edição 1

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No exemplar, uma receita de Amir Felí- cio, um chefe na arte da alimentação que publicou o livro: O segredo das saborosas receitas. Aqui ele revela aos leitores alguns segredos da cu- linária. Pág.8 Gazeta da pedrA Ano 1 nº 1 O 15º JORNAL DE PIRENÓPOLIS CHEGOU EM 2011 Pirenópolis . Goiás . Brasil www.gazetadapedra.com O novo jornal chegou na antiga Meia Ponte, hoje a Pirenópolis, cidade origem da imprensa goiana. Em 5 de março de 1830 foi publicado o primeiro jornal de Goiás, o histórico impresso Matutina Meyapontense, depois deste, a cidade teve mais treze jornais publicados, sendo eles: Voz Juvenil, Boletim São José (1928); Pyreneus (1931); A Matutina (1936); Pyrenópolis (1939); Elite (1940) e o Matutense Meiapontino jornal mimeografado, publicados também o Combate (1968) e o Mensageiro (1970), jornal que teve única edição veiculado devido a morte do jornalista responsável Irnaldo Jaime. Logo em seguida surge o Citadino, um jornal também mimeografado e no começo da década de 80 foi lançado o jornal o Chumbo (1981) que retratava em sua primeira edição a exploração econômica no Parque dos Pireneus. Logo em seguida vieram os bons Folha de Pirenópolis e O Pireneus. Depois de 14 jornais e outros periódicos existentes somente na história, não há hoje nenhum veículo de comunicação impresso em papel jornal divulgando os fatos culturais e os movimentos positivos da cidade, deixando a falsa premissa que o jornalismo é sinônimo de sensacionalismo, deixando a lacuna vazia que a cidade não tem jornal impresso. Todos sabem que palavras tem poder, porém o novo jornal impresso de Pirenópolis não chega a ser somente uma ferramenta partidária, como também um exercício de serviço público, gerador de informação, focado no cidadão e ao visitante que deseja descobrir e apreciar as belezas que o município oferece. A cultura, o turismo, a gastronomia, a saúde, a educação, o esporte e a utilidade pública geram conteúdo informativo que devem ser divulgados, portanto, neste mês de novembro o jornal Gazeta da Pedra nasce pra ficar, com o objetivo de promover informação aos cidadãos pirenopolinos e ademais visitantes da cidade, fortalecendo a comunicação, divulgando os valores de nossa cultura e abrindo espaço para a liberdade de expressão. Gastronomia Meio Ambiente e Turismo Horóscopo Mensal Mitologia na Várzea do Lobo. Conheça as 8 quedas d’água, das lendárias cachoeiras dos Dragões. Pág 15 Isabel Mueller analisa os astros e dá dicas do que eles dizem sobre amor, finanças, saúde e futuro. Confira a previsão para seu signo neste mês. Pag. 11 Novembro - 2011 Facebook Twitter [email protected] Distribuição gratuita “O olho do leitor é o Sol das letras” Confira o espaço artesanal do Baú da Vovó , com reportargens, entrevistas e artigos sobre os tra- balhos de artesãos da cidade. O Baú da Vovó Arte- sanato é uma loja que trabalha com uma variedade de artesanatos, lá você pode encontrar peças feitas na madeira, no tecido, na palha de milho, pedra sa- bão dentre outras mais. Leia na pág. 7 Confira o jornal nas redes sociais. Envie sua história ou notí- cia. Neste mês nas Crônicas de Pirenópolis, o mito da serpente nas palavras de Benedi- tas, Prizulinas e Lagolân- dia. Pág 9 Crônicas de Pirenópolis No dia 26 de setembro a Agepel (Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovido Teixeira) comunicou oficialmente o adiamento do XII Canto da Primavera, evento realizado na cidade de Pirenópolis, previsto para ocorrer do dia 11 ao dia 16 de outubro. O motivo foi o cancelamento da empresa selecionada para pro- duzir o evento, conhecida como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que através do parecer da Controladoria Geral do Estado, por conta de uma consulta ao Cadastro Único de Convênios do Governo Federal (Cauc) constatou que a OSCIP vencedora para a produção do evento encontrava-se em situação de inadimplência, fator que descumpre uma cláusula do edital. O Instituto Casa Brasil de Cultura foi a única instituição inscrita no concurso. Porém, o evento não deixará de ser realizado, já que o presidente da Agepel, Gilvane Felipe, reafirmou que continua com o propósito de garantir com qualidade a realização do XII Canto da Primavera, agora definido para ocorrer no dia 22 ao dia 27 de novembro, pretendendo ainda ser um evento de sucesso no ano de 2011. O festival vai ser um atrativo para movimentar o circuito cultural do Estado, embora que também exista uma cadeia de estabelecimentos que sobrevivem da economia turística do município. O edital publicado pela Agepel, descreveu que o investimento seria de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) para o evento. A primavera começou dia 23 de setembro e vai até o dia 21 de dezembro, por ocorrer neste período, o Canto da Primavera é um dos eventos culturais mais aguardados pelos goianos e por todos aqueles envolvidos com a música. Leia mais na página 8. O CANTO DA PRIMAVERA MUSICAL

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Primeira edição do jornal Gazeta da Pedra

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Page 1: Edição 1

No exemplar, uma receita de Amir Felí-cio, um chefe na arte da alimentação

que publicou o livro: O segredo das saborosas receitas. Aqui

ele revela aos leitores alguns segredos da cu-linária. Pág.8

Gazeta da pedrAAno 1 nº 1

O 15º JORNAL DE PIRENÓPOLIS CHEGOU EM 2011

Pirenópolis . Goiás . Brasil

www.gazetadapedra.com

O novo jornal chegou na antiga Meia Ponte, hoje a Pirenópolis, cidade origem da imprensa goiana. Em 5 de março de 1830 foi publicado o primeiro jornal de Goiás, o histórico impresso Matutina Meyapontense, depois deste, a cidade teve mais treze jornais publicados, sendo eles: Voz Juvenil, Boletim São José (1928); Pyreneus (1931); A Matutina (1936); Pyrenópolis (1939); Elite (1940) e o Matutense Meiapontino jornal mimeografado, publicados também o Combate (1968) e o Mensageiro (1970), jornal que teve única edição veiculado devido a morte do jornalista responsável Irnaldo Jaime. Logo em seguida surge o Citadino, um jornal também mimeografado e no começo da década de 80 foi lançado o jornal o Chumbo (1981) que retratava em sua primeira edição a exploração econômica no Parque dos Pireneus. Logo em seguida vieram os bons Folha de Pirenópolis e O Pireneus. Depois de 14 jornais e outros periódicos existentes somente na história, não há hoje nenhum veículo de comunicação impresso em papel jornal divulgando os fatos culturais e os movimentos positivos da cidade, deixando a falsa premissa que o jornalismo é sinônimo de sensacionalismo, deixando a lacuna vazia que a cidade não tem jornal impresso. Todos sabem que palavras tem poder, porém o novo jornal impresso de Pirenópolis não chega a ser somente uma ferramenta partidária, como também um exercício de serviço público, gerador de informação, focado no cidadão e ao visitante que deseja descobrir e apreciar as belezas que o município oferece. A cultura, o turismo, a gastronomia, a saúde, a educação, o esporte e a utilidade pública geram conteúdo informativo que devem ser divulgados, portanto, neste mês de novembro o jornal Gazeta da Pedra nasce pra ficar, com o objetivo de promover informação aos cidadãos pirenopolinos e ademais visitantes da cidade, fortalecendo a comunicação, divulgando os valores de nossa cultura e abrindo espaço para a liberdade de expressão.

GastronomiaMeio Ambiente e Turismo

Horóscopo Mensal

Mitologia na Várzea do Lobo. Conheça as 8 quedas d’água, das lendárias cachoeiras dos Dragões. Pág 15

Isabel Mueller analisa os astros e dá dicas do que eles dizem sobre amor, finanças, saúde e futuro. Confira a previsão para seu signo neste mês. Pag. 11

Novembro - 2011

Facebook

Twitter

[email protected]ção gratuita

“O olho do leitor é o Sol das letras”

Confira o espaço artesanal do Baú da Vovó , com reportargens, entrevistas e artigos sobre os tra-balhos de artesãos da cidade. O Baú da Vovó Arte-sanato é uma loja que trabalha com uma variedade de artesanatos, lá você pode encontrar peças feitas na madeira, no tecido, na palha de milho, pedra sa-bão dentre outras mais. Leia na pág. 7

Confira o jornal nas redes sociais. Envie sua história ou notí-cia.

Neste mês nas Crônicas

de Pirenópolis, o mito da serpente

nas palavras de Benedi-tas, Prizulinas e Lagolân-dia.Pág 9

Crônicas de Pirenópolis

No dia 26 de setembro a Agepel (Agência Goiana de Cultura Pedro Ludovido Teixeira) comunicou oficialmente o adiamento do XII Canto da Primavera, evento realizado na cidade de Pirenópolis, previsto para ocorrer do dia 11 ao dia 16 de outubro. O motivo foi o cancelamento da empresa selecionada para pro-duzir o evento, conhecida como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), que através do parecer da Controladoria Geral do Estado, por conta de uma consulta ao Cadastro Único de Convênios do Governo Federal (Cauc) constatou que a OSCIP vencedora para a produção do evento encontrava-se em situação de inadimplência, fator que descumpre uma cláusula do edital. O Instituto Casa Brasil de Cultura foi a única instituição inscrita no concurso. Porém, o evento não deixará de ser realizado, já que o presidente da Agepel, Gilvane Felipe, reafirmou que continua com o propósito de garantir com qualidade a realização do XII Canto da Primavera, agora definido para ocorrer no dia 22 ao dia 27 de novembro, pretendendo ainda ser um evento de sucesso no ano de 2011. O festival vai ser um atrativo para movimentar o circuito cultural do Estado, embora que também exista uma cadeia de estabelecimentos que sobrevivem da economia turística do município. O edital publicado pela Agepel, descreveu que o investimento seria de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais) para o evento. A primavera começou dia 23 de setembro e vai até o dia 21 de dezembro, por ocorrer neste período, o Canto da Primavera é um dos eventos culturais mais aguardados pelos goianos e por todos aqueles envolvidos com a música. Leia mais na página 8.

O CANTO DA PRIMAVERA MUSICAL

Page 2: Edição 1

Equipe do jornal Gazeta da Pedra

Editor: Diogo Faria Ribeiro Tiragem: 2.000 exemplaresJornalista: Rander Rezende Fotos: Diogo Faria e Zeca OliveiraExecutivos de conta: Danielly Ferreira e Zeca Oliveira.Agradecimentos: Fernanda Cardoso, Mirella Marques e Prefeitura de Pirenópolis. / Distribuição mensal / Site: www.gazetadapedra.com

A concepção

Extra, extra, extra! Notícia boa está chegando à cidade. Nasce em Pirenópolis um meio de comunicação capaz de informar com seriedade, contar histórias, relembrar fatos e proporcionar entretenimento à comunidade e visitantes.

O jornal Gazeta da Pedra vem suprir a ausência desse tipo de mídia, veiculado em papel jornal reciclado, tratando de assuntos relevantes, praticando jornalismo com impar-cialidade com a publicação de matérias que visem contribuir com a sociedade, através de editorias como: Cultura (Cinema, Música, Teatro), Educação, Saúde, Política, História, Gastronomia, Economia, Esporte, Turismo, Moda, Segurança e seções de conteúdo jor-nalístico no âmbito da opinião, das informações institucionais e da utilidade pública, além de anúncios publicitários.

A distribuição do jornal visa atender todos os níveis de leitores: moradores da ci-dade, artistas, intelectuais, turistas, estudantes, comerciantes, empresários, que poderão ter acesso ao periódico através de pontos estratégicos do comércio local, instituições de ensino e órgãos públicos.

A primeira edição é dedicada ao jornalista João Veiga, nascido em Pirenópolis, tendo atuado em diversos jornais do Estado e deixado um legado de obras, através de publicações em jornais e livros. Com o seu texto priorizou a verdade que muito contribuiu para a divul-gação de fatos relevantes para a comunicação em Goiás.Em tempos em que grande parcela da sociedade está se adequando às novas tecnologias através da leitura digital, ainda é extremamente prazeroso o contato físico com o papel para a leitura de um jornal. Portanto, mãos-à-obra em seu exemplar.

Boa leitura! Rander Rezende

EDITORIAL

Por Fred Linardi O processo da humanidade de evoluir na co-municação foi demorado. Antes de ser inventado a escrita, o ser humano passou milhares de anos us-ando somente gestos e grunhidos. Até mesmo a fala custou a aparecer, quanto as técnicas dela foram de-senvolvida, as pinturas rupestres já existiam. Com base na prática, o homo sapiens já começou a trocar conhecimentos, com premissas de caráter mitológico e religioso. A escrita não demorou a surgir, como uma interpretação do sonoro. No sécu-lo 8 a.C., os poemas gregos ilíada e Odisséia foram escritos a partir de relatos orais. Da linguagem escrita em diante, o ser hu-mano começou aplicar a tecnologia à comunicação. Nas últimas décadas, foi desenvolvido um único emissor que transmite sua mensagem para milhões de pessoas – é o caso do rádio e da televisão. Hoje, a comunicação está interativa e democratizada com a evolução da internet, o ser humano tem acesso à informação de qualquer lugar do mundo em questão de segundos.

Evolução por escrito Depois do alfabeto, tudo ficou mais rápido

3800 a.C. - desenhos livres

Enquanto o homem não sabia falar, do jeito como fazemos hoje, valia fazer desenhos em caver-nas a partir de pigmentos de argila, hematita e carvão vegetal. A motivação das pinturas não era clara, mas certamente elas transmitiam conhecimento.

3200 a.C. - Primeiras letras

Os sumérios criaram alfabetos formados por figuras que representam objetos do cotidiano. Com a sistematização desse tipo de desenhos, os fení-cios também desenvolveram um modelo de escrita. Acabava a Pré-História, e a comunicação começava a evoluir bem mais rápido.

3000 a.C. - Telégrafo de fogo

Surgia o sinal de fumaça, uma maneira de in-

formar à distância. Indígenas americanos foram os primeiros a usar os sinais, que seguiam um princípio depois adotado nos telégrafos: um cobertor abafava o fogo e soltava a fumaça em intervalos regulares.

2900 a.C. - O voô

Começava a ser usada uma das formas de se enviar dados mais resistentes ao tempo: o transporte de mensagens com pombos-correios. Os registros mais antigos datavam do Egito de Ramsés II, mas até 2002 as aves ainda eram usadas pela polícia indiana.

550 a.C. - Cartas a galope

O tataravô do correio atual nasceu com Ciro II, rei da Pérsia, que desenvolveu um sistema de postos de parada para os homens que levavam car-tas a cavalo. Essa estrutura permitia que uma cor-respondência viajasse 2500 quilômetros com segu-rança.

1455 - Livros em série

Para a mídia surgir e facilitar o acesso à in-formação, foi necessário que Johannes Gutenberg melhorasse a impressão, que existia havia 14 séculos na China. Sua sacada foi criar uma forma com letras independentes.

1837 - Contatos imediatos

O americano Samuel Morse (1791-1872) cri-ava o telégrafo. Ele queria um jeito de trocar mensa-gens que o governo americano não entendesse. Em 1835, ele tinha inventado o Código Morse, que seria fundamental para a navegação e a aviação.

1876 - Fala que eu escuto

O escocês Alexander Graham Bell (1847-1922) patenteava nos Estados Uni-dos seu aparelho de telefone. Há quem diga que o italiano Antonio Meucci (1808-1889) teria desenvolvido seu pro-

tótipo antes, mas foi Bell que o popularizou.

1893 - Ondas sonoras

Aparecia o rádio, atribuído ao italiano Gug-lielmo Marconi (1874-1937). No futuro, o croata Nikola Tesla (1856-1943) ganharia o crédito, porque a invenção de Marconi usava 19 patentes suas. Os primeiros aparelhos transmitiam Código Morse. A emissão de voz só começaria em 1918.

1929 - Imagens na sala

O cientista russo Vladimir Zworykin (1889-1982) apresentava o kinoscópio, o precursor da televisão. Vários desenvolvimentos posteriores do aparelho de Zworykin levariamà industrialização e disseminação da TV, acelerada a partir de 1945.

1960 - Balão espacial

Lançado pelos Estados Unidos, o primeiro satélite refletia sinais enviados a partir da Terra. Ba-tizado de Echo 1, o aparelho consistia em um balão de náilon de 30 metros de diâmetro, visível a olho nu em vários pontos do globo.

1994 - Todo mundo online

O governo americano liberava a circulação da World Wide Web, uma versão civil do sistema de troca de informações entre as redes de computadores militares. Em 1995, a internet já tinha 16 milhões de usuários. Atualmente, são 1,7 bilhão.

COMUNICAÇÃO DA PEDRA Á INTERNET

Quer anunciar no [email protected]

62 3331-3373

2 Novembro - 2011

Page 3: Edição 1

Coice de égua não maxuca o cavaloA pedrada

“Coice de égua não machuca cavalo”

Cavalo ou Sapo?Veja imagem abaixo na vertical e na horizontalHorizontais

1. Assento para cavaleiro / subdivisão de artigo;2. Alto / a Agência Nacional do Petróleo;3. Máximo (abrev.) / relativo a terremotos;4. Essa coisa / prato típico da cozinha baiana;5. Pátrio / sigla do estado com mais municípios6. Infrutescência da amoreira / certa sociedade secreta fundada na Itália no século XIX;7. Símbolo químico do lutécio / espalhou, difundiu;8. Latim (abrev.) / vinho tido como excipiente9. Complicadas, difíceis / designação comum aos pássaros traupídeos;10. Concha de molusco / os terroristas do ETA;11. Uma das repúblicas originárias da Iugoslávia / pássaro que não canta (MA, PI).

Verticais

1. Relativo a semente / Produto Interno Bruto;2. Um pronome / pessoal talismã preservativo;3. Dicionário de línguas clássicas antigas / há as brancas e as vermelhas (Astro-nomia)4. 11° mês do ano judaico / conjunto de recortes angulares nas extermidades de bordados em lençóis, toalhas de mesa, etc.;5. Limpar o nariz / tenho conhecimento;6. Íon adsorvido numa superfície / continua aquilo que se tinha interrompido;7. As metades da embarcação para um e outro bordo (antigo) / doma, torna manso;8. Calda grossa feita com rapadura / símbolo químico do rubídio;9. Diz-se de arte fora da tradição erudita e de vanguarda, espontânea e populares-ca / utensílio purificador de líquidos;10. Louvor, elogio / importante instituto da USP;11. Haste à qual se prendem as peças principais do arado / relativa à Gália, antigo país no território da França atual.

4 Novembro - 2011

PALAVRAS CRUZADAS

Na próxima edição apresentaremos a resolução do palavras-cruzadas

Quanto vale o seu site? Trata-se de um serviço de avaliação online gratuito, capaz de ofere-cer várias informações sobre endereços da web. Basta o usuário introduzir a URL em um boxe na página do Biz Information, digite o endereço abaixo no seu navegador de internet (Exploer, Chrome, Firefox, etc):http://bizinformation.org/br/ Digite o site que deseja saber e terá a sua disposição um relatório completo, incluindo número de acessos, ranking e valor estimado do site.

AGENDA

- Dia 20/11 - 7º GP de Mountain Bike às 10 horas. A largada será no Largo da Ponte da Dona Benta. O percurso terá 30 quilômetros divididos em 02 voltas de 15 km cada, com sinalização e largada. Para mais informações, entre nos sites www.sistime.com.br; www.bikegiro.com.br; revistaesportesciclismoemtb.com.br. As inscrições encerram dia 15.- Dias 22 a 27/11 - XII Canto da Primavera - Festival de música.- Dia 08 /12 - Festa de Nossa Senhora da Conceição no Distrito de Lagolândia.

TECNOLOGIA

Pirenópolis para Goiânia Viação Goianésia - Tel: (62) 3331.2765 Horári-os: todos os dias às 17h Preço da Passagem: R$12,50*Pirenópolis para Anápolis: 6h30 / 9h30 / 12h30 / 15h40 e 17h Preço da passagem: R$5,75*Pirenópolis para Brasilia: Todos os dias às 7h00 / 9h30 / 15h30 e 19h00 Preço da Passagem: R$21,00* *Preços podem ser alterados

HORÁRIOS DE ÔNIBUS

Page 4: Edição 1

3

Criado em 1987, com área de 2.833,26 ha, com a distância de 20 km de Pirenópolis, numa al-titude de 1.385 m, 2º mais alto da região de Goiás, além da rica fauna e flora do cerrado rupestre e exu-berantes cachoeiras cristalinas. Aqui você estará pisando em um solo com formações rochosas com mais de 1 bilhão de anos. O Parque oferece aos visitantes uma visão privilegiada da região em três picos com mirante para contemplação do belíssimo pôr do sol, as trilhas são médias e altas, para todo o gosto. O Morro do Cabeludo, uma obra prima feita pela natureza, Vila dos Becos com formações rochosas e cachoeiras do Sonrisal, de rara beleza. Para visitação no Parque é necessário contra-tar um guia na cidade. Continue lendo na página 15

Parque Estadual dos PireneusCENTRO DE INFORMAÇÃO

AO TURISTATILAPATUR “26 anos”Passeios:- Parque dos Pireneus- Cachoeiras: Meia-Lua, Abade, Rosário, Araras, Bonsucesso, Usina Velha, Salto de Corumbá, Várzea do Lobo.-Fazenda BabilôniaAventuras:- Boia Croz- Caminhadas- Rappel- Tiroleza- Arvorismo

Guias Especializados, Trans-portes, Restaurante,

Pousadaswww.tilapatur.com.brFone: 62 9218-0915 61 82502527tilapa@pirenopolis.

com.br

Meio Ambiente

Centro de Atendimento ao Turista-CATFone: 62 3331-2633

Foto

s: T

ilapa

Page 5: Edição 1

Há mais de 1300 anos, Carlos Magno, im-perador franco cristão, juntou todas suas forças con-tra os sarracenos, um povo de religião islâmica. O ataque foi para impedi-los de ingressar no centro da

Europa no sul da França. Não demorou muito para os saxões atacarem quando Carlos Magno afastou-se do país, que ficou imune às invasões. No entanto, Magno deixou no comando o corajoso Conde de Rolando, jun-tamente com sua guarda pessoal chamados de: Os Doze Pares da França. O fato marcante foi no ano de 778 d.C, Rolando foi massacrado pelos sarracenos islâmicos na histórica batalha de Roncesvalles que foi próximo à fronteira entre Espanha e França. Mesmo com a derrota o fato foi amplamente divulgado por trovadores que via-javam por toda a Europa como honra de bravura e leal-dade cristã. A informação ficou popularmente conhecida como a “A Canção de Rolando”, um épico original, sendo cantado em trova, como forma de incentivar a população cristã contra os ataques dos exércitos islâmi-cos. No século VIII os islâmicos mauritanos conheci-dos como mouros invadiram o sul da Península Ibérica que fica situada no sudoeste da Europa e dominaram a região de Granada, província da Espanha, onde foram expulsos somente no final do século XV. A ocupação moura se deu por 800 anos na maior parte da penín-sula, favorecendo o avanço tecnológico das nações já que os muçulmanos árabes, propagadores do islam-ismo, tinham conhecimentos mais avançados no setor tecnológico, artístico e cultural, do que os cristãos da época. Os reis cristãos para redimir sua cultura, refugia-ram no norte, passando pelos Pirineus, bastante próximo do lugar da batalha de Roncesvalles, depois planejaram uma expulsão da soberania moura na Península Ibérica. A história propagou durantes séculos como atração nas vozes dos trovadores e em meados do século XIII, em Portugal, é que se resolveu transformá-la em festividade folclórica, no gênero dramático quase na forma de um jogo de xadrez, no intuito de motivar a espiritualidade cristã e a rejeição dos mouros. A festa era comemorada

num grande campo de batalha, onde de um lado do poente, 12 cavaleiros cristãos vestidos de azul, cor do cristianismo, contra 12 cavaleiros mouros, estes de vermelho, amontoados no lado do sol nascente.*

COMO SURGIU O FOLCLORE DAS CAVALHADASTrazida para Pirenópolis em 1826 pelo Padre Manuel Amâncio da Luz, as Cavalhadas retrata a guerrilha entre mouros e cristãos

Fotos: Diogo Faria

5Cultura

Page 6: Edição 1

Massagem e Yoga

Rua Direita nº62 Centro Histórico(62) 3331-3335

www.pirenopolismassagem.blogspot.com

-Cons&ciência-

A idéia foi através do Cambio de Consciência, de difundir uma viagem pelo Brasil em busca de um novo paradigma, buscando interação social e fomento de pensamento sustentável:

Olá,

Meu nome é Leonardo Potiguara, mas as pessoas me conhecem por Léo. Sou fotógrafo e natural de Florianópolis/S.C., estou viajando pelo Brasil de bicicleta há mais de um ano, e pela 3ª vez consecutiva nessa época do ano o destino me trás para Pirenópolis. Pode ser pelo fato de ser libriano como a cidade, mas os amigos e o carinho do povo pirenopolino seguramente são meus motivos principais para passar por aqui. Além disso, as festas comemorativas e os atrativos culturais, como o canto da primavera, atraem uma diversidade de turistas e cria um ambi-ente agradável para se fazer amigos. Minha 1ª passagem pela cidade foi em Setembro de 2009, quando fui estagiário no Ecocentro IPEC, e entrei em contato com técnicas e conceitos da permacultura. Após seis meses vivenciando e aprendendo pensamentos sustentáveis, senti necessidade de multiplicar essa maneira de ser e agir. Então resolvi viajar de bicicleta fazendo um trabalho de conscientização ambiental, através de documentários exibidos na casa de pessoas que interagiram e ajudaram com hospedagem e comida. Além disso, promovo a economia solidária, fazendo artesanatos e trocando por alimentação, através da troca justa consigo alimento, hospedagem e faço amigos pelo Brasil afora, sempre plantando uma semente no coração das pessoas. A viagem começou em Julho do ano passado, já percorri mais de 3.500 Km´s em bicicleta, passei por 7 estados brasileiros e Argentina. São várias as experiências vividas que poderia contar, mas penso que o mais interessante a compartilhar é o caminho de busca interior e espiritualidade que uma viagem dessas significa. É o se jogar e confiar no poder da divina providência. Quase sempre sozinho pela estrada, consigo ter uma outra percepção do aqui e agora e entro em plena conexão com a força da sincronização e o poder da palavra, e assim posso co-criar minha caminhada em busca da evolução. Na correria do dia a dia não consegui-mos prestar atenção em energias tão sutis. Aprendi também que precisa-mos de pouco ou quase nada para ser feliz, e praticando o bem cuidando da terra, nos respeitando e nos amando, Deus tudo providência quando necessitamos. É só confiar. Tudo está sempre certo e até mesmo as coisas ruins, nos passam porque precisamos aprender. A melhor mensagem que tenho a passar é “Pense no bem que se manifestará, só pense naquilo que quer que aconteça”. Parabéns a cidade e gratidão ao povo Pirenópolino pelo carinho recebido. Criei um blog que conta as histórias da viagem e relatam min-has passagens por aqui. www.cambiodeconsciencia.blogspot.com Abraços, Potiguara.

Diário de AventuraO extremo da liberdade. Conheça o garoto que viajou mais de 3.000 km pelo Brasil de bicicleta

HOMENS DE PEDRA

Meu caminho divide de nome as ter-ras que desço,Entre tanta paisagem com tantos no-mes é quase a mesma,A mesma dor calada, o mesmo soluço seco,Mesma morte de coisa que não apodrece mais seca. Vou na mesma paisagem reduzida a sua pedra, a vida veste ainda a sua mais dura pele. Chico Buarque

DAS PEDRAS

Ajuntei todas as pedras que vieram sobre mim. Levantei uma escada muito alta e no alto subi. Teci um tapete floreado e no sonho me perdi. Uma estrada, um leito, uma casa, um companheiro. Tudo de pedra. Entre pedras cresceu a minha poesia. Minha vida... Quebrando pedras e plantando flores. Entre pedras que me esmagavam Levantei a pedra rude dos meus versos.

Cora Coralina

VERSOS E POESIAS

6 Gazeta da pedrA

Page 7: Edição 1

SOBRE BENEDITAS, PRIZULINAS E SERPENTES

Por Wolney Fernandes (Designer gráfico e ilustra-dor - [email protected])

Dona Prizulina era idosa desde sempre. Ma-gra e com alguma dificuldade para andar, ela gostava mesmo era de ficar de cócoras no “rabo” da fornalha ouvindo e contando histórias. Com sua gargalhada gostosa, ela fazia ressoar por toda a casa o prazer e a delícia de ouvir as rimas das histórias dos livrinhos de cordel que eu, ainda menino, lia pra ela. “Analfa-beta de escola”, ela mesma me incumbia de tão im-portante tarefa que eu cumpria com certo orgulho. Lembro também que assim que terminava de ler eu ia logo desenhar aquelas personagens e suas peri-pécias que povoavam minha imaginação em versos fresquinhos. Em outras ocasiões, Dona Prizulina assumia o posto de narradora e contava outras tantas virações que ela trazia na memória de épocas passadas. Eu ouvia atentamente cada trecho que ela calmamente repetia entre uma tragada e outra no cigarro de pal-ha. Lembro-me com muita clareza de histórias de malandros e capetas, de mascates apaixonados por

A CASA DAS 365 JANELAS

A história de Pirenópolis começou em 1727, quando garimpeiros em busca de ouro chegaram às margens do rio das Almas e ali organizaram um acampamento logo batizado com o nome de Arraial Minas de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte. Entre esses primeiros aventureiros encontravam-se Luciano Nunes Teixeira e seu genro Antonio Rodri-gues Frota, que ao final de algum tempo de trabalho tornaram-se donos de grandes extensões de terra e senhores de muitos escravos negros e índios. Os registros sobre esse período de tempo rev-elam que a abundância de ouro na região era taman-ha, e a facilidade de exploração de suas jazidas tão convidativa, que a notícia da descoberta correu célere pelos caminhos que levavam àquele pedaço de chão perdido no interior brasileiro, atraindo um número cada vez maior de homens ambiciosos e truculen-tos. Naquela época a precariedade das estradas, as dificuldades e obstáculos naturais criados pelo clima e topografia, além da enorme distância separando os garimpos do rio das Almas da região litorânea, impunham aos viajantes o sacrifício de uma viagem que demandava meses para ser concluída, e em con-seqüência disso, como a autoridade legal se mantin-ha distante e omissa, a ordem que vigorava em Meia Ponte era ditada por quem fosse mais forte, e susten-tada à base de tiros e facadas pelos que conseguiam reunir em torno de si os capangas armados que lhes garantiam o exercício pleno do direito da força. Segundo a lenda, Antônio Frota era um deles. Ava-rento ao extremo, ele não aceitava de bom grado a obrigação de pagar à Coroa portuguesa o imposto do quinto então exigido, ou seja, o equivalente a vinte por cento do que seus escravos conseguissem extrair das minas, e por essa razão escondia a maior parte do produto que lhe era entregue. Conta-se que para

fazer isso ele primeiramente enchia com ouro em pó diversas garrafas de barro cozido, que depois eram levadas por velhos escravos aos morros adjacentes da serra dos Pirineus, e ali enterradas. E para que os pobres servos não pudessem revelar o que tinham feito, nem muito menos conduzir quem quer que seja aos lugares aonde as garrafas com o tesouro haviam sido ocultadas, o senhor das terras os sacrificava, ou então lhes cortava a língua e furava os olhos. Foi dessa forma que sogro e genro en-riqueceram. Do rio das Almas (assim chamado pro-vavelmente em virtude de suas corredeiras perigosas) o ouro continuava sendo recolhido fartamente nas bateias dos lavadores de cascalho, o que permitiu a Antonio Frota construir um castelo de dois pavimen-tos, tendo em sua lateral direita uma torre circundada por longa escadaria, além da igreja própria consagra-da a Nossa Senhora do Monte do Carmo, para que nela sua família assistisse às missas domingueiras. Diz-se que nessas ocasiões um tapete era estendido

da casa de morada até o templo, a fim de que mulher e filhas do proprietário pudessem caminhar sem su-jar os pés. Essas três mulheres, por sua vez, esbanjavam não apenas o ouro que o rio lhes dava, mas princi-palmente a ostentação e arrogância dos que acham que o poder financeiro pode tudo: vestiam-se com as melhores roupas, cobriam-se de colares, anéis e braceletes, chegando a ponto de empoar os cabelos

moças virgens, de bodes pretos que exalavam cheiro de enxofre e de uma serpente que vivia amarrada na curva do Rio do Peixe. O rio em questão serpenteia entre os morros do lugar onde vivi minha infância e parte da juven-tude. Lagolândia, além de ser minha cidade natal é conhecida por ser berço de Benedita Cipriano Gomes - a mulher que, segundo Dona Prizulina, amarrou a serpente no fundo do rio. Benedita ou “Santa Dica”, como ficou conhecida, nasceu e atuou na região e emb-ora morta há 41 anos, ainda gera polêmicas e controvérsias no vilarejo. Líder religiosa e políti-ca, uma mulher à frente do seu tempo, foi a única expressão em Goiás de movimento messiâni-co, ocorrido em várias regiões do Brasil. A história de Dica é marcada por um sincretismo re-ligioso ainda latente na região. Fragmentos da Santa Dica que ainda vive, somados aos fragmentos da Santa Dica que marcou a história se misturam e recriam uma personagem constituída de fatos que resistem ao tempo. Para os avós, madrinha. Para os netos, avó. Para muitos, aquela que nasceu para ser a Rainha do Mundo. Para o povo, santa! Muitas são as histórias contadas a respeito desta mulher e elas ainda fasci-nam pelo tom maravilhoso e fantástico que as pes-soas da região dão a estas narrativas. Dentre tantas, uma das mais evidentes é a história da serpente do rio. Junto à voz de Dona Prizulina, juntavam-se outras vozes, inclusive a de minha avó, que usava a história da serpente pra me convencer a tomar banho na “beirinha”, sem me aventurar nos poços mais fun-dos, pois era exatamente ali que a Dica tinha amar-rado a cobra grande. Não há morador/a da região que não conheça uma versão dos fatos. A minha, fruto

da junção de vários discursos ouvidos ao longo da in-fância, resumidamente conta que, acuada pelos guar-das que cercaram a cidadela a mando do governo do Estado, Dica convocou o povo para a travessia das águas do Rio do Peixe. Ela, então chamou a serpente que vivia enrolada no Morro da Igrejinha e com três fios de cabelos amarrou a cobra na curva do rio para dar conta dos inimigos. Desde então, o bicho continua preso ali, agora por apenas um fio que, ao arrebentar,

selará o fim da cidade e do mun-do. Cada vez que ouço e repito esta história, algo do menino que eu fui brincando nas margens daquele rio parece emergir e se movimentar em múltiplas cama-das temporais. Uma movimen-tação fluida como a água de rio que engole, batiza, lava, abraça, digere, anima e transforma. Uma bela alusão da forma e da urgên-cia de se atuar no mundo. Afinal, como diz a história, “estamos ap-

enas por um fio”. Hoje, sempre que me convidam para escrever ou falar sobre Santa Dica, minha voz, minha escuta e meu fazer se reconhece nas vozes e nos fazeres de tantas pessoas que comigo habitam ou habitaram as margens daquele rio ouvindo histórias de serpente e aprendendo a enxergar a vida sempre enraizada no conjunto de conhecimentos e crenças pessoais. São 15 anos desde que saí de Lagolândia. Nesse tempo vi, ouvi, pensei, desenhei, imaginei e reescrevi estas histórias de beneditas e serpentes na tentativa de voltar para o lugar de onde nunca saí e, ao mesmo tempo, sair do lugar onde eu sempre estarei. Faço isso na tentativa de dialogar com tantas outras “Donas Prizulinas” que tenho encontrado em minha trajetória e, nesse movimento, desenho as escolhas que orientam meu percurso de vida tatuando mapas na sola de meus pés e sulcando destinos nas linhas de minhas mãos.*

com pó de ouro quando participavam de festas nas re-dondezas. Nessas oportunidades, a esposa vaidosa e presunçosa declarava abertamente que “era mais fácil o rio das Almas voltar e subir a serra, do que o ouro da sua família acabar”. Mas o seu marido também apron-tava. Prestigiado pela Corte portuguesa de tal forma que suas terras foram até desmembradas das que pert-enciam à capitania, ele em certa ocasião mandou um artesão forjar em ouro uma jóia com o formato de um cacho de bananas, enviando-o como presente à rainha. Porém, na vida tudo passa. Um dia, Antônio Frota adoeceu e morreu. Pouco tempo depois o mes-mo aconteceu com sua esposa, e em seguida com seu sogro. Órfãs e despreparadas para a dura e muitas vezes ingrata luta pela sobrevivência, suas duas fil-has tornaram-se presas fáceis dos juízes desonestos e autoridades cobiçosas da época, que em pouco tempo lhes tomaram tudo, reduzindo-as à miséria. Dizem, in-clusive, que muitos anos depois elas podiam ser vistas pelas ruas de Meia Ponte, mendigando e revirando os restos que os moradores da localidade jogavam fora. Anos depois, início do século 19, o comenda-dor Joaquim Alves de Oliveira desmontou o castelo de Antônio Rodrigues Frota para construir um casarão que se tornou conhecido como a “casa das 365 jane-las”. E mais recentemente as ruínas da antiga sede (que ainda podiam ser vistas pelos curiosos) também desapareceram, soterradas que foram pelas obras de construção de uma pousada. Do esplendor de outrora restou apenas a lembrança do nome da família dado ao morro - Morro do Frota - onde hoje se ergue uma antena. Quanto à lenda das garrafas cheias de ouro, essa permanece viva na mente de quantos alimentam a esperança de que os casarões coloniais, ou suas redon-dezas, talvez escondam em suas paredes e recantos a independência financeira tão ardentemente desejada.* Por Fernando Kitzinger Dannemann

CRÔNICAS DE PIRENÓPOLIS

Foto: A República dos Anjos

Foto: Arquivo

Morro do Frota - Foto: Zeca Oliveira

9Gazeta da pedrA

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Os primeiros artesãos surgiram no período neolítico (6.000 a.C) quando o homem aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer fibras animais e vegetais.

CURIOSIDADE

A foto em preto e branco foi extraída do jornal O Chumbo publi-cado em 1981. A foto colorida é de autoria da arquiteta pirenopolina Fernanda Cardoso. Tira-da em 2011, a fotografia está focada no mesmo ângulo na que foi tirada há 30 anos.

Jornalista: João Veiga

Nasceu em Pirenópolis - Go, no dia 17 de janeiro de 1918. Filho de Luís José da Veiga e Maria Jacinta da Veiga. Cursou as primeiras letras na Escola Pública de Corumbá - Go, não concluindo o curso, tornou-se um auto-didata. Pertencia à União Brasileira de Escritores de Goiás e à Academia Catalana de Letras. Faleceu em Ipameri no dia 24 de novembro de 1987. (Dicionário do Escritor Goiano) Sua segunda esposa, Professora Wilma Marquez, doou à Secretaria de Cultura de Ipameri os originais da sua primeira obra e também da obra inédita, Ipameri Histórico Volume II que foi publicado por esta Secretaria em 1993. Articulista de diversos jornais do Estado, foi também dire-tor do Jornal O Ipameri por um grande período. ObrasIpameri Histórico Vol I - São Paulo: Minex, 1968.Ipameri Histórico Vol II - Goiânia: Editora Kelps - 1993.

JORNALISTAS DE PIRENÓPOLISFoto extraída do “Jornal de

Ipameri” de 1987.

O Baú da vovó é uma loja que trabalha com uma variedade em ar-tesanato. Um lugar onde você pode encontrar peças feitas na madeira, no tecido, na palha de milho, pedra sabão dentre outras mais. Ao entrar no Baú da Vovó, você se depara com objetos que mexe com sua memória e traz lembranças de algum momento de sua vida. Seja uma peteca com penas de galinha e palha de milho, ou um sim-ples pano de prato que encaixa muito bem na sua cozinha. Há peças que geram curiosidade, que envolvem no inusitado, peças que fazem refletir so-bre o momento mágico que o artesão consegue transformar simples matéria em arte. Em cada edição do Gazeta da Pedra, vamos abrir o Baú da Vovó, fa-lando dos momentos de criatividade, dedicação, e desafios dos artesãos para permanecer no mundo das artes. Este cantinho é para APROXI-MAR O PUBLICO do artesanato lo-cal e regional. Descubra a magia QUE

há no Baú da Vovó...

Vovó é amável, carinhosa e atenciosaVovó é dinâmica, culta, ótima profes-

soraGostaria de uma poesia bem simples

Mas que tivesse um conteúdo de carin-ho

Para colocar bem no meio de um livroO livro de lembranças da vovó...

Arquivo imenso de bons conselhos Belas informações para se acessar...

Descubra a magia QUE há no Baú da Vovó...

Folhetim do Baú da Vovó

O Baú da Vovó Artesanato é um ponto de coleta do jornal Gazeta da Pe-dra. O papel jornal, que já é um material reciclado, também é utilizado na criação

de diversas peças de artesanato, como a cabeça de boi utilizado pelos Mas-carados no folclore das Cavalhadas.

“A cidade que nasceu do ouro”

Artesanato 7

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Ingredientes:

-1 pernil de cordeiro com osso (aproximada-mente 1 1/2 kg)sal e pimenta-do-reino a gosto-3 dentes de alho amassados-2 colheres (sopa) de alecrim-2 colheres (sopa) de sálvia picada-3 colheres (sopa) de cheiro-verde picado-1 copo de vinho branco seco

Modo de Preparo:Tempere o pernil na véspera com todos os temperos acima. Mantenha-o na gela-deira, virando-o 2 ou 3 vezes. Coloque-o no refratário e cubra com papel-manteiga. Leve ao microondas na potência média alta por 35 a 40 minutos, virando-o na metade do tempo, ou em COMBINADO 3 por 40 a 45 minutos. Retire, cubra com papel-alumínio e deixe 10 minutos em tempo de espera.

Preparo: 15 a 20 minutos (sem contar o tempo de geladeira)Cozimento: 35 a 45 minutos / Tempo de espera: 10 minutosRendimento: 8 a 10 porções

Pernil de cordeiro assado

A vida contemporânea nos proporciona inovações que às vezes nem é tão necessário assim. O exces-so de consumo tem provocado uma reviravolta na economia e no bolso das pessoas. Para estimular o consumo é necessário inovar e para isso os lan-çamentos com a utilização de maté-ria prima diversificada, design e co-res despertam o desejo das pessoas em comprar e ter a cada dia o que de mais moderno está no mercado. Não importa se é tão necessário assim, mas o modismo contribui para isso e provoca a concorrência sobre o me-lhor produto que na grande maioria é o de maior valor. Antigamente os carros eram fabricados com material mais resis-tente e durável, os aparelhos eram levados para a assistência técnica e usados por outros longos anos. Hoje os carros são fabricados com material mais leve, menos resistente e quando um aparelho eletrônico estraga temos a tendência a descartá-lo. Isso porque o interesse da indústria e do comér-cio é vender e não dar manutenção no que já está obsoleto. Quem nunca ou-viu a resposta de que não existe mais peça para reposição? Quando Bill Gates afirmou na década de 80 que os computadores serviriam para aproximar as pesso-as ele estava certo, visto da ótica de distância. As pessoas se comunicam a longas distâncias com maior facili-dade e velocidade através da internet. Ao mesmo tempo se distanciam no aspecto social porque deixam de co-municar pessoalmente, ver amigos, se divertir. Estão muito envolvidas com seu mundo virtual e por isso não ne-cessitam sair de casa nem para fazer compras, pois tudo pode ser feito através da internet. Os contatos pessoais vão dan-do lugar aos contatos virtuais e essa

reclusão domiciliar serve para incen-tivar o consumismo desenfreado e provocar a degradação das relações sociais. A Economia agradece e a sociedade de consumo se engrande-ce com as novas possibilidades de aquisição. A televisão e a internet mostram os produtos com maior fa-cilidade para serem adquiridos, em parcelas que se encaixam ao gosto e bolso do consumidor. O ato de com-prar toma conta e cada vez mais se sente a necessidade de trocar por um produto mais moderno ou com no-vos recursos o que talvez até atenda as necessidades básicas. Se devemos consumir apenas o necessário e po-demos consumir além, a compulsão fala mais alto e estamos sempre ali-mentando a autoestima. As empresas estão sempre investindo em marketing para a me-lhor divulgação de seus produtos e levar a sociedade a satisfazer seus desejos compulsivos. Ninguém pen-sa em ter um computador por toda a vida, até mesmo porque em pouco tempo não haverá mais suprimentos para sua manutenção. Ninguém pen-sa em comprar um carro com baixo consumo de combustível para con-tribuir com o meio ambiente. A sociedade do status é pau-tada no consumismo e sustentada pelas novas tecnologias da comuni-cação que aproximam o produto dos seus futuros compradores. Isso com a contribuição das novas mídias que estão cada vez mais sendo acessadas e colocando em prática as táticas de marketing das empresas. Melhoria na Economia do país pode assim significar um estra-go na economia das pessoas e talvez até agravar em crises que nos levam a repensar no que realmente deve-mos ter para ser.

Por Rander Rezende

FOMENTANDO O CONSUMISMO

Especulação com a canção e canto da enrolação.

Foram especulados para ser as principais atrações os shows de Ney Matogros-so, Mutantes e Gotan Project Tango, porém no site dos artistas não há agendamento de shows aqui em Pirenópolis, pode ser que ocorra, já que, existem informantes pró-ximos aos líderes culturais do governo, portanto não há nada confirmado. Da mesma forma que foi anunciada a gravação do programa do Serginho Groisman, Altas Horas, aqui na cidade para comemorar a carreira dos conterrâneos Zezé diCamargo e Lucia-no, com os convidados Chico Buarque e Ivete Sangalo e posteriormente foi cancela-da. A única nota publicada oficialmente pela Agepel foi dos artistas selecionados que se inscreveram no festival. Os selecionados para o XII Canto da Primavera foram:Amauri Garcia e Luiz Augusto; Arawaks (Pirenópolis); Banda Uó; Coró de Pau; Des-cendo a Madeira; Gilberto Correia; Girlie Hell; Grace Carvalho; Henrique de Oli-veira; Johnny Suxxx and the Fucking Boys; Karine Serrano; Maíra; Marcelo Maia; Nayzis (Pirenópolis); Quinteto Popular Brasil (Pirenópolis); Sertão; Testa MC; Toni Ribeiro (Pirenópolis); Ultravespa; Uplano. Segundo a assessoria de imprensa da Agepel, o edital elaborado para contra-tação da Oscip, instituição que irá produzir o XII Canto da Primavera, já foi enviado para a Secretaria de Gestão de Planejamento e agora estão aguardando a resposta des-sa mesma instituição para que seja publicada oficialmente a programação do festival e suas respectivas atrações que está previsto para ocorrer no Cavalhódromo e na Rua do Lazer.A pintura da capa do jornal A obra publicada na capa do Jornal Gazeta da Pedra que retrata a primavera em Pirenópolis é assinada pela pintora pirenopolina Glória Oliveira, leia mais sobre a artista na página 16.

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Marconi expressa solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Durante a assinatura do contrato entre os governos Estadual e Federal - com repasse de recursos do PAC 2 para Goiás, da ordem de R$ 321 milhões destinados à obras de saneamento e urbanização - o governador Marconi Perillo, ao fim de seu discurso, expressou sua solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticado com câncer na laringe neste último final de semana. “Por último, mas não menos importante, quero falar aqui de um assunto que chamou a atenção de toda a sociedade brasileira no último final de semana: o prob-lema de saúde vivido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim que fiquei sabendo, o coloquei em minhas orações, encaminhei um torpedo ao médico que está responsabilizado pela recuperação da saúde dele. E quero aqui, com muita sinceri-dade, pedir a Deus que o proteja e o ajude a se curar, para que logo ele consiga - sem restrições - retomar sua trajetória de luta e de muitas conquistas. Que Deus o abençoe no pleno restabelecimento de sua saúde”, finalizou o governador. Fonte:Agecom

XII CANTO DA PRIMAVERA

Gastronomia Amir publicou, pela Editora Kélps, o seu primeiro livro, O segredo das saboro-sas receitas e foi adiante, quando saíram e continuam saindo outros, análogos, sempre variantes com novas receitas. Confira a receita do chef Amir Felício

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Leão - 22/07 a 22/08: Na maior parte do mês o Sol, seu regente, estará se movimentando no signo de Escorpião, sugerindo a necessidade de um intenso e transformador mergulho no autoconhecimento, que lhe permita compreender as dinâmicas familiares e emocionais que constituem a base de

suas atitudes. Percepção dos padrões psicológicos e emocionais e do que é preciso mudar, eliminar, curar, leonino. Riqueza interior. A partir do dia 22, com o ingresso do Sol em Sagitário, os sentimentos, a criatividade, as viagens e os conhecimentos ganham força, motivados pela paixão em conhecer e se expandir.

Gêmeos - 21/05 a 20/06: Novos conceitos, verdades e paradigmas serão explorados nas relações. um mês que beneficia processos regeneratórios do organismo. Marte passa a atuar no setor astrológico da família, da privacidade, s. Mas em boa parte de novembro, um dos desafios mais importantes será

realizar mudanças no trabalho, nos hábitos, na saúde, a fim de ter mais qualidade de vida, percebendo também a importância das emoções e aquilo que precisa ser eliminado e curado. .Os últimos dias do mês enfatizarão bastante as relações. Discordâncias deverão ser encaradas como a oportunidade de ver as coisas sob um ângulo diferente.

Áries - 21/03 a 20/04: Marte

em Virgem, a partir do dia 11, mostra que a ação e a motivação são focadas na saúde, no trabalho, no aprimoramento. Será necessário agir com mais discernimento e humildade O planeta Urano, ainda em movimento retrógrado, retornará ao início de Áries,

sinalizando essas reavaliações que você tem feito sobre individualidade, singularidade, liberdade, inovações e mudanças. Em novembro pede ampliação de horizontes, tendo a coragem e a autenticidade de viver segundo a sua verdade interior. Será necessário rever conceitos e passar novamente por um caminho já trilhado, mas vislumbrando ele de outro modo.

Câncer - 21/06 a 21/07: Novembro estimula as emoções, a paixão e a criatividade cancerianas. Poderosas experiências. Intensidade emocional. Obras a criar e a transformar. Reflita sua individualidade, autonomia, mudanças na carreira e sua direção de vida. O trabalho será favorecido pela busca

de novos conhecimentos, horizontes, por viagens, pela abertura de mentalidade, por um cotidiano mais expansivo e libertador. Questões profissionais começam a criar força em novembro, mas é em dezembro que este será o grande tema. Novembro pede de você o contato com o poder emocional, esta capacidade de se transformar pela força do amor.

Libra - 23/09 a 22/10: Excelente mês para rever seus valores, o que considera essencial, precioso e como lida com as emoções, talentos, recursos e dinheiro. Poderá redescobrir um potencial adormecido e perceber que é uma riqueza a desenvolver, inclusive com reflexos materiais. Momento de

se confrontar com tabus e de transformar conceitos, abrindo-se a novas perspectivas. Velhas situações ainda se fazem presentes nos relacionamentos, testando a sua capacidade de agir com mais autenticidade. Mudanças nas relações são necessárias, mas isso ficará mais evidente em dezembro, libriano.

Touro - 21/04 a 20/05: Novembro tem uma forte energia emocional aos taurinos, já que Marte, o planeta da motivação, dos desejos e ações, passa a atuar em Virgem, estimulando a vida afetiva, os sentimentos, a expressão assertiva e mais sintonizada com o que você quer. Aprimoramento e

cura podem ocorrer no coração taurino. Excelente período para acabar em definitivo com velhos padrões e atitudes nas relações. Questões emocionais e financeiras estarão ativadas em novembro. Viagens e a conscientização de sua verdade interna poderão levar a poderosas mudanças. Desejará romper com o que não mais representa essa verdade e vitalidade.

Escorpião - 23/10 a 21/11: Novembro é o período em que o Sol transita o seu signo, estimulando uma percepção mais profunda das emoções, do poder de conscientização e de transformação, do aspecto fênix da essência escorpiana, mergulhada no contínuo renascer. Marte em Virgem

favorece os projetos profissionais realizados com outras pessoas. A passagem de Vênus e Mercúrio pelo signo de Sagitário estimula as questões financeiras, a confiança nos seus talentos e potenciais e a percepção da riqueza de conhecimentos e experiências que pode desenvolver.

Sagitário - 22/11 a 21/12: Já no início do mês, os planetas Mercúrio e Vênus passam a se movimentar em seu signo, indicando a possibilidade de novas percepções, conceitos, valores, numa forma mais expansiva de se expressar. É um mês em que estará fechando um ciclo, concluindo uma

etapa, sendo um excelente período para eliminar velhos padrões, confrontar o que precisa morrer, pois assim renascerá. Você deverá rever seus conceitos, tendo flexibilidade e evitando agir como dono da verdade. Lições de autonomia. Terá que reavaliar suas buscas, sagitariano.

Virgem - 23/08 a 22/09: Você tende a ficar mais assertivo, em busca do que quer, mas pode também manifestar uma tendência à agressividade, se agir de forma muito crítica e perfeccionista. Marte em Virgem é a ação precisa, “cirúrgica”, que vem para limpar, aprimorar. As questões relativas à cura

estarão também evidenciadas pela passagem do Sol pelo signo de Escorpião, que pede um olhar mais profundo e acurado sobre o que acontece na sua interação com as pessoas e com o meio, virginiano. Permita-se uma maior liberdade, amplidão, veja outras paisagens. Se liberte de velhas amarras e isso apenas o autoconhecimento pode proporcionar.

CONFIRA A PREVISÃO PARA O MÊS DE NOVEMBROHoróscopo

Capricórnio 22/12 a 20/01: Expansão de horizontes pessoais e profissionais. A passagem do Sol por Escorpião na maior parte de novembro ativa a energia de renovação de recursos pessoais e coletivos que devem ser utilizados para a transformação da sociedade. Importantes questões

envolvendo amigos e grupos de pessoas sintonizados com esta energia transformadora. Os últimos dias de novembro favorecem a contemplação, a percepção do que essas experiências ao longo do tempo tem lhe ensinado sobre a vida. Integrá-las, percebendo o sentido espiritual, será o desafio. erdoe o que passou e seguirá mais livre e sábio.

Aquário - 21/01 a 19/02: Questões profissionais, emocionais e financeiras estarão em evidência, podendo haver uma importante mudança. Hora de perceber o que significa realmente ser uma pessoa realizada. Marte passa a atuar em Virgem, estimulando a eliminação

de velhas atitudes, o final de uma etapa, a morte e o renascimento. Estímulo a investimentos, a questões envolvendo o uso de bens e de recursos compartilhados. Estímulo a investimentos. Voltar atrás em certezas será necessário. Passará por rumos já trilhados, mas o seu olhar em relação a eles é que se modificará, aquariano.

Peixes - 20/02 a 20/03: A mudança no movimento de Marte será sentida pelos piscianos como uma forte energia direcionada aos relacionamentos, mas com possibilidade de conflito, se houver excesso de cobrança e de perfeccionismo. É hora de se questionar se está vivendo a sua verdade, com

a coragem dos buscadores e dos visionários. Nos últimos dias de novembro, você deverá reavaliar muitas questões, ter paciência e perceber que o crescimento não é algo que deva ser exclusivamente avaliado pelas conquistas profissionais. Mais vale a sabedoria das experiências. A escola da vida muito ensinará...

Por Isabel Mueller – Astró[email protected]

11Leia mais no site gazetadapedra.com

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Desde sua concepção original como um filme de terror que superasse todas as expectativas, algo mais perturbador do que qualquer coisa já vista. Show de monstros e Erros da natureza, até seu renascimento como filme de vanguarda na tradição de Luiz Bunuel e Alain Robbe-Grillet, Monstros, de Tod Browning, englobou os gêneros terror, filme de arte e documentário – este último, por conta do seu realismo, a partir do uso de “aberrações reais”. Não obstante, apesar da originalidade em termos de concepção e estética – e da surpreendente capacidade de ao mesmo tempo comover e chocar platéias -, Monstros continua sendo, até hoje, uma obra subestimada. Filme de qualidade produzido há 80 anos

atrás, disponível até hoje em poucas locadoras, o filme surpreende com a idéia do diferente estereótipo que compõe os personagens, o qual é preciso de fato ver para “crer”. Uma suprema bizarrice (aberração?) do cinema mundial, considerada por muitos o mais extraordinário filme da carreira de um diretor cuja filmografia inclui a versão original de Drácula (1931).

Cinema

O CIRCO DE HORRORESPor Diogo Faria

Fotos: Warner

CURTA METRAGEM ÉPICO SOBRE CORA CORALINAEscreva e opine: gazetadapedra.com

Entretenimento

Foram 6 dias de filmagem do curta metragem Caminho de Pedras que é base-ado na história da contista e poetisa Cora Coralina. O filme é tem uma narativa poé-tica. A equipe de produção era de Goiânia e 30 pessoas trabalharam nas filmagens. A atriz Samara Felippo ficou com o papel

da protagonista, interpretando muito bem a escritora goiana. O figurino foi o maior destaque, um trabalho de época muito de-talhado criado por Wesley Jubé, figurinista profissional. A filmagem aconteceu na Ci-dade de Goiás e o trabalho se encerrou no prazo previsto. Na foto acima à esquerda, uma cena gravada no Palácio Conde. No elenco também estão os atores Mario Car-dona e Laura Cardoso também com par-ticipação da cantora goiana Maria Eugênia. As fotos são do fotógrafo do filme, o boli-viano Gustavo Zelaya. Dirigido por Lázaro Ribeiro (foto à esquerda) o filme tem uma duração de 18 minutos e o trailer pode ser visto no site YouTube na internet.

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A PEDRA DO MAL A melhor solução para enfrentar o crack é reduzir o número de usuários, pois a dependência química da droga é uma do-ença grave que modifica o cérebro em um curto prazo de tempo. Distante do conceito e dito popular-mente como “pedra” o crack toma as ruas de Pirenópolis tirando a identidade de cada indivíduo que por motivos sociais, psico-lógicos ou econômicos se entrega a “pedra do mal”. A essência do crack estimula a dopamina no cérebro, liberando adrenalina e assim causando o efeito de euforia, bem estar e alegria, porém esse prazer tem um custo muito caro para a saúde do usuário. É necessário oferecer ao craqueiro uma alternativa de vida para tirá-lo das ruas e do vício. Além disso, criar novos centros de recuperação formados por equipes mul-tidisciplinares de profissionais bem pagos, dispostos a aprender a lidar com os depen-dentes, a conduzir pesquisas e a definir es-tratégias baseadas em evidências capazes de ajudar os inúmeros usuários dispostos a escapar do inferno em que vivem. Os médicos devem confessar sua ignorância: não sabem tratá-la, porque fal-tam experiência clínica e conhecimento te-órico. Só recentemente a comunidade cien-tífica começa a se interessar pelo tema.

Veja o poder destruidor do crack:

Intoxicação pelo metal O usuário aquece a lata de refrige-rante ou cervejza para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.

Fome e sono O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápi-do de emagrecimento. Os casos de desnu-trição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.

Pulmões A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um pro-cesso de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneu-monia e tuberculose. Também há evidên-cias de que o crack causa problemas respi-ratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito.

Coração A liberação de dopamina faz o usu-ário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no or-ganismo. A consequência é o aumento da

frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer.

Ossos e músculos

O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos es-queléticos, chamada rabdomiólise.

Sistema neurológico Oscilações de humor: o crack pro-voca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em defici-ências de memória e de concentração, os-cilações de humor, baixo limite para frus-tração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter par-te dos danos, mas às vezes o quadro é irre-versível. Prejuízo cognitivo: pode ser gra-ve e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresenta-vam QI equivalente a 100, dentro da mé-dia. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80 Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psico-ses, paranoia, alucinações e delírios

Sexo O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção. Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexual-mente transmissíveis, em razão do compor-tamento promíscuo que os usuários adotam.

Morte Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e rela-cionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose). A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de pe-rigo, por causa do envolvimento com trafi-cantes, por exemplo. Aqui na cidade é comum ver ado-lescentes de 16 e 17 anos fazendo o uso da droga nas ruas e em festas, o dependente de crack deve receber apoio social e ser trata-do com critérios semelhantes aos usados no caso dos hipertensos, dos diabéticos, dos portadores de câncer, Aids e de outras do-enças crônicas.

Saúde 14

“Isso aqui é o ultimo estagio da decadência do homem”

Ele disse apontando uma pedra de crack.Corifeu, 45 anos. 4 anos de rua.

Contava as historias da sua vida, suas filhas, o interior, a chácara em Anapo-lis GO, o DF, a perna amputada sem ele se lembrar o motivo, a dependência de crack.

www.na.org.br

Foto: Marco Gomes

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O Professor e a Educação A tarefa do professor é muito complexa e de elevada magnitude. É ele responsável pela formação sadia dos va-lores humanos que integrarão uma socie-dade. Na verdade é justo dizermos, que a Educação é uma obra de interação so-cial. Educação não é produto de pa-lavras bonitas apenas, mas de exemplos e competência. O corpo discente é o re-flexo do corpo docente. Grande é, pois a responsabilidade que repousa nos mes-tres quanto ao conceito conquistado pela Escola a que pertencem. O professor é peça fundamental e insubstituível na ação educativa. É pos-sível educar só com o professor, mas é impossível fazê-lo só com material didá-tico, organizações e métodos didáticos. Apesar de todas as concepções pedagógicas, o professor continua sen-to elemento indispensável e fundamen-tal no processo educativo. Dele depende quase sempre o sucesso ou insucesso do aluno. A missão mestre é algo de bas-tante elevado: é ele quem plasma a alma do educando. É a figura do mestre, aque-la que nos guardamos no coração como recordação das mais caras da infância, esta toda nesta altíssima função, que faz educador de almas, com palavras, exem-plos e paciência desenvolvida através das dificuldades e renúncias. O professor exerce missão que se identifica com a função social. Não é servidor do Governo, mas da Pátria; não é servidor de grupos, mas da sociedade; não é servidor de facções, mas da Huma-nidade em que há Deus, há família, há Pátria, há respeito à dignidade humana. O professor é exemplo de consci-ência e prática de virtude.Exercita a inteligência da criança, do adolescente e da mocidade em proveito do bem e da verdade, da virtude e da ci-ência, do ideal e da perfeição. Do professor exigem-se certas características para que acerte bem sua missão educativa. São as mais necessá-rias: capacidade de observação; equilí-brio emocional, atualização constante, amor pelo trabalho; domínio tão perfeito quanto possível das técnicas didáticas, flexibilidade; conhecimento profundo das matérias e finalmente consciência profissional, caracterizando – o do lugar que ocupa na sociedade, lugar que lhe dá direitos, pelos quais deve lutar, certos deveres que deve cumprir. Pertencendo a uma classe tão

nobre devem agir unidos em prol dos interesses comuns. O professor deve estar livre de preocupações monetárias para se dedicar ao trabalho. A oferta de mão de obra barata desvaloriza a pro-fissão e prejudica a todos. Também a resignação muda diante de situações inaceitáveis – falta absoluta de material didático, excesso de alunos na sala, etc. – pode ser causa de desprestígio para classe. Finalmente queremos mostrar mais claramente o Professor, como ser humano, que pode errar como todos er-ram, que pode fracassar como muitos e que tem direito de reclamar quanto se sente injustiçado. Ele é antes de tudo um profissional como outro qualquer, que pode ser bem sucedido quando se recebe treinamento adequado e tiver condições mínimas de trabalho. A importância capital do Ma-gistério não pode ser diminuída, sua grande influência nacional não pode ser ignorada. Valorizar o Magistério em to-dos os níveis, e preservar a criança e resguardar o jovem brasileiro. Presti-giem os professores para que eles tam-bém compenetrem mais e mais da mis-são sublime que têm, e possa exercê-la coma máxima inteireza, burilando a virtude nos espíritos novos e límpidos, ministrando – lhes os saber, conduzin-do – os para a liberdade e democracia, resguardando-os de idéias nocivas aos princípios morais, à integridade fami-liar, à harmonia social, a grandeza de nossa Pátria. Alguém em uma oração elo-qüente ao mestre disse: “Nenhum ser humano quis, ainda reconhecer a força de nossa classe, e o quanto depende de nós o futuro cultural e social de nosso País. Não nos move, apenas interesse material de aumento de salário. Este problema, também, é uma conseqüên-cia do descaso em que vivemos. O que mais nos fere Senhor, é a comple-ta marginalização dos nossos méritos. Perdoa- nos Senhor, mais uma vez, nossa dificuldade em aceitar a incom-preensão e concede-nos a força neces-sária para suportarmos a ingratidão e a pouca atenção de que somos alvo”.

Por Maria Benta do Carmo Queiroz

Conhecida mais como Dona Maricota, foi educadora e hoje é apo-sentada, vive em Goiânia e em breve lançará o livro sobre as dominações de Nossa Senhora chamado“Cem Marias e só uma Mãe”

QUE DANÇA É ESSA?

Quando pensamos sobre a dança, geralmente uma questão é levantada: o que você dança? Tentar definir o tipo de dança que se faz pode levar algumas pessoas a não acreditarem que possam dançar, por não ter aprendido uma dança específica. Somos todos dançarinos, pois cada ser humano é portador de uma riqueza infinita de expressões e comunicações por meio de seus movimentos, e todo movimento é dança. Todo movimento é dança, no sentido de recrear, recriar movimentos, sensações agradáveis, pois é uma expressão natural. A dança pode atuar como um instrumento de comunicação para agre-gar pessoas e promover relações sociais, pode também promover o autocon-hecimento, autoestima, liberar tensões, proporcionar descontração, desenvolver consciência através do corpo (mais expressão corporal), inteligência espacial, musical, e inúmeros benefícios ainda poderiam ser citados aqui. Dançar recu-pera o homem do desgaste do cotidiano e amplia os horizontes do fazer humano, exercendo efeito restaurador no corpo e espírito de quem imerge na influência de seus próprios movimentos. A dança é arte intangível e sua função é de expressão do homem com a natureza, com o outro e como comunicação da força e individualidade dos povos. É possível enxergar e apreciar seus ritmos próprios, suas danças e suas capacidades individuais, proporcionando experiências de alegria no movimento. Pode-se então estudar danças específicas, mas dançar todos nós sabemos!!!

Foto reprodução: Gianni Dagli Orti

EDUCAÇÃO 13

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O ano de 2011 está terminando e 2012 será o ano do dragão. Há 40 (quarenta) km do centro de Pirenópolis, seguindo pela GO-338 (saída para Goianésia) existe uma região chamada Várzea do Lobo, área particular aberta para visitantes que desejam desfrutar das famosas Cachoeiras dos Dragões. São 8 (oito) quedas d’água para contemplar durante uma trilha percorrida juntamente com a compania de um guia. O interessante é que, cada cachoeira é nomeada com um tipo de dragão inspirados numa mitologia que conta a fábula de uma carpa que se transforma no animal lendário. Próximo às cachoeiras existe um templo zen budista feito de pedras, onde acolhe grupos seguidores da religião do mundo inteiro. A trilha zen é uma fantástica aventura que leva o indivíduo a refletir sobre seu ser dentro da beleza natural do lugar infiltrada na essência de uma filosofia física e espiritual. A mitologia diz que a carpa tem que conseguir subir pelas três camadas de uma cascata d’água para se transformar em um dragão. Vamos então às cachoeiras e seus ensinamentos: -1ºPortão do Dragão: é o portal onde você ingressa neste universo, disposto a seguir essa trajetória. A cachoeira é pequena, difícil subí-la; você pode cair várias vezes. Poucos entrarão de verdade nesta filosofia e se tornarão dragões. -2ºDragão Azul: É uma cachoeira com penhasco. O dragão está escondido na sua caverna e para penetrá-la há de ser com sacrifício, se faz necessário ter coragem de ver o sofrimento de frente.-3º Pérola do Dragão: a pérola está escondida em águas profundas, não se vê o fundo e há necessidade de um grande mergulho no escuro para encontrar a riqueza desta pérola negra, rara, preciosa. Este é o contato com seu eu mais escondido, mais doloroso, mais submerso.

-4º Nuvens do Dragão: Após o contato com sofrimento e o mergulho no seu eu mais escuro, com a pérola em mãos o dragão se lança aos céus. Mas neste vôo chegam às nuvens, que representam o caos liberado por todo esse caminho de descobertas.-5º Dragão Verdadeiro: Depois de toda estrada percorrida você fala, estuda, medita em busca de ser um dragão. No entanto quando o verdadeiro dragão chega é assustador, inquietante, mas não exige justificativa. Como diz o Monge Tokuda, mestre e fundador

do espaço: “é hora de aceitar o susto calado”. -6º Dragão Voador: corresponde ao vôo do dragão após ter contato com seu dragão verdadeiro ele está pronto para voar aos céus. Neste momento ele voa livre e sem medos. Abro uma observação: esta é a cachoeira mais linda do local. Que maravilha poder voar!-7º Dragão do céu: é quando ele já realizado saí do mosteiro e começa a usar sua força na comunidade. É no seu trabalho árduo e diário que ele chega aos céus.-8º Rei dos Dragões: uma cachoeira de vários planos onde ficam os urubus-reis no fim da tarde. O rei dos dragões é o guardião do lugar, responsável por manter a sabedoria de todo mosteiro, de toda filosofia zen. De todos os dragões... Aqui é mostrado apenas 4 fotos para não acabar com as surpresas que essa trilha zen pode oferecer. Uma visita nas cachoeiras

dos dragões pode trazer muitos benefícios para o corpo e a alma. Um caminho para a descoberta de um elixir, sentindo a água sensível purificar a relação do seu ser com a natureza. A carpa se transformará em dragão só no caso de chegar ler até aqui...

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Por Jeanne [email protected]

DESCUBRA O MISTÉRIO NAS CACHOEIRAS DOS DRAGÕES

15Meio Ambiente

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GLÓRIA OLIVEIRA Pintora autodidata, nascida na cidade Pirenópolis, onde desde a sua infância já era percebida pelos seus dons artísticos no colégio N. S. do Carmo onde estudava. Sua professora lhe dizia que ela deveria estudar belas artes, e seus colegas de classe entre-gavam a ela os desenhos que eles mesmos deveriam fazer. Dom artístico que durante muitos anos foram deixados de lado, mas nunca esquecido, e entre levar os filhos à escola e de fazer o supermercado na cidade de Goiânia (onde foi morar e fez

a sua vida durante muito tempo) ela sempre arrumava um tempinho para visitar alguma galeria de arte ou loja de decoração. Mas chegou um dia em que ela não conseguiu mais deixar esse dom de lado, pois ja tinha crescido dentro dela a semente da arte e aflorou em forma de intuição Divina que ela teve. Ela estava em uma fase em pleno desen-volvimento espiritual, a sua ligação com Deus e principalmente com Jesus ficou muito forte, dai a sua vontade de pintar também, nasceu a pintora Glória Oliveira, que antes assinava Cleusa Oliveira e por motivos de nascimento de uma nova fase assina seu segundo nome agora, Glória. A pintura para Glória sempre foi uma necessidade, como respirar, beber água ou mesmo comer. E, apesar de não ter tido muito incentivo familiar, há em sua família outros artistas, como pintores, escritores, poetas que junto com ela expressam arte naturalmente pelos seus poros. A Arte foi desenvolvida pe-los elogios que recebe no decorrer de sua car-reira, alem da experiência que ela adquiriu em Goiânia, Pirenópolis e Estados Unidos (pais onde ela morou por 10 anos e aprimorou sua arte brasileira, chegando a montar junto com sua irmã a loja “Colors of Brazil”, em Atlan-ta, mas o episodio de 11 de setembro foi um

banho de água fria no seu sonho, bem como de muitos americanos). Mas como dizem ”Se Deus fecha uma porta, abre logo uma janela”. Então, nessa mesma loja, ela conheceu Virginia Lago, que possuía a empresa “V.Lago Concepts”, que tra-balhava com pintura especial em paredes (faux Finish) e mural e decoração de casas modelo, convidando Glória para fazer parte de sua equipe. Tal parceria deu certo, Gloria fez cen-tenas de trabalhos em casas, mansões e ate em castelos, e seus trabalhos foram reconhecidos por uma revista especializada chamada “Atlan-ta Home Improvement” na qual fizeram uma reportagem sobre seus trabalhos. A artista plástica está de volta ao Brasil para sua terra de origem, Pirenópolis, sua raiz, na qual somada com tantas experiências e in-fluências que adquiriu faz um trabalho único, pois ao mesmo tempo em que pinta Pirenópo-lis, também pinta outras partes do mundo ou outras tantas imagens que o seu olhar ou sua mente captam e se concretizam através dos seus quadros, murais e paredes. Seus trabalhos estão espalhados por Pirenópolis, Anápolis, Goiânia, Argentina, Portugal, África do Sul e principal-mente Estados Unidos da América.

16 Artes