economia e ambiente de negÓcios economia e ambiente de negÓcios uni-facef centro universitário...
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ECONOMIA ECONOMIA E E
AMBIENTE DE NEGÓCIOSAMBIENTE DE NEGÓCIOS
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Prof. Alfredo José Machado Neto
Mestre em Gestão Empresarial pelo Uni-FACEF, doutorando em Administração pela FEA/USP, Professor e Pró-Reitor do Uni-FACEF.
SEMINÁRIO ASSITECAL / CIESP
Programa
Cenários Econômicos As surpresas inevitáveis.
Ambiente de Negócios no Brasil Planos Econômicos e o setor produtivo; O Setor Financeiro, Inflação e a Taxa de Juros; O Setor Público: Carga Tributária e a Dívida Interna; O Produto Interno Bruto e a População; O Comércio Internacional e a Dívida Externa; O Setor Calçadista Nacional e a indústria calçadista
de Franca Previsões de Cenários:
Os cenários macroeconômicos em 2006; As tendências do setor calçadista; IPEADATA / UFRGS (Prof. Dr. Hélio Henkin)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
CENÁRIOSCENÁRIOSAS SURPRESAS INEVITÁVEISAS SURPRESAS INEVITÁVEIS
Inovações tecnológicas aceleram as comunicações.
Desafio: conciliar competitividade com Desafio: conciliar competitividade com geração de empregos:geração de empregos: A remoção do desemprego involuntário; A presença da mulher na força de trabalho.
Mudanças demográficas transformam a configuração e a distribuição da população.
As mudanças no comportamento dos As mudanças no comportamento dos consumidores:consumidores: As questões ambientais; A função social da empresa; A presença da mulher no mercado consumidor.Uni-FACEFUni-FACEF
Centro UniversitárioCentro Universitário
GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DA
ECONOMIA
GLOBALIZAÇÃO E REGIONALIZAÇÃO DA
ECONOMIA
Aumento dos investimentos diretos
no exterior
Aumento dos investimentos diretos
no exterior
Globalização do sistema industrial
e terceirização
Globalização do sistema industrial
e terceirização
Desregulamentação dos fluxos financeiros
Desregulamentação dos fluxos financeiros
Abertura do mercado de
serviços
Abertura do mercado de
serviçosHomogeneização
dos modos de vida
Homogeneização dos modos de
vida
Generalização da economia de mercado (ex
URSS)
Generalização da economia de mercado (ex
URSS)
Diminuição dos obstáculos à
comercialização
Diminuição dos obstáculos à
comercialização
Evoluções tecnológicas (informática,
telecomunicações)
Evoluções tecnológicas (informática,
telecomunicações)
Criação de zonas regionais (uniões
aduaneiras)
Criação de zonas regionais (uniões
aduaneiras)
Fonte: Hubert DROUVOT - ESA - ECOLE SUPÉRIEURE DES AFFAIRES DE GRENOBLE - FRANCE
Elevação do nível de comércio mundial
Elevação do nível de comércio mundial
A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIAA GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
DESEMPREGO AUMENTADESEMPREGO AUMENTA(taxa anualizada, em %)(taxa anualizada, em %)
Fonte: IBGE / FGV / Folha 27/06/04 B4
5,1 4,65,4 5,7
7,6 7,67,1
6,27,1
12,3 12,2
0
2
4
6
8
10
12
14
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Desemprego Jovem(Faixa etária entre 16 e 24 anos – em %)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
17,3
30,3
21,5
36,7
15,6
29,3
23,1
41,7
25,3
42,8
18,1
32,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
BeloHorizote
Brasília PortoAlegre
Recife Salvador SãoPaulo
PEA
Jovens
Fonte: Dieese apud Folha 20/09/2005 – B4
DESEMPREGO NO MUNDODESEMPREGO NO MUNDO(taxa anualizada, em % da PEA)(taxa anualizada, em % da PEA)
Fonte: Folha 23/10/04 B2 Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
10,9
14,4
8,1
5,4
9,911,0
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16
Bras
il
Arg
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tina
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EUA
França
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Japão
A PRESENÇA DA MULHER NO A PRESENÇA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHOMERCADO DE TRABALHO
Fontes: Rossetti e Revista Veja 03/08/05 – fls. 45 Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Médias mundiais de participação da mulher na Médias mundiais de participação da mulher na força de trabalho:força de trabalho:
1950 – 10%;1950 – 10%; 1990 – 30% (crescimento de 20% em 50 anos – média 1990 – 30% (crescimento de 20% em 50 anos – média de 0,4% a.a.;de 0,4% a.a.; 1997 – 40% (crescimento de 10% em 04 anos – média 1997 – 40% (crescimento de 10% em 04 anos – média de 2,5% a.a.;de 2,5% a.a.; 2004 – 57,5% (estimado, se mantida a média anterior – 2004 – 57,5% (estimado, se mantida a média anterior – 2,5% a.a.)2,5% a.a.)
Pesquisa realizada pela Consultoria Perfil, em 33 Pesquisa realizada pela Consultoria Perfil, em 33 empresas que faturam mais de US$ 1,5 bilhões por empresas que faturam mais de US$ 1,5 bilhões por ano, constatou que:ano, constatou que:
em 2002, mulheres ocupavam cerca de 24 % dos em 2002, mulheres ocupavam cerca de 24 % dos cargos de direção;cargos de direção; em 2004, ocupavam 29% daqueles cargos em 2004, ocupavam 29% daqueles cargos (crescimento de 20%).(crescimento de 20%).
A Mulher no Mercado de Trabalho(Brasil - 1940/2004 – em %)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
81,0
19,0
85,5
14,5
82,5
17,5
79,0
21,0
73,0
27,0
64,5
35,5
60,0
40,0
0,0
10,0
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30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2004*
Homem
Mulher
Fonte: IBGE
Expectativa de vida e Mortalidade InfantilBrasil – 1983/2003
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
71,369,667,765,863,9
27,533,2
41,4
50,8
61,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1983 1988 1993 1998 2003
Expectativade vidaMortalidadeinfantil
Fonte: Folha de São Paulo 02/12/2004 – Fls. C5
DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃOBRASIL- 1980 / 2050
PEA
0
10
20
30
40
50
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70
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81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04
VENDAS VAREJO
VO
LU
ME
( 0
00
)
CruzadoPlan
BrasilianRecession
VerãoPlan
Collor Plan I
CollorPlan II
Real Plan Rússia
Crisis
MexicoMoratorium
Real Depreciation
Crisis:-Argentina-USA-WTC Attack-Blackout
BresserPlan
AsianCrisis
MéxicoCrisis
Os Planos Econômicos e o Os Planos Econômicos e o Mercado Brasileiro de CaminhõesMercado Brasileiro de Caminhões
Fontes: ANFAVEA / RENAVAM Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
INFLAÇÃO (IPC/FIPE)Brasil – 1994/2004
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Fonte: Boletins Bacen
32,3
17,8
7,1
1,9
-0,5
6,9 6,2 5,8
14,2
5,3
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04
Teoria Quantitativa da MoedaTeoria Quantitativa da Moeda
Equação da Trocas de Fisher:Equação da Trocas de Fisher:
M . V = P . YM . V = P . Y, onde:, onde:
M = Quantidade de Moeda em Circulação M = Quantidade de Moeda em Circulação (M(M11););
V = Velocidade-renda de Circulação da V = Velocidade-renda de Circulação da Moeda;Moeda;
P = Nível geral de preços;P = Nível geral de preços;
Y = Produção interna de bens e serviços.Y = Produção interna de bens e serviços.Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Velocidade-renda de circulação da moedaBrasil – 1992/2004
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
53,1
75,8
2423,1
27,2
16,5
14,2
14,7
15
21,5
15,51818,8
0
10
20
30
40
50
60
70
80
V1 = PIB/M1
Fonte: Boletins Bacen
INSTRUMENTOS DE INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MONETÁRIAPOLÍTICA MONETÁRIA
Reservas Obrigatórias:Reservas Obrigatórias:
Recolhimentos compulsórios de parcelas dos Recolhimentos compulsórios de parcelas dos depósitos a vista e a prazo, para a criação de um depósitos a vista e a prazo, para a criação de um fundo capaz de garantir a liquidez do sistema fundo capaz de garantir a liquidez do sistema como um todo;como um todo;
Operações de Mercado Aberto (Operações de Mercado Aberto (Open MarketOpen Market))
Compra e venda de títulos públicos no mercado de Compra e venda de títulos públicos no mercado de capitais.capitais.
Política de RedescontoPolítica de Redesconto
Oferta de crédito aos bancos comerciais, pelo Oferta de crédito aos bancos comerciais, pelo Banco Central, com cobrança de juros (taxa de Banco Central, com cobrança de juros (taxa de redesconto).redesconto).
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Determinação das Taxas de JurosOperação de compra no Mercado Aberto
Moeda (Quant.)
Tax
a de
Jur
os
P1
Q1
O’
B
D
O
Qo
P0 A
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
EVOLUÇÃO DA TAXA DE JUROS(Brasil – Selic % a.a.)
Fonte: Boletim do Banco Central
%
19,75
19,0016,0016,50
24,5025,50
18,0019,0019,00
15,25
-
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
EVOLUÇÃO DA TAXA DE JUROS(% a.a.)
0,00 0,50 1,00
1,50 2,00 2,50 3,00 3,50
4,00 4,50 5,00
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun Jul
Ago Set
Out
Nov
Dez Ja
nFe
vM
arA
brM
aiJu
n Jul
2003 2004
Dólar americano
Iene
Euro
Libra esterlina
Fonte: Boletim do Banco Central Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Taxas de Juros Reais (Variação % em 2005)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
13,7
6,6
5,7 5,7
3,83,4 3,3
3,8
0,020
2
4
6
8
10
12
14
Brasil China Turquia México Índia Indonésia Hungria EUA Japão
Fonte: Banco Central apud Folha 20/10/05 – B3
Juros Bancários no Brasil(Pessoas Físicas – Taxas Anuais)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
160,1
84,7
68,1
161,2
100,8 102,6
157,2
94,9103,9
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2002 2004 2005
Cheque Esp.
Crédito Pes.
Crediário
Fonte: Folha de São Paulo 01/03/02 – Fls. B5 18/11/04 – Fls. B1 15/09/05 – Fls. B4
Juros Bancários no BrasilTaxas Anuais - Pessoas Jurídicas
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
39,1
65,8
50,857,5
90,7
62,5 64,6
93,4
57,3
0102030405060708090
100
'2002 '2004 '2005
Cap.Giro
Cta.Garant.
Desc.Dupl.
Fonte: Folha de São Paulo 01/03/02 – Fls. B5 16/09/04 – Fls. B4 15/09/05 – Fls. B4
Rentabilidade sobre o PLRentabilidade sobre o PL(Anualizada/04 – em %)(Anualizada/04 – em %)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
30,6%
23,3%
19,2%21,4%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
Itaú Brasil Bradesco Banespa
Fonte: Folha de São Paulo
Lucros dos BancosLucros dos Bancos(1º Semestre – R$ bilhões)(1º Semestre – R$ bilhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
0,8
1,1
1,4
2,0
0,5
0,8
0,6
0,9 0,91,0
1,2
2,6
1,0
1,6
1,8
2,6
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
Brasil Caixa Federal Bradesco Itaú
2002
2003
2004
2005
Fonte: Folha de São Paulo – 03/09/2005 – Fls. B5
Juros pagos pelo Governo FederalJuros pagos pelo Governo Federal(em R$ bilhões)(em R$ bilhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
41,9
79,4
100,9
127,1
47,3
17,9 22,1 18,9
50,1 49,0 45,4
0
20
40
60
80
100
120
140
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05*
Fonte: Folha 14/09/2005 – B1
FHC LULA
Contas Públicas do BrasilContas Públicas do Brasil(em % do PIB)(em % do PIB)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
7,94
13,20
8,81
14,17
7,85
4,25
-3,60
7,545,78 5,16
7,947,87 7,07
0,27 -0,09 -0,95 0,01 3,23 3,46 3,64 3,89 4,25 4,59
-7,27-5,87 -6,11
-7,93-9,97
-4,48 -5,17
-10,28
-3,62 -2,48
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*
Juros pagos Resultado primário Resultado nominal
Dívida Pública FederalDívida Pública Federal(em R$ bilhões)(em R$ bilhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Dívida do Governo Federal
920,8
636,8 689,9737,3
759,2826,7
887,9
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
Jan/03 Jul/03 Jan/04 Jul/04 Jan/05 Mai/05 Ago/05
CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASILCARGA TRIBUTÁRIA NO BRASIL(em % do PIB)(em % do PIB)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
39,337,8
36,135,833,732,831,3
29,327,3
28,9 27,528,6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
% PIB
Fonte: Folha de São Paulo 27/06/04 – Fls. B9 01/09/05 – Fls. B6
Carga Tributária por Setor(Brasil / 2004 – Tributação Média %)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro UniversitárioFonte: GV Consult apud Folha 14/08/2005 – B1
23,93
26,64
30,54
32,94
33,51
33,72
34,09
38,92
54,53
57,56
0 10 20 30 40 50 60
Média
Construção civil
Papel e Gráfica
Metalurgia
Calçados
Eletrônicos
Farmacêutico
Mat. Plástico
Mat. Elétrico
Veículos
Carga Tributária no Brasil e no mundo(2004)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro UniversitárioFonte: Banco Mundial apud Folha 06/09/2005 – B5
16,7
18,1
20,7
19,5
25,4
25,5
25,8
37,8
0 5 10 15 20 25 30 35 40
China
Chile
Argentina
México
EUA
Coréia do Sul
Japão
Brasil
Tributação em % do PIB
Brasil : Produto Interno Bruto Brasil : Produto Interno Bruto (PIB - a preços de mercado)(PIB - a preços de mercado)
Fonte: Banco Central Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Ano Preços de 2003
(R$ milhões)
Var. % Real
US$ Milhões Preços Corr.
População (milhões)
PIB Per Capita (US$)
1995 1.342.349 4,2 705.449 159,0 4.436
1996 1.378.037 2,7 775.475 161,2 4.809
1997 1.423.118 3,3 807.814 163,5 4.942
1998 1.424.995 0,1 787.889 165,7 4.755
1999 1.436.188 0,8 536.554 167,9 3.195
2000 1.498.815 4,4 602.207 170,1 3.539
2001 1.518.489 1,3 509.797 172,4 2.957
2002 1.547.747 1,9 459.379 174,6 2.631
2003 1.556.182 0,5 506.784 176,9 2.789
2004 1.841.795 4,9 601.552 179,2 3.356
As maiores economias do mundo(Dados do PIB de 2004, atualizados, em US$ bilhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Fonte: Banco Mundial apud Folha 13/07/2005 – B5
604,9
676,5
691,9
1.649,3
1.672,3
2.002,6
2.140,9
2.714,4
4.623,4
11.667,5
- 2.000,0 4.000,0 6.000,0 8.000,0 10.000,0 12.000,0
14º Brasil
12º México
10º Índia
7º China
6º Itália
5º França
4º Reino Unido
3º Alemanha
2º Japão
1º EUA
* Em 1990, Brasil era o 8º
TAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTOTAXAS ANUAIS DE CRESCIMENTO(Países emergentes – Variação % do PIB)(Países emergentes – Variação % do PIB)
Fonte: Global Invest / FMI / Folha 27/06/04 B5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2002 2003 2004 2005
Ásia
Europa
África
Mundo
Brasil
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Ano Balança Comercial Transações Correntes Balanço de Pagtos. Reservas Internacionais Dívida Externa
1997 -6,75 -30,45 -7,90 52,17 199,991998 -6,62 -33,41 -7,97 44,55 241,641999 -1,28 -25,33 -7,82 36,34 241,462000 -0,75 -24,22 -2,26 33,01 236,192001 2,64 -23,21 3,30 35,86 226,062002 13,12 -7,71 0,30 37,82 227,692003 24,82 4,01 8,49 49,29 235,412004 33,69 11,66 2,24 52,93 220,18
EVOLUÇÃO DOS INDICADORES MACROECONÔMICOS(BRASIL – 1997/04)
Fonte: IPEADATA Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
EVOLUÇÃO DAS CONTAS EXTERNAS DO BRASIL (em US$ bilhões)
BALANÇA COMERCIAL DO BRASILBALANÇA COMERCIAL DO BRASILExportações e ImportaçõesExportações e Importações
(em US$ bilhões)(em US$ bilhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
114,0
71,5
42,538,6
96,48
25,3
62,78
13,3
33,7
-20
0
20
40
60
80
100
120
140
1993
1994
1995
1996
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1998
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2000
2001
2002
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2005
Exportações
Importações
Saldos
Fonte: Bacen
PRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS EXPORTADOSPRINCIPAIS GRUPOS DE PRODUTOS EXPORTADOSPARTICIPAÇÃO % NA PAUTAPARTICIPAÇÃO % NA PAUTAJAN/NOV- 2004JAN/NOV- 2004
Fonte: MDIC
3,1
3,2
3,2
3,5
5,4
5,8
5,8
6,2
6,4
10,6
11,1
16,0
PAPEL E CELULOSE
MADEIRA
MATERIAIS ELÉTRICOS
CALÇADOS E COURO
MINÉRIOS
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
PETRÓLEO E DERIVADOS
QUÍMICOS
CARNE
METALÚRGICOS
COMPLEXO SOJ A
MATERIAL DE TRANSPORTE
Evolução das Taxas de Câmbio e Selic(Brasil – US$ e Variação % Selic a.a.)
Fonte: Boletim do Banco Central Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
2,432,562,582,722,872,982,322,35
19,519,719,719,518,717,7
16,716
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
Destaques das Exportações(Setembro de 2005 – em US$ milhões)
Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
Fonte: MDIC apud Folha 04/10/2005 – B3
210
214
228
234
262
314
335
382
547
560
628
0 100 200 300 400 500 600 700
Carne bovina
Farelo de soja
Autopeças
Óleos combustíveis
Transm. e receptores
Carne de frango
Aviões
Automóveis
Soja em grão
Óleos Br.Petróleo
Minério de Ferro
Partic. Partic.Ano Franca Brasil % Franca Brasil % Franca Brasil1993 228 1.846 12% 14 201 7% 15,68 9,161994 199 1.537 13% 11 171 6% 17,15 8,971995 151 1.414 11% 7 138 5% 20,45 10,251996 122 1.567 8% 6 143 4% 20,17 10,981997 92 1.523 6% 4 142 3% 19,52 10,691998 69 1.330 5% 3 131 2% 19,27 10,161999 70 1.278 5% 4 137 3% 17,38 9,332000 99 1.547 6% 5 163 3% 17,84 9,522001 104 1.615 6% 6 171 4% 16,72 9,442002 97 1.449 7% 6 164 4% 16,31 8,832003 116 1.549 7% 7 189 4% 16,2 8,212004 175 1.809 10% 10 212 5% 17,42 8,53
US$ milhões Pares (milhões) PM (US$)
EXPORTAÇÃO DE CALÇADOS EXPORTAÇÃO DE CALÇADOS (Franca e Brasil – 1993/2004)(Franca e Brasil – 1993/2004)
Fonte: Sindifranca, 2005 Uni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
68,33% 70,60%
64,24%
56,64%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
2001 2002 2003 2004
Estados Unidos
Reino Unido
Argentina
Mexico
Canada
Chile
Venezuela
Paraguai
Bolivia
Exportações brasileiras de calçados por destino(Participação %)
Fonte: AbicalçadosUni-FACEFUni-FACEFCentro UniversitárioCentro Universitário
6
171
5
164
5
189
9
212
0
50
100
150
200
250
2001 2002 2003 2004
Importação
Exportação
Exportação e Importação de Calçados(Brasil - em milhões de pares)
Fonte: Banco Central
Exportações e Importações de Calçados (Brasil – em US$ milhões)
1615
51
1449
45
1549
48
1809
65
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2001 2002 2003 2004
Exportações
Importações
Fonte: Banco Central
34,6
57,1
64,1
70,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
%
2001 2002 2003 2004
China
Vietna
Indonesia
Italia
Coreia do Sul
Tailandia
Hong Kong
Importações de Calçados por País de Origem(Brasil – Participação %)
Fonte: IPEADATA apud Henkin, 2005
Exportações e Importações de Couro Bovino (Brasil – em milhões de peles)
17,2
2,7
19,1
1,7
21,9
2,0
26,3
2,4
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2001 2002 2003 2004
Exportações
Importações
Fonte: IPEADATA apud Henkin, 2005
Exportações e Importações de Couro Bovino (Brasil – em US$ milhões)
880,9
184,7
963,7
129,0
1062,0
133,7
1293,1
162,6
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1000,0
1200,0
1400,0
2001 2002 2003 2004
Exportações
Importações
Fonte: IPEADATA apud Henkin, 2005
28,4
17,0
15,1
8,8
2,8 2,6
25,1
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
Itália Hong Kong China EUA Portugal Taiwan Outros
Itália
Hong Kong
China
EUA
Portugal
Taiw an
Outros
Exportações de Couros e Peles por País de Destino(Brasil / 2004 – Participação %)
Fonte: IPEADATA apud Henkin, 2005
315
33,5
321,1
35,5
325,48
37,6
326,58
39,9
0
50
100
150
200
250
300
350
2001 2002 2003 2004
Produção Mundial
Produção Brasil
Produção Mundial x Produção do Brasil
(Milhões de Couros)
Fonte: IPEADATA apud Henkin, 2005
EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS (US$ milhões)(US$ milhões)
Fonte: MDIC/SECEX apud Resenha Abicalçados, 2001 e Sindifranca, 2001
Brasil
1.414
1537 1.567 1.5231.330
1.278
1.547
0200
400600
8001000
12001400
16001800
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Franca
199
99
7069
93
122151
0
50
100
150
200
250
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Indústria Calçadista FrancanaIndústria Calçadista Francana(produção e vendas - em milhões de pares) (produção e vendas - em milhões de pares)
32
12
35
10
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Produção
M. Interno
M. Externo
EXPORTAÇÕES DE CALÇADOSEXPORTAÇÕES DE CALÇADOSFRANCA / 2004FRANCA / 2004
Fonte: Sebrae, 2004
70%
29%1%
Vendas por agentes
Vendas autônomas
Vendas por consórcios
INDÚSTRIA CALÇADISTA DE FRANCADISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EXPORTAÇÕES
(participação % - 2004)
83,8
71,8 68,8
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
90,00%
2002 2003 2004
EUA
Itália
Espanha
Argentina
Uruguai
Chile
Bolívia
Porto Rico
França
Fonte: Sindifranca
Exportação: indústria calçadista de Franca e 32 empresas selecionadas (US$ 1.000)
0,0
20.000,0
40.000,0
60.000,0
80.000,0
100.000,0
120.000,0
140.000,0
160.000,0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Totais Empresas
Totais Setor
O que ocorreu em 2005
Manutenção prolongada de taxa de juros elevada
Demanda externa elevada/ cenário favorável
Superávit primário elevado
• Taxa de inflação declinante
• Ingresso elevado de capitais externos
• Queda da taxa de câmbio
• Boa performance das exportações
• Superávit em conta corrente
• Efeitos moderados de redução da demanda interna
Efeitos ocorridos sobre o desempenho das empresas em 2005
Queda do nível de atividade produtiva em setores mais sensíveis à valorização do câmbio;
Redução significativa da rentabilidade da atividade exportadora, exceto em setores com elevada participação de insumos e componentes importados ou em setores intensivos em recursos naturais;
Problemas financeiros decorrentes da redução das margens de lucro.
Olhando para “o cenário do jogo” (ou “em que terreno estamos pisando?” )
O cenário provável: sem ruptura no padrão da política macroeconômica
• Objetivo central da estabilidade
• Ênfase no superávit primário
• Política de juros como instrumento de controle da demanda no curto prazo
• Taxa de câmbio predominantemente flutuante
2006: como o padrão da gestão macroeconômica afetará as empresas?
Tendências do Cenário
1. Redução da taxa de juros:
• Nominal, 14%;• Real, 8,5%.2. Inflação em
torno de 5%.3. Crescimento do
PIB em 3,5%.
Situação inicial:
1. Inflação próxima do nível da meta
2. Pressão política mais acentuada em favor do crescimento (ano eleitoral)
3. Percepção de risco-país em baixa
Trajetória resultante:
1. Elevação gradual da demanda interna;
2. Elevação moderada da taxa de câmbio;
3. Redução no ritmo de crescimento das exportações
Riscos principais no cenário interno para 2006
“Queda de braço” entre a União e os Estados em razão dos repasses da Lei Kandir (ressarcimento do ICMS nas exportações);
Não aprovação da “MP do bem” (isenção de PIS e Cofins na compra de equipamentos pelas empresas exportadoras e elevação dos limites para o ingresso no “Simples”);
Incerteza em relação ao desfecho da crise política;
Imprevisibilidade em relação ao setor público em um ano eleitoral.
Problemas decorrentes da febre aftosa (mercado do couro).
2006: como o cenário mundial afetará o Brasil ?
Tendências do cenário daeconomia mundial:
Crescimento a la motocross”: velocidade boa, pista irregular, trechos desconhecidos.
Economia mundial
• Expansão econômica
• Pressões de preços de matérias-primas e insumos básicos
• Liquidez elevada• Ampliação da
vulnerabilidade financeira e bancária
Riscos principais no cenário externo para 2006
Mudança do presidente do FED (Alan Greespan x Ben Bernanke);
Evolução do déficit norte-americano nas contas externas.
Risco de elevação mais acentuada da taxas de juros (BCE e FED) em razão do crescimento da inflação nos EUA e na União Européia.
Risco de escassez das fontes energéticas (petróleo).
Desaquecimento da economia chinesa.
Efeitos no mercado internacional: desaceleração ou recessão econômica.
Efeitos no mercado interno: oscilações mais acentuadas no mercado de câmbio; elevação do preço do petróleo; menor redução da taxa de juros; queda nos preços das matérias-primas exportadas; redução do ritmo de crescimento do PIB.
Evolução e tendências da indústria calçadista
Em 2005: Produção: queda acumulada no ano de 7,17%
(até agosto) Exportação: crescimento de 7,86% em valor,
queda de 7,62% em quantidade e aumento de 16,76% no preço médio (até agosto).
Tendência para 2006: Elevação moderada da demanda no mercado interno; Menor ritmo de elevação de custos decorrentes de
fatores externos; Continuidade dos fatores limitantes sobre as exportações
brasileiras.
Cadeia Produtiva Coureiro-Calçadista: Desafios para as Empresas
Gestão Estratégica: poder de reação e ao mesmo tempo adaptação (no curto e
no médio prazo) à posição dominante do “eixo asiático”; capacidade de combinar adequadamente o posicionamento
no mercado interno e externo (produtos de maior valor agregado);
construção de canais eficientes de distribuição nos mercados interno e externo (marcas próprias);
seleção de segmentos de mercado que propiciem especialização e articulação eficiente na(s) cadeia(s) produtiva(s);
Gestão Financeira: capacidade de criar mecanismos para proteção diante do
regime de câmbio flutuante; buscar fontes de financiamento menos onerosas (emissão de
debêntures).