edição 206 jornal notícias do oeste

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Luís Eduardo Magalhães, 19 de março de 2016 | Ano VII | R$ 3,00 | Edição 206 jnoonline.com.br Materiais de Construção ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL ESTÁ EM CRISE NA BAHIA Na Bahia, pequenos agricultores estão praticamente sem assistência técnica. O estado acabou com a EBDA, o órgão que dava orientação na propriedade e a nova estrutura proposta pelo governo ainda está engatinhando. É como se Atanael Honório estivesse órfão há pouco mais de um ano. Atanael mora em Cabaceiras do Paraguaçu em uma propriedade de oito hectares... ///A3 Entrevista com TARCÍSIO JOSÉ DA SILVA Conheça nesta entrevista mais sobre o escritor, confira opiniões, e saiba sobre sua mais recente participação na anto- logia Estranha Bahia. ///A4 Brasil e EUA negociam abertura do mercado de carne bovina Consultoria corta 700 mil toneladas na estimativa de produção de soja no Brasil Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem con- cluir, ainda neste primeiro se- mestre, a abertura recíproca de mercados à carne bovina resfriada e congelada. Segun- do a secretária de Relações Internacionais do Agronegó- cio do Ministério da Agricultu- ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, ain- da restam negociações sobre saúde pública. ///A5 Colheita projetada pela AgRu- ral é de 99 milhões de tone- ladas, pressionada por clima seco no Matopiba. A consulto- ria AgRural reduziu em 700 mil toneladas sua estimativa para a produção de soja no Bra- sil na temporada 2015/2016, que está em fase de colhei- ta. Com isso, a projeção atual considera safra de 99 milhões de toneladas. ///A3 ÓTIMOS PREÇOS

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Edição 206 Jornal Notícias do Oeste, Luís Eduardo Magalhães/BA

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Page 1: Edição 206 Jornal Notícias do Oeste

Luís Eduardo Magalhães, 19 de março de 2016 | Ano VII | R$ 3,00 | Edição 206 jnoonline.com.br

Materiais de Construção

ASSISTÊNCIA TÉCNICA RURAL ESTÁ EM CRISE NA BAHIANa Bahia, pequenos agricultores estão praticamente sem assistência técnica. O estado acabou com a EBDA, o órgão que dava orientação na propriedade e a nova estrutura proposta pelo governo ainda está engatinhando. É como se Atanael Honório estivesse órfão há pouco mais de um ano. Atanael mora em Cabaceiras do Paraguaçu em uma propriedade de oito hectares... ///A3

Entrevista com TARCÍSIO JOSÉ DA SILVA

Conheça nesta entrevista mais sobre o escritor, confira opiniões, e saiba sobre sua mais recente participação na anto-logia Estranha Bahia. ///A4

Brasil e EUA negociam abertura do mercado de carne bovina

Consultoria corta 700 mil toneladas na estimativa de produção de soja no

Brasil

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem con-cluir, ainda neste primeiro se-mestre, a abertura recíproca de mercados à carne bovina resfriada e congelada. Segun-do a secretária de Relações

Internacionais do Agronegó-cio do Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo, ain-da restam negociações sobre saúde pública. ///A5

Colheita projetada pela AgRu-ral é de 99 milhões de tone-ladas, pressionada por clima seco no Matopiba. A consulto-ria AgRural reduziu em 700 mil toneladas sua estimativa para

a produção de soja no Bra-sil na temporada 2015/2016, que está em fase de colhei-ta. Com isso, a projeção atual considera safra de 99 milhões de toneladas. ///A3

ÓTIMOS PREÇOS

Page 2: Edição 206 Jornal Notícias do Oeste

Editora ValeCNPJ: 18.180.668/0001-23Diretor: JR Costa

Fundado em 23/032008Portal: www.jnoonline.comTel. 77 3628 5340 - 9972 9951- 9187-9187Rua Piauí, 80 - Edifício Via Lajedo 17

CEP 47850-000Luís Edaurdo Magalhães - BA DiretorJR [email protected]@noticiasdooeste.comRedator: Ricardo Lemos Colunistas: Karol Favoto e Rosiele Favoto

O Jornal Notícias do Oeste é uma publicação da Edi-tora Vale Circulação: Luis Eduardo Magalhães, Barreiras, Roda Velha e Rosário

Imprensão: Gráfi ca Imprima Ltda.CNPJ 04.256.147/0001-20 - Taguatinaga - DF

Tiragem 3000 exemplares

As matérias e artigos assinados são de inteira respon-sabilidade de seus autores e não representam, neces-sariametne a linha editorial deste jornal.

Quando a Vida passa a atuar com exultação, aí se efetua a criação de algo perfeitamente bom (A Verdade em Orações, v.2). SE for efetuada a criação de algo perfeitamente bom, tudo que a pessoa tiver terá sucesso. Para isso, ela precisa agir preenchida de alegria, do fundo da alma. Ao ler a coleção A Ver-dade da Vida, aprendi profundamente o quanto a ‘’alegria’’ é importante para a nossa vida. Efetuando a mesma ta-refa, o resultado será completamente diferente se a fi zer com alegria, em vez de a fazer de má vontade. Isso por-que, quando estamos repletos de ale-gria, estamos em sintonia com Deus e, portanto, efetuamos uma ‘’criação perfeita e boa’’. Eu sempre digo a mim mesmo: ‘’Não há progresso onde não existe alegria’’. Se fazemos o possível para permanecermos preenchidos de alegria, tanto no local de trabalho, quanto no lar, criamos uma atmosfe-ra de alegria, sentimos muita alegria, emanamos uma atmosfera iluminada e nos tornamos efi cientes em tudo que fazemos. E, quando estamos preenchi-dos de alegria, temos muito ânimo e não sentimos fadiga.

Quando tudo transcorrer da melhor forma em nossa vida cotidiana, temos a tendência de achar que isso é natu-ral e nos esquecemos do sentimento de gratidão. Se acharmos que algo é natural, não sentiremos ‘’alegria’’, mas, ao contrário, sentiremos até insatisfa-ção. Desse modo, piorará a nossa at-mosfera, e abaixará nossa efi ciência no trabalho. Ao ler a coleção A Verdade da Vida, aprendi que ‘’vida religiosa é sentir gratidão naturalmente por fatos normais’’. Se passarmos a sentir alegria por aqui-lo que pensávamos, até então ser algo natural e óbvio, conseguiremos desco-brir as alegrias da vida, o quanto qui-sermos. Com isso, tudo passará a cor-rer de modo satisfatório. Segundo leis da mente, ‘’a alegria chama alegria’’. Portanto, se descobrirmos a ‘’alegria’’ no interior de todas as coisas e fi car-mos conten-tes, atraire-mos ‘’alegria’’ em profusão.

A/02 www.noticiasdooeste.com Luís Eduardo Magalhães - 19 de março de 2016

‘’Alegria’’ é força

Seicho- No-Ie Reuniões na Sede do Lions Club todas as quintas-feiras às 19:30h. Maiores informa-ções, falar com Roseli Lins e Jane Bridi Telefones: (77) 9995-5113 (77) 9971-0328

Livro: Todos Podem ter Sucesso Autor: Katsumi Tokuhisa

Cantinho Cultural

Mapeamento das ameaças fi tossanitárias é um avanço

na defesa vegetalPor Claudio Spadotto, membro do Con-selho Cientí� co para Agricultura Susten-tável (CCAS) e gerente geral da Embrapa Gestão Territorial.

Pelo menos 35 novas pragas foram detectadas nas nossas lavouras nos últimos 10 anos e recentemente três novas pragas agrícolas foram detectadas no País. Uma dela é a Helicoverpa punctigera, tão agres-siva quanto a H. armigera. Identifi -cada no Ceará em 2015, a H. punc-tigera pode levar a perdas enormes nas culturas de algodão, milho e soja. Outra é a mosca-da-haste da soja (Melanagromyza sp.), identi-fi cada no Rio Grande do Sul em julho do ano passado. É uma pra-ga importante na Austrália, onde causa perdas de até 30% na produ-ção de grãos, e já está amplamente disseminada pela Ásia. Essa mosca também está presente no Paraguai e Argentina. Outra praga identifi -cada em 2015, no Mato Grosso, é a planta invasora Amaranthus pal-meri, bem conhecida nas lavouras de algodão e soja nos Estados Uni-dos. Sabe-se que a falta de controle pode levar a perdas de 80-90% nas culturas infestadas.Novas pragas com potencial de causar grandes danos à agricultu-ra brasileira estão na iminência de chegar ao País e o Ministério da Agricultura tem adotado medi-das para reforçar o controle para prevenir a entrada e o estabeleci-mento de pragas quarentenárias. Ações de fi scalização e controle em portos, aeroportos e postos de fronteira na inspeção de produtos agrícolas que caracterizem risco compõem os Planos de Contin-gência, com procedimentos ope-racionais para aplicar medidas preventivas e emergenciais para erradicação de focos e contenção da praga.O entendimento e a conscientiza-ção sobre as ameaças que as pra-gas quarentenárias representam são primordiais. Precisamos saber quais pragas estão por vir e por onde podem ingressar e se esta-belecer nos nossos campos. A ca-racterização e o detalhamento das possíveis vias de acesso de pragas, concomitantemente com a locali-zação das lavouras ameaçadas, são subsídios aos programas governa-mentais de defesa vegetal, ainda mais num país com território am-plo e diversifi cado, com extensas fronteiras e com intensas relações

comerciais, como o Brasil.Temos que racionalizar e otimizar as ações de vigilância fi tossanitá-ria, considerando a distribuição e a dinâmica da agricultura no ter-ritório e ao longo do tempo. A ges-tão dos riscos fi tossanitários em base territorial é imprescindível, pois aprimora a nossa capacidade de antever e agir pró-ativamen-te. A incorporação da inteligência territorial para fornecer dados e informações consistentes, que au-xiliem o controle do ingresso, do estabelecimento e da disseminação de pragas, doenças e plantas dani-nhas, traz a possibilidade de visões inusitadas e abordagens inovado-ras na defesa sanitária vegetal.Um exemplo de como fazer isso vem de um trabalho realizado pela Embrapa que mostrou que, na re-gião dos Cerrados, deveríamos priorizar 141 municípios para o monitoramento de Helicoverpa armigera.Outro exemplo é um estudo, tam-bém da Embrapa, com Chilo par-tellus, que é praga quarentenária ausente no Brasil. Essa mariposa apresenta potencial para atacar vários cultivos, entre eles milho, arroz e cana-de-açúcar. Os resul-tados mostraram que áreas em Roraima (arroz), São Paulo (cana), Paraná e Mato Grosso do Sul (mi-lho e cana) devem ser priorizadas nas ações de vigilância fi tossanitá-ria.Outra praga quarentenária ausente no Brasil, mas que já está presen-te em países vizinhos (Colômbia, Equador e Peru) é a Prodiplosis longifi la. Essa mosca tem causado sérios danos em áreas com produ-ção de abacate, alcachofra, algo-dão, batata, feijão, laranja, limão, tangerina e tomate em outros paí-ses. O estudo da Embrapa permitiu a identifi cação de oito municípios prioritários para ações de vigilân-cia fi tossanitárias para essa praga.Assim, as análises geoespaciais po-dem apoiar a prevenção da entra-da e do estabelecimento de pragas quarentenárias no Brasil, assim como subsidiar o planejamento das medidas de contenção e con-trole, utilizando dados georrefe-renciados e ferramentas de Siste-mas de Informações Geográfi cas (SIG).

O CAPITAL NO SECULO XXI

Nenhum livro de eco-nomia publicado nos últimos anos foi capaz de provocar o furor in-ternacional causado por O capital no século XXI, do francês Th omas Piketty. Seu estudo so-bre a concentração de riqueza e a evolução da desigualdade ganhou manchetes nos princi-pais jornais do mundo, gerou discussões nas re-

des sociais e colheu co-mentários e elogios de diversos ganhadores do Prêmio Nobel. Fruto de quinze anos de pesqui-sas incansáveis, o livro se apoia em dados que remontam ao século XVIII, provenientes de mais de vinte países, para chegar a conclu-sões explosivas. O cres-cimento econômico e a difusão do conhecimen-to impediram que fosse concretizado o cenário apocalíptico previsto por Karl Marx no sécu-lo XIX. Porém, os regis-tros históricos demons-tram que o capitalismo tende a criar um círculo vicioso de desigualdade, pois, no longo prazo, a taxa de retorno sobre os ativos é maior que

o ritmo do crescimen-to econômico, o que se traduz numa concen-tração cada vez maior da riqueza. Uma situa-ção de desigualdade ex-trema pode levar a um descontentamento geral e até ameaçar os valo-res democráticos. Mas Piketty lembra tam-bém que a intervenção política já foi capaz de reverter tal quadro no passado e poderá voltar a fazê-lo. Essa obra, que já se tornou uma refe-rência entre os estudos econômicos, contribui para renovar inteira-mente nossa compreen-são sobre a dinâmica do capitalismo ao colocar sua contradição funda-mental na relação entre o crescimento econô-mico e o rendimento do capital.

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Colheita projetada pela AgRural é de 99 milhões de toneladas, pressionada por clima seco no Matopi-baA consultoria AgRural re-duziu em 700 mil tonela-das sua estimativa para a produção de soja no Brasil na temporada 2015/2016, que está em fase de colhei-ta. Com isso, a projeção atual considera safra de 99 milhões de toneladas, ain-da um recorde. O corte é resultado do clima quen-te e seco que afetou as la-vouras da região conhe-cida como Matopiba, que abrange os estados de Ma-ranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. O calor e a falta de umidade registrados em fevereiro comprometeram

as plantações justamente no período reprodutivo, fase crucial para determi-nar a produção das plan-tas.As projeções de rendi-mentos das lavouras so-freram cortes de duas a cinco sacas por hectare. Os estados mais afetados são Tocantins, Maranhão e Bahia. “No Maranhão e no Tocantins, onde 12% e 19% da área está colhida, a estimativa de produti-vidade caiu de 45 para 40 sacas. Na Bahia, a colheita está em 15% e a produti-vidade média foi reduzida de 47 para 42 sacas. No Piauí, 8% da área foi colhi-da e a produtividade pas-sou de 42 para 39 sacas”, diz boletim da AgRural.

Paraná e Santa Catarina também contribuíram com a revisão na estimati-va de safra da consultoria. Diferentemente do Norte e Nordeste, os dois esta-dos foram impactados por chuvas acima da média e falta de luminosidade, que também reduzem o poten-cial das lavouras. A produ-tividade paranaense foi re-visada para 54,5 sacas por hectare, 0,5 saca a menos que a previsão anuncia-da no mês passado. Já os produtores catarinenses devem colher média de 54 sacas por hectare, ante 54,4 calculadas em feve-reiro.A expectativa de rendi-mentos em Mato Grosso e Goiás, por outro lado, foi

ajustada para cima pela consultoria. No caso de Mato Grosso, a previsão é que as plantações rendam 50,5 sacas por hectare. Por sua vez, Goiás tende a ti-rar dos campos 52,5 sacas por hectare, em média. Em Mato Grosso do Sul, a AgRural manteve sua ex-pectativa de produção em 53 sacas por hectare.Além dos ajustes na pro-dução nacional, a consul-toria informou que a co-lheita brasileira avançou para 52% do terreno to-tal ocupado pela soja. Há um ano, esse índice era de 50% e a média das últimas cinco safras, 47%.

De: REDAÇÃO GLOBO RURAL

Consultoria corta 700 mil toneladas na estimativa de

produção de soja no Brasil

Assistência técnica rural está em crise na Bahia

Na Bahia, pequenos agri-cultores estão praticamen-te sem assistência técnica. O estado acabou com a EBDA, o órgão que dava orientação na propriedade e a nova estrutura propos-ta pelo governo ainda está engatinhando.É como se Atanael Honó-rio estivesse órfão há pou-co mais de um ano.Atanael mora em Cabacei-ras do Paraguaçu em uma propriedade de oito hecta-res, onde aprendeu com os técnicos da EBDA a fazer o cultivo no sistema agro-florestal. Sem a orientação que estava acostumado, o agricultor já contabiliza algumas perdas: três pés de coco, dois de pau cigar-ra e um de tangerina.Na Bahia, pequenos agri-cultores estão praticamen-te sem assistência técnica. O estado acabou com a EBDA, o órgão que dava orientação na propriedade e a nova estrutura propos-ta pelo governo ainda está engatinhando.É como se Atanael Honó-rio estivesse órfão há pou-co mais de um ano.Atanael mora em Cabacei-ras do Paraguaçu em uma propriedade de oito hecta-res, onde aprendeu com os técnicos da EBDA a fazer o cultivo no sistema agro-florestal. Sem a orientação que estava acostumado, o agricultor já contabiliza algumas perdas: três pés de coco, dois de pau cigar-ra e um de tangerina.Já no município de Cruz das Almas, o agricultor Luiz de Jesus anda desa-minado com o pouco que vingou na plantação de mandioca.A Empresa Baiana de De-senvolvimento Agrícola nasceu em 1991 da fusão da Emater com a Epaba, a antiga Empresa de Pes-quisa Agropecuária do Es-tado, e por 23 anos, repre-sentou a junção da ciência com a extensão rural, le-vando conhecimento e técnica para os 417 muni-cípios da Bahia.No lugar da EBDA, o go-verno do estado criou a Bahiater, a Superinten-dência Baiana de Assis-tência Técnica e Extensão Rural e demitiu quase 1,2 mil funcionários, em nome de um novo mode-

lo de gestão, como conta o secretário de Desenvol-vimento Rural, Jerônimo Rodrigues.Até agora, 183 prefeituras baianas fecharam convê-nios com a Bahiater, o que representa apenas 43% do total de municípios do es-tado.Como essa reestruturação ainda está em andamento, Atanael e Luiz sentem fal-ta do atendimento no pa-drão que tinham antes.Luiz Eloy era o técnico que orientava os dois agri-cultores. “O agricultor, ele só começa a desenvolver as suas tecnologias quan-do acredita no técnico e para ele passar a acreditar no técnico é preciso que ele tenha confiança. Isso leva tempo”, diz.Fora a fragilidade atual na assistência técnica, a Bahiater ainda não conse-guiu abraçar toda a estru-tura da extinta EBDA. No município de Conceição do Almeida, a estação ex-perimental está parada. O mato está tão alto que fica até difícil caminhar e toda a estação que um dia ser-viu de referência para vá-rios estudos agrícolas está abandonada.A estação de Feira de San-tana, onde a pesquisa era voltada para o jumento pega e o gado guzerá, está tomada com barracos de sem-terra.Na antiga sede da EBDA em Cruz das Almas nin-guém da Bahiater foi auto-rizado a gravar entrevista, os carros estão sem uso, muitos sem manutenção e com pneus furados.O presidente do Sintagri, o sindicato que repre-senta os ex-funcionários da EBDA, Jonas Dantas, aponta outro problema grave no atendimento aos pequenos agricultores.“A redução da DAP, que é a declaração de aptidão ao Pronaf, que caracteriza o agricultor como agricultor familiar”.Sem a EBDA para preen-cher a declaração de ap-tidão ao Pronaf, os sindi-catos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricul-tura Familiar estão assu-mindo parte dessa tarefa.

De: G1

AGRONEGÓCIOA/03 www.noticiasdooeste.com Luís Eduardo Magalhães - 19 de março de 2016

Representantes do Agronegócio se reúnem com deputado, secretário e governador para debater questões do

Oeste da BahiaEm função das poucas chu-vas que caíram no oeste da Bahia nos meses de outubro, novembro e dezembro, e do excesso de chuva em janeiro, seguido por 38 dias de seca em fevereiro, o resultado foi uma quebra de safra de 33% na cultura da soja e 39% na safra do milho, ocasionando redução no valor bruto de produção de aproximada-mente R$ 2 bilhões.Em reunião, as diretorias da AIBA (Associação dos Agricultores dos Irrigantes da Bahia), ABAPA (Asso-ciação Baiana dos Produto-res de Algodão), Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães e Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras decidi-ram solicitar a decretação de Estado de Emergência para nove municípios do oeste da Bahia.Junto ao deputado estadual Eduardo Salles, o presidente da AIBA, Júlio Busato, so-licitou, em reunião na ma-nhã desta quinta-feira (10), ajuda do governador em exercício, João Leão. Outros dois assuntos também foram abordados na audiência: ajuda para evitar que a nova norma da Corregedoria do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) dificulte que os

produtores tenham acesso a crédito nas instituições fi-nanceiras; marcar audiência com a presidente do IBAMA para efetuar o desembargo de milhares de hectares na região.“Todos os assuntos são ur-gentes. Não há tempo a perder porque todos esses assuntos podem ocasionar dificuldade para o produtor. E a agricultura na região é a mola da economia”, lembra Eduardo Salles.A segunda reunião des-ta quinta-feira de Eduardo Salles e Júlio Busato foi com Vítor Bonfim, secretário es-tadual de Agricultura. Os dois foram solicitar apoio do governo estadual à Bahia Farm Show, feira de tecno-logia agrícola que vai para sua 12ª edição. Esse ano o evento acontece de 24 a 28 de maio, em Luís Eduardo Magalhães.ESTADO DE EMERGÊN-CIABusato solicitou que a COR-DEC (Coordenação de De-fesa Civil) do governo es-tadual ajude Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, For-mosa do Rio Preto, Baianó-polis, Jaborandi, Cocos, São Desidério, Riachão das Ne-ves e Correntina a decretar Estado de Emergência para

minimizar os efeitos da seca.Outra seca como essa regis-trada na região ocorreu pela última vez apenas em 1989 e agora tem causado sérios prejuízos aos produtores. O reconhecimento do Estado de Emergência vai permitir aos agricultores, que têm, a partir de 30 de abril, o ven-cimento de suas dívidas nas instituições financeiras, po-derem renegociar o débito de uma forma mais tranqui-la.CARTÓRIOSEm função de uma nova norma do TJ-BA, que exige o documento que compro-va a passagem da “terra” do Estado para o agricultor. A determinação do órgão tem causado a suspensão das matrículas, causando trans-tornos aos produtores.DESEMBARGOApesar de já ter conversa-do com a ministra do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, solicitando que a legislação baiana seja respeitada, até o momento o IBAMA não de-sembargou milhares de hec-tares alegando que as terras precisam de licença ambien-tal.A legislação baiana diz que os agricultores não precisam de licença ambiental, mas o IBAMA mantém os embar-

gos às terras.João Leão vai marcar audi-ência com a presidente do IBAMA, Marilene de Oli-veira, para entender porque o órgão segue em direção oposta à determinação do Ministério do Meio Am-biente.BAHIA FARM SHOWNa SEAGRI (Secretaria Es-tadual de Agricultura), o chefe da pasta, Vítor Bon-fim, recebeu Eduardo Salles, Júlio Busato e representan-tes das secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR), Desenvolvimento Econômico (SDE), Meio Ambiente (SEMA) e Ciência e Tecnologia (SECTI) para apresentar o projeto da 12ª edição do Bahia Farm Show, que esse acontece de 24 a 28 de maio, em Luís Eduardo Magalhães.A edição do ano passado, segundo dados apresenta-dos por Júlio Busato, mo-vimento R$ 1,03 bilhão. “A feira oferece tecnologia para todos os produtores. O pe-queno, o familiar, o médio e o grande”, disse o presidente da AIBA.As secretarias estaduais vão analisar como podem patro-cinar o evento. De: Ascom Eduardo Salles

Page 4: Edição 206 Jornal Notícias do Oeste

A/04 www.noticiasdooeste.com Luís Eduardo Magalhães - 19 de março de 2016

Passa -TEMPO

Cruzadinha

Resp

ost

as

HoróscopoSemana que favorece novos empreendimentos e projetos profissionais. Há uma forte energia produtiva. Agir com maturidade é essencial.

Fase importante para ampliar horizontes relacionamentos a conhecimentos, viagens e espiritualidade. Momento de expansão, com novas respon-sabilidades.

Hora de encarar de frente os seus medos, a fim de superá--los. Regeneração emocional, material e espiritual ocorren-do com os geminianos.

Uma importante fase de reno-vação nos relacionamentos e parcerias cancerianas. Novos acordos e contato. Maturida-de é fundamental.

Semana de redefinições pro-fissionais e em relação ao cotidiano e à saúde dos leo-ninos. Oportunidades produ-tivas e renovadoras.

Uma fase muito importante para a vida afetiva, a expres-são da criatividade e o rela-cionamento com crianças, virginiano.

Uma nova etapa na vida familiar e doméstica está ocorrendo na vida dos li-brianos. Centramento, ma-turidade e autoconhecimen-to são fundamentais.

Semana importante para o desenvolvimento de novos interesses, contatos e apren-dizados. Foco no aprimora-mento mental e profissional.

Semana significativa para questões financeiras, profis-sionais e afetivas. Uma nova fase está iniciando em sua vida, sagitariano.

Excelente momento para novas intenções, atitudes e projetos. Hora de agir com maturidade e paciência, para obter bons resultados. Novo ciclo em sua vida.

A fase é de balança, de re-flexão e recolhimento, a fim de assimilar os aprendiza-dos desde o seu aniversário no ano passado, aquariano.

O foco atual está nas ami-zades, no trabalho em equi-pe, no contato com grupos

e com instituições. Momento de aliar sensibilidade e pro-dutividade.

21/03 a 20/04

21/05 a 20/06

21/06 a 20/07

21/07 a 20/08

21/08 a 20/09

21/09 a 20/10

21/10 a 20/11

21/11 a 20/12

21/12 a 20/01

21/01 a 20/02

21/02 a 20/03

21/04 a 20/05

Quando a literatura en-trou na sua vida?

Desde a infância. Peque-no ainda, com quatro ou cinco anos, minha irmã já lia historinhas para mim. Como ela também gosta muito de ler, lia gibis e livrinhos ilustra-dos e eu fi cava ouvindo. Com seis anos, ganhei um presente maravilho-so de meu pai: uma cole-ção de livros ilustrados e de capa dura da Editora Record, contos famosos da literatura universal, como Alice no País das Maravilhas, Peter Pan, Cachinhos de Ouro, O Pássaro Azul etc. Desde então, não parei mais. Mamãe sempre trazia re-vistinhas e livros da rua e eu ia colecionando. Os quadrinhos e as obras de Monteiro Lobato foram muito importantes para desenvolver meu gosto pela leitura.

Por que escrever � cção?

Escrever fi cção é uma forma de estimular a imaginação. O autor cria personagens, cria even-tos, cria lugares. Mesmo quando inspirado em fa-tos e pessoas reais, o au-tor tem que usar a ima-ginação para desenvolver a história, para fazer pa-ralelos e analogias com os acontecimentos que lhe serviram de base. No mundo da fi cção, o autor pode mergulhar à vonta-de, dar asas à sua criati-vidade – principalmente, quando se trata de fi cção científi ca, fantasia e sur-realismo.

Qual o fascínio do terror para você?

O terror sempre me des-pertou interesse e fascí-nio por causa de seu ape-lo ao sobrenatural, a tudo aquilo que está acima da compreensão humana. Gostava de ler as histó-rias em quadrinhos fa-mosas do passado, como Calafrio, Mestres do Ter-ror e Drácula, cheias de desenhos atraentes e nar-rativas mirabolantes. O terror mexe muito com a imaginação, estimulan-do-a até o limite. Terror signifi ca mistério, des-conhecido, poder sobre--humano, proximidade com as forças do além (seja com Deus ou com gênios e demônios); a própria Bíblia afi rma que “Deus é terrível”.

Quem são suas in� u-ências na literatura, ci-nema, televisão, teatro, quadrinhos, mangás, animes, videogames?

Literatura: Monteiro Lo-bato, Machado de Assis, Jorge Amado, Gracilia-no Ramos Dan Brown, Sidney Sheldon, Stephen King, Edgar Allan Poe, Rick Riordan.Cinema: Steven Spiel-berg, Glauber Rocha, Os Trapalhões, Francis F. Copolla, Christopher Lee, Peter Cushing, An-thony Hopkins, Brittany Murphy, Jennifer Lopez.Televisão: Renato Ara-gão, Tarcísio Meira, Luís Gustavo, Lima Duarte, Sítio do Picapau Amare-lo, Sílvio Santos, Bene-dito Rui Barbosa, Janete Clair, Discovery Chan-nel.Teatro: Shakespeare, An-tônio José (O Judeu), Dias Gomes, Maeterlin-ck, Maria Clara Macha-do, Paulo Autran, Fer-nanda Montenegro.Quadrinhos e mangás: Maurício de Souza, Walt Disney, Marvel e DC Comics, Quadrinhos de Terror (principalmente os nacionais), Hanna--Barbera, Turma da Lu-luzinha, Druuna.Animes: Queen’s Blade, Robô Gigante (2007), As Aventuras de Cacá (1975), Romeu e Julieta, Porco Rosso, Inferno de Dante, Pinóquio (1976), Meninas Superpodero-sas.Video games: Star Wars e Silent Hill.

Por que escrever um con-to misturando terror e erotismo?

Acho que há uma forte li-gação entre o erotismo e o terror. Como exemplo, posso citar o famoso Drá-cula de Bram Stoker e as antigas e novas séries de vampiros. Tanto o terror quanto o erotismo me-xem com a imaginação, são ótimos estimulantes para ela. Misturar os dois é muito comum entre os escritores. Nunca esque-cerei as belas histórias de nossos roteiristas e ilus-tradores dos quadrinhos de terror, cheias de mis-tério, monstros e mulhe-res nuas. O sexo também é um mistério, está envol-to pela ideia de proibido, está relacionado à desco-berta do desconhecido. Terror e erotismo é uma dobradinha que funcio-na na maioria das vezes.

Qual a vantagem de par-ticipar de uma antologia de contos como a Estra-nha Bahia?

Para mim, é mais uma oportunidade de mostrar um pouco de meu traba-lho. Como os organiza-dores do concurso já têm experiência na área, fi ca mais fácil para o concor-rente apresentar e divul-gar o seu trabalho. É uma troca de conhecimentos,

uma forma de comparti-lhar e aprender. Além do mais, sabendo que é uma antologia organizada por baianos e cujos contos deviam ser ambientados na histórica Bahia, fi quei muito interessado, pois também sou baiano e guardo boas recordações do tempo em que morei em Salvador.

Como o autor nacional de terror, � cção cientí-� ca e fantasia pode ga-nhar mais leitores?

Viver de literatura no Brasil é muito difícil. Os escritores consagrados reconhecem essa difi cul-dade. Acho que é neces-sário divulgar bastante nas mídias digitais e na publicidade tradicional, contando com o apoio de uma editora séria e comprometida. Sempre é possível conseguir uma entrevista em progra-mas de rádio e televisão. Uma questão que pesa muito é o preço fi nal da obra: gostaria de vender muito, mesmo que os ganhos fossem menores, já que vendendo estarei conquistando leitores. Os gêneros terror, fi cção científi ca e fantasia estão em alta no momento por causa de vários best-sel-lers mundiais – isso, tal-vez, represente uma van-tagem para os escritores dessas modalidades. Para falar a verdade, ultima-mente esses três gêneros estão muito unidos e ten-dem a formar um só gê-nero.

Quais autores nacionais de terror, � cção cientí� -ca e fantasia você pode recomendar?

André Vianco, Ivan Jaf, Monteiro Lobato, Lúcia Machado de Almeida, Wilson Rocha, Eduardo Spohr, Mark Leo, Nei Le-andro de Castro, Ricardo Santos, Raphael Dracon, Gerson Lodi Ribeiro, R. F. Luchetti e muitos ro-teiristas de quadrinhos, como Rodolfo Zalla, Eu-gênio Colonnese, Flávio Colin, Watson Portela, Mozart Couto etc. É pos-sível conseguir, na inter-net, trechos de histórias de famosos escritores na-cionais do passado, como Osvaldo Silva (criador do Dr. Alpha) e Gustavo Barroso (criador do su-per-herói Oscar).

Tarcísio José da Silva participa da antologia Estranha Bahia com o conto O Profeta do 666. Tarcísio nasceu em Salvador, em 1975. Cres-ceu entre o sincretismo cultural tão característico da cidade. Atual-mente vive em Arapiraca, Alagoas.Já publicou o livro de contos Misce-lânea, Contos de Temas Diversos pela editora Biblioteca 24 Horas, e o romance juvenil Aventuras de Incitato, pela editora Multifoco.

Tarcísio José da Silva. Reprodução: Facebook.

Page 5: Edição 206 Jornal Notícias do Oeste

Falta de água para irrigação prejudica os

cafezais no Espírito SantoProdutores de café conilon do Espírito Santo, principal produtor do país, estão so-frendo com a estiagem dos últimos meses. A situação de alguns cafeicultores é de desespero.No Espírito Santo, a falta de água para irrigação traz difi culdades para os pro-dutores de café conilon. O estado é o maior produtor nacional de um tipo café, que rende uma bebida en-corpada e rica em cafeína: o café conilon. O problema é que de uns meses para cá, os agricultores capixabas estão sofrendo com a falta de água para irrigar os ca-fezais. A região de São Ga-briel da Palha, no noroeste do Espírito Santo, é terra de

sol forte, muito calor e mi-lhares de pequenos sitian-tes, que trabalham princi-palmente com café conilon irrigado.O problema é que choveu pouco nos últimos dois anos. Com isso, as reservas de água da região foram secando e muitas famílias tiveram que reduzir ou até parar a irrigação dos cafe-zais.Ângela Risse e Adeir Boe-cker cultivam 21 hectares de café e estão assustados. Eles contam que, em 2015, as chuvas não passaram 430 milímetros. Um terço do que costuma chover na re-gião.“Eu nunca presenciei uma seca dessa grandiosidade. Nunca, primeira vez. Esta está realmente sendo uma seca estarrecedora”, fala Ân-

gela.O sistema de irrigação do sítio se baseia em represas que armazenam água du-rante os meses de chuva. O casal tem cinco reservató-rios. Dois tem pouca água e três estão totalmente secos.Com irrigação normal, Ân-gela e Adeir costumam co-lher, em média, 55 sacas de café por hectare. Nesse ano, a previsão é que produtivi-dade não passe de 25.Outro problema foi o calor excessivo dos últimos seis últimos meses, que provo-cou o secamento e a queda de folhas e derrubou ainda mais a produção.Situações como da Ângela e do Adeir se repetem em toda a região. Segundo a Cooabriel, que é a principal cooperativa de cafeicultores do Espírito Santo, a falta de água para irrigação deve provocar uma queda na produção de 35%, em rela-ção ao que seria uma safra normal.O aumento dos custos de produção tem sido outra dor de cabeça. Humberto Damasceno tem nove hec-tares de café, que mantém com ajuda da esposa, Neu-

rizete e dois fi lhos. A famí-lia calcula que de um ano para cá, os gastos subiram quase 40%.“A energia subiu muito, está caro, os adubos que a gente está usando por causa do preço do dólar, aí tudo foi aumentando”, diz Humber-to.Na opinião do presidente da Cooabriel, Toninho de Souza Neto, o que poderá trazer algum alívio para os agricultores nos próximos meses é o preço do conilon. Afi nal, com safra pequena, a tendência é de cotações melhores ao longo do ano.Toninho também lembra que a seca atual revelou uma fragilidade do setor: é preciso ajustar a área cul-tivada ao volume de água disponível em cada sítio.“Nós não estávamos pre-parados jamais para uma seca dessas. Eu nunca acha-va que ia dar uma seca tão grande então nós temos que nos preparar mesmo. Plan-tar ou não mais café. Por-que não adianta só plantar se você não tem água”.

De: Globo Rural

Colheita de soja avança 25% em uma semana, mas

atraso em MS é de 18%A colheita de soja atinge 73% das lavouras plantadas em Mato Grosso do Sul, de acordo com levantamento feito no dia 11 de março pelas equipes do Siga/MS (Sistema de Informação Geográfi ca do Agronegó-cio), da Aprosoja/MS (As-sociação dos Produtores de Soja de MS).O último levantamento di-vulgado no dia 4 de março, apontava que as lavouras ti-nham 58% do grão colhido. Isto representa um aumen-to de 25% de área colhida em uma semana, porém, o atraso da colheita é de 18% em Mato Grosso do Sul, por causa das chuvas.Conforme o analista de grãos da Famasul (Fede-ração de Agricultura e Pe-cuária de MS), Leonardo Carlotto, neste período, a colheita era para estar em 90%. “Temos um atraso de 18% e pode ser que a co-lheita seja fi nalizada em até três semanas, isso se não chover mais”, afi rma.

Conforme Carlotto, muitos grãos foram perdidos e os produtores vão colher só para poder retirar a soja do campo. “Os produtores vão colher para não terem mais prejuízos e mesmo com a produtividade alta por hec-tare, a qualidade do grão não está satisfatória, pois passaram do ponto e o grão cozinhou”, explica.Conforme o Siga, a região Sul é a mais avançada na colheita, com 81,6% da área colhida. Já a região Norte do Estado, está com 51,8% da colheita realiza-da, sendo que as cidades mais avançadas são Lagu-na Carapã e Aral Moreira, onde a colheita ultrapassa 90% da área.Na região Norte, os mu-nicípios com mais atraso são Paraíso e Pedro Go-mes, pois plantaram a soja tardia, a área é menor em comparação com outras regiões, sendo que a área da colheita atinge 50%, de acordo com Carlotto.

De: Notícias Agrícolas

Resenha Agrícola

Pecuária & Avicultura A/05 www.noticiasdooeste.com Luís Eduardo Magalhães - 19 de março de 2016

Brasil e EUA negociam abertura do mercado de

carne bovina

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem concluir, ainda neste pri-meiro semestre, a abertu-ra recíproca de mercados à carne bovina resfriada e congelada. Segundo a se-cretária de Relações Inter-nacionais do Agronegócio do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abaste-cimento (Mapa), Tatiana Palermo, ainda restam ne-gociações sobre saúde pú-blica para a habilitação do Brasil à exportação de carne bovina in natura aos EUA.A secretária destaca que o “boi verde”, como é co-nhecido o gado brasi-leiro, produz uma carne saudável, com baixo teor de gordura, indo ao en-contro de tendências de consumo nos mercados mais seletivos do mundo, como o norte-americano. As tratativas entre os dois países vão resultar na de-fi nição de um modelo de Certifi cado Sanitário In-ternacional para amparar

os embarques do produto e a habilitação pelos Esta-dos Unidos, com base em indicação prévia do Mapa dos estabelecimentos bra-sileiros exportadores (pre--listing).Os Estados Unidos publi-caram a norma autorizan-do a importação de carne bovina in natura de 13 estados brasileiros (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pa-raná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocan-tins) e do Distrito Federal, em junho do ano passado, quando a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento) negociou com o governo americano o fi m de uma restrição de 15 anos.O pedido para exportação de carne bovina in natura brasileira para os Estados Unidos foi feito em 1999. Desde então, o Brasil e os EUA trocaram diversas informações sobre os con-

troles brasileiros em saúde animal.Os Estados Unidos são o maior produtor e consu-midor mundial de carne bovina. Em 2015, o país produziu 10,9 milhões de toneladas, ou 18,58% do total mundial de 58,4 milhões de toneladas. Os norte-americanos con-somem 11,4 milhões de toneladas, ou 20,2% do consumo mundial de 56,5 milhões de toneladas.PotencialNo período de 2011 a 2015, as importações de carne bovina fresca e con-gelada dos EUA cresceram na ordem de 67%, saltando de 933 mil toneladas para 1,56 milhão de toneladas. Os números levantados pelo adido agrícola do Brasil nos EUA, Luiz Clau-dio Caruso, demonstram o potencial do mercado de carne bovina dos EUA.Cerca de 12% a 15% da carne consumida nos EUA é importada de ou-tros países. São produtos mais magros, de animais alimentados a pasto. Isso porque o gado americano produzir uma carne com alto percentual de gordura que difi culta sua utilização na produção de carne mo-ída, principalmente, para hambúrguer.O Brasil é o segundo maior produtor mundial e o maior exportador de carne bovina do mundo. “O país é um exemplo para

o mundo de como produ-zir de forma sustentável, garantindo um produto de qualidade e com escala capaz de suprir qualquer mercado consumidor do

mundo”, enfatiza Tatiana Palermo. “Espera-se que a abertura do mercado nor-te-americano seja mais um passo na busca do setor pecuarista em se consoli-

dar como o maior e me-lhor produtor de carnes do mundo”, diz a secretária.

De: Mapa

Produtores reclamam de preço do frango pago por

integradoras

Criadores da região de Ma-ringá recebem R$ 0,65 por ave entregue para abate Preço está congelado há 2 anos. Produtores fazem pe-dido de R$ 1 por frango.Depois de várias reuniões, produtores de frango do noroeste do Paraná aguar-dam para hoje resposta de um abatedouro sobre a solicitação de aumento no preço do frango entregue para abate. Caso a empresa não se manifeste ou apre-sente proposta abaixo do valor pedido, os criadores pretendem adotar formas de pressionar a indústria.Atualmente, na região de Maringá, eles recebem en-tre R$ 0,65 e R$ 0,70 por ave, o mesmo que ganha-vam 2 anos atrás, mas em outras regiões do Estado tem produtor entregando frango a R$ 0,55, o que dá cerca de R$ 0,20 o quilo. “A

situação chegou a um ponto que muitos produtores não estão sequer conseguindo pagar o fi nanciamento que fi zeram para a construção de granjas”, disse o criador Sidney Franchetti. “Todos os custos da criação su-biram, mas há 2 anos que recebemos os mesmos va-lores dos abatedouros.”Os avicultores dizem que a situação atinge somente os que participam de sistemas de integração e eles fi cam sem a alternativa de pro-curarem outro abatedouro por questões contratuais. Outras empresas chegam a pagar até R$ 0,20 a mais por ave e os abatedouros li-gados a cooperativas, como é o caso de alguns da região sudoeste do Paraná, pagam “um valor mais justo”.Segundo os produtores, os integrados estão sofrendo em todo o Brasil, apesar

de as empresas terem sido benefi ciadas nos últimos meses com a redução dos custos da ração que entre-gam aos granjeiros devido às aquisições feitas em pre-ços vantajosos de soja e mi-lho, os dois componentes que correspondem a 70% do custo da ração. Também a elevação do dólar asse-gurou melhores resultados nas vendas para o exterior. “São ganhos que as inte-gradoras tiveram, mas não repassam para o criador”, disse o presidente da Asso-ciação dos Avicultores do Oeste do Paraná, Luiz Ber-nartt.“Colocando na ponta do lápis, vemos que a situação para o criador está muito complicada”, diz o avicultor Valmor Ceratto, que é tam-bém administrador e con-sultor avícola e está à frente das negociações com um dos principais frigorífi cos integradores do noroeste do Paraná. “Nestes anos em que não tivemos aumento no frango que entregamos, todos os elementos que compõem o custo da cria-ção aumentaram e alguns subiram muito, como são os casos da energia elétrica e combustíveis.”

De: O Diário de Maringá

Page 6: Edição 206 Jornal Notícias do Oeste

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RIACHAO DAS NEVES

336 hectares. P/ Re-serva. Documentação OK. 25 SCS/SOJA/HA.

TAGUATINGA - TO73 alqueires ou (353 hectares) a 33 KM da cidade, solo misto 70% terra de cultura e 30% cerrado, pas-tagem formada 60 alqueires sendo: 60% brachiaria e 40% an-dropogon, 12 diviso-es. Madeira nativa de lei, curral de aroeira com parte coberta e tronco, galpão de aroeira com 32m² Casa sede, energia elétrica, 2 córregos e 5 barragens + Poco artesiano.

NATIVIDADE - TO101 alq. goianos. Área bruta. Plantio 60% da área. Topo-grafia plana. Próx. Asfalfo. Região de soja. R$ 700 MIL

TAGUATINGA - TO266 ha. a 31KM da cidade, pasto bem formado em massai, brachearao e andro-pogon, casa sede, casa vaqueiro, curral com balanca, bem cercado com 8 di-visoes, Rio Ponte Alta, energia eletrica, Poco artesiano. R$ 15 MIL/ALQUEIRE

SÃO DESIDERIO 4.000 ha. com área de plantio de 3200 ha. Produzindo há mais de 20 anos. Infra-es-trutura completa, in-

clusive silos. $$$: 2 MILHÕES DE SA-CAS/SOJA

FORM. RIO PRETO 2.500 ha. c/ 1.800 ha. propícios a pastagem, c/ 700 ha em pasta-gem nativa, 400 ha formados e propícios à soja. Rico em água com nascente, duas barragens/ represas. Possui curral c/ tron-co e balança. 45 km. de Formosa. R$ 4.000,00/HECTARE

TAGUATINGA - TO136 alqueires ou (660 hectares) a 28 KM da cidade, 100 alq. de pastagem forma-da: 80% brachiaria e 20% massai, 14 di-visões de pastagens, Madeira nativa tipo: Aroeira, Jatobá, Ipê, Cedro e outros, cur-ral de aroeira e parte coberta e balança, galpão , Casa sede mais casa de casei-ro, energia elétrica, possui 2 km de rio e 10 barragens. R$20 MIL/ ALQ.

RIACHÃO DAS NEVES

424 ha. Rico em água. No pé da serra. Propício para pecuá-ria e/ou reserva. Do-cumentação impecá-vel. 40 SCS/SOJA//HA.

LINHA DO OURO1.168 hectares. Anel da Soja. Para reserva/ eucalipto/ pecuária. Também vendo fra-cionado em 2 Ma-trículas. Pego casa ou chácara. $$$: 35 SCS/SOJA//HA.

PEIXES 124 Alqueires Goia-nos c/ 280 ha. em soja. Casa, energia elétrica, galpão, to-pografia plana com barro vermelho. R$ 20 MIL/ ALQ.

GILBOÉS - PI989 ha. Área bruta de chapada. Mun. São Gonçalo do Gurgu-éia, PI. há 350 km de LEM. R$ 750 MIL.

SÃO DESIDERIOPasto degradado. 1.098 ha. Todo cerca-do em arueira e ara-me liso com divisões, curral com tronco e balança, casa para empregado, poço ar-tesiano. Topografia plana, propícia para soja. Preço R$ 10 MILHÕES

NATIVIDADE 110 alq. goianos. Casa, energia elétri-ca, pasto degradado, curral, galpão. R$ 800 MIL.

PIAUÍ10.800 hectares. Par-te aberto, parte cerra-do. Área de chapada.Vendo fracionado.

STA. R. CÁSSIA - BA275 ha. Para reserva ou plantio. Topogra-fia plana. R$ 500,00 / HECTARE.

PECUARIATaguatinga - TO. 172ha. todo cercad-do por agua de rio, todo cercado com 11 divisoes, 6 alq. de mata nativa, 20 alq. de pastagem em an-dropogon, mombassa e brachearia. R$35 MIL/ALQ.

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