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1 UNI-FACEF CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE FRANCA THIAGO MOREIRA RODRIGUES OS AVANÇOS E DESAFIOS DO E-COMMERCE NA ECONOMIA BRASILEIRA FRANCA 2019

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UNI-FACEF CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE FRANCA

THIAGO MOREIRA RODRIGUES

OS AVANÇOS E DESAFIOS DO E-COMMERCE NA ECONOMIA

BRASILEIRA

FRANCA

2019

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THIAGO MOREIRA RODRIGUES

OS AVANÇOS E DESAFIOS DO E-COMMERCE NA ECONOMIA

BRASILEIRA

Monografia apresentada ao Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca para obtenção do título de bacharel em Ciências Econômicas. Orientador: Prof. Ms. Carlos Bruno

Betarello

FRANCA

2019

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THIAGO MOREIRA RODRIGUES

OS AVANÇOS E DESAFIOS DO E-COMMERCE NA ECONOMIA

BRASILEIRA

Monografia apresentada ao Uni-FACEF Centro Universitário Municipal de Franca para obtenção do título de bacharel em Ciências Econômicas.

Franca, 10 de novembro de 2019

Orientador: __________________________________________________________

Nome: Prof. Ms. Carlos Bruno Bettarello

Instituição: Uni-FACEF Centro Universitário de Franca

Examinador(a):_______________________________________________________

Nome: Profa. Dra. Edna Maria Campanhol

Instituição: Uni-FACEF Centro Universitário de Franca

Examinador(a):_______________________________________________________

Nome: Profa. Dra. Ana Tereza Jacinto Teixeira

Instituição: Uni-FACEF Centro Universitário de Franca

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Dedico este trabalho a Deus, que sempre direcionou a minha vida e que tens feito maravilhas por mim. À Solange Santos namorada, amiga e mulher que me deu forças em todas as etapas desse trabalho, muitas vezes, tendo que abrir mão de algo para estar ao meu lado, me impulsionando para que eu seja um ser humano melhor.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço:

- а todos os professores por me proporcionar о conhecimento não

apenas racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da

educação no processo de formação profissional,

- agradeço de todo o meu coração aos meus familiares que torceram

por mim e;

- ao professor Carlos Bruno Bettarello, que me orientou.

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É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender.

Émile Durkheim

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RESUMO

RODRIGUES, Thiago Moreira. Os avanços e desafios do e-commerce na economia brasileira. 52 f. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso com Graduação em Ciências Econômicas - Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca-SP, 2019.

O e-commerce já faz parte do cotidiano das pessoas, é uma ferramenta bastante utilizada na modernidade que proporciona facilidades, acesso, economia de tempo e custo. Nesse sentido, o presente estudo identifica e aborda a importância e avanço do marketing digital junto com os mais importantes desafios e implicações para o seu crescimento na economia brasileira. Apresento os avanços e dificuldades do Comercio Eletrônico, não somente como exemplo as dificuldades de fraudes, que ocorre tanto por parte de sites não confiáveis como por parte do consumidor que tentam ter vantagens prejudicando empresas pequena, médio e grande porte, mas trazer e compreender do mais importante, o crescimento do setor e como tem sido a sua atuação na sociedade atual diante de problemas logístico no país, crise econômica, e as transformações das relações de consumo através de uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Diante da apuração dos resultados dessa pesquisa, o trabalho objetiva compreender os desafios da logística e as exigências do consumo no e-commerce bem como na agilidade de comprar e receber. Por meio dos resultados obtidos nas afirmações, o autor do trabalho elaborou gráficos com comparativos entre as categorias para avaliar as empresas marketplaces, percepção logística, frotas, armazenamentos, problemas enfrentados nos transportes, e outros assuntos desenvolvidos neste trabalho para a experiência do mercado atual. Contudo, a monografia tem como estrutura, enfatizar a importância dos avanços e desafios do e-commerce na economia brasileira e mediante as avaliações das exigências do consumo mais as percepções logísticas, traz um ponto de vista sobre investimento para este ramo. Sendo assim, as análises podem servir como ponto de partida para hipóteses de estudos futuros que pretendam aprofundar os conhecimentos sobre este tema.

Palavras-chave: e-commerce, internet, marketplaces, desafios e problemas logísticos.

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ABSTRACT

RODRIGUES, Thiago Moreira. Os avanços e desafios do e-commerce na economia brasileira. 52 f. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso com Graduação em Ciências Econômicas - Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca-SP, 2019.

E-commerce is already part of everyday life, is a tool widely used in modernity that provides facilities, access, saving time and cost. In this sense, the present study identifies and addresses the importance and advancement of digital marketing along with the most important challenges and implications for its growth in the Brazilian economy. I present the advances and difficulties of Electronic Commerce, not only as an example of the difficulties of fraud, which occurs on the part of untrustworthy websites as well as on the part of the consumer who try to have advantages harming small, medium and large companies, but bring and understand the more importantly, the growth of the sector and how it has been acting in today's society in the face of logistical problems in the country, economic crisis, and the transformations of consumer relations through qualitative and quantitative research. Given the results of this research, the work aims to understand the challenges of logistics and the demands of consumption in e-commerce as well as the agility to buy and receive. Through the results obtained in the affirmations, the author of the work elaborated comparative graphs between the categories to evaluate the companies marketplaces, logistic perception, fleets, warehouses, problems faced in the transport, and other subjects developed in this work for the current market experience. However, the monograph has as its structure, emphasizing the importance of advances and challenges of e-commerce in the Brazilian economy and by assessing consumption requirements plus logistical perceptions, brings a point of view on investment for this branch. Thus, the analyzes can serve as a starting point for hypotheses of future studies wishing to deepen the knowledge on this subject. Keywords: e-commerce, internet, maketplaces, logistic problems

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RESUMEN

RODRIGUES, Thiago Moreira. Os avanços e desafios do e-commerce na economia brasileira. 52 f. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso com Graduação em Ciências Econômicas - Uni-FACEF – Centro Universitário Municipal de Franca-SP, 2019. El comercio electrónico ya es parte de la vida cotidiana, es una herramienta ampliamente utilizada en la modernidad que proporciona instalaciones, acceso, ahorro de tiempo y costos. En este sentido, el presente estudio identifica y aborda la importancia y el avance del marketing digital junto con los desafíos e implicaciones más importantes para su crecimiento en la economía brasileña. Presento los avances y dificultades del Comercio Electrónico, no solo como un ejemplo de las dificultades del fraude, que ocurre por parte de sitios web no confiables, así como por parte del consumidor que trata de tener ventajas que perjudican a las pequeñas, medianas y grandes empresas, sino que también aporta y comprende Más importante aún, el crecimiento del sector y cómo ha estado actuando en la sociedad actual ante los problemas logísticos en el país, la crisis económica y las transformaciones de las relaciones con los consumidores a través de la investigación cualitativa y cuantitativa. Dados los resultados de esta investigación, el trabajo tiene como objetivo comprender los desafíos de la logística y las demandas de consumo en el comercio electrónico, así como la agilidad para comprar y recibir. A través de los resultados obtenidos en las afirmaciones, el autor del trabajo elaboró gráficos comparativos entre las categorías para evaluar los mercados de las empresas, la percepción logística, las flotas, los almacenes, los problemas enfrentados en el transporte y otros temas desarrollados en este trabajo para la experiencia actual del mercado. Sin embargo, la monografía tiene como estructura, enfatizar la importancia de los avances y desafíos del comercio electrónico en la economía brasileña y al evaluar los requisitos de consumo más las percepciones logísticas, aporta un punto de vista sobre la inversión para esta rama. Por lo tanto, los análisis pueden servir como punto de partida para hipótesis de futuros estudios que deseen profundizar el conocimiento sobre este tema.

Palabras clave: comercio electrónico, internet, maketplaces, desafíos y problemas logísticos.

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 -Frequência de compras .............................................................................. 19

Gráfico 2 - Tipo de Armazenagem .............................................................................. 31

Gráfico 3 - Custos Logisticos....................................................................................... 33

Gráfico 4 - Tipo de frota .............................................................................................. 34

Gráfico 5– Satisfação dos Correios ............................................................................. 36

Gráfico 6 - Problemas enfrentados nos Correios ........................................................ 36

Gráfico 7 - Transportadoras Privadas ......................................................................... 37

Gráfico 8 - Quem paga o Frete? .................................................................................. 38

Gráfico 9 – Ticket médio dos fretes ............................................................................. 40

Gráfico 10 - Prazo de Entrega ..................................................................................... 41

Gráfico 11 - Estados com maior índice de problemas nas entregas ........................... 42

Gráfico 12 – Quantidade de mercadorias exportadas ................................................. 43

Gráfico 13 – Sistema precário de hidrovias e ferrovias ............................................... 44

Gráfico 14 – Localização dos portos brasileiros .......................................................... 45

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Relacionamento entre as organizações ................................................... 30

Figura 2 – Destino do ICMS ...................................................................................... 33

Figura 3 – Prós e Contras dos Correios e Transportadoras ...................................... 38

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Ranking das dez plataformas de e-commerce ........................................ 17

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LISTA DE SIGLAS

ABCOMM Associação Brasileiro de Comércio Eletrônico

B2B Business to Business

B2C Business to Consumer

B2G Business to Governament

C2C Consumer to Consumer

CNT Confederação Nacional dos Transportes

CRM Customer Relationship Management

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS Imposto de Circulação de mercadorias e Prestação de Serviços

IPEA Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas

OCT Order Cycle Time

OFR Order Fill Rate

OTIF On Time in Full

SBVC Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

SEO Search Engine Optimization

SEP/PR Secretaria de Portos da Presidência da República

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SUMÁRIO

1 CONCEITO ........................................................................................ 15

1.1 MODELOS DE NEGÓCIOS E SEU CRESCIMENTO ......................................... 15

1.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NA ECONOMIA ATUAL .................... 18

2 AS BASES NECESSARIOS DO E-COMMERCE PARA UM

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL ......................................................... 21

2.1 ANÁLISE DE RISCO ........................................................................................... 26

3 LOGÍSTICA E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO .................................... 29

4 OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO ECOMMERCE BRASILEIRO ... 31

4.1 SISTEMA PORTUARIO BRASILEIRO ................................................................ 44

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................. 47

REFERÊNCIAS ..................................................................................... 51

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1 CONCEITO

O e-commerce deriva-se do termo comércio eletrônico, onde as vendas

de produtos e serviços de uma empresa são realizadas através da internet. Essa

comercialização de produtos e serviços pela internet permite de forma rápida e fácil,

o acesso a elementos de necessidades de uma pessoa ou sociedade em qualquer

parte do mundo, onde permite que o cliente compre o melhor produto ou serviço

pelo melhor preço, reduzindo significativamente o tempo e os custos envolvidos.

Como forma de potencializar o número de vendas e facilitar os clientes

proporcionando melhores experiências, o e-commerce traz diversos benefícios, traz

a ideia de ampliar seus negócios e públicos porque aceita que qualquer pessoa

conheça todo o seu catálogo de produtos.

E-commerce é um meio de permitir e dar suporte à troca de informações, bens e serviços entre empresas ou entre empresas e seus clientes. Ele permite que as empresas sejam mais eficientes em suas operações internas e mais sensíveis às necessidades e expectativas de seus clientes. As tecnologias do e-commerce permitem que as empresas troquem informações instantaneamente, eliminem a burocracia e anunciem seus produtos e serviços a um mercado global. (GANGWANI, GARG, 2000, p. 10).

1.1 MODELOS DE NEGÓCIOS E SEU CRESCIMENTO

O e-commerce trabalha com diferentes modelos de negócios e

diferentes tipos de clientes, cabem aos empresários decidir em qual ramo deseja

seguir e o que deseja promover, sendo os mais conhecidos:

B2B (Business to Business): São relações comerciais feitas pelas

empresas, onde os produtos e serviços são comercializados entre

negócios e companhias como, por exemplo, produtores e

atacadistas. Exemplo disso e o site do Mercado Livre, onde temos

varias empresas dentro desse site.

B2C (Business to Consumer): São transações que ocorrem de

uma empresa para o consumidor final. Corresponde também ao

setor varejista do e-commerce, como exemplo das empresas: Lojas

Americanas, Magazine Luiza, etc., onde o consumidor entra no site,

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navega, escolhe seu produto, a empresa leva este produto ate o

consumidor através da logística da empresa.

B2G (Business to Governament): São as transações que ocorrem

entre as empresas e o governo. Através de uma licitação, a

empresa passa a vender produtos para uma instituição publica

prefeitura, secretaria municipal, etc. Podendo proporcionar um

sistema de gestão de gastos para recursos de um estado ou

município visando reduzir custos em suas operações.

C2C (Consumer to Consumer): São trocas de bens e serviços

sem a intervenção de empresas, somente pessoas físicas como,

por exemplo, Leiloes pela internet e o Site da OLX. Certo de que

pode existir a participação de um terceiro agente para uma

intermediação de troca através de uma plataforma, desde que não

seja empresa jurídica.

Segundo site da e-commercebrasil.com.br, o modelo de negócio que

dominam os maiores e-commerce do Brasil são os Marketplaces (B2C). A

Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), construída com o propósito de

contribuir para o aumento da competitividade do varejo, traz conteúdos e estudos de

mercado, onde divulgou em 03/12/2018, o ranking das 50 maiores empresas do e-

commerce brasileiro de 2018, sendo que os dez primeiros colocados são

plataformas, ao todo quase metade (24) atua como Marketplace.

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Tabela 1 – Ranking das dez plataformas de e-commerce

Posição Empresa Faturamento e-commerce2017

Faturamento Bruto 2017

% do e-commerce nas vendas totais 2017

1 B2W Digital R$ 8.763.600.000,00

R$ 8.763.600.000,00

100%

2 Via Varejo R$ 4.849.000.000,00

R$ 29.122.000.000,0

0

16,7%

3 Magazine Luiza

R$ 4.353.615.616,00

R$ 14.321.104.000,0

0

30,4%

4 Walmart Brasil

R$ 3.000.000.000,00

R$ 28.187.051.659,0

0

10,6%

5 Grupo Netshoes

R$ 2.600.000.000,00

R$ 2.600.000.000,00

100%

6 Máquina de Vendas

R$ 2.280.000.000,00

R$ 6.000.000.000,00

38%

7 Carrefour R$ 1.752.750.900,00

R$ 49.653.000.000,0

0

3,5%

8 GFG Latam- Dafiti

R$ 1.100.000.000,00

R$ 1.100.000.000,00

100%

9 Saraiva R$ 708.153.000,00 R$ 1.883.326.000,00

37,6%

10 Privalia R$ 500.000.000,00 R$ 500.000.000,00

100%

Fonte: SBVC, 2018.

A primeira colocada foi a B2W, controladora das marcas

Americanas.com, Submarina e Shoptime. Via Varejo (Ponto Frio e Casas Bahia),

Magazine Luiza, Walmart e Netshoes completa o grupo de frente da lista.

O ranking foi elaborado com estudo nos dados fornecidos pelas

empresas referentes a 2017, além de informações publicadas por entidades

setoriais, balanços contábeis e publicações em veículos de grande circulação.

Algumas marcas que participaram do ranking em 2017, como Amazon, Dell,

Polishop e Fast Shop, decidiram não publicar seus resultados. O mercado livre não

foi incluído porque o estudo foi somente transações de pessoa jurídica para física.

Mesmo em um ambiente de crescimento econômico modesto, o varejo online continua em um ritmo sólido de expansão, gerando empregos e aumentando sua produtividade, afirmou Eduardo Terra, presidente da SBVC. Das 50 empresas listadas no Ranking, somente quatro tiveram declínio nas vendas, o que reflete um ambiente de negócios bastante saudável, completou (TIINSIDE, 2018, p. 1).

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Importante ressaltar que para empresas que buscam um aumento de

seu Market share, onde buscam as melhores colocações nos ranking da SBVC por

exemplo, ou até mesmo para se destacar em qualidade e tecnologia de alta

performance em sua plataforma, é necessário a utilização de ferramentas de alta

tecnologia como por exemplo nas compras de programas de tecnologia e informática

especializada em desenvolvimento de hardware, softwares e de banco de dados,

onde buscam ter um maior ganho tanto para o empresário quanto para o consumidor

final em facilidade, praticidade e liquidez nos processos de vendas e compras de

seus produtos. Alguns exemplos disso seria na aquisição de sistemas excelentes

como: Vtex, Oracle, SAP e etc.

O Marketplace no Brasil tem em torno de 20% de faturamento de

acordo com pesquisa divulgada pela Ebit em 2017, em 2018, soma 53,2 bilhões

com alta de 12% comparando com o ano anterior, no que podemos concluir que o

Marketplace no Brasil vem crescendo constantemente com aumento nas receita e

nas margens de lucro, um fato considerado positivo pois estimula o consumo e faz

com que a economia do Brasil cresça e permite maiores investimentos,

considerando então um setor prospero na economia do país.

1.2 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NA ECONOMIA ATUAL

Com diversas qualidades como agilidade, comodidade e melhores

preços, a existência do e-commerce conseguiu que 82% dos consumidores

brasileiros realizassem as compras por internet. Segundo estudo pela NZN

Intelligence em 2019, 74% dos consumidores preferem a modalidade on line e os

26% o estabelecimento. E hoje por mais que estamos atualizados com as inovações

e avanços tecnológicos na economia moderna, existem muita falta de confiança do

consumidor para informar um número de cartão e os dados pessoais, por exemplo, o

que nos leva a não conseguirmos alcançar o porcentual máximo de compras pela

internet.

A frequência de compras online é um fator importante para estudarmos

o comportamento de nossos clientes. Segundo os dados analisados, 37% dos

consumidores afirmam que a compra online é uma realidade mensal. Outros 27%

adquirem produtos nessa modalidade pelo menos uma vez a cada três meses, e

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15% dizem optar por esse tipo de compra uma vez a cada seis meses. Enquanto

isso, para 10% a realidade é outra: quase nunca recorrem a lojas online.

A responsabilidade em administrar uma empresa de e-commerce se

baseia não somente nessa pesquisa como também na frequência de compras que

os clientes realizam em determinadas situações. Mediante ao gráfico três que será

explicado a seguir, darei início ao assunto que será de extrema importância para a

real sobrevivência do e-commerce na economia brasileira, pois a partir desse

momento irei expandir mais sobre este assunto de modo com que conseguiremos

comparar a importância do e-commerce brasileiro e suas dificuldades enfrentadas.

Gráfico 1 - Frequência de compras Fonte: CRITEO SHOPPER STORY, 2017, p. 7.

Mediante ao comportamento do cliente e as necessidades de uma

empresa em se adaptar e gerir seu sistema logístico com diferentes cenários de

compras do consumidor, é possível ter um melhor planejamento e gerenciamento de

toda parte logístico da operação.

No gráfico acima, é possível perceber que existem várias formas de

comprar, em qual meio e ambiente o cliente deseja realizar uma compra, na qual

pode ser acionado o serviço de logística mesmo em um ambiente que não há

necessidade, como por exemplo, um cliente que compra pelo smartphone dentro de

uma loja, porque talvez localizou seu produto com valor menor no site e não tem

necessidade de tê-los em mãos. Ou seja, é muito importante prever e estudar o

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comportamento do consumidor para uma boa administração no processo logístico,

considerando clientes externos e internos, assim passamos a ter um maior controle

nos prazos e entregas.

Podemos perceber que o cenário de maior frequência em 29% do

consumidor brasileiro, está nas compras on line depois do cliente ver o produto em

uma loja física. Logo em seguida, com cenários regularmente entre 19% e 20%, esta

aquisição ou pesquisa de um produto online para posteriormente compra-los em

uma loja física.

Logo, o e-commerce pode estar presente numa compra em loja física,

onde é sempre importante tê-la em seu negócio, oferecendo a possibilidade de

compra via on line ou estabelecimento, trazendo uma complementação em seus

negócios e não uma competividade que muitos pensam. Mesmo que o e-commerce

seja o protagonista dos negócios, ter uma loja física para que o cliente possa visitar,

olhar e experimentar os produtos ou serviços ainda é fundamental.

No mercado de hoje, não podemos mais pensar em ter um canal de vendas online sem ter também, como suporte lojas para receber e criar uma experiência diferenciada de consumo. Também não podemos achar que somente a nossa „velha e amada‟ loja física poderá sobreviver sozinha em um mercado de consumo que cada dia pede mais inovação e praticidade. (GARCIA, 2015, p. 1).

Conclui-se que a importância de conhecer a frequência de compras é

para compreender o crescimento do Marketplace para economia brasileira, e a

forma de evidenciar como os brasileiros são consumistas digitais, com suas

participações em sites de compras em diversas situações.

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2 AS BASES NECESSÁRIAS DO E-COMMERCE PARA UM

CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Trabalhar com e-commerce é um ramo muito mais complexo do que

imaginamos, para quem imagina que se resume em plataforma, vendas, preço baixo

e frete grátis está equivocado. O e-commerce requer uma ampla margem de

conhecimento, onde não basta somente conhecer o ambiente, é necessário

conhecer seu mercado e a necessidade dos lojistas e clientes, para não correr o

risco de seus negócios irem à falência.

Para que se possa ingressar numa loja virtual, é necessário atuar em

algumas áreas que são fundamentais para conseguir um maior domínio nas

estatísticas de lucros de sua empresa, que se baseiam nas tomadas de decisões e

monitoramento dos erros e acertos de todas as operações em todas essas áreas,

visto que, o que determina uma empresa de e-commerce ser bem-sucedida ou não,

vai daquele que entrega em seus produtos valores, e melhora a experiência de seus

clientes. Afinal de contas, deve ser de total conhecimento para qualquer empresa: O

cliente em primeiro lugar! Amadurecendo essa ideia em qualquer ramo, sendo e-

commerce ou não, colocando-a em pratica, permite sem dúvida um crescimento e

desenvolvimento de qualquer empresa.

Com isso, seguiremos com alguns planejamentos estratégicos digitais,

necessários para o início de uma criação de e-commerce, onde não pode faltar

investimento e engajamento nessas cinco bases essenciais para quem quer

ingressar no ramo do comercio eletrônico.

1° Produtos

Antes de começar a criar seu e-commerce e obter uma plataforma

prática, fácil e segura para seus clientes, é necessário saber quais produtos e

marcas visionam vendas e qual o mix de produtos que faz parte dessa loja virtual,

sem deixar de focar em um público-alvo ao definir seu principal produto.

O correto é ter uma gama de variedades de produtos, ou seja, não se

limitando em somente um produto para quem começou no e-commerce, as chances

de aumentar os números de consumidores e suprir as suas necessidades é maior

quando não temos ainda a segurança no mercado.

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Porém, é necessário que os produtos estejam relacionados com o

segmento, caso ao contrário trará despesas desnecessárias para a empresa,

prejudicando ainda mais caso não forem vendidos.

Para que almejamos crescimento em alguma venda, não podemos

fazer mais do mesmo. Pensar fora da caixa, nos leva a inovar produtos e trazer

produtos diferenciados e que atrai o cliente a querer comprar somente em sua

plataforma sem pensar na concorrência.

Sempre acompanhar suas vendas, observando se os produtos estão

saindo e qual a receptividade de cada produto para os seus clientes. Sem essa

análise não é possível entender a rentabilidade do seu e-commerce, além de

dificultar suas estratégias e definição do que fica ou sai do seu mix de produtos.

2° Encontrabilidade

A barra de busca é uma ferramenta importante em uma loja virtual, pois

influencia diretamente na encontrabilidade dos produtos oferecidos no site,

auxiliando o cliente a obter rapidamente o que deseja de modo com que essa busca

seja bem visível ao site e criando palavras chaves de produtos mais pesquisados.

Portanto investir na qualidade de ferramentas e aprimorando seu site de busca

teremos retornos positivos e evitaremos a perda de clientes.

SEO

Traçar um plano digital é essencial para ser encontrado na internet e

aumentar as vendas, porém, é necessário desenhar um plano estratégico para que a

empresa seja percebida pelo cliente, quanto maior a visibilidade, maior o número de

vendas. Logo, quanto maior o número de vendas, maior sua margem de lucro para

novos investimentos em sua plataforma.

SEO ou Search Engine Optimization (Otimização para mecanismos de

busca) refere-se a um conjunto de fatores considerados pelos sites de busca, como

o Google, para ranquear os conteúdos da web nas páginas de resultados. Quem

estiver bem posicionado no SEO, responderá bem a dúvida digitada pelo usuário no

buscador, evidenciando seu site, ou seja, apenas uma “palavra-chave” digitado na

pesquisa de busca, seu site se tornará mais amigável para esses mecanismos de

busca e teremos mais chance daquele usuário se tornar nosso cliente.

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Portanto, ter um analista de SEO na empresa é um investimento

plausível, mas para isso, sua empresa precisa estar atuando com o Marketing digital

e ter disponibilidade de capital, pois sabemos que todo investimento envolve risco e

se não medirmos o resultado, olharemos sempre para o custo e não para o retorno.

3° Marketing Digital

A concorrência no mercado virtual é grande, porque todas as empresas

procuram o alcance de seus objetivos, lucros e quota de mercado, e para isso,

utilizam diferentes instrumentos tais como preços, qualidade dos produtos, serviços

de pós-vendas etc., portanto, para a maximização de seus ganhos, é necessário

existir estratégias para atrair clientes, onde cada venda fechada de seu produto foi a

partir da preferência do consumidor.

Fazer uma busca e encontrar variedades de opções daquele produto

para receber seu produto em casa requer a preferência do usuário, daí que entra o

Marketing digital, capaz de colocar sua loja virtual em evidencia. O Marketing digital

promove seus produtos através de informações realizadas no ambiente online,

capazes de realizar processamentos e análise de dados em tempo real, ou seja,

anúncios que funcionam de acordo com a própria navegação do usuário.

A vantagem disso é que o marketing digital permite que o consumidor

veja seu anúncio e tenha conhecimento sobre a marca de seu produto, promovendo

a interação e relacionamento com o cliente. Permite também o engajamento com o

público, pois os clientes não querem só comprar, querem saber sobre a empresa,

Facebook, mídia, se podem confiar em seu negócio, tanto na qualidade dos

produtos quanto na segurança de informações sigilosas como dados pessoais.

Contudo, trazendo o cliente para mais próximo de seu negócio, gera um

relacionamento capaz de fortalecer a sua marca, pois ele vai lembrar com mais

facilidade quando realizar uma nova compra.

4° Relacionamento com o cliente

Ter um canal de relacionamento com o cliente em um site de e-

commerce faz toda a diferencia, pois é necessário para o andamento das operações

e atenção redobrada aos consumidores.

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Deixar em segundo plano o desenvolvimento de uma interface e o

investimento de ferramentas de comunicações que permite contato online com o

cliente e um vendedor para esclarecimento de dúvidas, pode impactar diretamente

no processo de fidelização do cliente correndo o risco de transferi-lo para um

concorrente do mesmo segmento.

O relacionamento com o cliente requer não só uma comunicação

positiva ao consumidor e envio de ofertas, mas na estratégia de permitir que a

marca fique sempre presente aos clientes.

Algumas ferramentas importantes que devemos aprimorar numa

empresa de e-commerce para a comunicação online dos nossos clientes como por

exemplo CRM, E-mail, Chat, Redes Sociais, SAC, traz confiança para um cliente que

não conhece a empresa.

Falando como um consumidor, a preferência por um site que permite

contanto através de 0800 ou chat é mais seguro e confiável do que uma empresa

que inibe a possibilidade de comunicação pessoal.

O Customer Relationship Management (CRM) por exemplo é uma

solução que oferece mecanismos de diálogo com os clientes, automatizando e-

mails, que possibilita gerir relacionamento entre empresas e consumidores.

Importante esse sistema para a empresa, justamente porque permite

capitar dados dos clientes desde o primeiro contato para a construção de um

histórico, capaz e identificar os comportamentos e as necessidades dos clientes.

Desse modo, é possível realizar um atendimento ao consumidor de forma

humanizada e personalizada que faz toda a diferencia para o crescimento de um

negócio.

BACK OFFICE

Ter uma equipe de Back Office é imprescindível neste ramo de

mercado, pois são eles quem oferece funções de suporte ao setor de tecnologia,

financeiro, logístico, Marketing, Vendas, Pós-Vendas etc. Sua atuação é essencial

para os processos internos da empresa. Porém, é necessário de profissionais

capacitados do mercado ou até mesmo desenvolver um funcionário para trabalhar

neste ramo, pois são eles que trazem como benefício a eficiência e produtividade do

trabalho.

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25

O Back Office oferece suporte ao um conjunto de funções e atividades

de uma empresa sem nenhum contato direto com o cliente. O atendimento Back

Office é um suporte dentro das organizações pelos bastidores que garantem a

continuidade de operações e processos pendentes para serem resolvidos, afim de

evitar que as atividades não fiquem paradas ou até mesmo perdem as tratativas.

Exemplo: Um cliente que liga na central de atendimento para informar que seu

cadastro não permite a compra pela plataforma. Se não for possível a solução de

imediato, encaminhamos ao departamento responsável para análise que seria o

Back Office.

De modo geral o Back Office permite que todas as áreas funcionem

corretamente, para que os processos estejam alinhados. Junto com ele, é

necessário ter um controle da gestão e traçar as estratégias ideias para que as

etapas caminhem corretamente sem erro. Assim alcançamos a confiança do cliente

em nossas vendas, proporcionando um crescimento estruturado na empresa.

5° Logística

A questão logística é um ponto mais importante, para as lojas virtuais,

onde corresponde ao prazo e a entrega do produto vendido. A logística é quem vai

permitir o aumento da taxa de conversão da sua loja e para que ela funcione de

forma correta é preciso ter um controle das diferentes operações e permitir que

tenham rastreamento de pedidos para acompanhamento real da fase em que se

encontra o produto do cliente.

A Council of Logistics Management (CLM), define a logística como:

Logística é a parte do gerenciamento da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. (CARVALHO, 2002, p. 31).

Como é uma influência muito grande no poder de compra, a entrega

rápida e eficiente vai de acordo com a oferta de experiência do frete e o prazo de

entrega do produto de modo com que busque a plena satisfação do cliente, porém,

para isso é necessário de alguns planejamentos importantes:

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1° Controle no processo de armazenagem, expedição e entrega dos

produtos, utilizando o planejamento de vendas e operações;

2° Controle de estoque para evitar acumulo ou falta de produtos;

3° Aplicação do Teorema de Pareto: significa que 80% das

consequências são influenciadas por 20% das causas. Exemplo: 80% dos produtos

mais vendidos de uma loja representam 20% do total de produtos no grupo A. No

grupo B, os 15% mais vendidos representam 30% e nos 5% restantes, que

representam o grupo C, concentram-se 50% dos seus produtos. São estratégias

mais eficazes pois otimiza tempo e espaço, gerando economia e auxiliando na

tomada de decisão para os produtos que seraõ mantidos ou que poderiam ser

descontinuados consoante o custo de produção.

4° Indicadores de Performance para avaliar nível de desempenho do

processo logisticos. Alguns exemplos de indicadores logisticos: Acuracidade de

Estoque, Order Fill Rate (OFR), Order Cycle Time (OCT), On Time in Full (OTIF).

5° Procurar reduzir custos com embalagem, pacotamentos e fretes.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) 37,4% dos

gastos de uma empresa de e-commerce nesse setor são referentes ao estoques e

manuseios.

2.1 ANÁLISE DE RISCO

Todas as vendas realizadas pelo site existem riscos de fraudes, onde é

necessário ter um processo de análise de risco. Os problemas de segurança ainda é

algo que muitos empresários não sintam ainda a vontade de lançar seus produtos no

site, realizando-as cautelosamente. Ainda hoje ela é vista como um ambiente

inseguro o que pode impedir de muitos consumidores de comprar on line. O

problema é porque ainda não temos um sistema desenvolvido para fazer

pagamento, justamente porque não estão coerentes ao World Wide Web,

ocasionando falhas e perdas de informações o que por muitas vezes, o consumidor

precisa enviar o comprovante de pagamento seja via debito cartão de credito ou

boleto.

Para Andrade, (2001, p. 75):

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27

Se o comprador revelar detalhes sobre seu cartão de credito é bastante possível que a mensagem possa ser interceptada e os dados do cartão usados fraudulentamente. Os bancos, entre outros, talvez não compreendam bem as oportunidades e as ameaças surgidas com o mercado digital, o que fez com que a tecnologia de pagamento não se mantivesse atualizada com o desenvolvimento da internet.

Entende-se que qualquer comando de pagamento via internet está

sujeito a fraudes, podendo ser clonagem de cartão, fazendo com que o valor

recebido seja devolvido e a mercadoria seja perdida. Por isso que é muito

importante que o administrador do negócio esteja ligado aos dados de seus clientes

e que as informações fornecidas sejam de total conferencia, como os canais de

atendimento (Call Center), por exemplo.

A análise de risco não se baseia somente ao sistema de pagamentos,

por outro lado temos que garantir que os dados pessoais e bancários do consumidor

sejam de fato sigilosos protegendo-os de situações de perigo como

compartilhamento de dados. Portanto, deve ser vista nos dois lados, tanto

consumidor para empresa quanto empresa para o consumidor.

Como forma de proteção, a análise de risco pode ser checada pelo

administrador por meio de software avaliando as quantidades de rejeições de

pedidos pelo cliente, identificação do computador do potencial cliente, dados de

redes sociais, entre outros. Essa atuação é capaz de rejeitar os pedidos antes que o

pagamento seja efetuado. Portanto, ela é um dos pilares fundamentais que o

empreendedor deve investir, pois é uma proteção que deve utilizar contra usuários

que querem adquirir produtos sem pagar por eles.

Conforme pesquisa realizada pela Experian, no site da e-

commercebrasil, 72% dos negócios on-line do Brasil admitiram aumento do prejuízo

devido ao avanço de fraudes nas plataformas digitais, sendo o Brasil como o terceiro

maior entre os apurados.

A interação à distância é uma realidade para os negócios digitais, o que faz com que as empresas tenham que se adaptar para oferecer um ambiente seguro, capaz de eliminar riscos de fraudes e usar as informações pessoais de clientes de forma transparente e inteligente para entregar experiências online relevantes (PAYÃO, 2019, p.1).

Como o investimento é precário no Brasil justamente por não termos

um sistema político favorável, o aumento de fraude no comercio eletrônico pode

diminuir o interesse dos empresários a investir neste ramo. O mercado pode diminuir

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e gerar impactos para o crescimento econômico no Brasil. Portanto trabalhar com

um sistema de segurança de informações capaz de prevenir as fraudes, reduz o

índice de fraudes e pode recuperar a confiança do investidor.

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3 LOGÍSTICA E CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO

Procurar novos fornecedores é a certeza de que seus negócios vão

continuar evoluindo para ter um portfólio cada vez maior de produtos, expandindo

suas margens de vendas e lucros. Porém, não basta apenas procurar novos

fornecedores e adquirir novos produtos se não souber administrar e acompanhar de

perto sua área de centro de distribuição. Procuramos novos fornecedores para

vender novos produtos, certo? Porém, se a venda acaba somente quando o cliente

estiver com o produto em mãos, não vamos considerar uma venda de sucesso se o

processo não foi encerrado, correto? E é nesse capítulo que vamos falar um pouco

de como funciona o centro de distribuição de uma empresa de e-commerce.

Tudo começa pela chegada dos produtos para armazenagem onde

ficam aguardando até que alguem efetive uma compra pela unidade da loja. Assim

que os códigos são lidos pelo sistema, automaticamente constará disponíveis no site

correspondente para a busca de uma compra. Quando o pedido é pago, o sistema

avisa que o novo pedido existe, e atravez dos endereços númericos é possivel

localizar no setor do galpão onde está localizado sua compra, conferindo se o

produto é exatamente o que o cliente comprou.

Sem esse tipo de controle é impossivel achar qualquer coisa,

idependente do porte da empresa, pois seu espaço é enorme e requer uma

localizaçao somente por endereço e leituras de códigos, nele existe subambientes

por todo o galpão onde pode possuir salas refrigeradas, salas controladas e de

acesso restrito, salas de produtos de alto valor também com restriçao de acesso.

Contudo, o sistema de endereços e suas etiquetas são o papel fundamental de uma

organização para o centro de distribuição, porque somente desta forma que

separamos o produto para embalagem.

A logística no e-commerce é o papel fundamental para que os negócios

caminhem de forma rentável, afinal de contas, um cliente satisfeito é quando seu

produto chega perfeitamente correto e dentro do prazo de entrega. Ganhar ainda

mais o cliente é surpreender a sua expectativa pois permite fazer com que este

cliente volte a comprar em sua plataforma mais vezes. E para isso, o e-commerce

precisa ter um fluxo de pedido controlado e as medidas de desempenho devem ser

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implementadas para o sucesso do processo todo, assim como as medidas voltadas

para operações de manufaturas e o relacionamento entre as organizações.

Figura 1–Relacionamento entre as organizações Fonte: NOVAES, 2014.

A fim de obter uma resposta mais efetiva e atender ao fim do processo

as necessidades do consumidor, as grandes organizações procuram reduzir o tempo

e o custo ao longo em seu processo de logística. Porém, para isso é preciso

entender e estudar o relacionamento entre as organizações conforme demonstrado

na figura 1, cada atropelamento do processo para a cadeia de abastecimento pode

levar custo adcional e atraso em potencial. Portanto, fazer um bom investimento na

logstica de seu e-commerce representa uma vantagem competitiva em termos de

serviços, redução de custo e velocidade de resposta as necessidades do mercado

no que reflete ao final de tudo na boa experiencia do consumidor que é o que

sustenta a empresa, caso ao contrário, terá sérias dificuldades para sobreviver no

mercado.

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4 OS DESAFIOS DA LOGÍSTICA NO ECOMMERCE BRASILEIRO

O frete é o maior custo logistico no e-commerce do Brasil, com um

aumento de fretes e impostos cada vez maiores, as empresas tendem a dividir seus

custos em frete com os clientes. Segundo a ABCOMM, a participaçao dos custos

logísticos corresponde em 65,9%. A participação desse custo cresceu em relação a

2017, com aumento frequente nas tabelas dos correios e nos custos diretos das

transportadoras (combustível, seguro e mão de obra). “Investimentos em

automação, processos e capacitação da equipe, trazem mais performance no

manuseio e consequente redução de custos operacionais” (BRIÃO, 2018, p. 6).

De acordo com uma pesquisa realizada pela ABCOMM sobre a

logística no e-commerce brasileiro de 2019, considerando os três pontos da

logística: Armazenagem, Transportes e Manuseio, apresento um estudo realizado

por uma amostra de empresas de varejo de bens e consumo e informações de

acordo com o porte da empresa. Nessa base estatistica, é possivel analisar como é

o comportamento do sistema logísticos das empresas e entender suas reais

dificuldades e implicações durante todo o processo até o final da compra. A

ABCOMM relatou que as informações dos graficos correponde a margem de erro de

6% com grau de confiança de 95.

Gráfico 2 - Tipo de Armazenagem Fonte: ABComm, 2019.

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Mesmo que ainda as empresas preferem fazer suas próprias

armazenagem pelo motivo dos custos serem mais baixos e maior controle sobre as

operações, teve uma variação, se comparado ao ano de 2017, ocorrendo um

aumento de estrutura propria mais terceirizada e uma redução de estrutura somente

propria. Porém, nada jusitifica que o dominio esta em armazenamento próprio. A

baixa elasticidade em datas sazonais e menor poder de barganha com

transportadoras são desvantagem afirma a pesquisa. A armazenagem terceirizada,

tem mais facilidade de operar em outros estados com menos complicações nos

impostos (ICMS).

A terceirização no armazenamento acaba não sendo uma preferência

dos empresários, devido a perda de controle nos seus relatórios em números reais

por não ter o olhar do dono nos negócios, consequência disso a baixa qualidade no

sistema logístico.

Optar pelo tipo de armanezagem já é uma escolha de risco, ainda mais

quando precisa-se depois de criar seu tipo de armazenamento, investir em mão de

obra, que no começo são custos para manter funcionários capacitados e treinados

para conduzir o centro de distribuição de forma produtiva e organizada. Porem não é

tão fácil porque existem muita rotação de funcionários por motivos de salários e

benefícios onde as concorrência são muito fortes em grandes estados.

Acontece que centro de distribuições de diversas empresas podem ser

próximas uma das outras, e qualquer valor adcional que uma empresa paga

diferente da outra, já é motivo para que funcionários deixem seu trabalho atual e

passem a trabalhar para empresas concorrentes. Com isso, o setor fica prejudicado

em questões de manuseios por falta de mão de obra, ocorrerendo atrasos nas

entregas e tambem na desorganização do centro de distribuição com risco de

entregas de produtos errados.

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Gráfico 3 - Custos Logísticos Fonte: ABComm, 2019.

A participação dos custos logisticos esta concentrada nos gastos com

transportadoras, por motivos de pedágio, combustivel, mão de obra, e os impostos.

Um exemplo disso, é o Imposto de Circulação de mercadorias e

Prestação de Serviços (ICMS), que transitam entre as cidades e estados no Brasil.

Para quem realiza operações de circulação de mercadorias ou serviços de

transportes interestadual ou municipal, o ICMS esta contido no valor total dos

produtos e é pago de forma indireta.

Figura 2 – Destino do ICMS Fonte: REDE JORNAL CONTÁBIL, 2019.

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Nas linhas verticais sao as porcentagens do local de destino. As

horizontais estão os valores do estado de origem. As células que estão destacadas

representam o ICMS interno. Ou seja, para mercadorias que tem origem e destino

dentro da mesma unidade federal.

O cálculo que deve ser feito para saber o valor do tributo é simples,

porém, é necessário ter a tabela de ICMS atualizada, pois ela que vai indicar as

porcentagens de acordo com as unidades federais. O cálculo se resume em:

Multiplicar o valor da mercadoria pela aliquota do imposto e dividir em 100. Exemplo:

Mercadoria: R$400,00

Origem: São Paulo

Destino: Paraná

Valor do ICMS: 400x12/100= R$48,00.

Gráfico 4 - Tipo de frota Fonte: ABComm, 2019.

Nos ultimos anos, a preferência pelos correios tem tido um avanço

maior do que as frotas próprias e transportadoras privadas. Vem crescendo os

serviços das transportadoras privadas. Por outro lado, houve redução na utilização

de frota própria devido ao custo elevado. O aumento na dependência no uso dos

correios se baseia pelo crescimento na participação das micro e pequenas

empresas nas vendas de marketplaces, porém, quando analisado empresas cujo

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faturamento acima de R$10 milhões/mês, o porcentual de uso dos correios diminui

para menos de 30%.

Gráfico 5– Satisfação dos Correios Fonte: ABComm, 2019.

Segundo a pesquisa, quando perguntado para os empresários sobre o

nivel de serviço dos Correios, o resultado foi baixo. Em torno de 30,9% considera os

serviços pessimos ou ruins.

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Gráfico 6 - Problemas enfrentados nos Correios Fonte: ABComm, 2019.

Apesar de ser o maior nos últimos anos, o prazo nas entregas deixou

de ser o principal problema enfrentado pelas lojas virtuais frente aos correios. A

principal reclamaçao de 2019 passou a ser preços abusivos.

Um fator muito importante e que deve se atentar no gráfico, são os

atrasos nas entregas entre 2015 até o ano de 2018, sendo o motivo mais discutidos

entre os empresários, diferença considerada alta para que atuem imediatamente

com planos de ações afim de corrigir esse principal problema. Porém, em 2019 essa

causa deixou de ser vista, substituida pelos preços abusivos, onde passou a ser o

principal fator ofensor. Portanto, os atrasos que era destaque por anos, transferiu-se

para os aumentos das tarifas de transportes.

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Gráfico 7 - Transportadoras Privadas Fonte: ABComm, 2019.

O gráfico acima mostra as transportadoras privadas mais utilizadas

pelas lojas virtuais, com uma media de 2,6 transportadoras diferentes. A tendencia

de empresas e-commerce que contratam transportadoras por região, se estabilizou,

ajudando que o mercado trabalhe com diferentes empresas. Gerenciando tabelas de

fretes por região, permite a reduçao do custo e aumento na qualidade dos serviços

prestados aos clientes.

A transportadora seria uma alternativa que substituisse os correios

que pode ser a solução ideal para fugir da burocracia e problemas que os correios

vêm causando, porém, alguns negócios se beneficiam muito com essa alternativa,

enquanto para outros acabam se tornando inviável.

Consideramos essa opção como um desafio para o empreendedor,

justamente porque o caso das transportadoras é necessário ter mais atenção na

hora de calcular o frete. Diferente do correio que tem uma ferramenta que os

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próprios usuários podem utilizar para descobrir o frete, as transportadoras possuem

planilhas bem específicas que o lojista precisa solicitar para fazer o cálculo.

A figura a seguir mostra os prós e contras dos correios e

transportadoras para um comparativo, Porém, trazendo-se cada um suas

complexidade.

Figura 3 – Prós e Contras dos Correios e Transportadoras Fonte: IMPULSO DIGITAL, 2019.

Gráfico 8 - Quem paga o Frete? Fonte: ABComm, 2019.

Posso dizer que empresas bem-sucedidas e que estão a mais tempo

no mercado arcam com o frete, por isso que mesmo que seja pouco, ainda possui

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empresas que se responsabilizam. Em 2019, as empresas deixaram de cobrar todo

o valor de frete para o cliente e passaram a dividir o valor, porém, vale ressaltar que

antes de analisar uma compra com ou sem frete, é necessario conferir e comparar o

valor do produto, pois as vezes o marketing pode iludir o consumidor onde pensam

que esta pagando pouco pela ausencia do frete, mas na verdade o frete já esta

incluso no valor do produto.

Outra situação acontece do valor do frete ser cobrado por outra regiao

que chamamos de manobra de marketing. Ou seja, posso não cobrar frete na região

de São Paulo por exemplo, mas a empresa pode compensar em outra região como

Recife, cobrando mais caro.

Segundo a pesquisa, o principal motivo de oferecer o frete grátis

continua sendo pelo aumento da taxa de conversão. Quando bem administrada, a

estratégia de frete grátis pode tambem auxiliar o aumento do tíquete médio da

compra.

Apesar do frete grátis ser uma ferramenta para aumento das vendas e

do tiquete médio, deve-se tomar cuidado e usa-lo com inteligência. As empresas de

e-commerce utilizam também outra estratégia, de aumentar o valor mínimo para o

frete grátis. O tiquete médio do frete gratís aumentou de R$ 170,00 em 2013 para

R$ 255,00 em 2015, R$ 266,00 em 2017 e R$ 351,00 em 2019 conforme o gráfico a

seguir.

O desafio no e-commerce de acordo com este assunto, é que as

empresas fazem acordos comerciais junto as transportadoras, mas se faz um

contrato com frete alto, não compensa para o consumidor final se comparado com o

que é praticado no mercado, causando perda do tíquete médio por valor de compra

muito alto.

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Gráfico 9 – Ticket Médio dos Fretes Fonte: ABComm, 2019.

O frete grátis não e uma disponibilização da empresa e sim uma

estratégia para poder equilibrar seus gastos e ser um gatilho de vendas. Conforme

os gráficos apresentados até o momento, o custo na logística está mais abrangente

em 2019 que nenhuma empresa quer oferecer frete grátis. Como vimos, existe

formas de como as empresas se comporta com o valor do frete, sendo elas

converter no valor do produto ou repassar para outra região que a empresa também

vende, porem qual é o impacto do frete quando uma empresa não utiliza o marketing

estratégico?

O problema é as empresas que não sabem como usar esse método ou

até mesmo o momento de parar, querendo alavancar suas vendas de qualquer

maneira e acabam não praticando análise financeira de demonstrativo de resultados

e exercícios (DRE), onde o marketing estratégico já não são eficiente o suficiente

para equilibrar os gastos logísticos alevados, prejudicando ainda mais seus

negócios.

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Gráfico 10 - Prazo de Entrega Fonte: ABComm, 2019.

Um dos maiores motivos de uma empresa de e-commerce perder a

fidelização de um cliente, está pelo atraso nas entregas. Ao ínvez de trabalhar para

a reduçao dos prazos, no Brasil, os pedidos demoram cada vez mais para chegar

nas casas dos consumidores.

Por isso, que a entrega do produto é a etapa em que o cliente atinge a

sua maior expectativa. Adiantar o prazo pode surpreendê-lo bastante, em

contrapartida, atrasar uma entrega quebrará completamente o clima e pode fazer

com que o cliente nunca mais compre em sua empresa porque a entrega sempre vai

se destacar sobre os demais fatores positivos.

No grafico é possivel perceber que não houve nenhuma redução de

prazos em nenhum dos capitais informados, os que não tiveram aumento em 2019,

mantiveram no mesmo prazo do último ano. Em 2019, tiveram aumento nas

entregas para o Rio de Janeiro Capital e Porto Alegre.

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Gráfico 11 - Estados com maior índice de problemas nas entregas Fonte: ABComm, 2019.

Segundo o gráfico acima, o Rio de Janeiro é o maior estado

concentrador de problemas nas entregas. Não tem como analisar o gráfico e não

comentar do Rio de Janeiro, de modo que os demais estados ficam indiscutível

quando se depara com a elevaçao que o estado do Rio de Janeiro apresenta. Até

que ponto a criminalidade afeta na economia para o e-commerce brasileiro?

Segundo site da globo.com, a cada 7 minutos, uma remessa dos

correios é levada no Rio, as encomendas ou correspondências são roubadas ou

furtadas de veículos ou de funcionários dos Correios no Estado do Rio. Segundo as

informaçoes do site, atrasos atingem 30% das entregas de produtos no país.

Com os gastos nos impostos através da logística, custo de

armazenagem, problemas de logística reversa e atrasos nas entregas por questões

políticas e sociais, promove-se a desaceleração do processo logístico no Brasil.

Um ponto positivo é que houve internacionalização via e-commerce,

tambem conhecida como e-commerce cross border. Com o aumento de lojas e-

commerce que estao vendendo para outros países, em torno de 25,2% das

empresas entrevistadas disseram que já enviaram produtos para o exterior conforme

gráfico a seguir.

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Gráfico 12 – Quantidade de mercadorias exportadas Fonte: ABComm, 2019.

Segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), somente

12,4% da malha rodoviaria brasileira é pavimentada. Quando existe um aumento de

frota de 63,7% nos últimos 8 anos onde mais de 100 milhões de veiculos circulam no

Brasil e deparar com essa informação de pavimentação precária, sem levar ainda

em consideração que 92,7% das rodovias pavimentadas é de pista simples, o

processo logístico compostamente é prejudicado devido aos atrasos nas entregas.

No gráfico a seguir, fica evidente como que o Brasil tem deficiência em

rodovias, podendo incluir mais um problema que o e-commerce assume na logística.

E não somente em rodovias, o sistema é precario para os setores das hidrovias e

ferrovias.

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Gráfico 13 – Sistema Precário de Hidrovias e Ferrovias Fonte: ABComm, 2019.

Segundo a Associação Brasileiro de Comércio Eletrônico (ABCOMM):

Se compararmos a malha rodoviaria brasileira de 2019 com a dos Estados Unidos em 1955, fica claro que há um gargalo no Poder Público. O preço pago pela corrupção, irresponsabilidade e falta de planejamento afeta todos os setores da economia, não só o e-commerce.

4.1 SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO

O sistema portuario Brasileiro é composto por 37 portos públicos sendo

eles mariticos e fluviais, porém, 18 portos são delegados com operação autorizada à

administração por parte dos governos estaduais e municipais que podemos

observar sua localização no grafico a seguir. Alguns portuarios operam sob

concessão à iniciativa privada com 42 terminais de uso privativo.

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Gráfico 14 – Localização dos Portos Brasileiros Fonte: TCU, 2017, p. 6.

A Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR) é um

órgão governamental brasileiro onde são responsável pela organização das políticas

e diretrizes para o setor dos portos marítimos, além da execução de medidas,

programas e projetos para o apoio ao desenvolvimento da infraestrutura portuária,

ela atua também na administração das Companhias Docas conforme localizados

nas regiões destacadas no gráfico. Sua participação no planejamento estratégico e a

aprovação dos planos de outorgas, visa assegurar segurança e eficiência ao

transporte aquaviário de cargas e de passageiros no país.

As organizações dos Portos praticados pela secretaria, requer que

seus programas e planejamentos sejam prioritários para dar mais eficiências para o

sistema logístico no país como todo, porém, ainda existe desafios para serem

estudados como a necessidade de mais acessos terrestres aos portos com

previlégio as ferrovias, devido o curto ser mais barato. A questão da burocracia

também é precária devido aos prazos de liberação de mercadorias onde os custos

seriam menores se mais ágil fosse a liberação das mercadorias e suas

manipulações as cargas.

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Outro assunto são as necessidades de melhoria dos terminais com

mais equipamentos e modernidade e mais armazenagens. Trabalhar com os

acessos, para tirar partes dos caminhões nas estradas, e criar novos caminhos

logísticos para desafogar os portos de Santos e Paranagua ajudaria a serem mais

produtivos. Investigações efetuados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas

Aplicadas (IPEA), revelam que é preciso fazer investimentos na construção,

ampliação dos terminais com melhoria nos acessos terrestres, na dragagem e de

toda infraestrutura portuaria.

Os problemas acontecidos nos portos podem atrapalhar o

desenvolvimento do processo logístico e impactar negativamente na economia

nacional. Se por exemplo uma maquina quebrar, impedindo o deslocamento de

determinada carga, a consequência será o atraso no envio da mercadoria,

comprometendo a empresa, a satisfação do cliente e a reputação do porto.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O e-commerce vem trazendo um cescimento constante na economia

brasileira nos últimos anos, de acordo com o que foi trazido no primeiro capitulo.

Presente em um dos ramos mais utilizados, os Marketplaces tem maiores condições

de crescimento por ser considerado um shooping on line, ou seja, permite por

exemplo a venda desde um artesanato até produtos de eletrodomésticos. Sua

possiilidade de crescimento é devido ao interesse do cliente em obter variedades de

produtos e marcas, capaz de permitir melhores opções de escolhas e preços.

Não basta saber de seu crescimento sem conhecer qual é o público

deste ramo que promove o aumento das vendas e fidelização da marca. Logo, o

mais importante é conhecer seus clientes e seus comportamentos antes de

qualquer venda, pois esses clientes que estão acessando sua plataforma, já podem

possuir todas as informações que precisam, por já terem visto seu produto

pessoalmente ou virtualmente em outros ambientes e sites. Por isso, é importante

ficar atento em tudo o que acontece no universo virtual antes de pensar em qualquer

negócio, não somente o que queremos criar em uma plataforma, mas o aumento de

informações sobre mercados e clientes como um todo, de forma expansiva, e

atualizando-se com as inovações.

Posso dizer que existem vários pontos positívos para quem quer

ingressar neste ramo ou manter sua empresa no e-commerce, sendo eles: A

tecnologia ,globalização, facilidade nos acessos as informações; Marketplace, o

ramo que mais cresce no Brasil devido sua variedade de produtos e marcas que são

capazes de permitir melhores opções de escolhas e preços, promovendo o

crescimento no mercado, pois atende qualquer necessidade do cliente; Para quem

está começando, as bases necessárias no e-commerce para um crescimento

sustentável, não exige um investimento abusivo de custo elevado, pois não requer

um capital de giro no momento.

A essência deste trabalho, foi trazer ao e-commerce não somente a

importancia de conhecer sobre suas categorias, crescimento na economia, sobre a

vulnerabilidade do consumidor de sempre querer comprar, e suas dificuldades em

fraudes, mas muito além disso, trazer a real dificuldade do e-commerce para um

empreendedor que deseja abrir um negócio, e que talvez não tenha conhecimento

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de seu maior desafio e de como a logística pode interferir em suas estratégias de

negócios e seus lucros.

A diferença é que existe o e-commerce para o cliente e o e-commerce

para a empresa. O e-commerce para a empresa é pouco falado, mas o que não

percebem é que não existe e-commerce para o cliente se não existir primeiro um

objetivo claro do e-commerce para a empresa. Portanto, almejo trazer um misto de

informações com essas duas diferenças para que se chegue na conclusão se é

viável atuar neste ramo no Brasil ou não.

Para isso, já citei alguns pontos positivos e tambem muitas dicas de

como se manter no mercado, conhecer a necessidade do cliente e seu perfil, como

manter uma empresa sustentável que é a chave principal para um engate nas

vendas. Mas falando sobre desafios, importante então fazer algumas análises, pode-

se achar que uma atuação estratégica para os gastos de uma empresa é reduzir os

custos nos transportes para controlar as finanças de sua empresa, onde passarmos

a tercerizar os serviços de armazenamento e cotar uma transportadora mais barata,

uma situção como esta, as empresas fazem mais para quem paga mais, e como

consequência disso, a insatisfação do cliente, trazendo problemas nas entregas

visando então menor custo. Em contrapartida, maior índice na perda de clientes,

sendo que nossas vendas são nossos clientes.

Outra situação é ter por exemplo, um aumento nos gastos de

transportes capazes de melhorar o processo logístico como mais caminhões de

entregas e obter mais centros de distribuições espalhados por cada região do pais,

deixa-se de ser submissos as empresas terceirizadas e o processo acontece de

forma mais dinâmica, rapída e prática, logo passa-se a ter um aumento em nossas

despesas, porém aumenta-se as espectativas do cliente e ganham sua confiança,

sendo que o aumento da confiança é o aumento das vendas.

De acordo com essas estratégias é possivel criar soluções para os

desafios do e-commerce, quando gera um aumento nos gastos de transportes e

diminui os prazos das entregas, ou quando possui um corte de gastos nos

transportes e aumento no prazo nas entregas, assim fica mais dificil criar soluções

estratégicas quando-se tem perda nessas duas variáveis que completam esse ciclo

de desafios: Aumento nos custos de transportes e aumento nos atrasos das

entregas.

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Esses dois problemas não devem caminhar juntos, mas as condições

ferroviarias enfrentadas no Brasil permite concluir que um setor simples porém,

muito complexo no e-commerce, pode comprometer na insuficiência de capital das

empresas, contribuindo em um colapso deste ramo na economia brasileira.

De acordo com o estudo é possivel compreender as dificuldades que

um empreendedor teria para envestir seu e-commerce no mercado brasileiro, seja

de qualquer ramo e porte. Para as empresas de grande porte, como por exemplo, a

destacada no primeiro capítulo que são as maiores do Brasil, conseguem sobreviver

aos desafios, pelo seus números de vendas suportar os problemas da economia

brasileira, devido a sua marca, popularidade e rentabilidade que conquistaram,

porém para quem começa neste ramo, suas despesas ficam por muito mais tempo

elevadas comparando-se com suas receitas, onde quebram em seu primeiro ano de

vida. Por isso, investir seu capital nos planejamentos estratégicos digitais é o

primeiro passo para tentar fazer seu nome no mercado, para posteriormente

enfrentar os grandes desafios da logística.

Os desafios do e-commerce mostrou principalmente, para um pequeno

empreendedor que também nem sempre dar lucro mantém uma empresa viva, pois

segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 6 a cada 10

empresas fecham em cinco anos de atividade. E considerando esses 5 anos atrás,

depara-se com o pais em recessão (2015 e 2016). Por isso, ter lucro é somente um

elemento de análise, mas outros elementos relevantes a longo prazo devem ser

considerados para chegar em uma conclusão de uma empresa, como o fluxo de

caixa, prazos médios de títulos a receber e pagar, capital de giro, provisões futuras e

inovações.

Acredita-se que mesmo separando as empresas por porte e tempo,

daquelas que já possui seu nome e aquelas pequenas empresas que estão

recentemente no mercado, é uma luta para ambas conseguirem se recuperar com

os problemas enfrentados na logística brasileira como gastos nos impostos, custo de

armazenagem, problemas de logística reversa, fraudes, correios, malha rodoviaria e

sistema portuário, atrasos nas entregas por questões políticas e sociais, também

custos de mão de obra, custo com propagandas, tamadas de decisões equívocadas

de marketing estratégicos, ou seja, as duas passarão por dificuldades de

crescimento em seu e-commerce, a diferença é a sua sobrevivência.

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Sobreviver é a partir do momento em que o setor público interfere em

seus negócios indiretamente, quando se depara por exemplo, com problemas

logísticos de infraestrutura, o processo muda completamente, e a única solução é

mudar com todo o sistema políticos de interesses e corrupções que existe por traz

de qualquer organização, só assim consegue alavancar o crescimento e

desenvolvimento de uma empresa e país.

Enquanto espera-se que uma mudança estratégica e um processo de

transformação de valores éticos e morais melhorem o processo logistico em relação

as questões de correios, impostos, malha rodoviária, sistema portuário e estados

com problemas de entregas, ainda o Brasil estará com uma interpretação distorcida

do e-commerce. Para quem achava que é um facilitador na compra em todo canto

do Brasil, acabou de mudar de ideia neste trabalho, pois apresento que seu objetivo

somente é válido quando essa ferramenta passa a ser um facilitador tanto na

compra quanto na entrega do produto, em qualquer lugar.

E-commerce não é somente pensar em lucro mas, também na marca,

visto que começar com um negócio pequeno visando crescimento, o desafio é muito

grande e de longo prazo, ainda mais quando o controle político que está por trás

disso, pode estar em uma direção de mão dupla e desfavorecer seus negócios.

Portanto, para quem já está no e-commerce, são desafios em cima de

desafios em busca de rentabilidade, mas o lucro chega, acredito que o lucro sempre

vem mesmo com essas dificuldades, vem de acordo com o porte de cada empresa e

sua organização financeira. O que não se pode dizer para quem ainda não esta no

e-commerce e que deseja seguir com este segmento é que não vale a pena investir.

Invista, crie expectativas, seja criativo e não faça mais do mesmo, porque se pensar

ao contrário, não sairá de onde está.

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REFERÊNCIAS

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