edição 02 - outubro de 2009

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Vargem Grande do Sul e Região - Outubro de 2009 - Ano I - Nº 02 - Distribuição Gratuita Laboratório da Cooperbatata é reconhecido pelo Ministério da Agricultura Fazendas Recreio e Água Limpa vencem o 6º Concurso de Qualidade de Café Página 6 Propriedades rurais ocupam cerca de 40% do país Página 12 Cana-de-açúcar ocupa 7 mil hectares a área de plantio de Vargem Gde. do Sul Página 2 Assembléia aprova PL que estabelece regras para vistoria de transportes rurais Página 2 São Sebastião da Grama oferece curso profissionalizante de barista Página 6 Laboratório da Cooperbatata é reconhecido pelo Ministério da Agricultura

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Edição 02 - Outubro de 2009

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Vargem Grande do Sul e Região - Outubro de 2009 - Ano I - Nº 02 - Distribuição Gratuita

Laboratório da Cooperbatata éreconhecido pelo Ministério da Agricultura

Fazendas Recreio eÁgua Limpa vencem o

6º Concurso deQualidade de Café

Página 6

Propriedades rurais ocupamcerca de 40% do país

Página 12

Cana-de-açúcar ocupa 7 milhectares a área de plantio

de Vargem Gde. do Sul

Página 2

Assembléia aprova PL queestabelece regras para

vistoria de transportes ruraisPágina 2

São Sebastiãoda Grama oferece curso

profissionalizantede barista

Página 6

Laboratório da Cooperbatata éreconhecido pelo Ministério da Agricultura

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EDITORIAL

EXPEDIENTEO Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editado à ruaAntônio Rodrigues do Prado, 48, Bairro N. Sra. Aparecida, VargemGrande do Sul - SP. E-mail: [email protected]

Jornalista Responsável - Bruno de Souza - MTb 46.896Diagramação, Fotos e Artes - Ricardo Falcão

Publicidades - Fernando W. Franco - (19) 9310-5700

Circulação: Vargem Grande do Sul, São João da Boa Vista, São Sebastiãoda Grama, Divinolândia, Casa Branca, Itobi, Santa Cruz das Palmeiras,São José do Rio Pardo, Águas da Prata e Espírito Santo do Pinhal.

:

Um grande passo foi dado para o se-tor agronômico na região com ocredenciamento do Laboratório de Aná-lise de Viroses em Batata-Semente daCooperbatata (Cooperativa dosBataticultores da Região de VargemGrande do Sul). Reconhecido pelo Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA), o instituto pode agorarealizar análises, por método oficial, docontrole de qualidade das amostras debatata-semente de clientes interessados,fazendo assim, parte de um seleto gru-po de laboratórios especializados do Bra-sil.

Fundado em 2005, o Laboratório deAnálise de Viroses está instalado junto amatriz da cooperativa na Fazenda Cam-po Vitória, possuindo uma modernainfra-estrutura e equipado com apare-lhos de alta precisão. Com tamanhatecnologia e agora com esta certificaçãodo MAPA, o instituto se projetará aindamais na região, sendo uma das grandesreferências na análise de viroses em ba-tata-semente, o que é bom para o pro-dutor rural e também para o próprio se-tor agrícola.

Outra boa notícia que trazemos nestaedição é com relação ao setor cafeeirode São Sebastião da Grama. A Associa-ção dos Cafeicultores do Vale da Gramatem mostrado cada vez mais garra e de-terminação, posicionando o setor da re-gião entre os produtores dos melhorescafés do Brasil. Também é muito gratifi-cante acompanhar de perto os investi-mentos que o prefeito Emílio Bizon Netotem feito na cafeicultura. Investindo cadavez mais na qualificação da mão de obra,ele conquistou recentemente um CursoTécnico em Cafeicultura do Centro PaulaSouza para a cidade. Já no início de se-tembro, inaugurou o cursoprofissionalizante de barista, com aulasdestinadas aos jovens de baixa renda eàs pessoas que se encontram desem-pregadas no município. E agora anunciouo curso de provador de café. São inicia-tivas como esta que terão um reflexoimportante no futuro do município, umavez que novas oportunidades de empre-go estão surgindo graças ao avanço dacafeicultura.

Quem bom seria se todos osgovernantes tivessem essa mesma sen-sibilidade e trabalhassem em conjuntocom o setor rural de cada cidade. Certa-mente muitos problemas sociais seriamminimizados.

Boas notícias

A A s s e m b l é i aLegislativa paulistaaprovou projeto de lei(PL) que dispõe sobrea vistoria de veículospara o transporte detrabalhadores ruraisno âmbito do Estadode São Paulo. Segun-do o texto do docu-mento, ao proceder avistoria dos veículos, oDepartamento de Es-tradas de Rodagem(DER) deverá obser-var as condições desegurança e salubrida-de do transporte, bemcomo os requisitosconstantes das porta-rias e normas regulamentadoras dos Mi-nistérios da Saúde, do Trabalho e Empre-go, do Transporte, e demais leis específi-cas.

O projeto estabelece que a autorizaçãodo DER só poderá ser dada para veículoscom, no máximo, 15 anos de fabricação eque tenham cumprido os requisitos de vis-toria. A autorização terá validade de umano e será considerada documento de porteobrigatório para circulação nas rodovias.

Se sancionada e regulamentada, a leipermitirá aos procuradores do MinistérioPúblico do Trabalho e aos auditores fiscaisdo Ministério do Trabalho e Emprego que

Assembléia aprova PL queestabelece regras para vistoria de

transportes ruraisProjeto prevê tempo máximo para uso de veículos. Após regulamentação,

MPT e MTE poderão solicitar vistoria ao DER

solicitem ao DER vistorias e inspeçõesquando constatarem irregularidades notransporte de trabalhadores. Nestes ca-sos, assim que recebida a solicitação for-mal das autoridades, o órgão de trânsitodeverá encaminhar a realização de visto-ria no prazo máximo de três dias.

Também está previsto que o DER de-verá exigir a comunicação de qualquer aci-dente com veículos autorizados para otransporte de trabalhadores, mantendoestatísticas atualizadas para eventuaismedidas. O PL encontra-se no gabinetedo governador José Serra para análise desanção.

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Ao longo desses anos, VargemGrande do Sul sempre foi conhecidacomo a “terra da batata”. Isso devi-do a sua produção e também aoseu grande número de bataticultores.No entanto, se engana quem acre-dita que a maior parte das áreas deplantio no município é voltada espe-cialmente para esta cultura. Na reali-dade, o que tem predominado maisé a cana-de-açúcar.

De acordo com o levantamen-to mais recente da Secretaria deAgricultura e Abastecimento doEstado de São Paulo através daCoordenadoria de AssistênciaTécnica Integral - CATI, VargemGrande do Sul possui uma áreatotal de 26.993,9 hectares. Atu-almente, a cana-de-açúcar ocu-pa 7.621,1 hectares deste terri-tório. Uma extensão grande e quehoje tem aumentado ainda mais,principalmente devido aos empre-endimentos da AbengoaBioenergia Brasil, multinacional queatua no ramo de biocombustível.Considerada uma das maioresprodutoras de álcool do mundo,a empresa tem arrendado diver-sas propriedades rurais para oplantio de cana-de-açúcar.

As pastagens – braquiárias –

Cana-de-açúcar ocupa 7.621,1hectares a área de plantio de

Vargem Grande do SulMilho, feijão e batata estão no ranking das culturas mais

plantadas no município

também ocupam uma grandeextensão das áreas de plantio,totalizando 5.188,9 hectares. Umpouco atrás está a cultura do mi-lho, a qual abrange aproximada-mente 4.101,3 hectares. Já o fei-jão chega a 1.045,4 hectares,enquanto que a batata ocupa702,1 hectares do total da áreaplantada do município.

Outras culturasSegundo os dados da Secre-

taria de Agricultura e Abasteci-mento, a cultura de laranja chegaa abranger uma área de 593 hec-tares, ficando atrás o café com499,1 hectares. Mais atrás estáa soja que tem atualmente umaárea de 50 hectares, enquantoque o limão ocupa 33,4 hecta-res. Já a cebola chega a 18,2 hec-tares e o arroz 3,4 hectares.

EucaliptoPor ser uma árvore capaz de

ocupar áreas montanhosas e depedras, o eucalipto tem se torna-do uma forma alternativa de ren-da, principalmente devido à extra-ção de sua madeira. AtualmenteVargem possui 711 hectares ocu-pados por este tipo de árvore.

Posto São Paulo IR. Cap. Bel R. Peres, 425

Fone: 3641-2903

Posto São Paulo IIAv. Walter Tatoni, 470

Fone: 3641-2157

Recém inauguradoPosto São Paulo III

Av. Antônio BolonhaVenha Conhecer

Rede de PostosSão Paulo

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O Escritório de Desenvolvi-mento Rural de São João da BoaVista está implantando nos mu-nicípios de sua atuação o proje-to CATI-Leite. A iniciativa visaresgatar e fortalecer a atividadeleiteira da região, levando assis-tência técnica e capacitação aospecuaristas para que possamtornar sua atividade sustentável,ou seja, produzir respeitando omeio ambiente.

O CATI-Leite possui um obje-tivo econômico, que é tornar aatividade lucrativa, gerando ren-da para fixar o produtor no cam-po, evitando assim o êxodo ru-ral. Além disso, este programatem como objetivo social, pro-mover a melhoria da qualidadede vida e resgatar a dignidade eauto-estima do produtor ruralatravés da valorização de suaatividade produtiva. Com relaçãoàs questões ambientais, esta ini-ciativa procura tornar a ativida-de sustentável, garantido a con-servação do solo e proteção dosrecursos hídricos e áreas de ma-nanciais.

Segundo informações doescritório, o trabalho estáestruturado em um acordo en-

Investindo na atividade leiteiraCasas da Agricultura da regional de São João da Boa Vista resgatam a atividade leiteira através do projeto CATI-Leite

tre o produtor rural e o técnicoda Casa da Agricultura que ga-rante acesso a assistência téc-nica adequada, ao planejamen-to participativo da propriedade,a orientações agronômicas,zootécnicas e veterinárias, bemcomo, a implantação de um sis-tema de avaliação de resultadoseconômicos e zootécnicos queirão medir a eficiência produtivada atividade leiteira. Comocontrapartida, o produtor secompromete a realizar o plane-jamento combinado, fazer anu-

almente o exame sanitário dorebanho, análise da fertilidade dosolo, produzir respeitando as leisambientais e disponibilizar a pro-priedade para visitação e divul-gação do projeto.

EstruturaA sustentação do projeto

CATI-Leite é o manejo racionaldo rebanho leiteiro focado nosalicerces da nutrição, saúde econforto do gado, visando dire-tamente à redução do custo deprodução – pois um rebanho

Engº Agrº Valdo Prado NunesCasa da Agricultura de AguaíE-mail: [email protected]

sadio, bem nutrido e bem ma-nejado possui maior eficiênciaprodutiva.

O planejamento das ativi-dades a serem implantadas naspropriedades será baseado em:análise de solo, produção de ali-mento volumoso de alta quali-dade (pastagem, silagem, canamais uréia, etc.), balanceamentode dieta total, estruturação dorebanho leiteiro, melhoramentogenético, higiene de ordenha,qualidade do leite InstruçãoNormativa 51 do MAPA e ges-tão sustentável da propriedade.

O projeto será executadodurante um período de até qua-tro anos, visando realmente ca-pacitar o produtor para gestãoeficiente da atividade leiteira, de-monstrando que a pecuária poderealmente ser uma atividadeeconomicamente viável, alta-mente rentável e o mais impor-tante: sustentável!

Mais informaçõesOs produtores interessados no Pro-

jeto CATI-Leite devem procurar a Casada Agricultura de seu município ou en-trar em contato com Escritório de De-senvolvimento Rural de São João da BoaVista através do telefone (19) 3623-3723ou pelo e-mail [email protected]

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Dicas doLaboratorio´

Laboratório da Cooperbatata é reconhecidopelo Ministério da Agricultura

Após avaliação do MAPA, instituto obteve reconhecimento formal de sua competência técnica pararealizar análises, por método oficial, do controle de qualidade das amostras de batata-semente

Engª Agª Alessandra Aparecida FerreiraResponsável técnica do Laboratório deAnálises de Viroses em Batata-Semente

O Laboratório de Análise de Vi-roses em Batata-Semente daCooperbatata foi reconhecidopelo Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento (MAPA)para integrar o seleto rol de labo-ratórios credenciados do país.Este reconhecimento foi publica-do no Diário Oficial da União, dodia 9 de setembro sob a Portarianº 319 de 4 de setembro de 2009.

A publicação atesta que o La-boratório da Cooperbata foi sub-metido a um processo de avalia-ção do MAPA e obteve reconhe-cimento formal de sua competên-cia técnica para realizar análises,por método oficial, do controle dequalidade das amostras de bata-ta-semente de clientes interessa-dos.

Um laboratório reconhecidopode emitir resultados com a fi-nalidade de registro de produto noMAPA e, ainda realizar análisespara avaliação da conformidadede produtos de acordo com pa-drões de identidade e qualidadedefinidos pelo ministério.

Para a obtenção docredenciamento, o Laboratóriode Análise de Viroses em Bata-ta-Semente da Cooperbatata,elaborou e implantou um Siste-ma de Gestão de Qualidade combase na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 - “RequisitosGerais para a Competência de La-boratórios de Ensaios e Calibraçãoe a Instrução Normativa de Nº 1,de 16 de janeiro de 2007 - MAPA”.

O laboratório passou por vári-as adequações: aquisições ecalibrações de equipamentos; usode metodologia de análises apro-

Fundado em 2005, o Laboratório de Análise de Viroses em Batata-Semente é

referência na região

vada pelo MAPA. Após estesajustes, o laboratório foi auditadopelos fiscais agropecuários doMAPA, obtendo a recomendaçãopara o seu Credenciamento noqual culminou com a publicaçãodesta Portaria.

Esta certificação é de sumaimportância tanto para aumentara credibilidade dos serviços pres-tados quanto para ratificar os ob-jetivos da Cooperbatata em rela-ção ao profissionalismo e infra-estrutura necessária para o aten-dimento às demandas que os cli-entes devem atender no âmbitoda legislação que acerca a culturada batata.

O grande desafio que o labo-ratório terá pela frente é o deconscientizar os produtores so-bre a importância da realizaçãodas análises laboratoriais paraatestar que a batata-sementeestá isenta de vírus ou dentro dosníveis aceitáveis de acordo comsua classificação. Pelo fato dasdoenças causadas pelas virosesnão possuírem sintomas, têm-sea impressão de que os camposnão estão infectados o que levaa vários plantios consecutivoscom altos índices de viroses, au-mentando o percentual de inocu-lo no campo e consequentementea uma queda na produção das ge-rações seguintes.

A agrônoma Alessandra faz os testesdas batatas-sementes

Laboratório da Cooperbatata atendea todas as normas estipuladas peloMinistério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA)

Instituto conta com modernos equipamentos para análise de batata-semente

O lavador de microplacas é um dos modernos aparelhos que o laboratório possui

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O Centro Culturale Recreativo “Cidadedo Futuro” de SãoSebastião da Gramafoi palco para apremiação do 6ºConcurso de Quali-dade de Café. Oevento foi realizadono dia 19 de setem-bro pela Associaçãodos Cafeicultores doVale da Grama econtou com o apoioda prefeitura local e de diversosempresários do município.

Mais de 30 produtores ruraisparticiparam do concurso e umtotal de 46 amostras de cafépassou pelas análises, sendo 34na categoria Café Natural e 12na categoria Cereja Descascado.

O primeiro passo para osanalistas é realizar a codificaçãodas amostras. Neste processoo nome do produtor é substitu-ído por um código. “Essa etapaé fundamental para a garantiada imparcialidade e acredibilidade do concurso”, ex-plica o consultor da GT3, Luis

Fazendas Recreio e Água Limpa vencem o6º Concurso de Qualidade de CaféDurante o evento, 46 amostras de café foram analisadas, sendo 34 pela

categoria Café Natural e 12 na categoria Cereja Descascado

Antônio Petreca – o conhecidoLula.

As amostras foram analisa-das por cinco provadoresespecializados no assunto. Noprimeiro dia foram avaliados osgrãos da categoria Café Natu-ral. Destes, 13 foram classifica-dos para a seleção final. No se-gundo dia, as 12 amostras dacategoria Cereja Descascadopassaram pelas provas. “Apósas análises realizamos as clas-sificações do primeiro ao déci-mo lugar de cada categoria”,explica o degustador e classifi-

cador, Antônio Vieira.Durante o evento foram pre-

miados 10 produtores de cadacategoria. No entanto, apenasos cinco primeiros colocados decada uma delas irão participardo 8º Concurso Estadual, queacontece no mês de outubro emSantos.

O melhor café da categoriaCafé Natural foi o do produtorHomero Teixeira de MacedoJunior, da Fazenda Recreio. Jáo vencedor na categoria CerejaDescascado foi o produtor PlínioCyrino Nogueira Filho, da Fazen-da Água Limpa.

Neste ano o concurso home-nageou a família do cafeicultorBenevides de Souza Dias. “Foimotivo de muito orgulho paraeu e para os meus irmãos. Meupai dedicou sua vida para a pro-dução do café. Ele acordavacafé, almoçava café, jantavacafé, sonhava com café”, brin-ca o filho do homenageado,Carlos Roberto de Souza Dias.

Foram convidados paracompor a mesa das autorida-des o prefeito de São Sebasti-ão da Grama, Emilio BizonNeto; o vice-prefeito AntônioFernando Alves de Sá; o asses-

sor do secretário da Agricultu-ra, João Almeida Sampaio Filho,Nelson Statt; o assessor dodeputado estadual GuilhermeCampos, José Eduardo Martelli;o presidente do Sindicato Rural,João Batista de Andrade; o pre-sidente da Associação dos Ca-feicultores do Vale da Grama,Sebastião Carlos do Nascimen-to; o diretor técnico da Cati(Coordenadoria de AssistênciaTécnica Integral), João BatistaVivarelli; o presidente daCooxupé, José OsvaldoCruvinel, e o representante daAssociação dos Produtores deDivinolândia, Francisco SérgioLange.

O presidente da Associaçãodos Cafeicultores do Vale daGrama ressaltou a importânciada participação dos produtoresno concurso. “É fundamental aparticipação de produtores nes-te concurso, pois, além de tersua propriedade reconhecidacomo produtora de café de qua-lidade, ele estará ajudando omunicípio a elevar o nome ‘Valeda Grama’ como região produ-tora dos melhores cafés do Bra-sil”, comentou Sebastião Carlosdo Nascimento.

O melhor café CerejaDescascado foi o do

cafeicultor Plínio CyrinoNogueira, da Fazenda Água

Limpa

Homero Teixeira deMacedo Junior, da FazendaRecreio, foi o vencedor do

concurso pela categoriaCafé Natural

Fotos: Assessoria de Imprensa/Pref. de São Sebastião da Grama

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1º Plínio Cyrino Nogueira Filho - Fazenda ÁguaLimpa2º Homero Teixeira de Macedo Junior - Fazen-da Recreio3º Lindolfo de Carvalho Dias - Fazenda Ca-choeira do Vale do Grama4º Antônio Gabriel Taramelli - Fazenda São Cae-tano5º Joaquim Bernardes da Silva Dias - FazendaSanta Alina6º Paulo Moreira de Paiva - Fazendas São Paulo7º Luis Henrique B. Otonni - Fazenda Mariana8º Mariângela Taramelli Francisco - FazendaSão Gabriel9º Asdrubal Marques Cardoso - Fazenda Lage10º Orlando de Souza Dias - Sítio Serra

Categoria Cereja Descascado Categoria Café Natural

1º Homero Teixeira de Macedo Junior - Fazen-da Recreio2º Edie Odair Bernardi - Sítio Santo Rita3º Plínio Cyrino Nogueira Filho - Fazenda ÁguaLimpa4º Valdir Duarte - Sítio Palestra Itália5º Joaquim Bernardes da Silva Dias - FazendaSanta Alina6º Arnaldo Alves Vieira - Fazenda Baobá7º Mariângela Taramelli Francisco - FazendaSão Gabriel8º Clayton Mapelli Cerri - Sítio Anhumas9º Florêncio de Aguiar - Sítio São Judas10º Carlos Roberto de Souza Dias - SítioFazendinha

Prefeito Emilio e seu vice Antônio Fernando juntos com a família de Plínio CyrinoEmilio Bizon com a família do cafeicultor Benevides de Souza Dias,

homenageado durante o evento

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No início de setembro, teveinício em São Sebastião da Gra-ma, o curso profissionalizantede barista. As aulas são desti-nadas aos jovens de baixa ren-da e às pessoas que se encon-tram desempregadas no mu-nicípio.

O barista é um profissionalespecializado em cafés de altaqualidade (os considerados“cafés especiais”), cujo princi-pal objetivo é alcançar a “xíca-ra perfeita”. Além disso, eletambém trabalha criando no-vos drinks baseados em café,utilizando-se de licores, cre-mes, bebidas alcoólicas, entreoutros. Para atuar nesta área,o profissional necessita ser umprofundo conhecedor de todasas fases da vida do café, des-de o cultivo da planta, etapasde processamento ebeneficiamento do grão, torrae moagem, assim como deta-lhes dos processos de extra-ção da bebida, seja em máqui-nas de expresso ou em outrosmétodos de preparo.

As aulas são ministradas porprofissionais da área de enge-nharia de Alimentos do CentroPaula Souza da Escola Técnica

São Sebastião da Grama oferece cursoprofissionalizante de barista

Aulas são voltadas para jovens de baixa renda e às pessoas que se encontram desempregadas no município

(ETEC) de Vargem Grande doSul. O curso partiu de uma ini-ciativa do prefeito Emilio Bizone só foi possível graças aoapoio do secretário de Desen-volvimento, Geraldo Alckmin.Após o projeto ser apresenta-do à Secretaria do Emprego eRelações do Trabalho (SERT) eapoiado por Alckmin, um con-vite foi feito ao Centro PaulaSouza para que a escola admi-

nistrasse a especialidade emSão Sebastião da Grama.

O curso tem a duração de200 horas, ou seja, 40 dias,acontecendo de segunda à sex-ta-feira, das 13h20 às 17h45.Foram disponibilizadas 30 va-gas aos jovens com idade mí-nima de 20 anos. Além disso,o participante tem direito a umbeneficio de R$ 210,00 pelafrequência das aulas. “Nosso

objetivo é unir pessoas real-mente interessadas e que seempenhem em aproveitar oconteúdo do curso. A gratifica-ção funcionará como uma ga-rantia de frequência, só terá di-reito o aluno que participar dasaulas e apresentar no máximotrês faltas consecutivas ou cin-co alternadas”, explicou MauroMonteiro, diretor da ETEC deVargem Grande do Sul.

Novas oportunidadesO prefeito Emilio Bizon este-

ve presente durante o primeirodia de aula dos alunos do cur-so profissionalizante de barista.Na ocasião, ele cumprimentoua todos e comentou a respeitodas novas oportunidades deemprego que estão surgindograças ao avanço da cafeicul-tura. “Escolhemos o curso debarista por ser uma especiali-dade que está crescendo mui-to ultimamente. Acredito nes-ta nova profissão, principalmen-te em municípios como o nos-so, que se destaca na produ-ção de cafés de alta qualidade.Empresas ligadas ao produtoestão chegando na cidade ecom isso novas oportunidadesde emprego nesta área certa-mente irão surgir para vocês”,afirmou.

Curso de provador de caféDe acordo com informa-

ções da assessoria de impren-sa da prefeitura de São Sebas-t ião da Grama, o cursoprofissionalizante de baristaestá previsto para se encer-rar em novembro. No entan-to, os investimentos na qualifi-cação da mão de obra não ter-minam por aí. Com a conclusãodas aulas, já está programadopara ter início na sequência o cur-so de provador de café.

Especialista em engenharia de Alimentos, Andréia Galvani, ministra as aulas emSão Sebastião da Grama

Cerca de 30 jovens iniciaram o curso de Barista na última semana

Emilio Bizon e o diretor Mauro Monteiro,da ETEC de Vargem Grande do Sul.

falaram sobre novas oportunidades deemprego e renda

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Uma das iniciativas que maistem beneficiado os pequenosprodutores no Brasil é o Pronaf- Programa Nacional de Forta-lecimento a Agricultura Famili-ar. Desenvolvido pelo GovernoFederal, este programa consis-te em várias linhas de créditosvoltados para atender aquelesque atuam no segmento daagricultura familiar.

Dentre suas linhas de crédi-to, a mais procurada atualmen-te é o Pronaf Mais Alimentos,o qual consiste em diversos in-centivos para fortalecer aindamais a produção familiar. Comisso é possível financiar proje-tos de investimento destinadosa aquisição de máquinas, porexemplo, com uma linha decrédito de até R$ 100 mil e ju-ros de 2% ao ano, sem contaro prazo de até 10 anos parapagar.

Este programa possibilita ofinanciamento de tratores de10 a 75 cavalos e tambémimplementos agrícolas, o quetem atraído cada vez mais aatenção dos produtores rurais.

O agricultor interessado emse inscrever neste programa doGoverno Federal deve primei-ramente procurar a Casa daAgricultura de seu município,onde preencherá uma DAP -Declaração de Aptidão aoPronaf.

Após preencher este docu-mento, o próximo passo é pas-sar pela aprovação cadastral naagência bancária. Atualmente,mais da metade das famílias

Pronaf tem sido bastanteprocurado por pequenos produtores

Programa oferece várias linhas de crédito, além de possibilitar a aquisição de tratores e implementos agrícolasapoiadas pelo Pronaf em todopaís são atendidas pelo Bancodo Brasil, o que representa maisde 1 milhão de produtoresatendidos todos os anos.

Os números do PronafCriado em 1995, apenas

como uma linha de crédito decusteio, o Pronaf passou por

grandes mudanças e ampliouseus instrumentos de atuação.Ao longo desses anos, passoude 150 mil contratos e R$ 350milhões emprestados a agricul-tores familiares para mais de1,6 milhões de operações e R$8,4 bilhões aplicados, conformedados da safra 2006/2007.

Em mais de uma década, o

agricultor e a agricultora famili-ar, os quilombolas, os assenta-dos da reforma agrária, os pes-cadores artesanais eaquicultores, os extrativistas, ossilvicultores, os ribeirinhos e osindígenas utilizaram aproxima-damente R$ 29,2 bilhões emcrédito Pronaf, totalizando cer-ca de 7,6 milhões de contratos.

- Programa possibilita financiar projetos de investimento para a aquisição de máquinas, comuma linha de crédito de até R$ 100 mil e juros de 2% ao ano, sem contar o prazo de até 10anos para pagar

- Ao longo desses anos foram mais de 150 mil contratos e R$ 350 milhões emprestados aagricultores familiares

- De acordo com dados da safra 2006/2007, mais de 1,6 milhões de operações foramrealizadas através do Pronaf, num total de R$ 8,4 bilhões aplicados

- Em mais de uma década foram utilizados aproximadamente R$ 29,2 bilhões em créditoPronaf, totalizando cerca de 7,6 milhões de contratos

O Recinto de Exposições“José Ruy de Lima Azevedo” emSão João da Boa Vista sedioumais uma Etapa Oficial Matsudada Copa de Andamento do Ca-valo Mangalarga. O evento acon-teceu nos dias 26 e 27 de se-tembro e foi a sexta etapa abertaclassificatória, na qual o compe-tidor garante vaga para a gran-de final, onde serão distribuídosR$ 160 mil em prêmios. Segun-do a organização, os finalistasterão o valor investido nas eta-pas classificatórias reembolsado.

OS NÚMEROS DO PRONAF

Copa de Andamento do Cavalo Mangalargateve etapa em São João da Boa Vista

A Sociedade Sanjoanense de Es-portes Hípicos e a AssociaçãoBrasileira dos Criadores de Ca-

ANUNCIE(19) 9310-5700

jornal do produtor

(19) 3641-1392

valos da Raça Mangalarga foramas responsáveis pela organiza-ção do evento.

E-mail: [email protected]

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Brasil retira do campo 17,6% maisembalagens vazias de agrotóxicos

Estado de São Paulo foi responsável por 13% do volume total destinado no país entre janeiro e agosto de 2009

Nos oito primeiros mesesdeste ano, 19.733,7 toneladasde embalagens vazias de de-fensivos agrícolas foram enca-minhadas ao destino finalambientalmente correto –reciclagem ou incineração – noBrasil. Os dados são do inpEV(Instituto Nacional deProcessamento de EmbalagensVazias), órgão que tem entresuas associadas as indústriasfabricantes de defensivos agrí-

colas.Segundo o instituto, o volu-

me é 17,6% maior em relaçãoao mesmo período de 2008,quando foram processadas16.779,5 toneladas. Somenteno mês de agosto, 2.542,2 to-neladas de embalagens foramdestinadas adequadamente.

De acordo com o levanta-mento do inpEV, São Paulo estáentre os três Estados commaior volume de embalagens

vazias destinadas no período. Dejaneiro a agosto deste ano, fo-ram encaminhadas pelas unida-des de recebimento de São Pau-lo 2.561,5 toneladas de embala-gens vazias de agrotóxicos. Osdados divulgados revelam um re-sultado 15,2% maior em relaçãoao mesmo período de 2008 –2.224,4 toneladas. Segundo oórgão, Somente no mês deagosto foram processadas 382,3toneladas, o que representou 5%do total no Brasil.

Esses bons índices conquista-dos no Estado de São Paulo pelosistema de destinação final sãopossíveis graças a ações conjun-tas que envolvem agricultores,distribuidores e cooperativas, in-dústria e poder público, repre-sentado pela Coordenadoria deDefesa Agropecuária (CDA),Companhia de Tecnologia de Sa-neamento Ambiental (Cetesb),Secretaria Estadual da Agriculturae a Secretaria Estadual do MeioAmbiente.

Estado Volume 2008 (t) Volume 2009 (t) Crescimento (%)Bahia 1.050,8 1.171,4 11,5Goiás 1.709 2.079 21,6Maranhão 302,1 451,7 49,5Mato Grosso 3.747,6 4.594,7 22,6Mato Grosso do Sul 1.148,1 1.460,6 27,2Minas Gerais 1.451,8 1.523,9 5,0Paraná 2.910,5 3.284,1 12,8Piauí 61,2 107,2 75,1Rio Grande do Sul 1.405,7 1.775,5 26,3Rondônia 35,2 53,8 52,5Santa Catarina 315,6 327,8 3,9São Paulo 2.224,4 2.561,5 15,2Tocantins 57,5 66,8 16,3Brasil 16.779,5 19.733,7 17,6

COMPARATIVO DE EMBALAGENS DESTINADAS – JANEIRO A AGOSTO 2008 E 2009

Fonte: inpEV

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A crise global ajudou a deixarmais barato um dos pratos tradici-onais na mesa do consumidor bra-sileiro. Nos últimos meses, os pre-ços de arroz e feijão registraram astrês mais intensas quedas de pre-ços dos últimos 12 anos, graças auma melhora da oferta no mercadointerno. Isso porque, com o comér-cio internacional desaquecido, hou-ve um recuo nas exportações dearroz, que conduziu ao deslocamen-to das vendas externas deste pro-duto para o consumo no Brasil. Oaumento na quantidade ofertadatambém ajudou a derrubar preçosno mercado interno.

Um levantamento da FundaçãoGetúlio Vargas (FGV) mostra queno varejo os preços do arroz e dofeijão juntos acumulam queda de25,19% em 12 meses até agosto,a terceira mais intensa desde 1997.O desempenho até o mês passadosó não bateu o comportamento re-ferente a julho deste ano, quandoo preço de arroz e feijão já tinhaacumulado recuo de 26,20% em 12meses, o mais forte em 12 anos, ea queda até junho, quando a defla-ção de preços nos dois produtosfoi de 25,26%, também no períodoacumulado em 12 meses.

Arroz e feijão ficam maisbaratos com a crise global

Levantamento da Fundação Getúlio Vargas mostra que o tradicional feijão comarroz teve os maiores recuos dos últimos 12 anos

Segundo o economista da FGV,André Braz, além do deslocamentode exportações de arroz para con-sumo no Brasil, o mercado internobrasileiro também é abastecido coma produção de arroz de outros pa-íses do Mercosul, o que ajuda a ele-var ainda mais a oferta do produtono país, derrubando os preços. Noentanto, o feijão não é tão influen-ciado pelo mercado externo quan-to o arroz. “O feijão produzido naBrasil é consumido aqui. Pouco éexportado e pouco é importado. En-tão, aposto em colheitassatisfatórias que tornaram a ofertado produto abundante e seus pre-ços em queda”, explicou.

A queda brusca nos preços dearroz e de feijão não ocorreu so-mente no varejo. O coordenador deAnálises Econômicas da FGV,Salomão Quadros, afirmou que, noatacado, o preço do feijão acumulaquedas de 30,15% no ano atéagosto e de 41,99% em 12 meses.Já o preço do arroz em casca acu-mula taxas negativas de preços de27,17% no ano e de 27,25% em12 meses, também até agosto.

Para Quadros, outro ponto quepode ter ajudado as boas safrasde arroz e de feijão este ano no

Brasil e, consequentemente, con-duzido a uma maior oferta dos itensno mercado interno, foi o bom pa-tamar de preços dos produtos, nassafras de 2007 e de 2008. “Assim,quando se preparavam para pro-duzir, os produtores perceberam opreço vantajoso nas safras passa-das e aproveitaram para investirmais na produção de arroz e de fei-jão na safra deste ano – o que podeter levado a um aumento na ofer-ta”, afirmou o economista.

A melhor oferta dos itens nomercado já foi comprovada pelosmais recentes dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), apurados para o Levanta-mento Sistemático da ProduçãoAgrícola (LSPA) de agosto. A pes-quisa mostra que a estimativa deprodução de arroz em casca para asafra deste ano está 4% acima doapurado para o produto na safrade 2008. O IBGE também apurouaumentos nas estimativas de pro-dução, para este ano, de feijão emgrão 2ª safra (4,8%) e de feijãoem grão 1ª safra (2,8%), em rela-ção à safra destes produtos no anopassado.

Fonte: Agência Estado

EVENTOS AGROPECUÁRIOS PROGRA-MADOS PARA NOVEMBRO

Dia 11 a 14 - 15ª Festa do Peão - BadyBassitt. Informações: Prefeitura. Fone (17)3818-5100Dia 12 A 15 - 5ª Faepira - Pirajui. Informa-ções: Prefeitura. Fone: (14) 3572-3283Dia 12 a 15 - Festa do Peão - Mirassol. Pre-feitura e Cervejaria Cristal. Fone: (17) 3242-6110Dia 14 a 17 - 5ª Festa das Nações - Bálsa-mo. Informações: Prefeitura. Fone: (17) 3264-1209Dia 19 a 22 - 16ª Festa do Peão - OndaVerde. Informações: Prefeitura e Câmara Mu-nicipal. Fone: (17) 3268-1222 / 3268-1255Dia 27 a 30 - 8ª Festa do Peão - Elias Fausto.Informações: Prefeitura e Casa da Agricultura.Fone: (19) 3821-1391Dia 27 a 30 - Feira Agro Industrial e Co-mercial - Álvares Machado. Informações: Pre-feitura e Casa da Agricultura. Fone: (18) 3273-9300 / 3273-1143Dia 28 - Leilocorte (Bovinos, Equinos eImplementos Agrícolas) - Jacareí. Informa-ções: Sindicato Rural. Fone: (12) 3953-51001ª Semana - 24ª Fecapi (Feira do Café dePiraju) - Piraju. Informações: Prefeitura. Fone:(14) 3305-90001ª Quinzena - 9ª Festa do Peão - Elisiário.Informações: Prefeitura. Fone: (17) 3529-12661ª Quinzena - 17ª Festa do Peão - Itajobi.Informações: Prefeitura. Fone: (17) 3546-90009ª Festa da Melancia - Marília. Informações:Associação dos Produtores e SAA. Fone: (14)3415-36986ª Exposição de Orquídeas - BragançaPaulista. Informações: Associação deOrquidófilos, Prefeitura e Secretaria do De-senvolvimento dos Agronegócios. Fone: (11)4035-41548º Leilão de Gado da APAE - Cândido Mota.Informações: Lions Clube: (18) 3341-125025ª Festa do Peão - Poloni. Informações: Pre-feitura. Fone: (17) 3819-1186Obs: Antes de ir a qualquer um desseseventos, procure sempre contatar a or-ganização para saber mais detalhes.

Fonte: Secretaria da Agricultura e Abastecimento

Agenda do Produtor

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AgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticiasAgroNoticias ́Preços Agrícolas

Quadrissemanais fechamsetembro com alta de 0,22%

O Índice Quadrissemanal de Pre-ços Recebidos pela AgropecuáriaPaulista (IqPR) fechou o mês desetembro de 2009 com variaçãopositiva de 0,22%, segundo o Ins-tituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agriculturae Abastecimento. Isto porque o ín-dice de preços dos produtos de ori-gem vegetal registrou alta de1,81%, já que o índice de preçosdos produtos de origem animalapresentou retração de 3,72%.

Laranja: OMC averigua denúnciado Brasil contra os EUA

A Organização Mundial do Co-mércio (OMC) abriu investigação deuma denúncia apresentada peloBrasil contra o procedimento apli-cado pelos Estados Unidos paracalcular o imposto à importação desuco de laranja do país. As autori-dades comerciais brasileiras ques-tionam a maneira em que foi cal-culada a tarifa de 4,81% para asimportações de suco de laranja. Se-gundo elas, os EUA usam umametodologia que infla o cálculo dodumping, aumentando o custopara o exportador brasileiro. O Bra-sil é o maior exportador mundialde suco de laranja congelado e ovolume de suas vendas superou omilhão de toneladas no ano pas-sado, enquanto que os EUA tam-bém são um grande produtor.

Doenças de milho, feijão esoja já podem ser

diagnosticadas pela internetEstá disponível na internet a

nova versão do Diagnose Virtual,um sistema de computador quefaz o diagnóstico de doenças on-line. O software possui um con-junto de informações reunidaspor especialistas da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária(Embrapa), para auxiliar produto-res rurais e extensionistas a iden-tificarem doenças que atacam asculturas de milho, feijão e soja.Basta acessar o site http://diagnose.cnptia.embrapa.br paraconhecer o novo sistema.

Ferrugem da soja é identificadaem mais um estado

O Consórcio Antiferrugem iden-tificou a presença de ferrugem asi-ática em diversas plantas de soja(soja guaxa) na Rodovia do Caféentre Londrina e Cambé, no Paraná.De acordo com o agrônomo JoséTadashi Yorinori, a doença está emfase inicial, mas apesar das infec-ções serem relativamente recen-tes, há abundante esporulação. “Aconstatação precoce da ferrugemé bastante preocupante, porque ofungo está no ar à espera do de-senvolvimento dos primeiros plan-tios de soja”, avaliou. Até agora adoença foi constatada em quatroestados: Paraná, Mato Grosso doSul, Tocantins e Goiás.

No segundo trimestre de2009, o abate de bovinos cres-ceu 5,5% em relação aos pri-meiros três meses do ano. Osdados fazem parte do CensoAgropecuário do Instituto Bra-

IBGE contabiliza número deabates de bovinos, suínos e

frangos em todo país

sileiro de Geografia e Estatísti-ca (IBGE) e foram divulgados nofinal de setembro.

A estatística da produção pe-cuária não só mostra interrup-ção na sequência de quedas su-

cessivas iniciadas no terceiro tri-mestre do ano passado, mastambém indica redução de10,2% na comparação com omesmo trimestre de 2008.“Como vinha ocorrendo duran-te o primeiro trimestre, grandesfrigoríficos ainda estão tendoque equilibrar seus custos ànova realidade, ajustando suasescalas de produção, que tra-balham num cenário ainda debaixa, impossibilitando a recu-peração das recentes demis-sões ocorridas no setor”, é des-tacado no relatório do estudo.

Mato Grosso é o principal es-tado brasileiro, em volume deabate, reunindo 13,6% de todaa produção nacional feita pelosestabelecimentos fiscalizados.Já as regiões Centro-Oeste eSudeste concentram 58,5% doabate de bovinos do país.

Com relação ao número desuínos abatidos, o número foide 7,588 milhões de cabeças nosegundo trimestre deste ano,registrando aumento de 4,6%em relação ao segundo trimes-tre de 2008 e de 3,6% emcomparação aos três primeirosmeses de 2009.

A principal região do país emabate de suínos é a Sul, con-centrando 67,4% do volumenacional. Santa Catarina é o es-tado que lidera esta categoria,abatendo isoladamente 27,9%do total brasileiro. O Centro-Oeste teve aumento do abatede 20,2%, sobretudo por con-ta do estado de Mato Grosso(38,7%).

Frangos - Em comparaçãoao segundo trimestre do anopassado, observou-se queda de2,4% no abate de frangos, comtotal de 1,168 bilhão de cabe-ças, segundo a Pesquisa Trimes-tral do Abate de Animais. Emrelação ao mesmo período de2008, houve redução de 2,4%no número de animais abatidose aumento de 3,8% ante o pri-meiro trimestre de 2009. Opeso total das carcaças abati-das foi de 2,45 milhões de to-neladas, indicativo de retraçãode 4,2% com relação ao segun-do trimestre de 2008 e aumentode 4,9% no comparativo como primeiro trimestre de 2009.

A região Sul contribui com60,1% de todo o abate nacio-nal de frangos. O Paraná é oprincipal estado, responsávelpor 26,5% da produção.Alagoas teve a queda mais sig-nificativa (60,4%), enquantoque Mato Grosso teve aumen-to de produção (20,2%).

Foto: www.sedes.ro.gov.br

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O Instituto Brasileiro de Ge-ografia e Estatística (IBGE) di-vulgou no final de setembro oresultado do CensoAgropecuário 2006. O estudotem como finalidade traçar umretrato do campo, revelando osavanços e os problemas do se-tor rural nacional.

De acordo com a pesquisa,em 2006 havia mais de 5 mi-lhões de propriedades rurais, oque corresponde a quase 40%do Brasil. Em dez anos, a pro-dução cresceu – soja (88%),milho (65%) e o algodão(188%), sendo a mais expres-siva. Mas a concentração deterras ainda é alta. As maiorespropriedades ocupam 43% dototal.

Com esse aquecimento daatividade agrícola, veio tam-bém um desmatamento mai-or. Segundo o levantamento doinstituto, as fazendas perderam12 milhões de hectares da co-bertura vegetal, uma área dotamanho dos estados dePernambuco e Alagoas juntos.Mais da metade dessa perdaocorreu no Norte. Na região, afloresta cedeu lugar para cria-ção de gado. O plantio de pas-to aumentou quase 40%. Já noCentro-Oeste, o quadro não édiferente. Só as fazendas deMato Grosso concentram umterço da derrubada de árvores.Foram 4 milhões de hectares.Parte se transformou em la-voura.

O Censo também mostrouque sete em cada 10 proprie-dades têm luz. Dez anos an-tes, esta média era de apenasquatro. Além disso, os agricul-tores também estão aprenden-

Propriedades rurais ocupam cerca de 40% do paísSegundo o Censo Agropecuário 2006, concentração de terras ainda é alta. As maiores propriedades ocupam 43% do total.

Estudo tem como finalidade traçar um retrato do campo, revelando os avanços e os problemas do setor rural nacional

do a lidar com os desafios danatureza. Em Mato Grosso,por exemplo, durante o perío-do de estiagem – quatro me-ses do ano – a maioria dos pro-dutores esperava a chuva para

Greening: descobertanova espécie de bactéria

iniciar o plantio. No entanto,aqueles que investiram na irri-gação, hoje comemorarambons resultados. Após a colhei-ta da soja e do milho, tambémé plantado feijão. São três sa-

fras no mesmo ano.No país, a área irrigada cres-

ceu 42% em dez anos. Atual-mente são mais de 4 milhõesde hectares. Quem usa a téc-nica, diz que não precisadesmatar para produzir mais.

Outra revelação da pesquisaé que em dez anos, as terrasdestinadas à atividade agráriaperderam 23 milhões de hec-tares. E uma das explicações,segundo o IBGE, foi a demar-cação de 60 milhões de hecta-res em reservas indígenas eunidades de conservação.

País tem 4 milhões deagricultores familiaresPela primeira vez o IBGE

pesquisou a agricultura familiare concluiu que ela tem um pesogrande na produção de alimen-tos. O Censo contou mais de 4milhões de agricultores famili-ares no Brasil. Sete em cadadez são donos das terras ondetrabalham. Em média, proprie-dades com pouco mais de 18hectares – o equivalente a 18campos de futebol. E é nesteespaço que o agricultor famili-ar aproveita cada palmo dechão. Além de ser bom parasua renda, é fundamental parao abastecimento do país, poisboa parte dos alimentos bási-cos que vão para a mesa dosbrasileiros, sai das pequenaspropriedades.

Outro dado importante le-vantado pela pesquisa é comrelação a geração de empre-go. Em 2006, essas pequenaspropriedades empregavam12,3 milhões de pessoas, sen-do maioria parentes dos pro-dutores.

O agente causal do greening (opopular amarelão) é a bactéria cha-mada Candidatus Liberibacter spp.,que vive e se desenvolve no floemadas plantas. Nos pomares paulistascom sintomas da doença foi cons-tatada a forma asiática da bactéria– a Candidatus Liberibacterasiaticus – e também uma novaforma, até então desconhecidamundialmente. De acordo com oFundecitrus (Fundo de Defesa daCitricultura) a bactéria foi denomi-nada de Candidatus Liberibacteramericanus e até o momento foiencontrada somente no Brasil.

Segundo informaçõesdivulgadas pelo fundo, a partir doramo afetado, a bactéria se espa-lha por toda a planta e afetandosua copa. Este microorganismoobstrui o floema, impedindo a dis-tribuição da seiva. Desta forma,quando a planta apresenta sinto-mas na extremidade dos galhos, abactéria já pode estar alojada bemabaixo no tronco e raízes.