economia da engenharia 1 - tópico 7

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custo fixo variavel medio e marginal

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  • ECONOMIA DA ENGENHARIA I

    Tpico 7

    Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior, Eng. Ms. Dr.

    UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR CENTRO DE TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUO

    (DEPRO - CT - UFC)

  • AGENDA

    Teoria da Firma: funo produo

    Lei dos rendimentos decrescentes

    Custos de produo (na perspectiva da Microeconomia):

    Custo Varivel

    Custo Fixo

    Custo Marginal

    Custo Mdio

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Produo: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produo (insumos / inputs) adquiridos em bens ou servios (produtos / outputs) para a venda no mercado.

    Insumos

    Mo de obra

    Capital Fsico

    rea, Terra

    Matrias-primas

    Processo de Produo

    Produtos

    Bens & Servios Finais

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Produo: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produo (insumos / inputs) adquiridos em bens ou servios (produtos / outputs) para a venda no mercado.

    Fatores de produo fixos: permanecem inalterados quando a produo varia. Ex: capital fsico e instalaes da empresa

    Fatores de produo variveis: se alteram conforme a quantidade produzida varia. Ex: mo de obra e matrias-primas utilizadas

    Curto prazo (CP): perodo no qual existe pelo menos um fator de produo fixo;

    Longo prazo (LP): todos os fatores de produo so variveis.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Funo produo: a relao tcnica entre a quantidade fsica de fatores de produo (N, K, M, T) e a quantidade fsica do produto (q) em determinado perodo de tempo.

    , ,q f N K Monde:

    N = mo de obra utilizada / tempo K = capital fsico (mquinas e equipamentos) / tempo M = matria-prima utilizada / tempo

    Obs: funo de produo funo de oferta

    Funo de oferta: relaciona a produo com os preos dos fatores de produo.

    Funo de produo: relaciona a produo com as quantidades fsicas dos fatores de produo.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Funo produo: relaciona a quantidade de insumos empregados e a produo total obtida.

    Exemplo

    Produto total (PT): a quantidade total produzida, em determinado perodo de tempo. PT q

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Produto marginal ou produtividade marginal: aumento da produo que resulta do emprego de uma unidade adicional de insumo N (ex: mo de obra, matria-prima, etc.), em um determinado perodo de tempo.

    Exemplo

    Apesar de haver aumento da Produo Total, a Produtividade Marginal pode decrescer.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Ao aumentar o fator de produo varivel (ex: mo de obra), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a Produtividade Marginal do fator varivel cresce at certo ponto e, a partir da, decresce, at tornar-se negativa.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    TEORIA DA FIRMA: FUNO PRODUO

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Produto marginal ou produtividade marginal: aumento da produo que resulta do emprego de uma unidade adicional de insumo N (ex: mo de obra, matria-prima, etc.), em um determinado perodo de tempo

    medida que a produo aumenta, fica mais difcil coordenar os recursos de produo. Ex: mais trabalhadores em um mina.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custo Fixo Total (CFT): mantm-se fixo, quando a produo varia. Ex.: Aluguis, segurana patrimonial, etc. Custo Varivel Total (CVT): varia com a produo, ou seja, depende da quantidade produzida. Ex.: custos com mo de obra, custos com matrias-primas, etc. Custo Total (CT): soma do custo varivel total com o custo fixo total.

    CVT f q

    CT CVT CFT

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    OBS: Lei dos Rendimentos Decrescentes Lei dos Custos Crescentes

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Exemplo

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custo Fixo Mdio (CFMe):

    Custo Varivel Mdio (CVMe):

    Custo Mdio (CTM ou CTMe):

    CFTCFMe

    q

    CVTCVMe

    q

    CTCTMe

    q

    Definies:

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custos Mdios ($)

    qCFMe

    CVMe

    CTMeO formato de U das curvas CTMe e CVMe a curto prazo tambm se deve lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes.

    Custos mdios declinantes: Pouca mo de obra p/ grande capital.

    Vantajoso absorver mo de obra e aumentar a produo, pois o custo mdio cai.

    Em certo ponto, satura-se a utilizao do capital (que fixo) e a admisso de mais mo de obra no trar aumentos proporcionais de produo (custos mdios ou unitrios comeam a elevar-se).

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custo total mdio: Resulta da diviso do custo total pela quantidade total produzida.

    Se a produo total de um produto em uma fbrica em um dado perodo foi de 500 unidades, e o custo total de R$ 1000,00. Ento, o custo mdio das unidades CTMe = 1000/500 = R$2,00.

    Curva de custo total mdio

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custo marginal: diferentemente dos custos mdios, os custos marginais referem-se s variaes de custo, quando se altera a produo, ou seja, o custo de se produzir uma unidade extra de produto.

    Custos Mg ($)

    q

    CMg

    OBS: Os custos marginais no so influenciados pelos custos fixos (invariveis a curto prazo). Portanto, so influenciados apenas pelos custos variveis.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Custo marginal: Corresponde ao aumento do custo total decorrente da produo de uma unidade adicional.

    Exemplo

    Curva de custo marginal (simplificada)

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    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    Mankiw (2001) e Vasconcelos (2011)

    Relao entre o custo marginal e o custo total mdio

    Sempre que o custo marginal for menor que o custo total mdio, este est decrescendo.

    Sempre que o custo marginal for maior que o custo total mdio, este est crescendo.

    Quando os dois so iguais, o custo total mdio o menor possvel (escala eficiente de produo)

    Concluso: quando o custo marginal for igual ao custo mdio, o marginal estar cortando o mdio no ponto de mnimo do custo mdio.

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    Exemplo: Represente graficamente CT, CF, CV, CFM, CVM, CTM e CMg Identifique o ponto de mnimo Custo Total Mdio

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    AndreaNotaCusto Total Mdio = Custo Marginal

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    CUSTOS DE PRODUO (NA PERSPECTIVA DA MICROECONOMIA)

    CTM mnimo CTM = CMg

  • Prof. Abrao Freires Saraiva Jnior (DEPRO CT UFC) Economia da Engenharia I

    REFERNCIAS

    MANKIW, N. G. Introduo economia: princpios de micro e macroeconomia. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

    VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. So Paulo: Atlas, 2011.

    LEITURAS BSICAS RECOMENDADAS SOBRE OS TEMAS ABORDADOS

    GREMAUD, A. P. et al. Manual de economia: equipe de professores da USP. 3 Ed. So Paulo: Saraiva, 2002. (CAPTULO 6)

    MANKIW, N. G. Introduo economia: princpios de micro e macroeconomia. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2001. (CAPTULO 13)

    ROSSETTI, J. P. Introduo economia. So Paulo: Atlas, 2003. (CAPTULO 9)

    VASCONCELLOS, M. A. S. Economia: micro e macro. So Paulo: Atlas, 2011. CAPTULOS 5 e 6)