposto de renda e contribuição social diferido 330 (785)Total 18 (1.489) (1.700)Lucro Líquido do Exercício 14.688 11.188 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração do Valor Adicionado para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Receitas Venda de energia elétrica 19 56.535 54.219 56.535 54.219 Insumos Adquiridos de Terceiros Custo da venda de energia (3.746) (3.687) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.130) (1.875) (5.876) (5.562)Valor Adicionado Bruto 50.659 48.657 Amortização e depreciação (17.018) (17.057)Valor Adicionado Líquido Produzido pela Sociedade 33.641 31.600 Valor Adicionado Recebido em Transferência Receitas financeiras 20 1.258 1.035 1.258 1.035 Valor Adicionado Total a Distribuir 34.899 32.635 Distribuição do Valor Adicionado Pessoal – Remuneração direta 216 144 – F.G.T.S 15 9 231 153 Impostos, taxas e contribuições – Federais 6.547 7.290 – Estaduais 7 58 – Municipais 29 - 6.583 7.348 Remuneração de capitais de terceiros – Juros 12.472 13.486 – Aluguéis 896 436 – Despesas financeiras 29 24 13.397 13.946 Remuneração de capitais próprios – Dividendos 16 97 - – Lucros retidos do exercício 14.591 11.188 14.688 11.188 Valor Adicionado Distribuído 34.899 32.635

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos Fluxos de Caixa para o Exercício Findo em 31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota explicativa 31/12/14 31/12/13Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro líquido do exercício 14.688 11.188 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício com o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais: Amortização e depreciação 8 e 9 17.018 17.057 Encargos financeiros sobre empréstimos e financ. 11 12.301 13.474 Rendimentos financeiros sobre depósitos vinculados (885) (698)Juros sobre mútuos, líquido 20 123 3 Impostos diferidos 18 (251) 2.454 Baixa de ativo imobilizado 18 43 - (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber de cliente (16.011) (14.304)Impostos a recuperar (186) 11 Adiantamentos a fornecedores (1.474) 166 Despesas antecipadas (30) 159 Outros ativos (27) (13)Aumento (redução) nos passivos: Fornecedores (60) (390)Obrigações sociais 33 (1)Impostos a recolher 1.882 940 Contas a pagar - Eletrobras - (18.098)Outros passivos - (20)Juros pagos 11 (4.199) (4.538)Imposto de renda e contribuição social pagos (1.661) (1.020)Pagamento de contingências trabalhistas 15 (109) - Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 21.195 6.370 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Adição ao imobilizado e intangível 8 (184) (189)Partes relacionadas - empréstimos concedidos 1.731 (1.700)Depósitos vinculados (1.380) 2.136 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento 167 247 Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Amortização de empréstimos e financ. - Principal 11 (21.727) (20.698)Partes relacionadas - empréstimos recebidos 997 5.530 Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (20.730) (15.168)Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa 632 (8.551)Início do exercício 743 9.294 Fim do exercício 1.375 743 Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa 632 (8.551)As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.Demonstração do Resultado Abrangente para o Exercício Findo em

31.12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 31/12/14 31/12/13Lucro Líquido do Exercício 14.688 11.188 Outros resultados abrangentes - - Resultado Abrangente Total do Exercício 14.688 11.188 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido para o Exercício

Findo em 31.12.2014 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Reservas de lucros Adian. p/ Nota Cap. Res. Ret. de Prej. futuro aum. explic. social legal lucros acum. de cap. Total Saldos em 31.12.12 117.230 - - (25.469) 21.637 113.398 Lucro líquido do exercício - - - 11.188 - 11.188 Saldos em 31.12.13 117.230 - - (14.281) 21.637 124.586 Lucro líquido do exercício - - - 14.688 - 14.688 Destinações do lucro líquido: Constituições de reservas 16 - 20 290 (310) - - Dividendos do exercício (R$ 0,00083 por ação) 16 - - - (97) - (97)Saldos em 31.12.14 117.230 20 290 - 21.637 139.177

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras para o Exercício Findo em 31 .12.14 (Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto

quando de outra forma indicado)1. Informações Gerais: A Central Eólica Volta do Rio S.A. (“Sociedade”), sociedade por ações de capital fechado, foi constituída em 27 de agosto de 2004, tendo como objetivo a implantação, a exploração e a comercialização da energia elétrica da Central Eólica Volta do Rio - CGE Volta do Rio (“Central Eólica” ou “Empreendimento”), localizada na Rua Volta do Rio, S/N, Ilha dos Coqueiros, Acaraú, Estado do Ceará.A Sociedade foi autorizada a funcionar como produtora independente de energia elétrica pelo prazo de 30 anos, de acordo com a Resolução ANEEL no 660, de 26 .12.01, com uma capacidade de produção instalada de 42 MW, mediante operação de 70 aerogeradores. O Despacho da ANEEL no 3451, de 21.11.07, autorizou a alteração das ca-racterísticas técnicas, passando a central geradora eólica a ser composta por 28 aerogeradores, permanecendo com 42 MW de potência instalada. Em 30 de junho de 2004, foi firmado contrato de venda de 165.162 MWh por ano de energia pelo preço de R$ 186,84 por MWh com as Centrais Elétricas Brasilei-ras S.A. – Eletrobras, por um prazo de 20 anos, a contar da data planejada da operação comercial, que inicialmente estava prevista para 28 .12.06. Em 2 .09.08, foram assinados aditivos ao contrato de venda de energia, que alterou a quantidade de energia anual de 165.162 MWh para 161.238 MW, permane-cendo o preço de referência de R$ 186,84 por MWh. Em 15 de julho de 2009, foi assinado termo aditivo ao contrato de venda de energia, que alterou o início da operação comercial para 31.10.09, permanecendo o prazo do contrato de 20 anos. Apesar da autorização de funcionamento da Sociedade pela ANEEL ser de 30 anos, em função de atrasos na implantação do projeto, a mesma só começou a operar sete anos depois, e não pediu prorrogação do prazo de autorização à ANEEL. A Sociedade iniciou suas operações em 3 .09.10. Con-forme oficio CTA-ECC 1608/2013 da Eletrobras a energia contratada a partir do exercício de 2013 passou de 161.238 MWh para 83.786 MWh por ano e o preço de referência de R$ 186,84 por MWh para R$ 211,90 por MWh vendido. Não houve alterações nos anos posteriores. O preço de energia é reajustado anualmente pelo IGP-M. Em 31 .12.14, o contrato de venda de energia com a Eletrobras possui as seguintes condições: Usina Quantidade Preço Início do contrato Fim do contrato MWh/ano R$/MWh Volta do Rio 83.786 379,65(*) set/2010 out/2029(*) Tarifa contratual reajustada pelo IGP-M. O valor por MWh mencionado aci-ma é o valor contratual recebível quando a energia gerada for entre 70% e 100% da energia contratada. Quando a energia gerada exceder a 100% da energia contratada ou quando energia gerada for menor do que 70% da ener-gia contratada, o preço é ajustado com base na fórmula contratual, calculada pela diferença entre o produto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravidade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contra-to, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequente. No exercício findo em 31 .12.14, a energia gerada (173.696 MWh) foi superior a contratada (83.786 MWh) em 89.910 MWh. Em 31 .12.14, o parque possuía 26 aerogera-dores em funcionamento e 2 parados. Em 31 .12.14, a Sociedade estava com a licença ambiental, junto à Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, atualizada, com vigência até 2017. 2. Apresentação das Demons-trações Financeiras e Base de Elaboração: Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreen-dem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamen-tos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronuncia-mentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Base de elaboração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financei-ros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico é baseado no valor justo das contrapres-tações pagas em troca de ativos. Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações financeiras da Sociedade são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação. 3. Sumário das Principais Prá-ticas Contábeis: O resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade é como segue: a) Caixa e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, sem prazos fixados para o resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações financeiras vinculadas: Mantidas para atendimento às exigências legais e contratuais e, portanto, clas-sificados como mantidos até o vencimento. São avaliados pelo custo acrescido dos juros e correção monetária, ajustados de provisão para perda na realiza-ção, quando aplicável. c) Contas a receber de cliente: As contas a receber são demonstradas pelo custo amortizado, menos provisão para créditos de liquida-ção duvidosa, se necessária. Os montantes a receber são registrados com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresen-tarem vencimento de curto prazo, e por não apresentarem um efeito relevante nas demonstrações financeiras. d) Contrato de concessão (autorização) Os ativos relacionados aos contratos de concessões, que atendem aos critérios do IFRIC 12 e ICPC 01 estão alocados como direitos de operar os ativos da concessão no grupo de ativo intangível. Esse critério segue as práticas contá-beis utilizadas pelo Grupo controlador. Os bens classificados como ativos in-tangíveis da concessão, são aqueles que o concessionário de serviço público tem o direito de cobrar dos usuários pelo uso do serviço público. A Sociedade reconhece e mensura as receitas provenientes de serviços de construção em conformidade com o disposto na CPC 17, "Contratos de Construção", enquan-to as receitas provenientes de serviços de exploração da concessão são reco-nhecidas e mensuradas em conformidade com a CPC 30, "Receita". A contra-prestação a ser recebida pela Sociedade para os serviços de construção e operação de geração de energia eólica é um direito para operar a instalação de geração de energia eólica, que é reconhecido como um intangível. O ativo intangível é mensurado pelo valor justo de serviços de construção no reconhe-cimento inicial. Esse ativo é amortizado pelo prazo do contrato de venda de energia (20 anos) a contar da data de início de sua operação. e) Ativo intangí-vel: O ativo intangível inclui os direitos de operar, os ativos das concessões tratados acima, licenças e custos de desenvolvimento de projetos. A Socieda-de não possui ativos intangíveis decorrentes de gastos com pesquisa ou ad-quiridos em combinações de negócios. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no final de cada período de reporte, considerando o prazo do contrato de venda de energia, com o efeito de quaisquer alterações nas estimativas sendo contabilizadas prospectivamente. Os juros e demais encargos financeiros decorrentes de financiamentos foram incorporados ao ativo intangível até a entrada em operação da Sociedade. Após a data de en-trada em operação os mesmos são reconhecidos no resultado do exercício à medida que são incorridos, em conformidade com o principio da competência. f) Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos: A Admi-nistração revisa a recuperabilidade do valor contábil dos ativos não circulantes ou de longa duração, principalmente o intangível mantido e utilizado nas ope-rações da Sociedade. O objetivo dessa revisão é o de determinar e avaliar a ocorrência de eventos ou mudanças nas circunstâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos poderá não ser recuperado. A recupe-rabilidade dos ativos intangíveis com vida útil indefinida é efetuada pelo menos uma vez por ano. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível ir-recuperabilidade, com base nos fluxos de caixa descontados do negócio pro-jetados para o período correspondente à vida remanescente estimada dos ativos, o qual considera o prazo do contrato de venda de energia, que é de 20 anos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor con-tábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao provável valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para refletir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em períodos anteriores, e é registrado no resultado do período em que houve a revisão da estimativa. g) Diferido: Corresponde aos gastos incorridos durante a fase pré-operacional amortizados a partir do início das operações comerciais. Esses gastos foram mantidos conforme facultado pela Lei no 11.941/09. h) Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos financeiros pactuados, que incluem juros e atualização monetá-ria incorridos até as datas dos balanços (custo amortizado). Os encargos fi-nanceiros são apropriados em despesas financeiras. i) Instrumentos financei-ros: Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados dentro das seguintes categorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado; ativos financeiros mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Esta classificação depen-de da natureza e do propósito do ativo financeiro, que é determinada no seu reconhecimento inicial. O ativo financeiro deve ser reconhecido na data de sua negociação (data em que a Sociedade se comprometeu a comprar ou vender um ativo). O método de reconhecimento deve ser consistente para todas as compras e vendas de ativos financeiros que pertençam à mesma categoria. O ativo financeiro é reconhecido inicialmente pelo seu valor justo, acrescido dos custos de transação vinculados diretamente a sua aquisição ou emissão, ex-ceto para aqueles designados como valor justo por meio do resultado. Passi-vos financeiros: Os passivos financeiros são reconhecidos quando a Socie-dade possui uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja obrigação será requerida a ser liquidada, e cujo montan-te da obrigação é estimada de forma confiável. Uma obrigação construtiva, ou não formalizada, é aquela que decorre das ações da Sociedade que, por via de um padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de uma declaração atual suficientemente específica, indique a outras partes que a Sociedade aceitará certas responsabilidades; e em consequência, criará uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá com essas res-ponsabilidades. O montante reconhecido como uma provisão é a melhor esti-mativa do valor requerido para liquidar a obrigação na data do balanço, levan-do em conta os riscos e incertezas da obrigação. A Sociedade baixa os passivos financeiros quando, as obrigações são extintas, ou seja, quando as obrigações são liquidadas, canceladas ou prescritas. j) Uso de estimativas: A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos e adote estimativas e premissas que afetam a aplicação de políti-cas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despe-sas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da So-ciedade revisa as estimativas e premissas adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospec-tiva. As notas explicativas que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incertezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas sofram mudanças significativas dentro do próximo exercício financeiro são: • Intangí-vel (nota explicativa no 8). • Provisões para riscos cíveis e trabalhistas (nota explicativa no 15). • Impostos diferidos (nota explicativa no 18). • Instrumentos financeiros e gestão de riscos (nota explicativa no 21). k) Outros ativos e pas-sivos: Os ativos são demonstrados pelos valores realizáveis e os passivos pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais. l) Reconheci-mento da receita: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício e, portanto, inclui o fornecimen-to de energia realizado. A receita de venda inclui somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber pela Sociedade. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização. m) Im-posto de renda e contribuição social: O imposto de renda (IRPJ) e a contribui-ção social (CSLL) foram calculados pela sistemática do lucro presumido. O percentual de presunção estabelecido para o setor aplicado sobre o fatura-mento é de 8% para determinação da base do imposto de renda e 12% para determinação da base da contribuição social. A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro presumido anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9% sobre o lucro presumido anual. O imposto de renda e a con-tribuição social diferidos foram calculados com base nas diferenças temporá-rias no reconhecimento de receitas e despesas para fins contábeis e fiscais, quando for provável a realização com lucros tributáveis futuros. Em 11.11.13 foi editada a MP 627 que modifica de forma relevante as regras tributárias do Imposto de Renda e da Contribuição Social, dentre outras. Os dispositivos da MP 627 entrarão em vigor obrigatoriamente a partir do ano-calendário de 2015, sendo dada a opção de aplicação antecipada de seus dispositivos a partir do ano calendário de 2014. Em 13 de maio de 2014, a MP 627 foi con-vertida na Lei nº 12.973, com alterações em alguns dispositivos, em especial no que se refere ao tratamento dos dividendos, dos juros sobre o capital pró-prio e da avaliação de investimentos pelo valor de patrimônio líquido. Diferen-temente do que previa a MP 627, a Lei nº 12.973 não impôs a opção antecipa-da de seus efeitos para o ano-calendário de 2014 como condição para eliminar efeitos fiscais relacionados às diferenças decorrentes da aplicação dos méto-dos e critérios contábeis atuais e aqueles vigentes em 31 .12.07 para os itens acima, facultando às empresas a possibilidade de antecipação dos efeitos da norma de acordo com os interesses de cada contribuinte. A Administração analisou os impactos tributários que poderiam advir da aplicação das disposi-ções da Lei nº 12.973, conversão da MP 627, e concluiu que não houve distri-buição de dividendos e/ou juros de capital próprio superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 .12.07. Dessa forma, a Administração avalia que não haverá encargos tributários

adicionais em relação à distribuição de lucros nos últimos 5 anos. A Adminis-tração não optou pela aplicação antecipada das disposições da Lei nº 12.973. n) Resultado por ação: Calculado com base na quantidade de ações existen-tes nas datas dos balanços. o) Demonstração do valor adicionado (“DVA”) Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela So-ciedade e sua distribuição durante determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como informação suplementar às demonstrações financeiras. A DVA foi prepara-da com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depre-ciação e amortização) e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. p) Adoção das Normas Internacionais de Relatório Fi-nanceiro (IFRSs) novas e revisadas: A Sociedade não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas: i) IFRS 9 - Instru-mentos financeiros (Financial Instruments) - A IFRS 9 emitida em novembro de 2009 introduziu novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. A IFRS 9 foi alterada em outubro de 2010 para incluir re-querimentos para classificação e mensuração de passivos financeiros e para desreconhecimento. Outra revisão da IFRS 9 foi emitida em julho de 2014 e incluiu, principalmente a) requerimentos de impairment para ativos financeiros e b) alterações limitadas para os requerimentos de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através de outros resultados abrangentes” (FVTOCI) para alguns instrumentos de dívida simples. ii) IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes - Em maio de 2014, a IFRS 15 foi emitida e estabeleceu um modelo simples e claro para as em-presas utilizarem na contabilização de receitas provenientes de contratos com clientes. A IFRS 15 irá substituir o guia atual de reconhecimento da receita pre-sente no IAS 18/CPC 30 (R1) - Receitas, IAS 11/CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações relacionadas, quando se tornar efetivo. iii) Mo-dificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto - As alterações à IFRS 11/CPC 19 (R2) fornecem instruções de como contabilizar a aquisição de um negócio em conjunto que constitua um “negócio”, conforme a definição dada pela IFRS 3/CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios. Especificamente, as alterações estabelecem que os princípios relevantes na contabilização de uma combinação de negócios sob a IFRS 3/CPC 15 (R1) e outras normas (como o IAS 36/ CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos no que se refere ao teste de recuperabilidade de uma unidade geradora de caixa para a qual o goodwill originado na aquisição de um negócio em conjunto foi aloca-do) devem ser aplicados. iv) Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Esclarecimentos dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis - As alterações à IAS 16/CPC 27 proíbem as empresas a usarem o método de depreciação baseada na receita para itens do imobilizado. As alterações da IAS 38/CPC 04 (R1) introduzem a premissa refutável de que a receita não é uma base apropriada para determinar a amortização de um ativo intangível. v) Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefício Definido: Con-tribuição ao empregado - As alterações à IAS 19 / CPC 33 (R1) esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros para planos de benefício definido, dependendo se essas contribui-ções dependem do número de anos de serviços prestados pelo empregado. vi) Melhoria anual das IFRS .12.13 - Ciclo 2011-2013 (Annual Improvements to IFRSs 2011-2013 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2011-2013 incluem alterações em diversos IFRSs, conforme sumariado abaixo. As alterações na IFRS 3 esclarecem que o IFRS 3 não se aplica na contabilização da formação de todos os tipos de operações compartilhadas na demonstração financeira da empresa de controle compartilhado. As alterações na IFRS 13 esclarecem que o escopo das alternativas de exceções para a mensuração do valor justo de um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros em bases compensadas incluem todos os contratos que estão dentro do escopo ou registrados de acordo com a IAS 39 ou IFRS 9, mesmo se os contratos não se enquadrarem na definição de ativos financeiros ou passivos financeiros pela IAS 32. As alterações da IAS 40 esclarece, que a IAS 40 e a IFRS 3 não são mutualmente excludentes e a aplicação de ambas as normas pode ser requerida. vii) Melhoria anual das IFRS .12.12 - Ciclo 2010-2012 (Annual Im-provements to IFRSs 2010-2012 Cycle) - As Melhorias Anuais às IFRSs para o ciclo 2010-2012 incluem alterações em diversos IFRSs. viii) Em dezembro de 2013, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Estas normas são efetivas para períodos anuais ini-ciando em/ou após 1º de julho de 2014. Considerando as atuais operações da Sociedade, a Administração não espera que essas normas, interpretações e alterações tenham efeitos relevantes sobre as suas demonstrações contábeis a partir de sua adoção. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou todos os respectivos pronunciamentos e modificações correlacio-nadas às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória e que seus impactos nas Demonstrações Contábeis da Sociedade sejam os mesmos da adoção dos pronunciamentos do IASB descritos acima.4. Caixa e Equivalentes de Caixa 31/12/14 31/12/13Disponibilidades Caixa 2 1Bancos - 540Total das disponibilidades 2 541Aplicações financeiras Caixa Econômica Federal 1.373 201Total de caixa e equivalentes de caixa 1.375 743As aplicações financeiras referem-se a fundo de investimento amplo, que ob-teve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,74% de rendimento, sem restrições para o resgate do valor aplicado antes do seu vencimento. Confor-me mencionado nas principais práticas contábeis, por não haver restrições ao resgate antecipado dos valores aplicados, as aplicações foram consideradas equivalentes de caixa, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 5. Contas a Receber de Cliente: O saldo de contas a receber em 31 .12.14 no montante de R$ 34.798, refere-se à venda de energia elétrica para a Eletrobras. Conforme Capítulo II do Contrato de Compra e Venda de Energia, celebrado com a Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras, o somatório das diferenças mensais apuradas durante o ano, período de 12 meses começando em janeiro e terminando em dezembro, será compensado nos pagamentos no ano subsequente. O parágrafo segundo da cláusula 14, do referido contrato, estabelece que a parcela do ajuste será calculada pela diferença entre o pro-duto da energia gerada no ano anterior, referida ao centro de gravidade, pelo preço ajustado pela curva do fator de capacidade e o produto da contratada no ano anterior pelo preço unitário definido no contrato, rateada igualmente pelos 12 meses do ano subsequente.Movimentação 31/12/14 31/12/13Energia gerada em MWh 173.696 176.373Energia faturada em MWh 83.786 83.786Ajuste de energia em MWh 89.910 92.587Ajuste de energia em R$ 27.299 26.600O saldo do contas a receber junto à Eletrobras, em 31 .12.14, no montante de R$ 25.165 está composto da seguinte forma: 31/12/14 31/12/13Contas a receber referente a venda de energia 7.499 2.085Ajuste de energia de 2013 - 26.600Ajuste de energia de 2014 27.299 -Garantia (1) - (9.898)Total 34.798 18.787De acordo com o contrato de compra e venda de energia, o pagamento de cada fatura mensal ocorrerá em 3 (três) parcelas iguais, sendo a primeira e a segunda com vencimentos em até o dia 20 e 30 do mês subsequente ao do período de operação considerado. Já a terceira parcela terá vencimento até o dia 10 do segundo mês subsequente ao do período de operação considerado. Excepcionalmente, a fatura do mês.11.14 foi enviada em atraso para a Ele-trobras, o que ocasionou no não recebimento no prazo normal das parcelas deste mês, de modo que o saldo de R$ 7.499 está composto também por estas parcelas em atraso, liquidadas em 15.01.15. O ajuste de energia de 2014, no montante de R$ 27.299, refere-se a diferença positiva entre a energia efetiva-mante gerada e a energia contrada apurada no exercício de 2014. Esta dife-rença deverá ser recebida em doze parcelas mensais, incluídas nas faturas da Eletrobras no exercício de 2015. (1) Conforme contrato de compra e venda de energia é assegurado pela Eletrobras (durante todo o período de vigência do contrato de financiamento junto à Caixa Econômica Federal), o pagamento de um piso mínimo de faturamento mensal correspondente a 70% da energia contratada. No ano de 2012 a Sociedade apurou ajuste de energia negativo, decorrente da geração de energia menor que a contratada naquele exercício, isso acarretou um desconto que deveria ser efetuado no faturamento de 2013. No entanto, como consequência de tal desconto, a Sociedade receberia em 2013 um montante inferior a 70% da receita contratada. Conforme previsto em contrato, nessa circunstância a Eletrobras deve complementar o faturamento para atingir ao piso mínimo de 70% e descontar este complemento no ano seguinte. Este complemento pago a maior em 2013 foi descontado no fatura-mento da energia de 2014, devidamente corrigido pelo IGP-M.6. Adiantamentos a Fornecedores 31/12/14 31/12/13Adiantamentos a fornecedores – construção dos parques Integral Engenharia 417 -Inverall Construções 356 -Makro Service Locações 184 -Geo Brasil Projetos e Engenharia 47 -Construtora G & F Ltda. 23 -Aliança Construções 23 -Outros 16 -Subtotal 1.066 -Adiantamentos diversos Nexans Brasil S.A. 187 -Fábrica de Peças Elétricas Delmar 110 -Parceria Engenharia Ltda. 60 -Prysmian Draka Brasil S.A. 19 -Outros 84 52Subtotal 460 52Total 1.526 527. Depósitos Vinculados 31/12/14 31/12/13Conta reserva especial 4.242 3.879Conta reserva 6.597 4.695Total 10.839 8.574Refere-se a obrigações contratuais do financiamento com a Caixa Econômica Federal, a saber: a) Conta reserva especial - precisa manter um saldo equiva-lente a R$ 3.143, a ser constituído do segundo ao sexto mês após a entrada em operação. A diferença apresentada se deve ao rendimento do período. b) Conta reserva - precisa manter um saldo equivalente ao valor de três prestações men-sais, vincendas, constituídas do principal, encargos e acessórios. Os saldos são mantidos em aplicação financeiras e sobre os mesmos incidem rendimentos de 93% a 100% da variação do CDI e em fundo de investimento amplo, referenciado, que obteve nos últimos doze meses, aproximadamente 10,47% de rendimento 8. Intangível e Imobilizado 31/12/14 31/12/13 Amortização Taxa anual Custo acumulada Líquido Líquido de amort.%Concessão 338.861 (76.060) 262.801 279.725 5Outros 26 - 26 26 Total 338.887 (76.060) 262.827 279.751 Referem-se a todos os ativos relacionados aos contratos de concessão, considerados dentro do conceito do ICPC-01, o qual a amortização é regis-trada a partir do início de sua operação comercial, cujas datas, estão apre-sentadas na nota explicativa no1. A Sociedade utiliza o método linear para a amortização que considera o prazo da vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (20 anos), sendo que men-salmente as apropriações são efetuadas com base na curva dos ventos.MovimentaçãoCusto Saldos em 31/12/12 Adição Saldos em 31/12/13Concessão 338.861 - 338.861Outros 10 16 26Total do custo 338.871 16 338.887Amortização Concessão (42.285) (16.851) (59.136)Total da amortização (42.285) (16.851) (59.136)Intangível líquido 296.586 (16.835) 279.751Custo Saldos em 31/12/13 Adição Saldos em 31/12/14Concessão 338.861 - 338.861Outros 26 - 26Total do custo 338.887 - 338.887AmortizaçãoConcessão (59.136) (16.924) (76.060)

Total da amortização (59.136) (16.924) (76.060)Intangível líquido 279.751 (16.924) 262.827Avaliação do grau de recuperação do ativo intangível: A Administração da Sociedade preparou com base no contrato firmado com a Eletrobras, um fluxo de caixa de suas operações até 2029, descontado a taxa de 9,75% ao ano. Esse fluxo de caixa, de acordo com estimativas da Administração, apresenta um valor presente suficiente para recuperar o investimento no ativo intangível da Socie-dade. Contrato de concessão: Em maio de 2001, a Standing Interpretations Committee - SIC, divulgou a SIC 29, “Divulgação - Acordos de Concessão de Serviços” que estabelece as informações que devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras de um outorgante de uma conces-são (o outorgante) e um operador de concessão (concessionário). A IFRIC 12, publicada em novembro de 2006, prescreve o tratamento contábil aplicável aos acordos de concessão e o cumprimento de determinados critérios em que o outorgante é considerado como controlador da infraestrutura (vide nota explica-tiva nº 3). Conforme descrito na SIC 29, um acordo de concessão de serviços envolve geralmente o concedente transmitir durante o período da concessão para o operador: • O direito a prestação de serviços que concedem ao público acesso as principais infraestruturas econômicas e sociais. • Em alguns casos, o direito de usar ativos tangíveis, ativos intangíveis e/ou ativos financeiros. Em troca, o operador: • Compromete-se a prestar os serviços de acordo com os termos e condições estabelecidos durante o período de concessão. • Quan-do aplicável, compromete-se a devolver no final do período de concessão os direitos recebidos no início do período e/ou adquiridos durante o período de concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públi-cos. Em novembro de 2009 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, aprovou a Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão, que estabelece os princípios gerais sobre o reconhecimento e a mensuração das obrigações e os respectivos direitos dos contratos de concessão. A Sociedade de acordo com as regras e práticas estabelecidas pelo Grupo controlador, gerencia as conces-sões, como definido pela ICPC 01, SIC 29 e IFRIC 12, abrangendo a geração de energia eólica. Conforme descrito na ICPC 01, esta Interpretação é aplicável a concessões de serviços públicos a entidades privadas caso: (a) o concedente controle ou regulamente quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o seu preço; e (b) o concedente controle – por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final do prazo da concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. Esses acordos de concessão estabelecem os direitos e obrigações relativos à infraestrutura e ao serviço público, especialmente a obrigação de fornecer aos usuários o acesso ao serviço público. O modelo de ativo intangível é usado quando a concedente controla a infraestrutura. Nos parques eólicos do Brasil, a autorização para explorar a energia eólica é concedida pelo governo por concessões. Essas concessões usualmente duram 30 anos e estabelecem os direitos e obrigações da unidade geradora, incluindo, entre outros, o desen-volvimento de estudos ambientais, obtenção de licenças ambientais e as restri-ções relativas à construção e operação dos parques. Adicionalmente, o titular da concessão deve apresentar-se à fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e pagar determinadas taxas para essa fiscalização. O governo brasileiro tem o poder de alterar essas condições, incluindo as regras relativas à venda de energia, os custos agregados com questões ambientais, o preço das tarifas, entre outras obrigações. Os custos podem aumentar como resultado de alterações unilaterais para a concessão pelo governo brasileiro, acarretando efeitos adversos sobre a Sociedade. Os parques eólicos da Sociedade no Brasil estão sendo desenvolvidos no âmbito do Programa de Incentivo as Fontes Alter-nativas de Energia Elétrica - PROINFA, criado em 2002, pelo governo brasileiro para criar os incentivos para o desenvolvimento de fontes alternativas de ener-gia, como projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de biomassa, bem como a criação de novos empregos e treinamento para a força de trabalho brasileira e diminuir as emissões de carbono do país com a produção de energia. Nos termos do PROINFA, a Eletrobras, uma empresa estatal elétrica brasileira, comprará a eletricidade gerada pelos parques eólicos, por um período de 20 anos (vide nota explicativa nº 1) e repassará aos distribui-dores. As tarifas sobre a venda de eletricidade serão calculadas em função do fator de carga da planta e será ajustado anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M. A ANEEL é o órgão regulador que está autorizado a pe-nalizar a Sociedade em caso de não-cumprimento dos termos estabelecidos na concessão ou no quadro regulamentar, que podem incluir: (i) advertências, (ii) sanções, (iii) fixação de novas instalações ou novos equipamentos, (iv) restri-ções à operação da unidade geradora de energia, (v) a suspensão temporária de novas concessões, ou (vi) a revogação da concessão. A rescisão antecipada de qualquer das concessões e das sanções impostas pela ANEEL pode causar um efeito adverso sobre a Sociedade. O governo brasileiro poderá rescindir as concessões a qualquer momento, se determinar que a rescisão é por interesse público ou exigida por nova legislação. No caso de essa conclusão, o governo tem a obrigação de indenizar a Sociedade por qualquer dano financeiro, in-clusive para unidades geradoras que não foram integralmente amortizadas ou depreciadas. Se o governo decidir rescindir as concessões, a Sociedade pode tornar-se incapaz de recuperar o investimento podendo afetar negativamente os resultados das operações e a condição financeira. Imobilizado 31.12.14 31.12.13 Taxas anuais Deprec. Valor Valor depreciação - % Custo acumulada líquido líquidoMóveis e utensílios 10 33 (10) 23 27Computadores e periféricos 20 23 (2) 21 4Máquinas e equipamentos 10 350 (71) 279 258Veículos 20 111 (4) 107 56Total 517 (87) 430 345Movimentação do imobilizadoCusto Saldos em 31/12/13 Adição Baixa Saldos em 31/121/14Móveis e utensílios 33 - - 33Computadores e periféricos 4 19 - 23Máquinas e equipamentos 296 54 - 350Veículos 134 111 (134) 111Total 467 184 (134) 517Depreciação Móveis e utensílios (7) (3) - (10)Computadores e periféricos - (2) - (2)Máquinas e equipamentos (37) (34) - (71)Veículos (78) (17) 91 (4)Total da depreciação (122) (56) 91 (87)Intangível líquido 345 128 (43) 4309. Diferido 31/12/2014 31/12/2013 Amortização Custo acumulada Líquido LíquidoDespesas administrativas 911 (615) 296 334Referem-se a diversos gastos (salários, encargos sociais, serviços prestados, etc.) ocorridos até 31 .12.08, período em que a Sociedade encontrava-se em fase pré-operacional. A Sociedade procedeu à análise do seu ativo diferido, e os valores que não puderam ser reclassificados para outro grupo de ativos, serão mantidos no ativo diferido até a sua completa amortização, conforme facultado pelo artigo 299-A da Lei nº 6.404/76, introduzido pela Medida Provisória no 449. A partir de 1o.01.09, os gastos da Sociedade, mesmo durante a fase pré-opera-cional, foram registrados no resultado do exercício. Em 3 .09.10 (data do início das operações da Sociedade), o valor do diferido começou a ser amortizado com a taxa anual de 20%. A seguir, apresentamos a movimentação do ativo diferido:Saldo em 31 .12.12 484Amortização (150)Saldos em 31 .12.13 334Amortização (38)Saldo em 31 .12.14 296; 10. Fornecedores 31/12/14 31/12/13Fairfax Brsil Seguros 337 306Wind Power Energia S.A. 258 479CHESF 94 -Nortec Segurança Patrimonial 23 28Outros 103 62Total 815 87511. Empréstimos e Financiamentos: Referem-se a recursos liberados em 2007 e 2008, relacionados a operações de financiamentos obtidos junto à Cai-xa Econômica Federal para pagamento em 128 parcelas, sendo o vencimento da primeira parcela para 15 .09.10, atualizada pela Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP acrescida de “spread”, naquela data, de 3,66% ao ano. Com o fim do período de carência, o spread passou a ser 2,5% ao ano. Os bens adquiridos com recursos advindos desses financiamentos estão alienados fiduciariamente em favor da Caixa Econômica Federal. Em 19 .12.14, o Con-selho Monetário Nacional (CMN) elevou para 5,5 % ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) com vigor no primeiro trimestre de 2015. A TJLP é usada para corrigir empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) e estava fixada em 5% desde o primeiro trimestre de 2013. A Caixa Econômica Federal poderá declarar antecipada-mente vencido o contrato no caso de ocorrer uma das seguintes situações: inadimplemento, falência, retardamento ou paralisação das obras, inexecução das obras no prazo contratual, aplicação dos recursos em finalidade diversa da prevista, ocorrência de procedimento judicial ou de qualquer evento que possa afetar a segurança do crédito concedido, redução do quadro de pessoal e extinção da autorização da ANEEL para exploração do empreendimento. A movimentação dos saldos circulante e não circulante de empréstimos e finan-ciamentos do exercício findo em 31 .12.14 e do exercício findo em 31 .12.13 é demonstrada como segue: Pagamento Saldo emSaldo em 31/12/12 Atualizações(*) Principal Juros 31/12/13185.172 13.474 (20.698) (4.538) 173.410 Pagamento Saldo emSaldo em 31/12/13 Atualizações(*) Principal Juros 31/12/14173.410 12.301 (21.727) (4.199) 159.785 (*) TJLP + 2,5% de juros ao ano. A segregação das parcelas entre circulante e não circulante, são demonstradas a seguir: 31/12/14 31/12/13Circulante 22.039 21.019Não circulante 137.746 152.391Total 159.785 173.410Com a conclusão das obras e início da operação em 3 .09.10, os juros incorridos sobre os empréstimos e financiamentos passaram a ser contabilizados no resul-tado do período. O total de juros e encargos contabilizados no ativo intangível até a conclusão das obras foi R$ 32.462. De acordo com o contrato de financia-mento, a Sociedade precisa manter o índice de cobertura do serviço da dívida em uma relação mínima na fase de amortização de 1,20, auferido anualmente e 1,3 quando o índice for calculado por períodos inferiores a 12 meses. Em 31 .12.14, o índice foi de 2,3% (3,10 em 31 .12.13). A Sociedade obriga-se de acordo com o contrato de financiamento, a manter relação mínima entre capital subscrito e integralizado e total de investimento realizado no projeto de 20,63%. Em 31 .12.14 era de 34,59% (31 .12.13, essa relação era de 34,60%). A Socie-dade obriga-se, de acordo com o contrato de financiamento, a manter relação mínima entre patrimônio líquido e passivo total de 20,62%. Em 31 .12.14, essa relação era de 44,37% (39,98% em 31 .12.13). De acordo com o contrato de financiamento, a Sociedade obriga-se também a constituir conta reserva e con-ta reserva especial, conforme especificações citadas na nota explicativa n° 7 às demonstrações financeiras. A Sociedade cumpriu os índices e as demais obrigações contratuais requeridas para 31 .12.14. 12. Partes Relacionadas: A Sociedade mantém transações com as seguintes partes relacionadas:Ativo circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Inverall Construções e Bens de Capital Ltda. Adiant. a fornecedor 356 -Ativo não circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praia de Morgado S.A. Mútuo - 1.731Passivo circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praias de Parajuru S.A. Mútuo (1) 6.191 -Wind Power Energia S.A Fornecedor serviços (3) 258 479Total 6.449 479Passivo não circulante Conta contábil 31/12/14 31/12/13Central Eólica Praias de Parajuru S.A. Mútuo (2) 493 5.564Patrimônio líquido Conta contábil 31/12/14 31/12/13Energimp S.A. Adiant. p/ aum. de cap. 21.637 21.637Custo Conta contábil 31/12/14 31/12/13Wind Power Energia S.A Custo com serviços de manutenção (3) 2.141 2.117Wind Power Energia S.A Custo com aquisição de material (3) 556 - 2.697 2.117(1) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com venci-mento de janeiro a dezembro de 2015. (2) Sobre essas operações incide encargos de 2% ao ano e IOF com vencimento até fevereiro de 2016. (3) A Wind Power Energia S.A. (“WPE”) que foi a fornecedora dos aerogeradores, era também responsável pelo serviço de operação e manutenção das máquinas (O&M). Em 12.11.14 a Sociedade rescindiu esse contrato de O&M, uma vez que a referida parte relacionada estava enfrentando dificuldades operacionais e financeiras que culminaram com o pedido de recuperação judicial. A partir da rescisão desse contrato, a Sociedade assumiu a operação e manutenção dos

aerogeradores, contratando equipe própria e adquirindo da WPE as peças de reposição necessárias. O contrato de O&M rescindido, não previa ônus rescisó-rios para a Sociedade nas circunstâncias em que ocorreu o processo. A WPE como fornecedora dos aerogeradores, é também garantidora desses ativos e durante o processo de recuperação judicial podem haver atrasos e consequen-tes prejuízos em caso de necessidade de substituição de aerogeradores em operação. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e consequente cum-primento das suas obrigações com a Sociedade. Remuneração do pessoal chave da Administração: Os administradores da Sociedade são executivos dos acionistas e por esse motivo seus honorários são pagos pelos respectivos acionistas. 13. Contas a Pagar Eletrobras 31/12/14 31/12/13Provisão REIDI 1.595 1.595O saldo da obrigação junto a Eletrobras, no montante de R$ 1.595, refere-se a provisão do desconto de tarifa a ser efetuada pela Eletrobras decorrente do benefício auferido pela Sociedade durante o período de construção do parque eólico, conforme estabelecido pela Lei 11.488, de 15 de junho de 2007, regu-lamentada pelo Decreto 6.144, de 3 de julho de 2007, que instituiu o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura – REIDI. A liquidação deste saldo irá ocorrer a partir de 2017. 14. Adiantamentos para Aumento de Capital: Refere-se a recursos financeiros utilizados no paga-mento de gastos pela Sociedade, referentes à fase de implementação do empreendimento repassados por sua acionista Energimp S.A. O saldo em 31 .12.14 e de 31 de dezembro 2013 é de R$ 21.637. A Sociedade mantém o valor registrado como instrumento de patrimônio, em função de não haver intenção de devolução em caráter irretratável e irrevogável, bem como não existir qualquer tipo de indexação ou remuneração do montante prevista até a data de conversão. 15. Provisões para Riscos Cíveis e Trabalhistas: Em 31 .12.14, a Administração da Sociedade, baseada na opinião dos assessores jurídicos, registrou a provisão para passivos eventuais no montante de R$ 77 (R$ 186 em 31 .12.13) referente a um processo trabalhista. Em 31 .12.14, a Sociedade possuía dois processos de natureza cível no montante de R$ 1.540 cuja probabilidade de perda foi considerada possível pelos assessores jurídicos, portanto não foi constituída qualquer provisão nas demonstrações financeiras. A seguir, apresentamos a movimentação da provisão:Saldos em 31 .12.13 186Pagamento (109)Saldo em 31 .12.14 77 16. Patrimônio Líquido: Capital social: Em 31 .12.14 e de 2013, o capital so-cial subscrito e integralizado é de R$ 117.230, representado por 117.230.000 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, inconversíveis em outras formas, distribuídas, em reais, da seguinte forma: 31/12/14 e 31/12/13Acionistas Ações %Energimp S.A. 59.787.299 51Cemig Geração e Transmissão S.A. 57.442.700 49Total 117.230.000 100Reserva legal: O estatuto social da Sociedade prevê que do lucro líquido anu-al serão deduzidos 5% para constituição de reserva legal, a qual não poderá exceder 20% do capital social, e o saldo remanescente distribuído como divi-dendo obrigatório. Destinação dos lucros: Ainda conforme estatuto social, enquanto perdurar o contrato de financiamento de longo prazo celebrado com a Caixa Econômica Federal, a distribuição a título de dividendos e/ou juros sobre o capital próprio não poderá exceder a 25% do lucro líquido apurado no mesmo exercício, devendo o saldo não distribuído ser mantido em conta de resultados acumulados, salvo prévia autorização da Caixa Econômica Federal em outro sentido. Após este período, os dividendos serão maximizados aos acionistas, observando o disposto na legislação vigente e as deliberações da Assembleia. 31/12/14Lucro líquido do exercício 14.688(-) Compensação de prejuízos acumulados (14.281)Base de cálculo para constituição de reserva legal 407(-) Reserva legal - 5% (20)Lucro líquido do exercício após a constituição de reserva legal 387Dividendos mínimos obrigatórios- 25% 97Dividendos mínimos obrigatórios por ação – em R$ 0,00083Retenção de lucros: Em 31 .12.14, a Administração destinou para a reserva de retenção de lucros no montante de R$ 290, após as destinações legais. 17. Cobertura de Seguros: Em 31 .12.14 a Sociedade possuía cobertura de seguro com vigência até 1° .12.15 contra danos materiais, no valor de R$ 265.090, lucros cessantes no montante de R$ 38.162 e responsabilidade civil, cujo valor segurado é limitado a R$ 10.000 para os parques co-segurados Praia do Morgado, Praias de Parajuru, Volta do Rio e terceiros. 18. Imposto de Renda e Contribuição Social: Os cálculos da despesa com imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 .12.14 e de 2013 estão demonstrados nas tabelas abaixo: 31/12/14 31/12/13 IRPJ CSLL IRPJ CSLLFaturamento 30.274 30.274 28.657 28.657REIDI do período (1.038) (1.038) (1.038) (1.038)Ajuste para refletir a energia efetiv. disponib. 27.299 27.299 26.600 26.600Receita 56.535 56.535 54.219 54.219Percentual de presunção 8% 12% 8% 12%Base de cálculo antes de outras receitas 4.523 6.784 4.337 6.506Receitas financeiras 1.258 1.258 1.035 1.035Base de cálculo 5.781 8.042 5.372 7.541Alíquota nominal 15% 9% 15% 9%Tributos apurados 867 724 805 679Adicional (10%) 554 - 513 -Outros (506) (150) (212) (85)Total 915 574 1.106 594O saldo do imposto diferido passivo no montante de R$ 4.864 em 31 de de-zembro 2014 (R$ 5.115 em 31 .12.13) está composto conforme demonstrado abaixo: 31/12/14 31/12/13IR e CS sobre o resultado oriundo da aplicação do ICPC 01, calculados a taxa de 34% 2.960 3.422IR e CS sobre diferenças temporárias sobre reconhec. de receita 817 685Pis e Cofins sobre diferenças temporárias sobre reconhec. de receita 1.087 1.008Total 4.864 5.11519. Receita Líquida de Vendas 31/12/14 31/12/13Receita bruta de vendas: Venda de energia 56.535 54.219Total 56.535 54.219Impostos sobre vendas: Pis / Cofins (1.755) (2.378)Total 54.780 51.841No exercício findo em 31 .12.14 foi disponibilizado 173.696 MWh (176.374 MWh em 31 .12.13) de energia, sendo esse total superior a energia contratada de 83.786 MWh (83.786 MWh em 31.12.13) em 89.910 MWh (92.588 MWh em 31.12.13), em função da maior disponibilidade de aerogeradores em 2014 e a velocidade do vento que foi acima do previsto. 20. Resultado Financeiro 31/12/14 31/12/13Receitas Financeiras Rendimentos de aplicações financeiras 1.206 1.004Juros sobre mútuos 48 31Outras 4 -Total de receitas financeiras 1.258 1.035Despesas Financeiras Juros sobre empréstimos e financiamentos (12.301) (13.452)Juros sobre mútuo (171) (34)Outros (29) (28)Total de despesas financeiras (12.501) (13.514)Total do resultado financeiro (11.243) (12.479)21. Instrumentos Financeiros e Gestão de Riscos: a) Políticas e catego-rias dos instrumentos financeiros: A Sociedade entende que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado, e a Administração entende que os valores registrados se aproximam de seu valor justo. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota ocorreu em razão de sua relevância. Não é prática da Sociedade contratar instrumentos financeiros para fins especulativos. Em 31.12.14 e de 2013, a Sociedade não detinha instrumentos financeiros de-rivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. A classificação dos instrumentos financeiros da Sociedade são apresentadas conforme a seguir: Valor contábil e valor justo 31.12.14 31.12.13Ativos Financeiros Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalente de caixa 1.375 743Contas a receber de cliente 34.798 18.787Mútuo com partes relacionadas - 1.731Mantidos até o vencimento: Depósitos vinculados 10.839 8.574Total 47.012 29.835Passivos Financeiros Fornecedores 815 875Empréstimos e financiamentos 159.785 173.410Obrigações sociais 51 18Impostos a recolher 507 286Mútuo com partes relacionadas 6.684 5.564Dividendos a pagar 97 -Total 167.939 180.153Classificação dos instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros são clas-sificados como: a) Ativos financeiros, tendo como categorias: (I) empréstimos e recebíveis; (II) mensurados ao valor justo através do resultado; (III) mantidos até o vencimento; e (IV) disponíveis para venda. A classificação é realizada com base nos seguintes critérios: (I) Empréstimos e recebíveis: São ativos financei-ros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (II) Mensurados ao valor justo através do resultado: São ativos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses ativos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. (III) Mantidos até o vencimento: Correspondem aos ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para os quais a Sociedade tem a intenção de manter até o vencimento. Os ativos financeiros referentes a essa classificação são registra-dos ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (IV) Disponíveis para venda: Referem-se aos ativos financeiros que não se enquadram em quaisquer classificações supramencionadas ou que sejam designados como disponíveis para venda. O registro desses ativos financeiros é realizado aos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valo-res justos, a contrapartida é o patrimônio líquido. b) Passivos financeiros, tendo como categorias: (I) mensurados ao valor justo através do resultado; e (II) men-surados ao custo amortizado. A classificação é realizada conforme os seguintes critérios: (I) Mensurados ao valor justo através do resultado: São passivos finan-ceiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses passivos são registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, a contrapartida é o resultado. (II) Mensurados ao custo amortizado: São os demais passivos financeiros que não se enquadram na classificação supramenciona-da. Os passivos financeiros referentes a essa classificação são reconhecidos e amortizados seguindo essencialmente o método do custo amortizado. c) Expo-sição a riscos de taxas de juros: A Sociedade está exposta a riscos normais de mercado, relacionados às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP e Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros das aplicações financeiras são vinculadas à variação do CDI. Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco da taxa de flutuação da CDI e fundos de investimento, em 31.12.14 e de 2013 eram os seguintes: Ativos financeiros 31/12/14 31/12/13Aplicação financeira em fundos de investimentos 1.373 201Depósitos vinculados 10.839 8.574Total 12.212 8.775As aplicações financeiras possuem condições de contratação atuais se-melhantes àquelas em que os mesmos se originaram, portanto os valores

de mercado são iguais aos valores contábeis. Essas aplicações financeiras fo-ram consideradas como equivalentes de caixa. O montante dos empréstimos e financiamentos sujeitos ao risco da taxa de flutuação da TJLP em 31.12.14 e de 2013 eram os seguintes:Passivos financeiros 31/12/14 31/12/13Caixa Econômica Federal (TJLP + 2,5 a.a.) 159.785 173.410Total 159.785 173.410d) Concentração de risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Socie-dade sofrer perdas decorrentes de inadimplência de sua contraparte ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financei-ros. A principal fonte de receitas da Sociedade advém da venda de energia a Eletrobras. As contas a receber e outros créditos são reconhecidos ao seu valor nominal. O risco surge da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seu cliente. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamen-to do risco de inadimplência, a Sociedade monitora rigorosamente a contas a receber de cliente e não apresenta histórico de perdas. No que tange às instituições financeiras, a Sociedade somente realiza operações com institui-ções financeiras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”. e) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro) Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital de terceiros que a Sociedade faz para financiar suas operações (estrutura de capital). Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, a Sociedade monitora permanentemente os níveis de endividamento de acor-do com os padrões de mercado e o cumprimento de cláusulas contratuais previstos em contratos de empréstimos e financiamentos. f) Valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros: Os valores contábeis dos instrumen-tos financeiros da Sociedade em 31.12.14 e em 2013 aproximam-se do valor justos dos ativos e passivos correspondentes, tendo em vista os prazos e a natureza das transações. g) Risco de vencimento antecipado de empréstimos e financiamentos: Risco proveniente do descumprimento de cláusulas contra-tuais restritivas, presentes nos contratos de empréstimos da Sociedade com a Caixa Econômica Federal, as quais estão mencionadas nas notas explicativas nº 11. h) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é preparada pela Sociedade onde são monitoradas as previsões contínuas das exigências de liquidez para assegurar que a Sociedade tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida e geração de caixa da Sociedade. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: Menos De 1 De 3 De 1 Mais de de1 a 3 meses a a 5 5 Ativo Taxa mês meses 1 ano anos anos TotalCx. e equiv. de cx. FI (10,47%) 1.373 - - - - 1.373Contas a receber de cliente n/a 8.524 5.800 20.474 - - 34.798Depósitos vinculados 93% a 100% CDI FI (10,47%) - - - - 10.839 10.839Passivo Fornecedores n/a 815 - - - - 815Empréstimos e financ. TJLP + 2,5% 1.837 3.673 16.529 88.157 49.588 159.785Partes relacionadas 2% - - 6.191 493 - 6.684i) Índice de endividamento: A estrutura de capital da Sociedade é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na nota explicativa nº 11, de-duzidos pelo caixa e equivalentes de caixa) e pelo patrimônio líquido da Socie-dade (que inclui capital emitido e reservas, conforme apresentado na nota expli-cativa nº 16). O índice de endividamento no final do exercício findo é o seguinte: 31/12/14 31/12/13Dívida (a) 159.785 173.410Caixa e equivalentes de caixa (1.375) (743)Dívida líquida 158.410 172.667Patrimônio líquido 139.177 124.586Índice de endividamento líquido 1,14 1,39j) Análise de sensibilidade para exposição de taxa de juros: A Sociedade pos-sui exposição a taxas de juros em suas aplicações financeiras equivalentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equivalentes de caixa), vinculados ao CDI e empréstimos e financiamentos vinculados a TJLP, além de aplicações financeiras equivalentes de caixa e vinculadas (classificadas como não equi-valentes de caixa) em fundos de investimento amplo, referenciados pelo CDI. Foram realizadas análises de sensibilidade em relação a possíveis variações nesta taxa de juros. Na data de encerramento do período findo, a Administração estimou cenários de variação na CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimento. Para o cenário atual, foram utilizadas as taxas vigentes na data de encerramento do período findo e para provável foram utilizadas taxas de acordo com as expectativas de mercado. Tais taxas foram estressadas com aumento e redução em 25% e 50%, servindo de parâmetro para os testes de sensibilidade dos cenários adversos, conforme demonstrado abaixo. Simulação com expecta-tiva do CDI, TJLP e dos rendimentos dos fundos de investimentos para 31.12.14, considerando as taxas de 10,76%, 5,5% e 10,47% a.a. respectivamente: Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário Cenário atual II (-50%) I (-25%) provável I (+25%) II (+50%)Saldo de aplic. financ. 1.373 1.445 1.481 1.517 1.553 1.589Rendimento dos fundos de invest. projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo dos depósitos vinc. 9.680 10.185 10.438 10.690 10.943 11.195Taxa média (% do CDI) 97% 97% 97% 97% 97%CDI projetado 5,38% 8,07% 10,76% 13,45% 16,14%Saldo dos depósitos vinc. 1.159 1.220 1.250 1.280 1.311 1.341Rendimento dos fundos de invest. projetado 5,24% 7,85% 10,47% 13,09% 15,71%Saldo de empr. e financ. 159.785 164.179 166.376 168.573 170.770 172.967TJLP projetada 2,75% 4,13% 5,50% 6,88% 8,25%k) Risco da escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual é minimizado em função das “jazidas de vento” do Brasil estarem entre as melhores do mundo, pois, além de contar com alta velocidade, os ventos são considerados bem estáveis, di-ferentes de certas regiões da Ásia e dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufões e outras turbulências. 22. Transações que não Afetaram o Caixa: Durante o exercício findo em 31.12.14, a Sociedade realizou as seguintes ati-vidades não envolvendo caixa: 31.12.14Dividendos provisionados 9723. Autorização para Conclusão das Demonstrações Financeiras: A dire-toria da Sociedade autorizou a conclusão das presentes demonstrações finan-ceiras em 30.01.15, nas quais consideram os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.

Warney Araújo Silva - DiretorJorge Daniel Andri - Diretor

Erica Juliana Maia Silva Abreu - Contadora - CRC nº 16290/O-4Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras

Ao Conselho de Administração e Acionistas da Central Eólica Volta do Rio S.A. Fortaleza - CE - Introdução: Examinamos as demonstrações financeiras da Central Eólica Volta do Rio S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31.12.14 e as respectivas demonstrações do resultado, do resul-tado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Sociedade é res-ponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações fi-nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção rele-vante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoa-bilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a ava-liação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações fi-nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Central Eólica Volta do Rio S.A. em 31.12.14, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase: Conforme descrito na nota explicativa n° 12 às demonstra-ções financeiras, a Wind Power Energia S.A. (“WPE”), entrou em processo de recuperação judicial. A mesma é a fornecedora dos aerogeradores e como tal, é a responsável pela garantia. Entretanto, durante o período de recuperação judi-cial da WPE podem haver atrasos na substituição de peças ou a ocorrência de custos não previstos para a operação do parque eólico em caso de necessidade de substituição imediata de peças dos aerogeradores. A Administração entende que tal situação está sendo monitorada e avaliada pelo grupo, a fim de que haja uma resolução breve, e que as ações cabíveis estão sendo tomadas para reverter esse cenário e o consequente cumprimento das suas obrigações com a Sociedade. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto do sucesso das ações em curso, e nenhum ajuste foi efetuado às demonstrações financeiras para 31.12.14. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Demonstração do valor adicionado: Examina-mos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referentes ao exercí-cio findo em 31.12.14, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descri-tos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Fortaleza, 30.01.15DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Antonio Marcos Lima DultraAuditores Independentes ContadorCRC 2SP 011.609/O-8 – “F” CE CRC-BA nº 021.440/O-8 – “S” CE

Page 24: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAISLEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

ATIVO NE nº 31.12.2014 31.12.2013 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 29.772 24.762 Imposto de renda e contribuição social 140 9 Despesas antecipadas 10 72 29.922 24.843 NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Partes relacionadas 7.300 - Cauções e depósitos vinculados 101 - Despesas antecipadas - 39 7.401 39 Imobilizado 5 121.594 42.451 128.995 42.490 TOTAL DO ATIVO 158.917 67.333

PASSIVO NE nº 31.12.2014 31.12.2013 CIRCULANTE Fornecedores 6 27.774 5.510 Obrigações fi scais 105 612 Empréstimos e fi nanciamentos 7 - 24.000 Debêntures 7 61.511 - Dividendos a pagar 8 214 - Partes relacionadas 8 1 - Outras contas a pagar - 324 89.605 30.446 NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas 8 46.578 19.137 Imposto de renda e contribuição social diferidos 326 - 46.904 19.137 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 9 21.720 18.401 Reserva legal 45 - Reserva de retenção de lucros 643 - Prejuízos acumulados - (651) 22.408 17.750 TOTAL DO PASSIVO 158.917 67.333

OPERAÇÕES CONTINUADAS NE nº 31.12.2014 31.12.2013 Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas 10 (195) (149)PREJUÍZO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS (195) (149)Resultado Financeiro 11 Receitas fi nanceiras 3.025 126 Despesas fi nanceiras (278) (46) 2.747 80 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 2.552 (69)Imposto de renda e contribuição social 12 Imposto de renda e contribuição social (673) (18)Imposto de renda e contribuição social diferidos (326) - (999) (18)LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.553 (87)

31.12.2014 31.12.2013 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.553 (87)Outros resultados abrangentes - - RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 1.553 (87)

Reservas de lucros Reserva de Lucros Capital Reserva de retenção (prejuízos) social legal de lucros acumulados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2013 17.430 - - (564) 16.866 Aumento de capital 971 - - - 971 Prejuízo do exercício - - - (87) (87)Saldo em 31 de dezembro de 2013 18.401 - - (651) 17.750 Aumento de capital 3.319 - - - 3.319 Lucro líquido do exercício - - - 1.553 1.553 Destinação proposta à A.G.O.: Reserva legal - 45 - (45) - Dividendos - - - (214) (214)Reserva de retenção de lucros - - 643 (643) - Saldo em 31 de dezembro de 2014 21.720 45 643 - 22.408

31.12.2014 31.12.2013FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido (prejuízo) do exercício 1.553 (87) “Ajustes para a reconciliação do lucro líquido (prejuízo) do exercício com a geração (utilização) de caixa das atividades operacionais“ Imposto de renda e contribuição social 673 18 Imposto de renda e contribuição social diferidos 326 - Redução (aumento) dos ativos Imposto de renda e contribuição social (131) (9)Despesas antecipadas 101 (57)Aumento (redução) dos passivos Fornecedores - 5.510 Imposto de renda e contribuição social pagos (673) (18)Outras obrigações fi scais (507) 583 Encargos de empréstimos e fi nanciamentos pagos (1.536) - Outras contas a pagar (324) 324 CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (518) 6.264 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aplicações fi nanceiras (101) - Créditos concedidos a partes relacionadas (7.300) - Recebimento de principal de créditos concedidos a partes relacionadas - 1.416 Aquisições de imobilizado (51.832) (27.020)CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (59.233) (25.604)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Ingressos de empréstimos e fi nanciamentos - 24.000 Ingressos de debêntures emitidas 58.000 - Ingressos de obrigações contraídas com partes relacionadas 30.761 787 Recebimento de adiantamento para futuro aumento de capital - 18.350 Aumento de capital - 971 Amortização de principal de empréstimos e fi nanciamentos (24.000) - Amortização de principal de obrigações contraídas com partes relacionadas - (39)CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 64.761 44.069 TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 5.010 24.729 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 24.762 33 Saldo fi nal de caixa e equivalentes de caixa 29.772 24.762 VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 5.010 24.729

Informações adicionais sobre os fl uxos de caixa Transações não envolvendo caixa Aquisições de imobilizado com acréscimo em fornecedores 22.264 - Aumento de capital social com adiantamento 3.319 -

1. Contexto Operacional. A Santa Helena Energias Renováveis S.A. (Companhia) com sede na Rodovia CE 021 Km 08, s/nº, sala 09, Distrito Industrial, Maracanaú, Estado do Ceará, constituída em 02.06.2010, é uma sociedade anônima, de capital fechado, subsidiária integral da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Tem como objeto social a geração de energia elétrica, a partir de fontes alternativas, predominantemente a eólica, destinada à comercialização na modalidade de produtor independente de energia, e a implantação, administ-ração e operação de centrais geradoras, bem como o desenvolvimento de projetos, a prestação de serviços de consultoria relacionados à geração de energias alternativas. Será constituída de onze unidades geradoras de 2,7 MW, totalizando 29,7 MW de capacidade instalada e 16.0 MW médios de garantia física de energia, local-izada no Município de João Câmara, Estado do Rio Grande do Norte. A Companhia encontra-se em fase pré-operacional de construção de seu parque eólico, cuja previsão inicial de entrada em operação comercial era 1º.07.2014, porém em virtude de atrasos decorrentes do suprimento e montagem dos aerogeradores a nova previsão de entrada em operação comercial passa a ser 06.04.2015. A Companhia vendeu energia em leilão promovido pela Aneel, na modalidade de energia de reserva, cujas condições contratuais não obri-gam a cobertura de lastro, não sendo necessária portanto a compra de energia para cumprimento de contrato. Em 1º.07.2014, a Companhia fi rmou Contrato de Energia de Reserva - CER na modalidade de quantidade de energia elétrica com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Pelo referido contrato a Com-panhia se compromete a vender a totalidade de sua energia gerada à CCEE, pelo prazo de 20 anos a contar da entrada em operação, ao preço de R$ 101,98/MWh, atualizados anualmente pelo Índice de Preço ao Con-sumidor Amplo - IPCA. A data de vencimento da autorização da Central Geradora Eólica EOL Santa Helena é 08.04.2047. 2. Base de Preparação. 2.1 Declaração de conformidade. As demonstrações fi nanceiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (International Finan-cial Reporting Standards - IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), que compreendem os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A emissão das demonstrações fi nanceiras foi autorizada pela Direto-ria em 31.03.2015. 2.2 Base de mensuração. As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para instrumentos fi nanceiros mensurados aos valores justos por meio do resultado. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação. As demonstrações fi nanceiras são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações fi nanceiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 Uso de estimativas e julgamentos. Na preparação destas demonstrações fi nanceiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despe-sas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. 2.4.1 Julgamentos. As informa-ções sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos signifi cativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações fi nanceiras estão incluídas na NE nº 3.5 - Redução ao valor recuper-ável de ativos. 2.4.2 Incertezas sobre premissas e estimativas. As informações sobre as incertezas rela-cionadas a premissas e estimativas que possuem um risco signifi cativo de resultar em um ajuste material no próximo exercício fi nanceiro, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: NEs nºs 3.2 e 11 - Instrumentos fi nanceiros; e NEs nºs 3.4 e 5 - Imobilizado. 3. Principais Políticas Contábeis. 3.1 Mudanças nas políticas contábeis. Durante o exercício de 2014, o CPC emitiu revisões de pronunciamentos as quais não produziram efeitos nas principais políticas contábeis e nas demonstrações fi nanceiras da Companhia. 3.2 Instrumentos fi nanceiros. Ativos Financeiros. 3.2.1 Instrumentos fi nanceiros ao valor justo por meio do resulta-do. Um instrumento fi nanceiro é assim classifi cado se for designado como mantido para negociação no seu reconhecimento inicial e se a Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo, de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. Passivos Financeiros. 3.2.2 Outros passivos fi nanceiros. Os outros passivos fi nanceiros (inclu-indo empréstimos e debêntures) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Esse método também é utilizado para alocar a despesa de juros desses passivos pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fl uxos de caixa futuros estimados (inclu-sive honorários pagos ou recebidos que constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da trans-ação e outros prêmios ou descontos), ao longo da vida estimada do passivo fi nanceiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. 3.2.3 Baixas de passivos fi -nanceiros. Os passivos fi nanceiros somente são baixados quando as obrigações são extintas, canceladas ou liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo fi nanceiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 3.3 Caixa e equivalentes de caixa. Compreendem numerários em espécie, depósitos bancários à vista e aplicações fi nanceiras de curto prazo com alta liquidez, que possam ser resgata-das no prazo de 90 dias da data de contratação em caixa. Essas aplicações fi nanceiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício e com risco insignifi cante de mudança de valor. 3.4 Imobilizado. Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aqui-sição ou construção, incluindo gastos de aquisição que são atribuíveis ao ativo. 3.5 Redução ao valor recu-perável de ativos. Os ativos são avaliados anualmente para identifi car evidências de perdas não recuperáveis ou, ainda, sempre que eventos ou alterações signifi cativas nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando houver perda, decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, defi nido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor de preço líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício. 3.6 Provisões. As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou constituída) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confi ável e cuja liquidação seja mais provável que sim do que não ocorrer. As estimativas de desfechos e de efeitos fi nanceiros são determinadas pelo julgamento da Administração da Companhia, complementados pela experiência de transações semelhantes e, em alguns casos, por relatórios de peritos independentes. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confi ável. 3.7 Apuração do re-sultado. As receitas, custos e despesas são reconhecidos pelo regime de competência, ou seja, quando os produtos são entregues e os serviços efetivamente prestados, independentemente de recebimento ou paga-mento. 3.8 Arrendamentos. Os arrendamentos são classifi cados como fi nanceiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os outros arrendamentos que não se enquadram nas características acima são classifi ca-dos como operacionais. 3.9 Imposto de renda e contribuição social. O imposto de renda e a contribuição social foram apurados pelo “Lucro Presumido”. O imposto de renda presumido é calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o percentual de 8% da receita bruta de venda de energia (produto), acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem a R$ 240 no período de 12 meses, e a contribuição social é calculada mediante a aplicação da alíquota de 9% sobre o percentual de 12% da receita bruta de venda de energia (produto). O imposto de renda e a contribuição social, calculados pelas alíquotas de 15% e de 9%, respectivamente, também incidem sobre as receitas fi nanceiras auferidas nos resgates de aplicações fi nancei-ras, deduzidos os tributos incidentes (IOF). As receitas são reconhecidas pelo regime de competência. Sobre a receita fi nanceira provisionada são reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos. 3.10 Destinação do lucro líquido. Conforme disposições legais e estatutárias, do lucro líquido apurado no exercí-cio será deduzida a parcela de 5% para a constituição de reserva legal, que não excederá a 20% do capital social. Os acionistas terão direito a um dividendo anual não cumulativo de pelo menos 25% do lucro líquido do exercício, nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. O saldo remanescente, após atendidas as disposições legais, terá a destinação determinada pela Assembleia Geral de Acionistas, observada a legisla-ção aplicável. 3.11 Normas novas, alterações e interpretações que ainda não estão em vigor. Uma série de novas normas, alterações e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º.01.2015 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações fi nanceiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas a seguir. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 - Instrumentos fi nanceiros. Inclui orientação revista sobre a classifi cação e mensuração de instru-mentos fi nanceiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos fi nanceiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos fi nanceiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º.01.2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 - Receita de contratos com clientes. Exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refl etindo a contraprestação que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento da receita que existe atualmente em IFRS quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º.01.2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma aborda-gem de efeitos cumulativos. 4 Caixa e Equivalentes de Caixa: 31.12.2014 31.12.2013Caixa e bancos conta movimento 894 46Aplicações fi nanceiras de liquidez imediata 28.878 24.716 29.772 24.762As aplicações fi nanceiras referem-se a Certifi cados de Depósitos Bancários - CDBs e a operações compromis-sadas, que se caracterizam pela venda de título com o compromisso, por parte do vendedor (Banco), de recomprá-lo, e do comprador, de revendê-lo no futuro. As aplicações são remuneradas, em média, à taxa da variação do Certifi cado de Depósito Interbancário - CDI.5. Imobilizado Saldo em Saldo em Saldo em 1º.01.2013 Adições Transfer. 31.12.2013 Adições Transfer. 31.12.2014Adiantamento a fornecedores 15.431 14.474 (795) 29.110 39.749 (61.498) 7.361Obras em andamento - 12.546 795 13.341 39.394 61.498 114.233 15.431 27.020 - 42.451 79.143 - 121.594Os compromissos assumidos com fornecedores de equipamentos e serviços perfazem um montante previsto de R$ 29.045, em 31.12.2014. 6. Fornecedores. Os saldos com fornecedores se referem a compra de materiais e serviços contratados para a construção dos parques eólicos. 7. Empréstimos e Financia-mentos e Debêntures. 7.1 Empréstimos e fi nanciamentos. A Companhia emitiu, em 26.12.2013, seis notas promissórias com valor unitário de R$ 4.000, totalizando R$ 24.000. Sobre o valor incidiram encargos fi nanceiros: juros e comissão (100% da taxa média do CDI mais 0,90% a.a.). As notas promissórias foram pagas integralmente no vencimento, em 24.06.2014. Data de Nº de Encargos fi nanceiros a.a. Valor doEmissão emissão parcelas Vencimento (juros) contrato 31.12.20141ª 10.06.2014 1 10.06.2015 100% CDI + Spread 0,90% a.a. 58.000 61.511Debêntures simples, série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº 476, no valor mínimo de R$ 58.000. Foram emitidos 5800 títulos com valor unitário de R$ 10. O valor unitário das debêntures não será atualizado monetariamente. Encargos fi nanceiros: Juros pagos em uma única parcela na data de venci-mento. Destinação: Resgate de notas promissórias e investimento nos parques eólicos. Garantias: Fide-jussória. Interveniente garantidora: Copel. Agente fi duciário: C&D Distribuidora de Títulos e Valores Mobilíarios S.A. 7.2.1 Mutação das debênturesEm 1º.01.2014 -Ingressos 58.000Encargos 3.511Em 31.12.2014 61.611

Aos Diretores da Santa Maria Energias Renováveis S.A. Maracanaú - CE. Examinamos as demonstrações fi nan-ceiras da Santa Helena Energias Renováveis S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa, para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceiras. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demon-strações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas interna-cionais de relatório fi nanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito-ria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, in-

dependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações fi nanceiras. Em nossa opinião as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Santa Helena Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório fi nanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Ênfase. Sem modifi car nossa opinião, chamamos a atenção para o fato de que a Companhia está em fase pré- operacional e dessa forma não está gerando receita decorrente de sua operação. Portanto serão necessários novos aportes de recursos na forma de capital ou adiantamentos para permitir a liquidação dos passivos existentes em 31 de dezembro de 2014 e consequente liquidação de obrigações futuras para complemento das obras. Curitiba, 31 de março de 2015. KPMG Auditores Independentes - CRC 2SP014428/O-6-F-PR.

Os membros do Conselho Fiscal da Santa Helena Energias Renováveis S.A., abaixo assinados, dentro de suas atribuições e responsabilidades legais, procederam ao exame das Demonstrações Financeiras, do Relatório An-ual da Administração e da Proposta da Diretoria de Destinação do Resultado referente ao exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2014 e, com base em análises efetuadas e esclarecimentos adicionais prestados pela Administração, considerando, ainda, o Relatório dos Auditores Independentes, KPMG Auditores Independentes, emitido sem ressalvas, concluíram que os documentos analisados, em todos os seus aspectos relevantes, estão adequadamente apresentados, motivo pelo qual opinam favoravelmente ao seu encaminhamento para deliberação da Assembleia Geral Ordinária.

Curitiba, 31 de março de 2015Nilson Scheffl er

Ana Clara Morrissy JohnssonArtur Felipe Fischer Pessuti

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

AOS ACIONISTAS. A administração da Santa Helena Energias Renováveis S.A., em atendimento às dis-posições legais e estatutárias pertinentes, apresenta o relatório da administração e as demonstra-ções contábeis da companhia relativos ao exercício de 2014, acompanhadas do parecer dos auditores independentes, nos termos do Edital do Leilão nº 03/2011 - Aneel. Toda a documentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas, a quem a Diretoria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionais necessários. A COMPANHIA. Constituída em 02.06.2010 com o propósito específi co de implantação, operação e exploração comercial das instalações a estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, localizada no Município de João Câmara, Estado do Rio Grande do Norte, mediante a implantação e exploração da Central Geradora Eólica denominada EOL SH, constituída de onze

Unidades Geradoras de 2,7 MW, totalizando 29,7 MW de capacidade instalada e 16.0 MW médios de garantia física de energia, bem como implantar, por sua exclusiva responsabilidade e ônus, o Sistema de Transmissão de interesse restrito da EOL SH, constituído de uma Subestação Elevadora, junto à Usina, e uma Linha de Transmissão em 138 kV, com cerca de dez quilômetros de extensão, em circuito simples, interligando a Sub-estação Elevadora ao Barramento de 138 kV da Subestação Coletora João Câmara III, as quais serão compar-tilhadas com Santa Maria Energias Renováveis e Ventos de Santo Uriel. No exercício fi ndo, foram realizados trabalhos no canteiro de obras, sendo: a construção de acessos aos parques e rodovias internas, terraplana-gem, obras civis, concretagem das bases dos aerogeradores, execução das redes coletoras internas de média tensão (34,5 KV), subestação elevadora de 34,5/138KV, linha de transmissão 138KV e início da montagem

eletromecânica dos aerogeradores. DESEMPENHO ECONOMICO-FINANCEIRO. A Companhia, em fase pré-operacional, obteve no exercício, um resultado operacional líquido de R$ 1.553. Com intuito de fi nanciar os investimentos, além dos recursos dos acionistas, a Companhia buscou outras fontes de recursos no Mer-cado de Capitais, onde foram emitidas Notas Promissórias no montante de R$ 24 milhões, com vencimento em 24.06.2014, as quais foram resgatadas com a emissão de Debêntures de curto prazo, no montante de R$ 58 milhões, cujo vencimento se dará em 10.06.2015. Finalmente, queremos deixar consignados nossos agradecimentos aos acionistas, funcionários, colaboradores, seguradoras, usuários, agentes fi nanceiros e do Setor Elétrico e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das atividades da Companhia. Maracanau - CE, 31 de março de 2015. Edson Sardeto - Diretor Presidente.

Santa Helena Energias Renováveis S.A.COMPANHIA EM FASE PRÉ-OPERACIONAL - CNPJ/MF 12.053.929/0001-68

RODOVIA CE 021, KM 08, S/Nº, SALA 09, DISTRITO INDUSTRIAL - MARACANAÚ - CE - CEP 61939-906 - SUBSIDIÁRIA INTEGRAL DA COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

7.3 Cláusulas contratuais restritivas. As debêntures foram emitidas com cláusulas que requerem a manutenção de determinados índices econômico-fi nanceiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos, com exigibilidade de cumprimento anual, bem como outras condições a serem observadas, tais como: não alterar a participação acionária da Companhia no capital social, que represente alteração de controle sem a prévia anuência dos debenturistas; e não realizar, distribuição de dividendos ou pagamentos de juros sobre capital próprio, caso estejam em mora relativamente ao cumprimento de quaisquer de suas obrigações pecuniárias ou não atendam aos índices fi nanceiros estabelecidos. O descumprimento destas condições poderá implicar vencimento antecipado das debêntures. Em 31.12.2014, todas as condições foram plenamente atendidas. 8. Transações com Partes Relacionadas.Parte Relacionada / Natureza da operação 31.12.2014 31.12.2013Entidades sob controle comum Ativo não circulante - Nova Asa Branca III Energias Renováveis S.A. 3.650 - Nova Eurus IV Energias Renováveis S.A. 3.650 -Passivo circulante - Santa Maria Energias Renováveis S.A. 1 -Passivo não circulante - Santa Maria Energias Renováveis S.A. 658 658 Ventos de Santo Uriel S.A. 129 129ControladoraPassivo circulante - Dividendos 214 -Passivo não circulante - Adiantamento para futuro aumento de capital 45.791 18.350Os saldos em 31.12.2014 relativos à entidades sob controle comum, decorrem somente de operações entre em-presas ligadas ao mesmo grupo econômico e referem-se às operações inerentes ao custos dos projetos em fase de construção. A Companhia não efetuou, no exercício, nenhum pagamento a título de remuneração a seus Administradores e tão pouco tem planos de benefícios de longo prazo. A Copel é a interveniente garantidora das debêntures emitidas pela Companhia, conforme NE nº 7.2. 9. Capital Social. O capital social integralizado, em 31.12.2014 monta a R$ 21.720 (R$ 18.401, em 31.12.2013) composto por 21.720.000 ações ordinárias perten-centes à Copel. 9.1 Proposta de distribuição de dividendosLucro líquido do exercício 1.553Absorção do prejuízo acumulado (651)Base de cálculo da reserva legal 902Reserva legal (5%) (45)Lucro líquido ajustado - base de cálculo para os dividendos mínimos obrigatórios (25%) 857Dividendos propostos à A.G.O. 21410. Despesas OperacionaisDespesas gerais e administrativas 31.12.2014 31.12.2013Serviços de terceiros (89) (47)Seguros - (37)Arrendamentos (a) (24) (11)Outros custos e despesas operacionais (82) (54) (195) (149)a) A Companhia arrendou terrenos junto a terceiros - partes independentes. Até a entrada em operação a Compan-hia efetuará pagamentos pré-determinados. Após a entrada em operação passará a pagar o percentual de 1,5% sobre a receita bruta, deduzidos os impostos, taxas e contribuições. 11. Resultado FinanceiroReceitas Financeiras 31.12.2014 31.12.2013Rendas de Aplicações Financeiras 3.025 126 3.025 126(-) Despesas FinanceirasImposto sobre Operações Financeiras 93 45Juros de mora, fi scais e outros 183 - Tarifas bancárias 2 1 278 46Líquido 2.747 8012. Imposto de Renda e Contribuição Social. Imposto de renda e contribuição social correntes 31.12.2014 31.12.2013Receita fi nanceira auferida sobre os valores resgatados 2.065 94(-) IOF (93) ( 19)Base de cálculo 1.972 75Imposto de renda (15%) e contribuição social (9%) = 24% 473 18Imposto de renda (10%) sobre lucros excedentes a R$ 240 no período de 12 meses 200 -Imposto de renda e contribuição social 673 18Imposto de renda e contribuição social diferidosReceita fi nanceira provisionada 960 -Imposto de renda e contribuição social diferidos = 34% 326 -13. Instrumentos Financeiros. 13.1 Categorias e apuração do valor justo dos instrumentos fi nanceiros. 31.12.2014 31.12.2013 Valor Valor Valor Valor NE nº Nível contábil justo contábil justoAtivos FinanceirosValor justo por meio do resultado -mantido para negociaçãoCaixa e equivalentes de caixa (a) 4 1 29.772 29.772 24.762 24.762Empréstimos e recebíveisCauções e depósitos vinculados (a) 101 101 - - 29.873 29.873 24.762 24.762Passivos FinanceirosFornecedores (a) 27.774 27.774 5.510 5.510Empréstimos e fi nanciamentos (b) 6.1 - - 24.000 24.030Debêntures (c) 6.2 61.511 61.511 - - 89.285 89.285 29.510 29.540 Nível 1: obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Apuração dos valores justos: a) Equivalente ao seu respectivo valor contábil, em razão de sua natureza e prazo de realização. b) Utilizado como premissa básica o custo da captação realizada pela Companhia. c) Calculado conforme cotação do Preço Unitário - PU em 31.12.2014, obtido junto à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima. 13.2 Gerenciamento dos riscos fi nanceiros. O risco de crédito de saldos com bancos e instituições fi nanceiras é administrado pela tesouraria da Companhia, de acordo com a política estabelecida, de forma a assegurar a boa gestão dos recursos e a proteção do seu patrimônio. Os negócios da Companhia estão expostos aos seguintes riscos resultantes de instrumentos fi nanceiros: 13.2.1 Risco de crédito. Risco de crédito é o risco de incorrer em perdas decorrentes de uma contraparte em um instrumento fi nanceiro, resultantes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. A Companhia administra o risco de crédito sobre Caixa e equiva-lentes de caixa considerando a política da Companhia em aplicar praticamente todos os recursos em insti-tuições bancárias federais. 13.2.2 Risco de liquidez. O risco de liquidez da Companhia é representado pela possibilidade de insufi ciência de recursos, caixa ou outro ativo fi nanceiro, para liquidar as obrigações nas datas previstas. A Companhia faz a administração do risco de liquidez com um conjunto de metodo-logias, procedimentos e instrumentos, aplicados no controle permanente dos processos fi nanceiros, a fi m de se garantir o adequado gerenciamento dos riscos. Os investimentos são fi nanciados por meio de dívidas junto a instituições fi nanceiras e ao mercado de capitais. Conforme divulgado na NE nº 7.3, a Companhia tem debêntures com cláusulas contratuais restritivas (covenants) que podem exigir a antecipação do paga-mento destas obrigações. 13.2.3 Risco de mercado. Risco de mercado é o risco de que o valor justo ou os fl uxos de caixa futuros de instrumento fi nanceiro oscilem devido a mudanças nos preços de mercado. O objetivo do gerenciamento desse risco é controlar as exposições, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. a) Risco de taxa de juros e variações monetárias. Risco de a Companhia incorrer em perdas, por conta de fl utuações nas taxas de juros ou outros indexadores, que diminuam as receitas fi nanceiras ou aumentem as despesas fi nanceiras relativas aos ativos e passivos captados no mercado. Análise de sensibilidade do risco de taxa de juros e variações monetárias. A Companhia desenvolveu análise de sensibilidade com objetivo de mensurar o impacto de taxas de juros pós-fi xadas e de variações monetárias sobre seus ativos e passivos fi nanceiros expostos a tais riscos. Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes nas respectivas contas em 31.12.2014 e para o cenário provável considerou-se os saldos com a variação dos indicadores: Ativos Financeiros: projeção de taxa CDI/Selic de 13,02% com base na taxa de referência de LTN, com vencimento em 04.01.2016 divulgada pela Bovespa em 30.12.2014; Passivos Financeiros: CDI/Selic de 12,50%, previsto na medi-ana das expectativas de mercado para 2015 do Relatório Focus do Bacen de 06.02.2015. Para os cenários adverso e remoto, foi considerada uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, no fator de risco principal do instrumento fi nanceiro em relação ao nível utilizado no cenário provável.Riscos de taxa de juros evariações monetárias Risco 31.12.2014 Provável Adverso RemotoAtivos fi nanceirosEquivalentes de caixa - aplicações fi nanceiras Baixa CDI/SELIC 28.878 3.760 2.821 1.880Cauções e depósitos vinculados Baixa CDI/SELIC 101 13 10 7Passivos fi nanceirosDebêntures Alta CDI Alta CDI (61.511) (7.689) (9.611) (11.533)A Companhia avalia seus instrumentos fi nanceiros considerando os possíveis efeitos no resultado e patrimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração na data das demonstrações fi nanceiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instru-mentos fi nanceiros em aberto em 31.12.2014 estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores mencionados na coluna de cenário projetado provável da tabela acima, uma vez que as premissas utiliza-das pela Companhia são próximas às descritas anteriormente. 14. Provisões para Demandas Judiciais. Não há registros de demandas judiciais ou extrajudiciais. 15. Seguros. A Companhia contratou apólice de seguro garantia de fi el cumprimento no valor de R$ 5.550 com vencimento em 31.03.2015. Garante as obrigações assumidas pela Companhia em relação à autorização concedida pela Aneel para estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da central geradora eólica denominada EOL Santa Helena. Esta modalidade de seguro tem como objetivo garantir o fi el cumprimento de um contrato. O seguro- garantia não cobre danos e sim responsabilidades, pelo não cumprimento do contrato, sendo uma opção de garantia contratual prevista na legislação brasileira e que substitui a carta de fi ança bancária, caução em dinheiro ou títulos da dívida pública.

DIRETORIAEDSON SARDETO - Diretor Presidente

PEDRO DOS SANTOS LIMA GUERRA - DiretorNILTON MORETTI DOS SANTOS - Diretor Administrato-Financeiro

ADEMILSON RODRIGUES DOS SANTOS - Contador CRC/PR nº 048673/O-6

Cenários projetados - dez. 2015Base

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

BALANÇOS PATRIMONIAISLEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTESPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXAPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 EM MILHARES DE REAIS

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

ATIVO NE nº 31.12.2014 31.12.2013CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 31.750 25.337 Outros créditos 2 - Imposto de renda e contribuição social 247 7 Despesas antecipadas 10 75 Partes relacionadas 5 1 - 32.010 25.419 NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Partes relacionadas 5 7.958 658 Cauções e depósitos vinculados 101 - Despesas antecipadas - 39 8.059 697 Imobilizado 6 105.444 35.353 113.503 36.050 TOTAL DO ATIVO 145.513 61.469

PASSIVO NE nº 31.12.2014 31.12.2013 CIRCULANTE Fornecedores 7 29.899 4.628 Obrigações fi scais 20 486 Empréstimos e fi nanciamentos 8 - 25.000 Debêntures 8 53.074 - Dividendos a pagar 5 186 - Outras contas a pagar - 384 83.179 30.498 NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas 5 39.541 13.250 Imposto de renda e contribuição social diferidos 375 - 39.916 13.250 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social 9 21.820 18.411 Reserva legal 39 - Reserva de retenção de lucros 559 - Prejuízos acumulados - (690) 22.418 17.721 TOTAL DO PASSIVO 145.513 61.469

OPERAÇÕES CONTINUADAS NE nº 31.12.2014 31.12.2013 Despesas Operacionais Despesas gerais e administrativas 10 (130) (175)PREJUÍZO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS TRIBUTOS (130) (175)Resultado Financeiro 11 Receitas fi nanceiras 2.669 105 Despesas fi nanceiras (180) (39) 2.489 66 LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 2.359 (109)Imposto de renda e contribuição social 12 Imposto de renda e contribuição social (510) (15)Imposto de renda e contribuição social diferidos (375) - (885) (15)LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.474 (124)

31.12.2014 31.12.2013 LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 1.474 (124)Outros resultados abrangentes - - RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 1.474 (124)

Reservas de lucros Reserva de Lucros Capital Reserva de retenção (prejuízos) social legal de lucros acumulados TotalSaldo em 1º de janeiro de 2013 17.450 - - (566) 16.884 Aumento de capital 961 - - - 961 Prejuízo do exercício - - - (124) (124)Saldo em 31 de dezembro de 2013 18.411 - - (690) 17.721 Aumento de capital 3.409 - - - 3.409 Lucro líquido do exercício - - - 1.474 1.474 Destinação proposta à A.G.O.: Reserva legal - 39 - (39) - Dividendos - - - (186) (186)Reserva de retenção de lucros - - 559 (559) - Saldo em 31 de dezembro de 2014 21.820 39 559 - 22.418

31.12.2014 31.12.2013FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido (prejuízo) do exercício 1.474 (124)“Ajustes para a reconciliação do lucro líquido (prejuízo) do exercício com a geração (utilização) de caixa das atividades operacionais“ Imposto de renda e contribuição social 510 15 Imposto de renda e contribuição social diferidos 375 - Redução (aumento) dos ativos Imposto de renda e contribuição social (240) (7)Despesas antecipadas 104 (61)Outros créditos (2) - Aumento (redução) dos passivos Fornecedores - 4.628 Imposto de renda e contribuição social pagos (510) (15)Outras obrigações fi scais (466) 457 Encargos de empréstimos e fi nanciamentos pagos (1.557) - Outras contas a pagar (384) 384 CAIXA LÍQUIDO GERADO (UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (696) 5.277 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aplicações fi nanceiras (101) - Créditos concedidos a partes relacionadas (7.301) - Recebimento de principal de créditos concedidos a partes relacionadas - 779 Aquisições de imobilizado (40.189) (19.922)CAIXA LÍQUIDO UTILIZADO PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (47.591) (19.143)FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Ingressos de empréstimos e fi nanciamentos - 25.000 Ingressos de debêntures emitidas 50.000 - Ingressos de obrigações contraídas com partes relacionadas 29.700 - Recebimento de adiantamento para futuro aumento de capital - 13.250 Aumento de capital - 961 Amortização de principal de empréstimos e fi nanciamentos (25.000) - Amortização de principal de obrigações contraídas com partes relacionadas - (39)CAIXA LÍQUIDO GERADO PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 54.700 39.172 TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6.413 25.306 Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 25.337 31 Saldo fi nal de caixa e equivalentes de caixa 31.750 25.337 VARIAÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 6.413 25.306

Informações adicionais sobre os fl uxos de caixa Transações não envolvendo caixa Aquisições de imobilizado com acréscimo em fornecedores 25.271 - Aumento de capital social com adiantamento 3.409 -

1. Contexto Operacional. A Santa Maria Energias Renováveis S.A. (Companhia) com sede na Rodovia CE 021, Km 08, s/nº, sala 02, Distrito Industrial, Maracanaú, Estado do Ceará, constituída em 02.06.2010, é uma sociedade anônima, de capital fechado, subsidiária integral da Companhia Paranaense de Energia (Co-pel), adquirida em 1º.08.2013. Tem como objeto social a geração de energia elétrica, a partir de fontes al-ternativas, predominantemente a eólica, destinada à comercialização na modalidade de produtor indepen-dente de energia, e a implantação, administração e operação de centrais geradoras, bem como o desenvolvimento de projetos, a prestação de serviços de consultoria relacionados à geração de energias al-ternativas. Será constituída de onze unidades geradoras de 2,7 MW, totalizando 29,7 MW de capacidade in-stalada e 16.0 MW médios de garantia física de energia, localizada no Município de João Câmara, Estado do Rio Grande do Norte. A Companhia encontra-se em fase pré-operacional de construção de seu parque eólico, cuja previsão inicial de entrada em operação comercial era 1º.07.2014, porém em virtude de atrasos decor-rentes do suprimento e montagem dos aerogeradores a nova previsão de entrada em operação comercial passa a ser 06.04.2015. A Companhia vendeu energia em leilão promovido pela Aneel, na modalidade de energia de reserva, cujas condições contratuais não obrigam a cobertura de lastro, não sendo necessária portanto a compra de energia para cumprimento de contrato. Em 1º.07.2014, a Companhia fi rmou Contrato de Energia de Reserva - CER na modalidade de quantidade de energia elétrica com a Câmara de Comercial-ização de Energia Elétrica - CCEE. Pelo referido contrato a Companhia se compromete a vender a totalidade de sua energia gerada à CCEE, pelo prazo de 20 anos a contar da entrada em operação, ao preço de R$ 101,98/MWh, atualizados anualmente pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo - IPCA. A data de venci-mento da autorização da Central Geradora Eólica EOL SM é 07.05.2047. 2. Base de Preparação. 2.1. Declaração de conformidade. As demonstrações fi nanceiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS), emiti-das pelo International Accounting Standards Board - IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), que compreendem os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabili-dade - CFC. A emissão das demonstrações fi nanceiras foi autorizada pela Diretoria em 31.03.2015. 2.2. Base de mensuração. As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto para instrumentos fi nanceiros mensurados aos valores justos por meio do resultado. 2.3. Moeda funcional e moeda de apresentação. As demonstrações fi nanceiras são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações fi nanceiras foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4. Uso de estimativas e julgamentos. Na preparação destas demonst-rações fi nanceiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resul-tados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. 2.4.1. Julgamentos. As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que têm efeitos signifi cativos sobre os valores re-conhecidos nas demonstrações fi nanceiras estão incluídas na NE nº 3.5 - Redução ao valor recuperável de ativos. 2.4.2. Incertezas sobre premissas e estimativas. As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco signifi cativo de resultar em um ajuste material no próximo exercício fi nanceiro, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: NEs nºs 3.2 e 13 - Instrumentos fi nan-ceiros; e NEs nºs 3.4 e 6 - Imobilizado. 3. Principais Políticas Contábeis. 3.1. Mudanças nas políticas contábeis. Durante o exercício de 2014, o CPC emitiu revisões de pronunciamentos as quais não produziram efeitos nas principais políticas contábeis e nas demonstrações fi nanceiras da Companhia. 3.2. Instrumentos fi nanceiros. Ativos Financeiros. 3.2.1. Instrumentos fi nanceiros ao valor justo por meio do resul-tado. Um instrumento fi nanceiro é assim classifi cado se for designado como mantido para negociação no seu reconhecimento inicial e se a Companhia gerencia esses investimentos e toma as decisões de compra e venda com base em seu valor justo, de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. Passivos Financeiros. 3.2.2 Outros passivos fi nanceiros. Os outros passivos fi nanceiros (inclu-indo empréstimos e debêntures) são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Esse método também é utilizado para alocar a despesa de juros desses passivos pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os fl uxos de caixa futuros estimados (inclu-sive honorários pagos ou recebidos que constituem parte integrant e da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos), ao longo da vida estimada do passivo fi nanceiro ou, quando apro-priado, por um período menor, para o reconhecimento inicial do valor contábil líquido. 3.2.3 Baixas de pas-sivos fi nanceiros. Os passivos fi nanceiros somente são baixados quando as obrigações são extintas, cancel-adas ou liquidadas. A diferença entre o valor contábil do passivo fi nanceiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado. 3.3 Caixa e equivalentes de caixa. Compreendem numerários em espé-cie, depósitos bancários à vista e aplicações fi nanceiras de curto prazo com alta liquidez, que possam ser res-gatadas no prazo de 90 dias da data de contratação em caixa. Essas aplicações fi nanceiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício e com risco insignifi -cante de mudança de valor. 3.4 Imobilizado. Os itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, incluindo gastos de aquisição que são atribuíveis ao ativo. 3.5 Redução ao valor recuperável de ativos. Os ativos são avaliados anualmente para identifi car evidências de perdas não recu-peráveis ou, ainda, sempre que eventos ou alterações signifi cativas nas circunstâncias indiquem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando houver perda, decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, defi nido pelo maior valor entre o valor em uso do ativo e o valor de preço líquido de venda do ativo, esta é reconhecida no resultado do exercício. 3.6 Provisões. As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou constituída) resultantes de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confi ável e cuja liquidação seja mais provável que sim do que não ocorrer. As estimativas de desfechos e de efeitos fi nanceiros são determinadas pelo julgamento da Administração da Companhia, complementados pela experiência de transações semelhantes e, em alguns casos, por relatórios de peritos independentes. Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confi ável. 3.7 Apuração do re-sultado. As receitas, custos e despesas são reconhecidos pelo regime de competência, ou seja, quando os produtos são entregues e os serviços efetivamente prestados, independentemente de recebimento ou paga-mento. 3.8 Arrendamentos. Os arrendamentos são classifi cados como fi nanceiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o arrendatário. Os outros arrendamentos que não se enquadram nas características acima são classifi ca-dos como operacionais. 3.9 Imposto de renda e contribuição social. O imposto de renda e a contribuição social foram apurados pelo “Lucro Presumido”. O imposto de renda presumido é calculado mediante a aplicação da alíquota de 15% sobre o percentual de 8% da receita bruta de venda de energia (produto), acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem a R$ 240 no período de 12 meses, e a contribuição social é calculada mediante a aplicação da alíquota de 9% sobre o percentual de 12% da receita bruta de venda de energia (produto). O imposto de renda e a contribuição social, calculados pelas alíquotas de 15% e de 9%, respectivamente, também incidem sobre as receitas fi nanceiras auferidas nos resgates de aplicações fi nancei-ras, deduzidos os tributos incidentes (IOF). As receitas são reconhecidas pelo regime de competência. Sobre a receita fi nanceira provisionada são reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos. 3.10 Destinação do lucro líquido. Conforme disposições legais e estatutárias, do lucro líquido apurado no exercí-cio será deduzida a parcela de 5% para a constituição de reserva legal, que não excederá a 20% do capital social. Os acionistas terão direito a um dividendo anual não cumulativo de pelo menos 25% do lucro líquido do exercício, nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações. O saldo remanescente, após atendidas as disposições legais, terá a destinação determinada pela Assembleia Geral de Acionistas, observada a legisla-ção aplicável. 3.11 Normas novas, alterações e interpretações que ainda não estão em vigor. Uma série de novas normas, alterações e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º.01.2015 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações fi nanceiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas a seguir. A Companhia não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 - Instrumentos fi nanceiros. Inclui orientação revista sobre a classifi cação e mensuração de instru-mentos fi nanceiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos fi nanceiros e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos fi nanceiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º.01.2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 - Receita de contratos com clientes. Exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refl etindo a contraprestação que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento da receita que existe atualmente em IFRS quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º.01.2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma aborda-gem de efeitos cumulativos. 4. Caixa e Equivalentes de Caixa: 31.12.2014 31.12.2013Caixa e bancos conta movimento 75 4Aplicações fi nanceiras de liquidez imediata 31.675 25.333 31.750 25.337As aplicações fi nanceiras referem-se a Certifi cados de Depósitos Bancários - CDBs e a operações compromis-sadas, que se caracterizam pela venda de título com o compromisso, por parte do vendedor (Banco), de recomprá-lo, e do comprador, de revendê-lo no futuro. As aplicações são remuneradas, em média, à taxa da variação do Certifi cado de Depósito Interbancário - CDI.5. Transações com Partes RelacionadasParte Relacionada / Natureza da operação 31.12.2014 31.12.2013Entidades sob controle comumAtivo circulante - Santa Helena Energias Renováveis S.A. 1 -Ativo não circulante - Nova Asa Branca I Energias Renováveis S.A. 3.650 - Nova Asa Branca II Energias Renováveis S.A. 3.650 - Santa Helena Energias Renováveis S.A. 658 658ControladoraPassivo circulante - Dividendos 186 -Passivo não circulante - Adiantamento para futuro aumento de capital 39.541 13.250Os saldos em 31.12.2014 relativos à entidades sob controle comum, decorrem somente de operações entre empresas ligadas ao mesmo grupo econômico e referem-se às operações inerentes ao custos dos projetos em fase de construção. A Companhia não efetuou, no exercício, nenhum pagamento a título de remuneração a seus Administradores e tão pouco tem planos de benefícios de longo prazo. A Copel é a interveniente garantidora das debêntures emitidas pela Companhia, conforme NE nº 8.2.6. Imobilizado Saldo em Saldo em Saldo em 1º.01.2013 Adições Transfer. 31.12.2013 Adições Transfer. 31.12.2014Adiantamento a fornecedores 15.431 9.541 (829) 24.143 45.206 (64.066) 5.283Obras em andamento - 10.381 829 11.210 24.885 64.066 100.161 15.431 19.922 - 35.353 70.091 - 105.444Os compromissos assumidos com fornecedores de equipamentos e serviços perfazem um montante previsto de R$ 30.247, em 31.12.2014. 7. Fornecedores. Os saldos com fornecedores se referem a compra de ma-teriais e serviços contratados para a construção dos parques eólicos. 8. Empréstimos e Financiamentos e Debêntures. 8.1. Empréstimos e fi nanciamentos. A Companhia emitiu, em 26.12.2013, cinco notas promissórias com valor unitário de R$ 5.000, totalizando R$ 25.000. Sobre o valor incidiram encargos fi nan-ceiros: juros e comissão (100% da taxa média do CDI mais 0,90% a.a.). As notas promissórias foram pagas

Aos Diretores da Santa Maria Energias Renováveis S.A. Maracanaú - CE. Examinamos as demonstrações fi nan-ceiras da Santa Maria Energias Renováveis S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fl uxos de caixa, para o exercício fi ndo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações fi nanceiras. A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demon-strações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas interna-cionais de relatório fi nanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações fi nanceiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito-ria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações fi nanceiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações fi nanceiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações fi nanceiras, in-

dependentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações fi nanceiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fi ns de expressar uma opinião sobre a efi cácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações fi nanceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é sufi ciente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações fi nanceiras. Em nossa opinião as demonstrações fi nanceiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Santa Maria Energias Renováveis S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fl uxos de caixa para o exercício fi ndo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório fi nanceiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. Ênfase. Sem modifi car nossa opinião, chamamos a atenção para o fato de que a Companhia está em fase pré- operacional e dessa forma não está gerando receita decorrente de sua operação. Portanto serão necessários novos aportes de recursos na forma de capital ou adiantamentos para permitir a liquidação dos passivos existentes em 31 de dezembro de 2014 e consequente liquidação de obrigações futuras para complemento das obras. Curitiba, 31 de março de 2015. KPMG Auditores Independentes - CRC 2SP014428/O-6-F-PR. João Alberto Dias Panceri - Contador - CRC PR048555/O2.

Os membros do Conselho Fiscal da Santa Maria Energias Renováveis S.A., abaixo assinados, dentro de suas atribuições e responsabilidades legais, procederam ao exame das Demonstrações Financeiras, do Relatório An-ual da Administração e da Proposta da Diretoria de Destinação do Resultado referente ao exercício social fi ndo em 31 de dezembro de 2014 e, com base em análises efetuadas e esclarecimentos adicionais prestados pela Administração, considerando, ainda, o Relatório dos Auditores Independentes, KPMG Auditores Independentes, emitido sem ressalvas, concluíram que os documentos analisados, em todos os seus aspectos relevantes, estão adequadamente apresentados, motivo pelo qual opinam favoravelmente ao seu encaminhamento para deliberação da Assembleia Geral Ordinária. Curitiba, 31 de março de 2015

Nilson Scheffl er

Ana Clara Morrissy Johnsson

Artur Felipe Fischer Pessuti

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

As notas explicativas - NE são parte integrante das demonstrações fi nanceiras

AOS ACIONISTAS. A administração da Santa Maria Energias Renováveis S.A., em atendimento às dis-posições legais e estatutárias pertinentes, apresenta o relatório da administração e as demonstrações contábeis da companhia relativos ao exercício de 2014, acompanhadas do parecer dos auditores inde-pendentes, nos termos do Edital do Leilão nº 03/2011 - Aneel. Toda a documentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhores acionistas, a quem a Diretoria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionais necessários. A COMPANHIA. Constituída em 02.06.2010 com o propósito específi co de implantação, operação e exploração comercial das instalações a estabelecer-se como Produ-tor Independente de Energia Elétrica, localizada no Município de João Câmara, Estado do Rio Grande do Norte, mediante a implantação e exploração da Central Geradora Eólica denominada EOL SM, constituída

de onze Unidades Geradoras de 2,7 MW, totalizando 29,7 MW de capacidade instalada e 15,7 MW médios de garantia física de energia, bem como implantar, por sua exclusiva responsabilidade e ônus, o Sistema de Transmissão de interesse restrito da EOL SM, constituído de uma Subestação Elevadora, junto à Usina, e uma Linha de Transmissão em 138 kV, com cerca de dez quilômetros de extensão, em circuito simples, interligando a Subestação Elevadora ao Barramento de 138 kV da Subestação Coletora João Câmara III, as quais serão compartilhadas com Santa Helena Energias Renováveis e Ventos de Santo Uriel. No exercício fi ndo, foram realizados trabalhos no canteiro de obras, sendo: a construção de acessos aos parques e rodovias internas, obras civis, concretagem das bases dos aerogeradores, execução das redes coletoras internas de média tensão (34,5 KV), subestação elevadora de 34,5/138KV, linha de transmissão 138KV e

início da montagem eletromecânica dos aerogeradores. DESEMPENHO ECONOMICO-FINANCEIRO. A Companhia, em fase pré-operacional, obteve no exercício, um resultado operacional líquido de R$ 1.474. Com intuito de fi nanciar os investimentos, além dos recursos dos acionistas, a Companhia buscou outras fontes de recursos no Mercado de Capitais, onde foram emitidas Notas Promissórias no montante de R$ 25 milhões, com vencimento em 24.06.2014, as quais foram resgatadas com a emissão de Debêntures de curto prazo, no montante de R$ 50 milhões, cujo vencimento se dará em 10.06.2015. Finalmente, queremos de-ixar consignados nossos agradecimentos aos acionistas, funcionários, colaboradores, seguradoras, usuários, agentes fi nanceiros e do Setor Elétrico e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das atividades da Companhia. Maracanaú-CE, 31 de março de 2015. Edson Sardeto - Diretor Presidente.

Santa Maria Energias Renováveis S.A.COMPANHIA EM FASE PRÉ-OPERACIONAL - CNPJ/MF 12.053.787/0001-39

SUBSIDIÁRIA INTEGRAL DA COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA - RODOVIA CE 021, KM 08, S/Nº, SALA 02, DISTRITO INDUSTRIAL - MARACANAÚ - CE - CEP 61939-906

integralmente no vencimento, em 24.06.2014.8.2. Debêntures Data de Nº de Encargos fi nanceiros a.a. Valor doEmissão emissão parcelas Vencimento (juros) contrato 31.12.20141ª 10.06.2014 1 10.06.2015 100% CDI + Spread 0,90% a.a. 50.000 53.074Características: Debêntures simples, série única, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, para distribuição pública com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº 476, no valor mínimo de R$ 50.000. Foram emitidos 5000 títulos com valor unitário de R$ 10. O valor unitário das debêntures não será atualizado monetariamente. Encargos fi nanceiros: Juros pagos em uma única parcela na data de vencimento. Destinação: Resgate de notas promissórias e investimento nos parques eólicos. Garantias: Fidejussória. Interveniente garantidora: Copel. Agente fi duciário: C&D Distribui-dora de Títulos e Valores Mobilíarios S.A.8.2.1 Mutação das debênturesEm 1º.01.2014 -Ingressos 50.000Encargos 3.074Em 31.12.2014 53.0748.3 Cláusulas contratuais restritivas. As debêntures foram emitidas com cláusulas que requerem a manutenção de determinados índices econômico-fi nanceiros dentro de parâmetros pré-estabelecidos, com exigibilidade de cumprimento anual, bem como outras condições a serem observadas, tais como: não al-terar a participação acionária da Companhia no capital social, que represente alteração de controle sem a prévia anuência dos debenturistas; e não realizar, distribuição de dividendos ou pagamentos de juros sobre capital próprio, caso estejam em mora relativamente ao cumprimento de quaisquer de suas obrigações pecuniárias ou não atendam aos índices fi nanceiros estabelecidos. O descumprimento destas condições poderá implicar vencimento antecipado das debêntures. Em 31.12.2014, todas as condições foram plena-mente atendidas. 9. Capital Social. O capital social integralizado, em 31.12.2014 monta a R$ 21.820 (R$ 18.411, em 31.12.2013) composto por 21.820.000 ações ordinárias pertencentes à Copel. 9.1 Proposta de distribuição de dividendosLucro líquido do exercício 1.474Absorção do prejuízo acumulado (690)Base de cálculo da reserva legal 784Reserva legal (5%) (39)Lucro líquido ajustado - base de cálculo para os dividendos mínimos obrigatórios (25%) 745Dividendos propostos à A.G.O. 18610. Despesas OperacionaisDespesas gerais e administrativas 31.12.2014 31.12.2013Serviços de terceiros (53) (52)Arrendamentos (a) (23) (45)Seguros (1) (37)Outros custos e despesas operacionais (53) (41) (130) (175)a) A Companhia arrendou terrenos junto a terceiros - partes independentes. Até a entrada em operação a Companhia efetuará pagamentos pré-determinados. Após a entrada em operação passará a pagar o percentual de 1,5% sobre a receita bruta, deduzidos os impostos, taxas e contribuições.11. Resultado FinanceiroReceitas Financeiras 31.12.2014 31.12.2013Rendas de Aplicações Financeiras 2.669 105 2.669 105(-) Despesas FinanceirasJuros de mora, fi scais e outros 153 - Imposto sobre Operações Financeiras 26 38Tarifas bancárias 1 1 180 39Líquido 2.489 6612. Imposto de Renda e Contribuição Social 31.12.2014 31.12.2013Imposto de renda e contribuição social correntesReceita fi nanceira auferida sobre os valores resgatados 1.566 75(-) IOF (26) ( 13)Base de cálculo 1.540 62Imposto de renda (15%) e contribuição social (9%) = 24% 370 15Imposto de renda (10%) sobre lucros excedentes a R$ 240 no período de 12 m 140 -Imposto de renda e contribuição social 510 15Imposto de renda e contribuição social diferidosReceita fi nanceira provisionada 1.103 -Imposto de renda e contribuição social diferidos = 34% 375 -13. Instrumentos Financeiros. 13.1 Categorias e apuração do valor justo dos instrumentos fi nanceiros. 31.12.2014 31.12.2013 Valor Valor Valor Valor NE nº Nível contábil justo contábil justoAtivos FinanceirosValor justo por meio do resultado -mantido para negociaçãoCaixa e equivalentes de caixa (a) 4 1 31.750 31.750 25.337 25.337Empréstimos e recebíveisCauções e depósitos vinculados (a) 4 1 101 101 - - 31.851 31.851 25.337 25.337Passivos FinanceirosFornecedores (a) 29.899 29.899 4.628 4.628Empréstimos e fi nanciamentos (b) 8.1 - - 25.000 25.031Debêntures (c) 8.2 53.074 53.074 - - 82.973 82.973 29.628 29.659Nível 1: obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Apuração dos valores justos: a) Equivalente ao seu respectivo valor contábil, em razão de sua natureza e prazo de realização. b) Utilizado como premissa básica o custo da captação realizada pela Companhia. c)Calculado conforme cotação do Preço Unitário - PU em 31.12.2014, obtido junto à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais - Anbima. 13.2 Gerenciamento dos riscos fi nan-ceiros. O risco de crédito de saldos com bancos e instituições fi nanceiras é administrado pela tesouraria da Companhia, de acordo com a política estabelecida, de forma a assegurar a boa gestão dos recursos e a proteção do seu patrimônio. Os negócios da Companhia estão expostos aos seguintes riscos resultantes de instrumentos fi nanceiros: 13.2.1 Risco de crédito. Risco de crédito é o risco de incorrer em perdas decorrentes de uma contraparte em um instrumento fi nanceiro, resultantes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. A Companhia administra o risco de crédito sobre Caixa e equivalentes de caixa considerando a política da Companhia em aplicar praticamente todos os recursos em instituições bancárias federais. 13.2.2 Risco de liquidez. O risco de liquidez da Companhia é representado pela possibilidade de insufi ciência de recursos, caixa ou outro ativo fi nanceiro, para liquidar as obrigações nas datas previstas. A Companhia faz a administração do risco de liquidez com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos, aplicados no controle permanente dos processos fi nanceiros, a fi m de se garantir o adequado gerenciamento dos riscos. Os investimentos são fi nanciados por meio de dívidas junto a instituições fi nanceiras e ao mercado de capitais. Conforme divulgado na NE nº 8.3, a Companhia tem debêntures com cláusulas contratuais restritivas (covenants) que podem exigir a antecipação do paga-mento destas obrigações. 13.2.3 Risco de mercado. Risco de mercado é o risco de que o valor justo ou os fl uxos de caixa futuros de instrumento fi nanceiro oscilem devido a mudanças nos preços de mercado. O objetivo do gerenciamento desse risco é controlar as exposições, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. a) Risco de taxa de juros e variações monetárias. Risco de a Companhia incorrer em perdas, por conta de fl utuações nas taxas de juros ou outros indexadores, que diminuam as receitas fi nanceiras ou aumentem as despesas fi nanceiras relativas aos ativos e passivos captados no mercado. Análise de sensibilidade do risco de taxa de juros e variações monetárias. A Companhia desenvolveu análise de sensibilidade com objetivo de mensurar o impacto de taxas de juros pós-fi xadas e de variações monetárias sobre seus ativos e passivos fi nanceiros expostos a tais riscos. Para o cenário base, foram considerados os saldos existentes nas respectivas contas em 31.12.2014 e para o cenário provável considerou-se os saldos com a variação dos indicadores: Ativos Financeiros: projeção de taxa CDI/Selic de 13,02% com base na taxa de referência de LTN, com vencimento em 04.01.2016 divulgada pela Bovespa em 30.12.2014; Passivos Financeiros: CDI/Selic de 12,50%, previsto na medi-ana das expectativas de mercado para 2015 do Relatório Focus do Bacen de 06.02.2015. Para os cenários adverso e remoto, foi considerada uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente, no fator de risco principal do instrumento fi nanceiro em relação ao nível utilizado no cenário provável. Riscos de taxa de juros evariações monetárias Riscos 31.12.2014 Provável Adverso RemotoAtivos fi nanceirosEquivalentes de caixa - aplicações fi nanceiras Baixa CDI/SELIC 31.675 4.124 3.095 2.062Cauções e depósitos vinculados Baixa CDI/SELIC 101 13 10 7Passivos fi nanceirosDebêntures Alta CDI (53.074) (6.634) (8.293) (9.951)A Companhia avalia seus instrumentos fi nanceiros considerando os possíveis efeitos no resultado e pat-rimônio líquido frente aos riscos avaliados pela Administração na data das demonstrações fi nanceiras, conforme sugerido pelo CPC 40 e IFRS 7. Baseado na posição patrimonial e no valor nocional dos instru-mentos fi nanceiros em aberto em 31.12.2014 estima-se que esses efeitos seriam próximos aos valores mencionados na coluna de cenário projetado provável da tabela acima, uma vez que as premissas utiliza-das pela Companhia são próximas às descritas anteriormente. 14. Provisões para Demandas Judiciais. Não há registros de demandas judiciais ou extrajudiciais. 15. Seguros. A Companhia contratou apólice de seguro garantia de fi el cumprimento no valor de R$ 5.550 com vencimento em 31.03.2015. Garante as obrigações assumidas pela Companhia em relação à autorização concedida pela Aneel para estabelecer-se como Produtor Independente de Energia Elétrica, mediante a implantação e exploração da central geradora eólica denominada EOL SM. Esta modalidade de seguro tem como objetivo garantir o fi el cumprimento de um contrato. O seguro- garantia não cobre danos e sim responsabilidades, pelo não cumprimento do contrato, sendo uma opção de garantia contratual prevista na legislação brasileira e que substitui a carta de fi ança bancária, caução em dinheiro ou títulos da dívida pública.

DIRETORIAEDSON SARDETO - Diretor Presidente

PEDRO DOS SANTOS LIMA GUERRA - DiretorNILTON MORETTI DOS SANTOS - Diretor Administrativo-Financeiro

ADEMILSON RODRIGUES DOS SANTOS - Contador CRC/PR nº 048673/O-6

Cenários projetados - dez. 2015Base

Page 25: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015

“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo...”.

IGREJA DOSNAVEGANTES

PÁG. 3

Page 26: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015 2

VariedadesIan Gomes

[email protected]

cabeças de coluns no LINHA AZUL _ IAN GOMES.indd 1 11/2/2015 09:35:32

Conversando a gente se entende

Já falei nesse espaço sobre o medo que algumas pessoas têm de mudança. Volto ao assunto para re-forçar o quanto temos que aprender para conviver com a transitoriedade.Embora, tudo o que é signi-ficativo fica na gente em algum lugar. Geralmente são as experiências mais simples, mais conectadas ao dia a dia, os gestos cotidianos que nos tocam. Por exemplo. Um amigo chega sem combinar e, convida para uma caminhada, um café, um cine-ma. Ou ainda, em meio a correria do dia a dia, se permitir sair do roteiro para apreciar o mar, ligar para alguém e, conversar sem pressa, sem interrup-ções . Existem muitos exemplos capazes de tornar a vida mais leve . São aqueles gestos que nos tocam e, se estivermos atentos, sussurrarão os significa-dos de cada experiência para nos fazer entender enguanto há beleza no caminho. Pense nisso!

Apoio A segunda unidade do Out-back Steakhouse em Fortaleza, será inaugurada dia 27, no Iguatemi com um jantar beneficente, para a Associação Peter Pan. Os convi-tes custam R$ 120 e estão à venda na Rua Alberto Montezuma, 350 — Vila União.

Chance Oportuni-dade para conhecer pontos turisticos da capital cearen-se no passeio de ônibus”Fortaleza — História em Movi-mento” acontecerá , dia 19 de abril ,do-mingo . A promoção é do Sindiônibus em parceria com o Sest Senat (Cepimar). Grátis.

Cultura A expo-sição “Um Olhar de Fortaleza” , reunindo 30 fotografias do pro-fissional Emílio Ribei-ro segue em cartaz no shopping Parangaba em comemoração aos 289 anos de Fortaleza.

Agenda Paula Toller com seu show Transbordada se apre-senta, dia 18, sábado, na Barraca Santa Praia , em mais uma pro-moção da Free Lancer produções .

Experiência O I Salão FIESTA, GLAMOUR & CIA acontece no Shopping RioMar até 20 de maio.O evento reúne fornecedores do setor de eventos. A entrada é o quilo de alimentos.

Vale a pena...Sempre leio ou assisto críticas de pesso-as que

não são adeptas à Etiqueta Social, acham frivolidade, esnobismo, até intitulam--na de frescura. Admira-me, no entanto, por que em qualquer canal de TV, que esteja apresentando o citado assunto, o ibope vai para o ápice. Não sei se é revolta de classes ou pessoas que não gostam de dar o devido valor ao que realmente tem ou é complexado pelo outro haver atingido a um nível superior, ou para debochar de tudo e se dizer simples a qualquer cousa diferenciada.

Não tem lógica nenhuma uma pessoa que pleiteia um emprego chegar à firma falando alto, estendendo a mão aos funcionários, gargalhando, mostrando intimi-dade com os estranhos, não dando o título a quem tem. Como também chegar se escondendo como se estivesse amedrontado. Timidez excessiva atrapalha um bocado.

Ser discreto é primordial; não gargalhar; não se achar o dono da cocada preta; achar que sabe mais do que até o patrão, e , isto acontece mais do que o quanto se pensa.

Quantas vezes ocorrem dúvidas no que vestir para uma entrevista ou mesmo em ho-mens para se vestir à noite, principalmente. Quando ocorrer, parta sempre para o mais es-curo se for à noite. Por exemplo: calça bege ou cinza, camisa de lista e um blazer azul ma-rinho, calça jeans ou outra qualquer. Ao usar o blazer a gravata é opcional. Se quiser só calça e camisa faça opção por uma camisa de lista escura, punhos dobrados, calças jeans se for da sua preferência, vá com o que for mais confortável para você, contudo não deixe fugir a lógica da ocasião.

Se for durante o dia, jogue com o marrom, caramelo, beje, camisa listrada, sapatos, cin-to e meias nesta gama. Se for durante a noite jogue com o preto.

O que tem que ser rigorosa é a limpeza: unhas, cabelos, a higiene desde o banho até o vestuário e cuidado com o desodorante ou perfume. Por isso eu acho imprescindível atentar para regras de Etiqueta Social porque é uma prova de aceitação às regras so-ciais, e consequentemente, é uma forma de mostrar que é adaptável.

EDITORA Wanda Palhano COORDENAÇÃO GERAL Soraya de Palhano COLABORAÇÃO Iratuã FreitasDIAGRAMAÇÃO E ARTE FINAL J. Júnior e Rafael F. Gomes

“Nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu julgamento, nem coisa alguma do teu próximo.”

Toque SocialMatusahila Santiago

[email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ MATU.indd 1 11/2/2015 09:37:36

Toque SocialMatusahila Santiago

[email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ MATU.indd 1 11/2/2015 09:37:36

Toque SocialMatusahila Santiago

[email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ MATU.indd 1 11/2/2015 09:37:36

Toque SocialMatusahila Santiago

[email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ MATU.indd 1 11/2/2015 09:37:36

Paulo Matta e Lilian Ramos

Joao Jorge e Tania Vieira

Jose Anchieta e Cabeto Carvalho

Klebia Militao, Islay Rangel e Fernanda Karla

Nogueira, Fatima Siqueira, Italo e Isabelle

Willer e Samara Benvindo, Roseli Pereira e Marcio Eliana Marreiro, Sandra Silva e Luiza Melo

Guido Ciarlini, Clara Masih, Mariuza Ciarlini e Rodrigo

Vicente e Kedma Marino com Paulo Matta

Arnoldo Vasconcelos, Nilza Parra e Regiane Rodrigues Selma Cabral, Fatima Duarte, Priscila Cavalcanti, Samara Benvindo e Beth Delboni

Flavio e Jeissler Melo com Claudio Ary

Pedro Jorge Medeiros e Lilian Ramos

Marta e Renato Bonfim

Paulo Matta e Karla Lourenco

Marilza Pessoa, do Bom BocadoNilo Tabosa

Perla Portela e Rejania Machado Augusto Figueiredo e Jose Jorge Vieira

Fabi Zanardi, Dulce Silveira e Adelia Albuquerque

Exotic Noivas O publisher e editor Paulo Matta, promoveu no Náutico Atlético Cearense o coquetel de lançamento da revista Exotic Noivas, edição  que traz na capa a cantora Lorena Bayer,

da Banda Acaiaca  e a debutante Letícia Teixeira.

Page 27: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

3 Fortaleza, Ceará, sexta-

feira, 17 de abril de 2015 3

“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”

Aniversariante Gabriella Imbiriba

Lú cia Coelho e Carlos Mitoso Jr.Aniversariante Gabriella e amigas

Aniversá rio Gabriella Imbiriba

Domingos e Lara Maria

Maria Clá udia Faç anha, Jú lia Faç anha e Luciana Faç anha

Edmilson Ferreira e Tairine Quental

Hugo Vasconcelos e Elma Queiroz

Luiza Olliveira e Fernando Sanchez

colunAs no LINHA AZUL _ SAVIO.indd 1 20/2/2015 15:40:44

A � la anda.A caravana passa, O tempo não pára.

Sacode a poeira e dá a volta por cima. Siga em frente sem

olhar para trás. Manda brasa. Mude sua vida.

Acredite em você. Peça e receba. Mude o mundo.

Virar a página

Tenha propósito. Tenha valores. Planeje as metas.Muitas metas.Uma meta para cada área da vida.Tenha foco. Foque o foco.Trabalhe com a� nco.

Valorize o ócio.Viva o que realmente vale a pena.Tenha uma missão.Pense por si só.Danem-se os outros.O inferno são os outros.Seja altruísta.

Dedique sua vida ao outro.Morra pelo outro.Seja feliz, sua besta.Seja feliz ou vai para o inferno.Seja feliz por que é sua obrigação.Seja feliz.

Igreja Nossa Senhora dos NavegantesQuando os primeiros colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, trouxeram com eles a devoção a Nossa Senhora dos Navegantes. Logo, os pescadores habituaram-se a fazer orações dirigidas à santa antes de irem para o mar. E é essa a teoria, para muitos, que explica o fato de que a grande maioria das igrejas e capelas dedicadas a Nossa Senhora dos Navegantes estão situadas no litoral do Brasil. Fortaleza a igreja fi ca próximo ao mar, também, na Rua Filomeno Gomes, no Bairro Jacarecanga, bem no entorno da Escola de Aprendizes Marinheiros, na litorânea Avenida Leste Oeste. A capela da padroeira dos marinheiros e viajantes foi construída por Alfredo Salgado e com benção de inauguração no dia 6 de abril de 1913. O dia de Nossa Senhora dos Navegantes é comemorado dia 2 de fevereiro. Aqui em Fortaleza, a festa acontece há 64 anos.

Page 28: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

João Soares Neto escreve www.joaosoaresneto.com.br

colunAs no LINHA AZUL _ joao soares neto.indd 1 11/2/2015 10:14:21

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 20154

“O desagravo dos ressentimentos do vencido deve prece-der o desarmamen-to dos vitoriosos”. Winston Churchill

Os jornais, sejam os de papel ou os falados nas televi-sões abertas, as que estão disponíveis para qualquer televi-dente, como dizem os hispânicos, nos trazem, quase sem-pre, más notícias. É história antiga: se um cachorro mor-der uma pessoa, não é fato jornalístico. Agora, se alguém, bípede, humano, resolver morder um cão, a história muda. O fato jornalístico é o que causa impacto, sensação, incomoda a alguns e alegra a outros. É o instantâ-neo do que acontece a cada dia.

Este tempo está pleno de más notí-cias. Até os progra-

mas que brigam por audiência procuram presos “famosos” para uma conversa longa, os chamados “talkies shows.” E a audiência aumenta, creiam. Os concor-rentes criticam, mas se esquecem de que, todos os dias, exibem o que de antinatural ocorre na cidade, no Estado, no Brasil e no mundo.

O papa resolve, no domingo de ressur-reição, dar alguns euros para os sem tetos de Roma, e isso é boa notícia. Mas, não esqueçam que o papa Francisco é midiático, sabe como e quando deve se expor. Sempre sorridente e afagan-do o próximo, seja quem for. Encara luta interna contra alguns cardeais, os mandões do Vaticano. A� rma que seu ponti� cado será breve. É notícia para católicos e para

os que, no outro lado do mundo, recebem imagens e textos do ocidente con� itado.

Angeline Jolie resolve fazer mastec-tomia dupla e, logo em seguida, admite ter retirado o úte-ro e os ovários. Ela sabe que esta notícia importa para mulhe-res que estão sujeitas às mesmas doenças. Jolie perdeu a mãe e uma tia. Escanca-ra para o mundo o seu medo – ou seria coragem? – e toma providências radicais. Deixa-se fotografar com os � lhos gerados no seu útero pretérito e com os adotados, em diversidade racial que a coloca sempre como uma referência correta. Isso é boa notícia.

Warren Beatty, famoso biliardário americano, resolve ser sócio dos bra-sileiros que trans-formaram a Ambev

na maior controla-dora de cervejarias do mundo. Agora, juntos, compram de empresas de condi-mentos a conservas e assemelhados. Warren, não contente com isso e já ao meio da sua octogená-ria estação, resolve esmiuçar a vida do excêntrico Howard Hughes, apenas conhecido por bio-gra� as e, do grande público, através do � lme “O Aviador”.

Hughes era um grande fornecedor do governo ameri-cano, sofreu vários processos e morreu de forma iníqua, trancando-se em diferentes hotéis, de� nhando, deixan-do a barba crescer como um ermitão. O seu império, não sei como, ainda � oresce. Pois bem, aguardem. Poderá sair um novo � lme sobre esse homem

O que se lê, o que se vê e o que se sente

que inventou um avião de oito motores e não o viabilizou. Namorou mulheres bonitas e famosas de Hollywood e de outros espaços, mas deu no que deu. Não sei se isso é bom ou ruim, mas não deixa de ser notícia.

A Presidente ofe-rece um ministério palaciano ao seu mi-nistro da Aviação Ci-vil. Ele é do PMDB, aliado ao governo, e recusou a prenda do ministério de rela-ções institucionais. Alegou estar com � lho recém-nascido e, como tal, espera se dividir entre o planalto e os pampas. O vice-presidente Michel Temer, en-tão, resolve assumir a coordenação política. Renan Calheiros e Eduardo Cunha se entreolham.

Enquanto isso, a Síria sofre escuridão noturna ou blackout por conta de con� ito armado que já vai entrar no sexto ano. O autodenominado Estado Islâmico con-tinua a receber jovens voluntários para as suas hostes. Quatro

milhões de sírios já se foram para muitos países. Brasil, incluso. Este é um dos muitos con� itos do Oriente Médio. O Irã pro-mete não usar arma nuclear. Na parte oriental da Europa há o puxa-encolhe da mãe Rússia que fustiga e se ressente da falta das antigas repúblicas que se apartaram com o � m da URSS.

Este quadro singelo é o con-

teúdo disponível nas emissoras de rádios, de jornais, de tele-visões e nas mídias sociais. Não há como fugir das desavenças humanas, da ambi-ção, dos litígios pela fé e dos interesses de grupos econômicos e de bloco de países, entrincheirados e pressionados pela indústria de arma-mentos. A vida é.

Recorte o cupom e use a sua oferta!

www.oestadocupons.com.brou acesse:

2 0 / 0 4 / 2 0 1 5 2 0 / 0 4 / 1 5 á

2 0 / 0 4 / 2 0 1 5

2 4 / 0 4 / 2 0 1 5

2 4 / 0 4 / 2 0 1 5

2 4 / 0 4 / 2 0 1 5 2 4 / 0 4 / 2 0 1 5

2 4 / 0 4 / 2 0 1 5

vil. Ele é do PMDB, aliado ao governo, e recusou a prenda do ministério de rela-ções institucionais. Alegou estar com � lho recém-nascido e, como tal, espera se dividir entre

vice-presidente Michel Temer, en-tão, resolve assumir a coordenação política. Renan Calheiros e Eduardo Cunha se

Enquanto isso, a Síria sofre escuridão noturna ou blackout por conta de con� ito armado que já vai entrar no sexto ano. O autodenominado Estado Islâmico con-tinua a receber jovens voluntários para as suas hostes. Quatro

da URSS. Este quadro

singelo é o con-

Page 29: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

5 Fortaleza, Ceará, sexta-

feira, 17 de abril de 2015

Emanuel Leite Albuquerque, Fernando Ximenes, Francisco Bezerra Cavalcante e Paulo Ponte Rocidelia e Francisco Bezerra Cavalcante

Fernando Ximenes, Jose Tarcilio e Paulo Albuquerque

Ozilea Pitombeira, Angela Lobo e Graca DinizMarcelo Mota e Leonardo Oliveira

Rafael de Araujo, Katia Teixeira e Alexandre Saldanha

Cícero Cordeiro, Ruy Feitosa e Patrícia Saboia

Adriel Rocha e Naty Feitosa

Catarina Marino, Stelinha, Fabiana Oliveira e Michele Frota Ximenes

Linda Nunes, Nelson Carlos, Marilza Pessoa e Stelinha Luís Polini, Stelinha, Gabriela de Castro e Simone Belin Maria Aguiar, Stelinha e Solange BessaMarcela, Stelinha e Sarinhah Frota Salles

Debora Moreira, Stelinha e Ana Cecília Moreira Joao Jorge, Stelinha e Tania Vieira Katia Sampaio, Nizie Pereira, Stelinha e Neuma Pereira

Antonio Sales, Stelinha e Mazarello Salles Bosco Ferreira Gomes com Stelinha Kedma Marino e StelinhaAna Paula, Michele Guimaraes

Audic Mota e Denis Anderson

Regina Camara e Marleide Maciel

Aloisio Gurgel e Alexandre Alencar

Sidney Oliveira, Jose Campos e Francisco Jose Abreu

Antonio dos Santos

Socorro e Maria Jose Bezerra

Alexandre Goiana e Cintia Furtado

Francisco Barbosa e Paulo Ponte

Carlos Alberto Forte, Jose Maria Sales e Durval Ayres Filho

Haroldo Maximo, Glaucia e Idemar Cito Irismar Satiago e Jose Maria Mello

Lançamento O desembagador Francisco Bezerra Cavalcante lançou, na sede da ESMEC, o livro “Vida Introspecta - Poemas e Devaneios”. 

Idade Nova A querida Stelinha Frota Salles trocou de idade e ganhou animada noite de comemoração no Restô Baesso. 

“Não adulterarás.”

FOTO

S IRATUÃ

FREITAS

Page 30: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

Luiz Carlos Martins DeAaZ [email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ luis c martins.indd 1 11/2/2015 10:37:32

Page 31: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

7

PretonoBrancoJulieta Brontée

[email protected]

coluns no LINHA AZUL _ julieta.indd 1 11/2/2015 10:58:07

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015

Insegurança que apavora A violência e a falta de segurança que

apavoram todo o Ceará, do interior à capital, é uma situação vergonhosa, que desafia não só a população, como também as autorida-des responsáveis por todos os setores do es-tado. Atingiu tão alto nível de gravidade, que a sociedade, a essa altura, chega a colocar o combate a essa miséria acima dos projetos mais urgentes da Saúde e da Educação. A “irmã do céu e do mar”, como canta o Hino de Fortaleza, é hoje, de ponta a ponta um imenso campo de ação para  todos os tipos de marginais, de todas as idades e de “todos os sexos”, como comentava o deputado e repórter policial Ely Aguiar.

  A impressão que se tem, é a de que os bandidos, inclusive mirins, adolescentes e quase adultos, mantêm sob controle cada es-quina, cada sinal e cada cruzamento de ruas de nossa Capital.  Por conta de um clima que só piora a cada dia, o governador Camilo Santana, convocou segunda-feira, 13, a vice--governadora Izolda Cela, e os secretários de Segurança Pública, Políticas sobre Drogas, Casa Militar, Procuradoria-Geral do Estado, e Justiça e Cidadania. Tratou-se, guardadas as devidas distâncias, de uma reunião para decretar um “estado de guerra”. Num esforço supremo, Camilo e esse grupo, prepara-rão um decreto criando o programa Ceará Pacífico. No mesmo dia, o governador esteve num encontro em que o prefeito de Fortale-za, Roberto Cláudio, com as mesmas preo-cupações, iria lançar o projeto Abraça Ceará, com Prefeitura de Fortaleza e Governo do Estado trabalhando juntos para tentar evitar o terror  ora implantado pela bandidagem.

 A filosofia dos dois projetos é mobilizar toda a sociedade, incluindo prefeituras, vi-sando dar mais tranqüilidade a uma popula-ção que perdeu até o direito de sair às ruas.  É como se tivéssemos uma “última bala”, que não pode falhar.  Ou nos mobilizamos todos, continuaremos  prisioneiros nos nossos pró-prios lares. É preciso torcer e orar. E muito.

Proposta cínica Quem rejeita a condenação de criminosos menores de idade, argumen-ta que não existem presídios nem para os atuais presos. Pois aqui vai uma sugestão cínica: se no Chile, na derrubada do presi-dente Allende, à falta de prisões, foi usado o Estádio Nacional de Santiago, por que não aproveitar os “ele-fantes brancos” que sobraram da Copa?!...

Outra saída...Na revista “O cruzei-ro”, o jornalista Mário de Morais, na coluna “O impossível aconte-ce”, citou o caso de um lugarejo de Sergipe, em que a cadeia eram dois quartos, onde o cabo sub-delegado morava com a mulher e os filhos. Os “pre-sos” eram amarrados em troncos ali mesmo à vista de todos. A turma “se pelava” de medo de roubar...

Rabo de cavalo O professor e ex-depu-tado Antonio Carlos, que exerceu com boa atuação, o papel de líder do governador Cid Gomes na Assem-bléia Legislativa, dá

uma ré na sua carreira política. A partir de agora, ele está encarre-gado da assessoria da ex-prefeita Luizianne, hoje deputada federal. Quando se pensou que ele iria subir...

Amnésia (quase) geral Nesta semana, quando o bairro do Montese, um dos recantos mais popu-lares, acolhedores e desenvolvidos de Fortaleza, comemora 69 anos de fundação, o único e mais conde-nável detalhe, é que apenas o vereador Adelmo Martins (Pros) lembrou-se do político que deu ao populoso bairro o destaque que ele alcançou: Narcílio Andrade.

Gatos pingados No momento em que se torna mais necessária a união de todos contra o desastre da aprovação da regulamentação das terceirizações, apenas um minguado número de 50 heróicos repre-sentantes do Sindicato Apeoc esteve no Pinto Martins, para cobrar dos deputados federais que apóiam a matéria uma mudança de posi-cionamento.

“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.”

Expansão Iguatemi A inauguração da sexta expansão do shopping Iguatemi de Fortaleza aconteceu numa manhã repleta de autoridades e convidados vip’s que se serviram de um delicioso café da manhã. Tasso Jereissati ao lado da esposa Renata e dos filhos Joana, André, Carla e

Natália, foi o perfeito anfitrião. 

FOTO

S IR

ATU

à F

REIT

AS

Carla, Jose Carlos e Denise Pontes com Luciana e Guiomar Marinho

Corte da fita

Regina Jereissati, Wanda e Solange Palhano

Andre Ribeiro, Cacau Azevedo e Carla Ribeiro

Andre Ribeiro, Cacau Azevedo e Carla Ribeiro

Juciara Moreira, Kaia Catunda e Beth Arraes

Bel Machado e Dito Machado

Liege Xavier e Eliane Marzano

Candida Portela e Fatima DuarteBeth Caminha, Dina Sampaio e Isabela Martin

Cristiane Oliveira, Lara Sisnando e Luiziane Fernandes

Livia e Maria Clara Albuquerque Suely Falcao e Rafaela MaiaUrbano Costa Lima, Rui Castelo Branco, Tereza Tavora e Denise Silveira

Manarino, Adriano Nogueira, Arley Silva, Natalia Abreu e Ricardo Bezerra

Jose Valdo Silva, Jose Jorge Vieira_Germano e Alessandro Belchior

Ticiana Queiroz e Pio Rodrigues Neto

Ruy do Ceara, Honorio Pinheiro e Alexandre Landim

Lara, Renata Jereissati e Yolanda Queiroz

Iracema do Vale e Renata Jereissati

Joana Jereissati e Sofia

Governador Camilo Santana fala aos presentes

Tasso Jereissati em seu discurso

Page 32: Edição 22491 - 17 de abril de 2015

C M Y K

Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 17 de abril de 2015

Flávio Tôrres Sociedade [email protected]

colunAs no LINHA AZUL _ flavio torres.indd 1 11/2/2015 11:21:45

“Não matarás.”

Andrew Kelsall (Presidente da Wella), Fátima e Walker Santiago Jeferson Santos (Diretor HAIR BRASIL 2015), Walker e Fátima Santiago e Francisco Santos ( Presidente HAIR BRASIL 2015) Juliana Abbate, Rodrigo Costa e Alessandra Marques

Walker e Fátima Santiago O show da intercoiffure; ICE PRINCESS/ Por Maurício Pinna e Manno Escobar – Walker fotografou com as modelos

Boa notícia para os amantes de esportes. A partir desde sábado até o dia 27 de abril, os canais ESPN Digital e HD abrem o sinal para toda a base de assi-nantes da Multiplay. Durante o período, os clientes da operadora cearense poderão acompanhar diversos eventos esportivos, como as quartas de finais da UEFA Champions League (21 e 22 de abril), as rodadas finais dos campeonatos europeus (18 e 19 de abril), as Playo-ffs NBA e da NHL, as semifinais da Copa da Inglatera (18 e 19 de abril), a Copa do Brasil (22 d 23 de abril) e muito mais.

Será no dia 15 de maio no restô do Marina Park,

que Romeu Prado reúne o Rotary Centenário para jantar, homenageando Fátima German como a “Mãe

do Ano” do Centenário.

A renomada oftalmologista Márcis Medeiros se-guindo, na rota de São Paulo, para o nascimento da segunda neta, Natália, filha da bonita Samara Medei-ros e Francisco Maurício. Samara, já foi Garota Ideal.

“Emergente do Tururu” estava tão mal vestida numa

festinha de terceira, que o pobre do marido, ficou se escondendo pelos cantos com vergonha. Imaginem que ele ficou fazendo bolinhas de feijão com farinha gerimun. Vejam só!

Ma loja de Kaia, na última terça-feira, minha queri-

da Ana Maria Morais, uma pessoa que eu quero muito

bem. Depois Franzé, seu marido, telefonou e advinhou que eu estava lá!

Parabéns hoje, para Ediane Câmara, Edmundo Bar-

roso, Geraldo Osterno, Dra. Iracema do Vale, Lisandro Fujita, Mário Lima Jr., e Marta Belquior.

Amanhã, recebem cumprimentos, Anny Wanderley,

Ciro Moraes, Duda Brígido, Iêda Ponte, Juliana Holan-da, Marcelo Freitas Filho e Pedro de Castro.

Ainda repercute o sucesso do jantar, no L’Ô, organi-

zado por Marisa Quixadá, que reuniu grupo da nossa sociedade para confraternização, oportunidade em que foi apresentada mil novidades.

Sinal aberto para o esporte

Walker brilhou no Hair Brasil 2015Em sua 14a edição, o Hair Brasil – Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética aconteceu nos dias 28 a 31 de março, no Expo Center Norte, em São Paulo, quando 950 marcas expositoras apresentaram seus lançamentos em produtos e serviços para o mercado de beleza e cabelos. O evento reuniu profi ssionais e dirigentes de salões de beleza de todo o Brasil e da América, Europa, China, distribuidores, lojistas e empresários para atualização e oportunidade de negócios.

Eu me apaixonei várias vezes,

todas por você

George Carlin

Casam-se, hoje, João Augusto de Sousa Barros e Jamira Ramalho Dantas, na Capela de Santa Terezinha. A festa será no Lê Buffet. Os pais da noiva Hugo de Paula Dantas e Abigail Leite Ramalho e os pais dos noivos João Oliveira Barros e Maria de Fátima de Sousa Barros agradecem

A Organização Educacional Farias Brito, do empresário Tales de Sá Cavalcante, recebeu homenagem ontem na AL