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Economista contesta G1 Globo José Venâncio de Resende - Jornal das Lajes Em novembro, São João del-Rei teve o sexto preço médio da gasolina mais caro entre as cidades da Zona da Mata e Campo das Vertentes, segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em primeiro lugar, aparecia a cidade de Ubá (R$ 4,446), seguida de Viçosa (R$ 4,417); Leopoldina (R$ 4,226); Muriaé (R$ 4,223); Lavras (R$ 4,219); São João del-Rei (R$ 4,211); Barbacena (R$ 4,153); Juiz de Fora (R$ 4,127) e Manhuaçu (R$ 4,116). Notícia publicada pelo G1 Zona da Mata, em 22/12/2017, afirma no título: “São João del Rei tem gasolina mais cara entre as cidades da Zona da Mata e Vertentes”. Com base em levantamento realizado pela ANP em 10 e 16 de dezembro, o G1 Zona da Mata informa que a cidade tem preço médio da gasolina mais caro entre as cidades das duas regiões. “Foram analisados os preços praticados em cinco estabelecimentos na cidade histórica, sendo que o valor máximo encontrado pelo litro de gasolina foi de R$ 4,399 e o mínimo foi de R$ 4,190. O valor médio foi calculado em R$ 4,322, o mais alto entre as cidades pesquisadas na região.” De acordo com o G1 Globo Zona da Mata, a pesquisa da ANP indicou ainda que a segunda cidade com maior valor médio de preço é Ubá, com R$ 4,313. Em seguida, estão Muriaé (R$ 4,267), Leopoldina (R$ 4,259), Barbacena (R$ 4,252) e Juiz de Fora (R$ 4,216). A informação do G1 Zona da Mata contém “um erro sério”, de acordo com o economista Aluízio Barros, professor aposentado da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). “No levantamento de novembro, quando foi maior o número de postos pesquisados (em São João del-Rei, foram dez, o dobro), a posição de São João não é entre as cidades onde a gasolina é mais cara.” O levantamento de preços da ANP abrange 459 municípios brasileiros, sendo 58 mineiros, explica Barros. “Na Zona da Mata e Campos das Vertentes são nove cidades. Estranhamente, a matéria excluiu a cidade de Viçosa que tem o maior preço médio da gasolina (R$ 4,471). É a segunda gasolina mais cara em Minas Gerais. A primeira é Unaí, com R$ 4,482.” O detalhe importante é que foram pesquisados apenas cinco postos de combustível, acrescenta o economista.

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Economista contesta G1 Globo

José Venâncio de Resende - Jornal das Lajes

Em novembro, São João

del-Rei teve o sexto

preço médio da gasolina

mais caro entre as

cidades da Zona da Mata

e Campo das Vertentes,

segundo levantamento

da Agência Nacional de

Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis (ANP).

Em primeiro lugar, aparecia a cidade de Ubá (R$

4,446), seguida de Viçosa (R$ 4,417); Leopoldina (R$

4,226); Muriaé (R$ 4,223); Lavras (R$ 4,219); São

João del-Rei (R$ 4,211); Barbacena (R$ 4,153); Juiz

de Fora (R$ 4,127) e Manhuaçu (R$ 4,116).

Notícia publicada pelo G1 Zona da Mata, em

22/12/2017, afirma no título: “São João del Rei tem

gasolina mais cara entre as cidades da Zona da Mata

e Vertentes”. Com base em levantamento realizado

pela ANP em 10 e 16 de dezembro, o G1 Zona da

Mata informa que a cidade tem preço médio da

gasolina mais caro entre as cidades das duas

regiões. “Foram analisados os preços praticados em

cinco estabelecimentos na cidade histórica, sendo

que o valor máximo encontrado pelo litro de

gasolina foi de R$ 4,399 e o mínimo foi de R$ 4,190.

O valor médio foi calculado em R$ 4,322, o mais alto

entre as cidades pesquisadas na região.”

De acordo com o G1 Globo Zona da Mata, a

pesquisa da ANP indicou ainda que a segunda

cidade com maior valor médio de preço é Ubá, com

R$ 4,313. Em seguida, estão Muriaé (R$ 4,267),

Leopoldina (R$ 4,259), Barbacena (R$ 4,252) e Juiz

de Fora (R$ 4,216).

A informação do G1 Zona da Mata contém “um erro

sério”, de acordo com o economista Aluízio Barros,

professor aposentado da Universidade Federal de

São João del-Rei (UFSJ). “No levantamento de

novembro, quando foi maior o número de postos

pesquisados (em São João del-Rei, foram dez, o

dobro), a posição de São João não é entre as cidades

onde a gasolina é mais cara.”

O levantamento de preços da ANP abrange 459

municípios brasileiros, sendo 58 mineiros, explica

Barros. “Na Zona da Mata e Campos das Vertentes

são nove cidades. Estranhamente, a matéria excluiu

a cidade de Viçosa que tem o maior preço médio da

gasolina (R$ 4,471).

É a segunda gasolina mais cara em Minas Gerais. A

primeira é Unaí, com R$ 4,482.” O detalhe

importante é que foram pesquisados apenas cinco

postos de combustível, acrescenta o economista.

Pagina 2 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018

Catadores de recicláveis contribuem para a qualidade de vida dos moradores de São João Del Rei

Organizados em uma associação que mantém

parceria com a UFSJ, eles colaboram com a

limpeza do município que ainda não se adequou

às normas de sustentabilidade para destinação

do lixo

A coragem e a perseverança na luta diária

estampam o seu rosto e a acompanham na

rotina de trabalho. Diariamente, Maria Vicentina

Martins, 55 anos, retira das ruas de São João

del-Rei cerca de 8 kg de materiais recicláveis. Ela

sabe da importância de sua atividade, tanto para

a limpeza da cidade, quanto para o meio

ambiente. Além disso, dali Vicentina tira a renda

que lhe permite arcar com parte de seu aluguel.

“Eu tô gostando do ramo”, revela a

trabalhadora.

Detentora de um papel importante na limpeza

urbana, Vicentina – que também limpa hortas

quando possível – ressalta a importância de ser

reconhecida pelo trabalho desenvolvido. “Os

outros ficam falando que sou trabalhadora, que

sou honesta, que estou ganhando um

dinheirinho honesto, que não tô roubando nada

dos outros…”, comenta, satisfeita.

Papel, plástico e papelão são alguns dos

materiais coletados por Vicentina e dezenas de

catadores de material reciclável que atuam

como agentes ambientais. Esses materiais, que

integram a rotina de consumo da população,

muitas vezes são descartados sem que se

considere que cada um é responsável, na

sociedade, pelo lixo que produz.

Apesar de a educação ambiental ser lei no Brasil

desde o final dos anos 1990 (Lei 9.795/1999),

não são poucos aqueles que desconhecem o

destino do lixo e não refletem sobre a forma

como cada um lida com aquilo que considera

descartável, o qual pode ser prejudicial tanto

para a saúde quanto para o meio ambiente.

De acordo com o censo demográfico do Brasil de

2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), existiam no país

398.348 pessoas ocupadas como “Coletores de

lixo”, localizadas principalmente nas regiões

Sudeste e Nordeste. Isso significa que 2,02% da

população se encontra nas ruas em busca de

uma remuneração que muitas vezes não é fixa.

Na época do censo, Vicentina ainda não fazia

parte das estatísticas, já que atua com coleta

seletiva há quatro anos e meio. Porém, hoje, ela

integra o grupo dos agentes ambientais – que

podem ser catadores de materiais recicláveis ou

garis -, os quais saem a campo para recolher e

separar os lixos produzidos pela população. A

ação desses agentes é fundamental para que a

limpeza urbana seja efetuada com eficiência.

Trabalhadores organizados

Com o papel de organizar esse grupo de agentes

ambientais de São João del-Rei que recolhem e

separam materiais, a Associação dos Catadores

de Material Reciclável (Ascas) foi criada em

2003. Atualmente, conta com 13 catadores

associados e um galpão, cujo aluguel é pago

pela Prefeitura. “Eu sou um dos fundadores da

Associação. Os outros perguntam se eu mando.

Não mando em nada aqui. Apenas ajudei a

fundar”, declara o catador associado José André,

vice-presidente da Ascas, que, aos 58 anos,

percorre a cidade com seu carrinho carregado

de materiais.

Ao longo dos anos, a frequência de

trabalhadores na Ascas não manteve constância.

Fizeram parte do início da instituição, 50

catadores. A falta de estabilidade em relação à

permanência dos membros não é vista com

bons olhos pelos associados. José André relata

que um dos pontos importantes que levou à

criação da Ascas foi “ter um local de trabalho

em que, às vezes, um pai de família que esteja

desempregado, possa trabalhar”. “As portas da

Associação estão abertas para recebê-los”,

afirma.

Moradores de São João del-Rei geram,

aproximadamente, 100 toneladas de lixo por

dia, conforme dados da Ascas. Já a Fundação

Estadual do Meio Ambiente (Faem) aponta que

o município produz a cada dia, em média, 54

toneladas de lixo, o que resulta em um total de

1,6 toneladas de resíduos sólidos por mês. No

bairro Matosinhos, localizado na zona Leste,

vivem 20,1 mil dos cerca de 90,2 mil habitantes

da cidade, conforme estimativa do IBGE para

2017. Assim, é coerente que seja o local em que

há mais saída de materiais para o galpão da

Ascas, local em que os materiais são separados

de acordo com o que foi recolhido.

Boa parte do que é descartado pela população

passa pelas mãos dos diversos catadores.

Quando associados, eles possuem todo um

processo para separação e compactação do que

foi recolhido. “Na rua, a gente cata tudo

misturado. Cada um [associado] tem seu boxe

onde coloca os materiais para depois separar.

Na hora de fazer o fardamento, reunimos os

materiais que a gente tem nos boxes

separados”, explica José André.

Na luta pela atividade

Gleison da Silva, 48 anos, membro da

Associação, expõe que a opção pela venda

direta dos materiais para os atravessadores

(intermediários que compram o material dos

catadores para revender às indústrias de

reciclagem) pode não ser a melhor escolha:

“Aqui no galpão da Associação, eu subo na

balança e tá o meu peso normal. Se for pesar no

depósito, vai dar dois quilos a menos”, alega,

pontuando a desonestidade por parte de alguns

intermediários.

Diferentemente de alguns catadores, Gleison

não tem carro nem moto. Percorre longos

trajetos diariamente com seu carrinho,

principalmente na região central, onde recolhe

os mais diversos materiais para levar até o

galpão da Associação, localizado na Vila Santa

Terezinha. “Eu ando muito. É um pouquinho

sofrido, mas pra mim é satisfatório, dá pra

cumprir com minhas dívidas, dá o meu

sustento”, conta o catador.

Associado há cinco anos e catador desde 1992,

Gleison conversa sobre a Ascas com os colegas

de profissão que encontra na rua: “Eu convido,

mas ninguém está tendo interesse”. O catador

menciona também que não sabe bem o motivo,

mas acredita que a opção deles de não se

associarem possa estar relacionada ao fato de

existir uma maior responsabilidade na

Associação. “Além de catar, aqui a gente

trabalha com prensa e separação dos materiais.

Os depósitos compram tudo misturado, aí o

catador de rua vende mais barato, mas também

não separa”, conclui Gleison.

Lixo que vale dinheiro

Na Ascas, o catador coleta, separa e pesa seu

material (registrado na hora por Cristina

Queiroz, responsável pela mesa). Depois, tudo o

que foi coletado por cada um é reunido para

que o caminhão possa buscar todos os materiais

juntos. A carga é pesada na saída do galpão e

quando chega à fábrica de reciclagem em Belo

Horizonte, destino da maioria dos materiais

recolhidos pela Associação.

Cristina Queiroz, de 39 anos, é a responsável

pela mesa, de onde administra a Associação dos

Catadores de Materiais Recicláveis de São João

del-Rei (Ascas). Única associada que faz todo seu

Pagina 3 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018 trabalho dentro do galpão na Vila Santa

Terezinha, ela conta sobre as suas atividades:

“É dividido assim: se eu fizer mil quilos, eu

recebo pelos mil quilos”, explica o catador

associado Gleison. A cada quilo coletado, uma

porcentagem é destinada ao pagamento do

salário de Cristina, encarregada do registro das

pesagens e dos pagamentos. As despesas da

Associação, como luz e taxa de incêndio,

também são retiradas dessa porcentagem

Cristina conta que o quilo do papelão sai da

Ascas a R$0,41; o papel branco a R$0,45; e o pet

a R$1,70. A taxa para a manutenção da

Associação gira entre 10 a 15%. “Por exemplo, o

papelão a gente vende a R$0,41 o quilo. Tem a

porcentagem que tira do catador para despesa

da Associação, fazendo com que ele receba

R$0,35″, explica a administradora da Associação.

Para compreender melhor os valores médios do

preço dos materiais recicláveis, é essencial

acessar a tabela Compromisso Empresarial para

Reciclagem (Cempre), que é uma associação

entre grandes empresas, principalmente do

ramo alimentício, responsáveis por introduzir

nas ruas muitos materiais recicláveis.

Sem fazer corpo mole

“Quem trabalha muito, vê resultado. Quem não

trabalha e fica fazendo corpo mole, não tem

resultado. Assim a produção é melhor, cada um

tem o seu ganho”, afirma Cristina.

Assim como o trabalho com a coleta de

recicláveis ajuda Maria Vicentina – lá do começo

da reportagem – a pagar seu aluguel, a renda

com a atividade é muito importante na vida

financeira do associado José André. “Antes era

um sufoco para pagar o aluguel em dia. Hoje

não. Eu pago o aluguel, às vezes, até antes do

dia. Durmo sossegado, faço compra pra dentro

de casa, quer dizer, por esse lado aí pra mim foi

bom e continua sendo”, conta ele.

Parcerias muito bem-vindas

Em busca de maior crescimento e autonomia, a

Ascas encontrou na Universidade Federal de São

João del-Rei (UFSJ) uma oportunidade de

parceria, por meio do programa de extensão

Incubadora Tecnológica de Cooperativas

Populares (ITCP). A Incubadora atua na

economia solidária [atividades econômicas

organizadas em forma de autogestão] e

acompanha questões burocráticas,

documentação para regularização, entre outros

aspectos que possam colaborar com a

Associação. A parceria, inclusive, é anterior à

fundação da Ascas e foi essencial para sua

criação e regularização. “Ficamos em busca dos

direitos deles, até mesmo para informá-los em

relação à Bolsa Reciclagem [incentivo financeiro

concedido a cooperativas e associações de

catadores pelo Governo do Estado] e também

sobre a participação deles no movimento

nacional, por exemplo”, relata Lorena Santos, 20

anos, estudante de Psicologia que integra o

programa desde outubro de 2016.

A extensionista destaca a multidisciplinaridade

como um fator positivo nos trabalhos realizados

junto aos catadores, visto que a ITCP conta com

estudantes de diversos cursos da UFSJ, o que

agrega nas diversas demandas que a Ascas

possui. “Cada área vai atuar de maneira

diferente. A Psicologia vai tratar mais do

desenvolvimento do grupo, do trabalho.

Administração num ponto, Contabilidade em

outro. Tem o pessoal da Engenharia Mecânica

que trabalha numa máquina de moer vidro. Essa

multidisciplinaridade auxilia muito nesse

processo”, declara Lorena.

A ITCP, desde 1999, busca inserir, no sistema

formal de economia, setores marginalizados

economicamente, centrada no fortalecimento

do cooperativismo e da autogestão

Por estarem diretamente ligados aos associados,

os membros do programa também possuem o

papel de orientar os trabalhadores, não só a

respeito das burocracias institucionais, mas

também da importância deles em relação à

preservação do meio ambiente. De acordo com

Lorena, eles sabem disso e se reconhecem como

agentes ambientais.

Por meio dessa troca de saberes, trabalhadores

que, muitas vezes, se consideravam à margem

da sociedade, agora já se veem como agentes

fundamentais no contexto ecológico.

“Conseguimos reuni-los e falar que são agentes

ambientais, que prestam um serviço para a

sociedade, para a cidade, e têm de ser

reconhecidos por isso. Aí todos começaram a

falar: ‘realmente, fazemos um trabalho muito

importante para sociedade. Como não estamos

sendo reconhecidos?’”, relata a estudante.

Além das barreiras do trabalho

A parceria que envolve os catadores de

materiais recicláveis e os estudantes da UFSJ

que participam da ITCP vai além do trabalho

técnico, uma vez que eles colaboram em

diversas frentes de ação. Segundo José André,

os alunos possuem papel importante por

contribuírem com diversas questões, que vão

desde a limpeza do galpão até o apoio moral

para que os trabalhadores possam participar de

espaços e encontros a respeito do trabalho que

exercem.

Ele exemplifica: “Às vezes, quando precisa de

um grupo pra lavar o espaço, os alunos também

vão. Quando a gente precisa de viajar e fica em

dúvida, os alunos estão aí também para nos

apoiar”. “Então, quer dizer: o apoio da

Universidade para nós tem sido de muita ajuda”,

avalia.

A estudante Lorena Santos tem gostado tanto

de sua atividade junto à ITCP que pretende ficar

na Incubadora durante toda a graduação.

“Aprendemos muito na sala de aula, mas

aprendemos muito mais indo a campo e lidando

com as pessoas”, acredita. Para ela, sua

formação se torna, assim, muito mais humana e

não apenas técnica. “Passamos a enxergar de

forma diferente as atividades na qual

trabalhamos, isso contribui demais”, considera.

Mais autonomia com o CataFácil

Ainda entre as frentes de apoio aos catadores

de materiais recicláveis, chama a atenção o

programa para computador CataFácil,

desenvolvido, também, por estudantes de

projeto de Extensão da UFSJ, em 2007, junto à

Ascas. Criado para os catadores e pelos

catadores, a ferramenta tem como proposta

aumentar a autonomia, a transparência e a

organização das associações e cooperativas.

Fazendo a parte mais complicada do

processamento de dados, o programa

transforma os registros de pesagens e as vendas

em informações para o pagamento dos repasses

aos associados. A interface amigável e as

configurações, adaptáveis às formas de

organização dos grupos de trabalhadores,

facilitam a autogestão por parte da entidades

para realizar suas atividades. O programa se

encontra em uso, atualmente, pela Ascas.

Segundo os seus desenvolvedores, não importa

se as pessoas nunca tiveram contato com a

informática ou possuem baixo grau de

escolaridade. Qualquer um pode operar

facilmente as funções básicas do programa.

Com apoio da Fundação AVINA, que promove o

desenvolvimento sustentável, e aprovação da

tecnologia por parte do Movimento Nacional

dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR),

o CataFácil vem sendo desenvolvido

constantemente e operado em diversas

associações e cooperativas pelo Brasil, como em

Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do

Norte. Para download, mais informações e

contato com os desenvolvedores do programa,

acesse http://catafacil.com.br.

Muitas necessidades, pouco dinheiro

Catadores de materiais recicláveis de SJDR

demandam mais apoio do poder público, que diz

não ter verba para atender os pedidos

Pagina 4 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018 O Governo Federal possui, desde 2010, um programa – o Pró-Catador –

para apoiar catadores de materiais recicláveis, em sua organização

produtiva, inclusão social e econômica, por meio de diversas atividades,

como capacitações e assessoria técnica. Há, inclusive, um prêmio que

reconhece boas práticas de políticas públicas municipais relacionadas aos

catadores e à coleta seletiva. Nada disso, porém, passou por São João Del-

Rei.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Secretaria de Desenvolvimento

Urbano e Sustentabilidade do município, Dalmar de Moura, a cidade ainda

está paralisada nesse aspecto devido às atuais condições orçamentárias

do país: “Vimos como aquestão do decreto foi na gestão anterior.

Estamos iniciando esta gestão, e esse trabalho [de coleta pelos catadores]

já vem sendo feito”, pontua.

Ele explica que o apoio atual da Prefeitura se resume ao pagamento do

aluguel onde funciona a Associação dos Catadores de Material Reciclável

de São João del-Rei (Ascas). “Existe um convênio no qual o município faz

uma subvenção do pagamento do aluguel”, informa.

Dalmar destaca que é mais fácil para a Prefeitura desenvolver trabalhos

com os catadores organizados em associação, e que, na atual conjuntura,

o aluguel do galpão já atende a uma necessidade básica, não deixando de

reconhecer que há outras a serem consideradas.

Uma delas, segundo relato dos associados, é a dificuldade em lidar com a

quantidade de materiais de vidro que chegam ao galpão através de

doações, pois a Ascas não possui uma máquina de triturar o material, e

nenhum outro lugar da região recebe os vidros.

No entanto, o diretor de Meio Ambiente diz que essa aquisição é inviável

no momento. “De onde vai sair o dinheiro para comprar essa máquina? A

Prefeitura trabalha com orçamento. Tudo tem que ser previsto e

aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)”, relata.

Outra demanda dos associados é um caminhão para a Ascas realizar a

coleta dos materiais. “Com nosso trabalho, a gente tirou da Prefeitura

mais de cinco caminhões que ficavam na rua. O aluguel que ela paga aqui

é pouco. Poderiam disponibilizar um caminhão para fazer a coleta seletiva

pra gente”, afirma José André, vice-presidente da Ascas.

“O caminhão vai dar despesa com motorista e manutenção. Não é só dar

o caminhão que está resolvido o problema deles. A gente vê muita

empresa própria hoje sem condições de sobreviver no mercado, teria que

tratar como empresa, que eles teriam de gerenciar”, argumenta o diretor

da Secretaria de Meio Ambiente.

Diante das atuais circunstâncias, há, por parte dos associados, certo

receio em apresentar suas demandas ao poder público municipal, por

medo de perder o que já têm. “Podem dizer ‘ah, se vocês querem o

caminhão, então nem o caminhão nem o aluguel’. Daí o que a gente tem

que fazer? A gente vai ter que fechar as portas”, declara José André.

Segundo os valores das Leis Orçamentárias Anuais (LOA) de 2017 e 2018,

haverá uma queda de investimentos na área de Gestão Ambiental para o

ano que vem. Mesmo com a receita esperada para 2018 ser cerca de 10%

maior que a deste ano, o investimento previsto na área será 10% menor

do que o de 2017, caindo de R$ 1.648.500 para R$ 1.451.645. A LOA é

proposta pelo Executivo e aprovada pelo Legislativo, determinando como

será a divisão do orçamento previsto pela Prefeitura do ano seguinte.

“Eu acho que nem tem verba destinada *para a reciclagem+, a verdade é

essa. A verba é orçamentária de dentro do município, e o prefeito vai ter

outras prioridades que não sejam essa, né?!”, revela o diretor de Meio

Ambiente.

Aterro sanitário pode trazer mudanças

Para o problema do lixo na cidade, o que há de concreto é a proposta de

um novo aterro sanitário para a região, encaminhada pelo Consórcio

Intermunicipal de Gestão e Desenvolvimento Ambiental Sustentável das

Vertentes (Cigedas), segundo Dalmar Moura, em fase de licitação. “Aqui é

um lixão controlado. A gente faz vala, joga terra e tampa. o impacto

ambiental é grande, mas é aquele negócio: não tem como não impactar!”,

declara. Tal ação é considerada inadequada pela Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS). Porém, o município de São João del-Rei não

consta em nenhuma das licitações vigentes no portal do Cigedas.

O Cigedas reúne 19 municípios da região do Campo das Vertentes e,

desde agosto de 2013, atua como mediador, estimulando estratégias de

desenvolvimento ambiental. Segundo a secretária executiva do Consórcio,

Luciana Draeger, juntos, os 217.796 mil habitantes dessas cidades

produzem 225 toneladas de lixo por dia.

Ela informa que ainda não há data prevista para o início da construção

desse aterro regional, pois se trata de um empreendimento de alto custo,

da ordem de 4 milhões de reais. A Prefeitura de São João del-Rei já cedeu

o terreno, atendendo à exigência do Ministério Público, porém a

construção ainda esbarra em adequações legais, conforme Luciana.

Caso o aterro seja de fato implementado, a Ascas teria de se adequar ao

projeto, de acordo com Dalmar Moura. Ele acredita que a solução seria

ter uma estrutura semelhante a uma secretaria, com cinco a dez

funcionários para tratar especificamente de resíduos sólidos.

O diretor é um entusiasta das parcerias público-privadas para viabilizar os

projetos. “A partir da criação do aterro sanitário, todo esse trabalho de

reciclagem será feito neste padrão do aterro”, informa, destacando que

haveria uma empresa contratada para o trabalho e o cadastramento do

pessoal responsável pela coleta seletiva, bem como um local adequado

para a separação dos materiais.

Na tentativa de melhorar a situação da coleta seletiva e dos coletores, a

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), junto à Ascas,

está elaborando um projeto de lei voltado para coleta seletiva, em que os

catadores são ativos no processo. Já apresentado à Secretaria de

Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, o projeto passa por ajustes

para ser enviado à Câmara dos Vereadores.Texto: Dobras e Sobras:

Alisson dos Santos, Frederico Lisboa e Millena Stefani - Colaboração:

Letícia Oliveira - Vertentes Agencia de Noticias.

Pagina 4 de O Raio de 5 de Janeiro de 2018

Do retrovisor e do freio de mão em 2018

Stefan Salej

Dos balanços da vida no final do ano, sejam pessoais, familiares ou empresariais, todos têm uma

característica: somar, analisar e ver pelo retrovisor o que aconteceu. É sem duvida um exercício muito útil,

em especial se você analisar não o que você conseguiu mas o que você não conseguiu e onde você errou. Ou

onde a sua equipe, seja na família, seja na empresa, poderia ter sido mais feliz, onde poderiam provocar

menos stress e chegar a melhores resultados. É absolutamente fundamental essa análise racional, com lápis

e papel na mão. Na coluna da esquerda, onde acertamos, e, na da direita, onde erramos. Não precisa nem de

computador ou de algum algoritmo para isso. E claro, onde eu errei e acertei, e onde a equipe acertou e

errou. E discutir isso, de forma franca, aberta e, porque não, dizer tranquila e sinceramente. Dialogo não

morde e não tira pedaço, mas é às vezes difícil, exige uma boa dose de liderança e desprendimento.

E daí, para a frente, sente-se na carroça de sonhos e comece a construir os objetivos para os

próximos anos. Feche o retrovisor, porque ele existe no carro, mas na vida empresarial não é o que vai levá-

lo a realizar seus objetivos. Estes, quem vai determinar é você com a sua equipe e, daí para frente, é olhar

para o adiante, construir mais e mais o seu futuro. Como empresário, se não enxergar as dificuldades, então

você tem um problema grave, porque o mar de rosas nesta vida de empresário, seja onde estiver, não existe.

Os obstáculos para alcançar seus objetivos são de dois tipos: internos, inerentes ao seu negócio, e

externos, sobre os quais você tem pouca influência.

Primeiro está o mercado, como ele se move, quais são as forcas que o compõem, como andam a

concorrência, inovação, mudanças no comportamento dos consumidores ou modelos de negócios dos seus

clientes. As inovações tecnológicas que batem na sua porta e que determinam a mudança não só de

produzir, oferecer seus produtos, mas também a atualização dos produtos. Ou as relações com seus sócios, ai

incluindo seus funcionários, que não sabem o que vai acontecer dentro do contexto da nova legislação. E

mais e mais.

E aí vem a segunda parte: o ambiente externo. Este país, com seu povo maravilhoso, esculhambado

pelos políticos que nos elegemos até a medula. Temos uma gestão pública orientada essencialmente em

antagonismo com o empresário e um judiciário, em todos os níveis e ramos, assustadoramente não

merecedor da confiança do cidadão. As eleições estão na porta, com os mesmos que fizeram o modelo

econômico-financeiro e político do país falir. Ou seja, a desesperança que racionalmente assusta e nos induz

a puxar o freio de mão na consecução dos nossos sonhos e objetivos.

Não faça isso, não se assuste e convença-se de que você, com sua garra , capacidade de trabalhar,

persistir, resistir e vencer, supera tudo isso. Se você sobreviveu até agora, você também vai sobreviver a esse

2018 cheio de surpresas, golpes baixos dos políticos, poucas mudanças a seu favor (quem sabe vem uma

reforma tributária). Não puxe o freio de mão. Acredite na sua equipe, acredite em você mesmo, porque esse

é o seu melhor investimento. E claro, mantenha o caixa sob controle.

Um ano novo feliz, resiliente e resistente. STEFAN SALEJ, consultor empresarial, foi presidente do Sistema Fiemg e Sebrae MG

Pagina 6 de O Raio - Edição de 5 de Dezembro de 2018

02.01.2018 - Veículo foi furtado no bairro Bom Pastor

O registro ocorreu por volta das nove horas, na manhã de sexta feira,

o senhor ALS, 32 anos, compareceu à sede da 189ª Companhia de

Policia Militar e solicitou o registro de um boletim de ocorrência por

furto.

Relatou que durante a madrugada, chegou em casa juntamente com

sua esposa e deixou seu veículo, um Chevrolet Onix, de cor vermelha,

placa PMG 8718, estacionado defronte sua residência.

Disse que por volta das oito horas, ao sair de casa, observou que seu

carro havia sido furtado. O solicitante disse ainda que os retrovisores

de seu veículo estariam cobertos com uma capa vermelha.

Diante dos fatos os dados do carro foram imediatamente repassados

às guarnições em serviço e iniciado rastreamento na tentativa de o

localizarem, contudo sem êxito até o final da noite.

02.01.2018 - Cachorro localiza osso do braço de uma pessoa em

meio a um terreno vago

Empenhados pela central de operações, por volta das dezenove horas

e trinta minutos, na noite de sexta feira, policiais militares deslocaram

até a Rua Doutor Rubens de Barros, no Alto da Avenida Oito de

Dezembro em São João del-Rey, onde segundo denuncia, teria sido

localizado um osso humano.

No local foi feito contato com o solicitante, o qual relatou que

passeava com seu cachorro por um terreno baldio, próximo ao muro

de divisa da Subestação da CEMIG, momento em que, deixou seu

cachorro solto da coleira, e este acabou encontrando um osso e o

colocou na boca.

Ao retirar osso, notou que o mesmo se tratava do Úmero, osso do

braço de uma pessoa que liga o ombro ao cotovelo.

Mediante isso, os militares fizeram rastreamento pelo local na

tentativa de localizarem alguma ossada humana, contudo sem êxito.

02.01.2018 - Ao ir pegar um copo d’água para um pedinte, senhora

teve a bolsa furtada em sua casa

Por volta das vinte e uma horas, na noite de sexta feira, a senhora

ATS, 57 anos, compareceu à sede do 38º Batalhão, e solicitou o

registro de um boletim de ocorrência por furto. Relatou que

encontrava em sua casa, no centro de São João del-Rey, quando ali

chegou um homem de cor morena, estatura mediana, e lhe solicitou

um copo d’água.

De boa fé, foi até a cozinha e pegou um copo com água, voltou até a

entrada da casa e o deu ao solicitante, que bebeu e foi embora em

seguida. Minutos depois, disse ter dado por falta de sua bolsa, a qual

se encontrava sobre um banco no interior da casa, desconfiando que

o cidadão que lhe pediu o copo com água tenha sido o autor do

furto. Ainda segundo a vítima, no interior da bolsa estavam

diversos cartões de crédito com suas respectivas senhas,

documentos pessoais e a quantia de quatrocentos e cinqüenta

reais.

Pagina 7 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018

02.01.2018 - Duas residências foram arrombadas na Colônia do

Marçal e ladrões levaram diversos aparelhos eletroeletrônicos

O primeiro fato foi registrado na tarde de sábado dia 30 de

Dezembro, quando policiais militares, atendendo solicitação, via 190,

compareceram em uma residência, na Rua Mangueira, na Colônia do

Marçal em São João del-Rey, onde havia ocorrido um arrombamento

seguido de furto.

No local fizeram contato com o solicitante, proprietário da casa, o

qual relatou que ao chegar em sua casa, na parte da manhã, deparou

com a cerca elétrica da mesma danificada em três pontos. Sendo dois

deles na divisa de uma construção e um no muro dos fundos.

Observou ainda que as duas janelas que dão para os fundos da casa

estavam com sinais de arrombamento. Ao entrar no imóvel verificou

que, pessoas desconhecidas, haviam subtraído; um televisor CCE de

32 polegadas, um aparelho receptor de antena da “Oi”, um aparelho

de som de cor preta, um forno microondas de cor branca e diversas

garrafas de bebidas.

Ainda segundo o solicitante, junto ao muro, nos fundos da casa, havia

uma escada de madeira, por onde os autores possivelmente tiveram

acesso ao imóvel.

Diante dos fatos, a perícia técnica foi acionada e ali compareceu

realizando os trabalhos de praxe. Já o solicitante por não possuir

suspeita de quem possa ter sido os autores do furto, foi orientado

quanto aos demais procedimentos a serem tomados para o caso.

- O segundo registro ocorreu por volta das 18:30 horas, no final da

tarde de ontem. Policiais militares empenhados pela central de

operações, compareceram em uma residência, na Rua Henrique

Alvarenga, também na Colônia do Marçal, onde teria ocorrido um

arrombamento seguido de furto.

No local foi feito contato com o solicitante, proprietário da casa, o

qual relatou que havia saído de sua casa, na tarde de sábado para

passar as festas de fim de ano em um sítio na zona rural do município.

Disse que ao chegar desta feita em sua casa, observou que o vidro da

janela da copa estava quebrado e o interior da residência todo

revirado.

Ao fazerem conferência de seus pertences, verificaram que os autores

haviam subtraído; um notebook Lenovo de cor preta, um televisor

Samsung de 42 polegadas, um aparelho DVD de cor cinza, um

telefone celular Samsung de cor preta, um forno micro ondas de cor

branca, um tanquinho para lavagem de roupas, diversas jóias e

bijouterias e cartão bancário.

Diante dos fatos e como o local foi preservado, a perícia técnica foi

acionada e ali compareceu para realização dos trabalhos de praxe.

02.01.2018 - Suspeito de ter sido o autor da Morte do cidadão

Marcílio Silva foi detido em Resende Costa

Através de informação de uma policial civil, por volta das dez horas na

manhã de domingo, dando conta de que um homem, suspeito de ter

sido o autor de um homicídio ocorrido em São João del-Rey, na

madrugada do dia 28 de dezembro, estaria circulando pelas ruas de

Resende Costa, em um veículo furtado no bairro da Cohab também

em São João del-Rey na madrugada daquele mesmo dia, policiais

militares iniciaram rastreamento e acabaram logrando êxito em

deparara com o suspeito, transitando pela Rua 7 de Setembro.

Imediatamente foi abordado e identificado como sendo Anderson

Rodrigo da Silva, 35 anos. Ele estava na condução de um veículo Fiat

Pálio de cor cinza, placa HBL 5315. Feita consulta ao sistema de

informações, os militares comprovaram que o veículo havia sido

furtado na madrugada do dia 28 de Dezembro, no bairro da Cohab em

São João del-Rey, no momento em que o proprietário do mesmo, um

senhor de 51 anos, guardava o carro na garagem de sua casa.

Indagado sobre a procedência do veículo, disse ele ter comprado de

um indivíduo no bairro Terra Arada em Santa Cruz de Minas e pelo

qual pagou a quantia de dois mil reais.

Submetido a busca pessoal, nada de ilícito foi localizado em poder

dele, contudo, no interior do Fiat Pálio, haviam duas bolsas contendo

diversas peças de roupas e calçados, além de produtos de higiene e

um chip de aparelho celular.

Indagado mais uma vez, ele não soube explicar a procedência do Chip.

Enquanto registravam o boletim de ocorrência, ali compareceu uma

sobrinha do cidadão Marcílio da Silva, 46 anos, que havia sido vitima

de homicídio na madrugada do mesmo dia 28 de dezembro. Ao

colocar o chip em seu aparelho celular, comprovou que o mesmo

pertencia ao telefone de seu tio.

O suspeito recebeu então voz de prisão e foi levado até a delegacia

regional de policia civil em São João del-Rey, onde foi devidamente

qualificado em boletim de ocorrência e colocado à disposição do

Delegado de Plantão.

Ouvido em inquérito policial, mais uma vez ele negou a autoria do

crime contra a vida de Marcílio, reafirmando que havia adquirido o

veículo, furtado no bairro da Cohab, de um indivíduo desconhecido.

De qualquer forma foi decretada a prisão preventiva do suspeito, pelo

crime de receptação, o qual foi levado para a cadeia de Resende

Pagina 8 de O Raio - Edição de 5 de Dezembro de 2018

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DEL REI

CHAMADA PÚBLICA Nº004/2017

A PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DEL REI, torna público a realização do Processo Administrativo nº 235/2017 – Chamada Pública 004/2017, cujo objeto é a aquisição de gêneros alimentícios da AGRICULTURA FAMILIAR. O edital está à disposição, no horário de 8 às 12h, dos interessados no Setor de Alimentação Escolar – Rua Sete de Setembro, nº 274, bairro Matozinhos. A abertura de propostas acontecerá no dia 24/01/2018, às 9horas, na sede da Secretaria Municipal de Educação, situada Rua Salomão Batista de Sousa, nº 10, bairro matosinhos. Mais informações poderão ser obtidas através do telefone 3373-4836.

São João del-Rei, 27 de dezembro de 2017.

Nivaldo José de Andrade

Prefeito Municipal

Estado de saúde de Dom Célio é delicado.

Por Pe. Dirceu de Oliveira Medeiros - Vigário Geral da Diocese de São João del-Rei.

É notório o carinho que nosso povo e também os padres nutrem pelo nosso bispo. Sabemos que muita gente

está em oração por ele, por sua saúde. Diante disso, queremos esclarecer que a situação de saúde de nosso bispo

é delicada. Aos olhos da medicina irreversível, mas não aos olhos de Deus. Nosso bispo está bem cuidado, sob os

cuidados de bons profissionais de saúde. Segue hospitalizado e na companhia de seus familiares, o que lhe dá

muito conforto. Como homem de fé, suporta tudo com paciência e resignação, dando-nos grande exemplo.

Desde de 05 de dezembro de 2016, Dom Célio luta contra um câncer de pâncreas e luta bravamente.

Coloquemos sua vida, suas dores, seus familiares na mãos de nosso Deus misericordioso e sob o olhar da Virgem

do Pilar, nossa padroeira. Continuaremos todos em oração pelo nosso Bispo.

Pagina 9 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018

Domingo (7), no Bar da piscina do Athletic Club às 13

horas, Wesley Mumu e convidados. Feijoada e

macarronada é o cardápio oferecido. Evento é para

sócios e seus convidados.

Baile do Hawaii no Tô Atoa Fest Club, amanhã (6) às

shows com: Grupo Simplicidade, RDP Bateria Show,

batalha de DJS: DJ Kevin Ferreira e DJ Fabyo DK

Safadiar no Pagodeando Social, hoje (5) às 23 horas,

apresentação do grupo Safadiar.

Reinauguração do Underground PUB, amanhã (6) às

22 horas. Underground Pub funcionara todos os finais de

semana, sendo as quintas-feiras com Happy Hour a partir

das 18:00 hs. Todas as sextas-feiras uma banda exclusiva

com o melhor do rock. E nos sábados variados

seguimentos da nossa musica como: Samba e Sertanejo.

SKOL FOLIA, amanhã (6) às 23 horas no Espaço

Kalahari.

No dia 20, Barbacena promove o Fest Verão no Parque

de Exposição. Para agitar o Festival de Verão na Cidade

das Rosas em 2018, as atrações para os foliões, do axé ao

sertanejo, do pagode ao funk.. Uma tarde que promete

ser histórica. Atrações: Sertanejo: Bruno E Barreto, Axé:

Tuca Fernandes, Funk: Yago Gomes, Pagode:

bombocado, DJs Tumate e Buiu.

Carrancas Carnaval Antecipado 2018, dia 25 de

Janeiro.

No dia 14 (domingo) na Praça Santa Terezinha,

acontece o 1° Encontro de Samba e Pagode, Samba,

pagode, cerveja, feijoada e muito mais. Um encontro que

promete sacudir a galera. Programação 1° Encontro De

Samba E Pagode, Das 10 às 14 horas Feijoada

Beneficente, às 11 horas Gordinho Samba Na Veia (São

João Del Rei), às 13 horas inicio do concurso madrinha

da bateria Girassol, Às 13:15 horas bateria show 40

graus, Às 14:30 horas grupo Novo Clima (Lavras), às 16

horas grupo Simplicidade (São João Del Rei), Às 18 horas

grupo Tradusy (Barbacena), às 19 horas grupo

Identidade do Samba (São João Del Rei), Às 20 horas JP

Miranda e banda (Lavras) e às 21 horas Safadiar (Santos

Dumont).

°8 Carnajuru, dia 12 a 14 de janeiro em São Miguel do

Cajuru. Dia 12 Sexta às 20 horas: Bloco do Pijama dia 13

Sábado às14 horas: Bloco Arrastão das Torcidas, às

21horas: Bloco Beber Cair Levantar e Bloco das Piranhas

e Turma do Perereca, 14 Domingo às 14 horas: Bloco

A’kualoucus.

Amanhã (6) às 21 horas no Centro Cultura Virgilio

Dangelo tem shows com o grupo Corda e Caçamba.

O programa Cinema sem Fronteiras inaugura sua

temporada em 2018 apresentando o maior evento do

cinema brasileiro contemporâneo – a Mostra de Cinema

de Tiradentes, que chega a sua 21ª edição de 19 a 27 de

janeiro de 2018 apresentando ao público a diversidade

da produção cinematográfica brasileira – uma trajetória

rica e abrangente que ocupa espaço de destaque no

centro da história do audiovisual e no circuito de festivais

realizados no Brasil.

12º Encontro da Esperança na Apadeq de São João Del

Rei, Rua Edipo Monteiro Castanheira 675, dia 10 (quarta

feira) às 19 horas. Palestra para familiares, dependentes

químicos e todos os que se interessem por temas

relacionados à dependência química.

As obras inscritas no 12° Concurso de Presépios da

UFSJ estão disponíveis para visitação até o amanhã (6)

no Centro Cultural da UFSJ. Ao todas são 19 peças

divididas entre as categorias tradicional e não tradicional.

Pagina 10 de O Raio - Edição de 5 de Janeiro de 2018

A mulher chega para o marido e fala:-Amor, temos que avisar

nosso filho para não se casar com aquela bruxa que ele namora!

Marido responde: -Não vou dizer nada, quando foi a minha vez

ninguém me avisou.

A avó pergunta à neta: — Aninha, como é mesmo o nome daquele

alemão que me deixa louca? — Alzheimer, vovó…

A loira passeava pelo shopping quando, de repente, encontra uma

velha conhecida: Nossa, maravilhosa! Como você emagreceu! – Pois

é… Perdi quinze quilos! Eu tive de extrair um rim! – Credo! Eu não

sabia que um rim pesava tanto…

Certo dia dois homens estavam caminhando pelo cemitério

quando viram escrito na lápide: “Aqui jaz um político honesto e

profissional competente”. Um deles vira para o outro e pergunta:

— Ué! Desde quando estão enterrando duas pessoas juntas na

mesma cova?

A mulher avisou ao marido que agora só ia dormir de calcinha

preta. O marido perguntou: — Calcinha preta? Ela respondeu:—

Pinto morto, perereca de luto!

Na escola, a professora falava dos animais: – Para que serve a

ovelha, Marcinha? – Pra nos dar a lã, professora…– E para que

serve a galinha, Marquinho? – Pra nos dar os ovos…– E para que

serve a vaca, Joãozinho? – Pra nos passar o dever de casa…

Primeiro você olha o tamanho…depois a grossura…Em seguida

põe a mão para sentir…Só aí você tem coragem de sentar em cima,

pra ver se o movimento de subir e descer é gostoso…Viu como é

fácil escolher um colchão novo? Agora vai pedir perdão a Deus,

mente poluída!

Uma loira está deitada na praia, com um bronzeado espetacular

de chamar a atenção. Uma mulher muito interessada chega perto

dela e pergunta: — Por favor, minha querida, qual é o seu

protetor? — São Francisco de Assis.

O louco chega para o outro e pergunta: — Você sabe que horas

são? — Sei! — responde o outro. — Muito obrigado!

O assessor chega até o gabinete do prefeito e diz: — Aqui está,

senhor prefeito. Esta é a relação com o nome de todas as pessoas

na cidade insatisfeitas com a sua administração. O prefeito

pergunta: — Muito bem. E a relação está em ordem alfabética? —

Sim, senhor. É a lista telefônica do município.

– Oi, tenho 40 anos, sou deputado e uma pessoa honesta. –

Encantada, eu tenho 35 e sou prostituta virgem!