edição 07 - revista de agronegócios - janeiro/2007

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Edição 07 - Revista de Agronegócios - Janeiro/2007

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Casa das Sementes inaugura nova loja em FrancaCasa das Sementes inaugura nova loja em FrancaCasa das Sementes inaugura nova loja em FrancaCasa das Sementes inaugura nova loja em FrancaCasa das Sementes inaugura nova loja em FrancaBuscando melhor atender o agri-

cultor e pecuarista da região de Franca(SP), bem como ampliar sua participaçãono mercado de distribuição de fertilizan-tes, mudas e sementes de hortaliças, agro-tóxicos, equipamentos e implementosagrícolas, a Casa das Sementes de FrancaCasa das Sementes de FrancaCasa das Sementes de FrancaCasa das Sementes de FrancaCasa das Sementes de Francainaugurou, no último dia 20 de janeiro,sua segunda loja. Cerca de 250 pessoasprestigiaram o evento, que merece desta-que pela organização e que contou com aparceria com o Viveiro Monte Alegre,Syngenta, Euroforte, Sipcam Agro, Pia-cezzi Botas & Chapéus, Calcário Itaú,Bayer, Seprotec Sementes Viveiro de Mu-das LJC, Ihara, Bungee, entre outros.

A nova unidade está situada à Av.Santos Dumont 232 e, além do excelenteespaço interno, possui anexo um enormeestacionamento anexo. “Com esta novaloja teremos melhores condições de aten-der o nosso cliente da forma como elesmerecem”, afirmou o proprietário PauloRoberto de Figueiredo.

A proposta é de se manter as duaslojas, divi-dindo os produtos e serviços eampliando as parcerias com as empresasdo setor.

Além de um exce-Além de um exce-Além de um exce-Além de um exce-Além de um exce-lente estacionamen-lente estacionamen-lente estacionamen-lente estacionamen-lente estacionamen-to, a nova loja am-to, a nova loja am-to, a nova loja am-to, a nova loja am-to, a nova loja am-pliará a produção depliará a produção depliará a produção depliará a produção depliará a produção demudas de hortaliçasmudas de hortaliçasmudas de hortaliçasmudas de hortaliçasmudas de hortaliçasem estufa.em estufa.em estufa.em estufa.em estufa.

O economista Gil Carlos Barabach, da RevistaO economista Gil Carlos Barabach, da RevistaO economista Gil Carlos Barabach, da RevistaO economista Gil Carlos Barabach, da RevistaO economista Gil Carlos Barabach, da RevistaSafras & Mercados, que apresentou umaSafras & Mercados, que apresentou umaSafras & Mercados, que apresentou umaSafras & Mercados, que apresentou umaSafras & Mercados, que apresentou umapalestra sobre a situação atual da cafeicultura.palestra sobre a situação atual da cafeicultura.palestra sobre a situação atual da cafeicultura.palestra sobre a situação atual da cafeicultura.palestra sobre a situação atual da cafeicultura.

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CADASTROCADASTROCADASTROCADASTROCADASTRO... Parabéns pela qualidade de impressão e das matérias.

Everaldo Borges da CostaEveraldo Borges da CostaEveraldo Borges da CostaEveraldo Borges da CostaEveraldo Borges da CostaEmater-MG - São João Batista do Glória (MG)

...Sou médico veterinário e gostaria de receber a revista,pois fiquei muito satisfeito com as informações.

Nilton José GonçalvesNilton José GonçalvesNilton José GonçalvesNilton José GonçalvesNilton José GonçalvesMédico Veterinário - Zacarias (SP)

...Fiquei muito interessado nos assuntos abordados.André Luiz Pedroso BorgesAndré Luiz Pedroso BorgesAndré Luiz Pedroso BorgesAndré Luiz Pedroso BorgesAndré Luiz Pedroso Borges

Cafeicultor - São Sebastião do Paraíso (MG)

...Gostaria de receber a revista.Pedro Henrique KorndorferPedro Henrique KorndorferPedro Henrique KorndorferPedro Henrique KorndorferPedro Henrique Korndorfer

Agricultor - Uberlândia (MG)

... Solicito cadastro para receber a revista.Juliano Pereira dos SantosJuliano Pereira dos SantosJuliano Pereira dos SantosJuliano Pereira dos SantosJuliano Pereira dos SantosAgricultor - Ituverava (SP)

Cartas ou e-mails para a revista, com críticas,sugestões e agradecimentos devem ser enviadoscom: endereço, município, número de RG etelefone, para Editora Attalea Agronegócios:- RuaEduardo Garcia, 1921, Residencial Baldassari.CEP 14.401-260 - Franca (SP) ou através do [email protected]

SUGESTÕESSUGESTÕESSUGESTÕESSUGESTÕESSUGESTÕES... Gostaria de orientações mais detalhadassobre a produção de ervas aromáticas econdimentares.

Maria da Silva NevesMaria da Silva NevesMaria da Silva NevesMaria da Silva NevesMaria da Silva NevesAgricultora - Batatais (SP)

D. Maria, agradecemos a sua sugestão e jáprontificamos o contato com o IAC - InstitutoAgronômico de Campinas, uma das melhoresinstituições científicas do Brasil. A partir dapróxima edição, a Revista Attalea Agronegó-cios iniciará uma série de reportagens sobreervas aromáticas.

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A Revista Attalea Agronegócios, registrada noRegistro de Marcas e Patentes do INPI, é

uma publicação mensal, com distribuição gratuita,reportagens atualizadase foco regionalizado

na Alta Mogiana paulista eno Sudoeste de Minas Gerais.

TIRAGEM3 mil exemplares

EDITORA ATTALEAREVISTA DE AGRONEGÓCIOS LTDA.

CNPJ nº 07.816.669/0001-03Inscr. Municipal 44.024-8

Rua Eduardo Garcia, 1921, Resid. BaldassariFranca (SP) - Tel. (16) 3723-1830

[email protected]

DIRETOR E EDITOREng. Agrº Carlos Arantes Corrêa

[email protected]

DIRETORA COMERCIALAdriana Silva Dias

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JORNALISTA RESPONSÁVELRejane Alves MtB 42.081 - SP

PUBLICIDADESérgio Berteli Garcia (16) 9965-1977Adriana Silva Dias (16) 9967-2486

ASSESSORIA JURÍDICARaquel Aparecida Marques

OAB/SP 140.385

FOTOS e PROJETO GRÁFICOEd. Attalea Revista de Agronegócios

COLABORADORESMéd. Vet. Josiane Hernandes Ortolan

Prof. Édson Ramos de SiqueiraEngª Agrª Bréscia TerraEngª Agrª Eny Dubóc

CTP E IMPRESSÃOGráfica Cristal Editora

Rua Padre Anchieta, 1137, CentroFranca (SP) - Tel/Fax (16) 3722-0022

www.graficacristal.com.br

CONTABILIDADEEscritório Contábil Labor

Rua Campos Salles, 2385, Centro,Franca (SP) - Tel (16) 3722-3400

REPRESENTANTES

Guerreiro Agromarketingwww.guerreiroagromarketing.com.br

[email protected]. (44) 3026-4457 / Cel. (44) 9979-0111

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL OU TOTALDE QUALQUER FORMA, INCLUINDO OS MEIOS

ELETRÔNICOS, SEM PRÉVIAAUTORIZAÇÃO DO EDITOR.

Os artigos técnicos e as opiniões e conceitosemitidos em matérias assinadas são de

inteira responsabilidade de seus autores,não traduzindo necessariamente a opinião da

REVISTA ATTALEA AGRONEGÓCIOS.

PECUÁRIA DE CORTEMatsuda promoveevento que abordaconsorciação depastagens e pastejorotacionado comovinos.

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MILHOArtigo: Estratégias para umasafrinha de sucesso

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26 EXPOSIÇÕESAvaré inicia temporada dosgrandes eventos agropecuários

AGRIC. ORGÂNICAAgricultores de Franca seunem para produzir hortaliçase frutas orgânicas

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Foto da Capa:

Alambique SantaElisa, em PatrocínioPaulista (SP)

... Gostaria de receber a revista.Altamiro Parreira FilhoAltamiro Parreira FilhoAltamiro Parreira FilhoAltamiro Parreira FilhoAltamiro Parreira Filho

Cafeicultor - Cássia (MG)

...Solicito cadastro para receber a revista.Sementes Sempre Vivas Ltda.Sementes Sempre Vivas Ltda.Sementes Sempre Vivas Ltda.Sementes Sempre Vivas Ltda.Sementes Sempre Vivas Ltda.São Sebastião do Paraíso (MG)

...Gostaria de receber a revista.Ana Paula Leal BarbosaAna Paula Leal BarbosaAna Paula Leal BarbosaAna Paula Leal BarbosaAna Paula Leal Barbosa

Agricultora - Franca (SP)

LEITEArtigo: Criandonovilhas, donascimento àdesmama

16 CAFEICULTURA• Levantamento da Cocapec indicaaumento da área cultivada• Aumenta o consumo de cafés especiais

12 DESTAQUECachaça Elisavence Concurso Nacional

24 OVINOS• Artigo: Produção de carne decordeiro (última parte)• Premix e Aspaco realizampalestras com Núcleo de Franca

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Wiliam TabchouryWiliam TabchouryWiliam TabchouryWiliam TabchouryWiliam Tabchoury11111

Do ponto de vista técnico, as em-presas produtoras de leite buscam a me-lhoria dos seus resultados zootécnicos,maximizando com isso o ganho econô-mico das suas explorações.

Dentro desta linha, sabe-se atual-mente que a variação das característicasde tipo, dentro de uma determinadaraça, tem enorme influência na produ-ção leiteira, conversão alimentar, ferti-lidade, desempenho reprodutivo esanitário do rebanho leiteiro.

Cientes destas informações, aHolland Genetics (http://hg.nl) iniciou,a partir da década de 1990, um trabalhopioneiro para identificar o biotipo idealde uma matriz leiteira e, a partir disto,permitir um incremento significativona seleção genética dos bovinos leitei-

ros da raça Holandesa, nas variedadesPreto e Branco e Vermelho e Branco.

Para tanto, inúmeros estudoscientíficos foram realizados de maneirainédita, a partir do gigantesco banco dedados do NRS (http://www.nrs.nl),órgão responsável pelo controle zo-otécnico de 100% dos rebanhos daHolanda e da Bélgica, países que detêmo fantástico índice de possuírem cercade 100% dos seus animais registrados econtrolados.

Foram traçadas três linhas básicasde pesquisa, descritas abaixo:

1) - Definição do Biotipo FuncionalIdeal da Vaca Leiteira;

2) - Influência do Biotipo Funcio-nal nas Características Produtivas;

3) - Influência do Biotipo Funcio-nal nas Características Reprodutivas eSanitárias.

Na primeira delas, trabalhou-secom todas as características individuais

da classificação linear para tipo e tam-bém com os seus respectivos compos-tos, correlacionando cada uma delascom a Taxa de Descarte das matrizesencontrada nestes animais, parâmetrotécnico que possui a maior importânciaeconômica e que é capaz de sintetizaros resultados técnicos, funcionais e pro-dutivos das vacas leiteiras.

Para tanto, utilizou-se de infor-mações provenientes de 560 mil ani-mais classificados no NRS e nos quaisjá se dispunha das suas respectivasTaxas de Descarte.

Primeiramente, é importanteconhecer as escalas utilizadas nas ‘pro-vas para tipo’ da Holanda, para poderinterpretá-las e compará-las com valo-res de provas realizadas em outras par-tes do mundo como, por exemplo, nosEstados Unidos, Canadá e Alemanha.

A figura a seguir mostra que aHolanda trabalha com uma média 100e cada 4 pontos significam um desvio.

Os cinco passos para a rentabilidade na produção leiteiraOs cinco passos para a rentabilidade na produção leiteiraOs cinco passos para a rentabilidade na produção leiteiraOs cinco passos para a rentabilidade na produção leiteiraOs cinco passos para a rentabilidade na produção leiteira

1 - Engenheiro Agrônomo e Gerente do ProdutoLeite da Lagoa da Serra, Sertãozinho (SP). Email:[email protected]

4º passo: Tipo Funcional4º passo: Tipo Funcional4º passo: Tipo Funcional4º passo: Tipo Funcional4º passo: Tipo Funcional

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Desta forma, de um modo geral, umvalor 108 gerado na Holanda poderiaser comparado com + 2.00 PTAT (PTATipo) nos Estados Unidos ou + 10 deConformação no Canadá ou 124 naAlemanha.

Pode-se também ver na distribui-ção destes índices para tipo, que 95%dos touros estarão distribuídos em valo-res compreendidos entre 92 e 108. Por-tanto, um touro superior a 108 participade um grupo seleto de animais compos-to pelos 2,5% dos animais superioresda raça.

Estes critérios são aplicados naprovas holandesas para todas as carac-terísticas do perfil linear e os seus res-pectivos compostos, ou seja, força lei-teira, úbere, pernas e patas e clas-sificação final para tipo.

Eles também são utilizados nosparâmetros para durabilidade, sanidadede úbere, fertilidade e todas as demaiscaracterísticas funcionais, tais como fa-cilidade de parto, persistência, matu-ridade, temperamento, velocidade deordenha, fertilidade materna, processode parto, entre outros.

De um modo geral, os compostospara tipo têm uma correlação linearinversa com a Taxa de Descarte, con-forme pode ser visto nos gráficosabaixo, fornecidos pelo NRS.

Entretanto, quando se analisaindividualmente cada característica doPerfil Linear, descobre-se que nemtodas elas possuem correlação lineardireta inversa com a funcionalidade.Isto quer dizer que, em boa parte delas,os valores extremados positivos sãoindesejáveis e prejudiciais.

Portanto, descobriu-se com issoque, para muitos compostos, osmelhores valores situavam-se próximosda média, ou seja, ambos os valoresextremados (abaixo ou acima da média)geravam indivíduos inferiores do pontode vista funcional.

Uma das grandes descobertasnesta área surgiu do estudo realizadoentre o efeito do tamanho e a desem-penho econômico na vida útil destesanimais. Durante muito tempo, con-vencionou-se erroneamente que, den-tro de uma mesma raça, os maioresindivíduos eram os mais produtivos.

Os resultados do NRS compro-varam que, dentro de uma mesmapopulação de bovinos da raça holan-desa, os animais mais eficientes são

aqueles que apresentam estaturamediana, conforme pode ser observadono gráfico ao lado.

Efeito da Estatura na Taxa deEfeito da Estatura na Taxa deEfeito da Estatura na Taxa deEfeito da Estatura na Taxa deEfeito da Estatura na Taxa deDescarte das Matrizes da RaçaDescarte das Matrizes da RaçaDescarte das Matrizes da RaçaDescarte das Matrizes da RaçaDescarte das Matrizes da Raça

Holandesa (NRS)Holandesa (NRS)Holandesa (NRS)Holandesa (NRS)Holandesa (NRS)

O gráfico abaixo mostra que oanimal de estatura mediana (142-144cm) é o que apresenta a menor taxa dedescarte. Os animais pequenos sãodescartados, na sua grande maioria,pela sua baixa capacidade produtiva. Jáos animais grandes apresentam elevadataxa de descarte uma vez que nãoconseguem sobreviver por muitotempo dentro dos rebanhos leiteiros.

Desta forma, os Estudos do NRSmostraram que a vaca leiteira funcionalé aquela que apresenta uma estaturamediana, excelente conjunto de pernase patas, aparelhos mamários bemaderidos ao corpo, com durabilidadepositiva e portadores de ótimas carac-terísticas produtivas e funcionais men-cionadas nas provas dos seus pais.

Desta forma, criou-se o conceitoda “VACA HARMÔNICA”, ou seja,aquela capaz de conciliar as carac-terísticas funcionais desejáveis de tipo.

Um perfil ideal da Vaca Funcionalpode ser visto no gráfico na próximapágina. Ele mostra que, do ponto devista funcional, as características paratipo podem ser classificadas em trêsgrandes grupos, a saber:

1)1)1)1)1) Que apresenta correlaçãoQue apresenta correlaçãoQue apresenta correlaçãoQue apresenta correlaçãoQue apresenta correlaçãodireta entre tipo e funcionalidade.direta entre tipo e funcionalidade.direta entre tipo e funcionalidade.direta entre tipo e funcionalidade.direta entre tipo e funcionalidade.

Neste caso, quanto maior o valorda característica, melhor a funcio-nalidade deste animal. Enquadram-senesta categoria os quatros compostospara tipo (força, úbere, pernas e patase tipo final), os perfis lineares para

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68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88score Úbere

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68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88score Força Leiteira

% Descarte

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68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88Score Tipo

% Descarte

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68 70 72 74 76 78 80 82 84 86 88score Pernas e Patas

% Descarte

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134 136 138 140 142 144 146 148 150Altura em cm

% Descarte

Onde:Onde:Onde:Onde:Onde:NL = HolandaNL = HolandaNL = HolandaNL = HolandaNL = Holanda USA = EUAUSA = EUAUSA = EUAUSA = EUAUSA = EUACAN = CanadáCAN = CanadáCAN = CanadáCAN = CanadáCAN = Canadá DEU = Alemanha.DEU = Alemanha.DEU = Alemanha.DEU = Alemanha.DEU = Alemanha.

Figura 1. Comparações entre provasFigura 1. Comparações entre provasFigura 1. Comparações entre provasFigura 1. Comparações entre provasFigura 1. Comparações entre provaspara tipo.para tipo.para tipo.para tipo.para tipo.

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pernas vistas por trás, locomoção,altura de úbere posterior, ligamentosuspensor médio, colocação de tetosanteriores e posteriores.

2)2)2)2)2) Que apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisem torno da média (100).em torno da média (100).em torno da média (100).em torno da média (100).em torno da média (100).

Buscam-se, com isto, valorespróximos da média, ou seja, oscilandoentre 98 a 102, tais como: estatura,abertura de peito, capacidade corporal,ângulo de garupa, largura de garupa,característica leiteira, pernas traseirasvista lateral, diagonal de casco ecomprimento de tetos.

3)3)3)3)3) Que apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisQue apresenta valores ideaisum pouco acima da média (106).um pouco acima da média (106).um pouco acima da média (106).um pouco acima da média (106).um pouco acima da média (106).

Neste caso, deseja-se trabalharcom valores acima da média, situadosde maneira intermediária entre esta eaqueles resultados extremados. Comoprincipais características, destacam-sea profundidade de úbere e a inserçãode úbere anterior.

Isto quer dizer que o ideal é tra-balhar com úberes bem aderidos aocorpo e inseridos fortemente ao ventre,mas não extremados nestas caracte-

rísticas, fato que permite aos animaisapresentarem elevada capacidade pro-dutiva de leite.

Desta forma, pode-se concluir quenem todas as características para tipoprecisam apresentar elevado desviopositivo para serem consideradas dese-jáveis.

Uma série delas se situa em tornoda média e existe ainda um outro grupo,cujo ideal é trabalhar com um desviomédio positivo, porém não extremado

em relação ao parâmetro médio 100.Por fim, pode-se criar hipoteticamenteo perfil do tipo indesejável das matrizesleiteiras, que pode ser visualizado nográfico acima. Nele, observa-se que, aocontrário do que se pensava antes,existem muitas características cujosdesvios positivos extremados sãoindesejáveis e prejudiciais. Podem-secitar dentro deste grupo as seguintescaracterísticas para o perfil linear dotipo:

PERFIL IDEAL DA VACA FUNCIONAL (NRS, 2005)

88 92 96 100 104 108 112

Comprimento dos Tetos

Colocação dos tetos posteriores

Colocação dos tetos anteriores

Ligamento suspensor médio

Profundidade de Úbere

Altura Úbere Posterior

Inserção Úbere anterior

Locomoção

Diagonal de Casco

Pernas traseiras lateral

Pernas vista por trás

Característica Leiteira

Largura Garupa

Ângulo Garupa

Capacidade Corporal

Abertura de Peito

Estatura

Tipo Final

Pernas e Patas

Úbere

Força Leiteira

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Classificação Base Holandesa

PERFIL INDESEJÁVEL DA VACA LEITEIRA (NRS, 2005)

88 92 96 100 104 108 112

Comprimento dos Tetos

Colocação dos tetos posteriores

Colocação dos tetos anteriores

Ligamento suspensor médio

Profundidade de Úbere

Altura Úbere Posterior

Inserção Úbere anterior

Locomoção

Diagonal de Casco

Pernas traseiras lateral

Pernas vista por trás

Característica Leiteira

Largura Garupa

Ângulo Garupa

Capacidade Corporal

Abertura de Peito

Estatura

Tipo Final

Pernas e Patas

Úbere

Força Leiteira

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Tip

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Classificação Base Holandesa

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score pernas vista Lateral

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1 2 3 4 5 6 7 8 9

score Largura de Garupa

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score Tamanho de Tetos

%Descarte

a) - Estatura;b) - Capacidade Corporal;c) - Largura de Garupa;d) - Característica Leiteira;e) - Pernas traseiras vistas lateral;f) - Comprimento de tetos.

Os gráficos abaixo mostram os resultadosdo estudo do NRS para algumas característicasdo perfil linear cujos desvios extremados, acimaou abaixo da média, são indesejáveis.

Estas importantes descobertas do NRSforam capazes de criar cientificamente o Con-ceito da Vaca funcional, norteando todo o sis-tema de seleção e melhoramento genético rea-lizado pela Holland Genetics na Holanda.

De posse destas informações, consegue seinterpretar melhor as provas dos touros,buscando selecionar corretamente aquelascaracterísticas para tipo que apresentam grandeinfluência no desempenho técnico e econô-mico das matrizes leiteiras.

A Holanda é sabidamente o País quepossui a melhor seleção genética de bovinosleiteiros para produção de sólidos do mundo,especialmente gordura e proteína. Com odomínio informacional do NRS, pôde-sedesenvolver também na Holanda o conceito davaca funcional de lucrativa.

O intenso uso deste conceito permitiu quese produzissem naquele País vacas tecnica-mente mais eficientes e economicamente maisrentáveis.

O melhoramento genético visando oincremento da rentabilidade deve atentar paraa geração de vacas funcionais.

Quando se fala em aumento da lucra-tividade na produção leiteira, deve-se utilizar,prioritariamente, no programa de melho-ramento genético o conceito da vaca funcional,através do conhecimento e uso do modelo debiotipo harmônico, ou seja, aquele que é capazde maximizar a produção de leite e de sólidosna vida útil das matrizes, permitindo potenci-alizar o resultado econômico da exploração.

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Criando novilhas: do nascimento à desmamaCriando novilhas: do nascimento à desmamaCriando novilhas: do nascimento à desmamaCriando novilhas: do nascimento à desmamaCriando novilhas: do nascimento à desmama

1 - Médica Veterinária, mestre em Qualidade eProdutividade Animal e Doutoranda emQualidade e Produtividade Animal FZEA-USP,Promotora de rações Premix. Patrocínio Paulista(SP). Email: [email protected]

Josiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes OrtolanJosiane Hernandes Ortolan11111

Bezerros jovens e recém-nas-cidos alimentados primariamente comdietas líquidas não têm as mesmasfunções digestivas que ruminantes,devido ao fato de apresentarem apenasum estômago funcional, o abomaso.

Quando um bezerro é alimenta-do com leite ou sucedâneo, o fecha-mento da goteira esofágica faz com queo leite passe diretamente do esôfago pa-ra o abomaso. Porém, quando alimen-tos sólidos são ingeridos, a goteira eso-fágica vai gradualmente parando defuncionar, a população bacteriana vaise estabelecendo no rúmem e o inicia-se o desenvolvimento da parederuminal.

Eventualmente, os bezerros setornam capazes de utilizar alimentofibroso, devido à presença e cresci-mento de microorganismos no rúmem.

Pode-se notar o início do funciona-mento ruminal quando um bezerrocomeça a ruminar aos 2 a 3 meses deidade. Assim, a disponibilidade e inges-tão de alimentos sólidos desde cedo,permitem rápido desenvolvimentoruminal e desmama precoce (com 5 a 8semanas de idade).

Desenvolvimento ruminalDesenvolvimento ruminalDesenvolvimento ruminalDesenvolvimento ruminalDesenvolvimento ruminal

Um bezerro não deve ser desma-mado até que seu rúmem seja funcionale capaz de garantir as necessidadesnutricionais do bezerro. Produtos finaisda fermentação ruminal (ácidos graxosvoláteis) promovem o estímulo neces-sário para o desenvolvimento ruminal.O rúmem de bezerros que não tiveramacesso a alimentos sólidos permanecerárudimentar, não-desenvolvido. Estatécnica de manejo é utilizada para pro-duzir vitelo. Assim, o consumo de ali-mentos secos é essencial para o desen-volvimento do rúmem.

Bactérias, protozoários e fungosque habitam normalmente o rúmemsão fixados naturalmente quando obezerro ingere alimento sólido. Cen-tenas de espécies de microorganismosentram no rumem grudados a partí-culas de alimentos. Entretanto, apopulação microbiana do rúmem édominada por apenas um grupo peque-no de espécies de microorganismos.Bactérias que se proliferam no rúmem

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são aquelas capazes de fermentar car-boidratos na ausência de oxigênio(bactérias anaeróbicas). Os produtos dafermentação bacteriana (principal-mente acetato e butirato) são impor-tantes promotores de crescimento edesenvolvimento ruminal.

Assim, o desenvolvimento e cres-cimento do rúmem dependem mais daingestão de grãos do que de forragei-ras. O consumo precoce de concentra-do altamente palatável (mistura degrãos) é importante para garantir orápido desenvolvimento ruminal, alémde uma transição menos drástica nomomento da desmama.

Quando o concentrado deve serQuando o concentrado deve serQuando o concentrado deve serQuando o concentrado deve serQuando o concentrado deve seroferecido pela primeira vez?oferecido pela primeira vez?oferecido pela primeira vez?oferecido pela primeira vez?oferecido pela primeira vez?

O concentrado deve ser oferecidologo cedo, em torno de 4 dias de vida edeve continuar a ser fornecido até os 4meses de idade (6 a 8 semanas apósdesmama). O bezerro começa ingerin-do pequenas quantidade de alimentosólido nas primeiras 2 semanas de vida.Porém, eles devem ser encorajados acomê-lo. Por exemplo:

• O concentrado deve conter melaçoou qualquer outro alimento palatável;

• O concentrado deve ser oferecidofreqüentemente, porém sempre empequenas quantidades para que semantenha fresco;

• A ingestão de leite deve ser limi-tada até no máximo a 10% do peso cor-poral ao nascimento por dia;

• Água limpa e fresca deve estarsempre disponível a partir do momentoque se inicia o fornecimento de con-centrado. O consumo de matéria secaé estimulado pelo aumento do consumode água;

• Uma pequena medida (mão cheia)de concentrado deve ser colocado nocomedouro do bezerro ou no fundo dobalde imediatamente após que obezerro terminar de beber leite;

• Concentrado também pode serfornecido com uma mamadeira paraestimular o consumo.

Feno e concentrado devemFeno e concentrado devemFeno e concentrado devemFeno e concentrado devemFeno e concentrado devemrealmente ser fornecidos?realmente ser fornecidos?realmente ser fornecidos?realmente ser fornecidos?realmente ser fornecidos?

Estudos indicam que o forneci-mento de concentrado e feno de boaqualidade é necessário para desen-

volvimento ruminalnormal e que alimentosfibrosos ou mais gros-seiros desempenhavamum importante papel noaumento da capacidaderuminal e manutençãoda estrutura das papilasruminais. Porém, estu-dos recentes têm mos-trado que não existevantagem em fornecer feno quando oconcentrado é formulado para contera quantidade necessária de fibras (nocaso rações totais). Em contraste,carboidratos no concentrado são essen-ciais devido ao fato de forneceremácido butírico e ácido acético funda-mentais para o desenvolvimento daparede ruminal. Se o concentrado nãocontem pelo menos 25% de fibra deter-gente neutro (FDN), feno deve serfornecido. Além disso, concentrado de-ve conter em torno de 18% de PB, 75 a80% de NTD.

Existem dois tipos de concen-trados para o bezerro novo: concen-trado em grãos e concentrado com-pleto. Concentrado completo (raçãototal) contém mais fibras do que osconcentrados que só contem grãos,mas, ambos podem ser formulados comingredientes usados para alimentaranimais adultos (com exceção de uréia).Quando a ração total é fornecida, nãohá necessidade de forrageiras até omomento da desmama.

Geralmente, os concentrados emgrãos são triturados ou amassados paraobter textura de mais grosseira. Não serecomenda moer muito fino, já quepartículas finas de alimento não esti-mulam a ruminação.

A palatabilidade pode ser au-mentada pela inclusão de 5% de melaçono concentrado. Quando bezerroscomem mais que 1,5 a 2 kg de con-centrado por dia e podem ser alimen-tados com uma mistura de concen-trado mais barata.

DesmamaDesmamaDesmamaDesmamaDesmama

A desmama deve ocorrer quandoum bezerro apresenta bom crescimentoe está consumindo pelo menos 1% doseu peso vivo em concentrado em grãos(500–600g a 700–800g de concentradopara raças pequenas e grandes, res-

pectivamente). O leite deve ser for-necido de maneira contínua para be-zerros pequenos ou fracos. Este deveser então oferecido apenas 1 vez ao dia,na semana anterior à desmama.

A maioria dos bezerros deve serdesmamado entre 5 e 8 semanas de ida-de. Bezerros alimentados com concen-trado em grãos podem estar prontospara a desmama algumas semanas antesque aqueles alimentados com umconcentrado completo.

Desmamar antes de 4 semanas deidade pode representar maior risco egeralmente, leva a uma maior taxa demortalidade. Em contraste, a desmamatardia (com mais de 8 semanas de idade)pode aumentar o custo da criação dobezerro, devido:

• A ração de bezerro desmamado(forrageira e concentrado) é geral-mente mais barata que leite ou sucedâ-neos de leite;

• A taxa de crescimento se man-tem limitada se o bezerro se alimentacom dietas líquidas. O ganho em pesovivo aumenta consideravelmente apósa desmama, o que demonstra que o be-zerro está bem adaptado a uma dietade alimentos sólidos (concentrado eforrageiras).

Como mencionado anteriormen-te, as necessidades nutricionais e o de-senvolvimento ruminal do bezerro se-rão beneficiados quando com um con-centrado for fornecido com forrageira,especialmente antes da desmama. En-tretanto, uma silagem ou feno de boaqualidade deve ser fornecido após adesmama.

A composição da ração deve sercuidadosamente monitorada, especial-mente quando a silagem de milhoestiver incluída na dieta.

Como ocorre aumento da inges-tão de matéria seca após a desmama,espera-se que haja também aumento depeso vivo ao longo do tempo.

Figura 1 - Estágios do Desenvolvimento do RúmenFigura 1 - Estágios do Desenvolvimento do RúmenFigura 1 - Estágios do Desenvolvimento do RúmenFigura 1 - Estágios do Desenvolvimento do RúmenFigura 1 - Estágios do Desenvolvimento do Rúmen

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Cachaça Elisa vence concurso nacionalCachaça Elisa vence concurso nacionalCachaça Elisa vence concurso nacionalCachaça Elisa vence concurso nacionalCachaça Elisa vence concurso nacional

Bruce Baner Johnson e as cachaças vencedorasBruce Baner Johnson e as cachaças vencedorasBruce Baner Johnson e as cachaças vencedorasBruce Baner Johnson e as cachaças vencedorasBruce Baner Johnson e as cachaças vencedorasdo concurso em São Carlos.do concurso em São Carlos.do concurso em São Carlos.do concurso em São Carlos.do concurso em São Carlos.

A cachaça Elisa ‘ouro’ chega a ficar por dois anos envelhecendo nos tonéis de carvalho, emA cachaça Elisa ‘ouro’ chega a ficar por dois anos envelhecendo nos tonéis de carvalho, emA cachaça Elisa ‘ouro’ chega a ficar por dois anos envelhecendo nos tonéis de carvalho, emA cachaça Elisa ‘ouro’ chega a ficar por dois anos envelhecendo nos tonéis de carvalho, emA cachaça Elisa ‘ouro’ chega a ficar por dois anos envelhecendo nos tonéis de carvalho, emtemperatura e umidade controlados através do uso de nebulização.temperatura e umidade controlados através do uso de nebulização.temperatura e umidade controlados através do uso de nebulização.temperatura e umidade controlados através do uso de nebulização.temperatura e umidade controlados através do uso de nebulização.

“O que você produz? Cachaça. Oquê? Ah, então você é cachaceiro”. Estediálogo de zombeteiros está com os diascontados na região da Alta Mogiana. Aarte de se produzir cachaça de alam-bique está se transformando em ativi-dade profissional e mostrando que aregião também é excepcional naprodução de cachaça. E não é conversade boteco. O reconhecimento agora énacional e, em breve, internacional.

É o que aconteceu no final do anopassado com a cachaça Elisa, do Alam-bique Santa Elisa de Patrocínio Paulista(SP). A cachaça Elisa envelhecida(chamada ‘ouro’) arrebatou o primeirolugar nas três análises constantes no IIIIIIIIIIConcurso Nacional de Avaliação daConcurso Nacional de Avaliação daConcurso Nacional de Avaliação daConcurso Nacional de Avaliação daConcurso Nacional de Avaliação daQualidade de CachaçaQualidade de CachaçaQualidade de CachaçaQualidade de CachaçaQualidade de Cachaça, promovidopelo Laboratório para o Desenvol-vimento da Química da Aguardente, doInstituto de Química da USP-SãoCarlos, com participação da Unesp deSão José do Rio Preto, onde o eventofoi realizado. “Fiquei muito gratificadocom a premiação, o que vem compro-var o trabalho de anos em nossa pro-priedade”, afirma Bruce Baner Johnson,64, natural de Illinois, Estados Unidose radicado no Brasil há alguns anos.

Mas o sucesso não parou por aí.A versão ‘prata’ da cachaça Elisa ficouem primeiro lugar em uma e em segun-

do lugar nas outras duas análises domesmo concurso. Com um sorriso es-tampado no rosto e um sotaque leve-mente carregado, Bruce nos explica quea organização do concurso foi fator pre-ponderante para se definir a qualidade.“Tem muita irresponsabilidade no mer-cado de cachaça no Brasil. A expecta-tiva é que este concurso continue, poissomente assim teremos a certeza de quea cachaça que produzimos está de acor-do com a legislação e com o interessedo consumidor”, afirma o produtor.

No concurso, as cachaças foramavaliadas pelo critério químico, pelo

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lea critério sensorial e na degustação. As

análises químicas foram feitas peloLaboratório para o Desenvolvimentoda Química da Aguardente, onde sedeterminou as proporções dos ele-mentos benéficos ou prejudiciais àsaúde humana. Já as análises sensoriaise a degustação foram analisadas pelosdegustadores-participantes do VIVIVIVIVIBrazilian Meeting on Chemistry ofBrazilian Meeting on Chemistry ofBrazilian Meeting on Chemistry ofBrazilian Meeting on Chemistry ofBrazilian Meeting on Chemistry ofFood and BeveragesFood and BeveragesFood and BeveragesFood and BeveragesFood and Beverages – curso realizadopelo pesquisador italiano Luigi Odello,do Centro Studi Assaggiatori de Bres-cia, Itália, onde cerca de 300 pessoasparticiparam, entre alunos de pós-gra-duação e analistas sensoriais.

Ao todo 50 amostras de cachaçade todo o país se inscreveram. “Os cus-tos das análises impediu a participaçãono concurso de outros pequenos produ-tores de cachaça da região e de todo oBrasil”, garante Bruce. Para cada tipode cachaça, o produtor tinha que arcarcom R$ 400,00 para custear as análisesquímicas.

Ao final do concurso, cada parti-cipante receberia os resultados daanálise química de seu produto (carba-mato de etila, cobre, chumbo, metanole álcoois superiores), com a garantia deque essas informações eram sigilosas enão foram usadas pela concorrência.Portanto, os nomes dos vencedoresforam revelados, mas apenas eles sou-beram por que – do ponto de vista quí-mico – suas amostras foram premiadas.

De acordo com Douglas WagnerFranco, professor e coordenador deAdministração Geral da USP de SãoCarlos, “uma cachaça pode ser muitoboa para o paladar e até agradável paraa vista, mas é fundamental que nãoacoberte substâncias nocivas à saúdecomo o carbonato de etila, metaispesados ou alguns dos compostos sul-furados”. E a presença destes ele-mentos foi preponderante para a ex-clusão de 14 marcas participantes.Participaram das análises sensoriais eda degustação apenas 36 marcas.

Por outro lado, Franco afirma quealguns tabus vão caindo à medida queavançam as pesquisas de laboratório. “Ocobre passou de elemento nocivo a bome até indispensável em alguns casos.

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São 19 hectares cultivados com cana-de-açúcar na Santa Elisa, que produziu na última safraSão 19 hectares cultivados com cana-de-açúcar na Santa Elisa, que produziu na última safraSão 19 hectares cultivados com cana-de-açúcar na Santa Elisa, que produziu na última safraSão 19 hectares cultivados com cana-de-açúcar na Santa Elisa, que produziu na última safraSão 19 hectares cultivados com cana-de-açúcar na Santa Elisa, que produziu na última safra90 mil litros de cachaça e tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 300 mil litros.90 mil litros de cachaça e tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 300 mil litros.90 mil litros de cachaça e tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 300 mil litros.90 mil litros de cachaça e tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 300 mil litros.90 mil litros de cachaça e tem uma capacidade de armazenamento de cerca de 300 mil litros.

Nos corotes de carvalho, a cachaça fica porNos corotes de carvalho, a cachaça fica porNos corotes de carvalho, a cachaça fica porNos corotes de carvalho, a cachaça fica porNos corotes de carvalho, a cachaça fica poralguns meses, apenas para padronização.alguns meses, apenas para padronização.alguns meses, apenas para padronização.alguns meses, apenas para padronização.alguns meses, apenas para padronização.

Está presente em remédios desti-nados a gestantes, em teores até maisaltos do que na aguardente”, afirmao professor.

É claro que a quantidade decobre deve ser respeitada – e é paraisto que servem as análises químicas–, mas segundo Franco, sem o cobrena bebida, o ferro que é tão útil nocombate à anemia, não pode serabsorvido pelo organismo humano.

Outro tabu interessante e queestá caindo se refere à crença de quesó o carvalho é a madeira própria paraa fabricação de barris. Segundo Fran-co, o país tem madeiras excelentespara isso, como o amendoim, o je-quitibá-rosa e o bálsamo. “A madeirados barris adiciona componentesagradáveis ao olfato, mas tambémanti-oxidantes e saudáveis”, comple-menta Franco.

No alambique Santa Elisa, a ma-deira dos tonéis de envelhecimento

também são um dos pontos impor-tantes. “Adquirimos tonéis de car-valho descartados que vieram para oBrasil com malte escocês para sefabricar whisky nacional. Eles sãoreformados em uma tanoaria deBrodowski (SP) e envelhecemos acachaça”, explica.

Para a produção de cachaçabranca, contudo, a Santa Elisa utilizamadeiras neutras, como o amendoim.Já para as cachaças amareladas, alémdo carvalho, Bruce utiliza também ojequitibá, que dá uma ligeira amare-lada e retira completamente o cheirode bagaço. “Trabalhando com serie-dade e aplicando tecnologias pare-cidas com as adotadas na produção dewhisky e conhaque, se faz uma bebi-da muito melhor ainda”, afirma.

Muitos criticam o fato de seenvelhecer a cachaça brasileira, afir-mando que a verdadeira cachaça bra-sileira é a branca. Bruce contradizestas afirmações. Segundo ele, todasas bebidas mais finas e mais caras domundo são envelhecidas. “O whiskyescocês e o conhaque francês quandosaem da ‘bica’ são brancos. A tequilaouro custa o dobro da tequila branca.Por quê? Porque é envelhecida emcarvalho. Todas estas bebidas têmsemelhança de gosto; mas é por causado envelhecimento no carvalho”,explica o produtor.

EvaporaçãoEvaporaçãoEvaporaçãoEvaporaçãoEvaporação

Outro grande desafio na pro-dução de cachaça no Brasil é aevaporação. Por ser um país tropical,

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com temperaturas geralmente altas,a perda do produto no armazena-mento é relativamente alta, girandoem torno de 10% do total. Buscandoamenizar esta perda, Bruce visitoua Escócia para estudar as técnicas deenvelhecimento do whisky. “Lá, porser muito frio e úmido, a perda porevaporação chega no máximo a 4%”,avisa o produtor.

Buscando imitar as condiçõesescocesas, Bruce controla a umidadee a temperatura do barracão de en-velhecimento com o uso da nebu-lização interna. “Reconheço que aperda com evaporação ainda é maiorque na Escócia, mas não chega a 6%aqui na Santa Elisa”, informa.

QualidadeQualidadeQualidadeQualidadeQualidade

De acordo com o produtor, aregião da Alta Mogiana apresentatodas as condições para a produçãode cachaça de qualidade. “O climade Patrocínio Paulista é típico decerrado; de abril a outubro praticamen-te não chove, favorecendo o amadure-cimento da cana-de-açúcar. Com isto,teremos cana muito rica em açúcares,o que contribui com a fermentação. Poroutro lado, o calor não é exagerado, oque contribui para que não haja conta-minação do fermento”, explica Bruce.

Além do clima, o produtor apontaainda a qualidade do solo e a variedadeda cana (com média de 22 a 26% deaçúcar entre ‘ponta’ e ‘pé’). “Mas acima

de tudo, o mais importante está naseriedade que o produtor emprega naprodução de cachaça. E temos váriosexemplos na região, além de mim,como a cachaça Barra Grande (de Itira-puã/SP), com seu alambique secular eda cachaça Formosa (de Ribeirão Cor-rente/SP), onde o proprietário, JoãoLuiz de Souza Faleiros, conquistou noano passado o prêmio do II ConcursoPaulista de Cachaça de Alambique, emAraraquara (SP)”, indica Bruce.

O grande problema na produ-ção de cachaça de alambique noBrasil, segundo Bruce, está nacomercialização. “O que falta paranós é um melhor esquema de co-mercialização. Precisamos de umacoisa parecida com que aconteceucom o whisky. Até 1870, ele erauma bebida local, escocesa. Era feitoda mesma forma como é feita anossa cachaça: em pequenos alam-biques. E com pequena quantidadefica difícil conquistar mercado. Oque aconteceu? Apareceram oschamados ‘blenders’ – as grandesempresas – que fizeram a coleta daspequenas produções locais e promo-veram misturas. Com o volume,começaram a enfrentar o mercadointernacional, empregando paraisto a propaganda, as promoções e

todas as despesas para se destacar nomercado. Isto é o que falta hoje noBrasil”, adverte Bruce.

InternacionalizaçãoInternacionalizaçãoInternacionalizaçãoInternacionalizaçãoInternacionalização

Pensando na internaciona-lização da cachaça nacional, o pri-meiro passo deve ser tomado aindaeste ano. Segundo Bruce, o professorLuigi Odello, do Centro de Estudosde Degustação de Bréscia, na Itália,a cachaça brasileira estará em expo-sição, com degustação, na Vinitaly –Salão Internacional de Vinho eDestilado de Verona.

A Vinitaly é uma das maisimportantes feiras do mundo nosetor de vinhos e destilados e acon-tecerá de 29 de março a 02 de abrilna cidade de Verona. São mais de 4mil expositores de 32 países e maisde 84 mil metros quadrados deexposição. No ano passado, a feiraabrigou cerca de 170 mil visitantes.

Além da degustação da cachaçabrasileira, o Sr. Odello pretende iniciara identificação de um perfil de con-sumidor, assim como foi feito com ocafé expresso. “O Sr. Odello foi oprofissional que viabilizou o café ex-presso no mundo – através da identi-ficação de parâmetros de interesse doconsumidor, como aspecto, cheiro egosto. E ele pretende fazer exatamenteo mesmo processo com a cachaça”,afirma Bruce.

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O processo de filtragem é criterioso, sendoO processo de filtragem é criterioso, sendoO processo de filtragem é criterioso, sendoO processo de filtragem é criterioso, sendoO processo de filtragem é criterioso, sendorealizada umas seis vezes até ser engarrafada.realizada umas seis vezes até ser engarrafada.realizada umas seis vezes até ser engarrafada.realizada umas seis vezes até ser engarrafada.realizada umas seis vezes até ser engarrafada.

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O ex-ministro da Agriculturano primeiro mandato do presidenteLuiz Inácio Lula da Silva e atualcoordenador do Centro deAgronegócio da FGV - FundaçãoGetúlio Vargas, Roberto Rodrigues,divulgou recentemente nota comcomentários sobre o PAC - Progra-ma de Aceleração do Crescimento,na qual lamenta a falta de medidasdiretas para agronegócio, masconsidera positivo para o setor osefeitos indiretos do pacote anun-ciado.

“Em suma, não obstante serlamentável o fato de não haver nenhu-ma medida diretamente relacionadacom o maior setor da economia bra-sileira - o agronegócio - os efeitosindiretos do PAC para o setor sãopositivos”, informa a nota de Rodri-gues.

O ex-ministro cita entre asmedidas indiretas que influenciarão aagropecuária os investimentos de infra-estrutura no Porto de Santos, derodovias e ferrovias, além da reduçãoda TJLP, do spread do BNDES, queapontam para uma diminuição do custodo dinheiro, segundo Rodrigues.“Também há uma redução de PIS/COFINS para diversos setores - de novoa agropecuária ficou de fora - o quepode ensejar uma melhora da renda dostrabalhadores urbanos.

A nota do ex-ministroA nota do ex-ministroA nota do ex-ministroA nota do ex-ministroA nota do ex-ministro

“A agropecuária brasileira seressente de uma série de questõesmacroeconômicas que afetam suacondição competitiva. Entre elas, estãoo alto custo do dinheiro, a tributaçãoelevada, a infra-estrutura para escoa-

Roberto Rodrigues lamenta agronegócio fora do PACRoberto Rodrigues lamenta agronegócio fora do PACRoberto Rodrigues lamenta agronegócio fora do PACRoberto Rodrigues lamenta agronegócio fora do PACRoberto Rodrigues lamenta agronegócio fora do PAC

mento de safras bastante desatualizadae ausência de política de renda para ocampo, além da evidente necessidadede criação de empregos nos outrossetores da atividade econômica queteria como conseqüência um cres-cimento da demanda por alimentos.

A recém anunciada abertura domercado de resseguros era antiganecessidade para a implementação doseguro rural, na linha da política derenda para o campo. Abre boasperspectivas.

O resto do pacote, embora, sur-preendentemente, não tenha nenhumamedida específica em favor da agrope-cuária e do agronegócio, tem efeitosindiretos potencialmente favoráveispara o setor rural.

É o caso do investimento eminfra-estrutura, especialmente a anun-ciada melhoria do Porto de Santos, poronde sai a maior parte das exportaçõesdo agronegócio, sobretudo se taismelhorias de fato forem acopladas aimplementação do Rodoanel e dasrodovias e ferrovias que servem aregião.

A redução da TJLP e do spread doBNDES também apontam para uma

diminuição do custo do dinheiro, eespera-se que isto tenha um efeitoresidual para a melhoria da taxa decâmbio, no prazo mais longo.

Também há uma redução dePIS/COFINS para diversos setores- de novo a agropecuária ficou defora - o que pode ensejar umamelhora da renda dos trabalhadoresurbanos. Tal medida, somada àsanunciadas para a construção civil- habitação popular, saneamentoambiental, Fundo de Investimentoem infra-estrutura, project finance

para energia, logística e desen-volvimento urbano - são elementosimportantes na geração de empregos e,por conseqüência, no crescimento damassa salarial. E estes são fatoresdeterminantes da melhor renda dosconsumidores, o que pode estabeleceruma demanda sustentável paraprodutos agrícolas.

A redução do IPI sobre perfis deaço também pode ajudar na construçãode fábricas de alimentos ou de insumosagrícolas.

A própria reestruturação dosistema Brasileiro de Defesa da Con-corrência abre uma perspectiva maisanimadora nos contratos agrícolas,caracterizados pela concentração, antese depois da porteira, vis-à-vis apulverização de milhares de produtoresrurais.

Em suma, não obstante serlamentável o fato de não haver nenhu-ma medida diretamente relacionadacom o maior setor da economiabrasileira - o agronegócio - os efeitosindiretos do PAC para o setor sãopositivos.

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Levantamento da Cocapec indica aumentoLevantamento da Cocapec indica aumentoLevantamento da Cocapec indica aumentoLevantamento da Cocapec indica aumentoLevantamento da Cocapec indica aumentoda área cultivada com café na regiãoda área cultivada com café na regiãoda área cultivada com café na regiãoda área cultivada com café na regiãoda área cultivada com café na região

A Cocapec -Cooperativa dos Cafei-cultores e Agrope-cuaristas da Região deFranca apresentou, nofinal do mês passado, osdados do levantamentode área cultivada comcafé na região de atua-ção da cooperativa. Osnúmeros apresentadosmostram um cresci-mento da ordem de1.030 hectares, o querepresenta um acrés-cimo de 2,11% comrelação ao último le-vantamento, realizadoem 2003/2004.

De acordo com Victor AlexandreFerreira, economista e encarregadopelo levantamento, mesmo com ainvasão da cana-de-açúcar - maisacentuada nos municípiosde Restinga (SP) e São Joséda Bela Vista (SP) - as áreasde café cresceram nosmunicípios mais tradici-onais, como Franca (SP),Ribeirão Corrente (SP),Pedregulho (SP), CristaisPaulista (SP) e Ibiraci (MG).“Talvez não seja tão signifi-cativa com relação à áreatotal, mas é um número quenos revela que os produ-tores de café estã confiantes

na cultura”, afirma Ferreira.O levantamento foi realizado

inteiramente no campo, com auxílio deimagens atuais de satélites e ao

processamento efeti-vado com o apoio daferramenta de geopro-cessamento e senso-riamento remoto co-nhecida como GIS -Sistemas de Informa-ções Geográficas. Emapenas duas semanas,os engenheiros agrô-nomos da Cocapec per-correram todos os mu-nicípios de atuação dacooperativa.

Além do aumen-to da área cultivada, olevantamento apresen-tou ainda uma mu-dança no parque cafe-

eiro. Nos últimos dois anos 3.891 hecta-res de café foram plantados, entrereplantios e lavouras novas.

O município que mais ampliousua área foi Capetinga (MG):em torno de 260 hectares. NoEstado de São Paulo, o desta-que ficou por conta de Patro-cínio Paulista (SP), com au-mento de 4,8%, a segundamais alta da região.

A partir do próximomês, a Cocapec inicia oprimeiro levantamento dasafra, do qual apresenta-remos na edição de março.(Fonte: Revista Cocapec,Fonte: Revista Cocapec,Fonte: Revista Cocapec,Fonte: Revista Cocapec,Fonte: Revista Cocapec,20062006200620062006)

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Aumenta consumo interno de cafés especiaisAumenta consumo interno de cafés especiaisAumenta consumo interno de cafés especiaisAumenta consumo interno de cafés especiaisAumenta consumo interno de cafés especiaisO mercado de cafés especiais deve

crescer 10% neste ano e as exportações- que atualmente respondem por 70%desse mercado - serão reduzidas devidoao aumento da demanda interna. “OBrasil apresenta um crescimento acele-rado nesse segmento, a certificação decafés aumenta cerca de 30% ao ano evárias redes de cafeteria estão em ex-pansão, o que nos leva a crer num cres-cimento de pelo menos 10% em 2007”,afirma Marcelo Weyland BarbosaVieira, cafeicultor de Areado (MG) erecém-eleito presidente da BSCA - As-sociação Brasileira de Cafés Especiais.

Para João Guilherme Martins, di-retor de marketing da AMSC - Asso-ciação dos Produtores de Cafés Espe-ciais da Alta Mogiana, em 2010 o paísestará consumindo pelo menos a meta-de do café especial que produz. “O Bra-sil é a ‘menina-dos-olhos’ desse merca-do. Estados Unidos e Europa não irãose expandir tanto”, acredita.

Segundo o diretor executivo daBSCA, Alexandre Gonzaga, o hábito desair de casa para tomar um café de altopadrão já está consolidado. “Hoje, ogrande desafio do setor é fazer o consu-midor buscar o café na prateleira”,avalia.

Outro desafio é firmar o papel doprodutor, impedindo que o café sejavendido sem o selo de garantia. “A ten-dência é que as indústrias queiram des-vincular sua marca da região de ori-gem”. O Brasil hoje detém cerca de 10%de participação desse mercado (quemovimenta R$ 180 mi-lhões por ano), expor-tando cerca de 1 milhãode sacas. “Podemos tri-plicar esse volume”,complementa Vieira.

Em 2007, além defocar no mercado inter-no, o país deve expandirsua ação na Ásia e con-solidar o mercado euro-peu e norte-americano .

As exportações dosassociados da BSCA au-mentaram de 258 milsacas em 2005 para 293mil no ano passado e atendência é continuar

crescendo. A associação pretendeaceitar novos associados, que ainda nãopossuem o grau de excelência neces-sário e prepará-los para que consigama certificação.

A AMSC, que registrou umcrescimento de 15% em 2006, visa aexpansão da marca no Brasil. “Ademanda interna é tão crescente quejá começa a disputar com o mercadoexterno”, revela Martins.

A Alta Mogiana - que é a maiorregião produtora de cafés especiais noBrasil - terá maior destaque este anocom a inauguração da Cafeteria OctávioCafé, que irá vender o café dosassociados da AMSC.

Além do aumento da demanda, omercado de cafés especiais se mostraatrativo pela remuneração, com um

preço em média de US$ 30 acima docafé comum. “Nos momentos de crisedo setor, o segmento de especiais não étão prejudicado, pois o compradoracaba sustentando o produtor visandomanter a qualidade da marca”, avaliaVieira.

Saca a US$ 686Saca a US$ 686Saca a US$ 686Saca a US$ 686Saca a US$ 686

Para promover o mercado decafés especiais, o setor realiza concur-sos de qualidade para selecionar osmelhores cafés produzidos no Brasilque depois são leiloados aos grandesimportadores. O leilão do dia 16 dejaneiro teve uma média de US$ 686 asaca, enquanto que no ano passado amédia foi de US$ 530. Cerca de 80%das fazendas que venceram os concur-sos anteriores continuaram negociandocom os compradores.

Para Vieira, o principal trabalhoda BSCA é reposicionar a imagem docafé brasileiro e gerar oportunidde aosprodutores em negociar diretamentecom esses compradores. “Queremosestabelecer um novo canal com umcomprador que está disposto a pagarmais caro para ter um produto de quali-dade”, diz.

Para promover os cafés especiais,o setor conta hoje com R$ 11,5 milhõesde financiamento da APEX - Agênciade Promoção de Exportações e Investi-mentos que, em parceria com a ABIC -Associação Brasileira das Indústrias deCafé tem um projeto com duração de

dois anos.

DestaqueDestaqueDestaqueDestaqueDestaque

No último dia 17de janeiro, a barista Sil-via Magalhães, da Octá-vio Cafés Especiais, dePedregulho (SP), foieleita a melhor profis-sional no preparo de ca-fés do país no 6º Cam-peonato Brasileiro deBaristas, realizado emSão Paulo (SP). (Extraí-Extraí-Extraí-Extraí-Extraí-do e modificado do DCIdo e modificado do DCIdo e modificado do DCIdo e modificado do DCIdo e modificado do DCI- Diário Comércio e- Diário Comércio e- Diário Comércio e- Diário Comércio e- Diário Comércio eIndústriaIndústriaIndústriaIndústriaIndústria)

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Aconteceu no último dia6 de dezembro, na unidadefabril da Matsuda Sementes eNutrição Animal, em SãoSebastião do Paraíso (MG), o2º Dia de Campo de Minas2º Dia de Campo de Minas2º Dia de Campo de Minas2º Dia de Campo de Minas2º Dia de Campo de MinasGeraisGeraisGeraisGeraisGerais, reunindo pecuaristas,técnicos, representantes eempresários do setor, de regi-ões dos Estados de Minas Ge-rais, Espírito Santo, Rio de Ja-neiro e Bahia, entre outras.

O evento abordou temascomo a utilização de inocu-lantes para silagem de cana-de-açúcar, consorciação depastagens com a leguminosahíbrida Java e suplementação e sistemade pastejo rotacionado com ovinos,incluindo ainda visitas a campos expe-rimentais, com demonstração de silosde cana-de-açúcar inoculados e não-inoculados, e canteiros de capinshíbridos Áries e Atlas e leguminosahíbrida Java.

O agrônomo Paulo Bardauil, dire-tor geral do IZ – Instituto de Zootecniainiciou apresentando as vantagens daconsorciação de pastagens com o capimhíbrido Atlas e a leguminosa híbridaJava, forragens desenvolvidas genetica-mente pela Matsuda.

Para o pesquisador, a leguminosa“ainda é pouco utilizada como forra-geiro pelos pecuaristas, apesar de serum produto importante para a nutriçãodosruminantes e, ao mesmo tempo,promover a interação entre solo, meioambiente e a alimentação animal”.

O diretor geral do IZ explicou quea leguminosa Java “é rica de proteína eproporciona níveis ideais de nitrogêniono solo. A utilização da Java, consor-ciada com um bom capim, como o Áriesou Atlas, possibilita ao pecuarista uma

Matsuda promove evento que aborda consorciaçãoMatsuda promove evento que aborda consorciaçãoMatsuda promove evento que aborda consorciaçãoMatsuda promove evento que aborda consorciaçãoMatsuda promove evento que aborda consorciaçãode pastagens e pastejo rotacionado com ovinosde pastagens e pastejo rotacionado com ovinosde pastagens e pastejo rotacionado com ovinosde pastagens e pastejo rotacionado com ovinosde pastagens e pastejo rotacionado com ovinos

economia de até US$ 277.45/ha/ano emadubação do solo”.

Em sua demonstração de silo decana-de-açúcar inoculado com oproduto Silomax Lalsil Cana, o repre-sentante da Lallemand Animal Nutri-tion no Brasil, Artur Tavares, explicouque os principais fatores para a ensi-lagem estão relacionados “aos aspectosde baixo custo do volumoso para serutilizado durante todo o ano, à melho-ria do manejo do gado dentro da pro-priedade e por fim ao próprio manejodo canavial que passa a ter uma produ-tividade muito maior”.

Tavares enfatizou que, “com autilização do Silomax Lalsil Cana, uminoculante bacteriano específico parasilagem de cana-de-açúcar, o produtorpoderá promover a ensilagem de ummaterial volumoso, hoje disponível emquase todas as propriedades no Brasil,conseguindo manter as característicasnecessárias com o corte no momentode melhor qualidade nutricional dacana e com um custo de matéria secamuito menor do que o milho ou osorgo”.

Além dos silos manuaisapresentando cana-de-açúcarinoculada, o dia-de-campo daMatsuda incluiu ainda um mó-dulo demonstrativo sobre ‘Su-plementação e Sistema dePastejo Rotacionado com Ovi-nos’, apresentado pelo agrôno-mo Guilherme Montans Gon-çalves e pelo veterinário DiegoMagri Bernardes, ambos técni-cos da empresa.

Para acompanhar o cresci-mento do setor de ovinoculturano País, a Matsuda Sementes eNutrição Animal está orien-tando os produtores sobre a ne-

cessidade de tecnificar as pastagensutilizadas por esses animais.

Para Guilherme Montans, duran-te a demonstração do sistema de pastejorotacionado com ovinos,,,,, “até há poucotempo utilizavam-se as mesmas pasta-gens do gado para alimentar os ovinose caprinos, com comentários de queesses animais são mais exigentes emrelação à palatabilidade”.

Demonstração da suplementação de ovinosDemonstração da suplementação de ovinosDemonstração da suplementação de ovinosDemonstração da suplementação de ovinosDemonstração da suplementação de ovinos

Estande da VittaMax, marca de raça da MatsudaEstande da VittaMax, marca de raça da MatsudaEstande da VittaMax, marca de raça da MatsudaEstande da VittaMax, marca de raça da MatsudaEstande da VittaMax, marca de raça da Matsudapara pet-shop.para pet-shop.para pet-shop.para pet-shop.para pet-shop.

Participantes visitam os estandes e recebem asParticipantes visitam os estandes e recebem asParticipantes visitam os estandes e recebem asParticipantes visitam os estandes e recebem asParticipantes visitam os estandes e recebem asorientações dos profissionais da Matsuda.orientações dos profissionais da Matsuda.orientações dos profissionais da Matsuda.orientações dos profissionais da Matsuda.orientações dos profissionais da Matsuda.Estande de rações e concentrados da MatsudaEstande de rações e concentrados da MatsudaEstande de rações e concentrados da MatsudaEstande de rações e concentrados da MatsudaEstande de rações e concentrados da Matsuda Controle de qualidade das sementesControle de qualidade das sementesControle de qualidade das sementesControle de qualidade das sementesControle de qualidade das sementes

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O técnico explica que,por serem animais rumi-nantes altamente seletivos,com necessidade de con-sumo de forragem de boaqualidade, “necessitam devariedades adequadas paraessa particularidade e, alémda escolha do cultivar, é degrande importância o ma-nejo correto da pastagem,variando de acordo comcada espécie”.

A Matsuda possuicultivares próprios para essacategoria, segundo Montans,“os híbridos Áries e Atlas,são excelentes opções paraalimentação de ovinos, pos-suem alta palatabilidade eótima digestibilidade, ten-do grande aceitação poresses animais”.

Para o médico vete-rinário Diego Bernardes,que participou do módulo,“é fundamental, também,que o produtor comple-mente as necessidades nutri-cionais dos ovinos, utili-zando-se de suplementosminerais especificamenteformulados para essas espé-cies de animais. A nutriçãoé a base da boa produtivi-dade e, por isso, devemosmanter uma suplementaçãoadequada, proporcionar umaboa produção de forragem epossuir um bom manejo sa-nitário, produzir carne comqualidade e eficiência exigecerta técnica e não sim-plesmente ter os animais nospastos”.

(Fonte: Activa Press(Fonte: Activa Press(Fonte: Activa Press(Fonte: Activa Press(Fonte: Activa PressComunicação Integrada)Comunicação Integrada)Comunicação Integrada)Comunicação Integrada)Comunicação Integrada)

Capim Híbrido Áries (Capim Híbrido Áries (Capim Híbrido Áries (Capim Híbrido Áries (Capim Híbrido Áries (PanicumPanicumPanicumPanicumPanicummaximummaximummaximummaximummaximum), com produção de 18-), com produção de 18-), com produção de 18-), com produção de 18-), com produção de 18-20 t MS/ha/ano.20 t MS/ha/ano.20 t MS/ha/ano.20 t MS/ha/ano.20 t MS/ha/ano.

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Capim MG-5 (Capim MG-5 (Capim MG-5 (Capim MG-5 (Capim MG-5 (Brachiaria brizanthaBrachiaria brizanthaBrachiaria brizanthaBrachiaria brizanthaBrachiaria brizanthacv MG-5 Vitóriacv MG-5 Vitóriacv MG-5 Vitóriacv MG-5 Vitóriacv MG-5 Vitória), com produção de), com produção de), com produção de), com produção de), com produção deforragem 10-18 t MS/ha/ano.forragem 10-18 t MS/ha/ano.forragem 10-18 t MS/ha/ano.forragem 10-18 t MS/ha/ano.forragem 10-18 t MS/ha/ano.

Capim Mombaça (Capim Mombaça (Capim Mombaça (Capim Mombaça (Capim Mombaça (Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-mum cv Mombaçamum cv Mombaçamum cv Mombaçamum cv Mombaçamum cv Mombaça), com produção), com produção), com produção), com produção), com produçãode forragem 20-23 t MS/ha/ano.de forragem 20-23 t MS/ha/ano.de forragem 20-23 t MS/ha/ano.de forragem 20-23 t MS/ha/ano.de forragem 20-23 t MS/ha/ano.

Capim Elefante Paraíso (Capim Elefante Paraíso (Capim Elefante Paraíso (Capim Elefante Paraíso (Capim Elefante Paraíso (Pennise-Pennise-Pennise-Pennise-Pennise-tum glaucum x P. purpureum tum glaucum x P. purpureum tum glaucum x P. purpureum tum glaucum x P. purpureum tum glaucum x P. purpureum ), com), com), com), com), comproduzção de30-50 t MS/ha/ano.produzção de30-50 t MS/ha/ano.produzção de30-50 t MS/ha/ano.produzção de30-50 t MS/ha/ano.produzção de30-50 t MS/ha/ano.

Capim Híbrido Atlas (Capim Híbrido Atlas (Capim Híbrido Atlas (Capim Híbrido Atlas (Capim Híbrido Atlas (PanicumPanicumPanicumPanicumPanicummaximummaximummaximummaximummaximum), com produção de), com produção de), com produção de), com produção de), com produção deforragem 20-22 t MS/ha/ano.forragem 20-22 t MS/ha/ano.forragem 20-22 t MS/ha/ano.forragem 20-22 t MS/ha/ano.forragem 20-22 t MS/ha/ano.

Capim Tanzania I (Capim Tanzania I (Capim Tanzania I (Capim Tanzania I (Capim Tanzania I (Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-Panicum maxi-mum cv Tanzania Imum cv Tanzania Imum cv Tanzania Imum cv Tanzania Imum cv Tanzania I), com produção), com produção), com produção), com produção), com produçãode forragem 20-26 t MS/ha/ano.de forragem 20-26 t MS/ha/ano.de forragem 20-26 t MS/ha/ano.de forragem 20-26 t MS/ha/ano.de forragem 20-26 t MS/ha/ano.

Capim Pojuca (Capim Pojuca (Capim Pojuca (Capim Pojuca (Capim Pojuca (Paspalum atratumPaspalum atratumPaspalum atratumPaspalum atratumPaspalum atratum),),),),),ideal para o pastejo, com produçãoideal para o pastejo, com produçãoideal para o pastejo, com produçãoideal para o pastejo, com produçãoideal para o pastejo, com produçãode forragem até 26 t MS/ha/ano.de forragem até 26 t MS/ha/ano.de forragem até 26 t MS/ha/ano.de forragem até 26 t MS/ha/ano.de forragem até 26 t MS/ha/ano.

Capim Setária (Capim Setária (Capim Setária (Capim Setária (Capim Setária (Setaria ancepsSetaria ancepsSetaria ancepsSetaria ancepsSetaria anceps), alta), alta), alta), alta), altatolerância a solos encharcados, comtolerância a solos encharcados, comtolerância a solos encharcados, comtolerância a solos encharcados, comtolerância a solos encharcados, comprodução de até 10 t MS/ha/ano.produção de até 10 t MS/ha/ano.produção de até 10 t MS/ha/ano.produção de até 10 t MS/ha/ano.produção de até 10 t MS/ha/ano.

Leguminosa Java (Leguminosa Java (Leguminosa Java (Leguminosa Java (Leguminosa Java (MacrotylomaMacrotylomaMacrotylomaMacrotylomaMacrotylomaaillareaillareaillareaillareaillare), com 18-23% de proteína na), com 18-23% de proteína na), com 18-23% de proteína na), com 18-23% de proteína na), com 18-23% de proteína namatéria seca e ciclo perene.matéria seca e ciclo perene.matéria seca e ciclo perene.matéria seca e ciclo perene.matéria seca e ciclo perene.

Leguminosas Lab-Lab e Feijão-Leguminosas Lab-Lab e Feijão-Leguminosas Lab-Lab e Feijão-Leguminosas Lab-Lab e Feijão-Leguminosas Lab-Lab e Feijão-Guandu com 10-18% de proteína naGuandu com 10-18% de proteína naGuandu com 10-18% de proteína naGuandu com 10-18% de proteína naGuandu com 10-18% de proteína namatéria seca.matéria seca.matéria seca.matéria seca.matéria seca.

Leguminosa Campo Grande , comLeguminosa Campo Grande , comLeguminosa Campo Grande , comLeguminosa Campo Grande , comLeguminosa Campo Grande , com8-12% de proteína na matéria seca,8-12% de proteína na matéria seca,8-12% de proteína na matéria seca,8-12% de proteína na matéria seca,8-12% de proteína na matéria seca,para o pastejo e adubação verde.para o pastejo e adubação verde.para o pastejo e adubação verde.para o pastejo e adubação verde.para o pastejo e adubação verde.

Leguminosa Mucuna-Preta (Leguminosa Mucuna-Preta (Leguminosa Mucuna-Preta (Leguminosa Mucuna-Preta (Leguminosa Mucuna-Preta (Mu-Mu-Mu-Mu-Mu-cuna prurienscuna prurienscuna prurienscuna prurienscuna pruriens), com 18-20% de pro-), com 18-20% de pro-), com 18-20% de pro-), com 18-20% de pro-), com 18-20% de pro-teína na matéria seca.teína na matéria seca.teína na matéria seca.teína na matéria seca.teína na matéria seca.

Leguminosa Amendoim-ForrageiroLeguminosa Amendoim-ForrageiroLeguminosa Amendoim-ForrageiroLeguminosa Amendoim-ForrageiroLeguminosa Amendoim-Forrageiro(((((Arachis pintoiArachis pintoiArachis pintoiArachis pintoiArachis pintoi), com 15-22% de), com 15-22% de), com 15-22% de), com 15-22% de), com 15-22% deproteína na matéria seca.proteína na matéria seca.proteína na matéria seca.proteína na matéria seca.proteína na matéria seca.

Leguminosa Calopogônio (Leguminosa Calopogônio (Leguminosa Calopogônio (Leguminosa Calopogônio (Leguminosa Calopogônio (Calopo-Calopo-Calopo-Calopo-Calopo-gonium mucunoidesgonium mucunoidesgonium mucunoidesgonium mucunoidesgonium mucunoides), com 16-20%), com 16-20%), com 16-20%), com 16-20%), com 16-20%de proteína na matéria seca.de proteína na matéria seca.de proteína na matéria seca.de proteína na matéria seca.de proteína na matéria seca.

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Estratégias para uma safrinha de sucessoEstratégias para uma safrinha de sucessoEstratégias para uma safrinha de sucessoEstratégias para uma safrinha de sucessoEstratégias para uma safrinha de sucessoBréscia TerraBréscia TerraBréscia TerraBréscia TerraBréscia Terra11111

A cultura do milho safrinhaconsolidou-se no Brasil nos últimos 15anos com expressivo crescimento emárea, produção e produtividade. Emalgumas regiões, como oeste do Paranáe sudoeste de Goiás, muitos produtorestêm alcançado produtividade acima de6.500 kg/ha, resultado da utilização detecnologia e profissionalização porparte dos produtores.

Atualmente, a cultura do milhosafrinha no Brasil ocupa uma área deaproximadamene 3 milhões de hectarese é responsável por cerca de 25% daprodução nacional deste cereal.

Basicamente, os plantios estãodistribuídos nas regiões oeste, centro enorte do Paraná, sudoeste goiano, MatoGrosso, sul do Mato Grosso do Sul eparte de São Paulo. Devido à época deplantio, existem diferenças que devemser observadas no cultivo da safrinha.

Como a disponibilidade hídrica émenor e há uma redução na quantidadede horas de luz durante o desenvol-vimento da cultura, é necessário que oprodutor tome alguns cuidados desdeo plantio, para reduzir os riscos queapresenta.

O sucesso na colheita do milhosafrinha é altamente dependente dobom planejamento e da adoção de tec-nologias que podem minimizar essesriscos e aumentar a produtividade.

Rotação de CulturasRotação de CulturasRotação de CulturasRotação de CulturasRotação de Culturas

O planejamento de uma safrinhade sucesso começa com a escolha da

área que será destinada ao plantio domilho. Os melhores resultados sãoobtidos nos plantios após a soja, prin-cipalmente as de ciclo precoce, porquepermitem melhor época de plantio.

Além da antecipação de plantio,a semeadura do milho após a colheitada soja torna-se vantajosa pelo apro-veitamento do residual de fertilidadedeixado pela cultura da soja como,também, por diminuir o potencial deinóculo de doenças de colmo e de grãos.

Residual de HerbicidasResidual de HerbicidasResidual de HerbicidasResidual de HerbicidasResidual de Herbicidas

Um ponto importante a ser lem-brado pelos produtores, ainda no ma-nejo da cultura da soja, é o período re-sidual dos herbicidas que serão aplica-dos.

Alguns herbicidas recomendadospara a cultura da soja podem ter longosefeitos residuais e causar danos àcultura do milho safrinha, reduzindo

assim a produtividade fi-nal.

Recomenda-se que,antes da escolha do herbi-cida, sejam observadas asrecomendações da bula,considerando-se não ape-nas a cultura da soja mas,também, as culturas sub-sequentes que serão plan-tadas na área.

Época de PlantioÉpoca de PlantioÉpoca de PlantioÉpoca de PlantioÉpoca de Plantio

Um dos principais pontos quedevem ser levados em consideração nocultivo do milho safrinha é a época deplantio. Como o ciclo do milho édefinido pela soma térmica diária -acúmulo de graus dia - diferenças deaté 30 dias na data de plantio do milhoverão têm pouca influência na data dacolheita.

Contudo, nos plantios realizadosna safrinha, intervalos de apenas 7 diaspodem significar diferenças de até 20dias no ciclo final da cultura do milho,aumentando os riscos no decorrer dociclo da cultura e tornando-se fatordecisivo no sucesso do produtor.

Desta forma, o sucesso da sa-frinha, primordialmente, depende deum bom planejamento desde o plantioda lavoura no verão, já que o tempo nasafrinha é peça-chave para um bomresultado final.

Este ano, em muitas regiões pro-dutoras de safrinha, observa-se umaumento do plantio de cultivares desoja transgênicas. De acordo com ozoneamento destas variedades, agrande maioria só poderia ser plantadaa partir da segunda quinzena de outu-bro, o que leva a um atraso no plantiodo milho safrinha e, consequen-temente, aumentam os riscos para estacultura.

A antecipação de plantio pode ser

1 - Engenheira Agrônoma, M.Sc doDepartamento de Marketing da PioneerSementes.

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conseguida através doplantio de cultivares desoja precoce, somado aoSistema Desseque e Plan-te (desenvolvido pela DuPont) e também peloplantio imediato após acolheita da soja, que podeser realizado através deum adequado plane-jamento de utilização demáquinas, equipamentose tecnologia na pro-priedade.

Escolha do HíbridoEscolha do HíbridoEscolha do HíbridoEscolha do HíbridoEscolha do Híbrido

A escolha de hí-bridos de milhopara a safrinha deve ser feita, levando-se em conta as peculiaridades de cadaregião e as características especiaisdesse período de cultivo.

Como os riscos são maiores du-rante o desenvolvimento da cultura, asafrinha exige híbridos de milho comelevada defensividade às principaisdoenças como, por exemplo, Cercos-pora, Phaeosphaeria, Turcicum e Com-plexo de Doenças do Colmo.

Além da defensividade, é neces-sário que os híbridos escolhidos apre-sentem alta estabilidade, uma vez quedeverão manter o desempenho emcondições adversas, principalmente, deestresse hídrico, temperatura e lumi-nosidade.

E, como característica impor-tante, é necessário que o híbrido plan-tado para a safrinha tenha alto poten-cial produtivo, proporcionando bonsresultados na colheita ao produtor.

Como, infelizmente, ainda não seconseguiu desenvolver um híbrido quesupra todas as necessidades, o ideal é oplantio do Sistema de Combinação de

Híbridos, selecionando-se híbridos quepossuam essas características separa-damente e que proporcionem combi-nados, ótimos resultados na colheita.

População de Plantas ePopulação de Plantas ePopulação de Plantas ePopulação de Plantas ePopulação de Plantas eEspaçamento EntrelinhasEspaçamento EntrelinhasEspaçamento EntrelinhasEspaçamento EntrelinhasEspaçamento Entrelinhas

O plantio de milho safrinha emespaçamento reduzido tem as vanta-gens de proporcionar uma melhor dis-tribuição espacial de plantas na lavoura,diminuindo o sombreamento dasplantas na mesma linha e aumentandoa interceptação da radiação solar pelacultura desde os primeiros estágios.

Além disso, o fechamento maisrápido das entrelinhas proporcionadopela redução do espaçamento, reduz aevaporação de água no solo e tem opotencial de reduzir a infestação tardiade plantas daninhas, o que acarretamelhor aproveitamento da água dosolo.

Essas vantagens são especial-mente importantes na safrinha, perío-do em que dois dos fatores limitantesda produtividade são a diminuição da

radiação solar durante ociclo da cultura e o déficithídrico.

A população deplantas deve ser definida,respeitando-se os limitesmáximo e mínimo reco-mendados pela empresaprodutora de sementes ecom base no manejo quese pretende adotar. Parasolos de alta fertilidade,populações mais altas,mesmo na safrinha, pro-porcionarão maiores pro-dutividades.

AdubaçãoAdubaçãoAdubaçãoAdubaçãoAdubação

Principalmente na safrinha,quando há menor disponibilidade deágua para a cultura, é importante o ma-nejo correto da adubação, dando-se apossibilidade à planta de desenvolverseu sistema radicular para que este pos-sa atingir maiores profundidades nosolo. Os princípios usados na reco-mendação de adubação para o milhosafrinha devem ser os mesmos utili-zados para o milho verão, baseando-sena produtividade esperada e em umataxa de conversão média de 1 kg denitrogênio para cada saca de 60gk a serproduzida.

Deve se levar em conta que umaplanta bem nutrida resiste melhor àsadversidades climáticas e ao ataque dedoenças e insetos.

Ao utilizar-se de todas essaspráticas de manejo, o produtor conse-gue minimizar o efeito das condiçõesadversas da safrinha, aumentando aprodutividade da cultura e terá comoresultado maior retorno aos inves-timentos realizados.

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PRODUTORES DE LEITEPARTICIPAM DETREINAMENTO

Em Colômbia (SP), nosAssentamentos de Formiga ede Perdizes, encerrou-se emdezembro o treinamento dosprodutores rurais do Projetodo Leite, organizado peloSAI-Barretos. Desde abril,nos cinco grupos, foram reali-zadas 45 Oficinas Sebraetec.

Através das oficinas, osprodutores passaram a de-senvolver técnicas de manejodas pastagens e do rebanho.Também adotaram o controlezootécnico dos animais, con-tribuindo desta maneira paraaumentar a produtividade dapropriedade leiteira.

A pupunha, espécie depalmito, é uma cultura rara naregião Norte do Estado deSão Paulo, mas está ga-nhando espaço. Em Cajobi(SP), é possível encontrar oplantio e a industrializaçãodesse palmito.

A dez anos atrás a Fazen-da São Sebastião do Turvo,de Sebastião Rosolen deu oprimeiro passo. No inícioeram dois mil pés de pupunhae hoje já são 80 mil. “Por seruma cultura adensada, apro-veitamos melhor a área. Emum alqueire é possível tercerca de 10 mil pés”, comentaRosolen. Outra vantagem éque o pé produz todo ano.Onde é feita a extração, nas-ce novo broto sem haver a

dido in natura, hoje sai daindústria direto para o ata-cado, com valor agregado.

A atividade é acompa-nhada pelo Escritório Regio-nal do SEBRAE de Barretos(SP), através do ProgramaSAI - Sistema AgroindustrialIntegrado e da INAGRO -Incubadora de Agronegóciosde Jaborandi (SP).

As entidades vem dis-ponibilizando apoio em diver-sos aspectos ao longo dosseis anos da atividade, taiscomo: acesso a mercado,agregação de valor, treina-mentos em gestão do negó-cio e capacitação dos empre-gados na higienização doprocesso de industria-lização.

Palmito Pupunha se destaca em CajobiPalmito Pupunha se destaca em CajobiPalmito Pupunha se destaca em CajobiPalmito Pupunha se destaca em CajobiPalmito Pupunha se destaca em Cajobinecessidade denovos plantios. Eas sementes paranovas mudas, quesão cultivadas nafazenda, saem daprópria plantação.“Selecionamos al-guns pés que nãoapresentam es-pinhos e que têmmaior número de perfílios edeixamos como matrizespara ter semente sempre quenecessário”, diz Luiz Roso-len, sócio do empreendimen-to. E complementa: “Como apupunha é de excelentequalidade, cada pé rende umvidro e meio do produto”.

Essa cultura encontra naregião um aliado importante:

a natureza. O climaquente e úmido énecessário para odesenvolvimentodo palmito. Em ca-so de estiagem airrigação é a solu-ção.

Do campo, apupunha vai diretopara a pequena

indústria, instalada na própriafazenda. Ela funciona há seisanos, onde trabalham cercade 26 pessoas.

O processo é basica-mente manual e, por mês,são industrializados 37 milvidros, de 300 gramas, o queresulta em uma tonelada emeia de palmito limpo. Oproduto que antes era ven-

FRANCA REALIZADIAGNÓSTICO EM

AGRICULTURA ORGÂNICAContando com uma par-

ceria com o Instituto May-tenus, de Toledo (PR), o SAI-Franca realizou, no mês dedezembro, um DiagnósticoSebraetec em AgriculturaOrgânica.

Ao todo foram visitadas17 propriedades dos municí-pios de Itirapuã (SP), Patro-cínio Paulista (SP), Franca(SP), Cristais Paulista (SP) eRibeirão Corrente (SP).

A Engª Agrª Edna Ogata,da Orgânicos Consultores, dePiracicaba (SP) realizou acoleta de informações naspropriedades, com o intuitode retratar um panoramaatual das propriedades doGrupo de Desenvolvimentoda Agricultura Orgânica daRegião de Franca (SP). Ogrupo é orientado pelo agenteCarlos Arantes, do ProgramaSAI-Franca.

O diagnóstico foi realiza-do em uma semana e osresultados serão divulgadosaos produtores assim que osquestionários estiverem sidotabulados. Estes dados servi-rão de base para a organi-zação de um projeto únicopara o grupo.

DESAFIOS DAMINHOCULTURA EM 2007

O grupo de minho-cultores da região de Franca(SP) completou um ano e seismeses de existência. Con-tando com o apoio do SAI-Franca, através do agenteMaycon Freitas, o grupo con-seguiu além de organizar aprodução de humus, fecharacordo comercial com umaempresa gaúcha, que passoua adquirir minhocas desidra-tadas para a fabricação deração.

Para este ano, as açõesserão focalizadas na buscade novos mercados paracomercialização de húmus efarinha de minhoca.

VITICULTORES VISITAMPROPRIEDADE MODELO

Em dezembro passado,foi realizada uma visitatécnica com membros doGrupo de Produtores de UvaNiágara da região de Franca(SP), organizada pela agenteClaudine Campanhol, do SAI-Franca. Eles visitaram apropriedade de Ana e HermesTolói, em Patrocínio Paulista(SP).O casal Tolói cultiva uvaNiágara desde 2001 e obtémgrande sucesso e satisfaçãocom a viticultura.

O Grupo de Produtores deUva Niágara é formado porprodutores rurais de Franca(SP), Ribeirão Corrente (SP),São José da Bela Vista (SP),Patrocínio Paulista (SP) eItirapuã (SP), que estão ini-ciando a implantação de par-reirais. Todos os membros dogrupo receberam porta-enxertos vindos do IAC/APTAJundiaí (SP), de alta qualida-de genética e isentos de víruse realizaram o plantio aindano mês de dezembro.

A visita foi proveitosa e asinformações serviram deaprendizado para os produ-tores construírem adequada-mente as parreiras e obteremprodutividade e sucesso nacomercialização das uvas.

Aconteceu entre os dias26 e 28 de dezembro de 2006a visita do pesquisador daEmbrapa Pecuária Sudeste,Artur Chinelato de Camargoa região de Franca.

A visita faz parte da pro-gramação do Projeto de Via-bilidade da Pecuária Leiteiraem Pequenas Áreas (BaldeCheio), coordenado pelo pes-quisador e também pelosprofissionais Méd. Vetº Mar-celo de Figueiredo e Silva(SAI-Franca), Engº Agrº Pe-

CHINELATO VISITOU A REGIÃO DE FRANCA

dro Avelar (Cati) e Méd. VetºOlavo Pelloso de Carvalho(Coonai).

Foram visitadas as Uni-dades Demonstrativas dosmunicípios paulistas de SantoAntônio da Alegria, Itirapuã,Patrocínio Paulista, Restinga,Buritizal, Cristais Paulista eSão José da Bela Vista, alémde propriedades assistidasem Altinópolis e CristaisPaulista.

A próxima visita de Chine-lato será em maio.

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Agricultores da região de Franca se unemAgricultores da região de Franca se unemAgricultores da região de Franca se unemAgricultores da região de Franca se unemAgricultores da região de Franca se unempara produzir hortaliças e frutas orgânicaspara produzir hortaliças e frutas orgânicaspara produzir hortaliças e frutas orgânicaspara produzir hortaliças e frutas orgânicaspara produzir hortaliças e frutas orgânicas

Os agricultores festejam seis meses de feira no estacionamento da Farmácia Oficinal.Os agricultores festejam seis meses de feira no estacionamento da Farmácia Oficinal.Os agricultores festejam seis meses de feira no estacionamento da Farmácia Oficinal.Os agricultores festejam seis meses de feira no estacionamento da Farmácia Oficinal.Os agricultores festejam seis meses de feira no estacionamento da Farmácia Oficinal.

São inúmeros os alimentos comercializados, que primam pela qualidade e apresentação.São inúmeros os alimentos comercializados, que primam pela qualidade e apresentação.São inúmeros os alimentos comercializados, que primam pela qualidade e apresentação.São inúmeros os alimentos comercializados, que primam pela qualidade e apresentação.São inúmeros os alimentos comercializados, que primam pela qualidade e apresentação.

Iniciada em agosto do ano pas-sado, a Feira de Produtos Sem-Agro-tóxicos de Franca e Região acontecetodos os sábados no período da manhã,no estacionamento da Farmácia Ofi-cinal (R. Voluntários da Franca, 1840,centro, Franca/SP).

O projeto é uma conquista de umgrupo de agricultores dos municípiosde Itirapuã (SP), Patrocínio Paulista(SP), Franca (SP), Cristais Paulista (SP)e Ribeirão Corrente (SP), que recebe-ram apoio do Programa SAI - SistemaAgroindustrial Integrado; uma parceriaentre Sebrae-SP - Serviço de Apoio àsMicro e Pequenas Empresas e Secreta-ria da Agricultura de São Paulo.

A feira foi uma alternativaencontrada pelo grupo para se abrir umprimeiro canal de comercialização dosalimentos sem-agrotóxicos, sem adubosquímicos e sem conservantes.

Após seis meses de feiras sema-nais, o grupo de agricultores inicia oano de 2007 na expectativa do iníciodas oficinas de treinamento e das con-sultorias técnicas em agricultura orgâ-nica, próxima etapa do projeto.

“Em dezembro último, em parce-ria com o Instituto Maytenus, de To-ledo (PR), o Sebrae contratou uma con-sultoria que realizou um diagnóstico da

atual situação dos agricultores do gru-po. O resultado - que será apresentadoneste mês de janeiro - servirá de basepara a construção de um projeto únicopara o grupo, definindo as ações decurto, médio e longo prazo, bem comoas metas a serem alcançadas”, explicouEngº Agrº Carlos Arantes Corrêa,agente de desenvolvimento do Progra-ma SAI e responsável pelo grupo.

A participação nas feiras semanaissó veio fortalecer o senso de cooperaçãoe associativismo do grupo, que iniciouconversações para a criação de umaassociação própria.

De acordo com Corrêa, o grupoprecisa de uma entidade própria, querepresente os seus interesses e que auxi-lie a organizar as atividades orgânicasna região de Franca. “A criação da asso-ciação é importante, mas os agricul-tores precisam primeiramente apren-der a produzir alimentos de formaorgânica. Visitamos as propriedades.Sabemos que ninguém do grupo utilizaagrotóxicos, adubos químicos ouconservantes. Mas precisam aprendertécnicas de produção a campo e naindustrialização”, adverte.

Buscando suprir esta necessidade,o Sebrae está articulando parcerias coma Fafram - Faculdade de AgronomiaFrancisco Maeda, de Ituverava (SP) ecom o IBD - Instituto Biodinâmico, deBotucatu (SP). “Estamos aguardando oreinicio das atividades nestas institui-ções para definirmos as datas e os temasdas consultorias a serem aplicadas juntoao grupo”, completou Corrêa.

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1 - Prof. Titular do Departamento de Produçãoe Exploração Animal. FMVZ-UNESP. Botucatu(SP). Email [email protected]

Produção de carne de cordeiroProdução de carne de cordeiroProdução de carne de cordeiroProdução de carne de cordeiroProdução de carne de cordeiro6ª PARTE6ª PARTE6ª PARTE6ª PARTE6ª PARTE(extraído do jornal O OVELHEIROextraído do jornal O OVELHEIROextraído do jornal O OVELHEIROextraído do jornal O OVELHEIROextraído do jornal O OVELHEIRO,Informativo da ASPACO - AssociaçãoPaulista de Criadores de Ovinos)

Dr. Édson Ramos de Siqueira Dr. Édson Ramos de Siqueira Dr. Édson Ramos de Siqueira Dr. Édson Ramos de Siqueira Dr. Édson Ramos de Siqueira11111

Carcaças e Carnes de Alta QualidadeCarcaças e Carnes de Alta QualidadeCarcaças e Carnes de Alta QualidadeCarcaças e Carnes de Alta QualidadeCarcaças e Carnes de Alta Qualidade

Os aspectos mais importantes aserem considerados num sistema deprodução de cordeiros são: velocidadede crescimento, eficiência de con-versão alimentar, peso vivo ao abate ecomposição da carcaça.

A determinação do peso ideal deabate deve levar em consideração aqualidade da carcaça, as questões eco-nômicas e as preferências dos consu-midores.

Na França, por exemplo, prefere-se carcaças entre 15 e 18 kg, ao passoque na Espanha, o peso situa-se entre8 e 11 kg.

A quantidade de gordura é o prin-cipal fator determinante do peso idealde abate, o qual pode variar de acordocom o genótipo, sexo e sistema dealimentação. O excesso de gorduracomo consequência de pesos de abateinadequados, além de afetar a qualidadedo produto final, repercute na viabi-lidade econômica do sistema de pro-dução, tendo em vista a transformaçãode parte dos nutrientes ingeridos emtecido indesejável sob o ponto de vistado consumidor moderno.

O aumento do peso ao abate podeelevar o rendimento das carcaças, po-rém, rendimentos muito altos podemestar associados a excessivo grau degordura.

Distintos genótipos ou sexos,sacrificados a uma mesma idade cro-nológica, produzem carcaças dife-rentes, tanto em peso, como na com-posição tecidual. Há de se determinar,nos distintos casos, um peso de abatepara o qual a proporção de músculosda carcaça seja máxima e a gordurasuficiente para conceder à carnepropriedades sensoriais que satisfaçam

a preferência do consumidor.Em pesquisa realizada na Unesp,

em Botucatu (SP), sacrificaram-se 20cordeiros inteiros da raça HampshireDown confinados, divididos em quatrogrupos, de acordo com o peso de abate,sendo: G1 = 28 kg; G2 = 32 kg; G3 = 36kg; e G4 = 40 kg. Os tempos deconfinamento foram: 63, 83, 102 e 122dias, respectivamente, com consumototal da ração da ordem de: 54, 78, 104e 134 kg por animal, por ordem.

Os pesos de carcaça resfriada fo-ram: 11,7; 13,1; 15,3; e 17,2 kg e osteores de gordura de: 11,7; 11,6; 14,8;e 19,7% respectivamente.

Tomando-se os pesos de carcaçapara cálculo de receita total auferida esubtraindo dessa o custo de produção,obtiveram-se as seguintes rendaslíquidas por cordeiro: R$ 13,50; R$8,10; R$ 4,30; e R$ 2,10.

Sob o ponto de vista econômico,o peso de abate de 38 kg foi o melhor.Qualitativamente, os pesos 28, 32 e 36kg foram similares, ao passo que o abatecom 40 kg resultou em carcaças comteores de gordura muito elevados.

Ao analisar os mais distintossistemas de alimentação de cordeiros,conclui-se que, em termos qualitativos,mais notadamente sob o ponto de vistaorganoléptico, uma faixa muito amplade carnes é produzida.

Diante disso, é fundamental quese conheçam perfeitamente os efeitosque determinada dieta poderá imprimirao produto, sempre com o objetivoprecípuo de atender da melhor formapossível as exigências do mercado

consumidor.Respeitando-se as

peculiaridades de cadasistema de criação, urgeadotar a classificação etipificação das carcaças,buscando padronizar cadavez mais a carne da espé-cie em questão que de-verá, dessa maneira, subirmais degraus no conceitoda população.

A simples classi-ficação subjetiva das car-

caças, sem levar em consideração osaspectos qualitativos da carne, não atin-ge plenamente os objetivos de um sis-tema que possa ser considerado moder-no e completo.

Os sistemas de terminação empastagem e confinamento propiciamcarnes bastante diferentes em termossensoriais. Caracteres como sabor, aro-ma, suculência e maciez alteram-se deacordo com o alimento ingerido.

O sabor-aroma é uma variávelorganoléptica fundamental, cabendosalientar que é a gordura o componenteda carne que a determina.

A variação do sabor-aroma está nadependência então das eventuais alte-rações na composição e proporções dosácidos graxos do tecido adiposo, ques-tão estreitamente relacionada à natu-reza da alimentação oferecida aos cor-deiros.

Diversos trabalhos de pesquisademonstram que ovinos terminados empastagem apresentam sabor-aromamenos desejável que animais confi-nados à base de grãos.

As pesquisas evidenciaram tam-bém que as dietas com altos níveis deenergia proporcionam melhor sabor-aroma que as pouco energéticas.

Em suma, produzir carne decordeiro com alta qualidade é sinônimode utilização de animais com bompotencial de crescimento (fato nãodiretamente dependente da raça, masdo nível de melhoramento genéticoaplicado) alimentados e manejadoscorretamente e sacrificados com pesosadequados.

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Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca e Núcleo de Criadores de Ovinos de Franca eRegião realiza palestra com Premix e AspacoRegião realiza palestra com Premix e AspacoRegião realiza palestra com Premix e AspacoRegião realiza palestra com Premix e AspacoRegião realiza palestra com Premix e Aspaco

Criado há pouco mais dedois meses, o Núcleo de Cria-dores de Ovinos de Franca eRegião iniciou no último dia17 de janeiro uma sequênciade palestras com o intuito deorientar os criadores asso-ciados sobre técnicas e alter-nativas para a criação de ovi-nos.

A atividade conta comvários criadores na região,mas vem sofrendo há anoscom os ‘altos-e-baixos’, prin-cipalmente em decorrência dafalta de uma estrutura para oabate.

De acordo com MarcosAntônio Carrijo Filho, presi-dente do núcleo, as palestrassão de suma importância parao núcleo. “Através delas,passaremos a adotar soluçõespara os problemas individuaisou do grupo”, afirma.

Na primeira palestra, amédica veterinária Josiane HernandesOrtolan, promotora de rações daPremix, e o zootecnista Daniel Gaia,gerente regional da Premix, discor-reram sobre os tipos e as formulaçõesdas rações para ovinos e caprinosoferecidos pela Premix Técnica emSuplementação, de Patrocínio Paulista(SP).

Além disto, orientaram os cria-

dores sobre quais as rações indicadaspara cada fase de criação, bem comotiraram dúvidas sobre volumosos econcentrados.

Também foi oferecido ao grupouma parceria mais efetiva com a em-presa. Além de uma visita em cada pro-priedade, a Premix também ofereceapoio no planejamento da produção eassistência técnica.

O zootecnista Daniel Gaia e a médica veterinária Josiane Ortolan,O zootecnista Daniel Gaia e a médica veterinária Josiane Ortolan,O zootecnista Daniel Gaia e a médica veterinária Josiane Ortolan,O zootecnista Daniel Gaia e a médica veterinária Josiane Ortolan,O zootecnista Daniel Gaia e a médica veterinária Josiane Ortolan,da Premix, durante a palestra sobre rações.da Premix, durante a palestra sobre rações.da Premix, durante a palestra sobre rações.da Premix, durante a palestra sobre rações.da Premix, durante a palestra sobre rações.

O coordenador do SAI-Barretos, Mateus Morales Saturi, o diretorO coordenador do SAI-Barretos, Mateus Morales Saturi, o diretorO coordenador do SAI-Barretos, Mateus Morales Saturi, o diretorO coordenador do SAI-Barretos, Mateus Morales Saturi, o diretorO coordenador do SAI-Barretos, Mateus Morales Saturi, o diretortécnico da Aspaco, zootecnista Márcio Armando Gomes detécnico da Aspaco, zootecnista Márcio Armando Gomes detécnico da Aspaco, zootecnista Márcio Armando Gomes detécnico da Aspaco, zootecnista Márcio Armando Gomes detécnico da Aspaco, zootecnista Márcio Armando Gomes deOliveira,e o zootecnista Sérgio Berteli Garcia, do núcleo.Oliveira,e o zootecnista Sérgio Berteli Garcia, do núcleo.Oliveira,e o zootecnista Sérgio Berteli Garcia, do núcleo.Oliveira,e o zootecnista Sérgio Berteli Garcia, do núcleo.Oliveira,e o zootecnista Sérgio Berteli Garcia, do núcleo.

No mesmo dia da pales-tra dos profissionais da Pre-mix, os criadores tambémcontaram com as orientaçõesdo diretor técnico da Aspaco- Associação Paulista dosCriadores de Ovinos, o zo-otecnista Márcio ArmandoGomes de Oliveira. Foi dis-cutida a entrada do núcleoregional junto à Aspaco, asdificuldades e os caminhospara que a produção de ovinosse adeque às exigências demercado. “Solicitamos tam-bém o ranquiamento da expo-sição de ovinos durante a Ex-poagro, em Franca (SP), o quecontribuiria para o reconheci-mento da região a nível nacio-nal”, afirmou Garcia. Contu-do, o diretor técnico da Aspa-co afirmou que deveria aguar-dar a organização da próximaexposição para que o pedidofosse novamente avaliado.

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42ª Emapa abre a temporada das grandes42ª Emapa abre a temporada das grandes42ª Emapa abre a temporada das grandes42ª Emapa abre a temporada das grandes42ª Emapa abre a temporada das grandesexposições na pecuária de corteexposições na pecuária de corteexposições na pecuária de corteexposições na pecuária de corteexposições na pecuária de corte

Os grandescriadores de gadode corte já pre-param seus ani-mais para a pri-

meira grande exposição do setor nopaís. Trata-se da 42ª EMAPA - Expo-sição Municipal Agropecuária deAvaré. A Comissão Organizadora dá oexemplo e mantém o formato queprivilegia os agropecuaristas.

Este ano, a exemplo do que acon-tece já há alguns anos, a exposição serárealizada em data diferente da festapopular e de grandes shows gratuitos,fase esta há pouco tempo denominadacomo Fest Country. Desta forma, aEmapa ficará mais restrita a interessesde agropecuaristas em geral à procurade bons negócios logo no início do ano.

A EMAPA acontece de 26 defevereiro a 11 de março, no Parque deExposição “Dr. Fernando Cruz Pimen-tel”, sendo que a primeira etapa doevento está reservada para os julga-mentos e leilões das raças Nelore eNelore Mocho.

O 1º Turno dos julgamentos estámarcado de 1º a 04 de março, comentrada dos animais nos dias 26 e 27 defevereiro. Foram definidos comojurados da raça Nelore:- IrineuGonçalves Filho, João Marcos Borges eGilmar Siqueira de Miranda; e da raçaNelore Mocho, os analisadores serãoPedro Antonio de Oliveira RibeiroSobrinho, Murilo Miranda de Melo eJoão Augusto de Faria.

O nome dos analistas das demaisraças - Angus, Brahman, Canchim,Guzerá, Limousin, Santa Gertrudes eSimental - ainda não foram definidos.

A comissão organizadora informaainda que o julgamento do Nelore

acontecerá simultaneamente com ojulgamento de ovinos.

Devido ao grande número deanimais inscritos no ano anterior, oDiretor do Núcleo de Criadores de Ne-lore de Avaré e Região resolveu limitaras argolas em 1.000 para o NelorePadrão e 250 para o Nelore Mocho. Asinscrições realizadas e pagas até o dia10 de fevereiro terão o valor de R$150,00 e, após esta data, R$ 170,00.

Além dos julgamentos dos ani-mais, estão previstos ainda oito leilõesdurante a 42ª edição da EMAPA, sendocinco durante o primeiro turno e trêsdurante a segunda etapa. “Estamosainda finalizando os últimos acertos,mas os leilões devem acontecer no dia1º e no dia 10 de março, com trans-missão ao vivo através dos Canais Rurale Terra Viva”, afirma Ademir CarlosBelinatto, presidente da exposição.

Mais informações sobre aEMAPA, entrar em contato através dotelefone (14) 3732-1608 falar comMarcia, ou através do sitewww.neloreavare.com.br.

A AMCN - Associação Mineirados Criadores de Nelore instituiu nofinal do ano passado as condições pa-ra se participar do Ranking Mineirode Criadores/Expositores de Nelore.

De acordo com Fábio Alves Cos-ta, presidente da entidade, a pri-meira exigência é que o criador/ex-positor seja associado à AMCN.Além disto, é obrigatória a partici-pação na Expoinel e na ExposiçãoEstadual do Nelore.

As premiações de Melhor Ex-positor, Melhor Criador e Animaisserão conferidas aos que obtiveremmaior número de pontos em cincocampeonatos realizados no Estadode Minas Gerais. Para efeito de pon-tuação, ficam valendo os índicesconstantes na Tabela de Índices deNúmero Médio de Animais por Ex-positor. Informações: www.nelore-mg.org.br

Ranking Mineiro 2007Ranking Mineiro 2007Ranking Mineiro 2007Ranking Mineiro 2007Ranking Mineiro 2007 Encontro Ma-Shou-Tao começa dia 14Encontro Ma-Shou-Tao começa dia 14Encontro Ma-Shou-Tao começa dia 14Encontro Ma-Shou-Tao começa dia 14Encontro Ma-Shou-Tao começa dia 14O Encontro MA-SHOU-TAO

Agrícola 2007 será realizado entre osdias 14 e 15 de fevereiro, na FazendaBoa Fé, em Conquista (MG).

Com um público estimado em3.500 participantes de todo o BrasilCentral, este evento é a garantia deinformações tecnológicas levadas asério por quem entende realmente doque faz. São 15 anos de experiência, oque faz deste acontecimento o maiorencontro técnico de campo do Brasilem difusão de tecnologia.

O MA-SHOU-TAO Agrícola serádividido em dois eventos. No períododa manhã acontece o 15º EncontroTécnico de Milho e Soja, que ofereceráao participante a oportunidade deabsorver conhecimento apresentado naprática. No período da tarde, acontecea 8ª Exposição de Tecnologia Agrícola,com grandes possibilidades denegócios.

Também está previsto a realiza-ção de palestras e de um almoço. A taxade inscrição é de R$ 15,00, que serãorevertidos para a Santa Casa deMisericórdia de Conquista (MG).

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOPRODUÇÃO DE RUMINANTESfev/2007 a dez/2008. FEALQ.Esalq/USP. Piracicaba (SP). INF.(19) 3417-6604 / 3417-6601.www.fealq.org.br [email protected]

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOEM TECNOLOGIA DE CARNESdias 01/02 a 08/12. ITAL.Centro deTecnologia de Carnes. Campinas(SP). INF. (19) 3743-1884.www.ital.sp.gov.br/ctc

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOEM GERENCIAMENTOAMBIENTAL (CEGEA)dias 02/02/2007 a 07/06/2008.FEALQ. Esalq/USP. Piracicaba(SP). INF. (19) 3417-6604 / 3417-6601. www.fealq.org.br [email protected]

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃOEM MANEJO DO SOLOdias 02/02/2007 a 30/06/2008.FEALQ. Esalq/USP. Piracicaba(SP). INF. (19) 3417-6604 / 3417-6601. www.fealq.org.br [email protected]

APLICAÇÃO E USO DE PNEUSAGRÍCOLASdia 06. IAC. Auditório daCopercana. Sertãozinho (SP). INF.www.iac.sp.gov.br

FEICANA e FEIBIO - Feira deNegócios do Setor de Energiadias 06 a 08. UDOP, UNICA,Inwent e Câmara Brasil Alemanha.Recinto Exposições Clibas deAlmeida Prado. Araçatuba (SP).INF. (18) 3624-9655.www.feicana.com.br

9ª SIMPÓSIO DA CULTURA DOFEIJÃO IRRIGADOdias 06 a 08. FEALQ. Esalq/USP.Piracicaba (SP). INF. (19) 3417-6604. www.esalq.usp.br

1º WORKSHOP LEITECOMPETITIVO - Como competircom a Cana-de-Açúcardias 08 a 09. Agripoint. HotelMichelângelo. São José do RioPreto (SP). INF. (19) 3432-2199.www.agripoint.com.br

FEINCO - Feira Internacional deCaprinos e Ovinosdias 13 a 17. Agrocentro. CentroExposições Imigrantes. São Paulo(SP). INF. (11) 5067-6767.www.feinco.com.br

ENCONTRO MA-SHOU-TAOdias 14 a 15. Sementes Boa Fé.Fazenda Boa Fé. Conquista (MG).INF. (34) 3318-1500.www.mashoutao.com.br

DIA-DE-CAMPO DE ARROZIRRIGADO - TIPOS ESPECIAISdia 15. IAC. Polo Regional Vale doParaíba. Pindamonhangaba (SP).INF. www.iac.sp.gov.br

42ª EMAPA - ExposiçãoAgropecuária de Avarédias 26 a 06/03.Prefeitura. Pq. Exp.Fernando Cruz Pimentel. Avaré(SP). INF. (14) 3733-1549www.prefeituraavare.com.br

I CONCANA - CongressoInternacional de Tecnologia naCadeia Produtiva da Canadias 26 a 30.FAZU e Cana Campo.Centro de Eventos Romulo Kardecde Camargos. Uberaba (MG). INF.0800-34-3033. www.fazu.br

AVE-EXPO 2007 - II FórumInternacional de Aviculturadias 07 a 09. Estação EmbratelConvention Center. Curitiba (PR).INF. (19) 3888-2088.www.aveexpo.com.br

LEILÃO DE GADOdia 11. Sindicato Rural. Areado (MG)INF. (35) 3293-1680. Email:[email protected]

523º LEILÃO MISTO DE BOVINOSdia 13. Sindicato Rural. Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

44ª EXPOPASSOSdias 15 a 25. Assoc. Mineira dosCriadores de Nelore. Passos (MG).INF. (31) 3286-5347.

LEILÃO MISTOdia 17. Sindicato Rural. Piumhi (MG)INF. (37) 3371-1355. Email:[email protected]

LEILÃO DE GADO GERALdia 18. Sindicato Rural. Alfenas(MG)INF. (35) 3292-3101. Email:[email protected]

524º LEILÃO MISTO DE BOVINOSdia 20. Sindicato Rural. Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

CURSO:- GERENCIAMENTO DEEMPRESAS RURAISdia 20. FESP/UEMG. Passos (MG).INF. (31) 3264-0312 / (35) 3522-1899 ou 9981-4557 c/ Fernando.www.rehagro.com.br [email protected]

LEILÃO DE ELITE GADO LEITEdia 25 Sindicato Rural.Passos(MG)INF. (35) 3521-8222. Email:[email protected]

ORGÂNICA 2007 - FeiraInternacional de NegóciosOrgânicosdias 26 a 27.FIEP. Centro deConvenções CIETEP. Curitiba(PR). INF. (41) [email protected]

525º LEILÃO MISTO DE BOVINOSdia 27. Sindicato Rural.Passos(MG) INF. (35) 3521-8222.Email: [email protected]

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EMPECUÁRIA LEITEIRAdia 29. FESP/UEMG. (MG). INF.(31) 3264-0312 / (35) 3522-1899ou 9981-4557 c/ [email protected]

AVE-SUI REGIÕES - Feira daIndústria de Aves e Suínosdias 10 a 12. Gessuli Agribusiness.Expominas. Belo Horizonte (MG).INF. (11) 2118-3133.www.avesui.com.br

TECNOHORT 2007 - Feira deTecnologia em Horticulturadias 11 a 14. Secr. Agricultura.Parque Exposições. Teresópolis(RJ). INF. (16) 3623-8861.www.tecnohort.com.br

73ª EXPOZEBU - ExposiçãoInternacional de Gado Zebudias 29 a 10/05. ABCZ. Pq.Fernando Costa. Uberaba (MG).INF. www.abcz.com.br

AGRISHOW Ribeirão Pretodias 30 a 05/05. Abimaq. EstaçãoExperimental. Ribeirão Preto (SP).INF. (11) 5591-6300.www.agrishow.com.br

Envie-nos fotos antigas para a Seção Nos Trilhos do Tempo, sob o tema “Estradas de Ferro” da região daAlta Mogiana e Sudoeste Mineiro. Favor incluir nome completo, data da foto e cidade para:-

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ReformaReformaReformaReformaReforma. Em Santa Rosa do Viterbo (SP), a antiga estação ferroviária e. Em Santa Rosa do Viterbo (SP), a antiga estação ferroviária e. Em Santa Rosa do Viterbo (SP), a antiga estação ferroviária e. Em Santa Rosa do Viterbo (SP), a antiga estação ferroviária e. Em Santa Rosa do Viterbo (SP), a antiga estação ferroviária eaguns metros de trilhos foram preservados. O que restou da construçãoaguns metros de trilhos foram preservados. O que restou da construçãoaguns metros de trilhos foram preservados. O que restou da construçãoaguns metros de trilhos foram preservados. O que restou da construçãoaguns metros de trilhos foram preservados. O que restou da construçãoestá sendo reformada para se transformar em Casa da Cultura..está sendo reformada para se transformar em Casa da Cultura..está sendo reformada para se transformar em Casa da Cultura..está sendo reformada para se transformar em Casa da Cultura..está sendo reformada para se transformar em Casa da Cultura..

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RemanescentesRemanescentesRemanescentesRemanescentesRemanescentes. Em Tambaú (SP), a antiga estação ferroviária. Em Tambaú (SP), a antiga estação ferroviária. Em Tambaú (SP), a antiga estação ferroviária. Em Tambaú (SP), a antiga estação ferroviária. Em Tambaú (SP), a antiga estação ferroviáriaabriga hoje a Secretaria de Serviços Municipais. Ainda vemos osabriga hoje a Secretaria de Serviços Municipais. Ainda vemos osabriga hoje a Secretaria de Serviços Municipais. Ainda vemos osabriga hoje a Secretaria de Serviços Municipais. Ainda vemos osabriga hoje a Secretaria de Serviços Municipais. Ainda vemos ostrilhos e alguns vagões enferrujados.trilhos e alguns vagões enferrujados.trilhos e alguns vagões enferrujados.trilhos e alguns vagões enferrujados.trilhos e alguns vagões enferrujados.

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Page 28: Edição 07 - Revista de Agronegócios - Janeiro/2007

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