FOLHA TCHÊPRIMEIRA EDIÇÃO - MENSAL - ABRIL 2016 - NÃO PODE SER VENDIDA

DELEGADA REGIONALTEVE TREINAMENTO NA SWAT

PÁG. 2 e 3

PÁG. 13 YGOR SANTIAGO

SE APRESENTOU AO NÁUTICO

PÁG. 10

LIGA INDEPENDENTE INICIA EM ABRILCampeonato leva o nome de ‘Santo Aurelio’. Veja também os jogos da primeira rodada.

PÁG. 10

//GERAL

//CINEMA //ESPORTE //MULHERES

Como uma alimentação saudável pode ajudar a conquistar uma pele bonita

PÁG. 15

2FOLHA TCHÊ

GERAL UMA MULHER

Ana Luiza Moura Tarouco, 35 anos, é natural de Sant’Ana do Livramento e há três meses é a delegada titular da De-legacia de Polícia Regional deste muni-cípio. Embora o pouco tempo à frente do órgão, ela avalia de forma positiva as ações que estão sendo realizadas, tanto no trabalho interno, quanto no

externo da Polícia Civil. “Na questão do trabalho interno, estamos realizando algumas melhorias: destinação correta de objetos apreendidos e regulamenta-ção da parte administrativa. Já na parte externa, nós também estamos atuando bastante. Recentemente, participamos da ‘Operação Cadeira de Ferro’, na qual

prestamos apoio ao DEIC, uma vez que tínhamos aqui na Fronteira um dos en-volvidos na quadrilha de roubo a carros cuja base era em Porto Alegre. Foi uma operação bastante exitosa em nossa missão, porque prendemos o envolvido e acabamos efetuando outra prisão de um outro elemento por porte ilegal de

armas e que possuía vários anteceden-tes criminais. Além disso, realizamos em Rosário do Sul e Cacequi a ‘Ope-ração Fronteira’, que visou o combate ao abigeato na região e cujo resultado também foi bastante positivo com a localização de animais furtados”, desta-cou Ana Luiza.

NO COMANDO

Delegada Regional da Polícia Civil fala dos desafios da profissão e sobre experiência na SWAT Americana

Desafios de comandar uma delegacia de Fronteira

Os desafios de comandar uma delegacia em uma região estraté-gica como a fronteira são muitos, segundo a delegada, e bastante peculiares, mas este fato é superado pelo empenho dos policiais no seu dia a dia. “São muitos os desafios, eu já havia trabalhado em outras delegacias, mas aqui nós temos a realidade dos abige-atos, do tráfico internacional de arma e drogas que é muito pre-sente, até por ser uma fronteira seca com mais de 200 Km, com ampla liberdade de acesso dos dois lados. Isso dificulta muito a nossa atuação por várias questões, mas a principal delas é a so-berania de cada país, pois a minha atuação não pode passar para o lado uruguaio e vice-versa. Neste caso, nós temos a coopera-ção da polícia uruguaia, que é sempre muito parceira e nos auxilia muito felicitando o trabalho”, pontuou.

Presente nas operações

Ana Tarouco afirma buscar estar presente sempre que possível nas operações junto com os policiais de sua equipe, o que, segun-do ela, pode fazer toda a diferença durante a tomada de decisões. “Acho fundamental sempre que possível estar presente nas ope-rações com a minha equipe, pois não trabalho sozinha, preciso da cooperação de todos e a delegacia está muito bem servida de bons policiais. Procuro acompanhar o trabalho para garantir que quem sai junto, chega junto! Nós trabalhamos em equipe e isso faz a diferença. No meu caso, particularmente, gosto de estar na rua fazendo uma investigação ou uma operação, porque a comu-nidade acaba vendo o trabalho da Polícia Civil. Nós não somos uma polícia fardada, que faz patrulhamento ostensivo, mas so-mos muito atuantes, sem dúvida. A rua é muito importante para aproximar a polícia da comunidade e o delegado como líder da equipe deve participar ativamente dessas questões da rua para dar subsídio ao seu policial e conduzi-lo num momento de dúvi-da”, enfatizou.

3 ABRIL 2016

Experiência na SWAT americana

Nos anos de 2014 e 2015, juntamente com outros 3 policiais gaú-chos, a delegada Ana Tarouco foi selecionada para ir aos Estados Unidos representando a Polícia Civil, fazer curso do calendário ofi-cial americano na Academia da SWAT do Estado de Utah. No ano de 2014, foi habilitada como Operadora Swat e no ano de 2015 foi certificada como ‘Sniper’ (atiradora de precisão) também junto ao grupo Swat do Xerife do Condado de Utah. Para ela, a experiência foi muito importante, principalmente por-que foi possível conhecer o dia a dia da polícia americana, que é considerada umas das melhores do mundo. “Foi muito importante a experiência de poder ver de perto aquilo que a gente vê somente em filmes. Neste tempo que passamos lá, pudemos visitar as insta-lações deles e eu fiquei impressionada com os equipamentos que a polícia local possui, desde botes infláveis a carros blindados, e tudo isso mantido com dinheiro da comunidade. Um grande diferencial é que o policial nos Estados Unidos é visto como um herói, trata-do como herói nacional. Nós contamos um pouco dos desafios de como é ser policial no Brasil e eles ficaram surpreendidos. Sem dú-vida nenhuma se a policia brasileira tivesse os investimentos que eles possuem em segurança pública nós seriamos a melhor polícia do mundo”, finalizou.

GERAL

CorreioPampaDO

4FOLHA TCHÊ

GERAL

UM PARQUE, DOIS PAÍSESMUITAS HISTÓRIAS E UM NOVO CAPÍTULO...

Já vai longe, muito longe, o tem-po em que as relações diplomá-ticas entre Brasil e Uruguai eram visivelmente estremecidas. Des-de meados de 1800, quando fo-ram assinados diversos tratados que ratificam essa relação, ora de amizade, ora de angústia, é clara e comprovada, a observa-ção plena, e permanente, entre os dois países. A última vez que o governo uruguaio rompeu rela-ções com o Brasil data de 1864, quando as tropas brasileiras in-vadiram o Uruguai. Depois, em 1865, José Maria da Silva Para-nhos assina Acordo de Paz com as facções em luta no Uruguai. Ainda em 1865, Colorados derro-tam Blancos com o apoio brasi-leiro, adotando uma política pró--Império. Já em 1889, veio o reconheci-

mento pelo Uruguai do regime republicano no Brasil. O que de-monstra claramente que sempre, mesmo na adversidade, foi pos-sível estabelecer diálogo entre as duas nações, até que em 1975, Brasil e Uruguai concluíram, em Rivera, Tratado de Amizade, Co-operação e Comércio. Assim, ambos países se tornaram dois dos mais importantes aliados do planeta, tendo em boa parte das vezes, a Fronteira entre Sant´Ana do Livramento e Rivera como cenário principal. Cabe salientar que a própria criação do local conhecido atualmente como Par-que Internacional, lugar que “não pertence a um ou outro país, mas aos dois”, também é fruto da ne-cessidade, em meados do século XX, de estabelecer uma ordem no local que antes era considera-

do “terra de ninguém”. A própria literatura relacionada ao local re-afirma isso. De acordo com Carlos Alberto Po-toko, cronista e poeta fronteiriço em A saga do Tratado de Torde-silhas nessa fronteira “a origem da Praça Internacional foi a de construir um passeio internacio-nal para regularizar o Tratado de Limites de 1851, entre os Estados Unidos do Brasil e a República Oriental do Uruguay. Para tanto, se realizou em 27 de dezembro de 1916 uma Convenção que se estendeu até 26 de junho 1919 e de acordo com esta formou-se uma Comissão Mista de Limites com o objetivo de caracterizar melhor a fronteira. O divisor de água era o critério devido a não prejudicar nenhuma proprieda-de, mas na área urbana, a partir

do Cerro do Caqueiro até o Cer-ro do Marco numa extensão de 4 km, era considerada terra de ninguém devido às muitas pro-priedades que ali se embaralha-vam. Finalmente, este problema ficou resolvido em 1923, com execução de um “Parque Inter-nacional”, o qual assim era cha-mado popularmente. O referido espaço, então, discutido por 20 anos entre os Delegados chefes ministros: Don Vigilio Sampog-nano e o Marechal Gabriel Souza Pereira Botafogo. O gesto sem precedentes é necessário desta-car pela magnitude dos senho-res delegados de terem a ideia de ali resolverem o impasse de limites com a criação de um pas-seio único para estes adoráveis povos fronteiriço, Sant’Ana do Livramento e Rivera”.

Afinal, é possível estabelecer novas edificações no Parque Internacional, o ponto de união entre Brasil

e Uruguai? Autoridades dizem que sim, grupos locais apostam que não.

5 ABRIL 2016

Segundo os integrantes do gru-po autodenominado S.O.S. em Defesa do Parque Internacional, que tem entre outras pessoas, a Psicóloga Fabiana Uhuhart Dias, a Professora Marta Pujol e o Ad-vogado Custódio, o movimento contrário às obras de instalação de um Centro de Atenção aos Tu-ristas que está sendo erguido no local, teve início durante o feria-do de Carnaval, quando estes es-tranharam a movimentação e a colocação de tapumes cercando uma parte do chamado 3º setor do Parque. A obra, capitaneadas pela Intendência de Rivera e com recursos obtidos junto ao BID – Banco Interamericano de Desen-volvimento, então orçada em U$ 270 mil dólares. “Começamos a conversar em um almoço duran-te o feriado e decidimos, como cidadãos, que não poderíamos ficar de braços cruzados sem ter todas explicações necessárias sobre a viabilidade e permissões para a realização de tal obra. Procuramos a documentação ne-cessária e fomos aos ministérios públicos Federal e Estadual, por entendermos que as duas esfe-ras possuem competência para tratar do tema”, explicou Rober-to. Ainda segundo o grupo, já havia uma manifestação nas redes so-ciais de historiadores que ques-tionavam a realização da obra. No entendimento dos envolvi-

dos, em uma ata datada de 1946, o Ministério das Relações Exte-riores do Brasil determina que deveria haver uma licença para que uma nova edificação seja erguida no parque. Conforme o grupo, as pesquisas em docu-mentos revelaram que a compe-tência do município brasileiro se restringe apenas à manutenção e preservação, teria que existir uma licença dos Ministérios por se tratar de uma área de Fron-teira. Os integrantes revelaram ainda que cabe agora ao Ministério público investigar a existência de documentos que autorizam a realização de uma nova transfor-mação ou obra no Parque Inter-nacional. “Até agora não sabe-mos de nada. Tudo o que ficamos sabendo até o presente momen-to se refere apenas ao que está sendo divulgado nos órgãos de imprensa tanto do lado brasilei-ro quanto do lado uruguaio, mas não vimos nenhum documento. Nas conversas iniciais que manti-vemos com o Ministério Público estadual, a promotora nos reve-lou, a princípio, o entendimento de que, por se tratar de um “con-domínio”, não basta apenas a autorização dos municípios para a realização de obras no Parque Internacional, mas sim dos go-vernos federais do Brasil e Uru-guai”, afirmou Roberto. Para a equipe, o dano no patri-

mônio já está configurado a par-tir do momento que as primeiras pedras foram removidas para a construção da obra. “O parque já foi pensado, desde a sua funda-ção, para ser um todo, e quanto mais pesquisamos descobrimos que ele é, sim, um patrimônio, inclusive citado no Plano Diretor do município e, como tal, não de-veria ser tratado como está sen-do”, destacou Fabiana Uquhart Duarte. Questionado sobre a hipótese do episódio arranhar a relação entre Sant´Ana do Livra-mento e Rivera, os integrantes do movimento não acreditam nes-sa possibilidade e afirmam que isso pode fortalecer ainda mais o entendimento dos fronteiriços sobre o Parque Internacional. “O que estamos percebendo é que as pessoas estão compreen-dendo que o local não é apenas importante apenas para os uru-guaios ou os brasileiros, mas para os cidadãos fronteiriços como um todo. Está claro nas mani-festações que temos acompa-nhado que as pessoas, de vários nichos, têm a mesma percepção sobre o tema. Não estamos fa-zendo nada no ‘achismo’, mas sim em cima de documentação que já foi apresentada à socie-dade, e que cita claramente o parque como patrimônio de to-dos. Ou seja, o movimento não é emocional, mas baseado em regras de uso que estão escri-

tas há cerca de oitenta anos. Os abusos do parque sempre foram questionados, embora vi-áveis. Porém, quando as pedras são retiradas e, de acordo com os responsáveis pela obra ‘tal-vez’, sejam utilizadas de novo, as pessoas ligadas à cultura e à história, ficam indignadas”, des-tacou Marta Pujol. O grupo “S.O.S. Em Defesa do Parque Internacional” organi-zou no dia 26 de fevereiro, data de aniversário do Parque, uma manifestação que ocorreu na forma de um abraço simbólico em torno da estrutura que di-vide, ou une, as duas cidades e os dois países. Ainda, segundo os integrantes do movimento, a todo o instante surgem novos documentos postados tanto por brasileiros quanto uruguaios que colocam em dúvida a per-missão para obras no local. “O que sabemos, com base em do-cumentos encontrados até ago-ra, é que tanto os governos do Brasil quanto do Uruguai deram permissão para a Prefeitura de Livramento e Rivera, para com-partilhar apenas a manuten-ção e conservação do Parque”, enfatizou o advogado Roberto Custódio, ao salientar ainda que o local não é dividido, segun-do documento datado de 1946 pela Comissão de Limites, que reafirma que o Parque pertence aos dois países.

CAPÍTULO 2016...

GERALUM PARQUE, DOIS PAISESMUITAS HISTÓRIAS E UM NOVO CAPÍTULO...

6FOLHA TCHÊ

Ministério Público Federal quer explicações

Provocado, o Ministério Público Federal em Sant Ana do Livramen-to rapidamente se pronunciou na busca do entendimento sobre a atual situação das obras no Parque Internacional. Segundo a Procura-dora da República Luciane Goulart de Oliveira, o Inquérito Civil foi ins-taurado e foram oficiados o pre-feito de Sant Ana do Livramento, a Secretaria de Meio Ambiente, além dos cônsules do Brasil e do Uruguai. “Entendo que existe uma falta de clareza sobre a divisão territorial e

sobre a praça. Me parece também que é inegável o valor cultural do Parque Internacional e que neste momento claramente existe um ris-co de dano ao patrimônio. Portan-to, nossa meta é ver a existência de documentos nesta fase de avaliação e coletar informações o mais breve possível. É claro que existe toda a questão de cooperação internacio-nal e por isso ‘convidamos’ também representantes da Intendência a comparecer no Parque na segunda--feira para nos acompanhar na vis-

toria”, afirmou a Procuradora.De acordo com o ofício nº 105/2015/GAB2/PRRS-SL enviado pelo MPF, uma vistoria está prevista para acontecer às 16h30 de segunda-fei-ra no local das obras para apurar a real situação. A Procuradora desta-cou, ainda, que foram apresentados prazos para que documentos rela-cionados à obra, licenças e autoriza-ções, sejam apresentados para que todos os fatos sejam esclarecidos. Após a vistoria, deverá ser elabora-do um relatório e enviado ao IBAMA

e ao IPHAN no Estado do Rio Gran-de do Sul, solicitando, no prazo de vinte dias, informações sobre o risco de dano cultural bem como sobre a exigibilidade de licenciamento am-biental. O MPF quer, ainda, que o município apresente o licenciamento ambien-tal e as medidas que foram tomadas para evitar danos, além de explicar a participação de Sant Ana do Livra-mento no empreendimento. Essas respostas ao MPF deverão ser dadas em um prazo de quinze dias.

Prefeitura

Questionado sobre a polêmica em torno das obras no Parque Inter-nacional, o Prefeito Glauber Lima disse que, particularmente, não vê pela óptica que alguns enxergam. “O Intendente Marne Osório já havia me dito que estava captan-do recursos para a realização da

obra binacional para atendimento ao turista. Não está sendo cons-truído nada privado no Parque. O que está sendo feito é para aten-dimento. Tem pessoas que acham que não se deve construir nada no Parque, mas eu penso que as coi-sas não devem continuar do jeito

que estão para o resto da vida. Ninguém está propondo cercar o Parque. Ninguém está propondo construir um edifício de cinco ou dez andares no local. É uma capta-ção de recurso público da Itendên-cia para realização da obra no Par-que, apenas. Os que acham que não

deve ser assim, têm todo o direito de ,achá-lo, ou de ir ao Judiciário, MP. O espaço é de uso comum, tan-to de Rivera quanto de Livramento, e tem sim o meu posicionamento favorável quanto a esta questão”, afirmou o prefeito de Sant Ana do Livramento, Glauber Lima.

Nota

Ao longo da semana, uma nota à imprensa foi enviada pelo ar-quiteto e urbanista José Cláudio Menezes ligado à Secretaria de Planejamento de Sant´Ana do Li-vramento, dando conta da ausên-cia de consultas feitas ao órgão relacionadas à realização da obra no Parque Internacional.

“Nota de esclarecimento: venho por meio deste informar que as obras de construção civil que estão sendo executadas sobre o Parque Internacional não pas-

saram pelos tramites de aprova-ção e licenciamento na Prefei-tura Municipal de Sant´Ana do livramento. Alerto que o Parque Internacional é um dos imóveis inventariados no plano diretor participativo e também conta com a proteção de outras leis, in-clusive uma específica. Por tratar--se de patrimônio histórico, toda e qualquer alteração deverá con-tar com o projeto aprovado pelos órgãos competentes e aprovação do conselho de planejamento da cidade. Acredito que por tratar-

-se de cartão postal de nossa cidade a população deveria ser consultada através de audiência pública. Diante disso, manifesto--me mais uma vez, como cidadão, técnico e funcionário da Prefei-tura Municipal, contrariamente à administração pública do nosso município por esta não preser-var o nosso patrimônio histórico, por não considerar relevantes os argumentos técnicos e por não consultar a população na toma-da de decisões tão importantes para a comunidade. E mais uma

vez venho manifestar-me com o objetivo de preservar a imagem dos profissionais da área de enge-nharia e arquitetura da Prefeitura Municipal, esclarecendo que fo-mos surpreendidos pelas obras”.

Uruguai

Até o fechamento desta edição, a reportagem do CORREIO DO PAM-PA não havia conseguido contato com as autoridades uruguaias para que se manifestassem sobre as obras no Parque Internacional.

GERALUM PARQUE, DOIS PAISESMUITAS HISTÓRIAS E UM NOVO CAPÍTULO... Correio

PampaDO

7 ABRIL 2016

GERAL

DESEMPREGO EM ALTA

Quase a totalidade dos

santanenses admitidos no ano

passado foi demitida

DESEMPREGO EM ALTA

De um total de 1.950 novas vagas abertas no comércio local, 1.904 foram fechadas,

confirmando o cenário de crise em que está mergulhado o país

Foram quase dois mil sonhos iniciados a partir de janeiro de 2015 que, ao longo dos últimos dozes meses, despedaçaram-se como resultado da forte crise econômica que jogou o Brasil em um cenário de re-cessão histórica e que tem como conse-quência a perda do poder aquisitivo das famílias, ou seja, desemprego. Sant Ana do Livramento, assim como as demais cidades gaúchas e brasileiras, não passa despercebida por este cenário e tem em sua principal fonte de geração de empregos e renda o comércio, o setor que mais desempregou santanenses nos últimos dozes meses. Os números do CA-GED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho _mostram com muita clareza a realidade da falta de emprego em Sant Ana do Livra-

mento. No período compreendido entre janeiro de 2015 e janeiro de 2016, foram 1.950 pessoas contratadas para atuar em alguma atividade do comércio. Em contra-partida, no mesmo período, foram 1.904 desligamentos, ou seja, do total de vagas abertas para novos contratados, apenas 46 foram mantidas. De acordo com o presidente do Sindi-cato dos Trabalhadores no Comércio de Sant Ana do Livramento, João Carlos Gon-zales, o cenário ainda é melhor do que em outras cidades da região. “Nesse ano, re-gistramos menos demissões do que ano passado. A situação está bastante compli-cada e a questão política envolve os em-pregos. Não conseguimos fechar a nego-ciação do ano passado até agora, cuja data base é junho. Estamos pensando na troca

dessa data, mas vamos para a próxima as-sembleia sem fechar a data base do ano passado. Então é complicado. Livramento é diferente das demais cidades da região, pois temos Rivera do lado. Os gêneros ali-mentícios vão muito bem porque com o dólar alto os uruguaios vêm comprar aqui, mas temos setores no comércio que so-frem sim, com certeza”, afirmou. Para o presidente do Sindilojas em Sant´Ana do Livramento, Pablo Escoste-guy, o momento é de cautela e de firmes observações no mercado. “Estamos so-frendo o reflexo do Brasil inteiro. Acre-dito que os números do Brasil estão bem piores. Acho que a situação da Fronteira também é delicada. Os números daqui demoraram mais para atingir os núme-ros que estão sendo apresentados em

outras regiões do país, mas chegaram. Com relação aos fatos que estão sen-do apresentados neste momento, não temos como ficar alheios. E isso indica que temos que ser cautelosos. Acho que para que possamos passar por essa si-tuação difícil e frear o fechamento de postos de trabalho, temos que procurar baixar o custo. Cortar despesas e custos para ver se conseguimos acompanhar esse momento de calmaria. É momento de cautela e de muita dedicação”, afir-mou o empresário. Os números são igualmente assustado-res no setor de serviços em Sant´Ana do Livramento os quais, no mesmo período, houve mais demissões do que contrata-ções, de acordo com os dados igualmen-te revelados pelo CAGED.

CorreioPampaDO

8FOLHA TCHÊ

9 ABRIL 2016

GERAL

NA ADVERSIDADEA FORÇA DE VONTADE PARA SEGUIR

VIVENDO SOBRE RODAS

Uma bala perdida, uma vida modificada, mas, ironicamente, um desvio

para uma jornada saudável, feliz e fortalecida

Entre buracos, poeira, solavancos, a história de um jovem foi abruptamen-te alterada na noite de Natal de 2007. As pernas que corriam pelas ruas da vila Santa Rosa, perdiam ali os movi-mentos e o menino que estava mer-gulhando em um caminho sem volta recheado de “más companhias”, an-tes de morrer, renasceu diferente. Dener Giovane Guedes, hoje com 21 anos de idade, teve a vida alterada e viu planos ruírem com o impacto que mudou para sempre a sua rotina. Um tiro, um instante, e pronto: cadeira de rodas para sempre. Embora o que para muitos possa ser uma sentença, para ele foi o que o próprio considera uma “salvação”. “De lá para cá a minha rotina gira em torno da cadeira de rodas. Eu tinha cerca de dez anos e há nove anos a bala per-dida provocou toda essa modificação naquela madrugada da noite de Na-tal”, diz ele. O jovem de sorriso sere-no, olhar profundo, poucas palavras e simpatia, ao contrário do que possa parecer, assume que a tragédia mudou

a sua vida, mas para melhor. A afirma-ção de Dener parece ser uma contra-dição, mas, segundo ele, o caminho teria sido muito pior se o acidente não tivesse ocorrido. Passados onze anos desde que Dener Giovane perdeu o movimento das pernas, o jovem circula tranquilo pelas ruas esburacadas e po-eirentas da mesma vila que testemu-nhou a maior mudança da sua vida. Em sua cadeira de rodas “diferente” - que conta com uma adaptação feita por um amigo que mora na vila João Souto Du-arte -, Dener é hoje um exemplo de su-peração para os amigos que acompa-nharam seu drama e conhecem como poucos a sua rotina. A felicidade está estampada no rosto do agora homem, que diz não ter a me-nor mágoa com o autor do disparo, e diz que consegue se locomover com certa facilidade pelas ruas do bairro, já que a tração do seu equipamento foi facilitada por uma direção improvisada e por pedais de bicicleta que são utili-zados com as mãos. “Antes se eu não podia ir muito longe, agora pra mim

está mais fácil. É ruim apenas por que os buracos fazem com que os rolamen-tos e as rodas estraguem toda hora, mas ainda assim tenho mais mobilida-de. Antes eu não podia ir muito longe, agora posso ir em muito mais lugares. Essa é a minha ‘bicideira’”, brinca ele, com o nome improvisado da sua cadei-ra de rodas improvisada. Dener diz que tem uma outra cadeira de rodas que não conta com a adap-tação, mas diz que só usa quando vai sair do bairro. Ele conta que para per-correr um trajeto de apenas duas qua-dras, antes da adaptação, o tempo de deslocamento seria muito maior. Ao ser questionado sobre o que realmen-te mudou na sua vida, ele diz que na verdade o que mudou foi muito pou-co. “Antes eu caminhava, fazia uma porção de coisas. Agora também sou independente, estudo, sigo fazendo as minhas coisas, embora ainda não saiba qual faculdade vou fazer”, revela o es-tudante do 1º ano do Ensino Médio e jogador de basquete sobre rodas. Para ele, a prática de esportes está entre

os elementos que contribuíram para a melhoria da sua condição de vida. “O colégio e o basquete são a minha vida. Tenho coisas para fazer. Se não for isso, a gente fica perambulando pelas esquinas, e isso é ruim”, afirmou. Ao ser questionado sobre a sua con-dição de cadeirante e sobre as possí-veis mágoas com o passado, ele revela não ter esse sentimento. “Não tenho mágoas, já superei essa fase. Se eu tivesse ficado caminhando, eu tenho certeza que a coisa seria muito pior, por que eu sempre estava correndo por aí, mas junto com os malandros. Eu ia me espelhar neles e o fim seria outro. Esse tiro mudou minha vida para melhor, definitivamente. Não fico chorando porque estou na ca-deira, não me abalo mais, foi melhor para mim. Sei que Deus fez isso para me tirar do caminho errado. Eu sei de onde veio a bala, mas não esquento com isso e nem quando vejo a pessoa que sei que atirou não sinto nada, não tenho rancor, nem mágoas, perdoei”, afirmou ele.

CorreioPampaDO

10FOLHA TCHÊ

tSPORTSSANTANENSE YGOR

TEM NOVO CLUBE E VOLTA A VESTIR VERMELHO

Recife, Estado do Pernambuco, foi a cidade que o vo-lante santanense Ygor Maciel Santiago escolheu para retornar ao futebol. Depois da saída do Inter em 2015 e uma breve passagem pelo Goiás, o santanense resolveu se afastar do futebol para curar uma lesão. em 2016, o jogador, recolhido em sua casa no Rio de Janeiro, voltou aos trabalhos e recuperou a forma trabalhando sozinho, enquanto estudava novas propostas. Hoje ele foi ofi-cialmente apresentado ao novo clube. Embora tivesse outras propostas, Ygor optou pelo Clube do Náutico. O volante gaúcho foi apresentado com status de grande reforço no clube pernambucano com três títulos esta-duais seguidos na bagagem, o volante Ygor chegou ao Náutico disposto a conquistar o tetracampeonato. O jogador, que já está regularizado, foi apresentado, na última terça-feira (22), no Centro de Treinamento Wil-son Campos. “O Náutico é um clube grande e reconhe-cido nacionalmente. Venho de três títulos estaduais e espero dar sequência, respeitando os outros times”, comentou Ygor, que defendeu o Goiás no Brasileiro da Série A do ano passado. “Sei da grandeza do clube e da importância do título e do acesso. Espero ajudar o gru-po e conto com a ajuda do torcedor para as conquistas este ano”, acrescentou.O volante disse que está feliz e motivado em defender a camisa alvirrubra. “É a minha primeira vez no Nordeste. Sei que a disputa para jogar é grande, mas vou buscar o meu espaço, independentemente de ser primeiro o ou segundo volante”. Apesar de não apontar preferên-cia, ele falou que se sente mais à vontade com primeiro volante.Ygor foi apresentado pelo diretor executivo Alexandre Faria. “É um jogador com passagens por clubes da pri-meira linha do futebol brasileiro e que a gente tem cer-teza que vai ser importante pela qualidade, força física e liderança”, declarou.

Ygor Maciel SantiagoPosição: VolanteData de Nascimento: 01/06/1984Naturalidade: Santa do Livramento RSAltura: 1,79Principais Clubes: Goiás-GO, Internacional-RS, Figueirense--SC, Fluminense-RJ, Vasco-RJ, Portuguesa-SP e Ik Start (No-ruega).

LIGA INDEPENDENTE INICIA CAMPEONATO DIA DOIS DE ABRIL E HOMENAGEIA SANTO AURELIO

Ficha Técnica

A memória de um dos pioneiros na fundação da Liga Independente de Futebol Masters será lembrada na temporada 2016. A diretoria da entidade resolveu manter viva a memoria do ex presidente, técnico e atleta do Flamengo e membro fundador da Liga Masters e deu o nome de Santo Aurélio ao troféu que será entregue ao campeão deste ano. A disputa começa já na semana que vem, dia dois de abril com a competição sendo recreada de novidades. A pri-meiras delas é a entrada de mais dois clubes, subindo para 16 o número de participantes da competição. O primeiro novo integrante tem nome conhecido e vem da cidade de Rivera. O Esporte Clube Barcelona é um clube já antigo da vizinha cidade uruguaia e nada tem a ver com a Ser Barcelona. O segundo novo participante tem retorno ao futebol e sua entrada na liga comemorado, pois acrescenta tradição, história e ainda disponibiliza um estádio mais para uso nas rodadas. Trata-se do Fluminense Futebol Clube, o velho clube da Toca da Onça que retoma atividades no futebol com a categoria master. Com a chegada do Tricolor a Liga passar a reeditar os quatro grandes clássicos do futebol santanense, já que 14 de Julho, Armour e Grêmio Santanense já jogam a competição. Os quatro clubes, aliás, vão disputar uma compe-tição paralela, a Taça Paulo Labarthe, que terá sua segunda edição, dentro da competição da liga. Toda a vez que se enfrentarem os quatro clubes estarão jogando por duas competições. O Armour Futebol Clube é o atual campeão da Liga e estreia no dia dois diante do Fluminense, no retorno do futebol ao Estádio Ari Rodrigues, reeditando o velho clássico que marcou a história do futebol de Livramento.

RODADA INICIAL DA COPA MASTERS SANTO EURÉLIO

14.00HRS BATERIA -ALIANÇA X RIVERA UNIVERSITARIO16.00HRS J.MARTINS- 14 DE JULHO X ORIENTAL14.00HRS HONÓRIO NUNES -GRÊMIO SANT X DEPORTIVO FLORIPA14.00HRS ARI RODRIGUES- FLUMINENSE X ARMOUR14.00HRS ARTIGAS -BARCELONA.F.C X SÃO JOSÉ16.00HRS MANDUBI- AMISTAD X SER.BARCELONA16.00HRS URACAN-FLAMENGO X HURACAN14.00HRS PENHAROL- IMPRENTA X VETERANOS RIVERA

TV CIDADE 10

11 ABRIL 2016

APPM A N I A

O NOVO FEED DO INSTAGRAM

Em março, o Instagram anunciou uma grande reformulação no feed que causou polêmica entre os usuários. Uma mudança no algo-ritmo da rede social promete al-terar a ordem em que fotos e ví-deos aparecem, deixando de ser cronológica e passando a ser por relevância, da mesma forma como é o Facebook. A alteração está sendo implementada aos poucos. Porém, não deixou de promover uma verdadeira corrida de marcas e celebridades para convencer os usuários a ativarem as notifica-ções.Instagram Web ganha notifica-ções para curtidas, amigos e co-mentários.Entenda a correria por notifica-ções no Instagram e veja como se adaptar para não perder posts le-gais.

O que vai mudar

no Instagram?

A principal mudança está no feed de publicações. Enquanto antes as fotos e vídeos apareciam na or-dem em que foram postadas, ago-ra eles irão aparecer conforme a relevância escolhida pelo app.Basicamente significa que o algo-ritmo do Instagram vai selecionar o que terá mais destaque e ficará melhor rankeado no seu feed de

Por que o Instagram vai mudar?

A justificativa do Instagram é de que, com o cresci-mento no número de perfis e posts na rede social e o total de contas seguidas pelo usuário, uma quantida-de gigantesca de publicações passaram a não ser vis-tas. Um usuário consegue ver em média apenas 30% das publicações do feed.

fotos e vídeos, como faz o Google com resultados de busca.Isso será baseado em vários fa-tores, como a relação do usuário com o perfil seguido e a hora em que a imagem ou vídeo foram pu-blicados pela conta. Além disso, a quantidade de curtidas e comen-tários, também deverá ser impor-tante para o algoritmo definir se a publicação aparecerá primeiro.A experiência será bastante se-melhante como o que já ocorre com o Facebook. Na rede social, os posts de marcas e amigos aparecem na timeline conforme ganha mais curtidas, comentários e compartilhamentos. Ou seja,

quanto mais interação uma publi-cação tiver, mais ela será vista.Como parte da adaptação para o novo algoritmo, a versão web do

Instagram também recebeu uma central de notificações, parecida com a existente no Facebook, para acompanhar os posts.

12FOLHA TCHÊ

APPM A N I A

O NOVO FEED DO INSTAGRAM

“Para aprimorar a sua experiência, nos próximos meses

o seu feed será organizado para mostrar os momentos

que acreditamos ser os mais importantes para você em

primeiro lugar. Importante ressaltar que todas as publi-

cações das pessoas que você segue estarão lá, apenas em

uma ordem diferente.”, explica o comunicado oficial do

Instagram.

Ou seja, todas as publicações ainda vão continuar aparecendo no seu feed de fotos e vídeos. Mas, graças a mudança no algoritmo, algumas terão mais destaques que outras e vão aparecer primeiro.

Problemas no feed do Instagram

Além de melhorar a ordem do feed de publicações, a mudan-ça no algoritmo pode estar relacionado a publicidade. Se o perfil que não tem tantos seguidores quiser aparecer, terá que pagar o anúncio na rede social para ser visualizado por mais gente e com mais frequência.A frequência é outro problema. Assim como acontece no Fa-cebook, corre o risco dos perfis maiores, que têm muitas in-terações, obterem mais destaque e seus posts aparecerem primeiro e mais vezes.

Como ativar notificações no Instagram?

Da mesma forma como acontece no Facebook, o Instagram criou uma forma dos usuários escolherem os perfis que desejam receber notifi-cações, afim de não perder nenhum novo post de foto ou vídeo.Se no Facebook basta o usuário ir na página em “Curtir” e ativar o “Ver Primeiro” ou “Seguir”, no Instagram, vá ao perfil que quer re-ceber notificações de publicação, clique em “…” e depois em “Ativar notificações de publicação”, como na foto acima deste texto, apenas na versão para celulares. Ao ativar esse recurso, você indica ao algoritmo que quer ver as pu-blicações do perfil em destaque. Além disso pode também receber notificações por push toda vez que o perfil faz uma nova publicação.

FONTE: TECHTUDO

13 ABRIL 2016

CINEJORNADA

ESQUADRÃO SUICIDA

Sinopse e detalhes

Reúna um time dos supervilões mais perigosos já encarcerados, dê a eles o arsenal mais poderoso do qual o governo dispõe e os envie a uma missão para derrotar uma entidade enigmática e insuperável que a agente governamental Amanda Waller (Viola Davis) decidiu que só pode ser vencida por indivíduos desprezíveis e com nada a perder. No então, assim que o improvável time percebe que eles não foram escolhidos para vencer, e sim para falhar inevitavelmente, será que o Esquadrão Suicida vai morrer tentando concluir a missão ou decidir que é cada um por si?

Lançamento:

4 de agosto de 2016

Dirigido por:

David Ayer

Com:

Jared Leto, Margot Robbie, Will Smith mais

Gênero:

Aventura , Fantasia

Nacionalidade:

EUA

14FOLHA TCHÊ

DELÍCIASGASTRONÔMICAS

YAKISOBA

O Yakisoba é um prato típico da culinária japonesa, preparado com macarrão Soba e legumes, cozidos em caldo de frango.

Soba é um tipo de macarrão chinês, usado em vários pratos. O Soba é obtido com o acréscimo de uma solução de carbonato de potássio à massa de farinha de trigo mistu-rada com trigo sarraceno.

O Soba é altamente digerível. Ele é encon-trado seco, fresco ou cozido no vapor.

Neste sábado fomos convidados pelos meus queridos compadres para saborear um Yakisoba, preparado com todo carinho pela comadre Rosana Tokarski. Apesar do sobrenome, totalmente alheio a qualquer coisa oriental, a Rosana demonstrou que a culinária é realmente universal, o que im-porta é o cuidado e esmero no preparo do prato.

Seu Yakisoba estava digno dos melhores restaurantes japoneses.

INGREDIENTES (6 pessoas)

500 g de macarrão Soba

300 g de peito de frango, em cubos

300 g de carne bovina (alcatra), em cubos

1/2 xícara de óleo de gergelim

1 colher (sopa) de açúcar

1 colher (sopa) de amido de milho, para en-grossar

Shoyo à gosto

Legumes (cenoura, repolho, acelga, pi-mentões, couve-flor, brócolis e cebola) em cubos e tiras Cogumelos

PREPARO

Em uma wok, aqueça o óleo e doure as car-nes. Acrescente o shoyo e o açúcar e cozi-nhe por 1 minuto. Junte os legume, pela or-dem de tempo de cozimento.

Dissolva o amido de milho em água fria e junte ao refogado, mexendo sempre, até engrossar ligeiramente. Reserve.

Prepare o macarrão Soba. Depois de pron-to, junte os legumes e sirva.

15 ABRIL 2016

DEMOCRACIA POR UM FIO

Para manter a pele sempre linda o ideal e uma alimentação saudável, equilibrada a base de frutas, legumes, verduras e carnes brancas, evitando alimentos gordurosos e industrializa-dos. Segundo a nutricionista, Jéssica Kelly, um dos segredos para uma boa pele é evitar o consumo de açucares.A especialista ainda recomenda inge-rir cerca de 2 litros de água por dia. A água contribui para a hidratar a pele de dentro para fora, além de purificar o organismo. Deve-se também evitar o consumo de bebidas alcoólicas e a prática de exercícios físicos é também uma forma benéfica no retardamento no processo de envelhecimento.

Cuidados com a pele no verãoPrincipalmente com a chegada do verão, o cuidado com a pele deve ser redobrado por conta de uma maior exposição ao sol. Às vezes a pele fica flácida, com aparência mais velha por diversos fatores, como a queda dos níveis de estrogênio, a genética, ali-mentação inadequada ou mesmo falta de atividade física. De acordo com Jés-sica, com algumas dicas simples você pode ter uma pele linda e saudável.“Alimente-se bem, o conselho é con-sumir quatro porções de frutas e ver-duras, e três porções de grãos integrais por dia, pois são alimentos ricos em vi-taminas e minerais que ajudam a man-

ter a elasticidade da pele. E beba pelo menos 2,5 litros de água por dia”, explica a especialista.Ainda segundo Jéssica, é fundamental também o consumo de alimentos ricos em gorduras boas, como por exemplo, azeite de oliva extra virgem, abacate, salmão, óleo de coco extravirgem, se-mentes de girassol, linhaça, abóbora, e alimentos que contenham boas fontes de proteínas e carboidratos.“Dormir bem é muito importante. O ideal são 8 horas por noite, pois assim o corpo descansa o suficiente e produz uma maior quantidade de cortisol, pre-venindo o aparecimento das rugas e out-ros sinais do envelhecimento”, afirma.

Além disso, neste período de verão deve-se aumentar a ingestão de antioxidantes, como verduras de cor escura, tomate, cenoura, abóbora e espinafre, que são ricos em carotenóides e flavonóides. As frutas também são uma excelente fonte em antioxidante. Limão, kiwi, uva, morango, melancia, amora, fram-boesa são boas opções.É válido lembrar que o uso do prote-tor solar é muito importante, tanto para manter a pele com uma aparên-cia saudável quanto para evitar man-chas e doenças de pele. E o creme hi-dratante também pode ser um ótimo aliado para deixar a pele macia e com o aspecto agradável.

S.O.SMULHERES

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E PELE BONITA

Começo este artigo com uma frase célere do renomado autor italiano Norberto Bobbio, que está expressa em sua obra mais do que fascinante intitulada “O Futuro da Democra-cia”.Mas o que o autor quer dizer quan-do afirma que a Democracia esta por um fio? Uma breve análise de sua obra, acima referida, o autor afirma que a Democracia estará sempre por um fio, sempre a pon-to de acabar, diluir-se, decorrente de sua própria evolução e principal-mente e acho aqui o ponto chave de sua sustentação, em uma Democra-

cia nunca serão satisfeitas as suas demandas.Por esse motivo, e acho que é o principal, a Democracia pode aca-bar a qualquer momento, sem dar escolha a ninguém.A breve introdução serve para aquilatarmos algo que acontece no Brasil neste momento, em que nossas instituições estão por um fio, arraigadas de conflitos e brigas, ideologias e pensamentos que em nada ajudam a Democracia a sair do afogamento em que ela se en-contra, de corrupções que vazam pelos ladrões das instâncias demo-

cráticas, em que nenhum nome se salva, seus pilares tremem.Quando muitos defendem, e esses muitos são mais de 94% da popu-lação, a saída do atual governo, es-tão eles insatisfeitos e cobertos de razão, pois são o conhecido “povo”.O povo é a Democracia, os que cri-ticam e esbravejam que não terá golpe, não sabem o mínimo que é o conceito de DEMOCRACIA que se traduz em governo do povo, para o povo e pelo povo, o povo como fundamento, o povo como funcio-namento e o povo como finalidade.Portanto se a maioria defende a

saída, quer dizer que a própria na-tureza da coisa que deseja isso, tra-duzindo, é a vontade do povo que está a falar e isso tem de ser res-peitado, e não só na hora do voto que a vontade da maioria tem de ser respeitada.Talvez a nossa Democracia esteja evoluindo, e para melhor, pois só no Brasil que um governo com pou-co mais de 5% de aprovação perma-nece governando, nós não somos violentos em nossas cobranças e se a maioria clama por mudança isso deve ser respeitado, pois somos nós o “povo” quem manda.

DEMOCRACIA POR UM FIO POR: JULIANO MORENO

16FOLHA TCHÊ