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1 Órgão de divulgação da região Barreiro Ano 1 - N° 1 - 5 de outubro de 2013 Q ue país é este, onde deputados corrup- tos são julgados, con- denados, e vão para a cadeia, mas não per- dem seus mandatos? O eleitor certamente não votou com essa inten- ção nem com esse fa- voritismo corporativista outorgado pela Câmara dos Deputados, e num flagrante desrespeito ao Poder Judiciário, que determinou a perda do mandato ao condenar os deputados-réus. Pelo rumo das coisas, não vai demorar muito e irão arranjar um jeitinho para que as penas sejam convertidas em presta- ção de serviços comu- nitários ou multas e os deputados condenados serão soltos e voltarão a frequentar normalmen- te o plenário, continuan- do como membros do nosso Poder Legislativo. O que a Câmara dos Deputados está fazendo é insuflar as manifesta- ções populares nas ruas, certamente contrárias a essa decisão, ocasio- nando mais desordens, mais badernas, mais in- tervenções policiais por obrigação e mais danos físicos e materiais. Mas será fácil justificar isto, bastando dizer que o povo tem razão, que tem o direito à livre ma- nifestação e que a culpa dos danos é dos bader- neiros infiltrados nas manifestações, um filme que já conhecemos. E fica tudo por isto mes- mo. E esses mesmos de- putados ainda terão a coragem de se recandi- datar ao cargo nas pró- ximas eleições, como se nada tivesse aconteci- do. Ou, então, requerer a aposentadoria com o salário de deputado, mais do que “merecida”! Reforma política? Nem pensar!... Vai con- tra os princípios dos nossos representantes na “Egrégia” Câmara dos Deputados. O povo não votou em deputados corruptos Comercial Esporte Clube comemora Bodas de Diamante Pág. 8 Barreiro - 158 anos de história Radicalismo ortográfico “Há palavras que, na verdade, não soam bem. Varrem nossos ouvidos e aborrece os estudiosos do assunto.” Fumaça política se dissipando Pág. 3 Relato histórico capitulado em cada edição. Pág. 7 Tendências Primavera/Verão 2014 Pág. 7 Págs. 4 e 5 Esporte, lazer e turismo Pág. 8 Distribuição gratuita “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.” Magalhães Pinto Pré-candidatos à presidência da república começam a se revelar, mas ainda com possí- veis mudanças, deixando brechas reservadas nos partidos para acomodar nomes.

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Órgão de divulgação da região Barreiro

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Page 1: Ano 1 - Edição #1

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Órgão de divulgação da região Barreiro Ano 1 - N° 1 - 5 de outubro de 2013

Que país é este, onde deputados corrup-

tos são julgados, con-denados, e vão para a cadeia, mas não per-dem seus mandatos? O eleitor certamente não votou com essa inten-ção nem com esse fa-voritismo corporativista outorgado pela Câmara dos Deputados, e num flagrante desrespeito ao Poder Judiciário, que determinou a perda do mandato ao condenar os deputados-réus. Pelo rumo das coisas, não vai demorar muito e irão arranjar um jeitinho para que as penas sejam convertidas em presta-ção de serviços comu-nitários ou multas e os deputados condenados serão soltos e voltarão a frequentar normalmen-te o plenário, continuan-do como membros do nosso Poder Legislativo.

O que a Câmara dos Deputados está fazendo é insuflar as manifesta-ções populares nas ruas,

certamente contrárias a essa decisão, ocasio-nando mais desordens, mais badernas, mais in-tervenções policiais por obrigação e mais danos físicos e materiais. Mas será fácil justificar isto, bastando dizer que o povo tem razão, que tem o direito à livre ma-nifestação e que a culpa dos danos é dos bader-neiros infiltrados nas manifestações, um filme que já conhecemos. E fica tudo por isto mes-mo.

E esses mesmos de-putados ainda terão a coragem de se recandi-datar ao cargo nas pró-ximas eleições, como se nada tivesse aconteci-do. Ou, então, requerer a aposentadoria com o salário de deputado, mais do que “merecida”!

Reforma política? Nem pensar!... Vai con-tra os princípios dos nossos representantes na “Egrégia” Câmara dos Deputados.

O povo não votou em deputados corruptos

Comercial Esporte

Clube comemora Bodas de Diamante

Pág. 8

Barreiro - 158 anos de história

Radicalismo ortográfico

“Há palavras que, na verdade, não soam bem. Varrem nossos ouvidos e aborrece os estudiosos do assunto.”

Fumaça política se dissipando

Pág. 3

Relato histórico capitulado em cada edição.

Pág. 7

Tendências Primavera/Verão 2014

Pág. 7 Págs. 4 e 5

Esporte, lazere turismo

Pág. 8

Distribuição gratuita

“Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.”

Magalhães Pinto

Pré-candidatos à presidência da república começam a se revelar, mas ainda com possí-veis mudanças, deixando brechas reservadas nos partidos para acomodar nomes.

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Outubro/2013 Outubro/2013 2 3

Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come! E quem possibilitou a chegada nessa encruzilhada foi o próprio povo, os eleitores, apoiando incautamente ao

Lula e levando o PT a governar o país já durante 10 anos. Mas percebe-se que o Lula quer mais, quer se perenizar no poder para lograr conseguir o seu principal, já delineado e já evidenciado objetivo de transformar o Brasil numa República So-cialista Bolivariana. Parece até que quer se transformar num Fidel Castro brasileiro, talvez até vestindo uma farda de general sem ter feito carreira militar, ele que já conseguiu ser Doutor Honoris Causa por várias vezes sem sequer haver concluído o segundo grau. E o Zé Dirceu, é claro, será o seu Che Guevara. As peças do xadrez já foram colocadas no tabuleiro e o PT comanda o jogo. Até as Embaixadas Brasi-leiras instaladas em países pequenos da América Central, sem nenhuma justifica-tiva comercial ou cultural e funcionando como piões no jogo, e, ainda, o perdão de dívidas para alguns países fazem parte do processo.

Mas apenas os eleitores mais cultos e mais observadores, incluindo neles os políticos, só agora começam a perceber isto, com a recente realização do Foro de São Paulo, reunindo legendas socialistas e comunistas sob a batuta nem sequer dissimulada do Lula, e sempre com os mesmos padrinhos presentes, os governan-tes da Bolívia (Evo Morales) e da Venezuela (Nicolás Maduro). E obviamente com um representante também de Cuba, pois é notório que Fidel Castro é também integrante do projeto. As próprias Forças Armadas já deram sinal dessa percepção e de preocupação, o que leva à dedução de que poderá acontecer uma nova in-tervenção militar no país, para a correção dos rumos.

Está evidente que os manobristas maiores dessa armação foram o Lula e o José Dirceu, corroborados pelos demais dirigentes do PT e com o conluio da própria presidente Dilma Rousseff, sinal de que os guerrilheiros continuam agindo sob as barbas do povo.

Nasce um novo jornal no Barreiro, um bairro/cidade, com 320.000 habitantes

e com absoluta independência do seu município-sede, que é Belo Horizonte, mas com incapacidade política apenas para promover a sua emancipação municipal, por enquanto. E o A voz do Barreiro não veio para ocupar nenhum espaço de outros jornais aqui existentes, reconhecendo a utilidade, o valor e o trabalho de todos.

Ao contrário, pretende criar o seu próprio espaço, trazendo um jeito novo de enfocar as notícias e as informações; de levar cultura e entretenimento aos seus leitores; de cerrar fi-leira com aqueles que buscam, com consciên-cia, o desenvolvimento do bairro e da região; e de contribuir para a melhoria dos serviços públicos e da gestão administrativa. Mas sem-pre haverá um enfoque especial para a saúde, a educação e a segurança.

E o jornal não se aterá somente ao Barreiro, pois pretende estar presente em toda a região, bairros adjacentes e até municípios como Bru-madinho e Ibirité, onde entende que poderá também desenvolver as mesmas ações.

A sua periodicidade inicial será mensal, mas com projetos já assentados de se tornar quinzenal e depois semanal, quem sabe até vindo a ser diário no futuro, objetivo que, para ser alcançado, terá que contar com a partici-pação efetiva da população em suas edições, espelhando os reais interesses, as sugestões e as reclamações dos leitores, sem descartar, é óbvio, o apoio publicitário, necessário para a subsistência desse novo veículo de imprensa.

Politicamente, respeitará todas as tendên-cias, o mesmo fazendo com a religiosidade, mas não se descurando de exigir dos políticos o cumprimento das suas promessas e das suas obrigações administrativas, primando pela

honradez, pela honestidade, pela sensatez e pelo equilíbrio. E lutando para que a impuni-dade jamais impere.

Este é o retrato do “A voz do Barreiro”, certo de que seu conteúdo participativo se transfor-mará em uma importante ferramenta auxiliar para o desenvolvimento da cultura, da região e do povo.

Portanto, participe com suas observações, faça elogios, críticas ou reclamações, que se-rão mostradas na página “A voz do leitor”, cria-da especificamente para isto, e que serão por todos avaliadas. Dê também opinião sobre as matérias, com suas sugestões. Que se pronun-ciem as lideranças comunitárias, importantís-simas para mostrar os problemas existentes e orientar os caminhos de melhoria e correção. A Página do Leitor será exibida e efetivada a partir da próxima edição.

Boa Leitura!

Correr ou ficar?

EDITORIAL

Porém, se o longo prazo já não existe, persiste o médio, sem o risco de consecução imediata do objetivo, pois o movimento ainda está na fase de crescimento. E haverá uma eleição em 2014, oportunidade que os eleitores terão de corrigir tudo, de mudar o comando gover-namental petista que tanto tem corroído a economia brasileira e os serviços básicos essenciais, sempre preocupado apenas em encher de dinheiro as burras do partido e dos seus dirigentes e protegidos.

Percebendo isto, mesmo sem conseguir identificar com clareza, o povo foi para as ruas manifestar o seu descontentamento, já sen-tindo que o país poderá voltar a ser governado pelos militares, por

força das circunstâncias, e com a mesma justificativa anticomunista. Não que os militares o queiram ou estejam engendrando isto, mas por uma questão de obrigação, pois é tarefa deles a defesa do país. E, como brasileiros, eles sabem que um regime socialista-comunista não interessa e não se encaixa na nossa democracia e no nosso com-portamento vivencial.

As Forças Armadas possuem armas bélicas e consciência da sua responsabilidade para com a Nação, mas os eleitores possuem uma arma ainda mais forte, o voto! Este, sim, poderá decidir e corrigir o rumo da embarcação. Que essa arma seja usada.

A voz do Barreiro A última manobra do José Genoino, reque-rendo aposentadoria como deputado fede-

ral, na Câmara dos Deputados, demonstra a sua perspicácia e o seu arrojo. Colocando as man-guinhas pra fora, ele aventou isto justamente quando caminha para o desfecho final o proces-so do mensalão, no Supremo Tribunal Federal, podendo ser decidida a perda do seu mandato e a sua expulsão da vida política.

Acusado dos crimes de formação de quadri-lha e corrupção ativa, o parlamentar, que era presidente do PT quando estourou o maior es-cândalo político do país, mostra, novamente, que o grupo petista se considera acima do bem e do mal. Assim como tentam os outros colegas de condenação, Genoino já quer reservar para si um lugar no panteão dos inatingíveis. E isto nos deixa até uma dúvida: será que era mesmo o José Dirceu o mentor do esquema do mensa-

lão? E de forma tão projetada que até o então presidente Lula o ignorava, dizendo sempre “não sei, não vi”?

Os advogados do deputado, ao justificarem o pedido de aposentadoria, alegam que ele corre risco caso tenha que manter a atividade parla-mentar e que ele estaria sendo prejudicado pela baixa umidade relativa do ar em Brasília e pelas frequentes despressurizações nos voos que tem que fazer ao Distrito Federal.

O afastamento por invalidez, como querem os solicitantes, garantiria ao deputado um soldo mensal de R$ 26 mil. E já há uma manobra corpo-rativista na Câmara, obviamente liderada pelo PT, para garantir a ele esse manjar até ao seu último dia de vida, estendendo-se depois aos seus fami-liares. Mais um peso para o bolso dos trabalhado-res, que certamente irão demonstrar, nas ruas, a sua indignação por mais esta mordomia aviltante; mais um grito de revolta que ressoará como um eco no deserto sem que ninguém o escute, pre-miando e perenizando a bandidagem petista.

O governo se arvora em sempre divulgar re-cursos para o programa Minha Casa Minha

Vida, mas para esse programa quem fornece os recursos é o empresariado brasileiro, basi-camente através da contribuição social de 10% sobre o saldo do FGTS, paga pelos empregado-res ao governo em caso de demissões sem justa causa.

Se um funcionário não rende ou é incompe-tente para a função, para demiti-lo há que se pagar a multa. E o governo acha que isto é justo!

Essa contribuição, em forma de multa, foi instituída em 2001, provisoriamente, apenas para compensar perdas do FGTS por conta do Plano Verão, em 1989, e do Plano Collor 1, em 1990. Por isto a Câmara dos Deputados, em 3 de julho passado, aprovou um projeto de lei no qual a multa era extinta. Mas a presidente Dilma Rousseff vetou, argumentando erroneamente que o projeto vai contra a Lei de Responsabi-lidade Fiscal, ao gerar impacto superior a R$ 3 bilhões por ano no FGTS, sem dar “indicação das devidas medidas compensatórias e que a sua sanção levaria à redução de investimentos em importantes programas sociais e em ações estratégicas de infraestrutura”, citando especial-mente o Programa Minha Casa Minha Vida.

Para o ministro do Trabalho, Manoel Dias, sem o veto haveria a retirada de recursos impor-tantes de programas como o Minha Casa Minha Vida, dificultando o sonho de muitas pessoas de baixa renda que ainda não conseguiram sua casa própria. No entanto, a Confederação Na-cional da Indústria contesta, alegando que du-rante os 11 anos em que a regra se manteve em vigor, os empresários desembolsaram R$ 45,3 bilhões para reequilibrar as contas do FGTS. E em fevereiro do ano passado o próprio Conse-lho Curador do FGTS já havia informado ao go-verno que a conta dos trabalhadores já estava quitada e que o adicional de 10% poderia ser extinto. Mas a presidente Dilma Rousseff man-teve a contribuição com o seu veto no projeto, dando sequência ao contínuo comportamento do governo petista de adotar sempre o “venha a nós” e para o “vosso reino” nada! E ainda com multa.

Expediente

José Dirceu?... ou José Genoino?

Mais um truque do governo petista O emaranhado das possíveis candida-

turas em Minas Gerais e no Brasil já começa a se desfazer e mostrar quais se-rão realmente os candidatos à Presidência da República, ao Governo do Estado e ao Senado Federal. Mas ainda com possíveis mudanças, uma brecha sempre reservada nos partidos para acomodar alguns no-mes importantes que porventura se de-cidam a cerrar fileira com esta ou aquela agremiação partidária.

Definidos mesmo, a nível nacional, só estão assentadas as candidaturas de Dil-ma Rousseff e de Aécio Neves, os dois ainda sem vices. Marina Silva ficou na berlinda se o TSE rejeitar o registro do seu partido, Marina Silva ficará na berlinda, o que levará a ser disputada por vários ou-tros partidos; Tudo é possível, pois não importa em qual partido esteja filiada, sempre á o recurso da coligação, existin-do ainda à possibilidade de que ela volte a ser no futuro, uma candidata de destaque à presidência da República, possibilitando ainda mais o segundo turno nas eleições, coisa que o PT e a presidente Dilma tem tentado evitar.

Aécio Neves dissipou um pouco a fu-maça das candidaturas aos cargos estadu-ais, deixando assentada a candidatura de Pimenta da Veiga à governadoria, tendo como vice o deputado Diniz Pinheiro; para o Senado já ficou decidida a candidatura do Governador Anastasia, com Alberto Pinto Coelho o substituindo no restante do seu mandato; Alexandre Kalil foi cota-do como candidato à Câmara dos Deputa-dos e o prefeito Márcio Lacerda deu sinais de que pretende terminar o seu mandato na prefeitura de BH.

Porém, o governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, ainda não definiu o seu destino e continua sendo a principal aspiração de parceria com todos os candi-datos. Tanto Dilma Rousseff quanto Aécio Neves adorariam ter o seu nome na chapa, como candidato a vice. Eduardo Campos, no entanto, como presidente nacional do

PSB, apenas definiu o palanque duplo do seu partido com o PSDB em Minas Gerais, costurando ainda outras candidaturas dos seus correligionários em nosso Estado.

Com isto, a dança das cadeiras acele-rou o ritmo na Assembleia Legislativa de Minas e na Câmara de Vereadores de BH, com vários deputados e vereadores tro-cando de sigla e procurando acomodação nas coligações que mais atendam aos seus interesses.

Se Eduardo Campos se lançar candi-dato a Presidente da República pelo PSB, o que o PT tenta também evitar a todo custo, a possibilidade de uma vitória no primeiro turno fica muito distante, uma esperança até agora mantida por Dilma Rousseff. E no segundo turno será outra eleição, com outros conchavos, outras co-ligações e com assentada possibilidade da não reeleição da atual presidente e candi-data, pelo desgaste provocado sobretudo pelo seu partido, o PT, ainda que em Mi-nas Gerais o alicerce maior seja Fernando Pimentel (PT), candidato ao Governo do Estado e tendo como vice o filho de José Alencar, Josué Gomes (PMDB). Mas Josué ainda é um nome desconhecido na prática política e sua introdução visa arrebanhar o prestígio do seu falecido pai José Alencar, ex-vice de Lula durante os dois mandatos.

Pelo lado de Aécio Neves, novos brotos prenunciadores de bons frutos aparece-ram em São Paulo, com a decisão de José Serra de não ser candidato a presidente e de não sair do PSDB, como foi bastante especulado. Com isto, o PSDB paulista es-tará coeso em torno do seu nome e da sua candidatura.

Então, praticamente definidos os cami-nhos nos dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais, focando a Presidência da República, as únicas mu-danças sensíveis que poderão acontecer serão os rumos que tomarão Marina Silva e Eduardo Campos, ambos com força para desequilibrar qualquer planejamento até então feito.

Fumaça política se dissipando

Diretor: Edson Durães - Email: [email protected] - Redação: Carol Durães - Email: [email protected] Responsável: Benedicto Felício – ABJ 2073 - Comercial: Wilson Coelho - Email: [email protected]

Colaborador: Vereador Ronaldo Gontijo - Impressão: Gráfica e Editora Del Rey Ltda - Tiragem: 20.000 exemplaresPublicação: END Publicidade - Redação e Administração: Rua Adelina Patrícia de Carvalho, 45 cj. 101 – Diamante – Belo Hte – MG

Cep: 30660-312 – telefone: 31 3327-9270 - Email: [email protected] - Site: www.avozdobarreiro.com.brO jornal não se responsabiliza por matérias de terceiros e ou colaboradores.

Edson Durães

Page 3: Ano 1 - Edição #1

Outubro/2013 Outubro/2013 4 5

Foi pautado para as páginas centrais da pri-meira edição do A voz do Barreiro a histó-

ria do município, procurando levantar todas as informações a respeito e encontrando o seu principal acervo numa extraordinária publicação de autoria de Antônio Augusto de Souza, datada de junho de 1986 e intitu-lada “Barreiro: 130 Anos de História”. Muito bem feita, a edição contou com o patrocínio da Mannesmann S.A., indústria que exerceu papel fundamental para o desenvolvimento da região, razão pela qual o jornal optou por basear o seu relato histórico nesse excelente trabalho, mas de forma capitulada em cada edição, pela extensão e pela curiosidade dos acontecimentos, que mesclam política, políti-cos, comércio, indústria, cultura, desenvolvi-mento, relacionamentos, projetos, intensões e resultados, muita coisa começada ou de-senvolvida no Barreiro, mas só agora percebi-das as suas origens.

Antônio Augusto de Souza finalizou o seu trabalho no texto “Palavra Final”, dizendo que “recompensa virá se, no futuro, outros traba-lhos, em seu alcance e amplitude, encontra-rem aqui algum subsídio”.

A voz do Barreiro, portanto, e como está

implícita a disponibilidade, encontrou nesse livro os subsídios necessários ao relato pre-tendido, acrescentando bibliograficamen-te as informações colhidas via internet e as existentes na Prefeitura de Belo Horizonte, na Regional do Barreiro, na Câmara de Verea-dores e na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

No decorrer das publicações, os editores irão acrescentando suas deduções e conclu-sões inerentes, esperando poder contribuir para a riqueza dos relatos, e, como consequ-ência, com a cultura da população barreiren-se.

Nesta edição são mostrados apenas os dados estatísticos locais, surpreendentes para muitos, mas justificados quando forem mostradas as origens dos movimentos dos seus primeiros e entusiastas moradores e os proeminentes nomes políticos que se soli-darizaram nas ações, culminando com tudo que aí hoje está, admiravelmente, porém, pouco sabido e conhecido pelos próprios habitantes locais.

População: 320.000 habitantes (cerca de 300.000 fixos e 20.000 flutuantes)

Área: 53,51 km², com excelente topografia e distante 18 km de Belo Horizonte

Densidade: 5,980,2 hab/km²

Domicílios: cerca de 90.000, distribuídos em 54 bairros

Infraestrutura

Educação: 27 escolas municipais, 25 estaduais e diver-sas escolas particulares de ensino funda-mental e médio e 1 universidade particular (PUC Barreiro), centros univesitários e facul-dades.

Saúde: 28 unidades municipais, sendo: 17 centros de saúde, 5 unidades especializadas, 1 uni-dade de emergência, 1 unidade de pronto atendimento (UPA-Barreiro), 1 centro de referência em saúde mental (CERSAM), 1 centro de referência em saúde mental para infância e adolescência (CRIA), 1 centro de referência em saúde do trabalhador (CER-SAT) e 1 farmácia distrital. Conta, ainda, com 2 unidades da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG); com os hospitais públicos, o Eduardo de Menezes

e o Júlia Kubitscheck; com 2 hospitais priva-dos e conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Hospital Santa Lúcia; além de um moderno Centro de Imagens (CDI) e de vários e famosos laboratórios de análises clínicas e de pesquisas.

Segurança:

1 Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, 2 Companhias da PMMG e 1 Base Comuni-tária Móvel, junto com uma Delegacia da Polícia Civil 24 horas e uma sede do Corpo de Bombeiros na região central completam a segurança na região.

Comércio: o comércio e a prestação de serviços se con-centram mais no Barreiro de Baixo, nas Ave-nidas Visconde de Ibituruna, Sinfrônio Bro-chado e Afonso Vaz de Melo, onde se situam também 13 agências bancárias, 4 pontos de bancos 24 horas, 14 pontos de taxis, 13 pos-tos de gasolina, inúmeras agências de veícu-los, vários supermercados, sendo 3 grandes e um hipermercado, agência-sede de gran-de porte dos Correios anexa a um centro de distribuição, 32 bancas de jornais e revistas, várias agências lotéricas, postos de atendi-

mento da COPASA e Oi, Cartórios de Regis-tro Civil, Ofício, Fórum de Justiça, Juizado de Pequenas Causas, Cartório Eleitoral, Delega-cia Regional do Trabalho e Agência do SINE, Posto PSIU e Agência do SENAC. Destaca-se nesse conglomerado o Via Shopping, shop-ping center com hipermercado e grandes e famosas lojas a ele ancoradas. E estão catalo-gadas na região 5.300 endereços comerciais, 518 de vendas atacadistas, 4.920 de Serviços e cerca de 800 de profissionais autônomos.

indústria: 420 indústrias de portes variados se distri-buem em endereços diversos, com uma concentração maior no Centro Industrial do Jatobá e no Centro Industrial de Olhos D’Água. Porém, ainda é destaque a primeira delas, a antiga Mannesmann, hoje V & M do Brasil, como a maior indústria de Belo Hori-zonte e a maior do mundo como produtora de tubos de aço sem costura.

Esporte e lazer: os moradores aproveitam as praças dos seus bairros, a maioria delas bem ajardinadas, onde realizam o cooper em algumas vias, frequentam também praças esportivas, cen-

tros culturais centros esportivos, salas de ci-nema no shopping, parques ecológicos, clu-bes (Colina, Vila Marina, Copasa e Comercial), bares e restaurantes, estes, inclusive, partici-pando anualmente do famoso campeonato Comida di Buteco. E é costume, ainda, visi-tar o Cristo Redentor, no Bairro Milionários símbolo que se transformou numa espécie de mirante local e que sempre atrai muitas pessoas nos finais de semana. Destacam-se, no futebol, vários campos e times, destes já tendo despontado jogadores que se torna-ram famosos no Brasil e no exterior, como Palhinha, bi campeão estadual jogando pelo Cruzeiro; e Bernard, contratado pelo Clube Atlético Mineiro e dali tendo sido recente-mente transferido para a Europa, onde con-tinua fazendo sucesso, inclusive sendo sem-pre convocado para a Seleção Brasileira de Futebol.

Religião: inúmeras religiões estabeleceram seus tem-plos na região, mas ainda impera o catolicis-mo, exercitado em diversas e bonitas igrejas.

Continua na próxima edição.

BARREIRO, 158 ANOS DE HISTÓRIA

Page 4: Ano 1 - Edição #1

Outubro/2013 Outubro/2013 6 7

A coleção Primavera/Verão 2014, não traz grandes novidades, mas podemos perceber uma estética bastante sofisticada e feminina para a estação mais quente do ano. O

P&B (preto e branco) continuará forte e pode-se investir em peças desde já nesse duo que nunca sai de moda, mas que encontra o seu auge no momento.

Moda Professor Ronaldo Gontijo

Primavera/Verão 2014

Esses e outros looks você encontra na Só Etiketas Modas: Av. Sinfrônio Brochado, 536 – Barreiro – Tel: 3384-1055

Os visuais monocromáticos, ou seja, em um só tom ou tom sobre tom, também é forte tendência e ex-celente para alongar a silhueta.

As cores mais vistas nas cole-ções além do branco total foram o Pink, o verde esmeralda, amarelo, laranja,roxo,azul e vermelho.

Em matéria de estampas os florais estarão presentes, mas em forma de pétalas.

O cropped ( barriguinha de fora) continuará no verão, porém com bom critério fica mais elegante.

As calças também continuarão com barra mais curta e a cintura baixa retorna com força.

Sem dúvida, o vestido é a peça ve-dete da temporada!

“Laquês em punho, minissaias e ja-quetas de couro no armário e muito rock and roll”. Prepare-se para voltar no tempo e viver os anos 60 no ve-rão 2014. Uma das grandes apostas da Colcci para a próxima estação é o retorno da moda sessentinha, que virou a cabeça e mudou a forma de vestir das garotas apaixonadas por James Dean e dos rapazes de lambre-ta. A década revolucionou a moda e a juventude da época, que passou a vestir roupas mais ligadas ao compor-tamento e a liberdade de expressão.

Em suas aulas de português no ginásio de Abaeté, o professor Modesto Pires nos falava da importância

da “eufonia” para cadência e tornar suave o nosso estilo literário.

Uma prosa cadenciada e suave vale como poesia. O exemplo do escritor José de Alencar em seu lindíssimo livro “Iracema” é demonstração de autêntica prosa em verso, na cadência maravilhosa das palavras.

Há palavras que, na verdade, não soam bem. Varrem nossos ouvidos e aborrece os estudiosos do assunto. Podem até encontrar apoio e guarida em algum dicio-nário para nos convencer de que estão dentro dos pre-ceitos éticos e normas gramaticais.

Quando lhe foi perguntado se era certo dizer “Presi-denta”, referindo-se à ilustre Presidente do país, Mirian Rita Moro Mine pondera que existe no português os particípios ativos como derivativos verbais.

Por exemplo, o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendigar é mendicante.

Então qual o particípio ativo do verbo ser? A res-posta é ente, ou seja, aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que se te-nha.

Acredito que nas aulas de português que nos foram ministradas em nosso Colégio Estadual Central, em BH, os alunos que por lá passaram eram estudantes, tanto no masculino quanto no feminino, e não “estudantas” assim como quer a nossa ilustre PRESIDENTE!

*Professor Ronaldo Gontijo é vereador em Belo Hori-zonte estando em seu sexto mandato. É graduado em Bio-logia, obtendo licenciatura em diversas matérias como Matemática, Química e Física. É também graduado em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e Pós-graduado em Fisioterapia na Saúde Pública.

A criação da chamada Lei Seca teve como objetivo principal inibir a di-

reção perigosa, especialmente com con-dutores dirigindo alcoolizados ou em dosagem maior do que a permitida. E apareceram logo as estatísticas provan-do que diminuiu o número de acidentes.

Só que as chamadas “blitzes 24 horas” se transformaram em uma verdadeira fá-brica de multas, obrigando todo motoris-ta ao teste de bafômetro e penalizando indistintamente a qualquer um que de-monstre haver bebido, ainda que um mí-nimo, como: um cálice de licor digestivo após uma refeição; um gole de champa-nha num casamento ou aniversário; um brinde de vinho numa refeição à italiana; ou um brinde qualquer numa festa de noivado.

Melhor seria, ao invés de Lei Seca, que se proibisse de vez a ingestão de álcool, mas isto os legisladores não propõem, falta-lhes coragem para enfrentar o po-derio dos fabricantes de bebidas alcoóli-cas, a maioria deles financiando campa-nhas políticas de destaque.

Mais cômodo mesmo é ir penalizan-do a população com as blitzes, multando

indistintamente e até prendendo arbi-trariamente, e sem qualquer direito de defesa ou justificativa. Defender até que pode, mas somente depois que pagar a fiança, que não é barata. E com poucas chances porquê a legislação é tão seca quanto a lei, não prevendo alternativas e deixando de lado o aspecto social e o humanitário, com relação a esse famige-rado diploma legal. Famigerado pra nós, motoristas, mas altamente rentável para os governos, como de costume.

A polícia anunciou que irá desenvol-ver uma forte ação na caça aos usu-

ários ilegais de TV a cabo, até entrando nas residências sem mandado de busca e mesmo em horário noturno, argumen-tando que a pessoa está em flagrante delito, daí a permissibilidade legal para prendê-los. O delegado responsável pela operação, batizada de “Tipo Net”, salientou o uso indevido de decodifi-cadores piratas e que “quem usa o apa-relho evita o recolhimento de tributos, causa um prejuízo imenso à empresa e, consequentemente, freia a geração de empregos”.

Certa, mas não muito sensata essa decisão, porquê os usuários são a parte mais fraca e serão os únicos prejudica-dos, pois a polícia parece estar prote-gendo as operadoras, quando estas têm condições plenas de identificar cada usuário e também de interromper o si-nal, não o fazendo por pura inércia ou negligência. O usuário é como um ca-rona num ônibus, não tendo passagem tem que descer e ir a pé. Mas daí a ir su-mariamente pra cadeia vai uma distân-cia muito grande. É legal, mas será muita rigidez policial quando o assunto deve-ria ser tratado com mais humanismo.

Se a polícia diz estar defendendo o

recolhimento de impostos o que deve-ria fazer seria ir atrás dos fabricantes de decodificadores e das pessoas interme-diárias que os colocam clandestinamen-te no mercado, não focar somente nos usuários. Estes estão apenas degustan-do as frutas de uma árvore cuja raiz pre-cisa ser cortada.

O carro está sendo jogado na frente dos bois, pois para atingir ao usuário, o correto seria ele ser denunciado pelas operadoras num Boletim de Ocorrência, e, a partir daí, transcorrer normalmente o inquérito policial, com o flagrante, a denúncia, o processamento com ampla defesa e o julgamento. E ser ou ficar pre-so dependeria de decisão do juiz.

Afinal, a polícia é a defensora da so-ciedade. E como tal, não pode ser apenas repressiva, tem que ser também orienta-dora e educativa, e sem arbitrariedades. Que os policiais são mal remunerados todos concordam, inclusive apoiando suas greves reivindicadoras de reajustes salariais, mas que esses reajustes e os valores remuneratórios sejam condizen-tes com a capacidade e a competência de cada policial. E o merecimento conta pontos também, mas não agindo ataba-lhoadamente como se prenuncia nessa operação chamada “Tipo Net”.

Lei Seca: mal feita e mal conduzida

Polícia caçará gatos de TV a cabo

Somos uma empresa com larga experiência, nas mais diversas áreas de mercado e atuante em todos os seg-mentos (indústria, comércio e prestação de serviços). Atendemos as empresas em todos os regimes de tri-butação seja ele Lucro Real, Presumido ou Simples Nacional. Nosso grande diferencial é o atendimento personalizado e adequado as necessidades de cada cliente.Nosso trabalho, seu resultado

E foi usando um pouco de tudo isso como inspiração que vestidinhos curtos e roda-dos, cores vibrantes e um toque dos tecidos vasados são algumas das tendências que irão invadir as lojas com a coleção da Colcci.

A grife carioca Farm foi uma das primeiras a lançar coleção. “À Brasileira” é o nome da linha que já está à venda e traz o Brasil como inspiração. As peças são coloridas e estam-padas e trazem flores, borboletas e frutas em tecidos naturais e leves. Materiais rústicos e artesanatos incrementam os looks. O destaque da coleção fica por conta da “porcelain print”, ou estampa de azulejo e é tendência para o próximo verão.

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Presidente ou Presidenta?

Carol Durães

É estarrecedor o comportamento dos nossos legisladores no Congresso Nacional, abai-

xando a cabeça e aquiescendo até quando são ironizados pelo Executivo. Um exemplo disto foi a manutenção do veto da presidente Dil-ma Rousseff à proposta feita para a mudança do FPE. Os congressistas aprovaram um texto determinando que, em caso de desonerações do Imposto de Renda (IR) ou do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que alimentam o fundo, os valores dos repasses aos Estados e municípios sejam mantidos, mesmo que haja re-dução da arrecadação.

O Executivo argumentou que vetou essa parte da lei por considerá-la inconstitucional e contrária ao interesse público. E o Congresso Nacional concordou ao não derrubar o veto da presidente. Então, obviamente, nossos congres-sistas concordaram que estão agora legislando de forma inconstitucional e contrária ao interes-se público, numa taxativa confissão de incom-petência ou de mercantilização dos votos, o que também é ridicularizante.

Pelo visto, falaram mais alto as alardeadas negociações no Palácio do Planalto, na sema-na anterior à votação para derrubada do veto, conforme deixou claro a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. E a ministra já adian-tou também que o governo não está disposto a aceitar nenhuma proposta que derrube o veto sobre a lei do FGTS.

A manutenção desse veto certamente custa-rá mais caro ao Executivo, mas pelo visto, e pelo comportamento dos nossos congressistas, isto não terá importância alguma, pois quem pagará será o povo, uma atitude lamentável e de novo ridicularizante.

Legisladores se ridicularizam

Page 5: Ano 1 - Edição #1

Outubro/2013 8

Na região do Barreiro, composta por 64 bairros, todos os esportes são exercita-

dos pelos habitantes e pelos visitantes. É cla-ro que o futebol ainda fala mais alto, espe-cialmente pela revelação do jogador Bernard Duarte, que, saindo do Comercial Esporte Clube do Barreiro, foi para o Clube Atlético Mineiro onde virou um astro estadual, nacio-nal e internacional, sendo, inclusive, perma-nentemente convocado para a Seleção Bra-sileira de Futebol. Bernard foi disputado por vários times do mundo, mas acabou sendo recentemente negociado e transferido para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, um time de menor expressão no cômputo mundial, po-rém, inexplicavelmente preferido pelo joga-dor.

Destacam-se também as caminhadas e passeios nos vários parques ecológicos exis-tentes na região, além dos esportes especiali-zados exercitados nos clubes, como o vôlei, o futebol de salão, o basquete e a natação.

anos de muito esporte, vitórias e reuniões familiares. Poderia ser as-

sim um resumo de mais de meio século de vida do Comercial Esporte Clube, tradicio-nal clube da região do barreiro.

Desde sua fundação em 16 de Novem-bro de 1953 o clube tem um repleto calen-dário de eventos, celebrando dia das mães, pais, crianças, réveillon, mas esse ano tudo tem um sabor especial e assim todos os bai-les e festas contam com um capricho me-recedor de quem chega na “melhor idade”.

A sua estrutura física pela parte de fora permanece a mesma, um quarteirão inteiro no centro do barreiro consolida a sua gran-deza e segurança, mas por dentro muitas

alterações e coisas boas vieram com o tem-po.

No dia 16 de Novembro o clube festejará a sua Bodas de Diamante.

“São 60 anos de história e muitas vitó-rias. O clube é uma grande família e família boa e unida está sempre em festa!”, decla-rou o atual presidente Cleber Ferreira, que faz parte da direção a três triênios e garante novidades e crescimento para o Comercial até 2015.

No esporte, a escolinha de futebol reve-la craques no cenário mineiro e mundial, o time de malha é vice campeão nacional. No vôlei participa dos maiores torneios do es-tado e do país.

Parabéns Comercial Amizades e vitórias marcam mais de meio século de vida

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Esporte abrangente e diversificado

Esporte

O turismo de diversão e cultura é pouco sen-sível no Barreiro, onde acentua-se mais

o turismo negocial, atraído pelas inúmeras e diversificadas indústrias locais, algumas proe-minentes como a V & M do Brasil (ex-Mannes-mann), maior fabricante, do mundo, de tubos de aço sem costura. Na região, no entanto, circundada por vários e famosos parques eco-lógicos, situa-se também o famoso Instituto

Cultural Inhotim, já no vizinho município de Brumadinho, para onde migram milhares de turistas durante todo o tempo, atraídos que são por esse maravilhoso projeto de Roberto Burle Marx, onde se vê a conservação, a exposição e a produção de fabulosas artes contemporâne-as. Esse acúmulo de visitações acaba refletindo comercialmente também no Barreiro, cuja ini-ciativa privada já está planejando uma melhor

e maior diversificação em hotéis e pousadas, com vistas ao apoio logístico desses turistas permanentes e também dos que naturalmente virão por ocasião da Copa do Mundo.

Em uma das suas edições futuras, A voz do Barreiro pretende mostrar com detalhes o Ins-tituto Inhotim e realçar o topo da Serra da Mo-eda, onde acontecem os famosos campeona-tos de parapente.

Turismo

Turismo limitado aos parques e ao Cristo Redentor

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